M ÉTODO Ε SI ST EM A PARA CONTROLE DE QUALIDADE APUCADO A DADOS DE PERFILAGEM
GANI A-GANIA EM EXPLORAÇÃO M 1NERAL
CAM PO DA INVENÇÃO [0001] A presente invenção refere-se à perfilagem geofísica de poço gama-gama, e relaciona- se em particular ao controle de qualidade de dados de perfilagem geofísica de poço gama- gama.
FUNDAM ENTOS [0002] As formações minerais, tais como formações de minério de ferro, geralmente apresentam valores elevados de contrastes de densidade em relação ao ambiente hospedeiro.
Neste contexto, a densidade da rocha é um parâmetro chave na estimativa dos recursos e reservas que contribuem para atividades de modelagem geológica para os fins de exploração mineral. [0003] Com relação às técnicas convencionais para a determinação da densidade de rochas, a perfilagem geofísica de poço gama-gama é uma técnica que fornece métodos de medição direta de densidade em testemunhos de perfuração ou amostras. Na perfilagem geofísica de poço gama-gama, as medições de densidade são realizadas dentro do poço, também chamadas de in-situ. O registro dessas medições de densidades é adquirido em centímetros, para garantir que o volume de minério não está superestimado. [0004] Entretanto, a perfilagem geofísica de poço gama-gama aplicada à exploração de minerais apresenta algumas peculiaridades. Essas peculiaridades se devem à ambiguidade de leituras de densidade entre os diferentes tipos de rocha, tanto de formações de ferro e rochas circundantes e intrusões ígneas, quanto a relação direta entre a qualidade de medição condicionada pela qualidade da massa rochosa. Especificamente, a massa rochosa pode ser frouxa ou compacta, de composição mais ou menos homogênea, e incluir características estruturais através do poço ou tensão induzida mecanicamente causada pela atividade de perfuração geológica. [0005] Assim, para que os dados da perfilagem de poço gama-gama sejam utilizados sistematicamente, é necessária a habilidade de distinguir seções com boa recuperação de sinal daquelas em que a medição é afetada pelas condições operacionais e geológicas.
BREVE INVENÇÃO DOS DESENHOS [0006] A presente invenção será mais bem entendida com a consulta aos desenhos, onde: [0007] A Figura 1 perspectiva esquemática de uma ferramenta simplificada para perfilagem de poço gama-gama; [0008] A Figura 2 perspectiva esquemática de uma ferramenta ainda mais simplificada para perfilagem de poço gama-gama; [0009] A Figura 3 é uma leitura de concordância variável de dados de profundidade entre duas ferramentas utilizando contagens de gama de ocorrência natural; [0010] A Figura 4 é uma leitura de perfilagem de poço gama-gama com diversas organizações de dados; [0011] A Figura 5 mostra uma série de leituras de densidades registradas por um sensor longo e um sensor curto durante uma transição de uma litologia mais densa para uma litologia menos densa, e uma transição de uma litologia menos densa para uma litologia mais densa; [0012] A Figura 6 é uma leitura mostrando leituras de densidade entre um sensor longo e um sensor curto em uma zona de transição; [0013] A Rgura 7 é uma leitura de densidade que mostra leituras da densidade de um sensor longo e de um sensor curto em que o sensor curto mostra ocorrência anômala do valor de afastamento entre os sensores; [0014] A Figura 8 é um gráfico que mostra uma relação linear entre as leituras dos sensores longos e curtos; [0015] A Rgura 9 é um gráfico de leituras de densidades para diversas profundidades para determinar um intervalo de densidades preciso; [0016] A Figura 10 é um gráfico mostrando variações na densidade com relação a uma contagem estável natural gama, mas em um poço cujo diâmetro é maior que o diâmetro nominal; [0017] A Rgura 11 é um gráfico mostrado as mudanças de densidade com relação a uma contagem gama natural estável, mas em um poço cujo diâmetro é menor que o diâmetro nominal; [0018] A Figura 12 é um gráfico de um diâmetro de poço comparado ao diâmetro nominal na profundidade de um poço; [0019] A Rgura 13 é um gráfico de dispersão com relação à linha ajustada DENBx DENL que indica os graus de liberdade em que as medições de densidade podem variar; [0020] A Figura 14 é um gráfico mostrando um intervalo de seleção para uma análise residual tanto no caso de uma litologia única, como no caso de múltiplas litologias; [0021] A Rgura 15 é um gráfico que mostra os resíduos registrados para um intervalo de profundidades; [0022] A Figura 16 é um fluxograma mostrando um método de acordo com uma concretização da presente invenção; [0023] A Rgura 17 é um gráfico mostrando o resultado dos dados de perfilagem de poço, incluindo verificação de linearidade, verificação do intervalo de leitura das densidades, uma comparação entre os diâmetros medidos pela ferramenta de aferição e uma análise de resíduos; e [0024] A Figura 18 é um diagrama de bloco de um dispositivo de informática simplificado capaz de executar os métodos desta execução.
INVENÇÃO DETALHADA DOS DESENHOS [0025] A presente invenção fornece um método, em computador, para controle de qualidade de dados de perfilagem de poço gama-gama em um poço para exploração mineral, o método inclui: receber, no computador, dados de perfilagem de poço crus; identificar e formatar conjuntos de dados a partir dos dados de perfilagem de poço crus; aplicar ao menos um processo de controle de qualidade aos conjuntos de dados formatados, sendo ao menos um processo de verificação de dados selecionados a partir de: um processo de verificação linear, comparando a linearidade das leituras de dados de densidade entre um sensor de espaçamento longo e um sensor de espaçamento curto em uma perfilagem de poço gama- gama; um processo de verificação de intervalo de densidade, comparando as leituras de densidade na sonda de perfilagem de poço gama-gama, com intervalos de densidade para a litologia de poço; um processo de comparação de diâmetros, comparando os diâmetros reais do poço em uma profundidade com leituras de densidade no fundo; e um processo de verificação residual para verificar a proporcionalidade entre densidades medidas pelo sensor de espaçamento longo e o sensor de espaçamento curto; compilando os resultados de ao menos um processo de controle de qualidade; e fornecendo um resultado dos resultados compilados. [0026] A presente invenção é feita descrita com relação à descoberta de formação de ferro, comumente presente em altos valores de contraste de densidade com relação ao ambiente hospedeiro. Entretanto, esta invenção não se limita à exploração de minério de ferro e os sistemas e métodos aqui descritos podem também ser usados para outros tipos de exploração, incluindo outros minerais, como cobre e níquel, assim como outros materiais como carvão.
Estes são meramente exemplos e a presente invenção pode também ser usada em conjunto com outros tipos de exploração. [0027] Com relação aos dados de perfilagem, a presente invenção inclui o uso de uma ou mais técnicas de controle de qualidade, de modo a melhorar a qualidade dos dados de perfilagem de poço. Tais técnicas de controle de qualidade incluem a verificação das linearidades entre sensores gama-gama de espaçamentos diferentes; verificação do intervalo de densidades registradas; comparação entre os diâmetros internos das paredes do poço e o diâmetro de perfuração nominal; e a verificação de proporcionalidade entre as densidades medidas pelos sensores de espaçamento longo e curto na sonda por meio de análise residual.
Cada um deles é descrito abaixo. [0028] Determinação de Densidades pelos Métodos Geofisicos de Perfilagem de Poço Gama- Gama [0029] A Perfilagem de Poço Gama-Gama é baseada na interação da radiação gama com matéria. Especificamente, a Perfilagem de Poço Gama-Gama lida com a maneira pela qual um determinado material é atravessado pelo feixe de raio gama. O feixe de raio gama pode ser fornecido em uma escala de energia que promova dispersão Compton, ou em aproximadamente 600 keV. [0030] Com relação a isto, uma fonte radioativa de atividade conhecida, como o césio-137, pode ser usada, emitindo radiação gama. Um conjunto de sensores posicionados em geometria controlada pode acumular as partículas gama que atravessam o material estudado. [0031] Faz-se agora referência à Figura 1. No exemplo da Figura 1, uma ferramenta de perfilagem de poço 100 é colocada na proximidade de um material para serestudado 102. Por exemplo, o material 102 pode ser uma formação rochosa dentro de um poço. [0032] A ferramenta 100 inclui uma fonte de radição gama 110 e pelo menos um sensor de radição gama 120, que estão separados por uma distância conhecida, mostrada pela referência 122. [0033] A fonte de radiação gama 110 fornece um feixe de raio gama que penetra no material 102. Alguns dos feixes de raios gama serão desviados e serão detectados pelo sensor 120, como mostrado pelo feixe 130. [0034] Em particular, devido à interação entre partículas gama e o material geológico 120 a contagem observada pelo sensor 120 é atenuada com relação à contagem observada diretamente na fonte radioativa, e a contagem é então associada com a densidade do material geológico de acordo com a equação 1, abaixo. N = Νυβ~μρΧ (1) [0035] Na equação 1 acima, N é a contagem detectada no sensor, N0éa contagem direta emitida da fonte, ο μ é o coeficiente de absorção de massa, p é a densidade do material, e x é a distância fonte-sensor. Assim a partir da equação 1, como μ, x e N0 são conhecidos, a densidade pode ser calculada com base na contagem N recebida no sensor. [0036] Sabendo os parâmetros envolvidos na equação 1, é portanto possível relacionar os valores de densidade no material 102 com os valores da contagem de partícula gama no sensor 120. [0037] Operações de Perfilagem de Poço [0038] Na operação, a perfilagem de poço gama-gama incluí a introdução de uma sonda de perfilagem de poço em um poço. A ferramenta é equipada com uma fonte radioativa e, na prática, pelo menos dois sensores de receptor para ler a contagem por segundo (CPS) de partículas gama incidentes. Os dois sensores têm o afastamentos diferentes, porém conhecidos, da fonte. Os dois sensores são usados para a determinação dos contatos da rocha influenciados pela proximidade de tais contatos com cada sensor. [0039] Em particular, faz-se referência à Figura 2, que mostra um exemplo de uma sonda 200 que pode ser descida em um poço 202, A sonda 200 inclui uma fonte de radiação gama 210 com propriedades conhecidas. Fbr exemplo, em uma forma de execução a fonte pode ser césio-137. [0040] A sonda 200, no exemplo da Figura 2, inclui dois sensores, a saber, o sensor curto 212 e o sensor longo 214. O espaçamento entre a fonte 210 e o sensor curto 212 e o sensor longo 214 é predeterminado e conhecido. Entretanto, em outras formas de execução mais de dois sensores podem ser usados em uma sonda 200. Os sensores 212 e 214 podem ser qualquer sensor apropriado que puder detectar os feixes de raio gama da fonte 210 e fornecer uma contagem exata. [0041] A fonte 210 emite feixes de raio gama, como mostrado, por exemplo, pelos feixes de raio gama 230 e 232. Os vários feixes de raio gama podem ser detectados, após dispersarem- se dentro do material circundando o poço 202, pelo sensor curto 212 ou pelo sensor longo 214. [0042] Em algumas formas de execução, a sonda 200 pode incluir um medidor 240 para determinar o diâmetro do poço. Como será apreciado por aqueles com conhecimento da técnica, o diâmetro do poço pode variar com base em fatores como desprendimento de material friável ou compressão reduzindo o diâmetro do poço. Este medidor 240 pode forçar ainda mais a sonda 200 ao contato com uma parede do poço 202. [0043] Em uma forma de execução, os dados da sonda 200 são passados à superfície por um receptor de dados 250 utilizando um cabo de comunicações 252, Entretanto, outras opções são possíveis, incluindo o armazenamento dos dados na sonda 200 durante a operação e a transferencia de tais dados a um computador para futuro processamento. Além disso, em algumas formas de execução a sonda 200 pode incluir algumas potencialidades de processamento ou pré-processamento para permitir a filtragem do controle de qualidade ou a identificação na própria sonda. Entretanto, os exemplos abaixo usam um receptor de dados de superfície 250 para ilustração. [0044] O receptor de dados 250 pode ser um computador com a capacidade de condicionar os dados de acordo com as técnicas descritas abaixo. Em outras formas de execução, o receptor de dados 250 pode meramente gravar os dados para processamento futuro de acordo com os métodos descritos abaixo. Na segunda opção, um computador adicional (não mostrado) pode realizar o processamento dos dados fornecidos pela sonda 200. [0045] Na operação, a sonda 200 pode ser descida em um poço e as leituras dos dados podem ser capturadas conforme a ferramenta é retirada. A profundidade da sonda seria conhecida normalmente com base no mecanismo de descida da ferramenta e pode ser medida também com base na radiação ocorrendo naturalmente, conforme descrito abaixo. A taxa de subida da sonda pode ser ajustada para assegurar leituras de qualidade no material circundante do poço 202. [0046] Além disso, devido à natureza da operação e restrições ambientais associadas, tais como instabilidade das paredes do poço, algum cuidado pode ser tomado na perfilagem geofísica de poço para exploração mineral, especialmente quando o uso de ferramenta gama- gama está envolvido. Em particular, nas situações com poço aberto em que o poço não tiver revestimento é possível o colapso das paredes, particularmente quando o poço atravessar seções de rochas quebradiças. Para evitar acidentes com uma fonte radioativa, em uma forma de execução, antes de descer a sonda gama-gama 200, as condições do poço podem ser verificadas usando uma ferramenta de aferição que mede a variação no diâmetro interno ao longo do poço. Além disso, esta ferramenta de aferição pode também ser equipada com um sensor gama ray para detectar radiação gama de ocorrência natural. [0047] No caso de rochas com predominância de material friável, ou com histórico de colapso, em uma forma de execução uma ferramenta inerte pode ser descida sem qualquer fonte radioativa ou sensores de medição. Tal procedimento aumenta a probabilidade de que a ferramenta com a fonte radioativa seja descida com sucesso e evita a perda da ferramenta de aferição do poço com a fonte radioativa se houver colapso do poço. Como será visto, a perda de tal ferramenta pode ser perigosa para as futuras operações de mineração, bem como cara para a recoíocação de tai ferramenta. [0048] Análise de dados [0049] A intensidade da radiação medida para uma fonte de raio gama varia com a distância da fonte. Com relação a isto, um primeiro controle na medição da densidade gama-gama é a distância entre a fonte e o alvo. Em outras palavras, o primeiro controle é a distância entre a fonte e a parede do poço. [0050] Um segundo controle para a análise de dados em aquisição de dados em perfilagem de poço gama-gama é a posição do sensor com relação à fonte radioativa, bem como uma referência localizada no topo do poço. Esta informação pode ser usada para estabelecer uma referência para controlar a profundidade de cada medição no poço. [0051] A informação de perfilagem de poço gama-gama ao longo da profundidade do poço, bem como os dados associados como a temperatura e diâmetro do poço, podem ser organizados de modo que as posições relativas de tais informações sejam bem definidas. Isto pode, por exemplo, ser feito usando a radiação gama natural. [0052] Por exemplo, em uma forma de execução uma ferramenta natural gama pode ser conectada a outras ferramentas de forma a fornecer uma característica não variável das diferenças de contagem de radioatividade natural dos diferentes materiais geológicos dentro do poço. Tal contagem de radioatividade natural pode então ser usada para calibrar a posição dos vários instrumentos, feitas por diferentes ferramentas de perfilagem de poço. [0053] Especificamente, dado um conjunto de dados de gama natural para duas ferramentas em um mesmo poço, um ajuste de profundidade pode ser baseado na sobreposição das perfilagens em relação a características como a contagem local de picos. Faz-se agora referência à Figura 3. [0054] A Figura 3 fornece a contagem de gama natural em sobreposição para duas ferramentas diferentes no mesmo poço. Em particular, conforme visto na Figura 3, o gráfico 310 mostra a soma residual das unidades gama API, quando comparadas com diversos conjuntos de dados. [0055] Vários pontos são selecionados ao longo do gráfico e a sobreposição é fornecida nos gráficos 320, 330 e 340. [0056] Conforme visto no gráfico 320, o gráfico superior mostra a sobreposição de dados de raios gama naturais entre as duas ferramentas, e o gráfico inferior mostra a sobreposição dos dados residuais. Conforme visto no gráfico 320, uma posição de uma concordância mais baixa existe entre as duas diferentes ferramentas e então dois pontos são vistos. [0057] Com relação ao gráfico 330, dois gráficos são mostrados, uma sobreposição de dados de raios gama naturais no gráfico superior e a sobreposição de dados residuais no gráfico inferior entre as duas ferramentas. Neste caso, a posição selecionada fornece concordância média entre as ferramentas, onde dois pontos, embora muito juntos, ainda podem ser vistos. [0058] Uma terceira posição no gráfico 310 fornece o gráfico 340. No gráfico 340, o gráfico superior mostra a sobreposição de dados de raios gama naturais entre as duas ferramentas, e o gráfico inferior mostra a sobreposição dos dados residuais entre as duas ferramentas.
Conforme visto no gráfico 340, uma concordância elevada é conseguida entre as duas ferramentas no mesmo poço. [0059] O acima permite assim a seleção de dados de posição em um ponto no topo do poço. [0060] Um outro parâmetro que pode precisar ser considerado é a presença de água no poço. A água intersticial pode causar interferência em valores de densidade. Para detectar a presença de água, um sensor de temperatura pode ser usado para indicar o nível de água no poço, e, em uma fase de processamento, os fatores da correção podem ser introduzidos para compensar o efeito da presença de água. [0061] Levando em conta o acima mencionado, para a análise de dados de perfilagem de poço gama-gama, pode haver um conjunto de informações nos perfis de perfilagem. Tais informações incluem a radioatividade natural das rochas obtidas de uma ferramenta para gama natural, a densidade da rocha obtida na perfilagem de poço gama-gama, a temperatura obtida através de um sensor de temperatura e as variações no diâmetro da parede do poço medidas por uma ferramenta de aferição. [0062] Faz-se agora referência à Figura 4 que mostra um exemplo dos dados de perfilagem gama-gama 400. No exemplo da Figura 4, os dados de raios gama naturais são mostrados pelo gráfico 410, a profundidade em que a medição é feita é mostrada no gráfico 412, os dados de densidade são fornecidos com o gráfico 414, a temperatura da sonda é mostrada com relação ao gráfico 416 e os dados de medição são fornecidos com relação ao gráfico 418. Além disso, o gráfico 418 mostra também o diâmetro nominal do poço como uma linha contínua. [0063] Assim, os dados de perfilagem gama-gama 400 permitem que a densidade do gráfico 414 seja comparada com a temperatura, as medições de diâmetros e as contagens de raios gama naturais, de forma a calibrar os dados da densidade. [0064] O perfil 400 pode ser apresentado com os ajustes de profundidade adequados com base nas leituras de gama natural, conforme descrito em relação à Figura 3. [0065] Além disso, como descrito abaixo, o controle de qualidade pode ser fornecido com relação ao perfil 400 para assegurar a qualidade das medidas de densidade no gráfico 414. [0066] Oontrole de qualidade [0067] Na invenção abaixo, quatro medições de controle de qualidade são fornecidos para dados de perfilagem gama-gama. Enquanto os quatro podem ser usados juntos em algumas formas de execução, em outras formas de execução, somente um subconjunto das medidas de controle de qualidade podem ser exigidas para determinadas formas de execução. Assim, enquanto todos os quatro são descritos para uso em um sistema, a presente invenção não é tão limitada e em outras formas de execução somente um subconjunto dos controles de qualidade descritos abaixo pode ser utilizado. [0068] Linearidades em leituras de densidade [0069] Como indicado acima com relação à Figura 2, uma sonda 200 incluí pelo menos dois sensores, um sensor curto 212 e um sensor longo 214. Um primeiro aspecto do controle de qualidade pode portanto ser a verificação das linearidades nas leituras da densidade entre os dois sensores. [0070] F*ara um intervalo de litologia contínua e homogênea, sem variações de composição ou estruturais significativas, como descontinuídades na massa de rocha e falhas na rocha, espera- se que ambos os sensores meçam a mesma densidade. Tal uniformidade não ocorre nos contatos da rocha onde uma camada influencia um dos sensores mais do que o outro. Faz-se agora referência à Figura 5. [0071] Conforme visto na Figura 5, o gráfico 510 mostra o exemplo em que uma sonda 512 tem um sensor curto 514 na proximidade de uma área da rocha ou camada mais densa 516 e o sensor longo 518 está na proximidade de uma área da rocha ou camada de densidade mais baixa 520. [0072] Duas curvas de densidade medidas pelos sensores são fornecidas. Especificamente, a curva 522 mostra que as medições de densidade são registradas pelo sensor curto 514. A curva 524 mostra que as medições de densidade são registradas pelo sensor longo 518. [0073] Conforme mostrado pelo gráfico 510, a transição da rocha de baixa densidade para a rocha de alta densidade na curva 522 é mais aguda do que a da curva 524. Em particular, a curva 524 tem uma transição menos íngreme entre a área de baixa densidade 520 e a área de alta densidade 516. [0074] Com base no gráfico 510, pode-se ver que conforme a sonda atravessa a área da transição, os dois gráficos 522 e 524 não são lineares em relação um ao outro. [0075] Já acima da transição e abaixo da transição as duas curvas 522 e 524 são lineares.
[0076] No gráfico 530 da Rgura 5 uma região homogênea 532 é coberta pela sonda 512. O gráfico 530 inclui a curva 534 para o sensor curto 514 e a curva 536 para o sensor longo 518.
Como a região 532 é homogênea, as curvas 534 e 536 são lineares. [0077] Com relação ao gráfico 540 da Figura 5, este gráfico mostra a transição de uma área de alta densidade 544 para uma rocha de baixa densidade 542. Neste caso, a curva 546 mostra a densidade conforme registrada pelo sensor curto 514 e a curva 548 mostra a densidade conforme registrada pelo sensor longo 518. Conforme visto no gráfico 540, no ponto de transição, a curva 546 é mais íngreme do que a curva 548 e as duas curvas não são lineares nesta área uma em relação à outra. Acima e abaixo, as curvas de transição 546 e 548 são lineares. [0078] Na Rgura 5, pode-se considerar por um contato entre as litologias que a transição entre os valores de densidade que correspondem a cada litologia, observado no sensor de espaçamento curto é mais significativa do que aquela encontrada no sensor de espaçamento longo. Isto é, para o sensor curto a transição é mais aguda, enquanto para o sensor longo a transição é mais suave. [0079] O comportamento da Figura 5 pode ser verificado experimentalmente tanto na transição para uma litologia mais densa, como para uma litologia menos densa através das leituras de densidade em torno de um ponto de convergência. Especificamente, uma fina camada de densidade dissonante com relação às densidades adjacentes para onde convergem ambas as leituras dos sensores permite a observação, por cada sensor, de uma transição de entrada e saída. Faz-se agora referência à Rgura 6. [0080] Conforme visto na Figura 6, o gráfioo 610 mostra, em uma profundidade entre 6.0 metros e 6.5 metros, um aumento nos valores de raios gama naturais para um valor perto de 80 A PI. [0081] Além disso, os valores de densidade conforme lidos pelo sensor curto, mostrado com a curva 620 e os valores de densidade lidos pelo sensor longo, mostrados pela curva 622, diminuem neste intervalo. [0082] O intervalo de convergência para o sensor curto, como mostrado pela referência 630, é menor do que o intervalo convergente para o sensor longo, como mostrado pelo número de referência 632. Estas áreas mostram uma convergência de entrada e de saída dos sensores de espaço longo e curto. [0083] Em áreas de contato litológicas, especialmente em intervalos no poço em que ocorre contato ou transição entre mitologias, a ferramenta pode ser posicionada de modo que o sensor esteja em contato com uma litologia e o outro sensor esteja em contato com outra litologia. Neste caso, um sensor registra a densidade de uma litologia e o outro registra uma espessura de composição de densidade de ambas as litologias. Intervalos anormais de espaçamento menores que o espaçamento entre os sensores são registrados somente por um dos sensores. Isto é mostrado, por exemplo, em relação à Figura 7. [0084] Em particular, conforme visto no gráfico 710da Figura 7, a densidade registrada pelo sensor de espaçamento curto é mostrada pela curva 720 e a do sensor de espaçamento longo é mostrado pela curva 722. [0085] Nos pontos 730 e 732 na curva 720, intervalos anormais de espaçamento menores que o espaçamento entre os sensores são registrados somente pelo sensor de intervalo curto.
Quando se espera que haja uma consistência entre os valores de densidade obtidos pelos dois sensores, as variações da espessura de um valor menor do que o afastamento entre os sensores causam problemas de linearidade. [0086] Assim, a Figura mostra que entre 8 metros e 8.5 metros o sensor de espaçamento longo não registra as características indicadas pelos números de referência 730 e 732 registrados pelo sensor curto. Entretanto, para o intervalo entre 7 metros e 10 metros, em geral, as curvas convergem. [0087] Assim, uma primeira verificação da qualidade dos dados de perfílagem de poço gama- gama pode ser um estudo da linearidade entre as medições dos diferentes sensores. Uma correlação linear entre os sensores, como mostrado pelo gráfico da Figura 8, pode ser esperada para todo o conjunto de dados. Assim, a densidade medida pelo sensor de espaçamento longo apresenta uma correlação linear com o sensor de espaçamento curto. [0088] O exemplo da Figura 8 mostra que o comportamento das medições obtidas por sensores gama com espaçamento diferente na mesma sonda, mostrando a relação linear entre eles. No exemplo da Figura 8, R 2 é igual a 0.8 para uma relação y=ax + b, onde a é aproximadamente igual a 1 e b é aproximadamente igual a 0. [0089] A verificação das linearidades pode ser usada para detectar problemas significativos na parede do poço ou problemas em um dos sensores, conforme detectado pela perda das linearidades entre os sensores. [0090] Verificação do Intervalo de Densidades Registrado [0091] Pelo acima, a linearidade entre os sensores pode ser verificada. Entretanto, a linearidade pode ser verificada mesmo se não houver nenhuma consistência geológica nas medidas. Especificamente, tanto os sensores curtos quanto os sensores longos podem apresentar medições que, embora correlacionadas, divergem dos valores esperados no contexto geológico em que estão. Isto pode ser devido a problemas na comunicação da ferramenta, tais como problemas de registro dos dados eletrônicos, assim como fatores operacionais, como o controle inadequado da taxa de subida. Em qualquer dos casos, o intervalo de densidade obtido pelos sensores pode ser verificado ao longo do cumprimento da ferramenta, o que pode exigir um tempo proporcional à profundidade dos poços, considerando uma taxa de descida de, por exemplo, um metro por minuto. [0092] Uma forma de otimizar a verificação da linearidade é estabelecer as densidades máximas e mínimas, usando uma rotina computacional que leia os dados de um poço e compare as densidades deste registro com os limites de densidade estabelecidos, conforme esperado para o contexto geológico. A rotina computacional pode automaticamente deletar os dados que não estão entre os valores limite estabelecidos. A verificação pode então ser confirmada observando um conjunto de dados de densidade, como por exemplo, os mostrados pela Figura 9. [0093] Em particular, a Figura 9 mostra uma densidade para as várias séries de dados que variam no valor de aproximadamente 3.6 como a densidade mais elevada a 1.5 como a densidade mais baixa. [0094] Assim, uma segunda verificação para dados de qualidade de perfilagem de poço gama- gama envolve o uso de uma verificação de intervalos de densidades de um poço feita em intervalos. Neste caso, a análise e a eventual exclusão de dados de intervalo não descartam todos os dados dentro do poço, mas somente uma parcela de dados enquanto houver consistência e intervalos válidos do ponto de vista geológico. Tal verificação pode ser feita em um computador, como o computador de levantamento de dados 250 da Rgura 2. Os dados que ficam fora de um limite para densidades de intervalo registradas podem ser excluídos. Por exemplo, um programa de computador podería analisar dados para a profundidade de um poço e remover os dados que não ficam dentro do intervalo de limite. Os intervalos podem ser determinados com base na densidade conhecida da rocha em torno do poço. [0095] Comparação entre os diâmetros internos das paredes do poço e o diâmetro de perfuração nominal [0096] Mesmo com os controles sobrepostos de linearidade e intervalo de densidades, pode haver intervalos que, embora cumpram os requisitos da primeira e segunda verificação, podem ainda não ser válidos para a interpretação de densidades para a apresentação de variações causadas por fatores mecânicos relacionados às condições do poço, como colapsos. [0097] Para garantir a validade dos intervalos de densidade, um terceiro controle de densidade pode usar uma variação no diâmetro do poço, medido pela ferramenta de aferição, para verificar o atendimento aos requisitos de distância entre a fonte e o alvo, para o qual deve haver contato entre a rocha e o sensor. Assim, uma ferramenta de aferição pode identificar intervalos em que as condições do poço podem influenciar os valores de densidade. [0098] Os valores de densidade com variação intermitente ou contínua podem relacionar-se aos fatores e composição e textura geológica da rocha. Além disso, os valores de densidade com tal variação podem relacionar-se a fatores mecânicos naturais tais como falhas ou fraturas, ou ainda a fatores mecânicos induzidos tais como fraturas causadas pela atividade de perfuração. Os vários fatores podem ser distinguidos comparando a variação da densidade a uma curva do medidor. [0099] De acordo com uma forma de execução da presente invenção, um procedimento é fornecido, envolvendo a observação de se a variação no perfil de densidade tem uma correspondência com qualquer variação na parede do poço. Quando tal correspondência ocorre, a variação da densidade pode ser atribuída às condições verificadas na parede do poço.
Faz-se agora referência à Figura 10. [00100] Na Figura 10, um gráfico 1000 inclui um gráfico de raios gama naturais 1010, um gráfico de profundidade 1012, um gráfico de densidade 1014, um gráfico de temperatura 1016 e um gráfico de diâmetro do medidor 1018. [00101] Na forma de execução da Figura 10, variações de calibre e das respetivas variações induzidas das densidades podem ter correspondência. Por exemplo, conforme mostrado pela seta 1020, em uma profundidade entre 62 e 65 metros, a mudança da densidade não corresponde com o perfil gama natural mostrado pelo gráfico1010. O Gráfico 1010 não mostra qualquer variação de raio gama natural no intervalo. Especificamente, na profundidade mostrada pela seta 1020, o API dos raios gama naturais permanece abaixo de 10 API. Isto não indica consequentemente nenhuma mudança litológica associada com a variação de densidade. [00102] Entretanto, o diâmetro do calibre mostra um aumento significativo no tamanho do poço perto da área onde a densidade muda significativamente e consequentemente a mudança da densidade pode ser atribuída à mudança no diâmetro do poço. [00103] Além disso, outra correlação possível entre o diâmetro do calibre e a densidade é mostrada em relação à Figura 11. No gráfico 1100 da Figura 11, os raios gama naturais são mostrados pelo gráfico 1110, a profundidade é mostrada pelo gráfico 1112, a densidade é mostrada pelo gráfico 1114, a temperatura é mostrada pelo gráfico 1116 e o diâmetro do calibre é mostrado pelo gráfico 1118. [00104] A aspereza ou a variação no diâmetro da parede do poço e a relação com a densidade pode ser verificada no caso em que a rocha permite um grau de empolamento, apresentando uma diminuição no diâmetro do poço com relação ao diâmetro de perfuração da ferramenta nas passagens da rocha frouxa. Isto é mostrado, por exemplo, pelas setas 1120, cada uma mostra que o diâmetro do calibre tem um tamanho de poço menor do que um tamanho de poço de base em determinados pontos. Tais diminuições no tamanho do poço têm variações correspondentes na densidade, como mostrado no gráfico 1114. [00105] A correspondência entre a variação do diâmetro do calibre e a densidade mostrada pelo gráfico da Figura 11 pode ser associada com a rocha que empola ou que expande no poço, e apresenta um valor de densidade mais baixo. Tais efeitos são esperados na rocha menos compacta. [00106] Espera-se que uma rocha mais compacta esteja presente em uma densidade mais alta e que o diâmetro em intervalos compactos fique mais próximo ao da ferramenta de perfuração. [00107] Para o perfil da Egura 11, não há nenhuma variação nos raios gama naturais, o que mostra que os raios gama naturais permanecem em um intervalo de aproximadamente 20 API.
Por não haver nenhuma variação nos raios gama naturais, este indica que provavelmente não há nenhuma variação na composição da rocha. [00108] Os perfis das Eguras 10 e 11, e especificamente os gráficos de raios gama naturais 1010 e 1110, apresentam uma baixa contagem e certa regularidade de raios gama naturais, fornecendo as variações que estão abaixo de 30 API. Tais gráficos indicam a rocha homogênea ou compacta. Com base nesta observação, as condições das paredes do poço causam a variação nos valores de densidade. [00109] Uma forma de monitorar a validade de um intervalo cujas condições das paredes do poço estejam suficientemente preservadas, e portanto têm valores de validade para a densidade, é o estabelecimento de critérios de tolerância no diâmetro de cada ponto medido pela ferramenta de aferição. [00110] Critérios de validade podem ser estabelecidos com base em uma variação de densidade associada com a variação de diâmetro interno das paredes do poço. Para fins de controle de qualidade, tais critérios de validade estabelecem uma variação máxima do diâmetro que envolve mudanças no valor da densidade dentro do erro estabelecido para determinar as densidades nominais para cada litologia. [00111] Alternativamente, os critérios de validade podem estabelecer a variação mais baixa entre o diâmetro nominal e medições de calibre observadas no conjunto de dados. [00112] Em uma rotina computacional, os intervalos válidos de densidades com relação ao diâmetro de um poço com base em dados de calibre podem ser obtidos ao se comparar o diâmetro nominal de um poço com os dados do calibre. Isto é mostrado pela Figura 12. [00113] Em particular, o gráfico 1200 da Figura 12 mostra os dados de calibre 1210 em comparação com o diâmetro nominal do poço, mostrado pela linha 1220. Os critérios predeterminados podem ser ajustados para indicar os intervalos de densidade válidos com base no diâmetro real comparado ao diâmetro nominal do poço. [00114] Verificação Da Proporcionalidade Entre As Densidades Medidas Pelos Sensores de Espaçamento Longo e Curto Na Sonda Por M eio De Análise Residual [00115] Devido a fatores mecânicos tais como a aspereza da parede do poço, ou fatores geológicos, a linearidade observada entre medições de densidade dos sensores de espaçamento longo e curto apresenta variação de dados em torno da linha ajustada. [00116] Faz-se agora referencia à Figura 13, que mostra um gráfico 1300. Como visto, a linha ajustada 1310 inclui uma área em torno dela que representa o conjunto de dados. Um grau de liberdade na nuvem de dispersão é mostrado na referência 1320. [00117] O comportamento da Figura 13 reflete a característica não homogênea das rochas e os diâmetros da parede do poço onde os sensores de diferentes espaçamentos indicam diferentes densidades para o mesmo ponto. [00118] Este fenômeno da Figura 13 é explicado ainda pelo fato de que, em algum ponto, o trecho de rocha coberto por sensores diferentes é ocasional mente diferente, isto é, se os sensores forem separados por uma distância x, ao mesmo tempo t, um dos sensores registra a densidade da rocha na profundidade z, e o outro registra a densidade na profundidade z + X. A diferença dos valores de densidade com relação à linha ajustada pode ser decomposta em dois componentes, um no eixo x e outro no eixo y, representado por εχ e por εγ, como mostrado na Figura 13. [00119j Considerando um intervalo de dados em que εγ « εχ, isto é, a linha tende a um comportamento horizontal, a linearidade ainda pode ser preservada, mudando somente a inclinação da linha DENB x DENL que ajusta o intervalo de dados. Neste caso, usando critérios de controle de qualidade, tal intervalo seria considerado válido, mesmo se não fosse formado por dados de qualidade. [00120] If εγ « εχ, isso significa que, em determinadas profundidades, somente um sensor está registrando as variações de dados. Especificamente, DENL está medindo as variações de densidade e DENB apresenta valores fixos para determinado intervalo. [00121] Além disso, um intervalo com estas características pode ser escondido na nuvem de dispersão do conjunto de dados em torno da linha ajustada DENLx DENB da Figura 13. [00122] Para identificar e separar estes intervalos de outros intervalos válidos, uma proporcionalidade é encontrada entre os sensores. As variações de densidades pontuais com o uso de medições pontuais dos residuais ao longo do poço são dadas pelas diferenças relativas entre DENLe DENB de acordo com a equação 2 abaixo. (2) [00123] Na equação 2 acima, DENL é a medida da densidade registrada no sensor de espaçamento longo, e DENB é a medida registrada no sensor de espaçamento curto. [00124] Como critério para o controle de qualidade, a equação 2 é usada para situações de diferença nas medições entre os sensores, fornecendo uma tolerância dos residuais, com base na margem de erro associada com as densidades de cada litologia. [00125] Especificamente, pode-se considerar que a tolerância para residuais é menor do que ou igual ao erro associado com somente uma densidade de litologia medida pontualmente, ou o menor erro em uma série de dados que contenha várias litologias como se espera para um poço, como mostrado na Figura 14. [00126] Em particular, como visto na Figura 14, em um primeiro gráfico 1410 existe uma única litologia 1420. Neste caso, adotando a incerteza dos valores de densidade 1430 para a litologia 1420, um conjunto de dados residuais 1412 é fornecido. Os residuais indicam um conjunto de intervalos válidos 1432 que são limitadas pela incerteza. Além disso, intervalos não válidos 1434 também são mostrados pelo gráfico residual 1412. [00127] Com relação ao gráfico 1414, três litologias são fornecidas e a incerteza para todas as três litologias pode então ser mapeada em um conjunto de dados residuais 1416. Gomo visto, as incertezas nas litologias 1420, 1422 e 1424 são portanto combinadas, produzindo um conjunto de dados melhor pois intervalos mais altos de dados não válidos 1434 são fornecidos, garantindo assim que os intervalos válidos 1432 forneçam um dados mais exatos. [00128] Da Figura 14 espera-se que para um conjunto de dados sem mudanças unilaterais em um intervalo contínua, a incerteza e o valor de densidade apresenta baixos valores de densidade dos residuais, indicando que não há nenhuma desproporção de variação entre os sensores. [00129] Para o conjunto de dados observados no gráfico da Figura 8, onde se pode observar a dispersão em torno do gráfico ajustado DENLxde DENB, os residuais são mostrados na Figura 15. [00130] Por exemplo, os valores de densidade esperados para formações de minério de ferro variam entre 3.2 g/cm 3 e 4.1 g/cm 3. Considerando estes valores, os residuais observados na Figura 15, consistem em aproximadamente 10% da densidade máxima prevista. Com base nestes residuais, se pode estabelecer um critério de análise por residuais como uma etapa do controle de qualidade, ajustando um filtro no valor de 0.4 3 de g/cm para o residual em todo o intervalo. Tal filtro pode ser instalado em um computador. [00131] Assim, no exemplo da Figura 15, se os residuais não forem maiores do que o valor estabelecido, mesmo se houver linearidade, não há nenhuma proporcionalidade na variação de densidade. Isto é, um sensor registra mais variação no intervalo do que o outro. Tais resultados podem ser filtrados. [00132] Dos quatro critérios acima, o controle da qualidade básica de dados de perfilagem de poço gama-gama aplicado à exploração de vários minerais pode incluir pelo menos uma das quatro técnicas de controle de qualidade conforme identificado acima. Estas técnicas incluem a verificação da linearidade entre as medições de densidade registradas em diferentes sensores. Além disso, as técnicas incluem a verificação dos intervalos de densidades para todo o conjunto de dados. As técnicas incluem ainda a comparação entre as medidas internas do diâmetro dos poços comparados com o diâmetro nominal. Finalmente, a verificação pode incluir um filtro baseado na proporcionalidade da variação dos valores de densidade com base na análise residual. [00133] Em uma forma de execução, uma pluralidade de etapas pode ser sobreposta, indicando no fim da análise tanto os intervalos de profundidade válidos, quanto os dados não válidos para uso em mapeamento geológico. [00134] Uma vez que os parâmetros são aplicados em uma ou em mais das etapas de verificação acima, o controle de qualidade pode ser automatizado executando as etapas em um computador, usando um algoritmo computacional integrado. Como descritos abaixo, os resultados do controle de qualidade podem então ser fornecidos a um usuário do sistema, de forma gráfica ou numérica. [00135] Implementação [00136] O acima exposto pode ser aplicado a qualquer computador, incluindo o computador de registro de dados 250 da Figura 2, ou ainda um computador remoto. Além disso, para assegurar a qualidade dos dados de perfilagem de poço gama-gama usados para exploração mineral, além de executar as quatro verificações como propostas acima, esta invenção fornece também a verificação de arquivos de dados de perfilagem de poço. Ou seja, a verificação dos dados crus pode também ser realizada. [00137] Os dados de perfilagem de poço gama-gama podem ser utilizados em um formato padrão tal como um formato .LAS. Tal padrão refere-se a um padrão de perfilagem ASCII. Os dados podem, por exemplo, consistir em um título que contenha informações sobre o poço, ferramentas usadas e implementação de formação de roll. Entretanto, variações são possíveis dentro do arquivo título. Entretanto, o uso de um arquivo de .LASé meramente ilustrativo, e outros formatos são possíveis. [00138] Para a execução de um algoritmo de controle de qualidade para dados de perfilagem de poço gama-gama, vários aspectos do título podem ser observados com relação aos dados de entrada. Isto inclui a formatação do título, o nome de cada conjunto de dados e o nome dos dados mudos, que consistem em um valor simbólico pré-estabelecid atribuído às posições onde não há nenhum dado. Por exemplo, na tabela 1 abaixo os dados mudos mostram um valor NULO de-999.250. [00139] A informação do título contém tipicamente toda a informação relacionada à de perfilagem de poço e os dados do arquivo. Por exemplo, a informação de título pode ser dividida em quatro itens, aqui chamados de , Informação de Versão, Informação de Curva, Informação de Parâmetro e outras informações. [00140] A Tabela 1 abaixo mostra um exemplo de Informação de Versão . [00141] Conforme visto na Tabela 1 acima, a informação fornecida inclui a informação sobre a descida de ferramentas de perfilagem que produziram o conjunto de dados. Entre as informações neste item está o nome dos dados mudos (valor NULO), que deve ser identificado e tratado no algoritmo de controle de qualidade. [00142] Com relação à Tabela 2 abaixo, esta tabela fornece as Informações da Curva . [00143] Conforme visto na Tabela 2 acima, as Informações de Curva trazem os nomes de cada conjunto de dados usados no algoritmo de controle de qualidade, permitindo que cada conjunto de dados seja alocado para uma função específica. [00144] Um terceiro item no título pode ser Informações de Parâmetro conforme visto na Tabela 3 abaixo. [00145] Conforme visto na Tabela 3 acima, as Informações de Parâmetro contém a informação sobre o poço, que pode ser usada para identificar os intervalos de dados comprometidos pela presença de água dentro do poço que deve ser considerado na entrega dos dados crus, ou dentro do algoritmo de controle de qualidade dependendo do número de poços com água em uma campanha de perfilagem de poço geofísica. [00146] Um quarto título pode conter Outras Informações conforme mencionado na Tabela 4 abaixo. [00147] Conforme visto na Tabela 4 acima, as Outras Informações apresentam tudo que não está coberto dentro das Tabelas 1 a 3, As informações complementares podem ser relevantes para o processamento ou a interpretação dos dados. Por exemplo, como visto na Tabela 4, o item Outras Informações especifica que a perfilagem de poço foi realizada dentro do revestimento, o que deve ser considerado no controle de qualidade, para que os dados do poço revestido possam ser processados corretamente. [00148] Em uma forma de execução, o formato do título pode ser observado e tratado no algoritmo de controle de qualidade que considera as ordens possíveis em que a informação será arranjada, e fornecendo um mecanismo para rastrear a informação. [00149] Outro aspecto sobre o formato refere-se à separação do arquivo de entrada em informação destinada a processamento do controle de qualidade e aquela usada para metadados. Particularmente, o sistema atual permite que o processamento divida o arquivo de entrada em seus componentes. [00150] O método de controle de qualidade para dados de perfilagem de poço gama-gama pode incluir três estágios básicos. Faz-se agora referência à Figura 16. [00151] A Rgura 16 mostra um processo em um computador para a determinação das informações de controle de qualidade para os dados de perfilagem de poço. O processo da Figura 16 começa pelo bloco 1610 e continua para o bloco 1612 onde os dados são colocados.
Por exemplo, os dados podem ser colocados de um arquivo .LAS com um título fornecido em relação às tabelas 1 a 4 acima. [00152] Do bloco 1612 o processo continua para o bloco 1614 em que a identificação e o formato do conjunto de dados são identificados. [00153] Os Blocos 1612 e 1614 podem assim fornecer um £sfág/o de Pre-processamento caracterizado pela adaptação no computador ao formato de dados de entrada. Os dados podem ser separados em conjuntos de dados diferentes que são usados pelas diferentes unidades de função no estágio de processamento descrito abaixo. [00154] Um Estágio de Processamento de Dados pode então depois disso ocorrer usando os vários módulos. Por exemplo, o exemplo da Rgura 16 mostra um de verificação módulo linear 1620, um módulo de verificação de intervalo de densidade 1622 um módulo de comparação de diâmetro 1624 e um módulo de verificação residual 1626. Como será apreciado por aqueles com conhecimento da técnica, uma combinação destes módulos pode ser fornecida como um estágio de processamento. O exemplo da Figura 16 mostra todos os quatro módulos. Entretanto, em outras formas de execução um subconjunto de módulos pode ser utilizado dependendo das exigências da forma de execução particular. [00155] O módulo de verificação linear 1620 calcula a linearidade entre os sensores longos e curtos, conforme descrito abaixo. [00156] O módulo de verificação de intervalo de densidade 1622 verifica que a densidade dentro da perfilagem de poço fica dentro de um intervalo de densidade pré-determinado estabelecido para a profundidade do poço. [00157] O módulo de comparação de diâmetro 1624 verifica o diâmetro como determinado pelo calibre contra o intervalo de densidade, como descrito acima. [00158] O Módulo de verificação residual 1626 verifica os residuais e determina se os residuais estão ou não acima de determinado limite, conforme descrito em relação à seção de verificação residual acima. [00159] O processamento nos módulos 1620, 1622, 1624 e 1626 pode ser feito em toda a seqüência ou pode ser feito em paralelo, dependendo da capacidade do computador que realiza o processamento. Além disso, como indicado acima, nem todos os módulos 1620, 1622, 1624 ou 1626 podem estar presentes em cada forma de execução, e se um módulo for omitido em uma forma de execução particular o processamento associado com um módulo faltante pode ser pulado. [00160] Uma vez que o processamento para os módulos 1620, 1622, 1624 e 1626 está completo, o processo prossegue então para o bloco 1640, que fornece uma a compilação dos resultados em um estágio de compilação dos resultados. Este bloco de consolidação compila os resultados de cada módulo de processamento, terminando o fluxo de processamento dos dados relacionados ao controle de qualidade. Após a compilação dos resultados, o processo prossegue para o bloco1670 em que os resultados da compilação são mostrados. Como visto no bloco 1670, o resultado pode ser gráfico ou numérico, por exemplo. [00161] Do bloco 1670, o processo prossegue para o bloco 1680 e termina. [00162] A implementação do método ilustrado na Figura 16 mostra um poderoso programa raiz. Por razões de adaptabilidade e de ajustes inerentes ao desenvolvimento de rotinas da computação, o método da Figura 16 pode ser adaptado para incluir mais funções independentes. O processo pode ainda ser adaptado para incluir a rotina como um todo em um processo externo mais abrangente. [00163] O método da Figura 16 pode ser implementado adicionalmente ou alternativamente em estágios, que permite testes específicos para cada função incorporada no programa raiz, bem como a análise da integração de estágios multi-função, [00164] Considerando a característica de distintos estágios multi-função, o método da Figura 16 pode também incluir a geração e tratamento de arquivos de entrada e saída intermediários e custos associados de computação, pois o arquivo de dados crus de perfilagem de poço gama- gama pode conter mais de um milhão de peças de dados. [00165] Como indicado pelo bloco 1670, a implementação da rotina de computação pode resultar em rendimento. O rendimento deve ser adaptado ao uso pretendido dos dados.
Especificamente, os históricos e necessidades dos usuários interpretando os dados processados podem ser levados em conta no formato no qual os dados são organizados, para uso fácil do usuário no processo de tomada de decisões. [00166] Por exemplo, quando os dados de perfilagem de poço gama-gama forem usados para modelagem geológica, os dados podem ser apresentados de forma numérica, organizados em formato de planilha de dados. Entretanto, para fins de controle de qualidade ou para melhor visualização do poço, uma interface gráfica como a mostrada na Figura 17 pode ser fornecida. [00167] Em particular, conforme visto na Figura 17, uma representação gráfica de uma análise linear é apresentada pelo gráfico 1710, uma verificação dos intervalos de densidade lidos é apresentada no gráficol 720, uma comparação entre os diâmetros medidos pela ferramenta de aferição e o diâmetro nominal do poço é fornecida no gráfico 1730, e uma análise dos residuais é fornecida no gráfico 1740. [00168] Uma vez que as funções dos blocos 1620, 1622, 1624 e 1626 são independentes umas das outras, pode ser possível fazer o ajuste para gerar produtos híbridos e/ou intermediários para os dados apresentados a um usuário para fins de controle de qualidade. [00169] Com base no acima, os dados observados no controle de qualidade de perfilagem de poço gama-gama em poços simplesmente não estão presentes sem os métodos de controle de qualidade descritos acima. A observação dos dados crus nos gráficos usando perfilagem de rolagem está sujeita à sensibilidade e habilidade de quem interpreta os dados. [00170] Além disso, tais conjuntos de dados são grandes e podem, em um poço com algumas centenas de metros, produzir mais de um milhão de pontos de dados. Assim, o processo de controle de qualidade conforme descrito acima responde por de um a quatro aspectos de qualidade para o conjunto de dados incluindo a linearidade entre medições de diferentes sensores, o intervalo de densidades, comparação das medições da ferramenta de aferição para o diâmetro nominal e a proporcionalidade entre as medições de diferentes sensores. [00171] A automatização do controle de qualidade para fornecer dados a um intérprete pode ser utilizada para restringir omissões de interpretação de dados, tais como fatores humanos e minimizar a computação e o tempo. Além disso, as rotinas em módulo de computação facilitam a mudança de critérios, parâmetros ou outros fatores a serem considerados no controle de qualidade e o processo pode ser adaptado sem implicações funcionais significativas tanto no isolamento quanto de maneira integrada. [00172] O controle de qualidade básico fornecido na divulgação acima não exclui entretanto a análise detalhada dos dados. Tal análise pode ser caracterizada pela observação bem definida do parâmetro que pode ser comparada com os valores padrão. [00173] O acima fornece portanto um conjunto mínimo de observações para atestar a qualidade da perfilagem de poço gama-gama após os dados terem sido analisados em sua integridade, observando registros e indicações de anomalias ou relacionadas ao comportamento da curva, bem como suas implicações para a interpretação dos dados. [00174jO dispositivo de computação nos quais os métodos descritos acima são implementados pode ser qualquer dispositivo de computação. Um exemplo de um dispositivo de computação simplificado é fornecido na Figura 18. [00175] A Figura 18 é um diagrama de bloco de um dispositivo de computação 1800 que pode ser usado para implementar os dispositivos e os métodos aqui descritos. Os dispositivos específicos podem utilizar todos os componentes mostrados, ou somente um subconjunto dos componentes, e os níveis da integração podem variar de dispositivo para dispositivo, Além disso, um dispositivo pode conter exemplos múltiplos de um componente, tais como unidades de processamento múltiplas, processadores, memórias, transmissores, receptores, etc. O dispositivo de computação 1800 pode incluir um processador 1810 que interaja com uma interface de usuário 1840 tendo um ou mais dispositivos de entrada e saída, tais como um altofalante, microfone, mouse, tela de toque, keypad, teclado, impressora, tela, e similares. [00176] O dispositivo de computação pode ter um ou mais processadores 1810, memória 1820, e subsistema de comunicações 1830 conectados a um barramento 1812. [00177] O barramento 1812 pode ser um ou mais de qualquer tipo de diversas arquiteturas de barramento, incluindo um barramento de memória ou um controlador de memória, um barramento periférico, um barramento de vídeo, ou similares. O processador 1810 pode ter qualquer tipo de processador de dados eletrônicos. Amemória 1820 pode ser qualquer tipo da memória de sistema, como a memória de acesso aleatório estática (SRAM), a memória de acesso aleatório dinâmica (DRAM), a DF?AM sincrônica (SDFtAM), a memória de leitura apenas (ROM), uma combinação delas, ou similares. Em uma forma de execução, a memória pode incluir ROM para o uso em boot-up, e DFtAM para o armazenamento de dados do programa e para o uso ao executar programas. [00178] A memória 1820 pode ainda incluir qualquer tipo de dispositivo de armazenamento configurado para armazenar dados, e outras informações e para tornar os dados, programas e outras informações acessíveis via barramento. A Memória 1820 pode ter, por exemplo, um ou mais drive de estado sólido, um drive de disco duro, um drive de disco magnético, um drive de disco óptico e similares. [00179] A interface de usuário 1840 pode ser usada para acoplar dispositivos externos de entrada e saída à unidade de processamento. Exemplos de dispositivos de entrada e saída incluem uma tela conectada a um adaptador de vídeo, um mouse/teclado/impressora conectados a uma interface l/O. Outros dispositivos podem ser acoplados à unidade de processamento e cartões de interface adicionais podem ser utilizados. Por exemplo, uma interface serial, como um Barramento Serial Universal (USB) (não mostrado) pode ser usado para fornecer ao usuário uma interface para impressora e uma entrada pode ser fornecida para dados de sonda 200. [00180] O dispositivo de computação 1800 pode também conter um subsistema de comunicações 1830, que inclua as conexões com fio, tais como um cabo Ethernet ou similar, e/ou as conexões sem fio para acessar nós e redes diferentes. Tal subsistema de comunicações 1830 permitiría que o dispositivo de comunicação se comunicasse com as unidades remotas através das redes. Por exemplo, o subsistema de comunicações 1830 pode fornecer uma comunicação sem fio através de um ou mais transmissor es/ante nas de transmissão e um ou mais receptor/antenas de recepção. Em uma forma de execução, o dispositivo de computação 1800 é acoplado a uma rede de área local ou uma rede de grande área para processamento de dados e comunicações com dispositivos remotos, tais como outras unidades de processamento, a internet, instalações de armazenamento remoto ou similares. [00181] Através das descrições das formas de execução precedentes, os ensinamentos da presente invenção podem ser implementados usando hardware somente ou usando uma combinação de software e hardware. O software ou outras instruções executáveis do computador para executar uma ou mais forma de execução, ou maiores parcelas dela, pode ser armazenado em qualquer dispositivo adequado de leitura em computador. A mídia de armazenamento para leitura em computador pode ser uma mídia tangível ou transitória/não transitória, como mídias óticas (ex. CD, DVD, Blu-Ray, etc.), magnéticos, disco duros, volátil ou não volátil, sólido, ou qualquer outro tipo de mídia de armazenamento conhecido. [00182] As características e as vantagens adicionais desta invenção serão reconhecidas por aqueles com conhecimento da técnica. [00183] A estrutura, as características, os acessórios, e as alternativas das formas de execução específicas aqui descritas e mostradas nas figuras devem se aplicar a todos os ensinamentos desta invenção, incluindo todas as formas de execução aqui descritas e ilustradas, na medida em que compatíveis. Em outras palavras, a estrutura, as características, os acessórios, e as alternativas de uma forma de execução específica não devem ser limitados somente a esta forma de execução específica a menos que assim indicado. [00184] Além disso, a descrição detalhada precedente é fornecida para permitir que qualquer pessoa com o conhecimento da técnica faça uma ou mais formas de execução de acordo com a presente invenção. Várias modificações a estas formas de execução ficarão imediatamente aparentes para os versados no assunto, e os princípios genéricos aqui definidos podem ser aplicados a outras formas de execução sem sair do escopo dos ensinamentos aqui contidos.
Assim, os presentes métodos, sistemas, e dispositivos não devem ser limitados às formas de execução aqui divulgadas. O escopo das reivindicações não deve se limitar a estas formas de execução, mas deve-se dar a mais ampla interpretação consistente com a invenção como um todo, A referência a um elemento no singular, como pelo uso do artigo "um" ou "uma", não deve ser interpretada como "aquele e somente aquele", a menos que assim especificado, mas como "um ou mais". Todos os equivalentes estruturais e funcionais dos elementos das várias formas de execução descritas durante a invenção que são já conhecidos ou mais tarde venham as ser conhecidos pelos versados no assunto devem ser incluídos nos elementos das reivindicações. [00185] Além disso, nada aqui deve ser entendido como admissão de técnica anterior de conhecimento geral. Além disso, citações ou identificações de qualquer documento neste pedido não são uma admissão de que tal documento está disponível em técnica anterior, nem qualquer das referências é parte de conhecimento geral sobre a técnica. Além disso, nada do aqui divulgado deve ser dedicado ao público independente de tal divulgação ser explicitamente recitada nas reivindicações.