BR112012019187B1

BR112012019187B1 - dispositivo de controle de fluxo, e, métodos para controle de fluxo e para controlar o fluxo de fluido hidrocarboneto

Info

Publication number: BR112012019187B1
Application number: BR112012019187A
Authority: BR
Inventors: Werswick Bjørnar; Aakre Haavard; Mathiesen Vidar
Original assignee: Statoil Petroleum As
Priority date: 2010-02-02
Filing date: 2011-02-02
Publication date: 2020-01-14
Also published as: MX2012008864A; CN102782249A; US20130008513A1; CA2788585A1; EA201290747A1; WO2011095512A3; BR112012019187A2; NO20100164A1; NO336424B1; AU2011212499B2; CN102782249B; AU2011212499A1; CA2788585C; WO2011095512A2; EA024860B1; US9366108B2; US20150167426A1; EP2531692A2; US9038649B2; EP2531692B1

Abstract

dispositivo de controle de fluxo, e, métodos para controle de fluxo e para controlar o fluxo de fluido hidrocarboneto. é descrito aqui um método aperfeiçoado para fluxo inverso através de uma válvula autoajustável (autônoma) ou dispositivo de controle de fluxo (2), compreendendo a etapa de prover uma sobrepressão no lado da válvula (2) oposto ao lado da entrada (10) excedendo uma força de propensão predeterminada do membro resiliente (24), causando levantamento de parte de corpo interna (4a) dentro da parte de corpo externa (4b) contra dita força de propensão de uma primeira posição de fluxo de fluido entre um lado interno e um externo da válvula (2) via o trajeto de fluxo (11) e para uma segunda posição de fluxo de fluido inverso entre ditos lados interno e externo através do segundo trajeto de fluxo (25). são descritos uma válvula autoajustável (autônoma) aperfeiçoada ou dispositivo de controle de fluxo (2) e uso de dita válvula aperfeiçoada ou dispositivo de controle de fluxo.

Description

“DISPOSITIVO DE CONTROLE DE FLUXO, E, MÉTODOS PARA CONTROLE DE FLUXO E PARA CONTROLAR O FLUXO DE FLUIDO HIDROCARBONETO” [0001] A presente invenção refere-se a um dispositivo de controle de fluxo e um método de controle de fluxo.

[0002] Os dispositivos para recuperar óleo e gás de poços horizontais e verticais longos são conhecidos pelas publicações de patente US nos. 4.821.801, 4.858.691, 4.577.691 e publicação de patente GB no. 2169018. Estes dispositivos conhecidos compreendem um tubo de drenagem perfurado com, por exemplo, um filtro para controle de areia em torno do tubo. Uma considerável desvantagem dos dispositivos conhecidos para produção de óleo e/ou gás em formações geológicas altamente permeáveis é que a pressão no tubo de drenagem aumenta exponencialmente na direção a montante, como resultado da fricção de fluxo no tubo. Em razão de a pressão diferencial entre o reservatório e o tubo de drenagem diminuir a montante como resultado, a quantidade de óleo e/ou gás fluindo do reservatório para dentro do tubo de drenagem diminuirá correspondentemente. O óleo e/ou o gás totais produzidos por este meio serão, portanto, baixos. Com zonas de óleo finas e formações geológicas altamente permeáveis, há ainda um alto risco de formação de cones, isto é, fluxo de água ou gás indesejados para dentro do tubo de drenagem a jusante, onde a velocidade do fluxo de óleo do reservatório para o tubo é o maior possível.

[0003] Pelo World Oil, vol. 212, N. 11 (11/91), páginas 73 - 80, é anteriormente conhecida a divisão de um tubo de drenagem em seções com um ou mais dispositivos de restrição de influxo, tais como luvas deslizantes ou dispositivos de estrangulamento. Entretanto, esta referência lida principalmente com o uso de controle de influxo para limitar a taxa de influxo para zonas de furo ascendente e, desse modo, evitar ou reduzir a formação de cones de água e ou gás.

[0004] O WO-A-9208875 descreve um tubo de produção horizontal, compreendendo uma pluralidade de seções de produção conectadas misturando-se câmaras tendo um maior diâmetro interno do que as seções de produção. As seções de produção compreendem um camisa fendida externa, que pode ser considerada

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2/21 como realizando uma ação de filtragem. Entretanto, a sequência das seções de diferentes diâmetros cria turbulência de fluxo e evita o funcionamento de ferramentas de intervenções.

[0005] O presente pedido identificou que uma possível limitação ou problema com a válvula ou dispositivo de controle, como descrito no WO-A-9208875, em certos casos ou aplicações, é que substancialmente somente um fluxo de uma direção é possível através de dita válvula ou dispositivo de controle (embora isto pudesse ser um pré-requisito ou vantagem em outros casos ou aplicações). Dita limitação ou problema procura-se evitar ou pelo menos aliviar pelo presente pedido, ao prover a presente invenção.

[0006] De acordo com um primeiro aspecto da presente invenção, é provido um dispositivo de controle de fluxo compreendendo: um primeiro trajeto de fluxo, para permitir que fluido flua de um orifício de entrada, provido em um lado de entrada do dispositivo, para um orifício de saída, provido em um lado de saída do dispositivo; um elemento de fechamento arranjado para evitar que fluido flua ao longo do primeiro trajeto de fluido em uma direção do orifício de saída para o orifício de entrada; e um arranjo adaptado para abrir um segundo trajeto de fluido diferente ao longo de pelo menos parte de seu comprimento do primeiro trajeto de fluido, na dependência da pressão de fluido no lado de saída, o segundo trajeto de fluido permitindo que o fluido flua de um primeiro orifício de alívio, provido no lado de saída, para um segundo orifício de alívio, provido no lado de entrada.

[0007] Pelo menos parte do primeiro orifício de alívio para o segundo trajeto de fluido pode ser dividida com ou a mesma que o orifício de saída para o primeiro trajeto de fluido.

[0008] Pelo menos parte do segundo orifício de alívio para o segundo trajeto de fluido pode ser separada do orifício de entrada para o primeiro trajeto de fluido.

[0009] O arranjo pode ser adaptado para abrir o segundo trajeto de fluido, em resposta à pressão de fluido no lado de saída excedendo a pressão de fluido no lado de entrada por um determinado valor.

[0010] O elemento de fechamento pode ser um corpo móvel, provido ao longo do

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3/21 primeiro trajeto de fluido, o corpo sendo arranjado de modo que mudanças de velocidade e/ou propriedades e/ou composição do fluido fluindo ao longo do primeiro trajeto de fluido resultem em mudanças das forças atuando sobre o corpo, como um resultado do princípio de Bernoulli, desse modo autonomamente ajustando o fluxo de fluido através do dispositivo de controle.

[0011] O elemento de fechamento pode ser arranjado para facear o orifício de entrada.

[0012] Pode ser que o dispositivo de controle de fluxo compreenda uma parte de corpo interna e uma parte de corpo externa, a parte de corpo interna sendo disposta de modo selante e móvel dentro da parte de corpo externa entre uma primeira posição e uma segunda posição, sob a influência da pressão do fluido no lado de saída. Uma primeira parte do segundo trajeto de fluido pode ser formada dentro da parte de corpo interna e uma segunda parte do segundo trajeto de fluido pode ser formada dentro da parte de corpo externa. As primeira e segunda partes do segundo trajeto de fluido podem ficar em comunicação entre si, quando a parte de corpo interna está na segunda posição, porém não quando a parte de corpo interna está na primeira posição, desse modo abrindo o segundo trajeto de fluido quando a parte corpo interna move-se da primeira posição para a segunda posição.

[0013] O dispositivo de controle de fluxo pode compreender um membro resiliente, disposto para prover uma predeterminada resistência contra movimento da parte corpo interna, da primeira posição para a segunda posição.

[0014] O membro resiliente pode ser uma mola anular.

[0015] A mola anular pode ser arranjada entre um anel de aperto e um ressalto anular do corpo interno.

[0016] Um membro de selagem anular pode ser provido em uma fenda anular na interface entre as partes de corpo interna e externa.

[0017] O segundo trajeto de fluido pode desviar do elemento de fechamento.

[0018] O dispositivo de controle de fluxo pode compreender uma pluralidade de tais segundos trajetos de fluxo e/ou uma pluralidade de tais orifícios de saída.

[0019] De acordo com um segundo aspecto da presente invenção, é provido um

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4/21 método de controle de fluxo para uso com um dispositivo de controle de fluxo tendo um primeiro trajeto fixo, para permitir que fluido flua de um orifício de entrada, provido em um lado de entrada do dispositivo, para um orifício de saída provido em um lado de saída do dispositivo, e um elemento de fechamento, disposto para evitar fluxo de fluido ao longo do primeiro trajeto fluido em uma direção do orifício de saída para o orifício de entrada, o método compreendendo prover ou utilizar um arranjo para abrir um segundo trajeto de fluido, diferente ao longo de pelo menos parte de seu comprimento do primeiro trajeto fluido, na dependência da pressão do fluido no lado de saída, o segundo trajeto de fluido permitindo que o fluido flua de um primeiro orifício de alívio, provido no lado de saída, para um segundo orifício de alívio, provido no lado de entrada.

[0020] De acordo com um terceiro aspecto da presente invenção, é provido um método de controlar o fluxo de fluido de hidrocarboneto incluindo qualquer água entre um reservatório de hidrocarboneto e um tubo de produção, o tubo de produção tendo uma ou mais seções de produção, e o método compreendendo prover ou utilizar um dispositivo de controle de fluxo de acordo com o primeiro aspecto da presente invenção na ou em cada seção de produção do tubo de produção.

[0021] De acordo com um outro aspecto da presente invenção, é provida uma válvula autoajustável (autônoma) ou dispositivo de controle de fluxo (2) para controlar o fluxo de um fluido de um espaço ou área pra outro, em particular útil para controlar o fluxo de fluido, isto é, óleo e/ou gás, incluindo qualquer água, de um reservatório e para dentro de um tubo de produção de um poço do reservatório de óleo e/ou gás, cujo tubo de produção inclui um tubo de drenagem mais baixo, preferivelmente sendo dividido em pelo menos duas seções (1), cada uma incluindo um ou mais dispositivos de controle de influxo (2), que comunicam o reservatório com um espaço de fluxo do tubo de drenagem, incluindo um corpo de controle livremente móvel (9) sendo arranjado em um corpo de alojamento (4), o corpo de controle (9) faceando a saída de uma abertura ou entrada (10) no centro do corpo de alojamento (4) e sendo mantido em posição no rebaixo (21) ou corpo de alojamento (4) por meio de um dispositivo ou arranjo de suporte (7), desse modo formando um

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5/21 trajeto de fluxo (11) em operação normal atravessando a abertura ou entrada central (10), em direção e ao longo do corpo (9) e para fora do rebaixo ou alojamento, caracterizado por dito corpo de alojamento (4) compreendendo uma parte de corpo interna (4a) coaxial e disposta de modo selante dentro de um correspondente rebaixo em uma parte de corpo externa (4b), dita parte corpo interna (4a) sendo axialmente móvel dentro da parte de corpo externa (4a) entre uma primeira posição e uma segunda posição contra uma força de propensão predeterminada de um membro resiliente (24) disposto entre ditas partes de corpo interna e externa (4a, 4b) por uma sobrepressão atuando em um lado externo da válvula (2) oposta a um lado da entrada (10) e excedendo dita força de propensão predeterminada do membro resiliente (24), ditas primeira e segunda posições provendo operação normal via o trajeto de fluxo (11) e operação de fluxo inverso da válvula ou dispositivo de controle (2), respectivamente, em que em dita segunda posição o trajeto de fluxo (11) é fechado e um segundo trajeto de fluido (25) de fluxo invertido é criado entre pelo menos um canal de ramificação (31) na parte de corpo interna (4a) disposta a jusante do corpo de controle (9) sob operação normal e pelo menos um canal correspondente (26) estendendo-se entre uma interface axial entre as partes de corpo interna e externa (4a, b) e um mesmo lado da válvula (2) como a abertura central ou entrada (10), dito fechamento do trajeto de fluxo (11) na segunda posição de fluxo invertido sendo causado por dita sobrepressão pressionando o corpo de controle (9) selantemente contra um local (19) da entrada (10), ao mesmo tempo que a parte de corpo interna (4a) é levantada em dito rebaixo, causando o movimento para dentro de dita segunda posição de fluxo invertido.

[0022] O fluido pode ser composto de um ou mais gases e/ou um ou mais líquidos.

[0023] O fluido pode ser água e óleo ou óleo e gás natural ou produzido e/ou CO2.

[0024] Uma selagem anular (27) pode ser provida em uma fenda anular (28) na interface entre as partes de corpo interna e externa (4a, 4b).

[0025] O membro resiliente (24) pode ser uma mola anular.

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6/21 [0026] A mola anular (24) pode ser arranjada entre um anel de aperto (29) e um ressalto anular (30) do corpo interno (4a).

[0027] Uma pluralidade de trajetos de fluxo (25) pode ser equidistante e circularmente disposta na interface entre as partes de corpo interna e externa (4a, 4b).

[0028] Uma pluralidade de aberturas (13) pode ser equidistante e circularmente disposta no lado da válvula (2) opostamente à entrada (10).

[0029] De acordo com mais um aspecto da presente invenção, é provido um método para fluxo invertido através de uma válvula autoajustável (autônoma) ou dispositivo de controle de fluxo (2), de acordo com um aspecto anteriormente descrito da presente invenção, caracterizado por prover uma sobrepressão no lado da válvula (2) oposto ao lado da entrada (10) excedendo uma força de propensão predeterminada do membro resiliente (24), provocando levantamento da parte corpo interna (4a) dentro da parte de corpo externa (4b) contra dita força de propensão de uma primeira posição de fluxo de fluido entre um lado interno e externo da válvula (2) via o trajeto de fluxo (11) e para uma segunda posição de fluxo de fluido invertido entre dito lado interno e externo através do segundo trajeto de fluido (25).

[0030] De acordo com mais um aspecto da presente invenção, é provido um uso de uma válvula autoajustável (autônoma) ou dispositivo de controle de fluxo de acordo com um aspecto anteriormente descrito da presente invenção, como uma válvula de retenção em um modo de fluxo invertido, p. ex., quando injetando vapor ou inibidor de crosta tubo de produção abaixo de um poço e dentro de uma formação ou reservatório adjacente.

[0031] As reivindicações dependentes definem formas de realização vantajosas da invenção.

[0032] Uma forma de realização “autoajustável” da presente invenção provê um método aperfeiçoado para autoajuste (ajuste autônomo) do fluxo de um fluido através de uma válvula ou dispositivo de controle de fluxo, uma válvula de autoajuste ou dispositivo de controle de fluxo, e uso de dita válvula de autoajuste ou dispositivo de controle, em particular útil em um tubo de produção para produzir óleo

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7/21 e/ou gás de um poço em um reservatório de óleo e/ou gás, tubo de produção este incluindo um tubo de drenagem inferior preferivelmente sendo dividido em pelo menos duas seções, cada uma incluindo um ou mais dispositivos de controle de influxo, que comunicam a formação de produção geológica com o espaço de fluxo do tubo de drenagem.

[0033] Mais particularmente, uma forma de realização de “autoajuste” da presente invenção refere-se a uma melhoria do método para controle de fluxo e válvula autônoma ou dispositivo de controle de fluxo como descrito no pedido internacional No. PCT/NQ2007/000204, com publicação No. WO 2008/004875A1.

[0034] Quando extraindo óleo e/ou gás de formações de produção geológica, fluido de diferentes qualidades, isto é, óleo, gás, água (e areia), é produzido em diferentes quantidades e misturas, dependendo da propriedade ou qualidade da formação. Nenhum dos acima mencionados dispositivos anteriormente conhecidos são capazes de distinguir e controlar o influxo de óleo, gás ou água com base em sua composição e/ou qualidade relativas.

[0035] Uma forma de realização “autoajustante” da presente invenção provê um dispositivo de controle de influxo”, que é autoajustante ou autônomo e pode facilmente ser encaixado na parede de um tubo de produção e que, portanto, provê o uso de ferramentas de intervenções. Um tal dispositivo é projetado para “distinguir” entre o óleo e/ou gás e/ou água e é capaz de controlar o fluxo ou influxo de óleo ou gás, dependendo de qual destes fluidos tal controle de fluxo é requerido.

[0036] Um dispositivo corporificando a presente invenção é robusto, pode suportar grandes forças e altas temperaturas, evitar quedas de arraste (pressão diferencial), não necessita energia, pode suportar produção de areia, é confiável mas é ainda simples e relativamente barato.

[0037] Referência será agora feita, por meio de exemplo, aos desenhos anexos, em que:

[0038] A Fig. 1 mostra uma vista esquemática de um tubo de produção com um dispositivo de controle de acordo com o WO 2008/004875 A1, [0039] A Fig. 2 a) mostra, em maior escala, uma seção transversal do dispositivo

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8/21 de controle de acordo com WO 2008/004875 A1, b) mostra o mesmo dispositivo em uma vista em topo.

[0040] A Fig. 3 é um diagrama mostrando o volume de fluxo através de um dispositivo de controle de acordo com WO 2008/004875 A1 vs. a pressão diferencial, em comparação com um dispositivo de influxo fixo, [0041] A Fig. 4 mostra o dispositivo mostrado na Fig. 2, porém com a indicação de diferentes zonas de pressão influenciando o projeto do dispositivo para diferentes aplicações.

[0042] A Fig. 5 mostra um esboço principal de outra forma de realização do dispositivo de controle de acordo com WO 2008/004875 A1, [0043] A Fig. 6 mostra um esboço principal de uma terceira forma de realização do dispositivo de controle de acordo com WO 2008/004875 A1, [0044] A Fig. 7 mostra um esboço principal de uma quarta forma de realização do dispositivo de controle de acordo com WO 2008/004875 A1.

[0045] A Fig. 8 mostra um esboço principal de uma quinta forma de realização do WO 2008/004875 A1, onde o dispositivo de controle é uma parte integrante de um arranjo de fluxo.

[0046] A Fig. 9 mostra uma vista parcialmente recortada de um dispositivo de controle aperfeiçoado de acordo com uma forma de realização da presente invenção.

[0047] A Fig. 10 mostra uma vista explodida do dispositivo de controle aperfeiçoado mostrado na Fig. 9.

[0048] As Figs. 11 a) - c) são vistas seccionais do dispositivo de controle aperfeiçoado em um primeiro modo de fluxo normal, em um segundo modo de fluxo invertido substancialmente bloqueado e um terceiro modo de fluxo invertido, respectivamente.

[0049] As Figs. 12 a) e b) são vistas seccionais de outro dispositivo de controle corporificando a presente invenção em um primeiro modo de fluxo normal e um segundo modo de fluxo inverso, respectivamente.

[0050] A Fig. 13 ilustra uma variação da forma de realização mostrada na Fig. 12

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9/21

b).

[0051] A Fig. 1 mostra, como citado acima, uma seção de um tubo de produção 1 em que um protótipo de um dispositivo de controle 2, de acordo com WO 2008/004875 A1 é provido. O dispositivo de controle 2 é preferivelmente de formato circular, relativamente plano e pode ser provido com roscas externas (vide Fig. 2) a serem atarraxadas em um furo circular com correspondentes roscas internas no tubo. Controlando-se a espessura, o dispositivo 2 pode ser adaptado à espessura do tubo e encaixa dentro de sua periferia externa e interna.

[0052] A Fig. 2 a) e b) mostra o dispositivo de controle 2 anterior de WO 2008/004875 A1 em escala maior. O dispositivo consiste de um primeiro corpo de alojamento conformado em disco 4, com um segmento cilíndrico externo 5 e um segmento cilíndrico interno 6 e com um furo ou abertura central 10, e um segundo corpo suporte conformado em disco 7 com um segmento cilíndrico externo 8, bem como um disco preferivelmente plano ou corpo livremente móvel 9 provido em um espaço aberto 14, formado entre os primeiro 4 e segundo 7 corpos de alojamento e suporte conformados em disco. O corpo 9 pode, para aplicações particulares e ajustamentos desviar-se do formato plano e ter um formato parcialmente cônico ou semicircular (por exemplo, em direção à abertura 10). Como pode ser visto pela figura, o segmento cilíndrico 8 do segundo corpo de suporte conformado em disco 7 encaixa dentro e projeta-se na direção oposta do segmento cilíndrico externo 5 do primeiro corpo de alojamento conformado em disco 4, desse modo formando um trajeto de fluxo como mostrado pelas setas 11, onde o fluido entra no dispositivo de controle através do furo ou abertura central (entrada) 10 e flui para e radialmente ao longo do disco 9 antes de fluir através da abertura anular 12 formada entre os segmentos cilíndricos 8 e 6 e mais para fora através da abertura anular 13 formada entre os segmentos cilíndricos 8 e 5. Os dois corpos de alojamento e retenção conformados em disco 4, 7 são fixados entre si por uma conexão de parafuso, soldagem ou outro meio (não mais mostrados nas figuras) em uma área de conexão 15 como mostrado na Fig. 2b).

[0053] Uma forma de realização da presente invenção explora o efeito do

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10/21 ensinamento Bernoulli de que a soma da pressão estática, pressão dinâmica e fricção é constante ao longo de uma linha de fluxo:

f) ’ H— r estático fricção [0054] Quando submetendo-se o disco 9 a um fluxo de fluido, que é o caso com uma forma de realização da presente invenção, a diferença de pressão através do disco 9 pode ser expressa como segue:

over(p₄) PunderÇflp₁,p₂,p₃)\ [0055] Devido a mais baixa viscosidade, um fluido tal como gás “fará a volta mais tarde” e seguirá mais ao longo do disco em direção a sua extremidade externa (indicada pelo número de referência 14). Isto faz uma mais elevada pressão de estagnação na área 16 no final do disco 9, o que, por sua vez, faz uma mais elevada pressão sobre o disco. E o disco 9, que é livremente móvel dentro do espaço entre os corpos conformados em disco 4, 7, mover-se-á para baixo e, desse modo, estreitará o trajeto de fluxo entre o disco 9 e o segmento cilíndrico interno 6. Assim, o disco 9 move-se para baixo ou para cima, dependendo da viscosidade do fluido fluindo através, por meio do que este princípio pode ser usado para controlar (fechar/abrir) o fluxo de fluido através do dispositivo.

[0056] Além disso, a queda de pressão através de um dispositivo de controle de influxo (ICD) tradicional, com geometria fixa, será proporcional à pressão dinâmica: a ¹ 2 onde a constante, K, é principalmente função da geometria e menos dependente do número de Reynolds. No dispositivo de controle de acordo com uma forma de realização da presente invenção, a área de fluxo diminuirá quando a pressão diferencial aumentar, de modo que o fluxo de volume através do dispositivo de controle não ou quase não aumentará quando a queda de pressão aumentar. Uma comparação entre um dispositivo de controle de acordo com tal forma de realização da presente invenção com disco móvel e um dispositivo de controle com

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11/21 abertura de fluxo atravessante fixo é mostrado na Fig. 3 e, como pode ser visto pela figura, o volume de fluxo atravessante para uma tal forma de realização da presente invenção é constante acima de uma dada pressão diferencial.

[0057] Isto representa uma vantagem principal com uma tal forma de realização da presente invenção, visto que pode ser usado para assegurar o mesmo volume fluindo através de cada seção para o inteiro poço horizontal, o que não é possível com dispositivos de controle de influxo fixos.

[0058] Quando produzindo óleo e gás, um dispositivo de controle de acordo com uma forma de realização da invenção pode ter duas diferentes aplicações: usá-lo como dispositivo de controle de influxo para reduzir o influxo de água, ou usá-lo para reduzir o influxo de gás no rompimento de gás através de situações. Quando projetando-se um dispositivo de controle de acordo com uma forma de realização da invenção para a diferente aplicação tal como água ou gás, como mencionado acima, as diferentes áreas e zonas de pressão, como mostrado na Fig. 4, terão impacto na eficiência e propriedades de travessia de fluxo do dispositivo. Com referência à Fig. 4, as diferentes zonas de área/pressão podem ser divididas em:

- Ai, Pi é a área de influxo e pressão, respectivamente. A força (P1.A1) gerada por esta pressão esforçar-se-á para abrir o dispositivo de controle (mover o disco ou corpo 9 para cima).

- A2, P2 é a área e pressão na zona em que a velocidade será maior e, em consequência, representará uma fonte de pressão dinâmica. A força resultante da pressão dinâmica esforçar-se-á para fechar o dispositivo de controle (mover o disco ou corpo 9 para baixo quando a velocidade de fluxo aumenta).

- As, P3 é a área e pressão na saída. Esta deve ser a mesma que a pressão do poço (pressão de entrada).

- A4, P4 é a área e pressão (pressão de estagnação) atrás do disco ou corpo móvel 9. A pressão de estagnação, na posição 16 (Fig. 2), cria a pressão e a força atrás do corpo. Este esforçar-se-á para fechar o dispositivo de controle (mover o corpo para baixo). A área atrás do corpo 9, na posição 16, assim constitui uma câmara de estagnação.

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12/21 [0059] Fluidos com diferentes viscosidades proverão diferentes forças em cada zona, dependendo do projeto destas zonas. A fim de otimizar a eficiência e fluxo através das propriedades do dispositivo de controle, o projeto das áreas será diferente para diferentes aplicações, p. ex., fluxo de gás/óleo ou óleo/gás. Em consequência, para cada aplicação as áreas necessitam ser cuidadosamente equilibradas e otimamente projetadas, levando-se em consideração as propriedades e condições físicas (viscosidade, temperatura, pressão etc.) para cada situação de projeto.

[0060] A Fig. 5 mostra um esboço principal de outra forma de realização do dispositivo de controle de acordo com WO 2008/004875 A1, que é de um projeto mais simples do que a versão mostrada na Fig. 2. O dispositivo de controle 2 consiste, como com a versão mostrada na Fig. 2, de um primeiro corpo de alojamento conformado em disco 4, com um segmento cilíndrico externo 5 e com um furo ou abertura central 10, e um segundo corpo de suporte conformado em disco 17 fixado ao segmento 5 do corpo de alojamento 4, bem como preferivelmente o disco plano 9 provido em um espaço aberto 14 formado entre os primeiro e segundo corpos de alojamento e retenção conformados em disco 4, 17. Entretanto, uma vez que o segundo corpo retentor conformado em disco 17 é aberto para dentro (através de um furo ou furos 23 etc.) e está agora somente retendo o disco em posição e, uma vez que o segmento cilíndrico 5 é mais curto, com um diferente trajeto de fluxo do que o que é mostrado na Fig. 2, não há formação de pressão de estagnação (P4) no lado detrás do disco 9, como explicado acima em conjunto com a Fig. 4. Com esta solução sem pressão de estagnação, a espessura da formação para o dispositivo é menor e pode suportar uma maior quantidade de partículas contidas no fluido.

[0061] A Fig. 6 mostra uma terceira forma de realização de acordo com WO 2008/004875 A1, onde o projeto é o mesmo que com o exemplo mostrado na Fig. 2, porém onde um elemento mola 18, na forma de uma espiral ou outro dispositivo mola adequado, é provido em um ou noutro lado do disco e conecta o disco com o suporte 7, 22, rebaixo 21 ou alojamento 4.

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13/21 [0062] O elemento mola 18 é usado para equilibrar e controlar a área de influxo entre o disco 9 e a entrada 10, ou de preferência a borda ou local circundante 19 da entrada 10. Assim, dependendo da constante de mola e, desse modo, a força de mola, a abertura entre o disco 9 e a borda 19 será maior ou menor e, com uma constante de mola selecionada adequada, dependendo das condições de influxo e pressão no local selecionado, onde o dispositivo de controle é provido, o fluxo de massa constante através do dispositivo pode ser obtido.

[0063] A Fig. 7 mostra uma quarta forma de realização de acordo com WO 2008/004875 A1, onde o projeto é o mesmo que com o exemplo da Fig. 6 acima, porém onde o disco 9 é, no lado faceando a abertura de entrada 10, provido com um dispositivo termicamente responsive, tal como elemento bimetálico 20.

[0064] Quando produzindo óleo e/ou gás, as condições podem rapidamente mudar de uma situação em que somente ou na maioria das vezes óleo é produzido para uma situação em que somente ou a maioria do gás é produzido (penetração de gás ou formação de cones de gás). Com, por exemplo, uma queda de pressão de 16 bar de 100 bar a queda de temperatura correspondería a aproximadamente 20 °C. Provendo-se o disco 9 com um elemento termicamente responsive, tal como um elemento bimetálico como mostrado na Fig. 7, o disco dobrará para cima ou será movido para cima pelo elemento 20 contatando o corpo conformado em suporte 7 e, desse modo, estreitando a abertura entre o disco e a entrada 10 ou totalmente fechando dita entrada.

[0065] Os exemplos anteriores acima de um dispositivo de controle como mostrado nas Figs. 1 e 2 e 4 -7 são todos relacionados a soluções em que o dispositivo de controle como tal é uma unidade ou dispositivo separado a ser provido em conjunto com uma situação ou arranjo de fluxo de fluido, tal como a parede de um tubo de produção em conexão com a produção de óleo e gás. Entretanto, o dispositivo de controle pode, como mostrado na Fig. 8, ser uma parte integrante do arranjo de fluxo de fluido, por meio do que o corpo móvel 9 pode ser provido em um rebaixo 21 faceando a saída de uma abertura ou furo 10 de, por exemplo, uma parede de um tubo 1, como mostrado na Fig. 1, em vez de ser provido em um corpo

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14/21 de alojamento separado 4. Além disso, o corpo móvel 9 pode ser retido em posição no rebaixo por meio de um dispositivo de suporte, tal como picos projetando-se para dentro, um anel circular 22 ou similar sendo conectado à abertura externa do rebaixo por meio de atarraxamento, soldagem ou similar.

[0066] As Figs. 9 e 10 mostram um dispositivo de controle aperfeiçoado ou válvula autônoma 2 de acordo com uma forma de realização da presente invenção, em uma vista parcialmente recortada e em uma vista explodida, respectivamente. O dispositivo é baseado rigorosamente naquilo mostrado na Fig. 4.

[0067] O dispositivo de controle 2 é mostrado compreendendo um corpo de controle livremente móvel 9, faceando um orifício ou abertura de entrada 10 no centro do corpo de alojamento 4 e sendo retido em posição no corpo de alojamento

4. Um trajeto de fluxo 11 - vide Fig. 11 a) - é desse modo formado em operação normal do orifício de entrada central 10 em um lado de entrada 33 do dispositivo de controle 2, em direção e ao longo do corpo 9, e para fora do rebaixo ou alojamento via um orifício de saída 13 de um lado de saída 35 do dispositivo de controle 2.

[0068] O corpo de alojamento 4 compreende uma parte de corpo interna 4a, coaxial e disposta de modo selante dentro de um correspondente rebaixo de uma parte de corpo externa 4b. A parte de corpo interna 4a é axialmente móvel dentro da parte de corpo externa 4b, entre uma primeira posição e uma segunda posição, com um membro resiliente 24 disposto para prover uma força de propensão predeterminada para resistir ao movimento da parte de corpo interna 4a da primeira posição para a segunda posição. O movimento da parte de corpo interna 4a da primeira posição para a segunda posição é causado por uma sobrepressão atuando sobre o lado externo 35 do dispositivo de controle 2 oposto de um lado de entrada 33, com a sobrepressão excedendo dita força de propensão predeterminada do membro resiliente 24.

[0069] Como será explicado em mais detalhes abaixo com referência à Fig. 11, as primeira e segunda posições respectivamente proveem operação normal via o trajeto de fluxo 11 e operação de fluxo inversa do dispositivo de válvula ou controle 2, em que na dita segunda posição o trajeto de fluxo 11 é fechado e um segundo

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15/21 trajeto de fluxo 25 de fluxo invertido é criado. Para a finalidade de prover o segundo trajeto de fluxo 25, pelo menos um canal de ramificação 31 é provido na parte de corpo interna 4a (a jusante do corpo de controle 9 sob operação normal) e pelo menos um canal correspondente 26 é provido na parte de corpo externa 4b. Cada canal 26 provido na parte de corpo externa 4b estende-se de uma interface axial entre as partes de corpo interna e externa 4a, b e abre-se para um orifício de alívio 37 no lado interno 33 do dispositivo de controle 2.

[0070] O fechamento ou bloqueio do trajeto de fluxo 11 na segunda posição de fluxo inverso é causado pela dita sobrepressão pressionando o corpo de controle 9 de modo vedado contra um local 19 da entrada 10 ao mesmo tempo que a parte de corpo interna 4a é levantada no dito rebaixo, provocando o movimento para dentro da dita segunda posição de fluxo invertido.

[0071] Antes de alcançar a segunda posição em que um trajeto de fluxo inverso é criado, o canal de ramificação 31, provido na parte de corpo interna 4a, não se alinha com seu correspondente canal 26, provido na parte de corpo externa 4b, de modo que nenhum fluido flui ao longo do canal de ramificação 31 e nenhum fluido pode alcançar os canais 26 providos na parte de corpo externa 4b.

[0072] Entretanto, quando a pressão no lado de saída 35 do dispositivo de controle 2 faz com que a parte de corpo interna 4a mova-se pra dentro da parte de corpo externa 4b, assim eventualmente o canal ramificação 31 provido na parte de corpo interna 4a entre em alinhamento com seu correspondente canal 26 provido na parte de corpo externo 4b, desse modo permitindo que o fluido flua do orifício de saída 13 ao longo do canal de ramificação 31 e, dali, ao longo do canal 26 provido na parte de corpo externa 4b e então para o orifício de alívio 37 no lado de entrada 33, completamente desviando-se do corpo 9. O canal de ramificação 31, provido na parte de corpo interna 4a, entra em alinhamento com seu correspondente canal 26, provido na parte de corpo externa 4b, desse modo abrindo o trajeto de fluxo inverso 25, quando a pressão do fluido no lado de saída 35 excede um valor predeterminado. O valor predeterminado é determinado em parte pelas características do membro resiliente 24 (tal como sua constante de mola) e, em

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16/21 parte, pelas forças atuando na parte de corpo interna 4a devido à pressão do fluido no lado de entrada 33. Nesta forma de realização, pode, portanto, ser considerado que o trajeto de fluido inverso 25 é feito abrir em resposta ao diferencial de pressão (pressão de fluido no lado de saída 35 menos pressão de fluido no lado de entrada 33) excedendo um predeterminado valor (ou, em outras palavras, em resposta à pressão de fluido no lado de saída 35 excedendo a pressão de fluido no lado de entrada 33 por um predeterminado valor).

[0073] Uma gaxeta anular 27 é preferivelmente provida em um rasgo anular 28 na interface entre as partes de corpo interna e externa 4a, 4b.

[0074] Preferivelmente, o membro resiliente 24 é uma mola anular disposta entre um anel de aperto 29 e um ressalto anular 30 do corpo interno 4a.

[0075] Uma pluralidade de canais 26 é, como mostrado nas Figs. 9-11, preferivelmente equidistante e circularmente disposta na interface entre as partes de corpo interna e externa 4a, 4b e uma pluralidade de canais de ramificação 31 é preferivelmente equidistante e circularmente disposta no lado da válvula 2, opostamente à entrada 10.

[0076] Na Fig. 11 são mostrados três diferentes modos do dispositivo de válvula ou controle aperfeiçoados 2 para uma forma de realização da presente invenção.

[0077] A Fig. 11 a) mostra um modo de fluxo “normal” da válvula 2, como é obtenível na válvula relacionada ou dispositivo de controle descrito em WO 2008/004875 A1 e, assim, explicando o termo “normal”.

[0078] A Fig. 11 b) mostra ainda um modo de fluxo zero em que a pressão do fluido afetando a parte de corpo interna 4a da válvula 2 é menor do que a força da mola anular 24. A válvula ou dispositivo de controle 2 assim atua como uma válvula de retenção com taxa de fluxo zero ou baixa através da válvula 2 (o trajeto de fluxo 11 é mostrado em parêntesis, para indicar que não é mais um trajeto completo através do dispositivo 2). Também este modo é obtenível pela válvula relacionada ou dispositivo de controle descrito em WO 2008/004875 A1.

[0079] Finalmente, a Fig. 11 c) mostra um modo de fluxo inverso, em que a pressão do fluido atuando na parte de corpo interna 4a excede a força da mola

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17/21 anular 24 e a parte de corpo interna é levantada dentro da parte de corpo externa 4b, que provoca uma elevada taxa de fluxo em uma direção oposta através da válvula ou dispositivo de controle 2, via o segundo trajeto de fluxo

25.

[0080] De acordo com uma forma de realização da presente invenção, é ainda provido um método para fluxo invertido através de uma válvula autoajustável (autônoma) aperfeiçoada ou dispositivo de controle de fluxo 2, como descrito acima, compreendendo a etapa de prover uma sobrepressão no lado de saída 35 da válvula 2 oposta ao lado interno 33, excedendo uma predeterminada força de propensão do membro resiliente 24, causando levantamento da parte de corpo interna 4a dentro da parte de corpo externa 4b contra dita força de propensão de uma primeira posição de fluxo de fluido entre um lado interno e um externo da válvula 2 via o trajeto de fluxo 11 e para uma segunda posição de fluxo de fluido inverso entre dito lado interno e externo através do segundo trajeto de fluxo 25.

[0081] De acordo com uma forma de realização da presente invenção, é ainda provido o uso de uma válvula autoajustável (autônoma) ou dispositivo de controle de fluxo como descrito acima, como uma válvula de retenção em um modo de fluxo invertido, p. ex., quando injetando-se vapor ou inibidor de incrustação tubo de produção de um poço abaixo e para dentro de uma formação ou reservatório adjacente ou para simulação de controle de poço.

[0082] Vantajosamente, a válvula autoajustável (autônoma) aperfeiçoada ou dispositivo de controle de fluxo 2 de acordo com uma forma de realização da invenção permite fluxo invertido em adição ao fluxo (normal) do reservatório e para dentro do poço. Como também indicado no parágrafo acima, isto é importante, p. ex., nos seguintes casos.

[0083] · Injeção de inibidor de incrustação. Matéria pesadamente solúvel pode tampar ou obstruir poços e tubulação de óleo e incrustação deve assim ser evitada. Inibidor de incrustação deve ser injetado dentro do reservatório do poço para evitar que deposições sejam criadas. Isto pode ser feito periodicamente (aperto) ou continuamente.

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18/21 [0084] · Injeção de vapor. Quando produzindo betume, é necessário aquecimento do reservatório, a fim de liquefazer o betume, o que pode ser feito continua ou periodicamente.

[0085] · Injeção de solvente. O mesmo que acima. Em alguns casos, pode ser injetado solvente (p. ex., CO2), a fim de reduzir a viscosidade.

[0086] · Estimulação. Tratamento a fim de reestabelecer ou melhorar a produtividade de um poço. A estimulação pode ser dividida em dois grupos principais; tratamentos de “fraturamento hidráulico” e “matriz”. O “fraturamento” é feito por meio de pressão acima da “pressão de fratura” da formação e cria grandes trajetos de fluxo abertos entre o reservatório e o poço. “Matriz” é feito por meio de pressão abaixo da “pressão de fratura” e é usada a fim de reestabelecer a permeabilidade natural do reservatório após avarias próximo do poço.

[0087] · Controle de poço. Por término do poço é importante controlar a pressão dentro do poço e do reservatório. Isto pode ser feito pressionando-se fluido do poço e para dentro do reservatório, de modo que uma sobrepressão no poço seja obtida. Se as pressões não forem corretamente manuseadas, uma explosão descontrolada pode em no pior dos casos resultar.

[0088] Observamos que a concepção inventiva é independente da natureza autônoma do dispositivo de controle de fluxo 2 descrito acima com referência às Figs. 9 a 11 (e antes disso com referência à descrição anterior em que a forma de realização das Figs. 9 a 11 é rigorosamente baseada).

[0089] A este respeito, a concepção inventiva pode ser considerada ser a usada de um dispositivo de controle de fluxo compreendendo: um primeiro trajeto de fluxo, para permitir que fluido flua de um orifício de entrada, provido em um lado de entrada do dispositivo, para um orifício de saída, provido em um lado de saída do dispositivo; um elemento de fechamento arranjados para evitar que fluido flua ao longo do primeiro trajeto fluido em uma direção do orifício de saída para o orifício de entrada; e um arranjo adaptado pra abrir um segundo trajeto de fluido diferente, ao longo de pelo menos parte de seu comprimento do primeiro trajeto fluido, em resposta à pressão de fluido no lado de saída excedendo um predeterminado valor,

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19/21 o segundo trajeto de fluido permitindo que fluido flua de um orifício de alívio, provido no lado de saída, para um orifício de alívio, provido no lado de entrada. Na forma de realização descrita acima com referência às Figs. 9 a 11, o “elemento de fechamento” da concepção inventiva acima é o corpo móvel 9 da válvula autônoma

2.

[0090] Para ilustrar a aplicação da presente invenção em um tipo de dispositivo de controle de fluxo que não é de uma natureza autônoma, uma representação esquemática de uma válvula de retenção de esfera 200, corporificando a presente invenção é apresentada nas Figs. 12 a) e 12 b). Não é necessário entrar em qualquer detalhe de descrição da válvula de retenção de esfera 200 da Fig. 12, porque a pessoa hábil prontamente observará a similaridade com o dispositivo de controle 2 descrito acima com referência às Figs. 9 a 11.

[0091] Partes do dispositivo da Fig. 12, que são equivalentes às correspondentes respectivas partes dos dispositivos das Figs. 9 a 11, recebem numerais de referência que são 10x aquele da forma de realização anterior (com exceção de que o dispositivo 200 da Fig. 12 é equivalente ao dispositivos das Figs. 9 a 11). Por exemplo, as partes 90, 40a e 290 da Fig. 12 são equivalentes às partes 9, 4a e 29 das Figs. 9 a 11. A esfera 90 é o “elemento de fechamento” da concepção inventiva descrita acima e é aproximadamente equivalente ao corpo móvel da forma de realização anterior.

[0092] A Fig. 12 a) corresponde rigorosamente à Fig. 11 a), mostrando a operação do dispositivo de controle no modo “normal”, enquanto a Fig. 12 b) corresponde rigorosamente à Fig. 11 c), mostrando a operação do dispositivo de controle no modo “fluxo inverso”. Em uma maneira similar àquela descrita acima, um trajeto de fluxo inverso 250 é aberto completamente quando a parte corpo interna 402 move-se suficientemente dentro da parte de corpo externa 40b para alinhar os dois canais 310 e 260.

[0093] A pessoa hábil observará que a invenção é também aplicável a tipos de dispositivo de controle de fluxo que não um tipo autônomo (Figs. 9 a 11) e uma válvula de retenção de esfera (Fig. 12), estes meramente sendo exemplos.

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20/21 [0094] Com referência a partes da forma de realização principal descrita acima, observamos que o trajeto de fluido de fluxo inverso 25 não necessita compartilhar um furo 13 no lado de saída 35 do dispositivo 2 com o trajeto de fluxo para a frente 11. Por exemplo, um orifício de separação no lado de saída 35 do dispositivo 2 pode ser provido com um canal através da parte de corpo externa 4b, que se liga a um correspondente canal provido através da parte de corpo interna 4a em direção ao lado de entrada 33 do dispositivo 2, desse modo abrindo o trajeto de fluxo inverso 25. O trajeto de fluxo inverso 25 pode ligar-se ao orifício de entrada 10 ou pode drenar para um orifício separado no lado de entrada 33 do dispositivo 2.

[0095] Uma tal variação é ilustrada na Fig. 13, que é baseada rigorosamente na forma de realização descrita acima com referência à Fig. 12. Na Fig. 13, um orifício de alívio separado 390 é provido no lado de saída 350 do dispositivo 200, com um canal através da parte de corpo externa 40b, que se comunica no modo de fluxo inverso (isto é, como representado na Fig. 13) com um correspondente canal através da parte corpo interna 40a e, dali, com o orifício de entrada 100. Portanto, no arranjo da Fig. 13, o orifício de alívio no lado de entrada 330 para o trajeto inverso 250 é compartilhado com o orifício de entrada 100 para o trajeto de fluxo para a frente 110. Poder-se-ia também ter um arranjo em que o trajeto inverso começa na parte de corpo externa 40b, em seguida passa para dentro da parte corpo interna 40a e então para a parte de corpo externa 40b, desse modo tendo orifícios de alívio em ambas as extremidades que são separados dos orifícios de entrada e saída do trajeto de fluxo para a frente. Mesmo se o trajeto de fluxo inverso começar e/ou terminar na parte corpo interna 40a, podería haver um separado orifício de alívio, provido para o trajeto de fluxo inverso 250 para aquele do trajeto de fluxo para a frente 110.

[0096] Embora na forma de realização principal descrita acima, seja dito que o trajeto de fluxo inverso 25 é feito abrir em resposta à pressão de fluido no lado de saída 35 excedendo à pressão de fluido no lado de entrada 33 por um predeterminado valor, em outra forma de realização o trajeto de fluido inverso pode ser feito abrir em resposta à pressão de fluido na saída excedendo um valor predeterminado, independente da pressão do fluido na entrada (por exemplo, uma

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21/21 pressão particular julgada representar um perigo). Este seria o caso se um mecanismo fosse usado para abrir o segundo trajeto de fluido que atuava na dependência da pressão do fluido de saída em isolamento. Portanto, embora na aplicação principal, considerada para uma forma de realização desta invenção, o segundo trajeto de fluido abrisse quando a pressão de saída excedesse à pressão de entrada (em um valor predeterminado, que pode ser zero), isto não é essencial. Em geral, contudo, pode ser dito que o trajeto de fluxo inverso é feito abrir na dependência da pressão do fluido no lado da saída.

[0097] A presente invenção, como definida nas reivindicações, não é restringida à aplicação relacionada com o influxo de óleo e/ou gás de um poço como descrito acima ou quando injetando gás (gás natural, ar ou CO2), vapor ou água dentro de um poço de produção de óleo e/ou gás. Assim, a invenção pode ser usada em qualquer aplicação relacionada com processos ou processo, em que o fluxo de fluidos com diferentes composições de gás e/ou líquido necessita ser controlado.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Dispositivo de controle de fluxo (2; 200), caracterizado pelo fato de compreender:

um primeiro trajeto de fluido (11; 110) para permitir que fluido escoe de um orifício de entrada (10; 100) provido em um lado de entrada (33; 330) do dispositivo (2; 200) para um orifício de saída (13; 130) provido em um lado de saída (35; 350) do dispositivo (2; 200);

um elemento de fechamento (9; 90) disposto para evitar fluxo de fluido ao longo do primeiro trajeto fluido (11; 110) em uma direção do orifício de saída (13; 130) para o orifício de entrada (10; 100); o elemento de fechamento compreendendo um corpo móvel arranjado de modo que mudanças na velocidade e/ou propriedades e/ou composição do fluido fluindo ao longo do primeiro trajeto fluido resultarem em mudanças nas forças atuando no corpo móvel como resultado do princípio de Bernoulli, desse modo autonomamente ajustando o fluxo de fluido através do dispositivo de controle (2); e um arranjo (4a, 4b, 24, 26, 31; 40a, 40b, 240, 260, 310) adaptado para abrir um segundo trajeto de fluido (25; 250), diferente ao longo de pelo menos parte do comprimento do primeiro trajeto fluido (11; 110), na dependência da pressão do fluido no lado de saída (35; 350), o segundo trajeto de fluido (25; 250) permitindo que fluido escoe de um primeiro orifício de alívio (13; 130; 390) provido no lado de saída (35; 350), para um segundo orifício de alívio (37; 370; 100), provido no lado de entrada (33; 330), em que:

o dispositivo de controle de fluxo é configurado para abrir o segundo trajeto de fluido (25; 250) para permitir que o dito fluido flua do primeiro orifício de alívio para o segundo orifício de alívio quando o primeiro trajeto de fluido é fechado, e para fechar o segundo trajeto de fluxo (25; 250) quando o primeiro trajeto de fluido é aberto; e o dito ajuste autônomo usando o princípio de Bernoulli compreendendo fechar autonomamente o primeiro trajeto de fluido.
2. Dispositivo de controle de fluxo de acordo com a reivindicação 1,

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2/4 caracterizado pelo fato de pelo menos parte do primeiro orifício de alívio (13; 130) para o segundo trajeto de fluido (25; 250) ser compartilhado com ou o mesmo que o orifício de saída (13; 130) para o primeiro trajeto fluido (11; 110).
3. Dispositivo de controle de fluxo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de pelo menos parte do segundo orifício de alívio (37; 370) para o segundo trajeto de fluido (25; 250) ser separado do orifício de entrada (10; 100) para o primeiro trajeto fluido (11; 110).
4. Dispositivo de controle de fluxo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de o arranjo (4a, 4b, 24, 26, 31; 40a, 40b, 240, 260, 310) ser adaptado para abrir o segundo trajeto de fluido (25; 250) em resposta à pressão de fluido no lado de saída (35; 250) excedendo à pressão do fluido no lado de entrada (33; 330) em um valor predeterminado.
5. Dispositivo de controle de fluxo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de o elemento de fechamento (9; 90) ser arranjado para facear o orifício de entrada (10; 100).
6. Dispositivo de controle de fluxo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de compreender uma parte de corpo interna (4a; 40a) e uma parte de corpo externa (4b; 40b), a parte de corpo interna (4a; 40a) sendo vedantemente arranjada e móvel dentro da parte de corpo externa (4b; 40b) entre uma primeira posição e uma segunda posição sob a influência da pressão de fluido no lado externo (35), em que uma primeira parte (31; 310) do segundo trajeto de fluido (25; 250) é formada dentro do corpo interno (4a) e uma segunda parte (26; 260) do segundo trajeto de fluido (25; 250) ser formada dentro da parte de corpo externa (4b; 40b), as primeira e segunda partes do segundo trajeto de fluido (25; 250) ficando em comunicação entre si quando a parte corpo interna (4a; 40a) está na segunda posição, porém não quando a parte de corpo interna (4a; 40a) está na primeira posição, desse modo abrindo o segundo trajeto de fluido (25, 250) quando a parte de corpo interna (4a; 40a) move-se da primeira posição para a segunda posição.
7. Dispositivo de controle de fluxo de acordo com a reivindicação 6,

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3/4 caracterizado pelo fato de compreender um membro resiliente (24; 240) disposto para prover uma predeterminada resistência contra movimento da parte do corpo interna (4a; 40a) da primeira posição para a segunda posição.
8. Dispositivo de controle de fluxo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de o membro resiliente (24; 240) ser uma mola anular.
9. Dispositivo de controle de fluxo de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado pelo fato de a mola anular (24; 240) ser disposta entre um anel de aperto (29; 290) e um ressalto anular (30) do corpo interno (4a; 40a).
10. Dispositivo de controle de fluxo de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 9, caracterizado pelo fato de o membro de selagem anular (27) ser provido em uma fenda anular (28) na interface entre as partes de corpo internas e externas (4a, 4b; 40a, 40b).
11. Dispositivo de controle de fluxo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de o segundo trajeto de fluido (25: 250) desviar-se do elemento de fechamento (9, 90).
12. Dispositivo de controle de fluxo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de compreender uma pluralidade de tais segundos trajetos de fluxo (25; 250) e/ou uma pluralidade de tais orifícios de saída (13; 130).
13. Método para controle de fluxo para uso com um dispositivo de controle de fluxo (2; 200) tendo um primeiro trajeto fluido (11; 110), para permitir que fluido flua de um orifício de entrada (10; 100) provido em um lado de entrada (33; 330) do dispositivo (2; 200) para um orifício de saída (13; 130) provido em um lado de saída (35; 350) do dispositivo (2; 200) e um elemento de fechamento (9: 90) disposto para evitar fluxo de fluido ao longo do primeiro trajeto fluido (11; 110) em uma direção do orifício de saída (13: 130) para o orifício de entrada (10; 100), o elemento de fechamento compreendendo um corpo móvel arranjado de modo que mudanças em pelo menos uma dentre velocidade e/ou propriedades e/ou composição do fluido fluindo ao longo do primeiro trajeto fluido resultarem em mudanças nas forças atuando no corpo móvel como resultado do princípio de Bernoulli, desse modo

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4/4 autonomamente ajustando o fluxo de fluido através do dispositivo de controle, o método caracterizado pelo fato de compreender prover ou usar um arranjo (4a, 4b, 24, 26, 31; 40a, 40b, 240, 260, 310) para abrir um segundo trajeto de fluido (25;250), diferente ao longo de pelo menos parte de seu comprimento do primeiro trajeto fluido (11; 110), na dependência da pressão de fluido no lado de saída (35; 350), o segundo trajeto de fluido (25; 250) permitindo que fluido flua de um primeiro orifício de alívio (13; 130; 390) provido no lado de saída (35; 350) para um segundo orifício de alívio (37; 370; 100) provido no lado de entrada (33; 330), em que o método compreende:

o dispositivo de controle de fluxo abrindo o segundo trajeto de fluido (25; 250) para permitir que o dito fluido flua do primeiro orifício de alívio para o segundo orifício de alívio quando o primeiro trajeto de fluido é fechado, e fechando o segundo trajeto de fluido (25; 250) quando o primeiro trajeto de fluido é aberto; e o dito ajuste autônomo usando o princípio de Bernoulli compreendendo fechar autonomamente o primeiro trajeto de fluido.
14. Método para controlar o fluxo de fluido hidrocarboneto incluindo qualquer água entre um reservatório de hidrocarboneto e um tubo de produção (1), o tubo de produção (1) tendo uma ou mais seções de produção, e o método caracterizado pelo fato de compreender prover ou utilizar um dispositivo de controle de fluxo como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 12 na ou em cada seção de produção do tubo de produção (1).