BR102016001225A2 - Fan assembly for a vehicle - Google Patents

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Relatório Descritivo da Patente de Invenção para: "MONTAGEM DE VENTILADOR PARA UM VEÍCULO".
CAMPO DA TÉCNICA
[001] Este documento se refere em geral a montagens de ventilador usadas em um veículo e, mais especificamente, a montagens de ventilador adequáveis associadas a sistemas de aquecimento, ventilação e condicionamento de ar (HVAC).
ANTECEDENTES
[002] As montagens de ventilador são um componente comum de sistemas de HVAC veiculares e são projetadas para eficiência/fluxo de ar máximo quando operadas em modos de ar condicionado e recirculação comumente conhecidos. No modo de aquecedor dentro do modo de ar condicionado, entretanto, o volume de fluxo de ar pode atrapalhar desempenho de aquecimento ideal no interior do veículo através resfriamento excessivo do motor. Como um resultado, a quantidade de refrigerante aquecido disponível pode não ser suficiente para aquecer o compartimento de passageiro para uma temperatura desejada. Além disso, o nível de ruído no interior do compartimento de passageiro nesse modo pode alcançar níveis insatisfatórios devido ao grande volume de ar que se move através de passagens e saídas de calor tipicamente menores. Consequentemente, existe uma necessidade por uma montagem de ventilador que é adequável ou ajustável de modo que um volume de fluxo de ar desejado possa ser entregue para todos os modos de operação incluindo a combinação de modos de recirculação e aquecedor.
[003] Embora existam várias soluções para esse problema, cada solução tem suas próprias desvantagens. Por exemplo, a redução ou a restrição do volume de fluxo de ar no modo de aquecedor pode ser realizada através da redução da velocidade do motor/rotor que cria o fluxo de ar. Nesse caso, entretanto, a adição de tais restrições para controlar o volume de fluxo de ar do aquecedor tende a aumentar a turbulência e o ruído, vibração e inconveniência que são igualmente insustentáveis [004] Alternativamente, uma voltagem máxima aplicada ao motor/rotor pode ser reduzida ou limitada, reduzindo assim o volume máximo de fluxo de ar. Embora o volume máximo de fluxo de ar possa ser apropriadamente reduzido com o uso dessa abordagem, uma voltagem mínima aplicada ao motor/rotor ainda resulta em um volume de fluxo de ar que é maior do que o ocupante deseja/precisa. A voltagem mínima é ligada a rotações por minuto mínimas do motor, e resulta em um suprimento excessivo do ar aquecido disponível para aquecer o compartimento de passageiro para a temperatura desejada. Além disso, as etapas entre configurações desejadas de alta velocidade e baixa velocidade se tornam comprimidas no ponto em que um ocupante do veículo pode ser incapaz de notar qualquer diferença entre as configurações selecionadas.
[005] Outro método de adequação da montagem de ventilador de modo que o volume de fluxo de ar desejado possa ser entregue para todos os modos de operação consiste em ajustar o corte em espiral da montagem de ventilador. Uma maneira de ajustar o corte em espiral de uma montagem de ventilador é descrita na patente n° US1.056.813 de McLean. McLean desejou usar um ventilador de volume com um grande volume entre uma parede em espiral de um alojamento de ventilador e uma roda (ou rotor) como um ventilador de pressão em alguns casos através do controle do ponto de corte ou da distância mínima entre o alojamento/parede em espiral de ventilador e periferia da roda. Na montagem de ventilador do McLean, um corte em espiral é articuladamente conectado à parede em espiral do alojamento de ventilador permitindo que o corte em espiral pivote em torno de um ponto de fixação. Uma porção horizontal do corte em espiral é sobreposta em uma saída de fluxo de ar ou duto de descarga da montagem de ventilador, e a porção horizontal é geralmente transversal à saída de fluxo de ar. Um regulador foi usado para ajustar a distância mínima entre o alojamento/parede em espiral de ventilador e a periferia da roda dependente da velocidade do motor.
[006] Outro inventor determinou uma maneira diferente de ajustar o corte em espiral de uma montagem de ventilador. A patente japonesa n° JP2003042097A descreve um ajuste para uma distância ou vão de ar entre um alojamento/parede em espiral de ventilador e uma periferia de uma roda em montagens de ventilador usadas em veículos. A invenção é projetada para superar as questões que envolvem ruído de baixa frequência criada quando o ar soprado de uma ventoinha centrífuga flui para trás da ventoinha devido à alta pressão em um duto de condicionamento de ar em um pé ou um modo de operação de descongelamento. Na montagem de ventilador, é fornecido um corte em espiral ou nariz móvel que é puxado por um cabo fixado às alavancas de seleção de modo. O corte em espiral translada ao longo de uma parede em espiral de um alojamento da montagem de ventilador. Em ouros modos, o cabo empurra o nariz ou corte em espiral de volta ao longo da parede em espiral em direção à ventoinha para diminuir o vão de ar nos modos de operação restantes. A patente ensina ainda o uso de ligações no lugar do cabo que são atuadas para mover o corte em espiral dependendo de um sensor de pressão posicionado para captar a pressão em uma saída de fluxo de ar. Alternativa discutida consiste em fixar o corte em espiral à parede em espiral permitindo que o corte em espiral pivote para fora quando puxado pelo cabo alterando, por meio disso, o tamanho do vão de ar. Essa abordagem é similar à abordagem do McLean.
[007] Esse documento se refere a uma montagem de ventilador que tem um corte em espiral que é ajustável com o uso de um atuador de modo que um volume de fluxo de ar desejado possa ser entregue para todos os modos de operação no veículo. Vantajosamente, isso permite que o operador do veículo utilize a montagem de ventilador até mesmo nos modos de recirculação e aquecedor. Até o presente momento, a taxa de fluxo de ar nesses modos foi muito alta resultando em uma incapacidade de aquecer o compartimento de passageiro para uma temperatura desejada. Além disso, o presente projeto evita a necessidade por cabos e/ou ligações entre a montagem de ventilador e os controles montados no painel, e não resulta em turbulência e ruído, vibração e inconveniência.
SUMÁRIO
[008] De acordo com os propósitos e os benefícios descritos na presente invenção, é fornecida uma montagem de ventilador. A montagem de ventilador pode ser amplamente descrita como compreendendo um alojamento que tem uma parede em espiral, um motor que tem um eixo de saída que se estende no interior do alojamento, um rotor posicionado no interior do alojamento e montado no o eixo de saída para criar um fluxo de ar ao longo de uma trajetória de fluxo de ar no interior do alojamento, uma saída de fluxo de ar e um corte em espiral. O corte em espiral é uma membrana posicionada entre a parede em espiral e a saída de fluxo de ar, e forma uma superfície substancialmente contínua com a parede em espiral e com a saída de fluxo de ar, ao longo da trajetória de fluxo de ar. Em uma primeira posição, a membrana é substancialmente tensionada e, em uma segunda posição, a membrana é relaxada. Em uma modalidade possível, o corte em espiral e o rotor definem um vão de ar que tem uma distância mínima na primeira posição.
[009] A montagem de ventilador também inclui um formador para mover a membrana entre a primeira posição e a segunda posição, e um atuador para mover o formador. Em outra modalidade possível, o formador é pressionado contra a membrana na primeira posição. Em outra modalidade, o formador é retirado do pressionamento contra a membrana na segunda posição.
[010] Ainda em outra modalidade possível, a membrana é inflável através de uma válvula em comunicação fluida com a membrana. Ainda em outra modalidade possível, a montagem de ventilador inclui uma fonte de fluido conectada à válvula para inflar a membrana para a primeira posição. Em outra modalidade possível, a válvula é uma válvula de duas vias que permite que o fluido seja removido da membrana na segunda posição.
[011] Em outra modalidade possível, o corte em espiral e o rotor definem um vão de ar que tem uma distância mínima na primeira posição e uma distância máxima na segunda posição.
[012] De acordo com um aspecto adicional, uma montagem de ventilador compreende um alojamento que tem uma parede em espiral, um motor que tem um eixo de saída que se estende no interior do alojamento, um rotor posicionado no interior do alojamento e montado no eixo de saída para criar um fluxo de ar ao longo de uma trajetória de fluxo de ar no interior do alojamento, uma saída de fluxo de ar e um corte em espiral elástico posicionado entre a parede em espiral e a saída de fluxo de ar, que define um vão de ar entre o corte em espiral elástico e o rotor, e que forma uma parede substancialmente contínua com a parede em espiral e a saída de fluxo de ar.
[013] Em outra modalidade possível, a montagem de ventilador também inclui um formador para mover o corte em espiral elástico entre uma primeira posição, na qual o corte em espiral elástico é substancialmente tensionado, e uma segunda posição, e um atuador para mover o formador. Em outra modalidade possível, o formador é pressionado contra o corte em espiral elástico na primeira posição. Em outra modalidade, o formador é retirado do pressionamento contra o corte em espiral elástico na segunda posição.
[014] Ainda em outra modalidade possível, o corte em espiral elástico é inflável. Ainda em outra modalidade possível, a montagem de ventilador inclui pelo menos uma válvula em comunicação fluida com o corte em espiral elástico e uma fonte de fluido com capacidade de inflar o corte em espiral elástico para a primeira posição. Em outra modalidade possível, pelo menos uma válvula é uma válvula de duas vias que permite que o fluido seja removido do corte em espiral elástico na segunda posição.
[015] Em outras modalidades possíveis, as montagens de ventilador descritas acima são incorporadas em um veículo.
[016] De acordo com outro aspecto, um método de alteração de uma taxa de fluxo de ar em uma montagem de ventilador é fornecido. O método pode ser amplamente descrito como compreendendo as etapas de: (a) criar um fluxo de ar com o uso de um rotor posicionado no interior de um alojamento que tem uma parede em espiral; (b) estabelecer um vão de ar entre um corte em espiral elástico em uma primeira posição e o rotor, em que o vão de ar determina a taxa de o fluxo de ar; e (c) ajustar o vão de ar para afetar a taxa de fluxo de ar através do movimento do corte em espiral elástico da primeira posição em que o corte em espiral elástico é substancialmente tensionado para uma segunda posição em que o corte em espiral elástico é relaxado.
[017] Em uma modalidade possível, o corte em espiral elástico é uma membrana, e a etapa de ajuste de inclui atuar um formador para mover a dita membrana entre a primeira posição e a segunda posição.
[018] Ainda em outra modalidade possível, o corte em espiral elástico é inflável, e a etapa de ajuste de inclui alterar uma quantidade de fluido no corte em espiral elástico.
[019] Na seguinte descrição, são mostradas e descritas várias modalidades preferenciais da montagem de ventilador e do método relacionado. Como deve ser realizado, as montagens e o método têm capacidade para outras modalidades diferentes e seus vários detalhes têm capacidade para modificação em diversos aspectos óbvios, todos sem que se desviem das montagens e do método como apresentado nas seguintes reivindicações. Consequentemente, os desenhos e as descrições devem ser considerados como ilustrativos por natureza e não como restritivos.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS DO DESENHO
[020] As figuras do desenho em anexo incorporadas no presente documento e que formam uma parte do relatório descritivo, ilustram vários aspectos da montagem de ventilador e em conjunto com a descrição servem para explicar determinados princípios dos mesmos. Nas figuras do desenho: [021] A Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma montagem de ventilador;
[022] A Figura 2 é uma vista em planta frontal da montagem de ventilador;
[023] A Figura 3 é uma vista em seção transversal parcial da montagem de ventilador e, em particular, de um fluxo de ar no interior de uma trajetória de ar e um formador em contato com uma membrana em uma primeira posição em que a membrana é substancialmente tensionada e uma segunda posição em que a membrana é relaxada; e [024] A Figura 4 é uma vista em seção transversal parcial da montagem de ventilador e, em particular, de um fluxo de ar no interior de uma trajetória de ar e uma fonte de fluido em comunicação com uma membrana inflável para inflar a membrana para uma primeira posição.
[025] Será feita referência agora em detalhes às presentes modalidades da montagem de ventilador e ao método relacionado, cujos exemplos são ilustrados nas Figuras do desenho anexo, em que números similares são usados para representar elementos similares.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[026] É feita referência agora às Figuras 1 e 2 que ilustram amplamente uma modalidade de uma montagem de ventilador 10 que tem um alojamento 12 que inclui uma parede em espiral 14 e paredes laterais 16, 18. O alojamento é feito de materiais plásticos rígidos adequados na presente modalidade, como, polipropileno ou similares através de injeção, moldagem por sopro, etc. Os componentes metálicos estampados poderíam ser do mesmo modo usados, entretanto. Um rotor 20 é posicionado no interior do alojamento 12 e montado em um eixo de saída 22 de um motor 24. O ar é puxado para o rotor 20 através de uma abertura 17 na parede lateral 16. Como mostrado na Figura 2, o motor 24 na presente modalidade é montado no alojamento 12 e o eixo de saída 22 se estende para o interior do alojamento onde o rotor 20 é montado. Em uma modalidade possível, o motor pode ser montado no interior do alojamento e pode ainda ser posicionado no interior do eixo que gira o rotor, a fim de limitar a área de ocupação da montagem de ventilador, como é conhecido na técnica.
[027] Em funcionamento, o motor 24 gira o eixo de saída 22 que, por sua vez, gira o rotor 20 criando um fluxo de ar (geralmente mostrado pelas setas 26) ao longo de uma trajetória de fluxo de ar no interior do alojamento 12. O fluxo de ar 26 é gerado pelo movimento do rotor 20 no interior do alojamento 12. O fluxo de ar 26 percorre a partir do rotor 20 através de um vão de ar (A) adjacente a um corte em espiral 28 no interior da trajetória de fluxo de ar. O fluxo de ar 26 continua em torno da parede em espiral 14 do alojamento 12 antes de sair do alojamento em uma saída de fluxo de ar 30. A saída de fluxo de ar 30 pode ser fixada ao alojamento 12 ou pode ser integralmente moldada com o alojamento.
[028] corte em espiral 28 é uma membrana e é posicionado entre a parede em espiral e a saída de fluxo de ar. Na modalidade descrita, a membrana 28 é um elastômero, entretanto, outros materiais como silicone ou borrachas similares podem ser utilizados também para o corte em espiral. Uma membrana é definida como qualquer estrutura do tipo lâmina maleável que atua como um limite, forro ou divisão. Nesse caso, a membrana 28 cria um limite entre a trajetória de fluxo de ar e o ar ambiente, e forma uma parede substancialmente contínua com a parede em espiral 14 e a saída de fluxo de ar 30.
[029] Como mostrado na Figura 3, a distância entre o rotor 20 e o corte em espiral 28 define o vão de ar (A) através do qual o fluxo de ar 26 percorre. Como é conhecido na técnica, essa distância, ou o tamanho do vão de ar (A), afeta a taxa do fluxo de ar conforme percorre ao longo da trajetória de fluxo de ar e sai do alojamento 12 na saída de fluxo de ar 30. A alteração da posição do corte em espiral 28, ou da membrana nesse caso, em relação ao rotor 20 aumenta ou diminui a taxa do fluxo de ar 26.
[030] Na modalidade descrita, um atuador 32 é um atuador a vácuo e é montado no alojamento 12 de qualquer maneira conveniente para mover um formador 34 entre uma primeira posição onde a membrana é substancialmente tensionada e uma segunda posição (mostradas em linhas tracejadas) em que a membrana é relaxada. Também, o atuador 32 pode ser acionado com a utilização de fonte de vácuo, uma fonte elétrica, uma fonte pneumática ou de outro modo. Como mostrado na Figura 3, o formador 34 pressiona a membrana 28 na primeira posição fazendo com que a membrana seja substancialmente tensionada de modo que o vão de ar (A) seja mínimo. Nessa posição, a taxa de fluxo de ar no interior do alojamento é um máximo.
[031] Quando se deseja abaixar a taxa de fluxo de ar 26 a partir da taxa máxima, sem alterar a velocidade do motor 24/rotor 20, o atuador 32 é energizado para retrair o formador 34 como mostrado pela seta de ação B na Figura 3. Conforme o atuador 32 retrai o formador 34, o formador é retirado do pressionamento contra a membrana 28. Isso faz com que a membrana 28 relaxe a partir da primeira posição para a segunda posição de modo que a distância entre o rotor 20 e a membrana 28, isto é, o vão de ar (A), seja aumentada. A taxa do fluxo de ar 26 pode ser controlada para uma taxa desejada incluindo a taxa máxima quando o vão de ar (A) está em uma distância mínima, na primeira posição, uma taxa mínima quando o vão de ar (A) está em uma distância máxima em uma segunda posição, e qualquer taxa entre a máxima e a mínima, em posições intermediárias.
[032] Como mostrado na Figura 4, a membrana, em uma modalidade alternativa da montagem de ventilador 10, é uma membrana inflável 36. A membrana 36 é inflável através de uma válvula 38 em comunicação fluida com uma fonte de fluido 40. Contempla-se que o fluido na modalidade descrita seja ar, mas outros fluidos, incluindo gases e/ou líquidos, poderíam ser utilizados para inflar a membrana 36. Além disso, a fonte de fluido 40 pode ser ar comprimido do veículo ou ar pressurizado. Por exemplo, o fluido pode ser ar usado em associação com linhas de freio utilizadas por veículos como caminhões pesados ou ainda hidráulicas.
[033] Como mostrado, a fonte de fluido 40 é montada no alojamento 12 de qualquer maneira conveniente para inflar a membrana 36 através da válvula 38 para a primeira posição em que a membrana é substancialmente tensionada de modo que o vão de ar (A) seja mínimo. Nessa posição, a taxa de fluxo de ar no interior do alojamento é um máximo. Na modalidade descrita, uma válvula de duas vias é utilizada, o que permite que o fluido entre e deixe a membrana 36 através de uma única válvula. Outras modalidades poderiam utilizar múltiplas válvulas incluindo uma primeira válvula em comunicação com a fonte de fluido 40 e uma segunda válvula para remover o fluido do interior da membrana 36.
[034] Quando se deseja abaixar a taxa de fluxo de ar 26 a partir da taxa máxima, sem alterar a velocidade do motor 24/rotor 20, o fluido é retirado da membrana 36. Conforme o fluido é removido, a membrana 36 relaxa a partir da primeira posição para a segunda posição de modo que a distância entre o rotor 20 e a membrana 36, isto é, o vão de ar (A), seja aumentada. A taxa do fluxo de ar 26 pode ser controlada para uma taxa desejada incluindo a taxa máxima quando o vão de ar (A) está em uma distância mínima, na primeira posição, uma taxa mínima quando o vão de ar (A) está em uma distância máxima em uma segunda posição, e qualquer taxa entre a máxima e a mínima, em posições intermediárias.
[035] Em outro aspecto da invenção, um método de alteração de uma taxa de fluxo de ar em uma montagem de ventilador 10 inclui as etapas de criar um fluxo de ar 26 com o uso de um rotor 20 posicionado no interior de um alojamento 12 que tem uma parede em espiral 14, estabelecer um vão de ar (A) entre um corte em espiral elástico 28 em uma primeira posição e o rotor, e ajustar o vão de ar para afetar a taxa de fluxo de ar através do movimento do corte em espiral elástico 28 a partir da primeira posição em que o corte em espiral elástico é substancialmente tensionado para uma segunda posição em que o corte em espiral elástico é relaxado.
[036] fluxo de ar 26 é criado através do acionamento do rotor 20 com um motor 24 de modo que o rotor gire criando um fluxo de ar no interior do alojamento 12. A taxa de fluxo de ar 26 é determinada pelo vão de ar (A) que é a distância entre o corte em espiral elástico 28 e o rotor 20 na primeira posição mostrada em linhas contínuas na Figura 3. O vão de ar (A) é estabelecido em uma modalidade através do movimento do corte em espiral elástico 28, que, na modalidade descrita, é uma membrana, através da atuação de um formador 34 para mover a membrana 28 para uma posição desejada entre ou que inclui a primeira posição e a segunda posição. Uma vez que a posição desejada é estabelecida criando uma taxa de fluxo de ar desejada, o vão de ar (A) pode ser adicionalmente ajustado para afetar a taxa de fluxo de ar através da energização do atuador 32 para estender ou retrair o formador 34.
[037] Em uma modalidade alternativa, o vão de ar (A) é estabelecido através da alteração de uma quantidade de fluido no corte em espiral elástico 28, que, na modalidade alternativamente descrita, é uma membrana inflável 36. Uma fonte de fluido 40 é conectada à membrana inflável 36. A membrana 36 é inflável através de uma válvula 38 em comunicação fluida com a mesma. Uma vez que a posição desejada é estabelecida criando uma taxa de fluxo de ar desejada, o vão de ar (A) pode ser adicionalmente ajustado.
[038] Quando se deseja abaixar a taxa de fluxo de ar 26 a partir da taxa máxima, sem alterar a velocidade do motor 24/rotor 20, o fluido é retirado da membrana 36. Conforme o fluido é removido, a membrana 36 relaxa a partir da primeira posição para uma segunda posição de modo que a distância entre o rotor 20 e a membrana 36, isto é, o vão de ar (A), seja aumentada. A taxa do fluxo de ar 26 pode ser controlada para uma taxa desejada incluindo a taxa máxima quando o vão de ar (A) está em uma distância mínima, na primeira posição, uma taxa mínima quando o vão de ar (A) está em uma distância máxima em uma segunda posição, e qualquer taxa entre a máxima e a mínima, em posições intermediárias.
[039] Se o vão de ar (A) for estabelecido em um ponto intermediário entre a primeira e a segunda posições, então, a fonte de fluido 40 abaixaria a quantidade de fluido na membrana inflável 36 fazendo com que a membrana relaxe adicionalmente para a segunda posição a fim de diminuir a taxa de fluxo de ar através da ampliação do vão de ar (A). Adversamente, a fonte de fluido 40 aumentaria a quantidade de fluido no corte em espiral inflável fazendo com que a membrana se estenda para a primeira posição a fim de aumentar a taxa de fluxo de ar através da diminuição do vão de ar (A).
[040] Em suma, vários benefícios resultam do fornecimento de uma montagem de ventilador que tem um corte em espiral que é uma membrana de modo que um volume desejado de fluxo de ar possa ser entregue para todos os modos de operação no veículo. Isso permite que o operador do veículo utilize a montagem de ventilador até menos nos modos de recirculação e aquecedor. Até o presente momento, a taxa de fluxo de ar nesses modos foi muito alta, resultando em uma incapacidade de aquecer o compartimento de passageiro para uma temperatura desejada e meios conhecidos de abaixar a taxa de fluxo de ar criada sem intenção e circunstâncias indesejadas.
[041] mencionado anteriormente foi apresentado para os propósitos de ilustração e descrição. Não se pretende que seja abrangente ou que limite as modalidades à forma precisa relevada. As variações e modificações óbvias são possíveis à luz dos ensinamentos acima. Todas tais modificações e variações estão dentro do escopo das reivindicações em anexo, quando interpretadas de acordo com a abrangência à qual são intituladas de maneira correta, legal e equitativa.
REIVINDICAÇÕES

Claims (20)

1. Montagem de ventilador caracterizada por compreender: um alojamento que tem uma parede em espiral; um motor que tem um eixo de saída que se estende no interior do dito alojamento; um rotor posicionado no interior do dito alojamento e montado no dito eixo de saída para criar um fluxo de ar ao longo de uma trajetória de fluxo de ar no interior do dito alojamento; uma saída de fluxo de ar; e um corte em espiral posicionado entre a dita parede em espiral e a dita saída de fluxo de ar, em que o dito corte em espiral forma uma parede substancialmente contínua com a dita parede em espiral e a dita saída de fluxo de ar, e em que o dito corte em espiral é uma membrana que é substancialmente tensionada em uma primeira posição e relaxada em uma segunda posição.
2. Montagem de ventilador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o dito corte em espiral e o dito rotor definirem um vão de ar que tem uma distância mínima na primeira posição.
3. Montagem de ventilador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender adicionalmente um formador para mover a dita membrana entre a primeira posição e a segunda posição, e um atuador para mover o dito formador.
4. Montagem de ventilador, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por o dito formador ser pressionado contra a dita membrana na primeira posição.
5. Montagem de ventilador, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por o dito formador ser retirado do pressionamento contra a dita membrana na segunda posição.
6. Montagem de ventilador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a dita membrana ser inflável através de uma válvula em comunicação fluida com a dita membrana.
7. Montagem de ventilador, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por compreender adicionalmente uma fonte de fluido conectada à dita válvula para inflar a dita membrana para a primeira posição.
8. Montagem de ventilador, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por a dita válvula ser uma válvula de duas vias que permite que o fluido seja removido da dita membrana.
9. Montagem de ventilador, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por o dito corte em espiral e o dito rotor definirem um vão de ar que tem uma distância mínima na primeira posição e uma distância máxima na segunda posição.
10. Veículo caracterizado por incorporar a montagem de ventilador, tal como descrito na reivindicação 2.
11. Montagem de ventilador caracterizada por compreender: um alojamento que tem uma parede em espiral; um motor que tem um eixo de saída que se estende no interior do dito alojamento; um rotor posicionado no interior do dito alojamento e montado no dito eixo de saída para criar um fluxo de ar ao longo de uma trajetória de fluxo de ar no interior do dito alojamento; uma saída de fluxo de ar; e um corte em espiral elástico posicionado entre a dita parede em espiral e a dita saída de fluxo de ar, que define um vão de ar entre o dito corte em espiral elástico e o dito rotor, e que forma uma parede substancialmente contínua com a dita parede em espiral e a dita saída de fluxo de ar.
12. Montagem de ventilador, de acordo com a reivindicação 11, caracterizada por compreender adicionalmente um formador para mover o dito corte em espiral elástico entre uma primeira posição, na qual o dito corte em espiral elástico é substancialmente tensionado, e uma segunda posição, e um atuador para mover o dito formador.
13. Montagem de ventilador, de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por o dito formador ser pressionado contra o dito corte em espiral elástico na primeira posição.
14. Montagem de ventilador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o dito formador ser retirado do pressionamento contra o dito corte em espiral elástico na segunda posição.
15. Montagem de ventilador, de acordo com a reivindicação 11, caracterizada por o dito corte em espiral elástico ser inflável.
16. Montagem de ventilador, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada por compreender adicionalmente pelo menos uma válvula em comunicação fluida com o dito corte em espiral elástico e uma fonte de fluido com capacidade de inflar o dito corte em espiral elástico para a primeira posição.
17. Montagem de ventilador, de acordo com a reivindicação 16, caracterizada por a dita pelo menos uma válvula ser uma válvula de duas vias que permite que o fluido seja removido do dito corte em espiral elástico na segunda posição.
18. Método de alteração de uma taxa de fluxo de ar em uma montagem de ventilador caracterizado por compreender as etapas de: criar um fluxo de ar com o uso de um rotor posicionado no interior de um alojamento que tem uma parede em espiral; estabelecer um vão de ar entre um corte em espiral elástico em uma primeira posição e o dito rotor, em que o dito vão de ar determina a taxa de o fluxo de ar; e ajustar o vão de ar para afetar a taxa de fluxo de ar através do movimento do dito corte em espiral elástico a partir da primeira posição, em que o dito corte em espiral elástico é substancialmente tensionado para uma segunda posição em que o dito corte em espiral elástico é relaxado.
19. Método de alteração de uma taxa de fluxo de ar em uma montagem de ventilador, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado por o dito corte em espiral elástico ser uma membrana, e a etapa de ajuste incluir atuar um formador para mover a dita membrana entre a primeira posição e a segunda posição.
20. Método de alteração de uma taxa de fluxo de ar em uma montagem de ventilador, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado por o dito corte em espiral elástico ser inflável, e a etapa de ajuste incluir alterar uma quantidade de fluido no dito corte em espiral elástico.

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