BR112014029850B1 - equipamento e método de controle da pressão num poço - Google Patents

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Abstract

EQUIPAMENTO E MÉTODO DE CONTROLE DA PRESSÃO NUM POÇO. É descrita uma técnica de perfuração e controle a pressão do fluido de um poço durante a perfuração do poço. Em concretizações da invenção, tubo de perfuração pode ser disposto no referido poço, sendo o tubo configurado para fornecer fluido de perfuração no poço. Podem ser proporcionados e dispostos elementos de vedação para encostar de maneira estanque numa superfície externa do tubo de perfuração, para separar o referido fluido de perfuração no poço, num primeiro lado dos elementos de vedação, de uma coluna de fluido num segundo lado dos elementos de vedação. Além disso, um conjunto de bomba submarina pode ser disposto sob uma superfície do mar onde ele recebe um fluxo do referido fluido de perfuração a partir do poço. O conjunto de bomba pode funcionar para bombear o fluido de perfuração para fora do conjunto de bomba e gerar uma pressão de fluido no referido fluido de perfuração, numa posição a montante do conjunto de bomba, sendo que a referida pressão gerada menor do que ou igual à pressão hidrostática da referida coluna de fluido no referido segundo lado dos elementos de vedação.

Description

CAMPO TÉCNICO
001 A presente invenção refere-se à perfuração de um poço e, em particular, melhorar o controle da pressão do fluido num poço durante a perfuração.
HISTÓRICO
002 Durante a perfuração de um poço de subsolo, é normalmente desejável que as condições de pressão no poço sejam controladas. Esta pode ser a de reduzir o risco de estouros ou solavancos de poço onde um acúmulo e liberação de pressão súbita pode ocorrer no fundo do poço e pode repercutir em uma plataforma de perfuração na superfície.
003 Esse poço é normalmente perfurado utilizando um equipamento de perfuração que compreende tubo de perfuração equipado com uma broca de perfuração para penetrar um subsolo, por exemplo, por rotação do tubo de perfuração a partir de uma plataforma de superfície. Um fluido de perfuração é transportado através do interior do tubo de perfuração e levado para dentro do poço, à medida que a perfuração avança. O fluido de perfuração é retornado à superfície através de um espaço anular externo ao tubo de perfuração, entre o tubo de perfuração e a parede do poço. O fluido de perfuração pode ajudar a lubrificar e refrigerar a broca de perfuração e pode ajudar a carregar cascalho de perfuração e detritos para fora do poço. O fluido de perfuração também desempenha um papel importante no controle da pressão do fluido no poço e é, muitas vezes, escolhido para ter uma densidade com o objetivo de fornecer uma determinada pressão no poço.
004 Normalmente, é desejável que a pressão no poço seja controlada para ser maior do que a pressão da formação (perfuração sobrebalanceada). Isto ajuda a evitar o afluxo de fluidos a partir da formação e colapso da formação no poço durante a perfuração. Mais especificamente, a pressão no poço pode ser solicitada ser mais alta do que a pressão fluida dos poros, mas menor do que a pressão de fratura da formação. Em algumas situações, dependendo da litologia e condições de aterro de uma formação, a pressão de fratura pode não ser muito mais alta do que a pressão dos poros, resultando em uma margem estreita de pressão dentro da qual manter a pressão do poço, a fim de perfurar o poço em condições sobrebalanceadas.
005 Em tais situações, é necessário um controle preciso das condições de pressão no poço. O fluido de perfuração pode ser selecionado de tal modo que possa ser alcançada uma pressão desejada no poço. Uma dificuldade é que o fluido de perfuração no poço pega cascalho ou detritos do poço, de modo a que a densidade do fluido de perfuração no poço pode ser diferente daquela entregue através do tubo de perfuração.
006 Na perfuração em alto mar típica, o fluido de perfuração é passado através de um tubo de perfuração de uma embarcação de perfuração flutuante para o fundo do poço, e o fluido de perfuração é devolvido a partir do poço através de uma passagem entre o tubo de perfuração e um riser de perfuração. A pressão no poço na profundidade de penetração da formação inclui a pressão hidrostática transmitida pelo fluido de perfuração que se estende do fundo do poço até a superfície (porção superior do riser de perfuração) mais a densidade equivalente de circulação (ECD) do fluido de perfuração, quando ele está circulando.
007 Nas operações de perfuração em águas profundas, isso pode representar dificuldades porque o fluido de perfuração se estende dentro do riser de perfuração a uma distância significativa, através da coluna de água. Em particular, isso pode significar margens de pressão altamente retidas entre as pressões de formação dos poros e da fratura, e isso pode ser problemático para controlar adequadamente a pressão no poço.
008 Para perfuração em águas profundas tem sido proposto, por conseguinte, o uso de métodos de perfuração com duplo gradiente, onde o riser tem um fluido de densidade mais baixa acima de uma certa profundidade. Nessa profundidade, uma vedação é formada em torno do tubo de perfuração, separando o fluido de densidade mais baixa acima do fluido de perfuração abaixo. Essas vedações são normalmente chamadas dispositivos de controle rotativos (RCDs), embora tais vedações nem sempre são configuradas para girar. Uma tal disposição resulta num primeiro gradiente de pressão com profundidade no anel do riser para o intervalo que abrange o fluido de densidade mais baixa, e um gradiente de pressão maior com profundidade no anel abaixo desse nível. Está documentado que uma tal abordagem pode ajudar a expandir a extensão de perfuração dentro de certas margens de pressão.
009 Também têm sido propostos métodos em que uma vedação RCD é fornecida de uma forma semelhante, mas não existe qualquer riser montado acima da vedação (por exemplo, como em perfuração em águas profundas sem riser). Um efeito com duplo gradiente é obtido, mas a pressão hidrostática acima da vedação é dada por aquela fornecida pela água do mar acima da vedação.
0010 Em configurações com duplo gradiente e / ou perfuração sem riser tais como essas, é necessária uma bomba submarina para levantar o fluxo de retorno do fluido de perfuração de volta à superfície através de uma linha separada de retorno da lama. A bomba submarina é normalmente colocada na ou próximo da mesma profundidade que a da vedação.
0011 Para este fim, foi proposto usar bomba submarina sob a forma de uma bomba de deslocamento positivo que é acionada pela água do mar, usando a pressão hidrostática da água do mar mais bomba de pressão de bombas localizadas em plataformas. A pressão de acionamento mínima pode ser a pressão hidrostática da água do mar na bomba ou acima da vedação.
0012 Um exemplo de bomba submarina de deslocamento positivo é descrito na publicação da patente US6904982.
RESUMO DA INVENÇÃO
0013 De acordo com um primeiro aspecto da invenção, é fornecido um equipamento de perfuração e controle da pressão do fluido de um poço durante a referida perfuração do poço, o equipamento compreendendo:
0014 tubo de perfuração disposto para ser localizado no referido poço, o referido tubo configurado para fornecer fluido de perfuração para o poço;
0015 elementos de vedação dispostos para encostar de maneira estanque numa superfície externa do tubo de perfuração, para separar o referido fluido de perfuração no poço, num primeiro lado dos elementos de vedação, de um fluido num segundo lado dos elementos de vedação;
0016 um conjunto de bomba submarina disposto para ser localizado sob uma superfície do mar, o referido conjunto de bomba disposto para receber no mesmo um fluxo do referido fluido de perfuração a partir do poço;
0017 em que o referido conjunto de bomba pode funcionar para bombear o referido fluido de perfuração recebido para fora do conjunto de bomba e gerar uma pressão de fluido no referido fluido de perfuração, numa posição a montante do conjunto de bomba, sendo a referida pressão gerada menor ou igual à pressão hidrostática do referido fluido no referido segundo lado dos elementos de vedação.
0018 A pressão gerada pode estar numa faixa de até cerca de 50 bar abaixo da referida pressão hidrostática.
0019 O conjunto de bomba pode compreender: uma bomba de deslocamento positivo configurada para ser controlada através de um fluido de acionamento; e uma bomba centrífuga disposta para receber o referido fluido de acionamento a partir da bomba de deslocamento positivo e funcionar sobre o fluido de acionamento, para alterar uma pressão no referido fluido de acionamento.
0020 O conjunto de bomba pode compreender pelo menos uma tal bomba de deslocamento positivo. O conjunto de bomba pode compreender pelo menos uma tal bomba centrífuga. A bomba de deslocamento positivo e a bomba centrífuga podem funcionar em conjunto para produzir a referida pressão a montante do conjunto de bomba. A bomba de deslocamento positivo pode incluir:
0021 um elemento de acionamento que pode ser disposto para atuar sobre o referido fluido de perfuração recebido no conjunto de bomba;
0022 uma câmara de acionamento que pode ser disposta para receber um fluido de acionamento, para movimentar e/ou exercer uma força contra o referido elemento de acionamento, para conduzir o fluido de perfuração para fora do conjunto de bomba; e
0023 elementos de direção para conduzir o fluido de acionamento para dentro e para fora da referida câmara de acionamento;
0024 em que a bomba centrífuga pode ser disposta para receber o fluido de acionamento a partir da câmara de acionamento, e pode funcionar para bombear o referido fluido de acionamento para controlar uma pressão do fluido de acionamento a montante da bomba centrífuga.
0025 O conjunto de bomba pode definir um primeiro percurso ao longo do qual o fluido de perfuração pode passar através do conjunto de bomba, e um segundo percurso, separado do primeiro percurso, ao longo do qual o fluido de acionamento pode passar através do conjunto de bomba, separadamente do fluido de perfuração. O fluido de acionamento pode ser água do mar. Assim, a bomba de deslocamento positivo pode ser configurada para ser alimentada com a água do mar, para acionar a bomba. A água do mar para acionar a bomba de deslocamento positivo pode ser fornecida a partir de uma posição acima da bomba, em uso.
0026 O referido local a montante do conjunto da bomba pode ser no interior do referido poço, ou pode ser em uma entrada do conjunto de bomba. Os elementos de vedação podem ser dispostos para ser colocados a uma profundidade abaixo da superfície do mar, por exemplo, dispostos para ser colocados no ou acima do fundo do mar.
0027 O conjunto de bomba pode ser disposto para ser colocado substancialmente à mesma profundidade abaixo da superfície do mar que o elemento de vedação ou a uma profundidade abaixo ou acima da dos elementos de vedação. Em uso, o referido fluido no segundo lado dos elementos de vedação pode sobrepor os elementos de vedação e o fluido de perfuração no primeiro lado dos elementos de vedação. Os elementos de vedação podem compreender pelo menos uma vedação disposta de modo a vedar contra o tubo de perfuração. A vedação é uma vedação dinâmica disposta para permitir o movimento relativo entre o tubo de perfuração e a vedação, por exemplo, a rotação do tubo de perfuração que se chocam com a vedação.
0028 Os elementos de vedação pode compreender um vedação estática ou um dispositivo de controle rotativo (RCD).
0029 O poço pode ter uma tubulação montada em si, através dessa tubulação o tubo de perfuração pode ser passado quando inserido no poço, e através dela o fluido de perfuração pode fluir a partir do poço. Os elementos de vedação podem ser ligados à referida tubulação.
0030 O referido fluido no segundo lado da vedação compreende fluido que pode ter uma densidade mais baixa do que a do fluido de perfuração do poço. O referido fluido no segundo lado da vedação pode compreender água do mar. O referido fluido no segundo lado da vedação pode compreender fluido com uma densidade mais baixa do que a da água do mar.
0031 O tubo de perfuração num intervalo entre o fundo do mar e a superfície do mar pode estar disposto dentro de um riser. O conjunto de bomba pode ser montado no referido riser.
0032 O referido fluido no segundo lado dos elementos de vedação pode estar contido em uma região entre a superfície externa do tubo de perfuração e o referido riser. O fluido de perfuração no referido primeiro lado dos elementos de vedação pode estar contido em uma região entre a superfície externa do tubo de perfuração e o referido riser, a referida região fluidamente conectada com o poço para o fluxo de fluido de perfuração através do mesmo.
0033 O equipamento pode ter um controlador para controlar o funcionamento do conjunto de bomba. O conjunto de bomba pode ser controlável para controlar a referida pressão do fluido de perfuração, a montante do conjunto de bomba.
0034 O equipamento pode incluir ainda um dispositivo de medição para medir uma condição do poço, e em que o conjunto de bomba pode ser operável dependendo da referida condição, para produzir a referida pressão do fluido de perfuração, a montante do conjunto de bomba.
0035 De acordo com um segundo aspecto da invenção, proporciona-se um método de perfuração e controle da pressão do fluido de um poço durante a perfuração, o método compreendendo as etapas de:
0036 (a) fornecer tubo de perfuração no referido poço;
0037 (b) fornecer elementos de vedação em contato de vedação contra uma superfície externa do referido tubo de perfuração;
0038 (c) fornecer fluido de perfuração no poço por meio do tubo de perfuração;
0039 (d) utilizar os elementos de vedação para separar o referido fluido de perfuração no poço, num primeiro lado dos elementos de vedação, de uma coluna de fluido num segundo lado dos elementos de vedação;
0040 (e) localizar um conjunto de bomba submarina sob a superfície do mar;
0041 (f) receber um fluxo do referido fluido de perfuração a partir do poço no referido conjunto de bomba; e
0042 (g) gerar uma pressão de fluido no referido fluido de perfuração a partir do poço, numa posição a montante do conjunto de bomba, através do funcionamento do conjunto de bomba submarina, sendo a referida pressão de fluido gerada menor do que ou igual à pressão hidrostática do referido fluido no referido segundo lado dos elementos de vedação.
0043 De acordo com um terceiro aspecto do invento, é equipado um conjunto de bomba submarina disposto de modo a estar localizado sob a superfície do mar, para uso no controle da pressão do fluido num poço, em que o referido poço é provido de tubos de perfuração aí localizados, o referido tubo de perfuração disposto para fornecer fluido de perfuração no poço, sendo o referido tubo de perfuração fornecido com elementos de vedação em contato de vedação com uma superfície externa do tubo de perfuração, os referidos meios de vedação separando o fluido de perfuração no poço num primeiro lado da vedação e o fluido num segundo lado da vedação, o conjunto de bomba compreendendo:
0044 pelo menos uma bomba disposta para receber fluido de perfuração a partir do referido poço;
0045 sendo a referida pelo menos uma bomba operável para bombear o referido fluido de perfuração recebido, de modo a gerar uma pressão no referido fluido de perfuração, numa posição a montante da bomba, sendo a referida pressão gerada menor do que ou igual à pressão hidrostática do referido fluido no segundo lado dos elementos de vedação.
0046 De acordo com um outro aspecto da invenção, é fornecido um equipamento para a perfuração e controle da pressão do fluido de um poço durante a referida perfuração do poço, o equipamento compreendendo:
0047 tubo de perfuração disposto para ser localizado no referido poço, o referido tubo configurado para fornecer fluido de perfuração para o poço;
0048 um conjunto de bomba submarina disposto para ser localizado sob uma superfície do mar, o referido conjunto de bomba disposto para receber em si um fluxo do referido fluido de perfuração a partir do poço;
0049 em que o referido conjunto de bomba pode funcionar para bombear o referido fluido de perfuração recebido para fora do conjunto de bomba e gerar uma pressão de fluido no referido fluido de perfuração, numa posição a montante do conjunto de bomba, sendo a referida pressão gerada menor do que ou igual à pressão do mar. Por exemplo, a referida pressão do mar pode ser uma pressão no conjunto de bomba ou num elemento de vedação disposto para se encostar de maneira estanque numa superfície externa do tubo de perfuração. O conjunto de bomba pode incluir pelo menos uma bomba hidráulica, por exemplo, uma bomba de deslocamento positivo disposta para ser alimentada com água do mar, para acionar a bomba. O conjunto de bomba pode incluir uma bomba centrífuga. Em particular, o conjunto de bomba pode incluir uma bomba de deslocamento positivo e uma bomba centrífuga juntas, que podem funcionar para levantar o fluido de perfuração em direção à superfície do referido mar. Deste modo, o conjunto de bomba pode criar uma pressão abaixo da vedação, que é menor do que a pressão do mar ou pressão do fluido do riser acima da vedação.
0050 Outras características podem ser definidas em relação a quaisquer dos aspectos acima referidos, tal como estabelecido nas reivindicações anexas e / ou na descrição abaixo.
0051 Será apreciado que as características relativas a quaisquer dos aspectos acima possam ser combinadas entre aspectos em qualquer combinação apropriada.
DESENHOS E DESCRIÇÃO
0052 Serão agora descritas, apenas a título de exemplo, concretizações da invenção com referência aos desenhos anexos, nos quais:
0053 A Figura 1 é uma representação esquemática de um sistema de perfuração que compreende um equipamento de controle da pressão do fluido de um poço, de acordo com uma concretização da invenção;
0054 A Figura 2 é uma representação esquemática de um sistema de perfuração que compreende um equipamento de controle da pressão do fluido de um poço, de acordo com uma outra concretização da invenção; e
0055 A Figura 3 é uma representação esquemática de um conjunto de bomba para uso no sistema de perfuração da Figura 1 ou Figura 2.
0056 Com referência em primeiro lugar à Figura 1, mostra-se um sistema que compreende um equipamento de controle do poço 1 para controlar a pressão de fluido num poço 2. O poço 2 estende-se a partir do fundo do mar 3 até o subsolo 4. Uma porção superior do poço 2 é mostrada na Figura 1. A porção superior pelo menos é revestida com um revestimento, tal como é conhecido na arte.
0057 O equipamento inclui tubo de perfuração 5 que se estende através do mar, a partir de uma plataforma na superfície do mar, para dentro do poço. Numa extremidade de penetração do tubo de perfuração é proporcionada uma broca de perfuração (não mostrada) para perfurar formações do subsolo (rocha). Durante a perfuração, o fluido de perfuração é transportado através do interior do tubo de perfuração, como indicado pelas setas 7 e entregue dentro do poço, na extremidade de penetração. Normalmente, o fluido de perfuração é bombeado para dentro do poço através de bocais na broca de perfuração. O fluido de perfuração, em seguida, circula para fora do poço, ao longo de um percurso de retorno, através do anel entre o tubo de perfuração e o revestimento do poço. O fluido passa através de uma região 9 definida entre uma superfície externa 10 do tubo de perfuração 5 e uma parede 11 do poço, conforme indicado pelas setas 8.
0058 O fluido de perfuração pode ajudar a lubrificar e refrigerar a broca para facilitar a perfuração. Um objetivo adicional do fluido de perfuração é produzir uma pressão adequada no poço. Isto pode ser feito escolhendo uma densidade adequada do fluido de perfuração.
0059 À medida que o fluido de perfuração passa para fora do poço, o fluido é transportado para dentro de um conjunto de bomba submarina 12 localizado perto do fundo do mar. Assim, o conjunto de bomba 12 está em comunicação de fluido com a região 9, de modo a receber fluido de perfuração do poço. A bomba recebe fluido de perfuração do poço através de um tubo de entrada 13 da bomba. O tubo de entrada 13 pode ser um tubo flexível. A bomba é usada para elevar o fluido de perfuração de volta para a instalação da plataforma de superfície (não mostrada), onde ele pode ser recondicionado e recirculado dentro do poço.
0060 Pode-se notar que a Figura 1 mostra uma configuração de perfuração “sem riser”. Ou seja, o tubo de perfuração 5 estende-se desde a plataforma até o leito do mar com sua superfície externa exposta diretamente para o mar, em vez de ser colocado dentro de um riser (circundante e, na realidade, protegendo o tubo de perfuração do mar).
0061 No leito do mar, o poço 2 é equipado com uma tubulação 17 disposta para receber fluido de perfuração a partir de uma porção superior do poço. A tubulação 17 pode incluir uma seção de revestimento 16 que se estende do poço, acima do fundo do mar. A tubulação 15 define uma região de escoamento 21 entre o tubo de perfuração 5 e uma parede interna da tubulação para o escoamento de fluido de perfuração. Essa região de fluxo 21 está em comunicação com a região 9 do poço para passagem do fluido de perfuração através do mesmo para o conjunto de bomba 12.
0062 A tubulação 17 é provida de elementos de retenção 14, os quais ajudam a conter o fluido de perfuração no espaço dentro da região de fluxo 21 e da região 9 do poço. Os elementos de retenção 14 têm uma vedação dinâmica 18 (por exemplo, um RCD), que veda em torno e contra a superfície externa do tubo de perfuração 5. O fluido de perfuração é circulado adjacente ao tubo de perfuração 5, em posições abaixo da vedação 18. Por cima da vedação 18, neste exemplo, o tubo de perfuração 5 está diretamente exposto à água do mar. Os meios de retenção 14 e de vedação impedem que a água do mar entre no poço (isto é, região 9), permitindo, ao mesmo tempo, que o tubo de perfuração gire e se movimente axialmente para realizar a perfuração.
0063 Abaixo da vedação 18, o fluido de perfuração do poço é desviado da região de fluxo na tubulação 17 e região 9 do poço, para o conjunto de bomba 12. O conjunto de bomba 12 pode incluir um tubo de entrada 13, que se liga fluidamente com o poço. O topo do poço 17 pode ter elementos de desvio para desviar o fluido de perfuração de dentro do tubo de entrada 13 para o conjunto de bomba 12.
0064 O sistema é equipado com um blowout preventer (BOP) 19 para vedação do poço do equipamento superior, para impedir a ocorrência uma erupção. Neste caso, o tubo de entrada de ligação liga com o poço entre o BOP e a vedação. Mais especificamente, ele se liga de forma fluida à região do poço 9 através da região de fluxo 21. Será apreciado que em outras concretizações o fluido de perfuração possa ser desviado para fora da região do poço 9, num ponto diferente abaixo da vedação.
0065 No exemplo da Figura 1, o conjunto de bomba é colocado aproximadamente à mesma profundidade abaixo da superfície do mar que a vedação dinâmica 18. Será apreciado que o conjunto de bomba possa, por exemplo, ser instalado no leito do mar, por exemplo, sobre uma estrutura de leito marinho ou suspenso por cabo a partir de uma instalação flutuante na superfície do mar.
0066 Passando agora à Figura 2, é mostrado outro exemplo de um sistema de perfuração compreendendo um equipamento 101 de controlar da pressão do fluido no poço 102. O exemplo é semelhante ao da Figura 1; os componentes têm o mesmo número de referência da Figura 1, mas são incrementados em uma centena.
0067 A concretização da Figura 2 mostra outro exemplo de configuração de perfuração. Neste caso, o tubo de perfuração é fornecido dentro do poço, a partir da plataforma, através de um riser de perfuração 120, que compreende uma primeira seção do riser 120a, que se estende entre a vedação anular 118 e a superfície do mar 121, e uma segunda seção do riser 120b, que se estende entre a vedação anular 118 e o leito do mar. Neste caso, a tubulação 117 compreende a segunda seção do riser 120b, que constitui uma tubulação semelhante à da Figura 1, mas que se estende a uma distância maior, acima do fundo do mar. A região de fluxo 121 é definida dentro do riser, entre uma superfície externa do tubo de perfuração e uma parede interna do riser 120b, para fluxo do fluido de perfuração para fora do poço, a partir da região 109. O conjunto de bomba submarina 112 recebe o fluido de perfuração desviado para fora da região 121 em um ponto abaixo da vedação. O conjunto de bomba é ligado através de um tubo de entrada 113 da seção do riser 120b, no topo da região 121, em estreita proximidade com a vedação 118. Por exemplo, o equipamento pode ser equipado com um dispositivo de controle rotativo (RCD), incluindo a vedação 118 e um elemento de desvio ligado ao riser 120. O RCD pode incluir conectores para ligação à primeira seção do riser 120a de um lado e ligação à segunda seção do riser 120b em outro lado. O conjunto de bomba é colocado a uma profundidade abaixo da superfície do mar, semelhante àquela da vedação.
0068 Pode-se notar que o conjunto de bomba 12 pode, em outras concretizações, ser colocado a uma profundidade abaixo daquela da vedação. Uma consideração operacional a este respeito é o atrito provocado no tubo. Em outras concretizações, o conjunto de bomba pode compreender uma pluralidade de bombas ou sistemas de bombas para atuar sobre o fluido de perfuração que retorna do poço para a superfície. Cada bomba ou sistema de bomba pode estar localizada em uma profundidade abaixo daquela da vedação e / ou em diferentes profundidades uma das outras. Desta forma, a pressão de operação de cada bomba ou elemento de bomba pode ser reduzida.
0069 Acima da vedação, um fluido de manto é fornecido no interior da primeira seção do riser 120a, numa região 122 definida entre a superfície externa do tubo de perfuração e uma superfície interna da primeira seção do riser 120a. O fluido de manto acomoda-se passivamente na região 122 acima da vedação 118. O fluido de manto tem uma densidade diferente daquela do fluido de perfuração no poço e é normalmente menor do que a da água do mar. Este fluido pode ser, por exemplo, ar. Isto reduz a pressão hidrostática de uma coluna de fluido que atua sobre a vedação de cima, em comparação com o exemplo de água do mar da Figura 1, presente acima da vedação. Pode ser notado no que diz respeito à Figura 1, que uma coluna de fluido acima da vedação pode ser definida para se estender através do mar, sem o riser estar presente. Essa coluna pode ser definida, pelo menos em parte, ao longo do comprimento da coluna de perfuração, por exemplo, pela superfície externa da coluna de perfuração que está exposta ao mar. Um gradiente de pressão com “duplo gradiente” com profundidade é criado a partir da superfície do mar até a parte inferior do poço. Um primeiro gradiente é criado a partir da superfície do mar até a vedação, e um segundo gradiente é criado devido à presença do fluido de perfuração da vedação até a parte inferior do poço. Um duplo gradiente também é criado com uma configuração de perfuração “sem riser”, conforme mostrado na Figura 1.
0070 Configurações de duplo gradiente proporcionam vantagens especialmente em perfuração em águas profundas, e permitem tensões sobre o equipamento de perfuração na coluna de água a ser reduzida. Gradientes mais acentuados são criados para o intervalo abaixo da vedação, para melhorar as margens de funcionamento seguro em relação à pressão da formação.
0071 O conjunto de bomba submarina 112 é necessário onde são utilizadas configurações de perfuração de duplo gradiente, conforme mostrado nas Figuras 1 e 2, a fim de elevar o fluido de perfuração à superfície 124.
0072 Com referência ainda à Figura 3, o conjunto de bomba 12 de um sistema de perfuração 1, tal como descrito acima, é descrito com mais detalhe. O conjunto de bomba 112 do sistema de perfuração 101 é configurado de forma semelhante.
0073 Como mencionado acima, o conjunto de bomba 12 é usado para elevação do fluido de perfuração à superfície, até uma instalação como uma plataforma. Além disso, o conjunto de bomba 12 é usado para controlar a pressão do fluido de perfuração no poço 2. Em particular, o conjunto de bomba 12 é configurado para produzir uma pressão a montante do conjunto de bomba 12, por exemplo, no poço 2, tal como na região 9 ou na região 121 do riser, que é menor do que a pressão hidrostática que atua na posição da vedação ou na posição do conjunto de bomba 12. A pressão abaixo do RCD pode ser ajustada para manter uma pressão de poço desejada. A pressão através do RCDl pode ser negativa até um valor nominal de 50 bar, mas não é tão limitada. A pressão produzida pelo conjunto de bomba é normalmente até cerca de 50 bar menor do que a pressão hidrostática predominante nos locais de vedação ou bomba acima mencionados, mas não está limitado a esse intervalo. A posição da vedação e / ou da bomba pode ser em qualquer posição submarina, entre a superfície do mar 124 e o leito do mar 103.
0074 O conjunto de bomba 12 inclui uma bomba de deslocamento positivo 30 e uma bomba centrífuga 50, as quais cooperam para elevar o fluido de perfuração à superfície. A bomba de deslocamento positivo 30 é acionada pelo fluido de acionamento na forma de água do mar. A bomba centrífuga 50 é ligada à bomba de deslocamento positivo 30, de modo que ela receba fluido de acionamento a partir da bomba de deslocamento positivo 30, e funciona de modo a controlar a pressão no fluido de acionamento. Ao alterar a pressão no fluido de acionamento, no “lado de acionamento” da bomba de deslocamento positivo, a admissão de fluido de perfuração através da bomba de deslocamento positivo pode ser controlada de modo correspondente. Através da aplicação da bomba centrífuga ao fluido de acionamento da bomba de deslocamento positivo, uma pressão de sucção desejada pode ser fornecida pelo conjunto de bomba. Pressões a montante do conjunto de bomba, por conseguinte, podem ser geradas, conforme explicado acima.
0075 A bomba de deslocamento positivo 30, neste exemplo, é composta por três elementos de bomba 31a-c. Cada elemento da bomba tem um alojamento 32 com um elemento de acionamento móvel sob a forma de um diafragma 33, amovivelmente localizado dentro do alojamento. O elemento de bomba 31a é descrito como um exemplo de como cada um desses elementos podem ser configurados. Com referência ao elemento de bomba 31a, por conseguinte, pode ser visto que o alojamento tem uma câmara de acionamento 34. A câmara de acionamento é definida num primeiro lado do diafragma. A câmara de acionamento é disposta para receber em si um fluido de acionamento na forma de água do mar. A água do mar pode ser fornecida a partir da superfície do mar. A água do mar recebida na câmara de acionamento atua contra o diafragma para movimentar o diafragma no interior do alojamento. Em particular, a água do mar pode transmitir uma força de encontro a uma superfície de transmissão 35 do diafragma, para movimentar o diafragma. O elemento da bomba tem um dispositivo de entrada de fluido de acionamento 38 para fluxo de água do mar para dentro da câmara 34 e um dispositivo de saída de fluido de acionamento 39 para fluxo de água do mar para fora da câmara de acionamento 34.
0076 O alojamento também inclui uma câmara de descarga 36. A câmara de descarga 36 é definida num segundo lado do diafragma 33. A câmara de descarga 36 é disposta para receber fluido de perfuração em si a partir do poço 2. O diafragma é configurado para atuar sobre o fluido de perfuração recebido na câmara 36, de modo que o fluido de perfuração possa ser descarregado da câmara por ocasião do movimento do componente de descarga no interior do alojamento. O elemento da bomba tem um dispositivo de entrada de fluido de descarga 40, para fluxo do fluido de perfuração para dentro da câmara 36, e um dispositivo de saída de fluido de descarga 41, para fluxo do fluido de perfuração para fora da câmara de descarga 36.
0077 Os dispositivos de entrada 38, 40 podem incluir válvulas de fluxo controláveis nas respectivas entradas, para fechar ou abrir as entradas, para controlar o fluxo de fluido para o interior das respectivas câmaras. Da mesma forma, os dispositivos de saída 39, 41 podem incluir válvulas de fluxo controláveis nas respectivas saídas, para fechar ou abrir as saídas, para controlar o fluxo de fluido para fora das respectivas câmaras.
0078 Um ciclo da bomba para cada elemento da bomba pode ser como segue:
0079 a. A câmara de acionamento é inicialmente esvaziada de água do mar, sendo a entrada 38 de fluido de acionamento fechada. A entrada de fluido de descarga é aberta, e o fluido de perfuração é deixado fluir através da entrada 40 de fluido de descarga para dentro da câmara de fluido de descarga 36. Deste modo, o elemento da bomba admite fluido de perfuração. A saída 41 de fluido de descarga é fechada. O diafragma está numa posição inicial no interior do alojamento, conforme mostrado com referência ao elemento de acionamento 34. Nesta posição, a câmara de descarga está num volume máximo, enquanto que a câmara de acionamento está num volume mínimo.
0080 b. A entrada 38 de fluido de acionamento e a saída 41 de descarga estão abertas. A saída de fluido de acionamento e a entrada de descarga estão fechadas. A água do mar é, em seguida, deixada passar através da entrada 38 para dentro de uma câmara de acionamento 34. A água do mar atua contra a superfície de acionamento 35, que desloca o diafragma no interior do alojamento para forçar o fluido de perfuração para fora da saída de descarga. Como será apreciado, assim que o diafragma se desloca, o volume na câmara de descarga é reduzido, fazendo com que o fluido de perfuração seja expelido através da saída 41 de descarga.
0081 c. A entrada 38 de fluido de acionamento e a saída 41 de descarga estão fechadas. A saída 39 de fluido de acionamento e a entrada 40 de descarga estão abertas. O fluido de perfuração é deixado passar através da entrada 40 de descarga para dentro da câmara de descarga 36. O fluido de perfuração pode atuar para ajudar a movimentar o diafragma de volta à sua posição inicial na etapa a. No entanto, isto pode depender da pressão do fluido de perfuração que entra na bomba em relação à pressão da saída da água do mar. Notavelmente, por conseguinte, nesta fase do ciclo da bomba, a bomba centrífuga é colocada em funcionamento para sugar água do mar saída 39 de fluido de acionamento. O fluido é, deste modo, movido para fora da câmara 34, facilitado pela bomba centrífuga, de tal modo que o diafragma é movimentado de volta à posição inicial.
0082 Como pode ser visto na Figura 3, a bomba centrífuga 50 tem uma entrada de bomba 51 ligada de modo fluido às saídas de fluido de acionamento dos elementos de bomba de deslocamento positivo 31a-c. Desta forma, a bomba centrífuga 50 recebe fluido de acionamento a partir da bomba de deslocamento positivo 30. A bomba centrífuga é eletricamente acionada por uma fonte elétrica a partir da superfície. A bomba 50 funciona para bombear o fluido de acionamento, de modo a alterar ou reduzir uma pressão do fluido de acionamento, sendo o fluido de acionamento descarregado no mar.
0083 Será apreciado que a pressão produzida ou controlada usando a bomba centrífuga na saída de fluido de acionamento seja comunicada entre os elementos de bomba 31a-c. Em outras palavras, a mudança ou redução de pressão gerada pela bomba centrífuga na saída de fluido de acionamento leva a uma respectiva mudança ou redução de pressão, a montante do conjunto de bomba, por exemplo, na entrada 13 do fluido de perfuração.
0084 A bomba centrífuga pode ser controlada, por exemplo, a sua velocidade pode ser controlada para produzir uma pressão a montante conjunto de bomba 12 ou da bomba 50, para controlar a pressão do fluido no poço. Em particular, pode permitir que uma pressão seja produzida no poço, que seja menor do que a pressão hidrostática da coluna de fluido acima da vedação, por exemplo, de 0 a 50 bar menor, conforme descrito acima.
0085 Deve-se entender que a bomba de centrifugação e as válvulas de fluxo nas entradas e saídas para cada câmara de acionamento e câmara de descarga podem ser controláveis através de um sistema de controle, por exemplo, um sistema de controle de gerenciamento da pressão durante a perfuração (MPD). Haverá, portanto, normalmente, controle ou linhas de alimentação que ligam essas válvulas ou bomba ao sistema de controle. O momento de abertura e fechamento das válvulas pode ser controlado adequadamente para controlar o ciclo da bomba, por exemplo, o início e fim das diferentes etapas de a. a c. do ciclo da bomba, para cada elemento da bomba. A bomba centrífuga pode funcionar em resposta a uma condição de medição no poço, por exemplo, uma medição de pressão de fluido de poço a partir do poço. Um dispositivo de medição de pressão pode, por exemplo, ser provido na entrada 13 para medir a pressão de fluido no seu interior.
0086 Deve-se entender que os ciclos de bomba de elementos individuais da bomba 31a-c podem ser deslocados entre si, como indicado pela Figura 3. Assim, quando a câmara de descarga de um elemento da bomba está recebendo fluido de perfuração do poço (elemento de bomba 31b), fluido de perfuração pode estar sendo descarregado a partir de outra (elemento de bomba 31c). Deste modo, um fornecimento contínuo de fluido de perfuração pode ser bombeado à superfície através de uma linha de retorno 23. Normalmente, por conseguinte, a bomba centrífuga pode funcionar continuamente. O conjunto de bomba como um todo pode, portanto, fornecer uma saída consistente. A taxa de ciclo por minuto de cada elemento de bomba é regulada de acordo com o volume de fluido de acionamento.
0087 O invento descrito proporciona um número de vantagens. Em particular, através da produção de uma pressão a montante do conjunto de bomba, que é significativamente mais baixa do que a pressão hidrostática de uma coluna de fluido acima do nível da vedação, a pressão do poço pode ser reduzida para facilitar a remoção do fluido de perfuração do poço. Pelo uso do conjunto de bomba presentemente descrito, a pressão gerada pode ser controlada, por exemplo, de acordo com as condições do poço, e isto pode ser útil para facilitar o controle rigorosa da pressão do poço, que é de importância particularmente quando existem margens de pressão apertadas para perfuração. A pressão no poço pode ser reduzida para compensar as condições e os eventos que levam a alterações de pressão no poço durante a perfuração.
0088 A bomba centrífuga facilita a admissão de fluido de perfuração pela bomba de deslocamento positivo. Assim, o elemento de acionamento da bomba de deslocamento positivo pode ser devolvido pelo fluido de perfuração a uma posição inicial antes de atuar para descarregar o fluido de perfuração a partir da câmara de descarga. A posição inicial pode ser onde o elemento de acionamento está maximamente deslocado no interior do alojamento e o volume da câmara de acionamento é maior, na porção superior das unidades de bomba, como se vê na Figura 3.
0089 O termo “mar” deve ser entendido por incluir o uso em mares fechados ou parcialmente fechado, tais como lagos, fiordes, ou canais estuarinos, além de mares abertos e oceanos. Assim, será entendido que o termo “água do mar” pode englobar água do mar ou água doce, e suas misturas.
0090 Várias modificações e melhorias podem ser feitas dentro do âmbito do invento aqui descrito.

Claims (29)

1. Equipamento (1, 101) de perfuração e controle da pressão do fluido de um poço (2, 102) durante a referida perfuração do poço (2, 102), caracterizado pelo equipamento (1, 101) compreender: tubo de perfuração (5, 105) disposto para ser localizado no referido poço (2, 102), o referido tubo (5, 105) configurado para fornecer fluido de perfuração para o poço (2, 102); elementos de vedação (18, 118) dispostos para encostar de maneira estanque numa superfície externa do tubo de perfuração (5, 105), para separar o referido fluido de perfuração no poço (2, 102), num primeiro lado dos elementos de vedação (18, 118), de um fluido num segundo lado dos elementos de vedação (18, 118); um conjunto de bomba submarina (12, 112) disposto para ser localizado sob uma superfície do mar, o referido conjunto de bomba (12, 112) disposto para receber no mesmo um fluxo do referido fluido de perfuração a partir do poço (2, 102); em que o referido conjunto de bomba (12, 112) compreende uma bomba de deslocamento positivo configurada para ser acionada através de um fluido de acionamento e uma bomba centrífuga (50) disposta para receber o referido fluido de acionamento a partir da bomba de deslocamento positivo (30) e configurada para operar para bombear o fluido de acionamento, para alterar ou controlar uma pressão no referido fluido de acionamento; e em que o referido conjunto de bomba (12, 112) pode funcionar para bombear o referido fluido de perfuração recebido para fora do conjunto de bomba (12, 112) e gerar uma pressão de fluido no referido fluido de perfuração, numa posição a montante do conjunto de bomba (12, 112), sendo a referida pressão gerada menor do que ou igual à pressão hidrostática do referido fluido no referido segundo lado dos elementos de vedação (18, 118).
2. Equipamento, conforme reivindicado na reivindicação 1, caracterizado pela pressão gerada estar num intervalo de até cerca de 50 bar abaixo da referida pressão hidrostática.
3. Equipamento conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pela referida posição a montante do conjunto de bomba (12, 112) estar no interior do referido poço (2, 102).
4. Equipamento conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pela referida posição a montante do conjunto de bomba (12, 112) estar numa entrada (13) do conjunto de bomba (12, 112).
5. Equipamento conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelos elementos de vedação (18, 118) estarem dispostos para ser posicionados a uma profundidade abaixo da superfície (24, 124) do mar.
6. Equipamento conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelos elementos de vedação (18, 118) estarem dispostos para ser posicionados no ou acima do fundo do mar (3, 103).
7. Equipamento conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo conjunto de bomba (12, 112) estar disposto para ser colocado substancialmente à mesma profundidade, abaixo da superfície (24, 124) do mar, que os elementos de vedação (18, 118), ou a uma profundidade inferior à dos elementos de vedação (18, 118).
8. Equipamento conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por quando em uso, o referido fluido no segundo lado dos elementos de vedação (18, 118) cobrir os elementos de vedação (18, 118) e o fluido de perfuração no primeiro lado dos elementos de vedação (18, 118).
9. Equipamento conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelos elementos de vedação (18, 118) compreenderem pelo menos uma vedação disposta de modo a vedar contra o tubo de perfuração (5, 105).
10. Equipamento conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelos elementos de vedação (18, 118) compreenderem pelo menos uma vedação prevista em torno do tubo de perfuração (5, 105), sendo a vedação disposta para vedar contra o tubo de perfuração (5, 105).
11. Equipamento conforme reivindicado em quaisquer das reivindicações 9 ou 10, caracterizado pela vedação ser uma vedação dinâmica disposta para permitir a rotação do tubo de perfuração (5, 105) em relação à vedação.
12. Equipamento conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelos elementos de vedação (18, 118) compreenderem uma vedação estática ou um dispositivo de controle rotativo (RCD).
13. Equipamento conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo poço (2) possuir uma tubulação (17) montada no mesmo, sendo o tubo de perfuração (5) passado através da referida tubulação (17) quando introduzido no poço (2), e através da qual o fluido de perfuração pode fluir a partir do poço (2).
14. Equipamento conforme reivindicado na reivindicação 13, caracterizado pelos elementos de vedação (18) estarem ligados à referida tubulação (17).
15. Equipamento conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo referido fluido no segundo lado dos elementos de vedação (18, 118) compreender fluido com uma densidade menor do que a do fluido de perfuração no poço (2, 102).
16. Equipamento conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo referido fluido no segundo lado dos elementos de vedação (18, 118) compreender água do mar.
17. Equipamento conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo referido fluido no segundo lado dos elementos de vedação (18, 118) compreender fluido com uma densidade menor do que a da água do mar.
18. Equipamento conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo tubo de perfuração (105), em um intervalo entre o fundo do mar (103) e a superfície (124) do mar, estar disposto dentro de um tubo de elevação (120).
19. Equipamento conforme reivindicado na reivindicação 18, caracterizado pelo conjunto de bomba (112) ser montado no referido tubo de elevação (120).
20. Equipamento conforme reivindicado na reivindicação 18 ou reivindicação 19, caracterizado pelo referido fluido no segundo lado dos elementos de vedação (118) estar contido numa região entre a superfície externa do tubo de perfuração (105) e o referido tubo de elevação (120).
21. Equipamento conforme reivindicado em quaisquer das reivindicações 18 a 20, caracterizado pelo fluido de perfuração no referido primeiro lado dos elementos de vedação (118) estar contido numa região entre a superfície externa do tubo da perfuração (105) e o referido tubo de elevação (120), a referida região fluidamente ligada com o poço (102) para o fluxo do fluido de perfuração através da mesma.
22. Equipamento conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pela bomba de deslocamento positivo (30) compreender: um elemento de acionamento (33) disposto para atuar sobre o referido fluido de perfuração recebido no conjunto de bomba (12, 112); uma câmara de acionamento (34) disposta para receber o referido fluido de acionamento, para exercer uma força contra o referido elemento de acionamento (33), para conduzir o fluido de perfuração para fora do conjunto de bomba (12, 112); e elementos de direção (38, 39) para conduzir o fluido de acionamento para dentro e para fora da referida câmara de acionamento (34); em que a bomba centrífuga (50) é disposta para receber o fluido de acionamento a partir da câmara de acionamento (34), e pode funcionar para bombear o referido fluido de acionamento para controlar uma pressão do fluido de acionamento a montante da bomba centrífuga (50).
23. Equipamento conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por incluir ainda um controlador, para controlar o funcionamento do conjunto de bomba.
24. Equipamento conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo conjunto de bomba (12, 112) ser controlável, para controlar a referida pressão do fluido de perfuração a montante do conjunto de bomba (12, 112).
25. Equipamento conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por incluir ainda um dispositivo de medição para medir uma condição do poço (2, 102), e em que o conjunto de bomba (12, 112) pode funcionar dependendo da referida condição, para produzir a referida pressão do fluido de perfuração a montante do conjunto de bomba (12, 112).
26. Método de perfuração e controle da pressão do fluido de um poço (2, 102) durante a perfuração, caracterizado pelo método compreender as etapas de: a. fornecer tubo de perfuração (5, 105) no referido poço (2, 102); b. fornecer elementos de vedação (18, 118) em contato de vedação contra uma superfície externa do referido tubo de perfuração (5, 105); c. fornecer fluido de perfuração no poço (2, 102) por meio do tubo de perfuração (5, 105); d. utilizar os elementos de vedação (18, 118) para separar o referido fluido de perfuração no poço (2, 102), num primeiro lado dos elementos de vedação (18, 118), de uma coluna de fluido num segundo lado dos elementos de vedação (18, 118); e. localizar um conjunto de bomba (12, 112) submarina sob a superfície (3, 103) do mar, em que o conjunto de bomba (12, 112) submarina compreende uma bomba de deslocamento positivo (30) e uma bomba centrífuga (50); f. receber um fluxo do referido fluido de perfuração a partir do poço (2, 102) na referida bomba de deslocamento positivo (30); g. acionar a bomba de deslocamento positivo (30) com um fluido de acionamento; h. receber o fluido de acionamento da bomba de deslocamento positivo (30) na bomba centrífuga (50); i. usar a bomba centrífuga (50) para alterar ou controlar a pressão do fluido de acionamento; e j. gerar uma pressão de fluido no referido fluido de perfuração a partir do poço (2, 102), numa posição a montante do conjunto de bomba (12, 112), através do funcionamento do conjunto de bomba (12, 112) submarina, sendo a referida pressão de fluido gerada menor do que ou igual à pressão hidrostática do referido fluido no referido segundo lado dos elementos de vedação (18, 118).
27. Conjunto de bomba submarina disposto de modo a estar localizado sob a superfície do mar (3, 103), para utilização no controle da pressão do fluido num poço (2, 102), caracterizado pelo referido poço (2, 102) ser provido de tubos de perfuração (5, 105) localizados no mesmo, o referido tubo de perfuração (5, 105) disposto para fornecer fluido de perfuração no poço (2, 102), sendo o referido tubo de perfuração (5, 105) provido de elementos de vedação (18, 118) em contato de vedação com a superfície externa do tubo de perfuração (5, 105), os referidos meios de vedação (18, 118) separando o fluido de perfuração no poço (2, 102), num primeiro lado dos elementos de vedação (18, 118), e o fluido num segundo lado dos elementos de vedação (18, 118), o conjunto de bomba (12, 112) compreendendo: pelo menos uma bomba de deslocamento positivo (30) disposta para receber fluido de perfuração a partir do referido poço (2, 102) e configurada para ser acionada usando um fluido de acionamento; e a bomba centrífuga (50) arranjada para receber o referido fluido de acionamento da pelo menos uma bomba de deslocamento positivo (30) e operar para bombear o fluido de acionamento para alterar ou controlar uma pressão no referido fluido de acionamento; a referida pelo menos uma bomba de deslocamento positivo (30) sendo operável para bombear o referido fluido de perfuração recebido, de modo a gerar uma pressão no referido fluido de perfuração, numa posição a montante da bomba de deslocamento positivo (30), sendo a referida pressão gerada menor do que ou igual à pressão hidrostática do referido fluido no segundo lado dos elementos de vedação (18, 118).
28. Conjunto de bomba submarina conforme reivindicado na reivindicação 27, caracterizado pelo fato de que o fluido de acionamento é água do mar.
29. Equipamento de perfuração e controle da pressão do fluido de um poço (2, 102) durante a referida perfuração do poço (2, 102), caracterizado pelo equipamento compreender: tubo de perfuração (5, 105) disposto para ser localizado no referido poço (2, 102), o referido tubo (5, 105) configurado para fornecer fluido de perfuração para o poço (2, 102); um conjunto de bomba submarina (12, 112) disposto para ser localizado sob uma superfície (3, 103) do mar, o referido conjunto de bomba (12, 112) disposto para receber em si um fluxo do referido fluido de perfuração a partir do poço (2, 102); em que o referido conjunto de bomba (12, 112) compreende uma bomba de deslocamento positivo (30) configurada para ser acionada através de um fluido de acionamento e uma bomba centrífuga (50) disposta para receber o referido fluido de acionamento a partir da bomba de deslocamento positivo (30) e configurada para operar para bombear o fluido de acionamento, para alterar ou controlar uma pressão no referido fluido de acionamento; e em que o referido conjunto de bomba (12, 112) pode funcionar para bombear o referido fluido de perfuração recebido para fora do conjunto de bomba (12, 112) e gerar uma pressão de fluido no referido fluido de perfuração, numa posição a montante do conjunto de bomba (12, 112), sendo a referida pressão gerada menor do que ou igual à pressão do mar.
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