BR102021003646A2 - Sistema de estação remota para disparo automatizado de arma de fogo - Google Patents

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Abstract

A presente invenção refere-se a um sistema de estação remota para disparo automatizado de arma de fogo para vigilância de locais fixos como imóveis, comércios, bancos, indústrias e locais públicos ao ar livre e de locais móveis, como a bordo de contêineres, veículos terrestres, navais e/ou aéreos. A presente invenção se insere no campo de segurança pública, mais especificamente na área de vigilância armada e de estações de controle remoto de arma que se encontra em local imóvel ou móvel a bordo de um veículo, concebidas para permitir ao operador-atirador em uma posição remota disparar munições com precisão, segurança e de forma automatizada.

Description

SISTEMA DE ESTAÇÃO REMOTA PARA DISPARO AUTOMATIZADO DE ARMA DE FOGO Campo da invenção
[001] A presente invenção refere-se a um sistema de estação remota para disparo automatizado de arma de fogo para vigilância de locais fixos como imóveis, comércios, bancos, indústrias e locais públicos ao ar livre e de locais móveis, como a bordo de contêineres, veículos terrestres, navais e/ou aéreos.
[002] A presente invenção se insere no campo de segurança pública, mais especificamente na área de vigilância armada e de estações de controle remoto de arma que se encontra em local imóvel ou móvel a bordo de um veículo, concebidas para permitir ao operador-atirador em uma posição remota disparar munições com precisão, segurança e de forma automatizada.
Fundamentos da invenção
[003] As estações remotas de armas conhecidas no estado da técnica apresentam alguns inconvenientes.
[004] Um inconveniente resultante das estações remotas de armas consiste no fato de que elas podem ser univocamente desenhadas e fabricadas para serem instaladas em veículos móveis, sejam terrestres, veículos aquáticos e aeronaves. Certamente, no imaginário popular, o veículo mais conhecido que utiliza este tipo de armamento remoto é o “tanque blindado de guerra”.
[005] Em mais detalhe, elas usam sistemas manuais de mira do alvo, que são instalados especificamente no veículo em que eles são montados e seus modos de operação, como consequência, resultam - e dependem - desses sistemas. Além disso, a estrutura geral e as dimensões das estações remotas de armas de acordo com a técnica anterior não são utilizadas para locais com base fixa como imóveis e/ou locais públicos ao ar livre.
[006] Além disso, destaca-se que as estações remotas de armas conhecidas no estado da técnica possuem armas de fogo que são desenvolvidas e projetadas única e exclusivamente para funcionar e serem operadas para esta finalidade definida anteriormente, mais precisamente, somente na área da indústria bélica de uso militar das forças armadas dos países.
[007] Por outro lado, o aumento da violência urbana e o significativo acréscimo no número de assaltos a imóveis nos últimos anos fez com que muitos administradores prediais procurassem maneiras eficazes de proteger o patrimônio e garantir a segurança das pessoas. Existem diversas soluções em segurança disponíveis no mercado, dentre elas, destaca-se a segurança com vigilantes presenciais armados. Sob esta solução pairam dúvidas em relação a esse tipo de serviço e sua eficiência na prevenção da criminalidade. No formato atualmente existente de segurança com vigilantes presenciais armados pesam riscos sobre este tipo de contratação de vigilância de imóvel.
[008] Dentre os riscos envolvidos na segurança com vigilantes presenciais armados, uma situação que envolve a troca de tiros é um dos grandes riscos que envolvem o uso de armas, especificamente no que tange à grande possibilidade de balas perdidas. Em uma troca de tiros com criminosos, esse risco cresce, principalmente nas dependências dos imóveis que se encontram nas proximidades da área sob vigilância armada, que são os pontos mais vulneráveis. Mesmo diante desse perigo, nem mesmo os treinamentos concedidos aos vigilantes garantem que a sua preparação para esse tipo de ocorrência, sendo a principal preocupação a integridade das pessoas que vivem no entorno.
[009] Ademais, a necessidade de treinamento vai além da capacitação de um vigilante armado, pois é preciso reforçar que existe outro tipo de treinamento muito necessário. Ele nem sempre recebe a devida atenção no momento da contratação do serviço: o treinamento psicológico. Os vigilantes armados precisam lidar com situações em que o treinamento técnico e psicológico é utilizado. Tratam-se das pequenas ocorrências típicas de um condomínio, como reclamações de barulho excessivo ou brigas. Neste tipo de situação, o vigilante deve colocar em prática o autocontrole, o profissionalismo e o respeito. O problema é: muitas empresas de segurança não observam essas necessidades com a mesma atenção com que analisam a capacidade defensiva do profissional.
[0010] Outro grande risco refere-se ao roubo de armamento, já que algumas facções criminosas estão se especializando no roubo das armas dos vigilantes. Esse tipo de ação está cada vez mais comum e tem como objetivo “reabastecer” as armas que são perdidas por outros bandidos em caso de prisões. Ao optar pela segurança com vigilante presencial armado, o local pode aproximar a violência em vez de afastá-la.
[0011] A complexidade aumenta com a necessidade de novas contratações para revezar os turnos e folgas. Outro problema é gerenciar a imprevisível ausência do vigilante armado: enquanto na empresa que tem o departamento internalizado isso se tornará um problema emergencial para ser administrado, pois a empresa não pode ter falha na segurança decorrentes da ausência do profissional e, consequentemente, da improvisação na busca de soluções emergenciais.
[0012] Entre as normas que devem ser seguidas para ter um serviço de segurança de vigilância armada terceirizado ou próprio estão a certificação e a constante capacitação profissional que prestam esse tipo de serviço. Os vigilantes armados devem estar com sua reciclagem atualizada e devidamente em dia com a Polícia Federal e demais cursos de especialização.
[0013] Por outro lado, o “atirador especial” ou “atirador de elite”, também conhecido como “sniper”, normalmente um militar ou membro das Forças Armadas ou da força policial, é um profissional especializado em tiros de longa distância e de precisão. São atiradores profissionais e ágeis que conseguem atingir alvos móveis e rápidos a longas distâncias.
[0014] As missões típicas dos atiradores especiais incluem o reconhecimento, a vigilância, a eliminação de comandantes e atiradores furtivos inimigos e a seleção de alvos de oportunidade.
[0015] Ou seja, hoje existe um abismo entre os atiradores de elite capazes de tiros de longa distância e com precisão e os vigilantes armados das empresas de segurança disponíveis no mercado. Assim sendo, a presente invenção, vis-à-vis ao estado da técnica atual, vem a inovar em conceber um sistema de estação remota para disparo automatizado de armas de fogo, à distância, com segurança e com precisão.
[0016] O documento de patente Pl0800749-7 A2 BR descreve um acionador de arma de fogo à distância de forma rudimentar e apresenta diversas fragilidades que não tornam esta invenção com uso comercial. Esta invenção não é blindada e nem protege os seus sistemas internos (arma de fogo, motores, circuitos eletrônicos, câmera de monitoramento, cabos etc.), deixando todo o sistema exposto para ser destruído pelo opressor agressor, o que anularia a sua função de vigilância e segurança privada, facilitando demasiadamente a ação invasora do opressor.
[0017] Além disso, o documento não apresenta um sistema remoto sem fio para o acionador descrito, ou seja, a operação deverá ser obrigatoriamente feita no local de instalação do equipamento já que a conexão é somente por um “cabo de 20 vias”, como descrito na patente. Outra desvantagem do acionador é que ele está integralmente exposto o que poderia assustar as pessoas, clientes e visitantes com a visualização de uma arma de fogo e exposta apontada para o público.
[0018] Além disso, pode facilitar o roubo da arma de fogo, já que facilmente ela poderia ser retirada pelo opressor e ser vendida no mercado paralelo de armamentos, aumentando ainda mais o índice de criminalidade. Ainda, o documento não descreve sistema de amortecimento do recuo da arma de fogo após efetuar o disparo, o que contribui para desestabilização do equipamento e a imprecisão do tiro, podendo acertar outras pessoas com bala perdida.
[0019] Com relação aos componentes do acionador supracitado, os dispositivos eletrônicos utilizados não são adequados para a finalidade já que está descrito no próprio documento que o acionador utiliza “motores DC de limpadores de para brisa dois estágios” de veículos automotores. Como já se sabe, diferente dos motores de passo, os motores DC são imprecisos e os de limpadores de para-brisa são para serem utilizados para “limpeza” dos vidros de veículos automotores, colocando em dúvida a utilização para finalidade que foi desenvolvida. Também utiliza outras peças automobilísticas disponíveis na prateleira de mercado como “trava elétrica de automóvel tipo comum”. E, por fim, o acionador descrito no documento não conta com câmeras de alta resolução nem possui mira laser para garantir precisão no disparo e evitar acertar terceiros, senão o alvo que é o opressor agressor.
[0020] Diante do exposto, a presente invenção possui inúmeras inovações com vantagens técnicas e competitivas para ser disponibilizada no mercado. Dentre elas, destaca-se que a presente invenção possui mecanismos e sistemas que se adapta às armas de fogo comerciais e de uso permitido de acordo com a legislação nacional. Ou seja, o sistema da presente invenção acopla-se a qualquer tipo de arma de uso permitida automática ou semiautomática, independente do seu tamanho e/ou calibre.
[0021] Outra vantagem competitiva é o uso de sistema de controle remoto da estação para vigilância armada de locais móveis e imóveis, com o monitoramento à distância à distância das imagens das câmeras de vigilância do local em alta resolução e da estação, sistema de comunicação contribuindo para aumentar a segurança do local e realizando uma rápida detecção de ocorrências.
[0022] Desta forma, a presente invenção contribui para aumentar o poder de intimidação aos agressores de forma segura. O uso do sistema de estação remota para disparo automatizado da arma de fogo tem como principal função ampliar o poder defensivo de um local, já que essa capacidade defensiva começa na intimidação proporcionada pela presença de uma vigilância armada local e com controle remoto em local protegido à distância, mantendo o criminoso em grande desvantagem pela exposição perante a estação remota para disparo automatizado de arma de fogo.
[0023] Em suma, uma segurança ostensiva e preventiva é a chave para manter os criminosos longe do local sob vigilância armada.
Breve descrição da invenção
[0024] A presente invenção refere-se a um sistema de estação remota para disparo automatizado de arma de fogo para vigilância de locais fixos como imóveis, comércios, bancos, indústrias e locais públicos ao ar livre e de locais móveis, como a bordo de contêineres, veículos terrestres, navais e/ou aéreos.
[0025] A presente invenção compreende os seguintes componentes:
- Base de controle:
01 - meios para controle da estação remota de disparo, como, por exemplo, joystick;
02 - meios para gerenciamento do sistema de controle remoto;
- 04 - Estação remota para disparo automatizado de armas de fogo:
06 - dispositivo para disparo automatizado da arma de fogo;
07 - motor de passo para o eixo Y;
08 - base móvel do eixo X;
09 - eixo de giro da base móvel do eixo X;
10 - circuito eletrônico da placa de comando;
11 - motor de passo para o eixo X;
12 - plataforma de fixação;
13 - base móvel do eixo Y com medidas internas de pelo menos 600mm x 400mm x 200mm;
14 - cavidade da mira laser;
15 - cavidade do cano da arma de fogo; 16 - cavidade da câmera full-HD;
17 - fechadura eletromagnética;
18 - base de fixação;
20 - mola frontal de amortecimento;
21 - câmera full-HD;
22 - trilho tipo Picatinny;
23 - travas de fixação;
24 - servomecanismo de disparo;
25 - pino do servomecanismo;
29 - servomecanismo da trava de segurança;
30 - suporte de fixação;
31 - plataforma deslizante;
32 - mola traseira de amortecimento;
33 - trilho;
35 - compartimento coletor de cartucho;
36 - mira laser;
37 - bateria estacionária;
38 - motor elétrico;
39 - esteira de borracha - “lagarta”; e
40 - roda de tração.
Breve descrição dos desenhos
[0026] A Figura 1 ilustra uma vista em perspectiva do sistema da estação remota para disparo automatizado de arma de fogo de acordo com uma forma de realização ilustrativa da presente invenção montada no teto de uma sala, que é apenas parcialmente visível.
[0027] A Figura 2 ilustra uma vista em perspectiva detalhada da estação remota para disparo automatizado de arma de fogo, incluindo a face externa do equipamento e a visualização dos mecanismos internos.
[0028] A Figura 3 ilustra uma vista lateral direita do dispositivo para disparo automatizado da arma de fogo, com destaque para o sistema de mira da câmera full-HD que compõe o sistema.
[0029] A Figura 4 ilustra uma vista lateral esquerda do dispositivo para disparo automatizado da arma de fogo, com destaque para o sistema de mira laser que compõe o sistema.
[0030] A Figura 5 apresenta o diagrama de blocos do circuito eletrônico da placa de controle da estação remota para disparo automatizado de arma de fogo.
[0031] A Figura 6 ilustra uma vista em perspectiva detalhada da estação remota de disparo automatizado de arma de fogo instalada em uma base móvel com dispositivo de deslocamento por meio de esteiras, incluindo a face externa do equipamento e a visualização dos mecanismos internos.
Descrição da invenção
[0032] A presente invenção refere-se a um sistema de estação remota para disparo automatizado de arma de fogo que pode ser fixado em superfícies imóveis, para vigilância de locais como imóveis, comércios, bancos, indústrias e locais públicos ao ar livre ou em superfícies móveis como a bordo de contêineres, veículos terrestres, navais e/ou aéreos.
[0033] O sistema de estação remota da presente invenção compreende os seguintes componentes:
- Base de controle:
01 - meios para controle da estação remota de disparo, como, por exemplo, joystick;
02 - meios para gerenciamento do sistema de controle remoto;
- 04 - Estação remota para disparo automatizado de armas de fogo:
06 - dispositivo para disparo automatizado da arma de fogo;
07 - motor de passo para o eixo Y;
08 - base móvel do eixo X;
09 - eixo de giro da base móvel do eixo X;
10 - circuito eletrônico da placa de comando;
11 - motor de passo para o eixo X;
12 - plataforma de fixação;
13 - base móvel do eixo Y com medidas internas de pelo menos 600mm x 400mm x 200mm;
14 - cavidade da mira laser;
15 - cavidade do cano da arma de fogo;
16 - cavidade da câmera full-HD;
17 - fechadura eletromagnética;
18 - base de fixação; 20 - mola frontal de amortecimento;
21 - câmera full-HD;
22 - trilho tipo Picatinny;
23 - travas de fixação;
24 - servomecanismo de disparo;
25 - pino do servomecanismo;
29 - servomecanismo da trava de segurança;
30 - suporte de fixação;
31 - plataforma deslizante;
32 - mola traseira de amortecimento;
33 - trilho;
35 - compartimento coletor de cartucho;
36 - mira laser;
37 - bateria estacionária;
38 - motor elétrico;
39 - esteira de borracha - “lagarta”; e
40 - roda de tração.
[0034] Com referência aos desenhos, a Figura 1 indica, como um todo, uma forma de realização ilustrativa do sistema de estação remota para disparo automatizado de arma de fogo de acordo com a presente invenção. A referida estação remota para disparo automatizado de arma de fogo (04) está adaptada para ser montada sobre qualquer superfície imóvel e/ou móvel, neste caso especificamente, mas não necessariamente, sob o teto de uma sala a ser monitorada / vigiada de um imóvel figurativo (05).
[0035] Na concretização mostrada na Figura 1, o sistema da estação remota para disparo automatizado de arma de fogo ainda é composto por um joystick (01) e um painel de controle remoto (02) conectado via WI-FI, que estão sob uma mesa de apoio (03) configurados para serem ativados por um operador-atirador, de modo a controlar a referida estação remota para disparo automatizado de arma de fogo (04).
[0036] De preferência, o painel de controle remoto (02) compreende uma interface ou de um dispositivo de entrada, o qual está configurado para introduzir e ou selecionar dados de comando por meio de um joystick (01) e um monitor para visualizar as imagens da câmera full-HD (21). O painel de controle remoto é configurado para se comunicar e processar dados via internet por meio do sistema WI-FI (sem fio), onde obtém as imagens da câmera full-HD (21) instalado no dispositivo para disparo automatizado de arma de fogo (04), bem como controla o circuito eletrônico da placa de comando (10), também remotamente via WI-FI.
[0037] Vantajosamente, todos os movimentos da estação remota de disparo automatizado de arma de fogo (04) são controlados via um operador-atirador à distância, manuseando o console tipo joystick (01) conectado ao painel de controle remoto (02).
[0038] Em outras formas de realização (não representadas), o painel de controle remoto (02) pode também ser configurado para ser conectado, para comunicação de dados, ao circuito eletrônico da placa de comando (10) fisicamente via cabo USB (Universal Serial Bus ou “Porta Serial Universal”, traduzido para o português), para fins de operação local, por meio de um conector interno (detalhes não mostrados), adaptado para ser ligado a um canal de comunicação direto entre o joystick (01) e o circuito eletrônico da placa de comando (10).
[0039] Deste modo, a estação remota de disparo automatizado de arma de fogo (04) é controlada localmente pelo operador-atirador por meio do console tipo joystick (01) e do monitoramento das imagens da câmera full HD (21) exibidas no painel de controle remoto (02).
[0040] Cabe ressaltar que se trata de considerável vantagem todas as peças externas da estação remota de disparo automatizado de arma de fogo (04) serem robustas e blindadas para proteger os mecanismos internos e o próprio dispositivo de disparo automatizado de arma de fogo (06). As peças blindadas são: base móvel do eixo X (08), eixo de giro da base móvel do eixo X (09), plataforma de fixação (12) e base móvel do eixo Y (13).
[0041] A estação remota para disparo automatizado de arma de fogo (04), detalhada na Figura (02), compreende um dispositivo para disparo automatizado da arma de fogo (06) nas Figuras 03 e 04, o qual é capaz de disparar projéteis armazenados no carregador de munição (27) da arma de fogo (28).
[0042] A estação remota para disparo automatizado de arma de fogo é controlada pelo circuito eletrônico da placa de comando (10), cujo diagrama em blocos na Figura 5 é composto pelas principais funções, a saber:
- Alimentação: a fonte de alimentação tem como função transformar a energia elétrica que chega pela rede elétrica em corrente elétrica contínua. Ou seja, ela recebe a energia em 110Vac ou 220Vac e transformará na voltagem adequada para o funcionamento da placa de comando: 24Vdc, 12Vdc e 3,3Vdc;
- Microcontrolador: é um pequeno computador num único circuito integrado o qual contém um núcleo de processador, memória e periféricos programáveis de entrada e saída com programa de computador embarcado com as funcionalidades: carregamento de bibliotecas, conexão via WI-FI com provedor de internet, conexão com o servidor via MQTT (Message Queuing Telemetry Transport -protocolo de comunicação máquina para máquina (M2M - Machine to Machine) com foco em Internet of Things (IoT) que funciona em cima do protocolo TCP/IP), além da verificação contínua das suas GPIOs (General Purpose Input/Output -que é basicamente um conjunto de pinos responsável por fazer a comunicação de entrada e saída de sinais digitais) da placa de comando. A memória de programação pode ser RAM, NOR flash ou PROM a qual, muitas vezes, é incluída no chip. O microcontrolador, concebido para controlar digitalmente dispositivos e processos em aplicações embarcadas, é o “cérebro” da placa de comando responsável para controlar todos os módulos responsáveis para o funcionamento de todo o sistema;
- Módulo WI-FI: o módulo Wi-Fi (abreviação de Wireless Fidelity) serve para fornecer acesso sem fio da placa de comando à internet, uma tecnologia de comunicação que não faz uso de cabos. Por meio de frequência de rádio, a comunicação de dados entre a placa de comando e o painel de controle ocorre por meio de um adaptador, o chamado "roteador”, que recebe os sinais, decodifica e os emite a partir de uma antena;
- Joystick (entrada USB): manípulo eletrônico periférico conectado ao microcontrolador, que consiste num manche vertical, na qual os pivôs se aproximam de uma extremidade e transmitem o seu ângulo em duas ou três dimensões - eixo X (horizontal), eixo Y (vertical) e eixo Z (velocidade) para movimentar o motor de passo X (11) e motor de passo Y (07);
- Motor de passo - eixo X e eixo Y: os drivers do motor de passo - X e Y -convertem os sinais de pulso do microcontrolador em movimento do motor para conseguir um posicionamento preciso da massa de mira da arma de fogo (28) em relação ao alvo;
- Servomecanismo do gatilho: dispositivo eletromecânico controlado pela corrente elétrica, que passa por uma bobina e, quando é energizada, um campo magnético é criado, fazendo com que um êmbolo interno da bobina se mova para efetuar o disparo no gatilho (26) da arma de fogo (28);
- Servomecanismo da trava de segurança: mesmo dispositivo eletromecânico, porém, posicionado perpendicularmente à arma de fogo (28), que na sua posição de “descanso”, ou seja, inativo, constantemente funciona como uma trava de segurança impedindo que o gatilho (26) seja disparado involuntariamente;
- Câmera full-HD: trata-se de uma câmera de vigilância com tecnologia full-HD (abreviação de High Definition) com tem resolução de 1080p, ou seja, que transmite imagens que são de 1920×1080 pixels. Este tipo de câmera permite maior nitidez e a visualização de detalhes proporcionados no monitoramento do oponente agressor e ajuste do alvo com a massa de mira da arma de fogo (28). Com ela, é possível que o operador-atirador por meio do joystick (01) e o painel de controle remoto (02), através do zoom digital, possa obter mais detalhes e otimizar o processo de mira, identificação facial do rosto do oponente agressor e avaliação posterior de algum problema ou acidente, quando as imagens forem requisitadas;
- Mira laser: apontador laser ou laser sight, trata-se de um sistema de mira que emite um feixe de luz (laser) sobre a massa de mira, definindo para o operador-atirador, através de um ponto luminoso, o alvo a ser atingido no oponente-agressor;
- Fechadura eletromagnética: trata-se do módulo de acionamento da fechadura que cria um campo magnético, fazendo com que um eletroímã e uma placa de armadura sejam atraídos um pelo outro com força suficiente para impedir a abertura forçada da porta de acesso ao interior da base móvel do eixo X (08) da estação remota (04), onde está localizado o dispositivo para disparo automatizado da arma de fogo (06), bem como a própria arma de fogo (28), que como explicado anteriormente, é objeto de quadrilhas de criminosos e, portanto, deve estar bem protegida e segura; e
- Monitoramento de alarmes: módulo responsável para monitorar disparo de alarmes - invasão e/ou cerca elétrica - do local onde está sendo monitorado pela estação remota de disparo automatizado da arma de fogo. Além disso, este módulo monitora a porta de acesso ao interior da base móvel do eixo Y (13). Ou seja, quando o alarme local é disparado e/ou um intruso tentar acessar o interior da estação remota sem permissão, o módulo de monitoramento de alarme envia uma notificação para o operador-atirador tomar conhecimento da situação avaliar as imagens das câmeras de monitoramento, a fim de tomar uma providência necessária para cessar a agressão.
[0043] A estação remota para disparo automatizado de arma de fogo remota (04) exibida na Figura 2 é dividida em três partes principais: plataforma de fixação (12), base móvel do eixo X (08) e base móvel do eixo Y (13).
[0044] Na plataforma de fixação (12) estão instalados o circuito eletrônico da placa de comando (10), detalhadamente descrito acima, e o motor de passo do eixo X (11), sendo este, responsável, por movimentar em 360o o eixo de giro da base móvel do eixo X (09) que está fixado na base móvel do eixo X (08), em ambos os sentidos, ou seja, tanto para a direita quanto para a esquerda.
[0045] Por sua vez, na base móvel do eixo X (08) está instalado o motor de passo para o eixo Y (07) que é responsável por movimentar em 180o a base móvel do eixo Y (13), em ambos os sentidos, ou seja, tanto para cima quanto para baixo. Assim sendo, a estação remota para disparo automatizado de armas de fogo (04) consegue monitorar e disparar em alvos localizados em qualquer parte do ambiente em que está sendo monitorado.
[0046] O acesso ao interior da base móvel do eixo Y (13) é feito por uma porta protegida pela fechadura eletromagnética (17) com grande força de retenção. O acesso ao interior é feito apenas com autorização do operador-atirador via joystick (01) no painel de controle remoto (02).
[0047] Na parte interna da base móvel do eixo Y (13) está instalado o dispositivo para disparo automatizado da arma de fogo (06), que no modo de realização mostrado na Figura 3, a plataforma de fixação (18) é instalada na estação remota para disparo automatizado de armas de fogo (04) por meio dos parafusos de fixação (19) alinhado com a cavidade do cano da arma de fogo (15).
[0048] O dispositivo para disparo automatizado da arma de fogo (06) é composto principalmente, sobretudo, por: arma de fogo (28), servomecanismo de disparo (24), servo mecanismo da trava de segurança (29), câmera full-HD (21), mira laser (36), uma plataforma deslizante (31) sobre um trilho (33) com 4 molas de amortecimento, sendo 2 molas dianteiras (20) e 2 molas traseiras (32).
[0049] A grande inovação da presente inovação destaca-se que o dispositivo automatizado de arma de fogo (06) possui mecanismos e sistemas que se adapta às armas de fogo (28) comerciais e de uso permitido de acordo com a legislação nacional. Ou seja, o sistema da presente invenção acopla-se a qualquer tipo de arma de fogo (28) de uso permitido, automática ou semiautomática, independente do seu tamanho e/ou do calibre.
[0050] A arma de fogo (28), de preferência, é do tipo semiautomática ou automática, capaz de atirar com um fogo contínuo ou sequencial após acionamento do gatilho, por exemplo:
  • - SUBMETRALHADORA - conhecida também como metralhadora de mão ou pistola-metralhadora, é uma arma de fogo portátil, que pode ser utilizada no sistema semiautomática ou automática, de tamanho reduzido para uso das mãos, sem fixação por tripé, um calibre usual de pistola, como “9 mm” ou “ponto 40”, entre outros; ou
  • - PISTOLA - arma de fogo de porte, geralmente semiautomática, cuja única câmara faz parte do corpo do cano e cujo carregador, quando em posição fixa, mantém os cartuchos em fila e os apresenta sequencialmente para o carregamento inicial e após cada disparo.
[0051] Tal como pode ser evidente para um perito na arte, a arma de fogo (28) para ser utilizada no dispositivo para disparo automatizado da arma de fogo (06) pode ser do tipo automática ou semiautomática e que pode pertencer a categorias que são diferentes do que foi descrito acima e, portanto, a título de exemplo, a arma de fogo (28) ainda pode ser do tipo “arma cadeia” ou do tipo “recuperação de gás”.
[0052] A orientação da arma de fogo (28), com respeito ao elemento de suporte (30) é de preferência realizada por meio de encaixe no trilho tipo Picatinny (22) que é fixada na arma de fogo (28) com travas de fixação (23). Na concretização mostrada, a arma de fogo (28) encontra-se montada no elemento de suporte móvel (30), que por sua vez se movimenta deslizando para frente e para trás no trilho do elemento de suporte fixo (33).
[0053] As quatro molas de amortecimento frontal e traseiro, (20) e (32) respectivamente, estão dispostas de modo a absorver a reação inercial após o disparo do gatilho (26) da arma de fogo (28), visando a reduzir o impacto do recuo após o disparo e melhorar a precisão para acertar o alvo agressor.
[0054] De preferência, além disso, a arma de fogo (28) é acoplada no suporte de fixação (30) por meio do encaixe do trilho tipo Picatinny (22), presa com as travas de fixação (23). A plataforma deslizante (31) compreende uma guia para o movimento do suporte de fixação (30) sob o trilho (33), que são montados na plataforma de fixação (18) e aos quais o suporte de fixação (30) é acoplado de um modo deslizante.
[0055] Desta forma, o disparo da arma de fogo (28) é amortecido pelo movimento da plataforma deslizante (31) entre as duas molas frontais (20) e as duas molas posteriores (32), no movimento inercial do tipo vai e vem de maneira substancialmente retilínea, até a sua definitiva estabilização na posição não operacional de descanso até o próximo disparo.
[0056] O trilho (33) é uma barra de preferência longitudinal, preferencialmente aparafusada na plataforma de fixação (18), mas, como uma alternativa, ele também pode ficar fora e ser diretamente fabricado como uma peça única na plataforma de fixação (18) em si.
[0057] Vantajosamente, mas não necessariamente, o suporte de fixação (30) apresenta uma porção de plataforma deslizante (31), que é acoplada ao trilho (33) de uma maneira que se movimenta horizontalmente. A título de exemplo, o trilho (33) têm uma secção transversal que apresenta uma peça substancialmente em forma de C e lateralmente abrigam protuberâncias complementares da porção da plataforma de fixação (18).
[0058] Como mostrado na Figura 1, na posição de operação, o operador-atirador por meio do joystick (01) aciona um botão para acionar o servomecanismo da trava de segurança (29) e recolher o pino que perpendicularmente trava o gatilho (26) da arma de fogo (28). Esta situação corresponde a uma condição "pronto para disparar", uma vez que a arma de fogo (28) está destravada com o gatilho (26) liberado para ser acionado pelo servomecanismo de disparo (24).
[0059] O servomecanismo de disparo (24) do gatilho (26) da arma de fogo (28) é controlado pelo circuito eletrônico da placa de comando (10) e pelo console do tipo joystick (01). O operador-atirador após acionar o botão do joystick (01), aciona o pino do servomecanismo (25) que movimenta o gatilho (26) para disparar a arma de fogo (28), por meio da energização da bobina do solenoide do servomecanismo de disparo (24).
[0060] A posição de “não operação”, por outro lado, corresponde ao modo que a arma de fogo (28) está com o seu gatilho (26) obstruído de ser movimentado graças ao pino do servomecanismo da trava de segurança (29). Neste caso, a estação remota para disparo automatizado de armas de fogo (04) entra em modo de monitoramento do local, movimentando 360°, enviando as imagens capturadas pela câmera full-HD (21) por meio de uma rede WI-FI conectada na internet. Estas imagens são visualizadas no painel de controle remoto (02) pelo operador-atirador.
[0061] Na concretização mostrada nas Figuras 03 e 04, quando a arma de fogo (28) se encontra na posição não operacional, com o gatilho (26) bloqueado pelo servomecanismo da trava de segurança (29).
[0062] Na concretização mostrada nas Figuras 3 e 4, o servomecanismo da trava de segurança (29) possui configuração padrão para continuamente travar o gatilho (26) da arma de fogo (28), mantendo constantemente o dispositivo de disparo automatizado da arma de fogo (06) em estado de não funcionamento. Independentemente da situação, com energia elétrica ou não, conectado ou não ao circuito eletrônico da placa de comando (10), por questões de segurança, o gatilho (26) da arma de fogo (28) está sempre bloqueado pelo servomecanismo da trava de segurança (29).
[0063] Para o dispositivo de disparo automatizado da arma de fogo (06) passar para o estado operacional de disparo, o operador-atirador via joystick (01) autoriza o circuito eletrônico da placa de comando (10) a movimentar eletromecanicamente o servomecanismo da trava de segurança (29) para desbloquear fisicamente o gatilho (26) da arma de fogo (28). Desta forma, a arma de fogo (28) está pronta para disparar por meio do acionamento do servomecanismo de disparo (24).
[0064] De um modo preferido, a estação remota para disparo automatizado de arma de fogo (04) compreende blindagem balística e um sistema de mira do alvo que compreende o monitoramento de imagens de alta resolução via câmera full-HD (21) e um dispositivo de mira laser (36), que são configurados para fornecer ao painel de controle remoto (02) as imagens e os sinais de mira do alvo, que indicam a posição de um alvo que deve ser atingido pela referida arma de fogo (28).
[0065] Os dispositivos do sistema de mira do alvo são suportados internamente pelo elemento da base do móvel do eixo Y. Na concretização mostrada na Figura 2, a cavidade de saída do cano da arma de fogo (15) está disposta numa posição intermediária entre a parte da a cavidade da câmera full HD (21) e a cavidade da mira laser (14). De preferência, o sistema de mira de alvo é configurado para ficar alinhado com a saída do cano da arma de fogo (28), visando a aumentar ainda mais a precisão do disparo balístico do projétil, permitindo, assim, um alvo correto e visando uma melhor orientação da arma de fogo (28), com respeito ao alvo.
[0066] Na concretização mostrada, o servo mecanismo controlando a orientação do dispositivo para disparo automatizado da arma de fogo (06) é controlado pelo circuito eletrônico da placa de comando (10) como uma função dos comandos dados pelo operador-atirador (que, por exemplo, atua no dispositivo de entrada tipo joystick (01)) e, como uma função dos sinais fornecidos pelo sistema de mira do alvo exibido no painel do controle remoto (02).
[0067] Graças ao fato de que sistema de mira do alvo é montado diretamente na parte interna da base móvel do eixo Y (13), o controle do dispositivo para disparo automatizado da arma de fogo (06), por meio do circuito eletrônico da placa de comando (14), é completamente independente de outros sistemas de segurança e/ou vigilância que por ventura o local venha a possuir e/ou contratar. Desta forma, a estação remota para disparo de arma de fogo (04) é independente da infraestrutura do local e pode constituir um sistema de “stand alone” (na tradução literal seria “ficar em pé por si só” e que aqui tem o significado de “autossuficiência”) no que diz respeito a este último. Além disso, o uso opcional de unidade de fornecimento de energia via nobreak faz com que a estação remota para disparo de arma de fogo (04) seja também potencialmente independentemente do local em termos de fornecimento de energia.
[0068] De preferência, o dispositivo de disparo remoto da arma de fogo (06) compreende, além disso, um compartimento coletor de cartucho (35), o qual é montado no suporte de fixação (30) de forma fixa e está adaptado para receber os cartuchos disparados conforme a quantidade de munições suportada pelo carregador de munição (27) da arma de fogo (28), conforme pode ser visualizado na concretização mostrada na figura (04).
[0069] De preferência, o sistema da estação remota para disparo automatizado de arma de fogo (04) compreende, além disso, uma mesa de apoio (03) para suporte do joystick (01) e do painel de controle remoto (02) na qual um operador-atirador pode sentar-se e comandar todo o sistema.
[0070] Por fim, a plataforma de fixação (12) serve para instalar o conjunto da estação remota de disparo automatizado de arma de fogo (04), de preferência, de uma forma não removível, sob os tetos dos locais onde serão monitorados ou sobre e/ou sob os tetos dos e/ou sob os tetos dos veículos móveis como carros, carros-fortes, caminhões, trens, embarcações de qualquer tipo, vagões, contêineres e até mesmo drones, dentre outros, até mesmo uma base móvel sobre esteiras, por exemplo, como visualizado na Figura 6.
[0071] Na constituição exemplificada pela Figura 6, a estação remota para disparo automatizada de arma de fogo (04) está adaptada e montada de preferência, de uma forma não removível sobre uma base móvel própria constituída por fonte de energia própria com baterias estacionárias (37) e desloca-se com a propulsão de motor elétrico (38) sob esteiras de borracha tipo “lagarta” (39).
[0072] A utilização da plataforma de fixação (12) faz com que a estação de arma remota de disparo automatizado de arma de fogo (04) seja mais flexível de montar e desmontar em qualquer superfície, causando assim com que seja ajustável para instalar em diferentes tipos de locais, móveis ou imóveis, dependendo da sua finalidade.
[0073] Naturalmente, o princípio da presente invenção por diante, as formas de realização e os detalhes da implementação podem ser muito alterados, com respeito ao que foi descrito acima e mostrado nos desenhos como um mero meio de exemplo não limitativo, sem desse modo ir para além do âmbito da proteção fornecida pelas reivindicações anexas.

Claims (5)

  1. Sistema de estação remota para disparo automatizado de arma de fogo caracterizado por compreender os componentes:
    - Base de controle:
    01 - meios para controle da estação remota de disparo, como, por exemplo, joystick;
    02 - meios para gerenciamento do sistema de controle remoto;
    - 04 - Estação remota para disparo automatizado de armas de fogo:
    06 - dispositivo para disparo automatizado da arma de fogo;
    07 - motor de passo para o eixo Y;
    08 - base móvel do eixo X;
    09 - eixo de giro da base móvel do eixo X;
    10 - circuito eletrônico da placa de comando;
    11 - motor de passo para o eixo X;
    12 - plataforma de fixação;
    13 - base móvel do eixo Y com medidas internas de pelo menos 600mm x 400mm x 200mm;
    14 - cavidade da mira laser;
    15 - cavidade do cano da arma de fogo;
    16 - cavidade da câmera full-HD;
    17 - fechadura eletromagnética;
    18 - base de fixação;
    20 - mola frontal de amortecimento;
    21 - câmera full-HD;
    22 - trilho tipo Picatinny;
    23 - travas de fixação;
    24 - servomecanismo de disparo;
    25 - pino do servomecanismo;
    29 - servomecanismo da trava de segurança;
    30 - suporte de fixação;
    31 - plataforma deslizante;
    32 - mola traseira de amortecimento;
    33 - trilho;
    35 - compartimento coletor de cartucho;
    36 - mira laser;
    37 - bateria estacionária;
    38 - motor elétrico;
    39 - esteira de borracha - “lagarta”; e
    40 - roda de tração.
  2. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela arma de fogo ser selecionada do grupo de submetralhadoras e pistolas, sendo do tipo portátil, semiautomática ou automática, preferencialmente de calibre nominal 9 mm ou ponto 40.
  3. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela estação (4) ser uma plataforma com material para blindagem balística, de uma forma não removível.
  4. Uso do sistema de estação remota para disparo automatizado de arma de fogo caracterizado por ser utilizado em qualquer base imóvel em ambientes internos e/ou externos, abertos e/ou fechados.
  5. Uso do sistema de estação remota para disparo automatizado de arma de fogo caracterizado por ser utilizado em qualquer base móvel como contêineres, veículos terrestres, navais e/ou aéreos.
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