BR102022002541A2 - Método quantitativo e qualitativo implementado em computador para indicação de herbicidas e dosagens a fim de formar tratamentos para culturas diversas no controle de plantas daninhas e indicação de aplicação resultante - Google Patents

Método quantitativo e qualitativo implementado em computador para indicação de herbicidas e dosagens a fim de formar tratamentos para culturas diversas no controle de plantas daninhas e indicação de aplicação resultante Download PDF

Info

Publication number
BR102022002541A2
BR102022002541A2 BR102022002541-0A BR102022002541A BR102022002541A2 BR 102022002541 A2 BR102022002541 A2 BR 102022002541A2 BR 102022002541 A BR102022002541 A BR 102022002541A BR 102022002541 A2 BR102022002541 A2 BR 102022002541A2
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
herbicides
emergence
weeds
herbicide
treatments
Prior art date
Application number
BR102022002541-0A
Other languages
English (en)
Inventor
Pedro Teixeira Spinola
Lucas Falcone De Rezende
Luiz Henrique Franco De Campos
Original Assignee
Pedro Teixeira Spinola
Lucas Falcone De Rezende
Luiz Henrique Franco De Campos
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Pedro Teixeira Spinola, Lucas Falcone De Rezende, Luiz Henrique Franco De Campos filed Critical Pedro Teixeira Spinola
Priority to BR102022002541-0A priority Critical patent/BR102022002541A2/pt
Priority to PCT/BR2023/050047 priority patent/WO2023150851A1/pt
Publication of BR102022002541A2 publication Critical patent/BR102022002541A2/pt

Links

Images

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01BSOIL WORKING IN AGRICULTURE OR FORESTRY; PARTS, DETAILS, OR ACCESSORIES OF AGRICULTURAL MACHINES OR IMPLEMENTS, IN GENERAL
    • A01B79/00Methods for working soil
    • GPHYSICS
    • G06COMPUTING; CALCULATING OR COUNTING
    • G06FELECTRIC DIGITAL DATA PROCESSING
    • G06F17/00Digital computing or data processing equipment or methods, specially adapted for specific functions
    • G06F17/10Complex mathematical operations
    • G06F17/11Complex mathematical operations for solving equations, e.g. nonlinear equations, general mathematical optimization problems
    • GPHYSICS
    • G06COMPUTING; CALCULATING OR COUNTING
    • G06QINFORMATION AND COMMUNICATION TECHNOLOGY [ICT] SPECIALLY ADAPTED FOR ADMINISTRATIVE, COMMERCIAL, FINANCIAL, MANAGERIAL OR SUPERVISORY PURPOSES; SYSTEMS OR METHODS SPECIALLY ADAPTED FOR ADMINISTRATIVE, COMMERCIAL, FINANCIAL, MANAGERIAL OR SUPERVISORY PURPOSES, NOT OTHERWISE PROVIDED FOR
    • G06Q10/00Administration; Management
    • G06Q10/04Forecasting or optimisation specially adapted for administrative or management purposes, e.g. linear programming or "cutting stock problem"
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01CPLANTING; SOWING; FERTILISING
    • A01C21/00Methods of fertilising, sowing or planting
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01GHORTICULTURE; CULTIVATION OF VEGETABLES, FLOWERS, RICE, FRUIT, VINES, HOPS OR SEAWEED; FORESTRY; WATERING
    • A01G13/00Protecting plants
    • GPHYSICS
    • G06COMPUTING; CALCULATING OR COUNTING
    • G06QINFORMATION AND COMMUNICATION TECHNOLOGY [ICT] SPECIALLY ADAPTED FOR ADMINISTRATIVE, COMMERCIAL, FINANCIAL, MANAGERIAL OR SUPERVISORY PURPOSES; SYSTEMS OR METHODS SPECIALLY ADAPTED FOR ADMINISTRATIVE, COMMERCIAL, FINANCIAL, MANAGERIAL OR SUPERVISORY PURPOSES, NOT OTHERWISE PROVIDED FOR
    • G06Q50/00Information and communication technology [ICT] specially adapted for implementation of business processes of specific business sectors, e.g. utilities or tourism
    • G06Q50/02Agriculture; Fishing; Forestry; Mining

Landscapes

  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Physics & Mathematics (AREA)
  • Business, Economics & Management (AREA)
  • General Physics & Mathematics (AREA)
  • Theoretical Computer Science (AREA)
  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Strategic Management (AREA)
  • Economics (AREA)
  • Human Resources & Organizations (AREA)
  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Mathematical Physics (AREA)
  • General Health & Medical Sciences (AREA)
  • General Business, Economics & Management (AREA)
  • Marketing (AREA)
  • Tourism & Hospitality (AREA)
  • Animal Husbandry (AREA)
  • Data Mining & Analysis (AREA)
  • Primary Health Care (AREA)
  • Mining & Mineral Resources (AREA)
  • Marine Sciences & Fisheries (AREA)
  • Agronomy & Crop Science (AREA)
  • Mathematical Analysis (AREA)
  • Environmental Sciences (AREA)
  • Mathematical Optimization (AREA)
  • Computational Mathematics (AREA)
  • Operations Research (AREA)
  • Pure & Applied Mathematics (AREA)
  • Game Theory and Decision Science (AREA)
  • Toxicology (AREA)
  • Databases & Information Systems (AREA)
  • Software Systems (AREA)
  • General Engineering & Computer Science (AREA)
  • Development Economics (AREA)
  • Algebra (AREA)
  • Entrepreneurship & Innovation (AREA)
  • Quality & Reliability (AREA)
  • Mechanical Engineering (AREA)
  • Soil Sciences (AREA)
  • Management, Administration, Business Operations System, And Electronic Commerce (AREA)
  • Agricultural Chemicals And Associated Chemicals (AREA)

Abstract

método quantitativo e qualitativo implementado em computador para indicação de herbicidas e dosagens a fim de formar tratamentos para culturas diversas no controle de plantas daninhas e indicação de aplicação resultante. o método quantitativo e qualitativo implementado em computador inclui um algoritmo associado a uma base de dados de especificações agronômicas e econômicas pré-configuradas e passíveis de serem calibradas pelo usuário de forma a resultar em todos os tratamentos efetivos pré-emergentes e/ou pós-emergentes, compostos de um ou mais herbicidas para áreas de determinados cultivos viabilizando, assim, a otimização do tratamento e, consequentemente, a redução de custos operacionais com contratação de mão de obra especializada e aquisição correta de herbicidas, além de uma aquisição otimizada para controle de plantas daninhas para cada área de cultivo e automatização da montagem do orçamento anual.

Description

MÉTODO QUANTITATIVO E QUALITATIVO IMPLEMENTADO EM COMPUTADOR PARA INDICAÇÃO DE HERBICIDAS E DOSAGENS A FIM DE FORMAR TRATAMENTOS PARA CULTURAS DIVERSAS NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS E INDICAÇÃO DE APLICAÇÃO RESULTANTE CAMPO TÉCNICO DA INVENÇÃO
[001] A presente patente de invenção trata de método quantitativo e qualitativo implementado em computador para indicação de herbicidas e dosagens a fim de realizar o controle químico de plantas daninhas em culturas diversas, como canade-açúcar ou outras. O método quantitativo e qualitativo implementado em computador inclui um algoritmo associado a uma base de dados de especificações agronômicas e econômicas pré-configuradas e passíveis de serem calibradas pelo usuário de forma a resultar em todos os tratamentos efetivos pré-emergentes e/ou pós-emergentes, compostos de um ou mais herbicidas para áreas de determinados cultivos viabilizando, assim, a otimização do tratamento e, consequentemente, a redução de custos operacionais com contratação de mão de obra especializada e aquisição correta de herbicidas, além de uma aquisição otimizada para controle de plantas daninhas para cada área de cultivo e automatização da montagem do orçamento anual.
[002] O método qualitativo e quantitativo pode produzir indicações para uma área de forma imediata ou planejada, ou para diversas áreas, conforme base de dados, obtendo todos os tratamentos possíveis com diferentes custos.
[003] Em conjunto com os benefícios agronômicos proporcionados pela utilização do dito método inovador, o produtor rural acessa também benefícios comerciais, já que o dito método auxilia na negociação para compra dos herbicidas que o produtor faz com fabricantes, distribuidores ou cooperativas. Existem também possíveis utilizações do dito método com benefício por parte dos fabricantes, distribuidores e cooperativas – tornando o ciclo mais profícuo.
HISTÓRICO DA INVENÇÃO
[004] Nas culturas em geral como, por exemplo, a de cana-de-açúcar, faz-se necessário o controle de plantas daninhas, que ao competirem por água, nutrientes e luz com a cultura cultivada, prejudicam a produtividade da mesma. Este controle pode ser efetivado de forma mecânica como por exemplo via grade ou através da aplicação de um ou mais herbicidas para controle químico das plantas daninhas.
[005] Na hipótese do controle químico de plantas daninhas, fazem-se necessárias informações específicas sobre as condições da área, das plantas daninhas específicas presentes no local e dos herbicidas adequados para direcionamento do tratamento de acordo com a cultura, sendo portanto, indispensável o emprego de um especialista para a análise de questões como: i) ciclo de desenvolvimento da cultura - no caso da cana-de-açúcar, também conhecido como estádio; ii) existem dez diferentes modalidades ou momentos do ciclo de produção nos quais se pode intervir no caso da cana-de-açúcar, e em cada um pode ser utilizado um ou mais herbicidas específicos, podendo estes, por sua vez, serem utilizados em mais de uma modalidade ou não; iii) época de aplicação; iv) nível de umidade; v) matologia específica encontrada no local, ou seja, tipo(s) de planta(s) daninha(s); vi) ciclo de desenvolvimento dessas plantas; vii) pressão populacional de cada planta daninha na matologia; viii) mês da aplicação; x) tempo até o plantio; xi) eficiência mínima de controle desejada; e xii) a época de aplicação determinada no planejamento como expectativa em comparação com a realidade encontrada no momento da aplicação.
[006] Além das variáveis supracitadas pode-se apontar alguns parâmetros fixos para a decisão do melhor tratamento a ser aplicado como por exemplo características da área que podem diferenciar de outras áreas do mesmo produtor, incluindo: teor de matéria orgânica; textura do solo; presença de culturas vizinhas sensíveis a certos herbicidas; se a variedade de cana-deaçúcar é sensível à herbicidas ou não; se há planos de uma outra cultura sensível a certos herbicidas naquela área no futuro próximo; se houve ou não revolvimento do solo; se há povoamento humano vizinho; se há palha presente na área; dose recomendada dos herbicidas em cada caso; eficácia e eficiência de cada herbicida para cada planta daninha; tempo residual de tratamento ativo em superfície e em subsuperfície de acordo; e análise de interação entre diferentes herbicidas quando utilizados em conjunto.
[007] Ditas variáveis são itens que diferenciam uma área de outra na plantação de cana-de-açúcar, sendo que existem mais muitas outras variáveis parametrizadas que são levadas em consideração pelo dito método inovador, como a capacidade de algumas plantas daninhas de germinar com cultura sombreada; a absorção de herbicidas que estão em subsuperfície e a capacidade dos mesmos de conseguir controlar na planta quando ela já está germinada; dentre outras.
[008] Da mesma forma, além da complexidade técnica, existem aspectos operacionais que também influenciam na decisão de um produtor de como tratar uma área de cultivo, tais como: i) relação de custo entre controle mecânico e controle químico com herbicida; ii) valor do herbicida; iii) relacionamento comercial entre o produtor agrícola e as indústrias químicas, que por sua vez produzem e comercializam mais de um herbicida, em alguns casos; iv) herbicidas disponíveis no estoque; v) tempo disponível para uso do tratamento que pode ser limitado, e a extensão de todas as áreas a serem controladas; vi) uso de produtos com data de validade próxima ou que esteja disponível devido à uma condição comercial diferenciada; vii) disponibilidade de herbicida no mercado; viii) interação dos herbicidas com outros produtos como fertilizantes, produtos biológicos que o produtor gostaria de aplicar em conjunto, ix) disponibilidade de maquinário, entre outros diversos fatores.
[009] Existem alguns modelos heurísticos publicados que se propõem a auxiliar na decisão de qual herbicida aplicar numa determinada área isoladamente, em determinadas condições, em determinado momento, com o objetivo de controlar plantas daninhas. Contudo, tratam-se de modelos bastante limitados que produzem uma recomendação única de controle químico, composta por um herbicida somente, para somente um tipo de planta daninha - e não uma combinação de herbicidas que poderia ser mais eficiente uma vez que, na imensa maioria dos casos reais, há mais de uma planta daninha presente numa mesma área e o uso de herbicida de forma individualizada não resulta em controle adequado.
[010] Nos casos em que há a presença de um especialista com o conhecimento adequado para fazer recomendações, a prioridade é a eficácia do tratamento com a eliminação da planta daninha e não a eficiência do custo-benefício e, em outros casos, mesmo com a contratação de consultores externos para auxiliar no manejo de uma área especial, a produção de um relatório completo com todos os possíveis tratamentos utilizando um ou mais herbicidas possíveis para uma única área consiste num trabalho extremamente demorado e custoso, além de, usualmente, determinar-se um tratamento para cada área, que é influenciado pelos últimos tratamentos que o responsável tenha recomendado.
[011] Já com relação aos pequenos produtores, que não possuem nem conhecimento técnico específico do tema, nem verbas para a contratação de um especialista, é comum que ditos produtores sigam as recomendações oferecidas pelos de comerciantes de herbicidas como cooperativas, distribuidoras e fabricantes; ou ainda de terceiros sem qualquer fundamento técnico.
[012] Outra questão de extrema relevância consiste no fato de que no controle de plantas daninhas, estas não são eliminadas completamente em função da quantidade de sementes em dormência na área e do período em que há quantidade residual de herbicida(s) no solo suficiente para manutenção do controle exercido por ele(s), ou mais comumente referido como residual ou residual de controle. Mesmo que sejam controladas pelo período do residual, após este período e havendo condições para a germinação, as daninhas voltam a competir com a cultura. Assim, somente sementes que quebram dormência são afetadas pelos herbicidas - as que não quebram dormência ficam “protegidas” dele e, havendo condições de germinação e após o residual finalizar, germinam. Assim, a presença de plantas daninhas pós-emergentes implica na presença de sementes da mesma espécie – este último estado sendo denominado pré-emergente.
[013] Os herbicidas pré-emergentes são utilizados para controlar as sementes das daninhas, e utilizados preferencialmente em momentos mais econômicos de aplicação e que sejam menos absorvidos pela cultura, minimizando a interferência negativa na mesma. Eles também são utilizados para minimizar a competição por nutrientes, luz e água entre as daninhas e o gênero cultivado, atacando-as o mais cedo possível em seu ciclo de vida. Porém, caso haja presença de daninhas em pós-emergência, seja por escapes no tratamento pré-emergente, ou um atraso do mesmo, esta também deve ser controlada. O dano à cultura pode ainda ocorrer ou aumentar, e outros herbicidas devem ser aplicados, geralmente mais custosos, que sejam mais seletivos à cultura de interesse e muitas vezes menos eficientes no controle.
[014] Outro aspecto relevante consiste no fato das grandes companhias como produtores e usinas terem regras internas de compliance e trabalharem com um alto nível de governança, havendo controle e limitações internas de acesso às informações de preço, consideradas sensíveis, sendo que em alguns casos o gestor responsável pela seleção de herbicidas tem acesso apenas aos preços praticados na compra do herbicida do ano anterior - impossibilitando, assim, um planejamento econômico e eficiente. À título de exemplo o processo de seleção e compra de herbicidas nesses produtores de grande porte apresenta, em ordem, as seguintes etapas: a) Realização do orçamento anual de herbicidas para o próximo ano, sendo que um gestor especializado terá que produzir uma recomendação eficaz por área, e determinar a data aproximada de sua aplicação, porém, são centenas de áreas, e o tempo reduzido; b) Início do estudo pelo gestor decidindo a primeira área a ser avaliada, através de arquivos já existentes como anotações em caderno ou planilhas, e das condições específicas como da área como matologia, localização, solo, estádio da cana esperado, entre outros fatores; c) Após a decisão da área, segue para definição do tratamento a ser aplicado na área determinada para que o controle seja efetivo, sendo que na maioria das vezes o especialista acaba seguindo recomendações prévias, para tentar ganhar tempo. Nesta etapa específica, em alguns poucos casos na indústria, dito gestor pode ter auxílio dos modelos heurísticos mencionados anteriormente. d) Finalizado o relatório do possível tratamento para cada uma de todas as áreas da unidade, o gestor de herbicidas encaminha o estudo para o setor de Compras (também chamado de Suprimentos ou Comercial), que compila os dados determinando a quantidade total de compra de cada um dos herbicidas. Dito processo, geralmente, é realizado em programas convencionais como Excel® ou em ERP’s, e em alguns casos também em softwares intermediários. e) Tendo conhecimento da quantidade mínima a ser adquirida para cada produto comercial, o gestor prossegue com avaliações e procedimentos comerciais comuns como possíveis fornecedores, contratos, negociações de preços e quantidades, entre outras operações; f) Após as negociações efetivadas, a aquisição dos herbicidas é concluída, e as entregas escalonadas são realizadas. Os herbicidas seguindo para o estoque e ficam à disposição da equipe responsável pelas aplicações.
[015] Dessarte, verifica-se que o processo de determinação do tratamento adequado, especialmente para grandes produtores, apresenta-se lento e custoso, bem como, podem ocorrer falhas e imprecisões acarretando a proliferação de plantas daninhas na cultura tratada.
[016] A título de exemplo, existem programas do tipo ‘Enterprise Resource Planning’ – ERP - ou Sistema Integrado de Gestão Empresarial – SIGE – disponíveis para o agronegócio brasileiro oferecendo unicamente e exclusivamente a otimização do fluxo de informações financeiras e dos processos da empresa. Alguns exemplos relevantes para os produtores de canade-açúcar são Gatec® e Oracle®.
ANÁLISE DO ESTADO DA TÉCNICA
[017] Em pesquisa realizada em bancos de dados especializados foram encontrados documentos referentes à métodos de indicação de herbicidas como apresentado no documento de nº. WO2019113500A1, que revela métodos de comparação de informações sobre herbicidas comerciais e a variedades de sementes comerciais, e as aplicações comerciais destes métodos. Em uma aplicação possível, o usuário planeja a sua safra inserindo os herbicidas que planeja utilizar, quais variedades de sementes, o histórico de sua área e as culturas vizinhas, e o sistema retorna as probabilidades de haver problemas, alertas de conflitos na resistência ao herbicida, se deve ou não seguir adiante. Em outra aplicação possível, em uma área já plantada, o usuário insere algum herbicida que pretenda utilizar e o sistema calcula se há risco ou não de se fazer essa operação. Em ainda outra aplicação, uma tecnologia embarcada alerta o usuário de que o herbicida selecionado pode ou não dar problema com a área cuja aplicação de herbicidas estaria sendo iniciada naquele momento.
[018] O documento de nº. CN102026545A revela método de controle de vegetação indesejada em um local de plantio, aplicando no local um herbicida pós-emergente de algum grupo específico listado, que tenha residual de efeito no solo em aplicação pré-emergente. Subsequentemente, pode-se ou não aplicar no local o mesmo ou diferentes herbicidas pós-emergentes de algum(ns) grupo(s) específico(s) listado(s) em uma aplicação pós-emergente. Além disso, uma redução na quantidade do herbicida pós-emergente necessário para controlar a vegetação indesejada em um local de plantio da cultura em préemergência pode ser alcançada por se tratar de um tratamento pré-emergente, podendo incluir ou não, o mesmo ou outros herbicida(s) pós-emergente(s) de algum(ns) grupo(s) especifico(s) listado(s) para o local de plantio, fornecendo um tratamento pós-emergente com uma quantidade reduzida do mesmo ou de diferentes herbicidas pós-emergentes, por se tratar de um tratamento pósemergente usado após outro tratamento pré-emergente.
[019] O documento de nº. CA2882940A1 revela um sistema de recomendação de insumos agrícolas. Métodos, aparelhos e produtos de programa de computador são fornecidos para produzir recomendações direcionadas de insumos agrícolas com base em um determinado contexto de uso geolocalizado. São fornecidos métodos que incluem receber uma ou mais indicações no contexto de uso geolocalizado, determinar um ou mais insumos agrícolas sugeridos com base no contexto de uso e fazer com que um ou mais insumos agrícolas sugeridos sejam fornecidas. No contexto de um outro método, uma pluralidade de cenários de uso pode ser apresentada para seleção, cada um dos cenários de uso sendo associado a uma ou mais indicações adicionais no contexto de uso geolocalizado. De acordo com um método adicional, as probabilidades de atingir a meta e os rendimentos mínimos aceitáveis podem ser determinadas e apresentadas junto com os cenários climáticos.
[020] Assim, é fato que os documentos citados nos parágrafos acima, apesar de eventualmente revelarem métodos e sistemas para indicação de herbicidas, não apresentam nenhuma das características do objeto ora requerido garantindo assim, que o mesmo atenda aos requisitos legais de patenteabilidade.
OBJETIVOS DA INVENÇÃO
[021] Neste sentido, é objetivo da invenção apresentar um método quantitativo e qualitativo implementado em computador para indicação de herbicidas individuais ou múltiplos e dosagens a fim de formar tratamentos para culturas diversas como cana-de-açúcar ou outras que necessitam de controle de plantas daninhas, que inclui um algoritmo associado a uma base de dados de especificações pré-configuradas, as quais são passíveis de serem calibradas pelo usuário de forma a resultar numa relação de todos os tratamentos com herbicida que atendem as necessidade de matocontrole de uma área, independente do número de plantas daninhas ali presente, de forma imediata, planejada ou simultaneamente para diversas áreas, incluindo tanto tratamentos pré-emergentes quanto pós-emergentes possíveis viabilizando, assim, a otimização do(s) tratamento(s) e, consequentemente, a redução de custos operacionais e de aquisição de herbicidas, além de uma aquisição otimizada para o matocontrole de cada área de cultivo e do orçamento anual.
[022] É objetivo da invenção apresentar um método quantitativo e qualitativo implementado em computador cujo algoritmo associado à base de dados produza um compilado total de todos os tratamentos possíveis viáveis para todas as áreas possíveis de um usuário. A partir do input de informações do algoritmo e com a adição e/ou manipulação dos preços de cada herbicida retorna o compilado de tratamentos que torna o processo de aquisição de herbicidas mais eficiente.
VANTAGENS
[023] Com o método inovador, é possível alcançar tanto benefícios agronômicos quanto benefícios comerciais aproveitados por qualquer produtor de culturas diversas, como cana-de-açúcar, e de qualquer tamanho.
[024] Outra vantagem reside no fato do método poder auxiliar grandes produtores que têm as competências setorizadas, como usinas produtoras de cana-de-açúcar: promovendo benefícios tanto para o setor técnico responsável pela seleção de herbicidas, quanto para o setor comercial responsável pela aquisição de herbicidas.
[025] Outra vantagem reside no fato do método produzir um compilado completo de tratamentos com preços viáveis para áreas determinadas.
[026] Outra vantagem reside no fato do método inovador possibilitar a atualização automática dos resultados no evento de alteração do preço de algum dos herbicidas, ou de mais de um deles.
[027] Outra vantagem reside no fato do método proporcionar maior velocidade de retroalimentação de informações permitindo ao operador capacitado um aprendizado e desenvolvimento contínuos e mais rápidos do que os métodos anteriormente disponíveis.
[028] Outra vantagem reside no fato do método viabilizar a manutenção, manipulação e análise dos registros históricos permanentes e íntegros dos tratamentos anteriormente planejados e/ou aplicados.
[029] Outra vantagem para grandes produtores, especialmente nas questões internas relativas ao conhecimento de determinados valores em determinados momentos, consiste no fato que a digitalização/automatização da gestão de herbicidas permite que as informações de certos valores possam ser criptografadas, garantindo um controle de governança e compliance mais específico e eficaz.
[030] Outra vantagem reside no fato do método garantir que os tratamentos recomendados para determinada área sejam eficazes, não causando nenhum problema nas culturas vizinhas, culturas seguintes, etc, minimizando, assim, a necessidade de reentrada nas áreas para novas aplicações de herbicidas, diminuindo o uso de agroquímicos que poderiam ser evitados no ambiente.
[031] Outra vantagem reside no fato do método possibilitar o uso de um modelo e um processo rastreáveis tornando a decisão passível de análise tanto no sentido do compliance, como no sentido de análise de métricas e índices de desempenho de negócios. Assim, caso uma indicação de tratamentos produzida pelo método não seja conforme esperado, o usuário pode verificar qual parâmetro da base de dados está errado e/ou como essa correção da base de dados melhora outras indicações.
[032] Outra vantagem consiste no fato de equipamentos de agricultura de precisão para aplicação de herbicidas como os da ‘Raven’ (https://ravenprecision.com/products/application-controls/sidekick-pro-directinjection) poderem se beneficiar ao utilizar dito método inovador para selecionar a melhor mistura para aplicar num determinado local no cultivo.
[033] Da mesma forma, o mercado de recomendação de herbicidas pelos especialistas no assunto não se restringe mais à quantidade de área que eles conseguem avaliar presencialmente, já que fazendo uso de dito método inovador eles podem manter suas próprias bases de dados, e auxiliar na recomendação de tratamentos para uma quantidade muito maior de hectares e produtores.
[034] Outro benefício consiste no fato de que o dito método possibilita a subdivisão dos cultivos em unidades menores, cada uma com suas próprias variáveis e características, permitindo gerar indicações mais precisas de tratamentos.
[035] Outra vantagem reside no fato do processo inteiro de indicação de herbicidas via dito método inovador diminuir consideravelmente o tempo gasto pelo técnico responsável por este trabalho, liberando-o para outras atividades.
[036] Todo o processo que antes era absolutamente misterioso agora fica completamente rastreável e justificável.
[037] Outro benefício do aumento da eficácia do processo é a diminuição das aplicações sequenciais que não são planejadas. Uma redução de aplicações resulta em uma menor frequência de aplicação de agroquímicos no ambiente, uma provável menor quantidade bruta de herbicidas aplicada e uma menor utilização de maquinário (e consequentemente uma menor emissão de carbono), além do menor custo de produção da tonelada de cana.
[038] Outro beneficio é de que a quantidade de herbicidas está sendo ajustada de acordo com o nível de infestação das plantas daninhas, sugerindo o emprego de menos herbicidas em áreas menos problemáticas.
PESQUISA
[039] Diversos são os fatores que influenciam o sucesso de uma aplicação de herbicidas de acordo com Christoffoleti et al. (2008): os atributos do solo como a textura e o teor de matéria orgânica; as condições ambientais, como a chuva e a luminosidade; as propriedades físico-químicas dos próprios herbicidas; a interação destes fatores entre si; as formas de manejo da cultura; a presença e ausência de plantas daninhas.
[040] O conceito de Nível de Dano Econômico (NDE) é revisado por Kalsing e Vidal (2010), que exploram sua aplicação no manejo de plantas daninhas. Além de defini-lo como a quantidade mínima de indivíduos que causa dano econômico equivalente ao seu custo de controle, eles expõem as principais limitações do seu uso prático até então: dificuldade de utilizar valores fixos, os baixos valores absolutos, as populações poliespecíficas e dificuldade para definir níveis que levem em consideração a reposição do banco de sementes e as resistências da população sobrevivente no longo prazo.
[041] Locke e Bryson (1997) mencionam o fator palha na aplicação dos herbicidas, que intercepta os mesmos deixando-os vulneráveis a fotodegradação e lixiviação. Fatores que ocorrem até que sejam transportados pela chuva ao solo, como verificaram Rossi et al. (2013), Negrisoli et al. (2009), Toledo et al. (2009).
[042] Segundo Pitelli e Durigan (1984), para todas as culturas existe um período em que, a matocompetição pode causar danos econômicos caso as daninhas não sejam controladas. Na cana-de-açúcar, de acordo com o levantamento realizado por Victoria Filho e Christoffoleti (2004), estes valores dependem do estádio do canavial e de seu momento de colheita ou plantio.
[043] De acordo com Oliveira Junior, Constantin e Inoue (2011), no agroecossistema existem diversas sementes em dormência de um número Z de espécies de plantas daninhas que têm potencial de causar dano econômico à cultura da cana-de-açúcar via matocompetição. Para entrarem no banco de sementes ativo (que vai germinar), essas sementes necessitam receber um estímulo: ou via perturbação do solo (como através das operações de gradagem, plantio, quebra-lombo, etc.); ou via compressão do solo através da compactação que o maquinário causa ao transitar pela área; ou, no exemplo da cana-deaçúcar, via a retirada da cana madura na operação da colheita, que faz com que a radiação solar e a temperatura do solo tenham maior amplitude.
[044] Lorenzi et al. (2014) fornece diversos índices de letalidade, por espécie de planta daninha, para cada herbicida. Ele separa os herbicidas em efetividade para 4 estádios das daninhas, inferindo que cada herbicida age diferentemente para cada estádio.
[045] Como demonstraram Galon et al. (2009), o herbicida escolhido afeta diferentes variedades de cana diferentemente, afetando diretamente a produtividade final. Faz-se importante então conhecer o local de absorção dos herbicidas pelas plantas, como exemplificado por Rodrigues e Almeida (2018), para definir quanto e em que momentos as variedades sensíveis estão sob risco dos herbicidas mais agressivos; e quais variedades são mais sensíveis aos herbicidas utilizados.
[046] Diversos outros fatores são importantes para a arquitetura do método mas são particularidades de cada herbicida, incluindo: restrição de aplicação por proximidade de culturas vizinhas suscetíveis (ADAPAR, 2019), restrição de plantio da cana-de-açúcar em um dado período (ADAPAR, 2018), e restrição de plantio de cultura subsequente por um dado período - como evidenciado por Campos (2018).
[047] Christoffoleti et al. (2008) afirmam que a fase sólida do solo, em especial a sua textura, é importante para predizer o comportamento da capacidade de sorção do solo, ou a capacidade de retenção do herbicida em forma indisponível. Quanto mais argiloso o solo, maior a quantidade de herbicida que ficará retida. Da mesma forma, de acordo com Santos et al. (1999), para a realidade brasileira, a matéria orgânica tem sido o principal fator relacionado à sorção de produtos químicos aplicados ao solo. Quanto maior o teor de matéria orgânica, maior a quantidade de herbicida que ficará retida. Ambos atributos foram corroborados por Manzano (2013), que calculou a retenção pela matéria orgânica e pela textura do solo para seis herbicidas registrados para cana-deaçúcar no Brasil, encontrando retenção de princípio ativo para pelo menos uma das características para todos os herbicidas estudados.
[048] Segundo Christoffoleti et al. (2008), herbicidas de baixa solubilidade necessitam de maior teor de água no solo para sua disposição. Herbicidas de alta solubilidade, entretanto, não necessitam de tanta água assim, mas podem ser lixiviados com o excesso de água, o que os torna inviáveis nessas condições.
[049] Christoffoleti et al. (2008) falam da pressão de vapor dos herbicidas, uma característica indicadora da sua volatilidade. Mencionam ainda a necessidade do uso de incorporação para o uso de herbicidas de alta volatilidade, exemplificando o herbicida Trifluralina. Porém, ao analisar as recomendações técnicas do mesmo em sua bula (ADAMA, 2019), nota-se que se pode fazer um ajuste da dose para situações sem incorporação. Essa ideia é amparada por Ritter (1989), que explicita que a dose teórica para matar as plantas daninhas tem de ser ajustada pelas perdas dos processos que afetam a eficácia dos herbicidas, sendo a volatilidade um deles.
[050] Azania (2018) comenta das características de adsorção ao solo dos herbicidas e seu potêncial de lixiviação, e como estes fatores, em conjunto com a meia-vida, afetam o residual dos mesmos. Algo que Christoffoleti et al. (2008) confirmam ao explicar a seletividade por posicionamento dos herbicidas.
[051] Tofoli et al. (2009) demonstraram a diminuição da chegada ao solo do herbicida Tebutiurom (em torno de 50%) aplicado sobre palha, mesmo com uma chuva simulada de 65mm. Também demonstra a diminuição da meia vida pela fotodegradação na palha (meia vida de 12 dias), em comparação com sua meia vida em situação sem palha (meia vida de 360 dias), como determinado por Lorenzi (1984).
[052] Seefeldt, Jensen e Fuerst (1995) definem que o comportamento dos herbicidas mais se aproxima a uma curva sigmoide, definida a seguir como:
Figure img0001
[053] Dias, Carvalho e Christoffoleti (2012) encontraram em seus experimentos diferentes valores dos parâmetros dependendo do estádio fenológico da planta (BBCH), de acordo com Hess et al. (1997), sendo necessário parâmetros distintos para a modelagem de acordo com o BBCH e/ou algum modelo que contemple o BBCH.
[054] Colby (1967) propõe a interação entre herbicidas, definindo os conceitos de antagonismo (quando a soma da mortalidade esperada de cada herbicida separado for menor que mortalidade dos herbicidas aplicados em conjunto), aditivo (quando a soma da mortalidade esperada de cada herbicida separado for igual a mortalidade dos herbicidas aplicados em conjunto) e sinérgico (quando a soma da mortalidade esperada de cada herbicida separado for maior que mortalidade dos herbicidas aplicados em conjunto). A fórmula de Colby (1967):
Figure img0002
[055] Vølund (1992) modelou o relacionamento entre as moléculas através dos isobologramas, gráficos que demonstram a relação que as moléculas têm em uma dada mortalidade e a proporção de quantidade em mistura que cada uma tem que ter para atingirem a mesma mortalidade:
Figure img0003
[056] Conforme Paris Junior (2018), a aplicabilidade das variáveis de comparação (isoboles) em associações de mais de três moléculas ainda é questionada, o que sugere aguardar um melhor avanço nesta área antes de modelar esse efeito (mas nada impede uma tentativa de modelar o efeito das associações duas a duas).
[057] Além das interações entre as efetividades, Silva et al. (2007), também, salienta a incompatibilidade física entre herbicidas, notando que as combinações em que ocorrem não podem ser utilizadas, ou ao menos utilizadas com um produto auxiliar adjuvante, que possibilite a mistura.
[058] Diversos herbicidas têm restrições aos manejos da cultura, como a restrição de plantio em áreas de plantio de Mudas Previamente Brotadas (ADAPAR, 2020), restrição de uso em cana planta ou emergência da cana-soca (ADAPAR, 2018), restrição de emergência da cana-de-açúcar (ADAPAR, 2020)
[059] Rojas, de la Cruz e Merayo (1994) descobriram que uma certa daninha de interesse econômico na cana-de-açúcar também germina em profundidade subsuperficial no solo. Faz-se necessário conhecer o manejo do solo dessas áreas para, em caso de revolvimento do solo, definir herbicidas que ajam em profundidade para o seu controle, visto que a área de ação normal dos herbicidas é superficial no solo.
[060] Como demonstram Correia e Durigan (2004), a palha também age inibindo certas espécies de plantas daninhas, sendo a quantificação desse fator importante para a decisão de qual herbicida utilizar.
[061] Lorenzi et al. (2014) recapitulam o controle mecânico como ferramenta de controle das espécies daninhas, explicitando que a estratégia é mais efetiva para determinadas daninhas que outras.
DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[062] A complementar a presente descrição de modo a obter uma melhor compreensão das características do presente invento e de acordo com uma preferencial realização prática do mesmo, acompanha a descrição, em anexo, um conjunto de desenhos, onde, de maneira exemplificada, embora não limitativa, representou-se seu funcionamento:
[063] A figuras 1 mostra fluxograma da arquitetura do método quantitativo e qualitativo implementado em computador para indicação de herbicidas e dosagens a fim de formar tratamentos para culturas diversas no controle de plantas daninhas e indicação de aplicação resultante; e
[064] A figura 2 revela um fluxograma das etapas que integram o método quantitativo e qualitativo implementado em computador e indicação de aplicação resultante em culturas diversas.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[065] A presente patente de invenção se refere à “MÉTODO QUANTITATIVO E QUALITATIVO IMPLEMENTADO EM COMPUTADOR PARA INDICAÇÃO DE HERBICIDAS E DOSAGENS A FIM DE FORMAR TRATAMENTOS PARA CULTURAS DIVERSAS NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS E INDICAÇÃO DE APLICAÇÃO RESULTANTE”.
[066] Segundo a presente invenção, dito método (10) implementado em computador integra algoritmo de instruções e operações sobre uma base de dados (11) de especificações pré-configuradas (EPC) do sistema ambientedaninhas-herbicidas de culturas diversas como, por exemplo, cana-de-açúcar passíveis de serem calibradas pelo usuário (US1) através da acessibilidade por plataforma digital (PG) em nuvem. Dito método qualitativo e quantitativo (10) calcula as interações entre as características de pelo menos uma área do input do usuário (US1) e os dados pré-programados (EPC)/(11), retornando todas as sugestões de tratamentos (ST) possíveis, formados por listagem de tratamentos contendo herbicidas e suas dosagens, combinados ou não, para modalidades previstas na base de dados (11) e fatores dependentes de cada área ordenados por preço, de forma imediata, planejada ou para diversas áreas.
[067] Para o cálculo de sugestões de tratamentos (ST), combinados ou não, são previstas equações (EQ1), (EQ2) e (EQ3), as quais podem ser utilizadas ou não com alguns parâmetros quantitativos da base de dados (11) para a obtenção de indicação de um ou mais herbicida(s) efetivos como tratamento pósemergente (12A) e/ou pré-emergente (12B) em áreas de cultivo, determinando aquisição correta de herbicida(s), aquisição otimizada para matocontrole para cada área de cultivo e formação de orçamento para um ano ou outro período de tempo.
[068] Ditas especificações pré-configuradas (EPC) são definidas de acordo com a cultura a ser tratada e como uma forma exemplificativa e não limitativa podem ser previstas as variáveis:
[069] (A1) Variáveis de plantas daninhas como estádio fenológico de desenvolvimento (inicial, médio, tardio); mortalidade por palha (em %); mortalidade por profundidade (em %); seu tipo de folha; se tem germinação em subsuperfície e, se houver sementes na área, necessita de herbicidas que ajam em indivíduos na subsuperfície; necessidade de controle em estádio de germane (não emergido no solo, estando entre a pré emergência e a pós emergência); e os devidos padrões de controle desejados para cada nível de pressão do banco de sementes;
[070] (B1) Tipos de culturas, modalidade de aplicação utilizada;
[071] (C1) Variáveis de herbicidas definidos como uso em pré-emergência, uso em pós-emergência, uso nos variados estádios da cultura, carência do plantio da cultura após seu uso, preço por litro/quilo, volatilidade, ação em profundidade, uso sobre palha, uso com variedades sensíveis de cultura, uso caso uma rotação de cultura no ano seguinte, tipo de absor �ão pelas daninhas, dose máxima tolerada, degradação sobre a palha, residual esperado tanto em superfície quanto em subsuperfície, de acordo com o mês de aplicação, uso nas diferentes épocas de aplicação e suas doses para determinadas modalidades, épocas do ano, texturas de solo e teores de matéria orgânica; - (D1) características da área determinada a ser tratada que inclui: textura do solo (alta, média ou baixa), o teor de matéria orgânica do solo alta, média ou baixa, existência de cultura vizinha suscetível a herbicidas, existência de povoamento vizinho, preparo ou não do solo com revolvimento, data esperada de plantio, incorporação na aplicação, estágio da cultura na área, sendo préemergência da cana-de-açúcar, até 2 folhas, de 2 a 4 folhas, acima de 4 folhas, sensibilidade ou não a herbicidas da variedade de cultura na área, época de aplicação úmida, semiúmida, semisseca, seca, presença ou não de palha sem manejo, rotação de cultura no ano subsequente a aplicação, conhecimento da população de plantas daninhas na área, bem como pressão populacional, e, caso haja presença de pós-emergência, seu estádio de desenvolvimento, definição do nível de pressão populacional tem como padrão de controle (em %) e o nível de controle das plantas daninhas em pós-emergência; - (E1) Interações entre herbicidas e plantas daninhas incluem a mortalidade de cada mato em pré-emergência, os parâmetros de sobrevivência a um dado herbicida para cada estádio de pós-emergência na dose máxima de letalidade, a dose de cada herbicida para cada estádio para matar 50% das daninhas, e a curvatura de cada um desses modelos de dose-resposta, relações para cada conjunto de dois herbicidas e daninha, para pré-emergência, e para pósemergência, incluindo as potências de influência individual de cada herbicida em pós-emergência.
[072] Ditas equações podem ser definidas por:
[073] Equação final (EQ1) para mortalidade da combinação de herbicidas em pós-emergência.
Figure img0004
[074] Equação (EQ2) para mortalidade da combinação de n herbicidas em préemergência.
Figure img0005
Figure img0006
[075] Equações objetivo (EQ3) e restrições para cada, sendo idêntica a equação (EQ1), porém utilizadas como equações objetivo em um algoritmo otimizador.
Figure img0007
Figure img0008
[076] As etapas que compõem o método (10) quantitativo e qualitativo implementado em computador para indicação de herbicidas e dosagens a fim de formar tratamentos para culturas diversas no controle de plantas daninhas como, exemplo não-limitativo, no ciclo da cana-de-açúcar serão descritas nos próximos parágrafos. Foram modeladas as dez modalidades principais de aplicação de herbicidas, sendo que todas seguem estas etapas, exceto as operações de capina química e carreadores, que seguiram modelagem qualitativa definidas pela quantidade de fatores que dependem de critérios variáveis, como a capina química, e dependentes do residual, como os carreadores, inviabilizando qualquer predição precisa de métodos quantitativos. Nestas duas modalidades, são programados pelo usuário (US1) tratamentos e quais as condições de descarte dos ditos tratamentos de acordo com todas as variáveis analisadas, incluindo quais espécies de daninhas estão presentes, e após ordenados por preço. As outras oito modalidades (Dessecação, PPI, Pré-MPB, Pós-MPB, Cana-Planta, Quebra-Lombo, Cana-Soca, Sequencial) foram modeladas seguindo os passos a seguir: - Etapa (ET1) – O usuário (US1) através da acessibilidade por plataforma digital (PG) insere dados específicos da área a ser tratada, de acordo com a modalidade como descrito na tabela 1 e as características da área: textura do solo; teor de matéria orgânica do solo; população de plantas daninhas em préemergência e sua pressão; população de plantas daninhas em pós-emergência e seu estádio; o padrão de controle (%) determinado pelo usuário; mês de aplicação; herbicidas utilizados na última aplicação; residual mínimo desejado; Tabela 1 – Variáveis consideradas na área por modalidade
Figure img0009
- Etapa (ET2) – Inicia-se o cálculo pela listagem de todos os herbicidas préprogramados na base de dados (11). Descarte de todos os herbicidas que não podem ser utilizados nas condições inseridas pelo usuário (US1) de acordo com as variáveis descritas na tabela 1 da lista de herbicidas, exceto no caso dos herbicidas que não agem em profundidade e se houver preparo de solo com revolvimento. Caso não haja presença de plantas daninhas em pós, elimina-se da lista os herbicidas que não tem efetividade em pré-emergência. Caso não haja plantas daninhas em pré-emergência na área (no caso de não haver interesse de controlá-las), eliminar da lista os herbicidas que não tem efetividade em pós-emergência; - Etapa (ET3) – Combinatória de todos os herbicidas da lista que tem efeito em pré-emergência, de acordo com a base de dados (11), em tratamentos potenciais, desde um herbicida até o número total de herbicidas da base de dados (11). Descarte de tratamentos com misturas de herbicidas incompatíveis (de acordo com base de dados); - Etapa (ET4) – Os tratamentos potenciais são testados através do cálculo da eficiência em pré-emergência de cada tratamento para cada planta daninha utilizando a equação (EQ2), zerando a mortalidade por palha caso não a haja, ou usando-a de acordo com a base de dados; - Etapa (ET5) – Caso revolvimento do solo seja pertinente à modalidade, calculase novamente a mortalidade resultante somente com os herbicidas que tem ação em profundidade para as espécies de daninhas que tem germinação em profundidade (ambas informações na base de dados), utilizando a mesma equação (EQ2); - Etapa (ET6) – As doses dos herbicidas dos tratamentos remanescentes são calculadas de acordo com o teor de matéria orgânica e textura do solo inseridos pelo usuário, modalidade e época, de acordo com as informações na base de dados e inseridas na etapa (ET1); - Etapa (ET7) – Havendo incorporação, a dose pode ser distinta, base de dados (11) no caso de utilizado um herbicida de alta volatilidade no tratamento; - Etapa (ET8) – Se for pertinente, as doses dos herbicidas são ajustadas por um fator de correção da palha para cada época de aplicação para cada herbicida conforme registro na base de dados (11); - Etapa (ET9) – Caso haja germane na área, os tratamentos validados para préemergência são testados qualitativamente para ver se tratam germane ou não. Em caso negativo, eles são combinados com herbicidas que tratam o germane da área; - Etapa (ET10) – Caso haja presença de plantas daninhas em pós-emergência, inserido pelo usuário (US1), elimina-se da lista de plantas daninhas aquelas que são controladas mecanicamente pela incorporação dos herbicidas de acordo com a base de dados (11) nas áreas em que houver incorporação, inserido pelo usuário (US1). Caso não haja plantas daninhas remanescentes na lista de plantas daninhas e estádios após esse passo, pula-se as etapas (ET11-ET15). Caso não haja plantas daninhas em pós-emergência, pula-se as etapas (ET11-ET15); - Etapa (ET11) – Combinação dos tratamentos aprovados até então com herbicidas que tenham efeito em pós-emergência, iniciando em 0 herbicidas até a quantia total de herbicidas de pós-emergência, excluindo os herbicidas que tenham efeito em pré-emergência e pós-emergência que já estiverem no tratamento de pré-emergência; - Etapa (ET12) – As equações (EQ1) são então montadas para as plantas daninhas em pós-emergência, com os parâmetros pré-programados pelo usuário na base de dados, para cada herbicida dos tratamentos, em cada planta daninha e estádio inseridos pelo usuário (US1); - Etapa (ET13) – Calcula-se as doses dos herbicidas de cada tratamento através da otimização global não-linear pelo método de evolução diferencial minimizando o custo do tratamento, somatória da dose de cada herbicida multiplicado pelo preço, de acordo com a base de dados (11). Como restrições, tem-se a dose mínima de cada herbicida do tratamento tendendo a ‘0’ caso o herbicida não tenha sido usado em pré-emergência ou a dose utilizada para controlar as plantas daninhas em pré-emergência; dose máxima de acordo com a base de dados (11) pré-programada pelo usuário (US1); eficiência mínima inserido pelo usuário (US1) e os mesmos ajustes de associação mencionados anteriormente são inseridos. A equação objetivo e as equação restrições para cada planta daninha compreendem: Restrições de 1 até m: (EQ1)
Figure img0010
Figure img0011
- ET14 - Caso não se encontre resposta na otimização das doses do tratamento, aquele tratamento não consegue atingir o mínimo de controle em pósemergência definido pelo usuário e o tratamento é descartado. Caso a otimização seja possível, o tratamento é adicionado ao registro de tratamentos utilizáveis e as doses dos herbicidas dele são registradas de acordo com as doses encontradas na otimização; - ET15 - Caso o tratamento não tenha eficácia para tratar as plantas daninhas em pré-emergência, o tratamento é descartado. O tratamento também é descartado se não conseguir tratar as plantas daninhas em pré-emergência e em profundidade, caso isto seja pertinente. Calcula-se o custo de cada tratamento utilizável de acordo com a base de dados; - ET16 - Ordena-se a lista de tratamentos utilizáveis por custo para o usuário decidir qual aplicar, com os herbicidas utilizados na aplicação anterior, dado inserido pelo usuário (US1) marcados em vermelho, e os da mesma família (base de dados) da aplicação anterior em amarelo, caso ele deseje evitar de repetir herbicidas/famílias a fim de precaver-se de criar resistência aos herbicidas naquela área/população de daninhas.
[077] A indicação de aplicação resultante (ARM) compreende o cálculo da eficiência e valor do tratamento escolhido através da classificação qualitativa e quantitativa das informações previstas na base de dados (11) podendo operar para culturas diversas como por exemplo soja, milho, trigo, sorgo, canola, pastagens, café, laranja, entre outras.
[078] É certo que quando o presente invento for colocado em prática, poderão ser introduzidas modificações no que se refere a certos detalhes, sem que isso implique afastar-se dos princípios fundamentais que estão claramente substanciados no quadro reivindicatório, ficando assim entendido que a terminologia empregada não teve a finalidade de limitação.
Referências
[079] ADAMA. Premerlin 600 EC. Bula. Adama, 2019. Disponível em <https://www.adama.com/documents/407112/418854/Premerlin®+600+EC+- +Bula>. Acesso em: 15 ago. 2020.
[080] ADAPAR. Alion 500 SC. Bula. Bayer, 2020. Disponível em <http://www.adapar.pr.gov.br/arquivos/File/defis/DFI/Bulas/Herbicidas/ALION04 20.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2020.
[081] ADAPAR. Contain 266,3 SL. Bula. BASF, 2018. Disponível em <http://www.adapar.pr.gov.br/arquivos/File/defis/DFI/Bulas/Herbicidas/contain1 60218.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2020.
[082] ADAPAR. Combine 500 SC. Bula. Corteva, 2020. Disponível em <http://www.adapar.pr.gov.br/arquivos/File/defis/DFI/Bulas/Herbicidas/COMBIN E500SC0120.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2020.
[083] ADAPAR. Gamit Star 800 EC. Bula. FMC, 2019. Disponível em <http://www.adapar.pr.gov.br/arquivos/File/defis/DFI/Bulas/Herbicidas/GAMIT_ STAR111019.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2020.
[084] ADAPAR. Plateau 700 WG. Bula. BASF, 2018. Disponível em <http://www.adapar.pr.gov.br/arquivos/File/defis/DFI/Bulas/Herbicidas/plateau1 60218.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2020.
[085] AZANIA, C.A.M. Manejo de Plantas Daninhas em Cana-de-Açúcar. O agronômico – Boletim técnico informativo do instituto agronômico, 2018. v.70.
[086] CAMPOS, L.H.F. Resíduos de herbicidas aplicados em cana-deaçúcar afetando adubos verdes e a cultura da soja em rotação. 2018. Tese (Doutorado em Fitotecnia) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2018.
[087] CHRISTOFFOLETI, P.J. et al. Comportamento dos herbicidas aplicados ao solo na cultura da cana-de-açúcar. Piracicaba, 2008.
[088] COLBY, S.R. Calculating synergistic and antagonistic responses of herbicide combinations. Weeds, Columbus, v.15, p.20-22, 1967.
[089] CORREIA, N.M.; DURIGAN, J.C. Emergência de plantas daninhas em solo coberto com palha de cana-de-açúcar. Planta daninha, Viçosa, v.22, n. 1, p.11-17, Mar. 2004.
[090] DIAS, A.; CARVALHO, S.; CHRISTOFFOLETI, P.J. Fenologia da trapoeraba como indicador para tolerância ao herbicida glyphosate. Planta Daninhas, v.31. p.185-191. 2012.
[091] GALON, L. et al. Influência de herbicidas na qualidade da matériaprima de genótipos de cana-de-açúcar. Planta daninha, Viçosa, v.27, n.3, p.555-562, 2009.
[092] HARPER, J.L. Population biology of plants. London, UK: Academic Press, 1977 892p.
[093] HESS, M. et al. Use of the extended BBCH scale – general for the descriptions of the growth stages of mono- and dicotyledonous weed species. Weed Res., v.37, n.6, p.433-441, 1997.
[094] KALSING, A.; VIDAL, A. R.; NÍVEL DE DANO ECONÔMICO APLICADO À HERBOLOGIA: REVISÃO. Pesticidas: Revista de Ecotoxicologia e Meio Ambiente, S.l.] , v. 20, dez. 2010. ISSN 0103-7277.
[095] LOCKE, M.A.; BRYSON, C.T. Herbicide-soil interaction in reduced tillage and plant residue management systems. Weed Science, v.45, n.2, p.307-320, 1997.
[096] LORENZI, H. Comportamento dos resíduos de tebuthiuron em solos cultivados com cana-de-açúcar. In: II SEMINÁRIO DE TECNOLOGIA AGRONÔMICA. Piracicaba. p.263-272, 1984.
[097] LORENZI, H. et al. Manual de identificação e controle de plantas daninhas. In: S.l: s.n.] , 2014.
[098] MANZANO, L. M.; Recomendação de herbicidas na cultura da canade-açúcar baseada no potencial de sorção do solo e seu impacto econômico. 2012. vii, 53 f. Dissertação (Mestrado em Energia na Agricultura) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agronômicas de Botucatu, 2013.
[099] NEGRISOLI, E. et al. Eficácia do herbicida oxyfluorfen com a cobertura de palha no controle de plantas daninhas. Planta Daninha (Impresso), v. 27, p. 197-203, 2009.
[100] OLIVEIRA JÚNIOR., R.S.; CONSTANTIN, J.; INOUE, M.H. Biologia e manejo de plantas daninhas. Curitiba, PR Omnipax, 2011. 348p.
[101] PARIS JUNIOR, M.A. Curvas de dose resposta e isobologramas como forma de descrever a associação dos inibidores da ALS (sulfometuronmethyl e chlorimuron-ethyl) em Digitaria insularis (L.) Fedde. 2018. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2018.
[102] PITELLI, R.A.; DURIGAN, J.C. Terminologia para períodos de controle e de convivência das plantas daninhas em culturas anuais e bianuais. CONGRESSO BRASILEIRO DE HERBICIDAS E PLANTAS DANINHAS, 15, 1984, Belo Horizonte. Resumos. Belo Horizonte: SBHED, 1984. p.37.
[103] RITTER, R.L. Understanding herbicide resistance in weeds. Illinois: Sandoz Crop Protection, 1989.
[104] RODRIGUES, B.N.; ALMEIDA. F.S. Guia de herbicidas, 764p, 7 ed. Londrina, 2018.
[105] ROJAS, C.E.; DE LA CRUZ, R.; MERAYO, A. La profundidad y duración en el suelo de la semilla de caminadora (Rottboellia cochinchinensis (Lour.) Clayton) y su efecto sobre la viabilidad y persistencia en el trópico seco. Manejo Integrado de Plaga, v.32, p.25-29, 1994.
[106] ROSSI, C.V.S. et al. Dinâmica do herbicida metribuzin aplicado sobre palha de cana-de-açúcar (Saccarum officinarum). Planta Daninha, v.31, p.223-230, 2013.
[107] SANTOS, G.A. et al. Fundamentos da matéria orgânica do solo: ecossistemas tropicais e subtropicais. 508p. 1 ed. Gênesis: Porto Alegre, 1999.
[108] SEEFELDT, S.S.; JENSEN, S.E.; FUERST, E.P. Log-logistic analysis of herbicide dose-response relationship. Weed Technology, v.9, p.218-227, 1995.
[109] SILVA, J.F. et al.; SILVA, A.A. (org.) et al. Herbicidas: absorção, translocação, metabolismo, formulação e misturas. Tópicos em manejo de plantas daninhas. 367p. Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 2007.
[110] TOFOLI, G.R. et al. Dinâmica do tebuthiuron em palha de cana-deaçúcar. Planta Daninha (Impresso), v.27, p.815-821, 2009.
[111] TOLEDO, R.E. et al. Eficácia do herbicida amicarbazone aplicado sobre a palha ou no solo no controle de plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar. Planta Daninha (Impresso), v. 27, p. 319-326, 2009.
[112] VICTORIA FILHO, R.; CHRISTOFFOLETI, P.J. Manejo de plantas daninhas e produtividade da cana. Visão Agrícola, v.1, n.1, p.32-37, 2004.
[113] VOLUND, A. Dose response surface bioassay. In: XVIth International Biometric Conference, v.2, 249p. Hamilton, New Zealand, 1992.

Claims (9)

  1. “MÉTODO QUANTITATIVO E QUALITATIVO IMPLEMENTADO EM COMPUTADOR PARA INDICAÇÃO DE HERBICIDAS E DOSAGENS A FIM DE FORMAR TRATAMENTOS PARA CULTURAS DIVERSAS NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS”, trata-se de método (10) para formar tratamentos para culturas diversas como cana-de-açúcar, ou outras que necessitam de controle químico de plantas daninhas; caracterizado por método (10) implementado em computador: - integrar algoritmo de instruções e operações sobre uma base de dados (11) de especificações pré-configuradas (EPC) do sistema ambiente-daninhasherbicidas de culturas diversas como, por exemplo, cana-de-açúcar passíveis de serem calibradas pelo usuário (US1) através da acessibilidade por plataforma digital (PG) em nuvem; - calcular as interações entre as características de pelo menos uma área do input do usuário (US1) e os dados pré-programados (EPC)/(11); - retornar com todas as sugestões de tratamentos (ST) possíveis viáveis formados por listagem de tratamentos contendo herbicidas e suas dosagens, combinados ou não, para modalidades previstas na base de dados (11) e fatores dependentes de cada área ordenados por preço, de forma imediata, planejada ou para diversas áreas.
  2. “MÉTODO QUANTITATIVO E QUALITATIVO IMPLEMENTADO EM COMPUTADOR PARA INDICAÇÃO DE HERBICIDAS E DOSAGENS A FIM DE FORMAR TRATAMENTOS PARA CULTURAS DIVERSAS NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS” de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por cálculo de sugestões de tratamentos (ST), combinados ou não, prever equações (EQ1), (EQ2) e (EQ3), as quais podem ser utilizadas ou não com alguns parâmetros quantitativos da base de dados (11) para a obtenção de indicação de um ou mais herbicida(s) efetivos como tratamento pós-emergente (12A) e/ou pré-emergente (12B) em áreas de cultivo, determinando aquisição correta de herbicida(s), aquisição otimizada para matocontrole para cada área de cultivo e formação de orçamento anual.
  3. “MÉTODO QUANTITATIVO E QUALITATIVO IMPLEMENTADO EM COMPUTADOR PARA INDICAÇÃO DE HERBICIDAS E DOSAGENS A FIM DE FORMAR TRATAMENTOS PARA CULTURAS DIVERSAS NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por especificações pré-configuradas (EPC) serem definidas de acordo com a cultura a ser tratada e como uma forma exemplificativa e não limitativa poderem prever as variáveis: - (A1) variáveis de plantas daninhas como estádio fenológico de desenvolvimento (inicial, médio, tardio); mortalidade por palha (em %); mortalidade por profundidade (em %); seu tipo de folha; se tem germinação em subsuperfície e, se houver sementes na área, necessita de herbicidas que ajam em indivíduos na subsuperfície; necessidade de controle em estádio de germane (não emergido no solo, estando entre a pré emergência e a pós emergência); e os devidos padrões de controle desejados para cada nível de pressão do banco de sementes; - (B1) Tipos de culturas, modalidade de aplicação utilizada; - (C1) variáveis de herbicidas definidos como uso em pré-emergência, uso em pós-emergência, uso nos variados estádios da cultura, carência do plantio da cultura após seu uso, preço por litro/quilo, volatilidade, ação em profundidade, uso sobre palha, uso com variedades sensíveis de cultura, uso caso uma rotação de cultura no ano seguinte, tipo de absorção pelas daninhas, dose máxima tolerada, degradação sobre a palha, residual esperado tanto em superfície quanto em subsuperfície, de acordo com o mês de aplicação, uso nas diferentes épocas de aplicação e suas doses para determinadas modalidades, épocas do ano, texturas de solo e teores de matéria orgânica; - (D1) características da área determinada a ser tratada que inclui: textura do solo (alta, média ou baixa), o teor de matéria orgânica do solo alta, média ou baixa, existência de cultura vizinha suscetível a herbicidas, existência de povoamento vizinho, preparo ou não do solo com revolvimento, data esperada de plantio, incorporação na aplicação, estágio da cultura na área, sendo préemergência da cana-de-açúcar, até 2 folhas, de 2 a 4 folhas, acima de 4 folhas, sensibilidade ou não a herbicidas da variedade de cultura na área, época de aplicação úmida, semiúmida, semisseca, seca, presença ou não de palha sem manejo, rotação de cultura no ano subsequente a aplicação, conhecimento da população de plantas daninhas na área, bem como pressão populacional, e, caso haja presença de pós-emergência, seu estádio de desenvolvimento, definição do nível de pressão populacional tem como padrão de controle (em %) e o nível de controle das plantas daninhas em pós-emergência; - (E1) interações entre herbicidas e plantas daninhas incluem a mortalidade de cada mato em pré-emergência, os parâmetros de sobrevivência a um dado herbicida para cada estádio de pós emergência na dose máxima de letalidade, a dose de cada herbicida para cada estádio para matar 50% das daninhas, e a curvatura de cada um desses modelos de dose-resposta, relações para cada conjunto de dois herbicidas e daninha, para pré-emergência, e para pósemergência, incluindo as potências de influência individual de cada herbicida em pós-emergência.
  4. “MÉTODO QUANTITATIVO E QUALITATIVO IMPLEMENTADO EM COMPUTADOR PARA INDICAÇÃO DE HERBICIDAS E DOSAGENS A FIM DE FORMAR TRATAMENTOS PARA CULTURAS DIVERSAS NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS”, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por Equação final (EQ1) para mortalidade da combinação de herbicidas em pós-emergência compreender:
    Figure img0012
    Figure img0013
  5. “MÉTODO QUANTITATIVO E QUALITATIVO IMPLEMENTADO EM COMPUTADOR PARA INDICAÇÃO DE HERBICIDAS E DOSAGENS A FIM DE FORMAR TRATAMENTOS PARA CULTURAS DIVERSAS NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS”, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por equação (EQ2) para mortalidade da combinação de herbicidas em pré-emergência compreender:
    Figure img0014
  6. “MÉTODO QUANTITATIVO E QUALITATIVO IMPLEMENTADO EM COMPUTADOR PARA INDICAÇÃO DE HERBICIDAS E DOSAGENS A FIM DE FORMAR TRATAMENTOS PARA CULTURAS DIVERSAS NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS”, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por equações objetivo (EQ3) e restrições para cada, sendo idêntica a equação (EQ1), porém utilizadas como equações objetivo em um algoritmo otimizador compreender:
    Figure img0015
    Figure img0016
  7. “MÉTODO QUANTITATIVO E QUALITATIVO IMPLEMENTADO EM COMPUTADOR PARA INDICAÇÃO DE HERBICIDAS E DOSAGENS A FIM DE FORMAR TRATAMENTOS PARA CULTURAS DIVERSAS NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS”, de acordo com as reivindicações 1, 2, 3, 4, 5 e 6, caracterizado por etapas que compõem o método (10) quantitativo e qualitativo implementado em computador para indicação de herbicidas e dosagens a fim de formar tratamentos para culturas diversas no controle de plantas daninhas como, exemplo não limitativo, compreender: - etapa (ET1) – o usuário (US1) através da acessibilidade por plataforma digital (PG) insere dados específicos da área a ser tratada, de acordo com a modalidade como descrito na tabela 1 e as características da área: textura do solo; teor de matéria orgânica do solo; população de plantas daninhas em préemergência e sua pressão; população de plantas daninhas em pós-emergência e seu estádio; o padrão de controle (%) determinado pelo usuário; mês de aplicação; herbicidas utilizados na última aplicação; residual mínimo desejado; - etapa (ET2) – inicia-se o cálculo pela listagem de todos os herbicidas préprogramados na base de dados (11); descarte de todos os herbicidas que não podem ser utilizados nas condições inseridas pelo usuário (US1) de acordo com as variáveis descritas na tabela da lista de herbicidas, exceto no caso dos herbicidas que não agem em profundidade e se houver preparo de solo com revolvimento; caso não haja presença de plantas daninhas em pós, elimina-se da lista os herbicidas que não tem efetividade em pré-emergência; caso não haja plantas daninhas em pré-emergência na área (no caso de não haver interesse de controlá-las), eliminar da lista os herbicidas que não tem efetividade em pósemergência; - etapa (ET3) – combinatória de todos os herbicidas da lista que tem efeito em pré-emergência, de acordo com a base de dados (11), em tratamentos potenciais, desde um herbicida até o número total de herbicidas da base de dados (11); descarte de tratamentos com misturas de herbicidas incompatíveis (de acordo com base de dados); - etapa (ET4) – os tratamentos potenciais são testados através do cálculo da eficiência em pré-emergência de cada tratamento para cada planta daninha utilizando a equação (EQ2), zerando a mortalidade por palha caso não a haja, ou usando-a de acordo com a base de dados; - etapa (ET5) – caso revolvimento do solo seja pertinente à modalidade, calculase novamente a mortalidade resultante somente com os herbicidas que tem ação em profundidade para as espécies de daninhas que tem germinação em profundidade (ambas informações na base de dados), utilizando a mesma equação (EQ2); - etapa (ET6) – as doses dos herbicidas dos tratamentos remanescentes são calculadas de acordo com o teor de matéria orgânica e textura do solo inseridos pelo usuário, modalidade e época, de acordo com as informações na base de dados e inseridas na etapa (ET1); - etapa (ET7) – havendo incorporação, a dose pode ser distinta, base de dados (11) no caso de utilizado um herbicida de alta volatilidade no tratamento; - etapa (ET8) – se for pertinente, as doses dos herbicidas são ajustadas por um fator de correção da palha para cada época de aplicação para cada herbicida conforme registro na base de dados (11); - etapa (ET9) – caso haja germane na área, os tratamentos validados para préemergência são testados qualitativamente para ver se tratam germane ou não; em caso negativo, eles são combinados com herbicidas que tratam o germane da área; - etapa (ET10) – caso haja presença de plantas daninhas em pós-emergência, inserido pelo usuário (US1), elimina-se da lista de plantas daninhas aquelas que são controladas mecanicamente pela incorporação dos herbicidas de acordo com a base de dados (11) nas áreas em que houver incorporação, inserido pelo usuário (US1); caso não haja plantas daninhas remanescentes na lista de plantas daninhas e estádios após esse passo, pula-se as etapas (ET11-ET15); caso não haja plantas daninhas em pós-emergência, pula-se as etapas (ET11- ET15); - etapa (ET11) – combinação dos tratamentos aprovados até então com herbicidas que tenham efeito em pós-emergência, iniciando em 0 herbicidas até a quantia total de herbicidas de pós-emergência, excluindo os herbicidas que tenham efeito em pré-emergência e pós-emergência que já estiverem no tratamento de pré-emergência; - etapa (ET12) – as equações (EQ1) são então montadas para as plantas daninhas em pós-emergência, com os parâmetros pré-programados pelo usuário na base de dados, para cada herbicida dos tratamentos, em cada planta daninha e estádio inseridos pelo usuário (US1); - etapa (ET13) – calcula-se as doses dos herbicidas de cada tratamento através da otimização global não-linear pelo método de evolução diferencial minimizando o custo do tratamento, somatória da dose de cada herbicida multiplicado pelo preço, de acordo com a base de dados (11); como restrições, tem-se a dose mínima de cada herbicida do tratamento tendendo a ‘0’ caso o herbicida não tenha sido usado em pré-emergência ou a dose utilizada para controlar as plantas daninhas em pré-emergência; dose máxima de acordo com a base de dados (11) pré-programada pelo usuário (US1); eficiência mínima inserido pelo usuário (US1) e os mesmos ajustes de associação mencionados anteriormente são inseridos; a equação objetivo e as equação restrições para cada planta daninha compreendem: Restrições de 1 até m:
    Figure img0017
    Figure img0018
    - ET14 - caso não se encontre resposta na otimização das doses do tratamento, aquele tratamento não consegue atingir o mínimo de controle em pósemergência definido pelo usuário e o tratamento é descartado; caso a otimização seja possível, o tratamento é adicionado ao registro de tratamentos utilizáveis e as doses dos herbicidas dele são registradas de acordo com as doses encontradas na otimização; - ET15 - caso o tratamento não tenha eficácia para tratar as plantas daninhas em pré-emergência, o tratamento é descartado; o tratamento também é descartado se não conseguir tratar as plantas daninhas em pré-emergência e em profundidade, caso isto seja pertinente; calcula-se o custo de cada tratamento utilizável de acordo com a base de dados; - ET16 - ordena-se a lista de tratamentos utilizáveis por custo para o usuário decidir qual aplicar, com os herbicidas utilizados na aplicação anterior, dado inserido pelo usuário (US1) marcados em vermelho, e os da mesma família (base de dados) da aplicação anterior em amarelo, caso ele deseje evitar de repetir herbicidas/famílias a fim de precaver-se de criar resistência aos herbicidas naquela área/população de daninhas.
  8. “INDICAÇÃO DE APLICAÇÃO RESULTANTE”, de acordo com as reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7, caracterizado por indicação de aplicação resultante (ARM) compreender o cálculo da eficiência e valor do tratamento escolhido através da classificação qualitativa e quantitativa das informações previstas na base de dados (11).
  9. “INDICAÇÃO DE APLICAÇÃO RESULTANTE”, de acordo com as reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7, caracterizado por indicação de aplicação resultante (ARM) poder operar para culturas diversas como por exemplo soja, milho, trigo, sorgo, canola, pastagens, café, laranja, entre outras.
BR102022002541-0A 2022-02-10 2022-02-10 Método quantitativo e qualitativo implementado em computador para indicação de herbicidas e dosagens a fim de formar tratamentos para culturas diversas no controle de plantas daninhas e indicação de aplicação resultante BR102022002541A2 (pt)

Priority Applications (2)

Application Number Priority Date Filing Date Title
BR102022002541-0A BR102022002541A2 (pt) 2022-02-10 2022-02-10 Método quantitativo e qualitativo implementado em computador para indicação de herbicidas e dosagens a fim de formar tratamentos para culturas diversas no controle de plantas daninhas e indicação de aplicação resultante
PCT/BR2023/050047 WO2023150851A1 (pt) 2022-02-10 2023-02-10 Método quantitativo e qualitativo implementado em computador para recomendação de tratamentos para o controle químico de plantas daninhas

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
BR102022002541-0A BR102022002541A2 (pt) 2022-02-10 2022-02-10 Método quantitativo e qualitativo implementado em computador para indicação de herbicidas e dosagens a fim de formar tratamentos para culturas diversas no controle de plantas daninhas e indicação de aplicação resultante

Publications (1)

Publication Number Publication Date
BR102022002541A2 true BR102022002541A2 (pt) 2023-12-26

Family

ID=87563277

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR102022002541-0A BR102022002541A2 (pt) 2022-02-10 2022-02-10 Método quantitativo e qualitativo implementado em computador para indicação de herbicidas e dosagens a fim de formar tratamentos para culturas diversas no controle de plantas daninhas e indicação de aplicação resultante

Country Status (2)

Country Link
BR (1) BR102022002541A2 (pt)
WO (1) WO2023150851A1 (pt)

Family Cites Families (7)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US10096073B2 (en) * 2011-05-13 2018-10-09 The Climate Corporation Systems to prescribe and deliver fertilizer over agricultural fields and related methods
US9974226B2 (en) * 2014-04-21 2018-05-22 The Climate Corporation Generating an agriculture prescription
US10028426B2 (en) * 2015-04-17 2018-07-24 360 Yield Center, Llc Agronomic systems, methods and apparatuses
US9667710B2 (en) * 2015-04-20 2017-05-30 Agverdict, Inc. Systems and methods for cloud-based agricultural data processing and management
US11069007B2 (en) * 2017-04-10 2021-07-20 Decisive Farming Corp. Crop management method and system
US11263707B2 (en) * 2017-08-08 2022-03-01 Indigo Ag, Inc. Machine learning in agricultural planting, growing, and harvesting contexts
US20200265527A1 (en) * 2019-02-15 2020-08-20 Growers Edge Financial, Inc. Agronomic prescription product

Also Published As

Publication number Publication date
WO2023150851A1 (pt) 2023-08-17

Similar Documents

Publication Publication Date Title
Garratt et al. Enhancing soil organic matter as a route to the ecological intensification of European arable systems
Meylan et al. Combining a typology and a conceptual model of cropping system to explore the diversity of relationships between ecosystem services: The case of erosion control in coffee-based agroforestry systems in Costa Rica
Affholder et al. Constraints to farmers’ adoption of direct-seeding mulch-based cropping systems: a farm scale modeling approach applied to the mountainous slopes of Vietnam
Cruppe et al. In‐season canopy reflectance can aid fungicide and late‐season nitrogen decisions on winter wheat
Skevas et al. Reducing pesticide use and pesticide impact by productivity growth: the case of Dutch arable farming
Zhang et al. Estimating nutrient uptake requirements for radish in China based on QUEFTS model
Wossink et al. Environmental-economic policy assessment: A farm economic approach
Abdala-Roberts et al. Ecological and evolutionary consequences of plant genotype diversity in a tri‐trophic system
Smith et al. Long‐term crop rotation effects on production, grain quality, profitability, and risk in the northern great plains
Catarino et al. Fostering local crop-livestock integration via legume exchanges using an innovative integrated assessment and modelling approach based on the MAELIA platform
Kriticos et al. SPAnDX: a process-based population dynamics model to explore management and climate change impacts on an invasive alien plant, Acacia nilotica
Haverkort et al. The potato ontology: delimitation of the domain, modelling concepts, and prospects of performance
Malaj et al. Increased reliance on insecticide applications in C anada linked to simplified agricultural landscapes
Schmidt et al. More, larger, simpler: How comparable are on‐farm and on‐station trials for cultivar evaluation?
Van der Voort et al. Effects of harvester behavior on population growth rate affects sustainability of ginseng trade
Nidumolu et al. Engaging farmers on climate risk through targeted integration of bio-economic modelling and seasonal climate forecasts
Stoorvogel et al. Participatory research for systems analysis: prototyping for a Costa Rican banana plantation
Nooghabi et al. Social, economic and environmental vulnerability: The case of wheat farmers in Northeast Iran
Jirgi Technical efficiency and risk preferences of cropping systems in Kebbi State, Nigeria
Khakbazan et al. The economics of irrigated potato crop rotation in Manitoba
BR102022002541A2 (pt) Método quantitativo e qualitativo implementado em computador para indicação de herbicidas e dosagens a fim de formar tratamentos para culturas diversas no controle de plantas daninhas e indicação de aplicação resultante
Wu et al. Benefit–cost analysis of a white spruce clonal seed orchard in New Brunswick, Canada
Klomsa-Ard et al. Performance and stability for yield and component traits of elite sugarcane genotypes across production environments in Thailand
Pissonnier et al. A simulation tool to support the design of crop management strategies in fruit tree farms. Application to the reduction of pesticide use
England et al. Early growth of environmental plantings in relation to site and management factors

Legal Events

Date Code Title Description
B25A Requested transfer of rights approved

Owner name: PEDRO TEIXEIRA SPINOLA (BR/SP) ; LUCAS FALCONE DE REZENDE (BR/SP) ; LUIZ HENRIQUE FRANCO DE CAMPOS (BR/SP)

B03A Publication of a patent application or of a certificate of addition of invention [chapter 3.1 patent gazette]
B03G Publication of an application: publication cancelled [chapter 3.7 patent gazette]

Free format text: ANULADA A PUBLICACAO CODIGO 3.1 NA RPI NO 2746 DE 22/08/2023 POR TER SIDO INDEVIDA. ANULADO TENDO EM VISTA O PROSEGUIMENTO DO PEDIDO DE PRIORIDADE INTERNA NO 102023002523-4, O PRESENTE PEDIDO SERA ARQUIVADO DEFINITIVAMENTE.

B11K Dismissal acc. art. 17, par 2 of ipl - pending earlier application (priority claim) definitively shelved

Free format text: PRIORIDADE INTERNA NO BR102023002523-4

B03F Publication of an application: publication of application definitely dismissed [chapter 3.6 patent gazette]