BR102017002178A2 - aparato articulado simulador de movimentos para treinamento de inseminação artificial em bovinos - Google Patents

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Abstract

aparato articulado simulador de movimentos para treinamento de inseminação artificial em bovinos. a presente invenção se situa no campo da técnica de inseminação artificial, e diz respeito especificamente a um aparato simulador voltado a atividades de treinamento de inseminação artificial em bovinos. embora o uso da técnica de inseminação artificial venha crescendo em importância e em aplicação acompanhando a evolução do agronegócio, seu ainda baixo percentual de utilização, em comparação ao potencial existente diante da magnitude do rebanho leiteiro nacional, é em grande parte atribuído à baixa disponibilidade de mão-de-obra qualificada para a realização da técnica. nesse contexto, visando tratar o problema por meio da geração de tecnologias voltadas ao treinamento de profissionais, a presente invenção trata de um aparato articulado simulador destinado às atividades de treinamento de inseminação artificial em bovinos. o aparato articulado simulador desenvolvido é constituído de um corpo alongado de extensão cilíndrica, formado por uma pluralidade de discos interligados e articulados por pequenas esferas, e permite reproduzir, ex situ, os movimentos necessários que o profissional deve realizar para transpor a cérvix e depositar o sêmen no local adequado, durante o procedimento de inseminação artificial. a invenção desenvolvida tem por objetivo principal constituir um meio de fornecer melhor qualificação aos profissionais existentes e promover a formação de novos profissionais capacitados. a tecnologia apresenta as vantagens de possuir pequenas dimensões, ser portátil e ter baixo custo de produção associado.

Description

(54) Título: APARATO ARTICULADO SIMULADOR DE MOVIMENTOS PARA TREINAMENTO DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM BOVINOS (51) Int. Cl.: G09B 23/28; A61D 19/02 (73) Titular(es): EMBRAPA - EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA (72) Inventor(es): GILMAR PEREIRA ALVIM; JOÃO HENRIQUE MOREIRA VIANA (85) Data do Início da Fase Nacional:
02/02/2017 (57) Resumo: APARATO ARTICULADO SIMULADOR DE MOVIMENTOS PARA TREINAMENTO DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM BOVINOS. A presente invenção se situa no campo da técnica de inseminação artificial, e diz respeito especificamente a um aparato simulador voltado a atividades de treinamento de inseminação artificial em bovinos. Embora o uso da técnica de Inseminação Artificial venha crescendo em importância e em aplicação acompanhando a evolução do agronegócio, seu ainda baixo percentual de utilização, em comparação ao potencial existente diante da magnitude do rebanho leiteiro nacional, é em grande parte atribuído à baixa disponibilidade de mão-de-obra qualificada para a realização da técnica. Nesse contexto, visando tratar o problema por meio da geração de tecnologias voltadas ao treinamento de profissionais, a presente invenção trata de um aparato articulado simulador destinado às atividades de treinamento de inseminação artificial em bovinos. O aparato articulado simulador desenvolvido é constituído de um corpo alongado de extensão cilíndrica, formado por uma pluralidade de discos interligados e articulados por pequenas esferas, e permite
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1/21 “APARATO ARTICULADO SIMULADOR DE MOVIMENTOS PARA TREINAMENTO DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM BOVINOS”
CAMPO DA INVENÇÃO [001] A presente invenção se situa no campo da técnica de inseminação artificial, estando direcionada a um aparato simulador voltado a atividades de treinamento de inseminação artificial em bovinos.
[002] Acompanhando a grande evolução do agronegócio observada nas últimas décadas, a importância e o interesse crescentes acerca do melhoramento genético de rebanhos resultaram em correspondente aumento do uso de técnicas de reprodução assistida. Entretanto, a Inseminação Artificial (IA), técnica de reprodução assistida mais utilizada na pecuária nacional, ainda expressa um percentual baixo de utilização comparado ao potencial existente com base no rebanho leiteiro nacional.
[003] Um dos principais gargalos para uma maior adoção da inseminação artificial recai sobre a baixa disponibilidade de mão-de-obra qualificada para a realização da técnica, sendo comprovado o nível de treinamento do profissional que conduz a inseminação ser uma das principais fontes de variação nos resultados obtidos com a técnica. Um dos principais fatores associados à dificuldade de execução da referida técnica de reprodução assistida diz respeito à transposição da cérvix bovina para deposição do sêmen, que corresponde à passagem do aplicador pelos anéis cervieais do aparelho reprodutor da fêmea bovina. Nesse contexto, o objeto da presente invenção diz respeito a um aparato articulado simulador destinado a atividades de treinamento de profissionais de inseminação artificial em bovinos, por meio do qual é possível reproduzir, ex situ, os movimentos necessários para a transposição da cérvix para a correta deposição do sêmen.
[004] A tecnologia desenvolvida apresenta a vantagem de prover um meio de treinar inseminadores para realização da técnica em bovinos, permitindo não r
2/21 somente fornecer melhor qualificação aos profissionais existentes, mas também promover a formação de novos profissionais capacitados. Ainda, a tecnologia apresenta as vantagens de possuir pequenas dimensões, portanto, de fácil mobilidade para diferentes locais de treinamento, e baixo custo de produção associado.
DESCRIÇÃO DO ESTADO DA TÉCNICA [005] A inseminação artificial constitui a tecnologia de reprodução assistida mais utilizada na pecuária nacional, e aquela que mais contribui para o melhoramento genético dos rebanhos. A expressiva evolução do agronegócio tem impulsionado o uso da técnica, sendo o aumento observado principalmente pelo crescente número de doses de sêmen comercializadas. Entretanto, a escassa disponibilidade de mãode-obra qualificada faz com que a aplicação da técnica de inseminação artificial no Brasil ainda se mostre modesta, refletindo um baixo percentual de adoção em comparação ao seu potencial de aplicabilidade com base no tamanho do rebanho nacional.
[006] De estudos realizados sobre a aplicação da técnica de inseminação artificial em bovinos, foi constatado que o grau de habilidade do profissional de inseminação é uma das principais fontes de variação nos resultados obtidos com o uso do procedimento, e assim, muitas vezes atribuída a este aspecto a responsabilidade pelos casos de insucesso. A recente disponibilidade comercial de sêmen sexado, que possui menor dose inseminante e requer maior cuidado no manuseio, torna a habilidade do profissional de inseminação ainda mais relevante. Esta limitação associada ao recurso humano para a aplicação da técnica é reconhecida pelas instituições envolvidas no fomento e no uso da inseminação artificial, incluindo centrais de produção de sêmen, instituições de ensino, pesquisa e extensão rural. Tais instituições tem sido responsáveis por iniciativas de condução de cursos de inseminação por todo o território nacional.
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3/21 [007] Várias tecnologias foram desenvolvidas ao longo dos anos visando a obtenção de instrumentos especificamente voltados à realização de inseminação artificial, gerados por adaptações específicas associadas a dimensões e geometrias que atendem particularidades da anatomia dos animais a que se destinam, ou por agregar características que propiciem maior conforto do animal, melhor interface de manuseio ou ainda melhor desempenho resultante.
[008] A tecnologia descrita no documento de patente CN104257440 refere-se a um dispositivo para inseminação artificial de cachorros. O dispositivo consiste de uma imitação do órgão genital masculino do animal, sendo dotado de um duto de esperma, uma porção inflável na região central da extensão longitudinal do corpo, um duto para carga e descarga de gás comprimido, válvulas para controle dos dutos de esperma e de gás comprimido, e uma região posterior para manipulação por parte do profissional. Nâo são previstas funcionalidades de articulação ou de flexibilidade e, embora o aparato seja destinado a procedimentos de inseminação artificial, não objetiva induzir o profissional que irá realizar o procedimento de inseminação a realizar movimentos específicos para atingir o local adequado para deposição do sêmen no interior do corpo do animal, tampouco menciona qualquer finalidade de uso para fins didáticos.
[009] Um dispositivo de inseminação aperfeiçoado é a tecnologia objeto do documento de patente US20070055094. O dispositivo é caracterizado por ser constitituído por uma estrutura externa de catéter dotada de um bocal, sendo que esta compreende um catéter interno, e este, por sua vez, compreende em seu interior um tubo fino e flexível. O tubo fino e flexível funciona de modo que o mesmo se estende instantaneamente à frente do catéter interno quando o sêmen é espremido dentro deste catéter. Assim, após o bocal do catéter externo atingir o primeiro anel da cérvix do animal e o catéter interno se estender para o interior em uma apropriada distância, o sêmen, com o auxílio da força que o espreme e do tubo fino e flexível que avança livremente ao longo da cérvix, é depositado no útero de forma suave e precisa, sem provocar danos ao trato cervical. Apesar de se
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4/21 tratar de uma solução que objetiva prover um meio de realizar a entrega do sêmen no útero do animal sem lesionar o trato cervical, trata-se de dispositivo não designado para fins didáticos e sim para a realização real da técnica de inseminação in loco, sendo que ainda não dispõe de qualquer funcionalidade associada a movimentos para seu manuseio. A clamada ausência de danos à cervix com o seu uso está essencialmente relacionada à característica flexível do tubo e à condição de avanço deste ao longo do trato cervical.
[010] O documento MU85025690 revela um modelo de utilidade de mini expansor e aplicador cervical, destinado à aplicação da técnica de inseminação artificial em caprinos e ovinos. A disposição descrita é constituída essencialmente por três partes principais, que se encaixam entre si. A primeira, designada bainha inseminadora, é composta por um corpo tubular dotado de um elemento discóide em uma de suas extremidades, sendo a extremidade oposta a que contém o elemento discóide conformada sem cantos vivos. O diâmetro interno do corpo tubular da bainha insemidora é compatível com o diâmetro externo de uma palheta inseminadora. A segunda parte trata-se do expansor cervical, composto por um corpo alongado cilíndrico, de diâmetro externo menor que o diâmetro interno da bainha inseminadora e de maior comprimento, e é igualmente dotado de um elemento discóide em uma de suas extremidades. A terceira parte se refere ao aplicador de sêmen, à semelhança das outras duas partes, também constituído por corpo cilíndrico dotado de um elemento discóide em uma de suas extremidades, porém de diâmetro externo e comprimento menores que a bainha inseminadora. O dispositivo funciona da seguinte forma: o expansor cervical é encaixado dentro da bainha inseminadora, e esse conjunto é inserido para o interior do corpo do animal; o expansor cervical é então removido, mantendo a bainha inseminadora; a seguir a palheta inseminadora carregando o sêmen é introduzida no interior da bainha inseminadora. Por fim, o aplicador de sêmen é introduzido na bainha inseminadora, empurrando o conteúdo da palheta inseminadora para o útero do animal. Os elementos discóides operam como limitadores do deslocamento dos elementos de extensão cilíndrica no interior do
5/21 corpo tubular. É mencionado sobre a tecnologia que a mesma possibilita a execução do procedimento de inseminação artificial transcervícal com segurança e sem risco de ocorrência de traumatismos. Embora seja um objetivo da tecnologia prover uma solução de dispositivo que não provoque danos à cérvix do animal, a mesma não possui qualquer finalidade para uso em atividades de treinamento, tampouco apresenta qualquer funcionalidade associada à prática de determinado conjunto de movimentos com o aplicador com o objetivo de contornar as irregularidades existentes ao longo da cérvix.
[011] Como pode ser constatado, trata-se de iniciativas mais comuns o desenvolvimento de novas tecnologias, ferramentas e métodos visando a obtenção de aprimoramentos nas atividades envolvidas pela realização de procedimentos de inseminação artificial. No entanto, pouco se buscam soluções em termos de ferramentas voltadas à inicitivas de capacitação de recursos humanos para a execução propriamente dita da técnica de inseminação artificial.
[012] A tecnologia objeto do documento MU77000677 configura um exemplo de tecnologia com finalidades didáticas. Refere-se a um modelo de utilidade de um simulador para inseminação artificial em bovinos, que se constitui essencialmente de uma estrutura sintética correspondente aos órgãos reprodutores de uma fêmea. O dito simulador é destinado a atividades de treinamento para reciclagem de profissionais, sendo que a estrutura que compreende os órgãos reprodutores da fêmea é dotada de uma “janela” constituída em material transparente, permitindo a visualização do local correto da inseminação. Entretanto, a tecnologia não prevê a existência de um dispositivo simulador adicional e externo à estrutura que representa os órgãos reprodutores da fêmea, e que objetive ações de treinamento pela imitação dos movimentos necessários a serem realizados com o aplicador no interior da cérvix para realizar a sua tranposição, ou que tenha o propósito de ensinar, por outros meios ainda que não pela imitação dos movimentos, a conduzir o aplicador no interior do corpo do animal, com base nas irregularidades anatômicas apresentadas pela cérvix bovina.
6/21 [013] Observa-se, com base nos conhecimentos em domínio do estado da técnica, que o diminuto rol de tecnologias existentes associadas à prática de inseminação artificial e especificamente voltadas a atividades de treinamento se resumem, essencialmente, a estruturas ou arranjos físicos de partes do corpo do animal, que compreendem representações de partes dos seus órgãos reprodutores e se destinam a fins meramente ilustrativos para uso didático visual, proporcionando pouco ou nenhum aspecto voltado à reprodução da interação entre o profissional e o animal, Ainda, se desconhece a existência de solução, no âmbito da técnica de inseminação artificial, voltada especificamente à capacitação de profissionais no que diz respeito aos movimentos que devem ser executados para transpor a cérvix da fêmea bovina.
[014] Assim, a tecnologia objeto da presente invenção foi desenvolvida a fim de suprir as deficiências das tecnologias do estado da técnica discutidas, considerando a maioria ser respectiva a soluções para uso em procedimentos reais de inseminação, ausentes portanto de qualquer funcionalidade ou característica voltada a aspectos de treinamento, e ainda considerando que aquelas poucas existentes voltadas a atividades didáticas, não suprem a questão da necessidade de desenvolvimento de habilidade do inseminador quanto à transposição da cérvix. A tecnologia da presente invenção oferece, por meio de um aparato articulado simulador voltado a atividades de capacitação e treinamento, um meio pelo qual se toma possível desenvolver a habilidade do profissional em transpor a cérvix bovina por meio de aprendizado por imitação, ex situ, da combinação de movimentos a serem executados com o aplicador para atingir tal transposição. O aparato articulado simulador de movimentos da presente invenção ainda apresenta a vantagem de ser de fácil mobilidade por suas características dimensionais, permitindo assim transporte facilitado por entre diferentes ambientes de treinamento, além de apresentar baixo custo de fabricação.
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OBJETIVOS DA INVENÇÃO [015] Um primeiro objetivo da presente invenção é prover um aparato articulado simulador para fins de treinamento em inseminação artificial de bovinos.
[016] Um segundo objetivo da presente invenção é prover um aparato articulado simulador por meio do qual se possibilita treinar os movimentos a serem realizados com o aplicador para transpor a cérvix bovina.
[017] Um terceiro objetivo da presente invenção é prover um aparato um aparato articulado simulador de pequenas dimensões e de fácil transporte a diferentes ambientes de treinamento.
[018] Um quarto objetivo da presente invenção é prover um aparato articulado simulador que possibilite o treinamento prévio ex situ dos procedimentos de inseminação artificial em bovinos, refletindo em maior conforto do animal durante tais procedimentos.
[019] Um objetivo final geral da presente invenção é prover um aparato articulado simulador com o uso do qual em atividades de treinamento busca-se promover uma melhor qualificação de profissionais existentes bem como a formação de novos profissionais capacitados em inseminação artificial de bovinos.
SUMÁRIO DA rNVENÇÂO [020] A presente invenção trata de um aparato articulado simulador de movimentos destinado a atividades de treinamento de inseminação artifical em bovinos. O aparato articulado simulador permite reproduzir, ex situ, os movimentos necessários que o profissional deve realizar com o aplicador para transpor a cérvix e depositar o sêmen no local adequado, durante o procedimento de inseminação artificial.
[021] O aparato articulado simulador de movimentos é constituído de um corpo alongado de extensão cilíndrica, sendo formado por uma pluralidade de discos r
8/21 interligados por pequenas esferas. Os discos são dotados de orifícios periféricos passantes e as esferas possuem um canal coincidente com um eixo central das mesmas. A conexão e fixação do arranjo de discos e esferas é feito por meio de um fio, que atravessa toda a extensão longitudinal do conjunto por através dos orifícios periféricos passantes dos discos e dos canais das esferas. O disco terminal dianteiro do aparato apresenta prolongamento em geometria protuberante, preferencialmente cônica. A articulação do conjunto é promovida pelo arranjo de interface entre os discos, estabelecido por meio das esferas, havendo duas configurações, de acordo com a magnitude diametral dos discos: (i) para menores magnitudes diametrais dos discos, configuração de interface característica do tipo disco-esfera-disco, e (ii) para maiores magnitudes diametrais dos discos, configuração de interface característica do tipo disco-esfera-esferadisco.
[022] Cada disco, que em sua pluralidade consitui o corpo de extensão cilíndrica e alongada, em sua face plana circular posterior, possui furos posicionados aleatoriamente, sendo um passante e demais cegos. Um disco é montado em relação ao seu subsequente de modo que seus furos passantes estejam desencontrados espacialmente. O furo passante de cada disco é destinado à passagem do aplicador; assim, como os furos passantes encontram-se desalinhados ao longo da pluralidade de discos, ao tentar passar o aplicador por através da pluralidade de discos pelos furos corretos (furos passantes), o inseminador executará determinados movimentos com o aplicador. A cervix bovina tem paredes irregulares, de modo que se faz necessária a execução de determinados movimentos com o aplicador para que a cérvix seja transposta, e o sêmen seja depositado no local adequado durante o processo de inseminação. Assim, ao alinhar sequencialmente os furos passantes dos discos para a passagem do aplicador, o inseminador terá simulado os movimentos que devem ser realizados com o aplicador no interior do corpo do animal para transpor a cérvix.
9/21 [023] O aparato articulado simulador da presente invenção provê um meio de treinar os movimentos necessários à transposição da cérvix, previamente à realização da inseminação artificial propriamente dita. Tal oportunidade de capacitação prévia reflete em redução dos riscos de danos aos tecidos internos do aparelho reprodutor bovino, bem como em maior conforto do animal durante os procedimentos da inseminação artificial. O aparato ainda apresenta a vantagem de permitir fácil transporte por possuir pequenas dimensões, e ainda apresenta baixo custo de produção associado. A presente invenção ainda se refere a um conjunto simulador de movimentos, o qual compreende, além do aparato articulado simulador de movimentos, urna estrutura rígida de representação da parte posterior do corpo de uma fêmea bovina, e um arranjo confeccionado em material maleável e flexível de representação do aparelho reprodutor feminino bovino.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS [024] Figura 1 - ilustra uma vista de conjunto do aparato articulado simulador de movimentos da presente invenção, na qual se observam os seus componentes principais: as estruturas cilíndricas maciças que constituem os discos (1), as esferas (2) de articulação, o fio (3) de conexão e fixação, e o disco terminal dianteiro (4), dotado de terminação em geometria protuberante; ainda se identificam nesta vista a superfície lateral cilíndrica (S) e as faces planas circulares (F) que caracterizam a geometria dos discos (1).
[025] Figura 2 - ilustra o aparato articulado simulador de movimentos em perspectiva, na qual estão identificados seus elementos base de constituição, sendo estes os discos (1), as esferas (2), o fio (3), e o disco terminal dianteiro (4); são ainda observados os orifícios periféricos (P) passantes, existentes em número de quatro nos discos (1) e no disco terminal dianteiro (4), e identificadas a face anterior (A) e a face posterior (B) dos discos (1).
[026] Figura 3 - apresenta, na porção superior, uma vista frontal do disco (1), na qual se identificam sua face anterior (A) e sua face posterior (B); na porção
10/21 inferior esquerda, uma vista em perspectiva isométriea do disco (1) detalhando a face anterior (A), sendo nesta observados os quatro orifícios periféricos (P) e o furo passante (FP) de passagem do aplicador; na porção inferior direita, uma vista em perspectiva isométriea do disco (1) detalhando a face posterior (B), sendo nesta observados os mesmos quatro orifícios periféricos (P), que são passantes através da extensão do disco (1), os furos cegos (FC) e o furo passante (FP) de passagem do aplicador.
[027] Figura 4 — ilustra separadamente e em perspectiva os elementos base de constituição do aparato articulado simulador de movimentos, podendo-se visualizar: (i) o disco (1) sob o ponto de vista da face anterior (A), na qual se identificam os orifícios periféricos (P) e o furo passante (FP); (ii) a esfera (2) e o seu canal passante (C); (iii) o fio (3) de conexão e fixação da pluralidade de discos e esferas que forma o corpo articulado do aparato; e (iv) o disco terminal dianteiro (4), no qual se identificam os orifícios periféricos (P) na região protuberante e o furo passante (FP) em configuração coincidente com o seu eixo central.
[028] Figura 5 — apresenta duas concretizações do aparato articulado simulador de movimentos em vista superior, sendo (I) a concretização referente a menores magnitudes diametrais para os discos, constituída por cinco discos articulados por quatro esferas, e caracterizada por um arranjo de interface do tipo disco-esferadisco; e (II) a concretização referente a maiores magnitudes diametrais para os discos, constituída por quatro discos articulados por seis esferas, e caracterizada por um arranjo de interface do tipo disco-esfera-esfera-disco.
[029] Figura 6 - apresenta duas concretizações do aparato articulado simulador de movimentos em perspectiva, sendo (1) a concretização referente a menores magnitudes diametrais para os discos, caracterizada por um arranjo de interface de uma esfera entre dois discos consecutivos; e (II) a concretização referente a maiores magnitudes diametrais para os discos, caracterizada por um arranjo de interface de duas esferas entre dois discos consecutivos; observa-se ainda a
11/21 configuração de furos de acordo com a magnitude diametral: três furos, dos quais dois furos cegos e um furo passante para a concretização (I) e cinco furos, dos quais quatro cegos e um passante para a concretização (II).
[030] Figura 7 — apresenta uma concretização para os outros elementos que se integram ao aparato articulado simulador de movimentos para formar o conjunto simulador de movimentos para treinamento de inseminação artificial em bovinos, na qual se identificam a estrutura rígida (5) de representação da parte posterior do corpo de uma fêmea bovina e o arranjo maleável e flexível (6) de representação do aparelho reprodutor feminino bovino.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO [031] A transposição da cérvix para deposição do sêmen no local adequado em procedimentos de inseminação artifical de bovinos depende da execução, pelo profissional, de uma sequência de movimentos com o aplicador que contém a alíquota seminal. Essa necessidade decorre do fato de a cérvix bovina possuir conformação irregular ao longo de sua extensão, de modo que a passagem do aplicador não se traduz em uma trajetória retilínea. A falta de habilidade para execução dos movimentos necessários com o aplicador provoca, além de grande desconforto do animal durante o procedimento, elevado risco de ocorrência de lesões nos tratos intestinal e genital. A execução dos procedimentos sem qualquer preparação ou capacitação prévia agravam ainda mais riscos e consequências.
[032] Objetivando prover um meio pelo qual se faça possível a realização de treinamentos voltados à capacitação de profissionais inseminadores, a presente invenção trata de um aparato articulado simulador de movimentos direcionado a atividades de reprodução dos movimentos necessários a serem executados com o aplicador para transposição da cérvix, em ambiente exterior ao corpo do animal e em condição prévia à execução do procedimento real de inseminação em bovinos.
12/21 [033] O aparato articulado simulador de movimentos da presente invenção é constituído de um corpo alongado de extensão cilíndrica, sendo formado por uma pluralidade de discos interligados e articulados por pequenas esferas. A Figura 1 apresenta uma concretização preferencial e essencial do aparato, na qual se observam os discos (1), intercalados por esferas (2), sendo a pluralidade da combinação destes dois elementos conectados e Fixados por meio de um fio (3). Os discos (1) são formados por estruturas cilíndricas maciças, sendo, portanto, caracterizados por compreenderem uma superfície lateral cilíndrica (S) e duas faces planas circulares (F) e opostas entre si. Na Figura 1 ainda se oberva o disco terminal dianteiro (4), que finaliza o aparato em sua porção dianteira. O disco terminal dianteiro (4) é formado pela estrutura cilíndrica que caracteriza a geometria dos discos (1) acrescida de um prolongamento da região frontal em geometria protuberante de simetria axial. Tal prolongamento em geometria protuberante pode assumir formas variadas, como de semiesfera ou de cone, desde que desprovidas de arestas ou de formas pontiagudas. Em uma concretização preferencial, o referido prolongamento assume geometria cônica, mais precisamente de tronco de cone, não compreendendo, portanto, terminação pontiaguda.
[034] As faces planas circulares (F) de cada disco (1) são dotadas de orifícios periféricos (P), em número de quatro, passantes e posicionados equidistamente entre si e em relação ao eixo longitudinal do disco (1). Assim, sendo tais orifícios periféricos (P) passantes, geram, portanto, canais que atravessam a extensão longinal do corpo cilíndrico que forma o disco (1) de uma face (F) à outra oposta, de modo que os orifícios periféricos (P) existentes na face anterior (A) do disco (1) são correspondentes aqueles existentes na face posterior (B), conforme ilustrado na Figura 2. A face posterior (B) do disco (1) mostrada na Figura (2) é ainda dotada de outros furos de maior diâmetro, posicionados aleatoriamente pela área plana circular da referida face, sendo um furo passante (FP) e demais se constituindo de furos cegos (FC). Tal como os orifícios periféricos (P), por
13/21 conseguinte, o furo passante (FP) é correspondentemente visualizado em vista da face anterior (A).
[035] A Figura 3 mostra, separadamente, demais elementos base que compõem o aparato simulador de movimentos, além do disco (1), vistos em perspectiva. O disco (1) é exibido pelo lado de sua face anterior (A), na qual se observam os orifícios periféricos (P) e o furo passante (FP). Os outros elementos base são a esfera (2) de articulação, o fio (3) de conexão e fixação e o disco terminal dianteiro (4). A esfera (2) é dotada de um canal passante (C), cujo eixo é coincidente com um eixo geométrico qualquer da esfera, ou seja, cuja extensão seja igual ao diâmetro da esfera. O disco terminal dianteiro (4), à semelhança dos discos (1), compreende os quatro orifícios periféricos (P) e passantes, os quais atravessam toda a extensão longitudinal da estrutura que o forma, desde a porção de extensão cilíndrica até a porção de extensão protuberante, formando canais que iniciam na sua face plana circular, ou face posterior (B), e terminam perpassando a superfície lateral da região protuberante - no caso da concretização ilustrada, a superfície lateral cônica. Ainda à semelhança dos discos (1), o disco terminal dianteiro (4) compreende, em sua face posterior (B), furos cegos (FC) e um furo passante (FP), porém sendo apenas os furos cegos (FC) posicionados aleatoriamente (não ilustrado). Especificamente para o disco terminal dianteiro (4), o furo passante (FP) é posicionado de modo que o eixo do canal formado seja coincidente com o eixo axial da estrutura que forma o disco (4), atravessando toda a extensão central do sólido, iniciando pelo centro face posterior (B) e finalizando centralmente e através do topo da região protuberante. O fio (3) de conexão e fixação trata-se de elemento único cujas extremidades, após percorrer todo o caminho que promove a interligação e conexão dos discos e esferas, podem ser presas em qualquer ponto, por exemplo, amarradas de forma simples (não ilustrado).
[036] Uma concretização do conjunto que forma o aparato articulado simulador de movimentos é ilustrado pela Figura 4. Nesta, observam-se os discos (1), as esferas
14/21 (2), o fio (3) e o disco terminal dianteiro (4). Ainda observam-se os orifícios periféricos (P) e passantes nos discos (1) e no disco terminal dianteiro (4). O arranjo base que caracteriza o aparato articulado simulador de movimentos da presente invenção é formado por meio de uma pluralidade de discos intercalados por esferas, sendo ambos constituídos em material rígido, como madeira ou plástico. Cada esfera (2) é posicionada entre um dos quatro orifícios periféricos (P) da face anterior (A) de um disco (1) e o orifício periférico (P) correspondente da face posterior (B) do disco subsequente, e de modo que o eixo do canal passante (C) da esfera (2) esteja alinhado aos eixos dos orifícios periféricos (P) selecionados de discos consecutivos. Em outras palavras, tem-se estabelecidos quatro pares de orifícios periféricos (P), sendo um par formado por um orifício da face anterior (A) de um disco (1) e outro em posição correspondente na face posterior (B) do disco imediatamente à frente; assim, considerando dois discos adjacentes, a interface por meio da esfera (2) é somente estabelecida para um par de orifícios periféricos (P), ficando os outros três pares livres, estabelecendo interface direta.
[037] Este arranjo base, formado pela configuração disco-esfera-disco é repetido em uma pluralidade para formar o aparato articulado simulador de movimentos da presente invenção, considerando que na repetição deste arranjo base, aquele que eonsituía o segundo disco (1) do arranjo se transforma no primeiro disco (1) do arranjo base subsequente, à excessão do último arranjo que finaliza a sequência essencial, no qual o segundo elemento é ocupado pelo disco terminal dianteiro (4). A interligação e fixação da pluralidade de discos e esferas ou de arranjos base, que formam o aparato articulado simulador de movimentos, são feitas por meio de um fio (3), constituído em material resistente e altamente flexível. O fio (3) interliga dois discos consecutivos por meio dos orifícios periféricos (P), sendo de forma direta para três pares de orifícios periféricos (P) e de forma indireta para o quarto par remanescente, para o qual a interface é estabelecida por meio de uma esfera (2). Assim, para o par de orifícios periféricos (P) cuja interface é feita por meio da esfera (2), a interligação com o fio (3) é feita de um orifício periférico (P) de um
15/21 disco (1) ao orifício periférico (P) correspondente no disco subsequente por meio do canal passante (C) da esfera (2).
[038] Um único fio (3) promove a conexão e fixação do arranjo de elementos que formam o aparato articulado simulador de movimentos. Considerando a concretização ilustrada pela Figura 4, o fio (3) percorre, por exemplo, iniciando pelo orifício periférico (P) superior direito da face posterior (B) do primeiro disco (1) da sequência, perpassa a pluralidade de discos (1) e esferas (2) até atravessar o disco terminal dianteiro (4), saindo pelo orifício periférico (P) correspondente da superfície lateral cônica; o fio (3) prossegue o trajeto de interligação e conexão entrando pelo orifício perifério (P) existente imediatamente abaixo na superfície lateral cônica do disco terminal dianteiro (4), retomando por este e pela pluralidade de discos (1), de forma direta, até atravessar o primeiro diseo (1) da sequência e sair pelo orifício periférico (P) correspondente. Esta lógica de interligação e fixação se repete até que o fio (3) complete mais um trajeto de ida no sentido do disco terminal dianteiro (4) e outro de volta no sentido do primeiro disco (1), por através das outras duas posições remascentes de orifícios periféricos (P) dos discos (1) e do disco terminal dianteiro (4), de modo que uma extremidade do fio (3) encontre a extremidade oposta ao completar o circuto de interligação, e por fim uma seja presa à outra, por exemplo, por meio de uma amarração simples. O conjunto formado pela interligação e conexão dos discos (1), esferas (2) e disco terminal dianteiro (4) por meio do fio (3) resulta em um corpo alongado de extensão cilíndrica, articulado e dotado de flexibilidade. O arranjo de interface estabelecido por meio da esfera (2) permite a movimentação relativa entre um disco (1) e seu subsequente; tal capacidade de movimentação, multiplicada e propagada ao longo da pluralidade do arranjo de discos e esferas, confere a característica de flexibilidade e a capacidade de articulação do conjunto como um todo.
[039] As características de flexibilidade e articulação do conjunto definem apenas uma parcela do grupo de características técnicas do aparato da presente invenção.
16/21
A capacidade de articulação relativa entre os elementos que formam o corpo alongado de extensão cilíndrica, associada adicionalmente ao conceito dos furos cegos (FC) e passantes (FP) compreendidos pelos discos é o que efetivamente resulta na funcionalidade objetivada pela presente invenção, a de possibilitar a simulação dos movimentos de transposição da cérvix bovina. Conforme já mencionado, a face posterior (B) de cada disco (1) e também do disco terminal dianteiro (4) é dotada de furos cegos (FC) e um furo passante (FP). Nos discos (1) ambos os tipos de furos estão distribuídos aleatoriamente na área circular plana da face posterior (B), enquanto que no disco terminal dianteiro (4) somente os furos cegos (FC) se encontram distribuídos aleatoriamente, sendo o furo passante (FP) ocupante da região central longitudinal da estrutura que forma este disco. Os furos passantes (FP) são destinados à passagem do aplicador, que carrega a alíquota de sêmen a ser inseminada. Já os furos cegos (FC), como consequência da característica não passante que os definem, destinam-se a efetivamente impedir a passagem do aplicador por através de cada disco, o que os tomam os furos ‘não corretos’ para passagem do aplicador. Assim, somente através do furo passante (FP) de um disco (1) é possível que o aplicador atinja o disco subsequente. Logo, para que o aplicador perpasse a pluralidade de discos, é necessário que o aplicador atravesse sequencialmente cada disco através de seu único furo passante (FP).
[040] No entanto, os discos são organizados para formar o aparato articulado simulador de movimentos da presente invenção de maneira tal que o furo passante (FP) de um disco (1) e do seu subsequente estejam espacialmente desencontrados, ou seja, tal que o eixo que define o furo passante (FP) de um disco (1) não seja coincidente com o eixo do furo passante (FP) do disco imediantemente subsequente. Assim, para que o aplicador transpasse toda a pluralidade de discos (1) e por fim pelo disco terminal dianteiro (4), o profissional ou aprendiz deverá conseguir conduzir o aplicador por através da sequência de furos ‘corretos’, ou seja, sequencialmente pelo único furo passante (FP) de cada disco (1) e do disco terminal dianteiro (4), perfazendo uma trajetória não retilínea. A realização desta trajetória não retilínea pelo aplicador demanda ao profissional ou apresendiz a
17/21 execução de uma sequência de determinados movimentos. Tal conjunto de movimentos, executados para que o aplicador transpasse o aparato por sua pluralidade de discos através dos furos passantes (FP) destes, constitui um espelho do conjunto de movimentos que devem ser executados com o aplicador para transpor a cérvix da fêmea bovina em procedimentos reais de inseminação artificial.
[041] Ao mesmo tempo, considerando o aplicador se tratar de uma ferramenta constituída em material rígido, após atravessar o primeiro disco (1) da pluralidade de discos, ao passo que transpassa o próximo disco à frente por meio furo passante (FP), o furo passante (FP) deste disco passa a ficar alinhado ao furo passante do disco antecessor, e assim sucessivamente. Então, à medida que o aplicador atravessa cada disco da sequência que forma o aparato, passa a provocar o alinhamento do furo passante (FP) recém-atravessado a todos os demais furos passantes anteriores. Assim, ao finalizar o trajeto por através de toda a pluralidade de discos (1) e por fim através do disco terminal dianteiro (4), o aplicador terá provocado o alinhamento de todos os furos passantes (FP) do aparato. Logo, temse que o alinhamento sequencial dos furos passantes (FP) ao longo da pluralidade de discos estabelece um caminho de passagem do aplicador por através do aparato. Em contrapartida, o alinhamento dos furos passantes (FP) resulta, como consequência direta, o desalinhamento dos discos entre si e em relação ao eixo axial do aparato, tomando-se por base o eixo formado pela configuração inicial de discos alinhados anterior à passagem do aplicador. Esse desalinhamento dos discos gerado pela passagem do aplicador confere ao aparato uma superfície externa irregular ao longo de sua extensão longitudinal, estabelecendo uma condição na qual o eixo de axial de cada disco é deslocado em relação eixo axial inicial do aparato e em relação ao eixo axial dos demais discos, à exceção do disco terminal dianteiro (4), que se apresentará apenas deslocado em relação aos demais discos (1) mas não em relação ao eixo axial inicial do aparato, uma vez que seu furo passante (FP) tem eixo coincidente com o eixo geométrico da estrutura que forma o disco (4) e portanto também com o eixo axial inicial do
18/21 aparato. Assim, o deslocamento assumido por cada disco (1) em relação aos demais e em relação ao eixo longitudinal inicial do aparato tem relação direta com a posição espacial do furo passante (FP), em termos das coordenadas de posicionamento que assumem em relação ao centro das faces planas circulares (F) em cada disco (1). Essa superfície externa irregular gerada ao longo da extensão longitudinal do aparato, pelo desalinhamento da pluralidade de discos após a passagem do aplicador, reflete, de forma correspondente, as irregularidades das paredes internas da cérvix do aparelho reprodutor feminino bovino.
[042] Desta forma, tem-se que o aparato articulado da presente invenção provê um meio de simular, ex situ e previamente, os movimentos necessários a serem executados com o aplicador para transpor a cérvix bovina. Por constituir um meio pelo qual se faz possível a imitação dos movimentos necessários em procedimentos reais de inseminação, o aparato articulado simulador de movimentos resulta na geração de uma ferramenta que, embora simples, apresenta uma solução técnica importante para condução de cursos de capacitação de profissionais em inseminação artificial de bovinos, com foco no desenvolvimento de habilidades práticas de execução. O treinamento prévio dos movimentos, proporcionado com o uso do aparato da presente invenção, além de reduzir grandemente o desconforto do animal durante a realização do procedimento de inseminação, configura um fator chave no que diz respeito à prevenção de ocorrência de danos aos tecidos internos que estabelecem interface direta com o aplicador durante sua manipulação no interior do corpo do animal.
[043] A configuração essencial do arranjo de interface e montagem do aparato articulado simulador de movimentos, conforme relatado, é do tipo disco-esferadisco, ou seja, apenas uma esfera é posicionada e promove a articulação entre um disco e o seu subsequente. Entretanto, para maiores magnitudes de diâmentro dos discos, estabelece-se uma configuração de interface caracterizada pelo arranjo disco-esfera-esfera-disco, ou seja, duas esferas estabelecem a articulação entre dois discos adjacentes, sendo que as duas esferas são posicionadas em sequência
19/21 uma à outra, com seus canais de passagem alinhados, formando um canal contínuo de passagem do fio de conexão e fixação. Assim, diferentemente da configuração disco-esfera-disco, onde a esfera estabele interface direta entre um disco e seu subsequente, no caso da configuração com duas esferas, do tipo discoesfera-esfera-disco, duas esferas sequenciais separam dois discos adjacentes, onde uma primeira esfera estabelece interface direta com o disco anterior a ela e com a segunda esfera a sua frente, e o segundo disco estabelece interface direta somente, portanto, com a segunda esfera. Salienta-se que, à semelhança do arranjo de interface disco-esfera-disco, para o arranjo disco-esfera-esfera-disco as duas esferas sequenciais são posicionadas entre um disco e o próximo da sequência para apenas um par de orifícios periféricos. Assim, neste arranjo com duas esferas entre um disco e outro, a interligação de dois discos consecutivos, com fio de ligação e conexão, é feita de forma indireta por através das duas esferas para um par de orifícios periféricos, e de forma direta, sem esferas, para os outros três pares de orifícios periféricos.
[044] Para fins da tecnologia revelada, consideram-se os discos pertencentes ao que se entende por maior magnitude diametral, e portanto pertinentes ao arranjo disco-esfera-esfera-disco, aqueles cuja razão diâmetro/comprimento seja superior a 1,2. Considerando o arranjo de interface para discos de menores magnitudes diametrais, ou seja, do tipo disco-esfera-disco, os furos cegos (FC) compreendidos pela face posterior (B) dos discos poderão ser em número de dois ou três, mantendo-se sempre a existência de um único furo passante (FP). Já considerando o arranjo de interface para discos de maiores magnitudes diametrais, do tipo disco-esfera-esfera-disco, dada uma maior área circular plana da face posterior (B), os furos cegos (FC) poderão ser em número de quatro.
[045] Exemplos dimensionais para concretizações do aparato articulado simulador de movimentos da presente invenção, em termos dos elementos base, poderíam ser assim definidos: discos (1) de 25 mm de comprimento, dotados de orifícios periféricos (P) de 2 mm de diâmetro, furos cegos (FC) e furo passante (FP) de 5
20/21 mm de diâmetro; esferas (2) de 10 mm de diâmetro; disco terminal dianteiro (4), porção de extensão cilíndrica de 25 mm de comprimento e prolongamento em geometria protuberante com 10 mm de extensão adicional, tendo mesmas dimensões para orifícios periféricos (P), furos cegos (FC) e furo passante (FP). A partir desta configuração dimensional base, podem-se definir as variações dimensionais assumidas pelos dois tipos de arranjo de interface, (I) disco-esferadisco e (II) disco-esfera-esfera-disco. Para o arranjo de interface do tipo (I), considerando a razão diâmetro/comprimento do disco igual ou inferior a 1,2, os discos poderíam assumir diâmetro de 25 mm (razão = 1) ou diâmetro de 30 mm (razão - 1,2), dotados de, por exemplo, dois furos cegos (FC) para o menor diâmetro e três furos cegos (FC) para o maior diâmetro. No que tange o arranjo de interface do tipo (II), considerando razão diâmetro/comprimento superior a 1,2, os discos poderíam assumir diâmetro de 35 mm (razão = 1,4) ou diâmetro de 40 mm (razão = 1,6), dotados de quatro furos cegos (FC) na face posterior (B) para ambos os valores de diâmetro.
[046] As Figuras 5 e 6 apresentam duas concretizações do aparato articulado simulador de movimentos da presente invenção, em vistas de topo e em perspectiva respectivamente, sendo a concretização ilustrada em (I) para discos de menores magnitudes diametrais, constituída por cinco discos articulados por quatro esferas, e caracterizada por um arranjo de interface do tipo disco-esferadisco, e a ilustrada em (II) para discos de maiores magnitudes diametrais, constituída por quatro discos articulados por seis esferas, e caracterizada por um arranjo de interface do tipo disco-esfera-esfera-disco.
[047] De forma complementar ao aparato articulado simulador de movimentos para fins de atividades de treinamento e capacitação, a presente invenção ainda compreende uma estrutura rígida (5) de representação da parte posterior do corpo de uma fêmea bovina e um arranjo maleável e flexível (6) de representação do aparelho reprodutor feminino bovino, fixado à estrutura rígida (5), conforme ilustrado pela Figura 7. Tal representação do aparelho reprodutor da fêmea bovina
21/21 objetiva contemplar as partes diretamente ou indiretamente envolvidas no procedimento de inseminação artifical, sendo estas: vulva, vagina, bexiga, cérvix, corpo útero, cornos uterinos, trompas e ovários. O material rígido de constituição da estrutura (5) de representação da parte posterior do corpo da fêmea bovina pode ser selecionado entre materiais como plástico, madeira ou metal. Já para o arranjo maleável e flexível (6) de representação do aparelho reprodutor feminino bovino, pela característica funcional requerida, a constituição pode ser dada em tecido.
[048] O aparato articulado simulador de movimentos associado à dita estrutura rígida (5) e ao dito arranjo maleável e flexível (6) formam o conjunto simulador de movimentos da presente invenção. A estrutura rígida (5) e o arranjo maleável e flexível (6) constituem uma ferramenta adicional de treinamento que possibilita a condução de atividades complementares de simulação, como por exemplo, após o aprendizado dos movimentos a serem executados com o aplicador com o uso do aparato articulado simulador de movimentos, os movimentos podem então ser reproduzidos pela inserção do aplicador e manipulação deste no interior do arranjo maleável e flexível (6) de representação do aparelho reprodutor feminino bovino, que se encontra preso à estrutura rígida (5) de representação da parte posterior do corpo de uma fêmea bovina.
[049] A presente tecnologia de aparato articulado simulador de movimentos deve ser entendida abrangendo outras possíveis concretizações compreendidas no âmbito do conceito revelado, não estando, portanto, limitada às concretizações preferenciais relatadas e ao teor das reivindicações apensas. Assim, devem ser consideradas pertencentes ao escopo da presente invenção concretizações geradas a partir de variações tanto na quantidade quanto na magnitude dimensional dos elementos que formam o aparato, de alterações geométricas equivalentes, bem como de possíveis novas combinações de interface entre esferas e discos, que resultem em características técnicas físicas e funcionais similares ou equivalentes àquelas abarcadas pelo conceito que rege a tecnologia desenvolvida.
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Claims (32)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Aparato articulado simulador de movimentos caracterizado pelo fato de constituir um corpo alongado de extensão cilíndrica, formado por uma pluralidade de discos interligados e articulados por pequenas esferas, sendo:
    i. cada disco (1) constituído de uma estrutura cilíndrica e maciça, formada por duas faces planas circulares (F) e opostas entre si, e uma superfície lateral cilíndrica (S) de separação das ditas faces;
    ii. as faces planas circulares (F) dotadas de quatro orifícios periféricos (P) e passantes de uma face à outra do disco (1), posicionados equidistantemente entre si e em relação ao eixo axial do disco (1);
    iii. cada esfera (2) dotada de um canal passante (C) e de eixo coincidente com um eixo da esfera;
    iv. cada disco (1) articulado ao seu subsequente por meio de uma esfera (2), sendo a esfera (2) posicionada coincidentemente entre um dos quatro orifícios periféricos (P) da face anterior (A) de um disco (1) e um dos quatro orifícios periféricos (P) da face posterior (B) do disco subsequente, estando os eixos dos orifícios periféricos (P) selecionados e o eixo do canal passante (C) da esfera alinhados;
    v. a interligação da pluralidade de discos estabelecida por um fio (3) de conexão e fixação, sendo o fio (3) transpassante de um disco (1) ao seu subsequente diretamente por meio dos orifícios periféricos (P) para três posições dos orifícios periféricos (P) e indiretamente por meio da esfera (2) pelo seu canal passante (C) para uma posição dos orifícios periféricos (P), considerando os orifícios periféricos (P) de um disco (1) posicionados espacialmente de forma correspondente aos orifícios periféricos do disco subsequente;
    vi. a face posterior (B) de cada disco (I) dotada de um furo passante (FP) e furos cegos (FC) posicionados aleatoriamente na área plana circular,
  2. 2/6 sendo o furo passante (FP) de um disco (1) desencontrado em relação ao furo passante do disco subsequente;
    vii. o disco terminal dianteiro (4) posicionado na extremidade dianteira da pluralidade de discos e dotado de um prolongamento da região frontal em geometria protuberante simétrica axial, sendo igualmente dotado dos orifícios periféricos (P) passantes de passagem do fio (3), furos cegos (FC) posicionados aleatoriamente na área plana circular da face posterior (B) e um furo passante (FP) posicionado coincidentemente com o eixo axial do disco,
    2. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo fato de a geometria protuberante do disco terminal dianteiro (4) ter formato cônico.
  3. 3. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo fato de a geometria protuberante do disco terminal dianteiro (4) ter formato semiesférico.
  4. 4. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo fato de os orifícios periféricos (P) de passagem do fio (3) possuírem diâmetro de 2 mm.
  5. 5. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 4 caracterizado pelo fato de as esferas (2) de articulação possuírem diâmetro de 10 mm.
  6. 6. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 5 caracterizado pelo fato de a face posterior (B) de cada disco (1) e do disco terminal dianteiro (4) ser dotada de furos de 5 mm de diâmetro, sendo um furo passante (FP) e pelo menos dois furos cegos (FC).
  7. 7. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 6 caracterizado pelo fato de o furo passante (FP) ser de passagem do aplicador.
    3/6
  8. 8. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 6 caracterizado pelo fato de os furos cegos (FC) serem de bloqueio à passagem do aplicador.
  9. 9. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 7 caracterizado pelo fato de o alinhamento sequencial dos furos passantes (FP) ao longo da pluralidade de discos estabelecer um caminho de passagem do aplicador por através do aparato.
  10. 10. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 9 caracterizado pelo fato de os movimentos de passagem sequencial do aplicador por cada disco da pluralidade de discos por meio do furo passante (FP) de cada disco corresponder aos movimentos de passagem do aplicador na transposição da cérvix bovina em procedimentos de inseminação artificial.
  11. 11. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 10 caracterizado pelo fato de o alinhamento dos furos passantes (FP) da pluralidade de discos provocar o desalinhamento dos discos entre si e em relação ao eixo axial do aparato.
  12. 12. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 11 caracterizado pelo fato de o alinhamento dos furos passantes (FP) da pluralidade de discos gerar superfície externa irregular pelo desalinhamento da pluralidade de discos.
  13. 13. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 12 caracterizado pelo fato de a superfície externa irregular gerada pelo alinhamento dos furos passantes (FP) da pluralidade de discos refletir as irregularidades das paredes internas da cérvix do aparelho reprodutor feminino bovino.
  14. 14. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 13 caracterizado pelo fato de o arranjo de interface base ser do tipo
    4/6 disco-esfera-disco para razão entre diâmetro e comprimento do disco (1) variando de 1 a 1,2.
  15. 15. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 14 caracterizado pelo fato de ser composto por cinco discos e quatro esferas interligados pelo fio (3) de conexão e fixação, sendo quatro discos (1) e um disco terminal dianteiro (4), e sendo uma esfera (2) entre cada disco (1) e seu subsequente.
  16. 16. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 14 caracterizado pelo fato de os discos possuírem diâmetro de 25 mm e comprimento de 25 mm, sendo o prolongamento em geometria protuberante do disco terminal dianteiro (4) de 10 mm de comprimento adicional.
  17. 17. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 14 caracterizado pelo fato de os discos possuírem diâmetro de 30 mm e comprimento de 25 mm, sendo o prolongamento em geometria protuberante do disco terminal dianteiro (4) de 10 mm de comprimento adicional.
  18. 18. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 16 caracterizado pelo fato de a face posterior (B) de cada disco (1) e do disco terminal dianteiro (4) ser dotada de dois furos cegos (FC).
  19. 19. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 17 caracterizado pelo fato de a face posterior (B) de cada disco (1) e do disco terminal dianteiro (4) ser dotada de três furos cegos (FC).
  20. 20. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 13 caracterizado pelo fato de cada disco (1) ser articulado ao seu subsequente por meio de duas esferas (2), sendo as duas esferas (2) posicionadas sequencialmente uma à outra e com os seus canais de passagem (C) alinhados entre si e aos eixos dos orifícios periféricos (P) correspondentes selecionados.
  21. 21. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 20 caracterizado pelo fato de o arranjo de interface base ser do tipo
    5/6 disco-esfera-esfera-disco para razão entre diâmetro e comprimento do disco (1) superior a 1,2.
  22. 22. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 21 caracterizado pelo fato de ser composto por quatro discos e seis esferas interligados pelo fio (3) de conexão e fixação, sendo três discos (1) e um disco terminal dianteiro (4), e sendo duas esferas (2) entre cada disco (1) e seu subsequente.
  23. 23. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 21 caracterizado pelo fato de a face posterior (B) de cada disco (1) e do disco terminal dianteiro (4) ser dotada de quatro furos cegos (FC).
  24. 24. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 23 caracterizado pelo fato de os discos possuírem diâmetro de 35 mm e comprimento de 25 mm, sendo o prolongamento em geometria protuberante do disco terminal dianteiro (4) de 10 mm de comprimento adicional.
  25. 25. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 23 caracterizado pelo fato de os discos possuírem diâmetro de 40 mm e comprimento de 25 mm, sendo o prolongamento em geometria protuberante do disco terminal dianteiro (4) de 10 mm de comprimento adicional.
  26. 26. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo fato de o material de constituição dos discos (1), do disco terminal dianteiro (4) e das esferas (2) ser rígido.
  27. 27. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 26 caracterizado pelo fato de o material rígido ser madeira ou plástico.
  28. 28. Aparato articulado simulador de movimentos de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo fato de o material de constituição do fio (3) de conexão e fixação ser resistente e flexível.
    6/6
  29. 29. Conjunto simulador de movimentos para treinamento de inseminação artificial em bovinos caracterizado com compreender:
    i. um aparato articulado de acordo com a reivindicação 1 de simulação de movimentos;
    ii. uma estrutura rígida (5) de representação da parte posterior do corpo de uma fêmea bovina;
    iii. um arranjo maleável e flexível (6) de representação do aparelho reprodutor feminino bovino, fixado à estrutura rígida.
  30. 30. Conjunto simulador de movimentos para treinamento de inseminação artificial em bovinos de acordo com a reivindicação 29 caracterizado pelo fato de o material da estrutura rígida (5) de representação da parte posterior do corpo de uma fêmea bovina ser plástico, madeira ou metal.
  31. 31. Conjunto simulador de movimentos para treinamento de inseminação artificial em bovinos de acordo com a reivindicação 29 caracterizado pelo fato de o material que constitui o arranjo maleável e flexível (6) de representação do aparelho reprodutor feminino bovino ser tecido.
  32. 32. Conjunto simulador de movimentos para treinamento de inseminação artificial em bovinos de acordo com a reivindicação 29 caracterizado pelo fato de o arranjo maleável e flexível (6) de representação do aparelho reprodutor feminino bovino contemplar as partes vulva, vagina, bexiga, cérvix, corpo útero, cornos uterinos, trompas e ovários.
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