BR102020016147A2 - Dispositivo higienizador e sua instalação em caixas de descarga de vasos sanitários para sistema de higienização contínua e economia de água - Google Patents

Dispositivo higienizador e sua instalação em caixas de descarga de vasos sanitários para sistema de higienização contínua e economia de água Download PDF

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Abstract

Um dispositivo higienizador a ser acoplado a caixas de descarga instaladas em vasos sanitários para prover sua higienização contínua e automática durante e depois da descarga. Dito dispositivo, além de promover a correta higienização do vaso, provê uma economia substancial da água usualmente descartada pela bóia após a descarga. Dito dispositivo (1) formado, resumidamente, por um par de corpos ocos, sendo um corpo principal (2) e um corpo secundário (3) unidos por um espaçador (4), onde cada corpo (2 e 3) estende superiormente um pescoço roscado (5) receptor de tampa roscada (6) e apresenta, inferiormente, o fundo (7) com pelo menos uma abertura de saída, ditos corpos (2 e 3) interligados por uma tubulação (8) dotada de uma abertura livre (9) e interrompida, entre os corpos (2 e 3), por uma válvula de regulagem (10).

Description

DISPOSITIVO HIGIENIZADOR E SUA INSTALAÇÃO EM CAIXAS DE DESCARGA DE VASOS SANITÁRIOS PARA SISTEMA DE HIGIENIZAÇÃO CONTÍNUA E ECONOMIA DE ÁGUA
[001] Refere-se o presente relatório descritivo a um pedido de patente de invenção para um dispositivo higienizador a ser acoplado a caixas de descarga instaladas em vasos sanitários para prover sua higienização contínua e automática durante e depois da descarga.
[002] Dito dispositivo, além de promover a correta higienização do vaso, provê uma economia substancial da água usualmente descartada pela bóia após a descarga.
Comentários da técnica
[003] Como é de conhecimento, a higienização de vasos sanitários é de suma importância e, por isso, variados sistemas vêm sendo desenvolvidos para que, aproveitando-se da água provinda diretamente da rede hidráulica das edificações para a caixa de descarga do vaso, um produto desinfetante seja misturado ao líquido sob pressão que penetra no vaso sanitário, de modo a higienizá-lo.
[004] Nesse sentido, pode ser citado o seguinte documento de patente, o qual representa o estado da técnica aplicado:
  • - PI 0901116-1, intitulado “KIT DISPOSITIVO HIGIENIZADOR DE DESCARGA SANITÁRIA PARA VASO SANITÁRIO COM CAIXA DE DESCARGA ACOPLADA”, e o qual pleiteia um recipiente de refil de produto desinfetante, com tampa e válvula de controle de nível de desinfetante é ligado por uma conexão “T” receptora de um dissipador de desinfetante, o qual é alinhado à passagem de água provinda da rede, para a caixa de descarga do vaso sanitário. Junto à entrada de água provinda da rede é instalada uma válvula isoladora de corrente de água. Estando aberta essa válvula isoladora, a água em passagem, em conjunto com a pressão criada pelo fechamento pela tampa do recipiente, formam forte pressão interna, controlada pela válvula e forçando a saída do desinfetante pelo dissipador para a mistura do volume líquido que é dirigido ao vaso sanitário. A válvula isoladora deve ser fechada quando da troca do refil do recipiente.
[005] De qualquer forma, a dispensa desses produtos desinfetantes diretamente ligados à passagem de água de descarga, é intensa e exige constantes reposições nos recipientes ligados ao vaso, muitas trocas de refis. Ainda, se o dispositivo não é bem projetado pode acabar por diminuir, desviar ou cortar o fluxo de reposição da água do vaso.
[006] Além disso, é sabido por especialistas hidráulicos que as bóias das caixas de descarga possuem sua mangueira de vazão conectada diretamente no ladrão, a fim de direcionar diretamente para o vaso parte da água de reposição para normalizar o nível de água interno. É sabido também que esta água de reposição enviada para o vaso é excessiva e que este excesso é dispensado para a tubulação hidráulica ao ultrapassar o nível normal. O Requerente do presente pedido de patente calcula que aproximadamente 2,8L de água são enviados pela mangueira ao ladrão, sendo que metade deste volume realmente nivela a água interna do vaso e o restante é excesso, aproximadamente 1,5L por descarga.
Objetivos do invento
[007] Pensando justamente em resolver os problemas acima expostos, o inventor desenvolveu um dispositivo para prover, de forma inteligente, a desinfecção e higienização do vaso sanitário, de forma constante e automática, e ainda promover a economia substancial de aproximadamente 1,5L a 2,8L de água por descarga.
[008] O dispositivo ainda possui fácil instalação, construção simples que resulta em um valor baixo de fabricação e pode ser instalado em qualquer tipo de caixa de descarga externa.
Breve descrição das figuras
[009] Explicado até então de forma resumida, passa o invento a ser melhor detalhado através dos desenhos anexos, dos quais:
Figura 1 - vista isométrica do dispositivo higienizador;
Figura 2 - vista em perspectiva inferior do dispositivo higienizador;
Figura 3 - vista segundo figura 1 do dispositivo onde suas tampas foram desroqueadas e removidas;
Figura 4 - vista superior do dispositivo sem suas tampas, exibindo o interior de seus corpos ocos;
Figura 5 - vista isométrica de um vaso sanitário com caixa de descarga acoplada. Ao lado, a caixa de descarga com suas paredes em transparência a fim de exibir seus componentes internos;
Figura 6 - vista isométrica da caixa de descarga, cuja parede frontal foi removida para melhor observação de seus componentes internos. A sequência de detalhes ao lado mostram o dispositivo sendo acoplado no ladrão e a mangueira da bóia sendo acoplada na saída livre da tubulação do dispositivo;
Figura 7 - ilustra o dispositivo onde as tampas foram removidas para que cada corpo oco receba em seu interior unidades de pastilhas de cloro e/ou desinfetante. A cor verde indica as pastilhas de cloro e a cor rosa indica as pastilhas de desinfetante;
Figura 8 - vista isométrica do vaso e sua caixa onde se encontra instalado o dispositivo higienizador. A caixa encontra-se, assim, cheia de água (indicada na cor azul) e pronta para ser utilizada. A sequência mostra que a descarga foi acionada, liberando a água da caixa para o vaso;
Figura 9 - ilustra o funcionamento do dispositivo depois do acionamento da descarga, na etapa de reposição da água interna da caixa. O detalhe A mostra uma vista parcial ilustrando o fluxo de água da mangueira da bóia alcançando a tubulação do dispositivo. O detalhe B mostra uma vista em corte ilustrando o interior dos corpos ocos do dispositivo, onde a água mistura-se com as pastilhas, formando uma mistura a ser liberada pelas saídas inferiores. Nas figuras, a coloração azul indica a água, a coloração verde indica o cloro e a coloração rosa indica o desinfetante;
Figura 10 - vistas frontais do vaso e da caixa, na qual a água reposta encontra-se misturada com o desinfetante (tal mistura indicada pela cor roxa) e o vaso contém a água (azul) com a mistura de cloro (verde). A sequência mostra a descarga sendo novamente acionada;
Figura 11 - vista, segundo a figura anterior, ilustrando que depois do acionamento as ações proporcionadas pelo dispositivo são repetidas;
Figura 12 - vistas segundo figura 9, ilustrando uma situação onde a válvula do dispositivo foi fechada para cortar o fluxo do corpo principal.
Descrição detalhada do invento
[010] Em conformidade com os desenhos anexos, o “ DISPOSITIVO HIGIENIZADOR E SUA INSTALAÇÃO EM CAIXAS DE DESCARGA DE VASOS SANITÁRIOS PARA SISTEMA DE HIGIENIZAÇÃO CONTÍNUA E ECONOMIA DE ÁGUA”, objetivo desse presente pedido de patente de invenção constitui-se a partir de um dispositivo higienizador (1), conforme ilustram as figuras de 1 a 4, formado por um par de corpos ocos, sendo um corpo principal (2) e um corpo secundário (3) unidos por um espaçador (4). Cada corpo (2 e 3) estende superiormente um pescoço roscado (5) receptor de tampa roscada (6) e apresenta, inferiormente, o fundo (7) com pelo menos uma abertura de saída. Os corpos são interligados por uma tubulação (8) dotada de uma abertura livre (9) e interrompida entre os corpos (2 e 3) por uma válvula de regulagem (10).
[011] Mais especificamente, cada corpo oco (2 e 3) possui formato arredondado, conformando uma espécie de alojamento. O fundo (7) de cada corpo (2 e 3) é preferencialmente abaulado, convexo, sendo o fundo (7) do principal (2) dotado de uma abertura de saída (7a) formada por um flange roscado que inferiormente estende seu corpo tubular alguns centímetros além do corpo principal (2). Já a abertura de saída do fundo (7) do corpo secundário (3) é formada por diversos furos (7b), alinhados ou não, que o circundam. Os corpos (2 e 3) recebem internamente uma rede ou chapa perfurada (2a e 3a) sobre suas aberturas de saída.
[012] Mais especificamente, o espaçador (4) que une os dois corpos ocos (2 e 3) é um parafuso de rosca dupla que os mantém unidos, porém de maneira removível.
[013] Mais especificamente, a tampa roscada (6) que acompanha cada corpo oco (2 e 3) é removível e possui formato similar e harmônico ao destes últimos. As tampas roscadas (6) são dotadas de padrão de nervuras de pega (6a) em suas laterais, facilitadoras da abertura e fechamento pelas mãos do usuário.
[014] Mais especificamente, a tubulação (8) que interliga os corpos ocos (2 e 3) é formada a partir de uma conexão T, de três saídas, sendo a saída central acoplada ao corpo secundário (3), a saída livre (9) dotada de adaptador (9a) para mangueira e a saída oposta conectada à entrada de uma válvula de regulagem de fluxo (10), cuja saída é conectada por cotovelo ao corpo principal (2).
[015] Assim definido o dispositivo higienizador (1), este será acoplado/instalado em qualquer caixa de descarga (100) de vaso sanitário (101), a qual deve compreender, por padrão, uma bóia tubular (102) com mangueira de vazão (103), uma válvula de escape (104) acoplada ao ladrão (105) e um botão acionador (106), conforme ilustra a figura 5, encontrando-se devidamente instalados no sistema hidráulico local.
[016] Dessa forma, para a instalação do dispositivo higienizador (1) basta que o flange roscado da abertura de saída (7a) do corpo principal (2) seja inserido no ladrão (105) da caixa de descarga (100). Esta inserção pode ser simples, onde o dispositivo (1) é sustentado pela extensão do flange contra a parede interna do ladrão (105) ou pode ser realizada por rosqueamento do flange contra um adaptador roscado (não mostrado) previamente instalado no referido ladrão (105). Esta ação é seguida do acoplamento da mangueira de vazão (103) da bóia (102) no adaptador (9a) da tubulação (8) do dispositivo (1), conforme ilustra a figura 6. Nesta etapa, as tampas roscadas (6) do dispositivo (1) devem ser abertas para que, através de seus pescoços (5), o corpo principal (2) receba algumas unidades de pastilha solúvel de cloro (201) e o corpo secundário (3) receba algumas unidades de pastilha solúvel de desinfetante (202), conforme ilustra a figura 7, sendo novamente tampados. Assim, o dispositivo higienizador (1) estará pronto para o uso.
[017] A partir do primeiro acionamento da descarga, após a instalação do dispositivo (1), a água (AG) contida na caixa de descarga (100) desce pela da válvula de escape (104) para o vaso (101), como acontece normalmente, conforme ilustra a figura 8. Assim, ao final da descarga e durante a ação de reposição da caixa de descarga (100), a bóia (102) libera o fluxo de água (AG), sendo parte da água (AG) de reposição enviada através de sua mangueira de vazão (103) que, em uma ação normal, jogaria todo o volume de água através do ladrão para encher o interior do vaso (101). Porém, como efeito técnico inovador do invento, este volume de água (AG) enviada pela mangueira de vazão (103) é direcionado para a tubulação (8) do dispositivo (1), onde metade do volume adentra o corpo secundário (3), misturando-se ali com o desinfetante liberado pelas pastilhas (202) para formar uma mistura de água e desinfetante (AD), e a outra metade adentrando o corpo principal (2), misturando-se ali com o cloro liberado pelas pastilhas (201) para formar uma mistura de água e cloro (AC), conforme ilustra a figura 9 e seus detalhes.
[018] Naturalmente, a mistura de cloro (AC) escapa pela da abertura de saída (7a) do fundo (7) do corpo principal (2) do dispositivo (1), descendo através do ladrão (105) para alcançar o vaso (101), repondo assim a água (AG) do interior deste com a mistura de cloro (AC) até seu nível normal, o que irá proporcionar a profunda desinfecção e limpeza do vaso com o poder bactericida do cloro. Ao mesmo tempo, a mistura desinfetante (AD) escapa pelos furos (7b) do fundo (7) do corpo secundário (3) do dispositivo (1), sendo lançada dentro da caixa (100) e misturando-se com a água (AG) de reposição liberada pela bóia (102). Esta ação termina normalmente, quando o fluxo de água de reposição da bóia (102) é cortado ao alcançar o nível normal de água (AG) dentro da caixa (1 00), conforme ilustra a figura 10.
[019] Como outro efeito técnico inovador do invento, as ações acima descritas após o acionamento da descarga, proporcionadas pelo dispositivo higienizador (1), resultam em uma substancial economia da água (AG), já que o fluxo de água de reposição, que seria normalmente direcionado diretamente para o ladrão (105) e dispensado no vaso (101), excedendo seu nível normal e dispensando este excesso na tubulação do local, agora é direcionado para os corpos ocos (2 e 3) do referido dispositivo (1). Assim, metade deste fluxo de água (AG) é ainda direcionado através do ladrão (105) para o vaso (101), repondo seu nível de água até o nível normal e ainda com a adição do cloro liberado pelo corpo principal (2). Já a outra metade, que seria descartada, é dispensada dentro da caixa (1 00) com a adição do desinfetante liberado pelo corpo secundário (3), juntamente com a água de reposição (AG), auxiliando assim para alcançar o nível normal determinado pela bóia (102).
[020] O inventor calcula que, com esta solução, aproximadamente 1,5L de água excedente a cada descarga é direcionada para o interior da caixa (100), ao invés de ser dispensada pelo ladrão (105) como acontece em sistemas normais.
[021] A partir da segunda descarga, a água (AG) com a mistura desinfetante (AD) contida na caixa de descarga (100) é liberada para o vaso (101), lavando a água (AG) antiga com mistura de cloro (AC) e realizando a desinfecção do vaso (101), proporcionando coloração e exalando um odor agradável que irá permanecer até a próxima descarga, conforme ilustra ainda a figura 10.
[022] Durante a reposição de água (AG) desta e das próximas descargas, as ações e efeitos proporcionados pelo dispositivo (1) se repetem, conforme ilustra a figura 11, até que as pastilhas (201 e 202) se dissolvam por completo, devendo ser repostas através da simples ação de remoção das tampas (6) e inserção das novas pastilhas nos corpos ocos (2 e 3) do dispositivo (1). Aqui vale ressaltar que as redes ou chapas perfuradas (2a e 3a) dos corpos ocos (2 e 3) evitam a saída das pastilhas (201 e 202) pelas aberturas de saída (7a e 7b) quando estiverem muito pequenas.
[023] Mesmo sem as pastilhas, caso o usuário decida pela não reposição, o dispositivo (1) continua proporcionando a economia de água, de aproximadamente 1,5L por descarga, porém sem a ação desinfetante e bactericida.
[024] Por fim, a válvula (10) da tubulação (8) do dispositivo (1) pode ser regulada para maior ou menor direcionamento do fluxo de água (AG) para o corpo principal (2), dependendo da pressão do sistema hidráulico e do tipo de vaso (101) e de caixa (100) do usuário. Esta regulagem do fluxo será realizada para regular a quantidade de cloro a ser injetada no vaso após as descargas. Dito isto, e conforme ilustra a figura 1 2, a válvula (1 0) poderá inclusive ser totalmente fechada, cortando todo o fluxo do corpo principal (2), o que irá proporcionar apenas a ação da mistura desinfetante (AD) na caixa (100) e, consequentemente, no vaso (101) (ou da pastilha que o corpo secundário (3) adotar, independente do tipo desta). Isso pode ser realizado nos casos onde o interior do vaso (101) não necessita do volume extra de água e/ou nos casos onde o usuário deseja a completa economia de água, de aproximadamente 2,5L por descarga, evitando que qualquer fluxo da água de reposição seja enviado pelo ladrão, retendo-o assim inteiramente dentro da caixa (100). Nesta disposição, o dispositivo (1) mostra sua máxima capacidade de economia de água, sendo especialmente vantajosa para instalação em banheiros públicos.

Claims (8)

  1. “DISPOSITIVO HIGIENIZADOR”, um dispositivo higienizador (1) para acoplamento em caixas de descarga de vasos sanitários para prover a higienização e a economia de água, dito dispositivo (1) caracterizado por ser formado por um par de corpos ocos, sendo um corpo principal (2) e um corpo secundário (3) unidos por um espaçador (4), onde cada corpo (2 e 3) estende superiormente um pescoço roscado (5) receptor de tampa roscada (6) e apresenta, inferiormente, o fundo (7) com pelo menos uma abertura de saída, ditos corpos (2 e 3) interligados por uma tubulação (8) dotada de uma abertura livre (9) e interrompida, entre os corpos (2 e 3), por uma válvula de regulagem (10).
  2. “DISPOSITIVO HIGIENIZADOR”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por cada corpo oco (2 e 3) possuir formato arredondado, conformando um alojamento; o fundo (7) de cada corpo (2 e 3) ser preferencialmente abaulado, convexo, sendo o fundo (7) do principal (2) dotado de uma abertura de saída (7a) formada por um flange roscado que inferiormente estende seu corpo tubular alguns centímetros além do corpo (2); a abertura de saída do fundo (7) do corpo secundário (3) ser formada por diversos furos (7b) que o circundam; os corpos principal (2) e secundário (3) receberem internamente uma rede ou chapa perfurada (2a e 3a) sobre suas aberturas de saída (7a e 7b).
  3. “DISPOSITIVO HIGIENIZADOR”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o espaçador (4) que une os dois corpos ocos (2 e 3) ser um parafuso de rosca dupla que os mantém unidos, de maneira removível.
  4. “DISPOSITIVO HIGIENIZADOR”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a tampa roscada (6) que acompanha cada corpo oco (2 e 3) ser removível e possuir formato similar e harmônico ao destes últimos; as tampas roscadas (6) serem dotadas de padrão de nervuras de pega (6a) em suas laterais.
  5. “DISPOSITIVO HIGIENIZADOR”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a tubulação (8) que interliga os corpos ocos (2 e 3) ser formada a partir de uma conexão T, de três saídas, sendo a saída central acoplada ao corpo secundário (3), a saída livre (9) dotada de adaptador (9a) para mangueira e a saída oposta conectada à entrada de uma válvula de regulagem de fluxo (10), cuja saída é conectada por cotovelo ao corpo principal (2).
  6. “INSTALAÇÃO EM CAIXAS DE DESCARGA DE VASOS SANITÁRIOS”, de acordo com o dispositivo (1) definido na reivindicação 1, em qualquer caixa de descarga (100) de vaso sanitário (101), a qual deve compreender, por padrão, uma bóia tubular (102) com mangueira de vazão (103), uma válvula de escape (104) acoplada ao ladrão (105) e um botão acionador (106), devidamente instalados no sistema hidráulico local, caracterizado por o flange roscado da abertura de saída (7a) do corpo principal (2) ser inserido no ladrão (105) da caixa de descarga (100), por simples inserção ou por rosqueamento do flange contra um adaptador roscado previamente instalado no referido ladrão (105), sendo essa ação seguida do acoplamento da mangueira de vazão (103) da bóia (102) no adaptador (9a) da tubulação (8) do dispositivo (1 ), devendo então as tampas roscadas (6) do dispositivo (1 ) ser abertas para que, através de seus pescoços (5), o corpo principal (2) receba unidades de pastilha solúvel de cloro (201) e o corpo secundário (3) receba unidades de pastilha solúvel de desinfetante (202), sendo novamente tampados.
  7. “SISTEMA DE HIGIENIZAÇÃO CONTÍNUA E ECONOMIA DE ÁGUA”, de acordo com o dispositivo (1) definido na reivindicação 1 e sua instalação definida na reivindicação 6, após o acionamento da descarga, depois de a água (AG) da caixa de descarga (100) descer pela da válvula de escape (104) para o vaso (101), durante a ação de reposição da caixa de descarga (100) pela bóia (102), liberando o fluxo de água (AG), caracterizado por o volume de água (AG) enviado pela mangueira de vazão (103) da bóia (102) ser direcionado para a tubulação (8) do dispositivo (1), onde metade do volume adentra o corpo secundário (3), misturando-se ali com o desinfetante liberado pelas pastilhas (202) para formar uma mistura de água e desinfetante (AD) e a outra metade adentra o corpo principal (2), misturando-se ali com o cloro liberado pelas pastilhas (201) para formar uma mistura de água e cloro (AC), quando então a mistura de cloro (AC) escapa pela da abertura de saída (7a) do fundo (7) do corpo principal (2) do dispositivo (1), descendo através do ladrão (105) para alcançar o vaso (101) e repor a água (AG) do interior deste com a mistura de cloro (AC) até seu nível normal, e ao mesmo tempo a mistura desinfetante (AD) escapa pelos furos (7b) do fundo (7) do corpo secundário (3) do dispositivo (1), sendo lançada diretamente dentro da caixa (100), misturando-se com a água (AG) de reposição liberada pela bóia (102) até que o fluxo de água de reposição da bóia (102) seja cortado ao alcançar o nível normal de água (AG) dentro da respectiva caixa (100).
  8. “SISTEMA DE HIGIENIZAÇÃO CONTÍNUA E ECONOMIA DE ÁGUA ”, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por a válvula (10) da tubulação (8) do dispositivo (1) ser regulada para maior ou menor direcionamento do fluxo de água (AG) para o corpo principal (2), podendo ser totalmente fechada a fim de cortar todo o fluxo enviado ao corpo principal (2).
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