BR102013028476A2 - aparelho de fototerapia com direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos - Google Patents

Abstract

aparelho de fototerapia com direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos. trata-se a presente invenção de um aparelho para direcionamento de feixes luminosos a recém-nascidos ictéricos sob fototerapia neonatal, composto de uma ou mais fontes de iluminação, uma selecionada dentro da banda de absorção da bilirrubina e de seus isômeros (faixa espectral de 300 a 800 nm), e outra de qualquer cor ou espectro que possibilite o posicionamento ideal de pacientes ictéricos sob fontes de fototerapia, por meio do direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos, intermitentes ou não, para uso em recém-nascidos ictéricos em incubadoras, maternidades, hospitais, unidades de pediatria, unidades de tratamento intensivo e domicílios. o aparelho tem variedade de uso em tratamentos médicos, hospitalares, comerciais e estéticos, com radiações ionizante ou náo-ionizante e com propósitos terap~uticos ou tecnológicos, tais como bronzeamento artificial, tratamento de vitiligo, tratamento oncológico e desinfestação, inibição de brotamento e retardo de maturação de alimentos

Description

APARELHO DE FOTOTERAPIA COM DIRECIONAMENTO DE FEIXE E/OU ALVO LUMINOSOS

CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção trata-se de um aparelho para direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos a recém-nascidos ictéricos, sob fototerapia neonatal, composto de uma ou mais fontes de iluminação, uma selecionada dentro da banda de absorção da bilirrubina e de seus isômeros (faixa espectral de 300 a 800 nm), e outra de qualquer cór ou espectro que possibilite o posicionamento ideal de pacientes ictéricos sob fontes de fototerapia, por meio do direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos, com opção de intermitência, para uso em recém-nascidos ictéricos em incubadoras, maternidades, hospitais, unidades de pediatria, unidades de tratamento intensivo e domicílios. O aparelho tem variedade de uso em tratamentos médicos, hospitalares, comerciais e estéticos, com radiações ionizante ou não ionizante e com propósitos terapêuticos ou tecnológicos, tais como bronzeamento artificial, tratamento de vitiligo, tratamento oncológico e desinfestação, inibição de brotamento e retardo de maturação de alimentos.

FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO E ESTADO DA ARTE A icterícia neonatal resulta da predisposição para produção de bilirrubina pelo recém-nascido (RN) e da sua capacidade de excretá-la vide (D.L. Wong, Enfermagem Pediátrica, 5ed. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara (1999); T.W.R Hansen, Therapeutic Approaches to Neonatal Jaundice: An International Survey, Clinicai Pediatrics 35, 6, 309-16 (1996); L. Grossweiner, The Science of Phototherapy: an Introduction, Ed. Jones & Linda R. (2005); P.K. Vandiborg, Dose-response relationship of phototherapy for hyperbilirubinemia, Pediatrics 130, 352-357 (2012); M.J. Maisels, Neonatal jaundice, Pediatrics Review 27, 443-454 (2006); S. Simmons, This just in: hyperbilirubinemia in neonates: prevention, early Identification, and treatment, Advances in neonatal care 11, 5, s22-s27 (2011); M.J. Maisels, A.F. Mcdonagh, Phototherapy for Neonatal Jaundice. The New England Journal of Medicine 358, 9, 920-928 (2008); M.J. Maisells, Neonatal hyperbilirubinaemia and kernicterus — not gone but sometimes forgotten, Early Human Development 85, 11, 727-732 (2009); A.L.C. Ferreira, R.M. Nascimento, R.C.S.S. Veríssimo, Irradiância dos aparelhos de fototerapia nas matemidades de Maceió, Revista Americana de Enfermagem 17, 5 (2009); R. Klielmann, P. Nohama, Avaliação dos equipamentos de fototerapia no tratamento da hiperbilirrubinemia neonatal em Maternidades de Curitiba, II Congresso Latinoamericano de Ingeniería Biomédica; 23 al 25 maio 2001. La Habana, Cuba; J.V. de Oliveira, Avaliação Técnica dos aparelhos de fototerapia do serviço de neonatologia do hospital regional da asa sul, Monografia (Residência em Pediatria), Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF, (2006). Estima-se que cerca de sessenta porcento dos RNs apresentam níveis séricos de bilirrubina superiores a 5 mg/dl, e sua etiologia é tipicamente multifatorial. Felizmente, a simples fototerapia com luz azul (400-500 nm, pico em 460 nm) é o procedimento terapêutico mais usado no tratamento dessa patologia e visa, sobretudo, a rápida redução dos níveis de bilirrubina sérica de RNs. No Brasil, segundo o DATASUS, em 2011 (Departamento de Informática do SUS -DATASUS Ministério da Saúde. Disponível em: http://www2.datasus.gov.br/datasus/index.php?acao=l l&id=30730. Acesso em junho de 2013) do Ministério da Saúde, 1.839.220 recém-nascidos (RN) brasileiros apresentam icterícia em seus primeiros dias de vida, sendo 293.371 RNs expostos a tratamentos fototerapêuticos. Destes, 8% na região Centro-Oeste, 11% na região Norte, 13% na região Sul, 29% na região Nordeste e 39% na região Sudeste.

Ainda segundo o DATASUS 2011, a mortalidade neonatal associada à hiperbilirrubinemia neonatal e suas complicações é de 0,1%, mas pode chegar, segundo estatísticas mundiais vide (.Design Revolution Disponível em: http://www.d-rev.org. Acesso em junho de 2013), a até 10% em regiões menos desenvolvidas. Associado a estes números, também segundo a literatura médica, vide (J.A. Owa, O.J. Adebami, F.F. Fadero, T.M. Slusher, Irradiance Readings of Phototherapy Equipment: Nigéria, The Indian Journal of Pediatrics 8, 996-998 (2011); R.K. Pejaver, J. Vishwanath, An audit of phototherapy units, The Indian Journal of Pediatrics 67, 12, 883-884 (2000); M. de Carvalho, J. Lopes, A. Maria, Fototerapia nos Hospitais Públicos do Rio de Janeiro: nem tudo que ilumina trata, Jornal de Pediatria 67, 157-162 (1991); American Academy of Pediatrics, Management of Hyperbilirubinemia in the Newborn Infant 35 or More Weeks of Gestation, Pediatrics 94, 4, 1192-1199 (2009); Investigators of the National Neonatal Perinatal Database —NNPD, Morbidity and Mortality among Outborn Neonates at 10 Tertiary Care Institutions in índia During the Year 2000, Journal of Tropical Pediatrics 50, 3, 170-174 (2004); T.M. Slusher, A. Zipursky; V.K.A. Bhutani, A Global Need for Affordable Neonatal Jaundice Technologies, Seminars in Perinatology 35, 185-191 (2011); Jaundice is a criticai global health issue among newboms, em http://d-rev.org/projects/brilliance/nind.html; K.L. Tan, The nature of the dose response relationship of phototherapyfor neonatal hyperbilirubinaemia, The Journal of Pediatrics 90, 3, 448—452 (1977); M. de Carvalho, Tratamento da icterícia neonatal, Jornal de Pediatria 77, 71-80 (2001); T.M. Lee, C.C.H. Chan, Dose-response relationship of phototherapy for seasonal affective disorder: a meta-analysis, Acta Psychiatrica Scandinavica 99, 5, 315-323 (1999)), a intensidade luminosa (irradiância) que incide no RN é um dos principais fatores que influenciam a qualidade do tratamento fototerapêutico com luz azul. A ineficiência ou a falta de tratamento fototerapêutico resulta no aumento progressivo dos níveis séricos de bilirrubina no RN que, por sua vez, pode levar a sequelas decorrentes, como autismo secundário, surdez, cegueira, danos cerebrais e, os mais graves, kernicterus e óbito, vide (M.J. Maisells, Neonatal hyperbilirubinaemia and kernicterus — not gone but sometimes forgotten, Early Human Development 85, 11, 727-732 (2009)).

Ou seja, o mau posicionamento dos recém-nascidos em relação às fontes de luz azul torna o tratamento fototerápico menos efetivo para o controle da icterícia, aumentando, por exemplo, as chances de sequelas decorrentes dessa patologia. Atrelado a essa constatação sobre o mau posicionamento dos recém-nascidos, destaca-se que pequenas variações de posicionamento do RN em relação ao foco das fontes de fototerapia podem resultar em perdas de mais de 20% de irradiância no RN. Consequentemente, aumenta a morbi-mortalidade em neonatos e em alguns países, como a índia, vide (Investigators of the National Neonatal Perinatal Database -NNPD, Morbidity and Mortality among Outbom Neonates at 10 Tertiary Care Institutions in índia During the Year 2000, Journal of Tropical Pediatrics 50, 3, 170-174 (2004)), as sequelas decorrentes da hiperbilirrubinemia neonatal representam até 30% dos casos de morbidade infantil.

Devido aos malefícios causados pelo mau posicionamento do RN frente às fontes de luz azul justifica-se a necessidade de desenvolvimento de aparelhos de fototerapia de fácil manuseio e de custo acessível a hospitais de baixas receitas, cujo princípio de operação e utilidade favorecem o posicionamento adequado do RN ictérico frente à iluminação, proveniente das fontes de fototerapia, com o objetivo de minimizar eventos adversos, promover melhores condições de iluminação do RN e intervenções positivas, e, finalmente, contribuir para auxiliar os profissionais da área de saúde na tomada de decisões em ambientes domiciliares, incubadoras, maternidades, hospitais, unidades de pediatria e unidades de tratamento intensivo.

As patentes US8202307B2, PI8400812-1, DEI 12004001731T5, US20070027510, Wo2005025671 Al, US5698866, US6290713, US6596019, US6596016, W02004032714A2, W02004033028A2 e W02004033029A2 tratam de diversos equipamentos de fototerapia para tratamento da icterícia neonatal, todavia o uso de foco ou alvo luminosos para direcionamento de feixe luminosos ao recém-nascido ictérico sob tratamento fototerápico não é mencionado no estado da arte.

As patentes US2006/0100675 Al, WO 2006/052953 Al, US 2010/0106228 Al, GB 2476616 A, CA 2741124 Al, CA 2586847 Al e AU 2005304736 Al, tratam de equipamentos de fototerapia descritos por dispositivo flexível composto de LEDs azuis, todavia o uso de foco ou alvo luminosos para direcionamento de feixe luminosos ao recém-nascido ictérico sob tratamento fototerápico não é mencionado no estado da arte.

As patentes PI 0007324-5, PI 0204158-8, PI 0305577-9 e MU 8701235-9, e o pedido de patente brasileira 018110047225 de 05/12/2011 tratam de dispositivos à base de LEDs para tratamentos de, respectivamente, câncer, icterícia, psoríase, HPV e onicomicose, todavia o uso de foco ou alvo luminosos para direcionamento de feixe luminosos aos pacientes em tratamento por LEDs não é mencionado no estado da arte, SUMÁRIO DA INVENÇÃO

De um modo amplo o aparelho de fototerapia conforme a invenção compreende um dispositivo ótico para expor o paciente ictérico às condições adequadas de iluminação azul para tratamento de recém-nascidos ictéricos, por meio de: (a) uma fonte de iluminação com espectro de emissão luminosa, òu dispositivo(s) similar(es), selecionado dentro da banda de absorção da bilirrubina e de seus isômeros (faixa espectral de 300 a 800 nm), incluindo fontes de iluminação nas regiões do violeta, azul, verde, amarelo, laranja e/ou vermelho, dotado(s) ou não de filtro(s) e componente(s) óptico(s), laser(es), LED(s), lente(s), espelho(s) e componente(es) elétrico(s) e/ou magnético(s); (b) uma fonte de iluminação, tipo feixe e/ou alvo luminosos, com espectro de emissão luminosa, ou dispositivo(s) similar(es), selecionados dentro da faixa do espectro visível, incluindo violeta, azul, verde, amarelo, laranja e/ou vermelho, dotado(s) ou não de filtro(s) e componente(s) óptico(s), laser(es), LED(s), iente(s), espelho(s) e componente(es) elétrico(s) e/ou magnético(s), capaz de projetar ou direcionar um feixe ou alvo luminosos diretamente ao corpo do recém-nascido ictérico ou ao seu entorno, que favoreça o posicionamento adequado do RN ictérico frente as condições de iluminação das fontes de fototerapia, por meio da identificação de maior irradiância da fonte luminosa ou as condições ideais de iluminação do RN. A presente invenção pode ser usada em conjunto com sensores indicadores de dose de radiação, vide patentes PIQ6Q0986-7 e 0220700175455, para controle e monitoramento em tempo real da dose de radiação administrada a recém-nascidos ictéricos sob tratamento fototerápico. A invenção provê ainda um aparelho de fototerapia descrito por sistemas de iluminação (lasers e lâmpadas incandescentes, dicroicas, fluorescentes e halógenas; tipo LED orgânico, inorgânico ou híbrido, ou combinações de duas ou mais lâmpadas diferentes combinadas em qualquer configuração, dispostas em aparelhos de fototerapia com feixe e/ou alvo luminosos, para direcionamento do foco de iluminação e máxima intensidade luminosos (radiância), proveniente da fonte de fototerapia, ao corpo do recém-nascido ictérico ou de qualquer região em seu entorno.

Ainda, a invenção provê um aparelho de fototerapia com luz azul composta por sistemas de iluminação baseado em dispositivos emissores de luz orgânicos, inorgânicos ou híbridos, flexíveis ou rígidos, capaz de englobar todo ou parcialmente o corpo do paciente ictérico; A invenção provê ainda um aparelho com direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos para intensificação da intensidade luminosa (irradiância) em recém-nascidos submetidos ao tratamento fototerapêutico da icterícia ou hiperbilirrubinemia neonatal; A invenção provê um aparelho com direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos na forma de filme luminosos que é alternativamente impresso via técnicas de silkscreen, rotogravura, impressão à jato de tinta, ou similares sobre uma peça de roupa, fraldas, calças etc; A invenção provê ainda um aparelho de fototerapia com direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos operando com baterias, pilhas, fontes de corrente contínua (dc) e/ou fontes de corrente alternada (ac); A invenção provê um aparelho com direcionamento ou não de feixe e/ou alvo luminosos na forma de filme luminosos e vestimenta, tipo manta ou roupa em formatos diversos, incluindo cobertores, pijamas, blusas, macacões, calças e fraldas para englobar ou vestir o recém-nascido a fonte de fototerapia; A invenção provê também um aparelho para direcionamento de feixe ou alvo luminosos para máquinas de bronzeamento artificial; A invenção provê ainda um aparelho para direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos para fontes de iluminação usadas no tratamento de vitiligo; A invenção prove ainda um aparelho para direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos para fontes de terapia fotodinâmica usadas em tratamentos de pacientes oncológicos; A invenção provê adicionalmente um aparelho para direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos para fontes de radiação UV usadas no controle germicida e bactericida; A invenção provê adicionalmente um aparelho para direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos para fontes de radiação ic-nizante usadas em processos de irradiação com fins terapêuticos e estéticos; A invenção provê adicionalmente um aparelho para direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos para fontes de radiação ionizante usadas em processos de irradiação de alimentos corn fins sanitários, fitossanitários, de inibição de brotamento e de retardo de maturação; A invenção provê adicionalmente um aparelho para direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos para fontes de radiação ionizante usadas nos processos de irradiação de flores para fins sanitários, fitossanitários, comerciais e tecnológicos; A invenção provê ainda um aparelho com direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos para inspeção e/ou avaliação das condições de iluminação em tratamento fototerapêutico da icterícia, do vidligo, do câncer de pele e de outras doenças dermatológicas; A invenção provê ainda um aparelho capaz de auxiliar o tratamento realizado por profissionais qualificados,, da área de saúde ou não, e o público leigo intensificando a radiância proveniente de fontes de radiação em pacientes sob tratamento com radiações, ionizaníes ou não, em hospitais, maternidades, unidades de terapia intensiva e domicílios; A invenção provê ainda um aparelho para estudo científico e tecnológico, sistemático ou não, dos efeitos da irradiância em pacientes sob tratamento com radiações, ionizantes ou não, era hospitais, maternidades, unidades de terapia intensiva e domicílios; A invenção provê ainda um aparelho com direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos para estudo científico e tecnológico, sistemático ou não, dos efeitos da intensidade de fontes de radiação para avaliação das condições dos processos de radiação para fins sanitários, fitossanitários e ou tecnológicos. A invenção provê ainda um aparelho de fototerapia, com motor(es) e/ou dispositivo(s) eletrônico(s) e/ou dispositivo(s) optoeletômco(s) e/ou disposítivo(s) optico(s) e/ou sistema(s) de reconhecimento de imagem(ens) e/ou sistema de reconhecimento de padrã(óes) do recém-nascido e/ou sistema de detecção(ões) de movimento do recém-nascido frente a fonte de luz para direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos ao corpo de pacientes ictéricos, ou ao seu entorno, em tempo real ou não; A invenção provê ainda um aparelho de fototerapia, com motor(es) e/ou tíispositivo(s) eletrômco(s) e/ou dispositivo(s) optoeletrônico(s) e/ou dispositivo(s) optico(s) e/ou. sistema(s) de reconhecimento de imagem(ens) e/ou sistema de reconhecimento de padrão(ões) de pacientes com vitiligo e/ou sistema de detecção(ões) de movimento destes pacientes frente a fonte de luz para direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos ao corpo de pacientes com vitiligo, ou ao seu entorno, em tempo real ou não; A invenção provê ainda um aparelho de fototerapia, com motor(es) e/ou tíispositivo(s) eleírômco(s) e/ou dispositivo(s) optoeletônico(s) e/ou dispositivo(s) óptico(s) e/ou sistema(s) de reconhecimento de imagem(ens) e/ou sistema de reconhecimento de padrã(ões) de pacientes com câncer de pele, ou outra neoplasia, e/ou sistema de detecção(Ões) de movimento destes pacientes frente a fonte de luz para direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos ao corpo de pacientes oncológico, ou ao seu entorno, em tempo real ou náo;

Em anexo, a Figura 1 ilustra o princípio de funcionamento do aparelho de fototerapia com direcionamento de feixe e alvo luminosos ao paciente ictérico (Figura la) . Nesse aparelho, um alvo de luz vermelha é direcionado ao centro do RN (Figura lb) para posterior ou concomitante exposição ideal do RN as condições de exposição à iluminação azul (Figura ic). A Figura 2 ilustra esquematicamente a configuração do dispositivo eletrônico da invenção. O dispositivo eletrônico (100) de acordo com a invenção, capaz de direcionar um feixe e/ou alvo luminosos a recém-nascidos ictéricos sob fototerapia neonatal, compreende uma fonte de iluminação (Ϊ) dentro da faixa do visível para direcionamento de feixe ou alvo luminosos em recém nascidos ictéricos ou na região de seu entorno, e uma fonte de iluminação (2) seiecionada dentro da banda de absorção da biiirrabina e de seus isômeros (faixa espectral de 300 a 800 rim), e outra de qualquer cor ou espectro. A fonte (1) é em geral um LED com emissão na faixa do visível (violeta, azul, verde, laranja, vermelho etc.). O Anexo 1 apresenta fotos de um aparelho de fototerapia da invenção com direcionamento de feixe e alvo luminosos ao paciente ictérico. Nesse aparelho, o feixe de luz vermelha é direcionado ao centro do RN (Anexo 1) para posterior exposição ideal do RN as condições de iluminação azul da fototerapia neonatal (Anexo 1). O Anexo 2 apresenta uma foto de um alvo de luz vermelha oriundo do feixe de luz vermelha direcionado ao paciente ictérico.

Listagem de figuras Figura 1: Princípio de funcionamento do aparelho de fototerapia com direcionamento de feixe e alvo luminosos ao paciente ictérico. Em (a) tem-se o RN; em (b) tem-se o direcionamento de uma fonte de íuz vermelha, tipo foco, para posicionamento do RN nas melhores condições de iluminação e, finalmente, em (c) a exposição ideal de iluminação ao RN.

Figura 2: Esquema eletrônico do aparelho de fototerapia com direcionamento de feixe e alvo luminosos ao paciente ictérico.

Listagem de anexos Amo 1: Aplicabilidade do aparelho de fototerapia com direcionamento de feixe e/ou arvo luminosos. À esquerda vê-se o feixe e alvo luminosos vermelho, tipo alvo, direcionado ao tórax do RN. A direita vê-se a luz azul maximizada na região do Tórax tío RN. O sistema é tido como indutivo, pois permite que os profissionais da área de saúde direcionem corretamente a fonte de fototerapia a região de maior influencia no tratamento da hiperbiiinubinemia neonatal.

Anexo 2: Detalhes do alvo proveniente do alvo luminosos do aparelho de fototerapia dessa invenção.

Claims (22)

1. Aparelho de fototerapia caracterizado por compreender um dispositivo ótico, por meio de: (a) uma fonte de iluminação com espectro de emissão luminosa, ou dispositivo(s) similar (es), selecionado dentro da banda de absorção da bilirrubina e de seus isômeros (faixa espectral de 300 a 800 nm), incluindo fontes de iluminação nas regiões do violeta, azul, verde, amarelo, laranja e/ou vermelho, dotado(s) ou não de filtro(s) e componente(s) óptico(s), laser(es), LED(s), lente(s), espelho(s) e componente(s) elétrico(s) e/ou magnético(s); (b) uma fonte de iluminação, tipo feixe e/ou alvo luminosos, com espectro de emissão luminosa, ou dispositivo(s) similar(es), selecionados dentro da faixa do espectro visível, incluindo violeta, azul, verde, amarelo, laranja e/ou vermelho, dotado(s) ou não de filtro(s) e componente(s) óptico(s), laser(es), LED(s), lente(s), espelho(s) e componente(s) elétrico(s) e/ou magnético(s).

2. Aparelho de fototerapia, de acordo com a reivindicação 01, caracterizado por sistemas de iluminação como Iasers e lâmpadas incandescentes, dicroicas, fluorescentes e halógenas; tipo LED orgânico, inorgânico ou híbrido, ou combinações de duas ou mais lâmpadas diferentes combinadas em qualquer configuração, dispostas em aparelhos de fototerapia com feixe e/ou alvo luminosos com direcionamento do foco de iluminação proveniente da fonte de fototerapia ao objeto de interesse ou na região em seu entorno.

3. Aparelho de fototerapia, de acordo com as reivindicações 01 e 02, caracterizado por o objeto de interesse apresentar condições de máxima intensidade luminosa ou de irradiância.

4. Aparelho de fototerapia, de acordo com as reivindicações 01, 02 e 03, caracterizado por conter luz azul e sistemas de iluminação baseados em dispositivos emissores de luz orgânicos, inorgânicos ou híbridos, flexíveis ou rígidos, capaz de englobar todo ou parcialmente o objeto de interesse.

5. Aparelho de fototerapia, de acordo com as reivindicações 01, 02, 03 e 04 caracterizado pelo direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos para intensificação da irradiância em recém-nascidos submetidos ao tratamento fototerapêutico da icterícia ou hiperbilirrubinemia neonatal.

6. Aparelho de fototerapia, de acordo com as reivindicações 01, 02, 03, 04 e 05 caracterizado pelo direcionamento de feixe e/ou alvos luminosos na forma de filme luminoso que é altemativamente impresso via técnicas de silk screen, rotogravura, impressão a jato de tinta, ou similares sobre uma peça de vestuário, tais como calças, macacões, pijamas e blusas, e fraldas.

7. Aparelho de fototerapia, de acordo com as reivindicações 01, 02, 03, 04, 05 e 06 caracterizado por direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos operando com baterias, pilhas, fontes de corrente contínua (dc) e/ou fontes de corrente alternada (ac).

8. Aparelho de fototerapia, de acordo com as reivindicações 01, 02, 03, 04, 05, 06 e 07 caracterizado pelo direcionamento ou não de feixe e/ou alvo luminosos na forma de filme luminoso.

9. Aparelho de fototerapia, de acordo com as reivindicações 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07 e 08, caracterizado por envolver o corpo de interesse na forma de vestimenta tipo manta ou cobertores ou roupas em formatos diversos, incluindo pijamas, blusas, macacões, calças, fraldas.

10. Aparelho de fototerapia, de acordo com as reivindicações 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08 e 09 caracterizado por direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos para dosar e avaliar as condições dos processos de irradiação para fins sanitários, fitossanitários e ou tecnológicos.

11. Aparelho de fototerapia, de acordo com as reivindicações 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09 e 10, caracterizado por conter motor (es) e/ou dispositivo(s) eletrônico(s) e/ou dispositivo(s) optoeletrônico(s) e/ou dispositivo(s) óptico(s) e/ou sistema(s) de reconhecimento de imagem (ens) e/ou sistema de reconhecimento de padrão (ões) e/ou sistemas de sensoriamento de recém-nascido e/ou sistema de detecção(ões) de movimento do recém-nascido frente a fonte de luz para direcionamento de feixe e/ou * alvo luminosos ao corpo de pacientes ictéricos, ou ao seu entorno, em tempo real ou não.

12. Aparelho de fototerapia, de acordo com as reivindicações 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10 e 11 caracterizado por conter motor (es) e/ou dispositivo(s) eletrônico(s) e/ou dispositivo(s) optoeletrônico(s) e/ou dispositivo(s) óptico(s) e/ou sistema(s) de reconhecimento de imagem (ens) e/ou sistema de reconhecimento de padrão(ões) e/ou sistemas de sensoriamento de pacientes com câncer de pele, ou outra neoplasia, e/ou sistema de detecção(ões) de movimento destes pacientes frente a fonte de luz para direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos ao corpo de pacientes oncológicos, ou ao seu entorno, em tempo real ou não.

13. Equipamento para irradiação, de acordo com as reivindicações 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11 e 12 caracterizado por conter motor (es) e/ou dispositivo(s) eletrônico(s) e/ou dispositivo(s) optoeletrônico(s) e/ou dispositivo(s) óptico(s) e/ou sistema(s) de reconhecimento de imagem (ens) e/ou sistema de reconhecimento de padrão(ões) e/ou sistemas de sensoriamento de pacientes com vitiligo e/ou sistema de detecção(ões) de movimento destes pacientes frente a fonte de irradiação para direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos ao corpo desses pacientes, ou ao seu entorno, em tempo real ou não.

14. Uso do aparelho para irradiação, de acordo com as reivindicações 01, 02, 10, 11, 12 e 13 caracterizado por direcionamento de feixe ou alvo luminosos para máquinas de bronzeamento artificial.

15. Uso do aparelho de irradiação, de acordo com as reivindicações 01, 02, 10, 11, 12, 13 e 14 caracterizado por direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos para fontes de iluminação no tratamento de vitiligo.

16. Uso do aparelho de irradiação, de acordo com as reivindicações 01, 02, 10, 11, 12, 13, 14 e 15 caracterizado por direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos para fontes de terapia fotodinâmica no tratamento de pacientes oncológicos.

17. Uso do aparelho de irradiação, de acordo com as reivindicações 01, 02, 10, 11, 12, 13, 14, 15 e 16 caracterizado por direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos para inspeção e/ou avaliação das condições de iluminação em tratamento fototerapêutico da icterícia, do vitiligo, do câncer de pele e de outras doenças dermatológicas.

18. Uso do aparelho de fototerapia, de acordo com as reivindicações 01, 02, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16 e 17 caracterizado por dosar a irradiância em pacientes sob tratamento com radiações, ionizantes ou não, em hospitais, maternidades, unidades de terapia intensiva e domicílios.

19. Uso do aparelho de irradiação, de acordo com as reivindicações 01, 02, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17 e 18 caracterizado por direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos para fontes de radiação UV no controle germicida e bactericida.

20. Uso do aparelho de irradiação, de acordo com as reivindicações 01, 02, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18 e 19 caracterizado por direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos para fontes de radiação ionizante em processos de irradiação com fins terapêuticos e estéticos.

21. Uso do aparelho de irradiação, de acordo com as reivindicações 01, 02, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 e 20 caracterizado por direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos para fontes de radiação ionizante em processos de irradiação de alimentos com fins sanitários, fítossanitários, de inibição de brotamento e de retardo de maturação.

22. Uso do aparelho de irradiação, de acordo com as reivindicações 01, 02, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20 e 21 caracterizado por direcionamento de feixe e/ou alvo luminosos para fontes de radiação ionizante em processos de irradiação de flores para fins sanitários, fítossanitários, comerciais e tecnológicos.