BR102014024047B1 - sensor de temperatura total do ar - Google Patents

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Abstract

SENSOR DE TEMPERATURA TOTAL DO AR. Um sensor de temperatura total do ar inclui um corpo do aerofólio que se estende desde uma base do aerofólio até uma ponta do aerofólio oposta ao longo de um eixo longitudinal. O corpo do aerofólio define uma borda dianteira e uma borda traseira oposta. O corpo do aerofólio define uma passagem de fluxo interna com uma entrada para comunicação fluida do fluido para a passagem do fluxo interna e uma saída para escoamento do fluido para fora da passagem de fluxo interna, e em que o corpo do aerofólio define uma passagem de escoamento através do corpo do aerofólio entre a borda dianteiro e a passagem de fluxo interna. Uma sonda de temperatura é montada dentro da passagem de fluxo interna para medir a temperatura do fluxo através da passagem de fluxo interna para determinar a temperatura total do ar.

Description

FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO 1. Campo da Invenção
[0001] A presente divulgação refere-se a sensores de temperatura e, mais particularmente, a sensores de temperatura total do ar, tais como usados em aplicações aeroespaciais.
2. Descrição da Técnica Relacionada
[0002] Aeronaves de propulsão a jato modernas exigem medição muito precisa de temperatura do ar externo para entradas para o computador de dados de ar, computador de gerenciamento de impulso do motor e outros sistemas no ar. Para esses tipos de aeronaves, suas condições de voo associadas e o uso de sondas de temperatura total do ar, em geral, a temperatura do ar é mais bem definida pelas seguintes quatro temperaturas: (1) Temperatura do ar estático (SAT) ou (TS), (2) temperatura total do ar (TAT) ou (Tt), (3) temperatura de recuperação (Tr) e (4) temperatura medida (Tm). A temperatura do ar estático (SAT) ou (TS) é a temperatura do ar imperturbado através da qual a aeronave está prestes a voar. A temperatura total do ar (TAT) ou (Tt) é a temperatura máxima do ar que pode ser alcançada por 100% de conversão da energia cinética do fluxo. A medição da TAT é derivada da temperatura de recuperação (Tr), que é o valor adiabático da temperatura do ar local em cada porção da superfície da aeronave devido à recuperação incompleta da energia cinética. A temperatura de recuperação (Tr) é obtida a partir da temperatura medida (Tm), que é a temperatura real, conforme medida, e que pode diferir da temperatura de recuperação por causa dos efeitos de transferência de calor devidos aos ambientes impostos.
[0003] Os sensores de temperatura total do ar usados para as entradas de motores de turbina a gás, por exemplo, podem usar membros em forma de aerofólio com fendas posicionadas de modo que o fluxo de gás a ser sentido passe através de uma das fendas, e o elemento do sensor de temperatura é montado na fenda. Exemplos desses sistemas são divulgados na Patente U.S. N° 3.512.414, que está incorporado em sua totalidade neste documento por referência. Esses designs de sensor podem atenuar os efeitos de objetos estranhos em alta velocidade sendo ingeridos pelo motor, e podem incluir provisões para o degelo.
[0004] Um desafio persistente para as medições de temperatura total do ar está associado com a operação em números de Mach mais altos. Efeitos de compressibilidade que ocorrem em números de Mach mais altos podem alterar o padrão de fluxo desejado através de sensores tradicionais, com potencial redução no tempo de resposta, por exemplo, se há fluxo reduzido banhando o elemento de sensor real.
[0005] Outro fenômeno que apresenta dificuldades para alguns projetos de sonda convencionais TAT tem a ver com o problema da separação da camada limite, ou "derramamento", em fluxos de massa baixos. Separação do fluxo cria dois problemas para a medição precisa do TAT. O primeiro tem a ver com a turbulência e a criação de perdas irrecuperáveis que reduzem o valor medido de TAT. A segunda está ligada à necessidade de ter que aquecer a sonda para evitar a formação de gelo durante condições de gelo. Desempenho antigelo é facilitado pelo aquecedor de elementos incorporados nas paredes do alojamento. Infelizmente, o aquecimento externo também aquece as camadas de limite internas de ar que se não forem devidamente controladas, fornece uma fonte de calores estranhos na medição de TAT. Este tipo de erro, comumente referido como erro aquecedor de degelo (DHE), é difícil de corrigir.
[0006] Esses métodos e sistemas convencionais foram geralmente considerados satisfatórios para a sua finalidade pretendida. No entanto, ainda há uma necessidade na técnica de sistemas e métodos que permitam melhor desempenho do sensor de temperatura total do ar, incluindo melhor tempo de resposta em números de Mach elevados. Também permanece uma necessidade na técnica desses sistemas e métodos que sejam fáceis de fabricar e usar. A presente divulgação fornece uma solução para esses problemas. SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0007] Um sensor de temperatura total do ar inclui um corpo de aerofólio que se estende desde uma base do aerofólio até uma ponta do aerofólio oposta ao longo de um eixo longitudinal. O corpo do aerofólio define uma passagem de fluxo interna com uma entrada para comunicação fluida do fluido para a passagem do fluxo interna e uma saída para escoamento do fluido para fora da passagem de fluxo interna, e em que o corpo do aerofólio define uma passagem de escoamento através do corpo do aerofólio entre o bordo de ataque e a passagem de fluxo interna. Uma sonda de temperatura é montada dentro da passagem de fluxo interna para medir a temperatura do fluxo através da passagem de fluxo interna para determinar a temperatura total do ar.
[0008] Em determinadas modalidades, o corpo do aerofólio define uma superfície de alta pressão e uma oposta superfície de pressão baixa cada uma estendendo-se longitudinalmente desde o aerofólio base até a ponta do aerofólio. Cada uma das superfícies de alta e baixa pressão a jusante estende do bordo de ataque para o bordo de fuga do corpo aerofólio. A entrada da passagem de fluxo interna pode ser definida na superfície de alta pressão. A passagem de escoamento pode ter uma entrada na superfície de alta pressão entre o bordo de ataque e a entrada da passagem de fluxo interna. A saída da passagem de fluxo interna pode ser definida na superfície de baixa pressão. A passagem de escoamento pode ter uma saída na superfície de baixa pressão entre o bordo de ataque e a saída da passagem de fluxo interna.
[0009] Isto é contemplado em determinadas modalidades, a entrada da passagem de fluxo interna define uma abertura alongada, estendendo-se axialmente ao longo de uma superfície longitudinal exterior do corpo do aerofólio. A saída da passagem de fluxo interna pode definir uma abertura alongada, estendendo-se axialmente ao longo de uma superfície longitudinal exterior do corpo do aerofólio. A passagem de escoamento pode ser cilíndrica.
[00010] Um aquecedor pode ser descartado a montante da passagem de escoamento para desencorajar o acúmulo de gelo sobre o corpo do aerofólio. Um escudo de radiação pode ser disposto parcialmente sobre a sonda de temperatura dentro da passagem de fluxo interna para inibir a troca de calor por radiação entre o corpo do aerofólio e a sonda de temperatura. O corpo do aerofólio pode definir um aerofólio supercrítico com um local de choque normal característico a jusante da entrada e na saída da passagem de fluxo interna.
[00011] Considera-se que pode haver uma pluralidade de saídas para exaustão de fluido para fora a partir da passagem de fluxo interna, e uma pluralidade de passagens de escoamento através do corpo aerofólio entre o bordo de ataque e a passagem de fluxo interna. Em tais modalidades, cada passagem de escoamento pode ter uma entrada na superfície entre o bordo de ataque e a entrada da passagem de fluxo interna de alta pressão. As saídas da passagem de fluxo interna podem ser definidas na superfície de baixa pressão. As passagens de escoamento podem ter uma respectiva saída na superfície de baixa pressão entre o bordo de ataque e as saídas da passagem de fluxo interna, e cada passagem de escoamento podem ser cilíndricas.
[00012] Essas e outras características dos sistemas e métodos da divulgação do objeto se tornarão mais facilmente evidentes para aqueles versados na técnica a partir da seguinte descrição detalhada das modalidades preferenciais tomadas em conjunto com as figuras.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[00013] Para que esses versados na técnica aos quais pertence à divulgação do objeto entendam facilmente como fabricar e usar os dispositivos e métodos da divulgação do objeto sem experimentação indevida, as modalidades preferenciais da mesma serão descritas em detalhes abaixo neste documento com referência a determinadas figuras, em que:
[00014] A Fig. 1 é uma vista em perspectiva de uma modalidade exemplar de um sensor de temperatura total do ar construído em conformidade com a presente divulgação, mostrando o sensor montado na entrada de um motor de turbina a gás;
[00015] A Fig. 2 é uma vista em perspectiva do sensor de temperatura total do ar da Fig. 1, mostrando as entradas da passagem de escoamento e a sonda de temperatura dentro do escudo de radiação, visto através da entrada para a passagem de fluxo interna;
[00016] A Fig. 3 é uma vista em perspectiva do sensor de temperatura total do ar da Fig. 1, mostrando as saídas das passagens de escoamento e as saídas da passagem de fluxo interna;
[00017] A Fig. 4 é uma vista transversal em elevação da extremidade do sensor de temperatura total do ar da Fig. 1, mostrando o aquecedor a montante das passagens de escoamento;
[00018] A Fig. 5 é uma vista esquemática em elevação da extremidade do sensor de temperatura total do ar da Fig. 1, mostrando o ângulo de ataque do corpo aerofólio;
[00019] A Fig. 6 é uma vista esquemática da extremidade de outra modalidade exemplar de um sensor de temperatura total do ar construído em conformidade com a presente divulgação, mostrando os aquecedores frontais e traseiros dentro do corpo do aerofólio; e
[00020] A Fig. 7 é uma vista esquemática da extremidade de outra modalidade exemplar de um sensor de temperatura total do ar construído em conformidade com a presente divulgação, mostrando uma fenda dividindo uma porção condutora térmica do aerofólio com um aquecedor nela a partir de uma porção do aerofólio termicamente resistiva para reduzir erros do aquecedor de degelo (DHE).
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES PREFERENCIAIS
[00021] Será feita agora referência às figuras, em que numerais de referência semelhantes identificam características ou aspectos estruturais semelhantes da divulgação do objeto. Para fins de explicação e ilustração, e de não limitação, uma vista parcial de uma modalidade exemplar de um sensor de temperatura total do ar, em conformidade com a divulgação, é mostrada na Fig. 1 e é geralmente designada pelo caractere de referência 100. Outras modalidades de sondas ou sensores de temperatura total do ar, em conformidade com a divulgação, ou aspectos dos mesmos, são fornecidas nas Figs. 2-7, conforme será descrito. Os sistemas e métodos descritos neste documento podem ser usados para medições de temperatura total do ar, por exemplo, em aplicações aeroespaciais.
[00022] Conforme mostrado na Fig. 1, o sensor de temperatura total do ar 100 pode ser montado na entrada de um motor de turbina a gás 10 numa aeronave 20, por exemplo. Aqueles versados na técnica reconhecerão facilmente que esta aplicação é apenas exemplar, e que os sensores, em conformidade com esta divulgação, podem ser usados em qualquer outra posição adequada em uma aeronave ou em qualquer outra aplicação adequada, sem se desviar do escopo desta divulgação.
[00023] Referindo-se à Fig. 2, sensor de temperatura total do ar 100 inclui um corpo de aerofólio 102 estendido a partir de uma base de aerofólio 104 até uma ponta de aerofólio oposta 106 ao longo de um eixo longitudinal A. O corpo do aerofólio 102 define um bordo de ataque 108 e um bordo de fuga oposto 110. O corpo do aerofólio 102 é retratado como definindo um aerofólio supercrítico, porém aqueles versados na técnica compreenderão que qualquer outro aerofólio com perfil transversal pode ser usado sem se afastar do escopo desta divulgação.
[00024] Com referência as Figs. 2-3, o corpo do aerofólio 102 define uma superfície de alta pressão 120 e uma superfície de baixa pressão oposta 122, cada uma se estendendo longitudinalmente a partir da base do aerofólio 104 até a ponta do aerofólio 106. Cada uma das superfícies de alta e baixa pressão 120 e 122 se estende a jusante a partir de um bordo de ataque 108 até um bordo de fuga 110.
[00025] O corpo do aerofólio 102 define uma passagem de fluxo interna 112 com uma entrada 114 para comunicação de fluido dos fluidos dentro da passagem de fluxo interna 112. A entrada 114 da passagem de fluxo interna 112 é definida na superfície de alta pressão 120. A entrada 114 define uma abertura alongada, estendendo-se axialmente ao longo de uma superfície longitudinal exterior do corpo do aerofólio 102 em relação ao eixo longitudinal A. Como mostrado na Fig. 3, uma pluralidade de saídas 116 é definida na superfície de baixa pressão 122 do corpo do aerofólio 102 para liberar o fluido para fora da passagem de fluxo interna 112. O perfil do aerofólio supercrítico do corpo do aerofólio 102 pode ser configurado para que o local de choque normal característico seja a jusante da entrada 114 e saídas 116 para fornecer um fluxo confiável através da passagem de fluxo interna 112 mesmo em números de Mach altos o suficiente para formar um choque normal. Embora a passagem de fluxo interna 112 seja mostrada e descrita como tendo várias saídas 116, é também contemplado que a saída da passagem de fluxo interna 112 pode definir uma única abertura alongada estendendo-se axialmente ao longo de uma superfície exterior longitudinal do corpo do aerofólio, assim como da entrada 114.
[00026] Como mostrado na Fig. 4, o corpo do aerofólio 102 também define uma pluralidade de passagens cilíndricas de escoamento 118 através do corpo do aerofólio 102 entre o bordo de ataque 108 e a passagem de fluxo interna 112. Cada passagem de escoamento 118 tem uma entrada 124 em uma superfície de alta pressão 120 entre o bordo de ataque 108 e a saída 114 da passagem de fluxo interna 112. As entradas 124 das passagens de escoamento 118 também são mostradas na Fig. 2, onde, por razões de clareza, nem todas as entradas 124 são rotuladas com um caractere de referência. Conforme mostrado nas Figs. 3 e 4, cada uma das passagens de escoamento 118 tem uma saída 126 na superfície de baixa pressão 122 entre o bordo de ataque 108 e as saídas 116 de passagem de fluxo interna 112. Por razões de clareza, nem todas as saídas 126 das passagens de escoamento 118 são rotuladas com um caractere de referência na Fig. 3.
[00027] Referindo-se ainda a Fig. 4, uma sonda de temperatura 128, por exemplo, um dispositivo de temperatura resistiva ou qualquer outro tipo apropriado de sonda de temperatura, é montado dentro da passagem de fluxo interna 112 para medir a temperatura do fluido que flui através da passagem de fluxo interna 112 para determinar a temperatura total de ar. Um aquecedor 130 é disposto, por exemplo, em um cartucho incorporado ao corpo do aerofólio 102, a montante das passagens de escoamento 118 para desencorajar acúmulo de gelo no corpo do aerofólio 102. Um escudo de radiação 132 é parcialmente disposto sobre a sonda de temperatura 128 dentro da passagem de fluxo interna 112 para inibir a troca de calor radioativo entre o corpo do aerofólio 102 e a sonda de temperatura 128. O escudo de radiação 132 tem uma entrada e uma saída oposta correspondentes à entrada e saídas 114 e 116. É contemplado que esse escudo de radiação 132 também pode atuar como um tubo de controle de fluxo. Aqueles versados na técnica compreenderão que a relação entre a entrada e a saída do escudo de radiação 132 pode ser ajustada para alterar parâmetros de desempenho, tais como, tempo de resposta e recuperação de erro. Como indicado esquematicamente na Fig. 4, o fluxo de ar passando por cima do bordo de ataque 108 é aquecido pelo aquecedor 130 para desencorajar ou impedir o acúmulo de gelo ao longo do bordo de ataque 108. A camada de limite aquecida é sugada de forma eficaz para dentro das passagens de escoamento 118 a montante da entrada 114 da passagem de fluxo interna 112. Isso impede que o ar aquecido se encontre com a sonda de temperatura 128, onde, caso contrário, poderia causar erro no aquecedor de degelo (DHE). O ar que flui para dentro da passagem de fluxo interna 112, ao redor da sonda de temperatura 128 e para fora pelas saídas 116 é indicativo do ar ambiente.
[00028] É contemplado que esse sensor 100 pode ser montado com corpo do aerofólio 102 tendo um pequeno ângulo positivo de ataque para ajudar a garantir que a pressão diferencial seja mantida nas superfícies de alta e baixa pressão 120 e 122 em toda a variação de ataque do ângulo de voo para manter um fluxo elevado sobre sonda de temperatura 128. O fluxo amplo sobre a sonda de temperatura 128 fornece um bom tempo de resposta para medições de temperatura total de ar. Por exemplo, a Fig. 5 mostra esquematicamente o corpo do aerofólio 102 tendo um ângulo de 5° de ataque α. Aqueles versados na técnica compreenderão que qualquer outro ângulo de ataque adequado pode ser usado sem se afastar do escopo da divulgação.
[00029] A forma do aerofólio do corpo do aerofólio 102 pode ser configurada tendo requisitos de potência de degelo em mente em uma base de aplicação por aplicação. As gotículas tendem a fluir em torno da forma de aerofólio. Normalmente, as gotículas somente impactam o um quarto frontal da corda e que é normalmente onde o calor é necessário para evitar a formação de gelo. Um cartucho de aquecimento, por exemplo, o aquecedor 130 descrito acima, ou um aquecedor de superfície pode ser usado nesta porção principal da corda. Outras considerações específicas da aplicação incluem o retrocesso de gelo e o impacto correspondente no desempenho. Na hora de escolher uma forma de aerofólio apropriada para uma determinada aplicação, geralmente um diferencial de pressão maior é melhor para o tempo de resposta. Um aerofólio mais grosso é geralmente melhor para ajudar a manter uma corda curta. Aqueles versados na técnica compreenderão que uma corda curta pode ser benéfica porque requer um buraco de penetração menor através da nacele do motor de aeronaves, por exemplo. É igualmente benéfico configurar o corpo do aerofólio, a passagem de fluxo interna e suas entradas e saídas para manter a sonda de temperatura protegida contra impacto de partículas ao longo da faixa do ângulo de ataque operacional do sensor.
[00030] Com estes princípios de design, sensores de acordo com esta divulgação podem ser adaptados para aplicações específicas. Referindo-se agora à Fig. 6, é mostrada outra modalidade exemplar de um sensor de temperatura total do ar 200. O sensor 200 é semelhante em muitos aspectos ao sensor 100 descrito acima. O aquecedor 230 tem uma maior área de seção transversal em relação ao aquecedor 130 descrito acima. O aquecedor 230 é aspirado usando ar quente, com saídas 231 no lado de baixa pressão do corpo do aerofólio 202. Há uma linha extra de passagens de escoamento 218, para um total de três, em comparação com duas linhas no sensor 100 descrito acima. Finalmente, um aquecedor 233 é adicionado à parte traseira do corpo do aerofólio 202 para abordar retrocesso de gelo. Se for necessário para aplicações específicas, a posição da sonda 228 pode ser deslocada para frente ou para trás ao longo da corda, como indicado pela seta dupla na Fig. 6, para alterar a distribuição de pressão e/ou melhorar DHE, e os diâmetros das passagens de escoamento 218 e saídas 216 podem ser aumentados e/ou chanfrados no lado de baixa pressão do corpo do aerofólio 202. Deve notar-se que em algumas configurações, a borda 250 da entrada levando à sonda 228 pode ser fundamental para o desempenho, e deve-se tomar cuidado na sua concepção e fabrico. Está previsto que a relação entre uma entrada, por exemplo, entrada 112 ou 312, no lado de alta pressão e saídas, por exemplo, saídas 116 ou 216, do lado de baixa pressão pode ser ajustada para a personalização do desempenho. Por exemplo, uma entrada, por exemplo entrada 112 ou 312, e saída, por exemplo, saída 116 e 216, com áreas de fluxo quase iguais tenderá a levar a um melhor tempo de resposta, mas pode haver uma compensação com um pior erro de recuperação. Por outro lado, uma entrada com uma área de fluxo maior do que a saída tenderá a fornecer melhor recuperação de erro, mas pode haver uma compensação com um pior tempo de resposta.
[00031] Referindo-se agora à Fig. 7, é descrita outra modalidade exemplar de um sensor de temperatura total do ar 300. O sensor 300 inclui uma abertura de escoamento 318 em vez de várias passagens de escoamento. A abertura de escoamento 318 é coextensiva no sentido longitudinal com entrada 312, ver, por exemplo, entrada 112 mostrada na Fig. 2, para escoar a camada de limite aquecida para fora do lado de alta pressão do corpo do aerofólio 302 a montante da entrada 312. A porção 352 do corpo do aerofólio 302 para frente da fenda 318 é feita de um material com condutividade térmica relativamente alta, e a porção 354 do corpo do aerofólio 302 a jusante da fenda 318 é feita de um material com condutividade térmica relativamente baixa. Isto permite um alto grau de antigelo sobre a porção principal 352 do corpo do aerofólio 302 onde é necessário e reduz o DHE pela sonda de proteção 328 do calor de degelo.
[00032] Aqueles versados na técnica compreenderão que os sensores de temperatura total do ar, por exemplo, sensores de temperatura total do ar 100, 200 ou 300, são configurados para reduzir a esteira aerodinâmica do sensor, reduzindo ali o ruído emitido pelas pás do ventilador do motor atingindo a esteira.
[00033] Embora mostrado e descrito no contexto exemplar do fluxo de ar, aqueles versados na técnica reconhecerão facilmente que as medições de temperatura total do ar são apenas exemplares. Medições semelhantes podem ser feitas para qualquer outro fluido adequado usando as técnicas descritas neste documento, sem se desviar do escopo desta divulgação.
[00034] Os métodos e sistemas da presente divulgação, conforme descritos acima e mostrados nas figuras, fornecem sensores de temperatura total do ar com propriedades superiores, incluindo melhor tempo de resposta em altos números de Mach e DHE melhorado em relação aos sensores tradicionais. Embora os aparelhos e métodos da divulgação do objeto tenham sido mostrados e descritos com referência às modalidades preferenciais, aqueles versados na técnica reconhecerão facilmente que alterações e/ou modificações podem ser feitas, sem se desviar do espírito e do escopo da divulgação do objeto.

Claims (15)

1. Sensor de temperatura total do ar (100, 200, 300), caracterizado pelo fato de que compreende: um corpo do aerofólio (102, 202, 302) se estendendo de uma base do aerofólio (104) a uma ponta do aerofólio oposta ao longo de um eixo longitudinal e definindo um bordo de ataque (108) e um bordo de fuga (110) opostos, em que o corpo do aerofólio (102, 202, 302) define uma superfície de alta pressão (120) e uma superfície de baixa pressão (122) opostas, cada uma se estendendo longitudinalmente a partir da base do aerofólio (104) até a ponta do aerofólio (106), em que o corpo do aerofólio (102, 202, 302) define uma passagem de fluxo interna (112) com uma entrada (114, 312) para comunicação fluídica do fluido na passagem de fluxo interna (112) e uma saída (116, 126) para escoar o fluido para fora da passagem de fluxo interna (112), e em que o corpo do aerofólio (102, 202, 302) define uma pluralidade de passagens de escoamento (118, 218) através do corpo do aerofólio (102, 202, 302) entre o bordo de ataque e a passagem de fluxo interna (112), em que cada passagem de escoamento (118, 218) tem uma entrada (114, 312) na superfície de alta pressão (120) e uma saída (116, 126) na superfície de baixa pressão (122); e uma sonda de temperatura (128, 228, 328) montada dentro da passagem de fluxo interna (112) para medir a temperatura do fluxo através da passagem de fluxo interna (112) para determinar a temperatura total do ar.
2. Sensor de temperatura total do ar (100, 200, 300), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada uma das superfícies de alta pressão (120) e baixa pressão (122) se estende a jusante do bordo de ataque (108) ao bordo de fuga (110) do corpo do aerofólio (102, 202, 302), e em que a entrada (114, 312) da passagem de fluxo interna (112) é definida na superfície de alta pressão (120).
3. Sensor de temperatura total do ar (100, 200, 300), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a entrada (114, 312) de cada passagem de escoamento (118, 218) é definida na superfície de alta pressão (120) entre o bordo de ataque (108) e a entrada (114, 312) da passagem de fluxo interna (112).
4. Sensor de temperatura total do ar (100, 200, 300), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a saída (116) da passagem de fluxo interna (112) é definida na superfície de baixa pressão (122).
5. Sensor de temperatura total do ar (100, 200, 300), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a passagem de escoamento (118, 128) tem uma saída na superfície de baixa pressão (122) entre o bordo de ataque (108) e a saída (116) da passagem de fluxo interna (112).
6. Sensor de temperatura total do ar (100, 200, 300), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a entrada (114, 312) da passagem de fluxo interna (112) define uma abertura alongada que se estende axialmente ao longo de uma superfície longitudinal externa do corpo do aerofólio (102, 202, 302).
7. Sensor de temperatura total do ar (100, 200, 300), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a saída (116, 126) da passagem de fluxo interna (112) define uma abertura alongada que se estendendo axialmente ao longo de uma superfície longitudinal externa do corpo do aerofólio (102, 202, 302).
8. Sensor de temperatura total do ar (100, 200, 300), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a pelo menos uma das passagens de escoamento (118, 218) é cilíndrica.
9. Sensor de temperatura total do ar (100, 200, 300), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um aquecedor (130, 230) disposto a montante da passagem de escoamento (118, 218) para desencorajar o acúmulo de gelo sobre o corpo do aerofólio (102, 202, 302).
10. Sensor de temperatura total do ar (100, 200, 300), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um escudo de radiação (132) disposto parcialmente em torno da sonda de temperatura (128, 228, 328) dentro da passagem de fluxo interna (112) para inibir a troca de calor por radiação entre o corpo do aerofólio (102, 202, 302) e a sonda de temperatura (128, 228, 328).
11. Sensor de temperatura total do ar (100, 200, 300), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o corpo do aerofólio (102, 202, 302) define um aerofólio supercrítico com um local de choque normal característico a jusante da entrada (114, 312) e da saída (116, 216) da passagem de fluxo interna (112).
12. Sensor de temperatura total do ar (100, 200, 300), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a saída para escoar o fluido para fora da passagem de fluxo interna (112) inclui uma pluralidade de saídas (116, 216) para escoar o fluido para fora da passagem de fluxo interna (112).
13. Sensor de temperatura total do ar (100, 200, 300), de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a entrada (114, 312) da passagem de fluxo interna (112) define uma abertura alongada que se estende axialmente ao longo de uma superfície longitudinal externa do corpo do aerofólio (102, 202, 302), e em que cada passagem de escoamento é cilíndrica.
14. Sensor de temperatura total do ar (100, 200, 300), de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que compreende ainda: um aquecedor (130, 230) disposto a montante da passagem de escoamento para desencorajar o acúmulo de gelo sobre o corpo do aerofólio (102, 202, 302); e um escudo de radiação (132) disposto parcialmente sobre a sonda de temperatura (128, 228, 328) dentro da passagem do fluxo interna (112) para inibir a troca de calor por radiação entre o corpo do aerofólio (102, 202, 302) e a sonda de temperatura (128, 228, 328).
15. Sensor de temperatura total do ar (100, 200, 300), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a saída (116, 216) para escoar fluido da passagem de fluxo interna (112) inclui uma pluralidade de saídas (116, 216) para extrair fluido da passagem de fluxo interna (112), em que cada uma da superfície de alta pressão (120) e superfície de baixa pressão (122) se estende a jusante do bordo de ataque (108) até o bordo de fuga (110) do corpo do aerofólio (102, 202, 302), em que a entrada (114, 312) da passagem de fluxo interna (112) é definida na superfície de alta pressão (120), em que cada entrada de passagem de escoamento (114, 312) está entre o bordo de ataque (108) e a entrada (114, 312) da passagem de fluxo interna (112), em que as saídas (116, 216) da passagem de fluxo interna (112) são definidas na superfície de baixa pressão (122) e em que cada saída de passagem de escoamento está entre o bordo de ataque (108) e as saídas (116, 216) da passagem de fluxo interna (112).
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