BR112013004871B1

BR112013004871B1 - Estação base alvo para uma rede de comunicação, método para operar uma estação base alvo, método para operar uma entidade de gerenciamento de mobilidade e dispositivo de comunicação móvel

Info

Publication number: BR112013004871B1
Application number: BR112013004871-9A
Authority: BR
Inventors: Vivek Jha
Original assignee: Nec Corporation
Priority date: 2010-11-04
Filing date: 2011-11-02
Publication date: 2022-01-18
Also published as: US10708833B2; BR112013004871A2; EP2636248A1; JP5692551B2; US11197214B2; US20160192256A1; CA2808456C; US20200305044A1; CN106376049B; CA2808456A1; WO2012060467A1; RU2547816C2; EP2636248B1; CN106376049A; US20220248289A1; RU2566737C2; RU2013108816A; JP2013541231A; KR101493624B1; GB201018633D0

Abstract

estação base para comunicação com uma pluralidade de dispositivos móveis e uma rede central, entidade de gerenciamento de mobilidade, solicitação de troca de mensagem de caminho, sistema de comunicação, método de operar uma estação base, método de operar uma entidade de gerenciamento e mobilidade, produto de programa de computador e dispositivo de comunicações móvel. um sistema de comunicação é descrito, onde um dispositivo móvel é capaz de transferir de uma estação base de origem operando em modos de acesso híbridos ou fechados, csg, para uma estação base de origem alvo, operando em modo de acesso híbrido ou csg. um procediemnto de handover inovador é descrito, onde a rede central é informada sobre o modo de acesso de estação base de origem alvo, utilizando uma solicitação de troca de caminho no procedimento de handover.

Description

Campo da invenção

[0001] A presente invenção refere-se a redes de telecomunicações móveis, particularmente, mas não exclusivamente, redes que operem de acordo com padrões do Projeto de Parceria de 3a Geração (3rd Generation Partnership Project, 3GPP) ou equivalentes ou derivativos dos mesmos. A invenção tem particular relevância (embora não exclusiva) para o gerenciamento de handover [transferência] de um dispositivo móvel, de uma estação base a outra.

Histórico da invenção

[0002] Sob os padrões 3GPP, uma NodeB (ou uma eNB, em LTE) é a estação base por meio da qual os dispositivos móveis se conectam à rede central. Recentemente, o órgão de padrões 3GPP adotou uma arquitetura oficial e começou a trabalhar em um novo padrão para estações base de origem (HNB). Onde a estação base de origem é operacional de acordo com os padrões LTE (Long Term Evolution, Evolução a Longo Prazo), as HNB são algumas vezes chamadas de HeNB. Uma arquitetura semelhante será aplicada também rede WiMAX. Neste caso, a estação base de origem é comumente referida como uma Femtocell. Para simplificar, o presente pedido utilizará o termo HNB para se referir a qualquer estação base de origem e utilizará o termo NodeB genericamente, para se referir a quaisquer outras estações base (tal como a estação base para a célula macro onde uma HNB opera). A HNB proverá cobertura de rádio (3G/4G/WiMAX, por exemplo) dentro de empresas domiciliares, pequenas e médias, shoppings centers, etc., e se conectará à rede central por meio de uma rede pública adequada (por meio de link ASDL à Internet, por exemplo) ou rede de operador e, no caso dos padrões 3GPP, por meio de um gateway HNB opcional (HNB-GW) que tipicamente agregará tráfego de diversas HNBs.

[0003] Uma HNB pode ser configurada para operar utilizando um ou uma pluralidade de modos de acesso, nomeadamente “fechados”, onde a HNB opera como uma célula de grupo fechado de usuários (closed subscriber group, CSG); “híbridos”, onde uma HNB opera como célula CSG onde o acesso a não-membros é permitido, ao mesmo tempo; e “abertos”, onde a HNB opera como célula normal (não-CSG).

[0004] Quando uma HNB está no modo de acesso híbrido e a provisão de serviços a um membro CSG não pode ser feita por falta de recursos de HNB, as comunicações de não-membros feitas por meio de uma célula CSG podem ser derivadas para outra célula. Além disso, para minimizar o impacto das comunicações estabelecidas por não-membros sobre os membros CSG, a rede pode permitir a redução da taxa de dados das comunicações estabelecidas por não-membros.

[0005] Na ocasião em que uma conexão é estabelecida entre um dispositivo móvel (também conhecido como Equipamento de Usuário, EU) e uma HNB, a HNB envia uma mensagem EU inicial para a entidade de gerenciamento de mobilidade, MME, na rede central. Onde a HNB é configurada para operar em modo fechado ou híbrido, a mensagem EU inicial inclui um identificador de grupo fechado de usuários, CSG-Id, para o EU. A MME executa o controle de acesso com base no CSG-Id recebido na mensagem EU inicial e armazena informações específicas da EU em uma base de dados, tal como um contexto de portadora MM ou EPS. As ações MME para procedimentos específicos de EU, tal como cobrança de contas, mudança de classe de associação de CSG ou otimização de paging, são diferentes, dependendo se o EU está conectado a uma célula fechada ou híbrida. Detalhes sobre estes procedimentos específicos de EU são descritos nas especificações 3GPP Standard TS 23.401 versão 10.1.0 (29/09/2010): "General Packet Radio Service (GPRS)Enhancements for Evolved Universal Terrestrial Radio Access Network (E-UTRAN) Access" [Aprimoramentos de Serviço Geral de Transporte de Pacotes por Rádio (GPRS) para Acesso a Redes de Acesso via Rádio Universal Terrestre Evoluído (E-UTRAN)] e 3GPP Standard TS 23.060: "General Packet Radio Service (GPRS); Service Description; Stage 2" [Serviço Geral de Transporte de Pacotes por Rádio (GPRS); Descrição de Serviço; Estágio 2].

[0006] Uma recente proposta foi feita de que, se um EU se movesse de uma HNB para outra HNB pertencente ao mesmo grupo fechado de usuários, então a MME não precisaria exercer controle de acesso para a nova HNB. Contudo, os inventores identificaram um problema, nesta proposta, quando uma HNB está operando em modo de acesso de grupo fechado de usuários e a outra HNB está operando em modo híbrido. Assim, existe a necessidade de adaptar-se as propostas recentes, de forma a superar este problema.

[0007] Embora, para maior eficiência de entendimento para as pessoas com experiência na técnica, a invenção seja descrita em detalhes no contexto de um sistema 3G (UMTS, LTE), os princípios da invenção podem ser aplicados a outros sistemas (tal como WiMAX), onde os dispositivos móveis ou Equipamentos de Usuário (EU) comunicam-se uns com os outros a partir de diferentes estações base, com os correspondentes elementos de sistema sendo alterados conforme requerido.

Sumário da invenção

[0008] Por conseguinte, as configurações preferidas da presente invenção visam prover métodos e aparelhos que superem ou pelo menos aliviem as questões acima.

[0009] Em um aspecto é provida uma estação base para comunicação com uma pluralidade de dispositivos móveis e uma rede central, a estação base operando de acordo com um modo de acesso de grupo de assinantes associados e compreendendo: um módulo de gerenciamento de grupo fechado de usuários configurado para armazenar um identificador de grupo de assinantes da estação base; um módulo de gerenciamento de conexão configurado para executar um processo de handover compreendendo: transferência de um link de comunicação associado a um dispositivo móvel, entre a estação base e outra estação base, a outra estação base pertencendo ao mesmo grupo de assinantes que a estação base e operando de acordo com um modo de acesso de grupo de usuários diferente, o processo de handover compreendendo ainda a transmissão, para a rede central, de dados indicativos do modo de acesso do grupo de assinantes da estação base para a qual o link de comunicação é transferido. Preferivelmente, o processo de handover será um handover com base em X2, por exemplo, o processo de handover faz uso da interface de sinalização X2 para sinalização entre as estações base.

[0010] Em uma possibilidade, a transferência de um link de comunicação associado a um dispositivo móvel compreende a transferência do link de comunicação a partir da estação base para outra estação base. Em uma outra possibilidade, a transferência de um link de comunicação associado a um dispositivo móvel compreende a transferência do link de comunicação para a estação base, a partir de outra estação base.

[0011] Em uma possibilidade, a transmissão, para a rede central, dos dados indicativos do modo de acesso da estação base compreende a transmissão de uma solicitação de troca de caminho. Em outras possibilidades, os dados indicativos de modo de acesso da estação base podem ser transmitidos em uma mensagem dedicada.

[0012] Em uma possibilidade, a solicitação de troca de caminho compreende os dados de modo de acesso associados à estação base à qual o link de comunicação é transferido e um endereço de downlink para permitir comunicação com o dispositivo móvel. Preferivelmente, tal solicitação de troca de caminho compreende um identificador de ponto final de túnel, tal como, por exemplo, um identificador de ponto final de túnel de protocolo de tunelamento de GPRS.

[0013] Em uma possibilidade, a estação base opera de acordo com um modo de acesso a grupo de usuários aberto, fechado ou híbrido, e a outra estação base opera no respectivo outro modo de acesso a grupo de usuários - aberto, fechado ou híbrido. Por exemplo, o modo de acesso a grupo de usuários de uma estação base (por exemplo, origem ou destino) é “fechado” e o modo de acesso a grupo de usuários da outra estação base (por exemplo, o respectivo outro modo de acesso da origem e do destino) é “híbrido”.

[0014] Em um aspecto, é provida uma entidade de gerenciamento de mobilidade para uma rede de comunicações compreendendo uma rede central e uma pluralidade de estações base, a referida entidade de gerenciamento de mobilidade compreendendo: meios de comunicação, adaptados para armazenar uma associação entre um dispositivo móvel e pelo menos uma entre uma pluralidade de estações base, por meio da qual o dispositivo móvel se conecta à rede central, para controlar a comunicação entre a rede central e o dispositivo móvel; um controlador, configurado para atualizar a associação armazenada caso o referido dispositivo móvel seja transferido de pelo menos uma estação base para outra estação base, onde a outra estação base pertença ao mesmo grupo fechado de usuários, mas opere em um modo de acesso a grupo de usuários diferente do modo de acesso a grupo de usuários de pelo menos uma estação base, onde a associação atualizada incluirá dados indicativos do modo de acesso a grupo de usuários da outra estação base.

[0015] Em uma possibilidade, o controlador é configurado para receber tais dados indicativos do modo de acesso a grupo de usuários da outra estação base, a partir de pelo menos uma estação base. Em uma possibilidade, o controlador é configurado para receber tais dados indicativos do modo de acesso a grupo de usuários da outra estação base, a partir desta outra estação base.

[0016] Em uma possibilidade, o controlador é configurado para recuperar dados indicativos do modo de acesso a grupo de usuários da outra estação base a partir de uma solicitação para transferir tal dispositivo móvel de pelo menos uma estação base para outra estação base. Por exemplo, tal solicitação pode compreender um valor indicativo de um endereço de downlink, para permitir que os dados sejam transmitidos da rede central para o dispositivo móvel. Em uma possibilidade, o controlador é configurado para estabelecer um link de comunicação com o dispositivo móvel por meio da estação base, com base no endereço de downlink. Em um exemplo, o link de comunicação compreende um túnel GPRS e a solicitação compreende um identificador de ponto final de túnel, tal como um identificador de ponto final de túnel de protocolo de tunelamento de GPRS.

[0017] Em algumas possibilidades, o controlador é configurado para criar tal associação armazenada entre o dispositivo móvel e a estação base, por meio da qual o dispositivo móvel se conecta à rede central, em resposta a uma mensagem de iniciação recebida de pelo menos uma base.

[0018] Em algumas possibilidades, o controlador é configurado para recuperar dados armazenados indicativos do modo de acesso a grupo de usuários da outra estação base. Em um exemplo, a recuperação dos dados armazenados compreende a recuperação de dados de uma base de dados. Em uma possibilidade, a entidade de gerenciamento de mobilidade compreende a base de dados. Em uma possibilidade, o controlador é configurado para recuperar os dados armazenados de uma base de dados em uma rede central associada com a entidade de gerenciamento de mobilidade.

[0019] Em uma possibilidade, o controlador é configurado para recuperar os dados de um gateway, acoplando a entidade de gerenciamento de mobilidade a pelo menos um dos seguintes: pelo menos uma estação base e a outra estação base. Em uma possibilidade, o controlador é configurado para recuperar dados da outra estação base.

[0020] Em uma possibilidade, o controlador é configurado para recuperar o valor indicativo do modo de acesso da segunda estação base de pelo menos uma estação base, por meio da qual o dispositivo móvel se conecta à rede central.

[0021] Em algumas possibilidades, a entidade de gerenciamento de mobilidade é configurada para transmitir dados para a rede central na eventualidade em que tal dispositivo móvel seja transferido pelo menos da referida estação base para a outra estação base, onde os dados transmitidos para a rede central compreendem dados indicativos do modo de acesso a grupo de usuários da outra estação base.

[0022] Em uma possibilidade, a mensagem compreende um identificador de uma estação base e um valor de modo de acesso a célula indicativo do modo de acesso associado à estação base.

[0023] Aspectos da invenção incluem um sistema de comunicações compreendendo: um dispositivo móvel; e uma pluralidade de estações base como nos aspectos e possibilidades acima descritos; e uma entidade de gerenciamento de mobilidade em conformidade com qualquer dos aspectos e possibilidades descritos acima.

[0024] Em um aspecto, é provida uma estação base para comunicação com uma pluralidade de dispositivos móveis e uma rede central, a estação base possuindo um modo de acesso a grupo de usuários associado e compreendendo: um módulo de gerenciamento de grupo fechado de usuários configurado para armazenar um identificador de grupo de assinantes da estação base; um módulo de handover configurado para executar um processo de handover compreendendo: a transferência de um link de comunicação associado a um dispositivo móvel da estação base para uma estação base destino, a estação base destino pertencendo ao mesmo grupo de assinantes da estação base e operando de acordo com um modo de acesso a grupo de usuários diferente, o processo de handover compreendendo ainda a transmissão, para a rede central, de dados indicativos do modo de acesso a grupo de usuários de uma estação base destino à qual o link de comunicação é transferido.

[0025] Em um aspecto, é provida uma estação base para comunicação com uma pluralidade de dispositivos móveis e uma rede central, a estação base possuindo um modo de acesso a grupo de usuários associados e compreendendo: um módulo de gerenciamento de grupo fechado de usuários configurado para armazenar um identificador de grupo de assinantes da estação base; um módulo de handover configurado para executar um processo de handover compreendendo: a transferência de um link de comunicação associado a um dispositivo móvel para a estação base a partir de uma estação base de origem, a estação base de origem pertencendo ao mesmo grupo de assinantes da estação base e operando de acordo com um modo de acesso a grupo de usuários diferente, o processo de handover compreendendo ainda a transmissão, para a rede central, de dados indicativos do modo de acesso do grupo de assinantes da estação base para a qual o link de comunicação é transferido.

[0026] Em um aspecto, é provido um método de operar uma estação base para comunicação com uma pluralidade de dispositivos móveis e uma rede central, a estação base possuindo um modo de acesso a grupo de usuários associado, o método compreendendo: transferência de um link de comunicação associado a um dispositivo móvel, entre a estação base e outra estação base, a outra estação base pertencendo ao mesmo grupo de assinantes que a estação base e operando de acordo com um modo de acesso de grupo de usuários diferente; e, transmitindo para a rede central, dados indicativos do modo de acesso do grupo de assinantes da estação base para a qual o link de comunicação é transferido. Em uma possibilidade, a transferência de um link de comunicação associado a um dispositivo móvel compreende a transferência do link de comunicação a partir da estação base para outra estação base. Em uma possibilidade, a transferência de um link de comunicação associado a um dispositivo móvel compreende a transferência do link de comunicação para a estação base, a partir de outra estação base.

[0027] Em um aspecto, é provido um método de operar uma entidade de gerenciamento de mobilidade para uma rede de comunicações, o método compreendendo: armazenamento de uma associação entre um dispositivo móvel e pelo menos uma entre uma pluralidade de estações base, por meio da qual o dispositivo móvel conecta-se a uma rede central, para controlar a comunicação entre a rede central e o dispositivo móvel; atualizando a associação armazenada caso o referido dispositivo móvel seja transferido de tal estação base para outra estação base, a outra estação base pertencendo ao mesmo grupo de assinantes de pelo menos uma estação base e operando de acordo com um modo de acesso a grupo de usuários diferente, onde a atualização inclui a atualização de dados indicativos do modo de acesso a grupo de usuários da outra estação base.

[0028] Aspectos da invenção estendem-se aos produtos de programa de computador, tal como mídia de armazenagem legível em computador contendo instruções armazenadas, operáveis para programar um processador programável para executar um método, conforme descrito nos aspectos e possibilidades definidos acima ou relatados nas reivindicações e/ou para programar um computador adequadamente adaptado para prover o aparelho relatado em qualquer das reivindicações.

Breve descrição dos desenhos

[0029] Configurações da invenção serão agora descritas por meio de exemplos, com referência aos desenhos anexos, onde:

[0030] A figura 1 ilustra esquematicamente um sistema de telecomunicações móvel;

[0031] A figura 2 é um diagrama de bloco de um telefone móvel, fazendo parte do sistema mostrado na Figura 1;

[0032] A figura 3 é um diagrama de bloco de uma estação base de origem, fazendo parte do sistema mostrado na Figura 1;

[0033] A figura 4 é um diagrama de bloco de um gateway de estação base de origem, fazendo parte do sistema mostrado na Figura 1;

[0034] A figura 5 é um diagrama de bloco de uma entidade de gerenciamento de mobilidade, fazendo parte do sistema mostrado na Figura 1;

[0035] A figura 6 é um diagrama de tempo, indicando um procedimento de handover pelo qual a comunicação com um dispositivo móvel é transferida entre estações base de origem e de destino;

[0036] A figura 7 é um diagrama de tempo indicando um procedimento de handover pelo qual a comunicação com um dispositivo móvel é transferida entre estações base de origem e de destino servidas por diferentes gateways servidores, na rede central; e

[0037] A figura 8 é um diagrama de tempo indicando um procedimento de handover pelo qual a comunicação com um EU é transferida entre estações base de origem e destino, servidas por diferentes gateways servidores, na rede central.

Melhor Modo de Executar a Invenção:Visão Geral

[0038] A figura 1 ilustra esquematicamente um sistema de telecomunicações móvel (celular) 1 onde um usuário de um telefone móvel 3 pode se comunicar com outros usuários (não mostrado) por meio de uma célula macro de uma estação base de Rede de Acesso de Rádio 3G (RAN) 5, um Controlador de Rede de Rádio (RNC) 7 e uma rede telefônica core (uma rede central) 8 quando o usuário está longe de uma estação ‘base’ de origem (HNB) 11-1 com base em uma célula 9-1, que ele possa estar autorizado a acessar. A HNB 11-1 é acoplada por uma rede de dados pública (a internet 13, neste exemplo) e um gateway de estação base de origem (HNB-GW) 15, à rede telefônica core 8. No sistema de telecomunicações 1 o usuário também pode se comunicar com outros usuários (não mostrado) por meio da célula 9-2 de uma HNB 11-2 que, neste exemplo, também é acoplada pela internet 13, por meio do mesmo gateway de estação base de origem (HNB-GW) 15, à rede telefônica core 8.

[0039] No exemplo da Figura 1, as HNBs 11-1 e 11-2 são conectadas a uma HNB-GW 15 comum por meio de uma conexão de Internet adequada tal como uma conexão ADSL ou a cabo 16 (161 e 16-2) e são programadas com o endereço IP de uma HNB-GW 15 de forma que todas as comunicações de uplink sejam transmitidas por meio da HNB-GW 15. A HNB 11-3 provê uma nova célula 9-3 onde um usuário pode conectar-se por meio da HNB 11-3, e uma conexão de Internet adequada, tal como uma conexão ADSL ou a cabo 16 (16-3), à rede telefônica core 8, sem conectar a HNB- GW 15.

[0040] Neste exemplo as HNBs 11-1 e 11-2 pertencem ao mesmo grupo fechado de usuários (por exemplo, são configuradas para prover comunicações para dispositivos móveis que sejam membros daquele grupo fechado de usuários) mas são configuradas para operar utilizando diferentes modos de acesso. A HNB 11-1 opera de acordo com um modo “fechado” onde apenas membros do grupo fechado de usuários (CSG) associado à HNB 11-1 têm acesso autorizado. A HNB 11-2 opera de acordo com um modo “híbrido”, onde tanto membros quanto não-membros de um CSG associado à HNB 11- 2 têm acesso permitido.

[0041] Como é bem conhecido, um telefone móvel 3 pode ser transferido de uma célula 9-1 associada à primeira HNB 11-1 para uma segunda célula 9-2, associada à segunda HNB 11-2. O processo de handover HO é ilustrado esquematicamente na Figura 1 e descrito em mais detalhes abaixo, com referência à Figura 6. A rede central 8 compreende a entidade de gerenciamento de mobilidade (MME) 6 que está em comunicação com a HNBs 11-2, 11-2, Estação base RAN 5 e outros NodeBs (não mostrado na Figura 1). A MME 6 rastreia os dispositivos móveis e suas conexões às estações base, conforme estas se movem por meio da rede, em uma base de dados de contextos de portadora MM e EPS. Telefone Móvel

[0042] A figura 2 ilustra esquematicamente os principais componentes do telefone móvel 3 mostrado na Figura 1. Como mostrado, o telefone móvel 3 inclui circuitos de transceptor 23 que são operáveis para transmitir e receber sinais da/para a estação base RAN 5 ou uma HNB 11 por meio de uma ou mais antenas 25. Como mostrado, o telefone móvel 3 também inclui um controlador 27 que controla a operação do telefone móvel 3 e que é conectado ao circuito transceptor 23 e para um alto- falante 29, um microfone 31, um visor 33 e um teclado 35. O controlador 27 opera de acordo com as instruções de software armazenadas na memória 37. Como mostrado, tais instruções de software incluem, entre outras coisas, um sistema operacional 39, um módulo de registro de telefone móvel 41, e um módulo de gerenciamento de CSG 43.

[0043] Nesta configuração, o módulo de registro de telefone móvel 41 permite seleção da estação base de origem 11-1, 11-2 quando o telefone móvel 3 está dentro do alcance da HNB 11-1, 11- 2; e o módulo de gerenciamento de CSG 43 mantém pelo menos uma lista 45 contendo detalhes sobre os CSGs dos quais o telefone móvel 3 é membro (por exemplo, uma “lista de CSGs Permitidos” controlada pelo operador e/ou uma “Lista de CSG de Usuário” controlada pelo usuário).

[0044] Deve ser notado que a seleção da estação base de origem 11-1, 11-2 pode ser automática ou então pode ser manualmente controlada pelo usuário, e que a lista CSG 45 pode ser armazenada na memória 37 do telefone móvel 3 e/ou em um Módulo de Identidade de Assinante Universal (Universal Subscriber Identity Module, USIM) (não mostrado).

[0045] Uma HNB 11-1, 11-2 selecionada para conexão pode operar em modo de acesso fechado, híbrido ou aberto. Se a HNB operar em modo fechado ou híbrido, ela terá um CSG associado, do qual o telefone móvel 3 será um membro, o módulo de registro de telefone móvel 41 do telefone móvel 3 será operável para gerar uma solicitação de conexão (por exemplo, uma Solicitação de Conexão RNC) para iniciar uma conexão a uma HNB 11-1, 112, cuja solicitação incluirá informações identificando se o telefone móvel 3 é um membro do grupo fechado de usuários da HNB 11-1, 11-2 em questão.Estação base de origem

[0046] A figura 3 é um diagrama de bloco que ilustra os principais componentes de uma das estações base de origem (HNB) 11 mostradas na Figura 1. Conforme mostrado, a HNB 11 inclui circuitos de transceptor 51 operáveis para transmitir e receber sinais do telefone móvel 3 por meio de uma ou mais antenas 53 e operáveis para transmitir e receber sinais de uma HNB-GW 15 por meio de uma interface HNB-GW 55. A operação dos circuitos de transceptor 51 é controlada por um controlador 57 de acordo com o software armazenado na memória 59. O software inclui, entre outras coisas, um sistema operacional 61, um módulo de registro de estação base 63, um módulo de registro de telefone móvel 65, um módulo de gerenciamento de conexão 67 e um módulo de gerenciamento de CSG 69.

[0047] O módulo de registro de estação base 63 é operável para registrar uma HNB com uma HNB-GW 15 e o módulo de registro de telefone móvel 65 é operável para registrar o telefone móvel 3 junto à HNB 11 e junto à HNB-GW 15. O módulo de gerenciamento de conexão 67 é operável para gerenciar as conexões de telefones móveis acampados na célula da HNB 11 e para irradiar informações de sistema relativas à célula 9, para telefones móveis 3 na vizinhança. O módulo de gerenciamento de conexão 67 é configurado para transmitir uma mensagem para informar a MME 6 na rede central 8 acerca do modo de acesso de CSG na HNB 11 no acoplamento de EU inicial e durante um handover de um telefone móvel (EU) 3 entre as HNBs 11-1, 11-2.

[0048] O módulo de gerenciamento de CSG 69 é operável para configurar a HNB 11 para operar sob um dos Modos de acesso de CSG (“fechado”, “híbrido” ou “aberto”) e para configurar CSGs associados à HNB 11.

Gateway HNB

[0049] A figura 4 é um diagrama de bloco ilustrando os principais componentes do Gateway HNB (HNB-GW) 15 mostrado na Figura 1. Conforme mostrado, a HNB-GW 15 inclui um circuito transceptor 101 operável para transmitir e receber sinais da HNB 11-1, 11-2 por meio de uma Interface HNB 103 e que é operável para receber e transmitir sinais da/para a rede central 8 por meio de uma interface de rede central 105. A operação do circuito transceptor 101 é controlada por um controlador 107 de acordo com o software armazenado na memória 109. O software inclui, entre outras coisas, um sistema operacional 111, um Módulo de registro de HNB 113, um módulo de registro de telefone móvel 115, e um módulo de gerenciamento de mobilidade 117. Um módulo de registro de HNB 113 é operável para controlar o registro de HNBs 11-1, 11-2 junto ao gateway e o módulo de registro de telefone móvel 115 é operável para controlar o registro do telefone móvel 3 e para executar controle de acesso, conforme requerido. O módulo de gerenciamento de mobilidade 117 é operável para gerenciar realocações de uma célula para outra e particularmente realocação intra-HNB-GW de um telefone móvel 3 de uma célula 9-1 de uma HNB 11-1 conectada por meio de uma HNB-GW 15 para uma célula 9-2 de uma HNB 11-2, ou uma célula 9-3 da HNB 11-3 e vice-versa; e realocação de um telefone móvel 3 a partir de uma célula 9 de uma HNB 11-1, 11-2 conectada por meio da HNB- GW 15 a uma célula macro, e vice-versa.

A MME

[0050] A figura 5 mostra uma MME 6 equipada com um circuito transceptor 201 acoplado a uma interface eNB 202, uma interface HNB-GW 203 e uma interface RNC 204 e uma interface de gateway servidor 205.

[0051] Um controlador 207 é acoplado para controlar o circuito transceptor 201 e é acoplado a um software compreendendo uma memória que inclui, entre outras coisas, um sistema operacional 211, um módulo de comunicações 219, um módulo de controle 221 e uma base de dados 217.

[0052] O módulo de comunicações 219 é operável para se comunicar com os RNCs 7 por meio da interface RNC 204, com as HNB-GWs 15 por meio da interface HNB-GW 203 e com as eNBs por meio da interface eNB 202. A comunicação entre a MME 6 e um gateway servidor é conduzida por meio da interface de gateway servidor 205.

[0053] O módulo de controle 221 é operável para registrar na base de dados 217 uma associação entre um dispositivo móvel (telefone móvel) e uma eNB, tal como a HNB 11-1, e para atualizar estas associações conforme o dispositivo móvel (telefone móvel) é transferido de uma HNB 11-1 para outra HNB 11-2. Na verdade, a MME atua como nó de controle da rede e é responsável pelo rastreamento das localizações dos dispositivos móveis (telefones móveis) 3, conforme estes se movem dentro da rede. A MME também controla o procedimento de paging e escolhe o gateway servidor a ser utilizado por um dispositivo móvel (telefone móvel) quando este é inicialmente acoplado e por ocasião de handovers intra-LTE envolvendo realocação de nó da Rede central. É também envolvida no processo de ativação/desativação de portadora.

[0054] Quando um EU (telefone móvel) 3 acessa inicialmente uma célula CSG ou híbrida, a MME 6 executa um controle de acesso com base em um identificador CSG recebido na Mensagem EU inicial. A MME 6 guarda informações específicas de EU nos contextos de portadora de MME, MM e EPS armazenados na base de dados 217.

[0055] Na descrição acima, o telefone móvel 3 e as estações base de origem 11-1, 11-2 e a HNB-GW 15 são descritas, para facilitar o entendimento, como possuidoras de um número de módulos isolados (estação base/módulos de registro de telefone, o módulo de controle de parâmetro, e os módulos de conexão/gerenciamento de CSG). Embora estes módulos possam ser providos desta forma para determinadas aplicações (tal como, por exemplo, onde um sistema existente tenha sido modificado para implementar a invenção), em outras aplicações (tal como, por exemplo, em sistemas projetados com características inventivas em mente, desde o início) estes módulos poderão ser incorporados ao sistema operacional ou código geral, e assim tais módulos poderão não ser discerníveis como entidades isoladas.

Handover Com Base em X2

[0056] Um handover com base em X2 de um EU (telefone móvel) 3 entre as estações base de origem 11-1 e 11-2 será agora descrito por meio de exemplos, apenas, com referência ao diagrama de tempo da Figura 6.

[0057] Como aqueles com experiência na técnica irão perceber, a interface X2 é a interface por meio da qual as estações base se comunicam umas com as outras. Em um handover com base em X2, o processo de handover é coordenado entre as estações base de origem e destino, sem controle geral pela rede central. Desta forma, o handover com base em X2 é vantajoso, pois reduz a carga da rede central.

[0058] Conforme mostrado na Figura 6, uma vez que o EU 3 estabelece comunicações com uma HNB de origem 11-1, a HNB de origem 11-1 retransmite dados de pacote entre a EU 3 e o gateway servidor da rede central 8 (por meio de uma HNB-GW 15). Durante as comunicações entre a EU 3 e a HNB de origem 11-1, as propriedades de comunicação entre a EU 3 e a HNB 11- 1 e outras estações base são avaliadas para ajudar a controlar a mobilidade de conexão da EU. A HNB 11-1 é operável para acionar a EU 3 para enviar um relatório de avaliação para a HNB 11-1.

[0059] Com base nas informações do relatório de avaliação e/ou outras informações de gerenciamento de recursos de rádio (RRM), a HNB de origem 11-1 pode determinar se irá transferir ou não a EU 3 para uma HNB 11-2 de destino. Caso seja determinado que a EU 3 deva ser transferida para uma HNB de destino 11-2, a HNB de origem 11-1 transmitirá uma solicitação de handover para a HNB de destino 11-2, que inclui informações necessárias para que a HNB de destino 11-2 possa preparar o handover, tal como informações relativas à qualidade de serviço e outros parâmetros.

[0060] A HNB de destino 11-2 pode executar funções de controle de admissão, dependendo das informações recebidas e, caso os recursos necessários possam ser concedidos pela HNB de destino 11-2, então a HNB de destino 11-2 irá configurar os recursos requeridos para prover a requerida qualidade de serviço, etc. Uma vez que os recursos das camadas físicas e de link (L1 & L2) tenham sido configurados, a HNB de destino 112 envia uma mensagem de reconhecimento de solicitação de handover para a HNB de origem 11-1. A mensagem de reconhecimento de solicitação de handover inclui um recipiente transparente para ser enviado ao EU como uma mensagem de controle de recurso de rádio (RRC) para executar o handover.

[0061] Uma vez que a HNB de origem 11-1 receba o reconhecimento da solicitação de handover, ou tão logo o comando de transmissão de handover seja iniciado no downlink, o encaminhamento de dados poderá ser executado, de forma que os dados recebidos na HNB de origem 11-1 sejam encaminhados para a HNB de destino 11-2, para serem retransmitidos para o EU 3.

[0062] Como as HNBs de origem e de destino 11 possuem o mesmo CSG ID, então a MME 6 não precisa executar controle de acesso quando o EU se move para a HNB de destino 11-2. Contudo, como as HNBs de origem e destino 11-1, 11-2 possuem diferentes modos de acesso, a MME é informada sobre o modo de acesso da HNB de destino 11-2, de forma que a MME 6 possa atualizar os dados armazenados para o EU, na base de dados 217, de forma a permitir o gerenciamento de procedimentos de paging e carga. Nesta configuração, a estação base de destino (HNB) 11-2 (a estação base para a qual o link de comunicação é transferido) informa a MME, utilizando a solicitação de troca de caminho. Contudo, outros procedimentos podem ser utilizados. Por exemplo, pode haver uma sinalização dedicada entre a MME e estação base de origem ou de destino (eNB ou HeNB) para informar à MME o modo de acesso de assinante da estação base de destino.

[0063] A finalidade do procedimento de solicitação de troca de caminho é solicitar que o túnel de GTP (protocolo de tunelamento de GPRS) de downlink seja direcionado a um ponto final de túnel GTP na HNB de destino 11-2. Nesta configuração, esta solicitação de troca de caminho é alterada para incluir dados indicativos do modo de acesso da HNB de destino 11-2.

[0064] Um exemplo de uma mensagem de solicitação de troca de caminho é mostrado na Tabela 1. As seguintes abreviações são utilizadas na Tabela 1: E-RAB é utilizada para indicar uma Rede de Acesso de Rádio Universal Terrestre UMTS Evoluído - Portadora de Acesso de Rádio; IE é utilizada para indicar um elemento de informação; GTP-TEID é utilizada para indicar um identificador de ponto final de túnel de protocolo de tunelamento de GPRS; E- UTRAN CGI é utilizado para indicar uma Identidade Global de Célula de Rede de Acesso de Rádio Universal Terrestre UMTS Evoluído.

[0065] Em resposta à solicitação de troca de caminho a MME transmite uma “solicitação para atualizar portadora” ou uma “solicitação para criar sessão” ao gateway servidor, que poderá, por sua vez, retransmitir esta solicitação para um gateway de rede de pacote de dados.

[0066] No exemplo descrito acima, com referência à Figura 6, as HNBs de origem e destino são servidas pelo mesmo gateway servidor, na rede central. Neste caso, como mostrado na Figura 6, uma mensagem de solicitação para modificar portadora é enviada a partir da MME para o gateway servidor e a partir do gateway servidor para o gateway de PDN. Conforme mostrado na Figura 6, estas mensagens são reconhecidas pelo gateway servidor e pelo gateway de PDN. No exemplo mostrado na Figura 7, as estações base de origem e destino (por exemplo, HNB 111, 11-3) são servidas por gateway servidores diferentes. Neste exemplo, para fazer a realocação do gateway servidor, a MME envia uma solicitação para criar sessão ao gateway servidor de destino. O gateway servidor de destino então envia ao gateway de PDN uma mensagem de solicitação para modificar portadora. Uma vez que isto seja feito e que a estação base destino tenha enviado uma mensagem para liberar recurso à estação base, a MME envia uma solicitação para excluir sessão ao gateway servidor de origem.

[0067] No exemplo descrito com referência à Figura 6, e o exemplo descrito com referência à Figura 7, a mensagem de solicitação para modificar portadora e a solicitação para criar sessão contêm, ambas, dados indicativos do modo de acesso a grupo de usuários da estação base destino. Estas informações são utilizadas para gerenciar a otimização e carga de paging para o EU 3, na rede central.

[0068] Após a troca de caminho de downlink na rede central, os pacotes destinados ao EU 3 são enviados para a HNB de destino 11-2 e os recursos previamente reservados na HNB de origem 11-1 para conexão ao EU podem ser liberados, embora qualquer encaminhamento de dados em curso possa ainda ser continuado.

[0069] Caso a MME 6 receba uma solicitação de mudança de modo de acesso de célula na solicitação de troca de caminho, então a MME 6 armazenará uma indicação do novo modo de acesso de célula, para o EU, em um contexto de portadora MM ou EPS na base de dados da MME 217 (Figura 5). Os contextos de portadora MM ou EPS são utilizados para armazenar parâmetros representativos de uma portadora EPS entre um EU e uma rede de dados pública, PDN.

Modificações e Alternativas

[0070] Diversas configurações detalhadas foram descritas acima. Como as pessoas com experiência na técnica irão perceber, diversas modificações e alternativas podem ser feitas com relação às configurações acima, embora ainda se beneficiando das invenções ali configuradas.

[0071] Nas configurações acima, um sistema de telecomunicações com base em telefone móvel foi descrito. Como as pessoas com experiência na técnica irão perceber, as técnicas de sinalização descritas no presente pedido podem ser empregadas em outros sistemas de comunicações. Outros nós ou dispositivos de comunicação podem incluir diversos dispositivos, tais como, por exemplo: assistentes digitais pessoais, computadores tipo notebook, navegadores de rede, etc.

[0072] Nas configurações descritas acima, o telefone móvel e a HNB incluem, cada um, circuitos de transceptor. Normalmente estes circuitos serão formados por circuitos de hardware dedicados. Contudo, em algumas configurações, parte dos circuitos de transceptor pode ser implementado como softwares a serem rodados pelo controlador correspondente.

[0073] Nas configurações acima, uma série de módulos de software foram descritos. Como aqueles com experiência na técnica irão perceber, os módulos de software podem ser providos de forma compilada ou decompilada, e podem ser fornecidos para a HNB ou para o telefone móvel como um sinal, sobre uma rede de computador, ou em meio gravável. Além disso, a funcionalidade desempenhada por parte deste software ou por todo ele pode ser executada por meio de um ou mais circuitos de hardware dedicados. Contudo, o uso de módulos de software é preferido, visto facilitar a atualização das estações base, gateways, e dos telefones móveis, para que estes atualizem suas funcionalidades.

[0074] A descrição do processo de handover provida acima foi feita com específica referência aos NodeBs de origem. Contudo, configurações da invenção podem ser aplicadas a outras estações base, tais como estações base eNodeBs ou RAN.

[0075] No exemplo específico descrito com referência à Figura 1, a HNB 11-1 opera de acordo com um modo “fechado”, onde apenas os membros de um grupo fechado de usuários (CSG) associado à HNB 11-1 têm o acesso permitido. Contudo, em outras possibilidades, a mesma pode operar em modo “híbrido”, onde tanto membros quanto não-membros de um CSG associado à HNB 111 têm o acesso permitido, enquanto a HNB 11-2 opera de acordo com um modo “fechado”. Em outras palavras, a HNB de origem pode operar em um modo de acesso a grupos de usuários aberto, fechado ou híbrido, enquanto que a de destino opera nos respectivos outros modos de acesso a grupo de usuários - aberto, fechado e híbrido.

[0076] No exemplo específico descrito acima, com referência às Figuras 6 e 7, o procedimento de handover é descrito com referência a um handover entre duas estações base de origem conectadas à MME por meio de uma HNB-GW 15. Contudo, em outras configurações o mesmo procedimento de handover pode ser utilizado em handovers entre duas estações base, nos seguintes cenários: uma ou ambas as estações base envolvidas no handover são diretamente conectadas à MME 6 na rede central 8, ao invés de serem conectadas por meio de uma HNB-GW 15 (como para a HNB 11-3, na Figura 1); ou uma ou ambas as estações base envolvidas na transferência podem ser uma estação base macro (por exemplo, uma eNodeB ou uma estação base 5 conforme mostrado na Figura 1), ao invés de uma estação base de origem 11-1, 11-3.

[0077] No exemplo específico descrito com referência à Figura 6, a estação base destino (à qual o link de comunicação é transferido) informa a MME 6 sobre o modo de acesso a grupo de usuários sob o qual está operando. Contudo, em outros exemplos, a estação base de origem pode informar à MME o modo de acesso a grupo de usuários de uma estação base destino. Em outra configuração, a MME só pode ser informada sobre a identidade da HNB de destino e, em resposta, a MME pode recuperar informações sobre o modo de acesso a grupo de usuários da HNB de destino a partir de uma base de dados, quer dentro da MME ou da rede central, ou então em uma das estações base ou a gateway de estação base.

[0078] Várias outras modificações serão aparentes àqueles com experiência na técnica e não serão aqui descritas em maiores detalhes.

[0079] O que se segue é uma descrição detalhada da maneira como as presentes invenções podem ser implementadas no padrão 3GPP presentemente proposto. Embora diferentes recursos sejam descritos como sendo essenciais ou necessários, este pode ser o caso apenas para o padrão 3GPP proposto, tal como, por exemplo, devido a outros requerimentos impostos pelo padrão. Tais colocações não deverão, desta forma, ser interpretadas como limitadoras da presente invenção, de forma nenhuma.

[0080] Visão geral: A invenção refere-se a handovers entre eNBs de origem. Foi concordado no 3GPP que quando um EU pertencente a um Grupo Fechado de Assinantes é transferido para outra HeNB que suporte o mesmo CSG, este handover pode ser executado pelas HeNBs de origem e de destino sem solicitação de autenticação junto à Entidade de Gerenciamento de Mobilidade. Contudo, identificamos um problema com isto, no caso em que as HeNBs de origem e destino operam sob diferentes modos de acesso (aberto, fechado ou híbrido), porque a MME precisa conhecer o modo de acesso da HeNB que serve presentemente cada EU. Este documento propõe uma solução onde a HeNB de destino informa a MME sobre seu modo de acesso, adicionando uma nova IE a uma mensagem existente.

1 Introdução

[0081] Este documento discute o trabalho subsequente no sentido de suportar a mobilidade com base em X2 para mobilidade de HeNB aprimorada. Durante a reunião RAN3#69bis, a RAN3 concordou com o suporte de mobilidade com base em X2 entre HeNBs, nos seguintes casos.

[0082] Entre duas HeNBs de acesso aberto;

[0083] Entre duas HeNBs de acesso fechado/híbrido, apenas se ambas tiverem a mesma CSG ID

[0084] De uma HeNB de acesso fechado/híbrido para uma HeNB de acesso aberto;

[0085] A concessão acima é refletida no texto de estágio 2, como segue.

[0086] O HO com base em X2 entre HeNBs é permitido caso não seja necessário nenhum controle de acesso na MME, ou seja, quando o handover é feito entre HeNBs de acesso fechado/híbrido que possuam a mesma CSG ID ou quando a HeNB de destino é uma HeNB de acesso aberto.

[0087] A meta para a próxima reunião RAN3 é procurar outras questões de estágio-2 e estágio-3.

[0088] Contudo, os cenários de mobilidade de HeNBs aceitos acima parecem mobilidade com base em X2 para Macro eNB, e supostamente operam na mesma estrutura, como visto em diversas especificações. Contudo, existem determinados tópicos que são relevantes apenas para este cenário. O presente documento aborda tais cenários específicos.

2 Descrição

[0089] Quando o EU acessa primeiramente a célula fechada, a MME executa o controle de acesso com base na CSG ID recebida na mensagem EU INICIAL.

[0090] Em conformidade com a 36.413, cláusula 8.6.2.1 - Caso o estabelecimento de uma conexão SI lógica associada ao EU contra a CN for executada devido a um estabelecimento de conexão RRC, originado a partir de uma célula CSG, uma IE de CSG Id deve ser incluída na mensagem de EU INICIAL.

[0091] Quando o EU acessa primeiramente a célula híbrida, a MME executa a verificação de associação, com base na CSG ID recebida na Mensagem EU INICIAL.

[0092] De acordo com a 36.413, cláusula 8.6.2.1 - Caso o estabelecimento de uma conexão SI lógica associada ao EU contra a CN for executada devido a um estabelecimento de conexão RRC, originado a partir de uma célula Híbrida, a IE de CSG-ID e a IE de Modo de Acesso de Célula devem ser incluídas na mensagem de EU INICIAL.

[0093] A MME mantém as informações específicas do EU nos Contextos de portadora MME MM e EPS (subcláusula 5.7.2-1 da TS 23.401), estados ECM-IDLE, ECM-CONNECTED e EMM-DEREGISTERED. IMSIIndicador de IMSI não autenticadoMSISDNEstado MMGUTIIdentidade MELista de Área de RastreamentoTAI do último TAUIdentidade Global de Célula E-UTRANIdade da Identidade de Célula E-UTRANCSG IDAssociação ao CSG

Modo de acesso

[0094] As ações de MME para os procedimentos específicos de EU são diferentes dependendo se o EU é conectado à célula fechada ou à célula híbrida, em muitos casos. Tal como, por exemplo, mudança de associação de CSG (subcláusula 5.16 da TS 23.401), Otimização de paging (subcláusula 4.3.13 da TS 23.401), Carga, etc.

[0095] Um dos princípios fundamentais aplicados a cenários de mobilidade para HeNBs é que a MME não precisa executar o controle de acesso, ou seja, a HeNB de destino deve ser da mesma CSG ID ou ser uma HeNB aberta. Em outras palavras, a MME é informada sobre a mobilidade com base em X2, apenas durante a troca de caminho, a fim de executar a troca de plano de usuário.

[0096] Na presente estrutura dos HOs com base em X2, para o cenário específico onde o EU se move entre duas HeNBs, ou seja, Intra-CSG, mas com diferentes modos de acesso, ou seja Fechado <=> Híbrida, o modo de acesso e a associação ao CSG acima não serão atualizados na MME, porque nenhuma indicação adicional é provida para a MME pela H(e)NB durante a troca de caminho.

[0097] Desta forma, para a presente estrutura da mobilidade com base em X2 (a ser aplicada nas HeNBs), é necessário discutir o seguinte:

[0098] Como a MME será informada que o EU foi movido da célula de modo aberto para a célula de modo híbrido, e vice- versa (dentro do mesmo CSG).

[0099] Solução: A questão acima precisa ser discutida na RAN3. A fim de informar a MME que o EU foi movido para outra célula, e que a célula alvo pertence ao modo de acesso diferente, o procedimento de Troca de Caminho S1AP pode ser aprimorado, de forma que a (H)eNB de destino possa ser capaz de indicar seu próprio modo de Acesso de Célula para a MME, durante o HO com base em X2 (ver Figura 8).

[0100] Proposta 1: Durante os HOs com base em X2 para o (H)eNB, a (H)eNB de destino indica adicionalmente seu modo de acesso à MME na mensagem de solicitação de troca de caminho S1AP.

[0101] O novo comportamento da MME, caso o EU mude do modo Fechado para o modo Híbrido e vice-versa, (dentro do mesmo CSG) precisa ser definido.

[0102] Solução: A questão 2 requer a definição de um novo comportamento de MME (nas especificações SA2 para 23.401) para o HO com base em X2 para HeNBs. Desta forma, uma vez que exista um acordo na RAN3 com relação à solução, a SA2 precisa ser informada, por meio de envio de uma LS.

[0103] Proposta 2: Caso a Proposta 1 seja aceita, enviar uma LS para a SA2, informando sobre a solução aceita na RAN3 para mobilidade com base em X2, para as HeNBs (proposta 1).

3 Conclusão e Propostas

[0104] Neste documento, analisamos a solução de mobilidade entre HeNBs via interface X2 direta entre duas HeNBs, a fim de otimizar o esquema intra-CSG, onde nenhum controle de acesso é necessário. Com base na análise, é proposto o seguinte, para o cenário de mobilidade intra-CSG (fechada <> híbrida):

[0105] Proposta 1: Durante os HOs com base em X2 para o (H)eNB, a (H)eNB de destino indica adicionalmente seu modo de acesso à MME na mensagem de solicitação de troca de caminho S1AP.

[0106] Proposta 2: Caso a Proposta 1 seja aceita, enviar uma LS para a SA2, informando sobre a solução aceita na RAN3 para mobilidade com base em X2, para as HeNBs (proposta 1).

[0107] As companhias de origem proveram as CRs de Estágio 2/Estágio 3 e Esboço de LS (para SA2) nos documentos R3-103528, R3-103529 e R3-103530. 4 Referências1 TS 36.413 Evolved Universal Terrestrial Radio Access Network (E-UTRAN); S1 Application Protocol (S1AP) [Rede de Acesso de Rádio Universal Terrestre Evoluído (E-UTRAN); Protocolo de Aplicação S1 (S1AP)]2 TS 36.300 Evolved Universal Terrestrial Radio Access (E- UTRA) and Evolved Universal Terrestrial Radio Access Network (E-UTRAN); Overall description; Stage 2 [Acesso de Rádio Universal Terrestre Evoluído (E-UTRA) e Rede de Acesso de Rádio Universal Terrestre Evoluído (E-UTRAN), Descrição Geral; Estágio 2]3 TS 23.401 General Packet Radio Service (GPRS) enhancements for Evolved Universal Terrestrial Radio Access Network (E-UTRAN) access [Aprimoramentos de Serviço Geral de Transporte de Pacotes por Rádio (GPRS) para Acesso a Rede de Acesso de Rádio Universal Terrestre Evoluído (E-UTRAN)]

[0108] O presente pedido é com base e reivindica os benefícios de prioridade do Pedido de Patente do Reino Unido N.° 1018633.6, depositado em 4 de novembro de 2010, cuja divulgação é aqui incorporada em sua totalidade, por referência.

Claims

1. Estação base alvo para uma rede de comunicação, sendo que a estação base alvo está associada com uma célula alvo e sendo caracterizada pelo fato de compreender: a estação base operar - um módulo de gerenciamento de conexão configurado para comunicar com uma entidade de gerenciamento de mobilidade como parte de um handover com base em X2 através do envio, à entidade de gerenciamento de mobilidade, uma solicitação de troca de caminho;sendo que a solicitação de troca de caminho inclui, quando a célula alvo está em um modo híbrido, um endereço de camada de transporte para um E-RAB a ser trocado no downlink e um modo de acesso CSG correspondente, sendo que a entidade de gerenciamento de mobilidade envia uma mensagem de solicitação para modificar portadora para um gateway servidor em uma rede de núcleo, para envio a um gateway de PDN, a mensagem de solicitação para modificar a portadora compreendendo informação CSG indicando o modo de acesso CSG.

2. Entidade de gerenciamento de mobilidade, para uma rede de comunicações, a entidade de gerenciamento de mobilidade, caracterizada pelo fato de compreender:- um módulo de comunicação configurado para receber, a partir de uma estação base alvo, como parte de um handover com base em X2, uma solicitação de troca de caminho;sendo que a solicitação de troca de caminho inclui, quando uma célula alvo da estação base alvo está em um modo híbrido, um endereço de camada de transporte para um E-RAB a ser trocado no downlink e um modo de acesso CSG correspondente; e sendo que o módulo de comunicação é configurado para enviar, em resposta ao recebimento da solicitação de troca de caminho, uma mensagem de solicitação para modificar portadora para um gateway servidor em uma rede de núcleo, para envio a um gateway de PDN, a mensagem de solicitação para modificar a portadora compreendendo informação CSG indicando o modo de acesso CSG.

3. Método para operar uma estação base alvo, para uma rede de comunicação, sendo que a estação base alvo está associada com uma célula alvo, o método sendo caracterizado pelo fato de compreender:- comunicar com uma entidade de gerenciamento de mobilidade como parte de um handover com base em X2 através do envio, à entidade de gerenciamento de mobilidade, uma solicitação de troca de caminho;sendo que a solicitação de troca de caminho inclui, quando a célula alvo está em um modo híbrido, um endereço de camada de transporte para um E-RAB a ser trocado no downlink e um modo de acesso CSG correspondente, sendo que a entidade de gerenciamento de mobilidade envia uma mensagem de solicitação para modificar portadora para um gateway servidor em uma rede de núcleo, para envio a um gateway de PDN, a mensagem de solicitação para modificar a portadora compreendendo informação CSG indicando o modo de acesso CSG.

4. Método para operar uma entidade de gerenciamento de mobilidade, para uma rede de comunicações, o método sendo caracterizado pelo fato de compreender:- receber, a partir de uma estação base alvo, como parte de um handover com base em X2, uma solicitação de troca de caminho; sendo que a solicitação de troca de caminho inclui, quando uma célula alvo da estação base alvo está em um modo híbrido, um endereço de camada de transporte para um E-RAB a ser trocado no downlink e um modo de acesso CSG correspondente; e - enviar, em resposta ao recebimento da solicitação de troca de caminho, uma mensagem de solicitação para modificar portadora para um gateway servidor em uma rede de núcleo, para envio a um gateway de PDN, a mensagem de solicitação para modificar a portadora compreendendo informação CSG indicando o modo de acesso CSG.

5. Dispositivo de comunicação móvel, caracterizado pelo fato de compreender meios para comunicação com uma estação base alvo, conforme definida na reivindicação 1, em busca de handover com base em X2 do dispositivo de comunicações móvel para a estação base alvo.