BR102019026219A2 - Sistema sustentável para beneficiamento de rejeitos finos de mineração, de minérios de baixa dureza e de resíduos industriais, eletrônicos e da construção civil, e produtos obtidos a partir deste - Google Patents

Sistema sustentável para beneficiamento de rejeitos finos de mineração, de minérios de baixa dureza e de resíduos industriais, eletrônicos e da construção civil, e produtos obtidos a partir deste Download PDF

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Abstract

sistema sustentável para beneficiamento de rejeitos finos de mineração, de minérios de baixa dureza e de resíduos industriais, eletrônicos e da construção civil, e produtos obtidos a partir deste. a ser aplicado no beneficiamento de rejeitos finos de mineração, bem como para o beneficiamento de minérios de baixa dureza e para o tratamento de resíduos industriais, eletrônicos e da construção civil. este novo conceito consiste na integração de tecnologias em torno de moinhos de alta eficiência com circulação de gases quentes que podem levar a temperatura de processo com valores de até 750ºc, e sistemas de pré-concentração. esta solução permite melhorar a recuperação de materiais de interesse, normalmente metálicos, e ainda promover a ativação pozolânica do material restante. esta ativação dependerá do material e da temperatura, sendo que os parâmetros do processo serão definidos considerando as demandas de processo e da aplicação dos produtos. como produto do beneficiamento tem-se basicamente: material de interesse em recuperação ou em descontaminação (normalmente metálicos), material fino calcinado (com alta ou baixa reatividade pozolânica) e material arenoso seco.

Description

SISTEMA SUSTENTÁVEL PARA BENEFICIAMENTO DE REJEITOS FINOS DE MINERAÇÃO, DE MINÉRIOS DE BAIXA DUREZA E DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS, ELETRÔNICOS E DA CONSTRUÇÃO CIVIL, E PRODUTOS OBTIDOS A PARTIR DESTE CAMPO TÉCNICO DA INVENÇÃO
01. Refere-se a presente Patente de Invenção a um sistema sustentável para beneficiamento de rejeitos finos de mineração, de minérios de baixa dureza e de resíduos industriais, eletrônicos e da construção civil, bem como aos respectivos produtos obtidos a partir deste sistema, o qual visa aproveitar os rejeitos finos de mineração em sua maior parte, ou mesmo em sua totalidade, bem como os resíduos industriais, eletrônicos e da construção civil, de forma a transformar os passivos ambientais armazenados em barragens, pilhas ou aterros, em produtos que possam contribuir para o desenvolvimento sustentável da região afetada pela mineração ou pelos resíduos industriais, eletrônicos e da construção civil.
02. Este novo sistema de beneficiamento é baseado na integração de tecnologias aplicadas para diversas finalidades e que possibilitam superar limitações operacionais e financeiras para o aproveitamento destes materiais. Além disso, as exigências ambientais cada vez mais restritivas tornam fundamental o desenvolvimento de abordagens sustentáveis para o tratamento de rejeitos e resíduos. Estas tecnologias e os benefícios associados, estão apresentados a seguir:
  • i. Estimulador de poços de petróleo, que é silício/polímero, o qual na forma diluída funciona como um surfactante. Este produto químico não é tóxico e é seguro para quem o manipula e para o meio ambiente. Ele atua reduzindo as tensões entre o material sólido e o líquido, facilitando com isso o desaguamento de materiais muito finos em centrífugas de alto desempenho.
  • ii. Moinhos integrados com geradores de gás quente, extratores de fundo e separadores pneumáticos, que trabalham com temperaturas de processo de até 750ºC e aceitam alimentação com até 40% de umidade. Estes sistemas permitem trabalhar com polpas, possibilitando a ativação pozolânica parcial ou total dos argilominerais e da microssílica e a pré-concentração em um único equipamento, com elevada eficiência energética. A temperatura mais elevada agrega valor ao material por torná-lo um cimentício e também por atuar nos minerais de interesse econômico, alterando a sua estrutura cristalina. A pré-concentração reduz o volume a ser beneficiado nas próximas etapas, tornando mais fácil a sua concentração, bem como facilitando a descontaminação da massa calcinada por metais. Esta tecnologia é o grande diferencial para o novo conceito de beneficiamento, onde o material é aquecido e micro pulverizado de forma seletiva (apenas partículas com dureza menor que sete na escala de Mohz) antes da concentração, com o objetivo de agregar valor à ganga e contribuir com a liberação e separação de minerais e materiais metálicos.
  • iii. Sistema de estimulação do magnetismo por ultrassom. Este tipo de tecnologia pode ser uma alternativa para facilitar a separação magnética de alguns minerais sem que haja a necessidade de temperaturas acima de 450ºC, que é o limite de temperatura para os moinhos pendulares integrados com sistemas de gás quente. Dependendo da composição mineralógica e do potencial aproveitamento dos rejeitos e resíduos na região, esta pode ser uma alternativa interessante nos aspectos operacionais e econômicos.
  • iv. Sistema de separação magnética de alta intensidade para materiais finos e secos. Este tipo de tecnologia pode possibilitar a concentração de minerais de interesse econômico, ou a descontaminação da massa préconcentrada, com baixo investimento e custos operacionais reduzidos.
  • v. Separação Eletrostática ou Tribo-Eletrostático. Este tipo de tecnologia pode possibilitar a concentração de minerais de interesse econômico, ou a descontaminação da massa préconcentrada, com baixo investimento e custos operacionais reduzidos.
03. A definição de quais tecnologias deverão ser integradas para cada aplicação depende de uma avaliação do material a ser beneficiado, dos bens minerais de interesse econômico associados e da região onde ocorrerá a utilização da massa calcinada. No entanto, é certo que os moinhos integrados com geradores de gás quente que trabalham com temperaturas de processo de até 750ºC, que aceitam alimentação com até 40% de umidade e efetuam pré-concentração, trazem uma série de novas possibilidades para o aproveitamento de rejeitos finos da mineração, bem como, de minérios de baixa dureza e de resíduos industriais, eletrônicos e da construção civil.
CONHECIMENTO E ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
04. As grandes quantidades de rejeitos de mineração são convencionalmente dispostas em barragens por serem estas a opção de menor custo. No entanto, esta alternativa apresenta elevado impacto ambiental por praticamente inutilizar a área onde é implantada, além de proporcionar elevado risco de rompimento devido ao grande acúmulo de material e a necessidade constante de manutenção, sobretudo quando encerradas as atividades de mineração naquela região. Os rejeitos finos apresentam características que devem considerados para o adequado entendimento do problema:
  • i. Os rejeitos finos de mineração apresentam, normalmente, elevada concentração do bem mineral que foi objeto da extração ou de contaminantes, o que dificulta o seu aproveitamento no mercado;
  • ii. O acúmulo de bolsões com material fino contribui para elevar os riscos geotécnicos associados às estruturas de armazenamento;
  • iii. Os argilominerais e a microssílica que compõem grande parte dos rejeitos finos de mineração, podem ser aproveitados como cimentício ou como pozolana, dependendo da demanda regional;
  • iv. Os calcários, que compõem uma outra grande parte dos rejeitos finos de mineração, podem ser aproveitados como corretivos de solo, filler para a construção civil e aplicações industriais, dependendo da qualidade do material e da demanda regional.
05. Uma outra alternativa que tem sido aplicada é o empilhamento dos rejeitos. Porém, este processo apresenta custo de operação mais elevado e, apesar de eliminar o risco de rompimento da barragem, ainda permanece o impacto ambiental elevado devido à impossibilidade de utilização da área onde está implantado o depósito de rejeito empilhado, bem como os riscos ambientais associados a erosão do material inconsolidado e poeiras fugitivas.
06. A alternativa mais interessante para destinação do rejeito fino de mineração é a recuperação dos bens minerais contidos ou a descontaminação dos rejeitos finos, permitindo a transformação do restante em coprodutos ou mesmo em aglomerantes para melhoria da estabilização geotécnica das pilhas de rejeito com custos mais competitivos que os das barragens.
07. Os mesmos conceitos podem ser aplicados para beneficiamento de minérios de baixa dureza e de resíduos industriais, eletrônicos e da construção civil, onde deverá ser considerada a recuperação dos bens minerais e o aproveitamento do restante na região como coproduto.
08. Desta forma, a Requerente da presente patente de invenção desenvolveu o sistema sustentável para beneficiamento de rejeitos finos de mineração, de minérios de baixa dureza e de resíduos industriais, eletrônicos e da construção civil, ora revelado, proporcionando as seguintes contribuições para a destinação destes resíduos:
i. A recuperação de minerais de interesse e a geração de coprodutos cimentícios irá propiciar um novo cenário, contribuindo para o desenvolvimento regional e para a mudança da relação da mineração com a sociedade local. Além disso, a presente invenção complementa os sistemas tradicionais de beneficiamento de minério, permitindo a continuidade da operação dos empreendimentos existentes com a implementação de sistemas de tratamento dos rejeitos que viabilizem o seu aproveitamento, eliminando assim os riscos e impactos associados aos depósitos de rejeitos. Os coprodutos poderão ser utilizados para várias aplicações, tais como:
  • a. Melhoria da estabilidade geotécnica dos depósitos de rejeitos empilhados, gerando estruturas sólidas que possam ser utilizadas futuramente;
  • b. Construção de estruturas para proteção de barragens de mineração e para a gestão hídrica;
  • c. Produção de blocos, paves e pré-moldados.
ii. A implantação de estruturas de gestão hídrica que utilizem rejeitos de mineração, alterando a fórmula de cálculo de viabilidade para estas estruturas, visto que atualmente se consideram apenas os investimentos e os custos operacionais, mas não os impactos ambientais e os benefícios associados à implantação de cada estrutura. A utilização dos rejeitos reduzirá fortemente os riscos e os impactos ambientais associados ao conjunto mina, barragem e região. iii. Este sistema contribui para melhorar a prevenção em relação a novos rompimentos de barragens, tratamento de esgoto, controle de erosão e de enchentes, disponibilidade hídrica e geração de emprego e renda associados a um cenário melhor de disponibilidade hídrica, tais como: geração de energia, agricultura irrigada, piscicultura, turismo, entre outros.
iv. As estruturas servem também como barreiras de segurança para eventuais novos casos de rompimentos de barragens de rejeito, bem como contribuem para reduzir a erosão e melhorar o controle de enchentes.
v. Os relevos melhorados com a utilização deste sistema, podem ser aproveitados para várias finalidades, tais como: áreas industriais, residenciais, comerciais, turísticas, entre outras. Além disso, eliminam os passivos ambientais que são as barragens de rejeito de mineração.
09. Em análise ao estado da técnica pertinente à matéria, encontra-se o documento BR 10 2012 008758-8, relativo a um processo de separação do minério de ferro contido em resíduos provenientes da extração e beneficiamento de minério de ferro, o qual trabalha com material abaixo de 2,0 mm em uma primeira etapa de secagem e moagem para extrair o material mais fino, o que é chamado de argila. No entanto o material fino terá elevado teor de ferro e este não será recuperado no processo. A etapa seguinte é a de separação da sílica e do minério de ferro, que será a úmido e com separação magnética. A rota de processo ora proposta é focada no beneficiamento do material fino, abaixo de 53 µm, prevê o desaguamento do material em centrífuga de alto desempenho com utilização de aditivos, reduzindo a umidade para um valor abaixo de 40%, alimentando um sistema de moagem seletiva, que atua em materiais com dureza inferior a sete na escala de Mohz, integrado com sistema de circulação de gás quente que permite a calcinação do material em suspensão no interior do moinho, com extrator de fundo para o material mais grosso e duro e com aeroclassificadores para separação dos materiais mais finos e menos densos dos mais grossos e densos. Todo o processo é a seco, efetua a ativação pozolânica da argila em um único sistema e recupera o minério de ferro ultrafino, sendo que este último não é recuperado no processo citado.
10. No documento BR 10 2012 008340-0, processo e sistema para recuperação a seco de finos e super finos de minério óxido de ferro, o foco está no beneficiamento de minério de ferro, diferentemente do processo ora proposto no qual o foco está no beneficiamento da fração ultrafina de rejeitos de mineração e de outros resíduos (˂150 µm). Outros aspectos importantes que diferenciam as duas tecnologias são: i) No documento anterior há apenas a secagem para eliminar a umidade, neste processo proposto o material é aquecido com temperaturas mais elevadas para eliminar a umidade, ativar a pozolanicidade dos materiais não metálicos e para facilitar a concentração dos metálicos; ii) No processo ora proposto é feita a moagem seletiva dos finos, integrada a um sistema de gás quente, que apresenta elevada eficiência energética, e efetua-se uma primeira pré-concentração; iii) No documento anterior utiliza-se os aeroclassificadores apenas para separação das diferentes faixas granulométrica que irão alimentar os separadores magnéticos, no processo ora proposto são utilizados aeroclassificadores de alta eficiência para efetuar uma segunda pré-concentração; iv) O material menor que 10 µm não é considerado produto no sistema anteriormente revelado e este compõe uma fração importante das lamas associadas aos rejeitos de mineração, e que em regra possui os teores mais interessantes, justamente por serem mais difíceis de concentração pelos métodos tradicionais. O processo ora proposto foca justamente no aproveitamento da lama, incluindo as fração abaixo de 10 µm; v) A anterioridade considera apenas a separação magnética e sem pré-concentração, ao passo que este processo trabalha com pré-concentração e outros tipos de sistema de concentração para finos; vi) A anterioridade não considera o aproveitamento do material não metálico, o processo ora proposto transforma este material ultrafino em pozolana e o fino em areia. Semelhantemente ocorre em relação aos documentos BR 10 2014 012541-8, sistema e processo para recuperação a seco de finos de óxido de ferro a partir de rochas compactas portadoras de ferro; BR 10 2015 003408-3, sistema para recuperação a seco de finos de óxido de ferro a partir de rochas compactas e semicompactas portadoras de ferro, sobre as principais diferenciações existentes entre os processos anteriores e o ora proposto.
11. Neste mesmo sentido ainda é citado o documento BR 10 2014 025420-0, processo e sistema para beneficiamento a seco de finos e superfinos de minério óxido de ferro através de uma unidade de separação magnética, onde há apenas a secagem do material para eliminar a umidade. Apesar de ser citada a geração de calor a uma temperatura de 850ºC, não é citado em temperatura de processo. No processo ora revelado, há o aquecimento com temperaturas mais elevadas para eliminar a umidade, ativar a pozolanicidade dos materiais não metálicos e para facilitar a concentração dos metálicos, temperatura de processo de até 750ºC, dependendo do material e da possível aplicação.
12. O documento BR 10 2014 002076-4, processo de extração de argila, sílica e minério de ferro através de concentração a seco, existe apenas a secagem para eliminar a umidade. No processo ora proposto o material é aquecido com temperaturas mais elevadas para eliminar a umidade, ativar a pozolanicidade dos materiais não metálicos e para facilitar a concentração dos metálicos, temperatura de processo de até 750ºC, dependendo do material e da possível aplicação. O material menor que 20 µm não é aproveitado no sistema anterior, pois é a fração argilosa, porém esta compõe uma fração importante das lamas associadas aos rejeitos de mineração, e que em regra possui os teores mais interessantes, justamente por serem mais difíceis de concentração pelos métodos tradicionais. O processo ora proposto foca justamente no aproveitamento da lama, incluindo as frações abaixo de 20 µm.
13. O documento BR 11 2016 015408-8 revela um método de processamento de rejeitos e sistema de processamento de material para processar rejeitos. Os rejeitos incluem rocha estéril grossa, rocha estéril fina, produto valioso grosso e produto valioso fino. O sistema de processamento de material compreende um elemento de classificação, um elemento de flotação de grossos e um elemento de flotação de finos dispostos para separar o produto valioso grosso, a rocha estéril grossa, o produto valioso fino e a rocha estéril fina. O elemento de classificação separa a rocha estéril grossa e/ou o produto valioso grosso da rocha estéril fina e/ou o produto valioso fino. O elemento de flotação de grossos separa a rocha estéril grossa do produto valioso grosso, a rocha estéril fina e/ou o produto valioso fino. O elemento de flotação de finos separa o produto valioso fino da rocha estéril grossa, a rocha estéril fina e/ou o produto valioso grosso. Todo o processamento é feito à úmido, diferentemente do processo ora proposto onde o material é processado à seco.
14. Os documentos BR 10 2016 011444-6 e BR 10 2016 012293-7 apresentam um forno de calcinação flash e um processo para tratamento de rejeitos/estéreis de mineração que se utiliza deste tipo de forno. O processo ora proposto não se utiliza de fornos flash, mas sim de moinhos integrados a um gerador de gás quente. Além disso, o processo apresentado não considera a utilização de centrifuga de alto desempenho para o desaguamento, a pré-concentração no sistema de moagem e nem a posterior concentração.
15. O documento BR 10 2016 008663-9, tratamento de resíduos de beneficiamento de minério contendo água, não efetua a calcinação e nem da concentração dos materiais, diferentemente do processo ora proposto onde é previsto ainda um aditivo para auxílio no desaguamento em centrífuga de alto desempenho e não em espessamento como no documento citado.
16. Em relação ao documento BR 10 2017 018466-8, sistema para barramento de águas com utilização de rejeitos de mineração e emprego de bagwall, também não é considerada a pré-concentração integrada ao sistema de moagem, considera-se apenas moinho pendular e apenas a concentração magnética. O processo ora proposto prevê aditivo para auxílio no desaguamento em centrífuga de alto desempenho e não a simples utilização de filtro prensa.
17. O documento BR 10 2017 026339-8, processo para o tratamento simultâneo de rejeito de mina inferior a 50 microns, e recuperação de minerais residuais por meio de floculação lastreada em magnetita, apesar de ter seu foco exclusivamente em material fino, frações inferiores a 50 µm, o processo de concentração é totalmente feito à úmido e o mesmo não seca a argila, diferentemente do processo ora proposto no qual a concentração é totalmente a seco e há a ativação pozolânica das argilas em um único sistema.
18. Os documentos BR 10 2019 009592-0, processo de produção de briquetes de minério de ferro e compreendendo rejeito de mineração e BR 10 2019 010712-0, processo de disposição em pilhas de rejeitos provenientes do processo de beneficiamento de minério de ferro, não tratam de concentração mineral e nem de ativação pozolânica de argila.
19. No documento BR 11 2019 018299-3, processo e aparelho para calcinação e concentrados de sulfeto de metal e/ou resíduos, não trata de concentração mineral e nem de ativação pozolânica de argila, a calcinação é efetuada em leito fluidizado.
20. Outros documentos ainda podem ser citados, tais como PI 0709913-4 e PI 9003057-5 que apresentam diferenças em relação ao processo ora proposto. Em PI 0709913-4 não há concentração de mineral e o foco é em material granulado; em PI 9003057-5, trabalha-se com forno tubular rotativo.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO:
21. O sistema sustentável de beneficiamento de rejeitos finos de mineração, de minérios de baixa dureza e de resíduos industriais, eletrônicos e da construção civil consiste na integração de tecnologias para execução das etapas necessárias para a produção de cimentício e recuperação dos materiais de interesse, normalmente metálicos. As etapas e tecnologias a serem integradas dependem do tipo de material alimentado, dos materiais a serem separados e das aplicações dos materiais produzidos.
DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
22. Para que se tenha uma melhor compreensão da presente invenção, acompanha o desenho anexo onde a:
FIGURA 1: é um fluxograma que representa de forma esquemática o sistema sustentável para beneficiamento de rejeitos finos de mineração, de minérios de baixa dureza e de resíduos industriais, eletrônicos e da construção civil em suas fases e produtos de entrada e saída.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
23. O sistema sustentável de beneficiamento de rejeitos finos de mineração, de minérios de baixa dureza e de resíduos industriais, eletrônicos e da construção civil é baseado em um processo com cinco fases distintas, as quais apresentam as seguintes características:
  • i. Desaguamento: A utilização de estimulantes de poços de petróleo que reduzem a tensão do líquido com o material sólido, melhora o desempenho de centrífugas de alto desempenho, além disso, a integração com sistemas que podem ser alimentados com umidade de 20% a 40%, permite novas abordagens para o beneficiamento do material.
  • ii. Secagem, ativação térmica, desagregação e préconcentração: Estas funções integradas em um único sistema e com elevada eficiência energética, reduz investimentos e custos operacionais para o processamento e permite novas abordagens para o beneficiamento do material com viabilidade econômica. Esta é a principal inovação da presente patente pois, com esta abordagem, toda a massa é aquecida e moída para auxiliar na liberação do minerais, para agregar valor à ganga e para facilitar o processo de concentração dos minerais de interesse.
  • iii. Estimulação do magnetismo: A utilização do ultrassom para a estimulação do magnetismo e sua integração com o sistema de pré-concentração e de ativação térmica, como alternativa a ser considerada na busca da maior eficiência energética e viabilidade econômica para a recuperação dos materiais de interesse.
  • iv. Separação magnética: A utilização da separação magnética para a separação de materiais de interesse e sua integração com o sistema de pré-concentração e de ativação térmica como alternativa a ser considerada na busca da maior eficiência energética e viabilidade econômica para a recuperação dos materiais de interesse. Este tipo de processo já é bastante conhecido, no entanto, a solução aqui proposta atua na preparação prévia do material para facilitar a sua concentração.
  • v. Separação eletrostática ou tribo-eletrostática: A utilização de tecnologias eletrostáticas para a separação de materiais de interesse e sua integração com o sistema de préconcentração e de ativação térmica como alternativa a ser considerada na busca da maior eficiência energética e viabilidade econômica para a recuperação dos materiais de interesse. Este tipo de processo já é conhecido, no entanto, a solução aqui proposta atua na preparação prévia do material para facilitar a sua concentração.
24. As opções de integração das fases do processo listadas acima estão apresentadas na Tabela 1 abaixo:
Figure img0001
25. As rotas apresentadas na Tabela 1 podem variar em função do tipo de material da alimentação e das potenciais aplicações para o cimentício e a areia, sendo que um fator determinante para a definição das aplicações é a região em que está localizada a operação. Também podem ocorrer variações em relação às opções apresentadas como supressão de etapas, como por exemplo, o desaguamento caso a umidade seja aceita no moinho e o custo de desaguamento seja inviável.
26. Estas mesmas rotas podem ser utilizadas para o beneficiamento de minérios de baixa dureza e de resíduos industriais, eletrônicos e da construção civil.
27. Os diferentes produtos gerados pelo sistema sustentável de beneficiamento de rejeitos finos de mineração, de minérios de baixa dureza e de resíduos industriais, eletrônicos e da construção civil, variando conforme a rota escolhida para o processo apresentam as seguintes características:
  • i. Material de interesse na recuperação ou na descontaminação: Os minerais com dureza abaixo de 7,0 na escala de Mohs serão moídos em uma granulometria ultrafina, de até 97% menor que 3,0 microns, o que auxilia na liberação dos minerais de interesse. O magnetismo e o contraste eletrostático podem ser reforçados pela exposição do material a temperaturas de processo de 450ºC a 750ºC e pelo ultrassom, facilitando o processo de concentração. A temperatura a ser aplicada dependerá da característica do material alimentado e do seu desempenho no processo de concentração. O material com dureza acima de 7,0 não será cominuído, podendo ser separado pelo extrator de fundo. O material mais denso poderá ser pré-concentrado no aero separador, reduzindo a massa a ser trabalhada na concentração.
  • ii. Material calcinado ultrafino: O material com dureza menor que 7,0 será moído em uma granulometria ultrafina, de até 97% menor que 3,0 microns, o que auxilia na ativação pozolânica, e exposto a temperaturas de processo de 450ºC a 750ºC. A temperatura a ser aplicada dependerá da característica do material alimentado e das demandas de reatividade pozolânica na aplicação do produto resultante.
  • iii. Material arenoso seco: O material com dureza maior que 7,0 não será cominuído e será segregado pela maior granulometria, este poderá ser utilizado como areia seca ou encaminhado para outros processos em função das suas características químicas e mineralógicas.

Claims (7)

  1. SISTEMA SUSTENTÁVEL PARA BENEFICIAMENTO DE REJEITOS FINOS DE MINERAÇÃO, DE MINÉRIOS DE BAIXA DUREZA E DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS, ELETRÔNICOS E DA CONSTRUÇÃO CIVIL, caracterizado por possuir processos com cinco sistemas distintos: i) desaguamento; ii) secagem, ativação térmica, desagregação e pré-concentração da massa; iii) estimulação do magnetismo através de ultrassom; iv) separação magnética; v) separação eletrostática ou tribo-eletrostática.
  2. SISTEMA SUSTENTÁVEL PARA BENEFICIAMENTO DE REJEITOS FINOS DE MINERAÇÃO, DE MINÉRIOS DE BAIXA DUREZA E DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS, ELETRÔNICOS E DA CONSTRUÇÃO CIVIL, conforme Reivindicação 1, caracterizado pelo fato do processo de desaguamento ser feito por estimulantes de poços de petróleo.
  3. SISTEMA SUSTENTÁVEL PARA BENEFICIAMENTO DE REJEITOS FINOS DE MINERAÇÃO, DE MINÉRIOS DE BAIXA DUREZA E DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS, ELETRÔNICOS E DA CONSTRUÇÃO CIVIL, conforme Reivindicação 1, caracterizado pelo fato dos processos de secagem, ativação térmica, desagregação e préconcentração serem integrados em um único sistema com elevada eficiência energética.
  4. SISTEMA SUSTENTÁVEL PARA BENEFICIAMENTO DE REJEITOS FINOS DE MINERAÇÃO, DE MINÉRIOS DE BAIXA DUREZA E DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS, ELETRÔNICOS E DA CONSTRUÇÃO CIVIL, conforme Reivindicação 1, caracterizado pelo fato dos processos de estimulação do magnetismo, separação magnética e separação eletrostática ou tribo-eletrostática serem integrados ao sistema de pré-concentração e de ativação térmica, conforme o tipo de material alimentado, dos materiais a serem separados e das aplicações dos materiais produzidos.
  5. PRODUTOS OBTIDOS PELO SISTEMA SUSTENTÁVEL PARA BENEFICIAMENTO DE REJEITOS FINOS DE MINERAÇÃO, DE MINÉRIOS DE BAIXA DUREZA E DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS, ELETRÔNICOS E DA CONSTRUÇÃO CIVIL, obtidos através da integração de tecnologias em um processo, com algumas variações na rota de acordo com o tipo de material alimentado, dos materiais a serem separados e das aplicações dos materiais produzidos, caracterizado por se apresentarem na forma de i) material de interesse na recuperação ou na descontaminação; ii) material calcinado ultrafino; iii) material arenoso seco.
  6. PRODUTOS OBTIDOS PELO SISTEMA SUSTENTÁVEL PARA BENEFICIAMENTO DE REJEITOS FINOS DE MINERAÇÃO, DE MINÉRIOS DE BAIXA DUREZA E DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS, ELETRÔNICOS E DA CONSTRUÇÃO CIVIL, conforme Reivindicação 5, caracterizado pelo fato do material de interesse na recuperação ou na descontaminação e o material calcinado ultrafino, com dureza abaixo de 7,0 na escala de Mohs, apresentarem granulometria ultrafina de até 97% menor que 3,0 microns.
  7. PRODUTOS OBTIDOS PELO SISTEMA SUSTENTÁVEL PARA BENEFICIAMENTO DE REJEITOS FINOS DE MINERAÇÃO, DE MINÉRIOS DE BAIXA DUREZA E DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS, ELETRÔNICOS E DA CONSTRUÇÃO CIVIL, conforme Reivindicação 5, caracterizado pelo fato do material arenoso seco, com dureza maior que 7,0 na escala de Mohs, ser segregado pela maior granulometria.
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