BR102012002620A2 - Uso da terapia fotodinâmica para eliminar vasos sanguíneos - Google Patents

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USO DA TERAPIA FOTODINÂMICA PARA ELIMINAR VASOS SANGUÍNEOS Refere-se a presente patente de invenção no uso da terapia fotodinâmica para eliminar vasos sanguíneos - varizes, micro-varizes, hemangiomas e telangiectasias, utilizando fotossensibilizadores com grande seletividade aos vasos, sendo minimamente invasivo, destruindo-os sem causar danos aos demais tecidos adjacentes.

Description

USO DA TERAPIA FOTODINÂMICA PARA ELIMINAR VASOS SANGUÍNEOS.
Refere-se a presente patente de invenção no uso da terapia fotodinâmica para eliminar vasos sanguíneos - varizes, micro-varizes, hemangiomas e telangiectasias, utilizando fotossensibilizadores com grande seletividade aos vasos, sendo minimamente invasivo, destruindo-os sem causar danos aos demais tecidos adjacentes.
Problemas vasculares constituem-se em um problema que atinge uma fração enorme da população mundial. Dentre os problemas vasculares de 10 maior relevância estão as chamadas varizes e micro-varizes. Elas afetam não apenas mulheres, mas igualmente aos homens e se constitui em um problema de saúde grave, principalmente ao passar dos 40 e 50 anos de indade.
Determinados estados avançados de varizes chegam a comprometer a funcionalidade dos membros inferiores levando a complicações que podem até mesmo chegar à requerer a amputação do membro. Além do comprometimento da saúde, as varizes constituem um problema estético de grande monta, em especial para as mulheres.
O problema é tão numeroso, que algumas estatísticas demonstram que muitos consultórios de especialidade vascular chegam a tomar 60% de seu atendimento com problemas de varizes.
A um nível menos acentuado, pequenos vasos formam outro problema, denominado de telangiectasia, que é a aparência de pequenos vasos aflorando na superfície da pele. Além desta, os hemangiomas também constituem problemas vasculares sérios.
Atualmente, o tratamento das varizes envolve na sua grande maioria o uso de técnicas invasivas, que tem o objetivo de sua eliminação, seja mecanicamente (vasectomia) através do ato cirúrgico ou com o uso de Laser, em uma técnica denominada de EVLT - Endovenous Laser Treatment). Esta técnica de EVLT consiste no disparo de laser através de uma fibra óptica colocada no interior de uma veia por punção e visualização, podendo ser guiada por ultra-som, ou não.
Na técnica de EVLT, a fibra óptica, que conduz o raio laser, de
comprimento de onda apropriado e de alta potência, vai percorrendo a veia, sendo puxado pelo operador, à medida que disparos de luz intensa (laser) são realizados. Neste caso, a destruição dos vasos ocorre por “ação térmica”. A hemoglobina do sangue funciona como um tecido alvo: uma 10 grande parte da energia do laser é absorvida pela hemoglobina causando elevação rápida da temperatura no local do disparo, e, conseqüentemente, levando a morte do tecido, pela ação térmica.
Para que este dano seja efetivo, uma determinada quantidade elevada de energia (alta potência) é emitida. Porém, parte desta energia, não é absorvida pela hemoglobina atingindo também os tecidos adjacentes, causando também danos indesejados a estes.
Este problema pode ser parcialmente contornado através do uso de uma tumescência ao redor da veia com a introdução de um soro com baixa temperatura - gelado. Este procedimento afasta o tecido adjacente ao mesmo tempo em que introduz uma massa térmica adicional de proteção ao tecido adjacente a proteção não é totalmente segura.
Diversos documentos de patentes demonstram a utilização emissores de luz laser para eliminação de vasos através do efeito “fototérmico”, os quais podemos destacar: US20110130749 (método de tratamento de laser 25 endovenoso varizes - que compreende em uma introdução de uma fibra óptica no local a ser tratado com a irradiação do laser no comprimento de onda ente 1450nm e 1500nm, com feixes de luz contínuo ou pulsad); US6398,777 (dispositivo a laser endovascular e tratamento de varizes - que compreende um método utilizando laser através de uma fibra óptica, o comprimento de onda ao redor de 532nm e 1.064nm, energia esta que serve para danificar toda a espessura da parede da veia, causando fibrose); US7921854 (tratamento com laser endovenoso varizes - que compreende 5 em um dispositivo melhorado e um método para remoção de sangue de um vaso); US5707403 (método a laser dos vasos sanguíneos superficiais - que compreende é um método que destrói os vasos através do posicionamento do laser no comprimento de onda entre 7 OOnm e l.lOOnm); US20090234344 (método para tratamento transcutâneo de varizes e ío vasinhos - que compreende um método que elimina varizes através da luz laser pulsada Nd-YAG, através da energia, com corrente pulsada); US20090326435 - sistema e método de tratamento de má formação venosa superficial, como varizes - que compreende de um sistema e método que utiliza emissores de luz de diodo - LED e um agente fotossensibilizador, 15 podendo ser o sódio ou vertepofma através de um sistema que possui um eixo alongado rígido com os emissores posicionados em sua extemidade.
Na intenção de facilitar o procedimento de EVLT e proteger o tecido adjacente e desta forma evitar complicações subseqüentes é que se desenvolveu a presente patente de invenção, que combina a ação da terapia 20 fotodinâmica (PDT) com iluminação intravenosa ou extra-venosa para a eliminação de vasos sanguíneos indesejados, quais sejam: varizes, micro- varizes, hemangiomas e telangiectasias através do efeito fotoquímico.
A invenção poderá ser mais bem compreendida através da seguinte descrição detalhada, em consonância com as figuras em anexo, onde:
A FIGURA 1 representa o sistema de uso da terapia fotodinâmica
para eliminação de vasos.
A FIGURA 2 representa um cateter que ao mesmo tempo permite introduzir um fotossensibilizador e uma fibra óptica. A FIGURA 3 representa um exemplo de uma fibra óptica com a terminação em formato esférico iluminando um vaso sanguíneo de forma perifericamente uniforme.
O sistema de uso da terapia fotodinâmica para eliminação de vasos 5 sanguíneos é constituído de: um fotossensibilizador -PS (1), podendo ser Fitalocianina ou Clorinas ou Porfírina: uma fibra óptica (2); um emissor de luz Laser (3) operando nos comprimentos de onda do infra-vermelho - quando utilizado a fitalocianina ou ao redor de 660nm quando utilizado a clorina ou ao redor de 630nm quando utilizado a porfirina; e, um cateter (4) ío (Fig.2), com ponta flexível (6) e vedação de borracha (5).
O sistema permite eliminar vasos sanguíneos - varizes, microvarizes, hemangiomas e telangiectasias com mínimos danos em tecidos adjacentes, podendo ser intravenoso ou extra-venoso.
O uso da terapia fotodinâmica, objeto da presente patente utiliza baixa energia, já que o processo de dano vascular ocorre através de reação “fotoquímica” e não fototérmica, facilitando a instrumentação e seu uso, bem como toma o uso mais seletivo para o tecido alvo.
Uso intravenoso - varizes e microvarizes.
O sistema consiste em introduzir simultaneamente um 20 fotossensibilizador - PS (1) e uma fibra óptica (2) que irá conduzir a luz gerada pelo laser (3). O fotossensibilizador deve ser introduzido com pequenas concentrações na direção do fluxo sanguíneo (7) através de um catéter (4), que permite a introdução do líquido fotossensibilizador ao mesmo tempo que introduz a fibra óptica, bem como o seu movimento.
A introdução do fotossensibilizador dá início ao primeiro passo, onde
as moléculas do PS injetadas ficarão inicialmente aderidas nas paredes da veia. Após, em um segundo passo, as moléculas do PS são excitadas pela luz laser através da fibra óptica, que permite a saída da luz ao longo de toda a sua extensão, iniciando o processo de reação fotodinâmica. Estas moléculas excitadas transferem energia absorvida para as moléculas de oxigênio presentes, gerando uma espécie de oxigênio reativo denominado de singleto. Esta espécie reativa de oxigênio oxida as moléculas que 5 constituem as paredes dos vasos, levando-as à morte, sem necessidade do efeito térmico presente na EVLT.
Como as moléculas do PS estão grandemente localizadas nas paredes do vaso sanguíneo, este passa a ser o alvo da terapia fotodinâmica. Os tecidos adjacentes, não possuindo moléculas fotossensibilizadas, não serão 10 afetados, em razão da baixa potência utilizada e também da reação ser fotoquímica. Além disto, a maior parte da luz emitida pelo Laser é absorvida pela parede do vaso, e, uma pequena porção que escapa estará abaixo do limiar para causar danos a outros tecidos adjacentes.
Uma segunda opção de uso, ainda de forma intravenosa, é 15 primeiramente introduzir a fibra óptica juntamente com o PS até o local desejado; Depois, na medida em que vai retirando a fibra de forma lenta vai iluminando toda a extensão do vaso. Esta velocidade de puxamento deve ser tal que permita a cada porção do vaso receber a necessária dose de energia que garanta o dano esperado, qual seja a morte das células.
Nesta segunda opção, a fibra óptica deve ter um formato esférico
(Fig. 3) (8) com sua superfície tratada de forma a proporcionar uma difusão uniforme da luz.
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E possível ainda, utilizar comprimentos de onda mais curtos, desde que estejam dentro da banda de absorção do PS. O tempo de espera entre a introdução do PS e o início da iluminação depende da farmacocinética do PS utilizado. O uso da terapia fotodinâmica para o tratamento de varizes, micro- varizes, hemangiomas e telangiectasias toma o processo mais seletivo para as paredes do vaso sanguíneo.
Uso extra-venoso - hemangiomas e telangiectasias.
Os hemangiomas e telangiectasias são casos de vasos localizados
superficialmente. Neste caso, o uso da terapia fotodinâmica é feito de forma extra-venoso, porém, com a entrega da luz de forma superficial. Deve se fazer a iluminação simultaneamente com a introdução do PS, que ainda deve ser feito de forma intravenosa, diretamente no local. Neste caso, 10 a iluminação deve ser feita com intensidade suficiente para que a quantidade de luz absorvida pelos vasos supere o limiar de danos. Assim, o uso de maiores comprimentos de onda é favorável no caso de iluminação extravenosa.

Claims (7)

1. USO DA TERAPIA FOTODINÂMICA PARA ELIMINAR VASOS SANGUÍNEOS caracterizado por ser constituído de um fotossensibilizador - PS (1), podendo ser Fitalocianina ou Clorinas ou Porfirina; uma fibra óptica (2); um emissor de luz Laser (3) operando nos comprimentos de onda do infra-vermelho - quando utilizado a fitalocianina ou ao redor de 66 Onm quando utilizado a clorina ou ao redor de 63 Onm quando utilizado a porfirina; e, um cateter (4) (Fig.2), com ponta flexível (6) e vedação de borracha (5).
2. USO DA TERAPIA FOTODINÂMICA PARA ELIMINAR VASOS SANGUÍNEOS de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por eliminar vasos sanguíneos do tipo: varizes, micro-varizes, hemangiomas e telangiectasias, sem causar danos aos demais tecidos adjacentes de forma intravenoso ou extra-venoso.
3. USO DA TERAPIA FOTODINÂMICA PARA ELIMINAR VASOS SANGUÍNEOS de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por utilizar baixa energia, através de reação “fotoquímica”, o que torna o uso mais seletivo para o tecido alvo.
4. USO DA TERAPIA FOTODINÂMICA PARA ELIMINAR VASOS SANGUÍNEOS, de acordo com as reividicações 1, 2 e 3, caracterizado pela forma intravenosa do sistema consistir em introduzir simultaneamente um fotossensibilizador - PS (1) e uma fibra óptica (2) que irá conduzir a luz gerada pelo laser (3); O fotossensibilizador deve ser introduzido com pequenas concentrações na direção do fluxo sanguíneo (7) através de um catéter (4), que permite a introdução do líquido fotossensibilizador ao mesmo tempo que introduz a fibra óptica, bem como o seu movimento; A introdução do fotossensibilizador dá início ao primeiro passo, onde as moléculas do PS injetadas ficarão inicialmente aderidas nas paredes da veia; Após, em um segundo passo, as moléculas do PS são excitadas pela luz laser através da fibra óptica, que permite a saída da luz ao longo de toda a sua extensão, iniciando o processo de reação fotodinâmica; Estas moléculas excitadas transferem energia absorvida para as moléculas de oxigênio presentes, gerando uma espécie de oxigênio reativo denominado de singleto; Esta espécie reativa de oxigênio oxida as moléculas que constituem as paredes dos vasos, levando-as à morte, sem necessidade do efeito térmico presente na EVLT; Como as moléculas do PS estão grandemente localizadas nas paredes do vaso sanguíneo, este passa a ser o alvo da terapia fotodinâmica; Os tecidos adjacentes, não possuindo moléculas fotossensibilizadas, não serão afetados, em razão da baixa potência utilizada e também da reação ser fotoquímica; A maior parte da luz emitida pelo Laser é absorvida pela parede do vaso, e, uma pequena porção que escapa estará abaixo do limiar para causar danos a outros tecidos adjacentes.
5. USO DA TERAPIA FOTODINÂMICA PARA ELIMINAR VASOS SANGUÍNEOS, de acordo com as reividicações 1, 2 e 3, caracterizado pela forma intravenosa do sistema consistir em uma segunda opção, qual seja, introduzir a fibra óptica juntamente com o PS até o local desejado; Depois, na medida em que vai retirando a fibra de forma lenta vai iluminando toda a extensão do vaso; Esta velocidade de puxamento deve ser tal que permita a cada porção do vaso receber a necessária dose de energia que garanta o dano esperado, qual seja a morte das células; A fibra óptica deve ter um formato esférico (Fig. 3) (8) com sua superfície tratada de forma a proporcionar uma difusão uniforme da luz.
6. USO DA TERAPIA FOTODINÂMICA PARA ELIMINAR VASOS SANGUÍNEOS, de acordo com a reividicação 1, caracterizado por opcionalmente utilizar comprimentos de onda mais curtos, desde que estejam dentro da banda de absorção do PS a ser utilizado; O tempo de espera entre a introdução do PS e o início da iluminação depende da farmacocinética do PS utilizado.
7. USO DA TERAPIA FOTODINÂMICA PARA ELIMINAR VASOS SANGUÍNEOS, de acordo com as reividicações 1, 2 e 3, caracterizado pela forma extravenosa do sistema consistir em fazer a iluminação simultaneamente com a introdução do PS, que ainda deve ser feito de forma intravenosa, diretamente no local; Neste caso, a iluminação deve ser feita com intensidade suficiente para que a quantidade de luz absorvida pelos vasos supere o limiar de danos; Assim, o uso de maiores comprimentos de onda é favorável no caso de iluminação extravenosa.
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