BR102023017869A2 - Molinetes de colheitadeira, plataformas de colheitadeira agrícola e colheitadeiras agrícolas - Google Patents

Molinetes de colheitadeira, plataformas de colheitadeira agrícola e colheitadeiras agrícolas Download PDF

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BR102023017869A2
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BR102023017869-3A
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Inventor
Cory Hunt
Kevin Smith
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Cnh Industrial America Llc
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    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01DHARVESTING; MOWING
    • A01D57/00Delivering mechanisms for harvesters or mowers
    • A01D57/01Devices for leading crops to the mowing apparatus
    • A01D57/02Devices for leading crops to the mowing apparatus using reels

Abstract

Um molinete (200, 200’) de colheitadeira (100) inclui uma barra de dentes (206) do molinete (200, 200’) com um seguidor (254) e um dente (252). Um conjunto de came (300, 400) inclui um came primário (302, 402), um elemento de ligação (330) e uma trava (1400). O elemento de ligação (330) tem uma primeira extremidade que está ligada ao came primário (302, 402) e uma segunda extremidade que pode ser ligada à barra de dentes (206) para guiar a rotação da barra de dentes (206). A trava (1400) acopla seletivamente a segunda extremidade do elemento de ligação (330) à barra de dentes (206). Em uma configuração destravada da trava (1400), a barra de dentes (206) do molinete (200, 200’) pode girar em relação à segunda extremidade do elemento de ligação (330) e, em uma configuração travada da trava (1400), a barra de dentes (206) do molinete (200, 200’) está conectada de forma não rotativa à segunda extremidade do elemento de ligação (330). Um came secundário (204, 404) tem uma superfície configurada para ser contatado pelo seguidor (254) da barra de dentes (206) do molinete (200, 200’). Ao entrar em contato com o came secundário (304, 404), o seguidor (254) move a trava (1400) para a configuração destravada.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção refere-se, de modo geral, a um molinete de colheitadeira para uma plataforma de colheitadeira agrícola com barras de dentes ajustáveis.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] Os molinetes de colheitadeira são usados em colheitadeiras agrícolas para guiar as colheitas até um aparelho de corte, por exemplo, uma barra de corte. A interferência molinete-barra de corte é um problema bem conhecido em plataformas de colheitadeiras equipadas com uma barra de corte flexível ou uma barra de corte que pode se mover verticalmente em relação ao molinete. Se a barra de corte flexionar para cima o suficiente, ela pode cortar os dentes (também chamados de dedos) de plástico do molinete ou sofrer danos se entrar em contato com os dentes de metal de um molinete. Os dentes de plástico encurtados podem ser muito caros para substituir em plataformas largas devido ao grande número de dentes que devem ser substituídos, e danos na barra de corte causados por dentes de metal podem resultar em significativo tempo de inatividade da colheitadeira.
[003] A presente invenção descreve um método para colocar em operação e reajustar/redefinir os dentes para evitar o contato entre os dentes e a barra de corte.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[004] De acordo com uma realização exemplar, a presente invenção fornece um molinete de colheitadeira para uma plataforma de colheitadeira agrícola compreendendo: (i) um eixo giratório central; (ii) uma barra de dentes do molinete que se estende na largura do molinete e é conectada ao eixo giratório central para rotação com o mesmo, em que a barra de dentes do molinete inclui um elemento tensionador para inclinar/induzir a barra de dentes do molinete a girar em torno de seu eixo longitudinal central, um seguidor operacionalmente conectado à barra de dentes do molinete e um dente; e (iii) um conjunto de came incluindo: um came primário, um elemento de ligação com uma primeira extremidade que está conectada ao came primário e uma segunda extremidade que está configurada para ser conectada de forma liberável à barra de dentes para guiar a rotação da barra de dentes em torno do seu eixo longitudinal central durante a rotação do eixo giratório central, uma trava para conectar de forma liberável a referida segunda extremidade do elemento de ligação à barra de dentes, em que em uma configuração destravada da trava, a barra de dentes do molinete pode girar em relação à segunda extremidade do elemento de ligação, e em uma configuração travada da trava, a barra de dentes do molinete está conectada de forma não rotativa à segunda extremidade do elemento de ligação, e um came secundário com uma superfície que é configurada para ser contatada pelo seguidor da barra de dentes do molinete, em que, ao entrar em contato com o came secundário, o seguidor move a trava da configuração travada para a configuração destravada.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[005] O resumo anterior, bem como a seguinte descrição detalhada das realizações exemplares da invenção divulgada, serão mais bem compreendidos quando lidos em conjunto com as figuras anexas. Com a finalidade de ilustrar a invenção divulgada, realizações exemplares são mostradas nas figuras. Entretanto, deve ser entendido que a matéria da presente invenção não está limitada aos arranjos e instrumentos precisos mostrados. Nas Figuras: - A Figura 1 é uma vista em elevação lateral de uma colheitadeira agrícola de acordo com uma realização exemplar da presente invenção; - A Figura 2 é uma vista isométrica de uma parte de uma plataforma de colheitadeira agrícola da Figura 1, em que vários componentes são omitidos para revelar os braços flexíveis da plataforma; - A Figura 3 é uma vista exterior de um came primário de um conjunto de came do molinete de um molinete de colheitadeira de acordo com uma realização exemplar da divulgação da invenção; - A Figura 4 é uma vista exterior de um came secundário do conjunto de came do molinete de um molinete de colheitadeira de acordo com uma realização exemplar da divulgação da invenção em uma posição desengatada; - A Figura 5 é uma vista exterior de um came secundário do conjunto de came do molinete de um molinete de colheitadeira de acordo com uma realização exemplar da divulgação da invenção em uma posição engatada; - A Figura 6 é uma vista em perspectiva de uma extremidade de um molinete de colheitadeira de acordo com uma realização exemplar da divulgação da invenção; - A Figura 7 é uma vista em perspectiva ampliada da extremidade do molinete da colheitadeira mostrada na Figura 6; - A Figura 8 é uma vista de extremidade lateral externa de um elemento desviador de um conjunto de came do molinete de um molinete de colheitadeira de acordo com outra realização exemplar da invenção em uma posição desengatada; - A Figura 9 é uma vista exterior lateral ampliada do conjunto de came do molinete da Figura 8; - A Figura 10 é uma vista de extremidade interna em perspectiva parcial do conjunto de came do molinete da Figura 9; - A Figura 11 é uma vista de extremidade lateral externa de um desviador de um conjunto de came do molinete de um molinete de colheitadeira de acordo com outra realização exemplar da invenção em uma posição engatada; - A Figura 12 é uma vista exterior ampliada parcial do conjunto de came do molinete da Figura 11; - A Figura 13 é uma vista de extremidade interna em perspectiva parcial do conjunto de came do molinete da Figura 12; - As Figuras 14A-14C são vistas esquemáticas sequenciais que representam a operação de uma trava que libera a barra de dentes do came primário; - As Figuras 15A-15C são vistas esquemáticas sequenciais que representam a trava das Figuras 14A-14C travando a barra de dentes ao came primário; - As Figuras 16A-16D são vistas esquemáticas sequenciais da operação de uma barra de dentes de acordo com uma realização exemplar da divulgação da invenção conforme uma barra de corte se aproxima e se afasta de um molinete de colheitadeira carregando a barra de dentes; e - As Figuras 17A-17D são vistas esquemáticas sequenciais da operação de uma barra de dentes de acordo com outra realização exemplar da divulgação da invenção conforme uma barra de corte se aproxima e se afasta de um molinete de colheitadeira carregando a barra de dentes.
DESCRIÇÃO DE REALIZAÇÕES DA INVENÇÃO
[006] Agora será feita referência em detalhes às várias realizações exemplares da divulgação da invenção ilustrada nas figuras anexas. Sempre que possível, os mesmos números de referência ou semelhantes serão usados ao longo das figuras para se referirem aos mesmos aspectos/características ou aspectos/características semelhantes Deve ser observado que as figuras estão em forma simplificada e não são desenhadas em escala precisa. Certa terminologia é usada na descrição a seguir apenas por conveniência e não é limitante da invenção. Termos direcionais como topo ou superior, fundo ou inferior, esquerda, direita, acima, abaixo e diagonal, são usados em relação às figuras anexas. O termo “distal” deve significar mais longe/distante do centro de um corpo. O termo “proximal” deve significar mais próximo em direção ao centro de um corpo e/ou longe da extremidade “distal”. As palavras “para dentro” ou “interiormente” e “para fora” ou “externamente” referem-se a direções para perto e para longe, respectivamente, do centro geométrico do elemento identificado e das partes designadas dos mesmos. Os referidos termos direcionais usados em conjunto com a seguinte descrição dos desenhos não devem ser construídos para limitar o escopo da descrição da invenção de qualquer maneira não explicitamente estabelecida. Adicionalmente, os termos “um”, “uma”, “uns”, “umas”, usados no relatório descritivo, significa “pelo menos um”. A terminologia inclui as palavras acima especificamente mencionadas, derivados dos mesmos, e palavras de importância similar.
[007] Os termos “grão”, “espiga”, “talo/colmo”, “folha” e “material de colheita” são usados ao longo de todo o relatório descritivo para conveniência e deve-se compreender que esses termos não pretendem ser limitantes. Assim, “grão” refere-se à parte de um cultivo que é colhida e separada das partes descartáveis do material de colheita. A plataforma do presente pedido é aplicável a uma variedade de cultivos, inclusive, mas sem a isto se limitar, trigo, grãos de soja e grãos pequenos. Os termos “resíduo”, “outro material que não grão” (ou MOG, do inglês Material Other than Grain), e similares, são usados de forma intercambiável.
[008] Os termos “cerca de” e “aproximadamente”, tal como usados na presente invenção ao se referirem a um valor mensurável, tal como uma quantidade, uma duração temporal, e similares, pretendem abranger variações de ±20%, ±10%, ±5%, ±1% ou ±0,1% a partir do valor especificado, na medida em que tais variações forem apropriadas.
[009] O termo “substancialmente”, tal como utilizando na presente invenção, deverá significar em parte considerável, em grande medida, mas não totalmente, o que é especificado, ou uma variação apropriada deste, como é aceitável dentro do campo da técnica. “Exemplar”, conforme usado na presente invenção, significa servir como um exemplo.
[010] Ao longo do presente pedido, vários aspectos do mesmo podem ser apresentados em um formato de intervalo. Deve-se compreender que a descrição no formato de intervalo ou faixa é meramente por conveniência e concisão, não devendo ser interpretada como uma limitação inflexível ao escopo da presente invenção divulgada. Consequentemente, a descrição de um intervalo deverá ser considerada como tendo divulgado especificamente todos os subintervalos possíveis, bem como valores numéricos individuais dentro desse intervalo. Por exemplo, a descrição de um intervalo, tal como de 1 a 6, deverá ser considerada como tendo subintervalos especificamente divulgados, tal como de 1 a 3, de 1 a 4, de 1 a 5, de 2 a 4, de 2 a 6, de 3 a 6 etc., assim como números individuais dentro desse intervalo, por exemplo, 1, 2, 2.7, 3, 4, 5, 5.3 e 6. Isto aplica-se independentemente da amplitude do intervalo.
[011] Adicionalmente, os aspectos, vantagens e características descritas das realizações exemplares da presente invenção podem ser combinados de qualquer maneira adequada em uma ou mais realizações. Um técnico no assunto irá reconhecer, à luz da descrição aqui apresentada, que a presente invenção pode ser praticada sem um ou mais aspectos ou vantagens específicas de uma realização exemplar específica. Em outros casos, aspectos e vantagens adicionais podem ser reconhecidos em certas realizações que podem não estar presentes em todas as realizações exemplares da presente invenção.
[012] Com referência agora às Figuras, a Figura 1 ilustra uma colheitadeira agrícola 100 de acordo com uma realização exemplar da matéria da invenção. A colheitadeira agrícola, por exemplo, uma colheitadeira combinada (ceifadeira-debulhadora) 100, inclui uma plataforma 102 com um chassi ou estrutura 104 que está ligada a uma extremidade dianteira 106 da colheitadeira. A plataforma 102 está configurada para cortar colheitas com uma barra de corte 110 à medida que a colheitadeira 100 avança sobre um campo de colheita. É reconhecido que a barra de corte 110 inclui uma ou mais foices recíprocas, tais como àquelas divulgadas na Patente US 8.151.547, cuja descrição completa é incorporada ao presente pedido por referência para todos os fins. A plataforma inclui um molinete de colheitadeira 200, 200’ e uma ou mais esteiras transportadoras (drapers), incluindo a esteira transportadora 112 para mover materiais de colheita em direção a um compartimento de alimentação 108.
[013] A Figura 2 representa uma porção da plataforma 102 da colheitadeira 100. A plataforma 102 inclui uma estrutura e uma pluralidade de braços flexíveis 111 que se estendem longitudinalmente fixados na estrutura. Especificamente, uma extremidade de cada braço flexível 111 é fixada na estrutura e a extremidade oposta de cada braço flexível 111 é fixada na barra de corte flexível e recíproca (com movimento alternado) 110. Cada braço flexível 111 é fixado de forma rotativa na estrutura em torno do eixo B, de modo que o os braços 111 podem mover-se conforme a barra de corte 110 flexiona para cima e para baixo. A esteira transportadora 112, que é omitida na Figura 2, é fixada tanto acima quanto abaixo dos braços flexíveis 111, tal como é conhecido no estado da técnica. Os sensores 307 rastreiam a rotação (ou posição) de cada braço flexível 111; e essa informação é usada para calcular a posição vertical da barra de corte 110 em relação à estrutura (ou outro ponto estacionário). Especificamente, uma vez que o comprimento de um braço flexível 111 é conhecido e o grau de rotação desse braço flexível 111 é detectado pelo sensor 307, a posição vertical da porção da barra de corte 110 que está fixada nesse braço flexível 11 pode ser determinada usando geometria simples. Alternativamente, os sensores 307 podem ser fixados na estrutura para monitorar a posição da barra de corte 110 ao longo de seu comprimento. Como alternativa, os sensores 307 podem ser fixados ao longo do comprimento da barra de corte 110 para monitorar a ação de flexão da barra de corte 110 para, desse modo, determinar a posição vertical da barra de corte 110 em relação à estrutura. Deve ser entendido que existem várias maneiras de determinar a posição vertical da barra de corte 110.
[014] Os sensores 307 podem rastrear a posição da barra de corte 110 (com base na posição do braço flexível 111), conforme descrito acima. Alternativamente, os sensores 307 podem rastrear a posição do molinete 200, 200’. Como alternativa, os sensores podem rastrear a folga (espaço) entre a barra de corte 110 e o molinete 200, 200’. Ainda como alternativa, os sensores 307 podem rastrear a posição da barra de corte 110 (com base na posição do braço flexível 111) e a posição do molinete 200, 200’. Cada sensor 307 pode ser um codificador rotativo (para detecção de rotação), um potenciômetro, um sensor óptico, um sensor de efeito Hall, um ímã, um interruptor, um sensor magnético ou qualquer outro tipo de sensor conhecido pelos técnicos no assunto para detecção de movimento.
[015] O molinete de colheitadeira 200, 200’ é fixado na plataforma 102 e geralmente se estende lateralmente ou na largura da plataforma. O molinete de colheitadeira inclui uma haste ou eixo giratório central 202. Uma pluralidade de barras de dentes do molinete 206 estende-se na largura do molinete e as barras são conectadas ao eixo giratório central para rotação com o mesmo. Cada uma da pluralidade de barras de dentes do molinete é rotativa e inclui um elemento tensionador 250 (Figuras 6 e 7) para deslocar por tensão a barra de dente do molinete em torno de seu eixo longitudinal central “A” (Figura 1) e pelo menos um dente 252 para reunir e direcionar colheita para baixo e para trás na plataforma 102 para as subsequentes operações de corte e colheita. Como mostrado nas Figuras, 4, 5, 8 e 11, o molinete de colheitadeira inclui ainda um mecanismo primário de orientação da barra de dentes 1000 configurado para guiar a rotação das barras de dentes durante a rotação do eixo giratório central e um mecanismo secundário de guia da barra de dentes 1100 configurado para guiar a rotação das barras de dentes durante uma porção de uma revolução completa de rotação do eixo giratório central. De acordo com realizações exemplares do “molinete com came” da invenção em questão, os mecanismos de guia da barra de dentes primário e secundário são incorporados a um conjunto de came 300 (Figuras 4 e 5) ou 400 (Figuras 8 e 11) em uma extremidade lateral do molinete da colheitadeira para guiar a rotação da pluralidade de barras de dentes.
[016] O eixo giratório central 202 é um eixo acionado pela plataforma 102 para conduzir as operações do molinete da colheitadeira. O eixo giratório central suporta o molinete da colheitadeira e gira em torno de um eixo longitudinal do molinete da colheitadeira.
[017] Como melhor mostrado nas Figuras 4, 5 e 7, a pluralidade de barras de dentes 206 são espaçadas circunferencialmente em torno do eixo rotativo central. A pluralidade de barras de dentes 206 se estende longitudinalmente ao longo do molinete da colheitadeira e está conectada ao eixo giratório central 202 por meio de suportes de fixação 204. Cada um dos suportes de fixação 204 estende-se radialmente a partir do eixo giratório central 202. O molinete da colheitadeira 200 é ilustrado com seis barras de dentes, no entanto, o molinete da colheitadeira pode incluir mais ou menos de seis barras de dentes, como uma, duas, três, quatro, cinco, sete, oito, nove, dez ou mais. As Figuras 4, 5, 8, 9, 11 e 12 ilustram que cada uma da pluralidade de barras de dentes inclui um seguidor ou seguidor de came 254 operacionalmente ligado a uma extremidade da barra de dentes e estendendo-se de maneira substancialmente transversal ao eixo longitudinal central da barra de dentes. De acordo com um aspecto, cada seguidor 254 compreende um eixo alongado ou suporte do seguidor 256 e uma cabeça curva 258, mas pode, alternativamente, ser uma corrediça, um mancal, uma bucha e similares, adequados para a finalidade pretendida declarada. Conforme descrito em detalhes abaixo, quando o seguidor se move ou gira, ele gira ou move a barra de dentes à qual está conectado.
[018] Como melhor mostrado nas Figuras 6 e 7, uma extremidade de cada uma da pluralidade de barras de dentes 206 inclui o elemento tensionador 250. Conforme ilustrado, o elemento tensionador 250 está posicionado em uma extremidade ou extremidade lateral do molinete oposta à extremidade do molinete que carrega o seguidor 254, embora seja entendido que o elemento tensionador possa ser posicionado na mesma extremidade do molinete que carrega o seguidor 254 ou qualquer outra posição adequada ao longo do comprimento do molinete. De acordo com uma realização exemplar, o elemento tensionador 250 é uma mola de torção com uma primeira extremidade 260 afixada na barra de dentes e uma segunda extremidade 262 engatada com um suporte 264 afixado no molinete. O elemento tensionador pode, alternativamente, ser um elastômero, uma mola de lâmina, uma mola helicoidal, uma mola a gás e semelhantes. Conforme descrito em mais detalhes abaixo, quando o seguidor 254 está em um estado sem a ação de came, o elemento tensionador 250 desloca por tensão a barra de dentes para se estender substancialmente radialmente para fora do perímetro do molinete da colheitadeira. Em outras palavras, o elemento tensionador inclina/tensiona a barra de dentes para posicionar o dente de forma a ficar substancialmente estendido transversalmente a uma tangente de uma circunferência definida pela rotação da barra de dentes em torno do eixo rotativo central 202. Por outro lado, quando o seguidor 254 está em um estado totalmente submetido à ação de came, a inclinação/influência causada pelo elemento tensionador é superada ao passo que barra de dentes se estende de maneira substancialmente tangencial ao perímetro do molinete da colheitadeira, ou em outras palavras, o eixo longitudinal do dente se estende em um ângulo agudo em relação a uma circunferência definida pela rotação da barra de dentes sobre o eixo giratório central 202.
[019] Os dentes 252 estão espaçados ao longo do comprimento de cada barra de dentes 206. De acordo com as realizações exemplares, os dentes podem ser fabricados a partir de material rígido, tal como plástico duro ou metal, tal como aço. Os dentes podem variar de cerca de 7,6 centímetros a cerca de 30,5 centímetros (cerca de 3 a cerca de 12 polegadas) de comprimento, dependendo da cultura que está sendo colhida.
[020] Referindo-se novamente à Figura 1, é mostrado um came primário 302 de um molinete de colheitadeira do tipo came, bem como uma estrutura para manter o came primário estacionário durante a rotação do molinete de colheitadeira 200. Em particular, um suporte 320 é afixado ao came 302 por fixadores não ilustrados, como parafusos, rebites ou similares. Uma porção distal de um braço de elevação do molinete 322 é presa ao suporte 320 e uma extremidade proximal do braço de elevação do molinete é conectada de forma articulada em 324 à estrutura da plataforma 104. As conexões do came primário ao suporte e o braço de elevação do molinete impedem rotação do came primário durante a rotação do molinete. O braço de elevação do molinete é levantado e abaixado por um atuador do braço de elevação do molinete 309, como um cilindro hidráulico ou semelhante.
[021] A Figura 3 mostra um came primário típico, tal como o came primário 302. A forma não circular do came primário determina o grau em que as barras de dentes giram durante a rotação do eixo giratório central 202 e, portanto, o ângulo no qual os dentes 252 projetam-se de uma circunferência do molinete. Em particular, cada barra de dentes 206 tem um respectivo elemento de ligação 330 que liga operacionalmente a barra de dentes ao came primário 302. O elemento de ligação 330 inclui um seguidor de came primário 332 que segue uma pista de came 334 do came primário conforme o molinete gira e move o elemento de ligação 330 em relação à barra de dentes de modo a girar a barra de dentes em torno de seu eixo longitudinal, alterando assim o ângulo que os dentes projetam a partir de uma circunferência definida pela rotação do molinete em torno do eixo giratório central.
[022] Com referência às Figuras 4 e 5, o molinete da colheitadeira 200 é mostrado girando na direção das setas “R”. O conjunto de came 300 inclui o came primário 302 para guiar a rotação das barras de dentes 206 durante a rotação do eixo giratório central 202. Além disso, o conjunto de came 300 inclui um came secundário 304 móvel entre uma posição desengatada (Figura 4) e uma posição engatada (Figura 5). O molinete da colheitadeira 200 compreende adicionalmente um atuador 306 para mover o came secundário entre as posições desengatada e engatada. O atuador 306 pode ser um atuador pneumático, hidráulico, servo, eletromecânico, mecânico e semelhante capaz de se mover em velocidade suficiente para acionar o came secundário 304 para exercer ação de came sobre as barras de dentes 206 e, portanto, manter os dentes 252 fora de contato com a barra de corte 110 enquanto a barra de corte sobe em relação ao molinete de colheitadeira.
[023] O atuador está operacionalmente em comunicação ou é configurado para se comunicar operacionalmente com os sensores 307 (Figura 1) para detectar uma posição da barra de corte 110 em relação ao molinete da colheitadeira. Desta forma, o sensor comunica a posição da barra de corte em relação ao molinete da colhedora. Se o sensor detectar que a posição da barra de corte está acima de uma determinada elevação ou de uma posição de elevação predeterminada, o atuador é ativado para mover o came secundário para a posição engatada. Além disso, o sensor 307 pode ser configurado para se comunicar com o atuador do braço de elevação do molinete 309 (Figura 1) para elevar o molinete da colheitadeira em relação à barra de corte quando a barra de corte atingir certa elevação ou uma posição de elevação predeterminada. Alternativamente, o atuador, o sensor e o braço de elevação do molinete podem estar operacionalmente em comunicação com um controlador (por exemplo, um controlador/processador de computador na colheitadeira ou plataforma) configurado para controlar sua operação com base em parâmetros predeterminados.
[024] O came secundário 304 é ilustrado como sendo móvel entre a primeira e a segunda posições em relação ao molinete da colheitadeira. Especificamente, o came secundário é conectado de forma articulada no pivô 308 a uma placa não ilustrada que está presa ao came primário 302. Entende- se, no entanto, que o came secundário pode ser suportado para se mover de forma linear entre as posições desengatada e engatada. O came secundário 304 é posicionado em torno de uma região inferior do molinete para facilitar a atuação em came das barras de dentes de modo que elas sejam retraídas ou de outra forma desengatadas da barra de corte conforme a barra de corte se aproxima dos dentes conforme descrito abaixo.
[025] O came secundário 304 inclui uma superfície de came 310. A Figura 4 ilustra o came secundário na posição desengatada em que a superfície de came 310 está fora de contato com as cabeças curvas 258 dos seguidores da barra de dentes 254. A Figura 4 também ilustra nove exemplos posicionais (1-9) de um único seguidor da barra de dentes se aproximando e passando pelo came secundário 304. Nessas circunstâncias, o seguidor da barra de dentes 254 não entra em contato com a superfície de came 310 do came secundário 304 e a barra de dentes 206 é deslocada pelo came ou movida conforme ditado pelo came primário 302. Como mostrado na Figura 4, na região do came secundário 304, o came primário 302 exerce ação de came na barra de dentes 206 de modo que o dente 252 se estende substancialmente radialmente para fora do perímetro do molinete de colheitadeira.
[026] A Figura 5 ilustra o came secundário 304 na posição engatada em que o atuador move o came secundário radialmente para fora e o seguidor 254 de pelo menos uma da pluralidade de barras de dentes do molinete 206 exerce ação de came contra o came secundário. Em outras palavras, o came secundário engata o seguidor de pelo menos uma da pluralidade de barras de dentes do molinete girando a barra de dentes do molinete em torno de seu eixo longitudinal. A Figura 5 também representa nove exemplos posicionais (1’-9’) de um único seguidor da barra de dentes se aproximando, contatando e engatando o came secundário 304. Nessas circunstâncias, a cabeça curva 258 do seguidor da barra de dentes 254 entra em contato com a superfície de came 310 do came secundário 304 nos exemplos posicionais 2’-7’ e a barra de dentes 206 é submetida à ação de came conforme ditado pela forma da superfície de came 310 durante esse intervalo. Como mostrado, a superfície de came exerce ação de came de maneira gradual no seguidor 254 de uma posição em que o dente 252 se estende substancialmente radialmente para fora do perímetro do molinete da colheitadeira (exemplo posicional 2’) para uma posição em que o dente se estende substancialmente tangencialmente ao perímetro do molinete da colheitadeira (exemplo posicional 6’) ou em um ângulo agudo em relação ao perímetro do molinete da colheitadeira, para uma posição sem ação de came, de modo que o dente se estende substancialmente radialmente para fora do perímetro do molinete da colheitadeira (exemplos posicionais 8’ e 9’). Em outras palavras, na posição engatada, o came secundário 304 supera a inclinação/influência causada pelo elemento tensionador 250 nos exemplos posicionais 2’-7’ do seguidor da barra de dentes 254 e retorna ao controle do elemento tensionador nos exemplos posicionais 8’ e 9’ do seguidor da barra de dentes, de modo que a barra de dentes 206 e, portanto, os dentes 252 retornam às posições ditadas pelo formato do came primário 302. Nas posições sob a ação do came, o comprimento total no qual o dente se estende radialmente para fora do molinete é diminuído, aumentando assim a distância de espaçamento do dente a partir da barra de corte para evitar o engate acidental pela barra de corte.
[027] De acordo com outra realização exemplar da invenção em questão, as Figuras 8 e 11 ilustram um molinete de colheitadeira 200’ girando na direção das setas “R”, com um conjunto de came 400. O conjunto de came 400 inclui um came primário 402 semelhante ao came 302 para rotação de orientação das barras de dentes 206 durante a rotação do eixo giratório central 202. Além disso, o conjunto de came 400 inclui um came secundário 404 e um elemento desviador 405 adjacente ao came secundário, em que o referido desviador é móvel ou articulável entre uma posição desengatada (Figuras 8 10) e uma posição engatada (Figuras 11-13). O came secundário 404 e o desviador 405 estão posicionados em torno de uma região inferior do molinete para facilitar a ação de came sobre as barras de dentes de modo que eles sejam desengatados ou retraídos conforme a barra de corte se aproxima dos dentes, conforme descrito abaixo. O molinete da colheitadeira 200’ compreende adicionalmente um atuador 406 (Figuras 8 e 11) para mover o desviador entre as posições desengatada e engatada. O atuador 406 pode ser um atuador pneumático, hidráulico, servo, eletromecânico, mecânico ou semelhante capaz de se mover em velocidade suficiente para colocar em operação o desviador para exercer a ação de came nas barras de dentes 206 e, assim, manter os dentes 252 fora de um potencial contato com a barra de corte 110 enquanto a barra de corte sobe em relação ao molinete de colheitadeira. Detalhes adicionais do atuador 406 são descritos com referência às Figuras 14A-14C. O atuador é configurado para se comunicar operacionalmente ou estar operacionalmente em comunicação com o sensor 307 (Figura 1) para detectar uma posição da barra de corte 110 em relação ao molinete da colheitadeira. Desta forma, o sensor detecta e comunica ao controlador ou ao operador da colheitadeira a posição da barra de corte em relação ao molinete da colheitadeira. Se o sensor detectar que a posição da barra de corte está acima de uma determinada elevação ou de uma posição predeterminada, o atuador é ativado para mover o desviador para a posição engatada. Além disso, o sensor 307 pode ser configurado para se comunicar com o atuador de elevação do molinete 309 (Figura 1), como um cilindro hidráulico ou semelhante, para elevar o molinete da colheitadeira em relação à barra de corte quando a barra de corte atingir certa elevação ou uma posição predeterminada.
[028] O came secundário 404 inclui uma superfície de came 410 voltada radialmente para fora do molinete. As Figuras 8-10 ilustram o desviador 405 articulado para baixo pelo atuador 406 na posição desengatada ou não engatada, em que o desviador e a superfície de came 410 estão fora de contato com as cabeças curvas 258 dos seguidores da barra de dentes 254. Em outras palavras, o desviador é estruturado de modo que as cabeças curvas dos seguidores da barra de dentes passem pelo desviador sem engatar o desviador quando o desviador gira para baixo na posição desengatada. Nestas circunstâncias, o seguidor da barra de dentes 254 não entra em contato com o desviador ou superfície de came do came secundário e, desse modo, a barra de dentes 206 é deslocada com o came ou movida conforme ditado pela forma do came primário 402. Conforme mostrado na Figura 8, na região do came secundário 404, o came primário 402 exerce ação de came nas barras de dentes de modo que os dentes 252 se estendam substancialmente radialmente para fora a partir do perímetro do molinete da colheitadeira.
[029] As Figuras 11-13 ilustram o desviador 405 articulado ou movido para cima para a posição engatada em que o seguidor 254 de pelo menos uma dentre a pluralidade de barras de dentes do molinete 206 faz contato e exerce ação de came contra o desviador e o came secundário após a rotação do eixo giratório central. Em outras palavras, o atuador 406 é operável para mover ou girar o desviador da posição desengatada ou não engatada mostrada nas Figuras 8-10 para a posição engatada ou de engate das Figuras 11-13, em que o desviador engata o seguidor de pelo menos uma dentre a pluralidade de barras de dentes, articulando a barra de dentes em torno de seu eixo longitudinal. Nestas circunstâncias, a cabeça curva 258 do seguidor da barra de dentes 254 entra em contato com o desviador articulado para cima 405 e a superfície de came 410 do came secundário 404 no qual a barra de dentes 206 é submetida à ação de came conforme ditado pelas formas do desviador 405 e da superfície de came 410. Como mostrado, o desviador e a superfície de came deslocam de maneira gradual o seguidor 254 de uma posição em que o dente 252 se estende substancialmente radialmente para fora do perímetro do molinete da colheitadeira para uma posição em que o dente se estende de maneira substancialmente tangencial ao perímetro do molinete da colheitadeira ou em um ângulo agudo em relação ao perímetro do molinete da colheitadeira. Em outras palavras, na posição engatada do desviador 405, o desviador e o came secundário 404 superam a inclinação/influência causada pelo elemento tensionador 250 ao girar as barras de dentes e, dessa forma, movem os dentes 252 para longe da barra de corte 110 criando um espaçamento maior entre os dentes e a barra de corte, reduzindo assim ou eliminando completamente o potencial engate da barra de corte com os dentes. Quando o desviador é devolvido à posição desengatada, a barra de dentes 206 e, portanto, os dentes 252 retornam sob a ação do elemento tensionador para posições ditadas pelo formato do came primário 402.
[030] Voltando agora às Figuras 13 a 15C, essas figuras representam uma trava 1400 para acoplar de forma liberável a barra de dentes 206 do molinete 200’ ao came primário 402. Dito de outra forma, a trava 1400 é configurada para travar de forma liberável (i) um suporte do seguidor 256 que se estende da barra de dentes 206 e (ii) um balancim 1404 do elemento de ligação 330 que está conectado ao came primário 402.
[031] Deve-se notar que vários elementos da trava 1400 são omitidos na Figura 13. Deve-se notar ainda que os elementos das figuras 14A- 15C são apresentados esquematicamente e podem ser representados de forma diferente dos elementos correspondentes mostrados na figura 13, por exemplo.
[032] Voltando agora às Figuras 13 e 14A, um suporte 1402 estende-se e está firmemente ligado à barra de dentes 206. A posição da barra de dentes 206 na Figura 14A não está limitada àquela que é mostrada e pode variar. O elemento de ligação 330 geralmente inclui uma primeira extremidade incluindo o seguidor de came 332 (veja, por exemplo, a Figura 3) que segue a pista de came 334 do came primário 402 à medida que o molinete 200’ gira (como observado acima), e uma segunda extremidade incluindo um balancim 1404. O movimento de rotação do balancim 1404 pode causar a rotação da barra de dentes 206 (dependendo do estado da trava 1400), como será descrito em maiores detalhes abaixo.
[033] Voltando agora à Figura 14A, o suporte de barra de dentes 1402 pode ser acoplado rotativamente ao suporte do seguidor 256 por um pino 1401, por exemplo. Alternativamente, esses suportes não precisam ser acoplados entre si. O balancim 1404 também pode ser acoplado de forma articulada no pino 1401 ou em um pino diferente, como mostrado na Figura 13. As conexões fixadas podem variar. O suporte 1402 inclui uma fenda alongada e (opcionalmente) curva e com extremidade fechada 1403. A fenda 1403 é formada na extremidade do suporte 1402 que é oposta ao pino 1401. Um batente 1407, na forma de uma superfície ou amortecedor, está disposto em um lado do suporte 1402 para apoio contra (isto é, contato físico com) uma superfície de apoio 1409 do suporte do seguidor 256.
[034] O suporte do seguidor 256 está conectado ao suporte 1402 por dois elementos de ligação. Mais especificamente, uma primeira extremidade de um primeiro elemento de ligação 1410 é montada de forma articulada em um ponto no suporte do seguidor 256. A segunda extremidade do elemento de ligação 1410 é montada de forma articulada em uma primeira extremidade de um segundo elemento de ligação 1412 por um pino 1413. A segunda extremidade do segundo elemento de ligação 1412 permanece livre. Um pino 1414, que é montado fixamente no centro do segundo elemento de ligação 1412, é posicionado de forma deslizante na fenda 1403 do suporte 1402. Uma mola de tensão enrolada (em espiral) 1416 tem uma primeira extremidade que é montada no pino 1401 (ou outra superfície) e uma segunda extremidade que está montado em um pino 1413. Os elementos de ligação 1410, 1412 e os suportes do seguidor 256, 1402 juntos formam uma ligação de quatro barras.
[035] Como mostrado na Figura 14C, o balancim 1404 inclui uma fenda alongada e de extremidade aberta 1420 que é dimensionada para receber o pino 1414 na posição travada da trava 1400 (veja a Figura 14A). O balancim 1404 também inclui um orifício 1406 (ou outro meio de fixação) no qual o elemento de ligação 330 (Figura 13) é montado.
[036] A trava 1400 pode ser considerada como parte do conjunto de came que compreende os cames primário e secundário. No mínimo, a trava 1400 inclui os elementos de ligação 1410, 1412 e o pino 1414. A trava 1400 pode ou não ser considerada como incluindo os suportes do seguidor 256 e 1402, bem como o balancim 1404. Deve ser entendido que a trava 1400 não está limitada ao arranjo do pino e fenda mostrado nas figuras. Por exemplo, o pino e a fenda podem ser substituídos por um clipe, braçadeira, fixador, trava, superfície, rampa, etc.
[037] A trava 1400 é útil para evitar a rotação inadvertida da barra de dentes 206 devido a forças de colheita durante a operação. Mais particularmente, na realização das Figuras 8-15C, o suporte da barra de dentes 1402 é girado pelo came secundário 404 no sentido anti-horário (em relação ao balancim 1404 na Figura 14A) que também é contrário à direção de rotação do molinete R (veja a Figura 8). A mola da barra de dentes 250 é desviada para girar o suporte da barra de dentes 1402, bem como o suporte do seguidor 256 no sentido horário (em relação ao balancim 1404 na Figura 14A) para retornar o suporte do seguidor 256 à sua posição regular sem ação do came, uma vez que o suporte do seguidor 256 libera o came secundário 404. O travamento da barra de dentes 206 durante a operação normal evita a rotação inadvertida no sentido anti-horário da barra de dentes 206 e seu suporte do seguidor 256, de modo que os dentes 252 sigam o caminho mostrado na Figura 8. Na ausência da trava 1404 ou de uma mola excessivamente grande 250, uma barra de dentes sem a ação de came 206 poderia girar inadvertidamente no sentido anti-horário devido às forças da colheita experimentadas durante a operação normal, o que poderia potencialmente impedir a eficácia do molinete durante a operação normal.
[038] Voltando agora à operação da trava 1400, as Figuras 14A- 14C são vistas esquemáticas sequenciais que representam a operação de uma trava que libera a barra de dentes 206 do came primário 402; E as Figuras 15A-15C são vistas esquemáticas sequenciais que representam a trava das Figuras 14A-14C travando a barra de dentes ao came primário;
[039] A partir da posição/configuração bloqueada/travada da trava 1400 mostrada na Figura 14A, o pino 1414 é posicionado dentro da fenda 1420 do balancim 1404, travando assim juntos o suporte da barra de dentes 1402, a barra de dentes 206, o balancim 1404 e o elemento de ligação 330. Como a barra de dentes 206 e o balancim 1404 são fixados juntos na posição travada da trava 1400, a rotação da barra de dentes 206 é controlada pelo came primário 402 (por meio do balancim 1404 e do elemento de ligação 330).
[040] Voltando agora à Figura 14B, quando a cabeça do rolete 258 entra em contato inicialmente com o desviador 405, o suporte do seguidor 256 é girado em uma primeira quantidade contra a inclinação/influência da mola 1416, liberando assim um engate pino-fenda entre o pino 1414 e a fenda do came 1420. Especificamente, o suporte do seguidor 256 move-se em um movimento no sentido anti-horário, o que faz com que o elemento de ligação 1410 se mova para a direita (como visto na Figura 14B), o que faz com que o elemento de ligação 1412 se mova para a direita (e/ou gire no sentido anti- horário em torno do pino 1413), e que faz com que o pino 1414 (que pode ser fixado ao elemento de ligação 1412) se mova para a direita e saia da fenda 1420. Note-se que um desalinhamento predeterminado entre as duas superfícies de contato na junta pino-fenda faz com que o pino 1414 deslize para fora da fenda 1420. O desalinhamento predeterminado neutraliza quaisquer forças da colheita que possam adicionar atrito a essa junta.
[041] Uma vez que o pino 1414 sai da fenda 1420 (como mostrado na Figura 14B), a barra de dentes 206, o suporte da barra de dentes 1402 e o suporte do seguidor 256 são liberados e podem se mover em relação ao balancim 1404, ao elemento de ligação 330 e ao came primário 402. Neste estágio, o suporte do seguidor 256 girou no sentido anti-horário, conforme ditado pelo formato do desviador 405, para uma posição em que a superfície 1409 apoia contra o batente 1407. No entanto, neste estágio, o suporte do seguidor 256 (ainda) não girou o suporte 1402.
[042] Voltando agora às Figuras 14C e 15A, a cabeça do rolete 258 continua a se deslocar ao longo do caminho definido pelo desviador 405 e pelo came secundário 404, o que faz com que o suporte do seguidor 256 seja articulado na mesma direção por um valor adicional. Como a superfície 1409 apoia contra o batente 1407, a rotação do suporte do seguidor 256 causa a rotação do suporte 1402 no sentido anti-horário e contra a inclinação/influência da mola 250. A rotação do suporte 1402 resulta na rotação da barra de dentes 206 no sentido anti-horário, o que evita o contato entre os dentes 252 da barra de dentes 206 e a barra de corte, como foi descrito acima. Os elementos de ligação (ou elos) 1410 e 1412 se movem e/ou giram juntamente com o suporte 1402. Como o suporte da barra de dentes 1402 é liberado do balancim 1404, a rotação da barra de dentes 206 não resulta na rotação do balancim 1404.
[043] Voltando agora à Figura 15B, após o molinete 200’ ter girado o suficiente para que os dentes 252 se afastem completamente da barra de corte, a cabeça do rolete 258 se aproxima da extremidade da pista do came secundário 404. A extremidade da pista do rolete coincide com o “ponto de liberação” na rotação do molinete. Este é o ponto durante a operação normal onde o came primário 402 retrai os dentes 252 para liberar a colheita nas correias da plataforma. À medida que a cabeça do rolete 258 sai de sua pista, a mola 250 impulsiona a barra de dentes e o suporte do seguidor 256 no sentido horário (como mostrado pela seta na Figura 15B) até que o pino 1414 se encaixe na fenda 1420 no balancim 1404.
[044] Voltando à Figura 15C, a mola 1416 encaixa o pino 1414 na fenda 1420, restabelecendo assim a conexão mecânica entre a barra de dentes 206 e o balancim 1404. Ao mesmo tempo, a mola 1416 pressiona o suporte do seguidor 256 no sentido horário (como mostrado pela seta na Figura 15C) até que o suporte 256 atinja a posição mostrada na Figura 15C. A configuração mostrada na Figura 15C é a mesma mostrada na Figura 14A. Como observado acima, nesta configuração, o suporte do seguidor 256 e sua cabeça do rolete 258 são impedidos de se moverem em relação ao balancim 1404. E, na posição travada da trava 1400, a rotação da barra de dentes 206 é controlada pelo came primário 402 (por meio do balancim 1404 e elemento de ligação 330).
[045] Deve ser entendido que a sequência mostrada nas Figuras 14A-15C ocorre apenas durante a retração momentânea dos dentes e ocorre para cada barra de dentes 206 à medida que o molinete 200’ gira além da barra de corte.
[046] A trava 1400 é um componente opcional que pode ser usado com o molinete 200’ das Figuras 8-13. Embora apenas uma trava 1400 seja mostrada, deve ser entendido que cada barra de dentes 206 pode incluir sua própria trava 1400.
[047] As Figuras 16A-16D ilustram vistas esquemáticas sequenciais da operação de uma barra de dentes 206 de acordo com uma realização exemplar da divulgação da presente invenção quando uma barra de corte 110 se aproxima e se afasta de um molinete de colheitadeira.
[048] Com referência à Figura 16A, a barra de corte 110 é mostrada subindo em relação a um molinete de colheitadeira não ilustrada, mas ainda não atingiu uma folga mínima (ou espaço mínimo) em relação ao molinete de colheitadeira. No estado mostrado na Figura 16A, a barra de dentes 206 se estende conforme ditado pela forma de um came primário do molinete da colheitadeira.
[049] Referindo-se às Figuras 16B e 16C, pelo menos uma porção da barra de corte 110 atinge uma folga mínima ou posição de folga predeterminada em relação ao molinete da colheitadeira conforme determinado pelo sensor 307. À medida que a barra de corte move-se através da zona de folga mínima, o sensor 307 se comunica com um controlador, que se comunica com um sistema atuador para estender um came secundário (Figuras 4 e 5) ou um desviador 405 (Figuras 8-15C) em contato com um seguidor 254 da barra de dentes 206. Nesta junção, o came secundário gira a barra de dentes contra a inclinação/influência causada pelo elemento tensionador para uma posição retraída em que os dentes 252 se retraem em relação à barra de corte 110 de modo a evitar contato com ela. Além disso, nesta junção, o controlador/processador/computador registra a posição vertical da barra de corte 110 na memória, isto é, a posição da barra de corte 110 uma vez que ela cruzou a zona de folga mínima. Esta posição pode ser referida como uma posição de ‘engate’. A posição ‘engate’ será usada posteriormente como referência para estabelecer a posição de ‘reajuste’.
[050] Com referência à Figura 16D, à medida que a barra de corte 110 se move para baixo e para longe dos dentes e, eventualmente, atinge a posição de ‘engate’ registrada anteriormente (conforme determinado pelo(s) sensor(es) 307), o sensor 307 se comunica com o controlador/processador que se comunica com um sistema atuador para redefinir os dentes pela retração do came secundário ou do desviador fora de contato com o seguidor 254 da barra de dentes 206. Nesta junção, o elemento tensionador pressiona a barra de dentes para girar de modo que os dentes 252 retornem a uma posição engatada (ou seja, implantada) ditada pelo came primário. Os dentes podem ser redefinidos com base apenas na posição girada dos braços flexíveis 111 registrados pelo(s) sensor(es) 307. A posição de ‘engate’ registrada anteriormente pode ser armazenada permanentemente na memória ou, alternativamente, a posição de ‘engate’ registrada anteriormente pode ser substituída pela próxima posição de engate registrada de modo que cada posição de engate registrada seja um valor basal recém-salvo.
[051] Alternativamente, o controlador/processador também pode calcular a velocidade descendente ou aceleração da barra de corte 110 e redefinir os dentes para a posição engatada uma vez que (i) a barra de corte 110 atinge a posição de ‘engate’ registrada anteriormente; e (ii) a velocidade descendente ou a aceleração da barra de corte 110 excede um limite predeterminado.
[052] Como alternativa, o controlador/processador pode redefinir os dentes para a posição engatada uma vez que a velocidade descendente ou aceleração da barra de corte 110 exceda um limite predeterminado.
[053] As Figuras 17A-17D ilustram vistas esquemáticas sequenciais da operação de uma barra de dentes 206 de acordo com outra realização exemplar da divulgação da invenção conforme uma barra de corte 110 se aproxima e se afasta de um molinete de colheitadeira.
[054] Com referência à Figura 17A, a barra de corte 110 é mostrada subindo em relação a um molinete de colheitadeira não ilustrada, mas ainda não atingiu uma folga mínima (ou espaço mínimo) em relação ao molinete de colheitadeira. No estado mostrado na Figura 17A, a barra de dentes 206 se estende conforme ditado pela forma de um came primário do molinete da colheitadeira.
[055] Referindo-se às Figuras 17B e 17C, a barra de corte 110 atinge uma folga mínima ou uma posição de folga predeterminada em relação ao molinete da colheitadeira conforme determinado por um sensor 307. À medida que a barra de corte se move através da zona de folga mínima, o sensor 307 se comunica com um sistema atuador para estender um came secundário (Figuras 4 e 5) ou um desviador 405 (Figuras 8-15C) em contato com um seguidor 254 da barra de dentes 206. Nesta junção, o came secundário gira a barra de dentes contra a inclinação/influência causada pelo elemento tensionador de modo que os dentes 252 se retraiam em relação à barra de corte, de modo a evitar o contato com ela. Simultaneamente, o sensor 307 pode se comunicar com um atuador de elevação do molinete (Figura 1) para elevar o molinete da colheitadeira em relação à barra de corte.
[056] Com referência à Figura 17D, o próprio molinete pode ser levantado, aumentando assim a própria zona de folga mínima (livre) se a barra de corte permanecer elevada devido, por exemplo, a uma extensão engatada em terreno elevado. Nesse caso, o molinete permanece levantado até que o sensor 307 e/ou controlador determine que seja seguro estender os dentes. Uma vez que o sensor 307 e/ou controlador determina que é seguro estender os dentes, por exemplo, quando a barra de corte 110 pode ser movida para baixo fora da zona de folga mínima, o sensor 307 se comunica com um sistema atuador para retrair o came secundário ou o desviador para fora do contato com o seguidor 254 da barra de dentes 206. Nesta junção, o elemento tensionador pressiona a barra de dentes para girar de modo que os dentes 252 retornem a uma posição engatada ditada pelo came primário.
[057] O computador aqui descrito inclui um ou mais de um processador, controlador e memória. Deve ser entendido que as etapas operacionais aqui descritas são executadas pelo computador ao carregar e executar código de software ou instruções que são armazenadas de forma tangível em um meio legível por computador tangível, tal como em um meio magnético, por exemplo, um disco rígido de computador, um meio óptico, por exemplo, um disco óptico, memória de estado sólido, por exemplo, memória flash ou outro meio de armazenamento conhecido no estado da técnica. Assim, qualquer uma das funcionalidades executadas pelo computador descrita na presente invenção é implementada em código de software ou instruções que são armazenadas de forma tangível em um meio legível por computador tangível. Ao carregar e executar tal código de software ou instruções pelo computador, o computador pode executar qualquer uma das funcionalidades do computador aqui descritas, incluindo quaisquer etapas dos métodos aqui descritos.
[058] O termo “código de software” ou “código” utilizado na presente divulgação refere-se a quaisquer instruções ou conjunto de instruções que influenciam a operação de um computador ou controlador. Eles podem existir em uma forma executável por computador, como código de máquina, que é o conjunto de instruções e dados executados diretamente pela unidade central de processamento de um computador ou por um controlador, uma forma compreensível para humanos, como código-fonte, que pode ser compilado para ser executado por uma unidade de processamento central de um computador ou por um controlador, ou uma forma intermediária, como código objeto, que é produzida por um compilador. Conforme usado neste documento, o termo “código de software” ou “código” também inclui quaisquer instruções de computador compreensíveis por humanos ou conjunto de instruções, por exemplo, um script, que pode ser executado em tempo real com a ajuda de um intérprete executado por uma unidade de processamento central do computador ou por um controlador.
[059] Os técnicos no assunto compreenderão que mudanças podem ser introduzidas nas realizações exemplares descritas acima sem que tal afete o seu conceito inventivo geral. Deve ser entendido, portanto, que a presente invenção não está limitada a quaisquer realizações exemplares específicas divulgadas, mas pretende cobrir modificações dentro do escopo da presente invenção, conforme definido pelas reivindicações anexas.

Claims (19)

1. MOLINETE DE COLHEITADEIRA (200, 200’) para uma plataforma (102) de colheitadeira agrícola (100), caracterizado por compreender: (i) um eixo giratório central (202); (ii) uma barra de dentes (206) do molinete (200, 200’) que se estende na largura do molinete (200, 200’) e é conectada ao eixo giratório central (202) para rotação com o eixo (202), e a barra de dentes (206) do molinete (200, 200’) inclui um elemento tensionador (250) para inclinar/induzir a barra de dentes (206) do molinete (200, 200’) a girar em torno de seu eixo longitudinal central, um seguidor (254) operacionalmente conectado à barra de dentes (206) do molinete (200, 200’), e um dente (252); e (iii) um conjunto de came (300, 400) incluindo: um came primário (302, 402), um elemento de ligação (330) tendo uma primeira extremidade que está conectada ao came primário (302, 402) e uma segunda extremidade que está configurada para ser conectada de forma liberável à barra de dentes (206) para guiar a rotação da barra de dentes (206) em torno do seu eixo longitudinal central durante a rotação do eixo giratório central (202), uma trava (1400) para conectar de forma liberável a referida segunda extremidade do elemento de ligação (330) à barra de dentes (206), em que em uma configuração destravada da trava (1400), a barra de dentes (206) do molinete pode girar em relação à segunda extremidade do elemento de ligação (330), e em uma configuração travada da trava (1400), a barra de dentes (206) do molinete (200, 200’) está conectada de forma não rotativa à segunda extremidade do elemento de ligação (330), e um came secundário (304, 404) com uma superfície que é configurada para ser contatada pelo seguidor (254) da barra de dentes (206) do molinete (200, 200’), em que, ao entrar em contato com o came secundário (304, 404), o seguidor (254) move a trava (1400) da configuração travada para a configuração destravada.
2. MOLINETE DE COLHEITADEIRA (200, 200’), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela trava (1400) compreender um ou mais elementos de ligação (1410, 1412) que interligam o seguidor (254) à barra de dentes (206) do molinete (200, 200’) e um pino (1401) que se estende de um dos elementos de ligação (1410, 1412) que está conectado à barra de dentes (206) do molinete (200, 200’).
3. MOLINETE DE COLHEITADEIRA (200, 200’), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pela segunda extremidade do elemento de ligação (330) formar um balancim (1404) possuindo uma fenda (1420) do balancim (1404), em que, na configuração destravada da trava (1400), o pino (1401) não está posicionado na fenda (1420) do balancim (1404) de modo que a barra de dentes (206) do molinete (200, 200’) e o balancim (1404) estejam desconectados e giratórios um em relação ao outro e, na configuração travada da trava(1400), o pino (1401) é posicionado na fenda (1420) do balancim (1404) de modo que a barra de dentes (206) do molinete (200, 200’) e o balancim (1404) estejam conectados de forma não rotativa.
4. MOLINETE DE COLHEITADEIRA (200, 200’), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pela barra de dentes (206) do molinete (200, 200’) incluir uma fenda (1403) na barra de dentes (206) do molinete (200, 200’) na qual o pino (1401) está posicionado de forma móvel, em que o pino (1401) está posicionado na fenda (1403) da barra de dentes (206) do molinete (200, 200’) em ambas as configurações da trava (1400), travada e destravada, e em que a fenda (1403) da barra de dentes (206) do molinete (200, 200’) está disposta em um suporte (1402) que se estende a partir da barra de dentes (206) do molinete (200, 200’).
5. MOLINETE DE COLHEITADEIRA (200, 200’), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pela trava (1400) compreender ainda uma mola (1416) fixada em um dos elementos de ligação (1410, 1412) para inclinar/induzir o pino (1401) em direção à fenda (1420) do balancim (1404).
6. MOLINETE DE COLHEITADEIRA (200, 200’), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que quando o pino (1401) está posicionado na fenda (1420) do balancim (1404), o balancim (1404) está fixado à barra de dentes (206), e quando o pino (1401) não está posicionado na fenda (1420) do balancim (1404), o balancim (1404) não está fixado à barra de dentes (206).
7. MOLINETE DE COLHEITADEIRA (200, 200’), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo seguidor (254) estar configurado para girar em relação à barra de dentes (206) até que o seguidor (254) entre em contato com a barra de dentes (206).
8. MOLINETE DE COLHEITADEIRA (200, 200’), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender ainda um desviador (405) adjacente ao came secundário (404), em que o desviador (405) é móvel entre uma posição desengatada e uma posição engatada, em que, na posição engatada, o seguidor (254) de pelo menos uma dentre a pluralidade de barras de dentes (206) do molinete (200, 200’) exerce ação de came contra o came secundário (404).
9. MOLINETE DE COLHEITADEIRA (200, 200’), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por compreender ainda um atuador (406) para mover o desviador (405) entre as posições desengatada e engatada.
10. MOLINETE DE COLHEITADEIRA (200, 200’), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, na posição desengatada, o seguidor (254) de pelo menos uma dentre a pluralidade de barras de dentes (206) do molinete (200, 200’) não exerce ação de came contra o came secundário (404).
11. MOLINETE DE COLHEITADEIRA (200, 200’), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender ainda múltiplas barras de dentes (206) do molinete (200, 200’) que se estendem na largura do molinete (200, 200’) e são conectadas ao eixo giratório central (202) para rotação com o eixo (202).
12. PLATAFORMA (102) DE COLHEITADEIRA AGRÍCOLA (100), caracterizada por compreender: - o molinete (200, 200’) de colheitadeira (100) conforme definido na reivindicação 1; e - uma barra de corte (110) disposta abaixo do molinete (200, 200’) de colheitadeira (100).
13. COLHEITADEIRA AGRÍCOLA (100), caracterizada por compreender a plataforma (102) de colheitadeira agrícola (100) conforme definida na reivindicação 12.
14. MOLINETE (200, 200’) DE COLHEITADEIRA para uma plataforma (102) de colheitadeira agrícola (100), caracterizado por compreender: (i) uma barra de dentes (206) do molinete (200, 200’) que se estende na largura do molinete (200, 200’), e a barra de dentes (206) do molinete (200, 200’) inclui um seguidor (254) conectado operacionalmente à barra de dentes (206) do molinete (200, 200’), e um dente (252); e (ii) um conjunto de came (300, 400) incluindo: - um came primário (302, 402), - um elemento de ligação (330) com uma primeira extremidade que está conectada ao came primário (302, 402) e uma segunda extremidade que está configurada para ser conectada à barra de dentes (206) para guiar a rotação da barra de dentes (206) em torno do seu eixo longitudinal central, - uma trava (1400) para acoplar seletivamente a referida segunda extremidade do elemento de ligação (330) à barra de dentes (206), em que em uma configuração destravada da trava (1400), a barra de dentes (206) do molinete (200, 200’) pode girar em relação à segunda extremidade do elemento de ligação (330), e em uma configuração travada da trava (1400), a barra de dentes (206) do molinete (200, 200’) está conectada de forma não rotativa à segunda extremidade do elemento de ligação (330), e - um came secundário (304, 404) com uma superfície que é configurada para ser contatada pelo seguidor (254) da barra de dentes (206) do molinete (200, 200’), em que, ao entrar em contato com o came secundário (304, 404), o seguidor (254) move a trava (1400) da configuração travada para a configuração destravada.
15. MOLINETE DE COLHEITADEIRA (200, 200’), de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pela trava (1400) compreender um ou mais elementos de ligação (1410, 1412) que interligam o seguidor (254) à barra de dentes (206) do molinete (200, 200’) e um pino (1401) que se estende de um dos elementos de ligação (1410, 1412) que está conectado à barra de dentes (206) do molinete (200, 200’).
16. MOLINETE DE COLHEITADEIRA (200, 200’), de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pela segunda extremidade do elemento de ligação (330) formar um balancim (1404) possuindo uma fenda (1420) do balancim (1404), em que, na configuração destravada da trava (1400), o pino (1401) não está posicionado na fenda (1420) do balancim (1404) de modo que a barra de dentes (206) do molinete (200, 200’) e o balancim (1404) estejam desconectados e giratórios um em relação ao outro e, na configuração travada da trava (1400), o pino (1401) é posicionado na fenda (1420) do balancim (1404) de modo que a barra de dentes (206) do molinete (200, 200’) e o balancim (1404) estejam conectados de forma não rotativa.
17. MOLINETE DE COLHEITADEIRA (200, 200’), de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pela barra de dentes (206) do molinete (200, 200’) incluir uma fenda (1403) da barra de dentes (206) do molinete (200, 200’) na qual o pino (1401) está posicionado de forma móvel, em que o pino (1401) está posicionado na fenda (1403) da barra de dentes (206) do molinete (200, 200’) em ambas as configurações da trava (1400), ou seja, travada e destravada, e em que a fenda (1403) da barra de dentes (206) do molinete (200, 200’) está disposta em um suporte (1402) que se estende a partir da barra de dentes (206) do molinete (200, 200’).
18. PLATAFORMA (102) DE COLHEITADEIRA AGRÍCOLA (100), caracterizada por compreender: o molinete (200, 200’) de colheitadeira (100) conforme definido na reivindicação 14; e uma barra de corte (110) disposta abaixo do molinete (200, 200’) de colheitadeira (100).
19. COLHEITADEIRA AGRÍCOLA (100), caracterizada por compreender a plataforma (102) de colheitadeira agrícola (100) conforme definida na reivindicação 18.
BR102023017869-3A 2022-09-07 2023-09-04 Molinetes de colheitadeira, plataformas de colheitadeira agrícola e colheitadeiras agrícolas BR102023017869A2 (pt)

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