BR112012005113B1 - montagem de leito de fibra - Google Patents

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Abstract

MONTAGEM DE LEITO DE FIBRA. A presente invenção refere-se geralmente à separação de particulados (líquidos e/ou sólidos) de correntes de gás e, mais particularmente, a uma montagem de leito de fibra (50, 250, 350, 450, 550, 650, 750, 850) para uso em um eliminador de névoa de leite de fibra. A montagem de leite de fibra (50, 250, 350, 450, 550, 650, 750, 850) compreende um suporte de leito de fibra (56, 756) que tem uma extremidade superior (58), uma extremidade inferior (60) e uma parede substancialmente cilíndrica (62) que definem um espaço a montante exterior (82) fora da parede (62) e um espaço a jusante interior (80) dentro da parede (62), em que a parede (62) inclui aberturas (38) na mesma para permitir que a corrente gás (42, 46) passe através do leito de fibra (100, 300, 400, 500, 600, 700, 800), em que o leite de fibra (100, 300, 400, 500, 600, 700, 800) compreende meios de fibra de coleta e tem uma margem de extremidade de topo (100T), uma margem de extremidade de fundo (100B), uma superfície a montante (100U) e uma superfície a jusante (100D); uma base (120, 320, 420, 520, 620, 720, 820) adjacente à extremidade inferior (60) do suporte de leito de fibra (56, 756) que bloqueio o movimento da corrente de gás (42, 46) através de uma extremidade inferior do espaço a jusante interior (80); uma abertura (38) adjacente a uma extremidade superior (58) do suporte de leito de fibra (56, 756) para saída da corrente de gás (42, 46) a partir do (...).

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção refere-se geralmente à separação de particulados (líquidos e/ou sólidos) de correntes de gás e, mais particularmente, a uma montagem de leito de fibra para uso em um eliminador de névoa de leito de fibra.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] Os eliminadores de névoa de leito de fibra têm sido aplicados amplamente na remoção de suspensões de partículas de sólido solúveis e insolúveis e líquidas (isto é, aerossóis) de correntes de gás emitidas a partir de uma variedade de processos industriais. A título de conveniência, o termo "aerossóis" conforme usado no presente documento e nas reivindicações se refere coletivamente a suspensões gasosas de partículas líquidas e/ou sólidas que podem ser solúveis ou insolúveis no líquido aprisionado. Algumas das aplicações mais frequentes incluem a remoção de névoas de ácido, tais como névoas de ácido sulfúrico, na fabricação de ácido, remoção de névoas de plastificante na fabricação de coberturas de parede ou piso de cloreto de polivinila e remoção de aerossóis sólidos solúveis em água das emissões de torres de pelotização de nitrato de amônio. Nessas várias aplicações, os eliminadores de névoa de leito de fibra podem alcançar eficácias de separação de 99% ou mais.
[003] Os eliminadores de névoa de leito de fibra compreendem tipicamente um ou mais elementos de leito de fibra cilíndricos substancialmente verticais instalados em um vaso adequado. Os elementos de leito de fibra convencionais compreendem leitos de fibras de coleta em contato com telas de fio ou estruturas de suporte similares. O leito de fibra é designado para coletar névoas líquidas e partículas sólidas solúveis inseridas na corrente de gás em movimento e drená-las através da estrutura do leito. Mais particularmente, durante a operação de um eliminador de névoa de leito de fibra, uma corrente de gás que contém um aerossol é feita para penetrar e atravessar o leito de fibra do elemento de leito de fibra com um componente horizontal de movimento. As fibras no leito de fibra capturam o aerossol no gás através dos mecanismos de impacto, intercepção e/ou difusão browniana. As partículas líquidas capturadas coalescem nas fibras para formar gotículas de líquido no leito de fibra. O gás em movimento encoraja as gotículas a se mover em direção à face à jusante do leito de fibra conforme a gravidade puxa o líquido capturado para baixo.
[004] Os sólidos líquidos e/ou solúveis coletados pelo dreno de leito de fibra através do leito de fibra e/ou na superfície a jusante do mesmo para o fundo do leito de fibra. A partir disso, o material coletado é drenado, através de um tubo de dreno de líquido (algumas vezes chamado de "perna de vedação") que tem uma extremidade inferior recebida em um copo de vedação de perna adequado ou vaso preenchido com líquido para impedir o escapamento de gás através do tubo de dreno. As patentes de números US4.053.290, US4.086.070, US6.106.592 e US7.416.576 revelam disposições de dreno de vedação de perna desse tipo.
[005] Muito embora a operação de um dreno de vedação de perna tenha provado ser geralmente satisfatória, esse tipo de dreno tem a desvantagem de aumentar substancialmente o comprimento total da montagem de leito de fibra (as pernas de vedação têm frequentemente 0,61 m a 0,91 m (dois a três pés) de comprimento). Adicionalmente, o copo de vedação de perna precisa ser preenchido antes da operação ou após a falha da vedação devido a um aumento de pressão durante o processo. Ainda, as pernas de vedação rosqueadas na placa de fundo de um eliminador de névoa podem se tornar frouxas se inapropriadamente instaladas, o que ocasiona a falha da vedação e desvio de gás em torno dos meios de coleta. Consequentemente, perdura uma necessidade por uma montagem de fibra que elimina essas desvantagens.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[006] Essa invenção é direcionada a uma montagem de leito de fibra para um eliminador de névoa de leito de fibra de fluxo dianteiro usado para remover aerossóis de uma corrente de gás em movimento. Em uma realização, a montagem de leito de fibra compreende um suporte de leito de fibra que tem uma extremidade superior, uma extremidade inferior e uma parede substancialmente cilíndrica que se estende entre as extremidades inferior e superior que define um espaço a montante exterior fora da parede e um espaço a jusante interior dentro da parede. A parede tem aberturas nisso para permitir que a corrente de gás se mova geral e livremente através da parede a partir do espaço a montante exterior para o espaço a jusante interior. Um leito de fibra é suportado pelo suporte de leito de fibra e geralmente bloqueia as aberturas da parede de modo que a corrente de gás passe através do leito de fibra que se move a partir do espaço a montante exterior para o espaço a jusante interior. O leito de fibra compreende meios de fibra de coleta e tem uma margem de extremidade de topo, uma margem de extremidade de fundo, uma superfície a montante e uma superfície a jusante. Uma base adjacente à extremidade inferior do suporte de leito de fibra bloqueia o movimento da corrente de gás para baixo através de uma extremidade inferior do espaço a jusante interior. É fornecida uma abertura adjacente a uma extremidade superior do suporte de leito de fibra para saída da corrente de gás a partir do espaço a jusante interior. Um véu impermeável a gás é separado a montante da superfície a jusante do leito de fibra na margem de extremidade de fundo do leito de fibra. O véu tem uma extremidade superior e uma extremidade inferior e é construída para bloquear o fluxo da corrente de gás em pelo menos uma porção do leito de fibra para fornecer uma área de drenagem blindada contra gás no leito de fibra entre o véu impermeável a gás e a superfície a jusante do leito de fibra para drenagem de aerossóis do leito de fibra.
[007] Em outra realização, a montagem de leito de fibra compreende um suporte de leito de fibra que tem uma extremidade superior, uma extremidade inferior e uma parede substancialmente cilíndrica que se estende entre as extremidades inferior e superior que define um espaço a montante exterior fora da parede e um espaço a jusante interior dentro da parede. A parede tem aberturas nisso para permitir que a corrente de gás se mova geral e livremente através da parede a partir do espaço a montante exterior para o espaço a jusante interior. Um leito de fibra é suportado pelo suporte de leito de fibra e geralmente bloqueia as aberturas da parede de modo que a corrente de gás passe através do leito de fibra que se move a partir do espaço a montante exterior para o espaço a jusante interior. O leito de fibra compreende meios de fibra de coleta e tem um topo, um fundo, uma superfície a montante e uma superfície a jusante. Uma base adjacente à extremidade inferior do suporte de leito de fibra bloqueia o movimento da corrente de gás para baixo através de uma extremidade inferior do espaço a jusante interior. É fornecida uma abertura adjacente a uma extremidade superior do suporte de leito de fibra para saída da corrente de gás a partir do espaço a jusante interior. A base compreende uma parede de topo para bloquear o fluxo descendente da corrente de gás no espaço a jusante interior, uma parede lateral que se projeta para baixo a partir da parede de topo e em relação geralmente oposta com uma porção da superfície a jusante do leito de fibra para bloquear o fluxo da corrente de gás a partir do leito de fibra para o interior do espaço a jusante através da dita porção de superfície a jusante, e um flange que se estende a partir da parede lateral sob o fundo do leito de fibra.
[008] Em outro aspecto dessa invenção, uma montagem de leito de fibra para um eliminador de névoa de leito de fibra é usada para remover aerossóis de uma corrente de gás em movimento. A montagem de leito de fibra compreende um suporte de leito de fibra que tem uma parede que define um espaço a montante e um espaço a jusante. A parede tem aberturas para permitir que a corrente de gás se mova geral e livremente através da parede a partir do espaço a montante para o espaço a jusante. Um leito de fibra é suportado pelo suporte de leito de fibra e geralmente bloqueia as aberturas da parede de modo que a corrente de gás passe através do leito de fibra que se move a partir do espaço a montante para o espaço a jusante. O leito de fibra compreende meios de fibra de coleta e tem um topo, um fundo, uma superfície a montante e uma superfície a jusante. Uma base compreende um flange que se estende sob o fundo do leito de fibra e uma perna que se estende para baixo a partir da base. A perna tem uma passagem nisso para drenar aerossóis coletados pela montagem de leito de fibra, em que a passagem é enchida com um material de enchimento fibroso que tem uma densidade maior que a densidade do leito de fibra.
[009] Outros objetivos e recursos estarão, em parte, evidentes e, em parte, apresentados doravante no presente documento.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[010] A Figura 1 é uma perspectiva de um eliminador de névoa de leito de fibra que incorpora uma primeira realização de uma montagem de leito de fibra dessa invenção;
[011] A Figura 2 é uma seção longitudinal esquemática da montagem de leito de fibra tomada no plano da linha 2-2 da Figura 1;
[012] A Figura 3 é uma porção ampliada da Figura 2 que mostra detalhes de drenagem de uma porção inferior da montagem de leito de fibra;
[013] A Figura 4 é uma vista similar à Figura 2 que mostra dimensões exemplificativas;
[014] A Figura 5 é uma seção longitudinal esquemática que mostra uma segunda realização de uma montagem de leito de fibra dessa invenção;
[015] A Figura 6 é uma seção longitudinal esquemática que mostra uma terceira realização de uma montagem de leito de fibra dessa invenção;
[016] A Figura 7 é uma seção longitudinal esquemática que mostra uma quarta realização de uma montagem de leito de fibra dessa invenção;
[017] A Figura 8 é uma seção longitudinal esquemática que mostra uma quinta realização de uma montagem de leito de fibra dessa invenção;
[018] A Figura 9 é uma seção longitudinal esquemática que mostra uma sexta realização de uma montagem de leito de fibra dessa invenção;
[019] A Figura 10 é uma seção longitudinal esquemática que mostra uma sétima realização de uma montagem de leito de fibra dessa invenção;
[020] A Figura 11 é uma porção ampliada da Figura 10; e
[021] A Figura 12 é uma seção longitudinal esquemática parcial que mostra uma sétima realização de uma montagem de leito de fibra dessa invenção.
[022] Os caracteres de referência correspondentes indicam partes correspondentes ao longo dos desenhos.
DESCRIÇÃO DE REALIZAÇÕES DA INVENÇÃO
[023] Referindo-se agora aos desenhos e, em particular, à Figura 1, um eliminador de névoa, indicado geralmente por 20, é do tipo que pode ser colocado na linha de fluxo de uma corrente de gás para remover aerossóis da corrente de gás. O eliminador de névoa 20 inclui um tanque, geralmente indicado por 24, que tem uma tampa removível 26 fixada de modo vedável ao tanque para abrir um topo aberto do tanque. Uma placa de montagem 30 dentro do tanque divide o tanque em uma câmara superior 32 e uma câmara inferior 34. O eliminador de névoa 20 ilustrado da Figura 1 é um eliminador de névoa de “fluxo dianteiro” no qual uma corrente de gás passa a partir da câmara inferior 34 em uma direção dianteira para a câmara superior 32 através de uma abertura 38 na placa de montagem 30. O tanque 24 inclui uma entrada de corrente de gás 40 para receber uma corrente de gás 42 saturada com aerossóis na câmara inferior 34 do tanque, e uma saída de corrente de gás limpa e filtrada 44 em comunicação fluida com a câmara superior 32 no tanque para permitir que o gás limpo e filtrado 46 passe para fora do eliminador de névoa para um equipamento de exaustão ou outro equipamento de processamento (não mostrado). Um tubo de dreno externo 48 em ou próximo ao fundo do tanque 24 drena os aerossóis que são coletados no fundo do tanque.
[024] Uma montagem de leito de fibra, indicada geralmente por 50, é localizada na câmara inferior 34 do tanque 24 e tem um formato geralmente tubular com um fundo fechado e um topo aberto. A montagem de leito de fibra 50 é montada de forma vedável na placa de montagem 30 de modo que um topo aberto da montagem de leito de fibra esteja nivelado com a abertura 38 na placa de montagem. O gás não pode fluir a partir da câmara inferior 34 para a câmara superior 32 salvo se passar em uma direção dianteira (indicada pelas setas 42, 46 nas Figuras 1 a 3) através da montagem de leito de fibra 50. A placa de montagem 30 suporta a montagem de leito de fibra 50 dentro do tanque 24 de modo que a montagem de leito de fibra se pendure para baixo a partir da placa de montagem. A montagem de leito de fibra 50 remove uma porcentagem muito alta dos aerossóis da corrente de gás 42. Os aerossóis são drenados de uma maneira a ser descrita posteriormente.
[025] Referindo-se agora às Figuras de 1 a 3, a montagem de leito de fibra 50 compreende um suporte de leito de fibra geralmente designado como 56, que tem extremidades inferior e superior 58, 60 e uma parede permeável a gás geralmente cilíndrica 62 que se estende entre as extremidades inferior e superior. Na realização ilustrada, a parede 62 compreende uma tela interna cilíndrica 66 e uma tela externa cilíndrica 68 concentricamente dispostas em relação radialmente separada em relação a um eixo longitudinal 72. A parede 62 define e separa um espaço interior (a jusante) 80 no interior da tela interna 66 de um espaço exterior (a montante) 82 dentro do tanque 24, mas fora da tela externa 68. Será entendido que a parede 62 pode ser construída de outras maneiras (por exemplo, que tem somente uma única tela ou sem tela) sem que se afaste do escopo da presente invenção. As telas externa e interna 66, 68 são geralmente de uma construção em malha de modo que cada uma defina aberturas relativamente grandes que permitem que a corrente de gás se mova geral e livremente através das telas externa e interna a partir do espaço a montante exterior 82 para o espaço a jusante interior 80. Conforme ilustrado na Figura 2, as telas 66, 68 são conectadas ao flange anular 90 de um colar 92 que é preso à placa de montagem 30 através de fechos adequados 96. O colar 92 tem uma parede cilíndrica 98 que se estende para baixo a partir do flange 90 na superfície interior (a jusante) da tela interna 66.
[026] Um leito de fibra, geralmente indicado por 100, da montagem de leito de fibra 50 está localizado no espaço entre as telas externa e interna 66, 68 e preenche substancialmente o espaço e cobre as aberturas nas telas de modo que a corrente de gás 42 precise passar através do leito de fibra 100 para se mover a partir do espaço exterior 82 que circunda a montagem de leito de fibra 50 para o espaço interior 80 dentro da montagem de leito de fibra (vide Figura 2). O leito de fibra 100 é vedado em sua extremidade superior para o flange anular 90 do colar 92.
[027] O leito de fibra 100 tem uma margem de extremidade de topo 100T, uma margem de extremidade de fundo 100B, uma superfície a montante 100U adjacente ao espaço a montante exterior 82 e uma superfície a jusante 100D adjacente ao espaço a jusante interior 80 (Figura 2). O leito de fibra 100 compreende um meio de fibra de coleta 102 que pode ser formado de várias maneiras. Por exemplo, isso pode ser formado através do enrolamento de uma tecelagem de fibras feita de fibras de coleta em torno de uma tela de suporte cilíndrico (isto é, um leito tecido) tal como descrito na patente n° US4.915.714 (Teague, et. al.), ou o leito de fibra 100 pode adotar a forma de uma manta de fibras de coleta envolvidas em torno ou puxada como uma camisa sobre uma tela de suporte cilíndrico tal como descrito na patente n° US5.605.748 (Kennedy, et. Al.). De modo similar, a presente invenção não está limitada pelo material a partir do qual as fibras de coleta são feitas ou ao tamanho das fibras de coleta. Por exemplo, as fibras de coleta podem ser feitas de metais (por exemplo, aço inoxidável, titânio, etc.), materiais poliméricos (por exemplo, poliésteres, cloreto de polivinila, tereftalato de polietileno, náilons, polietileno, polipropileno, etc.) bem como vidro. Em aplicações em que as condições corrosivas e/ou temperaturas altas são encontradas, as fibras de vidro de grau químico são particularmente úteis. Geralmente, as fibras que têm um diâmetro na faixa de 5 μm ou menos a mais de 200 μm, bem como combinações de fibras feitas de diferentes materiais de diâmetros variantes são usadas para formar o leito de fibra. Além disso, o leito de fibra 100 pode incluir componentes funcionais adicionais tais como telas de reforço e camadas de drenagem ou controle reinserção tais como aquelas descritas na patente n° US4.086.070 (Argo et al.) e na patente n° US7.416.576 (Ziebold et al), ambas incorporadas no presente documento a título de referência. Conforme ilustrado na Figura 3, o leito de fibra 100 inclui meios de drenagem 110 localizados imediatamente adjacentes à tela interna 66 do suporte de leito de fibra 56 e que se estendem por substancialmente todo o comprimento (altura) do leito de fibra. A seleção do tipo e do tamanho das fibras para se empregar aos meios de coleta e aos meios de drenagem e o método de construção do leito de fibra 100 e preensão do leito ao suporte de leito de fibra 56 para obter a densidade volumétrica desejada, fração de espaço vazio, queda de pressão e características de drenagem e alcançar a eficácia de separação desejada sob condições operacionais de projeto especificadas (por exemplo, carregamento de particulado, taxa de fluxo de gás, etc.) é conhecido por um técnico no assunto e essa prática é prontamente adaptada no projeto da montagem de leito de fibra 50 de acordo com a presente invenção.
[028] Referindo-se às Figuras 2 e 3, a montagem de leito de fibra 50 compreende adicionalmente uma base, geralmente designada como 120, adjacente às extremidades inferiores do suporte de leito de fibra 56 e do leito de fibra 100. A base 120 é de um material impermeável a ar (por exemplo, aço inoxidável) e atua como uma vedação para bloquear o movimento da corrente de gás 46 para baixo através da extremidade inferior do espaço a jusante interior 80. Como resultado, a corrente de gás é forçada para cima através da abertura 38 na extremidade superior do suporte de leito de fibra 56. A base 120 compreende uma parede de topo 124 que se estende em um plano radial em relação ao eixo longitudinal 72, uma parede cilíndrica lateral 126 que se estende para baixo a partir da parede de topo e um flange anular 130 que se estende em uma direção geralmente radial a partir da extremidade inferior da parede lateral 126 e subjacente às extremidades inferiores das telas 66, 68 e ao leito de fibra 100. Desejavelmente, as paredes laterais e de topo 124, 126 têm um formato e tamanho quase em conformidade com o esboço do espaço a jusante interior 80 para bloquear a saída de gás em uma direção descendente.
[029] Um véu impermeável a gás 134 é separado por uma distância D a montante da superfície a jusante 100D do leito de fibra 100 para fornecer uma área de drenagem blindada contra gás 136 entre o véu 134 e a superfície a jusante 100D do leito de fibra. A distância D pode variar. (Vide Figura 12, por exemplo). Na realização ilustrada nas Figuras 2 e 3, a distância D é tal que o véu cobre a superfície a montante 100U do leito de fibra 100 na margem de extremidade de fundo 100B do leito de fibra. O véu 134 é construído para funcionar como uma camada de barreira externa para bloquear o fluxo da corrente de gás 42 na área de drenagem 136 do leito de fibra 100 a partir do espaço a montante exterior 82. O véu 134 é geralmente cilíndrico em formato e tem extremidades inferior e superior. A extremidade inferior do véu 134 é separada acima do flange 130 da base 120 para definir uma abertura de dreno 140 através da qual o leito de fibra 100 é exposto entre o véu e a base para drenagem de aerossóis do leito de fibra. Desejavelmente, a altura da abertura de dreno 140 é relativamente pequena (por exemplo, até 0,05 m (duas polegadas)) para reduzir a quantidade de área de superfície exposta ao gás entrante a partir do espaço a montante 82. Desejavelmente, o véu 134 se estende para uma altura acima da parede de topo 124 da base 120 de modo que os aerossóis que são coletados na parede de topo são blindados contra o fluxo de gás 42 através do véu.
[030] Conforme explicado acima, o véu 134 funciona para blindar a margem de extremidade de fundo 100B do leito de fibra 100 contra o fluxo de gás 42. Quaisquer aerossóis nessa área de drenagem 136 do leito de fibra 100 são submetidos a substancialmente menos arrasto de fluxo de gás que a área sobrejacente do leito de fibra. Como resultado, os aerossóis nessa área são drenados prontamente pela gravidade para a extremidade inferior do leito de fibra 100 para descarte através da abertura de dreno 140 e do tubo de dreno 48 (vide Figura 1). Esse processo é descrito em maiores detalhes posteriormente.
[031] O véu 134 é um material impermeável a gás adequado e pode ser formado por uma única camada ou por múltiplas camadas do mesmo material ou de materiais diferentes. Os materiais incluem metal resistente a condições do processo, vidro, PTFE (politetrafluoroetileno), PFA (resina de copolímero de perfluoroalcóxi), PE (polietileno), PP (polipropileno), PPS (polifenilenosulfeto) ou outros materiais de camada fina adequados que são impermeáveis ou semi-impermeáveis a fluxo de gás sob condições do processo. Em um exemplo, o véu 134 é de um material vedável por calor tal como PFA envolvido em torno do suporte de leito de fibra 56 e preso em posição por uma vedação por calor sobreposta. O material usado tem uma espessura adequada, por exemplo, na faixa de 0,03 mm a 0,13 mm (0,001 a 0,500 polegada).
[032] A montagem de leito de fibra 50 também inclui uma barreira interna impermeável a gás, geralmente designada como 150, em que pelo menos uma porção dessa é disposta dentro do leito de fibra 100 geralmente na margem de fundo 100B do mesmo para bloquear o fluxo da corrente de gás 42 através do leito de fibra além da barreira interna. Conforme mais bem ilustrado na Figura 3, a barreira interna 150 compreende uma primeira porção (inferior) 150L em relação separada geralmente oposta com o véu 134 em uma superfície a montante da barreira interna e em relação separada geralmente oposta com a parede lateral 126 em uma superfície a jusante da barreira interna. A porção inferior 150L tem uma extremidade de fundo separada acima do flange anular 130 da base 120 para fornecer um vão 154 para drenagem de aerossóis ao longo do flange 130 em uma direção externa radial em direção à abertura de dreno 140 entre o véu 134 e o flange. A extremidade superior da porção inferior 150L da barreira interna 150 se estende para cima para uma posição acima da parede de topo 124 da base 120. Uma segunda porção (mediana) 150M da barreira interna 150 se estende a partir da extremidade superior da porção inferior 150L para adjacente à superfície a jusante 100D do leito de fibra 100. Uma terceira porção (superior) 150U da barreira interna 150 se estende para cima a partir da extremidade superior da porção mediana 150M ao longo da superfície a jusante 100D do leito de fibra 100 para uma elevação sobre a mesma extremidade superior do véu externo 134. A porção superior 150U da barreira interna 150 é separada acima da parede de topo 124 da base 120 por uma distância de até 254 mm (10 polegadas) para fornecer um vão de dreno 160. Os aerossóis coletados na parede de topo 124 da base 120 fluem através desse vão 160 para o interior do leito de fibra 100 e, então, se movem para baixo através do leito de fibra através de uma passagem 164 definida entre a barreira interna 150 e a parede lateral 126 da base em direção ao flange 130 da base. A partir disso, os aerossóis podem passar através do vão de drenagem 154 entre a barreira interna 150 e o flange 130 em direção à superfície a montante 100U do leito de fibra 100 para drenagem do leito de fibra através da abertura de drenagem 140.
[033] A barreira interna 150 é de um material impermeável a gás adequado e pode ser formada por uma única camada ou por múltiplas camadas do mesmo material ou de materiais diferentes. Os materiais exemplificativos incluem metal resistente a condições do processo, vidro, PTFE (politetrafluoroetileno), PFA (resina de copolímero de perfluoroalcóxi), PE (polietileno), PP (polipropileno), PPS (polifenilenosulfeto) ou outros materiais de camada fina adequados que são impermeáveis ou semi-impermeáveis a fluxo de gás sob condições do processo. O material usado tem uma espessura adequada, por exemplo, na faixa de 0,03 mm a 0,13 mm (0,001 a 0,500 polegada).
[034] Somente a título de exemplo, os meios de fibra de coleta 102 e os meios de drenagem de fibra 110 ilustrados nas Figuras 2 e 3 podem compreender uma pluralidade de camadas de fibras de coleta e fibras de drenagem, respectivamente, de tal modo que o leito de fibra 100 tenha uma espessura total entre as telas externa e interna 66, 68 na direção radial de até cerca de 152,4 mm (seis polegadas). Em um exemplo, os meios de drenagem 110 compreendem 1 a 10 camadas na face à jusante 100D do leito de fibra, e os meios de coleta 102 compreendem 1 a 10 camadas entre a barreira interna 150 e a camada de drenagem 110 e um número maior de camadas entre a barreira interna e o véu externo 134.
[035] Em operação, a corrente de gás 42 entra no eliminador de névoa 20 através da entrada 40 e se move através do leito de fibra 100 a partir do espaço a montante exterior 82 para o espaço a jusante interior 80. A partir disso, a corrente de gás 46 sai da abertura 38 na extremidade superior do leito de fibra 100 e se move através da saída 44 do eliminador 20. Conforme a corrente de gás 42 se move através do leito de fibra 100, os aerossóis na corrente de gás coalescem nas fibras de coleta 102, e a maior parte dos aerossóis coletados se move sob a influência de arrasto de fluxo de gás para o lado a jusante 100D do leito de fibra. O líquido se move, então, através da ação de atomização na área de drenagem blindada contra gás 136 na margem de borda do fundo 100B do leito de fibra 100 ou drenos abaixo no interior da superfície a jusante 100D do leito de fibra (através dos meios de drenagem 110) para a parede de topo 124 da base 120. O líquido que é coletado na parede de topo 124 é capaz de atravessar o vão de dreno 160, para baixo através da passagem 164 e, então, ao longo do flange 130 através do vão 154 entre a barreira interna 150 e o flange para a abertura de drenagem 140 na periferia externa do flange da base.
[036] Para operação mais eficaz, a parede lateral 126 da base 120 deve se estender para cima para o interior do espaço a jusante interior por uma distância D1 (Figura 3) de tal modo que os aerossóis coletados na área de drenagem blindada contra gás 136 do leito de fibra 100 sejam capazes de desenvolver uma pressão maior superior ao diferencial de pressão sob condições operacionais máximas entre a pressão superior no espaço a montante exterior 82 e a pressão inferior no espaço a jusante interior 80. Como resultado, o líquido nessa área irá drenar sob a influência de gravidade para baixo para o flange 130 da base 120 e para fora da abertura de drenagem 140. D1 pode ser calculado com o uso da seguinte fórmula:
Figure img0001
onde: SF = fator de segurança (por exemplo, 1,05 a 1,2); P1 = pressão estática em um espaço exterior a montante 0,57 MPa (82 (lb/pol2)); P2 = pressão estática em espaço exterior a jusante 0,55 MPa (80 (lb/pol2)); e pDF = densidade de fluido de drenagem na temperatura do processo (Kg/m3). Em geral, D1 está entre 5% e 30% do comprimento axial total do leito de fibra 100, dependendo da queda de pressão do projeto ao longo do leito de fibra e da densidade do líquido. D1 é tipicamente não maior que cerca de 1.270 mm (50 polegadas).
[037] A Figura 4 mostra a montagem de leito de fibra 50 com dimensões exemplificativas. Essas dimensões irão variar de aplicação para aplicação, conforme será compreendido por um técnico no assunto. Nesse exemplo, o colar 92 e a base 120 da montagem de leito de fibra 50 são produzidos a partir de aço inoxidável, e o leito de fibra 100 é feito de fibra de vidro de 6 a 10 micra enchida com uma densidade de 128,2 a 320,4 quilogramas por metro cúbico (8 a 20 libras por pé cúbico). A tela externa 68 é construída de fio que tem um diâmetro externo de 2,67 mm (0,105 polegadas) soldado com resistência para formar aberturas de 50,8 mm x 50,8 mm (2 polegadas x 2 polegadas), e a tela interna 66 é construída de fio que tem um diâmetro externo de 3,76 mm (0,148 polegada). soldado com resistência para formar aberturas de 50,8 mm x 50,8 mm (2 polegadas x 2 polegadas). Outros materiais e dimensões podem ser usados.
[038] A Figura 5 mostra uma segunda realização de uma montagem de leito de fibra dessa invenção, geralmente designada como 250. A montagem 250 é similar à montagem de leito de fibra 50 da primeira realização, e os elementos correspondentes são designados por números de referência correspondentes, mais 200. A diferença entre a primeira e a segunda realizações é que, na segunda realização, a montagem de leito de fibra 250 não tem barreira interna correspondente à barreira interna 150 da primeira realização. A drenagem de fluido para baixo no leito de fibra 300 e a coleta de fluido na parede de topo 324 da base 320 são atomizadas na área de drenagem blindada contra gás 336 na margem de fundo 300B do leito de fibra 300 criado entre o véu externo 334 e a parede lateral 326 da base para saída através da abertura de drenagem 340 entre a extremidade inferior do véu 334 e do flange 330 da base.
[039] A Figura 6 mostra uma terceira realização de uma montagem de leito de fibra dessa invenção, geralmente designada como 350. A montagem 350 é similar à montagem de leito de fibra 50 da primeira realização, e os elementos correspondentes são designados por números de referência correspondentes, mais 300. A diferença entre a primeira e a terceira realizações é que, na terceira realização, a montagem de leito de fibra 350 não tem véu ou barreira interna correspondente ao véu 134 e a barreira interna 150 da primeira realização. Entretanto, a parede lateral 426 da base 420 não impede o movimento da corrente de gás através da margem de fundo 400B do leito de fibra 400, criando, por meio disso, uma área de drenagem blindada contra gás 436 similar à área de drenagem blindada contra gás da primeira realização, embora o grau de blindagem menor que nas duas realizações anteriores. A drenagem de fluido para baixo no leito de fibra 400 e a coleta de fluido na parede de topo 424 da base 420 são atomizadas na área de drenagem blindada contra gás 436 na margem de borda inferior 400B do leito de fibra e se move para baixo para o flange 430 da base para drenagem sobre a borda periférica externa do flange.
[040] A Figura 7 mostra uma quarta realização de uma montagem de leito de fibra dessa invenção, geralmente designada como 450. A montagem 450 é essencialmente idêntica à montagem de leito de fibra 350 da terceira realização, exceto pelo fato de que um bloco absorvente 452 é localizado na parede de topo 524 da base 520 para absorver coleta de fluido na base. O bloco 452 pode ser feito de material adequado resistente a processo de cliente tal como aço carbono, aço inoxidável 304, aço inoxidável 316 ou outra liga considerada adequada, ou materiais poliméricos tal com o PTFE (politetrafluoroetileno), PFA (resina de copolímero de polifluoroalcóxi), PE (polietileno), PP (polipropileno), PPS (polifenilenosulfeto) ou outro material adequado, tal como camadas de malha de fio crimpadas com diâmetro de 152,4 a 279,4 micrômetros (6 a 11 mil) compactadas a uma densidade de 80,1 a 192,2 quilogramas por metro cúbico (5 a 12 libras por pé cúbico). O bloco 452 pode ser formado por somente uma camada de material, ou pode ser formado por múltiplas camadas do mesmo material ou diferentes materiais. Desejavelmente, o bloco 452 é dimensionado de modo que seu perímetro externo entre em contato ou esteja muito adjacente à superfície a jusante 500D do leito de fibra 500 de modo que a drenagem de aerossóis para baixo dessa superfície é absorvida pelo bloco. No caso de o bloco 452 se tornar saturado, o fluido em excesso irá atomizar no leito de fibra 500 e o dreno para baixo através da área de drenagem blindada contra gás 536 na margem de borda inferior 500B do leito de fibra para o flange 530 da base 520 para drenagem sobre a borda periférica externa do flange.
[041] A Figura 8 mostra uma quinta realização de uma montagem de leito de fibra dessa invenção, geralmente designada como 550. A montagem 550 é essencialmente idêntica à montagem de leito de fibra 450 da quarta realização, exceto pelo fato de que um segundo bloco absorvente 554 de meios de fibra de coleta está localizado na parede de topo da base abaixo de um primeiro bloco absorvente 552 idêntico ao bloco absorvente 452 da quarta realização. O segundo bloco 554 desejavelmente é feito de meios de fibra de coleta do tipo descrito acima em relação ao leito de fibra 100, mas o bloco 554 tem uma densidade de compactação maior que (por exemplo, seis a sete vezes maior) a densidade de compactação dos meios de fibra de coleta 102 no leito de fibra 100. O bloco 554 pode ser formado por somente uma camada de material ou pode ser formado por múltiplas camadas do mesmo material ou de diferentes materiais. Como o bloco 552 acima, o bloco 554 de meios de fibra de coleta é dimensionado de modo que seu perímetro externo esteja em contato ou esteja muito adjacente à superfície a jusante do leito de fibra 600 de modo que os aerossóis que são drenados para baixo dessa superfície sejam absorvidos pelo bloco 554. No caso de o bloco se tornar saturado, o excesso de fluido irá se atomizar no leito de fibra 600 e drenar para baixo através da área de drenagem blindada contra gás 636 na margem de borda inferior 600B do leito de fibra para o flange 630 da base 620 para drenagem sobre a borda periférica externa do flange.
[042] A Figura 9 mostra uma sexta realização de uma montagem de leito de fibra dessa invenção, geralmente designada como 650. A montagem 650 é similar à montagem de leito de fibra 350 da terceira realização (vide Figura 6) exceto pelo fato de que a montagem 650 inclui uma perna 656 que se estende para baixo a partir da parede de topo 724 da base 720. A perna 656 tem uma passagem 658 nisso para drenar aerossóis coletados pela montagem de leito de fibra 650. Por meio de exemplo, a perna 656 pode ser um tubo que define a passagem 658. A passagem 658 é enchida com um material de enchimento fibroso 660 que tem uma densidade maior que a densidade do leito de fibra 700. Por meio de exemplo, mas sem limitação, o material de enchimento 660 pode ter uma densidade de compactação na faixa de 80 a 800 kg/m3 (5 a 50 lb/pé3). O comprimento mínimo L da perna pode ser determinado pela seguinte fórmula:
Figure img0002
onde: SF = fator de segurança do projeto (tipicamente 1,05 a 1,2); dP = queda de pressão de projeto máxima ao longo do leito de fibra (MPa); e Pliquid = densidade de líquido de drenagem em condições do processo (Kg/m3).
[043] A coleta de aerossóis na parede de topo 724 da base 720 será drenada para o interior da perna 656 para absorção pelo material de enchimento 660 ou atomização na área de drenagem blindada contra gás 736 na margem de borda inferior 700B do leito de fibra e se mover para baixo para o flange 730 da base 720 para drenagem sobre a borda periférica externa do flange. A vantagem desse projeto sobre os projetos de vedação de perna convencionais é que não há necessidade por um copo de vedação. Ademais, o comprimento da perna enchida 656 pode ser menor que o comprimento de uma perna de vedação convencional.
[044] As Figuras 10 e 11 mostram uma sétima realização de uma montagem de leito de fibra dessa invenção, geralmente designada como 750. A montagem 750 compreende um suporte de leito de fibra 756 e um leito de fibra 800 similar às realizações anteriores. A montagem também inclui uma base em formato de cartola 820 que tem uma parede de topo 824, uma parede lateral relativamente curta 826 (comparada às paredes laterais da base das primeiras duas realizações), e um flange anular 830 que se projeta geralmente em uma direção radial a partir da parede lateral adjacente a sua extremidade inferior. Um véu impermeável a gás 834 se estende para cima partir do flange anular 830 em relação separada com a parede lateral 826 da base 820 e cobre a superfície à montante do leito de fibra 800 na margem de extremidade de fundo 800B do leito de fibra disposta entre o véu 834 e a parede lateral da base 826. Na realização ilustrada, o véu 834 se estende para cima a partir da borda periférica externa do flange 830. O véu 834 tem uma extremidade superior em uma elevação abaixo da parede de topo 824 da base e uma extremidade inferior fixada ao flange anular 830 de tal modo que não haja abertura de drenagem na periferia externa do flange como nas duas primeiras realizações. O véu 834 é construído para bloquear o fluxo da corrente de gás para o interior do leito de fibra 800 a partir do espaço a montante exterior, criando dessa forma uma área de drenagem blindada contra gás 758 entre o véu 834 e a parede lateral 826 da base 820 na margem de extremidade de fundo 800B do leito de fibra 800, como nas duas primeiras realizações.
[045] Pelo menos um e desejavelmente dois ou mais tubos de dreno 760 se estendem para cima através do flange 830 da base 820 para uma elevação abaixo da extremidade superior do véu 834. Conforme ilustrado na Figura 11, uma tampa de sifão 764 é posicionada sobre cada tubo de dreno 760. A tampa 764, que é embutida na margem de borda do fundo 800B do leito de fibra 800, tem uma parede de topo 768 e uma parede cilíndrica lateral 768 que se estende para baixo para um local separado acima do flange 830 da base 820 para definir uma entrada de tampa de sifão 770 adjacente ao flange para entrada de fluido no interior da tampa. O tubo de dreno 760 tem um diâmetro externo menor que o diâmetro interno da tampa 764 e uma altura acima do flange 830 menor que a altura da parede de topo 768 do tubo acima do flange. Um sistema de posicionamento de tubo de dreno que compreende elementos-guia 776 na tampa 764 é engatável à parede externa e ao topo do tubo de dreno 760 para separar o tubo de dreno da tampa a fim de fornecer uma passagem ou conduto de fluxo 780 que se estende a partir da entrada da tampa 770 para uma abertura 782 no tubo de dreno localizada em uma elevação acima da entrada da tampa. Na realização ilustrada, a abertura 782 é definida pelo topo aberto do tubo, mas outras configurações são possíveis. A entrada da tampa 770, a passagem de fluxo 780, a abertura de dreno 782 e o tubo de dreno 760 definem uma trajetória de fluxo de sifão para sifonagem do líquido a partir da área de drenagem blindada contra gás 800B. O líquido que flui para o interior do tubo de dreno 760 é drenado para baixo para uma extremidade inferior do tubo abaixo do flange 830 da base 820 para saída de líquido do tubo para descarte adequado.
[046] A disposição é tal que os aerossóis são drenados para o interior da área de drenagem blindada contra gás 758, o líquido irá fluir através da(s) entrada(s) de tampa de sifão 770 e para o interior da passagem(ns) de fluxo 780 até que o nível do líquido coletado suba acima da(s) abertura(s) de dreno 782 do(s) tubo(s) de dreno 760. O líquido é, então, drenado para baixo através do(s) tubo(s) 760, criando um efeito de sifonagem que é eficaz para drenar substancialmente todo o líquido da área de drenagem 758 ao longo da trajetória de fluxo de sifão supracitada. A vantagem desse projeto é que o comprimento (altura) da parede lateral da base 826 pode ser reduzido em comparação aos projetos das primeiras cinco realizações.
[047] O tubo de dreno 760, a tampa de sifão 764 e os elementos-guia 776 podem ter outras configurações sem que se afaste do escopo dessa invenção.
[048] A Figura 12 é uma seção parcial longitudinal esquemática que mostra uma oitava realização de uma montagem de leito de fibra dessa invenção, geralmente designada como 850. Exceto conforme descrito doravante no presente documento, essa realização é idêntica à montagem de leito de fibra 50 da primeira realização, e partes correspondentes são designadas por números de referência correspondentes com a adição de uma designação “'”. Nessa realização, o véu externo impermeável a gás 134'é disposto no interior do (embutido) leito de fibra 100'. Ou seja, o véu 134'é separado por uma distância D2 a jusante da superfície a montante 100U' do leito de fibra. Essa disposição protege o véu 134' contra dano. A distância D2 pode ser qualquer distância, desde que o véu 134' seja posicionado para funcionar como uma barreira para bloquear o fluxo da corrente de gás 42' em pelo menos uma porção da margem de fundo 100B' do leito de fibra 100' de modo que o líquido possa ser drenado para baixo através da área de drenagem blindada contra gás 136' para saída da montagem 850.
[049] A barreira interna 150' na realização da Figura 12 também pode ser posicionada em qualquer distância a partir da superfície a jusante 100D' do leito de fibra 100'. Adicionalmente, a barreira interna 150' pode ser eliminada inteiramente, como na realização da Figura 5.
[050] Mediante a descrição da invenção em detalhes, será evidente que modificações e variações são possíveis sem que se afaste do escopo da invenção definida nas reivindicações em anexo.
[051] Os seguintes exemplos não limitantes são fornecidos para ilustrar adicionalmente a presente invenção.
[052] Mediante a introdução de elementos da presente invenção ou de realizações preferências da mesma, os artigos "um", "uma", "o" e "dita" significam que há um ou mais dos elementos. Os termos "que compreende", "que inclui" e "que tem" se destinam a ser inclusivos e significam que pode haver elementos adicionais além dos elementos mencionados.
[053] Em vista do supracitado, será observado que diversos objetivos da invenção são alcançados e outros resultados das vantagens são obtidos.
[054] Posto que várias mudanças poderiam ser feitas nas construções e processos acima sem que se afaste do escopo da invenção, entende-se que todo o assunto contido na descrição acima e mostrado nas figuras em anexo deve interpretado como ilustrativo e sem um sentido limitante.

Claims (11)

1. MONTAGEM DE LEITO DE FIBRA (50, 250, 350) para um eliminador de névoa (20) de leito de fibra (100, 300, 400) de fluxo dianteiro usado para remover aerossóis de uma corrente de gás (42, 46) em movimento, a montagem de leito de fibra (50, 250, 350) compreendendo: um suporte de leito de fibra (56, 756) que tem uma extremidade superior (58), uma extremidade inferior (60) e uma parede cilíndrica (62) que se estende entre as extremidades inferior (60) e superior (58) que definem um espaço a montante exterior (82) fora da parede (62) e um espaço a jusante interior (80) dentro da parede (62), a parede (62) compreendendo uma tela interna cilíndrica (66) e uma tela externa cilíndrica (68) concentricamente dispostas em relação radialmente separada em relação a um eixo longitudinal (72), em que a parede (62) inclui aberturas (38) na mesma para permitir que a corrente de gás (42, 46) se mova geral e livremente através da parede (62) a partir do espaço a montante exterior (82) para o espaço a jusante interior (80); um leito de fibra (100, 300, 400) suportado pelo suporte de leito de fibra (56, 756) e que bloqueia as aberturas (38) da parede (62) de modo que a corrente de gás (42, 46) passe através do leito de fibra (100, 300, 400) que se move a partir do espaço a montante exterior (82) para o espaço a jusante interior (80), em que o leito de fibra (100, 300, 400) compreende meios de fibra de coleta e tem um topo, uma margem de extremidade de topo (100T), um fundo, uma margem de extremidade de fundo (100B), um comprimento que se estende entre o topo e o fundo, uma superfície a montante (100U) e uma superfície a jusante (100D); uma base (120, 320, 420) adjacente à extremidade inferior (60) do suporte de leito de fibra (56, 756) que bloqueia o movimento da corrente de gás (42, 46) para baixo através de uma extremidade inferior do espaço a jusante interior (80); uma abertura (38) adjacente a uma extremidade superior (58) do suporte de leito de fibra (56, 756) para saída da corrente de gás (42, 46) a partir do espaço a jusante interior (80); um véu impermeável a gás (134, 334, 834) separado a montante da superfície a jusante do leito de fibra (100, 300, 400) na margem de extremidade de fundo (800B) do leito de fibra (100, 300, 400), em que o véu (134, 334, 834) tem uma extremidade superior e uma extremidade inferior e é construído para bloquear o fluxo da corrente de gás (42, 46) em pelo menos uma porção do leito de fibra (100, 300, 400) para fornecer uma área de drenagem blindada contra gás (136, 336, 436) no leito de fibra entre o véu impermeável a gás (134, 334, 834) e a superfície a jusante do leito de fibra (100, 300, 400) para drenagem de aerossóis do leito de fibra (100, 300, 400); caracterizada pela base (120, 320, 420) compreender uma parede de topo (124, 324, 424) para bloquear o fluxo descendente da corrente de gás (42, 46) no espaço a jusante interior, uma parede lateral cilíndrica (126, 326, 426) que se projeta para baixo a partir da parede de topo (124, 324, 424) em relação oposta à uma porção da superfície a jusante (100D) do leito de fibra (100, 300, 400) para bloquear o fluxo da corrente de gás (42, 46) do leito de fibra (100, 300, 400) para o interior do espaço a jusante (80) através da porção de superfície a jusante (100D); a parede de topo (124, 324, 424), em que aerossóis são coletados, se estendendo em um plano radial em relação ao eixo longitudinal (72), e um flange anular (130, 330, 430) se estendendo em uma direção radial a partir da extremidade inferior da parede lateral (126, 326, 426) e subjacente às extremidades inferiores das telas interna (66) e externa (68) e do leito de fibra (100, 300, 400); e em que a extremidade inferior (60) do véu (134, 334, 834) é separada para cima do flange (130, 330, 430) da base (120, 320, 420) para definir uma abertura de dreno (140) para drenagem e o véu (134) se estende para uma altura acima da parede de topo (124, 324, 424) da base.
2. MONTAGEM DE LEITO DE FIBRA (50, 250, 350), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo véu (134, 334, 834) ser rígido ou pelo véu ser feito de um material flexível e ser envolvido sobre a montagem de leito de fibra (50, 250, 350).
3. MONTAGEM DE LEITO DE FIBRA (50, 250, 350), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pela base (120, 320, 420) ser posicionada para receber aerossóis coletados pelo leito de fibra (100, 300, 400) e drenados para o fundo do leito de fibra (100, 300, 400), em que a base (120, 320, 420) compreende adicionalmente uma perna (656) que se projeta para baixo a partir da base (120, 320, 420), em que a perna (656) define um dreno na mesma para drenar os aerossóis coletados através da perna (656).
4. MONTAGEM DE LEITO DE FIBRA (50, 250, 350), de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pela perna (656) ser preenchida com um enchimento fibroso (660) que tem uma densidade maior que uma densidade do leito de fibra (100, 300, 400).
5. MONTAGEM DE LEITO DE FIBRA (50, 250, 350), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pela parede lateral (126, 326, 426) da base (120, 320, 420) ser livre de aberturas, então, os aerossóis coletados são bloqueados contra o fluxo através da parede lateral (126, 326, 426).
6. MONTAGEM DE LEITO DE FIBRA (50, 250, 350, 450, 550, 650, 750, 850), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender adicionalmente uma barreira interna (150), pelo menos uma primeira porção é disposta dentro do leito de fibra (100, 300, 400) na margem de fundo da mesma para bloquear o fluxo da corrente de gás (42, 46) através do leito de fibra (100, 300, 400) além da barreira interna (150).
7. MONTAGEM DE LEITO DE FIBRA (50, 250, 350), deacordo com a reivindicação 6, caracterizada pela barreira interna (150) ficar em relação separada oposta com o véu (134, 334, 834) em uma superfície a montante da barreira interna (150) e em relação separada oposta com a parede lateral (126, 326, 426) em uma superfície a jusante da barreira interna (150).
8. MONTAGEM DE LEITO DE FIBRA (50, 250, 350, 450, 550, 650, 750, 850), de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pela segunda porção da barreira interna (150) se estender a partir da primeira porção para adjacente à superfície a jusante do leito de fibra (100, 300, 400).
9. MONTAGEM DE LEITO DE FIBRA (50, 250, 350), de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pela terceira porção da barreira interna (150) se estender a partir da segunda porção ao longo da superfície a jusante do leito de fibra (100, 300, 400), e em que uma extremidade de fundo (800B) da barreira interna (150) é separada acima do flange (130, 330, 430) da base (120, 320, 420), e em que a terceira porção da barreira interna (150) é localizada acima da parede lateral (126, 326, 426), da barreira interna (150) e da parede lateral (126, 326) que define uma passagem (658) para aerossóis coletados na base (120, 320, 420) passarem para o interior do leito de fibra (100, 300, 400) entre a parede lateral (126, 326, 426) e a barreira interna (150) em direção ao flange (130, 330, 430) da base (120, 320, 420), e entre a barreira interna (150) e o flange (130, 330, 430, 530, 630, 730, 830) em direção à superfície a montante do leito de fibra (100, 300, 400) para drenagem para fora do leito de fibra (100, 300, 400).
10. MONTAGEM DE LEITO DE FIBRA (50, 250, 350), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender adicionalmente um bloco (452, 552) localizado em uma parede de topo (124, 324, 424) da base (120, 320, 420) dentro do espaço a jusante (80) do leito de fibra (100, 300, 400).
11. MONTAGEM DE LEITO DE FIBRA (50, 250, 350), deacordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo bloco (452, 552) ser feito de um material de malha de fio, e compreender adicionalmente um bloco de meios de fibra de coleta localizado na parede de topo (124, 324, 424) da base (120, 320, 420) abaixo do bloco de malha de fio (452, 552).
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