BR102016011209A2 - sistema e método para exibir informações relacionadas a um voo de uma aeronave - Google Patents

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Abstract

trata-se de sistema de exibição (10) que compreende um módulo de geração de imagem de síntese dinâmica (36), configurado para gerar pelo menos duas imagens de síntese de transição sucessivas entre uma imagem de acordo com um primeiro tipo de perspectiva e uma imagem de acordo com um segundo tipo de perspectiva, ou entre uma imagem de acordo com um segundo tipo de perspectiva e uma imagem de acordo com um primeiro tipo de perspectiva, respectivamente, e para comandar a exibição da mesma em momentos de transição sucessivos. cada imagem de transição é centralizada ao redor de um ponto de interesse central intermediário, visto a partir de um ponto de visualização intermediário situado a uma distância de observação intermediária a partir do dito ponto de interesse central intermediário, que é uma função crescente, uma função decrescente, respectivamente, do momento de transição em que a imagem é exibida, e visto de um ângulo de abertura intermediário, que é uma função decrescente, uma função crescente, respectivamente, do momento de transição em que essa imagem é exibida.

Description

"SISTEMA E MÉTODO PARA EXIBIR INFORMAÇÕES RELACIONADAS A UM VOO DE UMA AERONAVE" Campo da Invenção [001] A presente invenção refere-se a um sistema para exibir informações relacionadas a um voo de uma aeronave, sendo que o dito sistema compreende um módulo para gerar de modo dinâmico imagens de síntese, configurado para gerar imagens de síntese, sendo que cada imagem de síntese compreende um retrato do ambiente situado nos arredores de uma trajetória da aeronave.
[002] Tal sistema é, por exemplo, projetado para ser instalado na cabine de pilotagem de uma aeronave a ser associada a um observador da cabine de pilotagem, ou no solo, em particular em uma estação terrestre, por exemplo, em um sistema de preparação de missão, etc. O dispositivo de observador é, por exemplo, um monitor de cabeça para baixo integrado no painel de instrumentos da cabine de pilotagem, ou um monitor de um sistema de preparação de missão.
Antecedentes da Invenção [003] Para facilitar a pilotagem da aeronave e para oferecer ao piloto informações globais acerca da estrutura do terreno situada em frente à aeronave, sabe-se gerar imagens sintéticas da paisagem ao redor da aeronave, em particular de bancos de dados topográficos, com base na posição atual da aeronave determinada pelo sistema de navegação da aeronave.
[004] As imagens sintéticas compreendem, em geral, um retrato de superfície sintética do terreno. Tal sistema de visualização permite que o operador veja o relevo que pode ser observado ao redor da aeronave, e também pode tornar possível que o operador mova o ponto no qual a imagem é centralizada de modo a visualizar zonas de terreno localizadas ao redor da posição da aeronave.
[005] As imagens sintéticas são, por exemplo, imagens tridimensionais, que mostram a trajetória da aeronave e o terreno circundante de acordo com uma primeira perspectiva que torna possível fornecer ao operador ou um piloto um retrato claro da situação da aeronave em relação a seu ambiente. Tais imagens tornam possível aprimorar a consciência do operador da situação e simplificar seu processo de tomada de decisão, em particular, evitando-se que o operador tenha que reconstruir mentalmente as informações tridimensionais necessárias de imagens vistas por cima e lateralmente.
[006] As imagens sintéticas também podem ser vistas de acordo com uma segunda perspectiva, por exemplo, vistas vertical e/ou horizontal da trajetória da aeronave, isto é, vistas de topo e lateral dessa trajetória. Tais imagens são, por exemplo, bidimensionais. Tais imagens são mais particularmente adequadas para atividades de precisão, em particular, para visualizar a trajetória vertical da aeronave durante uma fase de elevação ou de descida, ou para redefinir os pontos de passagem do plano de voo.
[007] Cada uma dentre a primeira e a segunda perspectivas é adaptada a uma situação particular. Portanto, é desejável ter um sistema que torna possível ter a perspectiva mais apropriada para cada momento nesse momento.
[008] Todavia, uma transmissão abrupta entre essas duas perspectivas pode se provar alarmante e causar uma perda prejudicial de referência para o piloto ou operador.
Descrição da Invenção [009] Um objetivo da invenção é, portanto, fornecer um sistema para visualizar informações relacionadas a um voo de uma aeronave que tem capacidade de exibir, a qualquer momento, uma imagem que mostra as informações relevantes para um operador de acordo com uma perspectiva apropriada, sem causar uma perda de referência para o operador ou piloto durante uma transição de uma perspectiva à outra.
[010] Para esse fim, a invenção se refere a um sistema do tipo supracitado, caracterizado pelo fato de que o dito módulo de geração é configurado para gerar pelo menos duas imagens de síntese de transição tridimensionais sucessivas entre uma imagem de síntese tridimensional de acordo com um primeiro tipo de perspectiva e uma imagem de síntese de acordo com um segundo tipo de perspectiva, ou entre uma imagem de síntese de acordo com um segundo tipo de perspectiva e uma imagem de síntese tridimensional de acordo com um primeiro tipo de perspectiva, respectivamente, e para comandar a exibição sucessiva das ditas imagens de síntese de transição tridimensionais por um dispositivo de exibição em momentos de transição sucessivos, [011] sendo que cada uma das ditas imagens de síntese de transição tridimensionais é retratada de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, centralizado ao redor de um ponto de interesse central intermediário, visto a partir de um ponto de visualização intermediário localizado em uma distância de visualização intermediária do dito ponto de interesse central intermediário e visto de um ângulo de abertura intermediário, [012] sendo que a distância de observação intermediária de cada imagem de síntese de transição tridimensional é uma função crescente, ou uma função decrescente, respectivamente, do momento de transição em que a dita imagem de síntese de transição tridimensional é exibida, e o ângulo de abertura intermediário de cada imagem de síntese de transição tridimensional é uma função decrescente, ou uma função crescente, respectivamente, do momento de transição em que a dita imagem de síntese de transição tridimensional é exibida.
[013] O sistema, de acordo com a invenção, pode compreender um ou mais dentre os recursos a seguir, considerados sozinhos ou de acordo com qualquer combinação tecnicamente possível: - há pelo menos um primeiro e um segundo momentos de transição sucessivos, o dito segundo momento de transição que se dá após o dito primeiro momento de transição, de modo que: • a distância de observação intermediária de uma primeira imagem de síntese de transição tridimensional destinada a ser exibida no dito primeiro momento de transição seja estritamente maior, ou estritamente menor, respectivamente, do que a distância de observação intermediária de uma segunda imagem de síntese de transição tridimensional destinada a ser exibida no dito segundo momento de transição, • o ângulo de abertura intermediário da dita primeira imagem de síntese de transição tridimensional seja estritamente menor, ou estritamente maior, respectivamente, do que o ângulo de abertura intermediário da dita segunda imagem de síntese de transição tridimensional; - a distância de observação intermediária de cada imagem de síntese de transição tridimensional é uma função estritamente crescente, ou uma função estritamente decrescente, respectivamente, do momento de transição em que essa imagem de síntese de transição tridimensional é exibida; - o módulo de geração é configurado para determinar a distância de observação de cada imagem de síntese de transição tridimensional de acordo com uma função não linear, preferencialmente convexa, do momento de transição em que essa imagem de síntese de transição tridimensional é exibida; - o ângulo de abertura de cada imagem de síntese de transição tridimensional é uma função estritamente decrescente, ou uma função estritamente crescente, respectivamente, do momento de transição em que essa imagem de síntese de transição tridimensional é exibida; - a dita imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva que é centralizada ao redor de um dado ponto de interesse central, vista de um ponto de visualização situado em uma dada distância de observação do dito ponto de interesse central, e vista de um dado ângulo de abertura, o ângulo de abertura de cada imagem de síntese de transição tridimensional é estritamente maior do que o ângulo de abertura da dita imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva e a distância de observação de cada imagem de síntese de transição tridimensional é estritamente maior do que a distância de observação da dita imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva; - o módulo de geração é configurado para determinar o ângulo de abertura e a distância de observação de cada imagem de síntese de transição tridimensional como uma função do ângulo de abertura e a distância de observação da dita imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva; - o dito módulo de geração é configurado para determinar o ângulo de abertura e a distância de observação de cada imagem de síntese de transição tridimensional como uma função do ângulo de abertura e a distância de observação da dita imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva de modo que pelo menos uma dimensão da zona retratada por cada imagem de síntese de transição tridimensional seja compreendida em um intervalo delimitado predeterminado ao redor da dimensão correspondente da zona retratada pela dita imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva; - o dito módulo de geração é configurado para: • comandar a exibição da dita imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva em um momento inicial, • comandar a exibição sucessiva das imagens de síntese de transição tridimensionais sucessivas entre a imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva e a imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva nos ditos momentos de transição sucessivos, sendo que os ditos momentos de transição se dão após o dito momento inicial; • comandar a exibição da dita imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva em um momento final após os ditos momentos de transição; - o dito módulo de geração é configurado para: • comandar a exibição da dita imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva em um momento inicial, • comandar a exibição sucessiva das imagens de síntese de transição tridimensionais sucessivas entre a imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva e a imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva nos ditos momentos de transição sucessivos, sendo que os ditos momentos de transição se dão após o dito momento inicial; • comandar a exibição da dita imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva em um momento final após os ditos momentos de transição; - o dito módulo de geração é configurado para designar um atributo de profundidade a cada pixel de uma imagem de síntese localizada em uma zona com uma profundidade predeterminada das imagens de transição, com a exceção de pixels situados fora da dita zona de profundidade predeterminada, sendo que a dita zona de profundidade predeterminada é definida pelo menos por uma altitude máxima predeterminada.
[014] A invenção também se refere a um método para exibir informações relacionadas a um voo de uma aeronave, sendo que o dito método compreende: - uma etapa para gerar uma imagem de síntese de acordo com um primeiro tipo de perspectiva, - uma etapa para gerar uma imagem de síntese de acordo com um segundo tipo de perspectiva, sendo que o dito método é caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: - gerar pelo menos duas imagens de transição tridimensionais sucessivas entre a dita imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva e a dita imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva, ou entre a dita imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva e a dita imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, respectivamente, - a exibição sucessiva das ditas imagens de síntese de transição tridimensionais por um dispositivo de exibição em uma pluralidade de momentos de transição sucessivos, sendo que cada uma das ditas imagens de síntese compreende um retrato do ambiente situado nos arredores de uma trajetória da aeronave, sendo que cada uma das ditas imagens de síntese de transição tridimensionais é centralizada ao redor de um ponto de interesse central intermediário, visto de um ponto de visualização intermediário situado em uma distância de observação intermediária do dito ponto de interesse central intermediário e vista de um ângulo de abertura intermediário, sendo que a distância de observação intermediária de cada imagem de síntese de transição tridimensional é uma função crescente, ou uma função decrescente, respectivamente, do momento de transição em que a dita imagem de síntese de transição tridimensional é exibida, e o ângulo de abertura intermediário de cada imagem de síntese de transição tridimensional é uma função decrescente, ou uma função crescente, respectivamente, do momento de transição em que a dita imagem de síntese de transição tridimensional é exibida.
[015] O método, de acordo com a invenção, pode compreender um ou mais dentre os recursos a seguir, considerados sozinhos ou de acordo com qualquer combinação tecnicamente possível: -- o método compreende adicionalmente: • uma etapa para exibir a dita imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva em um momento inicial antes dos ditos momentos de transição, • uma etapa para exibir a dita imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva em um momento final após os ditos momentos de transição; -- o método compreende adicionalmente: • uma etapa para exibir a dita imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva em um momento inicial antes dos ditos momentos de transição, • uma etapa para exibir a dita imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva em um momento final após os ditos momentos de transição.
Breve Descrição dos Desenhos [016] A invenção será mais bem compreendida mediante a leitura da descrição a seguir, fornecida apenas como um exemplo não limitante e produzida em referência aos desenhos, nos quais: - A Figura 1 ilustra de modo diagramático um sistema de exibição de acordo com uma realização da invenção; - A Figura 2 mostra de modo diagramático uma imagem de síntese tridimensional de acordo com um primeiro tipo de perspectiva; - A Figura 3 é uma vista diagramática de uma imagem de síntese de acordo com um segundo tipo de perspectiva, vista por cima; - A Figura 4 mostra diversos retratos exemplificadores de objetos simbólicos, de acordo com o primeiro e o segundo tipos de perspectiva; - A Figura 5 ilustra um retrato exemplificador de um objeto simbólico representativo da posição da aeronave de acordo com o primeiro e o segundo tipos de perspectiva; - A Figura 6 ilustra um retrato tridimensional exemplificador de uma imagem simbólica representativa de uma nuvem e uma célula de tempestades de acordo com o primeiro tipo de perspectiva; - A Figura 7 é um diagrama que ilustra a definição de zonas em um monitor do sistema da Figura 1 durante uma modificação da escala da imagem de síntese; - As Figuras 8 e 9 ilustram exemplos de funções usados pelo sistema de visualização da Figura 1 durante uma transição de uma imagem de acordo com o primeiro tipo de perspectiva a uma imagem de acordo com o segundo tipo de perspectiva; e - A Figura 10 é um diagrama de blocos que ilustra a implantação de um método de exibição de acordo com uma realização.
Descrição de Realizações da Invenção [017] Um primeiro sistema 10 para visualizar informações relacionadas a um voo de uma aeronave é ilustrado modo diagramático pela Figura 1.
[018] Esse sistema 10 é, por exemplo, destinado a ser montado em uma aeronave, em particular, em uma cabine de pilotagem, destinada para a tripulação da aeronave, na cabine, ou destinada para passageiros da aeronave. Alternativamente, o sistema 10 também pode ser localizado no solo, em particular em uma estação terrestre, e pode ser destinado para a preparação de missões ou para controlar uma aeronave remotamente da estação terrestre.
[019] O sistema 10 compreende uma unidade de processamento central 12 e um dispositivo de exibição 14.
[020] O dispositivo de exibição 14 compreende um monitor 16 e meios para processar informações gráficas, por exemplo, um processador de gráfico e uma memória de gráfico associada.
[021] O processador de gráfico é adequado para processar informações gráficas armazenadas na memória de gráfico e exibir essas informações ou de um retrato das mesmas no monitor 16.
[022] O sistema 10 compreende adicionalmente uma interface homem-máquina 18 para o ajuste de parâmetros da exibição no dispositivo de exibição 14 por um operador, por exemplo, um membro da tripulação da aeronave, um passageiro, ou um operador terrestre. A interface homem-máquina 18, por exemplo, compreende um dispositivo de controle tátil, configurado para detectar a posição de um ou mais membros, doravante denominados membros de controle, em uma superfície desse dispositivo de controle tátil. De maneira conhecida, esses membros de controle podem ser uma caneta ou os dedos de um operador.
[023] Algumas tecnologias de dispositivo de controle tátil tornam possível detectar a posição dos membros de controle sem que haja contato entre o membro de controle e a superfície do dispositivo de controle tátil. Subsequentemente, a expressão "em" uma superfície ou "em" um monitor precisa ser entendida como significando "em ou próximo" a essa superfície ou monitor.
[024] Na próxima parte da descrição, é considerada uma realização na qual esse dispositivo de controle tátil e o monitor 16 têm um formato compartilhado, na forma de uma tela sensível ao toque.
[025] Desse modo, a interface homem-máquina 18 é configurada para detectar a posição de um ou mais membros, doravante denominados membros de controle, na superfície do monitor 16. De maneira conhecida, esses membros de controle podem ser uma caneta ou os dedos de um operador.
[026] A unidade de processamento central 12 é adequada para executar aplicações necessárias para a operação do sistema 10.
[027] Para esse fim, a unidade de processamento central 12 compreende um processador 24 e uma ou mais memórias 26.
[028] O processador 24 é adequado para executar aplicações contidas na memória 26, em particular, um sistema operacional que permite a operação tradicional de um sistema de computador.
[029] A memória 26 compreende diferentes zonas de memória, em particular, que contém um banco de dados cartográfico 28, dados de voo 30 em relação a um plano de voo da aeronave, e aplicações destinadas a serem executadas pelo processador 24.
[030] Os dados de voo 30, em particular, compreendem uma trajetória planejada para a aeronave, assim como um conjunto de pontos geográficos associados ao plano de voo com o qual as restrições podem ser associadas, em particular, restrições de altitude, velocidade e tempo, por exemplo, uma altitude acima, abaixo ou na qual a aeronave precisa voar.
[031] A memória 26 compreende uma aplicação 36 para gerar de modo dinâmico imagens de síntese, também doravante denominado módulo de geração de imagem de síntese dinâmica 36, para sua exibição pelo dispositivo de exibição 14.
[032] O módulo de geração de imagem de síntese dinâmica 36 é configurado para gerar imagens de síntese representativas do ambiente situado próximo à trajetória da aeronave, e para controlar a exibição da mesma pelo dispositivo de visualização de exibição 14. O módulo 36 é também configurado para detectar ações realizadas por um operador, com o uso da interface homem-máquina 18, para modificar imagens de síntese geradas, em particular, ações para modificar parâmetros dessas imagens e para gerar imagens de síntese modificadas em resposta a tais ações de modificação.
[033] O módulo 36 é configurado para gerar imagens de síntese de acordo com um primeiro tipo de perspectiva.
[034] As imagens de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva são imagens tridimensionais de síntese. O primeiro tipo de perspectiva é preferencialmente uma perspectiva cônica, isto é, com um ponto de desaparecimento.
[035] Conforme ilustrado modo diagramático na Figura 2, cada imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, indicada 38, compreende um retrato sintético 42 do ambiente situado nos arredores da trajetória da aeronave, em particular do terreno e seu alivio.
[036] Esse retrato pode compreender dados de aeronáutica, tais como aeroportos e suas pistas de aterrissagem e/ou referências geográficas, tais como cidades, corpos d'água (rios, lagos, mares).
[037] As imagens de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva podem tanto ser egocêntricas, isto é, vistas de um ponto de visualização correspondente à posição atual da aeronave, por exemplo, um ponto de visualização situado na cabine de pilotagem da aeronave, como exocêntrica, isto é, vistas de uma câmera virtual, situada em um ponto diferente da posição atual da aeronave. Em particular, uma imagem exocêntrica pode corresponder a uma imagem que seria vista por uma câmera virtual situada fora da aeronave e que visualiza a aeronave.
[038] Subsequentemente, o ponto de visualização Pv irão se referir ao ponto no espaço a partir do qual uma imagem é vista. A posição desse ponto de visualização Pv corresponde à posição da câmera virtual supracitada.
[039] O módulo 36 é também configurado para gerar imagens de síntese de acordo com um segundo tipo de perspectiva.
[040] As imagens de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva são, por exemplo, imagens vistas de uma perspectiva axonométrica, que não tem ponto de desaparecimento e preserva as razões entre qualquer comprimento considerado em uma direção no espaço e o mesmo comprimento medido em seu retrato na imagem. Tal perspectiva é também denominada de perspectiva cilíndrica, ortográfica, paralela ou centralizada.
[041] As imagens de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva são, por exemplo, visualizações de projeção vertical, tornando possível visualizar a trajetória vertical da aeronave, e/ou as visualizações de projeção horizontal, ilustrando a trajetória horizontal da aeronave.
[042] Um exemplo de uma imagem de síntese 39a de acordo com o segundo tipo de perspectiva, em projeção horizontal, isto é, vista por cima, é ilustrada na Figura 3. É sobreposta nessa imagem uma imagem de síntese 39b de acordo com o segundo tipo de perspectiva em projeção vertical, isto é, vista de lado.
[043] A impressão visual das imagens de síntese de acordo com uma perspectiva axonométrica vista por cima ou vista de lado se aproxima muito da impressão visual de imagens bidimensionais vistas por cima ou vistas de lado, respectivamente. Desse modo, alternativamente, as imagens de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva são imagens bidimensionais reais, sem profundidade.
[044] Preferencialmente, nas imagens de síntese de acordo com o primeiro e o segundo tipos de perspectiva, as dimensões verticais são mostradas em uma escala maior do que as dimensões horizontais. Em particular, o terreno, assim como os objetos mostrados nas imagens de síntese são redimensionados por um fator predefinido, por exemplo, três, ao longo dos eixos geométricos verticais, a fim de realizar as variações de altitude entre o terreno, a aeronave e os diferentes objetos mais facilmente perceptíveis por um usuário.
[045] Cada imagem de síntese é centralizada em um ponto doravante denominado ponto de interesse central Pc.
[046] Em particular, cada imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva é centralizada em um ponto de interesse central Pc situado em uma distância de observação Z a partir do ponto de visualização Pv da imagem.
[047] O ponto de visualização Pv e o ponto de interesse central Pc definem uma direção que forma, com um plano horizontal, um ângulo de visualização doravante denominado posição angular vertical e indicado aV- Em particular, uma posição angular vertical zero é associada ao ponto de visualização situado no plano horizontal que contém o ponto de interesse central Pc, e uma posição angular vertical negativa é associada ao ponto de visualização situado abaixo do plano horizontal que contém o ponto de interesse central Pc, enquanto uma posição angular vertical positiva é associada ao ponto de visualização situado acima do plano horizontal que contém o ponto de interesse central Pc.
[048] O ponto de visualização Pv e o ponto de interesse central Pc definem adicionalmente uma direção que forma, com um plano vertical predefinido, por exemplo, uma tangente de plano vertical à trajetória da aeronave, um ângulo de visualização doravante denominado posição angular horizontal e indicado ah. Em particular, uma posição angular horizontal zero é associada a um ponto de visualização situado a montante de um ponto de interesse central Pc na direção da trajetória, a direção formada entre o ponto de visualização e o ponto de interesse central que é paralelo à tangente de plano vertical à trajetória da aeronave. Uma posição angular horizontal de menos do que 90 graus em valor absoluto é associada a um ponto de visualização situado a montante do ponto de interesse central Pc na direção da trajetória, enquanto uma posição horizontal maior do que 90 graus em valor absoluto é associada a um ponto de visualização situado a jusante do ponto de interesse central Pc na direção da trajetória.
[049] Cada imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva representa um volume de observação que corresponde substancialmente a uma pirâmide, doravante denominada pirâmide de observação, com um ângulo de abertura horizontal indicado a1 e um ângulo de abertura vertical indicado a2.
[050] Cada imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, portanto, representa uma zona com comprimento e largura .A razão entre o comprimento A1 e a largura A2 é determinada como uma função das dimensões da imagem exibida.
[051] De fato, as imagens de síntese são destinadas a serem exibidas em uma janela do monitor 16, o comprimento Lf e largura lf da qual são preferencial mente fixas.
[052] Cada imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva também retrata uma zona com comprimento A1 e largura A2. Nas imagens de acordo com o segundo tipo de perspectiva que são vistas de lado, a largura A2 corresponde na realidade à altura da zona retratada.
[053] As imagens de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva retratam o ambiente com o uso de uma dada escala, que é definida como a razão entre o comprimento Lf da janela na qual a imagem é exibida e o comprimento real A1 da zona retratada nessa imagem. Em um comprimento constante Lf, a escala de uma imagem de acordo com o segundo tipo de perspectiva é, portanto, definida pelo comprimento real A1 da zona retratada nessa imagem.
[054] Por extensão, a "escala" de uma imagem de acordo com o primeiro tipo de perspectiva irá se referir à razão entre o comprimentoLf da janela na qual a imagem é exibida e a quantidade correspondente ao comprimento real A1 da zona retratada nessa imagem. Com um ângulo de abertura horizontal constante, a escala de uma imagem de acordo com o primeiro tipo de perspectiva é, portanto, definida pela distância Z entre o ponto de visualização Pv e o ponto de interesse central Pc.
[055] Em geral, o tamanho aparente de um objeto, irá se referir, de agora em diante, ao tamanho desse objeto conforme exibido no monitor, e o tamanho real irá se referir a seu tamanho relativo ao ambiente.
[056] Cada imagem de síntese inclui um indicador de escala 40. Esse indicador de escala 40 é, por exemplo, um disco com um diâmetro aparente constante. Desse modo, o diâmetro real desse disco, em relação ao ambiente retratado, varia conforme uma função da escala da imagem.
[057] Desse modo, a escala de uma imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva ou de acordo com o segundo tipo de perspectiva é igual à razão entre o diâmetro aparente do disco 40, que é preferencialmente constante, e o diâmetro real desse disco, que varia conforme uma função da escala da imagem.
[058] Preferencialmente, o valor real do diâmetro ou raio desse disco em relação ao ambiente retratado é exibido, o que permite que um usuário certifique a escala de retrato da imagem. Esse disco 40 é centralizado na posição atual da aeronave. Ademais, o disco 40 é preferencialmente fornecido em sua periferia com graduações 41 que indicam um rumo relativo à posição atual da aeronave.
[059] Cada imagem de síntese inclui adicionalmente, quando pelo menos uma porção da trajetória da aeronave é incluída na zona retratada na imagem de síntese, uma curva 44 representativa dessa porção de trajetória, sendo que essa curva 44 é sobreposta no retrato de síntese do ambiente.
[060] Preferencialmente, a porção de trajetória é mostrada na imagem de síntese na forma de um laço. Tal forma, em particular, permite que um usuário perceba o rolamento associado a cada ponto da trajetória.
[061] O laço é, por exemplo, um laço colorido sólido.
[062] Ademais, nas imagens de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, a largura real desse laço é, por exemplo, constante. Desse modo, a largura aparente do laço exibido na imagem de síntese em um dado ponto da trajetória depende da distância entre esse dado ponto e o ponto de visualização da imagem de síntese, o que permite que um usuário perceba essa distância.
[063] Preferencialmente, um contorno do tipo de modelo de arame é sobreposto nesse laço, por exemplo, na forma de duas linhas que definem a largura do laço, e cuja espessura é constante na imagem exibida inteira. Tal contorno torna possível tornar a trajetória visível mesmo em pontos muito remotos do ponto de visualização da imagem.
[064] Ademais, a porção da trajetória mais próxima ao ponto de visualização, isto é, situada em uma distância do ponto de visualização da imagem menor do que uma primeira distância limítrofe predeterminada, pode ser feita somente por um contorno do tipo de modelo de arame. Nesse caso, o laço colorido tem preferencialmente uma transparência crescente de um ponto da trajetória situada em uma segunda distância limítrofe do ponto de visualização, maior do que a primeira distância limítrofe, até o ponto da trajetória situado na primeira distância limítrofe, para o qual o laço é completamente transparente. Tal transparência torna possível evitar o sobrecarregamento da imagem de síntese.
[065] Cada imagem de síntese também pode incluir objetos simbólicos. Em particular, esses objetos são vistos a partir do primeiro ou segundo tipo de perspectiva, dependendo de se a imagem de síntese é vista do primeiro ou do segundo tipo de perspectiva, respectivamente.
[066] Esses objetos simbólicos são, por exemplo, representativos da posição de pontos de passagem, que podem ou não ser associados às restrições, pontos de perfil de altitude associados à trajetória da aeronave, à posição da aeronave e/ou a objetos que poderíam interferir com a trajetória da aeronave, por exemplo, nuvens, células de tempestades ou outra aeronave.
[067] Um primeiro objeto simbólico 46 ilustra uma posição da aeronave ao longo da trajetória. Isso geralmente envolve a posição atual da aeronave, ou uma futura posição da aeronave, no caso da exibição de imagens de síntese que representa uma simulação de um voo ou de uma fase de voo particular da aeronave.
[068] Os pontos de passagem compreendem pontos de passagem associados a uma restrição vertical, por exemplo, uma altitude acima, abaixo, ou na qual a aeronave precisa voar.
[069] Os pontos de perfil de altitude são pontos específicos à trajetória da aeronave correspondentes a uma mudança na fase de voo. Esses pontos em particular compreendem um ponto de topo de subida (TOC), que corresponde ao ponto de transição entre a fase de elevação e a fase de cruzeiro da aeronave ao longo da trajetória planejada, um ponto de top de descida (TOD), do qual a aeronave precisa começar sua fase de descida, e um ou mais pontos de fundo de subida de etapa (BOSC).
[070] Preferencialmente, o formato tridimensional de cada objeto simbólico de acordo com o primeiro tipo de perspectiva é escolhido a fim de ser facilmente reconhecível e distinguível dos formatos de outros objetos simbólicos de diferentes tipos, independente do ângulo de visualização do qual o objeto simbólico é visualizado. Ademais, esse formato tridimensional também precisa ser escolhido a fim de ter capacidade de ser exibido do segundo tipo de perspectiva sem uma perda de visual referência para o usuário, em particular, durante uma transição entre uma imagem de acordo com o primeiro tipo de perspectiva e uma imagem de acordo com o segundo tipo de perspectiva, enquanto permanece reconhecível quando o mesmo é visto de acordo com o segundo tipo de perspectiva.
[071] Ademais, cada objeto simbólico pode ser estendido nas imagens de síntese por uma linha vertical que se estende no nível do solo ou até uma altitude predeterminada, por exemplo, a altitude atual da aeronave. Ademais, as imagens de acordo com o primeiro tipo de perspectiva retratam de modo vantajoso as sombras projetadas em cada objeto simbólico no solo ou em um plano de altitude predeterminada, que é, por exemplo, a altitude atual da aeronave. A linha vertical e a sombra associada a cada objeto simbólico tornam possível fornecer ao usuário uma percepção aprimorada da posição tridimensional desse objeto.
[072] Os objetos simbólicos representativos dos pontos de passagem associados às restrições de altitude, vistos de lado, diferem dos objetos simbólicos representativos de pontos de passagem não associados às restrições de altitude e aos pontos de perfil de altitude. Ademais, o objeto simbólico representativo dos pontos de passagem associados às restrições de altitude acima, abaixo, ou na qual a aeronave precisa voar, respectivamente, diferem uns dos outros vistos de lado.
[073] Desse modo, os pontos de passagem não associados às restrições de altitude, os pontos de passagem associados às restrições de altitude acima, abaixo, ou nos quais a aeronave precisa voar e os pontos de perfil de altitude podem ser distinguidos uns dos outros nas imagens de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva, visto de lado, que ilustra a trajetória vertical da aeronave.
[074] Ademais, vistos por cima, os objetos simbólicos representativos dos pontos de passagem diferem dos objetos simbólicos representativos dos pontos de perfil de altitude.
[075] Desse modo, os pontos de passagem e os pontos de perfil de altitude podem ser distinguidos uns dos outros em imagens de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva, vista por cima, que ilustra a trajetória horizontal da aeronave.
[076] Como exemplo, a Figura 4 mostra retratos exemplificadores de objetos simbólicos de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, assim como o retrato dos mesmos objetos de acordo com o segundo tipo de perspectiva, vista por cima e de lado.
[077] A Figura 4 desse modo mostra um objeto simbólico tridimensional 50 representativos de um ponto de passagem não associados a uma restrição, de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, assim como o retrato desse objeto visto por cima 50a e visto de lado 50b de acordo com o segundo tipo de perspectiva.
[078] A Figura 4 também mostra objetos simbólicos tridimensionais 52, 54 e 56 representativos de pontos de passagem respectivamente associados a uma altitude acima da qual a aeronave precisa voar, uma altitude abaixo da qual a aeronave precisa voar, e uma altitude na qual a aeronave precisa voar, de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, assim como retratos desses objetos vistos por cima 52a, 54a, 56a e vistos de lado 52b, 54b e 56b, de acordo com o segundo tipo de perspectiva.
[079] A Figura 4 ilustra adicionalmente um objeto simbólico tridimensional 58 representativo de um ponto de perfil de altitude, por exemplo, do tipo TOD, TOC ou BOSC, de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, assim como retratos desse objeto vistos por cima 58a e vistos de lado 58b, de acordo com o segundo tipo de perspectiva.
[080] Ademais, o formato tridimensional de acordo com o primeiro tipo de perspectiva do objeto simbólico representativo da posição da aeronave e de outra aeronave que pode interferir com a trajetória da aeronave, é escolhido de modo que a orientação da aeronave, vista de lado, é rapidamente detectável. Preferencialmente, a linha vertical associada a um objeto simbólico representativo da posição da aeronave se estende à altitude atual da aeronave, e a sombra de tal objeto é a sombra projetada em um plano na altitude atual da aeronave, o que torna possível para facilitar a comparação entre a altitude atual da aeronave e a altitude da aeronave circundante.
[081] A Figura 5 desse modo mostra um retrato tridimensional exemplificador 60 de acordo com o primeiro tipo de perspectiva de um objeto simbólico representativo da posição de uma aeronave, com o qual uma linha vertical 62 e uma sombra projetada 64 são associados. A Figura 5 também mostra retratos desse objeto vistos por cima 66 e de lado 68 de acordo com o segundo tipo de perspectiva.
[082] Preferencialmente, quando outra aeronave pode interferir com a trajetória da aeronave, o módulo 36 é configurado para aumentar a espessura e/ou sublinhar a porção afetada da trajetória, por exemplo, em vermelho, conforme ilustrado na Figura 2 a título de referência 69.
[083] Nuvens e células de tempestades são retratadas na escala das imagens de síntese, em particular a partir de informações climáticas recebidas de um radar climático, em particular, tridimensional, posicionado na aeronave, ou a partir de uma estação terrestre.
[084] Conforme ilustrado na Figura 6, as nuvens e células de tempestades são retratadas nas imagens tridimensionais de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva na forma de massas tridimensionais coloridas 70, 72, respectivamente, que são preferencialmente transparentes, a fim de não ocultar os objetos, em particular, uma aeronave, uma passagem de perfil de altitude ou uma porção de trajetória, localizada atrás ou dentro da nuvem ou da célula de tempestades.
[085] Preferencialmente, uma ou mais visualizações em corte 70a, 72a da nuvem ou da célula de tempestades é/são sobrepostas na massa tridimensional associada de modo a permitir que o usuário veja o tamanho e a estrutura interna da nuvem ou da célula de tempestades. Conforme ilustrado na Figura 6, isso, por exemplo, envolve cortes transversais horizontais ou verticais, em um plano que cruza a trajetória da aeronave, e que pode ser ajustada pelo usuário.
[086] Nas imagens de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva, nuvens e célula de tempestades são retratados na forma de uma massa colorida, preferencialmente transparente.
[087] Desse modo, a exibição nas imagens de síntese de objetos representativos de nuvens ou células de tempestades torna possível identificar as interferências potenciais da nuvem ou da célula de tempestades com a trajetória da aeronave, e para modificar a trajetória da aeronave de modo a evitar as mesmas.
[088] De acordo com o primeiro tipo de perspectiva, o tamanho aparente dos objetos depende da distância entre aqueles objetos e o ponto de visualização. Desse modo, o tamanho aparente daqueles objetos simbólicos permite que o usuário veja a distância desses objetos, em particular a distância dos pontos, aeronave, nuvens ou células de tempestades retratadas por esses objetos.
[089] Preferencialmente, quando a distância entre um objeto simbólico e o ponto de visualização é compreendida entre uma distância mínima predeterminada e uma distância máxima predeterminada, o tamanho aparente do objeto simbólico é uma função estritamente decrescente, por exemplo, linear, da distância entre o objeto simbólico e o ponto de visualização.
[090] Ademais, quando a distância entre o objeto simbólico e o ponto de visualização for menor do que a distância mínima predeterminada, o tamanho aparente do objeto permanece constante e igual ao tamanho aparente que o objeto simbólico teria se a distância entre o objeto simbólico e o ponto de visualização fosse igual à distância mínima predeterminada. Preferencialmente, um efeito de transparência é também aplicado ao objeto. Isso torna possível evitar que um objeto muito próximo ao ponto de visualização obstrua o campo de visão.
[091] Ademais, quando a distância entre o objeto simbólico e o ponto de visualização for maior do que a distância máxima predeterminada, o tamanho aparente do objeto permanece constante e igual ao tamanho aparente que o objeto simbólico teria se a distância entre o objeto simbólico e o ponto de visualização fosse igual à distância máxima predeterminada. Isso torna possível manter qualquer objeto situado no campo de visão visível, mesmo se esse objeto for muito distante do ponto de visualização.
[092] As distâncias mínima e máxima predeterminadas são, por exemplo, configuráveis e podem ser modificadas pelo usuário.
[093] Desse modo, o módulo 36 é configurado para aplicar um fator de redimensionamento a cada objeto simbólico como uma função de sua distância a partir do ponto de visualização. Esse fator de redimensionamento é representativo do tamanho real do objeto relativo ao ambiente.
[094] Quando a distância entre um objeto simbólico e o ponto de visualização é compreendido entre a distância mínima predeterminada e a distância máxima predeterminada, o fator de redimensionamento é igual a 1, o que significa que o objeto é retratado em seu tamanho nominal relativo ao ambiente.
[095] Quando a distância entre o objeto simbólico e o ponto de visualização for menor do que a distância mínima predeterminada, o fator de redimensionamento é menor do que 1, e é uma função estritamente crescente, por exemplo, linear, da distância entre o objeto e o ponto de visualização. Desse modo, quando essa distância diminui, o tamanho real do objeto relativo ao ambiente diminui.
[096] Quando a distância entre o objeto simbólico e o ponto de visualização for maior do que a distância máxima predeterminada, o fator de redimensionamento é maior do que 1, e é uma função estritamente crescente, por exemplo, linear, da distância entre o objeto e o ponto de visualização. Desse modo, quando essa distância aumenta, o tamanho real do objeto relativo ao ambiente aumenta.
[097] Quando a distância entre o objeto simbólico e o ponto de visualização é menor do que a distância mínima predeterminada ou maior do que a distância máxima predeterminada, o fator de redimensionamento é, por exemplo, igual à razão entre a distância do objeto a partir do ponto de visualização e a distância mínima ou máxima predeterminada, respectivamente.
[098] As imagens de síntese são, desse modo, geradas pelo módulo 36, como uma função de parâmetros de imagem que definem, em particular: - o tipo de perspectiva da imagem, - a posição do ponto de interesse central Pc, - para imagens de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, a posição do ponto de visualização Pv, em particular, sua distância de observação Z do ponto de interesse central Pc, a posição angular horizontal ah e a posição angular vertical av, assim como os ângulos de abertura a1 e a2, - a escala da imagem, que é definida, para imagens de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, pela distância de observação Z, e para imagens de acordo com o segundo tipo de perspectiva, pelo comprimento real A1 da zona retratada nessas imagens.
[099] Preferencialmente, de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, nem todas as posições do ponto de visualização Pv são autorizadas. Por exemplo, as posições angulares horizontal e vertical são, cada uma, compreendidas em uma faixa angular autorizada predefinida. Por exemplo, a posição angular horizontal ah é compreendida entre -90 graus e 90 graus, e a posição angular vertical av é compreendida entre -15 graus e 90 graus.
[0100] Os parâmetros indicados podem ser definidos por padrão.
[0101] Em particular, a imagem de síntese pode ser vista por padrão de acordo com o primeiro tipo de perspectiva.
[0102] Ademais, o ângulo de abertura horizontal é, por exemplo, definido por padrão para 90 graus, o ângulo de abertura vertical então é adaptado como uma função do comprimento e largura da imagem exibida.
[0103] A posição angular vertical av também pode ser determinada por padrão, por exemplo, em um valor de 30 graus.
[0104] Ademais, a distância de observação Z entre o ponto de interesse central Pc e o ponto de visualização Pv pode ser ajustada por padrão, em particular de modo que um conjunto de pontos predeterminados, doravante denominado conjunto de pontos de interesse, possam ser completamente incluídos na pirâmide de observação. O módulo 36 é adicionalmente configurado para determinar uma posição ideal do ponto de visualização Pv que torna possível otimizar a porção de trajetória exibida na imagem.
[0105] Em particular, uma distância Z0 entre o ponto de visualização Pv e o ponto de interesse central Pco que é fixa, e uma posição angular vertical av0 que é fixa, o módulo 36 é configurado para determinar automaticamente uma posição do ponto de visualização Pv, situada na distância Z0 do ponto de interesse central Pc0 e situada na posição angular vertical avo que torna possível maximizar o comprimento real da porção de trajetória visualizada na imagem, sendo que os ângulos de abertura a1 e a2 permanecem fixos.
[0106] Ademais, a posição angular vertical avo é, por exemplo, fixado em 30 graus.
[0107] De modo a determinar uma posição angular horizontal ideal indicada ahopt, o módulo 36 é configurado para determinar um conjunto de pontos sucessivos na trajetória, indicada Pi, de acordo com uma amostragem predeterminada, a partir de um ponto inicial que, por exemplo, corresponde à posição da aeronave, preferencialmente na direção a jusante dessa trajetória. De fato, os pontos de interesse da trajetória para um operador são geralmente aqueles que ainda não foram alcançados pela aeronave.
[0108] Por exemplo, os pontos Pi são regularmente separados na trajetória.
[0109] O módulo 36 é adicionalmente configurado para determinar uma posição angular vertical ideal que torna possível otimizar o número de pontos Pi incluídos na pirâmide de visualização, os pontos Pi da trajetória mais próximos ao ponto inicial que tem prioridade relativa aos pontos Pi da trajetória adicionalmente do ponto inicial.
[0110] Por exemplo, o módulo 36 é configurado para ajustar de forma bem-sucedida a posição angular, a partir de uma posição angular horizontal inicial aho, a fim de incluir de forma bem-sucedida os pontos Pi na pirâmide de visualização, enquanto mantém todos os pontos de interesse dentro da pirâmide de observação.
[0111] Para esse fim, o módulo 36 é configurado para realizar de modo iterativo fases sucessivas para determinar uma posição angular horizontal modificada ahi a fim de incluir de forma bem-sucedida, na pirâmide de observação, os pontos sucessivos da trajetória Pi.
[0112] Desse modo, durante a primeira dessas fases iterativas, o módulo 36 é configurado para determinar uma primeira posição angular horizontal modificada a^. Para esse fim, o módulo 36 é configurado para determinar uma posição angular horizontal modificada de modo que o ponto Pi seja incluído na pirâmide de observação, preferencial mente de modo que a borda da pirâmide de observação mais próxima ao ponto Pi antes de a modificação da posição angular horizontal inicial aho cruzar o ponto Pi quando a posição horizontal é igual a essa posição angular horizontal modificada.
[0113] Se essa posição angular horizontal modificada não foi compreendida na faixa angular autorizada predefinida para a posição horizontal, por exemplo, não compreendida entre -90 graus e 90 graus, o módulo 36 tem capacidade para escolher, como primeira posição angular horizontal modificada ahi, a delimitação dessa faixa autorizada mais próxima à posição angular horizontal modificada determinada desse modo.
[0114] Se a posição angular horizontal modificada for compreendida na segunda faixa angular autorizada predefinida para a posição angular horizontal, o módulo 36 tem capacidade para escolher essa primeira posição angular modificada como a primeira posição angular horizontal modificada ahi.
[0115] Então, durante a fase seguinte, o módulo 36 é configurado para determinar uma posição angular horizontal modificada ahj. Para esse fim, o módulo 36 é configurado para determinar uma posição angular horizontal modificada de modo que o ponto P, seja incluído na pirâmide de observação, preferencialmente de modo que a borda da pirâmide de observação mais próxima ao ponto P, antes da modificação da posição angular horizontal modificada determinada durante a iteração precedente cruze o ponto P, quando a posição angular horizontal for igual a essa posição angular horizontal modificada.
[0116] De modo semelhante, se a posição angular horizontal modificada não for compreendida na faixa angular autorizada predefinida para a posição angular horizontal, o módulo 36 tem capacidade para escolher a delimitação dessa faixa autorizada mais próxima à posição angular determinada como a nova posição angular horizontal modificada ahi- [0117] Se a posição angular horizontal modificada for compreendida na faixa angular autorizada predefinida para a posição angular horizontal, o módulo 36 tem capacidade para escolher essa posição angular modificada como nova posição angular horizontal modificada aVi- [0118] Em cada fase, o módulo 36 é configurado para finalizar a sequência de iterações se, durante essa iteração, não for possível encontrar uma posição angular horizontal de modo que o ponto considerado Pi da trajetória seja incluído na pirâmide de observação sem outros pontos P-i, ..., P,-i da trajetória ou pontos do conjunto de pontos de interesse que saem da pirâmide de observação.
[0119] A posição angular horizontal ideal ahopt é então escolhida pelo módulo 36 como a última posição angular modificada ahi-ideterminada.
[0120] Os parâmetros de imagem também podem ser ajustados por um operador, por ações para modificar a imagem de síntese exibida realizada por meio da interface homem-máquina 18.
[0121] Tais ações de modificação são realizadas por um operador, através da interface homem-máquina 18.
[0122] Essas ações de modificação, em particular, podem consistir em uma ação para modificar a perspectiva da imagem de síntese, uma ação para modificar a posição do ponto de visualização, uma ação para modificar o ponto de interesse central, ou uma ação para modificar a escala da imagem, que corresponde, no caso de uma imagem de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, a uma modificação da distância de observação entre o ponto de visualização e o ponto de interesse central ou, no caso de uma imagem de acordo com o segundo tipo de perspectiva, uma modificação do tamanho real da zona ilustrada.
[0123] O módulo 36 é configurado para detectar tais ações de modificação, e para gerar imagens de síntese modificadas em resposta a tais ações de modificação.
[0124] De modo a facilitar o desempenho de algumas dessas ações por um operador, o módulo de geração 36 tem capacidade para sobrepor, nos objetos de síntese, um ou mais objetos, sendo cada um associado a uma ação de modificação específica, e cada uma indica uma zona da imagem na qual a ação de modificação precisa ser realizada, conforme descrito abaixo.
[0125] Em particular, o módulo 36 tem capacidade para exibir, em cada imagem de síntese, um ícone 80 que forma um botão ativável, cuja atuação se destina a modificar o ponto de interesse central da imagem, de modo a usar a posição atual da aeronave como novo ponto de interesse central.
[0126] Essa atuação é realizada com o uso da interface homem-máquina 18, por exemplo, posicionando-se um membro de controle na zona da tela sensível ao toque 16 que exibe o ícone 80. O ícone 80, por exemplo, está no formato geral da aeronave.
[0127] O módulo 36 é configurado para detectar uma ação de modificação do ponto de interesse central, de modo a seguir de uma imagem inicial centralizada em um ponto inicial de interesse central Pco a uma imagem final centralizada em um ponto de interesse central modificado final Pcn.
[0128] O módulo 36 é configurado para determinar o ponto de interesse central modificado final Pcn como uma função da ação de modificação detectada. Ademais, o módulo 36 é configurado para gerar uma imagem de síntese modificada final centralizada no ponto de interesse central modificado final Pcn e para comandar a exibição da mesma pelo dispositivo de exibição 14.
[0129] Preferencialmente, a modificação do ponto de interesse central é realizada sem modificar a distância Z entre o ponto de visualização e o ponto de interesse central. Tal modificação, portanto, geralmente também resulta em modificar a posição do ponto de visualização. A imagem de síntese modificada final é então vista de um ponto de visualização modificado Pvn diferente do ponto de visualização Pvo da imagem inicial. Ademais, essa modificação do ponto de interesse central é, por exemplo, realizada sem modificar os ângulos de visualização ai e a2.
[0130] Ademais, o módulo 36 é configurado para gerar, em uma pluralidade de momentos de transição sucessivos, uma imagem de transição entre a imagem inicial e a imagem final, de modo a exibir essas imagens de transição sucessivas, então a imagem final. Cada imagem de transição gerada em um dado momento de transição é centralizada em um ponto de interesse central intermediário Pq situada entre o ponto inicial de interesse central Pc0 e o ponto central modificado final Pcn e vista de um ponto de visualização modificado Pv, situado entre o ponto de visualização inicial Pv0 e o ponto de visualização final Pvn. O módulo 36 é adicionalmente configurado para controlar a exibição sucessiva das imagens de transição em uma pluralidade de momentos entre o momento de exibição da imagem inicial e o momento de exibição da imagem final.
[0131] Uma ação para modificar o ponto de interesse central pode ser de diversos tipos.
[0132] O primeiro tipo de ação para modificar o ponto de interesse central compreende atuar o ícone 80, de modo a centralizar a imagem de síntese na posição atual da aeronave.
[0133] Um segundo tipo de modificação do ponto de interesse central consiste em selecionar qualquer ponto almejado da imagem de síntese por meio da interface homem-máquina 18, de modo a escolher esse ponto como ponto de interesse central. Essa seleção é, por exemplo, realizada posicionando-se um membro de controle na tela sensível ao toque 16 através do ponto almejado.
[0134] O módulo 36 é configurado para detectar uma ação para modificar o ponto de interesse central do primeiro ou o segundo tipo e centralizado na posição da aeronave ou no ponto almejado, para determinar o ponto de interesse central modificado final Pcn como uma função da ação de modificação detectada, para gerar uma imagem de síntese modificada final centralizada no ponto de interesse central modificado final Pcn e para comandar a exibição da mesma do dispositivo de visualização 14. Ademais, conforme descrito acima, o módulo 36 é configurado para gerar, em uma pluralidade de momentos de transição sucessivos, imagens de transição, e para comandar a exibição sucessiva dessas imagens de transição em uma pluralidade de momentos entre o momento de exibição da imagem inicial e o momento de exibição da imagem final.
[0135] Um terceiro tipo de ação para modificar o ponto de interesse central compreende um movimento de um membro por um operador entre uma posição inicial e uma posição final.
[0136] Por exemplo, esse membro é um membro de controle, e o terceiro tipo de ação de modificação do ponto de interesse central compreende um movimento desse membro de controle por um operador entre uma posição inicial e uma posição final na tela sensível ao toque 16.
[0137] De acordo com uma primeira realização, tal movimento é destinado a causar um movimento correspondente do ponto de interesse central na imagem de síntese.
[0138] De acordo com uma segunda realização, tal movimento é destinado a acionar um movimento do ponto de interesse central na imagem de síntese ao longo da trajetória da aeronave. De acordo com a segunda realização, o ponto de interesse central permanece ao longo da trajetória independentemente da ação de modificação, em particular do movimento do membro pelo operador, em particular quando esse movimento é realizado em uma direção não paralela, portanto, secante, à tangente à curva de trajetória no ponto inicial de interesse central.
[0139] A escolha do primeiro ou segundo modo pode, por exemplo, ser feita por um operador através da interface homem-máquina 18.
[0140] Quando o primeiro ou segundo modo é ativado, o módulo 36 é configurado para detectar um movimento de um membro entre uma posição inicial e uma posição final, em particular, um movimento do membro de controle por um operador na tela sensível ao toque 16 entre uma posição inicial e uma posição final.
[0141] O módulo 36 é configurado para detectar, em cada momento durante esse movimento, uma posição intermediária do membro compreendido entre sua posição inicial e sua posição final, assim como um vetor de movimento intermediário entre a posição inicial e a posição intermediária. Ao fim do movimento do membro pelo operador, o módulo 36 é configurado para determinar um vetor de movimento final do membro entre sua posição inicial e sua posição final.
[0142] Quando o primeiro modo é ativado, o módulo 36 é configurado para determinar, em cada momento, durante o movimento do membro, um vetor de translação para o ponto de interesse central como uma função do movimento do membro entre sua posição inicial e sua posição intermediária nesse momento e para determinar um ponto de interesse intermediário modificado central Pq, aplicando-se o vetor de movimento ao ponto inicial de interesse central Pco.
[0143] Por exemplo, o vetor de translação para o ponto de interesse central é determinado em cada momento como um componente em um plano horizontal da imagem de síntese do vetor de movimento do membro entre sua posição inicial e sua posição intermediária.
[0144] O módulo 36 é adicionalmente configurado para determinar um vetor de translação final para o ponto de interesse central como uma função do vetor de movimento final e para determinar um ponto de interesse central modificado final Pcn, aplicando-se o vetor de movimento final ao ponto inicial de interesse central Pco.
[0145] O vetor de translação final é, por exemplo, determinado como o componente em um plano horizontal da imagem de síntese do vetor de movimento final do membro entre sua posição inicial e sua posição final.
[0146] Quando o segundo modo é ativado, a imagem de síntese é centralizada por padrão em um ponto de interesse central situado ao longo da curva 44 representativa da trajetória da aeronave. O ponto inicial de interesse central é, portanto, situado ao longo dessa curva de trajetória.
[0147] Quando o segundo modo é ativado, o módulo 36 é configurado para determinar, em cada momento, durante o movimento do membro, um ponto de interesse intermediário modificado central Pq que é situado ao longo da curva representativa da trajetória da aeronave, independentemente do movimento do membro entre sua posição inicial e sua posição intermediária.
[0148] Ademais, o módulo 36 é configurado para determinar, como uma função da ação de modificação, um ponto de interesse central modificado final que é situado ao longo da curva representativa da trajetória da aeronave, independentemente do movimento do membro entre sua posição inicial e sua posição final.
[0149] O segundo modo permite desse modo que um operador modifique o ponto de interesse central enquanto permanece ao longo da trajetória da aeronave, e, desse modo, visualize o terreno situado ao longo dessa trajetória, sem que seja necessário que o operador mova o membro em uma direção correspondente, a cada momento, à direção da trajetória.
[0150] Em particular, o módulo 36 é configurado para determinar, em cada momento durante a ação de modificação, a partir do vetor de movimento do membro entre sua posição inicial e sua posição intermediária, o componente desse vector em um plano horizontal da imagem de síntese. O módulo 36 é adicionalmente configurado para determinar, em cada momento, a partir desse componente horizontal, uma distância curvilínea na curva de trajetória entre o ponto inicial de interesse central Pco e um ponto de interesse intermediário modificado central Pq, então para determinar um ponto de interesse intermediário modificado central Pc, aplicando-se ao ponto inicial de interesse central Pco, um movimento ao longo da curva de trajetória 44 por um comprimento igual à distância curvilínea determinada desse modo.
[0151] Por exemplo, a distância curvilínea é determinada como uma função do componente horizontal do vetor de movimento e um vetor tangente à curva no ponto inicial de interesse central, em particular como uma função de um produto escalar entre o componente horizontal e o vetor tangente.
[0152] Ao fim do movimento do membro pelo operador, o módulo 36 é configurado para determinar, a partir do vetor de movimento final do membro entre sua posição inicial e sua posição final, o componente desse vetor de movimento final em um plano horizontal da imagem de síntese. O módulo 36 é adicionalmente configurado para determinar, a partir desse componente horizontal, uma distância curvilínea na curva de trajetória entre o ponto inicial de interesse central Pco e o ponto de interesse central modificado final Pcn, então para determinar o ponto de interesse central modificado final Pcn aplicando-se, ao ponto inicial de interesse central, um movimento ao longo da curva de trajetória por um comprimento igual à distância curvilínea determinada desse modo.
[0153] De acordo com o primeiro e o segundo modos, o módulo 36 é configurado para gerar, em cada momento, uma imagem de síntese intermediária modificada centralizada no ponto de interesse intermediário modificado central Pc, determinado nesse momento e para comandar a exibição da mesma pelo dispositivo de exibição 14. O módulo 36 é também configurado para gerar, ao fim do movimento, uma imagem de síntese modificada final centralizada no ponto de interesse central modificado final Pcn e para comandar a exibição da mesma pelo dispositivo de exibição 14.
[0154] Preferencialmente, ao fim do movimento do membro pelo operador, o módulo 36 é configurado para estender virtualmente esse movimento de modo a adicionar um efeito de inércia ao movimento do membro pelo operador. O módulo 36 é, desse modo, configurado para determinar uma ou mais imagens de síntese modificadas adicionais destinadas a serem exibidas após a imagem de síntese modificada final, cada uma centralizada em um ponto de interesse modificado adicional central determinado com base em um movimento virtual além da posição final real do membro ao fim de seu movimento.
[0155] O módulo de geração 36 é adicionalmente configurado para exibir, nas imagens de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, um ícone 82 que forma um deslizamento vertical ou um ícone 84 que forma um deslizamento horizontal.
[0156] O deslizamento vertical 82 é associado a uma ação para modificar o ângulo de visualização em um plano vertical, isto é, uma ação para modificar a posição do ponto de visualização da imagem, sendo que essa modificação é uma rotação do ponto de visualização relativo ao ponto de interesse central no plano vertical que contém o ponto de visualização inicial e o ponto de interesse central, isto é, uma modificação da posição angular vertical av do ponto de visualização.
[0157] Essa ação para modificar a posição angular vertical av é feita com o uso da interface homem-máquina 18, por exemplo movendo-se um membro de controle na zona da tela sensível ao toque 16 que exibe o deslizamento vertical 82 do topo ao fundo ou do fundo ao topo ao longo do deslizamento vertical 82.
[0158] Em particular, um movimento do topo ao fundo ao longo do deslizamento vertical 82 pode causar uma rotação da posição do ponto de visualização voltado ao fundo da imagem, enquanto um movimento do fundo ao topo ao longo do deslizamento vertical 82 tem capacidade para causar uma rotação da posição do ponto de visualização voltado ao topo da imagem.
[0159] O deslizamento vertical 82 se estende substancial e verticalmente na imagem de síntese entre uma parada superior 82a e uma parada inferior 82b, que são, por exemplo, associadas às delimitações da faixa autorizada para a posição angular vertical av. Por exemplo, a parada superior 82a é associada a uma posição angular vertical av de 90 graus, enquanto a parada inferior 82b é associada a uma posição angular vertical av de - 15 graus.
[0160] O deslizamento horizontal 84 é associado a uma ação para modificar o ângulo de visualização em um plano horizontal, isto é, uma ação para modificar a posição do ponto de visualização da imagem, sendo que essa modificação é uma rotação do ponto de visualização relativo ao ponto de interesse central no plano horizontal que contém o ponto de visualização inicial e o ponto de interesse central, isto é, uma modificação da posição angular horizontal ah do ponto de visualização.
[0161] Essa ação para modificar a posição angular horizontal ah é realizada com o uso da interface homem-máquina 18, por exemplo, movendo-se um membro de controle na zona da tela sensível ao toque 16 que exibe o deslizamento horizontal 84 da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda ao longo do deslizamento horizontal 84.
[0162] Em particular, um movimento da esquerda para a direita ao longo do deslizamento horizontal 84 pode causar uma rotação da posição do ponto de visualização no sentido anti-horário, enquanto um movimento da direita para a esquerda ao longo do deslizamento horizontal 84 pode causar uma rotação da posição do ponto de visualização na posição em sentido horário.
[0163] O deslizamento horizontal 84 se estende substancial e horizontalmente sobre a imagem de síntese entre uma parada esquerda 84a e uma parada direita 84b, que são, por exemplo, associadas às delimitações da faixa autorizadas para a posição angular horizontal ah. Por exemplo, a parada esquerda 84a é associada a uma posição angular horizontal ah de - 90 graus, enquanto a parada direita 84b é associada a uma posição angular horizontal ah de 90 graus.
[0164] Preferencialmente, quando nenhum membro de controle é posicionado na tela sensível ao toque 16 na zona que exibe o deslizamento 82, os deslizamentos 82 e 84 são exibidos somente de modo transparente. Isso torna possível evitar o sobrecarregamento das imagens de síntese com os deslizamentos 82 e 84 quando sua exibição não é necessária.
[0165] Ademais, desde que um posicionamento de um membro de controle na tela sensível ao toque 16 na zona que exibe o deslizamento vertical 82 ou deslizamento horizontal 84 seja detectada, o módulo 36 tem capacidade para sobrepor, no deslizamento vertical 82 ou horizontal 84, respectivamente, um marcador que indica a posição atual do membro de controle na zona que exibe o deslizamento 82 ou 84. Esse marcador é, por exemplo, uma linha horizontal ou vertical que cruza o deslizamento vertical 82 ou horizontal 84, respectivamente.
[0166] Os deslizamentos vertical 82 e horizontal 84, são, cada um, associados a uma escala de rotação predeterminada. Em particular, uma dada posição ao longo do deslizamento vertical 82, ao longo do deslizamento horizontal 84, respectivamente, é associada a uma dada posição angular vertical av, uma dada posição angular horizontal ah, respectivamente.
[0167] O módulo 36 é configurado para detectar uma ação para modificar o ângulo de visualização em um plano horizontal ou vertical, e para determinar, em tempo real, em cada momento durante esse movimento, uma posição angular horizontal ou vertical modificada como uma função da posição do membro no deslizamento 82 ou 84. O módulo 36 é adicionalmente configurado para determinar um ponto de visualização modificado na posição angular horizontal ou vertical como modificado, e para gerar uma imagem de síntese modificada vista do ponto de visualização modificado determinado desse modo.
[0168] O módulo 36 é adicionalmente configurado para detectar uma ação para modificar a escala da imagem.
[0169] Uma ação de modificação de escala corresponde, para as imagens de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, a uma modificação da distância de observação Z entre o ponto de visualização Pv e o ponto de interesse central Pc. Para as imagens de acordo com o segundo tipo de perspectiva, uma ação de modificação de escala corresponde a uma modificação do tamanho real da zona retratada, isto é, uma modificação do comprimento A1 e, consequentemente da largura A2 da zona retratada.
[0170] Em particular, uma ação para aumentar a escala da imagem de síntese corresponde, para as imagens de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, a uma diminuição na distância de observação Z, e para as imagens de acordo com o segundo tipo de perspectiva, a uma diminuição no comprimento A1 e largura A2 da zona ilustrada.
[0171] Em contrapartida, uma ação para reduzir a escala da imagem de síntese corresponde, para as imagens de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, a um aumento da distância de observação Z, e para as imagens de acordo com o segundo tipo de perspectiva, a um aumento do comprimento A1 e largura A2 da zona retratada.
[0172] O módulo 36 é adicionalmente configurado para gerar, em resposta a tal ação de modificação, imagens de síntese modificadas, e para comandar a exibição dessas imagens de síntese modificadas no dispositivo de exibição 14.
[0173] Uma ação de modificação de escala é realizada por um usuário com o uso da interface homem-máquina 18. Em particular, tal ação de modificação compreende um movimento de dois membros de controle na tela sensível ao toque 16 em duas direções substancialmente opostas, que pode ser seguida pela manutenção dos dois membros de controle na tela sensível ao toque 16 ao fim de seu movimento.
[0174] O módulo 36 é configurado para detectar a posição, em um momento inicial, de dois membros de controle na tela sensível ao toque 16 em duas posições iniciais associadas aos dois pontos iniciais distintos Pi e P2, e determinar quando esse posicionamento é detectado, um ponto médio Pm situado a meio caminho entre esses dois pontos iniciais, assim como uma primeira zona 98, uma segunda zona 100 e uma terceira zona 102 centralizada nesse ponto médio.
[0175] Conforme ilustrado na Figura 7, a primeira, segunda e terceira zonas 98, 100, 102 são definidas por duas curvas fechadas Ci, C2 centralizadas no ponto médio Pm.
[0176] No exemplo ilustrado, as duas curvas fechadas Ci, C2 estão, cada uma, no formato de um quadrado do qual uma das diagonais atravessa os dois pontos iniciais P1 e P2. Alternativamente, as duas curvas C-i, C2 são poligonais, redondas ou ovais, ou têm qualquer formato curvado. Cada uma dessas curvas C-ι, C2 define um conjunto de pontos situado dentro dessas curvas. Os dois pontos iniciais P1 e P2 são compreendidos no conjunto de pontos definidos pela segunda curva C2, mas não compreendidos no conjunto de pontos definidos pela primeira curva C-i.
[0177] A primeira zona 98, que inclui os pontos iniciais P1 e P2, é formada do conjunto de pontos contidos entre a primeira curva C1 e a segunda curva C2.
[0178] A segunda zona 100 é formada do conjunto de pontos contidos dentro da segunda curva C2. Essa segunda zona 100 é associada a uma ação de redução de escala, conforme descrito abaixo.
[0179] A terceira zona 102 é formada por pontos situados fora das curvas C1 e C2. Essa terceira zona 102 é associada a uma ação de aumento de escala, conforme descrito abaixo.
[0180] Uma ação de aumento de escala da imagem de síntese compreende um movimento dos dois membros de controle na tela sensível ao toque 16 seguindo uma trajetória substancialmente retilínea em duas direções substancialmente opostas distantes umas das outras, opcionalmente seguidas pela manutenção dos dois membros de controle na tela sensível ao toque 16 seguindo seu movimento.
[0181] Em referência à Figura 7, tal ação de aumento de escala compreende um movimento de dois membros de controle dos pontos iniciais Pi e P2 em duas direções opostas B, B' distantes do ponto médio Pm. Uma ação de aumento de escala, portanto, corresponde, a um aumento na distância d entre os dois membros.
[0182] Uma ação de diminuição de escala da imagem de síntese compreende um movimento dos dois membros na tela sensível ao toque 16 seguindo uma trajetória substancialmente retilínea em duas direções substancialmente opostas uma em direção à outra, opcionalmente seguidas pela manutenção dos dois membros de controle na tela sensível ao toque 16 seguindo seu movimento.
[0183] Em referência à Figura 7, tal ação de diminuição de escala compreende um movimento de dois membros de controle a partir dos pontos iniciais P1 e P2 em duas direções opostas C, C' em direção ao ponto médio Pm. Uma ação de diminuição de escala, portanto, corresponde a uma diminuição na distância d entre os dois membros de controle.
[0184] O módulo 36 tem capacidade para detectar os movimentos dos dois membros de controle e para determinar, em cada momento, como uma função da posição desses membros de controle, um fator de redimensionamento da imagem inicial, doravante denominado fator de modificação de escala da imagem Y.
[0185] Esse fator de modificação de escala, indicado Y, é definido como um fator multiplicativo projetado para ser aplicado a um perímetro da imagem inicial de modo a determinar um parâmetro modificado associado a uma escala modificada.
[0186] Por exemplo, para as imagens de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, uma multiplicação de escala pelo fator Y corresponde a uma multiplicação da distância de observação do fator Y para determinar uma distância de observação modificada.
[0187] Para as imagens de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva, uma multiplicação da escala pelo fator Y corresponde a uma multiplicação do comprimento Ai e da largura A2 da zona retratada pela imagem por um fator Y.
[0188] Durante uma diminuição de escala, o fator de modificação de escala é estritamente maior do que 1.
[0189] Durante um aumento de escala, o fator de modificação de escala é estritamente compreendido entre 0 e 1.
[0190] O módulo 36 é configurado para determinar, em cada momento, indicado tj, o fator de modificação de escala Y, como uma função da posição dos membros de controle relativos à primeira zona 98.
[0191] Em particular, o módulo 36 é configurado para determinar a fator de modificação de escala de acordo com um primeiro modo de computação enquanto os membros de controle permanecem posicionados na tela sensível ao toque 16 através de pontos situados dentro da primeira zona 98, e para determinar o fator de posicionamento de acordo com um segundo modo de computação quando os membros de controle são posicionados na tela sensível ao toque 16 através de pontos situados fora da primeira zona 98, isto é, dentro da segunda zona 100 ou a terceira zona 102.
[0192] Embora os membros de controle permaneçam posicionados na tela sensível ao toque 16 através dos pontos situados dentro da primeira zona 98, o módulo 36 determina, em cada momento, um fator de modificação de escala Y, como uma função da distância entre esses membros de controle nesse momento e a distância entre os pontos iniciais Pi e P2. Preferencialmente, o fator de modificação de escala Y é uma função estritamente decrescente da distância dj entre os membros de controle, por exemplo, uma função linear do desvio ou a razão entre a distância do entre os pontos iniciais Pi e P2 e a distância d, entre os membros de controle naquele momento.
[0193] Conforme um exemplo, 0 fator de modificação de escala Y, é determinado de acordo com uma fórmula do tipo , em que k é um fator de proporcionalidade estritamente positivo.
[0194] Quando os membros de controle são posicionados na tela sensível ao toque 16 em frente aos pontos situados fora da primeira zona 98, o módulo 36 determina, em cada momento t’,, o fator de modificação de escala, denotado Y‘i, como uma função da duração de manutenção dos membros de controle fora da primeira zona 98. Essa duração de manutenção, denotada T,, corresponde à duração de tempo decorrido entre o momento denotado t’0 em que um ou dois membros de controle tiverem alcançado as delimitações da primeira zona 98 e o momento t’, sob consideração.
[0195] Preferencialmente, desde que os membros de controle estejam posicionados na tela sensível ao toque 16 em frente aos pontos situados fora da primeira zona 98, o fator de modificação de escala Y’j é independente da posição dos pontos da tela situados em frente a esses membros de controle.
[0196] No momento t’0, o fator de modificação de escala Y‘0 é igual ao fator de modificação de escala determinado de acordo com o primeiro modo de computação.
[0197] O fator de modificação de escala é, então, uma função estritamente monótona da duração de manutenção T,.
[0198] Em particular, se os membros de controle estiverem posicionados na tela sensível ao toque 16 em frente aos pontos situados dentro da segunda zona 100, o fator de modificação de escala é uma função estritamente crescente da duração de manutenção Tj.
[0199] De modo contrário, se os membros de controle estiverem posicionados na tela sensível ao toque 16 em frente aos pontos situados dentro da terceira zona 102, o fator de modificação de escala é uma função estritamente decrescente da duração de manutenção T,.
[0200] Desse modo, quando os membros de controle estão situados na segunda zona 100 ou na terceira zona 102, a mera manutenção dos membros de controle na tela sensível ao toque 16 torna possível continuar a ação de diminuição ou aumento de escala, respectivamente. É possível, desse modo, que um usuário redimensione a zona retratada pela imagem pelo fator de modificação de escala desejado sem o mesmo ser necessário, devido às dimensões finitas da tela sensível ao toque 16, para realizar diversas ações de modificação sucessivas.
[0201] Preferencialmente, o valor absoluto da flutuação do fator de modificação de escala Y‘, é uma função crescente ao longo do tempo, que significa que a mudança de escala ocorre cada vez mais rápido quando a duração de manutenção T, aumenta. Isso, em particular, torna possível ir rapidamente da escala de cidade para a escala de país ou continente ou, de modo contrário, ir rapidamente da escala de continente para a escala de país ou cidade, em um único gesto.
[0202] Em particular, quando os membros de controle estão posicionados na tela sensível ao toque 16 em frente aos pontos situados na segunda zona 100, o fator de modificação de escala Y‘j é uma função convexa, em particular, estritamente convexa, da duração de manutenção T,. Por exemplo, o fator de modificação de escala Y‘j aumenta de modo exponencial quando a duração de manutenção T, aumenta. De acordo com outro exemplo, o fator de modificação de escala Y1, é uma função afim em partes, o declive da função afim, que é positivo, aumenta quando a duração de manutenção T, aumenta.
[0203] Quando os membros de controle estão posicionados na tela sensível ao toque 16 em frente aos pontos situados na terceira zona 102, o fator de modificação de escala Y‘j é uma função côncava, em particular, estritamente côncava, do tempo de manutenção T,. Por exemplo, o fator de modificação de escala Y1, diminui de modo exponencial quando a duração de manutenção T, aumenta. De acordo com outro exemplo, o fator de modificação de escala Y‘, é uma função afim em partes, o declive da função afim, que é negativo, diminui quando a duração de manutenção T, aumenta.
[0204] Conforme indicado acima, o módulo 36 é configurado para detectar uma ação de modificação de escala e para determinar, em cada um dentre uma pluralidade de momentos sucessivos durante tal ação, um fator de modificação de escala Y, ou YV
[0205] Preferencialmente, um fator de modificação de escala mínimo e um fator de modificação de escala máximo são predeterminados. Quando o fator de modificação de escala Yj ou Y‘j alcança o fator de modificação de escala mínimo ou máximo, o fator de modificação de escala Y, ou Y‘j permanece igual ao fator de modificação de escala mínimo ou máximo, respectivamente, até mesmo se a distância d, entre os membros de controle aumenta ou diminui respectivamente, e até mesmo se os membros de controle permanecem posicionados na tela sensível ao toque 16 em frente aos pontos situados na segunda ou terceira zona.
[0206] Além disso, o módulo 36 é configurado para aplicar, em cada um dos momentos sucessivos, o fator de modificação de escala Yj ou Y‘j determinado naquele momento à escala da imagem de síntese inicial para determinar uma escala modificada.
[0207] Em particular, de acordo com o segundo tipo de perspectiva, uma multiplicação da escala da imagem inicial pelo fator de modificação de escala corresponde a uma multiplicação do comprimento Ai e da largura A2 da zona retratada pela imagem por um fator Y. De acordo com o primeiro tipo de perspectiva, uma multiplicação da escala da imagem inicial pelo fator de modificação de escala corresponde, com um ângulo de abertura fixado, a uma modificação da distância Z entre o ponto de visualização e o ponto de interesse central pelo fator Y.
[0208] O módulo 36 é configurado adicionalmente para gerar, em cada um desses momentos, uma imagem modificada com uma escala modificada determinada dessa maneira, e para comandar a exibição da mesma no dispositivo de exibição 14.
[0209] Preferencialmente, quando a ação de modificação corresponde a um aumento de escala, a imagem modificada tem o ponto intermediário Pm como ponto de interesse central. Alternativamente, a imagem modificada mantém o mesmo ponto de interesse central conforme a imagem inicial.
[0210] Da mesma maneira, quando a ação de modificação corresponde a uma diminuição de escala, a imagem modificada, por exemplo, tem o ponto intermediário Pm como ponto de interesse central. Alternativamente, a imagem modificada mantém o mesmo ponto de interesse central conforme a imagem inicial.
[0211] Uma vez que os membros de controle não estão mais posicionados na tela sensível ao toque 16, a ação de modificação de escala da imagem de síntese é interrompida.
[0212] Preferencialmente, o módulo 36 é configurado para comparar as dimensões Ain e A2n ou a distância Zn associadas com a última imagem modificada gerada com limiar de distância ou dimensão predeterminado, e para determinar os limiares de dimensão, o limiar de distância, respectivamente, mais próximos às dimensões Ain e A2n ou à distância Zn.
[0213] O módulo 36 é configurado adicionalmente para gerar uma imagem modificada final que retrata uma zona onde as dimensões correspondem aos limiares de dimensão determinados mais próximos e/ou uma distância Z igual ao limiar de distância determinado, e para comandar a exibição da mesma no dispositivo de exibição 14. Desse modo, a distância de observação Z ou as dimensões da zona retratada para magnetizar as mesmas sobre uma distância de observação ou dimensões predefinidas.
[0214] O módulo 36 é configurado adicionalmente para detectar uma ação de modificação do tipo de perspectiva de imagem, por exemplo, uma ação para ir de uma imagem de acordo com o primeiro tipo de perspectiva para uma imagem de acordo com o segundo tipo de perspectiva, em particular, vista a partir de cima ou vista a partir da lateral, ou uma ação para ir a partir de uma imagem de acordo com o segundo tipo de perspectiva para uma imagem de acordo com o primeiro tipo de perspectiva. A passagem de uma imagem de acordo com o primeiro tipo de perspectiva para uma imagem de acordo com o segundo tipo de perspectiva é, por exemplo, desejável quando o operador, por exemplo, o piloto, deseja modificar o plano de voo, em particular, um ou diversos pontos de passagem do plano de voo. Uma visualização de acordo com o segundo tipo de perspectiva, a partir de cima ou da lateral é, na verdade, mais apropriada para tal modificação do que uma visualização de acordo com o primeiro tipo de perspectiva.
[0215] Essa ação de modificação é realizada com o uso da interface homem-máquina 18, por exemplo, acionando-se um ícone específico sobreposto na imagem de síntese pelo módulo 36.
[0216] De acordo com um exemplo, uma ação para ir de uma imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva para uma imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva vista a partir de cima compreende um movimento do membro de controle sobre a zona da tela sensível ao toque 16 que exibe o deslizamento vertical 82 a partir da base até o topo ao longo daquele deslizamento vertical 82 até a parada superior 82a.
[0217] De acordo com esse exemplo, a imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, doravante denominada imagem de síntese inicial, a partir da qual a transição para a imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva é realizada, é preferencialmente vista a partir de um ponto de visualização que tem uma posição angular vertical igual a 90 graus. Essa é, portanto, uma imagem de acordo com o primeiro tipo de perspectiva vista a partir de cima.
[0218] O módulo 36 é configurado para detectar uma ação de modificação que visa ir de uma imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva para uma imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva ou de uma imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva para uma imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, e para gerar, em resposta a tal ação, uma pluralidade de imagens de transição tridimensionais sucessivas entre a imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva e a imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva ou entre a imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva e a imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, respectivamente.
[0219] As imagens de transição são imagens de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva.
[0220] A imagem de acordo com o segundo tipo de perspectiva é, por exemplo, uma imagem vista a partir de cima.
[0221] As imagens de transição são destinadas a serem exibidas no dispositivo de exibição 14 em uma pluralidade de momentos de transição sucessivos, entre um momento de exibição inicial da imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva ou de acordo com o segundo tipo de perspectiva, respectivamente, e um momento de exibição final da imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva ou de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, respectivamente.
[0222] As imagens de transição são destinadas a garantir uma transição contínua e fluida entre a imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva e a imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva ou entre a imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva e a imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, respectivamente.
[0223] Cada imagem de transição é centralizada ao redor de um ponto de interesse central Pq, doravante denominado ponto de interesse central intermediário, é vista a partir de um ponto de visualização Pv, doravante denominado ponto de visualização intermediário, a distância de observação Z, entre esse ponto de visualização intermediário e o ponto de interesse central intermediário é denominada distância de observação intermediária, e é vista a partir de um ângulo de abertura horizontal intermediário a1, e um ângulo de abertura intermediário vertical a2,.
[0224] Cada imagem de transição mostra uma zona do ambiente com comprimento A1j, denominado comprimento intermediário, e largura A2j, denominada largura intermediária, sendo que a razão entre o comprimento intermediário A1, e a largura intermediária A2i permanece constante e igual à razão entre o comprimento A1 e a largura A2 da imagem de síntese tridimensional. Os ângulos de abertura intermediários horizontal a1, e vertical a2, são ligados um ao outro como uma função da razão entre o comprimento intermediário A1, e a largura intermediária A2, que permanece constante, “ângulo de abertura" irá, doravante, se referir, em geral, a um ou ao outro dentre esses ângulos de abertura, por exemplo, o ângulo de abertura horizontal intermediário ai,.
[0225] Durante uma transição entre a imagem de síntese inicial de acordo com o primeiro tipo de perspectiva e uma imagem de síntese final de acordo com o segundo tipo de perspectiva, o módulo 36 é configurado para gerar imagens de transição tridimensionais de acordo com o primeiro tipo de perspectiva diminuindo-se, de uma imagem de transição para a seguinte, o ângulo de abertura a1,, e aumentando, de uma imagem de transição para a seguinte, a distância de observação Z,, de modo que o comprimento A1, da zona representada por cada imagem de transição permaneça compreendido em um intervalo limitado predefinido ao redor do comprimento A1 da zona mostrada pela imagem de síntese inicial. A imagem de síntese inicial pode ser, por si só, considerada uma imagem de transição.
[0226] A diminuição do ângulo de abertura a1j a partir de uma imagem de transição para a seguinte torna possível alcançar uma transição fluida entre a imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva e a imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva. Em particular, a lacuna visual entre uma imagem tridimensional de acordo com o primeiro tipo de perspectiva vista com um ângulo de abertura muito pequeno a1 i, por exemplo 5o, e a imagem correspondente de acordo com o segundo tipo de perspectiva é praticamente imperceptível.
[0227] Além disso, o aumento na distância de observação Z, torna possível manter um comprimento de zona retratada pelas imagens de transição substancialmente idêntico ao comprimento da zona representada pela imagem de síntese inicial e, portanto, contribui para fornecer uma transição fluida entre a imagem de síntese inicial de acordo com o primeiro tipo de perspectiva e a imagem de síntese final de acordo com o segundo tipo de perspectiva.
[0228] O módulo 36 é configurado, desse modo, para determinar, para cada imagem de transição, o ângulo de abertura intermediário a1, e a distância de observação intermediária Zj daquela imagem de transição.
[0229] O ângulo de abertura intermediário a1, de cada imagem de transição é menor do que o ângulo de abertura ai da imagem de síntese inicial e o ângulo de abertura intermediário de qualquer imagem de transição anterior.
[0230] O ângulo de abertura a1, de cada imagem de transição é, desse modo, uma fração decrescente do momento de transição em que aquela imagem de transição é destinada a ser exibida.
[0231] "Função decrescente" se refere a uma função decrescente não constante, isto é, como pelo menos um primeiro e um segundo momento de transição sucessivo existem, o segundo momento de transição t, é após o primeiro momento de transição ím, de modo que o ângulo de abertura intermediário a1j.i de uma primeira imagem de transição destinada a ser exibida no primeiro momento seja estritamente menor do que o ângulo de abertura intermediário a1, de uma segunda imagem de transição destinada a ser exibida no segundo momento de transição.
[0232] O ângulo de abertura intermediário ai, de cada imagem de transição é, de preferência, estritamente menor do que o ângulo de abertura ai da imagem de síntese inicial e o ângulo de abertura intermediário de qualquer imagem de transição anterior.
[0233] O ângulo de abertura a1, de cada imagem de transição é, então, uma função estritamente decrescente do momento de transição em que aquela imagem de transição é destinada a ser exibida.
[0234] Por exemplo, o ângulo de abertura da imagem de síntese inicial é compreendido entre 30° e 140°, em particular, igual a 90°, e o ângulo de abertura intermediário da última imagem de transição é menor do que 10°, por exemplo, compreendido entre 0,1° e 10°, por exemplo, substancialmente igual a 5o.
[0235] A distância de observação intermediária Z, de cada imagem de transição é maior do que a distância de observação Z da imagem de síntese inicial e a distância de observação intermediária de qualquer imagem de transição anterior.
[0236] A distância de observação intermediária Z, de cada imagem de transição é, desse modo, uma função crescente do momento de transição em que aquela imagem de transição é destinada a ser exibida.
[0237] "Função crescente" se refere a uma função crescente não constante, isto é, como pelo menos um primeiro e um segundo momento de transição sucessivo existem, o segundo momento de transição t, é após o primeiro momento de transição tj_i, de modo que a distância de observação intermediária ZM de uma primeira imagem de transição destinada a ser exibida no primeiro momento seja estritamente maior do que a distância de observação intermediária Z\ de uma segunda imagem de transição destinada a ser exibida no segundo momento de transição.
[0238] A distância de observação intermediária Z, de cada imagem de transição é, de preferência, estritamente maior do que a distância de observação Z da imagem de síntese inicial e a distância de observação intermediária de qualquer imagem de transição anterior.
[0239] A distância de observação intermediária Z, de cada imagem de transição é, então, uma função estritamente crescente do momento de transição em que aquela imagem de transição é destinada a ser exibida.
[0240] Por exemplo, a distância de observação da imagem de síntese inicial é igual a 100 m, e a distância de observação da última imagem de transição é substancialmente igual a 1.600 km.
[0241] Preferencialmente, a distância de observação intermediária Zj de cada imagem de transição é uma função crescente não linear, em particular, convexa, do momento de transição em que aquela imagem de transição é destinada a ser exibida.
[0242] Em particular, tal função convexa torna possível tornar a transição entre a imagem inicial e a imagem final mais fluida.
[0243] A Figura 8 mostra uma função exemplificativa que liga o momento de transição tj, no eixo geométrico x, à distância de observação intermediária Z\, no eixo geométrico y, sendo que as escalas no eixo geométrico x e eixo geométrico y são normalizadas entre 0 e 1.
[0244] Além disso, o módulo 36 é preferencialmente configurado para determinar o ângulo de abertura intermediário a1, de cada imagem de transição como uma função da distância de observação intermediária Z, determinada para aquela imagem de transição.
[0245] Preferencialmente, o ângulo de abertura intermediário a1, de cada imagem de transição é uma função decrescente não linear do momento de transição t, em que aquela imagem de transição é destinada a ser exibida.
[0246] Em particular, o ângulo de abertura intermediário a1, de uma imagem de transição é determinado como uma função da distância de observação intermediária Z\ de modo que o comprimento da zona retratada pela imagem de transição seja compreendido em um intervalo limitado predeterminado ao redor do comprimento A1 da zona retratada pela imagem de síntese inicial.
[0247] Por exemplo, o ângulo de abertura intermediário a1, de cada imagem de transição é determinado como uma função do ângulo de abertura a1 da imagem de síntese inicial, um ângulo de abertura virtual ai’, e o momento de transição t, em que a imagem de transição é destinada a ser exibida.
[0248] O ângulo de abertura virtual ai’, é de modo que o comprimento da zona retratada em uma imagem virtual vista a partir de uma distância de observação igual à distância de observação intermediária Z, da imagem de transição e vista com aquele ângulo de abertura virtual a1 seja igual ao comprimento A1 da zona retratada pela imagem de síntese inicial.
[0249] O ângulo de abertura virtual a1’j é, desse modo, igual a: [0250] Preferencialmente, o ângulo de abertura intermediário a1, de cada imagem de transição é determinado como uma média ponderada entre o ângulo de abertura ai da imagem de síntese inicial e o ângulo de abertura virtual a1’i( os coeficientes de ponderação dos quais variam como uma função do momento de transição t, em que a imagem de transição é destinada a ser exibida.
[0251] Em particular, o ângulo de abertura intermediário a1j de cada imagem de transição é determinado de acordo com uma função do tipo: j em que Y, que varia entre 0 e 1, é uma função crescente do momento de transição t, em que a imagem de transição é destinada a ser exibida.
[0252] A Figura 9 mostra uma função exemplificativa que liga o momento de transição t,, no eixo geométrico x, ao coeficiente Y, no eixo geométrico y, sendo que a escala no eixo geométrico x é normalizada entre 0 e 1.
[0253] De acordo com esse exemplo, o coeficiente Y tem um valor estritamente crescente entre um primeiro momento de transição ti e um momento de transição mediano t, em que o coeficiente Y assume o valor 1 e, então, permanece constante.
[0254] Tal determinação do ângulo de abertura intermediário a1, e a distância de observação D, de cada imagem intermediária torna possível obter uma transição fluida entre a imagem de síntese inicial e a imagem de síntese final.
[0255] O módulo 36 é também configurado para gerar uma pluralidade de imagens de transição entre a imagem de síntese inicial e a imagem de síntese final, sendo que cada imagem de transição é vista a partir do ângulo de abertura intermediário a-π e a distância de observação intermediária Z, determinada para aquela imagem de transição.
[0256] O módulo 36 é configurado adicionalmente para controlar a exibição sucessiva pelo dispositivo de exibição 14 dessas imagens de transição nos momentos de transição sucessivos tj, depois, para comandar a exibição pelo dispositivo de exibição 14 da imagem de síntese final, de acordo com o segundo tipo de perspectiva.
[0257] De modo similar, durante uma transição entre a imagem de síntese inicial de acordo com o segundo tipo de perspectiva e uma imagem de síntese final de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, o módulo 36 é configurado para gerar imagens de transição tridimensionais de acordo com o primeiro tipo de perspectiva aumentando-se, a partir de uma imagem de transição para a seguinte, o ângulo de abertura a1j, e diminuindo, a partir de uma imagem de transição para a seguinte, a distância de observação Zh de modo que o comprimento A1, da zona representada por cada imagem de transição permaneça compreendido em um intervalo limitado ao redor do comprimento A1 da zona mostrada pela imagem de síntese final. A imagem de síntese final pode ser por si considerada uma imagem de transição.
[0258] O aumento gradual do ângulo de abertura a-π a partir de uma imagem de transição para a seguinte torna possível produzir uma transição fluida entre a imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva e a imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva. Além disso, a diminuição gradual da distância de observação Z, torna possível manter um comprimento de zona retratada pelas imagens de transição substancialmente igual ao comprimento da zona destinada a ser retratada pela imagem de síntese final, e, portanto, contribui para fornecer uma transição fluida entre a imagem de síntese inicial e a imagem de síntese final.
[0259] O módulo 36 é configurado, desse modo, para gerar uma primeira imagem de transição, vista a partir de um primeiro ângulo de abertura intermediário a1i e com uma primeira distância de observação intermediária Z-i. O primeiro ângulo de abertura intermediário é, por exemplo, menor do que 10°, em particular, igual a 5°. A primeira distância de observação intermediária é, por exemplo, igual a 1.600 km.
[0260] O módulo 36 é configurado adicionalmente para gerar uma pluralidade de imagens de transição adicionais, cada uma vista a partir de um ângulo de abertura intermediário a-π e uma distância de observação intermediária Z\.
[0261] O ângulo de abertura intermediário a-n de cada imagem de transição é maior do que o ângulo de abertura intermediário de qualquer imagem de transição prévia.
[0262] O ângulo de abertura intermediário a1j de cada imagem de transição é, desse modo, uma função crescente do momento de transição em que aquela imagem de transição é destinada a ser exibida.
[0263] “Função crescente" se refere a uma função crescente não constante, como pelo menos um primeiro e um segundo momento de transição sucessivo existem, o segundo momento de transição t, é após o primeiro momento de transição ím, de modo que o ângulo de abertura intermediário a1,-i de uma primeira imagem de transição destinada a ser exibida no primeiro momento seja estritamente maior do que o ângulo de abertura intermediário a1, de uma segunda imagem de transição destinada a ser exibida no segundo momento de transição.
[0264] O ângulo de abertura intermediário a1, de cada imagem de transição é, de preferência, uma função estritamente crescente do momento de transição em que aquela imagem de transição é destinada a ser exibida.
[0265] O ângulo de abertura intermediário ar, de cada imagem de transição é, desse modo, estritamente maior do que o ângulo de abertura intermediário de qualquer imagem de transição prévia.
[0266] Por exemplo, o ângulo de abertura intermediário da última imagem de transição é substancialmente igual a 90°.
[0267] A distância de observação intermediária Z, de cada imagem de transição é menor do que a distância de observação intermediária de qualquer imagem de transição anterior.
[0268] A distância de observação intermediária Z, de cada imagem de transição é, desse modo, uma função decrescente do momento de transição em que aquela imagem de transição é destinada a ser exibida.
[0269] “Função decrescente" se refere a uma função decrescente não constante, como pelo menos um primeiro e um segundo momento de transição sucessivo existem, o segundo momento de transição t, é após o primeiro momento de transição tu, de modo que o ângulo de abertura intermediário a1 ,_i de uma primeira imagem de transição destinada a ser exibida no primeiro momento seja estritamente menor do que o ângulo de abertura intermediário a1j de uma segunda imagem de transição destinada a ser exibida no segundo momento de transição.
[0270] A distância de observação intermediária Z, de cada imagem de transição é, de preferência, estritamente menor do que a distância de observação intermediária de qualquer imagem de transição anterior.
[0271] A distância de observação intermediária Z, de cada imagem de transição é, então, uma função estritamente decrescente do momento de transição em que aquela imagem de transição é destinada a ser exibida.
[0272] Por exemplo, a distância de observação da última imagem de transição é substancialmente igual a 100 m.
[0273] Preferencialmente, a distância de observação intermediária Zj de cada imagem de transição é uma função decrescente não linear, em particular, convexa, do momento de transição em que aquela imagem de transição é destinada a ser exibida.
[0274] Por exemplo, a distância de observação intermediária Zj é determinada de acordo com uma função simétrica àquela usada durante uma transição entre uma imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva e uma imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva, conforme ilustrado na Figura 8.
[0275] Além disso, o módulo 36 é preferencialmente configurado para determinar o ângulo de abertura intermediário a1j de cada imagem de transição como uma função da distância de observação intermediária Zj determinada para aquela imagem de transição.
[0276] Preferencialmente, o ângulo de abertura intermediário a1j de cada imagem de transição é uma função crescente não linear do momento de transição tj em que aquela imagem de transição é destinada a ser exibida.
[0277] Em particular, o ângulo de abertura intermediário ai, de uma imagem de transição é determinado como uma função da distância intermediária Zj de modo que o comprimento da zona retratada pela imagem de transição seja compreendido em um intervalo limitado predeterminado ao redor do comprimento A1 da zona retratada pela imagem de síntese final.
[0278] Por exemplo, o ângulo de abertura intermediário a1, de cada imagem de transição é determinado como uma função do ângulo de abertura a1 da imagem de síntese final, o ângulo de abertura virtual ai’, e o momento de transição tj em que a imagem de transição é destinada a ser exibida.
[0279] Preferencialmente, o ângulo de abertura intermediário a1, de cada imagem de transição é determinado como uma média ponderada entre o ângulo de abertura ai da imagem de síntese final e o ângulo de abertura virtual ai’,, os coeficientes de ponderação dos quais variam como uma função do momento de transição t, em que a imagem de transição é destinada a ser exibida.
[0280] Em particular, o ângulo de abertura intermediário a1, de cada imagem de transição é determinado de acordo com uma função do tipo: em que Y, que varia entre 0 e 1, é uma função decrescente do momento de transição t, em que a imagem de transição é destinada a ser exibida. Por exemplo, Y’ é de modo que: em que Y é a função definida acima, por exemplo, conforme ilustrado na Figura 9.
[0281] O módulo 36 é configurado adicionalmente para controlar a exibição sucessiva pelo dispositivo de exibição 14 dessas imagens de transição nos momentos de transição sucessivos tj, depois, para comandar a exibição pelo dispositivo de exibição 14 da imagem de síntese final, de acordo com o primeiro tipo de perspectiva.
[0282] Para gerar uma imagem de síntese de acordo com a primeira perspectiva, o módulo 36 associa cada pixel do ambiente tridimensional com um atributo de profundidade, representativo da altitude daquele pixel em relação a um plano de referência horizontal. Tal atributo, na verdade, torna possível que o módulo 36 apenas exiba os objetos não escondidos por outros objetos na imagem de síntese. A profundidade é incluída sobre um número predeterminado de bits, independente da distância de observação.
[0283] Tal codificação pode causar uma perda de precisão da codificação da profundidade durante a exibição de imagens vistas a partir de um ponto de visualização muito distante do ponto de interesse central, e causar artefatos visuais, em particular, efeitos de cintilação, sendo que o módulo 36 não tem mais a capacidade de determinar qual pixel deve ser exibido na tela devido a essa queda em precisão. Tal efeito pode, em particular, ocorrer durante uma transição entre uma imagem de acordo com o primeiro tipo de perspectiva e uma imagem de acordo com o segundo tipo de perspectiva ou durante uma transição entre uma imagem de acordo com o segundo tipo de perspectiva e uma imagem de acordo com o primeiro tipo de perspectiva.
[0284] Para evitar tal efeito, o módulo 36 é configurado para associar um atributo de profundidade apenas com os pixels situados em uma zona predefinida, em particular quando a distância de observação é maior do que uma distância predeterminada de observação. Essa zona predefinida é definida como o conjunto de pixels situado em uma altitude abaixo de uma altitude máxima predeterminada e, preferencialmente, acima de uma altitude mínima predefinida.
[0285] A altitude máxima é, por exemplo, igual a 20 km. A altitude mínima é, por exemplo, definida como a altitude do terreno.
[0286] Desse modo, para os pixels situados na zona predefinida, que é a única zona na qual objetos de interesse podem ser encontrados, a codificação da profundidade permanece precisa de maneira suficiente para evitar o aparecimento de artefatos visuais, até mesmo quando a distância de observação se torna muito grande, em particular, quando o ponto de visualização é situado em uma altitude acima da altitude máxima.
[0287] Um método exemplificativo para visualizar as informações relacionadas a um voo por uma aeronave, implantado com o uso de um sistema de exibição, conforme previamente descrito, será descrito agora em referência à Figura 10.
[0288] Em uma etapa inicial 200, o módulo 36 gera uma imagem de síntese inicial e comanda a exibição daquela imagem de síntese inicial no dispositivo de visualização 14, em particular, na janela da tela sensível ao toque 16 com comprimento Lf e largura lf.
[0289] No exemplo descrito, a imagem de síntese inicial é uma imagem de acordo com o primeiro tipo de perspectiva.
[0290] A imagem de síntese inicial é centralizada em um ponto de interesse central inicial Pco, e vista a partir de um ponto de visualização inicial Pv situado em uma distância inicial Z0 a partir do ponto de interesse central inicial Pco.
[0291] A imagem de síntese inicial é, por exemplo, exocêntrica. Em particular, será, doravante, considerado, conforme um exemplo, que o ponto de interesse central inicial Pco corresponde à posição da aeronave.
[0292] A imagem de síntese inicial representa um volume de observação que corresponde substancialmente a uma pirâmide, com um ângulo de abertura horizontal inicial alo e um ângulo de abertura vertical inicial a2o.
[0293] O ângulo de abertura horizontal inicial alo é, por exemplo, definido por padrão a 90 graus, o ângulo de abertura vertical inicial a20 é, então, adaptado como uma função do comprimento e largura da imagem exibida.
[0294] A posição angular vertical inicial avo também pode ser definida por padrão, por exemplo, a um valor de 30 graus.
[0295] Adicionalmente, a distância de observação inicial Z0 entre o ponto de interesse central Pc0 e o ponto de visualização Pv0 é preferencialmente escolhida de modo que um conjunto de pontos de interesse possa ser incluído completamente na pirâmide de observação.
[0296] A posição angular horizontal inicial aho também pode ser definida por padrão, por exemplo, a um valor de 0 grau.
[0297] A imagem de síntese inicial compreende um retrato sintético do ambiente situado na proximidade da trajetória da aeronave, em que uma curva representativa de uma porção da trajetória da aeronave naquele ambiente é sobreposta.
[0298] A imagem de síntese inicial também mostra, se aplicável, um ou mais objetos simbólicos, por exemplo, representativos da posição de pontos de passagem, associados ou não associados com restrições, pontos de perfil de altitude associados com a trajetória da aeronave, a posição da aeronave e/ou objetos que podem interferir na trajetória da aeronave, por exemplo nuvens, células de tempestade ou outra aeronave.
[0299] A posição do ponto de visualização Pv0 associado com a posição horizontal inicial avo não é necessariamente a que torna possível visualizar a trajetória da aeronave de modo ideal.
[0300] Desse modo, o módulo 36 preferencialmente determina de modo automático, uma posição ideal do ponto de visualização tornando possível otimizar a porção de trajetória visualizada na imagem.
[0301] Em particular, o módulo determina, durante uma etapa 202, uma posição otimizada do ponto de visualização, situada na distância Z0 a partir do ponto de interesse central Pco, situado na posição angular vertical avo e em uma posição angular horizontal otimizada ahopt tornando possível maximizar o comprimento da porção de trajetória visualizada na imagem, os ângulos de abertura a1 e a2 permaneceram fixos.
[0302] Durante a etapa 202, o módulo 36 determina, durante uma fase 204, um conjunto de pontos sucessivos na trajetória da aeronave, denotado Pi, de acordo com uma amostragem predeterminada, a partir de um ponto inicial que, por exemplo, corresponde à posição da aeronave, preferencialmente na direção a jusante daquela trajetória. Por exemplo, os pontos Pi são separados regularmente na trajetória.
[0303] O módulo 36 ajusta, a seguir, durante uma fase 205 ou durante uma pluralidade de fases sucessivas 205 realizadas de modo iterativo, a posição angular horizontal, a partir da posição angular horizontal inicial aho, de modo a incluir sucessivamente os pontos Pi na pirâmide de observação, enquanto mantém todos os pontos de interesse na pirâmide de observação.
[0304] Desse modo, durante uma primeira fase 205, o módulo 36 determina uma primeira posição angular horizontal modificada ahi- Para esse fim, o módulo 36 determina uma posição angular horizontal modificada de modo que o ponto Pi seja incluído na pirâmide de observação, preferencialmente de modo que a borda da pirâmide de observação mais próxima ao ponto Pi antes de modificação da posição angular horizontal inicial aho cruze o ponto Pi quando a posição horizontal é igual àquela posição angular horizontal modificada.
[0305] Se essa posição angular horizontal modificada não estiver compreendida na faixa angular autorizada predefinida para a posição angular horizontal, o módulo 36 escolhe, como primeira posição angular horizontal modificada aM, a delimitação dessa faixa autorizada mais próxima à posição angular modificada determinada dessa maneira.
[0306] Se a posição angular vertical modificada estiver compreendida na faixa angular autorizada predefinida para a posição angular vertical, o módulo 36 escolhe, como a primeira posição angular vertical modificada avi, essa posição angular modificada.
[0307] Então, durante cada fase seguinte 205, o módulo 36 determina uma nova posição angular horizontal modificada ahi- Para esse fim, o módulo 36 determina, durante cada fase, uma posição angular horizontal modificada de modo que o ponto P, seja incluído na pirâmide de observação, preferencialmente de modo que a borda da pirâmide de observação mais próxima ao ponto Pj antes de a modificação da posição angular horizontal modificada ahM determinada durante a iteração precedente da fase 205 cruzar o ponto Pj quando a posição angular horizontal é igual àquela posição angular horizontal modificada.
[0308] Da mesma maneira, se a posição angular horizontal modificada não estiver compreendida na faixa angular autorizada predefinida para a posição angular horizontal, o módulo 36 escolhe a delimitação dessa faixa autorizada mais próxima à posição angular determinada como a nova posição angular horizontal modificada ahi- [0309] Se a posição angular horizontal modificada estiver compreendida na faixa angular autorizada predefinida para a posição horizontal angular, o módulo 36 tem a capacidade de escolher essa posição angular modificada como a nova posição angular horizontal modificada ahj.
[0310] Durante uma fase final 205, o módulo 36 detecta que não é possível encontrar uma posição angular horizontal de modo que o ponto considerado Pi da trajetória seja incluído na pirâmide de observação sem outros pontos da trajetória ou pontos do conjunto de pontos de interesse deixando a pirâmide de observação e, então, finaliza a sequência de iterações. A posição angular horizontal ideal ahopt é, então, escolhida pelo módulo 36 como a última posição angular modificada determinada ahn- [0311] A posição angular horizontal ideal ah0pt é considerada ser uma nova posição angular inicial.
[0312] O módulo 36 determina, então, um novo ponto de visualização inicial Pv0 situado na distância inicial Z0 do ponto de interesse central inicial Pco, com uma posição angular vertical inicial avo por exemplo, igual a 30 graus e uma posição angular horizontal inicial aho igual à posição angular horizontal ideal ahopt- [0313] O módulo 36 gera, então, durante uma etapa 206, uma nova imagem de síntese inicial vista a partir do ponto de visualização inicial Pv0 e comanda a exibição da mesma pelo dispositivo de exibição 14.
[0314] Diversas ações para modificar essa imagem de síntese inicial por um operador, bem como as etapas implantadas pelo sistema 10 após essas ações, serão descritas agora sucessivamente.
[0315] A fim de mover o ponto de interesse central ao longo da trajetória da aeronave, um operador seleciona o segundo modo de modificação do ponto de interesse central através da interface homem-máquina 18.
[0316] Então, durante uma etapa 211, o operador implanta uma ação de modificação para o ponto de interesse central, essa ação compreende mover um membro de controle entre uma posição inicial e uma posição final. No exemplo descrito, essa ação compreende um movimento de um membro de controle, por exemplo, o dedo de um operador ou uma caneta, entre uma posição inicial e uma posição final na tela sensível ao toque 16.
[0317] O módulo 36 detecta essa ação de modificação durante uma etapa 212, e implanta, em uma pluralidade de momentos sucessivos durante esse movimento, uma série de etapas a fim de exibir, em cada um desses momentos, uma imagem de síntese modificada centralizada em um ponto de interesse modificado.
[0318] Em particular, em cada um dos momentos sucessivos, o módulo 36 detecta a posição do membro de controle durante uma etapa 213, sendo que essa posição é compreendida entre a posição inicial e a posição final, e determina, durante uma etapa 214, um ponto de interesse central modificado denotado Pq como uma função da posição do membro de controle naquele momento. Cada ponto de interesse central modificado Pq é situado ao longo da curva 44.
[0319] Essa etapa 214 compreende uma fase 215 para a determinação pelo módulo 36, como uma função do vetor de movimento entre a posição inicial do membro de controle e a posição do mesmo no momento considerado, de uma distância curvilínea sobre uma curva representativa da trajetória entre o ponto de interesse central inicial Pco e o ponto de interesse central modificado Ρο,.
[0320] Preferencialmente, essa distância curvilínea é determinada como uma função do vetor de movimento e de um vetor tangente à curva no ponto de interesse central inicial Pco, em particular, como uma função de um produto escalar entre uma projeção do vetor de movimento sobre um plano horizontal da imagem de síntese inicial e aquele vetor tangente.
[0321] A etapa 214 compreende, a seguir, uma fase 216 para a determinação, pelo módulo 36, da posição do ponto de interesse central modificado Pc, na curva 44 a partir da posição na curva do ponto de interesse central inicial Pco e a distância curvilínea determinada durante a fase 215.
[0322] Após a etapa 214, o módulo 36 gera, durante uma etapa 217, uma imagem de síntese modificada centralizada ao redor do ponto de interesse central modificado Pcj, e comanda a exibição daquela imagem de síntese modificada na tela sensível ao toque 16 durante uma etapa 218.
[0323] A sequência de etapas 213, 214, 217 e 218 é implantada em uma pluralidade de momentos sucessivos pelo menos até o membro de controle alcançar a posição final do mesmo.
[0324] Desse modo, durante a ação pelo operador para modificar a posição do ponto de interesse central, o ponto de interesse central permanece, em cada momento, situado ao longo da curva representativa da trajetória da aeronave, independente do movimento realizado pelo operador.
[0325] A fim de modificar a escala da imagem de síntese, isto é, no exemplo descrito, para modificar a distância de observação Z, um operador implanta uma ação durante uma etapa 221 para modificar a escala através da interface homem-máquina 18.
[0326] Essa ação de modificação compreende um movimento de dois membros de controle, em particular, dois dos dedos do operador, na tela sensível ao toque 16 em duas direções substancialmente opostas, que é seguido, no exemplo descrito, de manutenção dos dois membros de controle na tela sensível ao toque 16 seguindo o movimento dos mesmos.
[0327] Durante uma etapa 222, o módulo 36 detecta essa ação de modificação, em particular, detecta o posicionamento dos dois membros na tela sensível ao toque em frente a dois pontos iniciais separados Pi e P2, detecta a posição desses dois pontos iniciais, e determina uma distância inicial d0 entre os pontos iniciais.
[0328] Durante uma etapa 223, o módulo 36 determina um ponto intermediário Pm situado no meio entre esses dois pontos iniciais Pi e P2, bem como uma primeira zona 98, uma segunda zona 100 e uma terceira zona 102. A primeira, segunda e terceira zonas são preferencialmente centralizadas no ponto intermediário Pm.
[0329] Conforme descrito em referência à Figura 6, a primeira, segunda e terceira zonas 98, 100, 102 são definidas por uma primeira curva fechada Ci e uma segunda curva fechada C2, situada dentro da primeira curva fechada Ci, sendo que as duas curvas Ci e C2 são, preferencialmente, centralizadas no ponto intermediário Pm.
[0330] A primeira zona 98, que inclui os pontos iniciais P-\ e P2, é formada pelo conjunto de pontos contidos entre a primeira curva Ci e a segunda curva C2, a segunda zona 100 é formada pelo conjunto de pontos contidos dentro da segundo curva C2, e a terceira zona 102 é formada por pontos situados fora das curvas Ci e C2.
[0331] Então, durante a ação de modificação de escala, o módulo 36 implanta uma série de etapas em uma pluralidade de momentos sucessivos durante o movimento dos dois membros de controle a fim de exibir, em cada um desses momentos, uma imagem de síntese modificada em uma escala modificada.
[0332] Em particular, em cada um desses momentos, o módulo 36 determina a posição dos dois membros de controle durante uma etapa 224, então determina um fator de modificação de escala Y, como uma função dessa posição durante uma etapa 225.
[0333] Em particular, o módulo 36 determina, em cada momento, denotado tj, o fator de modificação de escala Y, como uma função da posição dos pontos em frente aos quais os membros de controle são posicionados em relação à primeira zona 98.
[0334] Se, no momento considerado tj, os membros de controle permanecerem posicionados na tela sensível ao toque 16 em frente a pontos situados dentro da primeira zona 98, o módulo 36 determina, durante a etapa 225, o fator de dimensionamento Yj de acordo com o primeiro modo de computação descrito acima.
[0335] De acordo com essa primeira realização, o módulo 36 determina, no momento tj, o fator de modificação de escala Y, como uma função da distância d, entre os pontos em frente aos quais os membros de controle são posicionados no momento t, e a distância d0 entre os pontos iniciais Pi e P2. Preferencialmente, o fator de modificação de escala Y, é uma função estritamente decrescente da distância d,, por exemplo uma função linear do desvio ou a razão entre a distância do e a distância dj.
[0336] Se, pelo contrário, no momento considerado tj, pelo menos um dos membros de controle for posicionado em frente a um ponto situado fora da primeira zona 98, isto é, dentro da segunda zona 100 ou da terceira zona 102, o módulo 36 determina, durante a etapa 225, o fator de posicionamento Y, de acordo com o segundo modo de computação descrito acima.
[0337] De acordo com esse segundo modo de computação, o módulo 36 determina, em cada momento t’j, o fator de modificação de escala, denotado Y‘j, como uma função da duração de manutenção dos membros de controle fora da primeira zona 98. Essa duração de manutenção, denotada Tj, corresponde ao tempo decorrido entre o momento denotado t’0 em que um ou dois membros de controle alcançaram as delimitações da primeira zona 98 e o momento t’, sob consideração.
[0338] Preferencialmente, de acordo com esse segundo modo de computação, os membros de controle são posicionados na tela sensível ao toque 16 em frente a pontos situados fora da primeira zona 98, o fator de modificação de escala Y’, é independente da posição dos pontos da tela situados em frente a esses membros de controle.
[0339] Então, durante uma etapa 226, o módulo 36 aplica o fator de modificação de escala Y, ou Y‘j determinado no momento considerado à imagem de síntese inicial para determinar uma escala modificada. Em particular, no exemplo descrito, o módulo 36 determina uma distância de observação modificada Z, aplicando-se um fator Y, ou Y1, à distância inicial Z0, e determina um novo ponto de visualização situado na distância Z, a partir do ponto de interesse central.
[0340] Durante uma etapa 227, o módulo 36 gera uma imagem modificada na escala modificada determinada dessa maneira, e comanda a exibição dessa imagem de síntese modificada na tela sensível ao toque 16 durante uma etapa 228.
[0341] Desse modo, durante uma ação de modificação de escala, o módulo 36 determina o fator de modificação de escala de acordo com o primeiro modo de computação, isto é, como uma função da distância d, entre os pontos opostos nos quais os membros de controle são posicionados desde que esses pontos permaneçam situados na primeira zona 98, então, uma vez que pelo menos um desses pontos deixa a primeira zona 78, o módulo 36 determina o fator de modificação de escala de acordo com o segundo modo de computação, isto é, como uma função da duração de manutenção do ponto(s) fora da primeira zona.
[0342] A sequência de etapas 224, 225, 226, 227 e 228 é implantada em uma pluralidade de momentos sucessivos pelo menos até os membros de controle serem liberados da tela sensível ao toque 16.
[0343] Uma vez que os membros de controle não estiverem mais posicionados na tela sensível ao toque 16, a ação de modificação das dimensões da zona exibida pela imagem de síntese é interrompida.
[0344] Preferencialmente, durante uma etapa 228, o módulo 36 compara as dimensões A1n e A2n ou a distância Zn associada com a última imagem modificada gerada com limiar de dimensão ou distância predeterminado, e determina os limiares de dimensão, o limiar de distância, respectivamente, mais próximos às dimensões Aine A2nou à distância Zn.
[0345] O módulo 36 gera, então, uma imagem modificada final que retrata uma zona onde as dimensões correspondem aos limiares de dimensão mais próximos determinados e/ou vistos a partir de uma distância Z igual ao limiar de distância determinado, e comanda a exibição do mesmo na tela sensível ao toque 16.
[0346] Para ir da imagem de síntese inicial de acordo com o primeiro tipo de perspectiva para uma imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva, por exemplo, vista a partir de cima, durante uma etapa 231, o operador realiza uma ação de modificação com uso da interface homem-máquina 18, por exemplo, acionando-se um ícone específico sobreposto na imagem de síntese pelo módulo 36.
[0347] Durante uma etapa 232, o módulo 36 detecta essa ação de modificação, gera, então, durante uma pluralidade de etapas sucessivas 233, uma pluralidade de imagens de síntese de transição sucessivas entre a imagem de síntese inicial de acordo com o primeiro tipo de perspectiva e a imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva.
[0348] As imagens de transição são destinadas a serem exibidas no dispositivo de visualização 14 em uma pluralidade de momentos de transição sucessivos tj, entre um momento de exibição inicial da imagem de síntese inicial e um momento de exibição final da imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva.
[0349] Cada imagem de transição gerada durante uma etapa 233 é uma imagem de acordo com o primeiro tipo de perspectiva.
[0350] Cada imagem de transição gerada durante uma etapa 233 é centralizada ao redor de um ponto de interesse central intermediário Pcj, é vista a partir de um ponto de visualização intermediário Pvj, situado em uma distância de observação intermediária Zj, e é vista a partir de um ângulo de abertura horizontal intermediário a1, e um ângulo de abertura vertical intermediário a2|. Cada imagem de transição retrata uma zona da ambiente com um comprimento intermediário A1, e largura intermediária A2,, sendo que a razão entre o comprimento intermediário A1, e a largura intermediária A2, permanece constante e igual à razão entre o comprimento A1 e a largura A2 da imagem de síntese tridimensional. Conforme indicado acima, os ângulos de abertura intermediários horizontal a1, e vertical a2, são conectados um ao outro como uma função da razão entre o comprimento intermediário A1, e a largura intermediária A2| que permanece constante, o "ângulo de abertura" irá, doravante, se referir, em geral, a um ou aos outros dentre esses ângulos de abertura, por exemplo, o ângulo de abertura horizontal intermediário a1j.
[0351] Cada etapa 233 compreende uma fase 235 para a determinação, pelo módulo 36, do ângulo de abertura intermediário a1, e a distância de observação intermediária Z, da imagem de transição destinada a ser exibida no momento de transição t, associado com aquela etapa.
[0352] Conforme explicado acima, o ângulo de abertura an de cada imagem de transição é, desse modo, uma função decrescente, de preferência, estritamente decrescente, do momento de transição t, em que essa imagem de transição é destinada a ser exibida, e a distância de observação intermediária Z, de cada imagem de transição é uma função crescente, de preferência, estritamente crescente, do momento de transição em que essa imagem de transição é destinada a ser exibida.
[0353] Preferencialmente, a distância de observação intermediária Zj da imagem de transição é determinada durante cada fase 235 de acordo com uma função crescente não linear, em particular, convexa, do momento de transição em que essa imagem de transição é destinada a ser exibida, conforme ilustrado na Figura 7.
[0354] Além disso, durante cada fase 235, o módulo 36 determina o ângulo de abertura intermediário a1, da imagem de transição como uma função da distância de observação intermediária Z, determinada para aquela imagem de transição, de acordo com uma função decrescente não linear do momento de transição t, em que essa imagem de transição é destinada a ser exibida.
[0355] Em particular, o ângulo de abertura intermediário a1, de uma imagem de transição é determinado como uma função da distância de observação intermediária Z\ de modo que o comprimento da zona retratada pela imagem de transição seja compreendido em um intervalo limitado predeterminado ao redor do comprimento A10 da zona retratada pela imagem de síntese inicial tridimensional.
[0356] Por exemplo, o ângulo de abertura intermediário a1j de cada imagem de transição é determinado como uma função do ângulo de abertura a10 da imagem de síntese inicial tridimensional, o ângulo virtual de abertura a1’j e o momento de transição tj em que a imagem de transição é destinada a ser exibida.
[0357] Preferencialmente, durante cada fase 235, o ângulo de abertura intermediário a-π da imagem de transição é determinado como uma média ponderada entre o ângulo de abertura alo da imagem de síntese inicial e o ângulo virtual de abertura aY,, os coeficientes de ponderação dos quais variam como uma função do momento de transição t, em que a imagem de transição é destinada a ser exibida.
[0358] Em particular, o ângulo de abertura intermediário a1, é determinado durante cada fase 235 de acordo com uma função do tipo: [0359] Cada fase 235 é seguida de uma fase 236 para gerar uma imagem de transição vista ao longo do ângulo de abertura intermediário a1j e a distância de observação intermediária Z-, determinada para aquela imagem de transição durante a fase 235.
[0360] Cada etapa 233 para gerar uma imagem de transição é seguida de uma etapa 238 para o comando, pelo módulo 36, da exibição daquela imagem de transição pelo dispositivo de exibição 14 no momento de transição t, associado com aquela imagem de transição.
[0361] O aumento gradual do ângulo de abertura a-π a partir de uma imagem de transição para a seguinte torna possível produzir uma transição fluida entre a imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva e a imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva. Além disso, a diminuição gradual da distância de observação Z, torna possível manter um comprimento de zona retratada pelas imagens de transição substancialmente idêntico ao comprimento da zona destinada a ser retratada pela imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva e, portanto, contribui para fornecer uma transição fluida entre a imagem de síntese inicial de acordo com o primeiro tipo de perspectiva e a imagem de síntese final de acordo com o segundo tipo de perspectiva.
[0362] Então, após o conjunto de etapas sucessivas 233 e 238, durante uma etapa 239, o módulo 36 gera uma imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva e comanda a exibição da mesma pelo dispositivo de visualização 14 durante uma etapa 240.
[0363] Preferencialmente, a imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva, bem como as imagens de transição, são centralizadas no mesmo ponto de interesse central conforme a imagem de síntese inicial t de acordo com o primeiro tipo de perspectiva. Além disso, o comprimento e largura da zona retratada pela imagem final são substancialmente iguais ao comprimento e largura da zona retratada pela imagem inicial.
[0364] De modo similar, para ir da imagem de síntese inicial de acordo com o segundo tipo de perspectiva para uma imagem de síntese final de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, durante uma etapa 241, o operador realiza uma ação de modificação com o uso da interface homem-máquina 18, por exemplo, acionando-se um ícone específico sobreposto na imagem de síntese pelo módulo 36.
[0365] Durante uma etapa 242, o módulo 36 detecta essa ação de modificação, então gera, durante uma pluralidade de etapas sucessivas, uma pluralidade de imagens de síntese de transição sucessivas entre a imagem de síntese inicial e a imagem de síntese final.
[0366] As imagens de transição são destinadas a serem exibidas no dispositivo de visualização 14 em uma pluralidade de momentos de transição sucessivos tj, entre um momento de exibição inicial de uma primeira imagem de transição e um momento de exibição final da imagem de síntese final de acordo com o primeiro tipo de perspectiva.
[0367] Durante uma primeira etapa 243, o módulo 36 gera a primeira imagem de transição. Durante essa etapa 243, o módulo 36 determina um primeiro ângulo de abertura intermediário pequeno a1i e uma primeira distância de observação intermediária grande Z-ι. O primeiro ângulo de abertura intermediário é, por exemplo, igual a 5o. A primeira distância de observação intermediária é, por exemplo, igual a 1.600 km.
[0368] Então, o módulo 36 gera a primeira imagem de transição. A primeira imagem de transição é centralizada ao redor de um ponto de interesse central intermediário Pci, é vista a partir de um ponto de visualização intermediário Pvi, situado na distância de observação intermediária Z^ a partir do ponto de interesse central intermediário Pci. A primeira imagem de transição é vista adicionalmente a partir do ângulo de abertura horizontal intermediário a1i e um ângulo de abertura vertical intermediário associado a2i.
[0369] Então, durante uma pluralidade de etapas sucessivas 244, o módulo 36 gera uma pluralidade de imagens de síntese de transição sucessivas entre a primeira imagem de transição e a imagem de síntese final tridimensional.
[0370] Cada imagem de transição gerada durante uma etapa 244 é uma imagem de acordo com o primeiro tipo de perspectiva.
[0371] Cada imagem de transição gerada durante uma etapa 244 é centralizada ao redor de um ponto de interesse intermediário central Pcj, é vista a partir de um ponto de visualização intermediário Pv,, situado em uma distância de observação intermediária Z\, e é vista ao longo de um ângulo de abertura intermediário a1,.
[0372] Cada etapa 244 compreende uma fase 245 para a determinação, pelo módulo 36, do ângulo de abertura intermediário a1, e a distância de observação intermediária Z, da imagem de transição destinada a ser exibida no momento de transição t, associado com aquela etapa.
[0373] Conforme explicado acima, o ângulo de abertura a-n de cada imagem de transição é, desse modo, uma função crescente, de preferência, estritamente crescente, do momento de transição t, em que essa imagem de transição é destinada a ser exibida, e a distância de observação intermediária Z| de cada imagem de transição é uma função decrescente, de preferência, estritamente decrescente, do momento de transição t, em que essa imagem de transição é destinada a ser exibida, de modo que a zona exibida pelas imagens de transição sucessivas permaneça substancialmente a mesma.
[0374] Preferencialmente, a distância de observação intermediária Z, da imagem de transição é determinada durante cada fase 245 de acordo com uma função decrescente não linear, em particular, convexa, do momento de transição em que essa imagem de transição é destinada a ser exibida, conforme ilustrado na Figura 7.
[0375] Além disso, durante cada fase 245, o módulo 36 determina o ângulo de abertura intermediário a1, da imagem de transição como uma função da distância de observação intermediária Zj determinada para aquela imagem de transição, de acordo com uma função crescente não linear do momento de transição tj em que essa imagem de transição é destinada a ser exibida.
[0376] Em particular, o ângulo de abertura intermediário a1, de uma imagem de transição é determinado como uma função da distância intermediária Z, de modo que o comprimento da zona retratada pela imagem de transição seja compreendido em um intervalo limitado predeterminado ao redor do comprimento da zona destinada a ser retratada pela imagem de síntese final, que é substancialmente igual ao comprimento da zona retratada pela imagem de síntese inicial e o comprimento da zona retratada pela primeira imagem de transição.
[0377] Por exemplo, o ângulo de abertura intermediário a1j de cada imagem de transição é determinado como uma função do ângulo de abertura a11 da imagem de síntese final, o ângulo virtual de abertura a’1j definido acima, e o momento de transição t, em que a imagem de transição é destinada a ser exibida.
[0378] Por exemplo, o ângulo de abertura intermediário aijde cada imagem de transição é determinado, durante a fase 245, como uma função do ângulo de abertura a1 da imagem de síntese final, o ângulo virtual de abertura ai’, e o momento de transição t, em que a imagem de transição é destinada a ser exibida, conforme indicado acima.
[0379] Cada fase 245 é seguida de uma fase 246 para gerar uma imagem de transição vista ao longo do ângulo de abertura intermediário a1j e a distância de observação intermediária Z-, determinada para aquela imagem de transição durante a fase 245.
[0380] Cada uma das etapas 243 e 244 é seguida de uma etapa de controle 248 para o comando, pelo módulo 36, da exibição daquela imagem de transição pelo dispositivo de exibição 14 no momento de transição t, associado com aquela imagem de transição. A última imagem de transição corresponde à imagem final.
[0381] Deve-se entender que as realizações exemplificativas descritas acima não são limitantes.
[0382] Em particular, de acordo com uma alternativa, o dispositivo de controle táctil é separado do dispositivo de exibição 14. Por exemplo, o dispositivo de controle táctil é um trackpad.
[0383] De acordo com uma alternativa, a interface homem-máquina compreende, para substituir ou adicionalmente ao dispositivo de controle táctil, um ou mais membros de controle, por exemplo um mouse ou joystick e/ou um teclado, um rotor virtual, etc.
[0384] Por exemplo, uma ação para modificar a posição do ponto de interesse central do primeiro ou segundo tipo descrito acima pode consistir em um movimento de um objeto, tal como um cursor, sobre a imagem de síntese exibida, com o uso de um membro de controle, até um ícone 80 ou qualquer posição na imagem de síntese, por exemplo, seguido de acionamento de uma chave de um teclado ou um botão. Uma ação de modificação da posição do ponto de interesse central do terceiro tipo descrito acima também pode consistir em mover um objeto, tal como um cursor, na imagem de síntese exibida, com o uso de um membro de controle, enquanto mantém um botão ou chave acionada.
[0385] Além disso, as imagens de síntese geradas e exibidas não refletem necessariamente o ambiente da aeronave e a posição da mesma em tempo real. Em particular, as imagens de síntese podem corresponder a uma simulação do voo da aeronave ou uma fase particular do voo da aeronave a ser exibida antes, durante ou após aquele voo ou fase. Por exemplo, as imagens de síntese que ilustram uma fase de abordagem da aeronave podem ser exibidas durante o voo da aeronave, antes dessa fase de abordagem.
Reivindicações

Claims (15)

1. SISTEMA (10) PARA EXIBIR INFORMAÇÕES RELACIONADAS A UM VOO DE UMA AERONAVE, sendo que o dito sistema compreende um módulo (36) para gerar, de modo dinâmico, imagens de síntese, configurado para gerar imagens de síntese, sendo que cada imagem de síntese compreende um retrato do ambiente situado em uma proximidade de uma trajetória da aeronave, sendo que o dito sistema (10) é caracterizado pelo fato de que o dito módulo de geração (36) é configurado para gerar pelo menos duas imagens de síntese de transição tridimensionais sucessivas entre uma imagem de síntese tridimensional de acordo com um primeiro tipo de perspectiva e uma imagem de síntese de acordo com um segundo tipo de perspectiva, ou entre uma imagem de síntese de acordo com um segundo tipo de perspectiva e uma imagem de síntese tridimensional de acordo com um primeiro tipo de perspectiva, respectivamente, e para comandar a exibição sucessiva das ditas imagens de síntese de transição tridimensionais por um dispositivo de exibição (14) em momentos de transição sucessivos (tj), sendo que cada uma dentre as ditas imagens de síntese de transição tridimensionais é retratada de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, centralizada ao redor de um ponto de interesse central intermediário (Pc,), visto a partir de um ponto de visualização intermediário (Pv,) localizado em uma distância de visualização intermediária (Z,) a partir do dito ponto de interesse central intermediário (Pc,) e visto a partir de um ângulo de abertura intermediário (a1,), a distância de observação intermediária (Zj) de cada imagem de síntese de transição tridimensional é uma função crescente, ou uma função decrescente, respectivamente, do momento de transição (tj) em que aquela imagem de síntese de transição tridimensional é exibida, e o ângulo de abertura intermediário (a1,) de cada imagem de síntese de transição tridimensional é uma função decrescente, ou uma função crescente, respectivamente, do momento de transição (tj) em que a imagem de síntese de transição tridimensional é exibida.
2. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que há pelo menos um primeiro (tj_i) e um segundo (tj) momentos de transição sucessivos, sendo que o dito segundo momento de transição (tj) é após o dito primeiro momento de transição (tj.-i), de modo que: - a distância de observação intermediária (Zm) de uma primeira imagem de síntese de transição tridimensional destinada a ser exibida no dito primeiro momento de transição (tj_i) é estritamente maior, ou estritamente menor, respectivamente, do que a distância de observação intermediária (Z,) de uma segunda imagem de síntese de transição tridimensional destinada a ser exibida no dito segundo momento de transição (tj), - o ângulo de abertura intermediário (a1 j_i) da dita primeira imagem de síntese de transição tridimensional é estritamente menor, ou estritamente maior, respectivamente, do que o ângulo de abertura intermediário (a1 i) da dita segunda imagem de síntese de transição tridimensional.
3. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a distância de observação intermediária (Zi) de cada imagem de síntese de transição tridimensional é uma função estritamente crescente, ou uma função estritamente decrescente, respectivamente, do momento de transição (tj) em que aquela imagem de síntese de transição tridimensional é exibida.
4. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o módulo de geração (36) é configurado para determinar a distância de observação (Zj) de cada imagem de síntese de transição tridimensional de acordo com uma função não linear do momento de transição (t,) em que aquela imagem de síntese de transição tridimensional é exibida.
5. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a dita função não linear é uma função convexa.
6. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o ângulo de abertura (a1,) de cada imagem de síntese de transição tridimensional é uma função estritamente decrescente, ou uma função estritamente crescente, respectivamente, do momento de transição (tj) em que aquela imagem de síntese de transição tridimensional é exibida.
7. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que, a dita imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva sendo centralizado ao redor de um determinado ponto de interesse central, visto a partir de um ponto de visualização situado a uma determinada distância de observação a partir do dito ponto de interesse central, e visto a partir de um determinado ângulo de abertura, o ângulo de abertura (a1,) de cada imagem de síntese de transição tridimensional é estritamente maior do que o ângulo de abertura da dita imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva e a distância de observação (Z,) de cada imagem de síntese de transição tridimensional é estritamente maior do que a distância de observação da dita imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva.
8. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o módulo de geração (36) é configurado para determinar o ângulo de abertura (a1j) e a distância de observação (Z,) de cada imagem de síntese de transição tridimensional como uma função do ângulo de abertura e a distância de observação da dita imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva.
9. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o dito módulo de geração (36) é configurado para determinar o ângulo de abertura (a1j) e a distância de observação (Zj) de cada imagem de síntese de transição tridimensional como uma função do ângulo de abertura e a distância de observação da dita imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva de modo que pelo menos uma dimensão da zona retratada por cada imagem de síntese de transição tridimensional seja compreendida em um intervalo limitado predeterminado ao redor da dimensão correspondente da zona retratada pela dita imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva.
10. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o dito módulo de geração (36) é configurado para: - comandar a exibição da dita imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva em um momento inicial, - comandar a exibição sucessiva das imagens de síntese de transição tridimensionais sucessivas entre a imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva e a imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva nos ditos momentos de transição sucessivos (t,), sendo que os ditos momentos de transição (t,) são após o dito momento inicial; - comandar a exibição da dita imagem de síntese de acordo com 0 segundo tipo de perspectiva em um momento final após os ditos momentos de transição (t,).
11. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o dito módulo de geração (36) é configurado para: - comandar a exibição da dita imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva em um momento inicial, - comandar a exibição sucessiva das imagens de síntese de transição tridimensionais sucessivas entre a imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva e a imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva nos ditos momentos de transição sucessivos (t,), sendo que os ditos momentos de transição (t,) são após o dito momento inicial, - comandar a exibição da dita imagem de síntese de acordo com 0 primeiro tipo de perspectiva em um momento final após os ditos momentos de transição (tj).
12. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que o dito módulo de geração (36) é configurado para atribuir um atributo de profundidade a cada pixel de uma imagem de síntese localizada em uma zona com uma profundidade predeterminada das imagens de síntese de transição tridimensionais, com a exceção de pixels situados fora da dita zona de profundidade predeterminada, sendo que a dita zona de profundidade predeterminada é definida pelo menos por uma altitude máxima predeterminada.
13. MÉTODO PARA EXIBIR INFORMAÇÕES RELACIONADAS A UM VOO DE UMA AERONAVE, sendo que o dito método compreende: - uma etapa para gerar (200, 206) uma imagem de síntese de acordo com um primeiro tipo de perspectiva, - uma etapa para gerar (239) uma imagem de síntese de acordo com um segundo tipo de perspectiva, sendo que o dito método é caracterizado pelo fato de que o mesmo compreende adicionalmente: - gerar (233, 244) pelo menos duas imagens de síntese de transição tridimensionais sucessivas entre as ditas imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva e a dita imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva, ou entre a dita imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva e a dita imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva, respectivamente, - a exibição sucessiva (238) das ditas imagens de síntese de transição tridimensionais por um dispositivo de exibição (14) em uma pluralidade de momentos de transição sucessivos (ti), sendo que cada uma dentre as ditas imagens de síntese compreende um retrato do ambiente situado na proximidade de uma trajetória da aeronave, sendo que cada uma dentre as ditas imagens de síntese de transição tridimensionais é centralizada ao redor de um ponto de interesse central intermediário (Pcí), visto a partir de um ponto de vista intermediário (Pv,) localizado a uma distância de visualização intermediária (Zj) a partir do dito ponto de interesse central intermediário (Pc,) e visto a partir de um ângulo de abertura intermediário (a1,), sendo que a distância de observação intermediária (Zj) de cada imagem de síntese de transição tridimensional é uma função crescente, ou uma função decrescente, respectivamente, do momento de transição (tj) em que a dita imagem de síntese de transição tridimensional é exibida, e o ângulo de abertura intermediário (a1j) de cada imagem de síntese de transição tridimensional é uma função decrescente, ou uma função crescente, respectivamente, do momento de transição (tj) em que a dita imagem de síntese de transição tridimensional é exibida.
14. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: - uma etapa para exibir (206) a dita imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva em um momento inicial antes dos ditos momentos de transição (tj), - uma etapa para exibir (240) a dita imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva em um momento final após os ditos momentos de transição (tj).
15. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: - uma etapa para exibir (240) a dita imagem de síntese de acordo com o segundo tipo de perspectiva em um momento inicial antes dos ditos momentos de transição (tj), - uma etapa para exibir (248) a dita imagem de síntese de acordo com o primeiro tipo de perspectiva em um momento final após os ditos momentos de transição (tj).
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B06U Preliminary requirement: requests with searches performed by other patent offices: procedure suspended [chapter 6.21 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 18/05/2016, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS.