BR112013022059B1 - par de acopladores anulares para componentes de ferramenta de perfuração - Google Patents

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Abstract

ACOPLADOR ANULAR PARA COMPONENTE DE FERRAMENTA DE PERFURAÇÃO. A presente invenção refere-se a um par de acopladores HF capacitivos ou de contato para componentes de ferramenta de perfuração. Ca-da um dentre o primeiro e o segundo acopladores compreende um condutor central (52), um condutor suplementar (53) e um meio dielétrico anular (54). O meio dielétrico é disposto entre os ditos condutores. Os ditos condutores são isolados entre si. O condutor suplementar compreende duas superfícies de contato elétrico (56, 57). O condutor central compreende uma superfície de contato elétrico ou eletrodo. Os condutores centrais do primeiro e do segundo acopladores interagem eletricamente no estado acoplado. Os condutores suplementares do primeiro e do segundo acopladores estão em contato elétrico no estado acoplado. Os condutores suplementares circundam os condutores centrais. No estado montado, os condutores suplementares formam uma blindagem para os condutores centrais.

Description

[001] A presente invenção refere-se ao campo da busca por e operação de campos de gás e óleo. Colunas de perfuração giratórias são utilizadas nos mesmos, constituídas por componentes tubulares tais como colunas de perfuração padrão e colunas de perfuração de peso possivelmente pesado bem como outros tubos. A expressão "coluna de perfuração" será utilizada aqui, mesmo se somente um tubo estiver envolvido, para a passagem para lama sob pressão a fim de atuar uma broca de perfuração no fundo do poço. A coluna de perfuração pode ser giratória em relação ao revestimento do poço.
[002] Mais particularmente, a invenção pertence a um acoplador para um componente tubular com cabo. Tais acopladores podem ser utilizados para transmitir informações de uma extremidade de um componente a outra extremidade de outro componente.
[003] A fim de fornecer um melhor entendimento dos eventos no fundo de um furo, montagens de fundo de poço nas adjacências da broca podem ser dotadas de instrumentos de medição. Os dados medidos são comunicados para superfície para processamento. A transferência de dados é geralmente executada por meio de um cabo de comunicação alojado em uma linha de comunicação ao longo dos componentes e pela interação de meios de transmissão ou acopladores entre dois componentes sucessivos em suas extremidades respectivas. Transmissões de contato conhecidas são submetidas a desgaste e não podem garantir uso em serviço suficiente. O uso de tais dispositivos é sensível a grandes deformações dos componentes tubulares em operação. Especialmente em suas junções mútuas, os componentes são submetidos expansão, tensão, compressão, dobramento, tor- são e/ou vibração.
[004] Uma variedade de meios de transmissão diferentes é co nhecida na técnica conforme descrito em particular nos documentos US-2005-074988 e US-2005-001738.
[005] A invenção irá aprimorar a situação.
[006] O par de primeiro e segundo acopladores de contato para componentes de ferramenta de perfuração pode ser HF. Cada um dentre o primeiro e o segundo acoplador compreende um condutor central, um condutor suplementar e um meio dielétrico. O meio dielé- trico é anular e disposto entre os ditos condutores centrais e suplementares. Os ditos condutores centrais e suplementares são isolados um do outro. O condutor suplementar compreende duas superfícies de contato elétrico. O condutor central compreende uma superfície de contato elétrico. Os condutores centrais do primeiro e do segundo acoplador são em contato elétrico, no estado acoplado. Os condutores suplementares do primeiro e do segundo acoplador são em contato elétrico no estado acoplado. Os condutores suplementares cercam os condutores centrais. No estado montado, os condutores suplementares formam uma blindagem para os condutores centrais. Os condutores suplementares aprimoram o confinamento do campo elétrico na estrutura. Cada um dos condutores suplementares pode ser cercado por um suporte isolante a fim de isolar eletricamente os condutores suplementares dos componentes da ferramenta de perfuração.
[007] Um par de acopladores HF capacitivos pode ser fornecido aos componentes da ferramenta de perfuração, sendo que cada um dentre o primeiro e o segundo acoplador compreende um condutor central, um condutor suplementar e um meio dielétrico anular é disposto entre o condutor central e o condutor suplementar, o condutor central e o condutor suplementar são isolados um do outro, o condutor suplementar compreende duas superfícies de contato elétrico, o condutor central compreende uma superfície de eletrodo, cada dos condu- tores centrais do primeiro e do segundo acoplador está em interação elétrica remota no estado acoplado, cada dos condutores suplementares do primeiro e do segundo acoplador estão em contato elétrico, no estado acoplado, os condutores suplementares cercam os condutores centrais, os condutores suplementares formam, no estado montado, uma blindagem for os condutores centrais. Os condutores centrais podem ser anulares no formato com uma espessura longitudinal inferior à sua largura radial.
[008] Os acopladores anulares no estado acoplado podem formar um cabo coaxial na forma de um toroide de revolução, por exemplo, um toroide ou um formato gerado por uma elipse ou um retângulo. As características eletromagnéticas do cabo coaxial se estendem pelas conexões dos dois componentes de uma coluna de perfuração.
[009] A blindagem pode ser eletromagnética. Isso preserva pelo menos parcialmente a qualidade de transmissão pela interferência presente na conexão. A blindagem pode ter uma periferia substancialmente retangular em corte axial.
[0010] O condutor central pode ter duas faces axiais, interna e ex terna. A distância entre as ditas duas faces axiais, ou espessura radial, pode ser na ordem de 10% a 40% da distância entre as outras faces que juntam as faces axiais. A espessura radial ou largura radial "lr" do condutor central representa 10% a 40% da espessura longitudinal "e" em modalidades em que há contato direto entre os condutores centrais.
[0011] O condutor central pode ter um corte transversal no formato de um T. O T compreende um barra transversal orientada de modo radial e um pé orientado de modo axial. A barra transversal pode ter uma espessura inferior àquela do pé.
[0012] O condutor central pode compreender uma camada metali zada anular. A camada metalizada pode formar uma superfície de con- tato elétrico ou uma superfície de um eletrodo. No caso de acopladores capacitivos, as superfícies de eletrodos são separadas por pelo menos um elemento dielétrico. O elemento dielétrico pode compreender um anel que compreende zircônia ou PEEK. O elemento dielétrico pode sustentar um camada metalizada, por exemplo, com uma espessura longitudinal na faixa de 10 a 100 micrometros.
[0013] O perfil dos condutores suplementares, em corte em uma superfície plana longitudinal, pode ser no formato de um U. O contato das extremidades dos braços do U durante a reunião de dois acopladores complementares forma um corte transversal substancialmente circular, reduzindo perdas de transmissão.
[0014] O perfil dos condutores suplementares em corte em uma superfície plana longitudinal no estado acoplado pode ser fechado. A blindagem formada pelo condutor suplementar ao redor do condutor central é aprimorada.
[0015] O perfil do meio dielétrico em corte em uma superfície pla na longitudinal pode ser no formato de um U. Os meios dielétricos são consequentemente igualados aos formatos dos dois condutores. O meio dielétrico pode ter uma espessura constante em corte axial.
[0016] O perfil do meio dielétrico em corte em uma superfície pla na longitudinal no estado acoplado pode ser fechado. O isolamento entre os dois condutores é, assim, aprimorada.
[0017] Os condutores suplementares podem, cada um, ser cerca dos por um suporte isolante que deixa uma superfície de acoplamento anular livre. Os condutores suplementares são isolados eletricamente do seu ambiente e, em particular, isolados eletricamente dos componentes da ferramenta de perfuração em que os mesmos são montados, visto que as ferramentas de perfuração são geralmente produzidas a partir de materiais eletricamente condutores e estão, os próprios, em contato com a formação de rocha ou com fluidos condutores. As- sim, blindagem contínua é obtida e, assim, uma massa uniforme ao longo da coluna de perfuração, essa massa não varia como uma função do líquido que passa por esses componentes de ferramenta de perfuração ou de contatos elétricos com a formação de rocha. Essa massa é comum a cada acoplamento elétrico ao longo de uma coluna de perfuração equipada dessa maneira.
[0018] O suporte isolante pode ter uma estrutura deformável e compreender um material deformável e pelo menos uma estrutura e um material para o qual a deformação predomina sobre uma redução de volume. O suporte isolante, assim, pelo menos parcialmente absorve deformações no enroscamento e apertamento e vibrações quando em operação.
[0019] Pelo menos um dos acopladores do par de acopladores pode compreender, também, pelo menos uma vedação anular disposta pelo menos parcialmente em uma cavidade, sendo que a cavidade é formada ao retroceder de modo axial o meio dielétrico em relação aos condutores centrais e suplementares.
[0020] O dispositivo e o método de montagem podem ser utiliza dos para preservar a interação entre dos meios de transmissão dispostos respectivamente um primeiro e um segundo componente. Assim, a transmissão de informações entre o fundo do furo e a superfície é facilitada.
[0021] Outras características e vantagens da invenção se tornarão aparentes a partir de um exame da descrição detalhada seguinte e dos desenhos em anexo, em que: - A Figura 1 é uma vista em corte longitudinal de dois componentes tubulares; - A Figura 2 é uma vista em corte transversal pela metade detalhada de um conector; - A Figura 3 é um vista em corte transversal detalhada de uma junção entre os conectores de dois componentes tubulares de acordo com uma variação; sendo que os acopladores não foram mostrados; - A Figura 4 é uma vista em perspectiva de um acoplador anular; - A Figura 5 é uma vista em perspectiva de um acoplador anular na orientação oposta àquela da Figura 4; - A Figura 6 é uma vista em perspectiva de um corte longitudinal de um par de acopladores acoplados; - A Figura 7 é uma vista detalhada da Figura 6; - A Figura 8 é uma vista pela metade diagramática em corte longitudinal de um par de acopladores dispostos face a face; - A Figura 9 é uma vista pela metade diagramática em corte longitudinal do par de acopladores da Figura 8 no estado acoplado; - A Figura 10 é uma vista pela metade que corresponde à Figura 3 que mostra um par de acopladores montados e acoplados; - A Figura 11 é uma vista detalhada da Figura 6; - A Figura 12 é uma vista em corte longitudinal que passa pelos plugues dos dois acopladores da Figura 11 dispostos face a face; - A Figura 13 é uma vista diagramática de um acoplador; - A Figura 14 é um vista pela metade diagramática em corte longitudinal de um acoplador; - A Figura 15 é uma vista que corresponde à Figura 8 de um par de acopladores capacitivos; - A Figura 16 é uma vista de uma variação da Figura 15; e - A Figura 17 é uma vista de uma variação da Figura 8.
[0022] Os desenhos anexos são pelo menos parcialmente especí ficos em natureza e podem não só servir para completar a invenção, mas também para contribuir para a definição, se necessário.
[0023] Uma ferramenta de perfuração pode compreender uma plu ralidade de canos, especialmente canos padrões obtidos por acoplamento, por soldagem, a um primeiro conector (ou zona de extremidade macho/fêmea) de um tubo de grande comprimento e um segundo conector (ou zona de extremidade fêmea/macho) no lado oposto ao primeiro conector para formar conexões tubulares rosqueadas a prova de vazamento por acoplamento, e possivelmente canos de peso pesado. Um pode ser de qualquer tipo a partir de vários tipos de acordo com a especificação API 7 do Instituto de Petróleo Americano ou os projetos do próprio fabricante. A coluna de perfuração pode ser do tipo descrito nos documentos US 6 670 880, US 6 717 501, US 2005/01 15717, US 2005/0092499, US 2006/0225926, FR 2 883 915, FR 2 936 554 ou FR 2 940 816.
[0024] O termo "substancialmente" conforme utilizado abaixo leva em consideração as tolerâncias comuns no campo técnico sob consideração. O termo "no estado montado" conforme utilizado abaixo significa "os elementos que constituem o primeiro componente são montados juntos e prontos para serem reunidos com um segundo componente. O termo "acoplado" é utilizado abaixo para significar "interagindo com os elementos complementares de um segundo componente similar ao primeiro”, sendo que os acopladores são destinados principalmente a serem utilizados em pares e os componentes a serem reunidos. O termo "alta frequência" ou "HF" conforme utilizado aqui signi-fica frequências de 100 kHz ou mais.
[0025] O conector macho da coluna de perfuração compreende um rosqueamento macho fornecido em uma superfície externa, que é substancialmente cônica, por exemplo. O conector macho compreende também um furo, uma superfície externa, uma superfície anular, por exemplo substancialmente radial, entre o rosqueamento macho e a superfície externa, e uma superfície de extremidade, por exemplo substancialmente radial. O furo e a superfície externa podem ser corpos cilíndricos de revolução e serem concêntricos. A zona de extremidade macho é conectada ao corpo tubular ou porção central por meio de uma superfície interna substancialmente cônica e uma superfície externa substancialmente cônica. O furo da porção central pode ter um diâmetro que é maior que o diâmetro do furo do corte macho e do corte fêmea. O diâmetro externo da porção central pode ser menor que o diâmetro da face externa do conector macho e do conector fêmea. O conector fêmea compreende superfícies internas que são pelo menos parcialmente complementares às superfícies macho de modo que o mesmo possa ser constituído de um conector macho similar de outro componente tubular da ferramenta de perfuração.
[0026] Durante a escavação de um poço, uma ferramenta de per furação é suspensa no poço. A ferramenta de perfuração é composta de componentes tubulares acoplados juntos, um após o outro e compreende uma montagem de fundo de furo. Um componente pode incluir sensores de medição, que medem a pressão, a temperatura, o esforço, a inclinação, a resistividade, etc., por exemplo. A ferramenta de perfuração pode compreender tubos de comprimento padrão, por exemplo, 10 metros em comprimento, e componentes de instrumentação.
[0027] Um sistema de cabeamento pode ser utilizado para formar uma linha de comunicação de um conector a outro de um componente, ver US 2006/0225926. Os dois conectores de um componente de perfuração podem, cada um, ser equipados com um meio de transmissão ou acoplador. Os acopladores de um componente são conectados por cabeamento, substancialmente sobre o comprimento do componente. Um cabo é disposto em uma capa ou tubo protetor, que juntos são denominados a linha de comunicação. A linha de comunicação é geralmente inserida em um furo fornecido na espessura dos conectores do componente. Em uma porção central do componente, a linha de comunicação é disposta no furo do dito componente, pois a parede da porção central é mais fina que as paredes dos conectores.
[0028] O dispositivo pode ser utilizado para aprimorar o compor tamento como tempo de transmissão de dados de um componente para o outro. O acoplador para o componente de ferramenta de perfuração é aprimorado, tem menos desgaste, especialmente quando a ferramenta de perfuração está sob esforço mecânico alto, sob tensão, sob compressão, sob torsão e/ou, durante a flambagem, e sob pressões variadas, tanto interna quanto externa, temperaturas variadas, vibrações e choques. O acoplador fornece melhor qualidade e uma melhor taxa de transmissão de dados.
[0029] O dispositivo pode ter a capacidade de ser adaptado a componentes tubulares existentes, como o mesmo tem a capacidade de ser encaixado durante operações de manutenção.
[0030] A produção de um alojamento em zonas que são mecani camente não críticas para o tubo primário significa que certificação e/ou testes de conformidades caros podem ser dispensados. Como um exemplo, a integridade das superfícies de vedação é preservada.
[0031] O componente tubular 1 da ferramenta de perfuração com preende um primeiro conector 2, um segundo conector 3 e um porção central 9 que se estende ao longo de um eixo geométrico principal XI, ver Figura 1. O componente tubular 1 é formado a partir de uma estrutura e material à prova de vazamento. A submontagem formada pelos conectores 2, 3 e pela porção central 9 nesse caso é denominada o tubo primário 15. O termo "superfície plana longitudinal" é utilizado para denotar uma superfície plana que compreende o eixo geométrico principal XI do componente 1. O termo "superfície plana radial" é utilizado para denotar uma superfície plana substancialmente perpendicular ao eixo geométrico principal XI do componente 1.
[0032] A dita porção central 9 é alongada no formato sobre um comprimento de 5 a 15 metros para componentes de grande comprimento, por exemplo, um cano de perfuração e 1 a 5 metros para componentes curtos, por exemplo, insertos de desgaste utilizados na cabeça de poço. O diâmetro interno e externo pode variar ou ser constante ao longo da direção axial principal XI. As espessuras podem variar. O furo pode ser constante. O diâmetro interno pode, por exemplo, ser 100 a 400 mm e o diâmetro externo pode ser 130 a 500 mm.
[0033] A porção central 9 é formada a partir de aço. A porção cen tral 9 pode compreender uma liga de alumínio, titânio ou um compósito que compreende um polímero preenchido com fibras de reforço. A porção central 9 pode ser um tubo obtido por uma técnica de revestimento continuo. O tubo primário 15 pode ser o resultado de soldagem por fricção de cada um dos conectores 2, 3 em qualquer lado do tubo que forma a porção central 9. As extremidades da porção central 9 podem ser espessadas a fim de aumentar a superfície de soldagem radial. O dito espessamento pode ser executado no lado externo da parede que forma a porção central 9, deixando um furo de diâmetro constante. Nesse caso, o conector 2 é macho e o conector 3 é fêmea. O primeiro conector 2 pode ser fêmea. O segundo conector 3 pode ser macho.
[0034] Na modalidade mostrada na Figura 1, o componente es querdo 1 compreende um conector macho 2. O componente direito 1 compreende um conector fêmea 3. Isso é adequado para uma montagem de uma ferramenta de perfuração que compreende uma sucessão de componentes 1 do tipo integral ou macho-fêmea. Em outra modalidade, os tubos primários 15 podem ter dois tipos distintos acoplados de uma maneira alternativa e repetida ao longo de uma ferramenta de perfuração, sendo que um componente compreende duas extremidades macho, e então um acoplamento que compreende duas extre- midades fêmea. Isso é adequado para acoplar uma ferramenta de perfuração que compreende uma sucessão de componentes do tipo macho-macho e fêmea-fêmea.
[0035] O primeiro e o segundo conectores 2, 3 são formados a partir de aço. O primeiro e o segundo conector 2, 3 são geralmente tubulares no formato. O primeiro e o segundo conector 2, 3 são fixos em qualquer lado da porção central 9. Os ditos conectores 2, 3 têm um diâmetro externo que é maior que aquele da porção central 9, em 110% a 130%, por exemplo. Os ditos conectores 2, 3 têm um diâmetro interno menor que aquele da porção central 9, em 90% a 95%, por exemplo. As superfícies externas 2a, 3a dos conectores 2, 3 compreendem um ombro cônico 16. O ombro cônico 16 é posicionado axialmente ao lado da porção central 9. O ombro cônico 16 se localiza entre a superfície externa de diâmetro grande 2a, 3a dos conectores 2, 3 e a superfície externa de diâmetro pequeno da porção central 9. A espessura da parede que constitui os conectores 2, 3 é, de modo geral, substancialmente maior que aquela da parede que constitui a porção central 9. Essa espessura excessiva significa que equivalência suplementar pode ser executada. O conector 2 compreende um rosquea- mento macho 12, em sua superfície externa 2a, no lado axialmente oposto à porção central 9. O conector 3 compreende um rosqueamen- to fêmea 13 em sua superfície interna no lado axialmente oposto à porção central 9. Em uma variação, o diâmetro interno dos conectores 2, 3 podem ser levemente maiores que aquele da porção central 9.
[0036] Os conectores macho/fêmea 2, 3 e, mais particularmente, seus rosqueamentos macho/fêmea respectivos 12, 13, são adaptados para interagir ao retroceder com um conector fêmea/macho 3, 2 de um segundo componente tubular compatível 1 destinado a ser ligado ao primeiro componente 1 para formar uma ferramenta de perfuração. O conector macho/fêmea 2, 3 compreende, de modo geral, um ombro 17 que pode interagir com outro ombro 17 do conector fêmea/macho cor-respondente 3, 2 do segundo componente tubular complementar 1, por exemplo, para parar o retorno. O ombro 17 pode ser uma superfície de vedação anular.
[0037] O primeiro conector 2 do componente tubular 1 compreen de uma ranhura anular 23, ver Figura 2. A ranhura anular 23 é substancialmente circular com o seu geométrico substancialmente idêntico ao eixo geométrico principal XI do componente tubular 1. A ranhura anular 23 é fornecida a partir do ombro 17. Nas modalidades mostradas, os componentes tubulares 1 compreendem ranhuras anulares 23 em cada um de seus conectores 2, 3. A ranhura anular 23 compreende uma superfície de fundo 24. A ranhura anular 23 compreende uma superfície lateral interna 25. A ranhura anular 23 compreende uma superfície lateral externa 26. A submontagem que compreende a superfície de fundo 24, a superfície lateral interna 25 e a superfície lateral externa 26 forma um cilindro 22. A ranhura anular 23 designa o espaço aberto do cilindro 22. A ranhura anular 23 pode ser definida pelo cilindro 22 e por uma superfície plana que contém ombro 17.
[0038] O componente tubular 1 compreende um canal 21, ver Fi gura 2. O canal 21 compreende uma primeira boca 21a e uma segunda boca 21b. O canal 21 é disposto no primeiro conector 2 do componente 1. A primeira boca 21a do canal 21 se comunica com a ranhura anular 23. A segunda boca 21b do canal 21 se comunica de modo externo à ranhura anular 23. A segunda boca 21b do canal 21 pode se localizar no furo do componente tubular 1. De acordo com um opção que não é mostrada, a segunda boca 21b do canal 21 pode abrir na superfície externa 2a do conector 2. A primeira boca 21a do canal 21 pode abrir na superfície lateral interna 25. O canal 21 coloca a ranhura anular 23 em comunicação fluida com um volume que se localiza fora da ranhura anular 23. Em outras palavras, o canal 21 mantém uma pressão igual entre a ranhura anular 23 e um volume fora da ranhura anular 23 durante a operação. O canal 21, e mais precisamente sua primeira boca 21a, é disposto de modo que a sua abertura na ranhura anular 23 não seja bloqueada durante a operação. Durante a operação, a boca 21a é livre. O canal 21, nesse caso, é substancialmente radial no componente 1. A boca 21a do canal 21 é próxima da superfície de fundo 24. O componente 1 pode compreender uma pluralidade de canais 21. Em uma modalidade, a primeira boca 21a do canal 21 pode abrir na superfície de fundo 24, ver Figuras 3 e 10. O canal 21 é, então, parcialmente longitudinal.
[0039] A superfície de fundo 24 é substancialmente perpendicular ao eixo geométrico principal XI do componente tubular 1. A superfície de fundo 24 está na forma de um colar. A superfície de fundo 24 pode ser plana ou cônica. A superfície de fundo 24 pode compreender uma ranhura em que a boca 21a do canal 21 é colocada. A ranhura pode ser retangular em corte.
[0040] A superfície lateral interna 25 é uma superfície de revolução que tem, como o seu eixo geométrico central, um eixo geométrico que é substancialmente idêntico ao eixo geométrico principal XI . A superfície lateral interna 25 tem o formato de um corte de um cilindro que tem o eixo geométrico principal XI como o seu eixo geométrico. O raio do dito corte cilíndrico é aquele do menor raio da ranhura anular 23. A superfície lateral interna 25 pode se estender substancialmente perpendicular à superfície de fundo 24. A conexão entre a superfície de fundo 24 e a superfície interna lateral 25 está em um ângulo reto. A conexão entre a superfície de fundo 24 e a superfície lateral interna 25 pode ser aguda ou obtusa. A conexão entre a superfície de fundo 24 e a superfície lateral interna 25 pode compreender um adoçamento de conexão. A superfície lateral interna 25 pode ser cônica. A superfície lateral interna 25 pode compreender alívios para prender um acoplador 40.
[0041] A superfície lateral externa 26 é uma superfície de revolu ção que tem um eixo geométrico central que é substancialmente idêntico ao eixo geométrico principal XI . A superfície lateral externa 26 toma a forma de um corte de um cilindro que tem o eixo geométrico principal XI como o seu eixo geométrico. O raio do dito corte cilíndrico é aquele do maior raio da ranhura anular 23. A superfície lateral externa 26 pode se estender substancialmente perpendicular à superfície de fundo 24. A conexão entre a superfície de fundo 24 e a superfície lateral externa 26 está em um ângulo reto. A conexão entre a superfície de fundo 24 e a superfície lateral externa 26 pode ser aguda ou obtusa. A conexão entre a superfície de fundo 24 e a superfície lateral externa 26 pode incluir um adoçamento de conexão. A superfície lateral externa 26 pode ser cônica. A superfície lateral externa 26 pode compreender alívios para prender um acoplador 40.
[0042] Os termos "interno" e "externo" são utilizados visto que o raio de revolução da superfície lateral externa 26 é estritamente maior que o raio de revolução da superfície lateral interna 25. As duas superfícies laterais 25, 26 da ranhura anular 23 são orientadas para dentro da ranhura anular 23. A diferença no raio de revolução entre as superfícies laterais 25, 26 define a largura da ranhura anular 23.
[0043] A superfície lateral interna 25 e a superfície lateral externa 26 são substancialmente paralelas uma a outra. A superfície lateral interna 25, a superfície lateral externa 26 e a superfície de fundo 24 são substancialmente concêntricas com o eixo geométrico principal XI.
[0044] O primeiro conector 2 pode ser composto de pelo menos duas partes reunidas, ver Figura 2. O primeiro conector 2 pode compreender uma porção massiva 4 e um anel interno 5. A porção massi- va 4 compreende a superfície de fundo 24 e a superfície lateral externa 26. O anel interno 5 compreende a superfície lateral interna 25. A porção massiva 4 e o anel interno 5, cada um, compreendem uma porção do ombro 17; os mesmos são mutuamente alinhados de modo axial. Em uma modalidade, o canal 21 se localiza de modo substancialmente radial no anel interno 5. Essa modalidade significa que o canal 21 pode ser usinado em uma parte, nesse caso, o anel interno 5, antes da montagem do mesmo, nesse caso com a porção massiva 4. Durante a operação, a ranhura anular 23 está na mesma pressão que o interior do componente 1.
[0045] De acordo com outra modalidade que não é mostrada, a ranhura anular 23 pode ser formada no conector 2 por introdução de um forro em um furo do conector 2. A superfície lateral externa 26 é incluída em um corte do dito furo que é deixado livre. A superfície lateral interna 25 é incluída no dito forro. A superfície de fundo 24 pode ser incluída no dito conector 2 ou no dito forro. Essa modalidade significa que o canal 21 pode ser usinado em uma parte, nesse caso o forro, antes de o mesmo ser reunido ao conector 2. Durante a operação, a ranhura anular 23 está na mesma pressão que o interior do compo-nente 1.
[0046] Em outro modo, que não é mostrado, o canal 21 é fornecido na porção massiva 4. A primeira boca 21a abre na superfície de fundo 24 ou na superfície lateral externa 26. A segunda boca 21b abre na superfície externa 2a do conector 2. Durante a operação, a ranhura anular 23 está na mesma pressão que o exterior do componente 1. Alternativamente, o primeiro conector 2 pode estar em uma única peça.
[0047] A ranhura anular 23 pode estar substancialmente voltada para outra ranhura anular 23 de um segundo componente tubular 1 montado com o primeiro componente tubular 1, ver Figura 3.
[0048] Na Figura 3, as ranhuras anulares 23 são mostradas vazias para facilitar a interpretação do desenho. No estado montado, a por- ção rosqueada 12 de um primeiro conector 2 de um primeiro componente 1 interage com uma porção rosqueada 13 de um segundo conector 3 de um segundo componente tubular 1. Os ombros 17 de cada um dos componentes tubulares 1 se voltam um para o outro. As ranhuras anulares 23 de cada um dos componentes tubulares 1 são alinhadas de modo substancialmente radial. As ranhuras anulares 23 de cada um dos componentes tubulares 1 se voltam substancialmente uma para outra. Os cilindros 22 de cada um dos componentes tubulares 1 se voltam substancialmente um para o outro. As superfícies de lateral interna 25 e de lateral externa 26 de cada um dos componentes tubulares 1 são linhadas substancialmente e respectivamente de modo radial. As superfícies de lateral interna 25 e de lateral externa 26 de cada um dos componentes tubulares 1 são substancialmente e respectivamente continuas uma com a outra. O encaixe de interferência dos dois componentes tubulares 1 por retorno por meio de suas porções ros- queadas 12, 13 significa que os ombros 17 estão em contato de inter-ferência mútua.
[0049] O componente tubular 1 inclui o acoplador anular 40. O acoplador anular 40 é um acoplador de transmissão de sinal. O acoplador anular 40 pode ser um acoplador sem contato. O acoplador anular 40 pode ser um acoplador capacitivo. O acoplador anular 40 pode ser um acoplador com contato elétrico ou contato direto. As Figuras 4 a 14 mostram exemplos de acopladores de contato 40. O acoplador anular 40 pode transmitir energia. O acoplador 40 mostrado nas Figuras 4 e 5 tem dimensões adequadas para ser inserido na ranhura anular 23. O acoplador anular 40 compreende um anel 50. O acoplador anular 40 compreende um suporte isolante 60. O suporte isolante 60 é fixo parcialmente ao redor do anel 50 por ligação molecular ou mecânica. A ligação molecular pode, por exemplo, ser adesão. O acoplador anular 40 compreende um eixo geométrico principal de revolu- ção X2. No estado montado do acoplador anular 40, o eixo geométrico principal X2 do acoplador 40 é substancialmente alinhado ao o eixo geométrico principal de revolução XI do componente 1.
[0050] O anel 50 tem uma superfície de acoplamento anular 51. No estado acoplado, a superfície de acoplamento anular 51 é orientada na direção de uma segunda superfície de acoplamento anular 51 de um segundo acoplador anular 40 que se localiza em um segundo componente 1 destinado a ser reunido com o primeiro componente 1. A superfície de acoplamento anular 51 pode, pelo menos parcialmente, ser uma superfície de contato elétrico. A superfície de acoplamento anular 51 é substancialmente radial. A superfície anular 51 pode ser plana. A superfície anular 51 pode ser substancialmente alinhada ao ombro 17 no estado montado no conector 2.
[0051] A superfície de acoplamento anular 51 de um acoplador anular 40 pode compreender pelo menos uma chanfradura 42, ver Figuras 8 a 10 e 15 a 17. As chanfraduras 42 são anulares. As chanfra- duras 42 formam superfícies substancialmente cônicas com um eixo geométrico substancialmente idêntico ao eixo geométrico principal X2 As chanfraduras 42 podem se localizar na margem interna e/ou externa da superfície de acoplamento anular 51. As chanfraduras 42 da superfície de acoplamento anular 51 são dispostas de modo a serem complementares com as chanfraduras 42 de uma superfície de aco-plamento anular 51 de um segundo acoplador anular complementar 40 do primeiro componente tubular 1. Em outras palavras, a montagem formada pela reunião de dois acopladores anulares complementares 40 é simétrica em uma superfície plana perpendicular aos seus eixos geométricos principais X2 com a exceção das chanfraduras 42. Os dois acopladores anulares correspondentes 40 podem ser substancialmente similares com a exceção das chanfraduras 42 e/ou ter outros formatos de centralização complementares.
[0052] O suporte isolante 60 é anular com um eixo geométrico que é substancialmente idêntico ao eixo geométrico principal X2. O suporte isolante 60 compreende uma concavidade anular. A dita concavidade anular envolve o anel 50, deixando a superfície de acoplamento anular 51 livre. A dita concavidade compreende uma superfície ligada ao anel 50. O suporte isolante 60 compreende uma superfície de interior 61. O suporte isolante 60 compreende uma superfície de exterior 62.
[0053] A superfície de interior 61 é uma superfície de revolução que tem um eixo geométrico de revolução substancialmente idêntico aquele do eixo geométrico principal X2, por exemplo, um corte cilíndrico. O raio do dito corte cilíndrico é igual ao raio pequeno do suporte isolante 60. No estado montado, a superfície de interior 61 é destinada a entrar em contato com a superfície lateral interna 25 da ranhura anular 23.
[0054] A superfície de exterior 62 é uma superfície de revolução com um eixo geométrico de revolução substancialmente idêntica ao eixo geométrico principal X2, por exemplo, um corte cilíndrico. O raio do dito corte cilíndrico é igual ao raio grande do suporte isolante 60. No estado montado, a superfície de exterior 62 é destinada a entrar em contato com a superfície lateral externa 26 da ranhura anular 23.
[0055] Os termos "de interior" e "de exterior" são utilizados devido ao raio de revolução da superfície de exterior 62 ser estritamente maior que o raio de revolução da superfície de interior 61. As duas superfícies, de interior e de exterior, 61, 62 do suporte isolante 60 se estendem substancialmente paralelo uma a outra. A diferença no raio de revolução entre as superfícies de interior 61 e de exterior 62 define a largura do acoplador anular 40. Essa diferença no raio é menor que a diferença no raio de revolução entre a superfície lateral interna 25 e a superfície lateral externa 26 da ranhura anular 23.
[0056] O suporte isolante 60 pode ser ligado ao anel 50. O suporte isolante 60 pode ficar preso no anel 50. O acoplador anular 40 tem uma estrutura impermeável. O suporte isolante 60 tem uma estrutura deformável, com pelo menos uma estrutura para qual a deformação predomina sobre a redução de volume. O suporte isolante 60 compreende um material deformável, com pelo menos um material para o qual a deformação predomina sobre a redução de volume. O suporte isolante pode, por exemplo, ser principalmente composto de elastôme- ro. O suporte isolante 60 pode ser levemente isolante a fim de evitar a acumulação de cargas eletrostáticas, por exemplo, com um preenchimento de carbono, ou pode ser altamente isolante.
[0057] O suporte isolante 60 compreende uma superfície de pistão 70, ver Figura 6. A superfície de pistão 70 é uma superfície que se localiza entre as superfícies de interior 61 e de exterior 62. A superfície de pistão 70 compreende um porção central cercada por chanfros na direção das superfícies de interior 61 e de exterior 62. A dita porção central da superfície de pistão 70 pode ser côncava. A superfície de pistão 70 é axialmente oposta à superfície de acoplamento anular 51. A superfície de pistão 70 compreende uma zona na forma de um colar quase circular. O acoplador 40 compreende um plugue 80, ver Figuras 11 e 12. A circularidade da superfície de pistão 70 é interrompida pelo plugue 80. O plugue 80 completa de modo angular o formato de colar da superfície de pistão 70. A superfície de pistão 70 é uma superfície de revolução com eixo geométrico X2. A superfície de pistão 70 se conecta à superfície de interior 61 por meio de sua borda de raio menor. A superfície de pistão 70 se conecta à superfície de exterior 62 por meio de sua borda de raio maior. A superfície de pistão 70 é destinada a se voltar para a superfície de fundo 24 da ranhura anular 23 no estado montado.
[0058] As superfícies de interior 61 e de exterior 62, a superfície de pistão 70, a superfície de acoplamento 51 e o acoplador anular 40 são substancialmente concêntricos.
[0059] O acoplador anular 40 pode compreender uma ou mais tra vas de antirrotação 41, ver Figuras 4 e 5. As travas de antirrotação 41 constituem projeções a partir da superfície de exterior 62. As travas de antirrotação 41 nesse caso estão na forma de nervuras substancialmente paralelas ao eixo geométrico principal X2. As travas de antirro- tação 41 nesse caso saem da superfície de exterior 62 do suporte iso- lante 60. Alternativamente ou de uma maneira complementar, as travas de antirrotação 41 podem sair da superfície de interior 61 e/ou da superfície de pistão 70. Pode haver, por exemplo, um total de seis tra-vas de antirrotação 41. As travas de antirrotação 41 podem ser separadas de modo equidistante sobre a circunferência do acoplador anular 40. A superfície lateral externa 26 da ranhura anular 23 compreende alojamentos de antirrotação 27. Os alojamentos de antirrotação 27 compreendem reentrâncias, nesse caso na superfície lateral externa 26. No caso de travas de antirrotação 41 que saem da superfície de interior 61 e/ou da superfície de pistão 70, os alojamentos de antirrota- ção 27 compreendem reentrâncias na superfície lateral interna 25 e/ou na superfície de fundo 24. Os alojamentos de antirrotação 27 correspondem em formato com as travas de antirrotação 41 do acoplador anular 40. A interação entre as travas de antirrotação 41 e os alojamentos de antirrotação 27 significa que o acoplador anular 40 pode ser indexado de modo angular na ranhura anular 23. A interação entre as travas de antirrotação 41 e os alojamentos de antirrotação 27 limita a rotação do acoplador anular 40 na ranhura anular 23.
[0060] Nos parágrafos seguintes, a organização espacial mútua dos elementos incluídos no acoplador 40 é descrita em corte em uma superfície plana que compreende o eixo geométrico principal X2 ou a superfície plana longitudinal, ver Figuras 7 a 10.
[0061] O anel 50 compreende um condutor central 52. O condutor central 52 compreende um material condutor. O condutor central 52 pode compreender cobre com um teor de oxigênio baixo e condutivi- dade alta. O condutor central 52 pode compreender uma liga metálica de cobre-berílio. O condutor central 52 pode compreender também um material de condutividade baixa, por exemplo, aço inoxidável, sob o qual uma camada de material condutor é depositada. O condutor central 52 se localiza substancialmente de modo equidistante da superfície de interior 61 e da superfície de exterior 62. O condutor central 52 pode se localizar substancialmente no centro do corte do acoplador 40 em uma superfície plana longitudinal. O condutor central 52 pode compreender o fio neutro do anel 50. Em um acoplador de contato, o condutor central 52 compreende uma superfície de contato elétrico 55. A superfície de contato elétrico 55 é central em relação à superfície de acoplamento anular 51. A superfície de contato central 55 é disposta na superfície de acoplamento anular 51. No estado acoplado, a superfície de contato central 55 é destinada a entrar em contato com outra superfície de contato central 55 de outro acoplador anular correspondente 40 disposto no segundo componente tubular 1.
[0062] O anel 50 compreende um meio dielétrico 54. O meio dielé- trico 54 é composto por um material dielétrico. O meio dielétrico 54 pode compreender um ou mais materiais selecionados dentre politetra- fluoroetileno (PTFE), perfluoroalcoxido (PFA), polieteretercetona (PEEK) e poli(sulfeto de p-fenileno) (PPS). O meio dielétrico 54 envolve o condutor central 52 sobre a circunferência do acoplador 40, deixando a superfície de contato central 55 do condutor central 52 livre. O formato do meio dielétrico 54 equivale àquele do condutor central 52 separado da superfície de acoplamento anular 51. O meio dielétrico 54 está em contato com uma superfície interna, uma superfície externa e uma superfície axialmente oposta à superfície de contato central 55 do condu-tor central 52. O meio dielétrico 54 isola eletricamente o condutor cen tral 52 de seu ambiente com a exceção da superfície de contato central 55. No corte longitudinal, o meio dielétrico 54 tem o formato de uma camada isolante protetora para o condutor central 52. A dita camada tem uma espessura pré-selecionada. A dita espessura do meio dielétrico 54, na superfície plana em corte longitudinal, é constante nesse caso. O meio dielétrico 54 compreende superfícies livres 59. As superfícies livres 59 são dispostas na superfície de acoplamento anular 51. Em uma superfície plana em corte longitudinal, as superfícies livres 59 se localizam em qualquer lado da superfície de contato central 55. As superfícies livres 59 nesse caso são alinhadas com a superfície de contato central 55. As superfícies livres 59 podem ser levemente retrocedida na direção do interior do anel 50 em relação à superfície de contato central 55. No estado montado e acoplado, as superfícies livres 59 se localizam voltadas para outras superfícies livres 59 de um segundo acoplador anular 40 disposto no segundo componente tubular 1. O meio dielétrico 54 fornece estabilidade entre o condutor central 52 e o restante do acoplador 40.
[0063] O anel 50 compreende um condutor suplementar 53. O condutor suplementar 53 compreende um material condutor. O condutor suplementar 53 pode compreender cobre com um teor de oxigênio baixo e conectividade alta. O condutor suplementar pode incluir uma liga metálica de cobre-berílio. O condutor central 52 e o condutor suplementar 53 podem ter uma composição similar. O condutor suplementar 53 envolve o meio dielétrico 54 sobre a circunferência do acoplador 40, deixando as superfícies livres 59 livre. O condutor suplementar 53 envolve o condutor central 52 em uma distância, sobre a circunferência do acoplador 40, deixando a superfície de contato central 55 livre. O condutor suplementar 53 compreende uma primeira superfície de contato elétrico suplementar 56 e uma segunda superfície de contato elétrico suplementar 57. A primeira e a segunda superfície de contato elétrico suplementar 56, 57 são dispostas na superfície de acoplamento anular 51. Em uma superfície plana em corte longitudinal, as superfícies de contato elétrico suplementares 56, 57 se localizam em qualquer lado do conjunto de superfícies livres 59 e da superfície de contato central 55. A primeira superfície de contato elétrico suplementar 56 está em uma distância radial do eixo geométrico principal X2 que é menor que a distância que separa a segunda superfície de contato elétrico suplementar 57 do eixo geométrico principal X2. A primeira e/ou segunda superfície de contato elétrico suplementar 56, 57 podem ser alinhadas com a superfície de contato elétrico central 55 e/ou as superfícies livres 59.
[0064] O meio dielétrico 54 mantém o condutor central 52 e o con dutor suplementar 53 em uma distância selecionada sobre a circunferência do acoplador 40. O meio dielétrico 54 pode agir para sustentar os ditos condutores 52, 53 enquanto garante seu isolamento elétrico mútuo.
[0065] No estado montado e acoplado, a primeira e a segunda su perfície de contato elétrico suplementar 56, 57 respectivamente se voltam para a primeira e a segunda superfície de contato elétrico suplementar 56, 57 de um segundo acoplador anular 40 disposto no segundo componente tubular 1.
[0066] O suporte isolante 60 irá envolver o condutor suplementar 53 com a exceção da primeira e da segunda superfície de contato elétrico suplementar 56, 57. A superfície de ligação do anel 50 com o suporte isolante 60 pertence ao condutor suplementar 53.
[0067] Na Figura 8, começando a partir da superfície de interior 61, radialmente na espessura do acoplador 40, há o suporte isolante 60, o condutor suplementar 53, o meio dielétrico 54, o condutor central 52, o meio dielétrico 54, o condutor suplementar 53, o suporte isolante 60 e a superfície de exterior 62. A superfície de acoplamento anular 51 compreende uma margem da superfície de interior 61, uma margem do suporte isolante 60, a primeira superfície de contato elétrico suplementar 56, uma superfície livre 59, a superfície de contato central 55, uma superfície livre 59, a segunda superfície de contato elétrico suplementar 57, uma margem do suporte isolante 60 e uma margem da superfície de exterior 62.
[0068] No estado acoplado de dois acopladores anulares comple mentares 40, as superfícies de acoplamento anulares 51 estão em contato pelo menos parcial. Os acopladores anulares complementares 40 formam um cabo coaxial disposto em um laço fechado. Em outras palavras, a montagem de dois acopladores anulares complementares 40 compreende dois condutores centrais 52 que são completamente envolvidos por dois meios dielétricos 54, os próprios completamente envolvidos pelos dois condutores suplementares 53, os próprios completamente envolvidos pelos suportes isolantes 60, ver Figuras 7, 9 e 10.
[0069] Em uma modalidade, em uma superfície plana longitudinal que compreende o eixo geométrico X2, os dois condutores centrais 52 de dois acopladores anulares complementares 40 têm um corte oblongo, ver Figura 8. Os dois meios dielétrico 54 têm um contorno oblongo ao redor dos condutores centrais 52. Os dois condutores suplementares 53 têm um contorno oblongo ao redor do meio dielétrico 54 e dos condutores centrais 52. A direção alongada do corte e os contornos oblongos é substancialmente paralela ao eixo geométrico X2. Nesse caso, o perfil de cada um dos condutores suplementares 53 e de cada um dos meios dielétricos não acoplados 54 tem um formato em U.
[0070] Em outra modalidade, em uma superfície plana longitudinal que compreende o eixo geométrico X2, os dois condutores centrais 52 dos dois acopladores anulares acoplados complementares 40 têm um corte em disco. Os dois meios dielétricos 54 t6em um contorno no for- mato de um colar ao redor dos condutores centrais 52. Os dois condutores suplementares 53 têm um contorno no formato de um colar ao redor dos meios dielétricos 54 e os condutores centrais 52. O perfil de cada um dos condutores suplementares 53 e cada um dos meios die- létricos não acoplados 54 tem um formato de metade de um colar.
[0071] No estado acoplado, os condutores suplementares 53 for mam uma blindagem eletromagnética para os condutores centrais 52. A complementaridade dos acopladores anulares 40 no estado montado e acoplado significa que as superfícies mútuas compreendidas nas superfícies de acoplamento anulares 51 se equivalem bem. Um alinhamento mútuo das superfícies compreendidas nas superfícies de acoplamento anulares 51 significa a continuidade dos elementos incluídos em cada um dos anéis 50. Uma continuidade dos anéis condutores 50 aprimora a blindagem eletromagnética do cabo coaxial formado pelo conjunto de dois acopladores anulares acoplados complementares 40.
[0072] O condutor central 52 e o condutor suplementar 53 são mu tuamente isolados pelo meio dielétrico 54 na circunferência do acoplador anular 40. A distância que separa o condutor central 52 do condutor suplementar 53 na circunferência do acoplador anular 40 corresponde à espessura do meio dielétrico 54. Essa distância pode ser constante. No estado acoplado e para acopladores de contato, os condutores centrais 52 dos dois acopladores correspondentes 40 estão em contato elétrico. Esse contato elétrico é produzido por contato mútuo pelo menos parcial das duas superfícies de contato centrais 55. No estado acoplado, os condutores suplementares 53 de acopladores anulares complementares 40 estão em contato elétrico. Esse contato elétrico é fornecido pelo contato emparelhado mútuo das superfícies de contato elétrico suplementares 56, 57 dos dois acopladores anulares 40. Em outras palavras, o contato elétrico entre os condutores cen- trais 52 é fornecido entre um par de superfícies de contato centrais 55. O contato elétrico entre os condutores suplementares 53 é garantido pelos dois pares de superfícies de contato elétrico suplementares 56, 57. Cada uma das superfícies de contato elétrico centrais e suplementares 55, 56, 57 é anular e está em pelo menos uma superfície plana que é substancialmente perpendicular ao eixo geométrico X2, ver Figura 4.
[0073] As superfícies de contato elétrico centrais e suplementares 55, 56, 57 formam anéis circulares concêntricos. O centro das superfícies de contato elétrico 55, 56, 57 é incluído no eixo geométrico X2. A ordem diametralmente crescente das superfícies de contato elétrico anulares 55, 56, 57 é conforme se segue: a primeira superfície de contato elétrico suplementar 56, então a superfície de contato elétrico central 55, então a segunda superfície de contato elétrico suplementar 57, ver Figura 4. Um par de acopladores anulares 40 no estado acoplado forma um fio de laço fechado coaxial na forma de um toroide com um corte circular ou oblongo. O corte pode ser também retangular ou uma mistura dos formatos discutidos acima.
[0074] Em uma modalidade, pelo menos um dos acopladores 40 pode compreender pelo menos uma vedação anular 89, por exemplo, toroidal ou no formato de um flange, ver Figura 14. Em uma modalidade assimétrica, um único acoplador do par compreende pelo menos uma vedação anular 89. Os elementos similares àqueles na Figura 8 têm os mesmos numerais de referência. A disposição mútua dos condutores centrais 52 e suplementares 53 e o meio dielétrico 54 é similar àquela da Figura 8. Em contraste, os braços do U do perfil do meio dielétrico 54 são menores que os braços do U do perfil do condutor suplementar 53 e menores que o condutor central 52. Ao contrário da modalidade da Figura 8, as superfícies livres 59 não são alinhadas com as superfícies de contato 55, 56, 57 e não forma parte da superfí- cie de acoplamento anular 51. O retorno axial do meio dielétrico 54 em relação aos condutores central 52 e suplementar 53 forma cavidades anulares 88. Adicionalmente, as extremidades, que se localizam no lado da superfície de acoplamento anular 51, dos condutores central 52 e suplementar 53 são substancialmente aumentadas radialmente de modo a aumentar as superfícies de contato 55, 56, 57 sobressaindo as cavidades 88. Esses aumentos foram reduções na abertura das cavidades 88 próximas à superfície de acoplamento 51.
[0075] Cada vedação anular 89 é pelo menos parcialmente dispos ta em uma cavidade 88. Cada vedação anular 89 no estado livre se projeta a partir da superfície de acoplamento anular 51. Cada vedação anular 89 no estado livre é mantida em uma cavidade 88 por aumentos radiais dos condutores central 52 e suplementar 53. Cada vedação anular 89 compreende um material de alta elasticidade. Durante a constituição dos dois componentes, cada vedação anular 89 é comprimida ao longo do eixo geométrico principal XI. Durante a constituição dos dois componentes, a vedação anular 89 é deformada em dire-ções perpendiculares ao eixo geométrico principal XI nos espaços disponíveis nas cavidades 88. A expansão da vedação anular 89 durante a constituição significa que fluidos que foram capazes de infiltrar as adjacências das superfícies de contato são expelidos. Os ditos fluidos podem incluir água salgada, por exemplo, água do mar, que danifica o isolamento elétrico entre os condutores central 52 e suplementar 53. Os ditos fluidos podem incluir lama que contém água salgada. A compressão da vedação anular 89 irá romper qualquer película de fluido entre o condutor central 52 e o condutor suplementar 53 mesmo se o dito fluido não for inteiramente expelido da cavidade 88. Uma solução para continuidade é obtida. As superfícies de contato 55, 56, 57 cobrem parcialmente a vedação anular 89, bloqueando a translação da vedação circular 89 além da superfície de acoplamento anular 51.
[0076] Em uma modalidade mostrada na Figura 17, um dos aco pladores 40 do par compreende pelo menos uma vedação anular 89. A vedação anular 89 tem um corte substancialmente retangular. A vedação anular 89 preenche o espaço axialmente entre a superfície livre 59 do meio dielétrico 54 e a superfície de acoplamento 51 e radialmente entre o condutor central 52 e o condutor suplementar 53. No estado não acoplado, uma superfície anular livre 89a da vedação anular 89 em frente ao meio dielétrico 54 é substancialmente plana. A superfície anular livre 89a da vedação anular 89 forma parte da superfície de acoplamento anular 51. O meio dielétrico 54 do acoplador complementar 40 compreende pelo menos uma nervura anular 91. A nervura anular 91 se projeta a partir da superfície de acoplamento anular 51 axialmente na direção do acoplador 40 que compreende a vedação anular 89. Durante o acoplamento, a nervura anular 91 se embute no material da vedação anular 89 do acoplador 40 que se localiza voltado para a mesma e deforma o mesmo. Durante o acoplamento, a nervura anular 91 comprime a vedação anular 89 axialmente. A deformação da vedação anular 89 pela ação da nervura anular 91 aprimora o isolamento elétrico. A nervura anular 91 é formada como uma única peça com o meio dielétrico 54. A nervura anular 91 compreende o mesmo material que o meio dielétrico 54. A nervura anular 91 nesse caso tem um corte substancialmente triangular equilateral. A nervura anular 91 ocupa uma porção da superfície livre 59 na faixa de 15% a 40%.
[0077] O plugue 80 constitui um conector fêmea para conectar o acoplador 40 com uma extremidade macho ou macaco de um cabo (não é mostrado) disposto no componente 1 e que se estende do primeiro ao segundo conector 2, 3, ver Figuras 11 e 12. O plugue 80 compreende uma protuberância macho do condutor central 52 em uma direção substancialmente paralela ao eixo geométrico X2 e que sai do anel 50 na direção do lado oposto à superfície de acoplamento anular 51. O plugue 80 compreende uma protuberância do meio dielétrico 54 em uma direção substancialmente paralela ao eixo geométrico X2 e que sai do anel 50 na direção do lado oposto à superfície de acoplamento anular 51 O plugue 80 compreende uma protuberância do condutor suplementar 53 em uma direção substancialmente paralela ao eixo geométrico X2 e que sai do anel 50 na direção do lado oposto à superfície de acoplamento anular 51. As ditas protuberâncias são dispostas para reter o do isolamento elétrico dos condutores central 52 e suplementar 53 pelo meio dielétrico 54. O plugue 80 compreende uma protuberância do suporte isolante 60 em uma direção substancialmente paralela ao eixo geométrico X2 e que sair da superfície de pistão 70 do acoplador 40 na direção do lado oposto à superfície de acoplamento anular 51. A protuberância do suporte isolante 60 é tubular, disposta para reter a vedação do alojamento do cabo e a conexão de plu- gue/macaco em relação à ranhura anular 23.
[0078] A protuberância do condutor central 52 é mais longa que aquela do condutor suplementar 53 e do meio dielétrico 54. A protuberância do meio dielétrico 54 é pelo menos igual àquela do condutor suplementar 53. As ditas protuberâncias são dispostas de modo que os formatos das extremidades livre correspondam à extremidade do cabo.
[0079] A protuberância do condutor central 52 é pelo menos parci almente envolvida pela protuberância do meio dielétrico 54. A protuberância do meio dielétrico 54 é pelo menos parcialmente envolvida pela protuberância do condutor suplementar 53. A protuberância do condutor suplementar 53 é pelo menos parcialmente envolvida pela protuberância do suporte isolante 60.
[0080] O furo da protuberância do suporte isolante 60 compreende uma zona de diâmetro em uma distância a partir da superfície de acoplamento anular 51. A protuberância do condutor suplementar 53 compreende uma nervura anular a partir de sua superfície externa. A dita nervura e a dita zona de diâmetro reduzida bloqueiam o anel 50 em translação na direção da superfície de acoplamento 51 em relação ao suporte isolante 60, especialmente durante o plugue/desplugue do cabo.
[0081] Além da dita nervura, o diâmetro do furo de uma porção de extremidade da protuberância do suporte isolante 60 é estritamente maior que o diâmetro externo da protuberância do condutor suplementar 53, deixando um espaço. O espaço deixado permite que a extremidade do cabo seja plugada e conectada.
[0082] Além da dita nervura, o furo da protuberância do suporte isolante 60 compreende uma ranhura anular. A dita ranhura anular compreende um ombro radial disposto para interagir com a superfície de extremidades do cabo para impedir o desplugue acidental do acoplador anular 40 com o dito cabo. Essa interação pode, por exemplo, ser do tipo encaixe rápido. O plugue 80 é disposto para ser equivalente ao formato da extremidade do cabo.
[0083] O cabo coaxial disposto em um laço fechado por acopla mento dos dois acopladores anulares complementares 40 pode formar um acoplamento de alta frequência (ou HF). O anel 50 compreende dois condutores 52, 53 separados por um meio dielétrico 54. A primeira e a segunda superfície de contato elétrico suplementar 56, 57 são distintas. A primeira e a segunda superfície de contato elétrico suplementar 56, 57 estão no mesmo potencial.
[0084] Os dois acopladores complementares 40 nesse caso for mam uma montagem de acopladores de contato de HF para componentes de perfuração, especialmente em frequências de aproximadamente 100 kHz a 20 MHz. A dita montagem compreende um cabo coaxial disposto em um laço fechado com o eixo geométrico X2. Um linha reta cruza o eixo geométrico X2 e define uma superfície ao girar ao redor do dito eixo geométrico X2. A dita linha reta está inclinada em um ângulo na faixa de 0° a 90° a partir de uma superfície plana radial que passa pelo dito cabo coaxial. A dita superfície define pelo menos uma parte das superfícies de acoplamento 51 do primeiro e do segundo acopladores 40.
[0085] Um conjunto de acopladores de contato HF 40 para o com ponente de perfuração 1 compreende um cabo coaxial disposto em um laço anular fechado com o eixo geométrico X2. Uma superfície é definida por uma linha reta que gera um cone com um eixo geométrico que é substancialmente idêntico ao dito eixo geométrico X2. A dita superfície passe pela dito cabo coaxial e define pelo menos uma porção das superfícies de acoplamento 51 de um primeiro e um segundo acoplador 40 da dita montagem. O ângulo entre a dita linha reta e o dito eixo geométrico X2 pode se aproximar de 90° por meio de valores menores. O valor de 90° pode, nesse caso, ser alcançado e a dita super-fície é definida por um cone com um topo plano, em outras palavras, uma superfície plana.
[0086] No estado montado, ver Figura 10, o acoplador anular 40 é instalado na ranhura anular 23. O acoplador 40 é pelo menos parcialmente disposto no cilindro 22. A superfície de interior 61 do acoplador anular 40 é voltada para a superfície lateral interna 25 da ranhura anular 23. A superfície de exterior 62 do acoplador anular 40 é voltada para a superfície lateral externa 26 da ranhura anular 23. A superfície de pistão 70 do acoplador anular 40 é voltada para a superfície de fundo 24 da ranhura anular 23. A superfície de acoplamento anular 51 do acoplador anular 40 pode ser substancialmente paralela ao ombro 17 do primeiro conector 2. A superfície de interior 61 do acoplador anular 40 pode estar em contato com a superfície interna lateral 25 da ranhura anular 23. A superfície de exterior 62 do acoplador anular 40 pode estar em contato com a superfície lateral externa 26 da ranhura anular 23. Em geral, as dimensões do acoplador 40 e as dimensões da ranhura anular 23 são selecionadas de modo a serem equivalentes.
[0087] Na modalidade da Figura 15, o acoplador é capacitivo. Os elementos que são similares àqueles do acoplador de contato têm os mesmos números de referência que na Figura 8. O acoplador capaciti- vo compreende adicionalmente uma camada dielétrica 90. A camada dielétrica 90 cobre pelo menos uma porção do condutor central 52 e o meio dielétrico 54, no lado da superfície de acoplamento anular 51. A estrutura dos acopladores capacitivos é similar àquela dos acopladores de contato descrita acima, a única diferença é que os mesmos não têm a superfície de contato 55 e as superfícies livres 59. Na Figura 15, o formato dos condutores centrais 52 é estruturalmente distinto daquele das Figuras precedentes. De fato, nesse caso o condutor central 52 tem a forma de um disco oco com uma espessura "e" medida ao longo do eixo geométrico longitudinal do componente tubular que é muito substancialmente inferior à sua largura radial "lr", medida perpendicular a esse eixo geométrico longitudinal. A largura radial "lr" pode estar na faixa de 2,5 a 100 vezes a espessura "e". Como um exemplo para a largura radial nessa modalidade, a largura radial "lr" está na faixa de 5 a 10 mm e a sua espessura longitudinal "e" está na faixa de 10 μm a 500 μm, por exemplo, da ordem de 100 μm.
[0088] No entanto, nas Figuras 6 a 10, 13, 14 e 17, o condutor central 52 representa substancialmente um disco oco porém com uma espessura longitudinal "e" que é muito substancialmente maior que a sua largura radial "lr". Nessas modalidades, em que os condutores centrais estão em contato direto, a espessura "e" pode estar na faixa de 2,5 a 100 vezes a largura radial "lr".
[0089] A espessura longitudinal "e" do condutor central 52 e a sua largura radial "lr" são determinadas nas superfícies planas em corte longitudinais do acoplador que não compreende o plugue 80, sendo que essas superfícies planas em corte longitudinais passam pelo eixo geométrico longitudinal do componente tubular e por pelo menos um raio desse componente tubular.
[0090] As extremidades do condutor central 52 e do meio dielétrico 54 que se localizam no lado da superfície de acoplamento anular 51 são cobertas com a camada dielétrica 90. A largura radial do condutor central 52 representa pelo menos 50%, preferencialmente na faixa de 60% a 80% da largura radial da camada dielétrica 90. A largura radial do condutor central 52 representa pelo menos 50%, preferencialmente na faixa de 60% a 80%, da largura radial da camada dielétrica 90. A largura radial do condutor central 52 pode representar pelo menos 50%, preferencialmente na faixa de 60% a 80% da distância entre as superfícies de contato elétrico 56 e 57 do condutor suplementar 53.
[0091] As extremidades do condutor central 52 e do meio dielétrico 54 que se localizam no lado da superfície de acoplamento anular 51 são isoladas, assim, de fluido do exterior do acoplador. A camada di- elétrica 90 de um acoplador 40 é disposta para entrar em contato de interferência com a camada dielétrica 90 de um acoplador correspondente 40 no estado montado. A espessura da camada dielétrica 90 é substancialmente constante. Devido à sua geometria e à sua estrutura, a camada dielétrica 90 participa no aprimoramento da reprodutibilidade e consistência da distância entre os condutores centrais e suplementares 52, 53 de dois acopladores no estado acoplado. A extremidade no lado da superfície de acoplamento anular 51 do condutor central 52 coberta com a camada dielétrica 90 também pode ser aumentada de modo radial, sendo que o meio dielétrico 54 é concomitantemente diluído. As extremidades dos condutores centrais 52 dos dois acopladores no estado acoplado interagem com o campo elétrico. Os condutores centrais 52 formam uma capacitância elétrica. Os condutores centrais 52 formam eletrodos separados. A superfície de cada condutor central 52 em contato com a camada dielétrica 90 orientada na direção do acoplador complementar forma uma superfície de eletrodo 87. Os condutores centrais 52 são isolados de fluido do exterior do acoplador e, então, riscos de contato elétrico com os condutores suplementares 53 pela presença de fluido condutor são reduzidos.
[0092] Essa modalidade pode ser combinada com a vedação anu lar 89. As duas vedações anulares 89 e a camada dielétrica 90 podem ser formadas em uma única parte. As duas vedações anulares 89 são dispostas em dois anéis concêntricos com diâmetros diferentes conectados por meio de uma película dielétrica. A película dielétrica constitui uma porção da camada dielétrica 90 que cobre a extremidade, localizada no lado da superfície de acoplamento anular 51, do condutor central 52.
[0093] Na modalidade da Figura 16, o acoplador é capacitivo. A Figura 16 é uma metade de um esquema em corte longitudinal que passa pelos plugues 80 de um par de acopladores 40. Os condutores centrais 52 têm um corte no formato de um T nessa superfície plana em corte. Os condutores centrais 52 compreendem uma barra transversal 52a orientada de modo radial do T e um pé 52b orientado de modo axial do T. A barra transversal 52a da T é anular no formato e tem uma espessura longitudinal "e" ao longo do eixo geométrico longi-tudinal do componente tubular que é inferior à sua largura radial "lr". A largura radial "lr" pode ser pelo menos 4 vezes maior que a espessura "e".
[0094] O pé 52b não é anular e se estende de modo axial para formar parte do plugue 80. Com tal configuração, a área da superfície de eletrodo é grande e, portanto, a capacitância é alta, especialmente mais que 500 pF, preferencialmente mais que 800 pF. A camada dielé- trica 90 pode compreender PEEK. A camada dielétrica 90 pode compreender zircônia. A camada dielétrica 90 pode ter uma permissividade de mais de 20, preferencialmente mais de 25, por exemplo, da ordem de 28 a 40. A banda de transmissão pode ser tão alta quanto 27 MHz, preferencialmente 31 MHz. A banda de transmissão é mais alta com área superfície aumentada, com permissividade aumentada dielétrica e com espessura diminuída da barra transversal 52a do T dos condutores centrais 52. Qualquer infiltração de água salgada ou lama entre as camadas dielétricas 90 dos acopladores 40 de um par acoplado tem uma influência muito baixa ou até favorável na banda de transmis-são e na atenuação de sinal devido à permissividade alta de água salgada. Em corte axial, o meio dielétrico 54 tem um formato poligonal com ângulos retos. Em corte axial, o condutor suplementar tem um formato retangular. O condutor suplementar 53 compreende uma parede anular 53a em frente à camada dielétrica 90 e duas paredes cilíndricas 53b. A espessura pequena na direção axial, que é aumentada no desenho para claridade, da barra transversal 52a do T gera uma contribuição pequena à dita capacitância parasita da zona que se loca-liza radialmente entre a barra transversal 52a do T e cada uma das paredes cilíndricas 53b do condutor suplementar 53. As duas paredes cilíndricas 53b são concêntricas com raios diferentes de revolução e conectadas pela parede anular 53a.
[0095] No estado montado, o espaço que se localiza entre a su perfície de fundo 24, a superfície lateral interna 25, a superfície lateral externa 26 e a superfície de pistão 70 forma uma câmara 20, ver Figura 10. Na direção longitudinal, o espaço que se localiza entre o cilindro 22 e a superfície de pistão 70 forma a câmara 20. A câmara 20 é fisicamente definida no estado montado do acoplador 40 no componente 1. A disposição do canal 21 e, em particular, a disposição da primeira boca 21a são selecionadas de modo que, na posição montada, a boca 21a permaneça desimpedida no acoplador anular 40. No estado montado, a câmara 20 está em comunicação fluida com o exterior da câ- mara 20 por meio do canal 21. A câmara 20 é mantida em comunicação com uma pressão externa à câmara 20 independentemente da posição longitudinal do acoplador 40. O canal 21 equilibra a pressão entre a câmara 20 e o exterior da câmara 20. O termo "exterior da câmara 20" designa o exterior do componente 1 ou do espaço que se localiza no furo do componente 1, ver Figura 2.
[0096] Uma das superfícies que definem a câmara 20 pode ser uma superfície côncava. A superfície de pistão 70 e/ou a superfície de fundo 24 podem ser côncavas. A superfície de interior 61 e a superfície lateral interna 25 pode ser deslocadas uma em relação a outra em um curso predeterminado, por exemplo, de mais de 0,1 mm e menos de 40 mm. A superfície de exterior 62 e a superfície lateral externa 26 podem ser deslocadas uma em relação a outra em um curso predeterminado, por exemplo, de mais de 0.1 mm e menos de 40 mm. O acoplador 40 é movível em translação substancialmente paralela ao eixo geométrico XI no cilindro 22. O acoplador 40 é movível em translação no primeiro conector.
[0097] O acoplador 40 forma um pistão no cilindro 22 No estado montado e acoplado, a pressão idêntica entre as câmaras 20 e o exterior das câmaras 20 fornece pressão idêntica entre cada uma das extremidades axiais opostas dos acopladores anulares 40.
[0098] Em uma variação, mostrada na Figura 13, o acoplador anu lar 40 pode compreender adicionalmente um ânodo sacrifical 58. O ânodo sacrifical 58 compreende uma camada suplementar em uma superfície plana em corte longitudinal do acoplador 40 que contém o eixo geométrico X2. O ânodo sacrifical 58 é disposto entre o condutor central 52 e o meio dielétrico 54 e/ou entre o condutor suplementar 53 e o meio dielétrico 54. O ânodo sacrifical 58 é incluído no anel 50. O ânodo sacrifical 58 é composto de um material com um potencial ele- troquímico menor do que o potencial eletroquímico do condutor central 52 e/ou do condutor suplementar 53, durante a operação e também durante descanso. O ânodo sacrifical 58 pode, por exemplo, ser composto de zinco, magnésio e/ou alumínio para proteger os condutores 52, 53 que são baseados em cobre. Durante a operação, o ânodo sacrifical 58 é alterado por fenômeno redox em vez do condutor central 52 e/ou do condutor suplementar 53. Isso fornece proteção catódica.
[0099] Mediante a montagem de dois componentes tubulares 1, cada um dos acopladores anulares 40 dispostos na ranhura anular 23 respectiva pode ser montado com a superfície de acoplamento anular 51 que se projeta levemente do ombro 17. A constituição dos dois componentes tubulares 1 pode ser concomitante com a limpeza por fricção mútua das duas superfícies de acoplamento anulares 51. As travas de antirrotação 41 e os alojamentos de antirrotação 27 impedem que um acoplador 40 seja acionado para girar ao redor do eixo geométrico XI pelo acoplador correspondente 40 durante a dita consti-tuição.
[00100] A montagem com pressão equilibrada dos acopladores anulares nos conectores dos componentes tubulares é fornecida. A montagem com pressão equilibrada dos dois acopladores que constituem um par de acopladores em uma conexão significa que os esforços de variação de pressão que provocam o deslocamento relativo dos acopladores anulares em uma conexão durante a operação pode ser dispensada.
[00101] A distância entre os dois acopladores é mais bem controlada. O requerente observou durante seus estudos que o controle preciso da estabilidade da distância entre os acopladores durante a operação favorece uma boa qualidade de transmissão de sinal.
[00102] Em uma modalidade, incrivelmente, é preferível, em alguns casos, controlar a distância entre os acopladores anulares em uma junção em vez do que tentar reduzir aquela distância. Um espaçamen- to leve dos dois acopladores pode ser permitido, por exemplo, na ordem de 200 micrometros, para reduzir a variância no espaçamento em um lote de acopladores. Controlar a distância significa que a reproduti- bilidade da montagem pode ser aprimorada junto com aquela dos desempenhos de transmissão de um acoplamento. A homogeneização dos desempenhos do conjunto de acoplamentos é particularmente benéfica a uma única ferramenta de perfuração que compreende uma grande quantidade de acoplamentos. Essa homogeneização do próprio aprimora o desempenho.
[00103] O uso de um acoplador para um componente tubular do tipo coaxial facilita a transmissão de dados em altas frequências de mais de 100 kHz e preferencialmente mais de 3 MHz, por exemplo, em bandas de 30 MHz a 30 GHz. A qualidade da transmissão de dados é aumentada por uma quantidade inimaginável até o presente momento por técnicos do campo. A invenção pode, então, ser utilizada, por um lado, para permitir a transmissão de informações em alta frequência e, por outro lado, para obter desempenhos reproduzíveis que até agora não foram previstos.
[00104] A invenção não se limita aos exemplos de processos e aparelhos descritos acima oferecidos somente à título de exemplo, mas a mesma engloba todas as variações que a pessoa versada pode prever no contexto das reivindicações abaixo.

Claims (14)

1. Par de primeiro e segundo acopladores de contato HF (40) para componentes (1) para ferramentas de perfuração, cada um dentre o primeiro e o segundo acopladores (40) compreendendo um condutor central (52), um condutor suplementar (53) e um meio dielé- trico anular (54) disposto entre os ditos condutores central (52) e suplementar (53), os ditos condutores central (52) e suplementar (53) são isolados um do outro, o condutor suplementar (53) compreendendo duas superfícies de contato elétrico (56, 57), o condutor central (52) compreendendo uma superfície de contato elétrico (55), os condutores centrais (52) do primeiro e segundo acopladores (40) estão em contato elétrico no estado acoplado, os condutores suplementares (53) do primeiro e segundo acopladores (40) estão em contato elétrico, no estado acoplado, os condutores suplementares (53) circundam os condutores centrais (52), os condutores suplementares (53) formam, no estado montado, uma blindagem para os condutores centrais (52), caracterizado pelo fato de que cada um dos condutores suplementares (53) é circundado por um suporte isolante (60) a fim de isolar eletricamente os condutores suplementares dos componentes da ferramenta de perfuração em que pelo menos um dos primeiro e segundo acopladores (40) compreende ainda pelo menos uma vedação anular (89) disposta pelo menos parcialmente em uma cavidade (88), a cavidade (88) sendo formada por recuo axial do meio dielétrico (54 ) em relação aos condutores central (52) e suplementar (53).
2. Par de primeiro e segundo acopladores HF capacitivos para componentes (1) para ferramentas de perfuração, cada um dentre o primeiro e o segundo acopladores compreendendo um condutor central (52), um condutor suplementar (53) e um meio dielétrico anular (54) disposto entre o condutor central (52) e o condutor suplementar (53), o condutor central (52) e o condutor suplementar (53) são isola- dos entre si, o condutor suplementar (53) compreende duas superfícies de contato elétrico (56, 57), o condutor central (52) compreende uma superfície de eletrodo (87), cada um dos condutores centrais (52) do primeiro e segundo acopladores está em interação elétrica remota no estado acoplado, cada um dos condutores suplementares (53) do primeiro e segundo acopladores está em contato elétrico no estado acoplado, os condutores suplementares (53) circundam os condutores centrais (52), os condutores suplementares (53) formam, no estado montado, uma blindagem para os condutores centrais (52), caracterizado pelo fato de que os condutores centrais têm formato anular com uma espessura longitudinal (e) menor do que sua largura radial (lr), em que pelo menos um dos primeiro e segundo acopladores (40) compreende ainda pelo menos uma vedação anular (89) disposta pelo menos parcialmente em uma cavidade (88), a cavidade (88) sendo formada por recuo axial do meio dielétrico (54) em relação aos condutores central (52) e suplementar (53).
3. Par de acopladores, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que os acopladores anulares (40) no estado acoplado formam um cabo coaxial no formato de um corpo de revolução.
4. Par de acopladores, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a blindagem é ele-tromagnética.
5. Par de acopladores, de acordo com a reivindicação 1, 3 ou 4, em que os condutores centrais têm formato anular e têm uma espessura longitudinal (e) que é maior que a sua largura radial (lr), em particular 2,5 a 100 sem vezes maior.
6. Par de acopladores, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 4, caracterizado pelo fato de que a largura radial (lr) situa-se na faixa de 2,5 a 100 vezes em relação à espessura longitudi- nal (e).
7. Par de acopladores, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o condutor central (52) tem um corte transversal em formato de T.
8. Par de acopladores, de acordo com a reivindicação 7, ca-racterizado pelo fato de que o condutor central (52) compreende um camada metalizada anular.
9. Par de acopladores, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o perfil dos condutores suplementares (53), em corte em uma superfície plana longitudinal, tem um formato de U.
10. Par de acopladores, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o perfil dos condutores suplementares (53), em corte em uma superfície plana longitudinal, está fechado no estado acoplado.
11. Par de acopladores, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o meio dielétrico (54) tem uma espessura constante em corte axial.
12. Par de acopladores, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que o perfil do meio dielétrico (54), em corte em uma superfície plana longitudinal, tem um formato de U.
13. Par de acopladores, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que o perfil do meio dielétrico (54), em corte em uma superfície plana longitudinal, está fechado no estado acoplado.
14. Par de acopladores, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que os condutores suplementares (53) são, cada um, circundados por um suporte isolante (60) que deixa uma superfície de acoplamento anular (51) livre.
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