BR102016011553A2 - método para determinar uma condição de anomalia de temperatura do ar total medida, e, dispositivo de computação - Google Patents

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Abstract

um método de exemplo inclui receber, por um dispositivo de computação, uma indicação de uma temperatura do ar total medida (tat) de uma sonda de temperatura instalada numa aeronave. o método inclui ainda determinar, pelo dispositivo de computação, uma temperatura teórica correspondente às condições nas quais a tat é medida e determinar, pelo dispositivo de computação, uma condição ce anomalia tat medida com base na tat medida e na temperatura teórica correspondente às condições nas quais a tat é medida.

Description

“MÉTODO PARA DETERMINAR UMA CONDIÇÃO DE ANOMALIA DE TEMPERATURA DO AR TOTAL MEDIDA, E, DISPOSITIVO DE COMPUTAÇÃO” FUNDAMENTOS
[001] A presente divulgação se refere genericamente à detecção de anomalia operacional de aeronave e, em particular, a técnicas para determinar uma condição de anomalia de temperatura do ar total medida.
[002] Muitas aeronaves modernas utilizam dados coletados de vários sensores e dispositivos de computação posicionados em toda a aeronave. Tais dados podem incluir, entre outros, dados de pressão e de temperatura coletados, por exemplo, por vários sensores de pressão (por exemplo, sondas estática de pitot) e sensores de temperatura configurados para detectar pressão e temperatura do ar em tomo da fuselagem da aeronave. Por exemplo, um computador de dados do ar (ADC) pode utilizar pressão total (Pt) e pressão estática (Ps) detectadas, por exemplo, por uma ou mais sondas estáticas de pitot para calcular vários parâmetros de dados do ar, tal como uma altitude padrão e o número de Mach da aeronave. Além disso, o ADC, bem como outros sistemas de consumo, pode utilizar a temperatura do ar total (TAT) medida recebida de uma ou mais sondas de temperatura (por exemplo, sondas TAT) posicionadas em tomo do exterior da aeronave. Como exemplo, sistemas de consumo de medições TAT podem incluir sistemas de gerenciamento de voo (por exemplo, para uso com roteamento de waypoint, cálculos de queima de combustível, cálculos de velocidade do ar verdadeiros, ou para determinar outros tais parâmetros), sistemas de controle de motor principal, sistemas de controle de voo da aeronave (por exemplo, para uso com programação de ganho de dados de ar), sistemas de visão intensificada, servidores de dados de cabine (por exemplo, para exibir vários dados do ar aos passageiros) ou outros sistemas de aeronave. Como tal, sinais TAT medidos podem ser utilizáveis por uma variedade de sistemas de dados de ar ou outros tais sistemas da aeronave para determinação, monitoramento e/ou controle de parâmetros operacionais da aeronave.
[003] Medições anômalas (por exemplo, incorretas) de TAT podem comprometer a integridade dos cálculos dos vários sistemas de consumo de TAT, desse modo possivelmente resultando em desempenho em voo abaixo do ótimo da aeronave. Tais anomalias TAT podem resultar de, por exemplo, uma falha mecânica ou elétrica das uma ou mais sondas TAT, condições de formação de gelo das uma ou mais sondas TAT ou outras avarias. Em alguns casos, as condições de formação de gelo ou outras avarias podem resultar em sinais TAT medidos que, embora anômalos (isto é, errôneos), ainda estão dentro das faixas de temperatura normais do envelope de operação da aeronave, desse modo aumentando a dificuldade de detecção da anomalia TAT medida. No entanto, pode ser possível para os sistemas de consumidor do sinal TAT medido continuarem a operação dentro das fronteiras operatórias normais (se bem que, possivelmente, em condições menos ótimas), tal como via algoritmos operacionais modificados com base em parâmetros independentes de TAT, se notificados da condição de anomalia TAT medida. Por conseguinte, elevada robustez da detecção de anomalia TAT medida (por exemplo, erro) pode ajudar a melhorar as características de desempenho operacional da aeronave.
SUMÁRIO
[004] Num exemplo, um método inclui receber, por um dispositivo de computação, uma indicação de uma temperatura do ar total medida (TAT) de uma sonda de temperatura instalada numa aeronave. O método inclui ainda determinar, pelo dispositivo de computação, uma temperatura teórica correspondente às condições nas quais a TAT é medida e determinar, pelo dispositivo de computação, uma condição ce anomalia TAT medida com base na TAT medida e na temperatura teórica correspondente às condições nas quais a TAT é medida.
[005] Em outro exemplo, um dispositivo de computação inclui pelo menos um processador e memória legível por computador. A memória legível por computador é codificada com instruções que, quando executadas pelo ao menos um processador, fazem o dispositivo de computação receber uma indicação de uma temperatura do ar total (TAT) medida de uma sonda de temperatura instalada numa aeronave e determinar uma temperatura teórica correspondente às condições nas quais a TAT é medida. A memória legível por computador é adicionalmente codificada com instruções que, quando executadas pelo ao menos um processador, fazem o dispositivo de computação determinar uma condição de anomalia TAT medida com base na TAT medida e na temperatura teórica correspondente às condições nas quais a TAT é medida.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[006] A FIG. 1 é um diagrama de blocos que ilustra um exemplo de dispositivo de computação que pode determinar uma condição de anomalia de temperatura do ar total (TAT) medida.
[007] A FIG. 2 é um diagrama de fluxo que ilustra operações de exemplo para determinar uma condição de anomalia TAT medida.
[008] A FIG. 3 é um diagrama de blocos que ilustra um exemplo de dispositivo de computação instalado que pode determinar uma condição de anomalia TAT medida instalado numa aeronave.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[009] De acordo com as técnicas desta divulgação, um dispositivo de computação de uma aeronave, tal como um computador de dados do ar (ADC), pode detectar uma condição de anomalia de uma temperatura do ar total (TAT) medida com base na TAT medida e numa temperatura teórica correspondente a TAT. A condição de anomalia pode ser devida, por exemplo, a uma condição de formação de gelo de um sensor de temperatura de uma sonda TAT, uma falha mecânica ou elétrica da sonda TAT, ou outro tipo de avaria. Como um exemplo, o dispositivo de computação pode determinar uma TAT teórica, tal como uma TAT com base no modelo de atmosfera padrão internacional (ISA) em função da altitude e do número de Mach da aeronave que são determinados com base em valores medidos, tal como pressão total medida (Pt) e pressão estática medida (Ps) do ar em torno da pele da fuselagem da aeronave. O dispositivo de computação pode determinar a condição de anomalia em resposta à determinação de que a TAT medida ultrapassa um desvio de limiar da TAT teórica, que uma taxa de mudança de uma diferença entre a TAT medida e a TAT teórica ultrapassa uma taxa de desvio de limiar ou que medições de temperatura do ar estático (SAT) correspondentes (por exemplo, SAT teórica, tal como ISA SAT e SAT medida determinada com base na TAT medida) ultrapassam desvios de limiar ou taxas de desvio associadas.
[0010] O dispositivo de computação pode determinar, em certos exemplos, a condição de anomalia em resposta à determinação de que uma razão da taxa de mudança da TAT medida para a taxa de mudança da TAT teórica (por exemplo, ISA TAT) ultrapassa um desvio de limiar. Como tal, como cada um do numerador e do denominador da razão são funções de ambos a altitude e o Mach da aeronave, esses efeitos da altitude e do Mach na TAT podem ser efetivamente removidos dos critérios de detecção de anomalias, desse modo permitindo detecção de anomalia TAT eficiente numa faixa de altitudes e números de Mach, bem como durante rápidas mudanças de cada um ou de ambos. Por conseguinte, as técnicas desta divulgação podem permitir detecção eficiente de uma condição de anomalia de uma TAT medida numa variedade de condições de voo, desse modo aumentando a robustez de detecção de erro e a correspondente segurança de dados do ar críticos para o voo.
[0011] A FIG. 1 é um diagrama de blocos que ilustra um exemplo do dispositivo de computação 10 que pode determinar uma condição de anomalia de temperatura do ar total (TAT) medida. Como ilustrado na FIG. 1, o dispositivo de computação 10 pode incluir um ou mais processadores 12, um ou mais dispositivos de comunicação 14 e um ou mais dispositivos de armazenamento 16. Um ou mais dispositivos de armazenamento 16 podem incluir detector de anomalia TAT 18.
[0012] O dispositivo de computação 10 pode ser qualquer dispositivo, incluindo circuitos de processamento e interface configurados para enviar e receber dados correspondentes aos dados operacionais da aeronave e para determinar uma condição de anomalia TAT medida, como é ainda descrito abaixo. Por exemplo, o dispositivo de computação 10 pode ser um computador de dados do ar (ADC) ou outro dispositivo de computação configurado para ser instalado em uma aeronave, tal como um veículo aéreo comercial, civil e/ou militar tripulado ou não tripulado.
[0013] Um ou mais processadores 12, num exemplo, são configurados para implementar funcionalidade e/ou processar instruções para execução dentro do dispositivo de computação 10. Por exemplo, o processador 12 pode ser capaz de processar instruções armazenadas no dispositivo de armazenamento 16. Exemplos de processador 12 podem incluir qualquer um ou mais de um microprocessador, um controlador, um processador de sinal digital (DSP), um circuito integrado específico de aplicativo (ASIC), uma matriz de portas programáveis no campo (FPGA) ou outro circuito lógico discreto ou integrado equivalente.
[0014] Um ou mais dispositivos de armazenamento 16 podem ser configurados para armazenar informação dentro do dispositivo de computação 10 durante a operação. O dispositivo de armazenamento 16, em alguns exemplos, é descrito como um meio de armazenamento legível por computador. Em alguns exemplos, um meio de armazenamento legível por computador pode incluir um meio não transitório. O termo "não transitório" pode indicar que o meio de armazenamento não está incorporado em uma onda portadora ou em um sinal propagado. Em certos exemplos, um meio de armazenamento não transitório pode armazenar dados que podem, ao longo do tempo, mudar (por exemplo, na RAM ou cache). Em alguns exemplos, o dispositivo de armazenamento 16 é uma memória temporária, o que significa que um objetivo primário do dispositivo de armazenamento 16 não é armazenamento de longo prazo. O dispositivo de armazenamento 16, em alguns exemplos, é descrito como uma memória volátil, o que significa que dispositivo de armazenamento 16 não mantém o conteúdo armazenado quando a energia para o dispositivo de computação 10 está desligada. Exemplos de memórias voláteis podem incluir memórias de acesso aleatório (RAM), memórias de acesso aleatório dinâmico (DRAM), memórias de acesso aleatório estático (SRAM), e outras formas de memórias voláteis. Em alguns exemplos, o dispositivo de armazenamento 16 é utilizado para armazenar instruções de programas para execução pelo processador 12. O dispositivo de armazenamento 16, num exemplo, é usado pelo detector de anomalia TAT 18 executando no processador 12 para armazenar temporariamente informações durante a execução.
[0015] O dispositivo de armazenamento 16, em alguns exemplos, também inclui um ou mais meios de armazenamento legíveis por computador. O dispositivo de armazenamento 16 pode ser configurado para armazenar maiores quantidades de informações do que a memória volátil. O dispositivo de armazenamento 16 pode ser ainda configurado para armazenamento a longo prazo das informações. Em alguns exemplos, o dispositivo de armazenamento 16 inclui elementos de armazenamento não voláteis. Exemplos de tais elementos de armazenamento não voláteis podem incluir discos rígidos magnéticos, discos ópticos, disquetes, memórias flash ou formas de memórias programáveis eletricamente (EPROM) ou memórias apagáveis e programáveis eletricamente (EEPROM).
[0016] Como ilustrado na FIG. 1, o dispositivo de computação 10 também inclui um ou mais dispositivos de comunicação 14. O dispositivo de computação 10, em um exemplo, utiliza o dispositivo de comunicação 14 para comunicar com dispositivos externos via uma ou mais redes com fios ou sem fios, ou ambas. Exemplos de tais redes podem incluir redes de dados seriais (ou barramentos de dados) para comunicação via o Aeronautical Radio, Incorporated (ARINC) 429, 717 ou outros tais protocolos. Em certos exemplos, tais redes podem incluir redes sem fios, tal como redes sem fio de comunicação de rádio sem fios, redes celulares ou outras redes sem fios. O dispositivo de comunicação 14 pode ser um cartão de interface de rede, tal como um cartão Ethernet, um transceptor óptico, um transceptor de radiofrequência, ou qualquer outro tipo de dispositivo que pode enviar e receber informações. Outros exemplos de tais interfaces de rede podem incluir dispositivos de computação Bluetooth, 3G, 4G e Wi-Fi, bem como Universal Serial Bus (USB). Em alguns exemplos, o dispositivo de comunicação 14 inclui um ou mais pinos de entrada e/ou saída discretos. Cada um dos componentes 10, 12, 14 e 16 pode ser interligado (fisicamente, comunicativamente, eletricamente e/ou operativamente) para comunicações entre componentes, tal como via canais de comunicação 20.
[0017] Como ilustrado esquematicamente na FIG. 1, o dispositivo de computação 10 pode ser configurado para receber sinal de pressão estática (Ps) 22, sinal de pressão total (Pt) 24 e sinal TAT medido 26. Ps 22 pode ser indicativo da pressão estática (por exemplo, a pressão atmosférica na altitude na qual a aeronave está voando) do ar em tomo da pele da fuselagem. Pt 24 pode ser indicativo da pressão total (por vezes denominada como a "pressão de pitof' ou "pressão de estagnação") do ar em tomo da pele da fuselagem. O sinal TAT medido 26 pode ser indicativo da TAT do ar em tomo da pele da fuselagem. O dispositivo de computação 10 pode utilizar qualquer um ou mais de Ps 22, Pt 24 e TAT 26 medido para calcular uma variedade de parâmetros de dados do ar, tal como altitude (por exemplo, altitude de pressão acima do nível do mar médio), número de Mach, velocidade do ar (por exemplo, velocidade do ar calculada (CAS), velocidade do ar verdadeira (TAS),ou outras indicações de velocidade do ar), temperatura do ar estático (SAT), TAT (por exemplo, uma TAT teórica baseada em altitude determinada e número de Mach), ou outros parâmetros de dados do ar.
[0018] Em alguns exemplos, o dispositivo de computação 10 pode receber Ps 22 e Pt 24 como medições de pressão diretas (por exemplo, via linhas pneumáticas) e pode determinar parâmetros de dados do ar correspondentes, tal como altitude e número de Mach, usando as pressões recebidas. Em outros exemplos, o dispositivo de computação 10 pode receber dados indicativos das pressões detectadas Ps 22 e Pt 24, tal como de um dispositivo de computação remoto via, por exemplo, comunicações ARINC 429. Em ainda outros exemplos, dispositivo de computação 10 podem receber indicações de parâmetros de dados do ar calculados por um dispositivo de computação remoto, tal como indicações de altitude, velocidade do ar, número de Mach ou outros parâmetros de dados do ar via, por exemplo, uma ARINC 429 ou outra interface de comunicações ( por exemplo, via dispositivo de comunicação 14). TAT medida 26 pode ser, em alguns exemplos, uma voltagem ou outro sinal indicativo de uma TAT medida por uma sonda de temperatura instalada numa aeronave. Em outros exemplos, o dispositivo de computação 10 pode receber TAT medida 26 via uma ou mais mensagens de comunicações de dados, tal como mensagens de comunicações ARINC 429 via dispositivo de comunicação 14.
[0019] O detector de anomalia TAT 18, executando no processador 12 do dispositivo de computação 10, pode determinar uma condição de anomalia TAT medida com base na TAT 26 medida recebida e uma temperatura teórica correspondente às condições nas quais a TAT 26 medida é medida. Por exemplo, a temperatura teórica pode ser uma TAT teórica determinada com base, por exemplo, no modelo de Atmosfera Padrão Internacional (ISA) que descreve a relação entre a temperatura do ar e a altitude. Por exemplo, o detector de anomalia TAT 18 pode determinar uma SAT teórica para uso na determinação da TAT teórica com base no modelo ISA de acordo com a seguinte equação: SE (altitude <11.019 m) AINDA SE (altitude <20.063 m) SâT = —56.5 °C (Equação 1) onde "SAT" é a temperatura do ar estático teórica (isto é, a temperatura do ar ambiente em corrente livre com médias de condições que foram caracterizadas pelo modelo ISA), em graus Celsius e "altitude" é a altura geométrica de base medida acima do nível do mar médio (MSL) em metros (por exemplo, uma altitude atual da aeronave determinada usando Ps 22). Em certos exemplos, em vez de determinar SAT diretamente da Equação 1, o detector de anomalia TAT 18 pode determinar SAT usando tabelas ou outras estruturas de dados derivadas da (ou de outra forma funcionalmente equivalentes a) Equação 1, tal como utilizando técnicas de interpolação e/ou extrapolação para derivar a SAT de valores discretos incluídos nas tabelas.
[0020] O detector de anomalia TAT 18 pode determinar uma TAT teórica (por exemplo, ISATAT) com base na SAT teórica determinada utilizando, por exemplo, a Equação 1 acima de acordo com a seguinte equação: ISA_TAT = SAT X (1 + 0.2 X M‘) Equação (2) onde "ISA TAT" é a TAT teórica (isto é, com médias de condições que foram caracterizadas pelo modelo ISA), "SAT" é a temperatura do ar estático teórica determinada utilizando, por exemplo, a Equação 1, e "M" é o número de Mach medido (por exemplo, atual) da aeronave determinado utilizando, por exemplo, Pt 24. Por conseguinte, o detector de anomalia TAT 18 pode determinar uma TAT teórica correspondente a condições de altitude e número de Mach nas quais a TAT 26 medida é medida.
[0021] Em alguns exemplos, o detector de anomalia TAT 18 pode determinar uma condição de anomalia TAT com base numa comparação de TAT 26 medida e a ISATAT teórica determinada de acordo com a Equação 2. Por exemplo, o detector de anomalia TAT 18 pode determinar uma condição de anomalia TAT medida em resposta à determinação que a TAT 26 medida (por exemplo, recebida de uma sonda TAT) ultrapassa um desvio de limiar da TAT teórica determinada, tal como um desvio de dez, vinte, trinta, quarenta ou outros desvios totais ou fracionários de temperaturas entre TAT 26 medida e a ISA TAT determinada. Por conseguinte, o detector de anomalia TAT 18 pode determinar uma condição de anomalia TAT correspondendo a uma TAT 26 medida anômala (por exemplo, errônea). Em resposta, o detector anomalia TAT 18 pode enviar uma indicação, tal como uma mensagem de dados ou outra indicação utilizando o dispositivo de comunicação 14 para notificar sistemas de consumidor de TAT 26 medida (por exemplo, sistemas de controles de voo, sistemas de gerenciamento de voo, sistemas de controles de motor, sistemas de visão intensificada, sistemas de servidor de cabine ou outros sistemas de consumidor) da presença da condição de anomalia correspondente a TAT 26 medida.
[0022] Em certos exemplos, o detector de anomalia TAT 18 pode determinar uma condição de anomalia TAT medida com base em uma taxa de mudança de uma diferença entre TAT 26 medida e a TAT teórica (por exemplo, ISA TAT determinada usando a Equação 2). Por exemplo, o detector de anomalia TAT 18 pode determinar uma diferença entre a ISA TAT determinada e a TAT 26 medida em cada um de um primeiro tempo e um segundo tempo, e pode determinar a taxa de mudança da diferença usando, por exemplo, uma equação de diferença finita (por exemplo, uma equação de diferença finita para direta, inversa ou central). O detector de anomalia TAT 18 pode determinar a condição de anomalia TAT medida correspondente a TAT 26 medida em resposta à determinação de que a taxa determinada de mudança da diferença entre a TAT 26 medida e a TAT teórica (por exemplo, ISATAT) com respeito ao tempo ultrapassa uma taxa de desvio de limiar, tal como uma taxa de desvio de um grau por segundo, cinco graus por segundo, dez graus por segundo, ou outras taxas de desvio inteiras ou fracionárias.
[0023] Em alguns exemplos, o detector de anomalia TAT 18 pode determinar uma condição de anomalia TAT medida correspondente a TAT 26 medida com base numa razão de uma taxa de mudança de TAT 26 medida para uma taxa de mudança da TAT teórica determinada (por exemplo, ISA TAT). Por exemplo, o detector de anomalia TAT 18 pode determinar uma taxa de TAT medida como uma taxa de mudança de TAT 26 medida com respeito ao tempo, tal como via uma equação de diferença finita ou outra técnica de diferenciação (ou aproximação de diferenciação). O detector de anomalia TAT 18 pode determinar uma taxa de TAT teórica como uma taxa de mudança da TAT teórica determinada (por exemplo, ISA TAT) com respeito ao tempo. O detector de anomalia TAT 18 pode determinar uma razão da taxa de TAT medida para a taxa de TAT teórica, e pode determinar uma condição de anomalia TAT medida correspondente a TAT 26 medida em resposta à determinação de que a razão da taxa de TAT medida para a taxa de TAT teórica ultrapassa um desvio de razão de limiar, tal como um desvio de razão de um, dois, dez, ou outros desvios de razão de limiar inteiros ou fracionários. Como um exemplo, um detector de anomalia TAT 18 pode determinar a razão da taxa TAT medida para a taxa TAT teórica de acordo com a seguinte equação: Equação (3) onde "TATti" é um valor de TAT 26 medida num primeiro tempo," TATt2" é um valor de TAT 26 medida num segundo tempo que é mais tarde do que o primeiro tempo, "ISATATu" é um valor da TAT teórica (isto é, ISATAT determinada de acordo com, por exemplo, a Equação 2) no primeiro tempo e "ISA_TATt2" é um valor da TAT teórica (isto é, ISA TAT determinada de acordo com, por exemplo, a Equação 2) no segundo tempo. Como TAT (por exemplo, TAT 26 medida) é dependente de ambas as condições de Mach e altitude da aeronave, e a TAT teórica (por exemplo, ISA TAT) determinada de acordo com, por exemplo, as Equações 1 e 2 acima é uma função de ambas as condições de Mach e altitude da aeronave, cada um do numerador (isto é, dTAT) e do denominador (isto é, dISA TAT) da Equação 3 é função de ambos o Mach e a altitude da aeronave. Como tal, a razão da taw TAT , . , dISA TAT , medida para a taxa TAT teórica da Equaçao 3 (isto e, " ) e independente de ambos o número de Mach e a altitude. Isto é, a razão da taxa TAT medida para a taxa TAT teórica cancela os efeitos do número Mach e da altitude de ambos o numerador e o denominador. Desta forma, a razão da Equação 3 pode permitir ao detector de anomalia TAT 18 determinar uma condição de anomalia TAT medida correspondente a TAT 26 medida numa pluralidade de altitudes e números de Mach, sem a necessidade de considerações adicionais ou detalhes de algoritmos para levar em conta os efeitos do número de Mach e da altitude na TAT 26 medida.
[0024] Em certos exemplos, o detector de anomalia TAT 18 pode determinar uma condição de anomalia TAT medida com base na TAT 26 medida recebida e numa SAT teórica. Por exemplo, o detector de anomalia TAT 18 pode determinar uma SAT teórica com base no modelo ISA de acordo com a Equação 1 acima: Além disso, o detector de anomalia TAT 18 pode determinar uma SAT medida com base na TAT 26 medida de acordo com a seguinte equação: Equação (4) onde "TAT" é um valor da TAT 26 medida e "M" é o número de Mach medido (por exemplo, atual) da aeronave determinado usando, por exemplo, Pt 24.
[0025] O detector de anomalia TAT 18 pode determinar uma condição de anomalia TAT medida com base numa comparação da SAT medida (por exemplo, SATmedida determinada de acordo com a Equação 4) com a SAT teórica determinada de acordo com a Equação 1. Por exemplo, o detector de anomalia TAT 18 pode determinar uma condição de anomalia TAT correspondente à TAT 26 medida em resposta à determinação que a SAT medida ultrapassa um desvio de limiar da SAT teórica, tal como um desvio de dez, vinte, trinta, quarenta, ou outros desvios inteiros ou fracionários de temperaturas entre a SAT medida e a SAT teórica.
[0026] Em alguns exemplos, o detector de anomalia TAT 18 pode determinar uma condição de anomalia TAT medida em resposta à determinação de que uma taxa de mudança de uma diferença entre a SAT medida e a SAT teórica em relação ao tempo ultrapassa uma taxa de desvio de limiar. Por exemplo, o detector de anomalia TAT 18 pode determinar uma diferença entre a SAT teórica (por exemplo, determinada usando a Equação 1) e a SAT medida (por exemplo, determinada usando a Equação 4) em cada um de um primeiro tempo e um segundo tempo, e pode determinar a taxa de mudança da diferença usando, por exemplo, uma equação de diferença finita (por exemplo, uma equação de diferença finita para direta, inversa ou central). O detector de anomalia TAT 18 pode determinar a condição de anomalia TAT medida correspondente a TAT 26 medida em resposta à determinação de que a taxa determinada de mudança da diferença entre a SAT medida e a SAT com respeito ao tempo ultrapassa uma taxa de desvio de limiar, tal como uma taxa de desvio de um grau por segundo, cinco graus por segundo, dez graus por segundo, ou outras taxas de desvio inteiras ou fracionárias. Por conseguinte, o detector de anomalia TAT 18 pode determinar uma condição de anomalia TAT em resposta a um desvio (ou taxa de desvio) entre uma SAT teórica e uma SAT que é determinada com base na TAT 26 medida.
[0027] Em alguns exemplos, o detector de anomalia TAT 18 pode determinar uma condição de anomalia TAT medida correspondente a TAT 26 medida com base em uma combinação de qualquer uma ou mais das técnicas de exemplos anteriores. Isto é, em certos exemplos, o detector de anomalia TAT 18 pode determinar uma condição de anomalia TAT medida em resposta à determinação de que qualquer uma ou mais das seguintes condições são satisfeitas (isto é, isoladamente ou em qualquer combinação): TAT 26 medida ultrapassa um desvio de limiar de uma TAT teórica (por exemplo, ISATAT); uma taxa de mudança de uma diferença entre TAT 26 medida e TAT teórica (por exemplo, ISA TAT) com respeito ao tempo ultrapassa uma taxa de desvio de limiar; uma razão de uma taxa TAT medida para uma taxa TAT teórica (por exemplo, ultrapassa um desvio de razão de limiar; uma SAT medida (por exemplo, SATmedida) ultrapassa um desvio de limiar de uma SAT teórica; e uma taxa de mudança de uma diferença entre a SAT medida (por exemplo, SATmedida) e a SAT teórica com respeito ao tempo ultrapassa uma taxa de desvio de limiar.
[0028] Por conseguinte, as técnicas aqui descritas podem permitir que um dispositivo de computação, tal como o dispositivo de computação 10, detecte uma medição anômala (por exemplo, errônea) da TAT recebida de uma sonda de temperatura instalada numa aeronave com base no sinal TAT medido e numa temperatura teórica (por exemplo, TAT e/ou SAT). Deste modo, técnicas desta divulgação podem permitir detecção eficiente de uma condição de anomalia correspondente a um sinal TAT medido numa variedade de condições de voo (por exemplo, utilizando uma razão de uma taxa TAT medida para uma taxa TAT teórica) com base em valores teóricos determinados, desse modo aumentando a robustez de detecção de erro e facilitando a tolerância a falha do sistema.
[0029] A FIG. 2 é um diagrama de fluxo que ilustra operações de exemplo para determinar uma condição de anomalia TAT medida. Para fins de clareza e facilidade de discussão, as operações de exemplo são descritas abaixo dentro do contexto de dispositivo de computação 10 da FIG. 1.
[0030] Uma indicação de uma TAT medida pode ser recebida (28).
Por exemplo, uma sonda de temperatura instalada numa aeronave (por exemplo, uma sonda TAT) pode medir uma temperatura do ar total circundando a pele da fuselagem da aeronave. A sonda TAT pode transmitir uma indicação da TAT medida para o dispositivo de computação 10, tal como via uma ou mais conexões elétricas e/ou comunicativas entre a sonda TAT e o dispositivo de computação 10. O dispositivo de computação 10 pode receber TAT 26 medida da sonda TAT.
[0031 ] A temperatura teórica correspondente às condições nas quais a TAT é medida pode ser determinada (30). Por exemplo, o detector de anomalia TAT 18 pode determinar uma SAT teórica com base no modelo ISA de acordo com a Equação 1 acima: O detector de anomalia TAT 18 pode determinar uma TAT teórica com base no modelo ISA de acordo com as Equações 1 e 2 acima: Embora o exemplo da FIG. 2 ilustre uma indicação de uma TAT medida recebida (por exemplo, operação 28) antes de determinar a temperatura teórica correspondente a condições nas quais a TAT é medida (por exemplo, operação 30), deve ser entendido que aspectos desta divulgação não são assim limitados. Por exemplo, em alguns exemplos, uma temperatura teórica correspondente a condições nas quais a TAT é medida pode ser determinada antes ou simultaneamente com a recepção da TAT medida.
[0032] Pode ser determinado se uma condição de anomalia TAT medida está presente (32). Por exemplo, o detector de anomalia TAT 18 pode determinar uma condição de anomalia TAT medida em resposta à determinação de que qualquer uma ou mais das seguintes condições são satisfeitas (isto é, isoladamente ou em qualquer combinação): TAT 26 medida ultrapassa um desvio de limiar de uma TAT teórica (por exemplo, IS AT AT);
uma taxa de mudança de uma diferença entre TAT 26 medida e TAT teórica (por exemplo, ISA TAT) com respeito ao tempo ultrapassa uma taxa de desvio de limiar; uma r&zàD de uma taxa TAT medida para uma taxa TAT , . . , dISÂ_TAT. , , . , ~ , 1· · teonca (por exemplo, ) ultrapassa um desvio de razao de limiar; uma SAT medida (por exemplo, SATmedida) ultrapassa um desvio de limiar de uma SAT teórica; e uma taxa de mudança de uma diferença entre a SAT medida (por exemplo, SATmedida) e a SAT teórica com respeito ao tempo ultrapassa uma taxa de desvio de limiar.
[0033] Nos exemplos em que é determinado que uma condição de anomalia TAT medida não está presente (o ramal "NÃO" de 32), o dispositivo de computação 10 pode continuar a receber uma indicação da TAT medida (28). Nos exemplos em que é determinado que uma condição de anomalia TAT medida está presente, o dispositivo de computação 10 pode enviar uma indicação da condição de anomalia TAT medida (34). Por exemplo, o dispositivo de computação 10 pode enviar (por exemplo, via dispositivo de comunicação 14) uma indicação da presença da condição de anomalia TAT medida, uma indicação de uma razão (por exemplo, falha ou código de erro) para a determinação da condição de anomalia TAT medida ou outras indicações correspondentes à condição de anomalia TAT medida. As indicações podem ser enviadas para qualquer um ou mais sistemas de consumidor, tal como um sistema de controle de voo automático, um sistema de gerenciamento de voo, um sistema de instrumento de voo eletrônico, um sistema de controles de motor, ou qualquer outro sistema que recebe, usa ou calcula parâmetros que são diretamente ou indiretamente dependentes de sinais TAT medidos. O dispositivo de computação 10 pode continuar a receber a indicação da TAT medida da sonda de temperatura instalada na aeronave (28).
[0034] A FIG. 3 é um diagrama esquemático que ilustra um exemplo de dispositivo de computação 10 que pode determinar uma condição de anomalia TAT medida instalado na aeronave 36. Como ilustrado na FIG. 3, a aeronave 36 pode incluir o dispositivo de computação 10, sondas de pitot estáticas 38A e 38B (coletivamente denominadas aqui como "sondas de pitot estáticas 38"), e sondas TAT 40A e 40B (coletivamente denominadas aqui como "sondas TAT 40").
[0035] A aeronave 36, embora ilustrada como uma aeronave de transporte comercial, pode ser de qualquer tipo de aeronave configurada para voo em várias altitudes e velocidades do ar. Por exemplo, a aeronave 36 pode ser uma aeronave militar, uma aeronave civil, uma aeronave não tripulada (muitas vezes denominada como "drones"), ou qualquer outro tipo de aeronave. Sondas de pitot estáticas 38 podem ser posicionadas num exterior da aeronave 36 para detectar pressão estática (por exemplo, Ps) e/ou pressão total (por exemplo, Pt) do ar em tomo da pele da fuselagem da aeronave 36. As sondas TAT 40 podem ser posicionadas num exterior da aeronave 36 e cada uma delas pode incluir uma ou mais sondas de temperatura para detectar TAT do ar em tomo da pele da fuselagem. Em certos exemplos, qualquer uma ou mais das sondas TAT 40 podem ser posicionadas em locais tais como uma admissão do motor. O dispositivo de computação 10 (por exemplo, um ADC) pode ser posicionado dentro do interior da aeronave 36, tal como dentro de um compartimento de eletrônica e acoplado (por exemplo, eletricamente, comunicativamente, pneumaticamente, ou de outra forma acoplado) com sondas de pitot estáticas 38 e sondas TAT 40. Em alguns exemplos, o dispositivo de computação 10 pode ser formado integralmente com qualquer uma ou mais das sondas de pitot estáticas 38 e/ou sondas TAT 40. Por exemplo, em alguns exemplos, pode haver múltiplos dispositivos de computação 10, cada um formado integralmente com e/ou de outra forma acoplado com uma das sondas de pitot estáticas 38 e/ou sondas TAT 40. Em certos exemplos, qualquer uma ou mais das sondas de pitot estáticas 38 e sondas TAT 40 podem ser integralmente formadas (muitas vezes denominadas como uma sonda "multifuncional" que detecta pressão de pitot, pressão estática e TAT do ar em torno da pele da fuselagem). Embora ilustrada na FIG. 3 como incluindo duas sondas de pitot estáticas 38 e duas sondas TAT 40, em outros exemplos, a aeronave 36 pode incluir mais ou menos do que duas de cada uma das sondas de pitot estáticas 38 e sondas TAT 40, tais como uma, três, quatro ou mais de cada um. Da mesma forma, a aeronave 36 pode incluir um número diferente de sondas de pitot estáticas 38 e sondas TAT 40, tais como quatro sondas de pitot estáticas 38 e três sondas TAT 40.
[0036] O dispositivo de computação 10, como aqui descrito, pode determinar uma condição de anomalia TAT medida correspondente a um sinal TAT medido recebido de qualquer uma ou mais das sondas TAT 40. Por exemplo, o dispositivo de computação 10 pode determinar uma temperatura teórica (por exemplo, TAT teórica e/ou SAT) utilizando pressão total e/ou a pressão estática recebidas das sondas de pitot estáticas 38. O dispositivo de computação 10 pode determinar a condição de anomalia TAT medida com base na TAT medida recebida e na temperatura teórica determinada correspondente às condições nas quais a TAT é medida.
[0037] Por conseguinte, um dispositivo de computação (por exemplo, um ADC) implementando técnicas desta divulgação pode determinar uma condição de anomalia TAT medida correspondente a um ou mais sinais TAT errôneos medidos recebidos dos sensores de temperatura instalados numa aeronave. Ao comparar o sinal TAT medido com uma temperatura teórica, o dispositivo de computação pode determinar a condição de anomalia sem a necessidade de comparações cruzadas de sinais TAT recebidos (isto é, comparações cruzadas de dados recebidos de múltiplas sondas TAT). O dispositivo de computação pode determinar a condição de anomalia TAT medida numa pluralidade de condições de voo e durante mudanças (por exemplo, mudanças rápidas) de cada um ou ambos de uma altitude e número de Mach da aeronave. Por conseguinte, um dispositivo de computação implementando técnicas desta revelação pode intensificar a robustez da detecção de erro de sinais TAT medidos e facilitar a tolerância a falhas do sistema.
[0038] A seguir estão descrições não exclusivas de possíveis modalidades da presente invenção.
[0039] Numa modalidade, um método inclui receber, por um dispositivo de computação, uma indicação de uma temperatura do ar total medida (TAT) de uma sonda de temperatura instalada numa aeronave. O método inclui ainda determinar, pelo dispositivo de computação, uma temperatura teórica correspondente às condições nas quais a TAT é medida e determinar, pelo dispositivo de computação, uma condição ce anomalia TAT medida com base na TAT medida e na temperatura teórica correspondente à TAT medida.
[0040] O método do parágrafo anterior pode, opcionalmente, incluir, adicionalmente e/ou altemativamente, qualquer uma ou mais das seguintes características, configurações, operações e/ou componentes adicionais: [0041] A temperatura teórica correspondente às condições nas quais a TAT é medida pode incluir uma TAT teórica. A determinação da temperatura teórica correspondente às condições nas quais a TAT é medida pode incluir determinar a TAT teórica com base numa altitude medida da aeronave e um número de Mach medido da aeronave.
[0042] A determinação da TAT teórica com base na altitude medida da aeronave e no número de Mach medido da aeronave pode incluir a determinação de uma TAT de atmosfera padrão internacional (ISA) com base na altitude medida da aeronave e no número de Mach medido da aeronave.
[0043] A determinação da ISA TAT pode incluir a determinação da ISA TAT de acordo com a seguinte equação: ISATAT = SAT X (1 + 0.2 X Aí2) onde SAT é uma temperatura de ar estático e em que M é o número de Mach medido da aeronave.
[0044] A determinação da ISA TAT pode ainda incluir a determinação da SAT de acordo com a seguinte equação: SE (altitude <11.019 m) AINDA SE (altitude <20.063 m) SAT=- 56,5°C onde altitude é a altitude medida da aeronave em metros.
[0045] A determinação da condição de anomalia TAT medida pode incluir a determinação da condição de anomalia TAT medida, em resposta à determinação de que a TAT medida ultrapassa um desvio de limiar da TAT teórica.
[0046] O método pode ainda incluir determinar, pelo dispositivo de computação, uma taxa de mudança de uma diferença entre a TAT medida e a TAT teórica com respeito ao tempo. A determinação da condição de anomalia TAT medida pode incluir determinar a condição de anomalia TAT medida, em resposta à determinação de que a taxa de mudança da diferença entre a TAT medida e a TAT teórica com respeito ao tempo ultrapassa uma taxa de desvio de limiar.
[0047] O método pode ainda incluir determinar, pelo dispositivo de computação, uma taxa TAT medida como uma taxa de mudança da TAT medida com respeito ao tempo, determinar, pelo dispositivo de computação, uma taxa TAT teórica como uma taxa de mudança da TAT teórica determinada com respeito ao tempo e determinar, pelo dispositivo de computação, uma razão da taxa de TAT medida para a taxa de TAT teórica. A determinação da condição de anomalia TAT medida pode incluir determinar a condição de anomalia TAT medida, em resposta à determinação de que a razão da taxa TAT medida para a taxa TAT teórica ultrapassa um desvio razão de limiar.
[0048] A temperatura teórica correspondente às condições nas quais a TAT é medida pode incluir uma temperatura de ar estático teórica (SAT). A determinação da temperatura teórica correspondente às condições nas quais a TAT é medida pode incluir determinar a SAT teórica com base numa altitude medida da aeronave.
[0049] A determinação da SAT teórica com base na altitude medida da aeronave pode incluir a determinação de uma SAT de atmosfera padrão internacional (ISA) com base na altitude medida da aeronave.
[0050] A determinação da ISA SAT pode incluir a determinação da ISA SAT de acordo com a seguinte equação: SE (altitude <11.019 m) AINDA SE (altitude <20.063 m) ISA SAT =-56,5°C onde altitude é a altitude medida da aeronave em metros.
[0051 ] O método pode ainda incluir a determinação, pelo dispositivo de computação, de uma SAT medida com base na TAT medida recebida e num número de Mach medido da aeronave de acordo com a seguinte equação: onde TAT é a TAT medida recebida e M é o número de Mach medido da aeronave. A determinação da condição de anomalia TAT medida pode incluir a determinação da condição de anomalia TAT medida com base na SAT medida e na SAT teórica.
[0052] A determinação da condição de anomalia TAT medida com base na SAT medida e na SAT teórica pode incluir a determinação da condição de anomalia TAT medida, em resposta à determinação de que a SAT medida ultrapassa um desvio de limiar da SAT teórica.
[0053] O método pode ainda incluir determinar, pelo dispositivo de computação, uma taxa de mudança de uma diferença entre a SAT medida e a SAT teórica com respeito ao tempo. A determinação da condição de anomalia TAT medida com base na SAT medida e na SAT teórica pode incluir determinar a condição de anomalia TAT medida, em resposta à determinação de que a taxa de mudança da diferença entre a SAT medida e a SAT teórica com respeito ao tempo ultrapassa uma taxa de desvio de limiar.
[0054] Em uma modalidade, um dispositivo de computação inclui pelo menos um processador e memória legível por computador. A memória legível por computador é codificada com instruções que, quando executadas pelo ao menos um processador, fazem o dispositivo de computação receber uma indicação de uma temperatura do ar total (TAT) medida de uma sonda de temperatura instalada numa aeronave e determinar uma temperatura teórica correspondente às condições nas quais a TAT é medida. A memória legível por computador é adicionalmente codificada com instruções que, quando executadas pelo ao menos um processador, fazem o dispositivo de computação determinar uma condição de anomalia TAT medida com base na TAT medida e na temperatura teórica correspondente às condições nas quais a TAT é medida.
[0055] O dispositivo de computação do parágrafo anterior pode, opcionalmente, incluir, adicionalmente e/ou alternativamente, qualquer uma ou mais das seguintes características, configurações, instruções, operações e/ou componentes adicionais: [0056] A temperatura teórica correspondente à TAT medida pode incluir uma TAT teórica. As instruções para determinar a temperatura teórica correspondente às condições nas quais a TAT é medida podem incluir instruções que, quando executadas pelo ao menos um processador, fazem o dispositivo de computação determinar a TAT teórica com base numa altitude medida da aeronave e num número de Mach medido da aeronave.
[0057] As instruções para determinar a condição de anomalia TAT medida podem incluir instruções que, quando executadas pelo ao menos um processador, fazem o dispositivo de computação determinar a condição de anomalia TAT medida, em resposta à determinação de que a TAT medida ultrapassa um desvio de limiar da TAT teórica.
[0058] A memória legível por computador pode ainda ser codificada com instruções que, quando executadas pelo ao menos um processador, fazem o dispositivo de computação determinar uma taxa de mudança de uma diferença entre a TAT medida e a TAT teórica com respeito ao tempo. As instruções para determinar a condição de anomalia TAT medida podem incluir instruções que, quando executadas pelo ao menos um processador, fazem o dispositivo de computação determinar a condição de anomalia TAT medida, em resposta à determinação de que a taxa de mudança da diferença entre a TAT medida e a TAT teórica com respeito ao tempo ultrapassa uma taxa de desvio de limiar.
[0059] A memória legível por computador pode ainda ser codificada com instruções que, quando executadas pelo ao menos um processador, fazem o dispositivo de computação determinar uma taxa de TAT medida como uma taxa de mudança da TAT medida com respeito ao tempo, determinar uma taxa de TAT teórica como uma taxa de mudança da TAT teórica determinada com respeito ao tempo e determinar uma razão da taxa de TAT medida para a taxa de TAT teórica. As instruções para determinar a condição de anomalia TAT medida podem incluir instruções que, quando executadas pelo ao menos um processador, fazem o dispositivo de computação determinar a condição de anomalia TAT medida, em resposta à determinação de que a razão da taxa de TAT medida para a taxa de TAT teórica ultrapassa um desvio de razão de limiar.
[0060] A temperatura teórica correspondente às condições nas quais a TAT é medida pode incluir uma temperatura de ar estático teórica (SAT). As instruções para determinar a temperatura teórica correspondente às condições nas quais a TAT é medida podem incluir instruções que, quando executadas pelo ao menos um processador, fazem o dispositivo de computação determinar a SAT teórica com base numa altitude medida da aeronave. A memória legível por computador pode adicionalmente ser codificada com instruções que, quando executadas pelo ao menos um processador, fazem o dispositivo de computação determinar uma SAT medida com base na TAT medida recebida e num número de Mach medido da aeronave. As instruções para determinar a condição de anomalia TAT medida podem incluir instruções que, quando executadas pelo ao menos um processador, fazem o dispositivo de computação determinar a condição de anomalia TAT medida com base em pelo menos uma de: uma comparação da SAT medida com a SAT teórica; e uma comparação de uma taxa de mudança de uma diferença entre a SAT medida e a SAT teórica com respeito ao tempo com uma taxa de desvio de limiar.
[0061] Embora a invenção tenha sido descrita com referência a uma modalidade exemplar, será entendido pelos versados na técnica que várias mudanças podem ser feitas e equivalentes podem ser usados em lugar de elementos da mesma sem afastamento do escopo da invenção. Em adição, muitas modificações podem ser feitas para adaptar uma situação ou material particular aos ensinamentos da invenção sem afastamento do escopo essencial da mesma. Portanto, pretende-se que a invenção não seja limitada à(s) modalidade(s) particular(es), mas que a invenção inclua todas as modalidades caindo dentro do escopo das reivindicações anexas.
REIVINDICAÇÕES

Claims (20)

1. Método para determinar uma condição de anomalia de temperatura do ar total medida, caracterizado pelo fato de que compreende: receber, por um dispositivo de computação, uma indicação de uma temperatura do ar total medida (TAT) de uma sonda de temperatura instalada numa aeronave; determinar, pelo dispositivo de computação, uma temperatura teórica correspondente a condições nas quais a TAT é medida; e determinar, pelo dispositivo de computação uma condição de anomalia TAT medida com base na TAT medida e na temperatura teórica correspondente a TAT medida.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a temperatura teórica correspondente às condições nas quais a TAT é medida compreende uma TAT teórica; e, a determinação da temperatura teórica correspondente às condições nas quais a TAT é medida compreende determinar a TAT teórica com base numa altitude medida da aeronave e um número de Mach medido da aeronave.
3. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a determinação da TAT teórica com base na altitude medida da aeronave e no número de Mach medido da aeronave compreende a determinação de uma TAT de atmosfera padrão internacional (ISA) com base na altitude medida da aeronave e no número de Mach medido da aeronave.
4. Método de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a determinação da ISA TAT compreende a determinação da ISA TAT de acordo com a seguinte equação: ISA_TAT = 5AT X {1 + 0,2 X M2} em que SAT é uma temperatura do ar estático; e em que M é o número de Mach medido da aeronave.
5. Método de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a determinação da ISA TAT compreende ainda a determinação de SAT de acordo com a seguinte equação: SE (altitude <11.019 m) ainda se (altitude <20.063 m) SAT= -56,5 °C em que altitude é a altitude medida da aeronave em metros.
6. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a determinação da condição de anomalia TAT medida compreende a determinação da condição de anomalia TAT medida, em resposta à determinação de que a TAT medida ultrapassa um desvio de limiar da TAT teórica.
7. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que compreende ainda: determinar, pelo dispositivo de computação, uma taxa de mudança de uma diferença entre a TAT medida e a TAT teórica com respeito ao tempo; em que a determinação da condição de anomalia TAT medida compreende determinar a condição de anomalia TAT medida, em resposta à determinação de que a taxa de mudança da diferença entre a TAT medida e a TAT teórica com respeito ao tempo ultrapassa uma taxa de desvio de limiar.
8. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que compreende ainda: determinar, pelo dispositivo de computação, uma taxa de TAT medida como uma taxa de mudança da TAT medida com respeito ao tempo; determinar, pelo dispositivo de computação, uma taxa de TAT teórica como uma taxa de mudança da TAT teórica determinada com respeito ao tempo; e determinar, pelo dispositivo de computação, uma razão d taxa de TAT medida para a taxa de TAT teórica; em que a determinação da condição de anomalia TAT medida compreende determinar a condição de anomalia TAT medida, em resposta à determinação de que a razão da taxa TAT medida para a taxa TAT teórica ultrapassa um desvio razão de limiar.
9. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a temperatura teórica correspondente às condições nas quais a TAT é medida compreende uma temperatura do ar estático teórica (SAT); e, a determinação da temperatura teórica correspondente às condições nas quais a TAT é medida compreende determinar a SAT teórica com base numa altitude medida da aeronave.
10. Método de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a determinação da SAT teórica com base na altitude medida da aeronave compreende a determinação de uma SAT de atmosfera padrão internacional (ISA) com base na altitude medida da aeronave.
11. Método de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a determinação da ISA SAT compreende a determinação da ISA SAT de acordo com a seguinte equação: SE (altitude <11.019 m) ainda se (altitude <20.063 m) ISA SAT= -56,5°C em que altitude é a altitude medida da aeronave em metros.
12. Método de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que compreende ainda: determinar, pelo dispositivo de computação, uma SAT medida com base na TAT medida recebida e num número de Mach medido da aeronave de acordo com a seguinte equação: em que TAT é a TAT medida recebida; em que M é o número de Mach medido da aeronave; e em que a determinação da condição de anomalia TAT medida compreende a determinação da condição de anomalia TAT medida com base na SAT medida e na SAT teórica.
13. Método de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a determinação da condição de anomalia TAT medida com base na SAT medida e na SAT teórica compreende a determinação da condição de anomalia TAT medida, em resposta à determinação de que a SAT medida ultrapassa um desvio de limiar da SAT teórica.
14. Método de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que compreende ainda: determinar, pelo dispositivo de computação, uma taxa de mudança de uma diferença entre a SAT medida e a SAT teórica com respeito ao tempo; em que a determinação da condição de anomalia TAT medida com base na SAT medida e na SAT teórica compreende determinar a condição de anomalia TAT medida, em resposta à determinação de que a taxa de mudança da diferença entre a SAT medida e a SAT teórica com respeito ao tempo ultrapassa uma taxa de desvio de limiar.
15. Dispositivo de computação, caracterizado pelo fato de que compreende: pelo menos um processador; e memória legível por computador codificada com instruções que, quando executadas pelo ao menos um processador, fazem o dispositivo de computação: receber uma indicação de uma temperatura do ar total medida (TAT) de uma sonda de temperatura instalada numa aeronave; determinar uma temperatura teórica correspondente a condições nas quais a TAT é medida; e determinar uma condição de anomalia TAT medida com base na TAT medida e na temperatura teórica correspondente às condições nas quais a TAT é medida.
16. Dispositivo de computação de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a temperatura teórica correspondente a TAT medida compreende uma TAT teórica; e, as instmções para determinar a temperatura teórica correspondente às condições nas quais a TAT é medida compreendem instmções que, quando executadas pelo ao menos um processador, fazem o dispositivo de computação determinar a TAT teórica com base numa altitude medida da aeronave e num número de Mach medido da aeronave.
17. Dispositivo de computação de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que as instmções para determinar a condição de anomalia TAT medida compreendem instmções que, quando executadas pelo ao menos um processador, fazem o dispositivo de computação determinar a condição de anomalia TAT medida, em resposta à determinação de que a TAT medida ultrapassa um desvio de limiar da TAT teórica.
18. Dispositivo de computação de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que a memória legível por computador é ainda codificada com instmções que, quando executadas pelo ao menos um processador, fazem o dispositivo de computação determinar uma taxa de mudança de uma diferença entre a TAT medida e a TAT teórica com respeito ao tempo; e, as instmções para determinar a condição de anomalia TAT medida compreendem instmções que, quando executadas pelo ao menos um processador, fazem o dispositivo de computação determinar a condição de anomalia TAT medida, em resposta à determinação de que a taxa de mudança da diferença entre a TAT medida e a TAT teórica com respeito ao tempo ultrapassa uma taxa de desvio de limiar.
19. Dispositivo de computação de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que memória legível por computador é ainda codificada com instmções que, quando executadas pelo ao menos um processador, fazem o dispositivo de computação: determinar uma taxa de TAT medida como uma taxa de mudança da TAT medida com respeito ao tempo; determinar uma taxa de TAT teórica como uma taxa de mudança da TAT teórica determinada com respeito ao tempo; e determinar uma razão da taxa de TAT medida para a taxa de TAT teórica; em que as instruções para determinar a condição de anomalia TAT medida compreendem instruções que, quando executadas pelo ao menos um processador, fazem o dispositivo de computação determinar a condição de anomalia TAT medida, em resposta à determinação de que a razão da taxa de TAT medida para a taxa de TAT teórica ultrapassa um desvio de razão de limiar.
20. Dispositivo de computação de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a temperatura teórica correspondente às condições nas quais a TAT é medida compreende uma temperatura do ar estático teórica (SAT); as instruções para determinar a temperatura teórica correspondente às condições nas quais a TAT é medida compreendem instruções que, quando executadas pelo ao menos um processador, fazem o dispositivo de computação determinar a SAT teórica com base numa altitude medida da aeronave; a memória legível por computador é ainda codificada com instruções que, quando executadas pelo ao menos um processador, fazem o dispositivo de computação determinar uma SAT medida com base na TAT medida recebida e num número de Mach medido da aeronave; e, as instruções para determinar a condição de anomalia TAT medida compreendem instruções que, quando executadas pelo ao menos um processador, fazem o dispositivo de computação determinar a condição de anomalia TAT medida com base em pelo menos um de: uma comparação da SAT medida com a SAT teórica; e uma comparação de uma taxa de mudança de uma diferença entre a SAT medida e a SAT teórica com respeito ao tempo com uma taxa de desvio de limiar.
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