BR102012026790A2 - Sistema de captura e bloqueio seletiva de celulares - Google Patents

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BR102012026790A2
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Inventor
Jose Sindi Yamamoto
Guilherme Jorge Gomes De Sousa
Felipe Alves De Souza
Fabio Akio Kunitake Yamamoto
Jean Claudio Antunes Dos Santos Rosa
Original Assignee
Innovatech Telecom Ind E Com De Equip Eletron E De Telecomunicacoes
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Abstract

SISTEMA DE CAPTURA E BLOQUEIO SELETIVO DE CELULARES, refere-se a um sistema de captura de IMSI/IMEI, interceptação de chamadas e mensagens e bloqueio seletivo de celulares em áreas de segurança. O mesmo consiste de uma ou várias pequenas estações rádio bases (pico-erbs), integrados com servidor e banco de dados. As pico-erbs transmitem sinalização que força os celulares transmitirem informações como IMSI/IMEI e acamparem nas mesmas. Estas informações são capturadas pelas pico-ervs e enviadas para um banco de dados e armazenados com data e horário em que ocorreu a captura. As pico-erbs permitem originar chamadas e enviar mensagens. Durante estes procedimentos, o número de B e o conteúdo da mensagem são capturados e enviados para o servidor/banco de dados quando necessário para a segurança do local

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção "SISTEMA DE CAPTURA E BLOQUEIO SELETIVO DE CELULARES" APRESENTAÇÃO DO INVENTO A presente invenção pertence ao setor de telecomunicações. Refere-se a um sistema para captura de aparelhos celulares, IMSI ("International Mobile Subscriber Identity") e/ou IMEI ("International Mobile Subscriber Identity"), interceptação de tentativas de originação de chamadas, SMS ("Short Message Service") e MMS ("Multimedia Messaging Service"), identificação e localização do usuário bem como bloqueio seletivo de celulares em áreas de segurança. O sistema consiste de um conjunto de pequenas estações rádio bases (pico-erbs), servidor de aplicações/banco de dados, servidor VoIP ou PABX IP e terminais de atendimento/originação de chamadas.
As pico-erbs transmitem um sinal de controle ("Broadcast") que obriga os aparelhos celulares a trocarem informações de controle e acampar nas mesmas. Assim, os aparelhos celulares que estiverem no raio de cobertura do sinal de controle das pico-erbs, transmitem para as mesmas a identificação do usuário (IMSI) e/ou a identificação do aparelho celular (IMEI), dependendo da solicitação feita pelo sinal de controle das pico-erbs. Estas informações são capturadas pelas pico-erbs e enviadas para um banco de dados, onde são armazenados com data e horário em que ocorreu a captura. As pico-erbs podem realizar os procedimentos de sinalização com os aparelhos celulares necessários para a originação de chamadas e de mensagens. Durante estes procedimentos, o número de B (usuário chamado) e o conteúdo da mensagem enviada podem ser capturados e enviados para o servidor de aplicações/banco de dados para fins de monitoração necessária à segurança do local.
Como as pico-erbs não estão conectadas com a rede macro-celular da operadora móvel ou com alguma rede fixa pública, uma tentativa de originação de chamada, apesar de ser processada normalmente e o usuário chamador ouvir o tom de chamada em curso para o usuário B, a mesma não se completa, pois, não ocorre o atendimento da chamada pelo usuário B. Alternativamente, as chamadas originadas pelos celulares acampados na pico-erb podem ser desviadas para um terminal de atendimento, por exemplo, telefone IP, para fins de identificação do usuário e determinação de sua localização (por exemplo, verificação se o usuário encontra-se dentro da área de segurança ou não) ou aviso ao usuário chamador de que no local não é permitido o uso de aparelhos celulares. Ainda, visando estas mesmas finalidades, o sistema permite originar chamadas, a partir do terminal de atendimento, para quaisquer celulares acampados na pico-erb .
No caso de terminação de chamada para o número do celular acampado na pico-erb, a mesma é processada como se o usuário chamado estivesse fora da área de cobertura da rede macro-celular da operadora móvel ou desligado. Adicionalmente, o sistema permite o cadastramento de IMSI de usuários com permissão de uso do celular na área de segurança. Para os IMSI cadastrados, o sistema da presente invenção mantém o aparelho celular acampado na rede macro-celular da operadora móvel permitindo, assim, o uso normal do celular pelo usuário cadastrado no sistema. Finalmente, o sistema também permite a localização do aparelho celular por pico-erb.
DESCRIÇÃO DO ESTADO DA TÉCNICA
Sistemas bloqueadores de celulares têm aplicações em áreas onde é proibido o uso de celulares, por exemplo, em áreas de segurança como presídios e, mais recentemente, em agências bancárias. Em particular, a necessidade de bloqueio de aparelhos celulares em presídios tem sido cada vez mais destacada em função da utilização de celulares pelos presos para comandar operações criminosas de dentro dos presídios. Assim, atualmente, é sabido que muitos presídios utilizam bloqueadores de celulares. A solução técnica convencional adotada pelos sistemas bloqueadores de celulares consiste de um equipamento transmissor de ruído ("jummer") nas faixas de frequências utilizadas pelas operadoras móveis. O sistema bloqueador emite "jummer" de alta potência em RF no "downlink" (enlace direto, isto é, da estação rádio base (ERB) para os celulares) dos sistemas celulares de forma que a taxa de erro de bits neste enlace rádio aumenta a ponto de impedir a originação e terminação de chamadas dentro do perímetro delineado. Assim, os aparelhos celulares não conseguem identificar o sinal de "broadcast" de nenhuma ERB da operadora móvel como se não houvesse cobertura dentro da área de serviço e indicam "NO SERVICE" ao usuário. Consequentemente, todas as chamadas já em andamento dentro da área definida são também interrompidas em função da baixa qualidade do enlace. Quando o sistema bloqueador é desligado, todos os celulares restabelecem automaticamente a comunicação com a ERB da operadora móvel. A maior dificuldade desta tecnologia é evitar que a interferência não extrapole a área de interesse para bloqueio, pois, em locais onde o sinal das ERBs é de boa qualidade, é preciso gerar sinais de interferência também de maior potência o que acaba prejudicando a comunicação nas redondezas destes locais. O sistema da presente invenção bloqueia os celulares com maior eficiência do que os bloqueadores de celulares atualmente existentes, e com a vantagem de não causar os efeitos colaterais de bloqueio de celulares fora do perímetro delineado. Além disto, oferece outras vantagens em relação a um sistema bloqueador convencional, como a captura do IMSI do usuário e/ou IMEI do aparelho que tenha tentado originar uma chamada, a identificação do número fixo ou celular do usuário B, interceptação da chamada e da mensagem enviada e capacidade de bloqueio seletivo de celulares que permite, através de cadastro de IMSI no sistema, determinados celulares manterem o seu funcionamento normal. Adicionalmente, através de uma distribuição espacial adequada das pico-erbs na área de interesse, é possível estimar a localização do aparelho celular. Esta concepção de interceptação e bloqueio seletivo de celulares pode ser estendida para as principais tecnologias de sistemas celulares, como GSM/GPRS, 3G-WCDMA, 4G-LTE e iDEN.
APRESENTAÇÃO DAS FIGURAS A invenção passa a ser descrita a seguir com referência âs suas concretizações típicas e também com referência às seguintes figuras apensas: A figura 1 ilustra o conceito do sistema de captura e bloqueio seletivo de celular da presente invenção. A figura 2 ilustra um exemplo de concretização da pico-erb da presente invenção para a tecnologia GSM.
A figura 3 ilustra um sistema híbrido da presente invenção. DESCRIÇÃO DETALHADA A figura 1 ilustra o conceito do sistema de interceptação e bloqueio seletivo de celulares da presente invenção, constituída de uma pico-erb (1) , servidor de aplicações (3), banco de dados (35), servidor VoIP ("Voice over IP") ou PABX IP (17) , Internet/Intranet (5) e aparelho telefônico IP (13) como dispositivo de atendimento de chamadas desviadas. Dependendo das características e dimensões da área onde se deseja a captura e/ou bloqueio de celulares, podem ser instaladas diversas pico-erbs (1) integradas ao servidor de aplicações (3), via protocolo proprietário sobre conexão TCP/IP, em ambiente "indoor" ou "outdoor". Também, dependendo das características e dimensões da área a ser coberta, as antenas (2) da pico-erb (1) podem ser do tipo omni ou direcional, "indoor" ou "outdoor". A pico-erb (1) faz requisições sobre "status" de IMSI/IMEI capturado ao servidor de aplicações (3), bem como envia as informações capturadas como IMSI/IMEI, número de B e mensagens SMS/MMS ao servidor de aplicações (3) para armazenamento no banco de dados (35), com data e horário de ocorrência da captura, via protocolo proprietário sobre conexão TCP/IP. Assim, o servidor de aplicações (3) é capaz de gerar relatórios sobre diversas ocorrências de eventos e informações capturadas, como instante de entrada e salda do usuário da área de segurança, tempo de permanência, localização do usuário por pico-erb em um determinado instante e/ou quando da ocorrência de algum evento como captura de IMSI/IMEI, interceptação de originação de chamadas, etc. O meio de conexão (4) da pico-erb (1) com a Intranet/Internet (5) pode ser do tipo confinado (cabo, fibra óptica, etc.) ou sem fio, como por exemplo, WiFi ou rádio ponto-a-ponto. A quantidade de transceptores rádio da pico-erb (1) depende da quantidade de sinais celulares presentes na área de interesse. Por exemplo, no caso de existência de cobertura de sinal de 4 operadoras móveis, como Vivo, TIM, Claro e Oi, a pico-erb deverá ser constituída de 4 transceptores de rádio, sendo uma para cada operadora móvel. Cada transceptor deve transmitir uma portadora de controle contendo as informações sistêmicas de sua respectiva operadora móvel, incluindo-se o código PLMN ("Public Land Mobile Network") da operadora móvel. Para forçar os aparelhos celulares (6) a selecionarem a célula da pico-erb (1) e acamparem na mesma, a qualidade da portadora de controle (15) da pico-erb (1) deve ser melhor do que a da portadora de controle (13) da ERB servidora (10) da rede macro-celular (8) da operadora móvel. No presente exemplo de concretização da invenção para a tecnologia celular GSM, a fim de forçar o acampamento de celulares (6) na pico-erb (1), o valor do parâmetro C2 de critério de seleção/re-seleção de célula, conforme especificação GSM 05.08, da portadora BCCH ("Broadcast Control Channlel") (15) da pico-erb (1) é mantido maior do que o valor de C2 da portadora BCCH (13) da ERB servidora (10) e das ERBs vizinhas da rede macro-celular (8) da operadora móvel. Adicionalmente, o código de área da região ("LAC: Location Area Code"), transmitida pela portadora BCCH (15) da pico-erb (1), é escolhida de forma que seja sempre diferente do LAC transmitida pela portadora BCCH (13) da ERB servidora (10) da operadora móvel. Desta forma, um aparelho celular durante o processo de acampamento na pico-erb (1), solicita uma atualização de sua localização. Durante este processo de solicitação de atualização de localização, o IMSI/IMEI é capturado e enviado, via servidor de aplicações (3), para o banco de dados (35), onde é armazenada com data e hora de sua captura. Esta solicitação de atualização de localização pelo celular pode ser rejeitada ou aceita pela pico-erb (1), conforme o IMSI do simcard inserido no celular esteja ou não cadastrado no sistema. Caso o IMSI do simcard esteja cadastrado no sistema, a solicitação de atualização de localização do celular é rejeitada pelo sistema, através de mensagem especifica transmitida pela pico-erb (1), fazendo com que o celular (9) mantenha-se acampado na ERB servidora (10) da rede macro-celular (8) da operadora móvel permitindo, assim, o seu uso normal pelo usuário. Já no caso de o IMSI não estar cadastrado no sistema, a solicitação de atualização de localização é aceita e o celular (6) acampa na pico-erb (1) ficando, assim, impedido de comunicar com outros celulares e telefones fixos bem como de enviar mensagens SMS/MMS. O sistema ainda permite a mudança de LAC periodicamente, sendo o período de mudança configurável, para fins de monitoração periódica de presença de celulares na área de interesse, permitindo determinar o instante de entrada e saída dos celulares, bem como a determinação do tempo de permanência dos celulares na área delimitada. A pico-erb (1) ou conjunto de pico-erbs, são integrados via protocolo proprietário sobre conexão TCP/IP, com o servidor de aplicações (3) . O servidor de aplicações (3) permite realizar o gerenciamento das pico-erbs (1), como realização de configuração via interface WEB, monitoração remota das pico-erbs (1), geração de relatórios, consulta ao banco de dados (35) , cadastro de IMSI, desvio de chamadas originadas, além de atender às requisições "on line" das pico-erbs (1) de "status" de IMSI e envio de informações para o banco de dados (35).
Na figura 2 é mostrado o diagrama em blocos de um exemplo de concretização da pico-erb (1) para a tecnologia celular GSM. Conforme pode ser observado, a pico-erb (1) possui embutida um cliente VoIP (32) que estabelece conexão TCP/IP com um PABX ou servidor SIP (17) . O protocolo SIP é um padrão largamente utilizado em redes VoIP, mas pode ser também qualquer outro padrão de protocolo como ? IAX2. Desta forma, uma tentativa de originação de chamada pode ser desviada, por exemplo, para um telefone IP (13) e ser atendida, para fins de identificação e localização do usuário chamador, aviso de proibição de uso de celular na área ou qualquer outra finalidade. Ainda, visando a identificação e localização dos celulares acampados na pico-erb (1) , o sistema permite, a partir do telefone IP (13) , originar chamadas para qualquer celular acampado na pico-erb (1) . Adicionalmente, a pico-erb (1) possui um cliente SMS/MMS (33) que estabelece conexão TCP/IP com o servidor (3) através de protocolo padrão, como o SMPP para SMS, ou MM1, MM3, MM4 e MM7 ou, ainda, protocolos proprietários como o EAIF para MMS. Outros módulos que compõem a concretização típica da pico-erb (1) de tecnologia GSM, para uma determinada operadora, mostrada na figura 2, são: a) Módulo de RF (30): este módulo realiza os processamentos da camada física em RF ("Radio Frequency"). O mesmo consiste de antenas, amplificadores de potência, filtros, baluns, capacitores, indutores, resistores e outros componentes eletrônicos necessários para a geração de sinais em RF para os celulares (6) e recepção de sinais em RF gerados pelos mesmos celulares (6) . Portanto, a interface aérea (15) deste módulo é compatível com a interfaces aérea (12) da ERB servidora (10) da rede macro-celular (8) da operadora móvel. b) Módulo de banda base analógica (23): este módulo tem a função de realizar os processamentos de camada física em banda base analógica, como a modulação e demodulação de sinal em RF nos lados do transmissor (Tx) e receptor (Rx) , respectivamente. No lado do Tx, o sinal modulado em banda base digital, proveniente do módulo de banda base digital (28), é transformado para o domínio analógico através de um conversor digital- analógico (D/A) (18). O modulador (34) realiza a modulação em RF a partir do sinal analógico na saída do conversor D/A (18) , gerando-se o sinal de RF na frequência desejada (ARFCN: "Absolute Radio Frequency Channel Number") . No lado do Rx, o sinal recebido do módulo de RF (30) é, inicialmente, demodulado da frequência de RF (ARFCN) para a frequência em banda base pelo demodulador (31) e, posteriormente, convertido para o domínio digital pelo conversor A/D (35) . O hardware dos módulos de RF (3 0) e banda base analógica (23) podem ser concretizados utilizando-se "chipsets" de ERB ou femtocélulas. Na presente invenção, para fins de minimização de custo da pico-erb (1) , os módulos de RF (30) e de banda base analógica (23) são realizados utilizando "chipsets" de aparelho celular que permitem a inversão das frequências utilizados no enlace direto (frequência de recepção no celular) e enlace reverso (frequência de transmissão no celular), ao invés de "chipsets" para ERB ou femtocélula. Dependendo dos "chipsets" de RF e de banda base analógica utilizados na concretização da pico-erb (1) da presente invenção, os módulos de RF (30) e banda base analógica (23) podem consistir de um único circuito integrado ("chip") ou vários chips. Os processamentos de seleção de frequência da portadora BCCH da pico-erb (1) são realizados pelo módulo de RF (30) controlado pelo módulo de banda base digital (28) . Quando a pico-erb (1) é ligada, o módulo de RF (30) inicia uma varredura de todos os canais de RF dentro de cada uma das faixas de frequências do sistema GSM (GSM 850, GSM 900, DCS 1800 e PCS 1900). A portadora BCCH, de mesma PLMN de uma ERB que apresenta a maior potência média, é selecionada como sendo a ERB servidora (10) da rede macro-celular (8) da operadora móvel no local onde se encontra a pico-erb (1) . O código PLMN da operadora móvel pode ser configurado manualmente através de uma interface apropriada da pico-erb (1) (por exemplo, interface WEB) . Uma vez selecionada a portadora da ERB servidora (10), a pico-erb (1) realiza uma leitura, através do módulo de RF (30) no modo de recepção, da lista de células vizinhas ("neighbour cells") da portadora BCCH da ERB servidora (10) da operadora móvel no local onde se encontra. A frequência da portadora BCCH da pico-erb (1) é, então, selecionada como sendo a frequência da portadora BCCH de uma ERB vizinha que apresenta a menor potência média. Desta forma, evita-se qualquer possibilidade de interferência da pico-erb (1) na rede macro-celular (8) da operadora móvel. Durante o processo de seleção da frequência da portadora da pico-erb (1) , a frequência do oscilador local do hardware do mesmo é ajustada tomando-se como referência o canal FCCH ("Frequency Correction Channel") da portadora BCCH da ERB servidora local (10). c) Módulo de banda base digital (28): este módulo realiza os processamentos de camada física (Ll) da tecnologia GSM em banda base digital e das camadas de protocolos GSM (L2/L3), necessários para: i. Seleção da célula da pico-erb (1) pelos celulares (6) que entram na sua área de cobertura (7); ii. Acampamento dos celulares(6) na pico-erb (1); iii. Originação e terminação de chamadas através da pico-erb (1) . O módulo de banda base digital (28) pode ser concretizado utilizando-se chips de processadores digitais de sinais (DSP: "Digital Signal Processors") e micro-controladores como o ARM ("Advanced RISC
Machine") ou ambos embutidos em um único processador. No exemplo de concretização da pico erb (1) mostrado na figura 2, os processamentos de camada física (LI) no lado do transmissor são realizados pelo bloco Ll-Tx (20) , enquanto que no lado do receptor é realizado pelo bloco Ll-Rx (19). No bloco L2/L3 (21) são realizados os processamentos das camadas de protocolos GSM (L2/L3) para seleção/reseleção de células e acampamento dos celulares (6) na pico-erb (1) , originação e terminação de chamadas e originação de mensagens SMS/MMS. O bloco VoIP (32) realiza um protocolo de sinalização, por exemplo, SIP, para originação e terminação de chamadas VoIP. Durante a originação de chamadas, o bloco VoIP (32) monta as camadas de mídia de voz e de sinalização e as repassa para o cliente TCP/IP (22) . Durante a terminação de chamadas, o bloco TCP/IP (22) repassa as camadas de mídia de voz e de sinalização para o bloco VoIP (32) . Analogamente, o bloco SMS/MMS (33) realiza um protocolo de sinalização, por exemplo, SMPP, para originação de SMS, ou MM1, MM3, MM4 e MM7 ou, ainda, protocolos proprietários como o EAIF para originação de MMS. Durante a originação de SMS/MMS, o bloco SMS/MMS (33) monta as camadas de mídia SMS/MMS e de protocolos e as repassa para o cliente TCP/IP (22) . Assim, o cliente TCP/IP (22) , no lado da transmissão, recebe os pacotes de aplicação (VoIP ou SMS/MMS) e respectivos endereços IP do bloco VoIP (32) ou bloco SMS/MMS (33), e monta os pacotes de aplicação sobre as camadas de protocolos TCP/IP para transmissão via Internet/Intranet (5) . A pico-erb (1) conecta-se com backhaul ADSL, modem a cabo ou rádio, através da interface Ethernet (24). No lado da recepção, o cliente TCP/IP (22) desmonta os pacotes de camadas de protocolos TCP/IP recebidos através da interface Ethernet (24), e repassa os pacotes de aplicação para o bloco VoIP (32) . O bloco VoIP (32) repassa a mídia de voz para o bloco L2/L3 (21) , o qual monta as camadas de protocolos GSM para ser transmitida para o celular (6) . O exemplo de concretização da pico-erb (1) , ilustrado na figura 2, utiliza memórias FLASH (25) e SDRAM (26) para armazenamento de programa e de dados, respectivamente. Um módulo de gerenciamento de tensão (PMM:"Power Management Module") (27) também é usado para o controle de tensão DC de alimentação da placa de circuitos da pico-erb (1) . Esta forma de concretização do conceito de sistema de captura e bloqueio seletivo de celulares pode ser aplicada para as outras tecnologias de sistemas celulares como o 3G-WCDMA, 4G-LTE e iDEN, respeitando-se as peculiaridades específicas de cada tecnologia como de processamento das camadas físicas e de protocolos para seleção/reseleção de células, acampamento, originação/terminação de chamadas e originação de mensagens SMS/MMS. Assim, uma pico-erb (1) para captura e bloqueio seletivo de celulares de todas as tecnologias, incluindo-se o iDEN da operadora NEXTEL, deve consistir de transceptores rádio e módulos de processamentos de camadas físicas e de protocolos de cada uma das tecnologias de sistemas celulares. Considerando-se as tecnologias celulares GSM, 3G-WCDMA, 4G-LTE e iDEN, com 4 operadoras móveis para as tecnologias GSM, 3G-WCDMA e 4G-LTE, 01 (uma) operadora para a tecnologia iDEN, uma pico-erb da presente invenção deverá consistir de até 13 transceptores rádio e módulos específicos de processamento de cada tecnologia de sistema celular. Para minimizar esta quantidade de transceptores e módulos de processamentos, propõe-se um sistema híbrido da presente invenção. Um exemplo típico de concretização de sistema híbrido para captura e bloqueio seletivo de celulares GSM, 3G-WCDMA e 4G-LTE é mostrada na figura 3. O sistema híbrido consiste de transceptores rádio (30) e módulos de processamento de camadas de física (23) e de protocolos GSM (28) em paralelo com um módulo gerador de ruído (34). O módulo gerador de ruído (34) transmite, para cada portadora de controle de outras tecnologias presentes no local que não seja o GSM (3G-WCDMA, 4G-LTE e iDEN) , um sinal de ruído sintonizado na frequência central da portadora e com a mesma largura de banda da portadora. Assim, são gerados os seguintes sinais de ruído sintonizados e de mesma largura de banda da portadora: 3G-WCDMA (14) , 4G-LTE (16) e iDEN (34) . Os sinais de ruído sintonizados (14) , (16) e (34) , tem o objetivo de degradar, com a menor potência possível, a qualidade de sinal das portadoras de controle das tecnologias que não são GSM. Desta forma, de acordo com a especificação 3GPP, celulares 3G-WCDMA em "dual mode" e 4G-LTE em "triple mode" mudam a sua operação para o modo GSM, selecionam a célula da pico-erb (1) e acampam na mesma, sendo o IMSI e/ou IMEI capturado e seu uso bloqueado. Os celulares de tecnologia iDEN, os quais não são compatíveis com a tecnologia GSM, são bloqueados pelo sinal de ruído, bem como os celulares 3G-WCDMA e 4G-LTE no modo fixo 3G e 3G/4G, respectivamente.

Claims (10)

1) "Sistema de captura e bloqueio seletivo de celulares", caracterizado pelo fato de ser constituído de uma pico-erb celular (1) ou conjunto de pico-erbs celulares, servidor de aplicações (3) , banco de dados (35) , servidor VoIP ou PABX IP (17), um ou vários dispositivos de atendimento de chamadas (13) e Internet/Intranet (5).
2) "Sistema" de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de forçar os aparelhos celulares (6) a selecionar/reselecionar a célula da pico-erb (1) quando os mesmos entram na sua área de cobertura (7); capturar o IMSI do simcard e/ou o IMEI dos celulares na área de cobertura (7) da pico-erb (1) e enviá-lo para o servidor de aplicações (3), para fins de armazenamento no banco de dados (35) com data e horário da captura; forçar o acampamento dos celulares (6) na pico-erb (1) quando os mesmos entram na sua área de cobertura (7) ; interceptar as tentativas de originação de chamadas, sendo as chamadas originadas processadas normalmente, incluindo-se a emissão sonora do tom de chamada em curso para o usuário, mas nunca completadas; interceptar as tentativas de originação de chamadas e desviá-las, se desejado, para os dispositivos de atendimento como telefone IP (13) ; armazenar os eventos de tentativas de originação de chamadas e o número de B no banco de dados (35) , com data e horário das ocorrências; interceptar as tentativas de originação de mensagens SMS/MMS, impedindo o seu envio ao destinatário; armazenar os eventos de tentativas de originação de mensagens SMS/MMS, o conteúdo da mensagem e o número de B no banco de dados (35) , com data e horário das ocorrências; gerar relatórios sobre os IMSI e/ou IMEI capturados, originação/terminação de chamadas, originação de SMS/MMS, instante de entrada/saída e tempo de permanência dos usuários na área de interesse; e POR cadastrar o IMSI de usuários autorizados, permitindo o uso normal de celular através da rede celular-macro (8) da operadora móvel.
3) "SISTEMA DE CAPTURA E BLOQUEIO SELETIVO DE CELULARES" onde um Pico-erb celular (1) do sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de possuir interface aérea (15) do mesmo padrão da interface aérea (12) da ERB servidora (10), por tecnologia de sistema celular de cada operadora móvel presente na área de interesse; possuir interface Ethernet para conexão à Internet/Intranet (5) via ADSL, modem a cabo, fibra óptica, rádio ponto a ponto, WiFi, etc.
4) "SISTEMA DE CAPTURA E BLOQUEIO SELETIVO DE CELULARES", onde o Pico-erb celular (1) do sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de permitir a seleção/reseleção de sua célula e acampamento automático dos celulares (6) que entrarem na sua área de cobertura (7) , desde que os mesmos não estejam previamente cadastrados no sistema.
5) "SISTEMA DE CAPTURA E BLOQUEIO SELETIVO DE CELULARES" Onde o Pico-erb celular (1) do sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de encapsular, por tecnologia de sistema celular de cada operadora móvel, os processamentos das camadas física e de protocolos do lado da rede celular, para a seleção/reseleção de sua célula pelos aparelhos celulares (6) , acampamento automático dos celulares, originação e terminação de chamadas e originação de SMS/MMS.
6) "SISTEMA DE CAPTURA E BLOQUEIO SELETIVO DE CELULARES" inclui um método e processamentos de seleção da frequência da portadora BCCH utilizado pela pico-erb (1) para a tecnologia GSM, de acordo com a reivindicação 3, caracterizados pelo fato de realizar uma varredura, em cada uma das 4 faixas de frequência GSM padronizadas (GSM 850, GSM900, DCS 1800 e PCS 1900), de todos os canais (ARFCN:"Absolute Radio Frequency Channel Number"), selecionado-se como portadora BCCH servidora local aquela de maior potência média e de mesma PLMN da pico-erb (1) ; realizar a leitura das células vizinhas ("Neighbour cells") da portadora BCCH servidora local; selecionar como frequência da portadora BCCH da pico-erb (1), a frequência da portadora BCCH da célula vizinha que apresentar a menor potência.
7) "SISTEMA DE CAPTURA E BLOQUEIO SELETIVO DE CELULARES", método e processamentos para a seleção/re-selação da célula da pico-erb (1) pelos aparelhos celulares, de tecnologia GSM, de acordo com a reivindicação 3, caracterizados pelo fato de transmitir na sua portadora BCCH um código de área (LAC: "Location Area Code") diferente da transmitida pela portadora BCCH da ERB servidora (10) da rede macro-celular (8) da operadora móvel; um valor do parâmetro de seleção/reseleção de célula, C2, maior do que o valor transmitido pela portadora BCCH da ERB servidora (10) da rede macro-celular (8) da operadora móvel.
8) "SISTEMA DE CAPTURA E BLOQUEIO SELETIVO DE CELULARES" inclui um servidor de aplicações (3) do sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de permitir armazenar os eventos de tentativas de originação de chamadas e número de B no banco de dados (35) , com data e horário das ocorrências; armazenar os eventos de tentativas de originação de mensagens SMS/MMS, o conteúdo da mensagem e o número de B no banco de dados (35) , com data e horário das ocorrências; gerar relatórios sobre os IMSI e/ou IMEI capturados, originação/terminação de chamadas, originação de mensagens SMS/MMS, instante de entrada/saida e tempo de permanência dos usuários na área de interesse; cadastrar o IMSI de usuários autorizados, permitindo o uso normal de celular pelo usuário através da rede celular-macro (8) da operadora móvel.
9) "SISTEMA DE CAPTURA E BLOQUEIO SELETIVO DE CELULARES", inclui um sistema híbrido de captura e bloqueio seletivo de celulares, caracterizado pelo fato de ser constituída de uma pico-erb celular (1) ou conjunto de pico-erbs celulares de tecnologia GSM de acordo com a reivindicação 3; um módulo gerador de ruído (34) que transmite, para cada portadora de controle de outras tecnologias presentes no local que não seja o GSM (3G-WCDMA, 4G-LTE e iDEN) , um sinal de ruído sintonizado na frequência central da portadora e com a mesma largura de banda da portadora; um servidor de aplicações (3) de acordo com as reivindicações 1 e 8; banco de dados (35) de acordo com a reivindicação 1; servidor VoIP ou PABX IP (17) de acordo com a reivindicação 1; um ou vários dispositivos de atendimento de chamadas (13) de acordo com a reivindicação 1; Internet/Intranet (3) de acordo com a reivindicação 1.
10) "SISTEMA DE CAPTURA E BLOQUEIO SELETIVO DE CELULARES" inclui um sistema híbrido de interceptação e bloqueio seletivo de celulares de acordo com a reivindicação 9 caracterizado pelo fato de Forçar os aparelhos celulares GSM, 3G-WCDMA no modo dual e 4G-LTE em "triple mode", a selecionar/reselecionar a célula da pico-erb (1) quando os mesmos entram na sua área de cobertura (7); capturar o IMSI do simcard e/ou IMEI de celulares GSM, 3G-WCDMA no modo dual e 4G-LTE em "triple mode" na área de cobertura (7) da pico-erb (1) e enviá-lo para o servidor de aplicações (3), para fins de armazenamento no banco de dados (35) com data e horário da interceptação; forçar o acampamento de celulares GSM, 3G-WCDMA no modo dual e 4G-LTE em "triple mode" na pico-erb (1) quando os mesmos entram na sua área de cobertura (7) ; interceptar as tentativas de originação de chamadas a partir de celulares GSM, 3G-WCDMA no modo dual e 4G-LTE em "triple mode", sendo as chamadas originadas processadas normalmente, incluindo-se a emissão sonora do tom de chamada em andamento para o usuário, mas nunca completadas; interceptar as tentativas de originação de chamadas a partir de celulares GSM, 3G-WCDMA no modo dual e 4G-LTE em "triple mode", e desviá-las, se desejado, para os dispositivos de atendimento como telefone IP (13) ; armazenar os eventos de tentativas de originação de chamadas a partir de celulares GSM, 3G-WCDMA no modo dual e 4G-LTE em "triple mode" , e o número de B no banco de dados (35), com data e horário das ocorrências; interceptar as tentativas de originação de mensagens SMS/MMS a partir de celulares GSM, 3G-WCDMA no modo dual e 4G-LTE em "triple mode", impedindo o seu envio ao destinatário; armazenar os eventos de tentativas de originação de mensagens SMS/MMS a partir de celulares GSM, 3G-WCDMA no modo dual e 4G-LTE em "triple mode" , o conteúdo da mensagem e o número de B no banco de dados (35), com data e horário das ocorrências; gerar relatórios sobre os IMSI e/ou IMEI capturados, originação/terminação de chamadas, originação de mensagens SMS/MMS, instante de entrada/saída e tempo de permanência dos usuários de celulares GSM, 3G-WCDMA no modo dual e 4G-LTE em "triple mode", na área de interesse; cadastrar o IMSI de usuários autorizados, permitindo o uso normal de aparelhos celulares GSM, 3G-WCDMA no modo dual e 4G-LTE em "triple mode" pelo usuário através da rede celular-macro da operadora móvel; bloquear celulares iDEN; bloquear celulares 3G-WCDMA e 4G-WCDMA no modo de operação fixa 3G e 3G/4G, respectivamente.
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