BR112014008266B1 - Método e sistema para determinar uma prescrição para uma pessoa - Google Patents

Método e sistema para determinar uma prescrição para uma pessoa Download PDF

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Abstract

autorrefrator estatístico. métodos para determinar uma prescrição (rx) para uma pessoa, incluem fornecer dados aberrométricos que caracterizam erros de frente de onda do olho da pessoa, sendo que os dados aberrométricos são obtidos com o uso de um sensor de frente de onda e compreendem um ou mais coeficientes que caracterizam os erros de frente de onda; determinar uma rx inicial para o olho da pessoa com base no um ou mais coeficientes e em informações predeterminadas que relacionam dados aberrométricos e dados de refração subjetiva para os olhos de uma pluralidade de pessoas; e relatar a rx inicial para um profissional de oftalmologia.

Description

CAMPO DA TÉCNICA
[0001] Esta invenção refere-se a autorrefratores e determinação de uma prescrição com base em medições de sensor de frente de onda.
ANTECEDENTES
[0002] Um refrator automatizado, ou "autorrefrator", é uma máquina controlada por computador usada durante um exame ocular para fornecer uma medição objetiva do erro refrativo de uma pessoa e prescrição ("Rx") para óculos ou lentes de contato. Isso é alcançado pela medição de como a luz é alterada conforme entra no olho de uma pessoa. Os autorrefratores estão disponíveis comercialmente junto à Unicos USA LLC (Miami, FL), Topcon (Oakland, NJ), Tomey (Phoenix, AZ) e Carl Zeiss Vision, Inc. (San Diego, CA), por exemplo.
[0003] Os sensores de frente de onda (também conhecidos como "aberrômetros de frente de onda") são um tipo de instrumento que mede erros de frente de onda do olho de uma pessoa (por exemplo, coeficientes de Zernike de segunda ordem e ordem mais alta). Existe uma variedade de técnicas para determinar uma Rx a partir dos erros de frente de onda. Em algumas abordagens, as técnicas com base em modelo são usadas. Tais técnicas podem usar software de simulação óptica (por exemplo, software de rastreamento de raio) para estabelecer uma correção de segunda ordem (por exemplo, potência e astigmatismo) adequada para o olho medido com base nos erros de frente de onda medidos. Em muitos casos, a Rx calculada a partir dos erros de frente de onda não é mesma de uma Rx determinada para uma pessoa com o uso de uma refração subjetiva. Exemplos de sensor de frente de ondas disponíveis comercialmente incluem o i.Profilerplus®, junto à Carl Zeiss Vision, Inc.
[0004] Um uso comum para um autorrefrator é dar valores de partida a um optometrista para a esfera, cyl (cilindro/cilíndrico) e eixo geométrico (ou, correspondentemente, M, J0 e J45) para realizar uma refração subjetiva. A Rx final para tal pessoa é então determinada com o uso da refração subjetiva. Em geral, quanto mais próximos os valores de partida estão da prescrição final, menos tempo o optometrista despende para encontrar a Rx final.
SUMÁRIO
[0005] As técnicas são reveladas para determinar uma Rx a partir de uma autorrefração com o uso de erros de frente de onda. Essas técnicas podem ser usadas para estabelecer uma Rx inicial para uma refração subjetiva com base em uma medição de sensor de frente de onda e também com base nos dados predeterminados em relação às medições de frente de onda e medições de refração subjetiva de um grande conjunto de olhos (por exemplo, grande o suficiente para extrair dados estatísticos significativos). As Rx calculadas para uma pessoa com o uso das técnicas reveladas são, em geral, melhores correlacionadas às Rx da pessoa determinadas com o uso de uma refrativa subjetiva do que cálculos de frente de onda convencionais (por exemplo, com base em modelo).
[0006] Em certas implantações, uma expressão para correções de aberração de segunda ordem para uma pessoa é formulada para desacoplar os coeficientes de escalonamento para vários termos de Zernike. Esses coeficientes são então ajustados para replicar os resultados de refrações subjetivas com o uso de um conjunto de dados de olhos medidos. O resultado é uma autorrefração que é mais bem correlacionada a resultados de refração subjetiva do que métodos com base em modelo convencionais. Consequentemente, quando um optometrista (ou outro profissional de oftalmologia) usa uma autorrefração como um ponto de partida para uma refração subjetiva, a Rx final com base na refração subjetiva pode ser mais rapidamente obtida.
[0007] Em geral, em um aspecto, a invenção apresenta métodos para determinar uma prescrição (Rx) para uma pessoa que incluem fornecer dados aberrométricos que caracterizam erros de frente de onda do olho da pessoa, sendo que os dados aberrométricos são obtidos com o uso de um sensor de frente de onda e compreendem um ou mais coeficientes de Zernike; determinar uma Rx inicial para o olho da pessoa com base no um ou mais coeficientes de Zernike e nas informações predeterminadas em relação aos dados aberrométricos e dados de refração subjetiva para uma pluralidade de olhos de pessoas; e relatar a Rx inicial a um profissional de oftalmologia.
[0008] As implantações dos métodos podem incluir um ou mais dos recursos a seguir. Por exemplo, os métodos podem incluir determinar uma Rx final para a pessoa a partir de uma refração subjetiva, em que a refração subjetiva usa a Rx inicial como um ponto de partida. As informações predeterminadas podem reduzir (por exemplo, minimizar) variações entre uma Rx determinada com o uso de uma refração subjetiva e uma Rx determinada com o uso de um sensor de frente de onda para cada uma dentre a pluralidade de pessoas. As informações predeterminadas podem incluir um ou mais valores de escala e determinar a Rx inicial compreende o escalonamento de um ou mais dentre os coeficientes de Zernike com um fator de escalonamento correspondente. Cada componente da Rx inicial pode ser determinado como uma combinação linear de coeficientes de Zernike escalonados com o fator de escalonamento correspondente.
[0009] Em algumas modalidades, os dados aberrométricos compreendem coeficientes de Zernike de segunda ordem para a pessoa e uma dimensão da pupila da pessoa e determinar a Rx inicial compreende o escalonamento dos coeficientes de Zernike de segunda ordem (e/ou mais alta) com base na dimensão e dados predeterminados. A dimensão pode ser o raio da pupila da pessoa. O escalonamento pode se dar com base em uma combinação linear dos coeficientes de Zernike de segunda ordem e coeficiente de ordem mais alta. Os componentes de potência média (M) e cyl (J0, J45) da Rx inicial podem ser determinados de acordo com uma expressão que tem a forma:'
Figure img0001
[00010] onde m„ e j„ são fatores de escalonamento em relação a dados de autorrefração e dados de refração subjetiva para a pluralidade de pessoas para coeficientes da expansão de Zernike de um erro de frente de onda conforme definido de acordo com a norma ANSI Z- 80, n é um número inteiro não negativo maior que um, m é um número inteiro de - n a + n em intervalos de 2, f e gi, são funções do raio da pupila da pessoa, r, e i é 0 ou 45.
[00011] Em algumas modalidades, os componentes de potência média (M) e cyl (J0, J45) da Rx inicial, em unidades de dioptria, são determinados de acordo com as equações a seguir:
Figure img0002
[00012] onde m„ e j„ são fatores de escalonamento em relação a dados de autorrefração e dados de refração subjetiva para a pluralidade de pessoas para coeficientes da expansão de Zernike de um erro de frente de onda conforme definido de acordo com a norma ANSI Z- 80, n é um número inteiro não negativo maior que um, m é um número inteiro de -n a +n em intervalos de 2, e r é o raio da pupila da pessoa.
[00013] Em certas modalidades, os dados predeterminados são determinados com base em medições de sensor de frente de onda e refrações subjetivas para um número suficientemente grande de pessoas para que os dados sejam estatisticamente precisos (por exemplo, pelo menos 10.000 pessoas diferentes).
[00014] Em geral, em outro aspecto, a invenção apresenta sistemas para determinar uma Rx inicial para uma refração subjetiva, incluindo um sensor de frente de onda e um módulo de processamento eletrônico em comunicação com o sensor de frente de onda e disposto para receber dados aberrométricos de caracterização de erros de frente de onda do olho de uma pessoa obtidos com o uso do sensor de frente de onda, sendo que os dados aberrométricos compreendem um ou mais coeficientes de Zernike. O módulo de processamento eletrônico é programado para determinar a Rx inicial para o olho da pessoa com base no um ou mais coeficientes de Zernike e nas informações predeterminadas em relação a dados aberrométricos e dados de refração subjetiva para uma pluralidade de olhos de pessoas.
[00015] As implantações do sistema podem incluir um ou mais dentre os recursos a seguir. Por exemplo, o sistema pode adicionalmente incluir um módulo de memória em comunicação com o módulo de processamento eletrônico, sendo que o módulo de memória contém os dados predeterminados em relação a dados aberrométricos e dados de refração subjetiva para a pluralidade de olhos de pessoas. Os dados predeterminados podem estar na forma de uma tabela de pesquisa. O módulo de processamento eletrônico pode ser programado para emitir a Rx inicial.
[00016] Os detalhes de uma ou mais modalidades são apresentados nos desenhos anexos e na descrição abaixo. Outros recursos e vantagens se tornarão aparentes a partir da descrição e desenhos, e a partir das reivindicações.
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[00017] A FIG. 1 é um diagrama esquemático de uma modalidade de um sistema para determinar uma Rx com o uso de um autorrefrator estatístico.
[00018] A FIG. 2 é um fluxograma de um método para determinar uma Rx com o uso de um autorrefrator estatístico.
[00019] Símbolos de referência similares nos vários desenhos indicam elementos similares.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[00020] Em referência à FIG. 1, um sistema 100 para determinar uma Rx para uma pessoa inclui um sensor de frente de onda 110 (por exemplo, um sensor de frente de onda comercialmente disponível) e um refrator 150 (por exemplo, um foróptero). O sensor de frente de onda 110 está em comunicação eletrônica com um sistema de processamento eletrônico 120, que é programado para analisar dados do sensor de frente de onda. Juntos, o sensor de frente de onda 110 e o sistema de processamento eletrônico 120, formam um autorrefrator estatístico 101. Um profissional de oftalmologia usa o sensor de frente de onda 110 para realizar uma medição de frente de onda do olho de uma pessoa para determinar as informações sobre erros de frente de onda do olho da pessoa. Por exemplo, o sensor de frente de onda 110 pode determinar valores para coeficientes de Zernike para uma frente de onda para cada olho da pessoa. Essas informações são enviadas do sensor de frente de onda 110 para o sistema de processamento eletrônico 120, onde o sistema de processamento eletrônico 120 usa as informações para determinar a Rx inicial para uma refração subjetiva para uma pessoa. O sistema de processamento eletrônico 120 emita a Rx inicial para o profissional de oftalmologia, o qual então realiza uma refração subjetiva no olho da pessoa com o uso do refrator 150.
[00021] O sistema de processamento eletrônico 120 inclui um módulo de processamento eletrônico 130 (por exemplo, composto por um ou mais processadores computador) e um módulo de memória 140 (por exemplo, composto por RAM ou ROM). O módulo de memória 140 contém dados predeterminados em relação a medições de frente de onda e medições de refração subjetiva de uma grande população de olhos de pessoas (por exemplo, 10.000 ou mais olhos). O módulo de processamento eletrônico 130 acessa os dados predeterminados no módulo de memória 140 e realiza operações (por exemplo, operações aritméticas e/ou lógicas) nos dados recebidos do sensor de frente de onda 110 para determinar a Rx inicial para a pessoa.
[00022] Os dados predeterminados são compilados a partir de medições de sensor de frente de onda e medições de refração subjetiva anteriores de olhos de pessoas. Os dados podem ser agrupados de mais de uma prática de profissionais de oftalmologia. Os dados podem incluir informações adicionais além de simplesmente medições de sensor de frente de onda e medições de refração subjetiva. Por exemplo, os dados podem incluir informações fisiológicas sobre cada pessoa (por exemplo, raio da pupila, a idade da pessoa, histórico médico) e/ou informações demográficas (por exemplo, informações sobre a etnia de cada pessoa, localização geográfica).
[00023] Em geral, os dados predeterminados podem ser armazenados em uma variedade de formas. Por exemplo, em algumas modalidades, os dados estão na forma de uma ou mais tabelas de pesquisa. Em certas implantações, o sistema de processamento eletrônico 120 recupera uma Rx inicial diretamente da tabela de pesquisa com base na medição de erro de frente de onda, por exemplo, com base nos valores de um ou mais coeficientes de Zernike que caracterizam o erro frente de onda. Em algumas modalidades, uma tabela de pesquisa inclui uma série de valores para fatores usados para realizar escalonamento de modo apropriado de coeficientes de Zernike para fornecer a Rx inicial (exemplos de tais coeficientes são discutidos abaixo). Alternativamente, ou adicionalmente, os dados predeterminados podem incluir dados funcionais estabelecidos com base nas medições de sensor de frente de onda e refração subjetiva anteriores, em que os dados funcionais são usados para calcular uma prescrição inicial das informações sobre os erros de frente de onda com base em uma ou mais equações analíticas em relação à Rx e aos erros de frente de onda.
[00024] Em geral, os componentes de sistema de processamento eletrônico 120 podem ser alojados em um alojamento comum. Por exemplo, o sistema de processamento eletrônico 120 pode ser um computador pessoal, por exemplo, dotado de sensor de frente de onda 110. Em algumas modalidades, os componentes do sistema de processamento eletrônico 120 são alojados separadamente. Por exemplo, o módulo de processamento eletrônico 130 pode ser parte de um computador pessoal localizado no consultório do profissional de oftalmologia e o módulo de memória pode ser alojado em outro local. Os componentes podem ser conectados por meio de uma rede (por exemplo, a internet). Em certas modalidades, o módulo de memória 140 é compartilhado entre muitos sistemas de processamento eletrônico e pode ser atualizado por terceiros conforme os dados adicionais sobre olhos de pessoas se tornam disponíveis.
[00025] Em referência à FIG. 2, um método 200 para determinar a Rx inicial inclui as etapas a seguir. Primeiro, o profissional de oftalmologia realiza uma medição dos erros de frente de onda dos olhos da pessoa (etapa 210). O sensor de frente de onda determina coeficientes de Zernike para o erro de frente de onda do olho da pessoa (etapa 220). Essa etapa pode ser realizada por um módulo de processamento eletrônico dentro do próprio sensor de frente de onda, ou os dados de medição (por exemplo, medições de intensidade não processados) podem ser enviados do sensor de frente de onda para um módulo de processamento eletrônico em um sistema separado, onde coeficientes de Zernike são determinados.
[00026] Em seguida, o algoritmo estabelece fatores de escalonamento para o olho da pessoa com base nos coeficientes de Zernike e dados predeterminados armazenados no módulo de memória (etapa 240). Os fatores de escalonamento são coeficientes de equações que relacionam coeficientes de Zernike às correções de segunda ordem que caracterizam a Rx (por exemplo, potência média, cyl e eixo geométrico, ou M, J0 e J45). Os fatores de escalonamento podem ser determinados, por exemplo, a partir de uma tabela de pesquisa que associa valores dos fatores de escalonamento com valores dos coeficientes de Zernike.
[00027] O módulo de processamento eletrônico então calcula as correções de segunda ordem com base nos fatores de escalonamento e nos coeficientes de Zernike (etapa 240).
[00028] O sistema de processamento eletrônico emite as correções de segunda ordem para o profissional de oftalmologia (etapa 250) que então usa as correções de segunda ordem como uma Rx inicial para realizar uma refração subjetiva na pessoa (etapa 260). Devido ao fato de a Rx inicial ser calculada com base nos dados predeterminados, a mesma pode fornecer uma Rx inicial mais precisa do que métodos de autorrefração que não usam dados predeterminados, tais como métodos que dependem puramente de modelos.
[00029] A emissão das correções de segunda ordem pode envolver exibir os valores de correção em um visor eletrônico ou imprimir os mesmos em papel, por exemplo. Alternativamente, ou adicionalmente, a emissão pode envolver transmitir os mesmos eletronicamente diretamente para o refrator, ou transmitir os mesmos por uma rede (por exemplo, para outro profissional de oftalmologia em um local diferente, por exemplo, por e-mail).
[00030] Sem pretender estar ligado à teoria, é instrutivo considerar várias técnicas para determinar uma Rx inicial a partir de dados de autorrefração que não envolvam o escalonamento dos coeficientes de Zernike medidos com base em informações predeterminadas em relação a dados de autorrefração e dados de refração subjetiva para uma amostragem de pessoas.
[00031] Por exemplo, em algumas abordagens, as correções de segunda ordem para as aberrações de olho de uma pessoa podem ser estimadas a partir de uma medição de frente de onda simplesmente realizando o escalonamento de modo apropriado do coeficiente de Zernike de segunda ordem correspondente. Por exemplo, as expressões resultantes para os três componentes de correção de segunda ordem podem ser expressas como:
Figure img0003
[00032] onde M é a potência média escalonada diretamente do coeficiente de Zernike
Figure img0004
, Jo e J45 são as correções astigmáticas onde _ 2 JO é escalonada diretamente a partir do coeficiente de Zernike e
Figure img0005
J45 -2 é escalonada diretamente a partir do coeficiente de Zernike
Figure img0006
. Neste ponto,
Figure img0007
são os coeficientes da expansão de Zernike do erro de frente de onda conforme detalhado pela norma ANSI Z-8o, e r é o raio da pupila. Os coeficientes de Zernike e o raio da pupila são fornecidos pelo sensor de frente de onda e os fatores de escalonamento fornecem valores para M, J0 e J45 em dioptrias.
[00033] De modo mais geral, os três componentes de correção de segunda ordem podem ser expressos de outras maneiras, por exemplo, como esfera, cilindro e eixo geométrico.
[00034] Como um exemplo adicional, e como um refinamento para as expressões acima, pode-se usar termos de Zernike de segunda ordem para um raio de pupila r' menor do que aquele da pupila toda medida. Nesse caso, as expressões para M, J0 e J45, à sexta ordem, são:
Figure img0008
[00035] Neste ponto,
Figure img0009
e são os coeficientes calculados para o raio completo r.
[00036] Em certas modalidades, os algoritmos de autorrefração usem os coeficientes de Zernike de segunda ordem com um raio de pupila máximo de 3 mm. Em outras palavras, se a pupila medida tiver menos de 3 mm, então a pupila toda é usada (ou seja, o primeiro conjunto de equações para M, J0 e J45, acima, é usado). Se a pupila tiver um raio maior que 3 mm, então a pupila é escalonada de volta, por exemplo, com o uso do segundo conjunto de equações para M, J0 e J45. No entanto, tal escalonamento não necessariamente produz uma Rx idêntica à Rx determinada para uma pessoa com o uso de refração subjetiva. Algoritmos com base em outros raios de pupila (ou seja, diferentes de 3 mm) são contemplados.
[00037] A Tabela 1 abaixo mostra diferenças entre valores calculados com o uso do conjunto de equações acima e os resultados de refrações subjetivas realizadas para 42.400 olhos. Os valores tabulados para a potência média são o valor absoluto para a diferença na potência média e para o cyl os mesmos são as diferenças de vetor no cyl total,
Figure img0010
• ambos em dioptrias. As diferenças os valores determinados de autorrefração e os valores determinados subjetivamente são mostrados para os 50o, 75o, 90o, 95o e 99opercentis, respectivamente. Isso significa, por exemplo, que metade dos olhos no conjunto de amostras tem cyls estimados de autorrefração que estavam dentro de 0,25 dioptria do cyl determinado subjetivamente para o mesmo olho e 99% estão dentro de 0,77 dioptria.
[00038] Em alguns casos, os resultados das refrações subjetivas no mesmo conjunto são levados em conta encontrando-se um sub-raio, r', que minimiza diferenças entre as correções estimadas e as correções de refrações subjetivas. O sub-raio ótimo pode ser estimado de várias maneiras. Por exemplo, o sub-raio que minimiza a diferença média de potência média é igual a 4,0 mm, enquanto que o sub-raio que minimiza as diferenças médias de cyl é igual a 3,5 mm. Os resultados do uso desses dois raios são resumidos na Tabela 1 abaixo também. No entanto, uma comparação desses resultados com os resultados de 3 mm mostra que pouco foi ganho.
Figure img0011
[00039] Nas modalidades reveladas acima, no entanto, em vez de travar o escalonamento dos vários componentes de Zernike relevantes a um modelo teórico (por exemplo, como para o segundo conjunto de equações, acima), permite-se que os fatores de escalonamento variem e assumam valores que reduzam (por exemplo, minimizem) diferenças entre as correções estimadas e as correções determinadas subjetivamente. Como um exemplo específico, em algumas modalidades, equações que tem a forma a seguir podem ser usadas para determina M,
Figure img0012
[00040] Neste ponto, mn e jn, n = 2, 4, 6, são coeficientes determinados especificamente a partir dos dados predeterminados.
[00041] Os valores para os coeficientes que minimizam os erros de potência média e cyl para um conjunto de dados de olho compilados a partir das medições de 42.000 olhos são fornecidos na Tabela 2, abaixo. Esses valores foram estabelecidos como os coeficientes que minimizaram as diferenças entre a Rx inicial e a Rx final para o percentil de 90%.
Figure img0013
[00042] As diferenças de percentil resultantes são apresentadas na Tabela 1, acima, nas colunas rotuladas "Estatístico". As diferenças são consistentemente menores do que aquelas estabelecidas com o uso das equações anteriores (ou seja, os valores mostrados nas colunas "3 mm", "4 mm" e "3,5 mm" na Tabela 1), particularmente em percentis mais altos. Consequentemente, em certas modalidades, uma Rx inicial é determinada de acordo com a Eq. (3) com o uso dos valores de parâmetro fornecidos na Tabela 2.
[00043] De modo mais geral, outras formas de equações podem ser usadas para estabelecer termos de correção de segunda ordem para uma Rx inicial com base em coeficientes de Zernike. Por exemplo, em algumas modalidades, os coeficientes de Zernike de ordem mais alta são usados além daqueles na Eq. (3). Geralmente, as equações da forma a seguir podem ser usadas:
Figure img0014
[00044] onde m„ e j„ são fatores de escalonamento predeterminados em relação a dados de autorrefração e dados de refração subjetiva para Ir* , , , da expansão de Zernike de um erro de frente de onda conforme definido de acordo com a norma ANSI Z-80, n é um número inteiro não negativo maior que um, m é um número inteiro de -n a + n em intervalos de 2, f e gi são funções do raio da pupila da pessoa, r, e i é 0 ou 45.
[00045] Além do mais, em certas implantações, os dados predeterminados usados para estabelecer a Rx inicial podem ser periodicamente atualizados. Por exemplo, uma vez que o profissional de oftalmologia determina uma Rx final para uma pessoa, com o uso de uma Rx inicial estabelecida com o uso das técnicas supracitadas, os dados predeterminados podem ser atualizados para incluir a Rx inicial e final para tal pessoa.
[00046] Além disso, embora as modalidades anteriormente mencionadas usem coeficientes de Zernike para caracterizar erros de frente de onda, implantações que usem expansões alternativas de um erro de frente de onda são também possíveis. Por exemplo, em algumas modalidades, aberrações de Seidel podem ser usadas para caracterizar erros de frente de onda. Em tais implantações, pode-se construir um conjunto de fatores de escalonamento diferente para aberrações de Seidel que seriam da mesma maneira que aqueles para as aberrações de Zernike discutidas acima. Conforme seria entendido por uma pessoa de habilidade comum na técnica, resultados similares para qualquer conjunto de funções linearmente independentes usados para expandir a frente de onda seriam esperados.
[00047] Várias modalidades foram descritas. Outras modalidades estão nas reivindicações a seguir.

Claims (14)

1. Método para determinar uma prescrição (Rx; esfera, cyl, eixo geométrico) para uma pessoa, o método sendo caracterizado pelo fato de que compreende: fornecer dados aberrométricos que caracterizam erros de frente de onda do olho da pessoa, sendo que os dados aberrométricos são obtidos com o uso de um sensor de frente de onda e compreendem um ou mais coeficientes (cnm) que caracterizam os erros de frente de onda; determinar a prescrição (Rx; esfera, cyl, eixo) para o olho da pessoa, com base no um ou mais coeficientes (cnm) e em informações predeterminadas (m2=0.96; m4=-1.6; m6=0.8; j2=0.88; j4=-1.2; j6=0.8) que relacionam dados aberrométricos e dados de refração subjetiva para uma pluralidade de olhos de pessoas, em que os dados aberrométricos para uma pluralidade de olhos de pessoas compreendem correções estimadas
Figure img0015
) para a pluralidade de olhos de pessoas, cada uma das correções estimadas
Figure img0016
sendo caracterizada pelo um ou mais coeficientes (cnm), em que os dados de refração subjetiva compreendem correções determinadas subjetivamente (M, J0, J45) para a pluralidade de olhos das pessoas, as informações predeterminadas (m2=0.96; m4=-1.6; m6=0.8; j2=0.88; j4=-1.2; j6=0.8) compreendendo valores (m2=0.96; m4=-1.6; m6=0.8; j2=0.88; j4=-1.2; j6=0.8) de um ou mais fatores de escalonamento (mn, jn) para o um ou mais coeficientes (cnm) das correções estimadas
Figure img0017
os valores (m2=0.96; m4=-1.6; m6=0.8; j2=0.88; j4=-1.2; j6=0.8) do um ou mais fatores de escalonamento (mn, jn) sendo determinados por um processo em que os valores (m2=0.96; m4=-1.6; m6=0.8; j2=0.88; j4=- 1.2; j6=0.8) do um ou mais fatores de escalonamento (mn, jn) podem variar e assumir valores (m2=0.96; m4=-1.6; m6=0.8; j2=0.88; j4=-1.2; j6=0.8) que minimizem diferenças (ΔM, ΔJo, ΔJ45) entre as correções estimadas
Figure img0018
para a pluralidade de olhos das pessoas e as correções determinadas subjetivamente (M, Jo, J45) para a pluralidade de olhos das pessoas; e determinar a prescrição (Rx; esfera, cyl, eixo geométrico) compreende escalonar o um ou mais coeficientes (cnm) que caracterizam os erros de frente de onda do olho da pessoa com os valores determinados (m2=o.96; m4=-1.6; m6=o.8; j2=o.88; j4=-1.2; j6=o.8) do um ou mais fatores de escalonamento (mn, jn); e relatar a Rx inicial a um profissional de oftalmologia.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende, ainda, determinar uma prescrição final (Rx; esfera, cyl, eixo geométrico) para a pessoa a partir de uma medida de refração subjetiva, em que a medida de refração subjetiva usa a prescrição (Rx; esfera, cyl, eixo geométrico) como um ponto inicial.
3. Método, de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a prescrição (Rx; esfera, cyl, eixo geométrico) compreende componentes, cada componente sendo determinado como uma combinação linear dos coeficientes (cnm) escalonados com os fatores de escalonamento correspondentes (mn, jn).
4. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que os coeficientes são coeficientes de Zernike (cnm) ou coeficientes de Seidel.
5. Método, de acordo com as reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que os dados aberrométricos compreendem coeficientes de Zernike de segunda ordem (cnm) para a pessoa e uma dimensão da pupila (r) da pessoa, e determinar a prescrição (Rx; esfera, cyl, eixo geométrico) compreende escalonar os coeficientes de Zernike de segunda ordem (cnm) com base ao menos na dimensão (r) e nos dados predeterminados (mn, jn).
6. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a dimensão é o raio da pupila da pessoa.
7. Método, de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizado pelo fato de que o escalonamento é baseado em uma combinação linear dos coeficientes de Zernike de segunda ordem (cnm) e coeficientes de ordem superior (cnm).
8. Método, de acordo com a reivindicação 5, 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que os componentes de potência média (M) e cyl (J0, J45) da prescrição (Rx; esfera, cyl, eixo geométrico) são determinados, de acordo com uma expressão que tem a forma:
Figure img0019
em que mn, e jn são fatores de escalonamento que relacionam dados de autorrefração e dados de refração subjetiva para a pluralidade de pessoas para os coeficientes da expansão de Zernike de um erro de frente de onda, conforme definido de acordo com a norma ANSI Z-80, n é um número inteiro não negativo maior que um, m é um número inteiro de -n a +n em intervalos de 2, / e gi são funções do raio da pupila da pessoa, r, e i é 0 ou 45.
9. Método, de acordo com as reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que os componentes de potência média (M) e cyl (J0, J45) da prescrição (Rx; esfera, cyl, eixo geométrico), em unidades de dioptria, são determinados de acordo com a as equações a seguir:
Figure img0020
em que mn e jn são fatores de escalonamento que relacionam dados de autorrefração e dados de refração subjetiva para a pluralidade de pessoas para coeficientes
Figure img0021
da expansão de Zernike de um erro de frente de onda, conforme definido de acordo com a norma ANSI Z- 80, n é um número inteiro não negativo maior que um, m é um número inteiro de -n a +n em intervalos de 2, e r é o raio da pupila da pessoa.
10. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que os dados predeterminados (mn, jn) são determinados com base em medições de sensor de frente de onda e refrações subjetivas para pelo menos 10.000 pessoas diferentes.
11. Sistema para determinar uma prescrição (Rx; esfera, cyl, eixo geométrico) para uma pessoa, o sistema sendo caracterizado pelo fato de que compreende: um sensor de frente de onda; e um módulo de processamento eletrônico em comunicação com o sensor de frente de onda e disposto para receber dados aberrométricos que caracterizam erros de frente de onda do olho de uma pessoa obtidos com o uso do sensor de frente de onda, sendo que os dados aberrométricos compreendem um ou mais coeficientes (cnm) que caracterizam os erros de frente de onda, o módulo de processamento eletrônico é programado para determinar a prescrição (Rx; esfera, cyl, eixo geométrico) para o olho da pessoa com base em um ou mais coeficientes (cnm) e em informações predeterminadas (m2=0.96; m4=-1.6; m6=0.8; j2=0.88; j4=-1.2; j6=0.8) que relacionam dados aberrométricos e dados de refração subjetiva para os olhos de uma pluralidade de pessoas, em que os dados aberrométricos para uma pluralidade de olhos de pessoas compreendem correções estimadas
Figure img0022
para a pluralidade de olhos de pessoas, cada uma das correções estimadas
Figure img0023
) sendo caracterizada pelo um ou mais coeficientes (cnm), em que os dados de refração subjetiva compreendem correções determinadas subjetivamente (M, J0, J45) para a pluralidade de olhos das pessoas, as informações predeterminadas (m2=0.96; m4=-1.6; m6=0.8; j2=0.88; j4=-1.2; j6=0.8) compreendendo valores (m2=0.96; m4=-1.6; m6=0.8; j2=0.88; j4=-1.2; j6=0.8) de um ou mais fatores de escalonamento (mn, jn) para o um ou mais coeficientes (cnm) das correções estimadas
Figure img0024
os valores (m2=0.96; m4=-1.6; m6=0.8; j2=0.88; j4=-1.2; j6=0.8) do um ou mais fatores de escalonamento (mn, jn) sendo determinados por um processo em que os valores (m2=0.96; m4=-1.6; m6=0.8; j2=0.88; j4=- 1.2; j6=0.8) do um ou mais fatores de escalonamento (mn, jn) podem variar e assumir valores (m2=0.96; m4=-1.6; m6=0.8; j2=0.88; j4=-1.2; j6=0.8) que minimizem diferenças (ΔM, ΔJo, ΔJ45) entre as correções estimadas
Figure img0025
para a pluralidade de olhos das pessoas e as correções determinadas subjetivamente (M, Jo, J45) para a pluralidade de olhos das pessoas; e determinar a prescrição (Rx; esfera, cyl, eixo geométrico) compreende escalonar o um ou mais coeficientes (cnm) que caracterizam os erros de frente de onda do olho da pessoa com os valores determinados (m2=0.96; m4=-1.6; m6=0.8; j2=0.88; j4=-1.2; j6=0.8) do um ou mais fatores de escalonamento (mn, jn).
12. Sistema, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que compreende, ainda, um módulo de memória em comunicação com o módulo de processamento eletrônico, sendo que o módulo de memória contém os dados predeterminados (mn, jn) que relacionam dados aberrométricos e dados de refração subjetiva para os olhos de uma pluralidade de pessoas.
13. Sistema, de acordo com a reivindicação 12, em que os dados predeterminados (mn, jn) estão na forma de uma tabela de pesquisa.
14. Sistema, de acordo com as reivindicações 11, 12 ou 13 em que o módulo de processamento eletrônico é programado para relatar a prescrição (Rx; esfera, cyl, eixo geométrico) a um profissional de oftalmologia.
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