BR112013002304B1 - instrumento cirúrgico - Google Patents

Abstract

ARRANJOS DE VISUALIZAÇÃO TRANSWALL PARA GRAMPEADORES CIRCULARES CIRÚRGICOS. A presente invenção refere-se a um instrumento cirúrgico. Várias modalidades incluem uma haste alongada que define um eixo central e tem uma porção de extremidade distal que é configurada para sustentar de modo operacional um cartucho de grampo circular na mesma. Pelo menos um elemento de detecção pode ser sustentado de modo operacional dentro da haste alongada. Cada elemento de detecção pode ter uma porção distal que é radialmente passível de posicionamento afastada do dito eixo central mediante uma aplicação de movimento de posicionamento à mesma. As porções de extremidade distal podem ter um amortecedor ou luz montados nas mesmas.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO

[0001] A presente invenção refere-se, de modo geral, a grampos cirúrgicos, e mais particularmente, a dispositivos e métodos para segurar e/ou proteger tecido adjacente à cabeça do grampeador de um grampeador circular.

ANTECEDENTES

[0002] Em certos tipos de procedimentos cirúrgicos, o uso de grampos cirúrgicos se tornou o método preferencial para união de tecidos e, por essa razão, grampeadores cirúrgicos especialmente configurados foram desenvolvidos para essas aplicações. Por exemplo, grampos intraluminais ou circulares foram desenvolvidos para o uso em procedimentos cirúrgicos que envolvem o cólon inferior sendo que seções do cólon inferior são suturadas após uma porção patológica ter sido extirpada. Os grampos circulares úteis para executar tais procedimentos são apresentados, por exemplo, nas patentes US n°s 5.104.025; 5.205.459; 5.285.945; e 5.309.927 que estão, cada um, aqui incorporados por referência em suas respectivas totalidades.

[0003] Em geral, um grampeador circular convencional consiste, tipicamente, em uma haste alongada que tem um mecanismo de atuação proximal e uma cabeça de grampeador distal montada na haste alongada. A cabeça de grampeador distal comumente consiste em um cartucho de grampeamento fixo que contém uma pluralidade de grampos configurada em um conjunto circular concêntrico. Um bisturi para corte redondo está montado no interior do cartucho, concentricamente em relação aos grampos, para se obter uma trajetória axial dentro do mesmo. Estendendo-se axialmente a partir do centro do cartucho está uma haste de trocarte móvel, adaptada para ter uma garra fixa para grampos acoplada à mesma de maneira removível. A garra fixa está configurada para formar as extremidades dos grampos conforme estes são conduzidos para a mesma. A distância entre uma face distal do cartucho de grampos e a bigorna para grampos é comumente controlada por um mecanismo de ajuste que é montado na extremidade proximal da haste do grampeador para controlar o movimento axial do trocarte. Os tecidos que são pinçados entre o cartucho de grampos e a bigorna para grampos são simultaneamente grampeados e cortados quando o mecanismo de acionamento é ativado pelo cirurgião.

[0004] Realizando-se um procedimento de cólon inferior com o uso de um grampeador circular, uma porção do intestino pode ser laparoscopicamente grampeada com o uso de um grampeador cirúrgico convencional que é inserido através de um trocarte. O grampeador cirúrgico convencional serve para colocar múltiplas fileiras de grampos em ambos os lados da porção patológica do cólon a ser removido. A seção alvo ou patológica é simultaneamente cortada enquanto a extremidade contígua do cólon é grampeada. Após remover a porção patológica, o cirurgião tipicamente insere a bigorna do instrumento de grampeamento circular na extremidade distal do lúmen, distal da linha de grampo. Isso pode ser feito inserindo-se o cabeçote da bigorna em uma porta de entrada cortado no lúmen distal pelo cirurgião. A linha de grampo inferior é utilizada para reter o tecido do cólon sobre o cartucho circular. Este método veda ambas as extremidades do cólon apenas para ter as porções vedadas cortadas de um extremo ao outro e removidas. Estas linhas de grampo de etapa intermediária são apenas temporárias e facilitam a próxima etapa no procedimento.

[0005] Em certos casos, a garra fixa pode ser posicionada transanalmente, colocando-se o cabeçote da garra fixa na extremidade distal do grampeador, e inserindo-se o instrumento através do reto. Visto que a bigorna foi instalada na porção distal do intestino, o intestino é preso ao redor da haste da bigorna através do que é conhecido por sutura "alça de bolsa". A porção proximal do intestino é presa de modo similar ao redor do cabeçote de grampeador por uma sutura alça de bolsa.

[0006] Visto que as extremidades do intestino foram presas ao redor de seus respectivos componentes, o cirurgião, através de uma manga de trocarte apropriada, pode empregar um dispositivo de agarrar para segurar a haste da bigorna e fixá-la à porção do trocarte que se projeta no cabeçote de grampeador. O cirurgião fecha, então, o vão entre a garra fixa e o cartucho, pinçando assim as extremidades proximal e distal do intestino no vão. Em seguida, o cirurgião aciona o grampeador, fazendo com que várias fileiras de grampos sejam conduzidos através de ambas as extremidades do intestino e formados, de modo a unir as extremidades e formar uma trajetória tubular. Simultaneamente, conforme os grampos são conduzidos e formados, a lâmina de lâmina anular concêntrica é conduzida através das extremidades de tecido intestinal, cortando as extremidades adjacentes à fileira interna de grampos. O cirurgião remove, então, o grampeador do intestino e o procedimento está completo.

[0007] Tais procedimentos e dispositivos exigem que o cirurgião instale duas suturas em alça de bolsa que duram o tempo necessário para completar o procedimento cirúrgico. Além disso, tais procedimentos podem, às vezes, ocasionar "enrugamento" do tecido durante o processo de corte/grampeamento do tecido.

[0008] Foram realizadas várias tentativas para reter o cólon e outros tecidos ao redor do dispositivo de grampeamento. Por exemplo, patentes US n°s 5.309.927; 6.117.148; e 7.094.247 apresentam várias arranjos que, em geral, empregam prendedores, elementos de ligação, aneis molas, etc. que estão separadas do próprio dispositivo de grampeamento em um esforço para prender o tecido na posição. A Patente N° US 5.669.918 apresenta um mecanismo que emprega um braço similar à garra para fixar por atrito o tecido contra o cabo do trocarte. Embora tal dispositivo seja essencialmente autocontido, os braços de garra podem ser por fim incapazes de efetivamente reter o tecido na posição na prática.

[0009] Dessa forma, existe a necessidade de dispositivos e métodos para reduzir o tempo necessário para completar o procedimento cirúrgico bem como abordar outras deficiências e desafios associados à retenção de tecido na posição empregando-se arranjos de grampeador circular.

[00010] A discussão anteriormente mencionada se destina somente a ilustrar algumas das desvantagens presentes no campo da invenção no momento, e não devem ser tomadas como uma negação do escopo das concretizações.

SUMÁRIO

[00011] De acordo com um aspecto geral de várias modalidades não- limitadoras da presente invenção, é fornecido um instrumento cirúrgico que compreende uma haste alongada que define um eixo central e tem uma porção de extremidade distal que é configurada para suportar de modo operacional um cartucho de grampos circulares na mesma. Pelo menos um elemento de detecção é sustentado de modo operacional dentro da haste alongada. Cada elemento de detecção tem uma porção distal que é radialmente passível de posicionamento afastada do dito eixo central mediante uma aplicação de movimento de posicionamento à mesma. A luz pode ser fornecida na porção distal do elemento de detecção.

[00012] De acordo com outro aspecto geral de várias modalidades não-limitadoras da presente invenção, é fornecido um instrumento cirúrgico que compreende um conjunto de cabo que tem uma haste alongada que se salienta do mesmo. A haste alongada define um eixo central e tem uma porção de extremidade distal que é configurada para sustentar de modo operacional um cartucho de grampo circular na mesma. Pelo menos um elemento de detecção é sustentado de modo operacional dentro da haste alongada. Cada elemento de detecção tem uma porção distal que é radialmente passível de posicionamento afastada do dito eixo central mediante uma aplicação de movimento de posicionamento à mesma. Pelo menos um elemento de captura é sustentado de modo operacional dentro da haste alongada. Cada elemento de captura tem uma porção distal perfuradora de tecido que é radialmente passível de posicionamento para longe do eixo central mediante uma aplicação de movimento de posicionamento ao dito elemento de captura.

[00013] De acordo com ainda outro aspecto geral de várias modalidades não-limitadoras da presente invenção, é fornecido um instrumento cirúrgico que compreende um conjunto de cabo que tem uma haste alongada que se salienta do mesmo. A haste alongada define um eixo central e tem uma porção de extremidade distal que é configurada para sustentar de modo operacional um cartucho de grampo circular na mesma. Pelo menos um elemento de detecção é sustentado de modo operacional dentro da haste alongada. Cada elemento de detecção tem uma porção distal que é radialmente passível de posicionamento afastado do dito eixo central mediante uma aplicação de movimento de posicionamento à mesma. Pelo menos um elemento de lâmina flexível é sustentado de modo móvel na haste alongada. Cada elemento de lâmina tem uma porção de corte distal que pode ser avançada axialmente para fora da porção de extremidade distal da haste alongada mediante a aplicação de um movimento de atuação axial a mesma. Cada elemento de lâmina é seletivamente giratório ao redor do eixo central mediante a aplicação de um movimento de atuação giratório ao mesmo.

[00014] De acordo com ainda outro aspecto geral de várias modalidades não-limitadoras da presente invenção, é fornecido um procedimento cirúrgico para tratar um órgão tubular. Em várias modalidades não-limitadoras, o procedimento compreende inserir uma cabeça de grampeador circular de um instrumento cirúrgico dentro do órgão tubular. O procedimento compreende adicionalmente implantar pelo menos um elemento de detecção iluminado sustentado de modo operável pelo instrumento cirúrgico de uma posição retraída para uma posição implantada adjacente a uma parede do órgão tubular. O procedimento compreende adicionalmente observar a luz do elemento de detecção através da parede do órgão para avaliar a localização da cabeça de grampeador circular dentro do órgão tubular.

BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

[00015] Os desenhos em anexo, que estão incorporados a este relatório descritivo e que constituem parte do mesmo, ilustram modalidades da invenção e, juntamente com a descrição geral fornecida acima e a descrição detalhada das modalidades fornecida abaixo, servem para explicar os princípios da presente invenção.

[00016] A figura 1 é uma vista em perspectiva de um instrumento cirúrgico de grampeamento circular de várias modalidades não limitadoras da presente invenção;

[00017] A figura 1A é uma vista em seção transversal da porção de cabo de várias modalidades do instrumento de grampeamento cirúrgico da presente invenção;

[00018] A figura 2 é uma vista em seção transversal de uma porção de extremidade distal da haste alongada do instrumento de grampeamento circular da figura 1;

[00019] A figura 2A é uma vista em seção transversal parcial da extremidade distal da haste alongada com uma garra fixa acoplada a isso;

[00020] A figura 2B é uma vista em seção transversal parcial da extremidade distal da haste alongada tomada ao longo da linha 2B-2B na figura 2A;

[00021] A figura 2C uma vista em seção transversal de uma porção do conjunto de cabo de uma modalidade da presente invenção;

[00022] A figura 2D uma vista em seção transversal de outra porção da haste alongada de várias modalidades da presente invenção;

[00023] A figura 3 é uma vista de extremidade da haste alongada da figura 2;

[00024] A figura 4 é uma vista em perspectiva parcial da porção de extremidade distal da haste alongada das figuras 2 e 3 com os elementos de captura de tecido e os elementos de lâmina dos mesmos em suas posições radialmente posicionadas;

[00025] A figura 5 é uma vista em seção transversal parcial da extremidade distal da haste alongada com uma bigorna acoplada a isso e inserida em uma porção de um órgão tubular do paciente como um cólon;

[00026] A figura 6 é outra vista em seção transversal da extremidade distal da haste alongada da figura 5 com a bigorna removida disso;

[00027] A figura 7 é outra vista em seção transversal da extremidade distal da haste alongada das figuras 5 e 6 com a porção de extremidade distal do compartimento de cortador axialmente avançada além da face distal do cartucho de grampo apoiado na extremidade distal da haste alongada;

[00028] A figura 8 é outra vista em seção transversal da extremidade distal da haste alongada da figura 7 com elementos de captura de tecido radialmente posicionados fora do compartimento de captura de tecido e perfurando através de uma porção do cólon;

[00029] A figura 9 é outra vista em seção transversal da extremidade distal da haste alongada da figura 8 com os elementos de captura de tecido do mesmo retirados de volta para o compartimento de captura de tecido para posicionar a porção perfurada do cólon adjacente à face distal do cartucho de grampo;

[00030] A figura 10 é outra vista em seção transversal da extremidade distal da haste alongada da figura 9 com os elementos de lâmina radialmente posicionados fora do compartimento de cortador e perfurando através de outra porção do cólon;

[00031] A figura 11 é outra vista em seção transversal da extremidade distal da haste alongada da figura 10 após os elementos de lâmina terem sido girados para separar a porção perfurada retida de cólon de uma porção patológica do cólon;

[00032] A figura 12 é outra vista em seção transversal da extremidade distal da haste alongada da figura 11 com os elementos de lâmina retirados de volta em seus respectivos lúmens no compartimento de cortador;

[00033] A figura 13 é outra vista em seção transversal da extremidade distal da haste alongada da figura 12 após a bigorna ter sido presa uma porção distal do cólon e a haste da bigorna da mesma ter sido acoplada à porção de conjunto da bigorna do instrumento de grampeamento circular;

[00034] A figura 14 é outra vista em seção transversal da extremidade distal da haste alongada da figura 13 após a bigorna ter sido extraída adjacente à face distal do cartucho de grampo;

[00035] A figura 15 é outra vista em seção transversal da extremidade distal da haste alongada da figura 14 após os grampos terem sido posicionados e a lâmina anular ter sido axialmente avançada através das porções adjacentes do cólon;

[00036] A figura 16 é outra vista em seção transversal da extremidade distal da haste alongada da figura 15 após as seções de cólon terem sido grampeadas juntamente, mas antes de serem retiradas do cólon;

[00037] A figura 17 é uma vista em perspectiva de um instrumento cirúrgico de grampeamento circular de várias modalidades não limitadoras da presente invenção;

[00038] A figura 18 é uma vista em seção transversal de uma porção de extremidade distal da haste alongada do instrumento de grampeamento circular da figura 17;

[00039] A figura 19 é uma vista de conjunto explodida das haste de captura e posicionamento de várias modalidades não limitadoras da presente invenção;

[00040] A figura 20 é uma vista em perspectiva parcial da haste de captura da figura 19 com os braços de tecido da mesma em uma posição retraída;

[00041] A figura 21 é uma vista em seção transversal parcial da haste de captura das figuras 19 e 20, com os braços de tecido da mesma em uma posição posicionada;

[00042] A figura 22 é uma vista em perspectiva da haste de captura da figura 21;

[00043] A figura 23 uma vista em seção transversal da haste alongada de várias modalidades não limitadoras da presente invenção, com uma bigorna fixada a isso e inserida em uma porção de um cólon do paciente;

[00044] A figura 24 é outra vista em seção transversal da haste alongada da figura 23, com a bigorna removida e os braços de captura posicionados através de uma porção proximal do cólon que é adjacente a uma porção alvo ou patológica do cólon;

[00045] A figura 25 é uma vista em seção transversal de topo da haste alongada da figura 24 tomada ao longo da linha 25-25 na figura 24 com os braços de captura de tecido estendidos através da porção proximal do cólon;

[00046] A figura 26 é uma vista em seção transversal parcial da haste alongada das figuras 24 e 25 com a porção alvo ou patológica do cólon sendo removida com um instrumento de agarrar;

[00047] A figura 27 é uma vista em seção transversal de topo da haste alongada da figura 26 tomada ao longo da linha 27-27 na figura 26;

[00048] A figura 28 é uma vista em seção transversal parcial da haste alongada após a bigorna ser inserida em uma porção distal do cólon e presa a isto por uma arranjo de sutura de alça de bolsa;

[00049] A figura 29 uma vista em seção transversal da haste alongada da figura 28 após a bigorna ser acoplada ao conjunto de bigorna da mesma e extraída em relação de confronto com o cartucho de grampeamento nisso;

[00050] A figura 30 é uma vista em seção transversal da haste alongada da figura 29 após o cartucho de grampo ser disparado e o elemento de corte anular avançado através das porções de tecido grampeado;

[00051] A figura 31 é uma vista em seção transversal da haste alongada da figura 30 sendo extraída do cólon após término do procedimento de grampeamento;

[00052] A figura 32 é uma vista em perspectiva de outro instrumento cirúrgico de grampeamento circular de várias modalidades não limitadoras da presente invenção;

[00053] A figura 33 é uma vista em seção transversal de uma porção de extremidade distal da haste alongada do instrumento de grampeamento circular da figura 32;

[00054] A figura 34 é uma vista em perspectiva parcial de uma porção de compartimento de detecção e gancho da haste alongada da figura 33 com os elementos de detecção da mesma em uma posição retraída;

[00055] A figura 35 é outra vista em perspectiva parcial do compartimento de detecção e gancho da figura 34 com os elementos de detecção do mesmo em uma orientação posicionada;

[00056] A figura 36 é uma vista em seção transversal parcial da extremidade distal da haste alongada com os elementos de detecção da mesma em uma orientação posicionada em um cólon;

[00057] A figura 37 é uma vista em seção transversal de topo da haste alongada e cólon da figura 36 tomada ao longo da linha 37-37 na figura 36;

[00058] A figura 38 é uma vista em perspectiva de outro instrumento de grampeamento circular de várias modalidades não limitadoras da presente invenção;

[00059] A figura 39 é uma vista em seção transversal de uma porção de extremidade distal da haste alongada do instrumento de grampeamento circular da figura 38 inserida na porção proximal de um órgão tubular como um cólon;

[00060] A figura 40 é uma vista de conjunto explodida de porções de extremidade distal de uma haste de captura de tecido, de uma haste de posicionamento e uma haste de lâmina de várias modalidades não limitadoras da presente invenção;

[00061] A figura 41 é uma vista em perspectiva parcial da haste de captura de tecido da figura 40 com os braços de tecido da mesma em uma posição retraída;

[00062] A figura 42 é uma vista em perspectiva da haste de captura da figura 41 com os braços de tecido da mesma em posições posicionadas;

[00063] A figura 43 é uma vista em seção transversal parcial de uma porção de extremidade distal da haste alongada do instrumento cirúrgico da figura 38 inserida em uma porção proximal do cólon com o conjunto de bigorna removido disso;

[00064] A figura 44 é uma vista em seção transversal parcial da porção de extremidade distal da haste alongada com os braços de captura de tecido posicionados através de uma porção proximal do cólon;

[00065] A figura 45 é uma vista em seção transversal de topo da porção de extremidade distal da haste alongada tomada ao longo da linha 45-45 na figura 44;

[00066] A figura 46 é outra vista em seção transversal parcial da porção de extremidade distal da haste alongada após os braços de captura de tecido serem posicionados através da porção proximal do cólon e, então, movidos para uma posição retraída na qual a porção proximal perfurada é aprisionada entre os braços de captura de tecido e a haste de captura de tecido;

[00067] A figura 47 é uma vista em seção transversal de topo da porção de extremidade distal da haste alongada da figura 46 tomada ao longo da linha 47-47 na figura 46;

[00068] A figura 48 é uma vista em seção transversal parcial da porção de extremidade distal da haste alongada com a porção patológica do cólon separada da porção proximal e porção distal e removida do cólon por garras convencionais;

[00069] A figura 49 é uma vista em seção transversal parcial da haste alongada após a bigorna ser inserida em uma porção distal do cólon e presa a isto por uma arranjo de sutura de alça de bolsa;

[00070] A figura 50 é uma vista em seção transversal da haste alongada da figura 49 após a bigorna ser acoplada ao conjunto de bigorna da mesma e extraída em relação de confronto com o cartucho de grampo nisso;

[00071] A figura 51 é uma vista em seção transversal da haste alongada da figura 50 após o cartucho de grampo ser disparado e o elemento de corte anular avançado através das porções de tecido grampeado;

[00072] A figura 52 é uma vista em seção transversal da haste alongada da figura 51 sendo extraída do cólon após término do procedimento de grampeamento;

[00073] A figura 53 é uma vista de uma porção de uma cavidade abdominal aberta do paciente que ilustra vários tecidos e estruturas adjacentes a uma porção do cólon;

[00074] A figura 54 é outra vista parcial da cavidade abdominal aberta da figura 53;

[00075] A figura 55 é outra vista da cavidade abdominal da figura 53 que ilustra a inserção de um trocarte na cavidade abdominal para entregar uma modalidade de envoltório protetor da presente invenção nisso;

[00076] A figura 56 é outra vista da cavidade abdominal da figura 55 com a modalidade de envoltório protetor extraído da manga de trocarte por um dispositivo de agarrar convencional;

[00077] A figura 57 é outra vista da cavidade abdominal da figura 56 que ilustra um método de posicionamento do envoltório protetor ao redor da circunferência de uma porção do cólon a ser tratado; e

[00078] A figura 58 é outra vista da cavidade abdominal da figura 57 após a modalidade de envoltório protetor ser posicionada ao redor da circunferência externa da porção de cólon a ser tratado.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[00079] O Requerente do presente pedido também detém os pedidos de patente US identificados abaixo que foram depositados na mesma data do presente pedido e que são, cada um, aqui incorporado por referência por inteiro, respectivamente:

[00080] pedido de patente n° de série US , intitulado "Surgical Circular Stapler With Tissue Retention Arrangements", N° do Dossiê do Advogado END6741USNP/100065;

[00081] pedido de patente n° de série US , intitulado "Tissue Acquisition Arrangements and Methods For Surgical Stapling Devices", N° do Dossiê do Advogado END6739USNP/100063;

[00082] pedido de patente n° de série US , intitulado "Circular Stapling Instruments With Secondary Cutting Arrangements and Methods of Using Same", N° do Dossiê do Advogado END6740USNP/100064; e

[00083] pedido de patente U.S. n° de série , intitulada "Apparatus and Methods For Protecting Adjacent Structures During the Insertion of a Surgical Instrument Into a Tubular Organ", N° do Dossiê do AdvogadoEND6737USNP/100061.

[00084] Determinadas modalidades exemplificadoras serão agora descritas para proporcionar o entendimento geral dos princípios da estrutura, função, fabricação e uso dos dispositivos e métodos descritos aqui. Um ou mais exemplos de três modalidades são ilustrados nos desenhos anexos. Aqueles de habilidade comum na técnica entenderão que os dispositivos e os métodos especificamente aqui descritos e ilustrados nos desenhos em anexo são modalidades exemplares não- limitadoras, e que o escopo das várias modalidades da presente invenção é definido somente pelas concretizações.

[00085] A referência do início ao fim do relatório descritivo de "várias modalidades", "algumas modalidades", "uma modalidade", ou "a modalidade", ou similares, significa que um atributo, estrutura, ou características descrita em conjunto com a modalidade é incluída em pelo menos uma modalidade. Portanto, a aparição das frases "em várias modalidades", "em algumas modalidades," "em uma modalidade," ou "na modalidade", ou similares, em lugares do início ao fim do relatório descritivo não estão necessariamente todos se referindo à mesma modalidade. Além disso, os atributos, estruturas, ou características particulares podem ser combinados em qualquer maneira adequada em uma ou mais modalidades. Portanto, os atributos, estruturas, ou características particulares ilustrados ou descritos em conjunto com uma modalidade podem ser combinados, no todo ou em parte, com as estruturas dos atributos, ou características de uma ou mais outras modalidades sem limitação. Essas modificações e variações são destinadas a estarem incluídas no escopo da presente invenção.

[00086] Os termos "proximal" e "distal" são usados na presente invenção com referência a um clínico manipulando a porção de cabo do instrumento cirúrgico. O termo "proximal" refere-se à porção mais próxima ao clínico, e o termo "distal" refere-se à porção situada mais distante do clínico. Será também entendido que, por uma questão de conveniência e clareza, termos espaciais como "vertical", "horizontal", "para cima" e "para baixo" podem ser usados na presente invenção com relação aos desenhos. Entretanto, instrumentos cirúrgicos podem ser usados em muitas orientações e posições, e não se pretende que esses termos sejam limitadores e absolutos.

[00087] A figura 1 ilustra um grampeador circular 10 de acordo com várias modalidades não limitadoras da invenção. Em várias modalidades, o grampeador circular 10 inclui um conjunto de cabo 12 que tem um conjunto de haste alongada 14 projetando-se disto que define um eixo geométrico central A-A. O conjunto de haste alongada 14 inclui um envoltório externo rígido 16 que tem uma porção de extremidade distal 17 que forma um cabeçote de grampeador 20. Em várias modalidades não limitadoras, o cabeçote de grampeador 20 está configurado para apoiar de modo operacional um cartucho de grampo circular 30 nisso. Tais cartuchos de grampo circular 30 são conhecidos na técnica e podem, em geral, apoiar uma, duas, ou mais fileiras desalinhadas e circunferencialmente separadas de grampos 36 nisso. Consulte figuras 2 e 3. A modalidade representada na figura 3, por exemplo, tem duas fileiras 32, 34, de grampos 36. Uma lâmina anular convencional 40 é coaxialmente, e de modo móvel, apoiada no cabeçote de grampeador 20.

[00088] Em certas implementações, o grampeador circular 10 inclui adicionalmente um conjunto de haste de disparo 50 que é apoiado no envoltório externo 16 para percurso axial seletivo nisso. Consulte a figura 2. Uma porção de extremidade distal 52 do conjunto de haste de disparo 50 tem uma porção de acionador de grampo externa 54 nisto para engate com cada um dos grampos 36 na fileira externa 32 de grampos 36 no cartucho de grampo 30. Além disso, a porção de extremidade distal 52 do conjunto de haste de disparo 50 tem uma porção de acionador de grampo interna 56 que está configurada para engate com cada um dos grampos 36 na fileira interna 34 de grampos 36 no cartucho de grampo 30. Conforme pode ser observado na figura 2, por exemplo, a porção de extremidade distal 52 do conjunto de haste de disparo 50 tem, adicionalmente, uma saliência 58 que está configurada para engatar a lâmina anular 40. Dessa forma, como será discutido em maiores detalhes abaixo, o avanço axial do conjunto de haste de disparo 50 em uma direção distal "DD", fará com que os grampos 36 sejam direcionados para fora do cartucho de grampo 30 bem como a lâmina anular 40 a ser avançada em posição distal. Conforme pode ser observado na figura 2A, o conjunto de haste de disparo 50 tem uma porção base 51 que está acoplada a uma haste de disparo de prendedores 53.

[00089] Em várias modalidades não limitadoras, a haste de disparo de prendedores 53 faz interface de modo operável com um gatilho de disparo 60 que está acoplado de modo operável ao conjunto de cabo 12. Consulte figuras 1 e 1A. Conforme pode ser observado nas figuras 1 e 1A, o gatilho de disparo 60 está de forma articulada acoplado ao conjunto de cabo 12 de modo que, quando o gatilho de disparo 60 é pivotado na direção do conjunto de cabo 12, o conjunto de haste de disparo 50 é movido na direção distal DD. Tais arranjos de gatilho de disparo são conhecidas na técnica e, portanto, não serão discutidas em detalhes na presente invenção. Por exemplo, uma arranjo de gatilho de disparo exemplificadora é revelada na publicação de pedido de patente N° US 2008/0078806 A1, intitulada "Surgical Stapling Instrument With Mechanical Indicator to Show Levels of Tissue Compression", a descrição da mesma está aqui incorporada a título de referência, em sua totalidade.

[00090] Conforme mostrado nas figuras 2 e 2A, várias modalidades não limitadoras incluem um compartimento de captura 70 que está coaxialmente apoiada no conjunto de haste de disparo 50 e é axialmente móvel em relação a isso. O compartimento de captura 70 tem uma pluralidade de lúmens de captura 72 nisso que cada um apoia, de modo móvel, um elemento de gancho ou captura 80. Conforme pode ser observado na figura 3, por exemplo, uma pluralidade de lúmens de captura de três lados 72 pode ser igualmente espaçada ao redor da circunferência do compartimento de captura 70. Na modalidade não limitadora representada na figura 3, um total de oito (8) lúmens de captura 72 estão igualmente espaçados ao redor da circunferência do compartimento de captura 70.

[00091] Cada elemento de gancho ou captura 80 pode ser fabricado, por exemplo, de Nitinol, aço inoxidável série 300 ou 400 (endurecido totalmente ou em três-quartos) e tem uma porção de extremidade distal 82 que, quando avançada fora de seu respectivo lúmen de captura 72, inclina-se radialmente para fora conforme mostrado na figura 4. Conforme pode ser observado na figura 4, cada elemento de gancho 80 tem uma farpa de tecido 84 formada na porção de extremidade distal 82 do mesmo. Conforme pode ser observado nas figuras 2 e 3, em várias modalidades não limitadoras, uma manga 78 é empregada para facilitar instalação dos elementos de gancho 80 em seus respectivos lúmens 72.

[00092] Conforme pode ser observado na figura 2A, cada um dos elementos de gancho 80 está acoplado a ou projeta-se de um anel de captura 81 que tem um par de hastes de captura 83 fixado a isso. As hastes de captura 83 são fixadas a uma chave de gancho 90 que está apoiada de modo operável no conjunto de cabo 12. Consulte figuras 1 e 2C. Conforme o cirurgião move a chave de gancho 90 em uma direção distal (seta 92 nas figuras 1 e 2C), o compartimento de captura 70 se move em posição distal. Tal movimento do compartimento de captura 70 faz com que a porção de extremidade distal 84 de cada elemento de gancho 80 seja avançada em posição distal para fora de seu respectivo lúmen de captura 72. Conforme a porção de extremidade distal 84 de cada elemento de gancho 80 é avançada fora do lúmen de captura 72, a ação de inclinação natural do elemento de gancho 80 faz com que a porção de extremidade 84 se incline radialmente para longe do eixo geométrico central A-A conforme ilustrado na figura 4. O cirurgião pode retrair o compartimento de captura 70 e os elementos de gancho 80 em suas posições de início (FIG. 2), movendo a chave de gancho 90 em uma direção proximal (seta 94 nas figuras 1 e 2C).

[00093] Conforme pode ser adicionalmente observado nas figuras 2, 2A, 2D, 3 e 4, em várias modalidades não limitadoras, um compartimento de cortador 100 está coaxialmente apoiado no compartimento de captura 70. O compartimento de cortador 100 está apoiado para percurso axial seletivo em relação ao compartimento de captura 70 e para percurso axial seletivo ao longo do eixo geométrico central A-A. Em várias modalidades, um par de hastes de atuação de compartimento 101 projeta-se do compartimento de cortador 100 para fazer interface com um botão de lâmina 110 que está apoiado de modo móvel no conjunto de cabo 12. Consulte figuras 1 e 2D. Em várias modalidades não limitadoras, o botão de lâmina 110 está apoiado no conjunto de cabo 12 de modo que possa se mover axialmente (representado pelas setas 112, 114 nas figuras 1 e 2D) e também ser girado em relação ao conjunto de cabo 12 (representado pela seta 116 na figura 1). As hastes de atuador de compartimento 101 são fixadas ao botão de lâmina 110 de modo que o movimento do botão de lâmina 110 em uma direção axial mova o compartimento de cortador 100 axialmente no compartimento de captura 70 e a rotação do botão de lâmina 110 também gire o compartimento de cortador 100 ao redor do eixo geométrico central A-A como será discutido em maiores detalhes abaixo.

[00094] Em várias modalidades não limitadoras, o compartimento de cortador 100 inclui pelo menos um, e, de preferência, uma pluralidade de lúmens de lâmina 102 estendendo-se axialmente através da parede do compartimento de cortador 100. Conforme pode ser observado na figura 3, por exemplo, uma pluralidade de lúmens de lâmina 102 pode ser espaçada igualmente ao redor da circunferência do compartimento de cortador 100. Na modalidade não limitadora representada na figura 3, um total de oito (8) lúmens de lâmina 102 estão igualmente espaçados ao redor da circunferência do compartimento de cortador 100. Conforme pode ser observado nas figuras 2 e 4, cada lúmen de lâmina 102 tem uma porção de extremidade distal curva 104 que se abre radialmente para fora.

[00095] Em várias modalidades não limitadoras, um elemento de lâmina flexível 120 é recebido de maneira deslizante em cada lúmen de lâmina 102. Cada elemento de lâmina flexível 120 tem uma extremidade distal afiada 122 e é fixado a ou projeta-se de um anel de lâmina 123. Um par de hastes de atuador de lâmina 125 está fixado ao anel de lâmina 123 por uma arranjo de junta de deslizamento 127 que permite que o anel de lâmina 123 gire em relação às hastes de atuador 125. Consulte a figura 2A. Conforme pode ser observado na figura 2C, as hastes de atuador de lâmina 125 (apenas uma haste de atuador de lâmina 125 é mostrada nesta vista) são fixadas a uma chave de lâmina 130 que está montada de modo operável no cabo 12. A extremidade distal 122 de cada elemento de lâmina 120 é substancialmente apontada para permitir que a mesma perfure através do tecido e possa ter pelo menos uma borda de corte 124 formada na mesma. Quando a chave de lâmina 130 é movida na direção distal (seta 132), os elementos de lâmina 120 são movidos em posição distal nos lúmens de lâmina 102 de modo que a extremidade distal afiada 122 "naturalmente" se flexione ou se incline radialmente fora da porção de extremidade distal curva 104 do lúmen 102 conforme mostrado na figura 4. Conforme usado neste contexto, o termo "naturalmente" significa que o material pode ser pré- esticado ou, de outro modo, formado de modo que a extremidade distal do mesmo se flexione ou incline conforme sai do lúmen. De modo semelhante, o movimento da chave de lâmina 130 na direção proximal (representada pela seta 134 nas figuras 1 e 2C) faz com que cada elemento de lâmina 120 seja retraído de volta para seu lúmen de lâmina 102. Em várias modalidades não limitadoras, os elementos de lâmina 120 podem ser fabricados de, por exemplo, Nitinol, aço inoxidável série 300 ou 400 (totalmente enrijecido ou três-quartos).

[00096] Conforme pode ser observado na figura 2A, o conjunto de haste de disparo 50 tem uma coluna de extremidade distal 140 que se projeta da porção base 51 e estende-se coaxialmente no compartimento de cortador 100 para percurso axial seletivo ali. Várias modalidades também incluem um elemento de anteparo 141 que está montado no envoltório externo 116. Para facilitar a montagem, o envotório externo 16 pode compreender um segmento de envotório externo distal 16 e um segmento de envotório externo proximal 16’ conforme mostrado na figura 2A. Além disso, uma coluna de extremidade distal 142 estende- se do anteparo 51 e apoia um conector de bigorna distal 150. O conector de bigorna distal 150 está acoplado a um conjunto de banda distal 151. O conjunto de banda distal 151 está acoplado a um conjunto de haste de controle 153 que faz interface com um botão de ajuste 160 que está apoiado de modo giratório no conjunto de cabo 12. Tais conjuntos de haste da bigorna e arranjos de botão de controle são de conhecimento geral. Por exemplo, o conjunto de haste de controle e botão de controle podem estar configurados conforme revelado no pedido publicado de patente N° US 2008/0078806 A1, intitulado "Surgical Stapling Instrument With Mechanical Indicator To Show Levels of Tissue Compression" que está aqui incorporado por referência.

[00097] Conforme pode ser observado na figura 2B, cada uma das hastes de atuador de compartimento 101 se projeta através de uma fenda arqueada correspondente 145 no anteparo 141. As fendas 145 podem ser dimensionadas para definir/limitar a quantidade que o compartimento de cortador 100 pode ser girado em relação ao eixo geométrico central A-A. Por exemplo, em uma modalidade na qual um total de oito (8) elementos de lâmina 120 é empregado, as fendas 145 podem ser dimensionadas para facilitar pelo menos aproximadamente 45° a 50° de percurso arqueado ou rotacional do compartimento de cortador 100 ao redor do eixo geométrico central A-A. O anteparo 141 pode, ainda, ter uma abertura 146 para permitir que o conjunto de banda distal 151 se projete através da mesma. Além disso, cada uma das hastes de atuador de lâmina 125 se estende através de uma entrada correspondente 147 no anteparo 141. De modo similar, cada uma das hastes de captura 83 se estende através de uma abertura correspondente 148 no anteparo 141. Consulte a figura 2B.

[00098] O grampeador circular 10 inclui adicionalmente uma bigorna 170 conforme mostrado na figura 5. Em várias modalidades não limitadoras, a bigorna 170 inclui uma base de bigorna 171 que tem uma série de bolsos de formação de grampo 172 ali e uma haste da bigorna 174 que é fixável de modo destacável ao conector de bigorna distal 150. Em particular, uma haste de acoplamento 176 se projeta da extremidade proximal 175 da haste da bigorna 174 e é dimensionada para ser recebida de maneira deslizante em uma passagem 152 no conector de bigorna distal 150. A bigorna 170 tem, adicionalmente, uma tampa de bigorna 178 ali conforme ilustrado nas figuras 5 e 13 que define uma cavidade de tecido 179 ali.

[00099] Um método exemplificador do uso de grampeador circular 10 será descrito com referência às figuras 5 a 16. As várias modalidades do grampeador circular 10 são particularmente bem adequadas para realizar uma anastomose circular de um órgão tubular como, por exemplo, o cólon. Referindo-se à figura 5, o cabeçote de grampeador 20 é inserido em uma porção proximal 201 do cólon 200 através do ânus do paciente 199. Em aplicações nas quais uma porção patológica ou alvo 202 de cólon deve ser removida, o cabeçote de grampeador 20 é posicionado adjacente à porção patológica 202. Consulte a figura 6.

[000100] Visto que o cabeçote de grampeador 20 foi inserido na posição apropriada em relação à porção patológica 202, o compartimento de cortador 100 é avançado em posição distal avançando-se axialmente o botão de lâmina 110 em uma direção distal (representada pelas setas 112 nas figuras 1 e 7). Neste estágio no procedimento, os elementos de lâmina 120 não foram avançados fora de seus respectivos lúmens de lâmina 102. Depois disso, o cirurgião avança o compartimento de captura 70 em posição distal movendo-se a chave de gancho 90 na direção distal (seta 92 na figura 1). O movimento do compartimento de captura 70 na direção distal faz com que os elementos de gancho 80 se movam axialmente fora de seus respectivos lúmens de captura 72. Conforme as extremidades distais dos elementos de gancho 80 saem de seus respectivos lúmens de captura 72, os mesmos naturalmente se flexionam radialmente para fora para engatar e perfurar através da porção proximal 201 do cólon 200. Consulte a figura 8. Visto que os elementos de gancho 80 perfuraram e engataram na porção proximal 201 do cólon 200, o cirurgião move a chave de gancho 90 na direção proximal (representada pela seta 94 na figura 1) para retrair os elementos de gancho 80 em seus respectivos lúmens de captura 72 bem como para retrair o compartimento de captura 100 de volta para sua posição de partida. As farpas 84 nas extremidades distais dos elementos de gancho 80 puxam a porção proximal engatada 201 para a posição ilustrada na figura 9. Dessa forma, a porção proximal engatada 201 do cólon 200 é puxada sobre uma face distal 31 do cartucho de grampo 30 e parcialmente para o espaço interno 33 entre o cartucho de grampo 30 e o compartimento de cortador 100.

[000101] Visto que a porção proximal engatada 201 do cólon 200 foi puxada para a posição ilustrada na figura 9, o cirurgião estende, então, os elementos de lâmina 120 para fora de seus respectivos lúmens de lâmina 102 avançando-se axialmente o botão de lâmina 110 no conjunto de cabo 12 na direção distal (representada pela seta 112 na figura 1). Movendo-se o botão de lâmina 110 distalmente, os elementos de lâmina 120 são avançados para fora de seus lúmens de lâmina 102 e a porção curvada 104 de cada lúmen de lâmina 102 faz com que o elemento de lâmina 120 ali se mova radialmente para fora conforme ilustrado na figura 10. Os elementos de lâmina 120 se projetam através da porção proximal 201 do cólon 200 que é proximal à porção de cólon patológico 202. Consulte a figura 10. Depois disso, a porção de cólon patológico 202 pode ser separada da porção de cólon proximal 201 girando-se o botão de lâmina 110 no conjunto de cabo 12 (representado pela seta 116 na figura 1). A rotação/atuação do botão de lâmina 110 fará com que o compartimento de cortador 100 e os elementos de lâmina 120 girem ao redor do eixo geométrico central A-A e cortem através do tecido de cólon. Após a porção patológica 202 ter sido removida da porção de cólon proximal 201 (figura 11), o cirurgião pode retrair os elementos de lâmina 120 de volta para seus respectivos lúmens de lâmina 102 movendo-se o botão de lâmina 110 em uma direção (representada pela seta 114 na figura 1). Consulte a figura 12.

[000102] A porção patológica 202 pode ser separada da porção de cólon distal 208 (figura 13), por meio de, por exemplo, um dispositivo de separação de tecido laparoscópico convencional (não mostrado) que foi inserido através de uma manga de trocarte que se estende na cavidade abdominal 601 que é adjacente à porção patológica 202. A porção de cólon patológico 202 pode, então, ser removida através da manga de trocarte. The cirurgião orienta, então, a bigorna 170 na porção de cólon distal 206 de modo que a haste da bigorna 174 se projete para fora da porção de cólon distal 206 conforme mostrado na figura 13. O cirurgião amarra, então, a extremidade da porção de cólon distal 206 ao redor da haste da bigorna 174 com o uso do que é conhecido na técnica como uma "sutura de alça de bolsa" 220. Visto que a porção de cólon distal 206 foi suturada ao redor da haste da bigorna 174, a haste de acoplamento 176 da haste da bigorna 174 é inserida na passagem 152 na haste da conjunto de bigorna 150. A haste de acoplamento 176 pode ser dimensionada em relação à passagem 152 para estabelecer um encaixe com atrito entre si para reter a haste de acoplamento 176 nisso, e ainda permitir que a haste de acoplamento 176 seja removida disso em um instante posterior.

[000103] A cirurgião puxa, então, a bigorna 170 na direção do cabeçote de grampeador 20 (na direção proximal "PD") girando-se o botão de controle de bigorna 160 na direção apropriada até que as porções de cólon 205, 210 sejam prendidas entre a bigorna 170 e o cartucho de grampo 30 conforme mostrado na figura 14. Depois disso, o cirurgião atua o gatilho de disparo 60 para avançar axialmente o conjunto de haste de disparo 50 na direção distal "DD". Conforme o conjunto de haste de disparo 50 é avançado distalmente, a porção de acionador de grampo externa 54 e a porção de acionador de grampo interna 56 servem para direcionar os grampos 36 situados na fileira externa 32 e na fileira interna 34, respectivamente, através das porções de cólon 205, 210 para os bolsos de formação de bigorna 172 na base de bigorna 171. O conjunto de haste de disparo 50 também avança a lâmina anular 40 através da porção de cólon 205 para cortar a porção 201 disso. Consulte a figura 15. O avanço adicional da lâmina anular 40 separa a porção de cólon 207 da porção de cólon 208. O cirurgião move, então, a bigorna 170 na direção distal "DD" para liberar as porções de cólon grampeadas 205, 210 entre a base de bigorna 171 e a face 31 do cartucho de grampo 30. Consulte a figura 16. O instrumento 10 pode, então, ser removido do cólon 200. A porção de corte 201 permanece no cabeçote de grampeador 20 e a porção de corte 207 permanece na cavidade de tecido 179 na bigorna 170 conforme o cirurgião extrai o instrumento 10 para fora através do ânus do paciente 199. Dessa forma, as porções de corte 201, 207 do cólon 200 são removidas do cólon reparado quando o instrumento é extraído disso.

[000104] A figura 17 ilustra outro grampeador circular 300 de acordo com várias modalidades não limitadoras da invenção. O grampeador circular 300 inclui, em geral, um conjunto de cabo 312 que tem uma haste alongada 314 projetando-se disto. A haste alongada 314 pode definir um eixo geométrico central A-A. Conforme pode ser observado na figura 17, a haste alongada 314 inclui um envoltório externo rígido 316 que apoia um cabeçote de grampeador 320 nisso. Em várias modalidades não limitadoras, o cabeçote de grampeador 320 está configurado para apoiar um cartucho de grampo circular 330 nisso. Tais cartuchos de grampo circular 330 são conhecidos na técnica e, em geral, apoiam uma ou duas ou mais fileiras desalinhadas e circunferencialmente separadas de grampos 36 nisso conforme foi descrito acima no presente documento. Uma lâmina anular convencional 340 está apoiada coaxialmente e de modo móvel no cartucho de grampo 330. Consulte a figura 18.

[000105] Em certas implementações, o grampeador circular 300 inclui adicionalmente uma haste de disparo 350 que está apoiada de modo operável no envoltório externo rígido 316 para percurso axial seletivo nisso conforme foi discutido acima. Consulte a figura 18. Uma porção de extremidade distal 352 da haste de disparo 350 tem uma porção de acionador de grampo externa 354 nisso para engate com cada um dos grampos 36 na fileira externa 32 de grampos 36 no cartucho de grampo 330. Além disso, a porção de extremidade distal 352 da haste de disparo 350 tem uma porção de acionador de grampo interna 356 configurada para engate com cada um dos grampos 36 na fileira interna 34 de grampos 36 no cartucho de grampo 330. Conforme pode ser observado na figura 18, por exemplo, a porção de extremidade distal 352 da haste de disparo 350 tem, adicionalmente, uma porção que tem flange 358 que está configurada para engatar na lâmina anular 340. Dessa forma, como será discutido em maiores detalhes abaixo, o avanço axial da haste de disparo 350 em uma direção distal "DD", fará com que os grampos 36 sejam direcionados para fora do cartucho de grampo 330 bem como a lâmina anular 340 seja avançada distalmente.

[000106] Em várias modalidades não limitadoras, a haste de disparo 350 faz interface com um gatilho de disparo 360 que está acoplado de modo operável ao conjunto de cabo 312. Conforme pode ser observado na figura 17, o gatilho de disparo 360 está de forma articulada acoplado ao conjunto de cabo 312 de modo que, quando o gatilho de disparo 360 é articulado na direção do conjunto de cabo 312, a haste de disparo 350 seja movida na direção distal DD. Conforme foi discutido acima, tais arranjos de gatilho de disparo são conhecidas na técnica e, portanto, não serão discutidas detalhadamente no presente documento.

[000107] Conforme mostrado na figura 18, várias modalidades não limitadoras também incluem uma haste de posicionamento 370 que está apoiada coaxialmente e de modo giratório em uma haste de captura de tecido 380 que está apoiada de modo não giratório na haste alongada 316. A extremidade proximal da haste de posicionamento 370 faz interface de modo operável com um botão de captura de tecido 310 que está apoiado de modo giratório no conjunto de cabo 312. A haste de posicionamento 370 faz interface com o botão de captura de tecido 310 da maneira descrita acima em relação ao botão de lâmina 110. Dessa forma, a rotação/atuação do botão de captura de tecido 310 no conjunto de cabo 312 resultará na rotação da haste de posicionamento 370 na haste de captura de tecido 380 ao redor do eixo geométrico central A- A. Mais especificamente e com referência à figura 19, em várias modalidades, uma extremidade distal 372 da haste de posicionamento 370 se projeta através de um orifício 382 na haste de captura 380 e tem uma engrenagem de direcionamento 374 fixada a isso. Uma extremidade distal 384 da haste de captura 380 está configurada para apoiar de modo operável pelo menos dois elementos de captura de tecido ou braços de tecido 400 nisso. Na modalidade não limitadora representada na figura 19, um total de quatro braços de tecido 400 é preso de forma articulada à extremidade distal 384 da haste de captura de tecido 380 por pinos correspondente 386 de modo que cada braço de tecido 400 gire ao redor de um eixo geométrico de "captura" correspondente B-B que está substancialmente paralelo ao eixo geométrico central A-A. Consulte figuras 21 e 23.

[000108] Conforme pode ser observado nas figuras 19 e 22, cada braço de tecido 400 tem uma porção de corpo 402 que pode ser fabricada, por exemplo, de aço inoxidável (série 300 ou 400), ou compósito de titânio-aço ou cerâmica, etc. e tem uma engrenagem direcionada 404 fixada a isso ou formada nisso. A engrenagem direcionada 404 de cada braço de tecido 400 está apoiada de modo móvel em uma cavidade de braço correspondente 388 formada na extremidade distal 384 da haste de captura de tecido 380. Cada engrenagem direcionada 404 está em engate entrelaçado com a engrenagem de direcionamento 374 na haste de posicionamento 370. Dessa forma, a rotação da haste de posicionamento 370 resultará no posicionamento pivotante dos braços de tecido 400 da posição retraída representada na figura 20 para a posição posicionada representada na figura 22. Conforme pode ser observado nas figuras 20 e 22, em várias modalidades, cada braço de tecido 400 tem um formato arqueado de modo que, quando os braços de tecido 400 estão em uma posição retraída, conforme mostrado na figura 20, os mesmos cooperam para criar um conjunto similar a disco arredondado 401 na extremidade distal da haste de captura de tecido 380.

[000109] Em várias modalidades, a porção de corpo 402 de cada braço de tecido 400 tem, adicionalmente, uma ponta de perfuração de tecido 406 formada nisso ou fixada de outro modo a isso. Além disso, uma lâmina de braço 408, que tem uma borda de corte 410 formada nisso, está fixada a ou está de outro modo formada na porção de corpo 402 de cada braço de tecido 400. Em várias modalidades, a lâmina de braço 408 pode ser fabricada de, por exemplo, aço inoxidável (série 300 ou 400), ou compósito de titânio-aço ou cerâmica, etc. e ser fixada à porção de corpo 402 do braço de tecido correspondente 400, dependendo do material, soldando-se ou outro método de fixação adequado. Nas modalidades preferenciais, se a lâmina de braço 408 é fabricada de qualquer um dos materiais de metal identificados acima, pode ser desejável que tal material seja enrijecido. Por exemplo, um valor de dureza Rockwell de 38 a 52 pode ser desejável. Em modalidades alternativas, o braço pode ser fabricado com um recurso delgado que poderia ser triturado até uma borda afiada. Conforme será apreciado conforme a presente descrição detalhada avança, a lâmina trabalha mais como uma tesoura do que uma lâmina já que corta quando fechada de modo que cisalha o tecido quando 408 fecha contra 421. Conforme pode ser observado na figura 19, uma placa de cisalhamento 420 é fixada à extremidade distal 382 da haste de braço 380 por fechos rosqueados 422 que se estendem para orifícios de fecho rosqueado 424 na haste de braço 380. Também em várias modalidades, uma pluralidade de pinos de captura de tecido 426 está igualmente espaçada ao redor da circunferência da haste de captura de tecido 380 e se projeta radialmente disso. A borda externa 421 da placa de cisalhamento 420 coopera com as bordas de corte 410 nos braços de tecido 400 para cisalhar o tecido que é extraído entre estas bordas 410, 421 enquanto os braços de tecido 400 são movidos para sua posição retraída.

[000110] Em certas implementações, uma coluna de extremidade distal 442 se projeta de uma porção da haste de disparo 350 que se estende coaxialmente na haste de posicionamento 370 para percurso axial seletivo nisso. A coluna de extremidade distal 442 apoia um conector de bigorna distal 450 nisso que está acoplado a um botão de ajuste 460 que está apoiado de modo giratório no conjunto de cabo 312 nas várias maneiras discutidas acima.

[000111] O grampeador circular 300 inclui adicionalmente uma bigorna 470 conforme mostrado na figura 18. Em várias modalidades não limitadoras, a bigorna 470 inclui uma base de bigorna 471 que tem uma série de bolsos de formação de grampo 472 nisso. A base de bigorna 471 pode definir adicionalmente uma borda de cisalhamento 473 para facilitar o cisalhamento de tecido pela lâmina anular 340. A bigorna 470 inclui adicionalmente uma haste da bigorna 474 que é fixável de modo destacável ao conector de bigorna distal 450. Em particular, uma haste de acoplamento 476 se projeta da extremidade proximal 475 da haste da bigorna 474 e é dimensionada para ser recebida de modo deslizante em uma passagem 452 na haste da conjunto de bigorna 450. Consulte a figura 23. O conjunto de bigorna 470 tem, adicionalmente, uma tampa de bigorna 478 nisso que serve para definir uma cavidade de tecido 479 nisso conforme ilustrado nas figuras 18 e 23. Conforme pode ser observado na figura 18, o conjunto similar a disco 401 é dimensionado para se estender para uma entrada 475 na base de bigorna 471.

[000112] Um método exemplificador de uso do grampeador circular 300 será descrito com referência à figuras 23 a 31. As várias modalidades do grampeador circular 300 são particularmente bem adequadas para realizar uma anastomose circular de um órgão tubular como, por exemplo, um cólon 200. Referindo-se à figura 23, o cabeçote de grampeador 320 é inserido através do ânus do paciente 199 em uma porção proximal 201 do cólon 200. Quando uma porção patológica ou de outro modo alvo 202 do cólon 200 deve ser removida, o cabeçote de grampeador 320 é posicionado em uma área na qual a porção patológica 202 deve ser separada da porção proximal 201.

[000113] Visto que o cabeçote de grampeador 320 foi adequadamente posicionado no cólon, os braços de tecido 400 podem ser radialmente posicionados girando-se o botão de captura de tecido 310 em uma primeira direção (representada pela seta 311 na figura 17) que também gira a haste de posicionamento 370. A rotação da haste de posicionamento 370 na primeira direção também gira a engrenagem de direcionamento 374 que está em engate entrelaçado com as porções de engrenagem direcionada 404 de cada braço de tecido 400. Dessa forma, a rotação da engrenagem de direcionamento 374 na primeira direção faz com que os braços de tecido 400 sejam radialmente posicionados. Conforme os braços de tecido 400 são radialmente posicionados, as pontas de perfuração de tecido 406 do mesmo perfuram através da porção proximal 201 do cólon 200. Consulte figuras 24 e 25. Visto que os braços de tecido 400 foram posicionados de modo que as pontas de perfuração de tecido 406 dos mesmos perfuraram através da porção proximal 201 do cólon 200, o cirurgião pode, então, girar o botão de captura de tecido 310 em uma segunda direção (representada pela seta 313 na figura 17) para mover os braços de tecido 400 para a posição retraída. Conforme os braços de tecido 400 são retraídos, os mesmos unem a porção proximal perfurada 201 do cólon 200 e puxam a mesma para dentro na direção da haste de captura de tecido 380. Conforme o cólon unido 201 é extraído entre a placa de cisalhamento 420 e os braços de tecido, a porção 201 do cólon 200 que é capturada entre a borda externa 421 da placa de cisalhamento 420 e as bordas de corte 410 nos braços de tecido 400 é separada da porção patológica 202 do cólon 200. A retração dos braços de tecido 400 faz com que a porção 201 do cólon 200 seja empalada nos pinos de retenção de tecido 426 e retida nisso conforme mostrado na figura 26. Depois disso, a porção patológica 202 do cólon 200 pode ser transeccionada da porção de cólon distal 208 com o uso de um instrumento de separação de tecido laparoscópico convencional (não mostrado) inserido através de um manga de trocarte inserida na cavidade abdominal 601. Após a porção patológica 202 ter sido cortada da porção de cólon distal 208, a porção patológica 202 pode ser removida através da manga de trocarte (não mostrado) com um instrumento de agarrar convencional 600. Consulte a figura 26.

[000114] O cirurgião orienta, então, a bigorna 170 na porção distal 208 do cólon 200 de modo que a haste de acoplamento de haste da bigorna 476 da haste da bigorna 474 se projete da porção distal 208 do cólon 200 conforme mostrado na figura 28. O cirurgião amarra, então, a extremidade da porção de cólon distal 208 ao redor da haste da bigorna 474 com o uso do que é conhecido na técnica como uma "sutura de alça de bolsa" 220. Visto que a porção de cólon distal 208 foi suturada ao redor da haste da bigorna 474, a haste de acoplamento 476 da haste da bigorna 474 é inserida na passagem 452 na haste da conjunto de bigorna 450. A haste de acoplamento 476 é dimensionada em relação à passagem 152 para estabelecer um encaixe com atrito entre si para reter a haste de acoplamento 176 nisso, e ainda permitir que a haste de acoplamento 176 seja removida disso em um instante posterior. Consulte a figura 28.

[000115] O cirurgião puxa, então, a bigorna 470 na direção do cabeçote de grampeador 420 (na direção proximal "PD") girando-se o botão de controle de bigorna 460 na direção apropriada até que as porções 205, 210 do cólon 200 sejam presas entre a bigorna 470 e o cartucho de grampo 330 conforme mostrado na figura 29. Depois disso, o cirurgião atua o gatilho de disparo 360 para avançar axialmente a haste de disparo 350 na direção distal "DD". Conforme a haste de disparo 350 é avançada distalmente, as porções de acionador de grampo 354, 356 servem para direcionar os grampos 36 através das porções 205, 210 do cólon 200 para os bolsos de formação de bigorna 472 na bigorna 470. A haste de disparo 350 também avança a lâmina anular 340 através das porções de cólon 205, 210 para separar as porções 201, 207, respectivamente, disso. O cirurgião pode, então, mover a bigorna 470 na direção distal "DD" para liberar as porções de cólon grampeadas 205, 210 entre a bigorna 470 e o cabeçote de grampeador 320. O instrumento 300 pode, então, ser removido do cólon 200. Consulte a figura 31. As porções separadas 201, 207 do cólon 200 permanecem no cabeçote de grampeador 320 e na bigorna 470, respectivamente, conforme o cirurgião extrai o instrumento 300 através do ânus do paciente. Dessa forma, as porções separadas 201, 207 do cólon 200 são removidas do cólon reparado quando o instrumento 300 é extraído disso.

[000116] Instrumentos de grampeamento circular são, em geral, introduzidos através do ânus e não do lado do abdome da pélvis. Tal método de entrada complica a capacidade de o cirurgião visualizar o tumor, as margens necessárias do tumor e aquelas bordas de margem em relação ao local de transecção distal para assegurar que o cabeçote de grampeador foi adequadamente posicionado no cólon antes de iniciar a transecção. As figuras 32 a 37 ilustram um grampeador circular 700 de acordo com várias modalidades não limitadoras da invenção que pode fornecer retroinformação para o cirurgião durante o processo de inserção. O grampeador circular 700 inclui, em geral, um conjunto de cabo 712 que tem um conjunto de haste alongada 714 projetando-se disto. O conjunto de haste alongada 714 pode definir um eixo geométrico central A-A. Conforme pode ser observado na figura 32, o conjunto de haste alongada 714 inclui um envoltório externo rígido 716 que tem uma porção de extremidade distal que apoia um cabeçote de grampeador 720 nisso. Em várias modalidades não limitadoras, o cabeçote de grampeador 720 está configurado para apoiar de modo operável um cartucho de grampo circular 730 nisso. Tais cartuchos de grampo circular 730 são conhecidos na técnica e podem, em geral, apoiar uma, duas ou mais que duas fileiras desalinhadas e circunferencialmente separadas de grampos nisso. Na modalidade não limitadora representada na figura 33, o cartucho de grampo 730 apoia duas fileiras 732, 734 de grampos 36 nisso. Uma lâmina anular convencional 740 está apoiada coaxialmente e de modo móvel no cabeçote de grampeador 720.

[000117] O grampeador circular 700 inclui adicionalmente uma haste de disparo 750 que está apoiada de modo operável na envoltório externo rígido 716 para percurso axial seletivo nisso. Consulte a figura 33. Uma porção de extremidade distal 752 da haste de disparo 750 tem uma porção de acionador de grampo externa 754 nisso para engate com cada um dos grampos 36 na fileira externa 732 de grampos 36 no cartucho de grampo 730. Além disso, a porção de extremidade distal 752 do conjunto de haste de disparo 750 tem uma porção de acionador de grampo interna 756 que está configurada para engate com cada um dos grampos 36 na fileira interna 734 de grampos 36 no cartucho de grampo 730. Conforme pode ser observado na figura 33, por exemplo, a porção de extremidade distal 752 da haste de disparo 750 tem, adicionalmente, uma porção que tem flange 758 que está configurada para engatar na lâmina anular 740. Dessa forma, como será discutido em maiores detalhes abaixo, o avanço axial da haste de disparo 750 em uma direção distal "DD", fará com que os grampos 36 sejam direcionados para fora do cartucho de grampo 730 bem como a lâmina anular 740 seja avançada distalmente.

[000118] Em várias modalidades não limitadoras, a haste de disparo 750 faz interface com um gatilho de disparo 60 que está acoplado de modo operável ao conjunto de cabo 712. Conforme pode ser observado na figura 32, o gatilho de disparo 60 está de forma articulada acoplado ao conjunto de cabo 712 de modo que, quando o gatilho de disparo 60 é girado na direção do conjunto de cabo 712, a haste de disparo 750 é movida na direção distal DD conforme foi discutido acima.

[000119] Conforme mostrado na figura 33, várias modalidades não limitadoras incluem um compartimento de detecção e gancho 770 que é coaxialmente apoiado na haste de disparo 750 e axialmente móvel nisso. O compartimento de detecção e gancho 770 tem uma pluralidade de lúmens de gancho 772 nisso que cada um apoia de modo móvel um elemento de gancho de captura 780 nisso. Conforme pode ser observado na figura 34, por exemplo, uma pluralidade de lúmens de gancho de três lados 772 pode ser igualmente espaçada ao redor da circunferência do compartimento de detecção e gancho 770. Por exemplo, na modalidade não limitadora representada na figura 34, um total de oito (8) lúmens de gancho 772 está igualmente espaçada ao redor da circunferência do compartimento de detecção e gancho 770. Cada elemento de gancho 780 pode ser fabricado de, por exemplo, Nitinol, aço inoxidável série 300 ou 400 (totalmente enrijecido ou três- quartos), etc. e tem uma porção de extremidade distal 782 que, quando avançada fora de seu respectivo lúmen de gancho 772, naturalmente se flexiona ou inclina radialmente para fora das maneiras descritas acima. Como com outras modalidades, cada elemento de gancho de captura 780 pode ter uma farpa de tecido 784 formada na porção de extremidade distal 782 disso. Conforme pode ser observado nas figuras 33 e 34, em várias modalidades não limitadoras, o compartimento de detecção e gancho 770 inclui uma manga de gancho 778 que facilita a instalação dos elementos de gancho de captura 780 em seus respectivos lúmens 772.

[000120] Em várias modalidades não limitadoras, uma porção de extremidade proximal do compartimento de detecção e gancho 770 pode fazer interface de modo operável com uma chave de gancho 790 que está apoiada de modo operável no cabo 712. Consulte a figura 32. Conforme o cirurgião move a chave de gancho 790 em uma direção distal (seta 792 na figura 32), o compartimento de detecção e gancho 770 se move distalmente. Além disso, cada elemento de gancho de captura 780 é avançado distalmente fora de seu respectivo lúmen de gancho 772 conforme foi descrito acima. O cirurgião pode retratar os elementos de gancho 780 em suas posições iniciais movendo-se a chave de gancho 790 em uma direção proximal (seta 794 na figura 32).

[000121] Também está apoiada no compartimento de detecção e gancho 770 uma pluralidade de elementos de detecção flexíveis 781. Em particular, uma pluralidade de lúmens de detecção 774 também é fornecida no compartimento de detecção e gancho 770. Por exemplo, na modalidade não limitadora representada na figura 34, um total de oito (8) lúmens de detecção 774 está igualmente espaçado ao redor da circunferência do compartimento de detecção e gancho 770. Em uma modalidade não limitadora, cada elemento de detecção 781 pode ser fabricado de, por exemplo, polietileno, náilon, Nitinol, titânio etc. e ter uma porção de extremidade distal 783 que, quando posicionada fora de seu respectivo lúmen de detecção 774, naturalmente se flexiona ou inclina radialmente para fora conforme ilustrado na figura 35. Além disso, uma protuberância substancialmente romba ou arredondada 785 pode ser fornecida na extremidade distal de cada elemento de detecção 781. Em uma modalidade, a protuberância pode ser fabricada de, por exemplo, Sanopreno, Isopreno, borracha natural, polipropileno, polietileno, náilon, etc. Em outras modalidades, a protuberância 785 pode compreender uma luz ou diodo emissor de luz (LED). Nestas modalidades, um condutor pode se estender de uma bateria no conjunto de cabo 712 ou outra fonte de energia através de um lúmen no elemento de detecção 781 para a luz 785.

[000122] Em várias modalidades não limitadoras, a porção de extremidade proximal de cada elemento de detecção 770 pode fazer interface com um botão de detecção 791 que está apoiado de modo operável no conjunto de cabo 712. Consulte a figura 32. Conforme o cirurgião gira o botão de detecção 791 em uma primeira direção (seta 793 na figura 32), os elementos de detecção 781 se posicionam distalmente fora de seus respectivos lúmens em uma direção radial longe do eixo geométrico central A-A para posições posicionadas (figura 36). Em várias modalidades, por exemplo, todos os elementos de detecção 781 podem ser fixados a uma manga redonda (não mostrada) que está apoiada de maneira deslizante na envoltório externo 716. A manga redonda pode, ainda, ter uma bastidor de engrenagem fixado a isto que é recebido em engate entrelaçado com uma engrenagem (não mostrada) no lado inferior do botão de detecção 791. A rotação do botão de detecção 791 em uma direção move a manga distalmente e, portanto, estende todos os elementos de detecção 781. Quando o cirurgião gira o botão de detecção 791 em uma segunda direção (seta 795 na figura 32), os elementos de detecção 781 são extraídos de volta para seus respectivos lúmens de detecção 774 para a posição retraída. Consulte a figura 34. Outras arranjos de direcionamento e chaves também poderiam ser empregadas para estender e retrair seletivamente os elementos de detecção sem se afastar do espírito e escopo da presente invenção.

[000123] Conforme pode ser adicionalmente observado na figura 33, em várias modalidades não limitadoras, um compartimento de cortador 800 está coaxialmente apoiado no compartimento de detecção e gancho 770. O compartimento de cortador 800 está apoiado para percurso axial seletivo em relação ao compartimento de detecção e gancho 770 e para percurso axial seletivo ao longo do eixo geométrico central A-A. O compartimento de cortador 800 faz interface com um botão de lâmina 810 que está apoiado de modo móvel no conjunto de cabo 712. Consulte a figura 32. Em várias modalidades não limitadoras, o botão de lâmina 810 está apoiado no conjunto de cabo 712 de modo que possa se mover axialmente (representado pelas setas 812, 814 na figura 32) e possa também ser girado em relação ao conjunto de cabo 712 (representado pela seta 816 na figura 32). O compartimento de cortador 800 pode ser fixado ao botão de lâmina 810 nas várias maneiras descritas acima, de modo que o movimento do botão de lâmina 810 em uma direção axial move o compartimento cortador 800 axialmente dentro do compartimento de gancho e detecção 770 e a rotação do botão de lâmina 810 também gira o compartimento de cortador 800 em torno do eixo geométrico central A-A.

[000124] Em várias modalidades não limitadoras, o compartimento de cortador 800 inclui uma pluralidade de lúmens de lâmina 802 que se estendem axialmente através da parede do compartimento de cortador 800. Conforme foi discutido acima em relação a outras modalidades, a pluralidade de lúmens de lâmina 802 pode ser espaçada igualmente em torno da circunferência do compartimento de cortador 800. Por exemplo, em uma modalidade não limitadora, um total de oito (8) lúmens de lâmina 802 podem ser igualmente espaçados em torno da circunferência do compartimento de cortador 800. Como pode ser visto na figura 33, cada lúmen de lâmina 802 tem uma porção de extremidade distal curva 804 que se abre radialmente para fora.

[000125] Em várias modalidades não limitadoras, um elemento de lâmina flexível 820 é recebido de maneira deslizante dentro de cada lúmen de lâmina 802. Cada elemento de lâmina flexível 820 tem uma extremidade distal afiada 822 e uma extremidade proximal (não mostrada) que faz interface com uma chave de lâmina 830 que é montada de modo operacional no cabo 712 nas várias maneiras descritas acima. Consulte a figura 32. A extremidade distal 822 pode ser apontada substancialmente para permitir que a mesma perfure através do tecido e possa ter pelo menos um gume cortante formado na mesma. Quando a chave de lâmina 830 é movida na direção distal (seta 832), os elementos de lâmina 820 são movidos em posição distal dentro dos lúmens de lâmina 802, de modo que a extremidade distal afiada 822 se flexione ou dobre naturalmente de modo radial para fora da porção de extremidade distal curva 804 do lúmen 802, conforme foi descrito acima. De modo semelhante, o movimento da chave de lâmina 830 na direção proximal (representada pela seta 834 na figura 32), faz com que os elementos de lâmina 820 sejam retraídos de volta em seu respectivo lúmen de lâmina 802. Em várias modalidades não limitadoras, os elementos de lâmina 820 podem ser fabricados a partir de, por exemplo, Nitinol, aço inoxidável de série 300 ou 400 (completamente de três- quartos endurecidos).

[000126] Conforme pode também ser visto na figura 33, várias modalidades não limitadoras podem incluir, também, um conjunto de haste de bigorna 840 que é coaxialmente suportado dentro do compartimento de cortador 800 para percurso seletivo axial no mesmo. O conjunto de haste de bigorna 840 pode compreender uma coluna de extremidade distal 842 que se projeta de uma porção da haste de disparo 750. A coluna de extremidade distal 842 suporta um conector de bigorna distal 850 na mesma que se projeta em posição distal a partir da coluna de extremidade distal 842. O conjunto de haste de bigorna 840 tem uma porção de extremidade proximal que faz interface com um botão de ajuste 760 que é suportado de modo giratório no conjunto de cabo 712, conforme foi discutido acima em relação a outras modalidades não limitadoras. O grampeador circular 700 inclui adicionalmente uma bigorna 170, conforme mostrado na figura 32.

[000127] Um método exemplar de uso do grampeador circular 700 será agora descrito. Para começar o procedimento, o cirurgião insere a haste alongada 714 através do ânus do paciente 199 em uma porção proximal 201 do cólon 200. Consequentemente, o cirurgião pode estender os elementos de detecção 781, conforme ilustrado nas figuras 36 e 37, para "regular" o posicionamento da cabeça de grampeador 720. Isso pode ser realizado ao girar o botão de detecção 791 na direção adequada. Conforme as protuberâncias 785 são forçadas radialmente na parede da porção de cólon 201, os mesmos criam protuberâncias ou deflexões identificáveis 203 ou áreas irregulares que se projetam para fora e fornecem meios para o cirurgião observar visualmente onde a cabeça do grampeador 720 está situada. Tais recursos identificáveis são distintos da anatomia real da parede do cólon. As protuberâncias substancialmente embotadas ou arredondadas não penetram ou lesionam a parede do cólon. Tais protuberâncias 203 permitem que o cirurgião posicione a cabeça do grampeador 720 em relação ao tumor ou porção patológica 202 do cólon. Se uma ou mais das protuberâncias 785 compreende luz, o cirurgião pode visualizar as luzes através da parede do cólon, conforme indicado na figura 37.

[000128] Uma vez que o cirurgião tenha localizado a cabeça do grampeador 720 na localização desejada dentro da porção proximal 201 do cólon 200, o cirurgião pode, então, retrair os elementos de detecção 781 no compartimento de gancho e detecção 770 ao girar o botão de detecção 791 em uma direção que é oposta à direção na qual se fez com que os elementos de detecção 781 se estenderam. Os elementos de gancho de captura 780 podem, então, ser estendidos para perfurar através e adquirir as porções adjacentes da parede do cólon proximal 201. Em modalidades alternativas, entretanto, o cirurgião pode decidir manter os elementos de detecção 781 em suas posições estendidas, conforme mostrado na figura 37. Ao fazê-lo, os elementos de detecção 781 podem produzir alguma "tensão circunferencial" na parede do cólon, que pode auxiliar na captura e perfuração da parede do cólon proximal 201 pelos elementos de gancho de captura 780.

[000129] Para fazer com que os ganchos de captura 780 engatem e penetrem a porção de cólon proximal 201, o cirurgião avança o compartimento de gancho e captura 770 em posição distal ao mover a chave de gancho 790 na direção distal (seta 792 na figura 32). O movimento do compartimento de gancho e captura 770 na direção distal faz com que os elementos de gancho de captura 780 se movam axialmente para fora de seus respectivos lúmens de gancho 772. Conforme as extremidades distais dos elementos de gancho de captura 780 deixam seus respectivos lúmens de gancho 772, as mesmas se movem radialmente para fora para engatar e perfurar através de porções adjacentes da parede do cólon proximal 201. Consulte a figura 37. Uma vez que os elementos de gancho 780 tenham perfurado e engatado as porções adjacentes da parede do cólon proximal 201, o cirurgião move a chave de gancho 790 na direção proximal (representada pela seta 794 na figura 32) para retrair os elementos de gancho de captura 780 em seus respectivos lúmens de gancho 772, assim como retrair o compartimento de gancho e captura 770 de volta a sua posição de partida. As farpas 784 nas extremidades distais dos elementos de gancho de captura 780 extraem as porções engatadas da parede do cólon proximal 201 em uma posição similar à posição ilustrada na figura 9. Uma vez que as porções da porção de cólon proximal 201 tenham sido extraídas na posição ilustrada na figura 9, o cirurgião pode, então, completar o procedimento ao desempenhar as mesmas ações descritas acima em relação ao grampeador circular 10.

[000130] A figura 38 ilustra outro grampeador circular 900 de acordo com várias modalidades não limitadoras da invenção. O grampeador circular 900 inclui, em geral, um conjunto de cabo 912 que tem uma haste alongada 914 que se projeta do mesmo. A haste alongada 914 pode definir um eixo geométrico central A-A. Como pode ser visto na figura 38, a haste alongada 914 inclui um envoltório de exterior rígido 916 que tem uma cabeça do grampeador 920 localizada na extremidade distal 917 da mesma. Em várias modalidades não limitadoras, a cabeça do grampeador 920 é configurada para sustentar de modo operacional um cartucho de grampo circular 930 na mesma. Tais cartuchos de grampo circulares 930 são conhecidos na técnica e podem sustentar em geral uma, duas, ou mais do que duas fileiras circunferencialmente espaçadas e desalinhadas de grampos 36 nos mesmos, conforme foi descrito anteriormente neste documento. Uma lâmina anular convencional 940 é suportada coaxialmente e de modo móvel dentro da cabeça do grampeador 920. Consulte a figura 39.

[000131] O grampeador circular 900 inclui adicionalmente uma haste de disparo 950 que é suportada dentro do envoltório de exterior rígido 916 para percurso axial seletivo na mesma. Consulte a figura 39. Uma porção de extremidade distal 952 da haste de disparo 950 tem uma porção de direcionamento de grampo externa 954 na mesma para engate com cada um dos grampos 36 na fileira externa 32 de grampos 36 no cartucho de grampo 930. Além disso, a porção de extremidade distal 952 da haste de disparo 950 tem uma porção de direcionamento de grampo interna 956 configurada para engate com cada um dos grampos 36 na fileira interna 34 de grampos 36 no cartucho de grampo 930. Conforme pode também ser visto na figura 39, por exemplo, a porção de extremidade distal 952 do conjunto da haste de disparo 950 tem adicionalmente uma porção com flange 958 que é configurada para engatar a lâmina anular 940. Dessa forma, conforme será discutido em maiores detalhes abaixo, o avanço axial da haste de disparo 950 em uma direção distal "DD", irá fazer com que os grampos 36 sejam direcionados para fora do cartucho de grampo 930, assim como a lâmina anular 940 a avançar em posição distal.

[000132] Em várias modalidades não limitadoras, a haste de disparo 950 pode fazer interface com um gatilho de disparo 960 que é acoplado de modo operacional ao conjunto de cabo 912. Consulte a figura 38. Como pode ser visto na figura 38, o gatilho de disparo 960 pode ser acoplado de maneira articulada ao conjunto de cabo 912 de modo que, quando o gatilho de disparo 960 é articulado em direção ao conjunto de cabo 912, a haste de disparo 950 é movida na direção distal DD. Conforme foi discutido acima, tais arranjos de gatilho de disparo são conhecidas na técnica e, portanto, não serão discutidas detalhadamente no presente documento.

[000133] Conforme mostrado na figura 39, várias modalidades não limitadoras podem incluir também uma haste de posicionamento oca 970 que é suportada coaxialmente dentro de uma haste de captura tecido oca 980. A extremidade proximal da haste de posicionamento 970 é fixada de modo operacional em um botão de posicionamento de braço 910 que é suportado de maneira giratória no conjunto de cabo 912 nas várias maneiras descritas acima. Dessa forma, a rotação do botão de posicionamento de braço 910 no conjunto de cabo 912 resultará na rotação da haste de posicionamento 970 em torno do eixo geométrico central A-A. Mais especificamente, e com referência à figura 40, em várias modalidades, uma extremidade distal 972 da haste de posicionamento 970 se projeta através de um orifício 982 na haste de captura de tecido 980 e tem uma engrenagem de acionamento 974 fixada à mesma. Uma extremidade distal 984 da haste de captura de tecido 980 é configurada para suportar de modo operacional pelo menos um elemento ou braço de captura de tecido 1000 na mesma. Dois ou mais braços de tecido 1000 são preferíveis. Na modalidade não limitadora representada na figura 40, um total de quatro braços de tecido 1000 são afixados de maneira articulada na extremidade distal 984 da haste de captura de tecido 980 por pinos correspondentes 986.

[000134] Cada braço de tecido 1000 pode ter uma parte do corpo 1002 que pode ser fabricada a partir de, por exemplo, aço inoxidável (série 300 ou 400), titânio, compósito de titânio-aço, cerâmica, etc., e ter uma engrenagem direcionada 1004 fixada na mesma ou formada na mesma. A engrenagem direcionada 1004 de cada braço de tecido 1000 é suportada de modo móvel dentro de uma cavidade de braço correspondente 988 formada na extremidade distal 984 da haste de captura de tecido 980. Cada engrenagem direcionada 1004 está em engate entrelaçado com a engrenagem de acionamento 974 na haste de posicionamento 970. Dessa forma, a rotação da haste de posicionamento 970 resultará no posicionamento pivotante dos braços de tecido 1000 da posição retraída representada na figura 41 para a posição posicionada representada na figura 42. Em várias modalidades, a parte do corpo 1002 de cada braço de tecido 1000 pode ter, ainda, uma ponta de perfuração de tecido 1006 formada no mesmo ou fixada de outro modo ao mesmo.

[000135] Em várias modalidades, a haste de lâmina 1010 é recebida coaxialmente dentro da haste de posicionamento 970 e faz interface com um botão de lâmina 1020 (figura 38) sustentada giratoriamente no conjunto de cabo 912 de modo que a rotação do botão de lâmina 1020 resulta na rotação da haste de lâmina 1010. A haste de lâmina 1010 tem ainda uma extremidade distal 1012 que se projeta para fora das extremidades distais 972, 984 da haste de posicionamento 970 e da haste de captura de tecido 980, respectivamente. Consulte a figura 40. Uma lâmina 1030 pode ser fixada de maneira removível na extremidade distal 1012 da haste de lâmina 1010 por, por exemplo, pinos 1032 ou outros prendedores adequados. Em várias modalidades, a lâmina 1030 pode ser substancialmente plana e ter pontos de perfuração de tecido diametralmente opostos 1031, 1033 formados na mesma, conforme mostrado na figura 40.

[000136] Conforme também pode ser visto na figura 39, várias modalidades não limitadoras podem incluir, também, um conjunto de haste de bigorna 440 que inclui uma coluna de extremidade distal 442 que se projeta de uma porção da haste de disparo 950 que se estende coaxialmente dentro da haste de posicionamento 970 para percurso axial seletivo na mesma. A coluna de extremidade distal 442 apoia um conector de bigorna distal 450 nisso que está acoplado a um botão de ajuste 460 que está apoiado de modo giratório no conjunto de cabo 312 nas várias maneiras discutidas acima.

[000137] O grampeador circular 900 inclui ainda uma bigorna 470, conforme mostrado na figura 39. Em várias modalidades não limitadoras, a bigorna 470 inclui uma base de bigorna 471 que tem uma série de bolsos de formação de grampo 472 nisso. A base de bigorna 471 pode, ainda, definir uma borda de cisalhamento 473 para facilitar o cisalhamento de tecido pela lâmina anular 940. A bigorna 470 pode incluir, também, uma haste de bigorna 474 que é fixada de modo removível ao conector de bigorna distal 450. Em particular, uma haste de acoplamento 476 se projeta da extremidade proximal 475 da haste da bigorna 474 e é dimensionada para ser recebida de modo deslizante em uma passagem 452 na haste da conjunto de bigorna 450. A bigorna 470 pode, ainda, ter uma tampa de bigorna 478 na mesma que serve para definir uma cavidade de tecido 479 na mesma, conforme ilustrado na figura 39.

[000138] Um método exemplar de uso do grampeador circular 900 será descrito com referência às figuras 39 e 43 a 51. Voltando-se primeiro à figura 39, a cabeça do grampeador 920 é inserida em um órgão tubular, como o cólon 200 através do ânus do paciente 199. A cabeça do grampeador 920 está situada na porção proximal 201 do cólon 200 que é adjacente a uma porção patológica 202. Consequentemente, os braços de tecido 1000 são posicionados radialmente ao girar o botão de posicionamento de braço 910 em uma primeira direção (representada pela seta 911 na figura 38) que também gira a haste de posicionamento 970. A rotação da haste de posicionamento 970 na primeira direção também gira a engrenagem de acionamento 974 que está em engate entrelaçado com as porções de engrenagem direcionada 1004 de cada braço de tecido 1000. Dessa forma, a rotação da engrenagem de acionamento 974 na primeira direção faz com que os braços de tecido 1000 sejam posicionados radialmente. Como os braços de tecido 1000 são posicionados radialmente, as pontas de perfuração de tecido 1006 do mesmo perfuram através da porção proximal 201 do cólon 200. Consulte as figuras 44 e 45. O cirurgião pode, então, girar o botão de posicionamento de braço 910 na direção oposta ou segunda (representada pela seta 913 na figura 38) para retrair os braços de tecido 1000 em sua posição retraída (figura 20). Conforme os braços de tecido 1000 são retraídos, a porção proximal perfurada 201 do cólon 200 é portada pelos braços de tecido 1000 de modo que a porção 201 seja contida entre os braços de tecido 1000 e a haste de braço 980 em uma posição de confronto adjacente ao cartucho de grampo 930. Consequentemente, o cirurgião pode girar o botão de lâmina 1020 para fazer com que a lâmina 1030 gire e separe a porção patológica 202 do cólon 200 da porção proximal do cólon 201. A porção patológica 202 pode ser transeccionada de uma porção distal 208 do cólon com o uso de um instrumento de corte de tecido laparoscópico convencional (não mostrado) inserido através de uma manga de trocarte (não mostrada) posicionada na cavidade abdominal 601. Após a porção patológica 202 ter sido removida da porção proximal 201 do cólon 200 e da porção distal 208, a porção patológica 202 pode ser removida através da manga de trocarte com um instrumento de captura convencional 600. Consulte a figura 48.

[000139] O cirurgião pode, então, orientar a bigorna 470 dentro da porção distal 208 do cólon 200 de modo que a haste de acoplamento da haste de bigorna 476 da haste de bigorna 474 se projete para fora da porção distal 208 do cólon 200, conforme mostrado na figura 49. O cirurgião pode, então, amarrar a extremidade da porção do cólon distal 208 em torno da haste de bigorna 474 com o uso do que é conhecido na técnica como uma "sutura de alça de bolsa" 220. Uma vez que a porção de cólon distal 208 tenha sido suturada em torno da haste de bigorna, 474, a haste de acoplamento 476 da haste de bigorna 474 é inserida na passagem 452 no conjunto de haste de bigorna 450. A haste de acoplamento 476 pode ser dimensionada em relação à passagem 452 para estabelecer um encaixe com atrito entre as mesmas para reter a haste de acoplamento 476 na mesma, e ainda permitir que a haste de acoplamento 476 seja removida da mesma em outro momento. Consulte a figura 49.

[000140] O cirurgião então extrai a bigorna 470 em direção à cabeça do grampeador 920 (na direção proximal "PD") ao girar o botão de controle de bigorna 460 na direção adequada até que as porções 205, 210 do cólon 200 sejam obstruídas entre a bigorna 470 e o cartucho de grampo 930, conforme mostrado na figura 50. Consequentemente, o cirurgião ativa o gatilho de disparo 960 para avançar axialmente a haste de disparo 950 na direção distal "DD". Conforme a haste de disparo 950 é avançada em posição distal, a porção de direcionamento de grampo 954 serve para direcionar os grampos 36 através das porções 205, 210 de cólon 200 nos bolsos de formação de bigorna 472 na base de bigorna 471. A haste de disparo 950 também avança a lâmina anular 940 para separar as porções de cólon 201, 207 das porções de cólon 205, 210, respectivamente. O cirurgião pode, então, mover a bigorna 470 na direção distal "DD" para liberar as porções de cólon grampeadas 205, 210 dentre a bigorna 470 e a cabeça do grampeador 920. O instrumento 900 pode, então, ser removido do cólon 200. Consulte a figura 51. A porção separada 207 é capturada na cavidade de bigorna 479 e a porção separada 201 é retida entre os braços de tecido 1000 e a haste de braço 980. Dessa forma, as porções de corte 201, 207 do cólon 200 são removidas do cólon reparado quando o instrumento 900 é retirado do mesmo.

[000141] Conforme o cirurgião desempenha os procedimentos descritos acima ou outros procedimentos relacionados naquela região do corpo, é preciso ter cuidado para evitar que se danifique inadvertidamente tecidos moles adjacentes e estruturas ósseas. As figuras 52 e 53 ilustram algumas das estruturas ósseas e de tecido adjacentes que são adjacentes ao cólon 200. Na figura 52, o peritônio 1100 foi dissecado para ilustrar, por exemplo, o esfíncter anal 1101, o ligamento sacrotuberal 1102, a tuberosidade isquial 1104, a fossa isquiorretal 1106, músculo levantador do ânus 1108, e a terceira vértebra sacral 1110. A figura 53 ilustra ainda a fossa para retal 1112, a dobra sacrogenital 1114, o ureter 1116, o canal deferente 1118, a bexiga 1120, a fossa paravesical 1122, e as dobras transcervicais 1124. O cirurgião também deve ter cuidado para não lesionar os músculos, nervos, vasos e artérias ao longo da parede interna do peritônio 1100 ao acessar a porção do cólon 200 a ser transeccionada.

[000142] As figuras As figuras 54 a 57 ilustram o uso de um envoltório protetor 1200 de uma modalidade não limitadora da presente invenção. Em várias modalidades, o envoltório 1200 pode ser fabricada a partir de, por exemplo, Kevlar, polietileno, náilon, etc., e ser esticada de maneira que a faça naturalmente tentar se enrolar. Consulte a figura 55. Em várias modalidades, os sinais de medição ou referência 1202 podem ser fornecidos no envoltório 1200 para auxiliar o cirurgião na localização da porção operável de um instrumento cirúrgico (por exemplo, a cabeça do grampeador de um grampeador circular) e para evitar lesão acidental de nervos, vasos e tecido adjacentes. Em ainda outras modalidades, o envoltório 1200 pode ser fabricada a partir de um filme sensível magnético que a permitiria ser magneticamente atraída à porção operável do instrumento, para proteger as estruturas e tecidos anatômicos adjacentes de, por exemplo, porções do instrumento que podem lesionar tecidos, músculos, ossos, nervos, etc. adjacentes, se as porções de instrumento forem colocadas em contato inadvertidamente com os mesmos. Em modalidades adicionalmente alternativas, o envoltório 1200 pode ter um anel ou porção de interação magnética que é fixada na cabeça do grampeador. Dessa forma, pelo menos uma porção do envoltório 1200 pode ser magnética ou, de outro modo, ter material magnético fixado na mesma.

[000143] O envoltório 1200 pode ser instalado através de uma cânula 1252 de um trocarte convencional 1250 que é inserido laparoscopicamente através da parede abdominal na cavidade abdominal, conforme mostrado na figura 54. Um instrumento de captura laparoscópica convencional 600 pode ser usado conforme mostrado nas figuras 54 e 55 para remover o envoltório 1200 da cânula de trocarte 1252. Consequentemente, o cirurgião pode envolver o envoltório não enrolado 1200 em torno do cólon 200 com o uso de dispositivos de captura convencionais 600, conforme mostrado na figura 56. A figura 57 ilustra o envoltório 1200 após o mesmo ter sido enrolado em torno do cólon 200 e antes de começar a inserção do instrumento de grampeamento circular no cólon. A natureza de enrolamento natural do envoltório serve para reter o mesmo em uma orientação enrolada em torno do cólon 200.

[000144] O envoltório 1200 da presente invenção pode ser efetivamente empregado para proteger tecidos e órgãos adjacentes durante o uso de qualquer uma das modalidades mencionadas acima. Consulte, por exemplo, as figuras 5 a 16, 23 a 31, 36, 39, e 43 a 51, sendo que o envoltório 1200 foi instalado em torno do cólon 200 da maneira descrita acima. Além disso, as modalidades não limitadoras do envoltório 1200 podem ser utilizados de maneira eficaz em conjunto com dispositivos de grampeamento circular convencionais e similares sem que se desvie do caráter e âmbito da presente invenção. Para aquelas modalidades de instrumento que empregam luzes nos elementos de detecção ou similares, o envoltório 1200 pode ser fabricado a partir de, por exemplo, filme sensível à luz, o que faria com que porções do envoltório 1200 mudem de cor naquelas áreas adjacentes aos elementos de detecção iluminados. Consulte, por exemplo, a modalidade não limitadora representada na figura 36.

[000145] As várias modalidades da presente invenção representam um aprimoramento vasto em relação à arranjos de grampo circular anteriores e procedimentos associados aos mesmos. Embora tenham sido descritas várias modalidades da invenção, ficará evidente, contudo, que várias modificações, alteração e adaptações a essas modalidades podem ocorrer aos versados na técnica, a partir da obtenção de uma parte ou do todo das vantagens da presente invenção. Por exemplo, de acordo com várias modalidades, um único componente pode ser substituído múltiplos componentes, e múltiplos componentes podem ser substituídos por um único componente, para realizar uma ou mais funções determinadas. Esse pedido se destina, portanto, a cobrir todas essas modificações, alterações e adaptações, sem se afastar o escopo e do espírito da invenção apresentada, conforme definido pelas concretizações.

[000146] Qualquer patente, publicação ou outro material de descrição, no todo ou em parte, que diz-se ser incorporado à presente invenção a título de referência, é incorporado à presente invenção somente até o ponto em que os materiais incorporados não entrem em conflito com definições, declarações ou outro material de descrição existentes apresentados nesta descrição. Desse modo, e até onde for necessária, a descrição como explicitamente aqui determinada substitui qualquer material conflitante incorporado aqui a título de referência. Qualquer material, ou porção do mesmo, que são tidos como incorporados a título de referência na presente invenção, mas que entra em conflito com definições, declarações, ou outros materiais de descrição existentes aqui determinados serão aqui incorporados apenas até o ponto em que nenhum conflito surgirá entre o material incorporado e o material de descrição existente.

[000147] A invenção que se pretende proteger não deve ser interpretada como limitada às modalidades específicas apresentadas. As modalidades devem, portanto, ser consideradas ilustrativas em vez de restritivas. Variações e alterações podem ser feitas por outros, sem se afastar do espírito da presente invenção. Consequentemente, há a intenção expressa de que todos esses equivalentes, variações e alterações que se enquadrem no espírito e no escopo da presente invenção, conforme definido nas concretizações, sejam abrangidos pela mesma.

Claims (9)

1. Instrumento cirúrgico (10), que compreende: uma haste alongada (14) definindo um eixo central (A) e que tem uma porção de extremidade distal configurada para sustentar de modo operacional um cartucho de grampo circular (30) na mesma; pelo menos um elemento de detecção (781) sustentado de modo operacional dentro da haste alongada (14); uma luz (785) na porção distal do elemento de detecção; pelo menos um elemento de captura (80) sustentado de modo operacional dentro da haste alongada (14), cada um dos elementos de captura tendo uma porção distal perfuradora de tecido (84) que é radialmente implantável para longe do eixo central mediante aplicação de um movimento de implantação no elemento de captura; e caracterizado pelo fato de que cada elemento de detecção tendo uma porção distal (785) que é radialmente implantável para longe do eixo central mediante aplicação de um movimento de implantação no mesmo; pelo menos um elemento de lâmina flexível (120) sustentado de maneira móvel na haste alongada (14), cada elemento de lâmina tendo uma porção de corte distal (122) que é avançada axialmente a partir da porção de extremidade distal da haste alongada (14) mediante a aplicação de um movimento de atuação axial ao mesmo, cada elemento de lâmina sendo seletivamente giratório em torno do eixo central mediante a aplicação de um movimento de atuação giratório ao mesmo.

2. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada elemento de detecção (781) é sustentado de modo removível em um compartimento de detecção e captura (770) que é sustentado de modo removível dentro da haste alongada (14).

3. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a porção distal de cada elemento de detecção (781) naturalmente se dobra radialmente para longe do eixo central quando a porção distal é avançada axialmente para fora de uma extremidade distal do compartimento de detecção e captura.

4. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda compreende uma farpa perfuradora de tecido (84) na porção distal perfuradora de tecido de cada elemento de captura (80).

5. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada elemento de lâmina (120) tem uma ponta perfuradora de tecido (122) formada no mesmo.

6. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda compreende um elemento de corte anular (40) que é sustentado pela extremidade distal da haste alongada (14) para movimento axial seletivo em relação ao mesmo.

7. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o elemento de corte anular (40) é sustentado para receber movimentos de disparo axial a partir de um elemento de disparo (50) sustentado de modo operacional na haste alongada (14).

8. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos um elemento de captura (80) compreende uma pluralidade de elementos de captura.

9. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos um elemento de lâmina (120) compreende uma pluralidade de elementos de lâmina.

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