BR112013021117A2 - conduto tubular flexível e método de teste de estanquidade - Google Patents

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Abstract

  CONDUTO TUBULAR FLEXÍVEL E MÉTODO DE TESTE DE ESTANQUIDADE. A presente invenção refere-se a um conduto (1) flexível para o transporte de um fluido petrolífero, tal como, um fluido polifásico ou um gás. Refere-se, de um modo mais particular, a um conduto (1) flexível do tipo não ligado para o transporte de hidrocarbonetos gasosos ou bifásicos que compreendem uma fase gasosa. O conduto (1) tubular flexível, para o transporte de um fluido petrolífero, tal como um fluido polifásico ou um gás, sendo o referido conduto (1) do tipo não ligado e compreendendo, por um lado, nomeadamente, uma primeira e uma segunda mangas (3, 4) poliméricas, pelo menos, uma camada (6, 7) de blindagem de tração e uma manga (8) de estanquidade polimérica e, por outro lado, em cada uma das suas extremidades, unia ponteira (10) de ligação compreendendo, entre outros, uma cinta (11) de extremidade e uma cânula (15, 35) parcialmente inserida entre as extremidades (3a, 4a) livres das duas mangas (3, 4) poliméricas e que cooperam com meios (16) de engaste que garantem uma função de estanquidade entre, por um lado, a extremidade (4a) livre da segunda manga (4) e, por outro lado, a cinta (11) de extremidade, em que a cânula (15) de uma primeira ponteira (10) de ligação compreende meios (30, 31, 32) de drenagem dos gases do intervalo (25) entre as duas mangas (3, 4) em direção ao exterior do conduto (1) e a cânula (15; 35) da segunda ponteira (10) de ligação compreender meios (30, 31, 32; 38, 39) de drenagem dos gases do intervalo (25) entre as duas mangas (3, 4) em direção ao exterior ou em direção ao interior da referido conduto (1).

Description

” 1 ' “CONDUTO TUBULAR FLEXÍVEL E MÉTODO DE TESTE DE ESTANQUIDADE”
CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a um conduto flexível para o transporte de um fluido petrolífero, tal como, um fluido polifásico ou um gás. Refere-se, de um modo mais particular, a um conduto flexível do tipo não ligado (“unbonded” em inglês) para o transporte de hidrocarbonetos gasosos ou bifásicos que compreendem uma fase gasosa. A invenção refere-se igualmente a um método de teste da —estanquidade de um espaço intercamada entre duas mangas de tal conduto tubular flexível.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO Estes condutos flexíveis, que são formadas por um conjunto de diferentes camadas concêntricas e sobrepostas, são referidas como do tipo não ligado, dado estas camadas apresentarem certa liberdade para se deslocarem, umas em relação às outras. Estes condutos flexíveis satisfazem, entre outros, as recomendações dos documentos normativos API 17J «Specification for Unbounded Flexible Pipe» e API RP 17B «Recommended Practice for Flexible Pipe», estabelecidas pelo American Petroleum Institute.
Os condutos tubulares flexíveis compreendem, em cada extremidade, uma ponteira de ligação destinada a garantir a ligação dos condutos entre si, ou com equipamentos terminais, e estas ponteiras devem ser realizadas em condições que garantam, simultaneamente, uma boa solidarização e uma boa estanquidade.
As camadas constituintes compreendem, nomeadamente, mangas poliméricas que garantem, de um modo geral, uma função de estanquidade, e camadas de reforço destinadas a absorver os esforços mecânicos e formadas por enrolamentos de folhas de aço, de fios metálicos, de
' bandas diversas ou de perfis em materiais compósitos.
Os condutos flexíveis do tipo não ligado mais utilizadas na indústria petrolífera em alto mar (offshore) compreendem, de um modo geral, do interior para o exterior, uma carcaça interna constituída por uma folha de aço agrafada, que serve para impedir o esmagamento do conduto sob o efeito da pressão exterior, pelo menos, uma manga de estanquidade polimérica, uma cinta de pressão constituída, pelo menos, por um fio metálico de forma agrafada e enrolado helicoidalmente com passo curto, servindo a referida cinta de pressão para absorver os esforços radiais relacionados com a pressão interna, camadas de blindagens de tração formadas por enrolamentos helicoidais com passo longo de fios metálicos compósitos, destinando-se as referidas camadas de blindagens a absorverem os esforços longitudinais a que o conduto está sujeito, e por fim, uma manga exterior de estanquidade, destinada a proteger as camadas de reforço da água do mar.
Quando o conduto se destina a transportar hidrocarbonetos a temperatura elevada, tipicamente entre 100 ºC e 130 ºC, a manga de estanquidade polimérica, ainda chamada de manga de pressão, é realizada, de um modo geral, por extrusão de um polímero à base de PVDF («polyvinylidene fluoride» em inglês). Este tipo de polímero apresenta, no entanto, o inconveniente — de ser pouco dúctil a temperatura baixa, de modo que é necessário garantir que a manga de pressão apresente um bom estado de superfície, de modo a evitar o fenômeno de rotura por fadiga sob o efeito de variações de curvatura. É a razão pela qual, em certas aplicações dinâmicas se interpõe uma segunda manga polimérica, dita manga sacrificial, entre a carcaça interna e a manga de pressão, de modo a preservar esta manga de pressão das asperezas da carcaça interna. Desse modo, se uma fissura se inicia na interface entre a manga sacrificial e a carcaça interna, e se propaga em seguida até atravessar de um lado para o outro a manga sacrificial, ela é parada pela interface entre a manga sacrificial e a manga
. de pressão, de modo que a manga de pressão fique protegida.
Um problema decorrente do transporte de fluidos petroliferos a temperatura e pressão elevada está ligado à permeabilidade das mangas poliméricas. Na realidade, a difusão do gás através dos termoplásticos utilizados para realizar as mangas de estanquidade, aumenta com a temperatura e a pressão.
Assim, quando do transporte deste tipo de fluidos com uma forte pressão e a temperatura elevada, os compostos ácidos, tais como o sulfureto de hidrogênio H2S e o dióxido de carbono CO2, bem como, o vapor de água, têm tendência a migrarem através das mangas poliméricas até atingirem as partes metálicas do conduto, e arriscam-se a provocar fenômenos de corrosão e de fragilização por hidrogênio. Estes fenômenos de corrosão e de fragilização das partes metálicas podem afetar a integridade mecânica do conduto, que é fortemente solicitado pelas elevadas pressões do fluido petrolífero transportado e pel ambiente marinho. Por esse motivo, as camadas metálicas são realizadas então com aços especiais resistentes à corrosão, mas tais aços apresentam os inconvenientes de serem dispendiosos ou de apresentarem características mecânicas medíocres, o que obriga a aumentar a secção e o peso das partes metálicas.
Além disso, quando do transporte de fluidos polifásicos, a difusão dos gases através das mangas poliméricas provoca um aumento da pressão em torno destas mangas. Quando esta pressão se torna superior à pressão interna que existe no interior do conduto, como, por exemplo, quando de uma descompressão seguida a uma paragem de produção, a diferença de pressão —pode conduzir a um colapso da carcaça interna. Este fenômeno de difusão refere-se não apenas aos gases acima mencionados, isto é, o HS, o CO e o vapor de água, mas também ao metano CH, que está presente geralmente com uma forte proporção e sob alta pressão nos hidrocarbonetos transportados e, por
' 4 ' isso, a difusão pode, por este fato, gerar problemas mecânicos significativos.
Uma solução para evitar o abatimento da carcaça interna consiste em aumentar a espessura da folha de aço que constitui esta carcaça.
Mas este sobredimensionamento é dispendioso e tem sobretudo oinconveniente de aumentar o peso do conduto.
Para evitar os efeitos corrosivos dos compostos ácidos, tais como, H,S e/ou CO,, é conhecido, por exemplo, nos documentos EP 844429 e WO 2009/153451, introduzir, numa manga polimérica, produtos quimicamente ativos em relação aos referidos compostos ácidos, de modo a neutralizá-los.
Estes produtos quimicamente ativos podem ser introduzidos na manga sob a forma de partículas ou depositados na superfície.
Contudo, a incorporação deste tipo de produto nas mangas poliméricas aumenta o custo de fabricação dos condutos flexíveis equipados com estas mangas.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO A invenção tem como objetivo remediar os inconvenientes acima mencionados das estruturas do estado da técnica, ao propor um conduto tubular flexível utilizável para transportar sob forte pressão e a temperatura elevada fluidos petrolíferos polifásicos ou gases.
A invenção tem, assim, por objetivo um conduto tubular flexível para o transporte de um fluido petrolífero, tal como, um fluido polifásico ou um gás, sendo a referido conduto do tipo não ligado e compreendendo, por um lado, nomeadamente, uma primeira e uma segunda manga polimérica, pelo menos, uma camada de blindagens de tração e uma manga polimérica de —estanquidade exterior e, por outro lado, em cada uma das suas extremidades, uma ponteira de ligação que compreende, entre outros, uma cinta de extremidade e uma cânula parcialmente inserida entre as extremidades livres das duas mangas poliméricas e que coopera com os meios de engaste que
' garantem uma função de estanquidade entre, de um lado, a extremidade livre da segunda manga e, do outro lado, a cinta de extremidade, caracterizada pela cânula de uma primeira ponteira de ligação compreender meios de drenagem dos gases do intervalo entre as duas mangas em direção do exterior do — conduto, e por a cânula da segunda ponteira de ligação compreender meios de drenagem dos gases do intervalo entre as duas mangas em direção do exterior do conduto ou em direção do interior do referido conduto.
Os gases presentes no intervalo entre a primeira manga e a segunda manga estão, assim, aptos a serem evacuados em direção do exterior do conduto e/ou em direção do interior do conduto ao nível do volume interno do fluido petrolífero definido pela carcaça interna ou pela primeira manga.
A primeira manga polimérica constitui vantajosamente uma manga sacrificial. A segunda manga polimérica constitui vantajosamente uma manga de estanquidade interna ou uma manga de pressão.
Numa variante, a primeira manga polimérica constitui uma manga de pressão e a segunda manga polimérica constitui uma manga anti- permeabilidade ou um écran contra H2S, engastada ao nível das ponteiras de cada uma das extremidades do conduto.
O conduto tubular flexível de acordo com a invenção, pode compreender uma ou mais das seguintes características, tomadas isoladamente ou segundo todas as combinações tecnicamente possíveis: - o conduto compreende uma carcaça interna situada no interior da primeira e da segunda manga polimérica e uma cinta de pressão entre a segunda manga polimérica e a referida, pelo menos uma, camada de —blindagens, - a ponteira munida com a cânula que compreende meios de drenagem dos gases em direção do exterior, compreende meios de engaste que garantem uma função de estanquidade entre, de um lado, a primeira
, 6 ' manga sobre a carcaça interna e, do outro lado, a cânula correspondente, - os meios de drenagem dos gases em direção do exterior compreendem, pelo menos, um canal axial realizado com a espessura da cânula e que se estende entre um bordo da extremidade da referida cânula colocada no intervalo entre as duas mangas, e uma câmara interior anular realizada entre a cânula, a cinta da extremidade e a extremidade livre da segunda manga, - os meios de drenagem dos gases em direção do exterior compreendem vários canais axiais desencontrados, uns dos outros, na circunferência da cânula correspondente, - a câmara anular comunica com o exterior por uma passagem que atravessa a cinta de extremidade e que compreende um orifício de entrada que desemboca na referida câmara, e um orifício de saída que desemboca para o exterior do conduto,
- o orifício de saída da passagem está equipado com uma válvula diferencial, - o orifício de saída da passagem está ligado a um sistema de medição da pressão diferencial dos gases entre o orifício de saída da passagem e o interior do conduto, e/ou a um sistema de análise dos gases,
- o orifício de saída da passagem está ligado a um sistema de medição da temperatura dos gases e/ou do débito dos gases, - os meios de drenagem dos gases em direção do interior do conduto compreendem, pelo menos, um canal axial realizado na espessura da cânula e que se estende entre os dois bordos das extremidades da referida cânula, e - os meios de drenagem dos gases em direção do interior do conduto compreendem vários canais axiais desencontrados, uns dos outros, na circunferência da cânula correspondente.
' Tr ' Uma vez terminada a fabricação do conduto e antes de esta ser enviada e colocada em serviço num local de extração de hidrocarbonetos, realiza-se vantajosamente um teste de recepção («FAT» para Factory Acceptance Test) descrito nos documentos normativos API 17J e API RP 17B, de modo a verificar a estanquidade da manga de pressão e de garantir a integridade, bem como, a boa realização do engaste da mesma ao nível de cada uma das duas extremidades do conduto, destinadas a serem ligadas e engastadas numa ponteira.
Atualmente, o referido teste «FAT» apenas permite testar a integridade da manga de pressão, o que é restritivo, uma vez que o conduto tubular flexível compreende espaços ditos intercamada, entre duas camadas poliméricas e em que se desejará testar a estanquidade, de modo a garantir uma eficácia ótima do conduto. No entanto, testar a estanquidade de cada espaço intercamada pode apresentar um risco para o conduto tubular flexível, uma vez que a pressurização destes espaços intercamada não é irrelevante e pode originar um risco de colapso da carcaça interna.
A invenção refere-se, igualmente, a um método de teste de estanquidade de um espaço intercamada de um conduto tubular flexível, nomeadamente, tal como definido mais acima, compreendendo as etapas de a) pressurização de um volume (V;) interior de transporte de fluido, com uma primeira pressão (P;); b) estabilização da pressão (P;) no volume V,; interior; c) medição da pressão (P.;) dentro do espaço intercamada (ei).
O método de teste de estanquidade de um espaço intercamada de um conduto tubular flexível de acordo com a invenção pode compreender uma ou mais das etapas seguintes, tomadas isoladamente ou segundo todas as combinações tecnicamente possíveis:
U - compreende, depois da etapa b), uma etapa b;) de colocação em comunicação de fluido do volume interior com o espaço intercamada, em seguida, uma etapa b2) de pressurização do volume interior e do espaço intercamada, com a pressão fixa na etapa a); - compreende, depois da etapa c), uma etapa de despressurização do volume interior, estando o volume interior e o espaço intercamada ligados em conjunto; - compreende, depois da etapa c)) uma etapa e) de despressurização do espaço intercamada por abertura de, pelo menos, uma perfuração; - compreende, entre a etapa b) e a etapa c), uma etapa d) de medição da pressão dentro do volume interior; - compreende, depois da etapa d)) uma etapa d.) de despressurização do volume interior com uma pressão intermédia inferior à primeira pressão; - compreende, entre a etapa d) e a etapa c), uma etapa f£,) de pressurização do volume do espaço intercamada com uma pressão superior à pressão intermédia e inferior, ou igual, à primeira pressão fixada na etapa a); - compreende, depois da etapa c),) uma etapa 9.) de despressurização do espaço intercamada, seguida vantajosamente de uma despressurização do volume interior; - o fluido utilizado para a pressurização de, pelo menos, um dos volumes do conduto é escolhido de entre um gás e um líquido.
- a etapa c) realiza-se com o auxílio de um sistema de medição de pressão, nomeadamente, um sensor de pressão - a etapa d) é realizada com o auxílio de um sistema de medição de pressão, nomeadamente, um sensor de pressão.
' 9 ,
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A invenção será melhor compreendida com a leitura da descrição que se segue, dada unicamente a título de exemplo, e efetuada com referência aos desenhos anexos, nos quais: - a Figura 1 é uma vista em perspectiva e parcial de um conduto tubular flexível para o transporte de um fluido petrolífero, tal como, um fluido polifásico ou um gás, - a Figura 2 é uma esquema do primeiro modo de realização de um conduto tubular flexível, de acordo com a invenção, - a Figura 3 é um esquema de um segundo modo de realização de um conduto tubular flexível, de acordo com a invenção, - a Figura 4 é uma meia vista esquemática e parcial, em corte axial, de uma primeira forma de realização de uma ponteira de recolha de um conduto tubular flexível, de acordo com a invenção, - a Figura 5 é uma meia vista esquemática e parcial, em corte axial, de uma segunda forma de realização de uma ponteira de ligação de um conduto tubular flexível, de acordo com a invenção, - a Figura 6 é um esquema simplificado em corte axial de um primeiro método de teste FAT de um espaço intercamada de um conduto tubular flexível, de acordo com a invenção, e - a Figura 7 é um esquema de um segundo método de teste FAT de um espaço intercamada de um conduto tubular flexível, de acordo com a invenção.
DESCRIÇÃO DE REALIZAÇÕES DA INVENÇÃO Na Figura 1, representou-se parcialmente um conduto 1 tubular flexível destinado à exploração petrolífera em alto mar, e mais particularmente, ao transporte de um fluido petrolífero, tal como, um fluido polifásico ou um gás, contendo vapor de água e/ou compostos ácidos, tais como sulfureto de r hidrogênio e/ou dióxido de carbono, e/ou metano. Ela é do tipo não ligado e responde às especificações definidas nos documentos normativos API 17J, API RP 17B.
O conduto 1 tubular flexível compreende do interior para o exterior: - uma carcaça 2 interna constituída por uma banda metálica enrolada, perfilada e agrafada segundo uma hélice de passo curto, tipicamente, com um ângulo de hélice compreendido entre 70º e 90º, e destinada à resistência ao esmagamento sob o efeito da pressão exterior aplicada no conduto, - uma primeira manga 3 polimérica de pequena espessura dita «manga sacrificial», - uma segunda manga 4 polimérica de estanquidade ou «manga de pressão», sendo as referidas mangas 3 e 4 realizadas por extrusão de um material polimérico, escolhido, em geral, entre as poliolefinas, as poliamidas e os polímeros fluorados, - uma cinta 5 de pressão realizada em fio metálico, por exemplo, agrafado e enrolado helicoidalmente com passo curto, tipicamente, com um ângulo de hélice compreendido entre 70º e 90º, e que garante a resistência à pressão interior dentro do conduto 1, - pelo menos, uma camada 6 de blindagens de tração e, no exemplo de realização representado na Figura 1, duas camadas 6 e 7 cruzadas de blindagens de tração constituídas por fios metálicos enrolados em hélice com passo longo, tipicamente, segundo os ângulos compreendidos entre 20e55%e - uma manga 8 de estanquidade polimérica que forma uma proteção exterior do conduto 1.
Este conduto 1 é do tipo não ligado («unbounded» em inglês), isto
7 mn » é, em que as diferentes camadas que compõem este conduto 1 apresentam uma certa liberdade para se deslocarem, umas em relação às outras. O conduto representado na Figura 1 é do tipo «rough-bore», isto é, em que o fluido em circulação no interior do conduto 1 está em contato com a carcaça? interna, sendo a referida carcaça 2 interna a primeira camada a começar do interior. Alternativamente, o conduto pode ser do tipo «smooth bore», isto é, em que o conduto 1 não compreende carcaça 2 interna, sendo a primeira camada a começar do interior, neste caso, uma manga polimérica.
De acordo com outras formas de realização, as mangas 3 e 4 poliméricas podem estar intercaladas entre a cinta 5 de pressão e a camada 6 de blindagens, ou ainda, entre as duas camadas 6 e 7 de blindagens.
De acordo com uma outra variante, o conduto 1 não compreende —cinta5 de pressão e, neste caso, as camadas de blindagens cruzadas a + 55º garantem simultaneamente as funções de absorção da tensão e de absorção da pressão interna.
De acordo ainda com uma outra variante, as duas mangas 3 e 4 poliméricas formam a cinta 5 de pressão.
O conduto 1 tubular flexível compreende, em cada uma das suas extremidades, uma ponteira 10 de ligação destinada a garantir a ligação dos condutos entre si, ou com equipamentos terminais, e estas ponteiras devem ser realizadas nas condições que garantam simultaneamente uma boa solidarização e uma boa estanquidade.
Na realidade, as ponteiras 10 de ligação podem garantir várias funções que são, nomeadamente, a fixação das blindagens 6 e 7 de tração, bem como, o engaste e a estanquidade das extremidades livres das diferentes mangas 3, 4 e 8 poliméricas.
? 12 Nas Figuras 4 e 5, representou-se uma extremidade do conduto 1 tubular flexível equipado com uma ponteira 10 de ligação.
Nestas figuras, os elementos comuns designam-se pelas mesmas referências e representaram-se apenas os elementos que permitem facilitar a — compreensão da invenção, tendo-se suprimido os outros elementos.
De um modo geral, a ponteira 10 compreende uma cinta 11 de extremidade que compreende uma parte 11a dianteira destinada à fixação das blindagens 6 e 7 de tração pelos meios conhecidos, não representados, e uma parte 11b posterior destinada à fixação sobre outra ponteira de ligação ou a equipamentos terminais. Esta cinta 11 de extremidade apresenta um furo 18 central cilíndrico de diâmetro interior sensivelmente igual ao diâmetro interior da carcaça 2 interna e cuja função é garantir o escoamento dos fluidos transportados pelo conduto 1. Este furo 18 central está disposto ao lado da extremidade 2a livre da carcaça 2 interna, coaxialmente com esta última, de —modo a garantir um escoamento contínuo dos fluidos entre o conduto 1 e a ponteira 10.
A parte 11a dianteira da cinta 11 de extremidade está coberta por uma cobertura 12 que se estende, igualmente, por cima da extremidade livre da manga 8 de estanquidade polimérica e das camadas 6 e 7 de blindagens de tração.
A cinta 11 estende-se por cima das extremidades 2º, 3a e 4a livres, respectivamente da carcaça 2 interna, da primeira manga 3 polimérica e da segunda manga 4 polimérica.
Uma cânula 15 está parcialmente inserida entre as extremidades 4ae3alivres, respectivamente das duas mangas 4 e 3 poliméricas. Para isso, a cânula 15 compreende uma parte 15a dianteira em forma de calço colocada entre a extremidade 4a livre da segunda manga 4 polimérica e a primeira manga 3 polimérica, e uma parte 15b posterior que cobre a extremidade 3a só 18 ' livre da primeira manga 3 polimérica. A cânula 15 é mantida nesta posição pela parede interior da cinta 11 de extremidade.
A extremidade 4a livre da segunda manga 4 é mantida sobre a parte 15a dianteira da cânula 15 por meios 16 de engaste interpostos entre a — referida extremidade 4a livre da segunda manga 4 e a parede interior da parte 11a dianteira da cinta 11. Os meios 16 garantem uma função de estanquidade entre, de um lado, a primeira manga 3 e, do outro lado, a cânula 15. De modo clássico, estes meios apresentam-se, vantajosamente, sob a forma de um cone 16 bloqueado em posição de engaste e de estanquidade por um flange 17. O flange 17 está fixo sobre a parte 11a dianteira da cinta 11 de extremidade, por exemplo, por órgãos 19 de aparafusamento. Poderiam utilizar-se, alternativamente, outros meios de engaste e de estanquidade, nomeadamente, anéis de vedação ou vedações especiais do tipo daquelas descritas no documento WOZ2004/01269.
Assim, o cone 16 tem como papel garantir a estanquidade entre a segunda manga 4 polimérica e a cinta 11 de extremidade.
Na forma de realização representada na Figura 4, estão realizados um engaste e uma estanquidade entre a extremidade 3a livre da primeira manga 3 polimérica e a cânula 15. Estas funções são obtidas por “meios 20 de engaste que garantem uma função de estanquidade entre, de um lado, a primeira manga 3 e, do outro lado, a cânula 15. Estes meios compreendem um cone 20 inserido entre a extremidade 3a livre da referida manga 3 polimérica e a parte 15b dianteira da cânula 15. O cone 20 que garante o engaste da extremidade 3a livre da primeira manga 3 polimérica —Ssobre a carcaça 2 interna é mantido em posição por um flange 21 fixo sobre a parte 15b dianteira da cânula, por exemplo, por órgãos 22 de aparafusamento.
No decurso da circulação do fluido petrolífero no interior do conduto 1, os gases, tais como o sulfureto de hidrogênio, e/ou o dióxido de
' 14 carbono, e/ou o metano, difundem-se através da carcaça 2 interna e das mangas 3 e 4 poliméricas, e têm o risco de se acumularem no intervalo 25 entre as referidas mangas poliméricas. Esta acumulação de gás pode originar uma subida de pressão ao nível deste intervalo 25, que tem o risco de provocar um abatimento da carcaça 2 interna quando de uma despressurização muito rápida do conduto 1. Na realidade, se a despressurização for demasiado rápida, a pressão no interior do conduto tem o risco de baixar muito mais rapidamente do que a pressão ao nível do intervalo 25, devido à dificuldade de evacuar os gases acumulados ao nível do intervalo 25. Sendo os fenômenos de permeação através das mangas demasiado lentos, o essencial da evacuação destes gases acumulados faz-se axialmente ao longo da interface e em direção das ponteiras. Quando da descompressão, devido à sobrepressão ao nível do intervalo 25, as duas mangas 3 e 4 têm a tendência de se descolarem de algumas décimas de milímetros, criando uma folga anular ao nível da sua interface, folga ao longo da qual os gases podem ser evacuados em direção das ponteiras 10.
De modo a facilitar esta evacuação reduzindo as perdas de carga ao nível da ponteira 10, a cânula 15 da ponteira 10 de ligação representada na Figura 4, compreende meios de drenagem dos gases do intervalo 25 entre as duas mangas 3 e 4 poliméricas em direção do exterior do conduto 1 tubular flexível.
Como mostrado na Figura 4, os meios de drenagem dos gases em direção do exterior compreendem, pelo menos, um canal 30 axial realizado na espessura da cânula 15 e que se estende entre um bordo 15a de extremidade da referida cânula 15 e uma câmara 31 interior anular realizada entre a cânula 15, a cinta 11 de extremidade e a extremidade 4a livre da segunda manga polimérica. O referido, pelo menos um, canal 15 desemboca ao nível do intervalo 25 entre as duas mangas 3 e 4 poliméricas, respectivamente.
f 15 De um modo preferido, os meios de drenagem dos gases em direção do exterior compreendem vários canais 30 axiais desencontrados uns dos outros, na circunferência da cânula 15 e uniformemente repartidos sobre esta circunferência.
s A câmara 31 anular comunica com o exterior do conduto 1 tubular flexível por uma passagem 32 que atravessa a cinta 11. Esta passagem 32 compreende um orifício 32a de entrada que desemboca na câmara 31 anular e um orifício 32b de saída que desemboca para o exterior do conduto 1.
Na forma de realização representada na Figura 5, uma cânula 35 está inserida no intervalo 25 entre as duas mangas 3 e 4 poliméricas. Para isso, a cânula 35 compreende uma parte 35a dianteira em forma de cunha interposta entre a extremidade 3a livre da segunda manga 4 polimérica e a primeira manga 3 polimérica, e uma parte 35b posterior que se estende para lá da extremidade 4a livre da segunda manga 4 polimérica e que cobre a primeira manga3 polimérica, De modo idêntico à primeira forma de realização representada na Figura 4, a extremidade 4a livre da segunda manga 4 polimérica é mantida sobre a cânula 35 por um cone 16 de engaste e de estanquidade, bloqueado em posição por um flange 17, fixo sobre a parte 11a dianteira da cinta 11 por órgãos 19 de aparafusamento. Nesta forma de realização, a primeira manga 3 polimérica não está fixa sobre a cânula 35 por um cone de engaste e de estanquidade. À cânula 35 está bloqueada em posição por anéis 36 e 37 interpostos entre a parte 35b dianteira da cânula 35 e um rebordo interior realizado no interior da cinta11. De modo a evitar uma acumulação de gás no intervalo 25 entre as duas mangas 3 e 4 poliméricas, a cânula 35 da ponteira 10 de ligação representada na Figura 5, compreende meios de drenagem dos gases em
" 16 direção no interior do conduto 1 tubular flexível. Estes meios de drenagem compreendem, pelo menos, um canal 38 axial realizado na espessura da cânula 35 e que se estende entre os dois bordos de extremidade da referida cânula 35.
De um modo preferido, os meios de drenagem dos gases em direção do interior compreendem vários canais 38 axiais desencontrados, uns dos outros, na circunferência da cânula 35 e uniformemente repartidos sobre esta circunferência.
Na forma de realização representada na Figura 5, o anel 36 “compreende orifícios 36a que permitem transportar os gases em direção do interior do conduto 1. De acordo com outra variante, a cânula 35 e o anel 36 são maciços. Neste caso, os gases difundem-se para o interior do conduto 1 flexível pelos intervalos realizados entre a cânula 35, a primeira manga 3 —polimérica e a carcaça 2 interna. Estes gases não podem escoar em direção do exterior do conduto 1, devido ao engaste e à estanquidade realizados pela cunha 16 colocada entre a cinta 11 e a extremidade livre da segunda manga 4 polimérica. No caso em que a manga 5 de pressão está formada pelas duas camadas 3 e 4 poliméricas, a cânula 15 ou 35 está colocada, igualmente, entre duas camadas poliméricas. Assim como mostrado nas Figuras 2 e 3, o conduto 1 tubular flexível está munido em cada uma das suas extremidades com uma ponteira 10 de ligação. De acordo com a forma de realização representada na Figura 2, o conduto 1 compreende, de um lado, uma primeira ponteira 10 que compreende uma cânula 15 munida com canais 30 de drenagem dos gases do intervalo 25 em direção ao exterior por intermédio da passagem 32 e, do outro lado, uma
] 17 segunda ponteira 10 que compreende uma cânula 35 munida com canais 38 de drenagem dos gases do intervalo 25 em direção ao interior do referido conduto t De acordo com a forma de realização representada na Figura 3, o conduto 10 compreende duas ponteiras 10 de ligação idênticas que compreendem, cada uma, uma cânula 15 munida com canais 30 de drenagem dos gases do intervalo 25 em direção do exterior do conduto 1 por intermédio da passagem 32. A drenagem dos gases permite a purga contínua da intercamada entre as mangas poliméricas, quando de um aumento de pressão ao nível desta intercamada, por exemplo, no decurso de uma paragem de produção.
O orifício 32b de saída da passagem 32 pode estar equipado com uma válvula diferencial de drenagem do tipo descrito no documento WO 95/56045. Tal válvula destina-se a abrir, assim que a pressão existente no interior da câmara 31 anular seja superior a certo valor.
O orifício 32b de saída da passagem 32 pode estar ligado, igualmente, a um analisador de gás, de tipo conhecido, de modo a quantificar a composição gasosa ao nível do intervalo 25 entre as duas mangas 3 e 4 poliméricas, nomeadamente, tendo em vista determinar ou não a presença de “compostos ácidos, tais como, sulfureto de hidrogênio e/ou dióxido de carbono.
O orifício 32h de saída da passagem 32 pode estar ligado, igualmente, a um sistema conhecido de medição da pressão diferencial dos gases entre este orifício de saída, isto é, a pressão que existe ao nível do intervalo 25 entre as mangas 3 e 4 poliméricas e o interior do conduto 1.
O orifício 32b de saída da passagem 32 pode estar ligado, além disso, a um sistema de medição de débito de gases e/ou a um sensor de medição da temperatura dos gases.
é 18 Por exemplo, este sistema compreende dois sensores de pressão, não representados, um que mede a pressão existente ao nível do intervalo 25 e o outro que mede a pressão existente no interior do conduto 1. Os sensores estão ligados a um dispositivo, não representado, de registo e de — tratamento em contínuo das medições.
O controlo em contínuo e em tempo real desta diferença de pressão permite, assim, reduzir fortemente o risco de uma sobrepressão inaceitável, que pode originar um abatimento da carcaça interna do conduto. Na realidade, quando de uma despressurização progressiva do conduto 1 flexível, o dispositivo permite disparar automática e rapidamente um alarme, de modo a retardar a velocidade de despressurização deste conduto 1 flexível para restabelecer a diferença de pressão entre, de um lado, o intervalo 25 e, do outro lado, o interior do conduto flexível, até um nível aceitável. Assim que a diferença de pressão atinda um nível aceitável, a velocidade de —despressurização no interior do conduto 1 flexível pode ser aumentada.
Geralmente, o dispositivo de medição e/ou o analisador de gás são colocados ao nível de, pelo menos, uma ponteira de ligação de uma extremidade dos condutos flexíveis, nomeadamente, ao nível da extremidade superior dos condutos ascendentes («riser») que garantem a ligação entre o fundo marinho e um suporte que flutua à superfície.
Numa variante, a manga 4 de pressão pode ser sobreposta por outra camada 9 polimérica intermédia, por exemplo, uma manga anti- permeabilidade ou um écran contra H2S, engastada ao nível dos elementos 10 em cada uma das extremidades do conduto 1.
De acordo com um primeiro método de teste cuja montagem está representada na Figura 6, a estrutura do conduto 1 flexível é apenas visível parcialmente para uma melhor compreensão do referido método. O conduto 1 compreende uma carcaça 2 interna sobre a qual é extrudida uma manga 4 de
' 19 pressão. Em torno da manga 4 de pressão é extrudida uma manga 9 anti- permeabilidade. Em cada extremidade do conduto 1, uma cânula 15 está parcialmente inserida entre as extremidades 9a e 4a livres, respectivas das duas mangas 9 e 4 poliméricas, como descrito mais acima.
A cânula 15 compreende uma parte 15a dianteira em forma de cunha colocada entre a extremidade 9a livre da manga 9 polimérica intermédia e a manga 4 de pressão e uma parte posterior 15b que cobre a extremidade 4a livre da manga 4 de pressão. A cânula 15 é mantida nesta posição pela parede interior da cinta 11 de extremidade da ponteira 10 de ligação (não representado).
Para realizar o teste «FAT» numa das duas extremidades do conduto 1, o volume V,; interior, que permite o transporte de fluidos quando o conduto 1 está em funcionamento, está ligado a, pelo menos, um intervalo 25 entre a manga 4 de pressão e a manga 9 anti-permeabilidade através de, pelo menos, uma das cânulas 15, que define, pelo menos, um canal 30 axial que desemboca em, pelo menos, uma passagem 32.
A ou cada passagem 32 está ligada a, pelo menos, um canal 30' adicional, que atravessa a cinta 11 de extremidade e desemboca no interior do conduto 1, dentro do referido volume V,; interior, sem passar pela cânula 15.
Uma válvula 99 de controlo está interposta no canal 30' axial adicional, para abrir ou fechar seletivamente o canal 30".
Um sensor 99A de medição da pressão no volume V,; interior está preso no canal 30' entre o volume V,; interior e a válvula 99.
Na outra extremidade do conduto 1, o volume V; interior está ligado através de outro canal 30' adicional a um sistema 100 de pressurização do volume V,interior.
O sistema 100 é, por exemplo, uma bomba volumétrica se o fluido utilizado para a pressurização for um líquido ou um compressor se o fluido utilizado para a pressurização for um gás.
' 20 O canal 30' axial adicional atravessa a cinta 11 de extremidade e desemboca num volume V,; interior sem passar pela cânula 15. Nesta mesma extremidade do conduto, pelo menos um intervalo 25 entre as mangas 4, 9 está ligado, por intermédio de, pelo menos, um segundo canal 30 axial, a um sistema 102 de medição de pressão.
Por exemplo, o sistema 102 compreende uma sonda de pressão, que mede a pressão que existe ao nível do intervalo 25. A sonda está ligada a um dispositivo, não representado, de registro e de tratamento em contínuo das medições.
O segundo canal 30 axial atravessa a cânula 15 disposta nesta extremidade do conduto 1.
Para efetuar o teste, a colocação em operação da bomba volumétrica ou do compressor do sistema 100 origina a pressurização do volume V; interior do conduto 1. Isto cria um esforço radial que se aplica —radialmente em direção do exterior sobre o conjunto da estrutura do conduto 1 e, mais particularmente, sobre a carcaça 2 interna e as mangas de pressão 4 e a manga 9 anti-permeabilidade.
A manga 9 anti-permeabilidade submetida a este esforço radial sofre uma deformação plástica irreversível fluindo para o interior das separações da cinta de pressão (não representado). Quando o volume V,; interior atingiu a pressão P; de teste (P; é, por exemplo, pelo menos um mínimo de 1,3 vezes a pressão de construção do conduto testada que se fixou), as zonas restantes que se desejam testar, igualmente, são colocadas sob pressão através de, pelo menos, uma cânula 15, até que o intervalo 25 definido entre as duas mangas 4 e 9 tenha atingido a pressão P; de teste.
A pressurização das zonas restantes realiza-se graças à abertura da válvula 99 de controlo instalada ao longo de um canal 30' axial adicional.
É 21 O fluido presente no volume V,; interior escoa-se, pelo menos, para o interior de uma das passagens 32, em seguida para, pelo menos, um dos segundos canais 30 para colocar em pressão o intervalo 25.
Se esperar um tempo suficiente, cria-se um espaço intercamada eique define um volume V. entre a manga 4 de pressão e a manga 9 intermédia.
A bomba volumétrica é, em seguida, parada, quando a totalidade do espaço vazio está à pressão de teste determinada antes do início do teste «FAT», isto é, quando o volume interior V; e o espaço intercamada ei estão os doissubmetidos à pressão P; de teste.
A continuação do teste compreende, em primeiro lugar, uma fase de estabilização de, pelo menos, duas horas da pressão dentro do conduto 1 para verificar o equilíbrio de temperatura e de pressão do sistema, isto é, verificar que a pressão permanece sensivelmente a mesma num curto período.
Para este efeito, uma variação de 1% num período de uma hora é aceitável, como indica nomeadamente a Norma API 17J parágrafo 10.3.1.3.
A continuação do teste compreende, em seguida, uma fase de manutenção do conduto 1 tubular sob pressão durante uma duração que vai de algumas horas, por exemplo, durante um mínimo de 24 horas, como recomendado pela Norma API 17J parágrafo 10.3.1.5, até alguns dias.
Em seguida, mede-se regularmente (por exemplo, todos os 30 minutos segundo a Norma API 17J parágrafo 10.3.1.5) graças aos sensores 99A, 102 de pressão, o diferencial de pressão que pode existir entre o volume V,; interior e o espaço intercamada ei. Para fazer isto, mede-se a pressão P; dentro do volume interior V,, e a pressão P.; dentro do espaço intercamada ei.
Se um diferencial de pressão ínfimo ou quase nulo for medido, isto é, se as flutuações de pressão observadas forem inferiores ou iguais a 4%
“ 22 da pressão de teste previamente fixa, isto significa que o volume V,; interior e o espaço intercamada ei estão submetidos à mesma pressão. As mangas 4 e 9 são então consideradas como perfeitamente íntegras. Pelo contrário, se o diferencial de pressão medido pelos sensores —99A,102 de pressão for não nulo ou variar de maneira importante (variações de pressão superiores a 4% da pressão inicial de teste) em relação ao que é imposto pela Norma API 17J de Janeiro de 2009 no parágrafo 10.3.2, isto significa que a estanquidade do conduto 1 não é total. Isto significa que pelo menos um ponto do conduto 1 e, mais particularmente, ao nível da manga 4 de pressão ou da manga 9 anti-permeabilidade, existe, pelo menos, um defeito que não permite garantir uma perfeita estanquidade do conduto 1. Por consequência, o seu envio e a sua instalação no local não podem ser aprovados favoravelmente.
Por fim, o conduto 1 tubular flexível é despressurizado de modo controlado, isto é, as referências de velocidade de despressurização impostas pelo fabricante são respeitadas. Neste caso, a velocidade máxima de despressurização está fixada em 10 MPa (100 bar) por hora para uma despressurização até uma pressão compreendida entre 0,5 e 2 MPa (5 e 20 bar).
Tal medida de precaução é desejável, se não se quiser originar um colapso da carcaça 2 interna sobre si mesma. A despressurização pode fazer-se quer diminuindo de modo controlado a pressão existente dentro do volume V,; interior, estando a válvula 99 aberta, quer diminuindo a pressão pelas operações de perfuração dentro do espaço intercamada ei. De um modo preferido, procede-se à despressurização do conduto 1 por operações de perfuração dentro do espaço intercamada ei.
Um segundo método de teste é exposto com referência à Figura
7. A estrutura do conduto 1 não é visível na sua integralidade e é descrita
S 23 esquematicamente. A estrutura do conduto 1 tubular é idêntica àquela descrita anteriormente na Figura 6. Neste segundo método de teste, o circuito 200 de pressurização do volume V,; interior e o circuito 202 de pressurização do espaço intercamada eiestãoaptos a funcionarem, um independentemente do outro. Os circuitos 200, 202 permanecem, vantajosamente, ligados entre si por passagens 32 de derivação situadas de um lado e do outro do conduto 1 O circuito 200 de pressurização do volume V, interior compreende um primeiro sistema 100 de pressurização e um canal 30' adicional, munido com uma válvula 202 de controlo disposta numa primeira extremidade do conduto 1. Ele compreende, além disso, um canal 204 auxiliar de despressurização munido com uma válvula 206 de despressurização montada numa segunda extremidade do conduto 1.
O canal 30' adicional atravessa a cinta 11 de extremidade de uma primeira ponteira 10 de ligação para desembocar no volume V, interior. Uma primeira passagem 32 de derivação está perfurada no canal 30' adicional. A válvula 202 de controlo está interposta entre o sistema 100 de pressurização e a passagem 32.
O canal 204 de despressurização atravessa a cinta 11 de extremidade da ponteira oposta à ponteira na qual está realizado o canal 30' adicional. Ele está munido com um sensor 208 de pressão disposto entre o volume V,; interior e a válvula 206 de despressurização. Uma passagem 32 de derivação está perfurada no conduto 204 de despressurização entre a válvula 206 de controlo e a cinta 11 de extremidade.
O circuito 202 de pressurização do espaço intercamada ei compreende um sistema 100A de pressurização diferente do sistema 100, um conduto 208 a montante munido com uma válvula 210 de comando, um primeiro canal 30 axial ligado ao conduto 208 a montante, o canal axial que atravessa a cânula 15 situado numa primeira ponteira 10 do conduto 1 e um sensor de 212 pressão montado no conduto 208 a montante. Ele compreende, além disso, um segundo canal 30 axial presente na cânula 15 de uma segunda ponteira 10 do conduto 1, um conduto 214 a jusante munido com uma válvula 216eum segundo sensor 218 de pressão montado no conduto 214 a jusante.
O circuito 202 compreende, além disso, um conduto 220 de recirculação munida com uma válvula 222 de controlo que liga de um lado, um primeiro ponto 221 do conduto 208 a montante situado entre o sistema 100A de pressurização e a primeira válvula 210 e, do outro lado, a segunda válvula 216, sem passar pelo conduto 1.
O segundo método de teste «FAT» compreende, em primeiro lugar, a pressurização do volume V; interior do conduto 1, por intermédio do sistema 100 que compreende uma bomba volumétrica ou um compressor, com uma primeira pressão P; de «FAT» determinada previamente.
A pressurização do volume V; interior permite verificar a estanquidade da manga 4 de pressão ao longo do seu comprimento corrente, mas, igualmente, ao nível do engaste desta última nas ponteiras 10.
Uma vez atingida a pressão P;, aciona-se a primeira válvula 202 e uma segunda válvula 206 para bloquear o circuito de pressurização do volume VW, interior, espera-se que a pressão dentro do conduto 1 esteja estabilizada (vantajosamente, segundo a Norma API 17J), em seguida, controlam-se as variações de pressão graças ao sensor 208 de pressão.
Em seguida, o referido volume V; interior é despressurizado desde a pressão P; até uma pressão P;n: intermédia estritamente inferior a P; graças ao acionamento da válvula 206, a fim da pressurização do volume do espaço intercamada ei possa ser possível. Quando desta etapa, o volume V,; interior e o espaço intercamada ei não estão ligados em conjunto.
O valor da pressão Pi: é escolhido, vantajosamente, tal que:
” 25 Pint= Pi - (Pcotapso — 20%) = P; — (P.*0,8) A pressão Pcotapso de colapso da carcaça 2 interna é função da geometria do conduto 1 tubular que é submetida ao teste «FAT». Continua-se o teste com uma manutenção da pressão do volume Vi.interior à pressão Pi, mantendo a válvula 206 fechada e abrindo a válvula 210 para permitir a pressurização do volume do espaço Ve; intercamada, por intermédio do segundo sistema 100A que compreende uma segunda bomba volumétrica ou um segundo compressor, com uma pressão Pr, estritamente superior a Pi: e no máximo igual a Pi.
De um modo preferido, Pe; é escolhida igualaP; O espaço intercamada ei está ligado ao sistema 100A pelo conduto 208 a montante e pelo canal 30 axial que atravessa a cânula 15 perfurada, bem como, a cinta 11 de extremidade da ponteira 10 de ligação (não representado). Cada uma das extremidades do espaço intercamada ei está ligada, por intermédio de, pelo menos, uma cânula 15 e, pelo menos, um canal 30 axial, a um sensor 212, 218 de medição de pressão.
O sensor 212, 218 de pressão permite medir a progressão da pressurização do espaço intercamada ei.
O fluido sob pressão é injetado numa das duas extremidades do conduto 1, progride na totalidade do comprimento corrente do conduto entre as mangas 4, 9 poliméricas até atingir a outra extremidade que está montada em circuito aberto.
Assim que o fluido se tenha escoado até à extremidade oposta àquela que permitiu a introdução do referido fluido, um sensor 218 de pressão detecta uma variação de pressão.
O circuito 202 de pressurização do espaço intercamada ei é então fechado através da válvula 216, e em seguida através da válvula 210. A pressão que indica o sensor 212, 218 de pressão deve permanecer, normalmente, sensivelmente estável e de valor igual à pressão P;.
, 26 Em seguida, a pressão tende a homogeneizar-se na totalidade do espaço intercamada ei. Como explicado anteriormente, segundo as recomendações mencionadas no documento normativo API 17J, respeita-se um tempo de estabilização e controlam-se as possíveis flutuações de pressão — dentro do volume V; interior e do espaço intercamada ei, de modo a garantir que o conduto 1 esteja com uma pressão estável.
Assim que o conduto 1 for julgada com uma pressão estável, mantém-se sob pressão e mede-se frequentemente o diferencial de pressão entre a pressão P; dentro do volume V, interior, e a pressão P.; dentro do espaço intercamada ei. Esta etapa permite verificar a integridade da estanquidade do espaço intercamada ei, bem como, a integridade dos engastes do intervalo 25, ao nível da extremidade de cada uma das ponteiras. O diferencial de pressão medido é inferior à pressão Pcolapso de colapso da carcaça 2 interna.
Por fim, despressuriza-se o conduto 1 tubular, começando por despressurizar o espaço intercamada ei, e em seguida, o volume V,; interior. O modo como se despressuriza o conduto é realizado de modo a permitir evitar um risco de colapso da carcaça 2 interna.

Claims (1)

  1. ? 1
    REIVINDICAÇÕES
    1. CONDUTO (1) TUBULAR FLEXÍVEL, para o transporte de um fluido petrolífero, tal como um fluido polifásico ou um gás, sendo o referido conduto (1) do tipo não ligado e compreendendo, por um lado, nomeadamente, uma primeira e uma segunda mangas (3, 4) poliméricas, pelo menos, uma camada (6, 7) de blindagem de tração e uma manga (8) de estanquidade polimérica e, por outro lado, em cada uma das suas extremidades, uma ponteira (10) de ligação compreendendo, entre outros, uma cinta (11) de extremidade e uma cânula (15, 35) parcialmente inserida entre as extremidades (3a, 4a) livres das duas mangas (3, 4) poliméricas e que cooperam com meios (16) de engaste que garantem uma função de estanquidade entre, por um lado, a extremidade (4a) livre da segunda manga (4) e, por outro lado, a cinta (11) de extremidade, caracterizado pela cânula (15) de uma primeira ponteira (10) de ligação compreender meios (30, 31, 32) de drenagem dos gases do intervalo (25) entre as duas mangas (3, 4) em direção ao exterior do conduto (1) e a cânula (15; 35) da segunda ponteira (10) de ligação compreender meios (30, 31, 32; 38, 39) de drenagem dos gases do intervalo (25) entre as duas mangas (3, 4) em direção ao exterior ou em direção ao interior da referido conduto (1).
    2. CONDUTO (1) TUBULAR FLEXÍVEL, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender uma carcaça (2) interna situada no interior da primeira e da segunda mangas (3, 4) poliméricas e uma cinta (5) de pressão entre a segunda manga (4) polimérica e a referida pelo menos uma camada (6, 7) de blindagem
    3. CONDUTO (1) TUBULAR FLEXÍVEL, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pela ponteira (10) munida com a cânula (15), que compreende os meios (30, 31, 32) de drenagem dos gases em direção do exterior, compreender meios (20) de engaste que garantem uma
    " 2 função de estanquidade entre, por um lado, a primeira manga (3) e, por outro lado, a cânula (15) correspondente.
    4. CONDUTO (1) TUBULAR FLEXÍVEL, de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelos meios de drenagem dos gases em direção ao exterior compreenderem, pelo menos, um canal (30) axial realizado na espessura da cânula (15) e que se estende entre um bordo de extremidade da referida cânula (15) colocada no intervalo (25) entre as duas mangas (3, 4) e uma câmara (31) interior anular realizada entre a cânula (15), a cinta (11) de extremidade e a extremidade (4a) livre da segunda manga (4).
    5. CONDUTO (1) TUBULAR FLEXÍVEL, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelos meios de drenagem dos gases em direção ao exterior compreenderem vários canais (30) axiais desencontrados, uns dos outros, na circunferência da cânula (15) correspondente.
    6. CONDUTO (1) TUBULAR FLEXÍVEL, de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado pela câmara (31) anular comunicar com o exterior do conduto (1) por uma passagem (32) que atravessa a cinta (11) de extremidade e que compreende um orifício (32a) de entrada que desemboca no interior da referida câmara (31) e um orifício de (32b) saída que desemboca —no exterior do conduto (1).
    7. CONDUTO (1) TUBULAR FLEXÍVEL, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo orifício (32b) de saída da passagem (32) ser equipado com uma válvula diferencial.
    8. CONDUTO (1) TUBULAR FLEXÍVEL, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado pelo orifício (32b) de saída da passagem (32) estar ligado a um sistema de medição da pressão diferencial dos gases entre este orifício (32b) de saída da passagem (32), e o interior do conduto (1) e/ou a um sistema de análise dos gases.
    º 3
    9. CONDUTO (1) TUBULAR FLEXÍVEL, de acordo com uma das reivindicações 6 a 8, caracterizado pelo orifício (32b) de saída da passagem (32) ser ligado a um sistema de medição da temperatura dos gases e/ou do débito dos gases.
    10. CONDUTO (1) TUBULAR FLEXÍVEL, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelos meios de drenagem dos gases em direção do interior do conduto (1) compreenderem pelo menos um canal (38) axial realizado na espessura da cânula (35) e que se estende entre os dois bordos de extremidade da referida cânula (35).
    11. "CONDUTO (1) TUBULAR FLEXÍVEL, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelos meios de drenagem dos gases em direção do interior do conduto (1) compreenderem vários canais (38) axiais desencontrados, uns dos outros, na circunferência da cânula (35) correspondente.
    12. MÉTODO DE TESTE DE ESTANQUIDADE, de um espaço intercamada (ei) de um conduto (1) tubular flexível, conforme definido em uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado por compreender as etapas de: a) pressurização de um volume (V;) interior de transporte de fluido, a uma primeira pressão (P); Db) estabilização da pressão (P;) no volume V,; interior; c) medição da pressão (P.;) dentro do espaço intercamada (ei).
    18. MÉTODO DE TESTE, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por compreender, depois da etapa b), uma etapa b,) de colocação em comunicação fluídica do volume (V;) interior com o espaço intercamada (ei), em seguida uma etapa b7,) de pressurização do volume (V;) interior e do espaço intercamada (ei), à pressão (P;) fixa na etapa a).
    14. MÉTODO DE TESTE, de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado por compreender, depois da etapa c), uma etapa de
    , 4 despressurização do volume (V;) interior, estando o volume (Vi) interior e o espaço intercamada (ei) ligados em conjunto.
    15. — MÉTODO DE TESTE de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por compreender, depois da etapa c), uma etapa e;) de —despressurização do espaço intercamada (ei) pela abertura de pelo menos um bocal.
    16. MÉTODO DE TESTE, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por compreender entre a etapa b) e a etapa c), uma etapa d) de medição da pressão (P;) dentro do volume (V;) interior.
    17. MÉTODO DE TESTE, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por compreender, depois da etapa d), uma etapa d.) de despressurização do volume (V;) interior a uma pressão intermédia (P;n)) inferior à primeira pressão (P;).
    18. — MÉTODO DE TESTE, de acordo com a reivindicação 16 ou17, caracterizado por compreender entre a etapa d) e a etapa c), uma etapa f2) de pressurização do volume do espaço intercamada (ei) com uma pressão (Pei) superior à pressão intermédia (Pi) e inferior ou igual à primeira pressão (Pi) fixa na etapa a).
    192. MÉTODO DE TESTE, de acordo com uma das reivindicações 16 a 18, caracterizado por compreender, depois da etapa c), uma etapa 9.) de despressurização do espaço intercamada (ei), seguido, vantajosamente, do volume (V,;) interior.
    20. MÉTODO DE TESTE, de acordo com uma das reivindicações 12 a 19, caracterizado pelo fluido utilizado para a pressurização de pelomenos um dos volumes do conduto (1) ser escolhido dentre um gás e um líquido.
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