BR102017014353A2 - aperfeiçoamento introduzido em implante odontológico - Google Patents

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Abstract

?aperfeiçoamento introduzido em implante odontológico? compreendido por um implante de corpo único caracterizado por ser constituído a partir de um corpo de ancoragem, cuja região cervical finda-se me uma parede de encosto que centralmente projeta ascendentemente um segmento cilíndrico, dotado de ressaltos anelares dispostos equidistantemente, acima dos quais estendem-se um segmento cônico que detém central e longitudinalmente um furo cego para acoplamento de um postiço, dotado internamente de rosca.

Description

“APERFEIÇOAMENTO INTRODUZIDO EM IMPLANTE ODONTOLÓGICO”.
001 Refere-se o presente pedido patente de invenção a um “APERFEIÇOAMENTO INTRODUZIDO EM IMPLANTE ODONTOLÓGICO” que foi desenvolvido para prover um implante em corpo único formado a partir de um corpo de ancoragem confeccionada em material de cerâmica adequado, tal como dióxido de zircónio, provido em sua secção anelar superior de ressaltos que possibilita o implante receber uma prótese feita digitalmente por meio de tecnologia Cad-Cam, dito implante projeta central e longitudinalmente de furo cego para acoplamento de um postiço dotado de rosca interna que permite o parafusamento de componentes protéticos ou da própria coroa protética, além de permitir o encaixe um dispositivo de escaneamento o qual vai transmitir informações para vários tipos de software, onde será realizado todo o planejamento e execução da prótese.
Estado da Técnica
002 A utilização de implantes e ou parafusos para diversas finalidades de fixação óssea e reconstrução de estruturas perdidas ou debilitadas vem sendo largamente utilizada desde a caracterização do Titânio como material altamente biocompatível (e outros materiais hoje em menor escala), o que possibilitou o avanço da técnica para colocação desses implantes e o formato dos mesmos. Hoje muitas escolas adotam técnicas e formatos de implantes diferentes, mas todos com os mesmos princípios de osseointegração, biomecânica e cirúrgicos.
003 Vários metais e ligas metálicas foram testados ao longo dos anos na elaboração de implantes dentários. Ligas como Cromo-Cobalto-Molibdênio, FerroCromo-Níquel, aço inoxidável entre outras, e metais como ouro, platina e prata foram testados como possíveis alternativas para Implantodontia. Porém, em sua maioria, estas ligas apresentavam como
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2/13 resultado a médio-longo prazo grande reabsorção óssea peri-implantar com consequente encapsulamento fibroso destas peças metálicas, o que gerou índices de sucesso clínico muito pobres. No grupo dos metais e ligas metálicas, até o presente momento, somente o titânio comercialmente puro e a liga de Titânio-Alumínio-Vanádio (TÍ6A14V) apresentam respaldo científico descrito na literatura odontológica comprovando seu sucesso clínico para uso em Implantodontia.
004 Segundo alguns autores, a grande vantagem do emprego dos materiais cerâmicos em Implantodontia reside principalmente na questão da bioatividade do material. Várias publicações na literatura odontológica atestam uma osseointegração não somente mecânica, como a dos metais, como também química entre a superfície cerâmica e a base óssea. Segundo estas mesmas publicações, além desta possível união químico-mecânica, as cerâmicas também propiciariam um maior percentual inicial de contato ósseo com a superfície do implante, possibilitando uma diminuição no tempo de tratamento.
005 Zirconia (Zr02), um material cerâmico com o uso difundido e bons resultados a longo prazo na área de ortopedia implantes médicos, foi recentemente sugerido como um material para implante dental. Eles têm sido usados na Europa por mais de uma década com excelente biocompatibilidade e estabilidade. Podem não ser adequados em alguns casos, no entanto, uma excelente opção e saudável. Zirconia é radiopaco, extremamente duro, resistente ao desgaste, e quimicamente inerte. Sua cor marfim, semelhante à cor da um dente natural, a torna útil em esteticamente critica áreas da boca. Além disso, a zirconia pode transmitir a luz, o que faz desta uma cerâmica ideal para usa em estética restauradora. O uso bem-sucedido de zirconia como um material para implantes dentários
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3/13 tem sido demonstrada em vários estudos, e demonstraram um total de 98% taxa de sucesso apos 1 ano de implante. Além disso, ha resposta inflamatória e reabsorção óssea induzida por partículas de cerâmica são muito menos do que os induzidos por partículas de titânio, sugerindo a biocompatibilidade da cerâmica zirconia (HOFFMANN, O. 2008)
006 O alto grau de biocompatibilidade deste material tem sido demonstrado anteriormente. Histológica analise de discos implantado em músculos de coelho não revelaram efeitos carcinogênicos, tóxicos ou imunológicos deste material. Testes in vitro, confirmaram que a zirconia não tem nenhum efeito oncogênico, de grande importância para o sucesso a longo prazo do implante e com grau suficiente de osseointegração do material. Também pode indicar melhor cicatrização, devido à biocompatibilidade superior da superfície cerâmica, resultando em osseointegração acelerada do implante zirconia. O fato é que o percentual de oposição óssea sobre o implante de zirconia em comparação aos implantes de titânio foi menor apesar de sua menor rugosidade (HOFFMANN, O. 2008).
007 Ao kmgo dos aaos, a prótese oSostâlaóica safrun alteruções significativas graças ao desenvolvimento de diferentes materiais restauradores. Tentativas de reposição dentária que ocorreram nos séculos dezesseis e dezessete envolveram dentes artificiais feitos à base de marfim, ouro, latão e até mesmo madeira. Inclusive existem relatos de implantes dentários feitos a partir de conchas que foram encontrados inseridos na cavidade oral de múmias.
008 A introdução da técnica de fundição por cera perdida e o advento das cerâmicas dentárias talvez possam ser citados como de grande importância para que possibilidades reabilitadoras com semelhança ao dente natural,
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4/13 estabilidade química e propriedades físicas pudessem ter se tornados possíveis. O processamento laboratorial das diferentes partes que compõem uma prótese dentária é um processo complexo que envolve materiais com diferentes propriedades e características.
009 A primeira coroa de porcelana pura foi introduzida em 1905. No entanto, as cerâmicas utilizadas em próteses fixas tiveram maior sucesso a partir da aplicação destas sobre infraestruturas metálicas, devido à combinação das propriedades mecânicas de ambos os materiais restauradores: cerâmicas friáveis associadas a metais dúcteis e tenazes. Os diferentes profissionais envolvidos (dentista e técnico em prótese dentária/TPD), os diversos tipos de processamentos, materiais restauradores, indicações e necessidades, associados ao nível de exigência clínica em relação à adaptação, passividade, estética, suporte, restabelecimento da função com harmonia fisiológica e qualidade macro e micrométrica da prótese dentária, tornam essa especialidade odontológica altamente complexa.
010 O domínio das técnicas de aglutinação e sinterização em forno específico, sendo cada camada estratificada de acordo com a necessidade estética, permitiram obter nas reabilitações um perfeito mimetismo com as propriedades óticas das estruturas remanescentes. Durante muitos anos, este tipo de trabalho, as coroas metalocerâmicas assim obtidas, significaram o máximo que a Odontologia oferecia nas reabilitações. Porém, devido a alguns problemas identificados em controles clínicos, como aparecimento de superfícies metálicas nas regiões cervicais das restaurações, tecido gengival com aparência enegrecida no contorno coroisnl e felta de opalvscOncid nas pr0teses devido à trensmissão desfavorável da luz, assim como relatos de incompatibilidade de metais na
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5/13 cavidade oral, levaram à busca por técnicas que permitissem o uso das porcelanas sem associação com metal, como as chamadas “próteses metal free”. Para suprir essa demanda, os materiais cerâmicos se modificaram. 011 Surgiram então as porcelanas com carga, que passaram a permitir a aplicação na região do ombro na face vestibular, a técnica “collar less” assim como a produção de restaurações intracoronárias. Como a estética foi muito melhorada, foram introduzidas as porcelanas injetadas e as cerâmicas aluminizadas infiltradas por vidro.
012 Assim, passou-se a poder oferecer próteses de até três elementos sem associação com metal, tendo depois surgido as cerâmicas de zircônia infiltradas por vidro, em busca da possibilidade de execução de próteses um pouco mais extensas. Como a resistência do material é o fator primordial para determinar a indicação da técnica assim como a preservação da reabilitação ao longo do tempo, a necessidade de desenvolvimentos que levassem à possibilidade de execução de reabilitações de maiores extensões levou à busca pela tecnologia CAD/CAM. Esta tecnologia já estava presente na grande área da engenharia.
013 Há alguns anos, a fabricação de diversos produtos industrializados já é realizada com auxílio da tecnologia CAD/CAM. Desde a década de setenta, a aplicação desta técnica vem sendo sugerida na clínica odontológica com o objetivo de simplificar, automatizar e garantir níveis de qualidade com adaptações micrométricas das nossas próteses dentárias.
014 CAD/CAM é uma sigla na língua inglesa para Computer-Aided Design e Computer-Aided Manufactoring que significam, respectivamente: desenho auxiliado por computação e manufatura auxiliada por computação. A indústria de maneira geral utiliza esse processo com o objetivo de automatizar, agilizar e controlar os processos de fabricação.
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015 O CAD ou o desenho realizado pelo computador teve sua origem depois do desenvolvimento de programas ou softwares de computadores, bem como o hardware ou a máquina propriamente dita. Hoje, grande parte da população tem acesso e está habituada à tecnologia virtual, trabalhando com arquivos computacionais ao invés de objetos reais.
016 Assim, o trabalho de projetistas nos dias de hoje é muito mais rápido do que alguns anos atrás, pois os computadores permitem que tais profissionais realizem seu trabalho em um computador. No caso da prótese dentária, o modelo de gesso ou até mesmo a arcada dentária dos pacientes podem ser digitalizados, se transformando em arquivos (ou files) por processos de escaneamento.
017 O escaneamento é uma técnica de digitalização de objetos reais a partir de imagens geradas por luz ou, originalmente, por contato. Assim, podemos ter scanners intraorais ou de bancada, a partir da captação do reflexo da luz ou por contato físico. De maneira geral, as decisões a respeito do uso de scanners dizem respeito da qualidade da imagem gerada, do tempo de escaneamento, da necessidade de preparo da amostra a ser escaneada, do tamanho do scanner, do volume interno do scanner, da forma com que a peça é escaneada e da tecnologia ótica empregada, bem como de como o paciente será escaneado, se a partir do modelo de gesso, moldagem ou com moldagem intraoral.
018 Uma vez que as imagens são adquiridas pelo escaneamento, as mesmas são “importadas” para softwares de planejamento e manipulação das imagens captadas que serão trabalhadas com auxílio do computador. Normalmente os softwares para captura e trabalho com as imagens estão no mesmo computador em que o scanner está conectado. Nesses
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7/13 programas, as imagens ou o modelo de gesso “virtual” são trabalhados e as futuras restaurações são criadas.
019 Podemos chamar este procedimento de “enceramento virtual”; nele, os espaços edêntulos são preenchidos a partir da modelagem das imagens. Os softwares específicos para a prótese dentária têm um banco de dados ou biblioteca onde as formas dos dentes, dos componentes protéticos e implantes dentários estão arquivadas.
020 Assim, quando há a necessidade do enceramento virtual, o programa ajuda o programador inserindo a imagem determinada pelo operador, que fez o diagnostico prévio da região a ser reabilitada ou do componente protético que será utilizado sobre o implante ou intermediário. Os softwares podem ser: (1) abertos, esses “importam” imagens de quaisquer scanners, bem como “exportam” ou enviam dados para quaisquer máquinas de usinagem controlada; ou (2) fechados, esses programas só aceitam recebimento e envio de dados para determinadas máquinas de captação de imagens e usinagem, ou seja, é um processo totalmente incomunicável entre os diferentes processos.
021 O processo CAM, ou a manufatura auxiliada pelo computador, nada mais é do que a materialização ou fabricação da imagem virtual trabalhada no software CAD. Desde que máquinas CNC ou Computer Numeric Control (controle numérico computadorizado) foram desenvolvidas, o processo CAM foi também criado. Máquinas ou tornos controlados por computadores realizam os procedimentos de usinagem com alta precisão a partir de uma lista de movimentos escrita num código específico. Tal código permite o controle simultâneo de vários eixos para corte de material ou matéria prima. Assim, a forma e os cuidados do corte ou usinagem são respeitados e controlados de forma automatizada.
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022 A usinagem com CAM pode ser classificada como: (1) industrial; (2) in lab ou laboratorial; e (3) clínico. Os tornos in lab e clínicos são normalmente peças menores, mais leves e apresentam custos mais acessíveis à comunidade odontológica de forma geral. Tornos industriais normalmente são maiores, com custos maiores e normalmente são adquiridos por empresas ou grandes companhias que constroem centrais de usinagem. Algumas diferenças entre os dois processos são mapeadas pela tabela.
023 Tais diferenças resultam em vantagens e desvantagens a serem levadas em consideração pelo profissional no momento de decidir em qual tecnologia um profissional vai investir. O processo clínico é o mais novo entre os três e pode envolver todos os procedimentos envolvidos (escaneamento, “enceramento virtual” e usinagem in lab) ou apenas parte deles, como no caso de scanners intraorais com envio de imagens para empresas via rede de comunicação (internet). Entre os três, este é o que exige maior investimento inicial ao dentista envolvendo, provavelmente, a formação de uma equipe multidisciplinar.
024 Algumas características podem influenciar na qualidade final do produto como, por exemplo, o peso da máquina de usinagem. Tornos menores e mais leves podem vibrar ou se deslocar com mais facilidade que máquinas maiores, resultando em limitações na usinagem. Quanto maior uma máquina de usinagem, maior sua capacidade de copiar pequenos detalhes de uma restauração odontológica pela quantidade de eixos em que determinada ferramenta pode trabalhar, quanto menos eixos uma máquina possui, menor, mais simples e mais barata ela também é.
025 A maior vantagem do processo laboratorial é a sua versatilidade, pois a peça fica pronta imediatamente após a usinagem, que pode estar inclusive dentro do ambiente ambulatorial-clínico, podendo resultar em maior
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9/13 produtividade. O controle de qualidade das peças fabricadas pode ser feito de três maneiras: direto em boca, no modelo de gesso ou com auxílio de um modelo ou réplica da cavidade oral ou troquel da área que foi escaneada; ambas de forma convencional (a “olho nu”) ou com ajuda de lentes de aumento ou medidores auto matizados. Hoje, as máquinas de impressão por processos de estereolitografia (técnica em que se depositam várias camadas de resinas de forma controlada por processos CAD/CAM que são imediatamente polimerizadas) podem ajudar uma fábrica a fazer ajustes fora em ambiente com ajuda de protótipos rápidos ou réplicas daquilo que foi inicialmente escaneado.
026 Empresas de implantes têm o dever de se comprometer em ter peças (implantes e componentes proféticos) com limites de adaptação (tolerâncias) eficientes, pois isso também determina a qualidade de um sistema. Como funciona a tecnologia CAD/CAM De forma simples, podemos dividir as tecnologias CAD/CAM em diferentes partes e essas determinam diretamente não só a qualidade do produto final, mas também as opções de tipos de próteses e materiais que se pode trabalhar.
027 Dependendo da tecnologia que a equipe reabilitadora deseja empregar, pode-se ter ou não acesso a determinados materiais odontológicos e tipos de próteses. Hoje, algumas fresadoras não conseguem usinar peças grandes, com mais de um determinado número de elementos, dependendo da sua origem ou marca. Algumas máquinas têm limitação ao usinar estruturas de metais como as ligas de Cobalto-Cromo, que são extremamente duras.
028 Por isso, recentemente foram lançadas no mercado odontológico, diferentes tecnologias de produção de infraestruturas, que não apenas as fresadoras, para tentar compensar as limitações de determinadas
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10/13 tecnologias. As zircônias, por exemplo, necessitam ser usinadas nas fases “verdes” ou pré-sinterizadas, senão a qualidade do produto final é insatisfatória e, por isso, elas necessitam de fornos para sinterização pósusinagem. O que pode dificultar o entendimento de como funciona a tecnologia CAD/CAM é o fato de esta envolver várias partes. De acordo com as centrais, podemos ter: (1) centrais de usinagem; (2) centrais de escaneamento; (3) centrais de usinagem e escaneamento e todos os três tipos podem ser industriais, laboratoriais e clínicas. Todas as partes envolvidas se comunicam entre si, por isso as grandes opções de ferramentas para se trabalhar com tecnologia CAD/CAM.
029 A patente US2016199160 trata de uma prótese de implante dentário aparafusadas. A prótese implante dentário inclui uma subestrutura primário (feito de, por exemplo, de titânio) e uma superestrutura secundário (feito de, por exemplo, o zircónio). A subestrutura primário inclui um lado superior e um lado inferior, com furos subestrutura que passa através da subestrutura primária a partir do lado superior para o lado inferior. A subestrutura primário é formado para alinhar com e segura de encontro a um implante dentário como afixada no maxilar de um paciente. Alternativamente, a superestrutura secundária é formada para ser afixada com a subestrutura primária. Assim, a substrutura primário pode ser fixada com o implante dental, com a superestrutura secundária depois de ser colada com a infra-estrutura principal.
030 A patente US2016106524 trata de um implante dentário que compreende uma parte de ancoragem para ancorar dentro de um osso e que compreende uma parte de montagem para receber uma construção acumulação protético, caracterizado por a parte de ancoragem e a parte de montagem são configurados integralmente de um material que compreende
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11/13 dióxido de zircónio, em que, pelo menos, a ancoragem parte é tratado na sua superfície exterior, pelo menos, parcialmente por um subtrativo, processo de remoção, tal como por jato de areia ou é fornecida com um revestimento que facilita a ossificação.
031 Já a patente WO2016010329 trata de uma invenção que instala uma ligação tendo um comprimento que corresponde ao comprimento de uma tampa de zircónia, independentemente do tamanho de um pilar de zircónia instalado de acordo com o paciente, de tal modo que não há a preocupação de que a tampa de zircónia pode escapar da ligação. De acordo com a presente invenção, além disso, a parte da ligação, que está instalado no interior da tampa de dióxido de zircónio, tem um tamanho decrescente no sentido da parte superior de modo a que a tampa de zircónia tem uma espessura mantido dentro de uma gama predeterminada, eliminando assim qualquer perigo de que o cap zircônia pode ser fraturado por uma força externa. A presente invenção, além disso, forma a ligação como uma única estrutura, que tem uma superfície superior fechada, utilizando um material de titânio para ser acoplada à tampa de zircónia; por conseguinte, a ligação não só tem uma forma substancialmente simples em comparação com uma ligação convencional para um abutment zircónia personalizado, mas o tempo substancialmente mais curto necessário para uma operação de moagem por Torno facilita a fabricação; a adopção de uma estrutura, que não tem orifício do parafuso nele, reduz o tamanho e, portanto, diminui a quantidade de titânio hastes redondas utilizados; em particular, a ausência de um orifício, para o qual um parafuso é apertada, elimina o uso de parafusos, reduzindo assim os custos de fabricação, em grande medida, na redução do preço do pilar geral zircónia personalizado, e diminuir as cargas sobre os dentistas e os pacientes que usam a mesma.
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032 É objetivo da presente invenção prover um implante formado a partir de um corpo de ancoragem confeccionada em material de cerâmica adequado, tal como dióxido de zircónio que está densamente sinterizada e moldado para uma geometria final desejada, formando uma base de fixação e osseointegração configurado para estender subgengivalmente em uma osteotomia formada dentro do osso alveolar (quer a maxila ou da mandíbula).
033 É ainda objetivo do presente invento promover um sistema único de implante provido de ressaltos anelares em sua secção superior, que o torna preparado para receber uma prótese feita digitalmente por meio de tecnologia Cad-Cam.
034 É ainda objetivo do presente invento promover um implante que projeta central e longitudinalmente de furo cego para acoplamento de um postiço, dotado de rosca interna que permite o parafusamento de componentes protéticos ou da própria coroa protética.
035 É ainda objetivo do presente invento promover um implante que projeta central e longitudinalmente de furo cego para acoplamento de um postiço, dotado de rosca interna que permite o encaixe um dispositivo de escaneamento o qual vai transmitir informações para vários tipos de software, onde será realizado todo o planejamento e execução da prótese.
036 Para que se possa obter uma perfeita compreensão do que fora desenvolvido, são apensos desenhos ilustrativos aos quais fazem-se referências numéricas em conjunto com uma descrição pormenorizada que se segue, onde a:
037 A Figura 1 mostra uma vista em perspectiva do implante.
038 A Figura 2 mostra uma vista em perspectiva em corte longitudinal do implante.
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039 A Figura 3 mostra uma vista em perspectiva explodida.
040 Como ilustram as figuras e em seus pormenores, o “APERFEIÇOAMENTO INTRODUZIDO EM IMPLANTE ODONTOLÓGICO” compreeodido por um implaote de corpo úoico (1) caracterizado por ser coostituído a partir de um corpo de aocoragem (2), cuja região cervical (3) fioda-se me uma parede de eocosto (4) que ceotralmeote projeta asceodeotemeote um segmeoto cilíodrico (5), dotado de ressaltos aoelares (6) dispostos equidistaotemeote, acima dos quais esteodem-se um segmeoto côoico (7) que detém ceotral e loogitudioalmeote um furo cego (8) para acoplameoto de um postiço (9), dotado ioteroameote de rosca (10).
041 Com base oo descrito e ilustraSo, podemos percebr que a “APERFEIÇOAMENTO INTRODUZIDO EM IMPLANTE ODONTOLÓGICO” é ioovador e até eotão oão compreeodido oo estado da técoica se eoquadra perfeitameote deotro dos critérios que defioem a pateote de ioveoção. Suas reiviodicações são as seguiotes.

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÃO
    1- “APERFEIÇOAMENTO INTRODUZIDO EM IMPLANTE ODONTOLÓGICO” compreendido por um implante de corpo único (1) caracterizado por ser constituído a partir de um corpo de ancoragem (2), cuja região cervical (3) finda-se me uma parede de encosto (4) que centralmente projeta ascendentemente um segmento cilíndrico (5), dotado de ressaltos anelares (6) dipostos equidistantemente, acima dos quais estendem-se um segmento cônico (7) que detém central e longitudinalmente um furo cego (8) para acoplamento de um postiço (9), dotado internamente de rosca (10).
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WO2020191472A1 (pt) * 2019-03-25 2020-10-01 Magnani Fortunato Jose Ricardo Coifa base "t" para aplicação em mini pilar cônico reto ou angulado para próteses múltiplas sobre implantes

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WO2020191472A1 (pt) * 2019-03-25 2020-10-01 Magnani Fortunato Jose Ricardo Coifa base "t" para aplicação em mini pilar cônico reto ou angulado para próteses múltiplas sobre implantes

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