BR102020023935A2 - Aparato para tratamento de feridas e seu método de preparação - Google Patents

Aparato para tratamento de feridas e seu método de preparação Download PDF

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BR102020023935A2
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Abstract

“APARATO PARA TRATAMENTO DE FERIDAS E SEU MÉTODO DE PREPARAÇÃO”, revela e ensina um aparato para tratamento de feridas, de origem diversa, que exerce pressão homeostática sobre o tecido lesado e, desta forma, regula a dilatação e a constrição de vasos pertencentes à microcirculação, permitindo maior controle da produção de secreções, que podem prejudicar o processo de cicatrização e regeneração do tecido. O aparato permite, ainda, que o metabolismo do tecido em formação seja mantido, uma vez que permite a manutenção da temperatura corpórea na área afetada. Por fim, o material e o tratamento do material que formam o aparato permitem que as trocas e manutenção do curativo seja indolor e não prejudique a formação do novo tecido, uma vez que não adere à superfície tratada.

Description

APARATO PARA TRATAMENTO DE FERIDAS E SEU MÉTODO DE PREPARAÇÃO CAMPO DE APLICAÇÃO
[001] A presente invenção insere-se no campo dos aparatos e dispositivos médicos, mais precisamente no campo de aparatos úteis no tratamento de feridas agudas ou crônicas, cirúrgicas ou decorrentes de trauma.
[002] Especificamente, a presente invenção revela e ensina um aparato para tratamento de feridas, de origem diversa, sendo o dito aparato responsável por exercer pressão homeostática sobre o tecido lesado e, desta forma, regular a dilatação e a constrição de vasos pertencentes à microcirculação, permitindo maior controle da produção de secreções que podem prejudicar o processo de cicatrização e regeneração do tecido. O aparato da presente invenção pode ser utilizado no tratamento de feridas decorrentes de patologias clínicas como o pé diabético e as úlceras de pressão, de feridas decorrentes de traumas, como queimaduras e cortes, e no tratamento de feridas cirúrgicas, sendo particularmente útil em promover a recuperação do tecido traumatizado durante cirurgias plásticas, cirurgias de remoção de câncer de pele, cirurgias de cabeça e pescoço e no tratamento de cicatrizes hipertróficas.
[003] A pele compreende o revestimento externo do corpo e corresponde ao maior órgão do corpo humano. É responsável pela proteção dos tecidos internos, pela regulação da temperatura e pela percepção do corpo, devido à presença de terminações nervosas sensitivas.
[004] Sendo o órgão responsável por proteger o corpo das agressões externas, o tratamento de lesões, como feridas cirúrgicas ou decorrentes de trauma, deve ser cuidadoso, de forma a restaurar a barreira natural e evitar que microrganismos caiam na corrente sanguínea e causem prejuízos à saúde. Tal tratamento pode ser feito por meio de cirurgias, ou clinicamente, com a utilização de curativos.
DESCRIÇÃO DO ESTADO DA TÉCNICA
[005] A escolha do curativo leva em consideração o tipo de ferida que se deseja tratar, se profunda ou superficial, se infectada, se necrótica e se está associada a doenças que dificultam a reparação de tecidos, como no caso da Diabetes. Os curativos podem ser constituídos de diversos materiais, podendo ser diferenciados, inclusive, pela etapa do tratamento da ferida em que o paciente se encontra.
[006] O documento US10472450, intitulado “Acute care cover for severe injuries” revela uma malha polimérica que, entre outras coisas, utiliza acrilato de polietilenoglicol para o cuidado e proteção de feridas.
[007] Os documentos US10123912 e US10123909, intitulados, respectivamente, “Foldable absorbent apparatus and method of using the same” e “Wound dressing” descrevem aparatos utilizados no tratamento de feridas que absorvem o exsudato produzido pela lesão.
[008] Atualmente, utiliza-se pressão no tratamento de feridas pela estratégia de Terapia de Pressão Negativa, que promove a cicatrização em ambiente úmido, como o próprio nome diz, pela aplicação de pressão subatmosférica (negativa) de forma controlada e local. A terapia compreende um material de interface, que pode ser gaze ou espuma, aplicada sobre o leito da ferida, em contato direto com a mesma, para cobrir a sua extensão. Dito material é, então, coberto por uma película adesiva, que oclui totalmente a ferida e a deixa isolada do meio externo. Por fim, um tubo de sucção é conectado ao sistema aplicado no corpo do paciente e ao reservatório de secreções, que é conectado a um dispositivo computadorizado, para fornecer a pressão negativa ao leito da ferida e, assim, retirar o exsudato.
[009] A espuma utilizada como material de interface é poliuretano, que possui grande elasticidade, mas que possui como desvantagem o fato de que o tecido em formação pode ter seu crescimento na direção aos poros da espuma e, assim, emaranhar-se em suas cadeias, o que favorece a ocorrência de traumas e dor por ocasião da troca do curativo.
[0010] O documento US10406036 revela um equipamento útil para a aplicação da Terapia de Pressão Negativa
[0011] Além da potencial aderência do curativo de poliuretano ao leito da ferida, provocada tanto pelo crescimento do tecido na direção da espuma, quanto pela aplicação da pressão, provocando traumas e dificultando a regeneração da pele, a Terapia de Pressão Negativa também possui outras desvantagens, como não poder ser utilizada em tecidos com malignidade, dificuldade de aplicação em pacientes que necessitam de fixador externo, contraindicação de uso em pacientes sob terapia de anticoagulação e contraindicação em casos de feridas excessivamente exsudativas
[0012] Uma última desvantagem dos curativos atualmente aplicados compreende na aplicação de pressão inadequada na ferida, que pode fazer com que o tecido lecionado apresente inchaço, desregulação da temperatura e fluxo sanguíneo inadequado, que pode produzir mais secreções e exacerbar o exsudato. Os curativos atualmente disponíveis absorvem o exsudato, desta forma desestabilizando a ferida por alterar a sua temperatura e favorecer o metabolismo de bactérias anaeróbias e a formação de biofilme.
[0013] Desta forma, torna-se clara a diferença entre a presente invenção e as soluções disponíveis no estado da técnica, o que demonstra o cumprimento com os requisitos de novidade e atividade inventiva da matéria aqui revelada.
BREVE DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[0014] Com o objetivo de superar as desvantagens dos curativos atualmente disponíveis, a presente invenção divulga um aparato para tratamento de feridas por pressão homeostática, que dispensa a utilização de dispositivos eletrônicos e forças externas para a remoção de exsudatos da área traumatizada, além de facilitar e tornar indolor a troca de curativos, uma vez que o material não adere ao leito da ferida e, assim, não prejudica a sua cicatrização.
[0015] O aparato da presente invenção, por fim, não requer aditivos químicos, o que diminui a incidência de alergias e potenciais lesões químicas ao tecido, que já se encontra traumatizado, também sendo um fator de facilitação da regeneração tecidual. Vantagens adicionais são a manutenção da temperatura, baixa elasticidade e alta flexibilidade, que mantém o formato do aparato e permite adaptá-lo a qualquer região do corpo a ser tratada.
[0016] Ainda, a presente invenção revela um método de preparação do aparato a ser aplicado em uma ferida exposta, dito aparato sendo capaz de promover pressão homeostática na área afetada, e, assim, promover a melhor regeneração do tecido lesado.
[0017] O material e a preparação do aparato da presente invenção permitem sua aplicação em cirurgias plásticas, cirurgias de cabeça e pescoço, cirurgias de retirada de câncer de pele, tratamentos de queimaduras, feridas hipertróficas e tratamento de cicatrizes hipertróficas.
BREVE DECRIÇÃO DOS DESENHOS
[0018] A matéria objeto desta Invenção ficará totalmente clara em seus aspectos técnicos a partir da descrição pormenorizada que será feita com base nas figuras abaixo relacionadas, em que:
A figura 1 representa o aparato, em três formatos (a, b, c), não limitantes, possíveis, sem estar aplicado sobre a superfície da pele;
A figura 2 representa uma vista do perfil do aparato, em cada um dos três formatos (a, b, c) não limitantes da figura 1, sem estar aplicado sobre a superfície da pele;
A figura 3 corresponde ao aparato da presente invenção aplicado sobre a superfície da pele, em uma de suas possibilidades de forma, não limitantes;
A figura 4 mostra o recipiente onde uma das etapas de preparo do aparato da presente invenção ocorre, antes da sua aplicação na pele; sendo em (a) e (b) exemplificadas as adaptações efetuadas na tampa do recipiente para manter o aparato submerso, e em (c) sendo exemplificado o recipiente onde o aparato é colocado; e
A figura 5 (a, b, c) mostra a camada, já durante seu preparo, dentro do recipiente e em contato com a solução esterilizante.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0019] De conformidade com os objetivos apresentados por meio da breve descrição, o presente pedido de patente apresenta um APARATO PARA TRATAMENTO DE FERIDAS, de acordo com a figura 1, que compreende uma camada construída em polímero expandido, aplicada sobre uma superfície de forma a exercer pressão uniforme e homeostática sobre a mesma. A superfície onde a camada é aplicada é a superfície da pele de um paciente, especificamente a superfície da pele que apresenta uma ferida, aguda ou crônica, cirúrgica ou decorrente de trauma, que necessita de tratamento para a correta regeneração do tecido e cicatrização.
[0020] A referida pressão uniforme e homeostática é resultado do peso do polímero expandido por si só, ou é resultado da somatória do peso da camada de polímero expandido e de uma tensão estabilizadora sobre o mesmo, dita tensão sendo exercida pelo meio utilizado para a fixação da camada sobre a superfície onde o aparato é utilizado. O meio de fixação do aparato à superfície pode ser escolhido do grupo que compreende as suturas, as fitas adesivas, as ataduras, tecidos elásticos de algodão ou outro meio adequado disponível.
[0021] A pressão uniforme e homeostática é benéfica uma vez que atua na microcirculação e regula o calibre dos vasos sanguíneos e linfáticos (vasodilatação e vasoconstrição), estabilizando a ferida por controle da produção de secreção (exsudato), diminuindo inchaços e a ocorrência de sangramentos rebote. Na hipótese de produção de exsudatos, a superfície impermeável da camada, que fica em contato com a superfície da pele a ser tratada, pela pressão exercida na ferida, desloca as secreções para as porções periféricas do curativo, sem a necessidade de utilizar forças externas para a drenagem.
[0022] Em uma primeira realização da presente invenção, a construção da camada é feita com polímero expandido de cadeia linear com baixa elasticidade, apresentando uma espessura entre 2 mm e 10 mm, conforme pode ser observado pelas figuras 1 e 2. Em realizações preferenciais, a camada é construída com polietileno expandido, cuja estrutura varia de acordo com a superfície onde o referido aparato é aplicado.
[0023] A baixa elasticidade, somada à alta flexibilidade da camada permitem que o curativo assimile o formato anatômico do local, dificultando o seu deslocamento para outras áreas, além de permitir que se construa espaços para sensores e sondas que permitem a avaliação da evolução da ferida sem que seja necessário mover o aparato. A possibilidade de avaliação da ferida sem mover o aparato é um fator importante por reduzir a possibilidade de novas lesões no leito da ferida, o que prejudica a cicatrização.
[0024] Em uma segunda realização da presente invenção, as superfícies da camada que constitui o aparato são tratadas com substância esterilizante ou por procedimento esterilizante, que ajuda no combate da proliferação de patógenos que podem prejudicar a cicatrização e exacerbar a ferida. Em uma realização preferencial, a substância esterilizante é clorexidina alcoólica e o procedimento esterilizante é a irradiação de raios gama.
[0025] O presente pedido de patente apresenta, também, um MÉTODO DE PREPARO DE UM APARATO PARA TRATAMENTO DE FERIDAS, dito aparato com as características conforme já descritas, que compreende as etapas de:
  • a) lavagem da camada de polímero expandido;
  • b) enxague com soro fisiológico;
  • c) tratamento esterilizante da camada de polímero expandido; e
  • d) secagem da camada de polímero expandido.
[0026] O método aqui apresentado deve, adicionalmente, ser executado utilizando-se luvas de procedimento estéreis, atentando-se em manter a integridade da camada e assegurando-se que a mesma não é contaminada durante o procedimento.
[0027] Em uma primeira realização do método, a lavagem da etapa (a) é feita com água e sabão. Em uma segunda realização, a etapa (c) é feita em um recipiente dotado de tampa com projeções que mantém a camada comprimida no fundo, de modo a mantê-la submersa em uma solução esterilizante. Na figura 4, pode-se observar o recipiente onde a etapa (c) é executada, e na figura 5, observa-se a camada já em contato com a substância esterilizante, dentro do recipiente. Em outra realização da etapa (c), a camada fica em contato com a substância esterilizante, preferencialmente clorexidina alcoólica, por um período entre 30 minutos e 12 horas, quando utilizado em cirurgias, ou por um período de sete dias em clorexidina a 0,5 % em tratamentos de rotina. O tratamento esterilizante por irradiação de raios gama é feito por um período já conhecido e estabelecido pelo estado da técnica para o material que constitui a camada do aparato.
[0028] Em uma última realização do método, a etapa (d) de secagem é feita utilizando-se compressas, mantendo-se a integridade da estrutura da camada de polímero.
[0029] O aparato assim preparado é impermeável à água e aos micro-organismos, não absorve o exsudato e faz a regulação térmica da área tratada, mantendo-a aquecida de acordo com a temperatura homeostática corpórea. A manutenção da temperatura corpórea no local favorece o metabolismo do tecido em formação e é, também, um fator de prevenção da proliferação de bactérias anaeróbicas e formação de biofilme, que retardam a cicatrização e podem produzir novas lesões em um tecido já traumatizado.
[0030] Outra vantagem do preparo da camada permite que nela sejam aplicadas camadas finas de substâncias que auxiliam na recuperação da ferida, sem que tais substâncias sejam absorvidas pelo material, o que diminui a quantidade de substância aplicada e não abafa a ferida.
[0031] Todas as características, e consequentes vantagens, da presente invenção permitem a manutenção das funções fisiológicas do tecido em recuperação, favorecendo a oxigenação pela microcirculação, que tem sua constrição e dilatação reguladas e, consequentemente, o metabolismo das células que constituem o tecido em formação. Uma última vantagem do aparato, também consequência do material que forma a camada e do seu preparo, consiste no fato de que não há adesão da camada na ferida e na pele. Assim, não se formam novas lesões no leito da ferida e há diminuição do sofrimento do paciente por ocasião das trocas dos curativos.
[0032] Deve ficar entendido que a presente descrição não limita a aplicação aos detalhes aqui descritos e que a invenção é capaz de outras modalidades e de ser praticada ou executada em uma variedade de modos, dentro do escopo das reivindicações. Embora tenham sido usados termos específicos, tais termos devem ser interpretados em sentido genérico e descritivo, e não com o propósito de limitação.

Claims (15)

  1. APARATO PARA TRATAMENTO DE FERIDAS caracterizado pelo fato de compreender uma camada construída em polímero expandido, aplicada sobre uma superfície de forma a exercer pressão uniforme e homeostática sobre a mesma; em que a referida pressão uniforme e homeostática é resultado do peso do polímero expandido por si só, ou é resultado da somatória do peso da camada de polímero expandido e de uma tensão estabilizadora sobre o mesmo, dita tensão sendo exercida pelo meio utilizado para a fixação da camada sobre a superfície onde o aparato é utilizado; em que o meio de fixação do aparato à superfície é escolhido do grupo que compreende suturas, fitas adesivas, ataduras, tecidos elásticos de algodão, ou outro meio adequado.
  2. APARATO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a camada ser construída com polímero expandido de cadeia linear com baixa elasticidade.
  3. APARATO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de a camada ter uma espessura entre 2 mm e 10 mm.
  4. APARATO, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de a camada ser construída com polietileno expandido.
  5. APARATO, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de as superfícies da camada serem tratada com substância esterilizante ou ser tratada com um procedimento esterilizante.
  6. APARATO, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de a substância esterilizante ser clorexidina alcoólica e o procedimento esterilizante é irradiação de raios gama.
  7. APARATO, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de a forma da camada variar de acordo com a superfície onde o referido aparato é aplicado.
  8. APARATO, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de a forma da camada permitir a construção de espaços para sensores e sondas.
  9. MÉTODO DE PREPARO DE UM APARATO PARA TRATAMENTO DE FERIDAS conforme definido por qualquer uma das reivindicações anteriores caracterizado pelo fato de compreender as etapas de:
    • a) lavagem da camada de polímero expandido;
    • b) enxague com soro fisiológico;
    • c) tratamento esterilizante da camada de polímero expandido; e
    • d) secagem da camada de polímero expandido.
  10. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de adicionalmente ser executado utilizando-se luvas de procedimento estéreis.
  11. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 ou 10, caracterizado pelo fato de a lavagem da etapa (a) ser feita com água e sabão.
  12. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo fato de o tratamento esterilizante da etapa (c) ser feito em recipiente dotado de tampa com projeções que mantém a camada comprimida no fundo.
  13. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de o tratamento esterilizante da etapa (c) ser feito utilizando clorexidina alcoólica como agente esterilizante por um período entre 30 minutos e 12 horas, quando utilizado em cirurgias, ou por um período de sete dias em clorexidina a 0,5 % em tratamentos de rotina.
  14. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 ou 10, caracterizado pelo fato de o tratamento esterilizante da etapa (c) também poder ser feito por irradiação de raios gama.
  15. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 14, caracterizado pelo fato de a secagem ser por compressa.
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