BR102018007747A2 - processo de construção de espigão com placas e placas afundáveis - Google Patents

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Raphael Vinicius Teixeira Ricarte De Freitas
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Abstract

a presente invenção refere-se a um processo de construção de espigão com placas para contenção do avanço das águas do mar e rios, construídas preferencialmente em concreto para conter areia e afins; e placas afundáveis caracterizadas por: base em formato de guilhotina (em ?v?) que concentra a carga proporcionando-lhes afundamento e a resistência ao tombamento; eventualmente as placas podem conter juntas de movimentação macho e fêmea que, além de trazerem mais vínculos mecânicos (resistência ao tombamento), possibilitam movimentação independente.

Description

[001] Processo de construção de espigão com placas pré-fabricadas para serem instaladas rapidamente até em presença de água, para compor um sistema para retenção de sedimentos como areia e afins, para contenção do avanço das águas do mar, rios, lagos, canais, e de encostas, construídas com concreto, concreto ciclópico (armado ou protendido) ou material similar.
[002] Placas Afundáveis construídas com concreto, concreto ciclópico ou material similar, base em formato de guilhotina (em V) para serem aplicadas (afundadas) e com isto adquirir resistência ao tombamento, para construção de muros formando preferencialmente espigões, para retenção de sedimentos e construções de muros profundos, e podem conter juntas de movimentação para além de trazer mais um vínculo mecânico (resistência ao tombamento) possibilitar sua movimentação independente.
Antecedentes da Invenção [003]Com o aquecimento global, o nível dos mares tem subido, e o avanço do mar inicia com a retirada dos sedimentos, geralmente arenosos, das praias. Estes sedimentos constantemente são transportados ao longo das praias pelas correntes marinhas, e de um modo geral as praias estão perdendo areia. Para combater esta retirada de areia e até reter mais sedimentos são construídos espigões, com pedras soltas perpendiculares ao litoral, que: poluem visualmente o litoral; fazem a retenção de toda sujeira entre as pedras ; servem de abrigo para ratos, baratas e outros animais nocivos à saúde tornando as praias um ambiente inóspito; dificultam ou impossibilitam o passeio ao longo do litoral; tomam um espaço útil muito grande por serem largos para dificultar a passagem de água de um lado para outro, que é um grande problema, pois quando isto acontece, a água leva a areia de um lado para o outro do espigão que fica sem sua principal função. Outra solução adotada tem sido a engorda das praias, que consiste na colocação de areia que muitas vezes é rapidamente levada pelo mar.
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2/7 [004] As construções nas praias precisam estar prontas e resistentes quando a mar encher e precisam ser bem profundas e resolverem as dificuldades de instalação pois quando se cava na praia o desmoronamento é constante. Existindo, portanto, a necessidade de algo que possa ser instalado muito profundo para suportar o desnível de sedimentos com água e ondas; que não permita a passagem de água e sedimentos de um lado para o outro; que não polua visualmente as praias nem retenha sujeira e animais nocivos; que possibilite o passeio ao longo das praias; que seja de fácil e rápida aplicação na baixa mar e permita várias arrumações e relocações para Adaptação às mudanças impostas pela natureza.
[005] A invenção protocolada sob o n° WO2012099288 (A1) em 26-07-2912 com nome “Reusable and Reinforceable Soil Retraing Wall and Method of Constructing Same” descreve um sistema de contenção com perfis metálicos na vertical, onde se encaixam placas que podem ser descidas ou afundadas, porem por ser metálico em presença de água sua vida e manutenção é problemática.
[006] A invenção protocolada sob o n° WO2012036399 em 22-03-2012 com nome “Retraing Wall Construction Structure and Method Using Stones” descreve um sistema de proteção construído com pedras sobrepostas e arrumadas e fixadas sobre um talude com base fixa e superficial, sendo difícil e onerosa sua construção profunda para suportar desníveis e o mar passar por cima.
[007] A invenção protocolada sob o n° CN202157338 (U) em 07-03-2012 com nome “Box Type Retaining Wall” descreve um sistema de proteção caracterizado por caixas com pinos inferiores que são preenchidas e superpostas formando uma estrutura que funciona basicamente como os muros de gabião, porém não permite drenagem sendo também difícil e onerosa sua construção profunda para suportar desníveis e o mar passando por cima.
[008] A invenção protocolada sob o n° KR101110208 (B1) em 05-03-2012 com o nome “Retaining Wall-Block Having Variable Suport and Connecting wall-block and Method for Constructing Retaining Wall Using the Same” descreve um muro de contenção com base em “L” fixa que só pode ser usado em locais de fundo estável quase
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3/7 sem ondas, não permite desmontagem e sua instalação profunda é também difícil e onerosa.
[009] A invenção protocolada sob o n2 BR1020120203472 em 14-08-2012 com nome Muro de Contenção Auto-Afundante de minha autoria, descreve um muro caracterizado por: extremidade inferior (7b) em forma de V (guilhotina), superfície traseira plana (7a) posicionada com inclinação para o talude a proteger, que para autoafundar precisa que uma das faces do V seja a própria face traseira plana para ele deslizar inclinado cortando o talude a proteger, afundando e permanecendo no mesmo ângulo, ou seja, este muro usa-se inclinado para o talude a sustentar com seu peso, e auto-afundar deslizando sua superfície plana apoiada no talude, quando o nível do sedimento em sua frente chegar ao nível crítico, ou seja, é uma opção para uma base superficial que auto-afunda quando o mar cava em sua frente e não tomba.
[010] Já as placas afundáveis da presente invenção, tem sua base em V na linha de centro ou plano central (3A) e não no plano traseiro do muro auto-afundante, portanto não auto-afunda deslizando sobre sua face traseira, não é aplicado com inclinação e sim na vertical, e foi concebido para ser instalado afundado profundo, cavando-se nos dois lados para resistir à água com ondas nos dois lados, e não superficial como o auto-afundante.
[011] Portanto, o estado da técnica carece de uma forma de construir em módulos pré-fabricados espigões que facilmente e rapidamente possam ser fabricados, transportados e instalados bem afundados abaixo do lençol freático, para adquirirem resistência ao tombamento e reterem os sedimentos para construção de praias acessíveis e sem poluição, como também muros bem profundos em presença de muita água onde é difícil construir profundo.
Descrição dos Desenhos [012] A figura 1 é uma vista em corte transversal à praia de um espigão móvel.
[013] A figura 2A é uma planta baixa de espigões em local com corrente dominante.
[014] A figura 2B é uma planta baixa de espigões em local sem corrente.
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4/7 [015] A figura 2C é uma planta baixa de espigões em local com corrente variável.
[016] A figura 3 é uma vista em corte longitudinal a praia de espigões.
[017] A figura 4 é uma perspectiva de uma placa afundável.
[018] A figura 5 é uma perspectiva de uma placa afundável com escada.
[019] A figura 6 é uma perspectiva de uma placa afundável com rampa.
[020] A figura 7 é uma perspectiva de uma placa auto-afundante com vista em corte.
Descrição da Invenção [021] Processo de construção de espigão com placas formando um muro para retenção de sedimentos como areia e afins, para contenção do avanço das águas do mar, rios, lagos, canais, e de encostas executado da seguinte forma:
[022] a) Projeto considerando os objetivos e condições locais;
[023] b) A construção das placas é feita em formas de madeira, metal, plástico ou qualquer outro material com rigidez que satisfaça a aplicação. As formas são preenchidas inicialmente, preferencialmente com estrutura metálica e em seguida é colocado o concreto, concreto ciclópico, concreto com fibras ou material similar. A estrutura tem a finalidade de dar integridade ao bloco possuindo elementos que permitam seu içamento para transporte, preferencialmente próximo a sua colocação, com perfil inferior preferencialmente em forma de V na linha de centro da placa, lados preferencialmente planos, juntas de movimentação por encaixes preferencialmente macho e fêmea, que além de trazer mais um vínculo mecânico (resistência ao tombamento), possibilitam sua movimentação independente e facilitam a retenção dos sedimentos;
[024] c) Transporte das placas e posicionamento no local por guindaste e seu afundamento realizado preferencialmente por duas máquinas com concha para cavarem simultaneamente nos dois lados para seu afundamento e estabilização aterrando-as;
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5/7 [025] d) Nas juntas entre as placas coloca-se massa fraca de endurecimento rápido para não permitir a passagem de água e areia de um lado para outro, ou lençol de fibra de vidro ou similar, o encaixe entre as placas é aplicado com folga, para possibilitar a movimentação independente de cada placa. ;
[026] e) Inicia-se a montagem dos espigões na maré vazante na parte mais alta da praia deixando a primeira placa no nível mais alto da maré alta de forma que inicie a retenção de areia (1A), e a medida que vai avançando para o mar vai baixando seu nível superior e orientando-o preferencialmente fazendo uma curva suave no sentido contrário á corrente dominante fig 2, terminando o muro com nível superior preferencialmente de 20 a 30cm mais alto que a areia para iniciar o processo de retenção (1B);
[027] f) Havendo a necessidade de mais um espigão a distância entre espigões e seu comprimento varia conforme a inclinação da praia, ação dos ventos e corrente sendo preferencialmente estas medidas entre 50m e 150m.
[028] g) Conforme o espigão for retendo a areia vai-se elevando o nível das placas com guindaste para reter mais areia, podendo até aumentar o espigão usando as placas que já foram aterradas de cima, e neste processo se regula o nível de areia na praia ou se retém a areia de engorda;
[029] h) As placas dos espigões são dispostas conforme as figuras 1, 2A, 2B e 2C provocam a retenção de sedimentos conforme a figura 3, e podem ser reguladas para cima e para baixo, com maior ou menor comprimento formando facilmente a praia conforme se queira, pois a altura do perfil do espigão vai determinar a altura da areia retida, sem poluição e desaparece na maré cheia podendo usar balizas para indicação do desnível para os banhistas.
[030] Segue abaixo uma descrição da invenção, em algumas de suas modalidades, em relação às figuras 2B e 2C.
[031] A figura 2B mostra outra modalidade em planta baixa da arrumação das placas perpendiculares à praia se não houver corrente importante.
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6/7 [032] A figura 2C mostra outra modalidade em planta baixa da arrumação das placas em forma de Y se houver corrente com direção variável.
[033] As Placas Afundáveis são feitas em formas de madeira, metal, plástico ou qualquer outro material com rigidez que satisfaça a aplicação. As formas são preenchidas inicialmente, preferencialmente com estrutura metálica e em seguida é colocado o concreto, concreto ciclópico, concreto com fibras ou material similar. A estrutura tem a finalidade de dar integridade ao bloco possuindo elementos que permitam seu içamento para transporte, e são fabricadas preferencialmente próximo a sua colocação, com perfil inferior em forma de V conforme figura 3 (A) na linha de centro da placa, lados preferencialmente planos, juntas de movimentação por encaixes preferencialmente macho conforme figura 4 (C) e fêmea conforme figura 4 (D), que além de trazer mais um vínculo mecânico (resistência ao tombamento), possibilitam sua movimentação independente e facilitam a retenção dos sedimentos;
[033] Segue abaixo uma descrição da invenção, em algumas de suas modalidades preferidas, em relação às figuras 4, 5, e 6.
[034] A figura 4 descreve uma placa afundável, usada para construção de espigões, que retêm areia e reconstrói praias. As superfícies laterais são preferencialmente planas e paralelas lados (A e B) para facilitar seu afundamento e içamento, com encaixe preferencialmente macho (C) e fêmea (D), a parte inferior em formato de V (E) com angulo de 20° mas não restrito a ele pois este ângulo dependerá da granulometria do terreno, que permite o afundamento independente e os furos (F) possibilitam seu içamento. A espessura, altura, comprimento e sua estrutura são dimensionados de forma a ser capaz de resistir a toda movimentação com o mínimo de apoios sem entrar em colapso. Para isto todos os parâmetros do projeto, são ajustados à sua aplicação, sendo possível, em um só muro, várias configurações diferentes para se adaptar as condições diversas do material a ser contido e ao nível de agressão à sua frente. O encaixe entre as placas é aplicado com folga, para possibilitar a movimentação independente de cada placa.
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7/7 [035] A figura 5 descreve modalidade de placa afundável para retenção de sedimento, com degraus formando escada para praia mais acessível.
[036] A figura 6 descreve uma modalidade de placa afundável para retenção de sedimentos com rampa para maior acessibilidade..

Claims (8)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Processo de construção de espigão com placas para retenção de sedimentos caracterizados por:
    a) Projeto considerando os objetivos e condições locais;
    b) A construção das placas é feita em formas de madeira, metal, plástico ou qualquer outro material com rigidez que satisfaça a aplicação, e são preenchidas inicialmente, preferencialmente com estrutura metálica e em seguida é colocado o concreto, concreto ciclópico ou material similar, sua estrutura tem a finalidade de dar integridade estrutural ao bloco, que preferencialmente possuem elementos que permitam seu içamento para transporte;
    c) As placas preferencialmente são construídas próximo ao local da sua colocação, com perfil inferior preferencialmente em forma de V (4E) na linha de centro da placa, lados preferencialmente planos (4 A e B), encaixes preferencialmente macho (4c) e fêmea (4D) e furos para facilitar seu içamento (4f);
    d) O transporte das placas por guindaste e seu e posicionamento no local bem aterrado afundamento realizado preferencialmente por duas máquinas com concha para cavarem simultaneamente nos dois lados para seu afundamento e estabilização aterrando as placas nos dois lados;
    e) Nas juntas entre as placas coloca-se massa fraca de endurecimento rápido para não permitir a passagem de água e areia de um lado para outro ou lençol de fibra de vidro ou similar, o encaixe entre as placas é aplicado com folga, para possibilitar a movimentação independente de cada placa;
    f) Inicia-se a montagem dos espigões na maré vazante na parte mais alta da praia deixando a primeira placa no nível mais alto da maré alta de forma que inicie a retenção de areia (1A), e a medida que vai avançando para o mar vai baixando o nível superior das placas e orientando-as preferencialmente fazendo uma curva suave no sentido contrário á corrente dominante (2A) e terminando o muro com nível superior
    Petição 870180031051, de 17/04/2018, pág. 15/17
  2. 2/2 preferencialmente de 20 a 30cm mais alto que a areia para iniciar o processo de retenção (1B);
    g) Conforme o espigão for retendo a areia vai-se elevando o nível das placas com guindaste para reter mais areia, e neste processo se regula o nível de areia na 4praia;
    2. Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pela etapa (E) que dispõe o espigão perpendicular à praia no caso onde não houver corrente;
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pela etapa (E) que dispõe o espigão em forma de Y no caso de haver forte correntes em ambos os sentidos;
  4. 4. Placa Afundável, caracterizada por possuir base em forma de V no plano central do muro (3A); lados preferencialmente paralelos para serem aplicadas afundadas na vertical (4A e 4B);
  5. 5. Placa Afundável conforme reivindicação 3, caracterizada por possuir degraus formando escada (5A);
  6. 6. Placa Afundável conforme reivindicação 3, caracterizada por possuir rampa (6A);
  7. 7. Placa Afundável conforme reivindicação 3, caracterizada por possuir furos para seu içamento (4F);
  8. 8. Placa Afundável, conforme reivindicação 3, caracterizado por possuir encaixes macho (4C) e fêmea (4D).
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