BR0302151B1 - Junta isolante elétrica para um oleoduto tipo duplo tubo aquecido eletricamente, sistema para aquecer eletricamente um segmento de um oleoduto e método para instalar uma junta isolante elétrica para um oleoduto do tipo duplo tubo eletricamente aquecido - Google Patents
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Description
“JUNTA ISOLANTE ELÉTRICA PARA UM OLEODUTO TIPO DUPLO
TUBO AQUECIDO ELETRICAMENTE, SISTEMA PARA AQUECER
ELETRICAMENTE UM SEGMENTO DE UM OLEODUTO E MÉTODO
PARA INSTALAR UMA JUNTA ISOLANTE ELÉTRICA PARA UM OLEODUTO DO TIPO DUPLO TUBO ELETRICAMENTE AQUECIDO” FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
CAMPO DA INVENÇÃO
Esta invenção diz respeito a oleodutos submarinos. Mais particularmente, é provido um aparelho para isolar e conectar eletricamente energia elétrica a um segmento de um oleoduto que é aquecido eletricamente com utilização de uma configuração tipo duplo tubo.
DESCRICÂO DA TECNOLOGIA RELACIONADA
Operações de recuperação de hidrocarbonetos ao largo estão se deslocando cada vez mais para águas profundas e locais mais remotos.
Geralmente, poços satélites são completados no fundo do oceano e ligados a plataformas remotas ou outras instalações através de oleodutos submarinos estendidos. Alguns desses oleodutos se estendem através da água, que tem centenas de pés de profundidade, e onde temperaturas da água próximas ao fundo do oceano ficam em tomo de 4,4°C. Os fluidos de hidrocarbonetos, normalmente produzidos juntamente com um pouco de água, atingem o fundo do oceano a temperaturas muito mais elevadas, característica de profundidades centenas de pés abaixo do fundo do oceano. Quando os fluidos de hidrocarbonetos e qualquer água presente começam resinar, ocorre o fenômeno que pode afetar significativamente o fluxo dos fluidos pelos oleodutos. Nessas temperaturas baixas, alguns tipos de petróleos bmtos se tomam muito viscosos ou depositam parafina. Ambos os fenômenos podem impedir o fluxo. Gás hidrocarboneto sob pressão (gás livre ou gás em solução no petróleo bruto) pode combinar com água a baixas temperaturas para formar um material sólido tipo gelo, denominado um “hidrato”. Hidratos podem obstruir oleodutos, e é muito difícil remover as obstruções. Em águas profundas, métodos convencionais de despressurizar a tubulação de fluxo para remover uma obstrução de hidratos podem não ser efetiva. Maiores pressões na linha e topografia irregular do fundo do oceano podem levar a exigências de tempo excessivas para remediação, que podem ser dispendiosas, em termos de perda de produção. O problema de temperaturas mais baixas nos oleodutos submarinos tem sido atacado com a colocação de isolamento térmico nas linhas, mas a extensão dos oleodutos toma o isolamento térmico sozinho ineficiente. Maior vazão nas linhas também ajuda minimizar perda dos fluidos, mas a vazão varia e é determinada por outros fatores. Problemas de perda de calor de um oleoduto aumentam ao longo da vida de uma reserva de hidrocarbonetos, em virtude de as taxas de produção geralmente diminuírem com o tempo. Os problemas se tomam particularmente sérios, quando um oleoduto tem que ser fechado por um período de tempo prolongado. Isto pode ocorrer, por exemplo, em virtude de manutenção dos poços ou das instalações que recebem fluidos do oleoduto. O custo do isolamento térmico sozinho para prevenir resfriamento excessivo das linhas se toma proibitivo nessas condições. O aquecimento de oleodutos pelo agrupamento das linhas com uma tubulação separada que pode ser aquecida pela circulação de fluidos quentes tem sido praticada por muito tempo na indústria. Também, é conhecido o aquecimento por meio de uma variedade de métodos elétricos. A maioria das propostas para aquecimento elétrico de oleodutos tem dito respeito a oleodutos terrestres, mas, nos últimos anos, a indústria tem investigado uma variedade de métodos para aquecimento elétrico de oleodutos submarinos (“Direct Impedance Heating of Deepwater Flowlines”, OTC 11037, maio 1999).
Duas configurações para aquecimento elétrico foram consideradas. Em uma configuração, uma única tubulação de fluxo é isolada eletricamente, e a corrente passa pela tubulação de fluxo. Isto é denominado sistema “SHIP” (Único Tubo Isolado Aquecido). Na segunda configuração para aquecimento elétrico, é provido um oleoduto submarino tipo duplo tubo, pelo qual uma tubulação de fluxo para transporte de fluidos do poço está no tubo interno, e ele é envolto concentricamente por um tubo externo eletricamente condutor e isolado eletricamente dele, até que os dois tubos sejam conectados eletricamente em uma extremidade. Aplica-se tensão entre os tubos interno e externo nas extremidades opostas, e a corrente elétrica passa pela superfície exterior do tubo interno e pela superfície interior do tubo externo. Este método de aquecimento tipo duplo tubo está divulgado, por exemplo, na patente U.S. no. 6.142.707, que é de propriedade do mesmo requerente e que está aqui incorporada como referência. Outras patentes relacionadas com o método de aquecimento tipo duplo tubo inclui a patente U.S. no. 6.292.627 BI e patente U.S. no. 6.371.693 Bl, que estão aqui incorporadas como referência.
Qualquer método de aquecimento elétrico de um segmento de um oleoduto requer que o segmento seja isolado eletricamente de outras partes do oleoduto. O método de aquecimento tipo duplo tubo divulgado nas patentes referenciadas requer, quando energia é aplicada a uma extremidade do segmento a ser aquecido, uma Junta isolante elétrica (aqui “EIJ”) na extremidade energizada do segmento. A extremidade energizada fica normalmente em uma plataforma ao largo, ou outra estrutura, ou anexada a ela, onde energia elétrica é gerada. A queda de tensão na EIJ determina a quantidade de calor disponível e a extensão de um segmento que pode ser aquecido; para um oleoduto de umas poucas milhas de comprimento, é de se esperar uma queda de tensão de centenas de volts. As correntes elétricas no oleoduto podem ficar na faixa de centenas de ampares.
Um oleoduto submarino pode conter, juntamente com hidrocarbonetos, água, graxa, revestimento de tubo, produtos químicos de tratamento do poço, inibidores e outros contaminantes e, de tempo em tempo, até mesmo partes metálicas provenientes de equipamento de subsuperfície, tais como peneiras de areia e restritores. Água pode se condensar acima do EIJ como fluidos no segmento aquecido frio. Portanto, há necessidade de uma junta isolante elétrica que possa manter isolamento elétrico, mesmo na presença de ambientes químicos e mecânicos agressivos. A junta de isolamento deve ser capaz de suportar exposição repetida a todos esses materiais, sem apresentar falha elétrica ou reduzir a capacidade de aquecimento do sistema. A proteção primária deve ser passiva, isto é, não dependente da instrumentação, mas a instrumentação pode ser usada para monitoramento. O dispositivo deve também ser capaz de transmitir as grandes cargas estáticas de uma coluna de ascensão que é ligada à estrutura. Em nenhuma circunstância deve existir um alívio de pressão ou exposição de uma fonte de ignição.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO É provido aparelho para aplicar energia elétrica a um oleoduto aquecido tipo duplo tubo. Uma Junta Isolante elétrica (EIJ) fornece junta mecânica, contenção de pressão e isolamento elétrico de uma porção aquecida e uma não-aquecida. Um anel cerâmico sob compressão e dielétricos na coroa anular separam os cubos de tubo interno e externo. Um revestimento dielétrico é colocado sobre o anel cerâmico e a parede do canal de escoamento numa distância selecionada em cada direção a partir do anel cerâmico. Uma tubulação revestida adicional (por exemplo, uma junta de joelho) pode ser usada para estender esta distância acima do anel cerâmico e para colocar o EIJ a um ângulo selecionado em relação à vertical. Um anel cerâmico adicional pode ser colocado entre os ombros no EIJ. Vedações de anel-O podem ser colocadas no anel cerâmico e nos dielétricos da coroa anular. Orifícios de alívio de pressão podem ser dispostos de maneira a indicar aumento de pressão em um anel-0 ou em outra vedação. Um transformador pode ser colocado de maneira a indicar fuga de corrente elétrica pelo revestimento.
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A figura 1 mostra uma vista do aparelho para aquecer uma coluna de ascensão e um segmento de um oleoduto tipo duplo tubo próximos a uma plataforma ao largo. A figura 2 mostra uma seção transversal esquemática de um aparelho de aquecimento elétrico tipo duplo tubo. A figura 3 mostra uma seção transversal parcial de uma junta isolante da tecnologia anterior. A figura 4 mostra uma vista em seção transversal composta da junta isolante elétrica aqui divulgada. A figura 5 é uma vista em seção transversal da porção da junta de joelho da junta isolante elétrica aqui divulgada. A figura 6 é uma vista em seção transversal do corpo da junta isolante elétrica aqui divulgada. A figura 7 é uma vista extrema do corpo da junta isolante elétrica aqui divulgada. A figura 8 é uma vista em seção transversal do corpo da junta isolante elétrica aqui divulgada através do ângulo que mostra a conexão de alimentação de energia elétrica. A figura 9 é uma vista em seção transversal esquemática do transformador elétrico aqui divulgado e o fluxo de fuga de corrente.
DESCRIÇÃO DETALHADA
Referindo-se à figura 1, está ilustrado o ambiente de uso de uma Junta Isolante elétrica (EIJ). Aqui, o poço satélite remoto 12 está conectado à plataforma 14 com oleoduto tipo duplo tubo submarino 10. O oleoduto submarino 10 pode consistir de uma seção no fundo do oceano 19 e a coluna de ascensão 18. A Junta isolante elétrica 38 é colocada na coluna de ascensão 18, por meio do que energia elétrica é suprida à coluna de ascensão 18 e à seção do fundo do oceano 19. As instalações de superfície 16 na plataforma 14 incluem um suprimento de energia elétrica. A seção do fundo do oceano 19 pode ter até 20 ou mais milhas de comprimento. O oleoduto tipo duplo tubo 10 pode ser composto de juntas de 40 pés (12,2 metros) de tubos soldados uns nos outros. É comum formar segmentos individuais de 160 pés (48,8 metros) de tubo, denominados quadras (quatro juntas), que são então soldadas umas nas outras à medida que elas são submersas para formar a tubulação fluxo do tipo duplo tubo 10. A seção do fundo do oceano 19, que pode estar meia milha ou mais abaixo da superfície 28 do oceano, pode terminar no trenó 20, onde o tubo externo e o tubo interno do oleoduto são conectados eletricamente por meio de uma antepara ou outro aparelho no trenó 20. A figura 2 ilustra uma modalidade de um oleoduto tipo duplo tubo aquecido eletricamente. Na modalidade mostrada na figura 2, o oleoduto 10 inclui um tubo externo eletricamente condutor 32 e tubulação de fluxo de produto eletricamente condutor, ou segmento de tubo interno 34 arranjado concentricamente. A coroa anular 36 é definida entre o segmento do tubo interno 34 e o tubo interno 32. A Junta Isolante elétrica (EIJ) 38, que fica normalmente em proximidade com a plataforma 14, une estruturalmente e isola eletricamente o segmento aquecido 34 do tubo interno do tubo externo 32 e do tubo interno em um segmento não-aquecido. A conexão estrutural da figura 2 está ilustrada por uma antepara na proximidade do isolamento elétrico no tubo interno 34. O suprimento de energia elétrica 40 é conectado no tubo interno 34 e tubo externo 32 na extremidade de um segmento do oleoduto a ser aquecido. Assim, o segmento aquecido da tubulação de fluxo tipo duplo tubo 10 serve como uma linha de transmissão de energia, com o circuito completado por um caminho elétrico que conecta o tubo interno 34 e o tubo externo 32 numa segunda extremidade 44 do oleoduto, que está normalmente em proximidade com o trenó 20 (figura 1). Com a transmissão de energia, todo o segmento aquecido do oleoduto 10 serve com um aquecedor elétrico. A conexão para unir os tubos interno e externo pode ser provida pela antepara eletricamente condutora 46 (figura 2). Para prevenir curtos-circuitos na coroa anular 36, o tubo interno 34 deve ser isolado eletricamente do tubo externo 32 por todo o comprimento do segmento aquecido 10, exceto na antepara 46.
Um EIJ da tecnologia anterior, divulgado na patente U.S. no. 6.142.707, está ilustrado na figura 3. A EIJ 38A inclui anéis anulares 62 para isolar os tubos interno e externo. Anéis anulares 62 podem ser formados de epóxi ou zircônia. Outros espaços anulares 63 no EIJ 38 são cheios com materiais eletricamente isolantes de alta resistência. De acordo com esta patente, o revestimento 54 é unido sobre cada lado da interface isolante 64 para prevenir interrupção elétrica por causa de salmoura nos fluidos do poço. O terminal elétrico 46 é conectado ao tubo interno pelo penetrador 46C, que passa através do orifício 46D. O revestimento 54 termina na terminação do revestimento do anel de ajuste por compressão 66.
Referindo-se à figura 4, está ilustrado o EIJ 38B aqui divulgado. O conector do tubo interno 102 é conectado ao tubo interno de um segmento do oleoduto eletricamente aquecido tipo duplo tubo. O cubo do tubo externo 104 é conectado ao tubo externo do segmento. O cubo do tubo interno 106 forma a extremidade do tubo interno e forma uma superfície extrema para vedar e aplicar uma força de junta compressiva. A junta de joelho 110 pode ser unida ao corpo 112 do EIJ por meio de parafusos 114A e porcas 114B.
Revestimentos isolantes 108A e 108B se estendem através de pelo menos uma porção de junta de joelho 110 e pelo menos parcialmente através do corpo 112 do EIJ. Preferivelmente, os revestimentos são instalados de maneira tal que a superfície interna fique alinhada com o restante do canal de fluxo através do EIJ, conforme mostrado. O revestimento 108A, preferivelmente, inclui um raio externo maior, onde o revestimento faz contato com o anel dielétrico 126. O propósito do maior raio externo é o seguinte: (1) aumentar o isolamento térmico entre a superfície interna do revestimento, onde pode ocorrer formação de centelha pela alta temperatura, e o anel dielétrico 126; e (2) fornecer capacidade de vedação adicional para proteção contra contaminação depois do revestimento 108A. A vedação adicional é obtida pela deformação plástica do material de revestimento 108A entre os componentes de aço 106 e 122. O revestimento 108, que consiste do revestimento 108A e 108B, é isolante elétrico, deve manter estabilidade dimensional na presença de fluidos que passam pelo EIJ, deve ter alta resistências a danos depois de repetidos arcos e envelhecimento, deve ter ha alta resistência dielétrica depois de repetidos arcos e envelhecimento, deve ter hidrofobicidade para minimizar contínuas trilhas de água ao longo do revestimento, deve ter uma temperatura nominal de pelo menos 200 °F (99,3 °C), e, preferivelmente, deve ser flexível o bastante para permitir abertura das extremidades do revestimento para permitir vedação em um flange, conforme mostrado na figura 4, onde peças do revestimento 108A e 108B se unem. O material do revestimento deve também ter uma alta resistência de trilha depois de formação de centelha pela água e degradação por contaminantes. Essas propriedades prevenirão degradação térmica do revestimento ou perda de energia excessiva.
Preferivelmente, o revestimento 108 é formado de PVDF poli(fluoreto de vinilideno), que é vendido pela ATOFINA Chemicals of Philadelphia, PA.
Nylon 11 (poliamidas 11) ou outros polímeros isolantes podem ser também usados. A figura 5 ilustra junta de joelho 110 em mais detalhe. Soldas 117 são usadas para anexar flanges 118A e 118B às extremidades da junta.
Flanges 118 podem ser flanges API ordinários. O revestimento 108B tem, preferivelmente, cerca de 0,25 polegada (6,35 milímetro) de espessura e é selecionado para ter um comprimento interno na junta de 110, que diminui o gradiente da tensão da extremidade do cubo do tubo interno 106 para a extremidade do revestimento a um valor que limita a energia de arco por unidade de comprimento abaixo de um valor que pode causar falha do polímero. Preferivelmente, o revestimento 108, que consiste de partes 108A e 108b, terá um comprimento maior do que 12 polegadas (30,5 centímetros) e, mais preferivelmente, terá um comprimento na faixa de 24 a 48 polegadas (61 a 121,9 centímetros), mas pode ter um comprimento maior.
Isolamento elétrico adicional entre fluidos que passam através da junta de joelho 110 e a parede metálica da junta pode ser provida pelo anel metálico de lubrificação 119A e a cobertura 119B. A cobertura 119B pode ser um epóxi selecionado pelas altas propriedades térmicas e elétricas. A cobertura 119B pode se estender sob o revestimento 108. O anel metálico de lubrificação 119A tem um contorno selecionado para quebrar uma corrente de água que flui ao longo da cobertura 119B, de maneira a prevenir que uma fase de água contínua possa contatar a extremidade do cubo do tubo interno 106. O material do revestimento 108 deve também ser selecionado para ser hidrofóbico, de maneira a auxiliar na prevenção de fluxo de água contínuo ao longo da superfície interna do revestimento.
Anéis-0 116 podem ser colocados próximos às extremidades do revestimento 108B, de maneira a assistir na vedação da coroa anular entre o revestimento 108B e a parede interna da junta de joelho 110.
Preferivelmente, uma graxa hidrofóbica eletricamente isolante será aplicada à parede interna, antes de o revestimento 108B e 108A serem instalados. Uma graxa adequada é graxa de poliuréia que foi desenvolvida para motores elétricos de alta tensão, tais como Shell - Dolium ou Texaco - Polystar.
Uma ligeira dobra na junta de joelho 110 é normalmente preferível, o ângulo de dobramento sendo selecionado em função do ângulo da coluna de ascensão em relação à vertical no local onde o EIJ deve ser instalado. Por exemplo, um ângulo de dobramento pode ser de 9 graus.
Referindo-se à figura 6, está mostrado o corpo 112 do EIJ. O flange retentor 122 é unido ao cubo do tubo externo 104 por meio de parafusos em seus encaixes 124. Tipicamente, são usados 12 parafusos de cabeça de 1 3/8 de polegada de diâmetro (34,9 milímetros). Os parafusos são usados para pré- carregar anéis de isolamento 126 e 128 a uma carga compressiva, preferivelmente, uma carga de cerca de 1 milhão de libras (453,6 mil quilogramas). O anel de isolamento 126 é carregado entre a superfície extrema do cubo do tubo interno 106 e a superfície extrema interior do flange retentor 122. Anéis de isolamento 126 e 128 são, preferivelmente, formados de zircônia. O anel 126 pode ter uma espessura de cerca de 1 polegada (25,4 milímetros). A coroa anular entre o tubo interno e externo é cheia com material dielétrico. Anel DELRIN 134 pode ser colocado na coroa anular antes da montagem (DELRIN é uma marca registrada). O anel DELRIN pode incluir entalhes de anel-O, conforme mostrado. Se as vedações de anel-O nos anéis cerâmicos superiores falharem por causa de superaquecimento, ou por outra causa, ou se trincas se desenvolverem no anel cerâmico superior, pressão de gás, ou até mesmo líquido, podem se comunicar pela tubulação de fluxo com a corroa anular do EIJ pela face cerâmica. Para prevenir comunicação desta pressão com a coroa anular, são providos anel DELRIN 134 e anéis-0 associados na coroa anular inferior do EIJ. O anel DELRIN, preferivelmente, contém entalhes de anel-O tanto na superfície interna como externa do anel. Outros materiais dielétricos podem ser usados no lugar de DELRIN.
Borracha de silicone 130 e 136, preferivelmente, é injetada na coroa anular, utilizando-se orifícios, tais como o orifício 132 e outros orifícios opostos ao ponto de injeção para permitir evacuação da coroa anular antes da injeção da borracha. Orifícios de pressão 125 podem ser usados para monitorar pressão fora dos anéis-0 123A e 123B. Um anel-O externo do orifício 123A pode ser usado para indicar falha dessa vedação, independentemente do estado da vedação fornecido pelo anel-O 123B. O flange retentor 138 é usado para confinar o dielétrico 136 na coroa anular.
Referindo-se à figura 7, está mostrada uma vista extrema do corpo 112 com parafusos 114A e seus encaixes 124. Uma tampa 152 para uma conexão de energia elétrica está mostrada juntamente com o conector 120 para transmissão de sinal de medições do transformador de corrente. A seção transversal 8-8 está indicada. A figura 8 mostra a seção transversal 8-8 do corpo 112, que está no plano da conexão de alimentação de energia elétrica 150. A tampa 152 é removida depois de o EIJ ser instalado, e energia elétrica estar para ser conectada. Por exemplo, 300 amperes a 2.000 volt podem ser aplicados ao conector 150. A pressão pode ser monitorada depois das vedações nas coroas anulares nos orifícios 122. Na realidade, todos os orifícios podem ser distribuídos nos oleodutos separados e monitorados. A figura 9 ilustra o método e aparelho para monitorar fuga de corrente elétrica que pode ocorrer ao longo da superfície do revestimento 108 no EIJ 38B. Um transformador, que consiste de um núcleo 160 e um enrolamento 162, pode ser inserido no flange do retentor 122 acima do ponto onde a corrente de aquecimento passa e abaixo do topo do revestimento 108.
Qualquer fuga de corrente que passa na superfície interna do revestimento 108 então completará um circuito, conforme ilustrado pelas linhas pontilhadas na figura 9. Por causa do efeito pele e do efeito proximidade, o fluxo de corrente (CA) ocorrerá pela superfície externa dos condutores concêntricos internos e pela superfície interna dos condutores concêntricos externos e, em geral pela superfície de todos condutores de aço carbono no caminho de fuga de corrente. A fuga de corrente no aço então passa dentro do núcleo do transformador 160 e do enrolamento 162, permitindo que a fuga de corrente pelo revestimento, que fica dentro do núcleo do transformador, seja detectada. O núcleo do transformador 160 pode ser formado de SUPERALLOY, tal como aço 81% de níquel e 14% de silício, com 12 camadas, cada uma com uma espessura de cerca de 0,014 polegada (0,36 milímetro), disponível pela Magnetic Metals of Anaheim, CA (SUPERALLOY é uma marca registrada). O núcleo pode ser unido por solda e tratado termicamente, de acordo com especificações do fabricante. O arame condutor 162 é, preferivelmente, enrolado toroidalmente no núcleo. O arame pode ser envolto no núcleo 160 para formar uma seção transversal de cerca de 0,125 por 0,18 polegada (3,2 por 4,6 milímetros), que consiste de dois enrolamentos de cerca de 1000 voltas cada. Um dos enrolamentos é redundante, e pode ser energizado para testar o outro. O diâmetro do anel do transformador pode ter cerca de 12 polegadas (30,5 centímetros). O transformador pode ser mantido no lugar pelo anel 164, que é um anel contínuo delgado que serve basicamente como uma blindagem dos campos elétrico e magnético que surgem da corrente de aquecimento, mas também serve como um retentor para o transformador.
Embora modalidades particulares da presente invenção tenham sido descritas, pretende-se que esses detalhes não devam ser considerados como limitações na presente invenção, exceto até o ponto em que elas não estejam incluídas nas reivindicações anexas. Deve-se entender que várias mudanças, substituições e alterações podem ser feitas nela, sem fugir do espírito e escopo da invenção, na forma definida pelas reivindicações anexas.
Claims (17)
1. Junta isolante elétrica (38) para um oleoduto tipo duplo tubo (10) aquecido eletricamente, caracterizada pelo fato de que compreende: um cubo do tubo interno (106) adaptado para se unir a um tubo interno do oleoduto tipo duplo tubo (10) e com uma superfície extrema e um canal de fluxo passante; um cubo do tubo externo (104) adaptado para se unir a um tubo externo do oleoduto tipo duplo tubo (10); um flange de retenção (122), o flange de retenção (122) sendo unido de forma mecânica e elétrica ao cubo do tubo externo (104) e com um canal de fluxo passante e sendo adaptado para alinhar o canal de fluxo com o canal de fluxo através do cubo do tubo interno (106), e com uma superfície extrema interior; um anel cerâmico (126) disposto entre a superfície extrema interior do flange de retenção (122) e a superfície extrema do cubo do tubo interno (106); um material dielétrico (134) em uma corroa anular entre o cubo do tubo interno (106) e o cubo do tubo externo (104) e o flange de retenção (122); e, um revestimento (108) eletricamente isolante em pelo menos um segmento do canal de fluxo do cubo do tubo interno (106) e pelo menos um segmento do canal de fluxo do flange de retenção (122).
2. Junta de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o anel cerâmico (126) é feito de zircônia.
3. Junta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que compreende ainda um segundo anel cerâmico (128), o segundo anel cerâmico (128) sendo disposto entre um ombro no cubo do tubo interno (106) e um ombro no cubo do tubo externo (104).
4. Junta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que o material dielétrico (134) é selecionado do grupo de materiais dielétricos que consiste de DELRIN, nylon e borracha de silicone.
5. Junta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que o revestimento (108) é formado de um material selecionado do grupo de materiais que consiste de poli(fluoreto de vinilideno) e nylon.
6. Junta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que compreende ainda um anel-0 (123) disposto para fazer contato de uma superfície superior e uma inferior do anel cerâmico (126) em um raio selecionado da superfície superior e a inferior.
7. Junta de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que compreende ainda um orifício de pressão (125) externo ao raio selecionado.
8. Junta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que compreende um anel-0 (116) disposto fora do revestimento (108) e em proximidade com uma extremidade do revestimento (108).
9. Junta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que compreende um transformador (160) disposto para detectar fuga de corrente elétrica ao longo do revestimento (108).
10. Junta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que compreende ainda uma junta de joelho (110) unida ao flange de retenção (122), a junta de joelho (110) com um canal de fluxo passante, o canal de fluxo sendo alinhado com o canal de fluxo através do flange de retenção (122), e um revestimento (108) eletricamente isolante em pelo menos um segmento do canal de fluxo da junta de joelho (110).
11. Junta de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que o canal de fluxo se dobra em um ângulo selecionado.
12. Junta de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 ou 11, caracterizada pelo fato de que o revestimento (108) é formado de um material selecionado do grupo de materiais que consiste de poli(fluoreto de vinilideno) e nylon.
13. Junta de acordo com qualquer uma das reivindicações 10, 11 ou 12, caracterizada pelo fato de que a junta de joelho (110) compreende ainda uma borda de gotejamento (119) no canal de fluxo, a borda de gotejamento (119) sendo coberta com uma cobertura eletricamente isolante que se estende pelo menos até o revestimento (108) eletricamente isolante.
14. Junta de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 13, caracterizada pelo fato de que compreende ainda um anel-O (116) disposto fora do revestimento (108) e em proximidade com uma extremidade do revestimento (108).
15. Junta de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 14, caracterizada pelo fato de que compreende ainda um transformador (160) disposto para detectar fuga de corrente elétrica ao longo do revestimento (108).
16. Sistema para aquecer eletricamente um segmento (34) de um oleoduto (10), que inclui em uma primeira extremidade do segmento (34) uma junta isolante elétrica (38) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de que compreende: um oleoduto (10) do tipo duplo tubo, que compreende um tubo externo eletricamente condutor (32) e um tubo interno eletricamente condutor (34) arranjados concentricamente no segmento (34), uma coroa anular eletricamente isolada sendo definida entre os tubos interno e externo (32,34); uma conexão elétrica (150) entre o tubo externo (32) e o tubo interno (34) em uma segunda extremidade do segmento; e uma entrada de energia elétrica na junta de isolamento (38).
17. Método para instalar uma junta isolante elétrica para um oleoduto (10) do tipo duplo tubo eletricamente aquecido, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: unir um cubo do tubo interno (106) a um tubo interno do oleoduto (10) do tipo duplo tubo, o cubo do tubo interno (106) com uma superfície extrema e um canal de fluxo passante; unir um cubo do tubo externo (104) a um tubo externo do oleoduto (10) do tipo duplo tubo; unir um flange de retenção (122) ao cubo do tubo externo (104), o flange de retenção (122) com um canal de fluxo passante e sendo adaptado para alinhar o canal de fluxo com o canal de fluxo através do cubo do tubo interno (106), e com uma superfície extrema interior; colocar um anel cerâmico (126) entre a superfície extrema interior do flange de retenção (122) e a superfície extrema do cubo do tubo interno (106); colocar um material dielétrico (134) na coroa anular entre o cubo do tubo interno (106) e o cubo do tubo externo (104) e o flange de retenção (122); e, colocar um revestimento (108) eletricamente isolante em pelo menos um segmento do canal de fluxo do cubo do tubo interno (106) e pelo menos um segmento do canal de fluxo do flange de retenção (122).
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US1790302A | 2002-06-25 | 2002-06-25 |
Publications (2)
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BR0302151A BR0302151B1 (pt) | 2002-06-25 | 2003-06-23 | Junta isolante elétrica para um oleoduto tipo duplo tubo aquecido eletricamente, sistema para aquecer eletricamente um segmento de um oleoduto e método para instalar uma junta isolante elétrica para um oleoduto do tipo duplo tubo eletricamente aquecido |
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