BR102012033531A2 - estação de tratamento subterrânea para derrames de petróleo ou esgoto com aplicação de mistura microbiológica e método de funcionamento. - Google Patents

estação de tratamento subterrânea para derrames de petróleo ou esgoto com aplicação de mistura microbiológica e método de funcionamento. Download PDF

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estação de tratamento subterrânea para derrames de petróleo ou esgoto com aplicação de mistura microbiológica e método de funcionamento. a presente invenção refere-se a uma estação subterrânea ou plataforma marítima composta de um tanque na superfície e três tanques introduzidos no seu interior hermeticamente fechado. o tanque de superfície recebe petróleo derramado, rejeito petroquímico, borra oleosa ou de esgoto doméstico, neste é feito a adição dos componentes de uma mistura microbiológica de tratamento, br n. pi 1004444-2 a2, 03 mar.2010. o produto é canalizado para o 1<198> tanque de espalhamento e direcionado ao fosso canal de queda livre; deste entra no tanque n<198> 2 reservatório residual, onde com a pressão da queda livre armazena a mistura que pela ação físico-química e microbiológica é feita a separação do material sólido, líquido, gasoso em fases. conforme a razão injeção/vazão obtém o equilíbrio e expulsa para o 3<198> tanque de captura o sobrenadante biopolímero e solução aquosa para tratamento. tal produto é capturado da ação dos microorganismos e retenção/aglutinação das partículas residuais e de óleo, proveniente dos aminoácidos, microorganismos e vegetais. além disso, possui um aparador na parte superior interna da estação de tratamento, que funciona como uma gaveta ao ser removido os cristais de halita com as moléculas orgânicas reorganizadas pela condensação e solidificação. os produtos gerados poderão ser utilizados na indústria de biotecnológica e biomédica/biossensores.

Description

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO SUBTERRÂNEA PARA DERRAMES DE PETRÓLEO OU ESGOTO COM APLICAÇÃO DE MISTURA MICROBIOLÓGICA E MÉTODO DE FUNCIONAMENTO Campo da invenção A presente invenção trata de uma estação submarina de tratamento de sedimentos contaminados com petróleo, derrames, efluentes residuais marítimos o qual encerra na sua estrutura uma plataforma submarina ou subterrânea brindada ou fechada em concreto com acesso para manutenção, composta de mais três tanques em declive com: Tanque n°1 “espalhamento”, tanque n°2 “reservatório residual”, o tanque n°3 de “captura”.
Mais especificamente a presente invenção trata de uma estação de tratamento que utiliza os co-produtos do biodiesel, glicerina e torta de mamona como bioestímulo para a descontaminação de sedimento manguezal contaminado com petróleo e residuais oleosos sob a influência físico/química e microbiológica o qual permite a transformação de limpeza após tratamento microbiológico por fungos resultando a produção de biopolímeros e cristais protéicos. A presente invenção trata ainda do processo de biorremediação por fungos, com homogeneização da mistura, espalhamento, volatilização, pressão por queda livre, mineralização e soimbilização dos mineralóides, decantação coleta das soluções aquosas coleta dos orgânicos na formação dos sobrenadantes biopolímeros protéicos e aprisionamento das substancias voláteis, policíclicos aromáticos e hidrocarbonetos em cristais de halita.
Fundamentos da invenção A biorremediação é um processo conduzido pela ação de microorganismos como bactérias e fungos, que utilizam os hidrocarbonetos como nutriente, tornando-se responsáveis pela descontaminação de ambientes impactados por petróleo.
Acidentes com derramamentos de petróleo afetam as praias, sendo carregado pelas correntes marítimas, chegando aos manguezais, aonde vem a ser letal para uma variedade de formas de vida, como plâncton, peixes e mariscos, pássaros e mamíferos marinhos.
Com o aumento da produção da indústria petrolífera estes acidentes são mais frequentes e envolvem cada vez maiores áreas em contaminação por hidrocarbonetos, necessitando assim de medidas tecnológicas de limpeza. Neste cenário a biorremediação se apresenta como uma técnica vantajosa por ser de baixo custo.
TÉCNICA RELACIONADA A transformação dos hidrocarbonetos pelos microorganismos pode ser facilitada através da produção de enzimas como catalisadores biológicos as quais controlam as reações bioquímicas, produzindo energia e material necessário para a proliferação de novas células microbianas [UI\iA, G. V.; GARCÍA, M. J. N. - Biodegradation of non-íonic dispersants in see water -European Journal of Applied Microblology and Biotechnology - v. 18, n. 5, p. 315-319, 1983], Os fungos geram proteases, enzimas protéicas que interagem com o aminoácido cisteína produzida na etapa inicial, liberando metais de transição, permitindo a propagação da população fúngica.
Os fungos produzem enzimas extracelulares oxidativas, capazes de quebrar compostos policíclicos aromáticos de cadeia longa e transformá-los em compostos assimiláveis ao seu metabolismo. Estas enzimas hidrolisam ligações peptídicas, liberando peptídeos, que são degradados a aminoácidos livres pelas peptidases [RODWELL.V, W. - Catabolism of Proteins & Amino Acid Nitrigen - Biomedical Importance, Japão, n. 28, 2009]. A presença de sais permite que o meio torne-se ácido, o que favorece também o aumento da população da colônia. A PI1004281-4 A2, de O LUCIANO RODRIGUES DA SILVA (BR/SP) Processo de tratamento de efluentes em estação modular e dispositivo misturador estático linear com fluxo hidraúlico helicoidal, trata de um processo de tratamento dividido em três partes distintas: 1- processo físico retirada de sólido por peneiramento; 2- biofísico, aeração diminuição da matéria orgânica; 3- físico-químico, aplicação de produto químico para formação de flocos no misturador estático com fJuxo hidráulico e posterior retirada no fíotador; este processo é eficiente porém utiliza produtos químicos que tornam o processo dispendioso, como também seu produto "formação de flocos" não é reutilizado industrialmente para torná-lo mais acessível.
Diante dos novos desafios da economia petrolífera a invenção agora proposta vem abrir portas para inovações orgânicas da ciência na gestão de negócios com desenvolvimento sustentável no campo e responsabilidade social com emprego e renda. Além disso, visa atender aos desafios tecnológicos ambientais, uma vez que a glicerina bruta e a torta de mamona (Ricinus communis), são subprodutos do biodiesel, sendo renováveis e juntamente com fungos anaeróbicos facultativos, elaboram uma fermentação no sedimento argiloso do manguezal.
Ainda se registra aqui que o maior potencial da estação de tratamento é a fabricação em larga escala da produção de Biopolímeros e Cristais Protéicos ambos contendo moléculas encapsuladas de uma proteína Amida.
Breve descrição das figuras A Figura 1 apresenta a estação de tratamento em suas fases de funcionamento, com injeção, espalhamento, queda livre, sedimentação e coleta A Figura 2 apresenta base cabine de comando, maquinário centrifugador com temperatura e saída de injeção. A Figura 3 apresenta tanque 1, recipiente amplo e aberto com caimento para fosso em declive vertical acentuado, geração de pressão. A Figura 4 apresenta características do fosso vertical, com atenção para base de construção reforçada e superfície aberta com liberação dos voláteis (pequenas moléculas). A figura 5 apresenta o tanque 2, grande reservatório de sedimentação e separação de fases, sólido/líquido, com vazão líquida e pastosa. Ainda neste tanque uma saída lateral do sedimento biorremediado com programação periódica. A figura 6 apresenta o tanque 3, pequeno coletor de biopolímeros pastoso, residual sobrenadante, com saída para a solução aquosa a ser tratada.
Cada um dos tanques de tratamente com suas específicas contribuições.
Sumário da invenção A presente invenção trata de uma estação de tratamento interligada com processos físicos, como centrifugação e aumento de temperatura na homogeneização dos componentes da mistura microbiológica. Processo físico no espalhamento e queda livre no fosso, contribuindo para a volatilização e separação residual sólido líquido e gasoso, e na solidificação dos cristais protéicos de halita. Processo microbiológico aumento da proliferação dos fungos pelo uso dos bioestímulos glicerina e torta de mamona encontrada na mistura microbioiógica. Processo químico de transformação de novos compostos orgânicos para a sintetização dos biopolímeros protéicos.
Mais particularmente a invenção trata de uma estação de tratamento de petróleo, formado por um complexo de tanques, o maquinário base na superfície e cabine de comando mais três tanques dentro de um reservatório submerso ou subterrâneo. Cujo desenvolvimento permite a obtenção de um sobrenadante, biopolímeros protéicos gelatinoso com elasticidade. Ao mesmo tempo em que permite a cristalização de substancias orgânicas voláteis em cristais de halita oriundas da mistura microbioiógica e água salina de produção do meio marítimo.
Mais especificamente é um sistema aeróbico e anaeróbico integrado para biorremediação de sedimento contaminado, utilizando uma mistura microbioiógica descrito em nossa patente PI UFBA n° 1004444-2 A2, 2010, cujas instruções são incorporadas neste relatório por meio de referência (QUINTELLA, GONÇALVES, 2010). A mistura microbioiógica citada faz uma das partes integrante no processo de transformação microbioiógica acelerando as reações físico-químicas com as quais resultam novos processos que produzem produtos específicos. Para tanto após as tomadas as medidas exatas da formulação, é feita a centrifugação com homogeneização da massa e adicionado os fungos proporcionalmente. Tal mistura é direcionada ao pavimento inferior com possibilidade de grande espalhamento, tornando-se uma massa fina, provocando a primeira evaporação do micro moléculas ou substancias voláteis. Essa massa condensada em crescente injeção e expansão cai no fosso com alto declive gerando pressão. (Nesta fase se aplica a PI UFBA n° 221109478318, QUINTELLA, GONÇALVES, 2011), a massa microbioiógica entra em processo de sedimentação com separação em fases, sólido/líquido, no grande tanque receptor, proporcionando um sobrenadante emulsificado (biopolímeros) e uma solução aquosa com saída para coleta. Já pela área externa após período de 90 dias e posteriormente com intervalo, a cada 90 dias serão retirado para coleta as placas engavetadas e que estarão na parte superior/teto do reservatório subterrâneo. Nestas placas se farão a coleta dos cristais protéicos de halita sintetizados pela condensação/cristalização das reações de substancias voláteis (aqui se aplica a PI UFBA n° 221109478199, QUINTELLA, GONÇALVES, 2011).

Claims (19)

1. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO SUBTERRÂNEA PARA DERRAMES DE PETRÓLEO OU ESGOTO COM APLICAÇÃO DE MISTURA MICROBIOLÓGICA E MÉTODO DE FUNCIONAMENTO caracterizado por compreender uma estação de tratamento de derrame de petróleo, resíduos petroquímicos, borras oleosas, rejeitos industriais oleosos, Iodos de rejeitos de esgotos domésticos e industriais, cujo tratamento será com adição de um MISTURA MICROBIOLÓGICA, UFBA BR n. PI 1004444-2 A2, 2010.
2. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO SUBTERRÂNEA PARA DERRAMES DE PETRÓLEO OU ESGÔTO COM APLICAÇÃO DE MISTURA MICROBIOLÓGICA E MÉTODO DE FUNCIONAMENTO de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por ser flutuante e submersa em área marítima ou subterrânea em área terrestre.
3. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO SUBTERRÂNEA PARA DERRAMES DE PETRÓLEO OU ESGÔTO COM APLICAÇÃO DE MISTURA MICROBIOLÓGICA E MÉTODO DE FUNCIONAMENTO de acordo com a reivindicação 1e 2 caracterizado por compreender os seguinte níveis de compartimentos: Plataforma superior de comando ao nível da superfície com anexo do equipamento “acumulação/geração” contendo um agitador/centrifugador para homogeneização dos componentes da mistura quantificada com elevação da temperatura entre 25 à 90°C. no qual para cada percentual entre 7,25% e 20,50% de resíduo petrolífero será adicionado proporcional a mistura microbiológica, após homogeneizado, com saída de injeção para, plataforma submarina ou subterrânea brindada ou fechada em concreto com acesso para manutenção, composta de mais três tanques em declive com: Tanque n°1 “espalhamento”, tanque n°2 “reservatório residual”, o tanque n°3 de “captura”. Tela metálica móvel na parte superior da estação de tratamento, funcionando como “gaveta” para retirada periódica de resíduos protéicos cristalizados em cristais de halita.
4 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO SUBTERRÂNEA PARA DERRAMES DE PETRÓLEO OU ESGOTO COM APLICAÇÃO DE MISTURA MICROBIOLÓGICA E MÉTODO DE FUNCIONAMENTO de acordo com a reivindicação 3 caracterizado por compreender tanque n°1 “espalhamento”, recebe a mistura microbiológica a qual é espalhada abundantemente em área ampla descoberta, no 1o nível, dentro de uma estação de tratamento fechada, possuindo canal de fosso horizontal do qual será redirecionada em grande proporção para um segundo fosso ou canal queda livre em vertical.
5. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO SUBTERRÂNEA PARA DERRAMES DE PETRÓLEO OU ESGÔTO COM APLICAÇÃO DE MISTURA MICROBIOLÓGICA E MÉTODO DE FUNCIONAMENTO de acordo com a reivindicação 3 e 4 caracterizado por compreender um fosso vertical na largura proporcional entre 30 à 90 cm de largura por 30 cm à 1.40 m de altura, em construção resistente como concreto ou inox, com declive proporcional entre 3 à 10 m e espessura entre 10 à 50 cm portanto contendo base, altura e não cobertura; sendo descoberto dentro da estação de tratamento fechada, o que possibilitará a evaporação dos hidrocarbonetos leves voláteis, a serem capturados;
6. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO SUBTERRÂNEA PARA DERRAMES DE PETRÓLEO OU ESGÔTO COM APLICAÇÃO DE MISTURA MICROBIOLÓGICA E MÉTODO DE FUNCIONAMENTO de acordo com a reivindicação 3, 4 e 5 caracterizado por compreender tanque n° 2 “reservatório residual”. Neste tanque a mistura microbiológica homogeneizada, sob a pressão da queda livre é armazenada e transformada pela ação física/química/microbiológica obtendo os processos de mineralização, separação do material sólido, líquido, gasoso em fases. Conforme a razão injeção/vazão obtém o equilíbrio, e expulsa o sobrenadante e solução aquosa para o tanque n°3.
7. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO SUBTERRÂNEA PARA DERRAMES DE PETRÓLEO OU ESGOTO COM APLICAÇÃO DE MISTURA MICROBIOLÓGICA E MÉTODO DE FUNCIONAMENTO de acordo com a reivindicação 3, 4, 5 e 6 caracterizado por compreender o tanque n°3 de “captura” do sobrenadante “Biopolímero” da solução aquosa para tratamento. Contendo na altura do Vz proporcional, duto de saída para solução aquosa com transmissão de fechamento, acima na razão de 1/3 canal de saída para a polimerização residual sobrenadante.
8. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO SUBTERRÂNEA PARA DERRAMES DE PETRÓLEO OU ESGÔTO COM APLICAÇÃO DE MISTURA MICROBIOLÓGICA E MÉTODO DE FUNCIONAMENTO de acordo com a reivindicação 3,4,5,6, e 7 caracterizado por compreender na parte superior da estação subterrânea, com “gaveta”na superfície base externa, contendo tela metálica ou outro material resistente com condições de mobilidade periódica.
9. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO SUBTERRÂNEA PARA DERRAMES DE PETRÓLEO OU ESGÔTO COM APLICAÇÃO DE MISTURA MICROBIOLÓGICA E MÉTODO DE FUNCIONAMENTO de acordo com a reivindicação 8 caracterizado por possuir após a entrada da mistura microbiológtca um compartimento que permite a introdução e coleta de placa móvel, expositora para o interior da estação de tratamento, na qual serão armazenadas os compostos, moléculas voláteis, retidas em cristais de halita da biorremediação, na qual: a) a “gaveta” externa terá capacidade e mobilidade de comportar placas móveis, tantas quantas forem necessárias dependendo do tamanho da estação de tratamento, b) a “gaveta” externa torna-se a base superior da estação de tratamento, totalmente fechada, submersa com três tanques abertos em funcionamento e com saída líquida e pastosa, c) sabendo-se que a cristalização se efetiva após 90 dias e que a quantidade é proporcional ao tempo, (quanto mais tempo maior cristilazação), as telas poderão ser enumeradas e identificadas para um maior controle, d) como é um produto orgânico e possui aplicação na indústria farmacêutica e de biotecnologia, a coleta poderá ser mecânica, livre de contaminação.
10. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO SUBTERRÂNEA PARA DERRAMES DE PETRÓLEO OU ESGOTO COM APLICAÇÃO DE MISTURA MICROBIOLÓGICA E MÉTODO DE FUNCIONAMENTO de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por compreender que a estação de tratamento pode ser edificada em uma balsa “casco de navio flutuante”
11. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO SUBTERRÂNEA PARA DERRAMES DE PETRÓLEO OU ESGÔTO COM APLICAÇÃO DE MISTURA MICROBIOLÓGICA E MÉTODO DE FUNCIONAMENTO de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por compreender a adição de uma mistura microbiológica com os seguintes componentes: Sedimento argiloso de manguezal contaminado com petróleo - na faixa de 15 a 25%; Areia calcinada - 40 à 50%; * Ãgua de produção - solução salina obtida da indústria de petróleo, na faixa de 20 à 30%; Agente biológico massa de 0,001 à 0,05 - cepas de fungos filamentosos Aspergilfus spp, Penicillium spp ou outros; Torta de mamona, que contém naturalmente ricina em uma proporção que se encontra na faixa entre 2% p/p e 5% p/p; Posteriormente adicionar glicerina bruta, que pode ser proveniente da produção de biodiesel, em uma proporção que se encontra na faixa entre 10% p/p e 15% p/p.
12. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO SUBTERRÂNEA PARA DERRAMES DE PETRÓLEO OU ESGOTO COM APLICAÇÃO DE MISTURA MICROBIOLÓGICA E MÉTODO DE FUNCIONAMENTO caracterizado por utilizar a PI QUINTELLA, C,; GONÇALVES, O., Processo de obtenção de produto biodegradável para aplicação na remediação de solos, águas e ambientes impactados e método de funcionamento. BR n. P11004444-2 A2, 03 mar. 2010.
13. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO SUBTERRÂNEA PARA DERRAMES DE PETRÓLEO OU ESGÔTO COM APLICAÇÃO DE MISTURA MICROBIOLÓGICA E MÉTODO DE FUNCIONAMENTO caracterizado por compreender as seguintes etapas: Processador mecânico na superfície com propriedades de quantificação, concentração e agitação dos componentes no processo de formação da mistura microbiolôgica com a razão proporcional a injeção/vazão, sendo direcionado por espessa tubulação para o tanque n°2, no qual será obtido um imenso espalhamento. Nesta etapa a ação biológica bioprocessa a ricina contida na torta de mamona, gerando novos aminoácidos em geral cisteína, e oxigênio que é bioprocessado para gerar energia química e aumentar a eficiência do processo metabólico microbiológico, resultando um material homogêneo em processo de transformação; ocorre nesta etapa o crescimento da colônia de fungos na qual: A) os fungos geram proteases, enzimas protéicas que interagem com o aminoácido cisteína produzida na etapa inicial, liberando metais de transição, permitindo a propagação da população fúngica. B) a presença de sais permite que o meio torne-se ácido, o que favorece também o aumento da população da colônia. C) as transformação dos parâmetros físicos, como o pH e Eh, o aumento do pH e a diminuição do Eh, muito baixo cria condições redutivas, e acentua a biorremediação com transformações bioquímicas; D) a presença da glicerina bruta com suas impurezas altera a tensão interfacial, atua na viscosidade e permite que o fungo atue mais intensamente sobre a ricina; Esta mistura microbiológica nesta etapa é redirecionada com saída para um canal fosso com queda livre proporcional ao declive de 3 à 13 m. Esta etapa exercendo a gravidade e pressão com caída de impacto no tanque n°2 proporciona a liberação dos hidrocarbonetos leves e substancias voláteis. Este processo reforça as etapas finais, na qual ocorre uma fermentação, dióxido de carbono gasoso que torna o meio mais poroso e permite que os compostos voláteis contaminantes sejam capturados. Com a escassez dos nutrientes fornecidos inicialmente, glicerina e torta de mamona, os microorganismos passam a processar os contaminantes disponíveis no meio preferencialmente para os fungos, os hidrocarbonetos aromáticos.
14. ΕβΤΛΛΪΛ nc ΤΟΛΤΑΜΕΚΙΤΛ CIIBTCDOÂMBA DADA nBDDAIUICC t nr CO I Ufc· I r\A I AIVIEpI 1 wUD I t»l»FvAilNÍE»Ak r^ΑιΙλ,Αι UCPCrCAklwlCu DE PETRÓLEO OU ESGÔTO COM APLICAÇÃO DE MISTURA MICROBIOLÓGICA E MÉTODO DE FUNCIONAMENTO de acordo com a reivindicação 7 caracterizado por liberar solução aquosa do processo de hidrólise, para ser tratada e um biopolímero sobrenadante do tanque n°2 com saída de vazão para o tanque n°3 a ser capturado.
15. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO SUBTERRÂNEA PARA DERRAMES DE PETRÓLEO OU ESGÔTO COM APLICAÇÃO DE MISTURA MICROBIOLÓGICA E MÉTODO DE FUNCIONAMENTO de acordo com a reivindicação 7 e 8 caracterizado por o sobrenadante ser um biopolímero gelatinoso protéico contendo a proteína “Amida” proveniente do processo de hidrólise e captura das substancias ciclisadas e gasosas para a produção de película formada por aminoácidos de microorganismos e vegetais com retenção e aglutinação das partículas de óleo com ampla aplicação na indústria de biotecnologia.
16. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO SUBTERRÂNEA PARA DERRAMES DE PETRÓLEO OU ESGOTO COM APLICAÇÃO DE MISTURA MICROBIOLÓGICA E MÉTODO DE FUNCIONAMENTO de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por utilizar a PI, UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, Instituto de Química, Quintella, C.M., Gonçalves, O.; Processo microbiológico para captura de voláteis e produção de biopolímero proteico. Depósito Patente de Invenção BR/UFBA em 21/10/2011.
17 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO SUBTERRÂNEA PARA DERRAMES 11« 1 B * # %\m mm mm» I I * I B »1 wI ww»I » I mm %m \m mm I wmmI V»' «I li I B Km Lm» I \.l Vj^»IVI DE PETRÓLEO OU ESGÔTO COM APLICAÇÃO DÉ MISTURA MICROBIOLÓGICA E MÉTODO DE FUNCIONAMENTO de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por utilizar a PI, UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, Instituto de Química, Gonçalves, O., Quintella, C.M., Trigui, J.A., Processo para obtenção de biossensores e biossensores. Depósito Patente de Invenção BR/UFBA n° 221109478199 em 21/10/2011.
18. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO SUBTERRÂNEA PARA DERRAMES DE PETRÓLEO OU ESGÔTO COM APLICAÇÃO DE MISTURA MICROBIOLÓGICA E MÉTODO DE FUNCIONAMENTO de acordo com a reivindicação 1 e 9 caracterizado por após aguardar o período de 90 à 150 dias em funcionamento ser obtido cristais de halita (NaCI) com características de compostos orgânicos da estrutura secundária e terciária de enzima protéica - Amida.
19. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO SUBTERRÂNEA PARA DERRAMES DE PETRÓLEO OU ESGÔTO COM APLICAÇÃO DE MISTURA MICROBIOLÓGICA E MÉTODO DE FUNCIONAMENTO de acordo com as reivindicações anteriores é caracterizado por possuir no tanque n°3 uma abertura com dispositivo para liberação do residual sólido argiloso, sedimentado e compactado. Tal liberação de sedimento será de acordo com o resultado da razão injeção/vazão, periodicamente.
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GB2553357A (en) * 2016-09-05 2018-03-07 Statoil Petroleum As Method and system for treatment of produced water

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