BR102013030953A2 - Montagens e métodos de cobertura para cobrir cabos e conexões elétricos - Google Patents

Montagens e métodos de cobertura para cobrir cabos e conexões elétricos Download PDF

Info

Publication number
BR102013030953A2
BR102013030953A2 BRBR102013030953-2A BR102013030953A BR102013030953A2 BR 102013030953 A2 BR102013030953 A2 BR 102013030953A2 BR 102013030953 A BR102013030953 A BR 102013030953A BR 102013030953 A2 BR102013030953 A2 BR 102013030953A2
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
layer
cover assembly
gtb
cold applied
assembly according
Prior art date
Application number
BRBR102013030953-2A
Other languages
English (en)
Inventor
Spalding Matthew
Original Assignee
Tyco Electronics Corporation
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Tyco Electronics Corporation filed Critical Tyco Electronics Corporation
Publication of BR102013030953A2 publication Critical patent/BR102013030953A2/pt

Links

Classifications

    • HELECTRICITY
    • H01ELECTRIC ELEMENTS
    • H01BCABLES; CONDUCTORS; INSULATORS; SELECTION OF MATERIALS FOR THEIR CONDUCTIVE, INSULATING OR DIELECTRIC PROPERTIES
    • H01B3/00Insulators or insulating bodies characterised by the insulating materials; Selection of materials for their insulating or dielectric properties
    • H01B3/18Insulators or insulating bodies characterised by the insulating materials; Selection of materials for their insulating or dielectric properties mainly consisting of organic substances
    • H01B3/30Insulators or insulating bodies characterised by the insulating materials; Selection of materials for their insulating or dielectric properties mainly consisting of organic substances plastics; resins; waxes
    • HELECTRICITY
    • H01ELECTRIC ELEMENTS
    • H01BCABLES; CONDUCTORS; INSULATORS; SELECTION OF MATERIALS FOR THEIR CONDUCTIVE, INSULATING OR DIELECTRIC PROPERTIES
    • H01B19/00Apparatus or processes specially adapted for manufacturing insulators or insulating bodies
    • HELECTRICITY
    • H02GENERATION; CONVERSION OR DISTRIBUTION OF ELECTRIC POWER
    • H02GINSTALLATION OF ELECTRIC CABLES OR LINES, OR OF COMBINED OPTICAL AND ELECTRIC CABLES OR LINES
    • H02G15/00Cable fittings
    • H02G15/003Filling materials, e.g. solid or fluid insulation
    • HELECTRICITY
    • H02GENERATION; CONVERSION OR DISTRIBUTION OF ELECTRIC POWER
    • H02GINSTALLATION OF ELECTRIC CABLES OR LINES, OR OF COMBINED OPTICAL AND ELECTRIC CABLES OR LINES
    • H02G15/00Cable fittings
    • H02G15/08Cable junctions
    • H02G15/10Cable junctions protected by boxes, e.g. by distribution, connection or junction boxes
    • H02G15/113Boxes split longitudinally in main cable direction
    • HELECTRICITY
    • H02GENERATION; CONVERSION OR DISTRIBUTION OF ELECTRIC POWER
    • H02GINSTALLATION OF ELECTRIC CABLES OR LINES, OR OF COMBINED OPTICAL AND ELECTRIC CABLES OR LINES
    • H02G15/00Cable fittings
    • H02G15/08Cable junctions
    • H02G15/18Cable junctions protected by sleeves, e.g. for communication cable
    • HELECTRICITY
    • H02GENERATION; CONVERSION OR DISTRIBUTION OF ELECTRIC POWER
    • H02GINSTALLATION OF ELECTRIC CABLES OR LINES, OR OF COMBINED OPTICAL AND ELECTRIC CABLES OR LINES
    • H02G15/00Cable fittings
    • H02G15/08Cable junctions
    • H02G15/18Cable junctions protected by sleeves, e.g. for communication cable
    • H02G15/182Cable junctions protected by sleeves, e.g. for communication cable held in expanded condition in radial direction prior to installation
    • H02G15/1826Cable junctions protected by sleeves, e.g. for communication cable held in expanded condition in radial direction prior to installation on a removable hollow core, e.g. a tube
    • H02G15/1833Cable junctions protected by sleeves, e.g. for communication cable held in expanded condition in radial direction prior to installation on a removable hollow core, e.g. a tube formed of helically wound strip with adjacent windings, which are removable by applying a pulling force to a strip end
    • HELECTRICITY
    • H02GENERATION; CONVERSION OR DISTRIBUTION OF ELECTRIC POWER
    • H02GINSTALLATION OF ELECTRIC CABLES OR LINES, OR OF COMBINED OPTICAL AND ELECTRIC CABLES OR LINES
    • H02G15/00Cable fittings
    • H02G15/08Cable junctions
    • H02G15/18Cable junctions protected by sleeves, e.g. for communication cable
    • H02G15/184Cable junctions protected by sleeves, e.g. for communication cable with devices for relieving electrical stress
    • HELECTRICITY
    • H02GENERATION; CONVERSION OR DISTRIBUTION OF ELECTRIC POWER
    • H02GINSTALLATION OF ELECTRIC CABLES OR LINES, OR OF COMBINED OPTICAL AND ELECTRIC CABLES OR LINES
    • H02G15/00Cable fittings
    • H02G15/08Cable junctions
    • H02G15/18Cable junctions protected by sleeves, e.g. for communication cable
    • H02G15/196Cable junctions protected by sleeves, e.g. for communication cable having lapped insulation
    • YGENERAL TAGGING OF NEW TECHNOLOGICAL DEVELOPMENTS; GENERAL TAGGING OF CROSS-SECTIONAL TECHNOLOGIES SPANNING OVER SEVERAL SECTIONS OF THE IPC; TECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC CROSS-REFERENCE ART COLLECTIONS [XRACs] AND DIGESTS
    • Y10TECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC
    • Y10TTECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER US CLASSIFICATION
    • Y10T29/00Metal working
    • Y10T29/49Method of mechanical manufacture
    • Y10T29/49002Electrical device making
    • Y10T29/49227Insulator making

Landscapes

  • Physics & Mathematics (AREA)
  • Spectroscopy & Molecular Physics (AREA)
  • Cable Accessories (AREA)

Abstract

MONTAGENS E MÉTODOS DE COBERTURA PARA COBRIR CABOS E CONEXÕES ELÉTRICOS A presente invenção refere-se à montagem de cobertura aplicada a frio para ambientalmente proteger um substrato elétrico que inclui um membro de cobertura polimérico aplicado a frio configurado para circundar o substrato elétrico, e uma camada de barreira de transporte de gás (GTB). A camada GTB é configurada para circundar o substrato elétrico para definir uma câmara protegida contendo o substrato elétrico e para inibir o ingresso de um gás através da montagem de cobertura na câmara protegida.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MONTAGENS E MÉTODOS DE COBERTURA PARA COBRIR CABOS E CONEXÕES ELÉTRICOS".
CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a cabos e conexões elétricos e, mais particularmente, a cobertura protetoras para cabos elétricos e conexões elétricos.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Na indústria de utilidades elétricas, a conservação da integridade dos cabos pode ser crítica. Uma perda da integridade dos cabos, por exemplo, um curto-circuito em um cabo de alta tensão, pode resultar em uma terrível queda de energia ou, pior ainda, em uma perda de vida. Uma tarefa cotidiana que pode representar uma grande ameaça à integridade dos cabos é a formação de conexões elétricas.
Quando conexões elétricas forem formadas, uma superfície de metal descoberto poderá ficar exposta, tal como um conector de emenda. Estas superfícies de metal descoberto poderão ser particularmente perigosas, quando formadas no campo onde elas ficam expostas ao ambiente. Este ambiente pode incluir pedras e outros objetos pontudos bem como umidade, quando a conexão for enterrada debaixo da terra, e chuva, quando a conexão for suspensa no ar. Desse modo, há necessidade de proteger tais conexões elétricas do ambiente. A migração de umidade para acessórios de cabos elétricos é um problema conhecido que pode levar à falha prematura. Esta migração é causada por diferenciais de temperatura e pressão que fazem com que a umidade migre através de materiais poliméricos (tipicamente referidos como transmissão de vapor úmido (MVT)). Filme metalizado foi integrado em luvas envolventes termorretráteis.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
De acordo com as concretizações da presente invenção, uma montagem de cobertura aplicada a frio para proteger ambientalmente um substrato elétrico inclui um membro de cobertura polimérico aplicado a frio configurado para circundar o substrato elétrico, e uma camada de barreira de transporte de gás (GTB). A camada GTB é configurada para circundar o substrato elétrico para definir uma câmara protegida contendo o substrato elétrico e para inibir o ingresso de um gás através da montagem de cobertura na câmara protegida.
De acordo com as concretizações do método da presente invenção, um método para ambientalmente proteger um substrato elétrico inclui prover uma montagem de cobertura aplicada a frio incluindo um membro de cobertura polimérico aplicado a frio e uma camada de barreira de transporte de gás (GTB). O método adicionalmente inclui montar a montagem de cobertura aplicada a frio em torno do substrato elétrico de tal modo que o membro de cobertura polimérico aplicado a frio circunde o substrato elétrico, e a camada GTB circunde o substrato elétrico para definir uma câmara protegida contendo o substrato elétrico e para inibir o ingresso de um gás através da montagem de cobertura na câmara protegida.
De acordo com concretizações da presente invenção, uma montagem de cobertura aplicada a frio para ambientalmente proteger um substrato elétrico inclui um corpo de cobertura, uma massa de vedante de gel montada no corpo de cobertura, e uma camada de barreira de transmissão química (CTB) interposta entre o corpo de cobertura e a massa de vedante de gel. A camada CTB serve como uma camada de antienvenenamento que inibe a transmissão de um produto químico ou produtos químicos do corpo de cobertura para a massa de vedante de gel.
De acordo com concretizações do método da presente invenção, um método para formar uma montagem de cobertura aplicada a frio para ambientalmente proteger um substrato elétrico inclui montar uma massa de vedante de gel em um corpo de cobertura e uma camada de barreira de transmissão química (CTB) relativamente posicionada de tal modo que a camada CTB fique interposta entre o corpo de cobertura e a massa de vedante de gel. A camada CTB serve como uma camada de antienvenenamento que inibe a transmissão de um produto químico ou produtos químicos do corpo de cobertura para a massa de vedante de gel.
Características, vantagens e detalhes adicionais da presente invenção serão apreciados por aqueles versados na técnica a partir de uma leitura das figuras e da descrição detalhada das concretizações preferidas que são apresentadas adiante, tal descrição sendo meramente ilustrativa da presente invenção.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma montagem de cobertura de acordo com as concretizações da presente invenção montada em uma retenção. A Figura 2 é uma vista em seção transversal da montagem de cobertura e da retenção da Figura 1 tomada ao longo da linha 2-2 da Figura 1.
As Figuras 3A-3D são vistas em seção transversal fragmentadas ampliadas de uma luva externa e de várias barreiras de transporte de gás alternativas que formam uma parte da montagem de cobertura da Figura 1. A Figura 4 é uma vista em perspectiva de um cabo elétrico para uso com a montagem de cobertura da Figura 1. A Figura 5 é uma vista em seção transversal de uma montagem de conexão incluindo a montagem de cobertura da Figura 1. A Figura 6 é uma vista em perspectiva de um kit de barreira de transporte de gás de acordo com as concretizações adicionais da presente invenção. A Figura 7 é uma vista em perspectiva de uma montagem de cobertura de acordo com concretizações adicionais da presente invenção montada em uma retenção. A Figura 8 é uma vista em perspectiva da montagem de cobertura da Figura 7 na retenção e com um membro de luva externa da mesma removido para fins de explanação. A Figura 9 é uma vista em seção transversal da montagem de cobertura e da retenção da Figura 7 tomada ao longo da linha 9-9 da Figura 7. A Figura 10 é uma vista em perspectiva de uma montagem de cobertura envolvente de acordo com concretizações adicionais da presente invenção. A Figura 11 é uma vista de extremidade da montagem de cobertura da Figura 10. A Figura 12 é uma vista em perspectiva da montagem de cobertura da Figura 10 instalada sobre uma emenda. A Figura 13 é uma vista em perspectiva fragmentada de um invólucro cheio de vedante de acordo com concretizações adicionais da presente invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS CONCRETIZAÇÕES DA INVENÇÃO A presente invenção será agora descrita em maiores detalhes abaixo com referência aos desenhos anexos, nos quais são mostradas concretizações ilustrativas da invenção. Nos desenhos, os tamanhos relativos de regiões ou características podem ser exagerados para fins de clareza. A invenção pode, contudo, ser concretizada em muitas formas diferentes e não deve ser construída como limitada às concretizações apresentadas neste texto; de preferência, estas concretizações são providas de modo que esta descrição seja total e completa, e irá conduzir por completo o escopo da invenção àqueles versados na técnica.
Será entendido que, embora os termos "primeiro", "segundo", etc. possam ser usados aqui para descrever vários elementos, componentes, regiões, camadas e/ou seções, estes elementos, componentes, regiões, camadas e/ou seções não devem ser limitados por estes termos. Estes termos podem ser apenas usados para distinguir um elemento, componente, região, camada ou seção de outra região, camada ou seção. Desse modo, um primeiro elemento, componente, região, camada ou seção discutida a-baixo podería ser denominada de um segundo elemento, componente, região, camada ou seção sem se afastar dos ensinamentos da presente invenção.
Termos espacialmente relativos, tais como "sob", "abaixo", "inferior", "acima", "superior" e semelhantes, podem ser usados aqui para facilidade de descrição para descrever a relação de um elemento ou característi- ca com outro(s) elemento(s) ou característica(s), conforme ilustrado nas figuras. Será entendido que os termos espacialmente relativos se destinam a abranger diferentes orientações do dispositivo em uso ou operação além da orientação representada nas figuras. Por exemplo, se o dispositivo nas figuras estiver virado, elementos descritos como "abaixo" ou "sob" outros elementos ou características seriam então orientados "acima" dos outros elementos ou características. Desse modo, o termo exemplificativo "abaixo" pode abranger tanto uma orientação de acima como de abaixo. O dispositivo pode ser, de outro modo, orientado (girado a 90° ou em outras orientações) e os descritores espacialmente relativos usados aqui interpretados de acordo.
Conforme usado aqui, as formas singulares "um/uma" e "o/a" se destinam a incluir as formas plurais também, a menos que expressamente mencionado de outra forma. Será adicionalmente entendido que os termos "inclui", "compreende", "incluindo" e/ou "compreendendo", quando usados nesta descrição, especificam a presença de características, números inteiros, etapas, operações, elementos e/ou componentes mencionados, mas não impedem a presença ou a adição de uma ou mais outras características, números inteiros, etapas, operações, elementos, componentes e/ou grupos dos mesmos. Será entendido que, quando um elemento for referido como sendo "conectado" ou "acoplado" a outro elemento, ele poderá ser diretamente conectado ou acoplado a outro elemento ou elementos intermediários poderão estar presentes. Conforme usado aqui, o termo "e/ou" inclui qualquer e todas as combinações de um ou mais itens dos itens listados associados. A menos que, de outro modo, definido, todos os termos (incluindo termos técnicos e científicos) usados aqui têm o mesmo significado, conforme comumente entendido por aquele versado na técnica à qual pertence esta invenção. Será adicionalmente entendido que termos, tais como aqueles definidos em dicionários comumente usados, devem ser interpretados como tendo um significado que é consistente com seu significado no contexto desta especificação e a técnica relevante e não serão interpretados em um sentido idealizado ou excessivamente formal, a menos que expressamente assim definido aqui.
Conforme usado aqui, o termo "monolítico" indica um objeto que é uma peça unitária exclusiva formada ou composta de um material sem junções ou costuras.
Conforme usado aqui, o termo "aplicado a frio" ou "cobertura a-plicada a frio" indica que a cobertura ou o componente pode ser montado ou instalado em torno de um susbtrato (por exemplo, um cabo) sem a necessidade de uso de calor aplicado no momento da instalação.
Conforme usado aqui, o termo "retrátil a frio" ou "cobertura retrátil a frio" indica que a cobertura ou o componente pode ser encolhido ou contraído em torno de um substrato (por exemplo, um cabo) sem a necessidade do uso de calor aplicado.
Com referência às Figuras 1-5, é mostrada uma montagem de cobertura 100 de acordo com algumas concretizações da presente invenção. A montagem de cobertura 100 pode ser provida como uma unidade pré-expandida 101 incluindo um dispositivo de retenção 102, conforme mostrado nas Figuras 1 e 2, onde a montagem de cobertura 100 está em um estado ou uma posição expandida. A montagem de cobertura 100 pode ser usada para cobrir e eletricamente isolar substratos elétricos, tais como cabos e conectores. A montagem de cobertura 100 pode ser usada para cobrir e vedar uma conexão ou emenda entre dois ou mais cabos 40, 50 incluindo um conector elétrico 60 para formar uma montagem de cobertura 10, conforme mostrado na Figura 5. De acordo com algumas concretizações, os cabos 40, 50 são cabos neutros concêntricos. De acordo com algumas concretizações, os cabos 40, 50 são cabos blindados por fita de metal ou blindados de metal longitudinalmente corrugado (LC). A montagem de cobertura 100 pode ser desdobrada e montada no substrato determinado em um estado ou posição retraída, conforme mostrado na Figura 5 e discutido em maiores detalhes abaixo. De acordo com algumas concretizações, a montagem de cobertura 100 é uma cobertura retrátil a frio, indicando que ela pode ser encolhida ou retraída em torno do substrato sem a necessidade do uso de calor aplicado. A montagem de cobertura 100 inclui uma camada de gaiola de Faraday 122, camadas de cone defletor 124, uma luva interna (ou corpo de isolamento) 130, uma camada semicondutora 139, uma luva externa (ou nova cobertura) 140, uma camada de malha de blindagem de metal 126, e uma camada de barreira de transporte de gás (GTB) 160. Com referência à Figura 1, a montagem de cobertura 100 apresenta um eixo no sentido longitudinal A-A. A camada de gaiola de Faraday 122, as camadas de cone defletor 124, a luva interna 130, a camada semicondutora 139, a luva externa 140, a camada de malha de blindagem de metal 126 e a camada GTB 160 são providas como uma estrutura unitária integral que se estende no sentido longitudinal ao longo do eixo A-A. De acordo com algumas concretizações, a montagem de cobertura 100 é provida pré-instalada e pré-expandida na retenção 102. A luva interna 130 apresenta superfícies interna e externa opostas 130A e 130B, e extremidades opostas 132A, 132B. A luva interna 130 é tubular e define um condutor que se estende axialmente através da passagem 136 que se comunica com aberturas de extremidade opostas 134A, 134B. A camada de gaiola de Faraday 122 é ilustrada como uma luva geralmente tubular ligada à superfície interna 130A da luva interna 130. A camada de gaiola de Faraday 122 pode ser formada de um elastômero adequado elasticamente condutivo. Em uso, a camada de gaiola de Faraday 122 pode formar uma gaiola de Faraday para prover um volume potencial igual em torno do conector 60 de modo que um campo elétrico seja cancelado nos vazios de ar circundantes.
As camadas de cone defletor 124 são ilustradas como luvas geralmente tubulares ligadas à superfície interna 130A da luva interna 130 em cada extremidade 132A, 132B da mesma. As camadas de cone defletor 124 podem ser formadas de um elastômero adequado eletricamente condutivo. Em uso, as camadas de cone defletor 124 podem servir para redistribuir a tensão ao longo da superfície do isolamento de cabo 44, 54 para reduzir ou para impedir a degradação do isolamento 44, 54, o que, de outro modo, podería ocorrer.
De acordo com algumas concretizações, as camadas 122, 124 são formadas de um material apresentando um módulo em 100 porcento de alongamento (M100) na faixa de cerca de 0,68 a 0,88 MPa. A camada semicondutora 139 circunda circunferencialmente por completo a luva interna 130. De acordo com algumas concretizações, a camada semicondutora 139 é coextensiva com a luva interna 130. A camada de malha de blindagem 126 circunda circunferencialmente por completo a luva interna 130. De acordo com algumas concretizações, a camada de malha de blindagem 126 inclui seções de extremidade opostas que se estendem além das extremidades da luva interna 130, mas não se estendem para fora tanto quanto a luva externa 140. A camada de malha de blindagem 126 pode ser formada de filamentos de cobre trançados ou tecidos, por exemplo.
Com referência à Figura 2, a camada GTB 160 circunda circunferencialmente por completo a camada de malha de blindagem 126. A camada GTB 160 apresenta superfícies interna e externa opostas 160A e 160B e extremidades opostas 162A, 162B (figura 5). A camada GTB 160 é tubular e define um condutor que se estende axialmente através da passagem que se comunica com as aberturas de extremidade opostas 164A, 164B. Quando montadas na retenção 102, as seções externas 169 da camada GTB 160 são dobradas para trás em uma seção intermediária 168 em dobras anulares 169A. Conforme discutido em maiores detalhes abaixo, a camada GTB 160 inclui uma ou mais camadas de um material apresentando uma permeabilidade muito baixa a um gás ou gases de interesse (em algumas concretizações, vapor d'água) e, em serviço, serve para impedir ou inibir o transporte do dito gás ou gases para regiões da emenda ou montagem de cobertura de interesse (por exemplo, para os condutores 42, 52 ou o conector 60). A luva externa 140 circunda circunferencialmente por completo a camada GTB 160. A luva externa 140 apresenta superfícies interna e exter- na opostas 140A e 140B, e extremidades opostas 142A, 142B. A luva externa 140 é tubular e define um condutor que se estende axialmente através da passagem que se comunica com aberturas de extremidade opostas 144A, 144B. Quando montadas na retenção 102, conforme mostrado nas Figuras 1 e 2, seções externas 149 da luva externa 140 são dobradas para trás em uma seção intermediária 148 da luva externa 140 em dobras anulares 149A. A camada semicondutora 139 pode ser formada de qualquer material adequado eletricamente semicondutivo. De acordo com algumas concretizações, a camada semicondutora 139 é formada de um material e-lasticamente expansível. De acordo com algumas concretizações, a camada semicondutora 139 é formada de um material elastomérico. De acordo com algumas concretizações, a camada semicondutora 139 é formada de negro de carbono e silicone. Outros materiais adequados podem incluir negro de carbono e EPDM. A luva interna 130 pode ser formada de qualquer material adequado. De acordo com algumas concretizações, a luva interna 130 é formada de um material dielétrico ou eletricamente isolante. De acordo com algumas concretizações, a luva interna 130 é formada de um material elastica-mente expansível. De acordo com algumas concretizações, a luva interna 130 é formada de um material elastomérico De acordo com algumas concretizações, a luva interna 130 é formada de borracha de silicone líquida (LSR). Outros materiais adequados podem incluir EPDM ou borracha de etileno-propileno (EPR). De acordo com algumas concretizações, a luva interna 130 apresenta um módulo em um alongamento de 100 porcento (M100) na faixa de cerca de 0,4 a 0,52 MPa.
De acordo com algumas concretizações, a espessura da luva interna 130 está na faixa de cerca de 1,778 mm a 50,8 mm (0,07 a 2 polegadas). De acordo com algumas concretizações, o comprimento da luva interna 130 está na faixa de cerca de 203,2 mm a 762 mm (8 a 30 polegadas). A luva externa 140 pode ser formada de qualquer material adequado. De acordo com algumas concretizações, a luva externa 140 é formada de um material eletricamente isolante. De acordo com algumas concreti- zações, a luva externa é formada de um material elasticamente expansível. De acordo com algumas concretizações, a luva externa 140 é formada de um material elastomérico. De acordo com algumas concretizações, a luva externa 140 é formada de borracha de termopolímero de etileno-propileno-dieno (EPDM). Outros materiais adequados podem incluir neoprene ou outra borracha. De acordo com algumas concretizações, a luva externa 140 apresenta um módulo em 100 porcento de alongamento (M100) na faixa de cerca de 0,6 a 1,1 MPa.
De acordo com algumas concretizações, a espessura da luva externa 140 está na faixa de cerca de 2,794 mm a 6,35 mm (0,11 a 0,25 polegada). De acordo com algumas concretizações, o comprimento da luva externa 140 está na faixa de cerca de 381 mm a 889 mm (15 a 35 polegadas). A retenção 102 pode ser formada de qualquer material adequado. De acordo com algumas concretizações, a retenção 102 é formada de um plástico ou papelão rígido. De acordo com algumas concretizações, a retenção 102 inclui uma tira helicoidalmente enrolada para formar um cilindro rígido, conforme ilustrado, por exemplo. O dispositivo de retenção 102 pode ser instalado em fábrica. Em algumas concretizações, a montagem de cobertura 100 pode ser, em vez disso, pré-expandida no campo usando uma ferramenta de expansão adequada. A camada GTB 160 pode ser formada de qualquer(quaisquer) material(ais) adequado(s). A camada GTB 160 pode consistir em uma única camada ou múltiplas camadas. De acordo com algumas concretizações, cada das camadas GTB 160 e subcamadas que são descritas abaixo é substancialmente isenta de vazios ou apresenta vazios mínimos da extremidade 160A para a extremidade 160B.
Com referência à Figura 3A, de acordo com algumas concretizações, a camada GTB 160 (referida aqui como camada GTB 160(1)) é um revestimento de camada de material não-polimérico ou é laminada na luva externa 140. Em outras concretizações, a camada GTB 160(1) é uma camada de metal. Camadas de metal adequadas podem ser formadas de alumí- nio ou cobre. Em algumas concretizações, a camada GTB 160(1) é uma camada de metal apresentando uma espessura na faixa de cerca de 5 a 30 microns e, em algumas concretizações, de cerca de 5 a 10 microns.
Em algumas concretizações, a camada GTB 160(1) é uma camada de uma cerâmica. Em algumas concretizações, a camada GTB 160(1) é uma camada de cerâmica apresentando uma espessura na faixa de cerca de 5 a 30 microns e, em algumas concretizações, de cerca de 5 a 15 microns.
Com referência à Figura 3B, de acordo com algumas concretizações, a camada GTB 160 (referida aqui como camada GTB 160(2)) é um revestimento de camada de material polimérico ou é laminada na luva externa 140. De acordo com algumas concretizações, a camada GTB 160(2) é formada de tereftalato de polietileno biaxialmente orientado (BoPET). Outros materiais poliméricos adequados para a camada GTB 160(2) podem incluir PET ou PET-G (tereftalato de polietileno modificado com glicol). De acordo com algumas concretizações, a camada GTB 160(2) apresenta uma espessura na faixa de cerca de 5 a 30 microns. De acordo com algumas concretizações, a camada GTB 160(2) é um filme BoPET apresentando uma espessura na faixa de cerca de 5 a 30 mircons e, em algumas concretizações, de cerca de 5 a 15 microns.
Com referência à Figura 3C, de acordo com algumas concretizações, a camada GTB 160 (aqui referida como camada GTB 160(3)) é formada de politetrafluoroetileno (PTFE). De acordo com algumas concretizações, a camada GTB 160(3) é um revestimento PTFE apresentando uma espessura na faixa de cerca de 5 a 30 microns e, em algumas concretizações, de cerca de 5 a 15 microns.
Com referência à Figura 3D, de acordo com algumas concretizações, a camada GTB 160 (aqui referida como camada GTB 160(4)) é uma camada compósita incluindo duas ou mais subcamadas distintas 170, 172 ligadas ou laminadas entre si. A subcamada 170 serve como um substrato para a subcamada 172 para facilitar a integridade da subcamada 172 e/ou a conexão da subcamada 172 à luva externa 140. As subcamadas 170, 172 podem ter, cada qual, uma permeabilidade a gás muito baixa (por exemplo, permeabilidade ao vapor úmido) para prover uma permeabilidade a gás combinada ainda menor.
De acordo com algumas concretizações, a subcamada 170 é um filme polimérico e a subcamada 172 é um revestimento PTFE ou não-polimérico, tal como um metal (por exemplo, alumínio ou cobre) e/ou uma cerâmica. De acordo com algumas concretizações, a subcamada 170 é um filme BoPET e a subcamada 172 é um revestimento de metalização na mesma.
De acordo com algumas concretizações, as subcamadas 170 e 172 são ambas camadas de filme polimérico. Em algumas concretizações, as camadas de filme polimérico 170, 172 são, cada qual, selecionadas do grupo que consiste de BoPET, PET, PET-G e polietileno de baixa densidade (LDPE). Em algumas concretizações, uma das subcamadas 170, 172 é formada de PET e a outra subcamada 170, 172 é formada de PET-G. Em algumas concretizações, a camada GTB PET/PET-G 160(4) apresenta uma espessura na faixa de cerca de 5 a 30 microns e, em algumas concretizações, de 5 a 15 microns. Em concretizações adicionais, uma terceira camada de filme polimérico é ligada ou laminada em um compósito de filme polimérico de múltiplas camadas, conforme recém-descrito. De acordo com algumas concretizações, a terceira camada é uma camada LDPE. Em algumas concretizações, a camada GTB 160 inclui uma camada de filme PET ligada ou laminada em uma camada de filme PET-G, e uma camada de filme LDPE ligada ou laminada em uma das camadas PET e PET-G. Em algumas de tais concretizações, a camada PET/PET-G apresenta uma espessura na faixa de cerca de 5 a 30 microns (em algumas concretizações, de 5 a 15 microns) e a camada LDPE apresenta uma espessura na faixa de 15 a 30 microns (em algumas concretizações, de 20 a 35 microns). As camadas po-liméricas, conforme discutido acima, podem ser ligadas entre si usando um adesivo de poliuretano.
De acordo com algumas concretizações, a camada GTB 160(4) apresenta uma espessura combinada na faixa de cerca de 5 a 80 microns e, em algumas concretizações, de cerca de 25 a 50 microns.
De acordo com algumas concretizações, a camada GTB 160 a-presenta uma taxa de transmissão de vapor d'água (WVTR) de menos de cerca de 0,8 grama/m2/dia medida de acordo com o método de teste ASTM 1249 (edição 1990) em 37,8°C (100°F) com 100% de umidade relativa (RH), e, em algumas concretizações, na faixa de cerca de 0,01 a 0,08 gra-ma/m2/dia.
De acordo com algumas concretizações, a WVTR da camada GBT 160 é menor do que 10% da WVTR da luva externa 140. De acordo com algumas concretizações, a WVTR da camada GBT 160 é menor do que 1 % da WVTR da luva interna 130.
De acordo com algumas concretizações, o comprimento da camada GBT 160 é pelo menos coextensivo com o comprimento da malha de blindagem 126. De acordo com algumas concretizações, a camada GBT 160 é de cerca de 50 a 100 mm mais comprida do que a malha 126 em cada lado da junção. A montagem de cobertura 100 pode ser formada por qualquer método e aparelho adequados. De acordo com algumas concretizações, a luva interna 130 é moldada e a luva externa 140 é subsequentemente so-bremoldada por inserto em torno da luva interna 130.
De acordo com concretizações adicionais, a luva interna 130 e a luva externa 140 são separadamente formadas (por exemplo, por moldagem ou extrusão) e, depois disso, a luva externa 140 é montada na luva interna 130.
De acordo com algumas concretizações, a luva interna 130 é u-nitariamente moldada.
Alternativamente, uma ou mais luvas, a luva interna 130 ou a luva externa 140, podem ser extrusadas. De acordo com algumas concretizações, um ou ambos destes componentes são unitariamente extrusados. A camada GTB 160 pode ser aplicada e ligada à luva externa 140 por meio de qualquer método adequado, tal como revestimento por pulverização catódica, revestimento por imersão, revestimento por inundação, co-extrusão, ou laminação (com ou sem uma camada adesiva intermediária).
Com referência agora às Figuras 4 e 5, a montagem de cobertura 100 pode ser aplicada sobre uma conexão de emenda 15 (Figura 5) entre um par de cabos de transmissão de energia elétrica 40, 50 para formar uma montagem de conexão 10. De acordo com algumas concretizações, os cabos 40, 50 são cabos de transmissão de força de baixa tensão ou de média tensão (por exemplo, entre cerca de 5 e 46 kV).
Conforme mostrado na Figura 4, o cabo 40 inclui um condutor elétrico principal 452, uma camada de isolamento polimérica 44, uma camada semicondutora 45, uma camada de blindagem de radiação eletromagnética de metal 46, e uma jaqueta 48, com cada componente sendo concentri-camente circundado pelo próximo.
De acordo com algumas concretizações e conforme mostrado, a camada de blindagem 46 é uma fita de metal, folha, tira ou revestimento que circunferencialmente circunda por completo a camada semicondutora 45 ao longo do comprimento do cabo. A tira de metal pode ser longitudinal ou heli-coidalmente envolta em torno da camada semicondutora 45, por exemplo, De acordo com algumas concretizações, o cabo 40 é um cabo blindado LC e a camada de blindagem 46 é uma camada de metal corrugado fina. Em outras concretizações, a camada de blindagem 46 pode incluir fios individuais, que podem ser helicoidalmente envoltos em torno da camada semicondutora 45. O condutor principal 452 pode ser formado de quaisquer materiais adequados eletricamente condutivos, tal como cobre (sólido ou trançado). A camada de isolamento polimérica 44 pode ser formada de qualquer material adequado eletricamente isolante, tal como polietileno reticulado (XLPE) ou EPR. A camada semicondutora 45 pode ser formada de qualquer material semicondutor adequado, tal como negro de carbono com silicone. A camada de blindagem 46 pode ser formada de qualquer material adequado, tal como cobre. A jaqueta 48 pode ser formada de qualquer material adequado, tal como EPDM ou PVC. O cabo 50 (Figura 5) é similarmente construído com um condu- tor elétrico principal 52, uma camada de isolamento polimérica 54, uma camada semicondutora 55, uma camada de blindagem de metal (um segmento 56A da qual é mostrado na Figura 5), e uma jaqueta 58 correspondendo aos componentes 42, 44, 45, 46 e 48, respectivamente. A montagem de conexão 10 pode ser formada e a montagem de cobertura 100 pode ser instalada, como segue. Os cabos 40, 50 são preparados, conforme mostrado na Figura 4, de tal modo que um segmento de cada camada se estenda além da próxima camada sobrejacente. Um segmento 46A da camada de blindagem 46 se estende pelo menos em uma distância prescrita além da extremidade da jaqueta 58. A unidade pré-expandida 101 é deslizada sobre um dos cabos 40, 50. De acordo com algumas concretizações, o diâmetro interno da retenção 102 é maior do que o diâmetro externo de cada cabo 40, 50 de tal modo que o diâmetro interno da retenção 102 seja suficiente para receber o cabo preparado 40, 50 e o conector 60 sem esforço indevido.
De acordo com algumas concretizações, o diâmetro interno da retenção 102 é pelo menos tão grande quanto o diâmetro externo da maior porção dos cabos ou conectores que serão recebidos na passagem 136. A unidade pré-expandida 101 pode ser retida ou estacionada em um cabo 40, 50 até que o operador esteja pronto para instalar a montagem de cobertura 100 nos cabos 40, 50. O conector elétrico 60 é preso em cada condutor principal 42, 52 para mecânica e eletricamente acoplar os condutores principais 42, 52 entre si, conforme mostrado na Figura 5. O conector 60 pode ser qualquer tipo adequado de conector, tal como um conector de crimpagem de metal. A unidade pré-expandida 101 é então deslizada para posição sobre o conector 60. A retenção 102 é então removida da montagem de cobertura 100, permitindo assim que luvas elastoméricas 130, 140 sejam relaxadas e radialmente retraídas em torno dos canos 40, 50 e do conector 60, conforme mostrado na Figura 5. De acordo com algumas concretizações, a luva interna 130 se sobrepõe às camadas semicondutoras 44, 54 dos cabos 40, 50 e engata as mesmas. A malha de blindagem 126 é enrolada para fora sobre as camadas semicondutoras 45, 55, conforme mostrado na Figura 5. Um retentor 180 (por exemplo, um grampo ou uma trama de malha de metal) pode ser envolto em torno de cada cabo 40, 50, conforme também mostrado na Figura 5 para prender as bordas de extremidade da malha de blindagem 126. Os retentores 180 podem ser envoltos em torno de extremidades expostas das camadas de blindagem 46, 56 para eletricamente conectar a malha de blindagem 126 às camadas de blindagem 46, 56.
Tiras de vedante fluido 64 (Figura 5) são aplicadas às superfícies externas das jaquetas de cabo 48, 58. De acordo com algumas concretizações, o vedante 64 é um mástique.
Tiras de vedante fluido 66 (Figura 5) são aplicadas às superfícies externas das jaquetas de cabo 48, 58. De acordo com algumas concretizações, o vedante 66 é um mástique. O operador enrola então cada das seções de extensão 149 da luva externa 140 axialmente pra fora para cobrir as seções adjacentes dos cabos 40 e 50, respectivamente. De acordo com algumas concretizações, pelo menos uma porção de cada seção de extensão 149 se sobrepõe a uma respectiva porção de cada jaqueta de cabo 48, 58 e engata a tira vedante associada 66 para prover uma vedação contra umidade. De acordo com algumas concretizações, o comprimento axial da sobreposição entre cada seção de extensão 149 e a jaqueta subjacente 48, 58 é pelo menos de 50 mm.
Quando as seções de extensão 149 forem enroladas para fora, as seções de extensão 169 da camada GTB 160 se estenderão axialmente para fora para cobrir seções adjacentes das camadas de blindagem 46, 56 e das jaquetas 148, 158, conforme mostrado na Figura 5. Desse modo, de a-cordo com concretizações da invenção, a camada GTB 160 se estende axialmente para uma seção de cada camada de blindagem de metal de cabo e, em algumas concretizações, axialmente se sobrepõe a uma seção de cada camada de blindagem de metal de cabo 46, 56 e circunferencialmente circunda a mesma. De acordo com algumas concretizações, a camada GTB 160 se sobrepõe a cada camada de blindagem de cabo 46, 56 em uma dis- tância axial L1 (Figura 5) de pelo menos 25 mm e, em algumas concretizações, entre cerca de 50 e 100 mm. Cada seção de extensão 169 engata uma respectiva tira de vedação 64 para prover uma vedação contra umidade. O diâmetro interno relaxado da luva externa 140 é menor do que pelo menos o diâmetro externo das camadas de jaqueta 48, 58. Por isso, a luva externa 140 exerce uma pressão ou força de sujeição ou compressiva radialmente para dentro (devido à tensão elástica) sobre as seções de extensão de camada GTB 169 e os cabos 40, 50. A luva externa 140 efetua assim uma vedação estanque a líquido nas interfaces entre as seções de extensão 169 e as jaquetas de cabo 48, 58 e nas interfaces entre as jaquetas de cabo 48, 58 e a luva externa 140. Estas vedações podem proteger o cabo e a emenda contra o ingresso de umidade do ambiente. De acordo com algumas concretizações, o diâmetro interno relaxado da luva interna 130 é pelo menos 10% menor do que o cabo de menor diâmetro no qual a montagem de cobertura 100 deve ser instalada. A montagem de cobertura 100 é assim instalada por completo para formar a montagem de conexão 10, conforme mostrado na Figura 5.
Em serviço, a camada GTB 160 define uma câmara ou região interna ambientalmente protegida 161 (Figura 5) contendo a conexão de e-menda 15 que serve para inibir ou impedir o ingresso de gases do ambiente circundante na câmara 161. Em particular, a camada GTB 160 impede ou grandemente inibe a transmissão de vapor úmido para a câmara 161. Como resultado, a camada GTB 160 pode reduzir ou impedir a degradação dos cabos 40, 50 (por exemplo, "árvores de água" assim chamados) causada pelas reações químicas induzidas por umidade. A camada GTB 160 pode também aumentar a vida da conexão de emenda 15 com a redução da corrosão induzida por umidade.
Com a extensão para as camadas de blindagem de metal do cabo 46, 56, e preferivelmente com a sobreposição com as mesmas, a camada GTB 160 é combinada com as camadas de blindagem 46, 56 (que servem como barreiras de transporte de gás (incluindo vapor d'água)) para formar uma luva axialmente contínua quo circunda circunferencialmente por completo a emenda 15 e a seções de cabo adjacentes. Desta forma, a montagem de cobertura instalada envolve a emenda sem apresentar uma abertura para intrusão dos gases ambientais, tal como vapor úmido.
De acordo com algumas concretizações, um conector elétrico de um tipo diferente pode ser usado no lugar do conector de cavilha de cisa-Ihamento 60.
As montagens de cobertura de acordo com algumas concretizações da presente invenção podem incluir camadas adicionais e/ou certas camadas podem ser omitidas. Por exemplo, montagens de cobertura de a-cordo com algumas concretizações da presente invenção podem ser formadas sem a luva interna 130 ou a malha de blindagem 126. Uma ou mais camadas adicionais podem ser interpostas entre a luva interna 130 e a luva externa 140.
Com referência à Figura 6, um kit de barreira de transporte de gás 203 para uso com uma cobertura aplicada a frio ou luva de nova cobertura é mostrado aqui. O kit 203 inclui um membro de barreira de transporte de gás (GTB) 265 e um par de tiras de vedante 64. O membro GTB 265 inclui uma camada de barreira de transporte de gás (GTB) 260 correspondendo à camada GTB 160 da montagem de cobertura 100 e uma tira de adesivo 274. De acordo com algumas concretizações, a camada GTB 260 apresenta as características ou propriedades, conforme descrito acima com relação à camada GTB 160. O membro GTB 265 pode consistir essencialmente da camada GTB 260. Por exemplo, a camada GTB 260 pode ser uma camada compósita construída, conforme descrito acima com relação à camada GTB de composição 160(4) e pode formar a totalidade do membro GTB 265 que não o adesivo 274. Alternativamente, o membro GTB 265 pode incluir uma camada adicional para prover suporte estrutural para a camada GTB 260. A camada GTB 260 apresenta um eixo no sentido longitudinal B-B, que lateralmente se estende para as extremidades opostas 262A, 262B, e que axialmente se estende para as bordas laterais ou lado oposto 264A, 264B. A tira adesiva 274 se estende axialmente ao longo de uma borda lateral da camada GTB 260. O adesivo 274 pode ser qualquer adesivo, tal como um adesivo sensível à pressão. Um revestimento desprendível (não mostrado) pode ser provido para proteger o adesivo até o momento da instalação.
As tiras de vedante 64 podem ser formadas do mesmo material (por exemplo, mástique), conforme descrito acima com relação à montagem de cobertura 100. O kit 203 pode ser usado em combinação com uma luva de cobertura ou nova cobertura para formar uma emenda coberta correspondendo à emenda coberta 10. Neste caso, o membro GTB 265 é envolto em torno da emenda e de seções de cabo adjacentes para formar uma luva com a sobreposição das bordas laterais 264A, 264B. O membro GTB 265 é preso nesta posição pela tira adesiva 274. As porções de extremidade da camada GTB 260 adjacentes às extremidades 262A, 262B são vedantemente ligadas às jaquetas de cabo 48, 58 pelas tiras de vedante 64 da mesma maneira como descrito acima. Uma nova cobertura ou luva de cobertura é posteriormente instalada sobre o membro GTB 265. Opcionalmente, uma luva isolan-te correspondendo à luva 130 e/ou uma blindagem correspondendo à malha de blindagem 126 pode ser instalada sobre a emenda antes da instalação do membro GTB 265.
Com referência às Figuras 7-9, é mostrada uma montagem de cobertura 300 de acordo com concretizações adicionais da presente invenção. A montagem de cobertura 300 pode ser provida como uma unidade pré-expandida 301 incluindo um dispositivo de retenção 102, conforme mostrado nas Figuras 7 e 9, onde a montagem de cobertura 300 está em uma posição ou em um estado expandido. A montagem de cobertura 300 inclui uma nova cobertura ou luva elastomérica externa 340, que pode ser construída, conforme descrito com relação à luva externa 140. A montagem de cobertura 300 adicionalmente inclui uma camada de barreira de transporte de gás (GTB) 360 correspon- dendo à camada GTB 160. A camada GTB 360 pode ser construída da mesma maneira, conforme discutido acima com relação às camadas GTB 160(1), 160(2), 160(3), 160(4). A montagem de cobertura 300 pode opcionalmente incluir um ou mais componentes adicionais, tal como uma luva iso-lante correspondendo à luva 130 e/ou uma malha de blindagem correspondendo à malha de blindagem 126. A camada GTB 360 difere da camada GTB 160 pelo fato de a camada GTB 360 ser provida na forma de uma tira 363 que é helicoidalmen-te enrolada em torno do eixo longitudinal A-A da montagem de cobertura 300. Com referência à Figura 9, uma primeira seção do lado lateral 363A da tira 363 é ligada à superfície interna da luva 340 (por exemplo, pelo adesivo 376). Uma segunda seção do lado lateral 363B da tira 363 não é ligada à luva 340. A tira 363 é envolta em uma configuração sobreposta ou imbricada de modo que a seção de tira 363B se estenda parcialmente de modo sucessivo por debaixo da seção de tira 363A na medida em que a tira 363 avança através do comprimento da montagem de cobertura 300. Isto é, a tira 363 apresenta uma série de segmentos de tira deslizantemente estendidos parcialmente por debaixo 367A, 367B, 367C que se estende axialmente, etc.
Em uso, a montagem de cobertura 300 pode ser desdobrada sobre uma emenda da mesma maneira como descrito acima com relação à montagem de cobertura 100 com a remoção da retenção 102. Na medida em que o membro de luva 340 é contraído, os segmentos 367A, 367B, 367C, etc. da tira 363 podem deslizar entre si, permitindo que a tira 363 seja telescopicamente contraída sem qualquer deformação ou com deformação reduzida. Desta maneira, a camada GTB 360 pode se adaptar aos diâmetros da emenda e dos cabos.
Com referência às Figuras 10-12, é mostrada uma montagem de cobertura ou nova cobertura de cabo envolvente 400 de acordo com as concretizações da presente invenção. A montagem de cobertura 400 é formada de um material eletricamente isolante. A montagem de cobertura 400 pode ser usada para cobrir e eletricamente isolar substratos elétricos, tais como cabos e conectores. A montagem de cobertura 400 pode ser montada em uma montagem de luva 403 (Figura 12) para cobrir e vedar uma conexão ou emenda 17 entre dois ou mais cabos 40, 50 e um conector para formar uma montagem de conexão ambientalmente protegida, conforme mostrado na Figura 12, ou para cobrir um segmento danificado de um cabo. Similarmente, a montagem de cobertura 400 poderá ser usada para uma nova cobertura de uma seção de um cabo, quando a jaqueta do cabo tiver sido removida ou estiver comprometida. A emenda ou outra(s) seção(ções) adequada(s) do(s) cabo(s) pode(m) estar contida(s) em uma câmara ambientalmente vedada definida dentro da montagem de luva 403. A montagem de cobertura 100 inclui um corpo envolvente 410, um par de massas de vedante de cabo, tiras ou remendos de vedante 474, 476, uma tira ou massa mástique de fechamento 478, e uma camada de barreira de transporte de gás (GTB) 460. O corpo envolto 410 define um eixo no sentido longitudinal C-C (Figuras 10) e inclui uma seção de corpo que se estende longitudinalmente 412 e um sistema de conector 430. A seção de corpo que se estende longitudinalmente 412 apresenta uma primeira borda de fechamento longitudinal 420, uma segunda borda de fechamento longitudinal lateralmente espaçada da primeira borda longitudinal 420 e paralela à mesma, bordas de extremidade opostas que se estendem lateralmente 424, 426, uma superfície ou um lado externo 416 e uma superfície ou um lado interno 417. A seção de corpo 412 apresenta corrugações 428 ondulantes em seção transversal lateral. Conforme mostrado, as corrugações 428 têm a forma de U no perfil em seção transversal lateral; contudo, o perfil de corru-gação pode, em vez disso, ter um padrão em zigue-zague na forma de W ou qualquer outro padrão adequado. O sistema de conector 430 inclui uma primeira porção de conector 432 e uma segunda porção de conector 434 casáveis com o mesmo. A primeira porção de conector 432 é configurada como um pino ou membro de nervura acoplado à primeira porção de borda longitudinal 420 e se estendendo a partir da mesma. O membro de nervura apresenta um membro de inserto na forma de um pino ou uma nervura com uma borda dianteira apre- sentando um perfil cônico (conforme mostrado, semicircular). A segunda porção de conector 440 é configurada como um membro de soquete acoplado à segunda borda longitudinal 422 e se estendendo a partir da mesma. O membro de soquete define um soquete configurado para engatar conectavelmente com a nervura da primeira porção de conector 432. O soquete inclui um par de farpas ou elementos de assento ou de engate opostos.
De acordo com algumas concretizações, os remendos de vedan-te 474, 476 são remendos de mástique. Entretanto, conforme discutido abaixo, outros tipos de vedante (por exemplo, géis) podem ser empregados. Os remendos de mástique de cabo 474, 476 são montados no corpo 410 adjacentes às bordas de extremidade 424 e 426, respectivamente, e em relação longitudinalmente espaçada para definir uma brecha 479 entre elas.
Conforme mostrado, a brecha 479 é livre de vedante na seção de corpo 412. Entretanto, de acordo com outras concretizações, remendos de mástique de cabo adicionais podem ser providos na seção de corpo 412 entre os remendos 474, 476 ou o vedante de cabo pode se estender continuamente da localização do remendo de mástique de cabo 474 para a localização do remendo de mástique de cabo 476. A tira de mástique de fechamento 478 é disposta no soquete da segunda porção de conector 434, que serve assim como uma câmara de vedante de fechamento. Mais particularmente, a tira de mástique de fechamento 478 se estende no sentido longitudinal ao longo do comprimento do soquete pelo menos do remendo de mástique de cabo 474 para o remendo de mástique de cabo 476. O corpo envolto 410 é formado de um material eletricamente iso-lante. Este material pode ser uma variedade de materiais eletricamente iso-lantes, conforme será entendido por aqueles versados na técnica incluindo, mas não limitado a termoplásticos e elastômeros termoplásticos. De acordo com algumas concretizações, o material eletricamente isolante é um elastô-mero termoplástico. O elastômero termoplástico pode ser vários elastômeros termoplásticos, conforme será entendido por aqueles versados na técnica, e é preferivelmente selecionado do grupo que consiste de misturas de polipro-pileno/borracha e poliuretanos. Os elastômeros termoplásticos mais preferíveis são as misturas de polipropileno/borracha comercialmente disponíveis pela Advanced Elastomer Systems of Akron, Ohio e vendidas sob a marca registrada de Santoprene™. A seção de corpo que se estende longitudinalmente 412 pode ter uma dureza, conforme medida na escala Shore A de pelo menos cerca de 55, preferivelmente pelo menos de cerca de 80, e mais preferivelmente ainda de pelo menos 90. A seção de corpo que se estende longitudinalmente 412 apresenta preferivelmente um módulo de flexão entre um limite inferior e um limite superior. O limite inferior é preferivelmente de cerca de 2.000 psi, mais preferivelmente de cerca de 4.000 psi, e mais preferivelmente ainda de 6.000. O limite superior é preferivelmente de cerca de 100.000 psi, mais preferivelmente de cerca de (25.000 psi), e mais preferivelmente ainda de cerca de (10.000 psi).
De acordo com algumas concretizações, a seção de corpo que se estende longitudinalmente 412 apresenta 100% de módulo de tensão, conforme medido usando ASTM D412 entre um limite inferior e um limite superior. Em algumas concretizações, o limite inferior é de cerca de (250 psi), mais preferivelmente de cerca de (800 psi), e, mais preferivelmente ainda de cerca de (1300 psi). O limite superior é preferivelmente de cerca de (3000 psi), mais preferivelmente de cerca de (1800 psi), e mais preferivelmente ainda de 1600 psi. De acordo com algumas concretizações, a seção de corpo que se estende longitudinal 412 apresenta um conjunto de tensão, conforme medido durante ADTM D412 de menos de cerca de 60 porcento, mais preferivelmente de menos de cerca de 50 porcento, e mais preferivelmente ainda de menos de cerca de 20 porcento. A seção de corpo que se estende longitudinalmente 412 pode ter uma faixa lateral que assume pelo menos 15%, mais preferivelmente de pelo menos 30%, e mais preferivelmente ainda de pelo menos 50%. A seção de corpo que se estende longitudinalmente 412 pode ter uma faixa longitudinal que assume menos de cerca de 10%, mais preferivelmente menos de cerca de 5%, e mais preferivelmente menos de cerca de 2%.
Os remendos de mástique de cabo 474, 476 podem ser formados de qualquer mástique de vedação fluido. De acordo com concretizações da presente invenção, os remendos de mástique de cabo 474, 476 incluem um polímero que é pelo menos parcialmente reticulado (semirreticulado). Enquanto remendos de mástique de cabo 474, 476 incluem um polímero que é pelo menos parcialmente reticulado, os mástiques são ainda deformáveis e aderentes ao material do corpo 410 e ao isolamento de cabo. Contudo, a reticulação nos remendos de mástique de cabo impede que eles fluam do corpo 410 em temperaturas de operação (de acordo com algumas concretizações, em uma faixa de temperatura de operação de -20 a 135°C). Em algumas concretizações, os remendos de mástique de cabo 474, 476 incluem borracha butílica reticulada. Outros mástiques adequados podem incluir mástiques incluindo mástiques de borracha sintética ou de polímero sintético. Adicionalmente, de acordo com algumas concretizações, os remendos de mástique de cabo 474, 476 são eletricamente isolantes. Polímeros adequados que podem ser incluídos nos remendos de mástique de cabo 474, 476 incluem o S1278 vendido pela TE Connectivity. A tira de mástique de fechamento 478 pode ser formada de qualquer mástique de vedação fluido adequado. De acordo com algumas concretizações, a tira de mástique de fechamento 478 é formada de uma composição de mástique diferente do que os remendos de mástique de cabo 474, 476. De acordo com algumas concretizações, a tira de mástique de fechamento 478 é um mástique mais macio do que os remendos de mástique de cabo 474, 476 em uma temperatura de instalação (de acordo com algumas concretizações, uma temperatura de instalação na faixa de cerca de -20 a 45 graus Celsius). Em algumas concretizações, a tira de mástique de fechamento 478 inclui borracha butílica, e, em algumas concretizações, tira de mástique de fechamento 478 inclui mástiques de borracha sintética ou de polímero sintético. O mástique 478 pode ser semirreticulado. De acordo com algumas concretizações, o mástique 478 não tem um fluxo livre pelo menos em uma faixa de temperatura de operação de -20 a 95°C. Além disso, de acordo com algumas concretizações, a tira de mástique de fechamento 478 é eletricamente isolante. Polímeros adequados que podem ser incluídos na tira de mástique de fechamento 478 incluem o mástique tipo S1337 vendido pela TE Connectivity. O corpo envolvente 410 pode ser formado com o uso de qualquer técnica adequada. Em algumas concretizações, uma trama de material eletricamente isolante é extrusada e depois cortada para formar um corpo de cabo envolvente apresentando uma primeira extremidade e uma segunda extremidade. A camada GTB 460 pode ser construída da mesma maneira, conforme descrito acima com relação à camada GTB 160. A camada GTB 460 é ligada à superfície interna 417 do corpo 410. Desse modo, a camada 460 pode ser, por exemplo, um revestimento de metal diretamente ligado à superfície interna 417, um filme BoPET (ou outro) laminado na superfície interna 417, ou uma camada BoPet metalizada composta laminada na superfície interna 417.
De acordo com algumas concretizações, a camada GTB 460 se estende através da largura total da seção de corpo 412 e pelo menos da extensão no sentido longitudinal da brecha 479. Em algumas concretizações, a camada GTB 460 se estende sob os remendos de mástique 474, 476. Em algumas concretizações, uma camada GTB 460 se estende no comprimento total da seção de corpo 412 da borda de extremidade 424 para a borda de extremidade 426. A montagem de cobertura 400 pode ser instalada da seguinte maneira sobre uma conexão de emenda 17 entre um par de cabos de transmissão de energia elétrica 40, 50 para formar uma montagem de conexão ambientalmente protegida 40, 50. De acordo com algumas concretizações, os cabos 48, 50 são cabos de transmissão de força de baixa tensão ou de média tensão (por exemplo, entre cerca de 120 Volts e 46 kV).
Com a montagem de cobertura 400 em uma posição aberta, conforme mostrado na Figura 10, a montagem de cobertura 400 é posicionada adjacente aos cabos 40, 50 na localização axial onde a montagem de cobertura 400 deve ser instalada. O corpo 410 é então envolto circunferenci- almente em torno dos cabos 40, 50 (isto é, em torno do eixo da luva C-C e do eixo do cabo) para trazer as porções do conector 432, 434 para engate. Desta maneira, o corpo 410 é engatado fechado para formar um membro tubular contínuo de extremidade a extremidade e definindo a câmara de cabo. Em particular, a camada GTB 460 é configurada como uma luva tubular (vedada pelo mástique 474, 476 em suas extremidades) que define uma câmara ambientalmente protegida contendo as porções do conector e do cabo adjacente. De acordo com algumas concretizações, o corpo 410 é dimensionado de tal modo que seu diâmetro interno, quando fechado, seja menor do que o diâmetro externo dos cabos 40, 50, de modo que o corpo 410 venha a se ajustar apertadamente contra os cabos e as corrugações 428 venham a ficar pelo menos um tanto distendidas. Contudo, em algumas concretizações, o diâmetro interno relaxado, quando fechado, é maior do que o diâmetro externo dos cabos 40, 50, de modo que um membro de compressão externo ou suplementar seja exigido para apertar o corpo 410 nos cabos 40, 50.
Na medida em que o corpo 410 é forçado para o fechamento em torno dos canos 40, 50, os remendos de mástique de cabo 474, 476 são forçados radialmente para dentro para o engate com os cabos 40, 50 de modo que os remendos de mástique de cabo 474, 476 circunferencialmente circundem por completo os cabos 40, 50 e cada qual forme uma vedação ambiental circunferencial em torno do respectivo cabo. A vedação ambiental provida pela tira de mástique de fechamento 478 e as vedações ambientais providas pelos remendos de mástique de cabo 474, 476 são combinadas para vedarem ambientalmente a câmara de cabo. Esta vedação pode proteger os cabos e a emenda contra o ingresso de umidade ambiental, por e-xemplo.
De acordo com algumas concretizações, membros de compressão suplementares são montados na montagem de cobertura 40 para resistir ao deslocamento do corpo 410 ao longo dos cabos, para limitar a expansão radial e axial do corpo 410, e/ou para comprimir radialmente para dentro o corpo 410 em contato de vedação com os remendos de mástique de cabo 474, 476 e os remendos de mástique de cabo 474, 476 para o contato de vedação com os cabos. De acordo com algumas concretizações, os membros de compressão são braçadeiras, abraçadeiras ou cintas 473. Outros membros de compressão adequados podem incluir abraçadeiras de mangueira de mola, cabo, grampos de correia, abraçadeiras sem fim, ou abraçadeiras de pressão.
Em algumas concretizações, a montagem de cobertura 400 é construída e instalada de tal modo que a camada GTB 460 se sobreponha às camadas de blindagem de metal dos cabos 40, 50 da mesma maneira como descrito acima com relação à montagem de cobertura 100.
De acordo com concretizações adicionais, o kit de barreira de transporte de gás 203 (Figura 6) pode ser aplicado em torno de uma emenda ou semelhante e então coberto por uma nova cobertura envolvente. Por e-xemplo, o membro GTB instalado 265 pode ser encerrado em uma nova cobertura envolvente correspondendo à montagem de cobertura 400, com a ressalva de que a camada GTB 460 é omitida.
Enquanto os remendos de vedante 474, 476 são descritos acima como remendos de mástique, outros tipos de vedante podem ser usados, De acordo com algumas concretizações, os remendos de vedante 474, 476 são remendos de vedante de gel.
Conforme usado aqui, o termo "gel" se refere à categoria de materiais que são sólidos estendidos por um extensor de fluido. O gel pode ser um sistema substancialmente diluído que não exibe nenhum um fluxo de estado estacionário. Conforme discutido em "Viscoelastic Properties of Polymers", de Ferry, 3a. ed. p. 529 (J. Wiley & Sons, Nova York 1980), um gel de polímero pode ser uma solução reticulada, seja ligada por ligações químicas, seja cristalitos ou algum outro tipo de junção. A ausência do fluxo de estado estacionário pode ser considerada como sendo a definição das propriedades sólidas, enquanto a diluição substancial pode ser necessária para conferir o módulo relativamente baixo de géis. A natureza sólida pode ser obtida por meio de uma estrutura de rede contínua formada no material geralmente através da reticulação das cadeias de polímero através de algum tipo de junção ou da criação de domínios de substitutos associados de várias cadeias de ramificação do polímero. A reticulação pode ser ou física ou química, contanto que os locais de reticulação possam ser sustentados em condições de uso do gel. Géis para uso nesta invenção podem ser géis de silicone (orga-nopolisiloxano), tais como os sistemas de fluido estendido ensinados na Patente Norte-Americana No. 4.634.207, para Debbaut (adiante "patente '207 de Debbaut '207"), na Patente Norte-americana No. 4.680.233, para Camin e outros, na Patente Norte-americana No. 4.777.063, para Dubrow e outros, e na Patente Norte-americana No. 5.079.300, para Dubrow e outros (adiante "patente '300 de Dubrow"), as descrições das quais são aqui incorporadas para referência. Estes géis de silicone de fluido estendido podem ser criados com extensores de fluido não-reativos, como nas patentes anteriormente mencionadas, ou com um excesso de um líquido reativo, por exemplo, um fluido de silicone rico em vinil, de tal modo que atue como um extensor, conforme exemplificado pelo produto Sylgard® 527 comercialmente disponível pela Dow-Corning of Midland, Michigan ou, conforme descrito na Patente Norte-americana No. 3.020.260 para Nelson. Devido ao fato de a cura estar geralmente envolvida na preparação destes géis, eles são, às vezes, referidos como géis de termocura. O gel pode ser um gel de silicone produzido a partir de uma mistura de polidimetilsiloxano rescindido de divinila, tetraquis (dimetilsilóxi(silano), um complexo de platina diviniltetrametildissiloxano, comercialmente disponível pela United Chemical Technologies, Inc. of Bristo, Pennsylvania, polidimetilsiloxano, e 1,3,5,7-tetraviniltetra-metilciclotetrassilo-xano (inibidor de reação para prover vida útil de aplicação adequada).
Outros tipos de géis podem ser usados, por exemplo, géis de poliuretano, conforme ensinado na patente '261 de Debbaud acima mencionada e na Patente Norte-americana No. 5.140.476 para Debbaut (adiante "patente '476 de Debbaut") e géis com base em estireno-etileno butilenosti-reno (SEBS) ou estireno-etileno polipropileno-estireno (SEPS) estendidos com um óleo extensor de óleo de hidrocarbono de baixo teor aromático, não-aromático ou naftênico, conforme descrito na Patente Norte-americana No. 4.369.284, para Chen, na Patente Norte-americana No. 4.716.183, para Gamarra e outros, e na Patente Norte-americana No. 4.942.270, para Ga-marra. Os géis SEBS e SEPS compreendem microfases estirênicas vítreas interconectadas por uma fase elastomérica de fluido estendido. Os domínios estirênicos separados por microfases servem como pontos de junção nos sistemas. Os géis SEBS e SEPS são exemplos de sistemas termoplásticos.
Outra classe de géis que pode ser usada são os géis com base em borracha EPDMN, conforme descrito na Patente Norte-americana No. 5.177.143, para Change e outros.
Ainda outra classe de géis que pode ser usada se baseia em polímeros contendo anidrida, conforme descrito no WO 96/23007. Estes géis declaradamente apresentam uma boa resistência térmica. O gel pode incluir uma variedade de aditivos, incluindo estabilizadores e antioxidantes, tais como fenóis impedidos (por exemplo, Irganox™ 1076, comercialmente disponível pela Ciba-Geigy Corp of Tarrytown, Nova York), fosfitas (por exemplo, Irgafos™ 168, comercialmente disponível pela Ciba-Geigy Corp. of Tarrytown, Nova York), desativadores de metal (por e-xemplo, Irganox™ D1024 da Ciba-Geigy Corp of Tarrytown, Nova York), e sulfetos (por exemplo, Cyanox LTDP, comercialmente disponível pela American Cyanamid Co. of Wayne, Nova Jersey), estabilizadores de luz (por e-xemplo, Cyasorb UV-531, comercialmente disponíveis pela American Cyanamid Co. of Wayne, Nova Jersey), e retardadores de chama, tais como parafinas halogenadas (por exemplo, Bromoklor 50, comercialmente disponível pela Ferro Corp. of Hammond, Indiana) e/ou compostos orgânicos contendo fósforo (por exemplo, Fyrol PCF e Phosflex 390, ambos comercialmente disponíveis pela Akzo Nobel Chemicals Inc. of Dobbs Ferry, Nova York) e eli-minadores de ácido (por exemplo, DHT-4A, comercialmente disponível pela Kyowa Chemical Industry Co. Ltd. através de Mitsui & Co., of Cleveland, O-hio, e hidrotalcita). Outros aditivos adequados incluem colorantes, biocidas, agentes aderentes e semelhantes descritos em "Additives for Plastics, Edition 1", publicado pela D.A.T.A., Inc. e The Internacional Plastics Selector, Inc., San Diego, Califórnia. A dureza, o relaxamento de tensão, a aderência podem ser medidos usando um Analisador de Textura da Texture Technologies ou uma máquina semelhante, apresentando uma célula de carga para medir força, um disparador de 5 gramas, e uma sonda de aço inoxidável de 6,35 mm (1/4 polegada). Para medir a dureza, por exemplo, de um frasco de vidro de 20 ml contendo 12 gramas de gel, a sonda é forçada no gel na velocidade de 0,2 mm/seg em uma distância de penetração de 4,0 mm. A dureza do gel é a força em gramas exigida para forçar a sonda nessa velocidade para penetrar 0 gel especificado para 4,0 mm. Números mais altos significam géis mais duros. A aderência e o relaxamento de tensão serão lidos da curva de tensão gerada pelo rastreamento da curva de força versus tempo experimentada pela célula de carga, quando a velocidade de penetração for de 2,0 mm/segundo e a sonda for forçada no gel em uma distância de penetração de cerca de 4,0 mm. A sonda é mantida em uma penetração de 4,0 mm por 1 minuto e retirada em uma velocidade de 2,00 mm/segundo. O relaxamento de tensão é a relação da força inicial (Fj) que resiste a sonda na profundidade de penetração pré-ajustada menos a força que resiste a sonda {Ff) depois de 1 min dividida pela força inicial F, expressa como uma porcentagem. Isto é, a porcentagem de relaxamento de tensão é igual a onde F,e Ff são apresentados em gramas. Em outras palavras, o relaxamento de tensão é a relação da força inicial menos a força depois de 1 minuto sobre a força inicial. Ele pode ser considerado como sendo uma medida da capacidade de o gel relaxar qualquer compressão induzida imposta sobre o gel. A aderência pode ser considerada como sendo a quantidade de força de resistência em gramas sobre a sonda na medida em que ela é puxada para fora do gel, quando a sonda for retirada em uma velocidade de 2,0 mm/segundo da profundidade de penetração pré-ajustada.
Uma maneira alternativa para caracterizar os géis e por meio de parâmetros de penetração de cone de acordo com ASTM D-217, conforme proposto na patente '261 de Debbaut, na patente '207 de Debbaut, na patente '746 de Debbaut, e na Patente Norte-americana No. 5.357.057 para Debbaut e outros, cada uma das quais sendo aqui incorporada para referência em sua totalidade. Valores de penetração de cone ("CP") podem variar de cerca de 70 (101 mm) a cerca de 400 (101 mm). Géis mais duros podem, em geral, ter valores CP de cerca de 70 (101 mm) a cerca de 70 (101 mm). Géis mais macios pode, em geral, ter valores CP de cerca de 200 (101 mm) a cerca de 400 (101 mm), com faixa particularmente preferida de cerca de 250 (10"1 mm) a cerca de 375 (10 1 mm). Para um sistema de materiais específico, pode ser desenvolvida uma relação entre dureza em grama Voland e CP, conforme proposto na Patente Norte-americana No. 4.852.646, para Ditttmer e outros.
De acordo com algumas concretizações, o gel apresenta uma dureza Voland, conforme medida por um analisador de textura, de entre cerca de 5 e 100 gramas de força. O gel pode ter um alongamento, conforme medido por ASTN D-638, de pelo menos 55%. De acordo com algumas concretizações, o alongamento é de pelo menos 100%. O gel pode ter um relaxamento de tensão de menos de 80%. O gel pode ter um tack maior do que cerca de 1 grama.
Enquanto que, de acordo com algumas concretizações, os ve-dantes 474, 476 são géis, conforme descrito acima, outros tipos de vedantes podem ser empregados. Por exemplo, os vedantes 474, 476 podem ser graxa de silicone ou graxa com base em hidrocarbono.
De acordo com algumas concretizações, os remendos de vedan-te 474, 476 são remendos de vedante de fel, conforme descrito acima, e a camada GTB 460 é estendida sob os remendos de mástique de cabo 474, 476 e assim interposta entre os remendos 474, 476 e o corpo envolvente 410. A camada GTB 460 pode servir como uma camada de barreira de anti-envenenamento que impede ou inibe que produtos químicos do corpo 410 entrem em contato com o vedante de gel 474, 476. Tais produtos químicos podem envenenar e degradar o desempenho do vedante de gel. De acordo com algumas concretizações e conforme ilustrado, a camada GTB 460 é diretamente ligada ao corpo 410 e o vedante de gel 474, 476 é diretamente ligado ou está em contato com a camada GTB 460.
De acordo com algumas concretizações, os produtos químicos do corpo 410 que são bloqueados pela camada GTB 460 são agentes químicos reativos usados na fabricação do corpo envolvente 410. Em algumas concretizações, os agentes químicos reativos são agentes reticulantes químicos. Quando tais agentes reticulantes químicos lixiviarem um vedante de gel de silicone, conforme discutido acima, eles poderão fazer com que o vedante de gel cristalize ou endureça, comprometendo assim o desempenho do vedante de gel.
De acordo com algumas concretizações, o corpo envolvente 410 é formado de EPDM ou polietileno, a camada GTB 460 é montada na superfície interna 417 (por exemplo, por revestimento, laminação, ou coextrusão), e o vedante de gel 474, 476 é posteriormente montado na camada GTBV 460. Em algumas concretizações, a formação do corpo 410 inclui o uso de um agente reticulante para reticular o material do corpo 410. Em algumas concretizações, o vedante de gel é aplicado à camada GBT 460 como um material vedante curável líquido, sendo então curado no lugar na camada GBT 460 no vedante de gel 474, 476.
Com referência à Figura 13, é mostrada uma montagem de invólucro cheia de vedante 500 de acordo com concretizações adicionais da presente invenção. A montagem de invólucro 500 é adaptada para formar um invólucro vedado ambientalmente protetor em torno de uma conexão e/ou cabos (por exemplo, linhas de energia elétrica) ou semelhante. O invólucro cheio de vedante 500 inclui um alojamento 520 e massas de vedante de gel 510, 514 dispostos no mesmo. De acordo com algumas concretizações, o vedante de gel é um vedante de gel, conforme descrito acima com relação aos remendos 474, 476. O alojamento 520 inclui um primeiro revestimento ou membro de cobertura 522 e um segundo revestimento ou membro de cobertura 524 ligados entre si por uma articulação 526 e adaptados para se moverem entre uma posição aberta, conforme mostrado na Figura 13, e uma posição fechada onde os membros de cobertura 522, 524 estão dispostos face a face. Em outras concretizações, os membros de cobertura 522, 524 não são articulados. Os membros de cobertura 522, 523 incluem, cada qual, uma parede de extremidade frangível 522A, 524A, embora outras disposições de passagem de cabo possam ser providas. Os membros de cobertura 5309, 524 podem também incluir estruturas de engate cooperantes integrais 544A, 544B. Na posição aberta, a montagem de invólucro 500 pode receber uma conexão e porções adjacentes de condutores. Na posição fechada, a montagem de invólucro 500, incluindo as massas de vedante 510, 514, pode operar para vedar e ambientalmente proteger a conexão. Na posição fechada, a montagem de invólucro 500 define uma cavidade de invólucro e um ou mais orifícios através das paredes de extremidade 522A, 524A que se comunicam com a cavidade de invólucro.
As paredes 522A, 524A, 530, 532 de cada membro de cobertura 522, 524 formam uma borda de perímetro que define uma abertura 538 e definem uma câmara de membro de cobertura total ou cavidade 536. Os vedantes 510, 514 são dispostos nas cavidades 536 antes do uso da montagem de invólucro 500. O alojamento 520 pode ser formado de qualquer material adequado. De acordo com algumas concretizações, o alojamento 520 é formado de um material polimérico eletricamente isolante. Em algumas concretizações, o alojamento 520 é formado de um material polimérico moldado ou forma por vácuo. O alojamento 520 pode ser formado de polipropileno, náilon, polietileno, ABS e/ou PMMA. De acordo com algumas concretizações, o alojamento 520 é formado de polietileno de alta densidade (HDPE). O alojamento 520 pode ser formado de um material retardador de chama.
Uma barreira de transmissão química (CTB) ou de antivenena-mento 560 é ligada a uma superfície interna 517 de cada membro de cobertura 522, 524 que define a cavidade 536 da mesma. Na Figura 13, uma das camadas CTB 560 é visível na porção fragmentada do membro de cobertura 524, o restante das camadas CTB 560 sendo obscurecido na figura pelos vedantes de gel 510, 514. As camadas CTB 560 impedem ou inibem os produtos químicos dos membros de cobertura 522, 524 (por exemplo, agentes químicos reativos ou agentes reticulantes químicos) do contato e do envenenamento dos vedantes de gel 510, 514 da mesma maneira como descrito acima com relação à camada GTB 460 e aos remendos de mástique de cabo 474, 476. Em outras concretizações, as camadas CTB 560 podem ter diferentes áreas de cobertura. Por exemplo, as camadas CTB 560 podem cobrir substancialmente todas as superfícies internas da cavidade 536 que ficarão expostas aos vedantes de gel em uso.
De acordo com algumas concretizações, os membros de cobertura 522, 524 são formados de HDPE, a camada CTB 560 é aplicada às superfícies internas 517, e as massas de vedante de gel 510, 514 são posteriormente montadas nas camadas CTB 560 ou estão em contato com as mesmas. Em algumas concretizações, a formação de membros de cobertura 522, 524 inclui o uso de um agente reticulante para reticular o material dos membros de cobertura 522, 524. Em algumas concretizações, o vedante de gel é aplicado à camada CTB 560 como um material vedante curável e líquido, e é curado no lugar na camada CTB 560 nas massas de vedante de gel 510, 514.
Montagens de cobertura de acordo com concretizações da invenção podem ser usadas para quaisquer cabos e conexões adequadas. Tais montagens de cabo podem ser adaptadas para uso, por exemplo, com conexões de cabos de média tensão de até cerca de 46 kV. O antecedente é ilustrativo da presente invenção e não deve ser construído como limitando a mesma. Embora algumas concretizações e-xemplificativas desta invenção tenham sido descritas, aqueles versados na técnica irão prontamente apreciar que muitas modificações são possíveis nas concretizações exemplificativas sem materialmente se afastar dos ensinamentos e vantagens desta invenção. Consequentemente, todas estas modificações se destinam a estar incluídas dentro do escopo desta invenção, conforme definido nas reivindicações. A invenção é definida pelas seguintes reivindicações, com equivalentes das reivindicações a serem incluídos na mesma.

Claims (28)

1. Montagem de cobertura aplicada a frio para ambientalmente proteger um substrato elétrico, a montagem de cobertura aplicada a frio compreendendo: um membro de cobertura polimérico aplicado a frio configurado para circundar o substrato elétrico; e uma camada de barreira de transporte de gás (GTB) configurada para circundar o substrato elétrico para definir uma câmara protegida contendo o substrato elétrico e para inibir o ingresso de um gás através da montagem de cobertura na câmara protegida.
2. Montagem de cobertura aplicada a frio, de acordo com a reivindicação 1, na qual a camada GTB apresenta uma permeabilidade a vapor de menos de cerca de 0,08 gramas/m2/dia.
3. Montagem de cobertura aplicada a frio, de acordo com a reivindicação 2, na qual uma espessura da camada GTB é menor do que cerca de 30 microns.
4. Montagem de cobertura aplicada a frio, de acordo com a reivindicação 1, na qual a camada GTB é interposta entre o membro de cobertura polimérico aplicado a frio e a camada GTB.
5. Montagem de cobertura aplicada a frio, de acordo com a reivindicação 1, na qual a camada GTB é ligada ao membro de cobertura polimérico aplicado a frio.
6. Montagem de cobertura aplicada a frio, de acordo com a reivindicação 1, na qual a camada GTB não é ligada ao membro de cobertura polimérico aplicado a frio.
7. Montagem de cobertura aplicada a frio, de acordo com a reivindicação 1, na qual a camada GTB inclui um adesivo para prender porções de borda opostas da camada GTB entre si.
8. Montagem de cobertura aplicada a frio, de acordo com a reivindicação 1, na qual a camada GTB inclui uma camada de metal.
9. Montagem de cobertura aplicada a frio, de acordo com a reivindicação 1, na qual a camada GTB inclui uma camada de cerâmica.
10. Montagem de cobertura aplicada a frio, de acordo com a reivindicação 1, na qual a camada GTB inclui uma camada de politetrafluoroeti-leno (PTFE).
11. Montagem de cobertura aplicada a frio, de acordo com a reivindicação 1, na qual a camada GTB inclui um filme polimérico.
12. Montagem de cobertura aplicada a frio, de acordo com a reivindicação 11, na qual o filme polimérico é um filme de tereftalato de polieti-leno biaxialmente orientado (BoPET).
13. Montagem de cobertura aplicada a frio, de acordo com a reivindicação 1, na qual a camada GTB é uma camada compósita de múltiplas camadas incluindo um substrato de filme polimérico e uma camada de revestimento sobre o substrato de filme polimérico.
14. Montagem de cobertura aplicada a frio, de acordo com a reivindicação 1, na qual o membro de cobertura polimérico aplicado a frio é um membro de luva elastomérica que define uma passagem para receber o substrato elétrico.
15. Montagem de cobertura aplicada a frio, de acordo com a reivindicação 14, na qual o membro de luva elastomética é formado de borracha EPDM.
16. Montagem de cobertura aplicada a frio, de acordo com a reivindicação 14, na qual a camada GTB inclui uma tira helicoidalmente enrolada.
17. Montagem de cobertura aplicada a frio, de acordo com a reivindicação 14, que inclui uma retenção, onde o membro de luva elastomética é montado em uma condição radialmente pré-expandida e pode ser seletivamente solto da retenção para retrair a frio em uma condição radialmente retraída no substrato elétrico.
18. Montagem de cobertura aplicada a frio, de acordo com a reivindicação 17, que adicionalmente inclui: um membro de luva interno elastomérico eletricamente isolante montado na retenção em uma condição pré-expandida; e uma luva de blindagem elétrica montada no membro de luva in- terno e circundando o mesmo; onde o membro de cobertura polimérico aplicado a frio e a camada GTB são montados na luva de blindagem elétrica e circundando a mesma.
19. Montagem de cobertura aplicada a frio, de acordo com a reivindicação 1, na qual o membro de cobertura polimérico aplicado a frio é um membro de luva envolvente.
20. Montagem de cobertura aplicada a frio, de acordo com a reivindicação 19, na qual o membro de luva envolvente é formado de um elas-tômero termoplástico.
21. Montagem de cobertura aplicada a frio, de acordo com a reivindicação 19, que inclui uma massa de vedante de gel pré-montada no membro de luva envolvente, onde a camada GTB é interposta entre a massa de vedante de gel e o membro de luva envolvente.
22. Método para ambientalmente proteger um substrato elétrico, o método compreendendo: prover uma montagem de cobertura aplicada a frio incluindo um membro de cobertura polimérico aplicado a frio e uma camada de barreira de transporte de gás (GTB); e montar a montagem de cobertura aplicada a frio em torno do substrato elétrico de tal modo que: o membro de cobertura polimérico aplicado a frio circunde o substrato elétrico; e a camada GTB circunde o substrato elétrico para definir uma câmara protegida contendo o substrato elétrico e para inibir o ingresso de um gás através da montagem de cobertura na câmara protegida.
23. Montagem de cobertura aplicada a frio para ambientalmente proteger um substrato elétrico, a montagem de cobertura compreendendo: um corpo de cobertura; uma massa de vedante de gel montada sobre o corpo de cobertura; e uma camada de barreira de transmissão química (CTB) interpôs- ta entre o corpo de cobertura e a massa de vedante de gel; onde a camada CTB serve como uma camada de antienvene-namento que inibe a transmissão de um produto químico ou produtos químico do corpo de cobertura para a massa de vedante de gel.
24. Montagem de cobertura aplicada a frio, de acordo com a reivindicação 23, na qual o produto químico ou produtos químicos incluem um agente reticulante químico.
25. Montagem de cobertura aplicada a frio, de acordo com a reivindicação 23, na qual o corpo de cobertura é formado de borracha EPDM ou um elastômero termoplástico.
26. Montagem de cobertura aplicada a frio, de acordo com a reivindicação 23, na qual o corpo de cobertura é um invólucro rígido.
27. Método para formar uma montagem de cobertura aplicada a frio para ambientalmente proteger um substrato elétrico, o método compreendendo: montar uma massa de vedante de gel em um corpo de cobertura e uma camada de barreira de transmissão química (CTB) relativamente posicionada de tal modo que a camada CTB fique interposta entre o corpo de cobertura e a massa de vedante de gel; onde a camada CTB serve como uma camada de antienvene-namento que inibe a transmissão de um produto químico ou produtos químicos do corpo de cobertura para a massa de vedante de gel.
28. Método, de acordo com a reivindicação 27, no qual a montagem da massa de vedante no corpo de cobertura e na camada CTB inclui: colocar um material vedante de gel líquido curável na camada CTB; e posteriormente curar o material vedante de gel líquido no lugar na massa de vedante de gel.
BRBR102013030953-2A 2012-12-03 2013-12-02 Montagens e métodos de cobertura para cobrir cabos e conexões elétricos BR102013030953A2 (pt)

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US13/692,529 US9224520B2 (en) 2012-12-03 2012-12-03 Cover assemblies and methods for covering electrical cables and connections

Publications (1)

Publication Number Publication Date
BR102013030953A2 true BR102013030953A2 (pt) 2015-01-20

Family

ID=50824319

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BRBR102013030953-2A BR102013030953A2 (pt) 2012-12-03 2013-12-02 Montagens e métodos de cobertura para cobrir cabos e conexões elétricos

Country Status (3)

Country Link
US (1) US9224520B2 (pt)
BR (1) BR102013030953A2 (pt)
CA (1) CA2835103A1 (pt)

Families Citing this family (12)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US9277684B2 (en) * 2013-03-13 2016-03-01 Federal-Mogul Powertrain, Inc. Self-wrapping EMI shielding textile sleeve and method of construction thereof
US10148077B2 (en) * 2014-04-08 2018-12-04 Te Connectivity Corporation Sealing systems and methods for elongate members
JP6566613B2 (ja) * 2014-07-28 2019-08-28 スリーエム イノベイティブ プロパティズ カンパニー 被覆処理具、及び被覆処理方法
WO2016025685A1 (en) * 2014-08-13 2016-02-18 General Cable Technologies Corporation Radiation and heat resistant cables
JP6621168B2 (ja) * 2014-11-20 2019-12-18 日立金属株式会社 ノンハロゲン難燃性樹脂組成物を用いた送電ケーブル
CN104917140A (zh) * 2015-07-03 2015-09-16 常州市拓源电缆成套有限公司 一种用于电力电缆的双通套管
US10594128B2 (en) * 2015-11-10 2020-03-17 Te Connectivity Corporation Holdout devices and cover assemblies and methods incorporating the same
US9870848B2 (en) * 2016-04-22 2018-01-16 Te Connectivity Corporation Multiple stress control device for cable accessories and methods and systems including same
BR112019018709A2 (pt) * 2017-03-10 2020-04-07 3M Innovative Properties Co conjunto de cobertura com estrutura de núcleo híbrido
WO2019173663A1 (en) * 2018-03-09 2019-09-12 Commscope Technologies Llc Cable seals with reinforcements
JP7243433B2 (ja) * 2019-05-20 2023-03-22 住友電気工業株式会社 ケーブル接続構造、ケーブル接続構造用部材およびケーブル接続構造の製造方法
CN117649986B (zh) * 2024-01-29 2024-04-16 搏世因(北京)高压电气有限公司 一种干式电容式套管绝缘结构以及制作方法

Family Cites Families (11)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
GB1604379A (en) 1977-11-08 1981-12-09 Raychem Sa Nv Heat shrinkable article
US5070597A (en) * 1985-07-19 1991-12-10 Raychem Corporation Tubular article
ES2096999T3 (es) 1989-05-10 1997-03-16 Raychem Corp Aparato y procedimiento para reducir el agrietamiento del aislante de poliolefina de los cables.
US5422438A (en) * 1991-02-07 1995-06-06 Raychem Sa Electrical crimp connector
GB9300728D0 (en) * 1993-01-15 1993-03-03 Raychem Gmbh Cable joint
ATE328388T1 (de) * 2000-03-07 2006-06-15 Tyco Electronics Raychem Nv Kabelabdichtung
US7863521B2 (en) 2006-12-11 2011-01-04 3M Innovative Properties Company Cold shrink article and method of using cold shrink article
DE102008007405A1 (de) 2008-02-04 2009-08-06 Tyco Electronics Raychem Gmbh Außenmuffe
US7858883B2 (en) * 2009-05-01 2010-12-28 Tyco Electronics Corporation Methods and kits for covering electrical cables and connections
US8415564B2 (en) * 2009-11-04 2013-04-09 Tyco Electronics Corporation Wrap-around cable sleeve assemblies and methods for making and using the same
US7901243B1 (en) 2010-03-30 2011-03-08 Tyco Electronics Corporation Methods and systems for forming a protected disconnectable joint assembly

Also Published As

Publication number Publication date
US20140151084A1 (en) 2014-06-05
US9224520B2 (en) 2015-12-29
CA2835103A1 (en) 2014-06-03

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BR102013030953A2 (pt) Montagens e métodos de cobertura para cobrir cabos e conexões elétricos
US8981224B2 (en) Cable connector systems and methods including same
US9178289B2 (en) Joint bodies and methods for covering electrical cables and connections
US8324502B2 (en) Covered cable assemblies and methods and systems for forming the same
CA2816259C (en) Cable connector systems and methods including same
AU2014241059B2 (en) Cover assemblies and methods for covering electrical cables and connections
EP2497171B1 (en) Wrap-around cable sleeve assemblies
EP3350896B1 (en) Cover assemblies and methods for covering electrical cables and connections
KR20100061527A (ko) 유체 함유 케이블을 밀봉하기 위한 물품 및 방법
US10283878B2 (en) Neutral conductor connection protection devices and cover assembly kits, electrical connections and methods including same
US9786412B2 (en) Cable moisture seal assemblies, systems and methods
US10389103B2 (en) Breakout boot assemblies and methods for covering electrical cables and connections
EP0678959B1 (en) Connecting portion covering member

Legal Events

Date Code Title Description
B03A Publication of a patent application or of a certificate of addition of invention [chapter 3.1 patent gazette]
B06F Objections, documents and/or translations needed after an examination request according [chapter 6.6 patent gazette]
B06F Objections, documents and/or translations needed after an examination request according [chapter 6.6 patent gazette]
B25D Requested change of name of applicant approved

Owner name: TE CONNECTIVITY CORPORATION (US)

B06I Publication of requirement cancelled [chapter 6.9 patent gazette]

Free format text: ANULADA A PUBLICACAO CODIGO 6.6.1 NA RPI NO 2462 DE 13/03/2018 POR TER SIDO INDEVIDA.

B06U Preliminary requirement: requests with searches performed by other patent offices: procedure suspended [chapter 6.21 patent gazette]
B07A Application suspended after technical examination (opinion) [chapter 7.1 patent gazette]
B09B Patent application refused [chapter 9.2 patent gazette]
B09B Patent application refused [chapter 9.2 patent gazette]

Free format text: MANTIDO O INDEFERIMENTO UMA VEZ QUE NAO FOI APRESENTADO RECURSO DENTRO DO PRAZO LEGAL