BR112014024617B1 - Métodos e sistemas para empilhamento ótimo de dados sísmicos - Google Patents

Métodos e sistemas para empilhamento ótimo de dados sísmicos Download PDF

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Abstract

sistemas e métodos para empilhamento ótimo de dados sísmicos. sistemas e métodos de empilhamento de dados sísmicos que incluem derivados de um conjunto de volumes de imagens. o empilhamento inclui encontrar um subconjunto de volumes de imagens sísmicas (e em algumas concretizações seus respectivos pesos de empilhamento) ou múltiplas realizações do subconjunto de volumes de imagens sísmicas a partir de um determinado conjunto que sejam consistentes e similares entre si. alguns ou todos os volumes de imagens sísmicas de entrada podem ser empilhados como estariam numa pilha convencionai. no entanto, a relação sinal/ruído pode ser melhorada pelo simples empilhamento desses volumes que contenham informação relevante e consistente. empilhamento ótimo pode utilizar um algoritmo que pode ser implementado na forma de uma janela móvel.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS DE PATENTE RELACIONADOS
Este pedido reivindica prioridade ao Pedido de.Patente Provisória norte-americana N° 61/620.341 depositado em 4 de abril de 2012, cuja divulgação é incorporada neste pedido de patente, por referência, na sua totalidade.
DOMÍNIO TÉCNICO
Esta revelação refere-se genericamente a métodos esistemas para a exploração sismica e, em particular, a métodos para a estimação de sinais sismicos e outros que sejam representativos do subsolo.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
O levantamento sismico representa uma tentativa deformar uma imagem ou mapa do subsolo da terra, pelo envio de energia sonora para dentro do solo e gravar os "ecos" que retornam a partir das camadas de rocha abaixo. A energia sonora pode provir de, por exemplo, explosões ouvibradores sismicos em ambientes terrestres, ou canhões de ar em ambientes marinhos. Durante o levantamento sísmico, a fonte de energia sonora é colocada em vários locais próximos da superfície da terra sobre a estrutura geológica de interesse. Cada vez que a fonte de energia sonora éativada, ela gera um sinal sísmico que viaja para baixo através da terra, reflete-se, e, após o seu retorno, é gravado em vários locais na superfície. Várias combinaçõesde fontes de energia sonora e gravação são então feitas para criar um perfil quase continuo do subsolo, que pode se estender por muitos quilômetros. Num levantamento sismico bidimensional (2-D) , os locais de gravação são geralmente selecionados ao longo de uma linha única. Em um levantamento tridimensional (3-D), os locais de gravação são distribuídos por toda a superfície, em um padrão de grade. Em termos mais simples, uma linha sismica 2-D pode ser considerada como capaz de proporcionar imagem de corte transversal (fatia vertical) das camadas de terra que existem diretamente abaixo dos locais de gravação. Uma pesquisa 3-D produz um "cubo" ou volume de dados que é, pelo menos conceitualmente, uma imagem 3-D do subsolo abaixo da área do levantamento. Na realidade, porém, ambas as pesquisas- 2-D e 3-D examinam um determinado volume de terra abaixo da área coberta pelo levantamento.
Além disso, um levantamento realizado com intervalo de tempo, muitas vezes referido como levantamento de quatro dimensões (4-D), pode ser feito sobre a mesma área de levantamento em duas ou mais ocasiões diferentes. O levantamento 4-D pode medir mudanças na refletividade do subsolo ao longo do tempo. As alterações na refletividade do subsolo podem ser causadas, por exemplo, pelo avanço de um dilúvio de fogo, pelo movimento de gás/óleo ou pelo contacto óleo/água, etc. Se imagens sucessivas do subsolo forem comparadas as alterações observadas (supondo que diferenças na assinatura da fonte, receptores, gravadores, condições de ruido ambiente, etc., sejam consideradas) podem ser atribuidas aos processos de subsolo que ocorrem ativamente.
Um levantamento sismico pode ser composto de um número muito grande de registros ou traços sismicos individuais. Em uma pesquisa 2-D tipica haverá, normalmente, várias dezenas de milhares de traços, enquanto em uma pesquisa 3-D o número de traços individuais pode andar pelos múltiplos de milhões de traços. As páginas 9-89, do capitulo 1, do livro Seismic Data Processing por Ozdogan Yilmaz, Sociedade de Geofisicos de Exploração, 1987, contém informações gerais relativas ao processamento convencional de 2-D. Informações gerais referentes a aquisição e processamento de dados 3-D podem ser encontradas no Capitulo 6, páginas 384-427, de Yilmaz.
Um traço sismico pode ser uma gravação digital da energia acústica que é refletida de heterogeneidades ou descontinuidades no subsolo. Uma reflexão parcial ocorre cada vez que há alteração nas propriedades elásticas dos materiais do subsolo. As amostras digitais dos traços sismicos são frequentemente adquiridas em intervalos de 0,002 segundo (2 milissegundos ou "ms"), embora intervalos de amostragem de 4 milissegundos e 1 milissegundo também sejam comuns. Cada amostra discreta, num traço sismico digital, pode ser associada à duração do percurso, e no caso da energia refletida, à duração do percurso duplo da fonte para o refletor e de volta para a superficie, partindo, é claro, do principio que a fonte e o receptor estão ambos localizados na superficie. Muitas variações do arranjo convencional fonte-receptor podem ser usadas, por exemplo, levantamentos de perfis sismicos verticais (VSP na sigla em inglês), levantamentos de fundo do oceano, etc.
Além disso, a localização na superficie de cada traço de um levantamento sismico pode ser rastreada e fazer parte do próprio traço (como parte da informação do cabeçalho do traço). Isso permite que a informação sísmica contida nos traços seja posteriormente correlacionada a locais específicos na superfície e no subsolo. 0 rastreamento permite o posicionamento e a delimitação de dados sismicos — e atributos deles extraídos — em um mapa (ou seja, "mapeamento").
Os dados de um levantamento 3-D podem ser visualizados numa variedade de maneiras diferentes. Em primeiro lugar, as fatias horizontais "constante no tempo" podem ser extraídas de um volume sismico, empilhado ou não, pela reunião de todas as amostras digitais que ocorram com a mesma duração de percurso. Essa operação resulta em um plano 2-D horizontal de dados sismicos. Pela animação de uma série de planos 2-D, é possível panoramizar o volume, dando a impressão de que as sucessivas camadas estão sendo esfoliadas para que a informação, que se encontra abaixo delas, possa ser observada. Da mesma forma, um plano vertical de dados sismicos pode ser produzido em um azimute arbitrário pela coleta e exibição dos traços sismicos de volumes encontrados ao longo de uma linha particular. Essa operação, de fato, extrai uma linha sismica 2-D individual de dentro do volume de dados 3-D. Deve-se também notar que um conjunto de dados 3-D pode ser pensado como sendo composto de um conjunto de dados 5-D, que teve sua dimensionalidade reduzida pelo empilhamento em uma imagem 3-D. As dimensões podem ser tempo (ou profundidade "z"), "x"(por exemplo, Norte-Sul), "y"(por exemplo, Leste- Oeste) , compensação fonte-receptor na direção x, e compensação fonte-receptor na direção y. Embora os exemplos neste documento possam se aplicar aos casos 2-D e 3-D, a extensão do processo a quatro ou cinco dimensões pode ser conseguida.
Os dados sísmicos, que foram adquiridos e processados, podem fornecer uma pletora de informações para um exploracionista, um dos profissionais de uma empresa de petróleo, cujo trabalho é localizar potenciais locais de perfuração. Por exemplo, um perfil sísmico oferece ao exploracionista uma visão ampla da estrutura das camadas de rocha do subsolo e, muitas vezes, revela características importantes associadas ao aprisionamento e armazenamento de hidrocarbonetos, tais como falhas, dobras, anticlinais, inconformidades e domos de sal no subsolo e arrecifes, entre muitas outras. Durante o processamento de dados sísmicos, as estimativas dasvelocidades de rochas do subsolo podem ser geradas e não homogeneidades próximas à superfície podem ser detectadas e exibidas. Em alguns casos, os dados sísmicos podem ser usados para estimar diretamente a porosidade da rocha, a saturação de água, e o teor de hidrocarbonetos. Atributos de forma de onda sísmica", como fase, amplitude de pico, razão pico/vale, etc., muitas vezes podem ser empiricamente correlacionadas com ocorrências conhecidas de hidrocarbonetos e essa a correlação aplicada a dados sísmicos coletados ao longo de novos alvos de exploração.
O empilhamento de dados de sísmicos é um dos tipos de técnica de processamento/realce aplicada aos dados sísmicos. Em termos mais simples, o empilhamento pode incluir combinar múltiplos traços sísmicos em um único traço para fins de redução de ruído. Empilhamento convencional pode ser ineficaz para determinados tipos de ruído (por exemplo, naqueles em que um ou alguns dos traços contiver ruído de alta amplitude). Assim, há esforços contínuos para melhorar a qualidade do empilhamento sísmico.
O empilhamento pode ser aplicado em ambos os dominios de dados e de imagem. Na discussão neste documento descreve-se o método como aplicável a imagens sismicas ou volumes de imagens sismicas, mas ele poderia ser aplicado aos dados sismicos pelo uso do mesmo algoritmo. As imagens sismicas são além disso ocasionalmente decompostas em uma pluralidade de imagens, cada uma das quais correspondente a um subconjunto de atributos, por exemplo, diferentes ângulos de abertura, as compensações vetoriais, direções tiro ou qualquer outro atributo possivel. No entanto, essas imagens têm de ser combinadas de modo a obter uma pilha de imagem final de alta qualidade ou múltiplas consolidações da pilha final da imagem. Este fato levou a um interesse renovado no processo de empilhamento. Na medida em que o processo de empilhamento pode ser melhorado, a qualidade final dos dados/imagem empilhados será melhorada de forma semelhante. Dessa forma, existe a necessidade de métodos e sistemas de produção de pilha de dados sismicos aprimorada além da simples soma de todos os subconjuntos de atributos.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
De acordo com concretizações, proporciona-se sistemas e métodos para melhorar o processo de empilhamento aplicável aos dados sismicos ou aos volumes de imagens sismicas. Em concretizações, o empilhamento ideal inclui encontrar um subconjunto de volumes de imagens sismicas (e em algumas concretizações seus respectivos pesos de empilhamento) ou múltiplas concretizações de subconjuntos de volumes de . imagens sismicas que sejam consistentes e semelhantes entre si a partir de um determinado conjunto de volumes entrada de imagens sismicas. Um processo deempilhamento convencional ou padrão consolidaria todos os volumes de imagens sísmicas de entrada para obter o volume da imagem empilhada sísmica final. No entanto, a relação sinal/ruído da imagem composta pode ser aumentada pelo simples empilhamento desses volumes que contêm informação relevante e consistente. Uma concretização possível é aquela em que o método de empilhamento ótimo utiliza um algoritmo que pode ser implementado na forma de uma janela móvel. Em cada ponto da imagem todos os volumes do subconjunto podem ser pesquisados e aqueles que satisfizerem um critério pré-definido de similaridade podem ser selecionados para a finalidade de formar uma pilha otimizada.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Várias características das concretizações podem ser mais completamente valorizadas à medida que se tornarem melhor compreendidas na referência à descrição detalhada a_ seguir das concretizações, e quando consideradas em associação com as figuras anexas, nas quais:
A FIG. 1A ilustra o exemplo de um ambiente e processos genéricos associados com o empilhamento sísmico, de acordo com várias concretizações.
A FIG. 1B ilustra o exemplo de um sistema de computador que pode ser utilizado para realizar os processos descritos neste pedido de patente, de acordo com várias concretizações.
A FIG. 2 ilustra o exemplo da sequência de processamentos sísmicos adequada à utilização do empilhamento sísmico, de acordo com várias concretizações.
A FIG. 3 ilustra o exemplo de um processo de empilhamento sísmico, de acordo com várias concretizações.
A FIG. 4 ilustra alguns exemplos de volumes de entrada de imagem, de acordo com várias concretizações.
A FIG. 5 ilustra o exemplo de conjuntos de pilha de dados em bruto e dados ótimos obtidos dos dados da FIG. 4, de acordo com diversas concretizações.
A FIG. 6 ilustra o exemplo de imagens decompostas criadas a partir dos dados da FIG. 5 (f), que contém os dados representados por (a) topo 1% dos números de onda em termos de energia; (B) os próximos 5% dos números de onda em termos de energia; (C) os próximos 30% dos números de onda em termos de energia; e (d) o residual, de acordo com diversas concretizações.
DESCRIÇÃO DETALHADA
Para fins ilustrativos e simplicidade, os principies dos presentes ensinamentos são descritos por referência, principalmente, a exemplos de diferentes concretizações deles. No entanto, um perito na técnica reconhecerá facilmente que os mesmos principios são igualmente aplicáveis a, e podem ser concretizados em, todos os tipos de informações e sistemas, e que quaisquer tais variações não se afastam do verdadeiro espirito e âmbito dos presentes ensinamentos. Além disso, na descrição detalhada a seguir, são feitas referências às figuras em anexo, as quais ilustram exemplos especificos de várias concretizações. Alterações elétricas, mecânicas, estruturais e lógicas podem ser feitas nos exemplos das várias concretizações sem se afastar do espirito e âmbito dos presentes ensinamentos. A descrição pormenorizada a seguir não deve, portanto, ser interpretada no sentido limitativo e o âmbito dos presentes ensinamentos é definido pelas reivindicações anexas e suas equivalentes. associados com o empilhamento sismico, de acordo com várias concretizações. Embora a FIG. IA ilustre vários componentes contidos no ambiente genérico e várias etapas dos processos, a FIG. IA é apenas um exemplo de ambiente e processos, e componentes e etapas adicionais podem ser acrescentados e componentes e etapas existentes podem ser removidos.
Tal como ilustrado na FIG. IA, em 110, umlevantamento sismico pode ser projetado por umexploracionista para cobrir uma área de interesse econômico. Em 110, os parâmetros de aquisição de campo (por exemplo, o espaçamento entre disparos, espaçamento entre linhas, dobras, etc.) podem ser selecionados. Da mesma forma, os parâmetros de esquema ideal ou parâmetros de esquema tipico podem ser ligeiramente (ou substancialmente)-modificados no campo para acomodar as realidades dos procedimentos do levantamento. A seleção ou alteração dos parâmetros de aquisição de campo pode ser realizada pelo exploracionista ou automaticamente por um sistema de computador no ambiente, tal como descrito abaixo.
Em 120, os dados sismicos (por exemplo, traços sismicos) podem ser coletados em campo sobre um alvo no subsolo de importância econômica potencial. Após a coleta, os dados sismicos podem ser enviados para um centro de processamento 150. O centro de processamento 150 pode executar um ou mais algoritmos nos dados sismicos para condicionar os dados sismicos. Os dados sismicos podem ser condicionados de modo a tornar os dados sismicos mais adequados ao uso na exploração. O condicionamento dos dados sismicos ocorre, da mesma forma, com os dados sismicos no campo, por exemplo, pelas equipes de campo.
O centro de processamento 150 pode executar uma variedade de processos preparatórios 130 nos dados sismicos para tornar os dados sismicos adequados para a utilização pelo exploracionista. Os dados sismicos processados podem então ser disponibilizados para uso nos processos descritos no presente pedido de patente. Da mesma forma, os dados sismicos processados podem estar em um ou mais dispositivos de armazenamento, em um dispositivo de armazenamento, no disco rigido, fita magnética, discos magneto-óticos, discos DVD, dispositivo de armazenamento de estado sólido, rede de armazenamento, ou outros meios de armazenamento em massa.
Os processos aqui revelados podem ser implementados na forma de um programa de computador 140. O programa de computador 14 0 pode ser executado por um ou mais sistemas de computadores, tais como o sistema de computador descrito a seguir, no centro de processamento 150. 0 um ou mais sistemas de computador pode ser qualquer tipo de sistema de computador convencional como, processadores centrais, servidores e estações de trabalho, supercomputadores e, de forma mais geral, um computador ou rede de computadores que proporcionem computações paralelas e massivamente paralelas, em que a carga computacional é distribuída entre dois ou mais processadores.
Tal como ilustrado na FIG. IA, uma zona modelo 160 digitalizada de interesse pode ser fornecida ao centro de processamento e pode ser fornecida como entrada para o programa de computador 140. No caso de uma secção sismica 3-D, a zona de interesse do modelo 160 pode incluir detalhes quanto à espessura e extensão lateral (o que pode ser variável e pode ser medida em tempo, profundidade, frequência, etc.) de um alvo no subsolo. Os meios exatos pelos quais as referidas zonas são criadas, colhidas, digitalizadas, armazenadas e depois lidas durante a execução do programa são conhecidos dos peritos na técnica, e os peritos na técnica reconhecerão que isto pode ser feito de variadas maneiras.
O programa de computador 140 pode ser transportado para um ou mais sistemas de computador que devam executá-lo por meio de um ou mais dispositivos de armazenamento, tais como um disquete, um disco magnético, uma fita magnética, um dispositivo de armazenamento em estado sólido, um disco magneto-ótico, um disco ótico, um CD-ROM, um disco DVD, um cartão de memória RAM, memória RAM de flash, cartão de memória RAM, chip PROM, ou carregado por uma rede. Em concretizações, os processos descritos neste documento podem ser parte de um pacote maior de módulos de software que seja projetado para executar qualquer um dos processos descritos neste pedido de patente. Depois de efetuar os processos aqui descritos, a saida resultante pode ser classificada em grupos, empilhada e mostrada na tela 170, por exemplo, um monitor de computador colorido de alta resolução, ou na forma de cópia impressa como a impressão de secção sismica ou um mapa 180. O exploracionista pode então usar a saida resultante para auxiliar na identificação de características do subsolo propicias à geração, migração, ou acumulação de hidrocarbonetos. A identificação de características do subsolo propicias à geração, migração, ou acumulação de hidrocarbonetos pode ser realizada por um sistema de computador no ambiente, tal como descrito abaixo.
A FIG. 1B ilustra o exemplo de um sistema de computador 151, que pode ser usado no centro de processamento 150, e pode executar os processos descritos no presente pedido de patente, de acordo com várias concretizações. Tal como ilustrado, o sistema de computador 151 pode incluir a estação de trabalho 152 ligada ao computador-servidor 153 por meio da rede 154. Embora a FIG. 1B ilustre o exemplo do sistema de computador 151, a arquitetura particular e a construção do sistema de computador 151 pode variar amplamente. Por exemplo, o sistema de computador 151 pode ser implementado como um computador fisico isolado, tal como uma estação de trabalho ou computador pessoal convencional, ou por um sistema de computadores implementado de forma distribuída entre vários computadores fisicos. Deste modo, a arquitetura generalizada ilustrada na FIG. 1B é fornecida meramente a titulo de exemplo.
Como mostrado na FIG. IB, a estação de trabalho 152 pode incluir uma unidade central de processamento (CPU) 156, acoplada ao barramento (BUS) 158 do sistema. Uma interface 160 de entrada/saida (I/O) pode ser acoplada ao barramento 158, para proporcionar esses recursos de interface por meio dos quais os dispositivos periféricos 162 (por exemplo, teclado, mouse, monitor, etc.) se conectam com os outros constituintes da estação de trabalho 152. A CPU 156 pode referir-se à capacidade de processamento de dados da estação de trabalho 152, e, como tal, pode ser implementada por um ou mais núcleos de CPU, circuitos de coprocessamento, e similares. A construção particular e capacidade da CPU 156 pode ser selecionada de acordo com as necessidades da aplicação da estação de trabalho 152, tais necessidades incluem, no minimo, a execução dos processos descritos a seguir, e incluem também outras funções que possam ser executadas pelo sistema de computador 151. A memória do sistema 164 pode ser acoplada ao barramento 158 do sistema, e pode fornecer recursos de memória do tipo desejado que podem ser utilizados como memória de dados para armazenar os dados de entrada e os resultados do processamento executado pelo processador 156, bem como a memória de programa para armazenar instruções de computador a serem executadas pela CPU 156 na realização dos processos descritos abaixo. Naturalmente, este arranjo de memória é apenas um exemplo, entendendo-se que a memória do sistema 164 pode implementar essa memória de dados e memória de programa em recursos separados de memória fisica, ou distribuídos, no todo ou em parte, do lado de fora da estação de trabalho 151. As entradas de medição 166, tais como dados sismicos, que posam ser adquiridas de fontes diferentes podem ser introduzidas através da interface de I/O 160, e armazenadas em um recurso de memória acessivel pela estação de trabalho 152, quer localmente, tais como a memória do sistema 164, ou através da interface de rede 168.
A interface de rede 168 pode ser uma interface convencional ou adaptador por meio do qual a estação de trabalho 152 pode acessar os recursos de rede na rede 154. Como mostrado na FIG. 1B, os recursos de rede a que a estação de trabalho 152 pode acessar através da interface de rede 168 inclui o computador-servidor 153. A rede 154 pode ser qualquer tipo de rede ou combinações de rede, tal como uma rede de área local ou uma rede geográfica (por exemplo uma Intranet, uma rede virtual privada, ou a Internet) . A interface de rede 168 pode ser configurada para se comunicar com a rede 154 por qualquer tipo de protocolo de rede com ou sem fios (ou ambos).
O computador-servidor 153 pode ser um sistema de computador, de arquitetura convencional semelhante, de modo geral, à da estação de trabalho de 152, e, como tal, incluir uma ou mais unidades centrais de processamento, barramentos de sistema e recursos de memória, interfaces de rede, e assemelhados. O computador-servidor 153 pode ser acoplado a uma memória de programa 170, que é um meio legivel por computador que armazena instruções executáveis de programa de computador, tais como o programa de computador 140, segundo a qual os processos descritos abaixo podem ser realizados. As instruções do programa do computador podem ser executadas pelo computador-servidor 153, por exemplo sob a forma de uma aplicação "web based", mediante dados de entrada-transmitidos a partir da estação de trabalho 152, para a criação de dados de saida e resultados que são comunicados à estação de trabalho 152 para exibição na tela ou saida pelos dispositivos periféricos 162 em uma forma utilizável pelo usuário humano da estação de trabalho 152. Além disso, uma biblioteca 172 pode também estar disponivel para o computador-servidor 153 (e a estação de trabalho 152 na rede 154), e pode armazenar tais informações de arquivo ou de referência, que possam ser utilizáveis no sistema de computador 151. A biblioteca 172 pode residir em outra rede e também pode estar acessivel a outros sistemas de computadores associados na rede global.
Naturalmente, o particular recurso ou local de memória em que as medições, a biblioteca 172, e a memória de programa 170 se localizam fisicamente podem ser implementados em vários locais diversos acessiveis pelo sistema de computador 151. Por exemplo, esses dados de medição e instruções de programas de computador para efetuar os processos descritos neste pedido de patente podem ser armazenados nos recursos de memória local dentro da estação de trabalho 152, no computador-servidor 153, ou em meios de memória acessíveis através da rede. Além disso, os dados de medição e as instruções de programa de computador podem estar distribuídos entre vários locais. É contemplado que os especialistas na técnica serão, sem hesitação, capazes de implementar o armazenamento e a recuperação das medições aplicáveis, modelos e outras informações úteis em ligação com as concretizações, de maneira apropriada para cada aplicação em particular.
Em concretizações, os processos aqui descritos podem ser tornados parte de, e incorporados em, um "processo sismico global. A FIG. 2 ilustra o exemplo de um processo sismico global, de acordo com várias concretizações. Peritos com habilidades comuns na técnica reconhecerão que as etapas ilustradas na FIG. 2 são apenas representativas genéricas dos tipos de processos que podem ser aplicados a esses dados e a escolha e a ordem das etapas de processamento, e os algoritmos específicos envolvidos, podem variar dependendo de um ou mais sistemas de computador que execute os processos, a fonte de sinal (dinamite, vibrador, Sosie™, mini-Sosie™, etc.), a localização dos dados do levantamento (terra, mar, etc.), o centro de processamento que processa os dados, etc. Em concretizações, o processo da FIG. 2 pode ser realizado por qualquer um dos componentes do ambiente genérico ilustrado nas FIGs. IA e 1B.
Tal como ilustrado na FIG. 2, em 210, um levantamento sismico 2-D ou 3-D pode ser conduzido ao longo de um determinado volume de subsolo da terra. Os dados coletados no campo podem consistir em traços sismicos não empilhados (ou seja, não agregados) que contenham informação digital representativa do volume da terra que se encontre abaixo do levantamento. Os processos pelos quais tais dados são obtidos e transformados numa forma apropriada para utilização pelos componentes do ambiente genérico ilustrado nas FIGS. IA e 1B são bem conhecidos dos peritos com habilidades comuns na técnica.
A finalidade de um levantamento sismico pode ser a aquisição de um conjunto de traços sismicos espacialmente relacionados sobre um alvo de subsolo de alguma importância econômica potencial. Os dados que adequados para análise pelos métodos aqui descritos podem consistir em, para fins de ilustração apenas, uma linha sismica 2-D não empilhada, uma linha sismica 2-D não empilhada extraida de um levantamento sismico 3-D ou, uma porção 3-D não empilhada de um levantamento sismico 3-D. Os processos descritos no presente pedido de patente podem ser aplicados a um grupo de traços sismicos que tenham relação espacial subjacente com respeito a uma característica geológica subsuperficial. Novamente, para fins meramente de ilustração, os processos podem ser descritos em termos de traços contidos dentro de um levantamento 3-D (empilhados ou não empilhados como a discussão demandar), embora qualquer grupo montado de traços sismicos espacialmente relacionados possa ser, concebivelmente, usado.
Depois que os dados sismicos são adquiridos, os dados sismicos podem ser fornecidos a um centro de processamento onde algumas etapas iniciais ou preparatórias de processamento são a eles aplicadas. Em 215, os dados sísmicos podem ser editados em preparação para processamento posterior. Por exemplo, a edição pode incluir demux, recuperação de ganho, formatação de wavelet, remoção de traço ruim, etc. Em 220, o processamento inicial pode ser realizado nos dados sísmicos. 0 processamento inicial pode incluir a especificação da geometria do levantamento e armazenamento de uma quantidade de disparos/recepção e um local de superfície como parte de cada cabeçalho de traço sísmico. Com a geometria especificada, pode ser habitual realizar a análise da velocidade e aplicar uma correção de sobretempo normal (NMO na sigla em inglês) que ajusta cada traço no tempo para levar em conta atrasos no tempo de chegada do sinal causados por deslocamento.
Após o processamento do pré-empilhamento inicial ser concluído, em 230, os dados sísmicos podem ser condicionados antes da criação de volumes de dados empilhados (ou agregados). A FIG. 2 ilustra a sequência típica "Processamento/Condicionamento/Afiguração de Sinal" do processamento, mas os peritos na técnica reconhecerão que muitos processos alternativos podem ser usados em lugar dos listados na figura. Em qualquer caso, os dados sísmicos podem ser processados de forma adequada para utilização na produção de um volume sísmico empilhado ou, no caso de dados de 2-D, uma linha sísmica empilhada para uso na exploração de hidrocarbonetos na subsuperfície da terra.
Em 240, as amostras digitais dentro de um volume sísmico empilhado podem ser identificadas inequivocamente. Qualquer amostra digital dentro de um volume sísmico empilhado é identificada inequivocamente pelo tripleto (X, Y, TIME), com as coordenadas X e Y que representam umaposição na superfície da terra, e a coordenada de tempo que mede a hora de chegada gravada no traço sismico. Por exemplo, a direção de X pode corresponder à direção "alinhada", e a medição Y pode corresponder à direção "cruzada", como os termos "alinhado" e "cruzado" são geralmente compreendidos na técnica. Embora o tempo seja a unidade mais comum do eixo vertical, os peritos na técnica compreendem que outras unidades são certamente possiveis e podem incluir, por exemplo, a profundidade ou a frequência. Além disso, é bem conhecido dos peritos na técnica que é possivel converter traços sismicos de uma unidade de eixo (por exemplo, tempo) para outra (por exemplo, profundidade) utilizando técnicas matemáticas padrão de conversão.
Em 250, uma interpretação inicial pode ser efetuada no volume empilhado. O exploracionista pode fazer uma interpretação inicial do volume empilhado resultante. Na interpretação inicial, o exploracionista pode localizar e identificar os principais refletores e falhas onde quer que ocorram no conjunto de dados. A interpretação inicial também pode ser efetuada por qualquer dos componentes do ambiente genérico tal como foi ilustrado nas FIGs. IA e 1B.
Em 260, o realce adicional dos dados pode ser realizado. Em 270, a geração de atributo e/ou os dados sismicos empilhados ou não empilhados podem ser realizados. Em 280, os dados sismicos podem ser reinterpretados. Por exemplo, o exploracionista pode reconsiderar a interpretação inicial, à luz de informações adicionais obtidas a partir do aprimoramento de dados e geração de atributo. A releitura pode ser realizada por qualquer um dos componentes do ambiente genérico tal como foi ilustrado nas FIGS. IA e 1B.
Em 290, as perspectivas para a geração, acumulação ou migração de hidrocarbonetos podem ser determinadas. Por exemplo, o exploracionista pode usar informações coletadas a partir dos dados sismicos em conjunto com outros tipos de dados (levantamentos magnéticos, levantamentos de gravidade, dados LANDSAT, estudos geológicos regionais, registros de poço, núcleos de poço, etc.) para localizar características estruturais ou estratigráficas do subsolo propicias à geração, acumulação ou migração de hidrocarbonetos. As perspectivas da geração, acumulação ou migração de hidrocarbonetos podem ser realizadas por qualquer um dos componentes do ambiente genérico tal como ilustrado nas FIGS. IA e 1B.
As concretizações da presente invenção são orientadas para o ~processo de empilhamento ótimo divulgado neste pedido de patente na intenção de encontrar um subconjunto de volumes de imagens sismicas (e possivelmente os seus respectivos pesos de empilhamento) ou múltiplas realizações do subconjunto de volumes de imagens sismicas que sejam consistentes e semelhantes entre si a partir de um determinado conjunto de volumes de imagens sismicas de entrada. A relação sinal/ruido pode ser melhorada pelo simples empilhamento desses volumes que contêm informação relevante e consistente. Essa abordagem difere de uma pilha convencional que empilharia em conjunto todos os volumes de imagem de entrada com pesos iguais para produzir uma imagem do subsolo. A presente abordagem é diferente do fluxo de trabalho convencional de duas maneiras, em primeiro lugar se escolhe um subconjunto de volumes de imagens sismicas para fins de empilhamento com base em uma medida pré- definida de semelhança e em segundo lugar, pode-se produzir múltiplas rêalizações do subconjunto de volumes de imagens sismicas para o propósito de empilhamento que conduz a várias realizações da pilha da imagem final, com cada realização usando uma combinação diferente de volumes de imagens sismicas de entrada. Essa abordagem revelar-se-ia 5 eficaz quando o sinal fosse consistente em vários volumes de imagens sismicas, que representem a mesma região do subsolo, enquanto o ruido não o fosse. Por exemplo, no caso de uma imagem sismica, seria assumido que os eventos de reflexão real poderiam ser consistentes em todos os volumes 10 de imagens, enquanto outros tipos de ruidos, tais como, os artefatos de migração podem mudar de um volume para o outro.
Em concretizações, os processos aqui descritos podem ser implementados na forma de "janela móvel". O subconjunto de volumes utilizados na criação de uma pilha ótima pode 15 mudar de uma parte da imagem para outra com base no padrão de decomposição e iluminação da imagem. Como mencionado ’ acima, o processo descrito no presente pedido de patente pode produzir várias realizações dos volumes ótimos de uso de imagens sismicas empilhadas. Por exemplo, na presença de 20 conflito de depressões, um conjunto de volumes de imagem pode ser esclarecedor para uma depressão especifica enquanto um conjunto diferente esclarece outra depressão. Num caso como esse, pode ser desejável calcular dois subconjuntos de volumes de imagens sismicas para capturar 25 eficazmente ambos os eventos, como descrito abaixo.
A FIG. 3 ilustra o exemplo de um processo de empilhamento sismico, de acordo com várias concretizações. Enquanto a FIG. 3 ilustra vários processos que podem ser executados por um ou mais sistema de computador, tal como o 30 sistema de computador 151 do centro de processamento 150, qualquer um dos processos e etapas dos processos podem ser realizados por qualquer componente do ambiente genérico nas FIGs. IA e 1B, ou qualquer sistema de computador. Do mesmo modo, as etapas dos processos ilustrados são exemplos e qualquer das etapas ilustradas pode ser removida, etapas adicionais podem ser adicionadas, e a ordem das etapas apresentadas pode ser alterada. Em algumas concretizações, o processo pode ser utilizado em conexão com os passos 230 e/ou 260 da sequência de processamento generalizada ilustrada na FIG. 2. Além disso, em algumas concretizações, o processo pode ser realizado como um processo autônomo ou utilizado com outros processos sismicos.
Em 310, o sistema de computador 151 pode pré- condicionar os dados sismicos. No entanto, 310 pode ser, opcionalmente, baseado nos dados sismicos utilizados. Em 315, o sistema de computador 151 pode montar os volumes de dados sismicos. Antes de iniciar o empilhamento sismico, o sistema de computador 151 pode separar também os volumes de imagem nos respectivos componentes principais. Por exemplo, o sistema de computador 151 pode utilizar Singular Value Decompositionou decomposição no dominio de Fourier ou um algoritmo de* projeção em conjuntos convexos (POCS na sigla em inglês) tal como ensinado por Abma e Kabir, 2006 (isto é, interpolação 3-D de dados irregulares com um algoritmo POCS, Ray Abma e Nurul Kabir, 2006, Geophysics, 71, E9), adivulgação da qual é incorporada neste pedido de patente por referência. Se n volumes forem fornecidos como entrada e cada um destes volumes for decomposto em m volumes, isto iria resultar em mxn volumes. A decomposição encareceria o processo; no entanto, poderia ter seus próprios méritos em alguns conjuntos de dados.
Em algumas implementações, os volumes de imagens sismicas de entrada podem corresponder a diferentes ângulos de abertura/reflexão e/ou em diferentes azimutes ou deslocamentos vectoriais (Xu et. al., 2011, SEG Expanded Abstracts), etc. Em qualquer caso, os elementos individuais de volumes de imagens sismicas empilhadas em conjunto ou de outra forma combinadas podem ser elementos que representem as mesmas regiões/pontos subsuperficiais. Volumes que possam ser adequados para utilização com o presente invento podem ser criados pela decomposição de volumes de imagens sismicas usando ângulos de abertura ou deslocamentos vetoriais, ou orientações de disparo, ou componentes principais, ou números de onda, e/ou outros diversos atributos.
Em 320, o sistema de computador 151 pode calcular a matriz de similaridade entre os volumes. Por exemplo, o sistema de computador 151 pode determinar uma métrica de similaridade entre vários volumes de dados ou imagens. A similaridade entre quaisquer dois volumes pode ser definida de maneiras diferentes. Por exemplo, o sistema de computador 151 pode calcular a correlação cruzada de atraso zero entre dois volumes. Para um dado conjunto de n volumes uma abordagem seria a construção de uma matriz S nxn de tal modo que os elementos da matriz representassem a métrica de similaridade de cada volume para cada outro volume.
Figure img0001
em que, sij representa a similaridade entre o volume i e o volume j. Numa tal disposição, os elementos da diagonal da matriz de similaridade S poderiam todos ser igual à unidade caso uma medição normalizada (por exemplo, coeficiente de 5 correlação de tipo) de similaridade fosse usada. Para a maioria das aplicações, a matriz pode também ser simétrica. Como mencionado anteriormente, podem haver diferentes formas de calcular esta matriz e a escolha de uma técnica é também muito dependente da aplicação final. Algumas 10 possibilidades são descritas abaixo.
Quando se trabalha com vários volumes de imagens sismicas, a semelhança entre volumes de imagens sismicas pode ser usada como uma métrica de similaridade. Alternativamente, em vez de calcular a similaridade 15 diretamente a partir do volume da imagem pode-se também calculá-la a partir de algum atributo da imagem, tais como o campo de imersão, ou a semelhança pode ser calculada pela utilização do mapa de iluminação correspondente ao volume de imagem sismica, ou a semelhança pode ser calculada 20 usando o mapa de fase/amplitude correspondente ao volume imagem sismica. Outra operação matemática que meça a similaridade ou coerência em vez da semelhança também poderia ser usada. Essa de forma alguma é uma lista exaustiva de técnicas que podem ser usadas, mas apenas 25 algumas sugestões.
Em 325, o sistema de computador 151 pode procurar na matriz de similaridade por volumes que sejam similares entre si. Depois de uma matriz de similaridade ter sido calculada, o sistema de computador pode realizar uma 30 pesquisa para identificar elementos que sejam similares entre si. O sistema de computador 151 pode utilizar várias técnicas de pesquisa. Por exemplo, o sistema de computador 151 pode utilizar uma técnica semelhante à de um algoritmo guloso de busca. Esse algoritmo corresponde a encontrar uma cadeia de elementos que estão ligados entre si e 5 identificar os volumes que formam um subconjunto ótimo. Conceitualmente, o algoritmo pode ser descrito pelo seguinte pseudocódigo: do { i. Procure o maior elemento na matriz, dito, SÍJ ii. Procure o próximo maior elemento que seja semelhante ao elemento i ou elemento j iii. Verifique se ele atende ao critério de limiar a. Se sim, inclua esse elemento e defina sua similaridade Sij e Sji como zero, b. Se não, EXIT iv. Atualize a matriz} }
Note-se que embora ambas SÍJe Sji tenham sido definidas acima como zero, tal valor não teria de ser usado se apenas a metade da matriz de similaridade fosse calculada e utilizada (isto é, por causa da simetria da matriz Sij seria normalmente esperada ser igual a Sji) . O critério de limiar poderia simplesmente comparar o valor absoluto do elemento (para o qual a decisão deva ser tomada) com o valor do limiar previsto ou poderia comparar a razão do elemento atual (para o qual a decisão deva ser tomada) e o elemento previamente selecionado com o número de limiar fornecido. A lógica por trás da escolha de um limiar é se ou não o elemento incluido pode adicionar informações mais consistentes do que o ruido inconsistente.
Esse algoritmo pode resultar em uma cadeia (série) de elementos que representa um subconjunto dos volumes de imagens sismicas mais similares de um determinado conjunto de entrada de volumes de imagens sismicas. A fim de evitar os máximos locais, o processo pode começar com sementes diferentes e cada semente vai levar a uma resposta diferente, neste caso, uma cadeia diferente de elementos da matriz de similaridade. A fim de selecionar uma resposta em vez da outra define-se o valor "qualidade"de cada cadeia. Uma vez que o valor "qualidade" de cada cadeia seja quantificado, as cadeias podem ser classificadas em conformidade. Há alguma subjetividade e liberdade envolvidas com a forma pela qual esse valor "qualidade" é definido e calculado. Por exemplo, o sistema de computador 151 pode escolher o valor "qualidade" de tal forma que o coeficiente médio de similaridade seja maximizado sem o uso de muito poucos ou muitos elementos. O valor "qualidade" pode ser especifico para os dados e também para o propósito.
Para calcular múltiplas concretizações de subconjuntos de volumes sismicos similares e coerentes executa-se o procedimento acima mencionado novamente, mas agora com a matriz de similaridade a~tualizada (onde os elementos previamente selecionados, Sij e Sji, foram reduzidos a zero). 'Em 330, o sistema de computador 151 pode criar a pilha pela combinação de volumes que sejam similares entre si. Por exemplo, o sistema de computador 151 pode formar uma pilha bruta dos elementos identificados na cadeia. Da mesma forma, o sistema de computador 151 pode formar uma pilha ponderada. Os pesos podem ser derivados dos indices de similaridade computados no passo anterior. A descrição que segue descreve alguns exemplos dos processos acima discutidos. Deve ser entendido e enfatizado que o que segue são apenas exemplos de como os processos podem operar na prática e não deverá ser utilizado para limitar a presente revelação.
1. O teste dos números
Para demonstrar os processos, um exemplo extremamente simples pode ser considerado em primeiro lugar. Suponha-se que um conjunto de dez números aleatórios seja fornecido. X= {0,2; 0,17; 0,25; 0,31; 0,08; 0,9; 0,63; 0,11; 0,67; 0,53}
O que segue pode ser definido como a métrica de similaridade para fins do presente exemplo:
Figure img0002
Quando i = j, o indice de similaridade pode ser igual à unidade e pode, quando diferente, ser inferior a 1. Quanto mais diferentes forem os números, mais baixo será o indice de similaridade. A matriz de similaridade pode ser calculada de acordo com a equação acima referida, e, em seguida, uma busca pode ser realizada pelas cadeias de elementos similares. Neste especifico exemplo, a matriz de similaridade é:
Figure img0003
Neste exemplo especifico, dois conjuntos de números similares resultam quando um limiar de cerca de 0,95 é utilizado: Y1 = {0,63; 0,67; 0,53; 0,9} Y2 = {0,20; 0,17; 0,25; 0,31; 0,11}
Neste caso especifico, números aleatórios que são quase iguais resultam similaridades elevadas e, portanto, eles tendem a ser incluidos no mesmo conjunto. 0 mesmo pode ocorrer com imagens sismicas. Em vez de um único valor numérico os valores dos dados na matriz Spodem ser calculados a partir de algumas propriedades dos dados sismicos associados e, claramente, outra definição da métrica de similaridade pode ser selecionada. Mas, depois que a definição tenha sido escolhida, o resto do processo pode ser essencialmente o mesmo para os volumes de dados sismicos do presente exemplo. 0 exemplo presente tem dois conjuntos de números similares o que pode ser o caso quando sismico real for usado em áreas com depressões conflitantes ou múltiplos eventos de reflexão.
2. Teste 2D sintético
Examina-se a seguir um exemplo sismico 2D sintético. Existem seis volumes da imagem, como mostrado na FIG. '4 e todos eles têm diferentes niveis de sinal e ruido. O objetivo é encontrar uma combinação que, quando em comparação com uma pilha em bruto, melhore a relação sinal/ruido enquanto preserva a informação. -
Nesse exemplo, o primeiro passo no processo de empilhamento ótimo consiste em calcular a matriz de similaridade. Aqui, um atraso de zero e correlação cruzada normalizada pode ser usado como a métrica de similaridade, todavia os peritos na técnica terão facilidade e serão capazes de adaptar e utilizar medidas alternativas de similaridade. A matriz de similaridade em cada posição (x, y) pode ser definida, para efeitos da presenteconcretização, como:
Figure img0004
Neste exemplo, wx e wydefinem uma janela na vizinhança de (x,y) .
Em seguida, após o cálculo da matriz de similaridade ter sido realizado uma busca pela árvore ótima foi realizada dentro da matriz de similaridade. Neste particular, estabeleceu-se que os elementos 'a', 'e', e 'f do caso (ver a Figura 4) eram os elementos ideais. A pilha ótima resultante é comparada com a pilha em bruto da FIG. 5. Note-se que existe uma significativa redução da quantidade de ruido aleatório na imagem atual. A imagem (a) da FIG. 5 é uma pilha em bruto e a imagem (b) corresponde a uma pilha ótima calculada de acordo com os processos descritos no presente pedido de patente.
Como mencionado anteriormente, o pré-processamento pode ser efetuado antes de as imagens serem processadas. Uma opção seria decompor a imagem no dominio de Fourier. Isso pode ser útil quando a seleção ou rejeição de todo o volume/imagem não é desejável, mas, em vez disso, onde se deseja o uso de apenas uma parte do volume/imagem. No presente exemplo, existem seis diferentes imagens de entrada. É desejável, para os fins do presente exemplo, que se decomponha ainda mais cada uma delas em quatro imagens diferentes. A decomposição é baseada no teor energético no dominio de Fourier. A FIG. 6 mostra as imagens decompostas criadas a partir da FIG. 4(f). A FIG. 6(a) representa o topo 1% dos números de onda em termos de energia, a FIG. 6(b) são os próximos 5%, a 6(c), são os próximos 30% e a 6(d) é o residual. Neste exemplo especifico, 24 imagens intermediárias foram produzidas e são utilizadas como entrada para o trabalho de empilhamento ótimo. A vantagem de tal procedimento deveria ser óbvia, pois que a eliminação de ruido inconsistente é mais eficaz.
Na discussão anterior, a linguagem foi expressa em termos de operações realizadas em coleções e/ou volumes de dados sismicos convencionais. Mas, os peritos na técnica entenderão que a invenção descrita no presente pedido de patente pode ser aplicada com vantagem em qualquer outra área, e usada para localizar outros minerais do subsolo além de hidrocarbonetos. Certas concretizações descritas acima podem ser efetuadas como aplicativos ou programas de computador. O programa de computador pode existir numa variedade de formas ativas e inativas. Por exemplo, o programa de computador pode existir como um ou mais software, módulos de software, ou ambos, que podem ser constituidos por instruções de programa em código fonte, código objeto, código executável ou outros formatos; programa(s) firmware; ou arquivos de linguagem de descrição de hardware (HDL na sigla em inglês). Qualquer das opções acima pode ser incorporada num meio legível por computador, que inclui dispositivos e meios de armazenamento legíveis por computador, e sinais, na forma comprimida ou descomprimida. Exemplos de dispositivos e meios de armazenamento legíveis por computador incluem RAM convencional de sistema de computador (memória de acesso aleatório), ROM (memória de leitura), EPROM (ROM apagável, programável), EEPROM (ROM eletricamente apagável, programável), e fitas ou discos magnéticos ou óticos. Exemplos de sinais legíveis por computador, seja modulada pelo uso uma portadora ou não, são sinais que um sistema de computador, que hospeda ou executa os presentes ensinamentos, pode ser configurado para acessar, incluindo os sinais baixado da Internet ou outras redes. Exemplos concretos do acima citado incluem a distribuição do executável de programa(s) de software do programa de computador em um CD-ROM ou pela Internet. Em certo sentido, a própria Internet, como uma entidade abstrata, é um meio legivel por computador. O mesmo acontece com as redes de computadores em geral.
Embora os ensinamentos tenham sido descritos com referência a exemplos de suas concretizações, os especialistas na técnica serão capazes de fazer várias modificações às concretizações descritas sem se afastar do verdadeiro espirito e âmbito da invenção. Os termos e descrições aqui usados são apresentados apenas a titulo de ilustração e não devem ser entendidos como limitantes. Em particular, embora os processos tenham sido descritos por meio de exemplos, os processos podem ser realizados simultaneamente ou em ordem diferente da ilustrada. Além disso, na medida em que os termos "incluindo", "inclui", "tendo", "tem", "com", ou as suas variantes tenham sido utilizados quer na descrição pormenorizada quanto nas reivindicações, os termos têm a intenção de ser inclusivos de modo semelhante ao termo "compreende". Tal como aqui utilizados, os termos "um ou mais de"e "pelo menos um dos"com respeito a uma lista de itens, tais como, por exemplo, A e B, significa A sozinho, B sozinho, ou A e B. Além disso, a menos que especificado de outra forma, o termo "conjunto"deve ser interpretado como "um ou mais". Os peritos na técnica reconhecerão qué estas e outras variações são possíveis dentro do espirito e âmbito, tal como definido nas reivindicações a seguir e seus equivalentes.

Claims (12)

1. Método para a exploração sísmica acima de uma região do subsolo que contenha características estruturais ou estratigráficas favoráveis à presença, migração, ou acumulação de hidrocarbonetos, caracterizado por compreender: acessar o levantamento sísmico que contenha traços sísmicos obtidos próximo à região do subsolo; formar pluralidade de volumes dos traços sísmicos, antes de qualquer empilhamento da pluralidade de volumes, cada volume do conjunto da pluralidade dos volumes de traços sísmicos gerar imagens da, pelo menos aproximadamente, mesma sub-região da região do subsolo; calcular a matriz de similaridade entre o conjunto da pluralidade de volumes dos traços sísmicos; selecionar, com base na matriz de similaridade, um subconjunto de volumes correlacionados do conjunto da pluralidade de volumes, em que o subconjunto de volumes correlacionados compreende volumes do conjunto da pluralidade de volumes determinados a serem semelhantes um ao outro; combinar o subconjunto de volumes correlacionados da pluralidade de volumes num único volume, ou suas múltiplas consolidações, de volumes de imagens ou traços sísmicos; e gerar a saída do volume único, ou suas múltiplas consolidações, de volumes de imagem ou traços sísmicos para uso com a exploração sísmica acima da região da subsuperfície contendo recursos estruturais ou estratigráficos conducentes à presença, migração ou acúmulo de hidrocarbonetos.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por:a combinação o subconjunto de volumes correlacionados do conjunto da pluralidade de volumes compreender o empilhamento do subconjunto de volumes correlacionados do conjunto da pluralidade de volumes dentro do volume único, ou suas múltiplas consolidações, de volumes de imagem ou traços sísmicos.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por:a seleção, com base na matriz de similaridade, do subconjunto de volumes correlacionados, compreender:utilizar a matriz de similaridade em conexão com um algoritmo guloso de busca para determinar os volumes do conjunto da pluralidade dos volumes semelhantes um ao outro.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por: selecionar, com base na matriz de similaridade, o subconjunto de volumes correlacionados do conjunto da pluralidade de volumes de imagem, que compreenda: buscar o maior elemento na matriz de similaridade, sij, onde sij, é um elemento não-diagonal da matriz de similaridade na linha "i" e na coluna "j", buscar na matriz de similaridade o próximo maior elemento em qualquer sj. ou s.j, onde "si." representa a linha "i" da matriz de similaridade e "s.j" representa a coluna "j" da matriz de similaridade, se o próximo maior elemento em si, ou a sua relação com o elemento previamente selecionado, for maior do que ou igual ao valor do limiar, selecionar o volume representado pelo próximo maior elemento e definir sij e sji da matriz de similaridade como zero, se o próximo maior elemento em si, ou a sua relação com o elemento selecionado anteriormente, for menor do que o referido valor limiar, encerrar a dita busca, e, executar a busca até que o próximo maior elemento seja menor do que o dito valor de limiar.
5. Sistema de exploração sísmica acima de uma região do subsolo que inclui características estruturais ou estratigráficas propícias à presença, migração, ou acumulação de hidrocarbonetos, sistema esse caracterizado por compreender:memória que armazena as instruções; eprocessador acoplado à memória e configurado para executar as instruções para desempenhar o método conforme definido na reivindicação 1.
6. Sistema, de acordo com a reivindicação 5,caracterizado por:A combinação do subconjunto de volumes correlacionados do conjunto da pluralidade de volumes compreender o empilhamento do subconjunto de volumes correlacionados do conjunto da pluralidade de volumes dentro do volume único, ou suas múltiplas realizações, de volumes de imagem ou traços sísmicos.
7. Sistema, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por:a seleção, com base na matriz de similaridade, do subconjunto de volumes correlacionados, compreender:utilizar a matriz de similaridade em conexão com um algoritmo guloso de busca para determinar os volumes do conjunto da pluralidade dos volumes semelhantes uns ao outro.
8. Sistema, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por: a seleção, com base na matriz de similaridade, do subconjunto de volumes correlacionados do conjunto da pluralidade de volumes de imagens, compreender: buscar o maior elemento na matriz de similaridade, sij, onde sij, é um elemento não-diagonal da matriz de similaridade na linha "i" e na coluna "j", buscar na matriz de similaridade o próximo maior elemento em qualquer sj. ou s.j, onde "si." representa a linha "i" da matriz de similaridade e "s.j" representa a coluna "j" da matriz de similaridade, se o próximo maior elemento em si, ou a sua relação com o elemento previamente selecionado, for maior do que ou igual ao valor do limiar, selecionar o volume representado pelo próximo maior elemento e definir sij e sji, da matriz de similaridade como zero, se o próximo maior elemento em si, ou a sua relação com o elemento selecionado anteriormente, for menor do que o referido valor limiar, encerrar a dita busca, e, executar a busca até que o próximo maior elemento seja menor do que o dito valor de limiar.
9. Meio de armazenamento legível por computador caracterizado por compreender instruções para fazer com que um ou mais processadores executem o método de acordo com a reivindicação 1.
10. Meio de armazenamento legível por computador, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por:a combinação do subconjunto de volumes correlacionados do conjunto da pluralidade de volumes compreender o empilhamento do subconjunto de volumes correlacionados do conjunto da pluralidade de volumes dentro do volume único, ou suas múltiplas realizações, de volumes de imagem ou traços sísmicos.
11. Meio de armazenamento legível por computador, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por: a seleção, com base na matriz de similaridade, do subconjunto de volumes correlacionados, compreender: utilizar a matriz de similaridade em conexão com um algoritmo guloso de busca para determinar o volume do conjunto da pluralidade dos volumes similares uns ao outro.
12. Meio de armazenamento legível por computador, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por: a seleção, com base na matriz de similaridade, do subconjunto de volumes correlacionados da pluralidade de volumes de imagem, compreender: buscar o maior elemento na matriz de similaridade, sij, onde sij, é um elemento não- diagonal da matriz de similaridade na linha "i' e na coluna "j", buscar na matriz de similaridade o próximo maior elemento em qualquer sj. ou s.j, onde "si." representa a linha "i" da matriz de similaridade e "s.j" representa a coluna "j" da matriz de similaridade, se o próximo maior em si, ou a sua razão para o elemento previamente selecionado, elemento for maior do que ou igual ao valor do limiar, selecionar o volume representado pelo próximo maior elemento e definir sij e sji, da matriz de similaridade como zero, se o próximo maior elemento em si, ou a sua relação com o elemento selecionado anteriormente, for menor do que o referido valor limiar, encerrar a dita busca, e, executar a busca até que o próximo maior elemento seja menor do que o dito valor de limiar.
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