BR102016007242A2 - Method for establishing an electro-stimulation protocol for the control of blisters, and the respective portable electrostimulation apparatus for the control of blisters using the above-mentioned protocol - Google Patents

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"PROCESSO PARA ESTABELECER UM PROTOCOLO DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA O CONTROLE DE CEFALEIAS, E RESPECTIVO EQUIPAMENTO PORTÁTIL DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA O CONTROLE DE CEFALEIAS UTILIZANDO O REFERIDO PROTOCOLO".
CAMPO TÉCNICO
[001] Conforme é do conhecimento da técnica, a Estimulação Nervosa Elétrica Transcutânea (TENS - do inglês "Transcutaneous Eiectrícai Nerve Stimulation") é uma conhecida e já consagrada modalidade de tratamento não medicamentoso e não invasivo para o controle de dores de diversas etiologias, Tal tratamento consiste na colocação de eletrodos em determinadas regiões do corpo humano, e na aplicação de pulsos elétricos com o objetivo de estimular as fibras nervosas (ou nervos); esta estimulação elétrica dos nervos produz um efeito analgésico, gerando redução ou até eliminação total da dor, [002] Esta modalidade de tratamento já vem sendo utilizada em vários cenários clínicos para o tratamento de diversas condições agudas e crônicas da dor, e tem sido bem aceita entre os profissionais da saúde. Entre as inúmeras indicações da TENS, encontram-se as cefaleias de diferentes etiologias. Trata-se de uma alternativa ou um adjuvante do tratamento analgésico medicamentoso, também reduzindo a necessidade de anti-inflamatórios.
DESCRIÇÃO DO ESTADO DA TÉCNICA
[003] Atualmente, o tratamento dos diversos tipos de cefaleias é feito principalmente com o uso de medicamentos (SCOTTISH ÍNTERCOLLEGIATE, 2008). Somente nas duas últimas décadas, começaram a surgir trabalhos científicos sobre o uso de eletroestimulação no tratamento e prevenção das cefaleias (ALLAIS, 2003; SCOTTISH ÍNTERCOLLEGIATE, 2008).
[004] Na literatura, há descrição de diversos sítios de aplicação de eletroestimulação para o controle de cefaleias de diferentes etiologias. A estimulação do nervo occipital é uma alternativa para o controle de cefaleias primárias refratárias aos tratamentos medicamentosos (LAMBRU&MATHARU, 2012; BARTSCH, PAEMELEIRE & GOADSBY, 2009). Enxaquecas podem ser tratadas e prevenidas através da estimulação supraorbital (SCHOENEN, 2013; SILVA et al., 2012). O uso de eletroestimulação está bem caracterizado para as dores decorrentes de distúrbios da articulação temporomandibular (ATM) (GROSSMANN, 2012, KATO et al., 2006).
[005] Os usuais equipamentos de eletroestimulação podem ser divididos em dois grandes grupos: os de bancada, alimentados pela rede elétrica, e os portáteis, alimentados por baterias.
[006] Para os fins específicos de tratamento de cefaleias e afins, têm sido empregados os equipamentos portáteis, autoaplicáveis, os quais, após a indicação de um profissional, podem ser utilizados pelo próprio usuário, em seu ambiente doméstico ou laborai.
[007] Entre os já conhecidos equipamentos portáteis de eletroestimulação destinados especificamente ao controle das dores de cabeça, citam-se aqueles previstos nos documentos BR PI 0517186-5 (correspondente ao WO 2006/063417), WO 2006/051370, US 8.428.734 e US 8.702.584; nesses documentos, o equipamento de eletroestimulação propriamente dito, formado pelos eletrodos responsáveis pela eletroestimulação, pelo circuito eletrônico gerador dos pulsos elétricos e pela fonte geradora de energia (batería), apresenta-se montado em um suporte aplicado na cabeça do usuário.
[008] Os equipamentos de eletroestimulação portáteis atualmente existentes no mercado (entre eles, os que são montados em suportes de cabeça, como os previstos nos documentos acima citados) apresentam um grande inconveniente: as dimensões do conjunto eletroestimulador ainda são consideráveis, em decorrência das dimensões das baterias neles empregadas. De fato, as operações efetuadas pelos equipamentos de eletroestimulação demandam um grande consumo de corrente, razão pela qual as baterias neles empregadas precisam apresentar capacidade suficiente para atender a essa demanda, e para alimentar o equipamento durante um período de tempo considerado aceitável. As baterias que satisfazem essas exigências apresentam dimensões consideráveis. Por esse motivo, o emprego de baterias com menores dimensões, descartáveis, como as de íon-lítio em forma de moeda, nunca foi viável, uma vez que estas, apresentando menor capacidade de carga, reduziríam substancialmente a vida útil do equipamento.
[009] Outro inconveniente das baterias comumente empregadas nesses equipamentos portáteis consiste na necessidade de se recarregá-las. De fato, é comum ocorrerem situações nas quais o equipamento encontra-se descarregado, quando o usuário é acometido das dores; nestes casos, nem sempre o usuário tem onde recarregar seu aparelho, e muitas vezes, em função da intensidade das dores, o mesmo não consegue esperar por essa operação, acabando por recorrer de forma mais imediata a medicamentos. O ideal seria que o usuário tivesse em mãos um equipamento de eletroestimulação portátil, que não necessitasse de recarga, e que estivesse sempre pronto para ser usado, a qualquer momento e em qualquer lugar, [010] Por outro lado, também é do conhecimento da técnica que, para serem efetivos no tratamento da dor, os estímulos (ou pulsos) elétricos devem atender a uma série de requisitos quanto à sua intensidade (ou amplitude) [em volts (V)], à sua frequência [em hertz (Hz)], à sua largura (ou duração) [em microssegundos (ps)], à sua forma de onda, e ao modo de estimulação empregado.
[011] Na literatura científica, há diversos relatos evidenciando que a analgesia induzida por pulsos elétricos ocorre dentro de uma faixa bastante elástica dos parâmetros anteriormente citados, [012] De fato, os inúmeros equipamentos de eletroestimuiação conhecidos da técnica costumam aplicar pulsos elétricos cujos parâmetros encontram-se situados nas seguintes faixas: - intensidade de corrente: 1 a 50 mA (com carga de 500Ω); - frequência: 1 a 250 Hz; - largura de pulso (ou duração): 10 a 1000 ps; - forma de onda: monofásica, bifásica simétrica ou bifásica assimétrica; e - modo de estimulação: contínuo ou intermitente, [013] Apesar de haver extensa literatura atestando a eficácia da TENS, o mecanismo de ação não está totalmente esclarecido, sendo que a Teoria do Portal da Dor e a da Liberação Central de Endorfinas são os mecanismos de ação mais aceitos pela comunidade científica.
[014] Um fenômeno fisiológico há muito conhecido é o da acomodação da fibra nervosa ao estímulo elétrico, Trata-se da refratariedade da membrana da célula nervosa quando o estímulo é aplicado na mesma fase e com parâmetros fixos de intensidade, frequência e largura de pulso. Neste caso a estimulação deixa de ser eficaz e não ocorre o efeito analgésico, [015] Para evitar a acomodação das fibras nervosas, diversas estratégias vêm sendo desenvolvidas, entre elas: - inversão da polaridade dos pulsos elétricos; - alteração do formato de onda; - variação do valor da frequência ou da intensidade (amplitude) dos pulsos elétricos.
[016] Quando se utiliza a variação da intensidade (amplitude) dos pulsos elétricos como estratégia para evitar a acomodação das fibras nervosas, tal variação é sempre feita de forma regular no tempo (conforme ilustra a representação gráfica da Figura 1 anexa).
[017] Porém, mesmo com a adoção desta medida, ainda existe algum grau de acomodação das fibras nervosas, justamente peio fato de haver uma repetição temporal regular das referidas variações de intensidade. Em função da plasticidade e da capacidade adaptativa das membranas celulares das fibras nervosas, os intervalos regulares das variações permitem que as referidas membranas se adaptem, provocando igualmente a acomodação das fibras nervosas, e, com isso, a perda ou diminuição do efeito analgésico.
[018] Esse é outro inconveniente dos equipamentos de eletroestimulação atualmente existentes no mercado: a dificuldade em evitar a acomodação das fibras nervosas durante a aplicação dos pulsos elétricos.
[019] Seria desejável, portanto, desenvolver algum tipo de protocolo para a aplicação dos estímulos elétricos que fosse capaz de reduzir de forma significante a acomodação das fibras nervosas, e, com isso, garantir a obtenção do efeito analgésico desejado.
[020] Por outro lado, também seria desejável obter um equipamento portátil para aplicação de eletroestimulação que consumisse menos corrente quando da aplicação dos pulsos elétricos, permitindo a utilização de baterias de menor capacidade e de menores dimensões, de modo a resultar em um equipamento menor, com menor custo e descartável, garantindo melhores características de portabilidade que as dos equipamentos até então conhecidos.
OBJETIVOS DA INVENÇÃO
[021] Visando alcançar esses objetivos, foi desenvolvido um inovador protocolo de eletroestimulação, no qual a variação de intensidade dos pulsos elétricos aplicados passou a ser realizada de forma aleatória, respeitando os limites de eficácia da estimulação. Com este novo protocolo, conseguiu-se reduzir de forma eficiente a acomodação da membrana celular das fibras nervosas, aumentando a eficácia da eletroestimulação e, consequentemente, do efeito analgésico.
[022] Concomitantemente, esta variação aleatória de intensidade dos pulsos elétricos reduziu substancialmente o consumo de corrente nas operações do equipamento de eletroestimulação. Esta característica permitiu a utilização de baterias descartáveis de íon-lítio em forma de moeda, modelo CR20-XX, as quais apresentam menores dimensões, menor custo e menor capacidade de carga, porém suficiente para atender o agora menor consumo de corrente, graças às variações aleatórias de intensidade determinadas pelo protocolo de eletroestimulação ora inovado. Assim tornou-se viável a descartabilidade do produto, já que não é necessária a reposição das baterias, [023] Somente esta família de baterias alia as características de tamanho reduzido, tensão e carga suficientes, baixo impacto ambiental e custo reduzido, o que possibilita a descartabilidade do equipamento.
[024] Desta forma, sendo agora possível a utilização de tais baterias descartáveis, conseguiu-se reduzir substancialmente as dimensões do conjunto eletroestimulador que integra o equipamento, antes maiores por dependerem de baterias de maior capacidade, até então necessárias para propiciar as operações de eletroestimulação do aparelho. Adicionalmente, com a utilização de baterias descartáveis, tornou-se possível diminuir sensivelmente o custo do equipamento.
[025] Por outro lado, o Inventor desenvolveu também um novo suporte para o referido conjunto eletroestimulador, suporte este cuja disposição proporciona uma adaptação perfeita à anatomia da cabeça do usuário, bem como um eficaz contato dos eletrodos de eletroestimulação à sua pele, a qual costuma apresentar grande oleosidade nas diversas regiões da face, [026] Adicionalmente, o suporte foi projetado para propiciar o deslizamento do conjunto de eletroestimulação ao longo de um trilho, de modo a permitir ao usuário alterar o posicionamento do conjunto eletroestimulador, e, consequentemente, dos eletrodos, proporcionando a possibilidade de aplicação de estímulos em diferentes regiões anatômicas, privilegiando a aplicação nas regiões supraorbitária e temporal da cabeça. DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[027] A complementar a presente descrição, de modo a se obter uma melhor compreensão das características do objeto da patente, um conjunto de desenhos acompanha este relatório, no qual, de maneira exemplificada e não limitativa, foi representado o seguinte: - a Figura 1 é uma representação gráfica ilustrando a usual estratégia para evitar a acomodação das fibras nervosas empregada nos conhecidos protocolos de eletroestimulação, qual seja, o emprego de variação da intensidade (amplitude) dos pulsos elétricos, variação esta que até hoje, é feita de forma regular no tempo; - a Figura 2 é outra representação gráfica, agora ilustrando a nova estratégia para evitar a acomodação das fibras nervosas prevista pelo protocolo de eletroestimulação ora inovado, qual seja, o emprego de uma variação aleatória da intensidade (amplitude) dos pulsos elétricos, durante a aplicação dos trens de pulsos; - a Figura 3 ilustra, também através de uma representação gráfica, uma das modalidades do protocolo de eletroestimulação ora inovado, qual seja, o modo contínuo, no qual são continuamente aplicados trens de pulsos ("burst") com uma determinada duração, e com polaridade sequencialmente invertida; - a Figura 4 ilustra, igualmente através de uma representação gráfica, outra das modalidades do protocolo de eletroestimulação ora inovado, qual seja, o modo intermitente, no qual são aplicados trens de pulsos ("burst") com uma determinada duração, e com polaridade sequencialmente invertida, porém prevendo-se um intervalo de tempo entre os referidos trens de pulso, com uma determinada duração; - a Figura 5 é outra representação gráfica, ilustrando as etapas do protocolo de eletroestimulação ora inovado; - as Figuras 6 e 7 ilustram, através de duas perspectivas, o equipamento portátil de eletroestimulação ora inovado, o qual inclui um conjunto eletroestimulador em si e um suporte de cabeça no qual dito conjunto eletroestimulador é instalado; - as Figuras 8 e 9 são duas outras perspectivas do equipamento, agora mostrando seus componentes em explosão; - a Figura 10 é uma vista lateral do referido equipamento; - a Figura 11 é uma vista superior do referido equipamento; - a Figura 12 é um detalhe ampliado do equipamento, indicado por "Det. A" na figura anterior, mostrando apenas o conjunto eletroestimulador; - a Figura 13 é uma vista em corte do referido conjunto eletroestimulador, indicado pela linha I-I na Figura 12, que ilustra os componentes internos do conjunto eletroestimulador; - a Figura 14 é um diagrama de blocos do referido equipamento, mostrando seus componentes elétricos internos; - a Figura 15 é o esquema elétrico do equipamento ora inovado; - finalmente, a Figura 16 é um fluxograma do programa {"software") especificamente desenvolvido para o protocolo de eletroestimulação ora inovado.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[028] A presente patente de Invenção refere-se a um "PROCESSO PARA ESTABELECER UM PROTOCOLO DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA O CONTROLE DE CEFALEIAS, E RESPECTIVO EQUIPAMENTO PORTÁTIL DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA O CONTROLE DE CEFALEIAS UTILIZANDO O REFERIDO PROTOCOLO", ditos processo e equipamento de eletroestimulação sendo mais especificamente empregados no controle das dores de cabeça decorrentes da enxaqueca e das dores secundárias a distúrbios da articulação temporomandibular.
[029] Com referência inicialmente ao "PROCESSO PARA ESTABELECER UM PROTOCOLO DE ELETROESTIMULAÇÃO", dito processo prevê o desenvolvimento de um protocolo de eletroestimulação no qual a variação de intensidade dos pulsos elétricos é feita de forma aleatória, respeitando o limite inferior de eficácia da estimulação, de modo a reduzir o fenômeno fisiológico de acomodação das fibras nervosas aos estímulos, [030] Mais especificamente, segundo o presente processo, os pulsos elétricos apresentam forma de onda quadrada, polaridade monopolar, largura (ou duração) entre 60 ps e 100 ps, preferivelmente 80 ps, e frequência entre 40 Hz e 70 Hz, preferivelmente 55 Hz, e intensidade variando aleatoriamente dentro de uma faixa dentro de uma faixa de 10 V, preferivelmente, de 5 V, conforme ilustrado na Figura 2 anexa.
[031] Ainda segundo o presente processo, são previstas duas modalidades para o protocolo de eletroestimulação ora inovado, quais sejam, modo contínuo e modo intermitente.
[032] No modo contínuo, ilustrado na representação gráfica da Figura 3, são continuamente aplicados trens de pulsos ("burst") com duração de 500 milissegundos a 2 segundos, preferivelmente de 1 segundo, e com polaridade sequencialmente invertida.
[033] No modo intermitente, ilustrado na representação gráfica da Figura 4, são aplicados trens de pulsos ("burst") com duração de 1 a 4 segundos, preferivelmente de 3 segundos, e com polaridade sequencialmente invertida, porém prevendo-se um intervalo de tempo entre os trens de pulso, intervalo este com duração de 1 a 4 segundos, preferivelmente 3 segundos.
[034] Obedecendo a essa variação aleatória de intensidade dos pulsos elétricos durante todo o ciclo de estimulação, o protocolo de eletroestimulação para o controle de dores de cabeça ora inovado apresenta as seguintes etapas, conforme ilustrado na Figura 5 anexa: a) rampa de intensidade de OV até 25V de pico (com carga de 500 Ω), durante 2 segundos; b) Io período de modo contínuo, mantido durante 5 minutos; c) Io período de modo intermitente, mantido durante 2 minutos; d) 2o período de modo contínuo, mantido durante 5 minutos; e) 2o período de modo intermitente, mantido durante 2 minutos; f) 3o período de modo contínuo, mantido durante 5 minutos; g) 3o período de modo intermitente, mantido durante 2 minutos; h) fim do protocolo, após 21 minutos e 2 segundos, [035] Em formas de realização opcionais, o protocolo ora inovado prevê a utilização simultânea de outras estratégias, utilizadas em conjunto com a variação aleatória da intensidade dos pulsos para evitar ainda mais a acomodação das fibras nervosas e para tornar o consumo de corrente ainda menor.
[036] Entre as estratégias simultaneamente empregadas com a variação aleatória (ou randômica) da intensidade dos pulsos, citam-se: - a utilização de trens de pulso ("burst") monopolares, os quais permitem economizar a carga das baterias; - a inversão da polaridade dos trens de pulso, evitando o efeito de acomodação das fibras nervosas; - a inclusão de modos intermitentes de estimulação intercalados para a manutenção da analgesia, uma vez que o efeito desejado tenha sido alcançado, [037] Com este novo protocolo, em que a intensidade dos pulsos elétricos passou a variar de forma aleatória, conseguiu-se reduzir de forma eficiente a acomodação das fibras nervosas, aumentando a eficácia da eletroestimulação e, consequentemente, do efeito analgésico, [038] Concomitantemente, esta variação aleatória de intensidade dos pulsos elétricos permitiu também reduzir substancialmente o consumo de corrente nas operações do equipamento de eletroestimulação, permitindo a utilização de baterias descartáveis de íon-Iítío em forma de moeda, modelo CR2QXX, as quais apresentam menores dimensões, baixo custo e menor capacidade de carga, porém suficiente para atender o agora menor consumo de corrente, graças às variações aleatórias de intensidade determinadas pelo protocolo de eletroestimulação ora inovado, sem a necessidade de reposição das mesmas.
[039] Desta forma, tornou-se possível a utilização de tais baterias de ton-lítio, reduzindo-se substancialmente as dimensões do conjunto eletroestimulador que integra o equipamento, antes maiores por serem necessárias baterias de maior capacidade para propiciar a operação de eletroestimulação do aparelho.
[040] Com referência agora ao "EQUIPAMENTO PORTÁTIL DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA O CONTROLE DE CEFALEIAS UTILIZANDO O REFERIDO PROTOCOLO", dito equipamento apresenta-se detalhadamente ilustrado nas Figuras 6 a 12 anexas.
[041] Tal equipamento é constituído por duas partes, um conjunto eletroestimulador (1) propriamente dito, e um suporte (2) no qual dito conjunto eletroestimulador (1) é instalado, dito suporte (2) configurando o elemento através do qual o conjunto eletroestimulador (1) é devidamente posicionado e mantido em contato com as regiões da cabeça do usuário, mais especificamente, com as regiões supraorbitária e temporal da cabeça do usuário.
[042] O conjunto eletroestimulador (1) é composto por um compartimento cilíndrico (3), formado por corpo frontal (3a) e tampa posterior (3b), encaixáveis entre si, dito compartimento (3) abrigando no seu interior o módulo eletrônico do aparelho, que consiste em uma placa de circuito elétrico (4) com os componentes e o circuito elétrico do equipamento; dito compartimento (3) abriga também a batería de alimentação (5), a qual, graças ao protocolo de eletroestimulação inovador ora previsto, já anteriormente descrito, passou a poder ser uma bateria descartável de íon-lítio em forma de moeda, modelo CR20XX.
[043] Na face posterior externa da tampa (3b) do compartimento (3), são previstos dois rebaixos (6a) nos quais se alojam respectivos eletrodos (6), devidamente cobertos por respectivas camadas de gel protegidas por folhas protetoras removíveis (7), [044] O corpo (3a) que compõe o referido compartimento (3) é dotado de um orifício central (8), a partir do qual se projeta para fora um curto tubete frontal (9), cuja borda livre se prolonga em um flange externo (10), dito tubete (9) sendo transpassado por um pino (11), que constitui o botão de acionamento do equipamento (ver mais especificamente o detalhe ampliado e o corte das Figuras 12 e 13), [045] Dito pino (11) é eletricamente interligado à placa de circuito elétrico (4), interna ao compartimento (3), constituindo um dispositivo acionável com apenas um toque (dispositivo "one touch"), cujo pressionamento dá início a uma sequência de eletroestimulações automatizadas, seguindo o protocolo de eletroestimulação ora inovado, já anteriormente descrito, findo o que o equipamento é automaticamente desligado.
[046] Por sua vez, o tubete (9) e o flange (10) constituem os meios através dos quais o conjunto eletroestimulador (1) é encaixado na outra peça que integra o equipamento ora inovado, qual seja, o suporte (2), a seguir descrito.
[047] Dito suporte (2) é configurado por uma haste (12) em forma de "U" deitado, a qual, quando colocada na cabeça pelo usuário, fica com seu trecho central arqueado (12a) coincidente com a testa do mesmo, enquanto que seus trechos laterais (12b), ladeando as têmporas, prolongam-se para trás em trechos finais (12c), que se apoiam sobre as orelhas do usuário.
[048] Devidamente encaixadas nas extremidades livres dos referidos trechos finais (12c) da haste (12), são previstas duas peças (13) em forma de "C" estilizado, que constituem meios de ajuste do suporte (2) à cabeça de cada usuário, uma vez que as ditas peças (13) são passíveis de deslizar ao longo dos referidos trechos (12c) da haste (12), de trás para frente, até que sua face arqueada encoste anatomicamente na parte posterior das orelhas do usuário, garantindo a manutenção do suporte na cabeça, e fazendo com que os eletrodos (7) fiquem firmemente pressionados contra a pele do usuário.
[049] Dita haste (12) é ainda dotada de um rasgo longitudinal mediano (14), que se estende por todo o trecho central (12a) e por parte dos trechos laterais (12b) da mesma. Dito rasgo (14) configura um trilho no qual o conjunto eletroestimulador (1) é encaixado, e ao longo do qual dito conjunto (1) pode ser movimentado, conforme será a seguir explicado.
[050] Para encaixar o conjunto eletroestimulador (1) no suporte (2), basta que o usuário force a passagem do flange (10) e do tubete (9) do primeiro pelo rasgo longitudinal mediano (14) do segundo, de dentro para fora, ficando dito flange (10) disposto no lado externo da haste (12), enquanto que o compartimento (3) fica disposto no lado interno da mesma, com os eletrodos (7) voltados para a testa do usuário.
[051] Feito isso, o usuário faz o conjunto eletroestimulador (1) deslizar ao longo do rasgo (14), até atingir uma determinada posição por ele escolhida ou determinada por um profissional da área médica.
[052] Uma vez escolhida a posição do conjunto eletroestimulador (1), o usuário retira as folhas protetoras (8) que protegiam a camada de gel dos eletrodos (7), coloca o suporte (2) em sua cabeça, e ajusta a posição das peças posteriores (13), movimentando-as de trás para frente ao longo dos trechos finais (12c) da haste (12), até que as mesmas encostem na parte posterior de suas orelhas; o equipamento fica, assim, seguramente mantido preso à cabeça, e os eletrodos (6) ficam firmemente pressionados contra a pele do usuário.
[053] Para iniciar a sessão de eletroestimulação, o usuário pressiona, então, o botão de acionamento (11), o que dá início à sequência de eletroestimulações automatizadas, seguindo o protocolo de eletroestimulação ora inovado, já anteriormente descrito, findo o que o equipamento é automaticamente desligado.
[054] Sendo o conjunto eletroestimulador (1) deslizável ao longo do rasgo (14) do suporte (2), torna-se possível ao usuário mudar a posição do mesmo, e então, iniciar nova sessão de eletroestimulação, mediante novo acionamento do botão (11), o que permite a aplicação dos pulsos elétricos em outras regiões do rosto do usuário, alternando-os mais particularmente entre as regiões supraorbitária e temporal de sua cabeça.
[055] Em função das dimensões substancialmente reduzidas da bateria (5) que passou a poder ser empregada no equipamento em questão (uma bateria descartável de íon-lítio em forma de moeda, modelo CR20XX), bem como em função de seu custo substancialmente baixo, o conjunto eletroestimulador (1) apresenta-se totalmente descartável. Desta forma, dito conjunto eletroestimulador (1) é utilizado enquanto durar a carga da bateria (5), depois do que é retirado do suporte (2) e substituído por outro conjunto (1), que é facilmente encaixado no suporte (2) conforme já descrito acima.
[056] E como também já mencionado, ao ser pressionado o botão de acionamento (11), dá-se início novamente ao protocolo de eletroestimulação acima descrito, desligando automaticamente o aparelho, ao final do referido protocolo.
[057] O diagrama de blocos da Figura 14 ilustra os componentes internos do módulo eletrônico do equipamento ora inovado, quais sejam: Módulo de Alimentação de Força (15), Módulo Regulador Step-up (16), Módulo Microcontrolador (17), Módulo Selo de Alimentação (18), Módulo Fonte Boost (19), Módulo Ponte H (20) e Módulo de Saída para os eletrodos (21), [058] A seguir, tais componentes serão detalhadamente explicados, em conjunto com a descrição do esquema elétrico do equipamento ora inovado, ilustrado na Figura 15 anexa.
[059] Como se verifica na referida Figura 15, o circuito (22), que se refere ao Módulo de Alimentação de Força (15), alimenta todos os outros circuitos com a tensão fornecida pela batería. O MOSFET "Q2", quando saturado com o sinal proveniente do botão "Power", irá saturar o MOSFET "Q4", energizando o circuito (24), que se refere ao Módulo Regulador Step-up (16), [060] O circuito (24) possui um regulador Step-Up "Q6", que adquire a tensão da bateria e a eleva a 3,3 V, Esta tensão de saída é filtrada pelo capacitor "C6", e então fornecida para o circuito (26) e para alimentação do microcontrolador.
[061] No circuito (23), que se refere ao Módulo Microcontrolador (17), localiza-se o microcontrolador "UI", responsável pelo controle de todas as funções do equipamento. Após este ser alimentado, o LED "D3" acende de forma intermitente para indicar o funcionamento do equipamento. Além disto, o microcontrolador passa a monitorar o sinal do botão Power, a enviar o sinal de PWM para "Ql", a enviar os sinais para controle da Ponte H e a enviar também um sinal para "Q3" no circuito (25), que se refere ao Módulo Selo de Alimentação (18), responsável por manter saturado o Mosfet "Q4" do circuito (22), que torna desnecessário o botão Power estar pressionado para o equipamento permanecer energizado.
[062] O circuito (26), que se refere ao Módulo Fonte Boost (19), é um conversor DC/DC do tipo boost, cuja função é elevar a amplitude da tensão de 3,3 V para o nível que será utilizado na eletroestimulação. O conversor é controlado através de um sinal de PWM aplicado no MOSFET "Ql", e a tensão de saída é enviada ao circuito (27) através do capacitor "Cl".
[063] O circuito (27), que se refere ao Módulo Ponte H (20), tem a função de descarregar nos eletrodos a energia armazenada no capacitor "Cl" da fonte boost. Outra funcionalidade é a de fazer a inversão da polaridade da corrente que circula através desses eletrodos, inversão esta que ocorre de acordo com os sinais digitais emitidos pelo microcontrolador, A largura dos pulsos que saem da ponte-H também é controlada pelo mesmo sinal que controla a inversão da polaridade, e então, finalmente, estes estímulos são conduzidos até o usuário através dos eletrodos representados pelo bloco (28) na Figura 15, que se refere ao Módulo de Saída para os Eletrodos (21) no diagrama de blocos da Figura 14.
[064] A Figura 16 é um fluxograma do programa ("software") especificamente desenvolvido para o protocolo de eletroestimulação para o controle de cefaleia ora inovado.
[065] Como já anteriormente mencionado, com o novo protocolo de eletroestimulação idealizado pelo Inventor, além de se reduzir de forma eficaz a acomodação das fibras nervosas, conseguiu-se reduzir o consumo de corrente nas operações do equipamento de eletroestimulação, permitindo a utilização de uma batería descartável (5) de íon-lítio em forma de moeda, modelo CR20XX, com menores dimensões, baixo custo e menor capacidade de carga, porém suficiente para atender o agora menor consumo de corrente graças às variações aleatórias de intensidade determinadas pelo protocolo de eletroestimulação ora inovado.
[066] Com isso, tornou-se possível o desenvolvimento do equipamento de eletroestimulação ora inovado, cujo conjunto eletroestimulador (1) apresenta reduzidas dimensões, baixo custo e é descartável, e ainda proporciona grande portabilidade, viabilizando seu uso pelos usuários a qualquer momento e em qualquer local, em casa ou no trabalho.
[067] Adicionalmente, graças à disposição do novo suporte (2) que também integra o equipamento ora inovado, as sessões de eletroestimulação passaram a ser efetuadas de uma maneira mais segura e eficiente, e em diversas regiões do rosto do usuário, mais particularmente entre as regiões supraorbitária e temporal de sua cabeça, proporcionando ainda mais comodidade ao usuário.
REIVINDICAÇÕES

Claims (18)

1) "PROCESSO PARA ESTABELECER UM PROTOCOLO DE E L ET RO E ST1M U L AÇÃO PARA O CONTROLE DE CEFALEIAS", caracterizado por prever uma variação aleatória de intensidade dos pulsos elétricos, respeitando os limites de eficácia da estimulação, variação aleatória esta compreendida em uma faixa de 10 V, sendo que ditos pulsos elétricos apresentam forma de onda quadrada, polaridade monopolar, largura (ou duração) entre 60 ps e 100 ps e frequência entre 40 Hz e 70 Hz; dito protocolo de eletroestimulação apresenta ainda as seguintes etapas; a) rampa de intensidade de 0V até 25V de pico (com carga de 500Ω), durante 2 segundos; b) Io período de modo contínuo, mantido durante 5 minutos; c) Io período de modo intermitente, mantido durante 2 minutos; d) 2o período de modo contínuo, mantido durante 5 minutos; e) 2o período de modo intermitente, mantido durante 2 minutos; f) 3o período de modo contínuo, mantido durante 5 minutos; g) 3o período de modo intermitente, mantido durante 2 minutos; h) fim do protocolo, após 21 minutos e 2 segundos,
2) "PROCESSO PARA ESTABELECER UM PROTOCOLO DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA O CONTROLE DE CEFALEIAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a intensidade dos pulsos elétricos variar aleatoriamente dentro da faixa de 5 V, preferivelmente.
3) "PROCESSO PARA ESTABELECER UM PROTOCOLO DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA O CONTROLE DE CEFALEIAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a largura (ou duração) dos pulsos elétricos ser preferivelmente 80 ps.
4) "PROCESSO PARA ESTABELECER UM PROTOCOLO DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA O CONTROLE DE CEFALEIAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a frequência dos pulsos elétricos ser preferivelmente 55 Hz,
5) "PROCESSO PARA ESTABELECER UM PROTOCOLO DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA O CONTROLE DE CEFALEIAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por prever duas modalidades de eletroestimulação, quais sejam, modo contínuo e modo intermitente.
6) "PROCESSO PARA ESTABELECER UM PROTOCOLO DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA O CONTROLE DE CEFALEIAS", de acordo com as reivindicações 1 e 5, caracterizado por, no modo contínuo, serem continuamente aplicados trens de pulsos ("burst") com duração de 500 milissegundos a 2 segundos, e com polaridade sequencialmente invertida.
7) "PROCESSO PARA ESTABELECER UM PROTOCOLO DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA O CONTROLE DE CEFALEIAS", de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por os referidos trens de pulsos ("burst") apresentarem preferivelmente a duração de 1 segundo.
8) "PROCESSO PARA ESTABELECER UM PROTOCOLO DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA O CONTROLE DE CEFALEIAS", de acordo com as reivindicações 1 e 5, caracterizado por, no modo intermitente, serem aplicados trens de pulsos ("burst") com duração de 1 a 4 segundos, e com polaridade sequencialmente invertida, prevendo-se um intervalo de tempo entre os trens de pulso, intervalo este com duração de 1 a 4 segundos.
9) "PROCESSO PARA ESTABELECER UM PROTOCOLO DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA O CONTROLE DE CEFALEIAS", de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por os referidos trens de pulsos ("burst") apresentarem preferivelmente a duração de 3 segundos.
10) "PROCESSO PARA ESTABELECER UM PROTOCOLO DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA O CONTROLE DE CEFALEIAS", de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o referido intervalo de tempo entre os trens de pulso apresentar preferivelmente a duração de 3 segundos.
11) "PROCESSO PARA ESTABELECER UM PROTOCOLO DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA O CONTROLE DE CEFALEIAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por prever, opcionalmente, a utilização simultânea de outras estratégias para evitar a acomodação das fibras nervosas, utilizadas em conjunto com a variação aleatória da intensidade dos pulsos.
12) "PROCESSO PARA ESTABELECER UM PROTOCOLO DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA O CONTROLE DE CEFALEIAS", de acordo com as reivindicações 1 e 11, caracterizado por uma das referidas estratégias ser a utilização de trens de pulso ("burst") monopolares.
13) "PROCESSO PARA ESTABELECER UM PROTOCOLO DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA O CONTROLE DE CEFALEIAS", de acordo com as reivindicações 1 e 11, caracterizado por outra das referidas estratégias ser inversão da polaridade dos trens de pulso.
14) "PROCESSO PARA ESTABELECER UM PROTOCOLO DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA O CONTROLE DE CEFALEIAS", de acordo com as reivindicações 1 e 11, caracterizado por outra das referidas estratégias ser a inclusão de modos intermitentes de estimulação.
15) "EQUIPAMENTO PORTÁTIL DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA O CONTROLE DE CEFALEIAS UTILIZANDO O REFERIDO PROTOCOLO", equipamento este do tipo constituído por duas partes, um conjunto eletroestimulador (1) propriamente dito, e um suporte (2) no qual dito conjunto eletroestimulador (1) é instalado, caracterizado por o referido conjunto eletroestimulador (1) ser composto por compartimento cilíndrico (3) formado por corpo frontal (3a) e tampa posterior (3b) encaixáveis entre si, que abriga no seu interior uma placa de circuito elétrico (4) e uma batería de alimentação descartável (5) de íon-lítio em forma de moeda, modelo CR20XX, sendo que, na face posterior externa da tampa (3b), são previstos rebaixos (6a) nos quais se alojam respectivos eletrodos (6), cobertos por respectivas camadas de gel protegidas por folhas protetoras removíveis (7); o corpo (3a) é dotado de orifício central (8), a partir do qual se projeta para fora um tubete frontal (9), cuja borda livre se prolonga em um flange externo (10), dito tubete (9) sendo transpassado por um pino (11), que constitui o botão de acionamento do equipamento, eletricamente interligado à placa de circuito elétrico (4), ditos tubete (9) e flange (10) constituindo os meios de encaixe do conjunto eletroestimulador (1) no suporte (2); dito suporte (2) é configurado por haste (12) em forma de "U" deitado, cujo trecho central arqueado (12a) coincide com a testa do usuário, e cujos trechos laterais (12b), ladeando suas têmporas, prolongam-se para trás em trechos finais (12c) que se apoiam sobre as orelhas do mesmo; devidamente encaixadas nas extremidades livres dos referidos trechos finais (12c) da haste (12), são previstas peças de ajuste (13) em forma de "C" estilizado; dita haste (12) é dotada de rasgo longitudinal mediano (14), dito rasgo (14) configurando trilho no qual o conjunto eletroestimulador (1) é encaixado, e ao longo do qual dito conjunto (1) é movimentado; são previstos ainda os seguintes componentes internos: Módulo de Alimentação de Força (15), Módulo Regulador Step-up (16), Módulo Microcontrolador (17), Módulo Selo de Alimentação (18), Módulo Fonte Boost (19), Módulo Ponte H (20) e Módulo de Saída para os eletrodos (21),
16) "EQUIPAMENTO PORTÁTIL DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA O CONTROLE DE CEFALEIAS UTILIZANDO O REFERIDO PROTOCOLO", de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a referida bateria descartável (5) ser preferivelmente de 3V.
17) "EQUIPAMENTO PORTÁTIL DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA O CONTROLE DE CEFALEIAS UTILIZANDO O REFERIDO PROTOCOLO", de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por compreender o esquema elétrico ilustrado na Figura 15,
18) "EQUIPAMENTO PORTÁTIL DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA O CONTROLE DE CEFALEIAS UTILIZANDO O REFERIDO PROTOCOLO", de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por compreender o fluxograma ilustrado na Figura 16,

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