BR102015021209A2

BR102015021209A2 - veículo utilitário

Info

Publication number: BR102015021209A2
Application number: BR102015021209A
Authority: BR
Inventors: James John Alexander Dowle
Original assignee: Norman Trust
Priority date: 2014-09-03
Filing date: 2015-09-01
Publication date: 2016-10-04
Also published as: CN105460086A; GB201415551D0; CN105460086B; GB2529835A; GB2529835B

Abstract

resumo patente de invenção: "veículo utilitário". a presente invenção refere-se a um veículo que possui um espaço de carga conectado em pelo menos dois lados opostos por paredes laterais, e uma capota encaixada de forma removível nas paredes laterais, a capota compreendendo uma cobertura suportada por uma pluralidade de barras, as barras sendo extensíveis a partir de um primeiro comprimento para pelo menos um segundo comprimento, no qual uma diferença entre o primeiro comprimento e o segundo comprimento corresponde a uma diferença de altura entre as paredes laterais e a extensão mais inferior do veículo. tal configuração torna a capota utilizável quando ela for removida do veículo, visto que as barras podem ser estendidas em direção ou até o segundo comprimento, criando desse modo um espaço utilizável embaixo da mesma. no entanto, tal grau de extensibilidade significa que a capota pode ser encaixada em uma configuração alternativa, fixada por um lado a uma parede lateral do espaço de carga, se estendendo para longe do veículo, com as barras no lado distante da capota sendo estendidas para chegar ao chão e suportar a capota. uma estabilidade significativa será então provida por meio de fixação ao veículo, criando-se uma estrutura estável com uma altura interna significativa. 1/1

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "VEÍCULO UTILITÁRIO".

CAMPO DA INVENÇÃO

[001] A presente invenção refere-se a um veículo utilitário. TÉCNICA ANTECEDENTE

[002] Veículos utilitários frequentemente incluem um espaço de carga, dentro do qual itens podem ser carregados. Para proteger e conservar os itens durante o transporte (etc.), pode haver uma capota sobre o espaço de carga. As capotas podem ser rígidas, feitas, por exemplo, de materiais poliméricos ou compósitos, ou elas podem ser uma estrutura metálica de suporte, firmemente presa ou integral com o veículo, com uma cobertura flexível presa à estrutura de suporte. A cobertura flexível é frequentemente feita de um material têxtil durável, tal como lona ou similar.

[003] O documento US 4.263.925 apresenta uma caminhonete com uma capota que pode ser removida e usada separadamente da caminhonete como uma tenda. A capota é composta por uma cobertura de lona sobre a estrutura de suporte, a qual inclui barras que se afixam ás paredes laterais em torno do espaço de carga, através de cavidades rasas no topo das paredes laterais. Quando presa á caminhonete, a capota torna-se alta e se estende por cima da altura de uma cabine localizada na parte frontal do espaço de carga. Quando a capota é usada sozinha, as peças de extensão são encaixadas em junções nas barras, de modo a compensar a profundidade da base da caminhonete, preservando desse modo a mesma altura do teto ao chão dentro da capota, esteja ela encaixada na caminhonete ou separada da mesma.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[004] Uma vez encaixada, a capota é geralmente usável apenas como uma cobertura para o espaço de carga. Isso resulta dos critérios necessários do modelo para o encaixe eficiente sobre o espaço de carga e para a formação de um todo integral com o restante do veícu- lo. Seria útil, no entanto, se a capota pudesse ter outras utilidades. Em particular, notou-se que veículos utilitários que viajam para um local remoto (tal como um lugar de desastre) frequentemente transportam tendas ou similares dentro do espaço de carga, as quais devem ser erguidas á chegada. Se a capota pudesse ser usada como uma tenda, tanto o espaço no veículo quanto o tempo durante a chegada seriam poupados. O documento US 4.263.925 é uma exceção a essa regra, visto que ele descreve uma tenda singularmente impraticável, pois quando encaixada na caminhonete, ela desenvolve uma significativa resistência ao vento, e quando separada da caminhonete, ela perde estabilidade.

[005] Portanto, a presente invenção provê um veículo que possui um espaço de carga conectado a pelo menos dois lados opostos por paredes laterais, cada lado tendo pelo menos duas seções verticais côncavas se estendendo entre as beiras superior e inferior da parede lateral e cada um tendo uma abertura pelo menos em sua extremidade superior, de modo a formar uma cavidade, e uma capota encaixada de forma removível nas paredes laterais, a capota compreendendo uma cobertura suportada pela estrutura de suporte, a qual possui uma pluralidade de barras se estendendo para baixo, na qual as cavidades estão configuradas para receber a extremidade inferior de uma barra que se estende para baixo, e na qual as barras são extensíveis a partir de um primeiro comprimento para pelo menos um segundo comprimento, uma diferença entre o primeiro comprimento e o segundo comprimento correspondendo a uma diferença de altura entre as paredes laterais e a extensão mais inferior do veículo, por meio da qual a capota pode ser presa apenas em uma parede lateral do veículo, com as barras se estendendo para baixo nesse lado não estendido e as barras se estendendo para baixo no outro lado da estrutura de suporte estendida até o segundo comprimento, porém, em um arranjo deslocado para que a estrutura de suporte da capota se estenda até o lado do veículo na forma de um toldo. Tal configuração torna a capota utilizável quando ela é removida do veículo, visto que as barras podem ser estendidas em direção ou até o segundo comprimento, criando desse modo um espaço utilizável embaixo dela. No entanto, tal grau de ex-tensibilidade significa que a capota pode ser encaixada em várias configurações alternativas. Em uma primeira alternativa, a capota é fixada por um lado a uma parede lateral do espaço de carga e se estende para longe do veículo, com as barras no lado distante da capota estando estendidas para chegar ao chão e suportar a capota. Uma estabilidade significativa será então provida por meio da fixação ao veículo, criando uma estrutura estável com uma altura interna significativa. Em uma segunda alternativa, a capota é presa à extremidade traseira do veículo, por pelo menos uma barra em cada lado e com outras barras se estendendo até o chão, atrás da traseira do veículo.

[006] As paredes laterais podem ter cavidades para o recebimento das barras, mantendo desse modo a capota no lugar quando ela estiver encaixada no veículo. Essas cavidades podem ter a forma de tubos nas paredes laterais, dentro dos quais as barras podem deslizar.

[007] As barras são de maneira ideal extensíveis telescopicamen-te, visto que tal condição permite o ajuste do comprimento exato da barra para que ele se conforme com o terreno sobre o qual a capota está sendo depositada. Esse terreno pode ser irregular. De maneira ideal, as barras serão extensíveis para, levemente além do segundo comprimento, lidar com tais variações. De maneira alternativa, as barras podem ser extensíveis abrindo-se a seção em alinhamento com a parte vertical ou incluindo-se uma seção de barra adicional nas barras, ou de outro modo adequado.

[008] A capota pode ter seções de painéis laterais, as quais se estendem para cima a partir de uma parte superior das paredes laterais até uma seção de teto; tais painéis laterais irão então prover um meio conveniente para permitir a reconfiguração da capota.

[009] A capota pode ser uma cobertura flexível sobre uma estrutura rígida de suporte, em cujo caso ela pode ter um excesso de material com o qual ela cobre a diferença entre o primeiro comprimento e o segundo comprimento. A cobertura flexível pode ter prendedores, com os quais ela retém o excesso de material quando as barras são definidas em seu primeiro comprimento (como quando a capota está encaixada no veículo). De maneira alternativa, a cobertura pode ser uma chapa rígida, tal como um material plástico termoformado ou um material plástico reforçado com fibra. Isso irá prover rigidez adicional para a capota.

[0010] A capota também pode ter uma pluralidade de pontos de fixação de cordas, para prover estabilidade adicional quando ela estiver fora do veículo.

[0011] O veículo provavelmente possuirá uma cabine na frente do espaço de carga, em cujo caso é preferível que, com as barras em seu primeiro comprimento e a capota encaixada no veículo, uma extensão superior da capota esteja substancialmente nivelada com uma extensão superior da cabine. Isso reduz a resistência ao vento da capota quando o veículo estiver em movimento e pode prover uma aparência externa organizada e harmoniosa.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0012] Uma modalidade da presente invenção será descrita agora, a título de exemplo, com referência ás figuras em anexo, nas quais;

[0013] a figura 1 mostra o veículo com a capota no lugar;

[0014] a figura 2 mostra a capota removida do veículo e em uso como uma estrutura do tipo tenda; e [0015] a figura 3 mostra a capota parcialmente encaixada no veículo.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES

[0016] Com referência à figura 1, um veículo utilitário 10 possui uma cabine 12 em frente a um compartimento de carga 14. Um motor (não visível) está instalado embaixo da cabine e aciona as duas rodas frontais 16 (das quais apenas a roda esquerda é visível). Um par de rodas traseiras 18, 20 é encaixado embaixo de uma parte traseira do compartimento de carga 14, o qual possui arcos 22 em ambos os lados de modo a acomodá-los. Todas as quatro rodas são presas ás estruturas de suporte do veículo através de arranjos de suspensão de molas e amortecedores.

[0017] A beira frontal do compartimento de carga 14 é conectada pela parede traseira 24 da cabine 12, e as duas partes laterais do compartimento de carga são conectadas pelas paredes laterais 26, 28. A beira traseira do compartimento de carga 14 é conectada por uma porta traseira 30, a qual é presa às estruturas de suporte através de dobradiças, as quais permitem que a porta traseira seja abaixada para prover acesso. As paredes laterais 26, 28 são em duas partes, uma seção inferior 32, 34 a qual se estende para cima a partir da base do compartimento de carga 14 para se nivelar com o topo dos arcos de suspensão 22 e para prover rigidez adicional à estrutura do veículo, e uma seção superior 36, 38 a qual dispõe o topo das paredes laterais em um nível que corresponde ao nível da porta traseira 30.

[0018] As seções superiores 36, 38 das paredes laterais 26, 28 são formadas pela estrutura de suporte dos apoios de aço com seção retangular, aos quais um painel plano feito de madeira, material com-pósito ou outros é fixado. A estrutura de suporte compreende um retângulo externo 40 que possui seções horizontais superiores e inferiores nas beiras superior e inferior do painel, unidas às seções verticais nas beiras frontal e traseira do painel para formar um retângulo. Em adição, dois apoios verticais 42, 44 são incluídos na estrutura de suporte, se estendendo entre as seções horizontais superiores e inferiores por cerca de 1/3 e 2/3 ao longo do retângulo respectivamente. Eles proveem sustentação adicional para o painel retangular. Além disso, todas as quatro seções verticais são côncavas e possuem uma abertura em (pelo menos) suas extremidades superiores, de modo a receber as barras 46 de uma estrutura de suporte da capota 48. As seções verticais também podem ter aberturas em suas extremidades inferiores, de modo a auxiliar na drenagem, etc.

[0019] A estrutura de suporte da capota 48 repousa sobre o compartimento de carga 14 e compreende quatro apoios em forma de U invertido 50, cada qual definindo desse modo um par de barras que se estende para baixo 46 em cada parte lateral da estrutura de suporte, e um trilho superior se estendendo ao longo do veículo acima de cada uma das barras 46, substancialmente no mesmo nível que o topo da cabine 12. Trilhos longitudinais 52 completam a estrutura de suporte, na forma de dois trilhos ao longo da parte superior das barras 46 e de um trilho central que une as partes centrais superiores dos formatos de U. Mais ou menos trilhos podem ser providos conforme desejado para obter-se o grau necessário de sustentação requerida. Uma cobertura 54 é encaixada sobre a estrutura de suporte da capota para formar o teto e as paredes de uma capota sobre o compartimento de carga 14. A calota pode ser feita de um material de lona flexível ou de um material rígido, tal como um material plástico termoformado ou um material plástico reforçado com fibra (por exemplo, GFRP ou plásticos reforçados com fibra de vidro).

[0020] A capota se encaixa no veículo, conforme mostrado na figura 1, deslizando-se as partes inferiores das barras 46 para dentro dos apoios verticais das paredes laterais 26, 28. Grampos e/ou pinos de travamento ou similares podem ser providos de modo a manter as barras 46 firmemente no lugar.

[0021] Conforme mostrado na figura 2, as barras 46 podem ser destravadas e removidas das paredes laterais, e a estrutura de suporte da capota 48 pode ser movida para longe do veículo, de modo a criar uma tenda independente. Será observado a partir da figura 2 que a tenda está mais alta do que quando estava encaixada no veículo, mesmo levando-se em consideração a profundidade das seções de parede lateral superior 36, 38. Isso é obtido pelas barras 46 que são de maneira preferida extensíveis telescopicamente. Em outras palavras, as barras compreendem perfis interno e externo dispostos de forma concêntrica, os quais podem ser deslizados um sobre o outro de modo a se estenderem ou retraírem. Esses podem ser perfis com seção circular ou seção de formatos diferentes, tal como quadrado ou hexagonal, e a seção interna menor pode se estender para cima ou para baixo, porém são preferíveis as barras de seção circular, cujo perfil interno se estende para cima, fora do perfil externo e que é formado integralmente com o trilho superior. Grampos e/ou pinos de travamento podem ser providos para prender as barras em um comprimento escolhido. Em outros arranjos, as barras 46 podem ser extensíveis através da adição de peças de extensão, as quais podem ser separadas ou armazenadas junto às barras, ou elas podem ser articula-damente presas às barras para que possam ser colocadas em posição. A cobertura 54 pode ser, caso seja flexível, desenrolada ao longo do comprimento da barra adicional, de modo a chegar ao chão. Essa parte enrolada pode ser guardada enquanto estiver presa ao veículo, usando-se prendedores, tais como correias de tecido que transportam prendedores do tipo vélcro (por exemplo, Velcro®), fivelas, ganchos e similares. Uma cobertura rígida 54 pode incluir seções desdobráveis ou adicionais seções com clipe, ou ela pode incluir uma porção inferior flexível, enrolada do mesmo modo observado acima.

[0022] Separada do veículo, a capota será mais acessível no sentido que, para ter acesso ao seu interior, não será necessário subir no compartimento de carga 14, e os arcos de suspensão 22 não irão interferir. No entanto, a capota será menos estável devido ao fato de que as barras 46 não serão presas dentro ou sobre o veículo. Tal efeito pode ser atenuado até certo ponto usando-se cordas 56, as quais podem ser presas a ganchos ou laços formados nas regiões superiores da cobertura 54 ou na estrutura de suporte da capota 48, e presas ao chão de uma maneira convencional.

[0023] Para prover mais estabilidade, a estrutura de suporte da capota 48 pode ser presa em uma parede lateral 36, 38 do veículo, conforme descrito acima, porém, em um arranjo deslocado para que a estrutura de suporte da capota 48 se estenda até o lado do veículo na forma de um toldo, conforme mostrado na figura 3. As barras 46 do outro lado da estrutura de suporte da capota 48 são então estendidas (conforme acima) ainda mais, de modo a chegarem ao chão ao lado do veículo 10. Tendo em conta que o chão pode ser ondulado, é necessário que as barras 46 sejam capazes de se estenderem pelo menos pela diferença de altura entre as paredes laterais e a extensão mais inferior do veículo.

[0024] O ponto nas paredes laterais a partir do qual a diferença de altura até a extensão mais inferior do veículo deve ser medido é o ponto na parede lateral ao qual a parte inferior das barras está presa. Desse modo, se as barras forem grampeadas, aparafusadas ou presas de outro modo á parede lateral para que as extremidades das barras repousem sobre o topo da parede lateral, então o ponto de medição será o topo da parede lateral. Do mesmo modo, se as barras forem presas na parede lateral por meio de sua colocação dentro de recessos ou canais na parede lateral, então o ponto de medição será a base do recesso ou outro local na parede lateral onde as barras terminam.

[0025] A extensão mais inferior do veículo significa o fundo dos pneus ou outra forma de contato com o chão. Em geral, o veículo possui uma suspensão (conforme descrito acima), a qual pode variar a posição das rodas em relação ao restante do veículo, como uma forma de reação às cargas dispostas no veículo ou ao terreno encontrado durante o seu uso. Consequentemente, referência é feita à posição da extensão mais inferior do veículo sem carga quando ele está estacionário em um chão firme e nivelado. Desse modo, a capota pode ser utilizada como um toldo na maioria das circunstâncias. A adição de cargas pesadas ao veículo irá reduzir a distância na qual as barras precisam ser estendidas e, portanto, visto que as barras são capazes de chegar até o chão quando o veículo está sem carga, então o toldo pode ser usado em qualquer estado de carregamento. Qualquer irregularidade no chão pode ser acomodada pela variação no comprimento da barra; uma certa extensibilidade adicional pode ser útil para lidar com o chão que afunda nesse lado do veículo. Obviamente, se o chão afundar demais, então não será possível usar o toldo, porém, é questionável se um usuário sensato decidiria assentar o toldo em um chão nesse estado.

[0026] Desse modo, uma base estável é provida para a ten-da/capota/toldo, bem como a garantia de um bom acesso ao seu interior. A capota é utilizável durante uma viagem para proteger itens localizados no espaço de carga e para não ocupar nenhum volume de carga adicional.

[0027] A rigor, para obter tal benefício, apenas as barras na face externa do toldo precisam ser extensíveis. As barras no lado da capota, o qual está encaixado no veículo em ambas as figuras 1 e 3 (isto é, o lado esquerdo da capota conforme desenhado) poderiam ser vendi- das e não extensíveis. Para dispor o toldo no outro lado do veículo, a capota poderia ser girada em 180°. No entanto, para oferecer a flexibilidade da figura 2 e a possibilidade de escolha da orientação preferida da capota quando ela estiver no arranjo mostrado na figura 3, é preferível que as barras sejam extensíveis em ambos os lados.

[0028] Será obviamente compreendido que inúmeras variações podem ser feitas à modalidade descrita acima, sem que se fuja do escopo da presente invenção.

REIVINDICAÇÕES

Claims

1. Veículo caracterizado pelo fato de que possui um espaço de carga conectado em pelo menos dois lados opostos por paredes laterais, cada lado tendo pelo menos duas seções verticais côncavas se estendendo entre as beiras superior e inferior da parede lateral e cada um tendo uma abertura pelo menos em sua extremidade superior para formar uma cavidade e uma capota encaixada de forma removível nas paredes laterais, a capota compreendendo uma cobertura suportada pela estrutura de suporte, a qual possui uma pluralidade de barras se estendendo para baixo, no qual as cavidades estão configuradas para receber a extremidade inferior de uma barra que se estende para baixo, e no qual as barras são extensíveis a partir de um primeiro comprimento para pelo menos um segundo comprimento, uma diferença entre o primeiro comprimento e o segundo comprimento correspondendo a uma diferença de altura entre as paredes laterais e a extensão mais inferior do veículo, por meio da qual a capota pode ser presa apenas em uma parede lateral do veículo, com as barras se estendendo para baixo nesse lado não estendido e as barras se estendendo para baixo no outro lado da estrutura de suporte estendido até o segundo comprimento, porém em um arranjo deslocado para que a estrutura de suporte da capota se estenda até o lado do veículo na forma de um toldo.

2. Veículo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as barras são extensíveis telescopicamente.

3. Veículo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as barras são extensíveis desdobrando-se uma seção em alinhamento com a parte vertical.

4. Veículo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as barras são extensíveis adicionando-se uma seção de barra adicional nas barras.

5. Veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a capota é uma cobertura flexível sobre uma estrutura rígida de suporte.

6. Veículo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a cobertura flexível é provida com um excesso de material com o qual ela cobre a diferença entre o primeiro comprimento e 0 segundo comprimento.

7. Veículo de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizado pelo fato de que a cobertura flexível possui prendedores para reter o excesso de material quando a capota estiver encaixada no veícu- lo.

8. Veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a cobertura é uma chapa rígida.

9. Veículo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a chapa rígida é feita de um material plástico termo-formado e um material plástico reforçado com fibra.

10. Veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a capota possui uma pluralidade de pontos de fixação de cordas.

11. Veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o veículo possui uma cabine à frente do espaço de carga, e com as barras em seu primeiro comprimento e a capota encaixada no veículo, uma extensão superior da capota é substancialmente nivelada com uma extensão superior da cabine.