BR112018002892B1 - Cartucho de grampos - Google Patents

Cartucho de grampos Download PDF

Info

Publication number
BR112018002892B1
BR112018002892B1 BR112018002892-4A BR112018002892A BR112018002892B1 BR 112018002892 B1 BR112018002892 B1 BR 112018002892B1 BR 112018002892 A BR112018002892 A BR 112018002892A BR 112018002892 B1 BR112018002892 B1 BR 112018002892B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
implantable layer
layer
foam
implantable
patent application
Prior art date
Application number
BR112018002892-4A
Other languages
English (en)
Other versions
BR112018002892A2 (pt
Inventor
Emily A. Schellin
Taylor W. Aronhalt
Trevor J. Barton
Michael J. Miller
Michael J. Vendely
Lauren S. Weaner
Christopher W. Widenhouse
Mark S. Zeiner
Christian T. Hansen
Frederick E. Shelton Iv
Original Assignee
Ethicon Llc
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Priority claimed from US14/827,856 external-priority patent/US10835249B2/en
Application filed by Ethicon Llc filed Critical Ethicon Llc
Publication of BR112018002892A2 publication Critical patent/BR112018002892A2/pt
Publication of BR112018002892B1 publication Critical patent/BR112018002892B1/pt

Links

Images

Landscapes

  • Surgical Instruments (AREA)

Abstract

camadas implantáveis para um instrumento cirúrgico. é revelado um cartucho de grampos. o cartucho de grampos pode incluir um corpo do cartucho, uma pluralidade de grampos, e uma camada implantável. a camada implantável pode incluir uma porção interna, uma porção externa posicionada ao menos parcialmente em torno da porção interna, e uma pluralidade de passagens formadas através da porção externa em direção à porção interna. a camada im-plantável pode ser porosa. uma camada implantável pode incluir uma porção externa incluindo uma pluralidade de fibras. é apresentado, também, um método de formação de uma camada implantável para uso com um grampeador cirúrgico. o método pode incluir a formação de ao menos uma passagem através de uma superfície externa em direção à porção interna da camada implantável.

Description

ANTECEDENTES
[001] A presente invenção refere-se a instrumentos cirúrgicos e, em várias modalidades, a instrumentos cirúrgicos de grampeamento e de corte e a cartuchos de grampos para uso com os mesmos.
[002] Um instrumento de grampeamento pode incluir um par de membros de garra alongados colaboradores, em que cada membro de garra pode ser adaptado para ser inserido em um paciente e posicionado em relação ao tecido que será grampeado e/ou cortado. Em várias modalidades, um dos membros de garra pode sustentar um cartucho de grampos com ao menos duas fileiras de grampos espaçadas lateralmente e contidas no mesmo, e o outro membro de garra pode sustentar uma bigorna com bolsos formadores de grampos alinhada com as fileiras de grampos no cartucho de grampos. Em geral, o instrumento de grampeamento pode incluir adicionalmente uma barra propulsora e uma lâmina da faca que são deslizantes em relação ao membro de garra para ejetar sequencialmente os grampos do cartucho de grampos através de superfícies de came na barra propulsora e/ou superfícies de came sobre um trilho de cunha que é empurrado pela barra propulsora. Em ao menos uma modalidade, as superfícies de came podem ser configuradas para ativar uma pluralidade de aciona- dores de grampos carregados pelo cartucho e associados aos grampos a fim de empurrar os grampos contra a bigorna e formar fileiras espaçadas lateralmente de grampos deformados no tecido preso entre os membros de garra. Em ao menos uma modalidade, a lâmina da faca pode seguir as superfícies de came e cortar o tecido ao longo de uma linha entre as fileiras de grampo.
[003] A discussão anteriormente mencionada se destina somente a ilustrar vários aspectos da técnica relacionada no campo da inven- ção no momento e não deve ser tomada como uma negação do escopo das reivindicações.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[004] Várias características das modalidades aqui descritas, jun tamente com vantagens das mesmas, podem ser compreendidas de acordo com a descrição apresentada a seguir, considerada em conjunto com os desenhos anexos.
[005] A Figura 1 é uma vista em perspectiva em seção transver sal de uma porção de uma camada implantável, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[006] A Figura 2 é uma vista em elevação em seção transversal de uma porção de um cartucho de grampos incluindo uma camada im- plantável e uma porção de um grampo representando o grampo em uma posição não disparada e uma configuração não deformada, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[007] A Figura 3 é uma vista em elevação em seção transversal do grampo da Figura 2 em uma posição disparada e uma configuração deformada, e representa adicionalmente o tecido juntamente com uma porção da camada implantável da Figura 2 capturada dentro do grampo.
[008] A Figura 4 é uma vista em perspectiva de uma camada im- plantável com uma porção da camada em recorte para revelar poros e passagens de crescimento interno de tecido dentro da camada implan- tável, e representando adicionalmente perfurações formando passagens que se estendem para o interior da camada implantável, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[009] A Figura 5 é uma vista em elevação em seção transversal de uma porção de uma camada implantável representando crescimento interno do tecido ao longo das passagens na camada implantável, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[0010] A Figura 6 é uma vista em perspectiva de uma camada im- plantável que inclui uma camada porosa e uma camada fibrosa e com uma porção da camada fibrosa removida para revelar a porção porosa subjacente, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[0011] A Figura 7 é uma vista em elevação em seção transversal de uma porção da camada implantável da Figura 6.
[0012] A Figura 8 é uma vista em perspectiva em seção transver sal da camada implantável da Figura 6 representando a camada im- plantável e o tecido capturado dentro de um grampo disparado e deformado.
[0013] A Figura 9 é uma vista em perspectiva de uma camada im- plantável, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[0014] A Figura 10 é uma vista em perspectiva de um bolso de malha fibrosa, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[0015] A Figura 11 é uma vista em perspectiva de uma porção de uma camada implantável, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[0016] A Figura 12 é uma vista em elevação em seção transversal de uma porção de um cartucho de grampos incluindo uma camada im- plantável e um grampo, ilustrando o grampo em uma posição não disparada e uma configuração não deformada, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[0017] A Figura 13 é uma vista em elevação em seção transversal do grampo da Figura 12 em uma posição disparada e uma configuração deformada, e representando adicionalmente o tecido juntamente com uma porção da camada implantável da Figura 12 capturada dentro do grampo.
[0018] A Figura 14 é uma vista detalhada de uma camada implan- tável, incluindo uma pluralidade de fragmentos de espuma, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[0019] As Figuras 15A-15F são vistas em detalhe de camadas im plantáveisrepresentando vários fragmentos de espuma das mesmas, de acordo com várias modalidades da presente revelação.
[0020] A Figura 16 é uma vista próxima de uma camada implantá- vel, representando uma pluralidade de fragmentos de espuma, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[0021] A Figura 17 é um gráfico representando a liberação de me dicamentos de diferentes fragmentos de espuma, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[0022] A Figura 18 é uma vista em perspectiva de uma porção de uma camada implantável representando uma pluralidade de segmentos de espuma em arco da mesma, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[0023] A Figura 19 é uma vista em perspectiva de uma porção de uma camada implantável representando uma pluralidade de segmentos de espuma esféricos da mesma, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[0024] A Figura 20 é uma vista em perspectiva de uma porção de uma camada implantável representando uma pluralidade de segmentos de espuma da mesma, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[0025] A Figura 21 é uma vista em elevação em seção transversal de uma porção de um molde representando uma pluralidade de fragmentos de espuma posicionados dentro de uma cavidade do molde, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[0026] A Figura 22 é uma vista em elevação em seção transversal da porção do molde da Figura 21 representando a aplicação de calor e pressão aos fragmentos de espuma posicionados dentro da cavidade do molde.
[0027] A Figura 23 é uma vista em detalhe de um grupo de frag mentos de espuma dentro da cavidade do molde da Figura 21, antes da aplicação de calor e pressão à mesma.
[0028] A Figura 24 é uma vista em detalhe de um grupo de frag mentos de espuma da Figura 23 após a aplicação de calor e pressão à mesma.
[0029] A Figura 25 é um desenho esquemático de um moedor e um separador para obter fragmentos de espuma, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[0030] A Figura 26 é um desenho esquemático representando uma faixa no tamanho dos fragmentos de espuma do moedor da Figura 25.
[0031] A Figura 27 é um gráfico representando as variações no tamanho dos fragmentos de espuma do moedor da Figura 25.
[0032] A Figura 28 é uma vista em perspectiva em seção transver sal de uma porção de um molde representando uma solução de liofili- zação dispersa em uma cavidade do molde, e representando, adicionalmente, uma pluralidade de bolhas dentro da solução de liofilização em um estágio inicial no processo de liofilização, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[0033] A Figura 29 é uma vista em perspectiva em seção transver sal da porção do molde da Figura 28, representando a solução de liofi- lização dispersa na cavidade do molde em um estágio secundário no processo de liofilização.
[0034] A Figura 30 é uma vista em perspectiva em seção transver sal de uma porção de um molde representando um elemento de inserção dissolvível posicionado em uma cavidade do molde, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[0035] A Figura 31 é uma vista em perspectiva de uma porção de uma camada implantável formada no molde e com o elemento de inserção dissolvível da Figura 30 com uma porção da camada removida para revelar passagens com crescimento interno do tecido dentro da camada implantável.
[0036] A Figura 32 é uma vista em perspectiva em seção transver sal de uma porção de um molde representando um elemento de inserção dissolvível posicionado em uma cavidade do molde, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[0037] A Figura 33 é uma vista em perspectiva de uma porção de uma camada implantável formada no molde e com o elemento de inserção dissolvível da Figura 32 com uma porção da camada removida para revelar passagens com crescimento interno do tecido dentro da camada implantável.
[0038] A Figura 34 é uma vista em perspectiva de uma camada implantável que inclui uma pluralidade de camadas corrugadas e com uma porção da camada implantável removida para revelar porções das camadas corrugadas subjacentes, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[0039] A Figura 35 é uma vista em perspectiva de uma camada implantável que inclui uma pluralidade de fileiras de espuma e com uma porção da camada implantável removida para revelar porções das fileiras de espuma subjacentes, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[0040] A Figura 36 é uma vista em perspectiva de uma camada implantável que inclui uma pluralidade de fileiras fibrosas e com uma porção da camada implantável removida para revelar porções das fileiras fibrosas subjacentes, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[0041] A Figura 37 é uma vista em perspectiva em seção transver sal de uma camada implantável com uma porção da camada implantá- vel removida para expor as fibras embutidas na camada implantável, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[0042] A Figura 38 é uma vista em elevação em seção transversal de uma porção de um cartucho de grampos incluindo uma camada im- plantável e uma porção de um grampo representando o grampo em uma posição não disparada e uma configuração não deformada, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[0043] A Figura 39 é uma vista em elevação em seção transversal do grampo da Figura 38 em uma posição disparada e uma configuração deformada, e representando, adicionalmente, o tecido juntamente com uma porção da camada implantável da Figura 38 capturada dentro do grampo.
[0044] A Figura 40 é uma vista em perspectiva em seção transver sal de uma camada implantável, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[0045] A Figura 41 é uma vista em elevação em seção transversal de uma porção de um molde, representando uma solução que é dispersa em uma cavidade do molde, de acordo com pelo menos uma modalidade da presente revelação.
[0046] A Figura 42 é uma vista em elevação em seção transversal de uma porção de um molde representando uma pluralidade de fibras soltas, posicionadas em uma cavidade do molde, e uma solução de liofilização sendo dispersa para dentro da cavidade, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[0047] A Figura 43 é uma vista em perspectiva em seção transver sal das fibras e da solução de liofilização na cavidade do molde da Figura 42, antes da aplicação de um tratamento de liofilização.
[0048] A Figura 44 é uma vista em elevação em seção transversal de uma camada implantável formada de fibras soltas e da solução de liofilização na cavidade do molde da Figura 42, após a aplicação do tratamento de liofilização.
[0049] A Figura 45 é uma vista em elevação em seção transversal de uma porção de um molde representando uma pluralidade de fibras tecidas para formar uma malha tridimensional e posicionadas na cavidade do molde, e representando também uma solução de liofilização sendo dispersa na cavidade, de acordo com ao menos uma modalidade da presente revelação.
[0050] A Figura 46 é uma vista em elevação em seção transversal de uma camada implantável formada de fibras tecidas e da solução de liofilização na cavidade do molde da Figura 45, após a aplicação de um tratamento de liofilização.
[0051] Os caracteres de referência correspondentes indicam as partes correspondentes através das várias vistas. As exemplificações aqui descritas ilustram várias modalidades da invenção, em uma forma, e tais exemplificações não devem ser consideradas como limitadoras do escopo da invenção em qualquer modo.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0052] O Requerente do presente pedido detém os seguintes pe didos de Patente US, que foram depositados na mesma data do presente pedido e que estão, cada um, aqui incorporados por referência em suas respectivas totalidades:
[0053] - Pedido de Patente US n° de série , intitulado "IMPLANTABLE LAYERS FOR A SURGICAL INSTRUMENT"; n° do documento do procurador END7550USNP/150079; e
[0054] - Pedido de Patente US n° de série , intitulado "IMPLANTABLE LAYERS FOR A SURGICAL INSTRUMENT"; n° do documento do procurador END7550USNP/150080.
[0055] O Requerente do presente pedido também detém os pe didos de Patente US identificados abaixo que são aqui incorporados, cada um, por referência em suas respectivas totalidades:
[0056] Pedido de Patente US n° de série 12/894.311, intitulado "SURGICAL INSTRUMENTS WITH RECONFIGURABLE SHAFT SEGMENTS"; agora Patente US n° 8.763.877;
[0057] Pedido de Patente US n° de série 12/894.340, intitulado SURGICAL STAPLE CARTRIDGES SUPPORTING NON-LINEARLY ARRANGED STAPLES AND SURGICAL STAPLING INSTRUMENTS WITH COMMON STAPLE-FORMING POCKETS; agora Patente US n° 8.899.463;
[0058] Pedido de Patente US n° de série 12/894.327, intitulado JAW CLOSURE ARRANGEMENTS FOR SURGICAL INSTRUMENTS; agora Patente US n° 8.978.956;
[0059] Pedido de Patente US n° de série 12/894.351, intitulado SURGICAL CUTTING AND FASTENING INSTRUMENTS WITH SEPARATE AND DISTINCT FASTENER DEPLOYMENT AND TISSUE CUTTING SYSTEMS; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0080502;
[0060] Pedido de Patente US n° de série 12/894.338, intitulado IMPLANTABLE FASTENER CARTRIDGE HAVING A NON-UNIFORM ARRANGEMENT; agora Patente US n° 8.864.007;
[0061] Pedido de Patente US n° de série 12/894.369, intitulado IMPLANTABLE FASTENER CARTRIDGE COMPRISING A SUPPORT RETAINER; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0080344;
[0062] Pedido de Patente US n° de série 12/894.312, intitulado IMPLANTABLE FASTENER CARTRIDGE COMPRISING MULTIPLE LAYERS; agora Patente US n° 8.925.782;
[0063] Pedido de Patente US n° de série 12/894.377, intitulado SELECTIVELY ORIENTABLE IMPLANTABLE FASTENER CARTRIDGE; agora Patente US n° 8.393.514;
[0064] Pedido de Patente US n° de série 12/894.339, intitulado SURGICAL STAPLING INSTRUMENT WITH COMPACT ARTICULATION CONTROL ARRANGEMENT; agora Patente US n° 8.840.003;
[0065] Pedido de Patente US n° de série 12/894.360, intitulado SURGICAL STAPLING INSTRUMENT WITH A VARIABLE STAPLE FORMING SYSTEM; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0080484;
[0066] Pedido de Patente US n° de série 12/894.322, intitulado SURGICAL STAPLING INSTRUMENT WITH INTERCHANGEABLE STAPLE CARTRIDGE ARRANGEMENTS; agora Patente US n° 8.740.034;
[0067] Pedido de Patente US n° de série 12/894.350, intitulado SURGICAL STAPLE CARTRIDGES WITH DETACHABLE SUPPORT STRUCTURES; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0080478;
[0068] Pedido de Patente US n° de série 12/894.383, intitulado IMPLANTABLE FASTENER CARTRIDGE COMPRISING BIOABSOR- BABLE LAYERS; agora Patente US n° 8.752.699;
[0069] Pedido de Patente US n° de série 12/894.389, intitulado COMPRESSIBLE FASTENER CARTRIDGE; agora Patente US n° 8.740.037;
[0070] Pedido de Patente US n° de série 12/894.345, intitulado FASTENERS SUPPORTED BY A FASTENER CARTRIDGE SUPPORT; agora Patente US n° 8.783.542;
[0071] Pedido de Patente US n° de série 12/894.306, intitulado COLLAPSIBLE FASTENER CARTRIDGE; agora Patente US n° 9.044.227;
[0072] Pedido de Patente US n° de série 12/894.318, intitulado FASTENER SYSTEM COMPRISING A PLURALITY OF CONNECTED RETENTION MATRIX ELEMENTS; agora Patente US n° 8.814.024;
[0073] Pedido de Patente US n° de série 12/894.330, intitulado FASTENER SYSTEM COMPRISING A RETENTION MATRIX AND AN ALIGNMENT MATRIX; agora Patente US n° 8.757.465;
[0074] Pedido de Patente US n° de série 12/894.361, intitulado FASTENER SYSTEM COMPRISING A RETENTION MATRIX; agora Patente US n° 8.529.600;
[0075] Pedido de Patente US n° de série 12/894.367, intitulado FASTENING INSTRUMENT FOR DEPLOYING A FASTENER SYSTEM COMPRISING A RETENTION MATRIX; agora Patente US n° 9.033.203;
[0076] Pedido de Patente US n° de série 12/894.388, intitulado FASTENER SYSTEM COMPRISING A RETENTION MATRIX AND A COVER; agora Patente US n° 8.474.677;
[0077] Pedido de Patente US n° de série 12/894.376, intitulado FASTENER SYSTEM COMPRISING A PLURALITY OF FASTENER CARTRIDGES; agora Patente US n° 9.044.228;
[0078] Pedido de Patente US n° de série 13/097.865, intitulado SURGICAL STAPLER ANVIL COMPRISING A PLURALITY OF FORMING POCKETS; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0080488;
[0079] Pedido de Patente US n° de série 13/097.936, intitulado TISSUE THICKNESS COMPENSATOR FOR A SURGICAL STAPLER; agora Patente US n° 8.657.176;
[0080] Pedido de Patente US n° de série 13/097.954, intitulado STAPLE CARTRIDGE COMPRISING A VARIABLE THICKNESS COMPRESSIBLE PORTION; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0080340;
[0081] Pedido de Patente US n° de série 13/097.856, intitulado STAPLE CARTRIDGE COMPRISING STAPLES POSITIONED WITHIN A COMPRESSIBLE PORTION THEREOF; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0080336;
[0082] Pedido de Patente US n° de série 13/097.928, intitulado TISSUE THICKNESS COMPENSATOR COMPRISING DETACHABLE PORTIONS; agora Patente US n° 8.746.535;
[0083] Pedido de Patente US n° de série 13/097.891, intitulado TISSUE THICKNESS COMPENSATOR FOR A SURGICAL STAPLER COMPRISING AN ADJUSTABLE ANVIL; agora Patente US n° 8.864.009;
[0084] Pedido de Patente US n° de série 13/097.948, intitulado STAPLE CARTRIDGE COMPRISING AN ADJUSTABLE DISTAL PORTION; agora Patente US n° 8.978.954;
[0085] Pedido de Patente US n° de série 13/097.907, intitulado COMPRESSIBLE STAPLE CARTRIDGE ASSEMBLY; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0080338;
[0086] Pedido de Patente US n° de série 13/097.861, intitulado TISSUE THICKNESS COMPENSATOR COMPRISING PORTIONS HAVING DIFFERENT PROPERTIES; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0080337;
[0087] Pedido de Patente US n° de série 13/097.869, intitulado STAPLE CARTRIDGE LOADING ASSEMBLY; agora Patente US n° 8.857.694;
[0088] Pedido de Patente US n° de série 13/097.917, intitulado COMPRESSIBLE STAPLE CARTRIDGE COMPRISING ALIGNMENT MEMBERS; agora Patente US n° 8.777.004;
[0089] Pedido de Patente US n° de série 13/097.873, intitulado STAPLE CARTRIDGE COMPRISING A RELEASABLE PORTION; agora Patente US n° 8.740.038;
[0090] Pedido de Patente US n° de série 13/097.938, intitulado STAPLE CARTRIDGE COMPRISING COMPRESSIBLE DISTORTION RESISTANT COMPONENTS; agora Patente US n° 9.016.542;
[0091] Pedido de Patente US n° de série 13/097.924, intitulado STAPLE CARTRIDGE COMPRISING A TISSUE THICKNESS COM-PENSATOR; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0083835;
[0092] Pedido de Patente US n° de série 13/242.029, intitulado SURGICAL STAPLER WITH FLOATING ANVIL; agora Patente US n° 8.893.949;
[0093] Pedido de Patente US n° de série 13/242.066, intitulado CURVED END EFFECTOR FOR A STAPLING INSTRUMENT; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0080498;
[0094] Pedido de Patente US n° de série 13/242.086, intitulado STAPLE CARTRIDGE INCLUDING COLLAPSIBLE DECK; agora Patente US n° 9.055.941;
[0095] Pedido de Patente US n° de série 13/241.912, intitulado STAPLE CARTRIDGE INCLUDING COLLAPSIBLE DECK ARRANGEMENT; agora Patente US n° 9.050.084;
[0096] Pedido de Patente US n° de série 13/241.922, intitulado SURGICAL STAPLER WITH STATIONARY STAPLE DRIVERS; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2013/0075449;
[0097] Pedido de Patente US n° de série 13/241.637, intitulado SURGICAL INSTRUMENT WITH TRIGGER ASSEMBLY FOR GENERATING MULTIPLE ACTUATION MOTIONS; agora Patente US n° 8.789.741;
[0098] Pedido de Patente US n° de série 13/241.629, intitulado SURGICAL INSTRUMENT WITH SELECTIVELY ARTICULATABLE END EFFECTOR; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0074200;
[0099] Pedido de Patente US n° de série 13/433.096, intitulado TISSUE THICKNESS COMPENSATOR COMPRISING A PLURALITY OF CAPSULES; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0241496;
[00100] Pedido de Patente US n° de série 13/433.103, intitulado TISSUE THICKNESS COMPENSATOR COMPRISING A PLURALITY OF LAYERS; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0241498;
[00101] Pedido de Patente US n° de série 13/433.098, intitulado EXPANDABLE TISSUE THICKNESS COMPENSATOR; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0241491;
[00102] Pedido de Patente US n° de série 13/433.102, intitulado TISSUE THICKNESS COMPENSATOR COMPRISING A RESERVOIR; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0241497;
[00103] Pedido de Patente US n° de série 13/433.114, intitulado RETAINER ASSEMBLY INCLUDING A TISSUE THICKNESS COMPENSATOR; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0241499;
[00104] Pedido de Patente US n° de série 13/433.136, intitulado TISSUE THICKNESS COMPENSATOR COMPRISING AT LEAST ONE MEDICAMENT; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0241492;
[00105] Pedido da Patente US n° de série 13/433.141, intitulado TISSUE THICKNESS COMPENSATOR COMPRISING CONTROLLED RELEASE AND EXPANSION; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0241493;
[00106] Pedido de Patente US n° de série 13/433.144, intitulado TISSUE THICKNESS COMPENSATOR COMPRISING FIBERS TO PRODUCE A RESILIENT LOAD; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0241500;
[00107] Pedido de Patente US n° de série 13/433.148, intitulado TISSUE THICKNESS COMPENSATOR COMPRISING STRUCTURE TO PRODUCE A RESILIENT LOAD; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0241501;
[00108] Pedido de Patente US n° de série 13/433.155, intitulado TISSUE THICKNESS COMPENSATOR COMPRISING RESILIENT MEMBERS; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0241502;
[00109] Pedido de Patente US n° de série 13/433.163, intitulado METHODS FOR FORMING TISSUE THICKNESS COMPENSATOR ARRANGEMENTS FOR SURGICAL STAPLERS; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0248169;
[00110] Pedido de Patente US n° de série 13/433.167, intitulado TISSUE THICKNESS COMPENSATORS; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0241503;
[00111] Pedido de Patente US n° de série 13/433.175, intitulado LAYERED TISSUE THICKNESS COMPENSATOR; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0253298;
[00112] Pedido de Patente US n° de série 13/433.179, intitulado TISSUE THICKNESS COMPENSATORS FOR CIRCULAR SURGICAL STAPLERS; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2012/0241505;
[00113] Pedido de Patente US n° de série 13/763.028, intitulado ADHESIVE FILM LAMINATE; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2013/0146643;
[00114] Pedido de Patente US n° de série 13/433.115, intitulado TISSUE THICKNESS COMPENSATOR COMPRISING CAPSULES DEFINING A LOW PRESSURE ENVIRONMENT; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2013/0256372;
[00115] Pedido de Patente US n° de série 13/433.118, intitulado TISSUE THICKNESS COMPENSATOR COMPRISED OF A PLURALITY OF MATERIALS; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2013/0256365;
[00116] Pedido de Patente US n° de série 13/433.135, intitulado MOVABLE MEMBER FOR USE WITH A TISSUE THICKNESS COM-PENSATOR; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2013/0256382;
[00117] Pedido de Patente US n° de série 13/433.140, intitulado TISSUE THICKNESS COMPENSATOR AND METHOD FOR MAKING THE SAME; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2013/0256368;
[00118] Pedido de Patente US n° de série 13/433.129, intitulado TISSUE THICKNESS COMPENSATOR COMPRISING A PLURALITY OF MEDICAMENTS; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2013/0256367;
[00119] Pedido de Patente US n° de série 11/216.562, intitulado STAPLE CARTRIDGES FOR FORMING STAPLES HAVING DIFFERING FORMED STAPLE HEIGHTS, agora Patente US n° 7.669.746;
[00120] Pedido de Patente US n° de série 11/714.049, intitulado SURGICAL STAPLING DEVICE WITH ANVIL HAVING STAPLE FORMING POCKETS OF VARYING DEPTHS, agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2007/0194082;
[00121] Pedido de Patente US n° de série 11/711.979, intitulado SURGICAL STAPLING DEVICES THAT PRODUCE FORMED STAPLES HAVING DIFFERENT LENGTHS, agora Patente US n° 8.317.070;
[00122] Pedido de Patente US n° de série 11/711.975, intitulado SURGICAL STAPLING DEVICE WITH STAPLE DRIVERS OF DIFFERENT HEIGHT, agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2007/0194079;
[00123] Pedido de Patente US n° de série 11/711.977, intitulado SURGICAL STAPLING DEVICE WITH STAPLE DRIVER THAT SUPPORTS MULTIPLE WIRE DIAMETER STAPLES, agora Patente US n° 7.673.781;
[00124] Pedido de Patente US n° de série 11/712.315, intitulado SURGICAL STAPLING DEVICE WITH MULTIPLE STACKED ACTUATOR WEDGE CAMS FOR DRIVING STAPLE DRIVERS, agora Patente US n° 7.500.979;
[00125] Pedido de Patente US n° de série 12/038.939, intitulado STAPLE CARTRIDGES FOR FORMING STAPLES HAVING DIFFERING FORMED STAPLE HEIGHTS, agora Patente US n° 7.934.630;
[00126] Pedido de Patente US n° de série 13/020.263, intitulado SURGICAL STAPLING SYSTEMS THAT PRODUCE FORMED STAPLES HAVING DIFFERENT LENGTHS, agora patente U.S. n° 8.636.187;
[00127] Pedido de Patente US n° de série 13/118.278, intitulado ROBOTICALLY-CONTROLLED SURGICAL STAPLING DEVICES THAT PRODUCE FORMED STAPLES HAVING DIFFERENT LENGTHS, agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2011/0290851;
[00128] Pedido de Patente US n° de série 13/369.629, intitulado ROBOTICALLY-CONTROLLED CABLE-BASED SURGICAL END EF-FECTORS, agora Patente US n° 8.800.838;
[00129] Pedido de Patente US n° de série 12/695.359, intitulado SURGICAL STAPLING DEVICES FOR FORMING STAPLES WITH DIFFERENT FORMED HEIGHTS, agora Patente US n° 8.464.923;
[00130] Pedido de Patente US n° de série 13/072.923, intitulado STAPLE CARTRIDGES FOR FORMING STAPLES HAVING DIFFERING FORMED STAPLE HEIGHTS, agora Patente US n° 8.567.656;
[00131] Pedido de Patente US n° de série 13/766.325, intitulado LAYER OF MATERIAL FOR A SURGICAL END EFFECTOR; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2013/0256380;
[00132] Pedido de Patente US n° de série 13/763.078, intitulado ANVIL LAYER ATTACHED TO A PROXIMAL END OF AN END EFFECTOR; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2013/0256383;
[00133] Pedido de Patente US n° de série 13/763.094, intitulado LAYER COMPRISING DEPLOYABLE ATTACHMENT MEMBERS; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2013/0256377;
[00134] Pedido de Patente US n° de série 13/763.106, intitulado END EFFECTOR COMPRISING A DISTAL TISSUE ABUTMENT MEMBER; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2013/0256378;
[00135] Pedido de Patente US n° de série 13/433.147, intitulado TISSUE THICKNESS COMPENSATOR COMPRISING CHANNELS; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2013/0256369;
[00136] Pedido de Patente US n° de série 13/763.112, intitulado SURGICAL STAPLING CARTRIDGE WITH LAYER RETENTION FEATURES; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2013/0256379;
[00137] Pedido de Patente US n° de série 13/763.035, intitulado ACTUATOR FOR RELEASING A TISSUE THICKNESS COMPENSATOR FROM A FASTENER CARTRIDGE; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2013/0214030;
[00138] Pedido de Patente US n° de série 13/763.042, intitulado RELEASABLE TISSUE THICKNESS COMPENSATOR AND FASTENER CARTRIDGE HAVING THE SAME; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2013/0221063;
[00139] Pedido de Patente US n° de série 13/763.048, intitulado FASTENER CARTRIDGE COMPRISING A RELEASABLE TISSUE THICKNESS COMPENSATOR; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2013/0221064;
[00140] Pedido de Patente US n° de série 13/763.054, intitulado FASTENER CARTRIDGE COMPRISING A CUTTING MEMBER FOR RELEASING A TISSUE THICKNESS COMPENSATOR; agora Publi- cação de Pedido de Patente US n° 2014/0097227;
[00141] Pedido de Patente US n° de série 13/763.065, intitulado FASTENER CARTRIDGE COMPRISING A RELEASABLY ATTACHED TISSUE THICKNESS COMPENSATOR; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2013/0221065;
[00142] Pedido de Patente US n° de série 13/763.021, intitulado STAPLE CARTRIDGE COMPRISING A RELEASABLE COVER; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2014/0224686;
[00143] Pedido de Patente US n° de série 13/763.078, intitulado ANVIL LAYER ATTACHED TO A PROXIMAL END OF AN END EFFECTOR; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2013/0256383;
[00144] Pedido de Patente US n° de série 13/763.095, intitulado LAYER ARRANGEMENTS FOR SURGICAL STAPLE CARTRIDGES; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2013/0161374;
[00145] Pedido de Patente US n° de série 13/763.147, intitulado IMPLANTABLE ARRANGEMENTS FOR SURGICAL STAPLE CARTRIDGES; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2013/0153636;
[00146] Pedido de Patente US n° de série 13/763.192, intitulado MULTIPLE THICKNESS IMPLANTABLE LAYERS FOR SURGICAL STAPLING DEVICES; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2013/0146642;
[00147] Pedido de Patente US n° de série 13/763.161, intitulado RELEASABLE LAYER OF MATERIAL AND SURGICAL END EFFECTOR HAVING THE SAME; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2013/0153641;
[00148] Pedido de Patente US n° de série 13/763.177, intitulado ACTUATOR FOR RELEASING A LAYER OF MATERIAL FROM A SURGICAL END EFFECTOR; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2013/0146641;
[00149] Pedido de Patente US n° de série 13/763.037, intitulado STAPLE CARTRIDGE COMPRISING A COMPRESSIBLE PORTION; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2014/0224857;
[00150] Pedido de Patente US n° de série 13/433.126, intitulado TISSUE THICKNESS COMPENSATOR COMPRISING TISSUE INGROWTH FEATURES; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2013/0256366;
[00151] Pedido de Patente US n° de série 13/433.132, intitulado DEVICES AND METHODS FOR ATTACHING TISSUE THICKNESS COMPENSATING MATERIALS TO SURGICAL STAPLING INSTRUMENTS; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2013/0256373.
[00152] Pedido de Patente US n° de série 13/851.703, intitulado FASTENER CARTRIDGE COMPRISING A TISSUE THICKNESS COMPENSATOR INCLUDING OPENINGS THEREIN; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2014/0291382;
[00153] Pedido de Patente US n° de série 13/851.676, intitulado TISSUE THICKNESS COMPENSATOR COMPRISING A CUTTING MEMBER PATH; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2014/0291379;
[00154] Pedido de Patente US n° de série 13/851.693, intitulado FASTENER CARTRIDGE ASSEMBLIES; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2014/0291381;
[00155] Pedido de Patente US n° de série 13/851.684, intitulado FASTENER CARTRIDGE COMPRISING A TISSUE THICKNESS COMPENSATOR AND A GAP SETTING ELEMENT; agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2014/0291380;
[00156] Pedido de Patente US n° de série 14/187.387, intitulado STAPLE CARTRIDGE INCLUDING A BARBED STAPLE, agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2014/0166724;
[00157] Pedido de Patente US n° de série 14/187.395, intitulado STAPLE CARTRIDGE INCLUDING A BARBED STAPLE, agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2014/0166725;
[00158] Pedido de Patente US n° de série 14/187.400, intitulado STAPLE CARTRIDGE INCLUDING A BARBED STAPLE, agora Publicação de Pedido de Patente US n° 2014/0166726;
[00159] Pedido de Patente US n° de série 14/187.383, intitulado IMPLANTABLE LAYERS AND METHODS FOR ALTERING IMPLANTABLE LAYERS FOR USE WITH SURGICAL FASTENING INSTRUMENTS;
[00160] Pedido de Patente US n° de série 14/187.386, intitulado IMPLANTABLE LAYERS AND METHODS FOR ALTERING ONE OR MORE PROPERTIES OF IMPLANTABLE LAYERS FOR USE WITH FASTENING INSTRUMENTS;
[00161] Pedido de Patente US n° de série 14/187.390, intitulado IMPLANTABLE LAYERS AND METHODS FOR MODIFYING THE SHAPE OF THE IMPLANTABLE LAYERS FOR USE WITH A SURGICAL FASTENING INSTRUMENT;
[00162] Pedido de Patente US n° de série 14/187.389, intitulado IMPLANTABLE LAYER ASSEMBLIES;
[00163] Pedido de Patente US n° de série 14/187.385, intitulado IMPLANTABLE LAYERS COMPRISING A PRESSED REGION; e
[00164] Pedido de Patente US n° de série 14/187.384, intitulado FASTENING SYSTEM COMPRISING A FIRING MEMBER LOCKOUT.
[00165] Numerosos detalhes específicos são apresentados para fornecer um completo entendimento da estrutura, função, fabricação e uso geral das modalidades conforme descrito no relatório descritivo e ilustrado nos desenhos anexos. Operações, componentes e elementos bem conhecidos foram descritos em detalhes de modo a não obscurecer as modalidades descritas no relatório descritivo. O leitor entenderá que as modalidades descritas e ilustradas na presente invenção são exemplos não limitadores e, portanto, pode-se entender que os detalhes estruturais e funcionais específicos descritos na presente invenção podem ser representativos e ilustrativos. Podem ser feitas variações e alterações a isso, sem se desviar do escopo das reivindicações.
[00166] Os termos "compreende" (e qualquer forma de compreende, como "compreende" e "que compreende"), "tem" (e qualquer forma de tem, como "tem" e "que tem"), "inclui" (e qualquer forma de inclui, como "inclui" e "que inclui") e "contém"(e qualquer forma de contém, como "contém"e "que contém") são verbos de ligação irrestritos. Como um resultado, um sistema, dispositivo ou aparelho cirúrgico que "compreende", "tem", "inclui" ou "contém"um ou mais elementos possui aqueles um ou mais elementos, mas não é limitado a possuir somente aqueles um ou mais elementos. Da mesma forma, um elemento de um sistema, dispositivo ou aparelho cirúrgico que "compreende", "tem", "inclui" ou "contém"um ou mais recursos possui aqueles um ou mais recurso, mas não é limitado a possuir somente aqueles um ou mais recursos.
[00167] Os termos "proximal" e "distal"são usados na presente invenção com referência a um médico que manipula a porção de cabo do instrumento cirúrgico. O termo "proximal" refere-se à porção mais próxima ao médico, e o termo "distal" refere-se à porção situada na direção oposta ao médico. Também será entendido que, por uma questão de conveniência e clareza, termos espaciais como "vertical", "horizontal", "para cima" e "para baixo" podem ser usados na presente invenção com relação aos desenhos. Entretanto, instrumentos cirúrgicos podem ser usados em muitas orientações e posições, e esses termos não se destinam a ser limitadores e/ou absolutos.
[00168] São fornecidos vários dispositivos e métodos exemplifica- dores para a realização de procedimentos cirúrgicos laparoscópicos e minimamente invasivos. Entretanto, o leitor entenderá prontamente que os vários métodos e dispositivos descritos na presente invenção podem ser usados em inúmeros procedimentos e aplicações cirúrgicas, inclusive, por exemplo, em relação a procedimentos cirúrgicos abertos. À medida que avançar a presente Descrição Detalhada, o leitorentenderá ainda que os vários instrumentos aqui descritos podem ser inseridos em um corpo de qualquer maneira, como através de um orifício natural, através de uma incisão ou perfuração formada em tecido, etc. As porções funcionais ou porções do atuador de extremidade dos instrumentos podem ser inseridas diretamente no corpo de um paciente ou podem ser inseridas por meio de um dispositivo de acesso que tenha uma canaleta de trabalho através da qual o atuador de extremidade e o eixo de acionamento alongado de um instrumento cirúr-gico podem ser avançados.
[00169] O sistema de grampeamento cirúrgico pode compreender um eixo de acionamento e um atuador de extremidade que se estende do eixo de acionamento. O atuador de extremidade compreende uma primeira garra e uma segunda garra. A primeira garra compreende um cartucho de grampos. O cartucho de grampos é inserível na e removível da primeira garra; entretanto, são previstas outras modalidades nas quais um cartucho de grampos não é removível, ou ao menos prontamentesubstituível, da primeira garra. A segunda garra compreende uma bigorna configurada para deformar grampos ejetados a partir do cartucho de grampos. A segunda garra é pivotante em relação à primeira garra ao redor de um eixo geométrico da tampa; entretanto, são previstas outras modalidades nas quais a primeira garra é pivotante em relação à segunda garra. O sistema de grampeamento cirúrgico compreende, adicionalmente, uma junta de articulação configurada para permitir que o atuador de extremidade seja girado ou articulado em relação ao eixo de acionamento. O atuador de extremidade é giratório em torno de um eixo geométrico de articulação que se estende através da junta de articulação. Outras modalidades são previstas que não incluem uma junta de articulação.
[00170] O cartucho de grampos compreende um corpo do cartucho. O corpo de cartucho inclui uma extremidade proximal, uma extremidade distal, e uma plataforma que se estende entre a extremidade proximal e a extremidade distal. Em uso, o cartucho de grampos é posicionado em um primeiro lado do tecido a ser grampeado e a bigorna é posicionada em um segundo lado do tecido. A bigorna é movida em direção ao cartucho de grampos para comprimir e prender o tecido contra a plataforma. Depois disso, os grampos armazenados de modo removível no corpo de cartucho podem ser distribuídos para o tecido. O corpo do cartucho inclui cavidades de grampo definidas no mesmo, em que os grampos são armazenados de modo removível nas cavida-des de grampo. As cavidades de grampo são dispostas em seis fileiras longitudinais. Três fileiras de cavidades de grampo são posicionadas em um primeiro lado de uma fenda longitudinal e três fileiras de cavidades de grampos são posicionadas em um segundo lado da fenda longitudinal. Outras disposições de cavidades de grampo e grampos podem ser possíveis.
[00171] Os grampos são sustentados por acionadores de grampos no corpo de cartucho. Os acionadores são móveis entre uma primeira posição, ou posição não disparada, e uma segunda posição, ou posição disparada, para ejetar os grampos a partir de cavidades de grampo. Os acionadores são retidos no corpo de cartucho por um retentor que se estende em torno do fundo do corpo de cartucho e inclui membros resilientes configurados para prender o corpo de cartucho e reter o retentor no corpo de cartucho. Os acionadores são móveis entre suasposições não disparadas e suas posições disparadas por um desli- zador. O deslizador é móvel entre uma posição proximal adjacente à extremidade proximal e uma posição distal adjacente à extremidade distal. O deslizador compreende uma pluralidade de superfícies inclinadas configuradas para deslizar sob os acionadores e levantar os acionadores, e os grampos sustentados no mesmo, em direção à bigorna.
[00172] Adicionalmente ao exposto acima, o deslizador é movido distalmente por um membro de disparo. O membro de disparo é configurado para estar em contato com o deslizador e empurrar o desliza- dor em direção à extremidade distal. A fenda longitudinal definida no corpo de cartucho é configurada para receber o membro de disparo. A bigorna inclui, também, uma fenda configurada para receber o membro de disparo. O membro de disparo compreende, ainda, um primeiro came que se engata à primeira garra e um segundo came que se engataà segunda garra. Conforme o membro de disparo é avançado dis- talmente, o primeiro came e o segundo came podem controlar a distância, ou vão de tecido, entre a plataforma do cartucho de grampos e a bigorna. O membro de disparo compreende, também, uma faca configurada para fazer uma incisão no tecido capturado entre a bigorna e o cartucho de grampos. É desejável que a faca seja posicionada ao menos parcialmente proximal às superfícies inclinadas, de modo que os grampos sejam ejetados à frente da faca.
[00173] O cartucho de grampos pode incluir também uma camada implantável. A camada é configurada para ser capturada dentro de um grampo juntamente com o tecido quando o grampo for instalado pelo acionador correspondente. A camada implantável pode compreender um reforço, um compensador de espessura do tecido e/ou outros materiais auxiliares. Um compensador de espessura de tecido é configurado para compensar as variações nas propriedades do tecido, como variações na espessura do tecido, por exemplo, ao longo de uma linha de grampos. O compensador de espessura de tecido pode ser com- pressível e resiliente. Em uso, um compensador de espessura de tecido evita ou limita a supercompressão do tecido grampeado, ao mesmo tempo em que facilita a adequada compressão do tecido dentro e entre grampos.
[00174] A camada implantável de um cartucho de grampos pode ser presa de modo liberável ao corpo do cartucho de grampos. Por exemplo, a camada implantável pode ser presa de modo liberável à plataforma do cartucho de grampos com um adesivo removível, pelo menos uma aba de fixação e/ou outros recursos de fixação. Adicional ou alternativamente, uma camada implantável pode ser presa de modo liberável à primeira garra ou à segunda garra. Uma camada implantá- vel pode ser posicionada no lado do cartucho de um atuador de extremidade e/ou o lado da bigorna do atuador de extremidade, por exemplo.
[00175] Uma camada implantável pode ser configurada para promover crescimento interno do tecido. Em várias instâncias, é desejável promover o crescimento interno do tecido para dentro de uma camada implantável para promover a cura do tecido tratado (por exemplo, tecido grampeado e/ou cortado) e/ou para acelerar a recuperação do paciente. Mais especificamente, o crescimento interno do tecido para dentro de uma camada implantável pode reduzir a incidência, extensão e/ou duração da inflamação no sítio cirúrgico. O crescimento interno do tecido para dentro e/ou ao redor da camada implantável pode gerenciar a disseminação de infecções no sítio cirúrgico, por exemplo. O crescimento interno de vasos sanguíneos, especialmente, de leucócitos, por exemplo, para dentro e/ou ao redor da camada implantável pode combater infecções dentro e/ou ao redor da camada implantável e no tecido adjacente. O crescimento interno do tecido pode também promover a aceitação de matéria estranha (por exemplo, a camada implantável a e grampos) pelo corpo do paciente e pode reduzir a pro-babilidade de que o corpo do paciente rejeite matérias estranhas. A rejeição de matéria estranha pode causar infecção e/ou inflamação no sítio cirúrgico.
[00176] Uma camada implantável tendo entradas e/ou passagens insuficientes da(s) superfície(s) externa(s) da camada implantável na direção de uma porção interna da camada pode impedir o crescimento interno do tecido para dentro da porção interna. Em tais instâncias, o tecido pode ser incapaz de obter uma base ou fixação na camada im- plantável e/ou o crescimento do tecido para dentro da camada implan- tável pode ser restrito. O tecido pode ser incapaz de ganhar tração ao longo e/ou ao redor da superfície externa da camada implantável, e portanto, para dentro da porção interna da mesma. Mesmo quando a porção interna da camada implantável compreende uma porosidade e/ou densidade adequada para permitir o crescimento interno, o crescimento interno do tecido pode ser obstruído, se a superfície externa, envoltório ou pele da camada implantável compreender entradas insuficientes e/ou bases insuficientes para o crescimento interno do tecido. Por exemplo, vários materiais de espuma, como espuma que compreende uma estrutura celular fechada e/ou liofilizada, por exemplo, podem incluir uma porção externa mais densa, menos porosa. Adicional ou alternativamente, vários materiais de espuma podem ser hidrofóbi- cos e/ou compreender uma superfície externa que é substancialmente lisa e/ou plana e, assim, não propícia à adesão celular. Em tais instâncias, o crescimento interno do tecido para dentro da camada implantá- vel pode ser impedido pelas propriedades da porção externa da camadaimplantável.
[00177] Em várias instâncias, uma camada implantável pode incluir ao menos uma passagem de crescimento interno do tecido através da qual o tecido pode ser estimulado a crescer e se propagar. Tal passa- gem de crescimento interno do tecido pode se estender a partir de uma superfície externa da camada implantável em direção a e/ou para dentro de uma porção interna da camada implantável. Por exemplo, a passagem de crescimento interno do tecido pode incluir uma entrada ao longo de uma superfície ou face da camada implantável. Adicional ou alternativamente, uma camada implantável pode incluir um tratamento de superfície que pode promover a adesão celular e/ou a motilidade celular ao longo da superfície e/ou para dentro da camada im- plantável. Em certas instâncias, o material que compreende a camada implantável pode ser degradado e/ou deteriorado antes da implantação da camada implantável. A camada implantável que compreende ao menos uma passagem de crescimento interno, tratamento de superfície e/ou perfil de degradação rápida pode ser configurada para promover o crescimento interno do tecido. Adicionalmente, a adição de uma passagem de crescimento interno do tecido reduz o volume da camada implantável, podendo ainda prevenir ou reduzir a probabilidade de que o corpo do paciente rejeite a camada estranha implantada no mesmo.
[00178] Com referência à Figura 1, é representada uma porção de uma camada implantável 100. A camada implantável 100 compreende um compensador de espessura de tecido. Em outras modalidades, a camada implantável 100 compreende uma peça de material de apoio. A camada implantável 100 inclui um corpo 102 tendo uma porção interna 106 e uma porção externa 108. A porção externa 108 circunda a porção interna 106 de modo que a porção interna 106 seja definida dentro do contorno da porção externa 108. A porção externa 108 inclui uma pluralidade de faces ou lados 104, que definem o perímetro do corpo 102. Em várias instâncias, o corpo 102 da camada implantável 100 compreende um prisma retangular tendo seis faces, incluindo uma primeira face 104a. Em outras instâncias, o corpo 102 pode com- preender um prisma triangular ou outro formato tridimensional. Na modalidade representada, a primeira face 104a corresponde a uma superfície de contato com o tecido da camada implantável 100. Em outrasinstâncias, a primeira face 104a pode corresponder a uma superfície de contato com a plataforma ou uma parede lateral do corpo 102.
[00179] O corpo 102 da camada implantável 100 é um corpo poroso. Por exemplo, o corpo 102 compreende um pedaço de espuma tendo uma pluralidade de poros 110 definidos na mesma. Em várias instâncias, o corpo 102 é um pedaço de espuma liofilizada. O corpo 102 inclui uma estrutura celular aberta. Por exemplo, um poro 110a é adjacenteà primeira face 104a do corpo 102 e o contorno do poro 110a define uma superfície externa do corpo 102. Poros de célula aberta, como o poro 110a, por exemplo, podem fornecer uma entrada de crescimento interno do tecido e/ou uma base para o crescimento interno do tecido. Em outras modalidades, o corpo 102 pode compreender uma estrutura de célula fechada. Em tais instâncias, os poros 110 podem ser posicionados inteiramente dentro do corpo 102. Os poros de célula fechada não estão abertos para uma superfície externa ou face 104 do corpo 102.
[00180] O corpo 102 inclui também uma pluralidade de passagens de crescimento interno do tecido 120. As passagens 120 se estendem a partir da porção externa 108 do corpo 102 em direção à porção interna 106 do corpo 102. Por exemplo, pelo menos uma passagem 120 se estende desde a primeira face 104a da porção externa 108 em direção à porção interna 106. Pelo menos uma passagem 120 se estendeatravés do corpo 102. Por exemplo, uma primeira passagem 120a se estende a partir da primeira face 104a até a face oposta 104 do corpo 102. Pelo menos uma passagem 120 termina dentro da porção interna 106 do corpo 102 e pelo menos duas passagens 120 fazem transeção ou cruzam dentro do corpo 102. Adicionalmente, pelo me- nos uma passagem 120 faz transeção e/ou atravessa pelo menos um poro 110 no corpo 102.
[00181] As várias passagens 120 estão orientadas em ângulos diferentes no corpo 102 e se propagam em direções diferentes dentro do corpo 102. Por exemplo, a primeira passagem 120a é angularmente orientada em relação a uma segunda passagem 102b e a primeira passagem 120a faz transeção com a segunda passagem 120b na porção interna 106 do corpo 102. As várias passagens 120 para dentro e/ou através do corpo 102 são configuradas para fornecer uma trajetória para que o tecido cresça para dentro da camada implantável 100. Por exemplo, ao menos uma passagem 120 pode se estender a partir da superfície de contato com o tecido 104a da camada implantável 100. Em pelo menos um exemplo, a orientação variada das passagens 120 pode promover a integração da camada implantável 100 no tecido circundante.
[00182] Agora, referindo-se principalmente à Figura 2, é mostrada uma porção de um cartucho de grampos 250. O cartucho de grampos 250 inclui um corpo de cartucho 252 tendo uma plataforma 256. Uma pluralidade de cavidades de grampos são definidas no corpo de cartucho 252, e cada cavidade de grampos compreende uma abertura na plataforma 256. Por exemplo, uma cavidade de grampos 254 é definida no corpo de cartucho 252. O cartucho de grampos 250 inclui adicionalmente uma pluralidade de grampos. Por exemplo, um grampo 260 é posicionado na cavidade de grampos 254. O cartucho de grampos 250 inclui uma camada implantável 200, que está posicionada adjacenteà plataforma 256 do corpo de cartuchos 252. A camada im- plantável 200 se estende sobre as aberturas da cavidade de grampos na plataforma 256. A camada implantável 200 pode ser posicionada de modo liberável em relação à plataforma 256.
[00183] Com referência às Figuras 2 e 3, a camada implantável 200 compreende um compensador de espessura de tecido. A camada im- plantável 200 inclui uma pluralidade de poros 210 e uma pluralidade de passagens de crescimento interno do tecido 220. A camada implan- tável 200 inclui também uma primeira face 204a e uma segunda face 204b. A primeira face 204a compreende uma superfície de contato com o tecido. Por exemplo, durante uma operação de grampeamento, o tecido T é posicionado e comprimido contra a primeira face 204a da camada implantável. A segunda face 204b é oposta à primeira face 204a. Mais particularmente, na orientação representada na Figura 2, a primeira face 204a compreende uma superfície de topo da camada implantável 200, e a segunda face 204b compreende uma superfície de fundo da camada implantável 200. A segunda face 204b compreende uma superfície de contato com uma plataforma. Pelo menos uma das passagens 220 na camada implantável 200 se estende entre a primeira face oposta 204a e a segunda face 204b. Com referência à modalidade das Figuras 2 e 3, uma pluralidade de passagens 220 se estendem entre a primeira face 204a e a segunda face 204b. Tais passagens 220 fornecem trajetórias para o crescimento interno do tecido entre os lados opostos da camada implantável (por exemplo, entre a superfície de topo e a superfície de fundo).
[00184] Durante uma operação de grampeamento, o tecido T é capturado no interior do grampo 260, juntamente com uma porção da camadaimplantável 200. O tecido T e a camada implantável 200 são comprimidos dentro do grampo disparado e deformado 260 (Figura 3). Conforme representado na Figura 3, a altura da camada implantável comprimida 200 varia dentro do grampo formado 260 em resposta a várias propriedades do tecido T adjacente. Por exemplo, a camada implantável 200 é configurada para adotar uma altura maior onde o tecido T capturado for mais fino e é configurada para adotar uma altura menor quando o tecido T capturado for mais espesso. O leitor enten- derá adicionalmente que a altura da camada implantável comprimida 200 pode variar também de grampo para grampo em uma linha de grampos e/ou em regiões não grampeadas entre grampos adjacentes na linha de grampos em resposta a várias propriedades do tecido T.
[00185] Quando a camada implantável 200 é comprimida durante uma operação de grampeamento, a primeira face 204a da camada im- plantável 200 é comprimida em direção à segunda face 204b da camadaimplantável 200. Por exemplo, a camada implantável 200 é comprimida ao longo de um eixo de compressão A (Figura 3), que é perpendicular, ou substancialmente perpendicular, à primeira face 204a e à segunda face 204b. Em tais instâncias, várias passagens de crescimento interno do tecido 220 na camada implantável 200 são configuradas para permanecerem abertas e/ou substancialmente de-sobstruídas quando a camada implantável 200 é comprimida. Por exemplo, as passagens de crescimento interno do tecido 220 paralelas e/ou substancialmente paralelas ao eixo de compressão A permanecem substancialmente desobstruídas quando a camada implantável 200 tiver sido comprimida ao longo do eixo de compressão A. Além disso, as passagens angulares 220 que se estendem entre a primeira face 204a e a segunda face 204b e tendo um componente vetorial vertical suficiente (por exemplo, um componente vetorial significativo alinhado com o eixo de compressão A) também permanecem substancialmentedesobstruídas. Dependendo da quantidade de compressão, as passagens de crescimento interno do tecido 220 que são perpendiculares, ou substancialmente perpendiculares, ao eixo de compressão A podem ser fechadas e/ou obstruídas quando a camada implantável 200 é comprimida dentro de um grampo 260.
[00186] Em várias instâncias, as camadas de crescimento interno do tecido, como as passagens 120 na camada implantável 100 e/ou as passagens 220 na camada implantável 200, por exemplo, compreen- dem um diâmetro que é maior que 125 μm (aproximadamente 0,1 mm (0,005")) e/ou menor que o diâmetro de uma perna de grampo. Em certos casos, uma perna de grampo pode ter um diâmetro entre aproximadamente 0,1 mm (0,005") e aproximadamente 0,38 mm (0,015"), por exemplo. Em pelo menos um caso, uma perna de grampo pode ter um diâmetro entre aproximadamente 0,2 mm (0,007") e aproximadamente 0,25 mm (0,010"), por exemplo. Em certas instâncias, as passagens para crescimento interno do tecido podem ser menores que ou iguais a 125 μm ou maiores que ou iguais ao diâmetro de uma perna de grampo. Em várias instâncias, o diâmetro da passagem de crescimento interno do tecido pode ser maior que o diâmetro dos poros definidos na camada implantável. Por exemplo, o diâmetro de uma passagem de crescimento interno do tecido através de uma camada implan- tável pode ser pelo menos de uma ordem de grandeza maior que o diâmetro de pelo menos um poro na camada implantável. A adição das passagens de crescimento interno do tecido 120 e 220 é configurada de modo a não afetar as propriedades de compressão e/ou resiliência das camadas implantáveis 100 e 200, respectivamente.
[00187] As passagens de crescimento interno do tecido, como as passagens 120 na camada implantável 100 e as passagens 220 na camada implantável 200, por exemplo, podem ser formadas em uma variedade de formas. Em várias instâncias, as passagens de crescimento interno do tecido podem ser formadas integralmente com a camada implantável. Em outras instâncias, podem ser adicionadas passagens de crescimento interno do tecido a uma camada implantável pré-formada. Por exemplo, uma camada implantável pré-formada pode ser alterada para remover e/ou destruir suas porções, para formar passagens de crescimento interno do tecido através da mesma.
[00188] Agora referindo-se principalmente à Figura 4, uma camada implantável 300 é representada. A camada implantável 300 compre- ende um compensador de espessura de tecido. A camada implantável 300 inclui um corpo 302 que tem uma pluralidade de poros 310 e uma pluralidade de passagens de crescimento interno do tecido 320 ali definidas. As passagens 320 podem ser formadas a partir de uma variedade de formas. Por exemplo, as passagens 320 podem ser mecanicamente perfuradas no corpo 302 da camada implantável 300. Mais particularmente, pelo menos um perfurador 325 pode ser pressionado e/ou forçado através da camada implantável 300 para formar as passagens de crescimento interno do tecido 320. Com referência à modalidade representada na Figura 4, uma pluralidade de perfuradores 325 são configurados para formar as passagens de crescimento interno do tecido 320 no corpo 302. Os perfuradores 325 formam passagens de crescimento interno do tecido 320 que se estendem em uma pluralidade de diferentes orientações e começam nas diferentes faces 304 do corpo implantável 302. Em várias instâncias, os perfuradores 325 podem compreender diferentes diâmetros e/ou diferentes formatos de seção transversal, de modo que sejam formadas no corpo 302 passagens de crescimento interno do tecido 320 de diâmetros diferentes e/ou diferentes formatos de seção transversal.
[00189] Em certas instâncias, um perfurador 325 pode compreender uma extremidade cega para corte e/ou perfuração através do corpo 302. Em outras instâncias, o perfurador 325 pode incluir um pino e/ou uma agulha que tem uma extremidade afunilada pontiaguda. Um perfurador para formar as passagens 320 pode compreender várias geometrias em seção transversal. Em pelo menos um exemplo, um perfurador pode compreender uma geometria poligonal em seção transversal, como um triângulo, quadrado, retângulo, hexágono ou outro polígono, por exemplo. Passagens que compreendam contornos poligonais em seção transversal, como aqueles formados a partir de um perfurador quadrado, por exemplo, podem fornecer um ambiente menos favorável e/ou inóspito para que infecções se instalem e se propaguem. Por exemplo, macrófagos e/ou células gigantes multinucleares podem preferir passagens que tenham um formato em seção transversal circular, contornado e/ou recortado.
[00190] Em outras instâncias, as passagens de crescimento interno do tecido em uma camada implantável podem ser perfuradas, feitas por ferramenta ultrassônica e/ou formadas por meio de jatos de água e/ou lasers. Para passagens perfuradas a laser, o tipo e a energia do laser podem ser selecionados de modo a limitar e/ou reduzir a fusão e/ou a deformação do corpo adjacente à passagem de crescimento interno do tecido perfurada a laser. Em várias instâncias, o laser pode ser usado para perfurar aberturas para as pernas de grampo no corpo, e tal laser pode ser usado adicionalmente para formar passagens de crescimento interno do tecido transversal e/ou deslocado a partir das aberturas para as pernas de grampo. As passagens de crescimento interno do tecido formadas pelo laser podem ser mais estreitas que as aberturas para as pernas de grampo formadas pelo laser. Adicional ou alternativamente, o laser pode também ser empregado para adicionar textura e/ou recortes à superfície de uma camada implantável. Por exemplo, o laser pode criar recortes alongados no corpo de uma camadaimplantável. Tais recortes alongados podem estar em uma posição intermediária entre pelo menos duas fileiras adjacentes das cavidades de grampos, por exemplo. Em várias instâncias, os recortes entre fileiras de cavidades de grampos podem, ainda, promover o crescimento interno do tecido intermediário às fileiras adjacentes de cavidades de grampos. O laser pode também formar uma matriz de sulcos de intertravamento e/ou cruzada na superfície da camada implantável para melhorar a adesão e tração celular.
[00191] Em ainda outras instâncias, as passagens de crescimento interno do tecido podem ser moldadas no corpo da camada implantá- vel. Por exemplo, o corpo pode ser moldado ao redor de uma pluralidade de elementos de inserção removíveis que formam canais e/ou túneis pelo menos parcialmente através do corpo da camada implan- tável. Adicional ou alternativamente, o material dissolvível pode ser moldado no corpo da camada implantável durante o processo de moldagem. Tal material pode ser dissolvido antes da operação de gram- peamento deixando as passagens de crescimento interno em seu lugar. Tal material poderia também ser dissolvido após a operação de grampeamento deixando as passagens de crescimento interno em seu lugar. Vários processos de moldagem por elemento de inserção para a criação de passagens de crescimento interno do tecido são adicionalmente descritos aqui.
[00192] Agora com referência à Figura 5, é representada uma porção de uma camada implantável 400. A camada implantável 400 compreende um compensador de espessura de tecido. A camada implan- tável 400 inclui um corpo 402 que tem uma pluralidade de poros 410 e uma pluralidade de passagens de crescimento interno do tecido 420 ali definidas. As passagens 420 podem ser formadas em uma variedade de formas, adicionalmente aqui descritas, como punção, perfuração, usinagem e/ou com jatos de água e/ou com lasers. A camada implan- tável 400 inclui também uma região de tratamento superficial 422 em pelo menos um lado do corpo 402. Por exemplo, uma face de contato com o tecido 404a do corpo 402 inclui a região de tratamento de superfície 422.
[00193] O tratamento de superfície usado para criar a região de tratamento de superfície 422 é configurado para encrespar, fazer a abrasãoe/ou triturar a face de contato com o tecido 404a da camada im- plantável 400, por exemplo. Nas instâncias em que uma célula fechada ou poro fechado está adjacente a e fora de contato com a face de contato com o tecido 404a, o tratamento de superfície pode abrir a cé- lula fechada para a face de contato com o tecido 404a, por exemplo. A região de tratamento de superfície 422 é configurada para fornecer entradas para a porção interna do corpo 402. Nas instâncias em que a porção externa ou o envoltório do corpo 402 é mais denso, e/ou menos poroso, que a parte interna, como quando o corpo 402 compreende um corpo de espuma liofilizada, por exemplo, a região de tratamento de superfície 422 pode fornecer entradas através da porção externa em direção à porção interna. Por exemplo, a porção externa do corpo 402 pode compreender uma estrutura celular fechada ou substancialmente fechada, e a superfície de tratamento pode abrir pelo menos um poro e/ou célula fechados posicionados adjacente e/ou próximos à face em contato com o tecido 404a para fornecer uma entrada para a porção interna do corpo 402.
[00194] Em várias instâncias, o tratamento de superfície pode incluir feltragem e/ou formação de tufos com agulha da face em contato com o tecido 404a do corpo 402. Adicional ou alternativamente, o tratamento de superfície pode incluir jateamento de areia e/ou granulação,jateamento de gás, como gelo seco ou CO2, e/ou a usinagem, como trituração, corte por moagem e/ou corte por laser, por exemplo. Em certas instâncias, um revestimento externo fibroso pode ser aplicado ao corpo 402. Por exemplo, o corpo 402 pode ser tratado com um processo não tecido produzido com passagem de ar quente em alta velocidade (meltblown) para criar fibras sobre pelo menos uma porção de pelo menos um lado do corpo 402, como a face de contato com o tecido 404a. Várias aplicações e revestimentos fibrosos alternativossão adicionalmente descritos aqui.
[00195] Em várias instâncias, pode ser desejável acelerar a degradação, absorção e/ou de desintegração de pelo menos uma porção do material que compreende uma camada implantável. O crescimento interno do tecido pode aumentar à medida que a camada implantável degrada. Para facilitar e/ou acelerar o crescimento interno do tecido, em certas instâncias, o perfil de degradação da camada implantável pode ser acelerado. Mais especificamente, a camada implantável pode ser submetida a tratamentos e/ou processos que promovem degradação da camada implantável, antes da implantação da camada. Em váriasinstâncias, a camada implantável pode ser degradada antes e/ou após a camada implantável ter sido fixada a um cartucho de grampos. Por exemplo, uma camada implantável que compreende um pedaço de espuma, como um pedaço de espuma liofilizada, pode ser fixada a um cartucho de grampos e propositalmente degradada até um certo grau antes da operação de grampeamento. O processo de degradação pode ser interrompido e/ou substancialmente bloqueado quando o grau desejado de degradação tiver sido alcançado. A degradação natural da camada implantável pode continuar quando a camada for implantada no tecido do paciente, por exemplo.
[00196] Em pelo menos uma instância, uma camada implantável pode ser degradada com radioterapia. Por exemplo, em um tratamento de irradiação, a camada implantável pode ser degradada até 45 kGy. Em outras instâncias, a camada implantável pode ser degradada abaixo de 45 kGy ou acima de 45 kGy. A radiação pode ser aplicada à camadaimplantável depois que a camada tiver sido fixada a um cartucho de grampos. Por exemplo, um pedaço de espuma liofilizada pode ser fabricado e/ou obtido de outro modo e fixado ao cartucho de grampos. Em certas circunstâncias, o pedaço de espuma pode ser cortado em um formato predefinido e/ou processado de outro modo. O pedaço de espuma pode, então, ser submetido à radioterapia. A radiação pode ser sob a forma de ondas gama e/ou ondas de feixe eletrônico, por exemplo.
[00197] Depois que o pedaço de espuma (isto é, a camada implan- tável) foi irradiado, o cartucho de grampos incluindo a camada implan- tável fixada ao mesmo pode ser esterilizado e/ou embalado. Por exemplo, o cartucho de grampos pode ser submetido a um processo de esterilização com óxido de etileno (EtO). O processo de esterilização com EtO pode incluir secagem a vácuo e/ou tratamentos em salas quentes. Tais processos podem interromper e/ou bloquear a degradação da camada implantável que foi iniciada pelo tratamento de irradiação. Por exemplo, subprodutos de radical livre provenientes da radiação podem ser eliminados durante a esterilização com EtO e antes da embalagem do cartucho de grampos.
[00198] Com referência novamente à Figura 5, um tratamento de superfície pode incluir ataque químico de pelo menos uma porção do corpo 402 da camada implantável 400. O ataque químico pode acelerar a degradação de pelo menos porções da camada implantável 400, alterar a energia de superfície da camada implantável e/ou criar entradas e/ou passagens de crescimento interno do tecido a partir de uma porção externa da camada implantável na direção de uma porção interna. Em um processo de ataque químico por solvente, um solvente é aplicado ao corpo 402, e as porções do corpo 402 em contato com o solvente são corroídas e/ou degradadas. Por exemplo, o solvente pode ser configurado para degradar as cadeias de polímero do corpo 402 com as quais entra em contato. Em várias instâncias, um solvente ne- bulizado pode ser aplicado à camada implantável 400. Em outras instâncias, o bloco embebido em solvente pode ser posicionado adjacenteà camada implantável 400 e/ou contida no interior de uma embalagem que compreende a camada implantável 400. O solvente pode encharcar ou, de outro modo, espalhar-se por toda a estrutura interna do corpo 402. O solvente pode compreender hidróxido de potássio (KOH), 1,4-dioxano, cetona etílica e metílica, cetona propílica metílica, acetona, tolueno e/ou DIESTONE HFP produzido pela Socomore de Van- nes, França, por exemplo.
[00199] Em certas instâncias, a pressão pode ser variada para facilitar a dispersão do solvente por toda a camada implantável. Por exemplo, a camada implantável 400 tendo um solvente aplicado à mesma pode ser submetida a pressões positivas e/ou negativas. Em várias instâncias, a temperatura e o tempo de exposição podem ser controlados para assegurar que o solvente seja disperso através da camada 400. O processo de ataque por solvente pode ocorrer durante uma etapa de processamento e/ou durante a esterilização. Por exemplo, o solvente pode ser aplicado à camada 400, juntamente com pressão adequada, durante um processo de esterilização com óxido de etileno (EtO).
[00200] O solvente é configurado para atacar quimicamente a(s) superfície (s) da camada implantável 400. Por exemplo, o solvente pode atacar a(s) superfície(s) com a(s) qual(is) entra em contato e sub- metida(s) às condições de ataque químico adequadas (por exemplo, tempo, temperatura, pressão). O processo de ataque químico está configurado para encrespar e/ou trincar porções do corpo 402. Por exemplo, a porção externa do corpo 402 pode ser atacada quimicamente, o que pode fornecer entradas e/ou passagens do crescimento interno do tecido na porção interna do corpo 402. A superfície atacada quimicamente e/ou porções do corpo 402 podem promover adesão celular ao corpo 402 e a degradação do corpo 402, o que pode promover o crescimento interno do tecido.
[00201] Em várias instâncias, pode ser desejável alterar a energia de superfície de uma camada implantável. Por exemplo, em certas instâncias, a superfície não tratada do corpo da camada implantável pode incluir uma porção substancialmente lisa e/ou plana e/ou superfícies de poros recortadas. Tais superfícies podem desestimular a adesão celular. Por exemplo, a superfície de um pedaço de espuma liofilizada pode ser substancialmente lisa e plana, e a porção externa da espuma pode ser mais densa que a porção interna da espuma. Além disso, a superfície de um pedaço de espuma liofilizada pode ser hidrofóbica, o que pode prejudicar ainda mais a adesão das células à mesma. A adesão celular aumentada e/ou motilidade celular podem otimizar o crescimento interno do tecido. Mais especificamente, quando as células podem aderir e se mover ao longo da superfície e/ou para dentro do corpo do camada implantável, pode ser mais provável que ocorra o crescimento interno do tecido e/ou que seja mais envolvido. Conforme adicionalmente aqui descrito, em várias instâncias, a energia de superfície de uma camada implantável pode ser alterada pela adição de um revestimento ao corpo da camada e/ou pela aplicação de energia ao corpo para modificar a energia de superfície do mesmo.
[00202] Por exemplo, uma camada implantável pode ser exposta ao plasma para modificar a energia de superfície da camada e criar funcionalidades de superfície que promovem o crescimento interno do tecido. Por exemplo, a exposição ao plasma pode criar funcionalidades de superfície no corpo da camada, o que pode promover adesão celular e/ou motilidade celular. As funcionalidades podem incluir grupos car- boxila e/ou grupos hidroxila, por exemplo. Em tais instâncias, um tratamento com plasma pode modificar a energia de superfície da espuma para promover a adesão e/ou motilidade celular, o que pode promover o crescimento interno do tecido.
[00203] Em várias instâncias, a camada 400 pode ser tratada com um tratamento por plasma de corona ou plasma de ar em que a camada 400 é passada através de um plasma de baixa temperatura para alterar a energia de superfície da camada 400. A camada 400 pode ser exposta ao plasma durante um período de tempo predefinido. Por exemplo, a camada 400 pode ser exposta ao plasma por menos de 10 minutos. Em outras instâncias, o período de exposição pode ser maior que 10 minutos ou menor que 5 minutos. O plasma pode ser gerado a um nível de potência baixo para evitar a fusão do corpo 402. Tal tratamento por plasma pode ser configurado para modificar a energia de superfície da camada 400 para promover a adesão celular e/ou motilidade celular, o que pode otimizar o crescimento interno do tecido, por exemplo.
[00204] Adicional ou alternativamente, a energia de superfície da camada 400 pode ser alterada com a adição de um revestimento à mesma. Por exemplo, um pedaço de espuma liofilizada pode ser revestido com um material hidrofílico, como um polímero hidrofílico, por exemplo, para atrair água e, assim, aumentar a adesão celular. Em várias instâncias, o revestimento pode ser permanentemente enxertado ao corpo 402 da camada 400. O revestimento hidrofílico pode compreender um revestimento hidrofílico biocompatível, como SLIPSKIN™ 90/10 da INterface BIOmaterials BV, metacrilato de butila (BMA) e/ou HYDROLAST™ da AST Products, Inc., por exemplo. Tal revestimento hidrofílico de superfície pode ser configurado para modificar a energia de superfície da camada 400 para melhorar a adesão celular e/ou motilidade celular, o que pode promover o crescimento interno do tecido.
[00205] Em certas instâncias, uma camada implantável pode incluir uma camada externa fibrosa. A camada externa fibrosa pode fornecer uma âncora ou base para o crescimento interno do tecido. Por exemplo, nas instâncias em que o corpo da camada implantável, ou pelo menos uma porção externa do corpo, é inóspita ao crescimento interno do tecido (por exemplo, densa e/ou sem uma estrutura de célula aberta suficiente), o crescimento interno do tecido pode iniciar na camada externa fibrosa, ganhar tração e se propagar para dentro do corpo do camada implantável.
[00206] Com referência principalmente às Figuras 6 a 8, a camada implantável 500, incluindo um corpo 502 e uma camada fibrosa 508, é mostrada. A camada implantável 500 compreende um compensador de espessura de tecido. Por exemplo, com referência à Figura 8, quando a camada implantável 500 e o tecido T são capturados dentro de um grampo 560, a camada implantável 500 é configurada para compensar as variações nas propriedades do tecido, como variações na espessura do tecido T, por exemplo. A camada implantável 500 inclui uma pluralidade de poros 510 (Figuras 7 e 8) e uma pluralidade de passagens de crescimento interno do tecido 520 (Figuras 7 e 8) definidas no corpo 502 da mesma. Por exemplo, o corpo 502 pode compreender um pedaço de espuma liofilizada que tem uma pluralidade de poros 510. As passagens 520 podem ser formadas por meio de um ou mais processos adicionalmente aqui descritos utilizando punção, per-furação, usinagem, jatos de água e/ou lasers, por exemplo. O corpo 502 inclui uma pluralidade de faces 504 incluindo uma face voltada para o tecido 504a.
[00207] A camada fibrosa 508 é posicionada adjacente à face voltada para o tecido 504a do corpo 502. Em certas instâncias, a camada fibrosa 508 pode estender-se em torno de múltiplas faces 504 do corpo 502. Adicional ou alternativamente, a camada implantável 500 pode incluir uma pluralidade de camadas fibrosas 508, que podem ser posicionados em faces diferentes 504 do corpo 502 e/ou podem cobrir porções diferentes de pelo menos uma face 504 do corpo 502. Por exemplo, tiras e/ou pedaços de um material fibroso podem ser fixados ao corpo 502 da camada implantável 500. Em várias instâncias, a camada fibrosa 508 compreende fibras não tecidas 509. Por exemplo, a camada fibrosa 508 compreende fibras não tecidas produzidas por ex- trusão em blocos com passagem de ar quente em alta velocidade (meltblown) 509. Em outras instâncias, a camada fibrosa 508 pode ser compreendida de fibras tecidas.
[00208] O corpo 502 da camada implantável 500 é mais denso que a camada fibrosa 508. Por exemplo, o corpo 502 compreende uma primeira densidade e a camada fibrosa 508 compreende uma segunda densidade que é menor que a primeira densidade. Mais especificamente, a espuma liofilizada que forma o corpo 502 é mais densa que as fibras não tecidas produzidas por extrusão em blocos com passagem de ar quente em alta velocidade (meltblown) que formam a camada fibrosa 508. Referindo-se principalmente à Figura 8, a camada fibrosa 508 é configurada para entrar em contato com o tecido T durante uma operação de grampeamento. O tecido T é configurado para crescer inicialmente para dentro da camada fibrosa mais densa e favorável 508 antes de alcançar o corpo mais denso e menos favorável 502 da camada implantável 500. Por exemplo, na operação de gram- peamento exemplificadora representada na Figura 8, as porções do tecido T1 e T2 cresceram através da camada fibrosa 508 para dentro dos canais de crescimento interno do tecido 520a e 520b, respectiva-mente, no corpo 502. Em outras instâncias, o corpo 502 pode não incluir canais de crescimento interno do tecido 520, no entanto, em tais instâncias, a camada fibrosa 508 pode ser configurada para fornecer base e/ou tração suficiente para facilitar o crescimento interno do tecido na camada implantável 500.
[00209] Agora com referência à Figura 9, é mostrada uma camada implantável 600 que compreende um corpo 602 e uma camada fibrosa 608. A camada implantável 600 compreende um compensador de espessura de tecido. Em várias instâncias, a camada implantável 600 pode ser similar em muitos aspectos à camada implantável 500. Por exemplo, o corpo 602 pode compreender um pedaço de espuma liofili- zada. Adicional ou alternativamente, o corpo 602 pode incluir uma pluralidade de poros e/ou uma pluralidade de passagens de crescimento interno do tecido no mesmo. O corpo 602 da camada implantável 600 é mais denso que a camada fibrosa 608.
[00210] A camada fibrosa 608 compreende uma camada ou folha de material fibroso. Por exemplo, a camada fibrosa 608 compreende uma rede tecida. A rede compreende uma retícula ou enredamento de fibras 609 que são entrelaçadas e interlaçadas. A camada fibrosa 608 se sobrepõe a uma face voltada para o tecido do corpo 602. Na modalidade representada, a camada fibrosa 608 cobre a face voltada para o tecido do corpo 602. Em outras modalidades, a camada fibrosa 608 pode cobrir uma porção ou porções da face voltada para o tecido e/ou pode se estender ao redor das faces adicionais do corpo 602. A camada fibrosa 608 é presa ao corpo 602 em uma pluralidade de regiões de engate 618. Por exemplo, a camada fibrosa 608 é fixada por calor ao corpo 602 na região de engate 618. Adicional ou alternativamente, a camada fibrosa 608 pode ser ligada por solvente ao corpo 602, presa com pelo menos uma sutura e/ou, de outro modo, fixada a pelo menos uma porção do corpo 602. Em certas instâncias, a camada im- plantável 600 pode incluir uma pluralidade de camadas fibrosas 608, que podem ser afixadas ao corpo 602 da camada implantável 600 e/ou entre si.
[00211] Agora com referência à Figura 10, é representada uma camadas fibrosas 708. A camada fibrosa 708 pode ser usada com várias camadas implantáveis e/ou corpos das mesmas que são adicionalmente aqui descritos. A camada fibrosa 708 compreende uma pluralidade de fibras 709 que são tecidas para formar um bolso de malha ou retícula 716. O bolso de retícula 716 é configurado para ser posicionado ao redor do corpo de uma camada implantável. Em várias instâncias, o bolso de retícula 716 pode ser posicionado ao redor, e/ou de outro modo fixado, a uma camada implantável antes que a camada implantável seja fixada a um cartucho de grampos e/ou ao atuador de extremidade.
[00212] Em várias instâncias, múltiplos bolsos de retícula 716 podem ser posicionados ao redor de pelo menos uma porção do corpo de um camada implantável. Por exemplo, múltiplos bolsos de retícula 716 podem ser dispostos em camada ao redor de pelo menos uma porção do corpo de uma camada implantável. Adicional ou alternativamente, em instâncias em que a camada implantável compreende uma pluralidade de porções do corpo, pelo menos um bolso de retícula 716 pode ser posicionado ao redor de diferentes porções do corpo da camada implantável. Por exemplo, porções do corpo individualmente embaladas ou individualmente cobertas de uma camada implantável podem ser posicionadas em qualquer lado de uma fenda de faca longitudinal e/ou trajetória de disparo em um cartucho de grampos.
[00213] Em várias instâncias, uma camada implantável pode ser compreendida de múltiplas peças de material poroso, como múltiplos fragmentos de espuma. Conforme descrito com mais detalhes na presente invenção, as múltiplas peças de material poroso podem ser fundidas umas às outras sob condições de temperatura e/ou pressão aumentada para formar a camada implantável. Em certas instâncias, os poros podem ser definidos nos fragmentos de espuma que formam a camada implantável e podem existir vãos fragmentos de espuma adjacentes na camada implantável formada. Em tais instâncias, a camada implantável inclui espaços vazios intrasticiais (por exemplo, poros nos fragmentos de espuma) e espaços vazios intersticiais (por exemplo, os vãos entre os fragmentos de espuma). Os espaços vazios podem ser menores que os espaços intersticiais, por exemplo, e a variação no tamanho do espaço vazio na camada implantável pode facilitar o crescimento interno do tecido. Por exemplo, o tecido pode crescer inicialmente para dentro do espaço vazio maior entre peças adjacentes de material poroso antes de permear os espaços vazios menores dentro de um pedaço de material poroso. Conforme adicionalmente aqui descrito, as propriedades dos fragmentos de espuma (por exemplo, tamanho, material, densidade, etc.) podem ser selecionadas para ajustar as propriedades da camada implantável. Uma camada implantável exem- plificadora 800 compreendendo uma conglomeração de fragmentos de espuma é representada na Figura 11. A camada implantável 800 inclui uma pluralidade de fragmentos de espuma que foram fundidos para formar um corpo implantável 802. Vazios intersticiais 806 são definidos entre pedaços de espuma adjacentes no corpo 802.
[00214] Agora referindo-se principalmente à Figura 12, uma porção de um cartucho de grampos 950 é mostrada. O cartucho de grampos 950 inclui um corpo de cartucho 952 tendo uma plataforma 956. Uma pluralidade de cavidades de grampos são definidas no corpo de cartucho 952, e cada cavidade de grampos compreende uma abertura na plataforma 956. Por exemplo, uma cavidade de grampos 954 é definida no corpo de cartucho 952. O cartucho de grampos 950 inclui adicionalmente uma pluralidade de grampos. Por exemplo, um grampo 960 é posicionado na cavidade de grampos 954. O cartucho de grampos 950 inclui uma camada implantável 900, que está posicionada adjacenteà plataforma 956 do corpo de cartucho 952. A camada implan- tável 900 se estende sobre as aberturas da cavidade de grampos na plataforma 956. A camada implantável 900 pode ser fixada de modo liberável ao corpo de cartucho 952. A camada implantável 900 compreende um compensador de espessura de tecido. Por exemplo, agora com referência à Figura 13, quando a camada implantável 900 e o tecido T são capturados dentro do grampo 960, a camada implantável 900 é configurada para compensar as variações nas propriedades do tecido, como variações na espessura do tecido T, por exemplo.
[00215] A camada implantável 900 inclui uma pluralidade de fragmentos de espuma 908. Conforme adicionalmente aqui descrito, os fragmentos de espuma 908 são fundidos sob condições de temperatura e/ou pressão aumentadas para formar um corpo 902 da camada implantável 900. O corpo 902 inclui uma pluralidade de espaços vazios intersticiais 906. Por exemplo, os espaços vazios intersticiais 906 são definidos entre fragmentos de espuma adjacentes 908 no corpo 902. Referindo-se principalmente à Figura 12, os fragmentos de espuma 908 são orientados de modo angular por todo o corpo 902. Por exemplo, um primeiro fragmento de espuma 908a é orientado de modo angular em relação a um segundo fragmento de espuma 908b. No exemplo mostrado, a orientação angular dos fragmentos de espuma 908 é aleatória. Em outras instâncias, os fragmentos de espuma 908 podem ser sistematicamente orientados e/ou propositalmente dispostos por todo o corpo 902.
[00216] Uma porção de uma camada implantável 1000 é representada na Figura 14. Similar às camadas implantáveis 800 e 900, a camadaimplantável 1000 inclui uma pluralidade de fragmentos de espuma 1008. Conforme adicionalmente aqui descrito, os fragmentos de espuma 1008 são fundidos sob condições de temperatura e/ou pressão aumentadas para formar um corpo 1002 da camada implantável 1000. O corpo 1002 inclui também uma pluralidade de espaços intersticiais 1006. Por exemplo, os espaços intersticiais 1006 são definidos entre fragmentos de espuma adjacentes 1008 no corpo 1002. Os fragmentos de espuma 1008 incluem uma pluralidade de poros 1010 definidos nos mesmos. Os poros 1010 compreendem espaços intrasti- ciais do corpo 1002. Os espaços intersticiais 1006 são maiores que os espaços intrasticiais 1010 no corpo 1002.
[00217] Os espaços intersticiais 1006 podem variar de tamanho, dependendo da orientação e do tamanho dos fragmentos de espuma 1008, entre outros fatores. Em instâncias em que os fragmentos de espuma 1008 são orientados aleatoriamente no corpo 1002, os espaços intersticiais 1006 podem ser dimensionados aleatoriamente, por exemplo. Os espaços intersticiais 1006 podem variar de tamanho entre dimensão dos poros, dimensão dos poros comprimidos, dimensão da célula aberta e/ou em ordens de grandeza maiores que o tamanho dos poros 1010. Na modalidade representada, os espaços intersticiais 1006 são aproximadamente de dez a cem vezes maiores que os espaços intrasticiais 1010, por exemplo. Em outras instâncias, pelo menos um espaço intersticial 1006 pode ser menos que dez vezes maior que pelo menos um vazio intrasticial 1010 e/ou pelo menos um vazio intersticial 1006 pode ser mais que cem vezes maior que pelo menos um espaço intrasticial 1010, por exemplo.
[00218] Ainda com referência à Figura 14, o tamanho dos poros 1010 pode variar entre e dentre os fragmentos de espuma 1008. Por exemplo, diferentes tipos de espuma podem ter poros de tamanhos diferentes. Adicionalmente, pelo menos uma porção dos poros 1010 pode ser comprimida e encolher durante o processo de fusão dos fragmentos de espuma 1008 para formar o corpo 1002. Em várias instâncias, fragmentos de espuma 1008 mais comprimidos e/ou porções dos mesmos podem compreender uma maior densidade em comparação com fragmentos de espuma 1008 menos comprimidos e/ou porções dos mesmos tendo as mesmas propriedades de material. O tamanho de pelo menos um espaço intersticial 1006 pode depender também da compressão aplicada aos fragmentos de espuma 1008 durante o processo de fusão.
[00219] Em certas instâncias, os fragmentos de espuma de uma camada implantável podem ser selecionados aleatoriamente e combinados para formar uma camada implantável. Em outras instâncias, os fragmentos de espuma podem ser classificados por tamanho, forma, material, idade, etc., e os fragmentos de espuma que têm propriedades de material específicas podem ser recombinados para formar a camada implantável. Em tais instâncias, as propriedades da camada implantável resultante podem ser ajustadas com base nas propriedades selecionadas de material dos fragmentos de espuma. Por exem- plo, com referência à Figura 16, uma porção de uma camada implan- tável 1200 é representada. A camada implantável 1200 inclui fragmentos de espuma 1208 compreendendo diferentes propriedades de material. Os fragmentos de espuma 1208 podem ser selecionados com base nas propriedades de material dos mesmos para controlar várias propriedades da camada implantável resultante 1200. Em certas instâncias, conforme aqui descrito adicionalmente, os fragmentos de espuma dentro de uma camada implantável podem ser organizados ou seletivamente dispostos de tal modo que a camada implantável compreenda diferentes propriedades em diferentes regiões da mesma.
[00220] O tipo de fragmentos de espuma pode ser selecionado com base nas propriedades desejadas para a camada implantável. Por exemplo, o(s) tamanho(s) dos fragmentos de espuma pode(m) afetar as propriedades da camada implantável formada a partir dos mesmos. Em certas instâncias, a porosidade de uma camada implantável pode ser maior quando são usados fragmentos de espuma maiores e a porosidade de uma camada implantável pode ser menor quando fragmentos de espuma menores são utilizados. Por exemplo, devido a uma diminuição na eficiência de compactação, podem existir espaços intersticiais maiores entre os fragmentos de espuma maiores que entre os fragmentos de espuma menores. As densidades dos fragmentos de espuma podem também afetar as propriedades da camada implantá- vel formada a partir dos mesmos. Em certas instâncias, a porosidade de uma camada implantável pode ser menor quando são utilizados fragmentos de espuma mais densos e a porosidade de uma camada implantável pode ser maior quando fragmentos de espuma menos densos são utilizados.
[00221] O tamanho dos fragmentos de espuma pode variar de aproximadamente 1,5 mm a aproximadamente 0,1 mm, por exemplo. Com referência à Figura 15A, fragmentos de espuma maiores 1108 podem ser combinados para formar o corpo 1102 de uma camada im- plantável. Os fragmentos de espuma 1108 podem ter aproximadamente 1,5 mm em ao menos uma dimensão, por exemplo. Em outras instâncias, com referência à Figura 15C, fragmentos de espuma pequenos 1118 podem ser combinados para formar o corpo 1112 de uma camada implantável. Os fragmentos de espuma 1118 podem ter aproximadamente 0,1 mm em ao menos uma dimensão, por exemplo. Os espaços intersticiais 1106 formados entre os fragmentos de espuma grandes 1108 (Figura 15A) são maiores que os espaços intersticiais 1116 formados entre os fragmentos pequenos 1118 (Figura 15C). Como resultado, o corpo 1102 (Figura 15A) é mais poroso que o corpo 1112 (Figura 15C). Em certas instâncias, fragmentos de tamanhos di-ferentes podem ser combinados em um único corpo. Em tais instâncias, os fragmentos menores podem preencher ao menos parcialmente os espaços vazios grandes formados entre os fragmentos de espuma maiores.
[00222] Com referência às Figuras 15A e 15B, os fragmentos de espuma 1108 são mais densos que os fragmentos de espuma 1128. Os espaços intersticiais 1110 formados nos fragmentos de espuma 1108 (Figura 15A) são menores que os espaços intersticiais 1130 formados nos fragmentos de espuma 1128 (Figura 15B). Em outras palavras, os fragmentos de espuma 1128 são mais porosos que os fragmentos de espuma 1108. Como resultado, o corpo 1102 (Figura 15A) é menos poroso que o corpo 1122 (Figura 15B). Em certas instâncias, os fragmentos de espuma que têm porosidades diferentes podem ser combinados em um único corpo. A porosidade de um fragmento de espuma pode depender da porosidade da espuma a partir da qual o fragmento foi obtido. Adicionalmente, a porosidade de um fragmento de espuma pode depender do material da espuma e do processo de fabricação da espuma (por exemplo, o grau de compressão).
[00223] Em certas instâncias, materiais auxiliares, como pelo menos uma fibra, colágeno e/ou medicamento, podem ser combinados com os fragmentos de espuma para formar um corpo de uma camada implantável. Os compostos auxiliares podem ser selecionados de modo a afetar as diferentes propriedades da camada implantável resultante. Com referência à Figura 15D, uma pluralidade de fibras 1134 podem ser combinadas com uma pluralidade de fragmentos de espuma 1138 de modo a formar um corpo 1132 de uma camada implantá- vel. As fibras 1134 preenchem pelo menos parcialmente os espaços intersticiais 1136 entre os fragmentos de espuma 1138 adjacentes e são configuradas para promover o crescimento interno do tecido. Mais especificamente, a adição de fibras 1134 ao corpo 1132 pode aumentar a porosidade do corpo 1132 e/ou fornecer bases e/ou entradas adicionais para o crescimento interno do tecido. As fibras 1134 podem ser fibras soltas orientadas de modo aleatório como a coleção de fibras 1144 representadas na Figura 15E, e/ou podem compreender uma matriz de fibras tecida ou de malha, como a disposição de fibras 1154 representada na Figura 15F.
[00224] Novamente com referência à Figura 16, a camada implan- tável 1200 é formada de fragmentos de espuma 1208 que foram fundidos um ao outro, conforme descrito adicionalmente aqui. Os fragmentos de espuma 1208 que formam o corpo 1202 da camada implantável 1200 compreendem diferentes propriedades de material. Por exemplo, os fragmentos de espuma 1208 compreendem diferentes tamanhos e diferentes materiais. Uma pluralidade de primeiros fragmentos de espuma 1208a se enquadram dentro de uma primeira faixa de tamanhos e são formados a partir de um primeiro material, uma pluralidade de segundos fragmentos de espuma 1208b se enquadram dentro de uma segunda faixa de tamanhos e são formados a partir de um segundo material e uma pluralidade de terceiros fragmentos de espuma 1208c se enquadram dentro de uma terceira faixa de tamanhos e são formados a partir de um terceiro material. Os primeiros fragmentos de espuma 1208a compreendem uma densidade diferente daquela dos segundos fragmentos de espuma 1208b e dos terceiros fragmentos de espuma 1208c. Além disso, os segundos fragmentos de espuma 1208 compreendem uma densidade diferente daquela dos terceiros fragmentos de espuma 1208c. Em várias instâncias, como descrito adicionalmente aqui, os grupos de fragmentos de espuma 1208a, 1208b, 1208c podem também compreender diferentes taxas de degradação ou absorção. Por exemplo, as espumas que PCL (policaprolactona) degradam mais lentamente que as espumas de PCL/PGA (ácido poli- glicólico). As espumas de PCL também são mais rígidas que as espumas de PCL/PGA. Isso é verdadeiro mesmo com morfologias e densi-dades similares, etc.
[00225] Em certas instâncias, os fragmentos de espuma podem estar sistematicamente dispostos dentro do corpo da camada implantá- vel. Por exemplo, um primeiro grupo de fragmentos de espuma ou a maior parte do mesmo, como os fragmentos de espuma 1208a, pode ser posicionado em uma primeira região, um segundo grupo de fragmentos de espuma ou a maior parte do mesmo, como os fragmentos de espuma 1208b, pode ser posicionado em uma segunda região, e um terceiro grupo de fragmentos de espuma ou a maior parte do mesmo, como os fragmentos de espuma 1208c, pode ser posicionado em uma terceira região. Em tais instâncias, as propriedades da camadaimplantável resultante podem variar entre as regiões. Por exemplo, a porosidade, densidade, espessura, resiliência, compressibilidade e/ou flexibilidade da camada implantável pode variar entre regiões. Em pelo menos uma instância, as regiões podem corresponder à disposição de cavidades de grampo em um cartucho de grampos. Por exemplo, as regiões podem compreender regiões alongadas que cobrem ou substancialmente cobrem as fileiras de cavidades de grampos do cartucho de grampos. Em pelo menos algumas instâncias, a espessura do corpo implantável pode variar ao longo de fileiras de cavidades de grampos. Por exemplo, o corpo implantável pode compreender uma primeira espessura nas regiões alongadas adjacentes a uma fenda de faca e/ou uma trajetória de disparo através do cartucho de grampos e a espessura do corpo implantável ou pode diminuir, gradualmente e/ou de modo incremental, lateralmente para fora da fenda de faca e/ou da trajetória de disparo. Em outras instâncias, outras propriedades do corpo implantável podem variar lateralmente para fora da fenda de faca e/ou da trajetória de disparo. Por exemplo, a porosidade, densidade,resiliência, compressibilidade e/ou flexibilidade do corpo podem variar, aumentando ou diminuindo, lateralmente para fora.
[00226] Em certas instâncias, os compostos auxiliares que são combinados com vários fragmentos de espuma podem demonstrar propriedades antibacterianas. Medicamentos antibacterianos em uma camada implantável podem ser de liberação gradual e/ou liberados incrementalmente a partir da camada implantável. Modalidades que têm uma liberação controlada de um medicamento antibacteriano podem minimizar e/ou impedir a incidência e/ou severidade da infecção no sítio cirúrgico, por exemplo. Em várias instâncias, os medicamentos na camada implantável podem compreender propriedades medicinais adicionais e/ou diferentes.
[00227] A taxa de liberação dos medicamentos a partir de uma ca-madaimplantável que é compreendida de fragmentos de espuma fundida pode depender das propriedades dos fragmentos de espuma, como o tamanho, densidade, material e/ou idade dos fragmentos de espuma. Mais especificamente, certos fragmentos de espuma podem ser degradados ou absorvidos mais rapidamente que outros fragmentos. Adicional ou alternativamente, a idade do material que forma o fragmento de espuma pode afetar a taxa de absorção. Em certas instâncias, vários fragmentos de espuma e/ou compostos auxiliares podem ser envelhecidos ou maturados, antes da formação da camada implantável, o que pode acelerar o perfil de degradação da camada implantável compósita. Para facilitar a liberação desejada de medica- mento(s), o um ou mais tipos de fragmentos de espuma podem ser selecionados com base na taxa de degradação dos mesmos e, portanto, na taxa de liberação correspondente de quaisquer medicamentos combinados com o mesmo.
[00228] Agora com referência à Figura 17, é mostrado um gráfico 1300 representando a liberação de medicamentos de uma camada implantável ao longo de um período de tempo. Na modalidade representada, a liberação de um medicamento A por um primeiro grupo de fragmentos de espuma ocorre mais rapidamente e é concluída antes da liberação de um medicamento B por um segundo grupo de fragmentos de espuma. Os fragmentos de espuma no primeiro grupo compreendem uma taxa de degradação ou absorção que excede a taxa de degradação ou absorção dos fragmentos de espuma no se-gundo grupo. Em outras instâncias, o medicamento A pode ser totalmente ou substancialmente liberado antes que o medicamento B seja liberado ou vice-versa. Em tais instâncias, a liberação do medicamento A e do medicamento B pode não ocorrer simultaneamente. Adicional ou alternativamente, a taxa de liberação do medicamento A e do medicamento e B pode ser igual ou substancialmente igual, e/ou o volume de um medicamento A liberado e os volumes de um medicamento B liberado podem ser iguais ou substancialmente iguais.
[00229] Adicional ou alternativamente, o perfil de degradação da camada implantável pode ser selecionado para facilitar o crescimento interno do tecido. Por exemplo, conforme as porções da camada im- plantável degradam, podem ser formadas passagens de crescimento interno do tecido adicionais e/ou maiores na camada implantável. Em pelo menos uma instância, um primeiro grupo de fragmentos de espuma pode ser configurado de modo a degradar mais rapidamente que um segundo grupo de fragmentos de espuma, de tal modo que as passagens de crescimento interno do tecido na camada implantável sejam rapidamente formadas entre os fragmentos de espuma do segundo grupo na ausência dos fragmentos de espuma do primeiro grupo. Em certas instâncias, a disposição dos fragmentos de espuma pode ser controlada para criar regiões ou passagens predefinidas de crescimento interno do tecido na camada implantável. Por exemplo, certas regiões da camada implantável podem compreender uma taxa de degradação ou absorção que excede a taxa de degradação ou absorção das regiões adjacentes de modo que as passagens de crescimento interno específicas são definidas na camada implantável após um período de tempo predefinido.
[00230] Em várias instâncias, uma camada implantável pode compreender fragmentos de espuma tendo geometrias específicas. Com referência agora às Figuras 18 - 20, são mostradas camadas implantáveiscompreendidas de fragmento de espuma tendo geometrias diferentes. A camada implantável 1400 inclui fragmentos de espuma arqueados, ou encurvados, 1408 (Figura 18), a camada implantável 1500 inclui fragmentos de espuma esféricos 1508 (Figura 19) e a camadaimplantável 1600 inclui fragmentos de espuma em forma de estrela 1608. Em certas instâncias, os fragmentos de espuma podem ser ovoides, em formato de losango, triangulares e/ou outros formatos tri-dimensionais, por exemplo. A geometria dos fragmentos de espuma 1408, 1508 e 1608 afeta como os fragmentos de espuma 1408, 1508 e 1608 se ajustam e, portanto, afeta os espaços vazios ou as regiões de crescimento interno de tecido entre os mesmos. Por exemplo, os fragmentos de espuma com certos formatos podem ser configurados pa ra ficarem juntos, o que resulta em uma alta eficiência de compactação e, portanto, menos e/ou menores espaços vazios de crescimento interno de tecido entre os mesmos. Alternativamente, fragmentos de espuma de outros formatos podem ser configurados de modo a manter uma baixa eficiência de compactação, o que pode resultar em mais e/ou maiores espaços vazios de crescimento interno de tecido entre os mesmos. Em certas instâncias, os fragmentos de espuma compreendendo diferentes geometrias podem ser combinados em uma camada implantável.
[00231] As camadas implantáveis que compreendem uma pluralidade de fragmentos de espuma, como as camadas implantáveis compósitas800, 900, 1000, 1200, 1400, 1500 e 1600 descritas acima, por exemplo, podem ser formadas mediante a fusão ou, de outro modo, adesão de múltiplos fragmentos de espuma para formar uma peça unitária. Os fragmentos de espuma podem ser fundidos juntos sob condições de temperatura e/ou pressão aumentadas. Por exemplo, uma pluralidade de fragmentos de espuma moldados podem ser posicionados em uma cavidade de um molde. A cavidade pode definir a geometria desejada da camada implantável. Em outras instâncias, o conglo-meradounitário de fragmentos de espuma pode ser cortado ou, de outro modo, aparado até o tamanho e/ou geometria desejados da camadaimplantável depois que for aplicada temperatura e/ou pressão. Em certas instâncias, os fragmentos de espuma podem ser separados antes de preencherem a cavidade do molde e apenas os fragmentos de espuma que compreenderem certas características (por exemplo, dentro de uma faixa de tamanho definida e/ou tendo determinadas propriedades materiais) podem ser posicionados na cavidade do molde. Fragmentos de espuma tendo diferentes características podem ser combinados na cavidade do molde e/ou compostos auxiliares podem ser combinados com os fragmentos de espuma. Adicionalmente, calor e pressão podem ser aplicados aos fragmentos de espuma, o que pode fundir os fragmentos de espuma juntos. Qualquer material auxiliar pode, também, ser moldado em um conglomerado de peça unitária entre fragmentos de espuma. Em certas instâncias, os fragmentos de espuma e/ou os compostos auxiliares, se houver, podem ser dispersos de modo aleatório ou uniforme por toda a cavidade do molde, antes da aplicação de calor e/ou pressão à mesma. Em outras instâncias, os fragmentos de espuma e/ou os compostos auxiliares, se houver, podem ser dispostos e/ou organizados na cavidade do molde antes da aplicação de calor e/ou pressão à mesma.
[00232] Com referência principalmente às Figuras 21 e 22, uma porção de um molde 1730 para formação de uma camada implantável compósita é representada. O molde 1730 compreende paredes laterais 1731 que definem uma cavidade 1732 para receber uma pluralidade de fragmentos de espuma 1708. A cavidade 1732 pode compreender uma geometria que corresponde à geometria desejada de uma camada implantável compósita. Em outras instâncias, uma peça e/ou folha de material implantável compósito pode ser formada na cavidade do molde 1732, e a peça e/ou folha moldada pode ser cortada e/ou, de outro modo, aparada até o tamanho e/ou forma desejada de uma camadaimplantável.
[00233] Os fragmentos de espuma 1708 são distribuídos de modo aleatório e orientados de modo aleatório por toda a cavidade do molde 1732. Referindo-se primariamente à Figura 23, é mostrado um grupo de fragmentos de espuma não comprimidos e não fundidos 1708 da cavidade do molde 1732. Os fragmentos de espuma 1708 preenchem um primeiro volume de espaço antes da aplicação de pressão aos mesmos. Na modalidade representada na Figura 21, uma porção dos fragmentos de espuma 1708 é posicionada acima de uma orla ou borda superior 1734 da cavidade do molde 1732. Em tais instâncias, um primeiro volume de espaço consumido pelos fragmentos de espuma 1708 compreende um volume maior que o volume da cavidade do molde 1732. Em outras instâncias, a cavidade do molde 1732 pode não ser inteiramente preenchida com os fragmentos de espuma 1708 ou os fragmentos de espuma 1708 podem preencher a cavidade do molde 1732 até a borda superior 1734.
[00234] Referindo-se principalmente à Figura 22, é configurada uma prensa 1736 para aplicar pressão aos fragmentos de espuma 1708 posicionados na cavidade do molde 1732. A prensa 1736 compreende uma forma geométrica que encaixa na geometria da cavidade do molde 1732 para formar uma camada implantável compósita plana ou substancialmente plana. Por exemplo, a prensa 1736 encaixa no interior da cavidade do molde 1732 com uma folga mínima entre a prensa 1736 e as paredes laterais 1731 do molde 1730. Enquanto a prensa 1736 está comprimindo os fragmentos de espuma 1708 posicionados na cavidade do molde 1732, o molde 1730 e/ou os fragmentos de espuma 1708 ali são aquecidos até uma temperatura elevada. Por exemplo, o molde 1730 é configurado de modo a ser aquecido até uma temperatura acima da temperatura ambiente antes e/ou enquanto os fragmentos de espuma 1708 estão sendo comprimidos pela prensa 1736. À medida que a temperatura do molde 1730 aumenta, o calor é transferido para os fragmentos de espuma 1708 na cavidade do molde 1732. Como resultado, os fragmentos de espuma 1708 também são aquecidos acima da temperatura ambiente. Especificamente, os fragmentos de espuma 1708 podem ser aquecidos até uma temperatura acima da temperatura de transição vítrea e abaixo da temperatura de fusão dos mesmos. Em outras instâncias, o calor pode ser aplicado diretamente aos fragmentos de espuma 1708 posicionados no molde da cavidade 1732.
[00235] Quando fragmentos de espuma 1708 são aquecidos entre sua temperatura de transição vítrea e sua temperatura de fusão e/ou simultaneamente submetidos à pressão entre o molde 1730 e a prensa 1736, os fragmentos de espuma 1708 são fundidos juntos. Referindo- se agora principalmente à Figura 24, o grupo de fragmentos de espuma 1708 mostrado na Figura 23 é comprimido e fundido com a aplicação de calor e pressão. Os fragmentos de espuma 1708 são comprimidos e os espaços entre os fragmentos de espuma 1708 adjacentes também são comprimidos durante o tratamento por compressão pela prensa 1736 (Figura 22). Em outras palavras, os espaços intersticiais e os espaços intrasticiais que existiam antes do processo de formação foram comprimidos, mas não inteiramente eliminados.
[00236] Depois que os fragmentos de espuma 1708 são fundidos, os fragmentos de espuma 1708 podem ser ativamente resfriados e/ou deixados a resfriar naturalmente à temperatura ambiente. Depois que os fragmentos de espuma 1708 se fundiram e resfriaram suficientemente para formar uma amalgamação consolidada de fragmentos de espuma, o conjunto de espuma compósita pode ser removido da cavidade do molde 1732 e aplicado a ou montado em um cartucho de grampos. Em certas instâncias, o conjunto de espuma compósita pode passar por etapas de processamento adicionais (por exemplo, corte, remodelamento, perfuração e/ou diversos tratamentos de superfície) antes de ser aplicado a um cartucho de grampos.
[00237] Agora referindo-se principalmente às Figuras 25 a 27, os fragmentos de espuma para a formação de camadas implantáveis compósitas, como os vários fragmentos de espuma descritos acima, por exemplo, podem ser triturado a partir de um pedaço de espuma. Por exemplo, um pedaço de espuma homogêneo 1840 ou substancialmentehomogêneo é alimentado através de um mecanismo triturador 1842 (Figura 25) que mói e/ou corta a espuma 1840 em uma pluralidade de fragmentos 1808. Os fragmentos 1808 são, então, alimenta- dos através de uma pluralidade de peneiras ou filtros 1844a, 1844b, 1844c (Figura 25), que classificam os fragmentos 1808 por tamanho. Os filtros 1844a, 1844b, 1844c compreendem também esteiras transportadoras para mover os fragmentos classificados 1808a, 1808b, 1808c. Os fragmentos maiores 1808a são capturados pelo primeiro filtro 1844a, enquanto que os fragmentos menores 1808b e 1808c passam através do primeiro filtro 1844a. O segundo filtro 1844b é configurado para capturar os fragmentos médios 1808b, enquanto que os fragmentos menores 1808c passam através do segundo filtro 1844b. O terceiro filtro 1844c é configurado para capturar os fragmentos menores 1808c.
[00238] Em certas instâncias, fragmentos abaixo de um certo tamanho e/ou acima de um certo tamanho podem ser indesejáveis. Com referência agora às Figuras 26 e 27, os fragmentos de espuma para formar as camadas implantáveis compósitas podem ficar, de preferência, na faixa de 1,5 mm a 0,1 mm, e os fragmentos de espuma maiores que 1,5 mm e menores que 0,1 mm não podem ser combinados para formar uma camada compósita, por exemplo. Em outras instâncias, pelo menos um fragmento de espuma pode ser maior que 1,5 mm em ao menos uma dimensão e/ou menor que 0,1 mm em ao menos uma dimensão.
[00239] Os fragmentos de espuma podem ser classificados por tamanho, como descrito acima. Adicional ou alternativamente, os fragmentos de espuma podem ser classificados por ao menos uma propriedade de material dos mesmos. Em certas instâncias, uma camada implantável pode ser formada a partir de segmentos de espuma que compreendem tamanhos e/ou propriedades de material similares. Em outras instâncias, os fragmentos de espuma que compreendem diferentes tamanhos e/ou propriedades de material podem ser combinados para ajustar e/ou otimizar várias características da camada im- plantável resultante.
[00240] Várias camadas implantáveis aqui descritas e/ou ao menos uma porção das várias camadas aqui descritas podem compreender um pedaço da espuma liofilizada. Por exemplo, a porção de corpo im- plantável de uma camada implantável pode compreender um pedaço de espuma liofilizada. A espuma liofilizada compreende uma estrutura inerentemente porosa, entretanto, os poros definidos na espuma liofili- zada podem ser pequenos. Por exemplo, os poros definidos em um pedaço de espuma liofilizada convencionalmente moldada podem ter um diâmetro entre aproximadamente 5 μm e aproximadamente 50 μm, por exemplo. Poros maiores podem ser mais propícios ao crescimento interno do tecido. Por exemplo, poros com diâmetro entre aproximadamente 100 μm e aproximadamente 150 μm podem promover e/ou estimular o crescimento interno do tecido. Além disso, poros com um diâmetro maior que 125 μm, por exemplo, podem promover e/ou estimular o crescimento interno do tecido. Isso dito, tais poros podem ser esféricos, mas compreendem frequentemente um formato irregular. Adicionalmente, um pedaço de espuma liofilizada convencionalmente moldada pode compreender uma porção externa ou envoltório que é mais densa e/ou menos porosa que a porção interna. Para promover o crescimento interno do tecido, pode ser desejável aumentar a porosidade e/ou o tamanho dos poros e/ou criar entradas de crescimento interno do tecido adicionais e/ou passagens para dentro e/ou através da espuma liofilizada.
[00241] Em pelo menos uma instância, bolhas de gás podem ser introduzidas em uma solução de liofilização para a formação de uma camada implantável. A solução de liofilização pode compreender ácido poliglicólico (PGA) e/ou policaprolactona (PCL), por exemplo. Bolhas de gás podem ser introduzidas na solução de liofilização mediante batimento e/ou mediante a injeção de gás na solução antes do congela- mento da solução. Por exemplo, gás nitrogênio pode ser batido e/ou injetado na solução de liofilização, por exemplo. Além disso, as bolhas de gás podem ser introduzidas antes e/ou durante o processo de resfriamento que gelifica a solução. Mediante o batimento de bolhas de gás na solução à medida que é gelificada, as bolhas são dispersas dentro da solução congelada. Quando um vácuo é aplicado ao ambiente em torno da solução congelada, ocorre sublimação do solvente do estado sólido, isto é, liofiliza, e o gás aprisionado dentro das bolhas escapa, deixando para trás cavidades ou poros. O tamanho das bolhas e, portanto, o tamanho dos poros, pode ser controlado através da seleção do gás, do método pelo qual o gás é introduzido na solução e do processo de batimento, por exemplo. Devido à estrutura inerentemente porosa da espuma liofilizada, a espuma compreende também poros menores encontrados na espuma liofilizada convencionalmente moldada. Como resultado, a espuma liofilizada pode compreender uma distribuição bimodal de células ao redor de poros menores de ocorrência natural (o primeiro modo) e de células de bolhas maiores criadas intencionalmente (segundo modo).
[00242] A adição de células maiores na espuma liofilizada é configurada para promover o crescimento interno do tecido. Em várias instâncias, o tamanho das células maiores pode ser controlado pelo ajuste da velocidade, duração e/ou ferramentas usadas para formar as bolhas ((por exemplo, por batimento e/ou sopro). Adicional ou alternativamente, a posição das células maiores pode ser controlada pelo ajuste da viscosidade da solução de liofilização e/ou do tempo entre a etapa de formação de bolhas e a etapa de congelamento. Adicional ou alternativamente, em pelo menos uma instância, energia adicional pode ser aplicada à solução de liofilização, como por meio de vibração do molde de liofilização, por exemplo, para controlar a posição das células maiores.
[00243] Agora com referência às Figuras 28 e 29, um molde 2030 para formar um pedaço de espuma liofilizada é mostrado. O molde 2030 inclui paredes laterais 2031 que definem uma cavidade 2032 para receber uma solução de liofilização 2040. A cavidade 2032 pode compreender uma geometria que corresponde à geometria desejada de uma camada implantável e/ou uma porção do corpo da mesma. Em certas instâncias, uma peça e/ou folha de material implantável compósito pode ser formada na cavidade do molde 2032, e a peça e/ou folha moldada pode ser cortada e/ou, de outro modo, aparada até o tamanho e/ou forma desejada.
[00244] A solução de liofilização 2040 compreende uma pluralidade de poros 2010 e uma pluralidade de bolhas 2018 na mesma. As bolhas 2018 são formadas pela introdução de gás na solução. Por exemplo, o gás é soprado e/ou batido para dentro da solução de liofilização 2040. Com referência à modalidade apresentada na Figura 28, o gás foi introduzido na solução de liofilização 2040 antes da solução 2040 ser fornecida ao molde 2030. Em outras instâncias, o gás pode ser introduzido na solução de liofilização 2040 quando a solução 2040 está no molde 2030.
[00245] A disposição de poros 2010 e bolhas 2018 na solução de liofilização 2040 representada na Figura 28 corresponde a um estágio inicial no processo de liofilização, e a disposição de poros 2019 e bolhas 2018 na solução de liofilização 2040 representada na Figura 29 corresponde a uma fase secundária no processo de liofilização. Mais especificamente, as bolhas 2018 são configuradas para se moverem entre o estágio inicial e o estágio secundário. Por exemplo, as bolhas 2018 são configuradas para ascenderem ou migrarem em direção a uma superfície de topo 2042 da solução 2040 na cavidade do molde 2032. Conforme adicionalmente aqui descrito, a velocidade do movimento das bolhas 2018 em direção à superfície 2042 da solução 2040 pode ser controlada e/ou ajustada. A velocidade pode ser ajustada por meio do ajuste da temperatura da solução no momento da introdução das bolhas, a velocidade em que a solução é resfriada/congelada, a velocidade na qual o vácuo é aplicado e/ou a quantidade de vácuo, por exemplo. À medida que as bolhas 2018 se movem em direção à superfície 2042 da solução 2040, passagens de crescimento interno do tecido 2020 são formadas na solução de liofilização 2040. Quando a solução liofilizada 2040 é congelada durante o processo de liofilização, várias bolhas 2018 e as passagens de crescimento interno do tecido 2020 são congeladas na solução 2040, o que resulta em bolhas 2018 e em passagens de crescimento interno do tecido 2020 na espuma liofilizada resultante.
[00246] O tamanho das bolhas 2018 é afetado pela velocidade, duração e/ou ferramentas usadas para formar as bolhas. Por exemplo, quando a solução de liofilização 2040 é batida a uma velocidade mais alta e/ou durante um período mais longo de tempo, podem se formar bolhas maiores 2018 na solução 2040. Adicionalmente, o formato da pá de batimento pode afetar o tamanho das bolhas 2018. A velocidade de migração da bolha é afetada pela viscosidade da solução de liofili- zação 2040 e o intervalo de tempo entre a etapa de formação de bolhas e a etapa de congelamento. Por exemplo, as bolhas 2018 podem migrar mais lentamente quando a solução de liofilização 2040 é mais viscosa, e as bolhas 2018 podem migrar mais rapidamente quando a solução de liofilização 2040 é menos viscosa. Além disso, à medida que o intervalo de tempo entre a etapa de formação de bolhas e a etapa de congelamento se prolonga, bolhas adicionais 2018 podem migrar na direção da superfície 2042, o que pode formar canais de crescimento interno adicionais e/ou mais longos 2020 na solução de liofili- zação 2040. Pode ser aplicada energia adicional à solução de liofiliza- ção 2040 para aumentar a velocidade de migração de bolhas. Por exemplo, o molde 2040 pode ser vibrado para acelerar a ascensão das bolhas 2018 em direção à superfície 2042 e, assim, formar canais de crescimento interno do tecido adicionais e/ou mais longos 2020 na solução 2040 e a espuma liofilizada resultante.
[00247] Em certas instâncias, uma camada implantável pode compreender ao menos um elemento de inserção e/ou particulado dissol- vível. Elementos de inserção dissolvíveis podem ser configurados para dissolver antes da implantação e/ou após a implantação da camada implantável (isto é, in vivo). Após os elementos de inserção dissolví- veis terem dissolvidos, os espaços vazios permanecem na camada implantável no espaço anteriormente ocupado pelos elementos de inserção dissolvíveis. Os espaços vazios que permanecem na ausência de elementos de inserção dissolvíveis podem formar canais de crescimento interno e/ou entradas que são configurados para promover o crescimento interno de tecido para dentro e/ou através da camada im- plantável. Nas instâncias em que os elementos de inserção são dissol-vidos antes da implantação da camada implantável, os canais de crescimento interno podem facilitar o crescimento interno do tecido durante a implantação da camada implantável. Em outras instâncias, os canais de crescimento interno do tecido podem se propagar através da camadaimplantável após a implantação da camada, e os canais de crescimento interno do tecido podem ser progressivamente e/ou cada vez mais disponíveis para o crescimento interno do tecido após a implantação da camada implantável.
[00248] O(s) elemento(s) de inserção dissolvível(is) pode(m) compreender menos que 50% do volume total da camada implantável. Em tais instâncias, o(s) canal(is) de crescimento interno do tecido forma- do(s) no lugar do(s) elemento(s) de inserção dissolvível(is) pode(m) ocupar menos de 50% do volume total da camada implantável. Uma estrutura porosa, como uma espuma liofilizada, por exemplo, pode ocupar o volume restante da camada implantável. Em outras instâncias, o elemento de inserção dissolvível pode compreender aproximadamente 50% ou mais de 50% do volume total da camada implantável.
[00249] Os elementos de inserção dissolvíveis podem ser ligados ao material que forma o corpo da camada implantável. Por exemplo, elementos de inserção dissolvíveis podem ser incorporados na camadaimplantável com fundição por solvente, moldagem de partículas e/ou um processo de liofilização secundário. Os elementos de inserção dissolvíveis podem compreender cristais de açúcar e/ou cristais de sal que são misturados com a solução de liofilização antes do congelamento, ou liofilização, da solução. Os cristais de açúcar e/ou cristais de sal podem ser liquefeitos durante uma etapa de dissolução secundária, por exemplo. Após a liofilização, em pelo menos uma tal instância,haverá uma estrutura de espuma porosa com materiais dissolví- veis aprisionados na mesma. Os materiais dissolvíveis podem ser so- lubilizados com um solvente que não afeta o material de espuma de base. Por exemplo, a água não dissolve rapidamente materiais de PCL/PGA e, como resultado, a água poderia ser usada para dissolver os elementos de inserção de sal e/ou açúcar que foram aprisionados no interior de uma espuma de PCL/PGA com várias etapas de lavagem. A espuma pode, então, ser submetida a secagem para impedir a degradação de PCL/PGA. Em certas instâncias, os elementos de inserção dissolvíveis podem estar dispostos em camadas dentro do corpo de uma camada implantável.
[00250] Um elemento de inserção dissolvível pode compreender um formato tridimensional. Por exemplo, o elemento de inserção dissolví- vel pode ser formado em um molde. O elemento de inserção moldado pode ser compreendido de açúcar, sal, mel e/ou VICRYL RAPIDE, por exemplo. VICRYL RAPIDE é um material bioabsorvível vendido pela Ethicon, Inc., que degrada mais rapidamente que o VICRYL comum, pois é vendido pré-degradado, seja pela exposição a um ambiente úmido e/ou pela exposição à radiação gama, por exemplo. Em certas instâncias, pelo menos um elemento de inserção dissolvível pode ser misturado ao material que forma o corpo da camada implantável e a camada implantável pode ser moldada por inserção ao redor de pelo menos um elemento de inserção dissolvível. Alternativamente, uma solução de liofilização pode ser fornecida ao redor do pelo menos um elemento de inserção dissolvível e a camada implantável dissolvível pode ser liofilizada ao redor do pelo menos um elemento de inserção dissolvível.
[00251] Referindo-se principalmente à Figura 30, uma porção de um molde 2230 para formar uma peça de espuma liofilizada é mostrada. O molde 2230 inclui paredes laterais 2231 que definem uma cavidade 2232 para receber uma solução de liofilização. A cavidade 2232 pode compreender uma geometria que corresponde à geometria desejada de uma camada implantável e/ou uma porção do corpo da mesma. Em outras instâncias, uma peça e/ou folha de material implantável pode ser formada na cavidade do molde 2232, e a peça e/ou folha moldada pode ser cortada e/ou, de outro modo, aparada até o tama-nho e/ou forma desejada do corpo de uma camada implantável.
[00252] Um elemento de inserção dissolvível 2270 é posicionado na cavidade do molde 2232. O elemento de inserção dissolvível 2270 é formado a partir de um xarope de açúcar e água; entretanto, qualquer material adequado pode ser utilizado. O xarope é reduzido até a concentração desejada ser obtida. O xarope é, então, amassado e forçado para dentro de um molde suplementar no qual o xarope é resfriado para formar o elemento de inserção dissolvível solidificado 2270. O elemento de inserção dissolvível 2270 inclui uma pluralidade raios verticais 2272 e uma pluralidade de raios horizontais 2274. Os raios verticais 2272 são paralelos ou substancialmente paralelos. Os raios hori- zontais 2272 formam uma manta entrelaçada de raios estendendo-se ao longo da porção de fundo do elemento de inserção 2270 e uma outra manta entrelaçada de raios estendendo-se ao longo da porção de topo do elemento de inserção 2270. Os raios verticais 2272 conectam os raios horizontais 2274 ao longo da porção de fundo do elemento de inserção 2270 com os raios horizontais 2274 ao longo da porção de topo do elemento de inserção 2270.
[00253] Uma solução de liofilização é fornecida ao redor do elemento de inserção dissolvível 2270 na cavidade do molde 2232 para formar a espuma liofilizada. Após a conclusão do processo de liofilização, o elemento de inserção dissolvível 2270 é dissolvido fora do pedaço de espuma liofilizada resultante. Em pelo menos uma instância, água, por exemplo, pode ser utilizada para dissolver o elemento de inserção 2270. Um pedaço de espuma liofilizada formado no molde 2230 e com o elemento de inserção dissolvível 2270 é representado na Figura 31. A espuma liofilizada forma uma camada implantável 2200 que compreende uma porção de corpo poroso 2202 que tem uma pluralidade de poros 2210 definida no mesmo.
[00254] A camada implantável 2200 inclui também uma pluralidade de passagens de crescimento interno de tecido 2220 ali definidas. As passagens de crescimento interno do tecido 2220 são definidas pelos espaços vazios restantes depois que o elemento de inserção 2270 (Figura 30) tiver sido dissolvido. Como resultado, as passagens de crescimento interno do tecido 2220 compreendem, um, uma pluralidade de canais verticais que correspondem aos raios verticais 2272 e, dois, mantas de canais horizontais que correspondem aos raios horizontais 2274. Os canais horizontais cruzam os canais verticais ao longo de uma face 2204a da camada implantável 2200; entretanto, os canais verticais podem cruzar de qualquer maneira adequada. Em uso, a face 2204a compreende uma face voltada para o tecido e as passagens de crescimento interno do tecido 2220 que se propagam a partir do mesmosão configuradas para promover o crescimento interno do tecido a partir da face voltada para o tecido 2204a ao redor, para dentro e/ou através da camada implantável 2200.
[00255] Referindo-se principalmente à Figura 30, uma porção de um molde 2330 para formar uma peça de espuma liofilizada, é mostrada. O molde 2330 compreende paredes laterais 2331 que definem uma cavidade 2332 para receber uma solução de liofilização. A cavidade 2332 pode compreender uma geometria que corresponde à geometria desejada de uma camada implantável e/ou uma porção do corpo da mesma. Em certas instâncias, uma peça e/ou folha de material implantável pode ser formada na cavidade do molde 2332, e a peça e/ou folha moldada pode ser cortada e/ou, de outro modo, aparada até o tamanho e/ou forma desejada do corpo de uma camada implan- tável.
[00256] Um elemento de inserção dissolvível 2370 é posicionado na cavidade do molde 2332. O elemento de inserção dissolvível 2370 é formado a partir de um xarope de açúcar e água; entretanto, qualquer material adequado poderia ser utilizado. O xarope é reduzido até a concentração desejada ser obtida. O xarope é, então, amassado e forçado para dentro de um molde suplementar no qual o xarope é resfriado para formar o elemento de inserção dissolvível solidificado 2370. O elemento de inserção dissolvível 2370 inclui uma pluralidade de raios verticais 2372 e uma pluralidade de raios horizontais 2374. Os raios verticais 2372 são paralelos ou substancialmente paralelos. Vários raios verticais 2372 compreendem um diâmetro variável que se estreita entre uma porção de topo do elemento de inserção dissolvível 2370 e uma porção de fundo do elemento de inserção dissolvível 2370. Os raios horizontais 2372 formam uma matriz de intertravamento de raios que se estende ao longo da porção de fundo do elemento de inserção 2370 e uma outra matriz de intertravamento de raios que se estende ao longo da porção de topo da inserção 2370. Os raios verticais 2372 conectam os raios horizontais 2374 ao longo da porção de fundo do elemento de inserção 2370 com os raios horizontais 2374 ao longo da porção de topo do elemento de inserção 2370. O formato e/ou as váriasdimensões dos raios 2372, 2374 podem variar ao longo do comprimento e/ou largura do elemento de inserção dissolvível 2370. Por exemplo, raios verticais mais espessos 2372 são posicionados ao longo de uma porção central do elemento de inserção dissolvível 2370. Em várias instâncias, os raios verticais mais espessos 2372 em uma região central no elemento de inserção dissolvível 2370 são configurados para promover adicionalmente crescimento interno do tecido na região central da camada implantável resultante.
[00257] Uma solução de liofilização é fornecida ao redor do elemento de inserção dissolvível 2370 na cavidade do molde 2332 para formar a espuma liofilizada. Após a conclusão do processo de liofilização, o elemento de inserção dissolvível 2370 é dissolvido fora do pedaço de espuma liofilizada resultante. Um pedaço de espuma liofilizada formado no molde 2330 e com o elemento de inserção dissolvível 2370 é representado na Figura 33. A espuma liofilizada forma uma camada implantável 2300 que compreende uma porção de corpo poroso 2302 que tem uma pluralidade de poros 2310 definida no mesmo. A camada implantável 2300 inclui também uma pluralidade de passagens de crescimento interno de tecido 2320 ali definidas. As passagens de crescimento interno do tecido 2320 definem os espaços vazios restantes na ausência do elemento de inserção dissolvível 2370 (Figura 31).
[00258] As passagens de crescimento interno do tecido 2320 compreendem uma pluralidade de canais verticais que correspondem aos raios verticais 2372 e mantas de canais horizontais que correspondem aos raios horizontais 2374. Uma manta de canais horizontais é embu- tida no corpo 2302 da camada implantável 2300. Outra manta de canais horizontais cruza os canais verticais ao longo de uma face 2304a da camada implantável 2300. Em uso, a face 2304a compreende uma face voltada para o tecido e as passagens de crescimento interno do tecido 2320 que se propagam a partir do mesmo são configuradas para promover o crescimento interno do tecido ao redor, para dentro e/ou através da camada implantável 2300. Os canais de crescimento interno do tecido 2320 são mais largos na face voltada para o tecido 2304a da camada implantável 2300 que na face oposta da camada implantá- vel 2300. Tais estruturas são configuradas para promover e/ou aumentar ainda mais o crescimento interno do tecido.
[00259] Em várias instâncias, uma camada implantável pode ser compreendida de uma pluralidade de camadas não niveladas. Em tais exemplos, podem ser definidos espaços vazios e/ou passagens entre porções das camadas adjacentes na camada implantável. Tais espaços vazios e/ou passagens fornecem entradas e/ou passagens para o crescimento interno do tecido para dentro da camada implantável. Os espaços vazios e/ou passagens fornecem também um amplo espaço para a deformação das camadas. As camadas podem ser compreendidas de um material flexível e resiliente, que se flexiona sob uma carga e se recupera quando a carga é removida. Por exemplo, as camadas podem ser compreendidas de uma película compressível, um material não tecido e/ou uma espuma, como espuma liofilizada, por exemplo. Em várias instâncias, a camada implantável pode compreender propriedades de elasticidade em uma primeira direção e fornece-rem passagens de crescimento interno do tecido em uma segunda direção, que é perpendicular à primeira direção. Por exemplo, a camada implantável pode ser compressível entre uma primeira face e uma segunda face opostas, e as passagens de crescimento interno do tecido podem se estender entre uma terceira face e uma quarta face opostas. A terceira e quarta faces podem ser perpendiculares à primeira e segunda faces.
[00260] Referindo-se principalmente à Figura 34, uma porção de uma camada implantável 2500 é representada. A camada implantável 2500 inclui uma pluralidade de camadas corrugadas 2502a, 2502b, 2502c, 2502d. Cada camada corrugada 2502a, 2502b, 2502c, 2502d compreende uma folha ondulada, estriada e/ou pregueada 2506, e cada folha estriada 2506 compreende cristas e sulcos alternados. As cristas e os sulcos em cada folha 2506 são paralelos; no entanto, as cristas e os sulcos na folha 2506 de pelo menos uma camada corrugada 2502a, 2502b, 2502c, 2502d são orientados angularmente em relação às cristas e aos sulcos na folha 2506 de outra camada corrugada 2502a, 2502b, 2502c, 2502d. Por exemplo, as cristas e os sulcos na folha 2506 da primeira camada 2502a são não paralelas às cristas e aos sulcos na folha 2506 da segunda camada adjacente 2502b. Em pelo menos uma instância, as cristas e os sulcos na folha 2506 da primeira camada 2502a são perpendiculares às cristas e aos sulcos na folha 2506 da segunda camada adjacente 2502b. Adicionalmente, as cristas e os sulcos na folha 2506 da segunda camada 2502b são perpendicularesàs cristas e aos sulcos na folha 2506 da terceira camada adjacente 2502c, e as cristas e os sulcos na folha 2506 da terceira camada 2502c são perpendiculares às cristas e aos sulcos na folha 2506 da quarta camada adjacente 2502d. Em tais instâncias, as camadas corrugadas 2502a, 2502b, 2502c e 2502d são dispostas de modo alternado no qual as cristas e os sulcos de cada camada são perpendiculares às cristas e aos sulcos das camadas adjacentes. Uma folha plana ou substancialmente plana 2508 está posicionada entre as folhas estriadas 2506 na camada implantável 2500, e uma folha 2508 é também posicionada em faces opostas 2504 da camada implantável 2500; entretanto, são contempladas modalidades sem uma ou mais das folhas 2508. Em pelo menos uma modalidade, uma pilha de filmes senoidais pode ser usada para criar uma elevação, ou ineficiência de compactação, por não serem paralelas e aninhadas uma à outra. Os picos das ondas senoidais de uma camada sustentam os vales das ondas senoidais acima de onde se cruzam em pontos distintos. Além do exposto acima, corrugados não têm que ser paralelos ou perpendiculares ao eixo geométrico principal do dispositivo e/ou da fenda da faca. Em pelo menos uma instância, corrugados estão alinhados a +/45 graus com o eixo geométrico primário do recarregamento de grampos.
[00261] Ainda com referência à Figura 34, devido à estrutura corrugada das camadas 2502a, 2502b, 2502c, 2502d, a camada implantá- vel 2500 compreende uma densidade mínima e uma pluralidade de espaços vazios e/ou passagens 2520 para promover o crescimento interno do tecido. A camada implantável 2500 compreende propriedadeselásticas em uma primeira direção ((por exemplo, na direção que se estende entre folhas planas 2508) e compreende passagens de crescimento interno do tecido na segunda e na terceira direções que são perpendiculares à primeira direção. As passagens 2520 são definidas pelas cristas e pelos sulcos nas folhas estriadas 2506. Como resultado, as passagens 2520 em cada camada 2502a, 2502b, 2502c, 2502d são paralelas e as passagens 2520 em uma camada 2502a, 2502b, 2502c, 2502d são orientadas perpendicularmente à passagens 2520 na camada ou camadas adjacentes 2502a, 2502b, 2502c, 2502d.
[00262] A camada implantável 2500 compreende quatro camadas corrugadas 2502a, 2502b, 2502c, 2502d. Em outras instâncias, a camadaimplantável 2500 pode compreender menos de quatro camadas corrugadas ou mais de quatro camadas corrugadas. Por exemplo, uma camada implantável pode compreender uma única camada corrugada. As camadas corrugadas 2502a, 2502b, 2502c, 2502d da camada im- plantável 2500 podem compreender o mesmo material. Em outras instâncias, pelo menos uma das camadas corrugadas 2502a, 2502b, 2502c, 2502d pode compreender um material diferente de pelo menos uma outra camada corrugada 2502a, 2502b, 2502c, 2502d. Adicional ou alternativamente, uma camada implantável pode incluir pelo menos uma camada corrugada 2502a, 2502b, 2502c, 2502d e pelo menos uma camada não corrugada. Por exemplo, pelo menos uma das camadas corrugadas 2502a, 2502b, 2502c, 2502d pode ser combinada com um filme não corrugado, camada de espuma e/ou camada fibrosa.
[00263] Em certas instâncias, pelo menos uma das camadas corrugadas 2502a, 2502b, 2502c, 2502d na camada implantável 2500 pode compreender um padrão estriado e/ou senoidal diferente das outras camadas. Por exemplo, as cristas e/ou sulcos podem ser mais íngremes em pelo menos uma camada do que na pelo menos outra camada. Adicional ou alternativamente, pelo menos uma camada pode compreender uma altura diferente de ao menos uma outra camada. Em certas instâncias, várias camadas estriadas e/ou senoidais podem ser empilhadas em disposição paralela e/ou em uma disposição não perpendicular angularmente orientada. Em várias instâncias, as camadas corrugadas podem ser multidirecionais. Por exemplo, diferentes camadas podem ter diferentes eixos de corrugação que não são paralelos uns aos outros. Pelo menos uma camada corrugada pode compreender um formato cônico e/ou piramidal, por exemplo.
[00264] Com referência novamente à Figura 34, a camada implan- tável 2500 inclui bordas de corte 2512. Por exemplo, a camada implan- tável 2500 pode ser cortada de uma folha de folhas pregueadas alternadas 2506 e folhas planas 2508 e cada face da camada implantável 2500 pode ser definida por uma borda cortada 2512, por exemplo. As bordas cortadas 2512 podem ser configuradas para fornecerem uma face macia e/ou face não áspera, o que pode reduzir e/ou evitar trauma ao tecido adjacente.
[00265] Em certas instâncias, pelo menos uma das camadas corrugadas 2502a, 2502b, 2502c, 2502d pode compreender uma folha se- noidal. Por exemplo, ao menos uma das folhas 2506 pode compreender um padrão oscilatório repetitivo senoidal. Uma folha senoidal pode ser posicionada entre as folhas planas 2508. Em certas instâncias, uma folha senoidal pode ser posicionada em um engate que está em contiguidade com outra folha senoidal. As folhas senoidais adjacentes podem formar reflexões de imagem de espelho, por exemplo. Em váriasinstâncias, a frequência e/ou a amplitude das ondas senoidais na folha senoidal pode ser ajustada para controlar as propriedades elásticas da camada implantável e/ou o tamanho das passagens de crescimento interno do tecido através da mesma.
[00266] Agora com referência à Figura 35, uma porção de uma ca-madaimplantável de compensação de espessura de tecido 2600 é re-presentada. A camada implantável 2600 inclui uma pluralidade de camadas de espuma 2602a, 2602b, 2602c, 2602d e cada camada 2602a, 2602b, 2602c, 2602d inclui pelo menos um espaçador 2606, para fornecer um vão de crescimento interno do tecido entre as camadas adjacentes 2602a, 2602b, 2602c, 2602d na camada implantável 2600. Por exemplo, os espaçadores 2606 evitam que as camadas 2602a, 2602b, 2602c, 2602d empilhem em nivelamento ou planas em relação às camadas adjacentes 2602a, 2602b, 2602c, 2602d. Em outras palavras, os espaçadores 2606 são configurados para reduzir a eficiência de compactação das camadas 2602a, 2602b, 2602c, 2602d para menos de 100%. As camadas 2602a, 2602b, 2602c, 2602d podem ser combinadas com e/ou presas umas às outras com pelo me-nos uma sutura, adesivo e/ou uma técnica de prensagem a quente, por exemplo. Uma ou mais das camadas 2602a, 2602b, 2602c, 2602d podem compreender filmes.
[00267] Os espaçadores 2606 compreendem protuberâncias circulares ou nódulos. Em outras instâncias, um espaçador pode compreender uma crista, uma saliência e/ou um padrão quadriculado intertra- vado de cristas, por exemplo. Os espaçadores podem ser posicionados em um ou em ambos os lados de pelo menos uma dentre as camadas 2602a, 2602b, 2602c, 2602d de espuma, ou filme, para fornecer um vão de crescimento interno do tecido entre si. Podem ser criadosespaçadores com moldes de liofilização e/ou operações de feltra- gem, por exemplo. Agora com referência à Figura 36, uma camada implantável 2700 inclui uma pluralidade de camadas em não tecido 2702a, 2702b, 2702c, 2702d. Podem ser adicionados espaçadores às camadas 2702a, 2702b, 2702c, 2702d usando uma operação de fel- tragem, por exemplo.
[00268] Conforme aqui descrito, a presença de espaços vazios de tamanhos diferentes (por exemplo, poros ou espaços vazios intrasti- ciais e passagens de crescimento interno do tecido, ou vazios intersticiais e/ou diferentes tamanhos de poros) dentro de uma camada im- plantável pode promover o crescimento interno do tecido ao redor, para dentro e/ou através da camada implantável. Nas instâncias em que uma porção de corpo de uma camada implantável é porosa, podem ser incorporadas entradas e/ou passagens adicionais de crescimento interno do tecido na porção de corpo poroso para facilitar e/ou estimular o crescimento interno do tecido. Entradas e/ou passagens adicionais de crescimento interno do tecido podem ser integralmente formadas na porção de corpo poroso durante a formação (por exemplo liofi- lização e/ou moldagem) da porção de corpo. Em outras instâncias, entradas e/ou passagens adicionais de crescimento interno do tecido podem ser adicionadas durante uma etapa secundária de processamen-to, conforme aqui descrito, por exemplo.
[00269] Em várias instâncias, a adição de fibras a uma camada im- plantável é configurada de modo a criar entradas e/ou passagens adicionais de crescimento interno do tecido para e/ou dentro da porção de corpo da camada implantável. Mais especificamente, quando as fibras estão embutidas dentro do corpo de uma camada implantável, as fibras podem fazer com que sejam formados espaços vazios ou bolsos adicionais no interior do corpo. Por exemplo, quando são adicionadas fibras a uma solução de liofilização, o pedaço de espuma liofilizada resultante pode incluir uma pluralidade de poros ali definidos e uma pluralidade de bolsos ali definidos, em que os bolsos são maiores que os poros. Conforme adicionalmente aqui descrito, a disposição de bolsos que se estendem através do material poroso pode depender do tipo de fibras e/ou da disposição das fibras embutidas no material poroso.
[00270] Com referência à Figura 37, é mostrada uma camada im- plantável 3000. A camada implantável 3000 compreende um compensador de espessura de tecido. Em outras instâncias, a camada implan- tável 3000 compreende uma peça de material de apoio. A camada im- plantável 3000 inclui um corpo 3002 tendo uma porção interna 3006 e uma porção externa 3008. A porção externa 3008 circunda a porção interna 3006 de modo que a porção interna 3006 seja definida dentro do contorno da porção externa 3008. A porção externa 3008 inclui uma pluralidade de faces ou lados 3004, que definem o perímetro do corpo 3002. Em várias instâncias, o corpo 3002 da camada implantável 3000 compreende um prisma retangular tendo seis faces, incluindo uma primeira face 3004a. Em outras instâncias, o corpo 3002 pode com-preender um prisma triangular ou outro formato tridimensional, por exemplo. Na modalidade representada, a primeira face 3004a corresponde a uma superfície de contato com o tecido da camada implantá- vel 3000. Em outras instâncias, a primeira face 3004a pode corres- ponder a uma superfície de contato com a plataforma e/ou uma parede lateral do corpo 3002, por exemplo.
[00271] O corpo 3002 da camada implantável 3000 é um corpo poroso. Por exemplo, o corpo 3002 compreende um pedaço de espuma tendo uma pluralidade de poros 3010 definidos dentro da mesma. Em várias instâncias, o corpo 3002 é um pedaço de espuma liofilizada. A espuma liofilizada pode compreender ácido poliglicólico (PGA) e/ou policaprolactona (PCL), por exemplo. O corpo 3002 inclui uma estrutura celular aberta. Por exemplo, um poro 3010a é adjacente à primeira face 3004a do corpo 3002 e o contorno do poro 3010a define uma superfície externa da estrutura 3002. Poros de célula aberta, como o poro 3010a, por exemplo, podem fornecer uma entrada de crescimento interno do tecido e/ou uma base para o crescimento interno do tecido. Em outras modalidades, o corpo 3002 pode compreender uma estrutura de célula fechada. Nessas instâncias, os poros 3010 podem ser posicionados inteiramente dentro do corpo 3002. Os poros de célula fechadanão são abertos para uma face ou superfície externa 3004 do corpo 3002.
[00272] O corpo 3002 inclui uma pluralidade de fibras 3009. As fi bras 3009 são embutidas dentro do corpo 3002. Além disso, as fibras 3009 são entrelaçadas e orientadas aleatoriamente dentro do corpo 3002. Algumas fibras 3009 terminam dentro da porção interna 3006 do corpo 3002, outras fibras 3009 estendem-se até a porção externa 3008 do corpo 3002, e algumas fibras 3009 se projetam além das faces 3004 do corpo 3002. Em outras palavras, várias fibras 3009 são embutidas inteiramente dentro do corpo 3002 e outras fibras 3009 são apenas parcialmente embutidas dentro do corpo 3002.
[00273] As várias fibras 3009 representadas na Figura 37 definem diferentes dimensões e/ou formatos em seção transversal. Por exemplo, certas fibras 3009 são mais espessas que outras fibras 3009. As fibras 3009 são fibras soltas que aleatoriamente se encontram, cruzam e/ou curvam. Por exemplo, as fibras 3009 podem ser fibras não tecidas, como fibras produzidas por extrusão em blocos com passagem de ar quente em alta velocidade (meltblown). As fibras 3009 podem ser de VICRYL®, produzido pela Ethicon Inc., por exemplo. Em certas instâncias, as fibras 3009 podem ser entrelaçadas. Por exemplo, as fibras 3009 podem compreender uma malha fibrosa dentro do corpo 3002.
[00274] O corpo 3002 inclui também bolsos de crescimento interno do tecido 3020. Os bolsos 3020 são posicionadas ao redor das fibras 3009. Por exemplo, o corpo poroso 3002 e as fibras 3009 podem compreender uma relação fóbica, na qual as fibras 3009 repelem o corpo 3002, ou vice-versa. Como resultado, os bolsos 3020 podem separar as fibras 3009 do contato direto com o corpo poroso 3002. O corpo poroso 3002 pode compreender matrizes de regiões porosas que se estendem a partir da área ao redor das fibras 3009 e colidem contra outras regiões porosas e/ou terminam em um bolso 3020 que circunda uma fibra adjacente 3009.
[00275] Os bolsos 3020 são configurados para seguir a trajetória das fibras 3009, que se estendem através do corpo poroso 3002. Várias passagens formadas pelos bolsos 3020 estão orientadas em ângulos diferentes dentro do corpo 3002 e se propagam em direções diferentes dentro do corpo 3002. Por exemplo, um bolso 3020 pode acompanhar a curvatura da fibra 3009 ali disposta. Os bolsos 3020 são também configurados para fazer interseção onde as fibras 3009 se encontram e/ou cruzar proximamente as trajetórias dentro do corpo 3002. O tamanho dos bolsos 3020 pode expandir ou crescer de maneira aditiva onde os bolsos 3020 se cruzam. Como resultado, diferentes tamanhos de bolsos ou espaços vazios ocorrem no corpo 3002. Além disso, como os bolsos 3020 seguem a trajetória das fibras 3009, os bolsos 3020 definem as passagens e/ou canais dentro do corpo 3002. Nos casos em que uma das fibras 3009 se estende até uma face 3004 do corpo 3002, o bolso correspondente 3020 também se estende até a mesma face 3004 face do corpo 3002. Tal bolso 3020 compreende um bolso de célula aberta. Nas instâncias em que a fibra 3009 está totalmente embutida dentro do corpo 3002, o bolso correspondente 3020 pode ser posicionado inteiramente dentro do corpo 3002. Tal bolso 3020 compreende um bolso de célula fechada.
[00276] Em várias instâncias, uma passagem pode se estender entre as faces 3004 do corpo 3002. Por exemplo, uma única fibra 3009 e bolso correspondente 3020 podem se estender através do corpo 3002. Em outras instâncias, dois ou mais bolsos 3020 dentro do corpo 3002 podem se cruzar ou se combinar para estender uma passagem inteiramenteatravés do corpo 3002. Como os bolsos 3020 são maiores que os poros 3010 definidos no corpo poroso 3002, pelo menos um bolso 3020 pode consumir inteiramente um ou mais dos poros 3010.
[00277] Em várias instâncias, as passagens formadas por bolsos 3020 dentro do corpo 3002 são propícias ao crescimento interno do tecido. Especificamente, o tecido é estimulado a crescer e/ou a se propagar ao longo das passagens. Em instâncias onde as passagens começam em uma face 3004 da camada implantável 3000, como a face voltada para o tecido 3004a, as passagens são configuradas para estimular o crescimento interno do tecido a partir da porção externa 3008 do corpo 3002 na direção de e/ou para dentro da porção interna 3006 do corpo 3002. Em pelo menos uma instância, a orientação variada das passagens é configurada para promover a integração da camada implantável 3000 no tecido circundante.
[00278] Em várias instâncias, as fibras 3009 podem compreender uma primeira taxa de absorção ou de degradação e o corpo 3002 pode compreender uma segunda taxa de absorção ou degradação, que é diferente da primeira taxa. Em tais instâncias, porções da camada im- plantável 3000 podem se degradar a diferentes taxas. Por exemplo, as fibras 3009 podem se degradar, ou se degradarem substancialmente, antes que o corpo 3002 se degrade, ou se degrade substancialmente. Em tais instâncias, após a degradação das fibras 3009, os bolsos 3020 podem definir um volume adicional dentro do corpo 3002 antes da degradação do corpo 3002, o que pode melhorar e/ou acelerar o crescimento interno do tecido. Em certas instâncias, as taxas de degradação podem ser selecionadas para ajustar várias propriedades da camada implantável 3000. Por exemplo, quando as fibras 3009 fornecerem qualidades elásticas tipo-mola significativas à camada implantável 3000 e o corpo 3002 fornecer uma armação e/ou propriedade de suporteà camada implantável 3000, a duração das propriedades elásticas e das propriedades de suporte podem ser ajustadas independentemente. Em pelo menos uma instância, a elasticidade da camada im- plantável 3000 pode ser sacrificada antes que o suporte fornecido pelo corpo 3002 seja sacrificado. Em outras instâncias, o suporte fornecido pelo corpo 3002 pode ser sacrificado antes que a elasticidade fornecida pelas fibras 3009 seja sacrificada. O leitor apreciará que as propriedades adicionais e/ou diferentes da camada implantável 3000 podem ser ajustadas com base na taxa de absorção do corpo poroso 3002 e/ou das fibras 3009 embutidas no mesmo.
[00279] Em várias instâncias, um corpo de espuma liofilizada, como o corpo 3002, pode incluir porções de superfície substancialmente lisas e/ou planas e/ou superfícies de poro recortadas. Tais superfícies podem desestimular a adesão celular. Entretanto, as fibras 3009 e as entradas nos bolsos 3020 na(s) face(s) 3004 do corpo implantável 3002 fornecem textura adicional e/ou entradas suficientes para o corpo 3002, que são configuradas para promover adesão celular e/ou motilidade celular. Adicionalmente, o tecido fibroso pode se fixar mais pron- tamente a uma estrutura fibrosa, como as fibras 3009 posicionadas na(s) face(s) 3004 do corpo 3002, do que às superfícies de poro substancialmente lisas, planas e/ou recortadas do corpo 3002. Como resultado, o crescimento interno do tecido ao longo das passagens formadas pelos bolsos entrelaçado e/ou interconectados 3002 no corpo 3020 pode ser promovido através da textura e/ou formatos formados ao longo da(s) face(s) de um corpo poroso 3002 tendo fibras 3009 embutidas no mesmo e/ou se estendendo a partir do mesmo.
[00280] Agora referindo-se principalmente à Figura 38, é mostrada uma porção de um cartucho de grampos 3150. O cartucho de grampos 3150 inclui um corpo de cartucho 3152 tendo uma plataforma 3156. Uma pluralidade de cavidades de grampos são definidas no corpo de cartucho 3152, e cada cavidade de grampos compreende uma abertura na plataforma 3156. Por exemplo, uma cavidade de grampos 3154 é definida no corpo de cartucho 3152. O cartucho de grampos 3150 inclui adicionalmente uma pluralidade de grampos. Por exemplo, um grampo 3160 é posicionado na cavidade de grampos 3154. O cartucho de grampos 3150 inclui uma camada implantável 3100, em posição adjacente à plataforma 3156 do corpo de cartucho 3152. A camada implantável 3100 se estende sobre as aberturas na plataforma 3156. A camada implantável 3100 pode ser posicionada de modo liberável em relação à plataforma 3156.
[00281] Com referência às Figuras 38 e 39, a camada implantável 3100 compreende um compensador de espessura de tecido. A camadaimplantável 3100 compreende um corpo poroso 3102 que tem uma pluralidade de fibras 3109 embutidas no mesmo. Adicionalmente, a camada implantável 3100 compreende uma pluralidade de bolsos ou passagens 3120 que se estendem em torno das fibras 3109. A camadaimplantável 3100 inclui também uma primeira face 3104a e uma segunda face 3104b. A primeira face 3104a compreende uma superfí- cie de contato com o tecido. Por exemplo, durante uma operação de grampeamento, o tecido T é posicionado e comprimido contra a primeira face 3104a da camada implantável 3100. A segunda face 3104b é oposta à primeira face 3104a. Mais particularmente, na orientação representada na Figura 38, a primeira face 3104a compreende uma superfície de topo da camada implantável 3100, e a segunda face 3104b compreende uma superfície de fundo da camada implantável 3100. Pelo menos uma passagem 3120 na camada implantável 3100 se estende entre a primeira face oposta 3104a e a segunda face 3104b. Tais passagens 3120 fornecem trajetórias para o crescimento interno do tecido entre os lados opostos da camada implantável 3100 (por exemplo por exemplo, entre a superfície de topo e a superfície de fundo).
[00282] Durante uma operação de grampeamento, o tecido T é capturado no interior do grampo 3160, juntamente com uma porção da camada implantável 3100. O tecido T e a camada implantável 3100 são comprimidos dentro do grampo disparado e deformado 3160 (Figura 39). Conforme representado na Figura 39, a altura da camada implantável comprimida 3100 varia dentro do grampo formado 3160 em resposta a várias propriedades do tecido T adjacente. Por exemplo, a camada implantável 3100 é configurada para adotar uma altura maior onde o tecido T capturado for mais fino e é configurada para adotar uma altura menor quando o tecido T capturado for mais espesso. O leitor entenderá adicionalmente que a altura da camada implan- tável comprimida 3100 pode variar também de grampo para grampo em uma linha de grampos e/ou nas regiões não grampeadas entre grampos adjacentes na linha de grampos em resposta a várias propriedades do tecido T.
[00283] Agora com referência à Figura 40, é representada uma porção de uma camada implantável 3200. A camada implantável 3200 compreende um compensador de espessura de tecido. Em outras mo-dalidades, a camada implantável 3200 compreende uma peça de material de apoio. A camada implantável 3200 inclui um corpo 3202 que compreende um material poroso. Por exemplo, o corpo 3202 compreende um pedaço de espuma tendo uma pluralidade de poros definidos dentro da mesma. Em várias instâncias, o corpo 3202 é um pedaço de espuma liofilizada. A espuma liofilizada pode compreender ácido poliglicólico (PGA) e/ou policaprolactona (PCL), por exemplo. Em várias instâncias, o corpo poroso 3202 compreende uma estrutura celular aberta.
[00284] A camada implantável 3200 inclui também uma pluralidade de fibras 3209, embutidas no interior do corpo poroso 3202. As fibras 3209 estão dispostas em um padrão entrelaçado. Por exemplo, as fibras 3209 criam uma malha tridimensional dentro do corpo 3202. O corpo poroso 3202 e as fibras 3209 compreendem uma relação fílica, na qual as fibras 3209 atraem o corpo 3202, ou vice-versa. Como resultado, o corpo 3202 adere às fibras 3209 e as fibras 3209 são envolvidas pelo corpo 3202. Em outras palavras, a camada implantável 3200 inclui uma pluralidade de fibras envolvidas por espuma 3209. A camada implantável 3200 também inclui uma pluralidade de bolsos 3220. Como o corpo 3202 é imediatamente adjacente às fibras 3209, os bolsos 3220 estão em posição intermediária às porções do corpo 3202. Vários bolsos se cruzam dentro da camada 3220 implantável 3200 para formar uma pluralidade de passagens de crescimento interno do tecido. Uma passagem pode se estender entre as faces do corpo 3202.
[00285] As passagens formadas pelos bolsos 3220 dentro do corpo 3022 são propícias ao crescimento interno do tecido. Especificamente, o tecido é estimulado a crescer e/ou a se propagar ao longo das passagens. Em instâncias onde as passagens começam em uma face da camada implantável, como a face em contato com o tecido, as passagenssão configuradas para estimular o crescimento interno do tecido a partir da porção externa da camada implantável 3200 na direção de e/ou para dentro da porção interna da camada implantável 3202. Em pelo menos uma instância, a orientação variada das passagens (por exemplo, horizontal, vertical e diagonal dentro da camada implantável 3200) promove a integração da camada implantável 3200 no tecido circundante.
[00286] Agora com referência à Figura 41, um molde 3330 para formar um pedaço de espuma liofilizada é mostrado. O molde 3330 inclui paredes laterais 3331 que definem uma cavidade 3332 para receber uma solução de liofilização 3340. A cavidade 3332 pode compreender uma geometria que corresponde à geometria desejada de uma camada implantável e/ou uma porção do corpo da mesma. Em outras instâncias, uma peça e/ou folha de material implantável compósito pode ser formada na cavidade do molde 3332, e a peça e/ou folha moldada pode ser cortada e/ou, de outro modo, aparada até o tamanho e/ou forma desejada.
[00287] Uma solução de liofilização 3340 é fornecida à cavidade do molde 3332. A solução de liofilização 3340 inclui uma pluralidade de fibras 3309. Em outras palavras, as fibras 3309 são injetadas na cavidade do molde 3332 junto com a solução de liofilização 3340. Depois que a solução de liofilização 3340 e as fibras 3309 tiverem sido adicionadasà cavidade do molde 3332, a solução 3340 é liofilizada para formar um pedaço de espuma liofilizada tendo poros e bolsos ali definidos. Em certas instâncias, a solução de liofilização 3340 pode aderir às fibras 3309 distribuídas na mesma formando bolsos de crescimento interno do tecido entre as regiões adjacentes da solução 3340 (isto é, entre as porções do corpo poroso resultante) e, em outras instâncias, as fibras 3309 podem repelir a solução de liofilização 3340 formando bolsos de crescimento interno do tecido entre as fibras 3309 e a solução 3340 (isto é, circundando as fibras embebidas 3309).
[00288] Agora com referência às Figuras 42 a 44, uma solução de liofilização pode ser moldada por inserção ao redor de uma pluralidade de fibras, para formar uma camada implantável ou uma porção da mesma. Por exemplo, na modalidade representada nas Figuras 42 a 44, é mostrado um molde 3430 compreendendo paredes laterais 3431 e uma cavidade 3432. Uma pluralidade de fibras soltas 3409 são posicionadas na cavidade do molde 3432. As fibras 3409 são orientadas aleatoriamente dentro da cavidade do molde 3432, e uma solução de liofilização 3440 (Figuras 42 e 43) é injetada na cavidade do molde 3432 ao redor das fibras 3409. Conforme mostrado na Figura 43, a solução de liofilização 3440 preenche os espaços vazios entre as fibras 3409. Depois disso, a solução 3440 é liofilizada para formar um pedaço de espuma liofilizada 3400 (Figura 44) tendo poros e bolsos de crescimento interno definidos no mesmo. Em adição a ou no lugar da descrição acima, as fibras podem ser misturadas na solução 3440 antes que a solução seja despejada na cavidade do molde 3432. Em qualquer caso, a espuma liofilizada 3400 inclui um corpo poroso 3402 formado a partir da solução de liofilização 3440 (Figuras 42 e 43). Agora referindo-se principalmente à Figura 44, as fibras 3409 fornecem pontos de iniciação de cristal para a solução de liofilização 3440. Como resultado, matrizes porosas se propagam a partir das fibras 3409 em direções diferentes para formar matrizes aleatórias que colidem entre si e/ou terminam nos bolsos de crescimento interno do tecido circundando as fibras embutidas 3409.
[00289] Na modalidade representada nas Figuras 45 e 46, é mostrado um molde 3530 compreendendo paredes laterais 3531 e uma cavidade 3532. Uma pluralidade de fibras tecidas 3509 são posicionadas na cavidade do molde 3532. As fibras 3509 são tecidas em uma rede ou malha tridimensional posicionada dentro da cavidade do molde 3532, e uma solução de liofilização 3540 (Figuras 45) é injetada na cavidade do molde 3532 ao redor das fibras 3509. A solução da liofili- zação 3540 é configurada para preencher os espaços vazios entre as fibras tecidas 3509. Depois disso, a solução 3540 é liofilizada para formar um pedaço de espuma liofilizada 3500 (Figura 46) tendo poros e bolsos de crescimento interno definidos no mesmo. A espuma liofili- zada 3500 inclui um corpo poroso 3502 formado a partir da solução de liofilização 3540 (Figura 45). Agora referindo-se principalmente à Figura 46, as fibras 3509 fornecem pontos de iniciação de cristal para a solução de liofilização 3540. Como resultado, matrizes porosas se propagam a partir das fibras 3509 em direções diferentes para formar um sistema de matrizes porosas que colidem entre si e/ou terminam nos bolsos de crescimento interno do tecido circundando as fibras embutidas 3509.
[00290] Em várias instâncias, uma solução de liofilização, como as soluções de liofilização 3340, 3440, e 3540, por exemplo, pode incluir pelo menos um iniciador de nucleação. Por exemplo, um solvente binário de dioxano e água pode ser adicionado à solução de liofilização. A porcentagem de água do solvente binário pode ser aproximadamente entre 1% e 15%, por exemplo. Em outras instâncias, a porcentagem de água pode ser menor que 1% ou maior que 15%. A solução de liofi- lização é criada por dissolução de um polímero, como PGA/PCL, por exemplo, no solvente, como dioxano, por exemplo. Em pelo menos uma tal instância, isso é feito com aproximadamente 2% a aproximadamente 15% de polímero, por exemplo, entre aproximadamente 98% e aproximadamente 85% de solvente, por exemplo. Em um sistema de solvente binário dioxano/água exemplificador, aproximadamente 90% de dioxano e aproximadamente 10% de água é preferencial, com aproximadamente 85% de dioxano e aproximadamente 15% de água como limite. O iniciador de nucleação é configurado para promover a formação de poros de tamanhos diferentes na solução de liofilização e no pedaço de espuma liofilizada resultante. Por exemplo, a adição de um iniciador de nucleação é configurada para criar uma mistura de poros grandes e pequenos na solução de liofilização e no pedaço de espuma liofilizada resultante. Quando a espuma liofilizada é implantada em um paciente, conforme adicionalmente aqui descrito, a variação no tamanho dos poros pode estimular o crescimento para dentro do tecido. Em pelo menos uma instância, o crescimento interno do tecido podecomeçar em um poro maior, ganhar tração dentro da camada im- plantável e estender-se para ao menos um poro menor.
[00291] Em certas instâncias, materiais adicionais podem ser acrescentados a uma solução de liofilização, como as soluções de lio- filização 3340, 3440, e 3540, por exemplo. Por exemplo, estearatos podem ser incorporados em uma solução de liofilização para fornecer lubrificação. Adicional ou alternativamente, antibióticos podem ser incorporados em uma solução de liofilização para reduzir a potenciação de infecção. Por exemplo, triclosan e/ou microesferas de prata podem ser adicionadas a uma solução de liofilização para reduzir ainda mais o risco de infecção. Prata coloidal e/ou fibras impregnadas de prata também poderiam ser usadas em uma solução de liofilização. Adicional ou alternativamente, materiais rádio-opacos podem ser incorporados em uma solução de liofilização para facilitar a visualização da TC e/ou de raios X. Por exemplo, iopamidol pode ser adicionado a uma solução de liofilização. Em várias instâncias, materiais diferentes e/ou adicionais podem ser incorporados em uma solução de liofilização, para se obter benefícios adicionais e/ou diferentes.
[00292] Os sistemas de instrumento cirúrgico descritos na presente invenção foram descritos juntamente com o posicionamento e a deformação dos grampos; entretanto, as modalidades descritas na pre sente invenção não são limitadas dessa forma. Várias modalidades são previstas, as quais posicionam elementos prendedores, além dos grampos, como, por exemplo, braçadeiras ou tachas. Além disso, várias modalidades são contempladas, as quais utilizam quaisquer meios adequados para selar o tecido. Por exemplo, um atuador de extremidade, de acordo com várias modalidades, pode compreender eletrodos configurados para aquecer e vedar o tecido. Da mesma forma, por exemplo, um atuador de extremidade de acordo com certas modalidades, pode aplicar energia vibracional para selar o tecido.
Exemplos
[00293] Exemplo 1 - Um cartucho de grampos que compreende um corpo do cartucho que compreende uma pluralidade de cavidades de grampos, uma pluralidade de grampos posicionados de modo removível nas cavidades de grampos e uma camada implantável porosa. A camada implantável porosa compreende uma porção interna, uma porção externa posicionada ao menos parcialmente em torno da porção interna e uma pluralidade de passagens formadas através da porção externa em direção à porção interna.
[00294] Exemplo 2 - O cartucho de grampos, de acordo com o Exemplo 1, em que a pluralidade de passagens compreende uma primeira passagem e uma segunda passagem angularmente orientada em relação à primeira passagem.
[00295] Exemplo 3 - O cartucho de grampos, de acordo com o Exemplo 2, em que a segunda passagem atravessa a primeira passagem.
[00296] Exemplo 4 - O cartucho de grampos, de acordo com os
Exemplos 1, 2 ou 3, em que ao menos uma das passagens se estende através da camada implantável porosa.
[00297] Exemplo 5 - O cartucho de grampos, de acordo com os Exemplos 1, 2, 3 ou 4, em que a porção externa compreende uma su- perfície de contato com o tecido, e em que ao menos uma das passagens se estende através da superfície de contato com o tecido.
[00298] Exemplo 6 - O cartucho de grampos, de acordo com os Exemplos 1, 2, 3, 4 ou 5, em que a camada porosa implantável compreende um material de espuma liofilizada.
[00299] Exemplo 7 - O cartucho de grampos, de acordo com o Exemplo 6, em que o material de espuma liofilizada compreende uma estrutura celular aberta.
[00300] Exemplo 8 - O cartucho de grampos, de acordo com os Exemplos 6 ou 7, em que ao menos uma das passagens compreende um orifício perfurado.
[00301] Exemplo 9 - O cartucho de grampos, de acordo com os Exemplos 6, 7 ou 8, em que a porção externa compreende um tratamento de superfície.
[00302] Exemplo 10 - Um método de formação de uma camada im- plantável para uso com um grampeador cirúrgico, o método compreendendo, um, a obtenção de um pedaço de espuma liofilizada, em que o pedaço de espuma liofilizada compreende uma porção interna e uma superfície externa, e, dois, a formação de ao menos uma passagem através da superfície externa em direção à porção interna.
[00303] Exemplo 11 - O método, de acordo com o Exemplo 10, em que a formação de ao menos uma passagem através da superfície externa em direção à porção interna compreende um tratamento de perfuração mecânica.
[00304] Exemplo 12 - O método, de acordo com os Exemplos 10 ou 11, em que a formação de ao menos uma passagem através da superfície externa em direção à porção interna compreende um tratamento com laser.
[00305] Exemplo 13 - O método, de acordo com os Exemplos 10, 11 ou 12, em que a formação de ao menos uma passagem através da superfície externa em direção à porção interna compreende um tratamento com radiação.
[00306] Exemplo 14 - O método, de acordo com os Exemplos 10, 11, 12 ou 13, em que a formação de ao menos uma passagem através da superfície externa em direção à porção interna compreende a aplicação de um tratamento de superfície à superfície externa, em que o tratamento de superfície é selecionado de um grupo que consiste em ataque químico, jateamento, trituração, moagem e combinações dos mesmos.
[00307] Exemplo 15 - O método, de acordo com os Exemplos 10, 11, 12, 13 ou 14, em que a formação de ao menos uma passagem através da superfície externa em direção à porção interna compreende a formação de uma primeira passagem e uma segunda passagem que atravessa a primeira passagem na porção interna.
[00308] Exemplo 16 - O método, de acordo com o Exemplo 15, em que a superfície externa compreende uma primeira face do pedaço de espuma liofilizada e uma segunda face do pedaço de espuma liofiliza- da, em que a primeira face é orientada de modo angular em relação à segunda face, em que a primeira passagem se estende a partir da primeira face da superfície externa e em que a segunda passagem se estende a partir da segunda face da superfície externa.
[00309] Exemplo 17 - Um cartucho de grampos que compreende um corpo do cartucho que compreende uma pluralidade de cavidades de grampos, uma pluralidade de grampos posicionados de modo removível nas cavidades de grampos e uma camada implantável. A camadaimplantável compreende, um, uma porção interna que compreende um pedaço de espuma e, dois, uma porção externa que compreende uma pluralidade de fibras, em que a porção externa está posicionada ao menos parcialmente ao redor da porção interna.
[00310] Exemplo 18 - O cartucho de grampos, de acordo com o Exemplo 17, em que as fibras formam um bolso tecido e em que o bolso tecido é posicionado em torno da dita porção interna.
[00311] Exemplo 19 - O cartucho de grampos, de acordo com os Exemplos 17 ou 18, em que as fibras formam uma camada tecida e em que a camada tecida é presa à peça de espuma.
[00312] Exemplo 20 - O cartucho de grampos, de acordo com o Exemplo 19, em que a camada implantável compreende uma superfície de contato com o tecido, e em que a camada tecida compreende pelo menos uma porção da superfície de contato com o tecido.
[00313] Exemplo 21 - Um cartucho de grampos que compreende um corpo do cartucho que compreende uma pluralidade de cavidades de grampos, uma pluralidade de grampos posicionados de modo removível nas cavidades de grampo, e uma camada implantável que compreende uma pluralidade de fragmentos de espuma, em que cada um dos fragmentos de espuma é fundido a pelo menos um do outro dentre os fragmentos de espuma para formar um corpo unitário.
[00314] Exemplo 22 - O cartucho de grampos, de acordo com o Exemplo 21, em que a camada implantável compreende adicionalmente uma pluralidade de espaços vazios instrasticiais intermediários aos fragmentos de espuma e uma pluralidade de espaços vazios intersticiais dentro dos fragmentos de espuma.
[00315] Exemplo 23 - O cartucho de grampos, de acordo com os Exemplos 21 ou 22, em que os fragmentos de espuma são orientados de modo aleatório por toda a camada implantável.
[00316] Exemplo 24 - O cartucho de grampos, de acordo com os Exemplos 21, 22 ou 23, em que a pluralidade de fragmentos de espuma compreende um primeiro fragmento de espuma que compreende uma primeira porosidade e um segundo fragmento de espuma que compreende uma segunda porosidade, em que a segunda porosidade é diferente da primeira porosidade.
[00317] Exemplo 25 - O cartucho de grampos, de acordo com os Exemplos 21, 22, 23 ou 24, em que a pluralidade de fragmentos de espuma compreende um primeiro fragmento de espuma que compreende uma primeira geometria e um segundo fragmento de espuma que compreende uma segunda geometria, em que a segunda geometriaé diferente da primeira geometria.
[00318] Exemplo 26 - O cartucho de grampos, de acordo com os Exemplos 21, 22, 23, 24 ou 25, em que a pluralidade de fragmentos de espuma compreende um primeiro fragmento de espuma que compreende um primeiro material e um segundo fragmento de espuma que compreende um segundo material, em que o segundo material é diferente do primeiro material.
[00319] Exemplo 27 - O cartucho de grampos, de acordo com os Exemplos 21, 22, 23, 24, 25 ou 26, em que a pluralidade de fragmentos de espuma compreende um primeiro fragmento de espuma que compreende uma primeira taxa de absorção e um segundo fragmento de espuma que compreende uma segunda taxa de absorção, em que a segunda taxa de absorção é diferente da primeira taxa de absorção.
[00320] Exemplo 28 - O cartucho de grampos, de acordo com os Exemplos 21, 22, 23, 24, 25, 26 ou 27, em que a camada implantável compreende adicionalmente pelo menos um medicamento.
[00321] Exemplo 29 - O cartucho de grampos, de acordo com os Exemplos 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27 ou 28, em que a camada implan- tável compreende adicionalmente uma pluralidade de fibras.
[00322] Exemplo 30 - O cartucho de grampos, de acordo com os Exemplos 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28 ou 29, em que a pluralidade de fragmentos de espuma compreende um primeiro fragmento de espuma que compreende um primeiro medicamento e um segundo fragmento de espuma que compreende um segundo medicamento, em que o segundo medicamento é diferente do primeiro medicamento.
[00323] Exemplo 31 - Um método de formação de uma camada im- plantável para uso com um grampeador cirúrgico, o método compreendendo a obtenção de uma pluralidade de fragmentos de espuma, o aquecimento dos fragmentos de espuma e a compressão dos fragmentos de espuma.
[00324] Exemplo 32 - O método, de acordo com o Exemplo 31, em que a obtenção da pluralidade de fragmentos de espuma compreende a trituração de pelo menos um pedaço de espuma para formar a pluralidade de fragmentos de espuma.
[00325] Exemplo 33 - O método, de acordo com os Exemplos 31 ou 32, compreendendo adicionalmente a separação de uma pluralidade de fragmentos de espuma.
[00326] Exemplo 34 - O método, de acordo com os Exemplos 31, 32, ou 33, em que o aquecimento dos fragmentos de espuma compreende aquecer os fragmentos de espuma a uma temperatura acima de uma temperatura de transição vítrea dos fragmentos de espuma e abaixo de uma temperatura de fusão dos fragmentos de espuma.
[00327] Exemplo 35 - O método, de acordo com os Exemplos 31, 32, 33 ou 34, em que o aquecimento dos fragmentos de espuma e a compressão dos fragmentos de espuma ocorrem simultaneamente.
[00328] Exemplo 36 - O método, de acordo com os Exemplos 31, 32, 33, 34 ou 35, em que a pluralidade de fragmentos de espuma compreende um primeiro fragmento de espuma que compreende um primeiro medicamento e um segundo fragmento de espuma que compreende um segundo medicamento, em que o segundo medicamento é diferente do primeiro medicamento.
[00329] Exemplo 37 - O método, de acordo com os Exemplos 31, 32, 33, 34, 35, ou 36, que compreende adicionalmente a obtenção de pelo menos um composto auxiliar e a combinação do pelo menos um composto auxiliar com os fragmentos de espuma antes do aquecimen- to dos fragmentos de espuma e antes da compressão dos fragmentos de espuma.
[00330] Exemplo 38 - O método, de acordo com o Exemplo 37, em que o pelo menos um composto auxiliar é selecionado de um grupo que consiste em um composto auxiliar antibacteriano, um composto auxiliar fibroso, um composto auxiliar de colágeno e combinações dos mesmos.
[00331] Exemplo 39 - Um método de formação de uma camada im- plantável para uso com um grampeador cirúrgico, o método compreendendo a obtenção de um molde que compreende uma cavidade, a geração de bolhas dentro de uma solução, a dispensação da solução para dentro da cavidade do molde e a liofilização da solução na cavidade.
[00332] Exemplo 40 - O método, de acordo com o Exemplo 39, que compreende adicionalmente a aplicação de vibrações ao molde após a dispensação da solução dentro da cavidade.
[00333] Exemplo 41 - O método, de acordo com os Exemplos 39 ou 40, em que a geração de bolhas dentro da solução compreende o batimento da solução.
[00334] Exemplo 42 - Um método de formação de uma camada im- plantável para uso com um grampeador cirúrgico, o método compreendendo a obtenção de um molde de inserção que compreende uma primeira cavidade, a formação de um elemento de inserção dis- solvível na primeira cavidade do molde de inserção, a remoção do elemento de inserção a partir da primeira cavidade dissolvível, a obtenção de um molde de camada que compreende uma segunda cavidade, a colocação do elemento de inserção dissolvível na segunda cavidade do molde de cavidade, a dispensação de uma solução dentro da segunda cavidade ao redor do elemento de inserção dissolvível e a liofilização da solução na segunda cavidade.
[00335] Exemplo 43 - Um cartucho de grampos que compreende um corpo do cartucho que compreende uma pluralidade de cavidades de grampos, uma pluralidade de grampos posicionados de modo removível nas cavidades de grampos e uma camada implantável porosa. A camada implantável compreende um pedaço de espuma liofilizada e uma pluralidade de fibras ao menos parcialmente embutidas no pedaço de espuma liofilizada.
[00336] Exemplo 44 - O cartucho de grampos, de acordo com o Exemplo 43, em que a camada implantável compreende uma pluralidade de poros definidos no pedaço de espuma liofilizada e uma pluralidade de bolsos, em que um bolso circunda ao menos parcialmente uma fibra.
[00337] Exemplo 45 - O cartucho de grampos, de acordo com o Exemplo 44, em que a pluralidade de bolsos compreende um primeiro bolso e um segundo bolso que cruza o primeiro bolso.
[00338] Exemplo 46 - O cartucho de grampos, de acordo com os Exemplos 43, 44 ou 45, em que as fibras são orientadas de modo ale atório por todo o pedaço de espuma liofilizada.
[00339] Exemplo 47 - O cartucho de grampos, de acordo com os Exemplos 43, 44, 45 ou 46, em que as fibras compreendem uma ma triz de fibras ordenadas no pedaço de espuma liofilizada.
[00340] Exemplo 48 - O cartucho de grampos, de acordo com os Exemplos 43, 44, 45, 46 ou 47, em que as fibras compreendem uma primeira fibra que compreende uma primeira geometria e uma segunda fibra que compreende uma segunda geometria, em que a segunda geometria é diferente da primeira geometria.
[00341] Exemplo 49 - O cartucho de grampos, de acordo com os Exemplos 43, 44, 45, 46, 47 ou 48, em que as fibras compreendem uma primeira fibra que compreende um primeiro material e uma segunda fibra que compreende um segundo material, em que o segundo material é diferente do primeiro material.
[00342] Exemplo 50 - O cartucho de grampos, de acordo com os Exemplos 43, 44, 45, 46, 47, 48 ou 49, em que a espuma do pedaço de espuma liofilizada encerra e adere às fibras, formando uma pluralidade de fibras revestidas em espuma.
[00343] Exemplo 51 - O cartucho de grampos, de acordo com o Exemplo 50, em que a camada implantável compreende uma pluralidade de poros definidos no pedaço de espuma liofilizada e uma pluralidade de bolsos, em que cada um dos bolsos está em posição intermediária a pelo menos duas fibras encerradas na em espuma.
[00344] Exemplo 52 - O cartucho de grampos, de acordo com os Exemplos 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50 ou 51, em que o pedaço de espuma liofilizada compreende uma primeira taxa de absorção, em que ao menos uma das fibras compreende uma segunda taxa de absorção e em que a segunda taxa de absorção é diferente da primeira taxa de absorção.
[00345] Exemplo 53 - O cartucho de grampos, de acordo com os Exemplos 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51 ou 52, em que a camada implantável compreende uma superfície de contato com o tecido, e em que ao menos uma das fibras se estende até a superfície de contato com o tecido.
[00346] Exemplo 54 - Um método de formação de uma camada im- plantável para uso com um grampeador cirúrgico, o método compreendendo a obtenção de um molde que compreende uma cavidade, a colocação de uma pluralidade de fibras na cavidade do molde, a dis- pensação de uma solução no interior da cavidade ao redor das fibras e a liofilização da solução na cavidade.
[00347] Exemplo 55 - O método, de acordo com o Exemplo 54, em que a colocação da pluralidade de fibras na cavidade compreende a colocação de uma rede tecida de fibras dentro da cavidade.
[00348] Exemplo 56 - O método, de acordo com os Exemplos 54 ou 55, em que a colocação da pluralidade de fibras na cavidade compreende a colocação de uma pluralidade de fibras soltas dentro da cavidade.
[00349] Exemplo 57 - O método, de acordo com os Exemplos 54, 55 ou 56, em que a solução compreende dioxano e água.
[00350] Exemplo 58 - O método, de acordo com os Exemplos 54, 55 56 ou 57, em que a solução compreende ao menos um medicamento.
[00351] Exemplo 59 - Um cartucho de grampos que compreende um corpo do cartucho que compreende uma pluralidade de cavidades de grampos, uma pluralidade de grampos posicionados de modo removível nas cavidades de grampos e uma camada implantável. A camadaimplantável compreende, um, uma espuma porosa que compreende uma pluralidade de poros e, dois, uma pluralidade de bolsos definidos entre as porções da espuma porosa.
[00352] Exemplo 60 - O cartucho de grampos, de acordo com o Exemplo 59, em que a camada implantável compreende adicionalmente uma pluralidade de fibras pelo menos parcialmente embebidas na espuma porosa.
[00353] Exemplo 61 - O cartucho de grampos, de acordo com o Exemplo 60, em que os bolsos circundam ao menos parcialmente as fibras.
[00354] Exemplo 62 - O cartucho de grampos, de acordo com os Exemplos 60 ou 61, em que a espuma encerra as fibras.
[00355] Embora várias modalidades dos dispositivos tenham sido aqui descritas em conexão com determinadas modalidades descritas, podem ser implementadas muitas modificações e variações dessas modalidades. Além disso, onde forem descritos materiais para certos componentes, outros materiais podem ser usados. Além disso, de acordo com várias modalidades, um único componente pode ser substituído por múltiplos componentes e múltiplos componentes podem ser substituídos por um único componente, para executar uma ou mais funções determinadas. A descrição mencionada anteriormente e as reivindicações seguintes são destinadas a abranger todas essas modificações e variações.
[00356] Os dispositivos aqui descritos podem ser projetados para que sejam descartados após um único uso, ou podem ser projetados para que sejam usados múltiplas vezes. Em qualquer dos casos, entretanto, o dispositivo pode ser recondicionado para reuso após ao menos um uso. O recondicionamento pode incluir qualquer combinação das etapas de desmontagem do dispositivo, seguida de limpeza ou substituição de peças específicas e subsequente remontagem. Em particular, o dispositivo pode ser desmontado e qualquer número de peças ou partes específicas do dispositivo podem ser seletivamente substituídas ou removidas, em qualquer combinação. Mediante a limpeza e/ou substituição de partes específicas, o dispositivo pode ser remontado para uso subsequente na instalação de recondicionamento ou por uma equipe cirúrgica, imediatamente antes de um procedimentocirúrgico. Os versados na técnica entenderão que o recondiciona- mento de um dispositivo pode usar uma variedade de técnicas para desmontar, limpar/substituir e remontar. O uso de tais técnicas e o dis-positivo recondicionado resultante estão dentro do escopo do presente pedido.
[00357] Somente a título de exemplo, os aspectos aqui descritos podem ser processados antes da cirurgia. Primeiro, um instrumento novo ou usado pode ser obtido e, se necessário, limpo. O instrumento pode ser, então, esterilizado. Em uma técnica de esterilização, o instrumentoé disposto em um recipiente fechado e vedado, como uma bolsa plástica ou de TYVEK. O recipiente e o instrumento podem, en- tão, ser colocados em um campo de radiação que possa penetrar no recipiente, como radiação gama, raios X ou elétrons de alta energia. A radiação pode exterminar as bactérias no instrumento e no recipiente. O instrumento esterilizado pode, então, ser armazenado em um recipienteestéril. O recipiente vedado pode manter o instrumento estéril até que seja aberto na instalação médica. O dispositivo pode também ser esterilizado com o uso de qualquer outra técnica conhecida, incluindo, mas sem limitação, radiação beta ou gama, óxido de etileno, peróxido de plasma ou vapor d'água.
[00358] Embora esta invenção tenha sido descrita como tendo designs exemplificadores, a presente invenção pode ser adicionalmente modificada dentro do espírito e do escopo da revelação. Pretende-se, portanto, que este pedido cubra quaisquer variações, usos ou adaptações da invenção com o uso de seus princípios gerais.
[00359] Qualquer patente, publicação ou outro material de revelação, no todo ou em parte, que seja tido como incorporado a título de referência à presente invenção, é incorporado à presente invenção apenas até o ponto em que os materiais incorporados não entrem em conflito com definições, declarações ou outros materiais de revelação existentes apresentados nesta revelação. Desse modo, e na medida em que for necessário, a revelação como explicitamente aqui apresentada substitui qualquer material conflitante incorporado à presente invenção a título de referência. Qualquer material, ou porção do mesmo, tido como aqui incorporado a título de referência, mas que entre em conflito com as definições, declarações, ou outros materiais de revelação existentes aqui apresentados estará aqui incorporado apenas na medida em que não haja conflito entre o material incorporado e o material de revelação existente.

Claims (4)

1. Cartucho de grampos (250), caracterizado pelo fato de que compreende: um corpo de cartucho (252) compreendendo uma pluralidade de cavidades de grampo (254); uma pluralidade de grampos (260) posicionados de modo removível nas cavidades de grampo; e uma camada implantável (500), que compreende: uma porção interna (502) compreendendo um pedaço de espuma; e uma porção externa (508) compreendendo uma pluralidade de fibras (509), em que a porção externa é posicionada pelo menos parcialmente em torno da porção interna e em que a porção externa é menos densa que a porção interna.
2. Cartucho de grampos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as fibras formam um bolso de retícula (716) e em que o bolso de retícula é posicionada em torno da porção interna.
3. Cartucho de grampos, de acordo com a reivindicação 1 ou reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que as fibras formam uma camada fibrosa (608) e em que a camada fibrosa é presa ao pedaço de espuma (602).
4. Cartucho de grampos, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a camada implantável compreende uma superfície de contato com o tecido e em que a camada fibrosa compreende pelo menos uma porção da superfície de contato com o tecido.
BR112018002892-4A 2015-08-17 2016-08-15 Cartucho de grampos BR112018002892B1 (pt)

Applications Claiming Priority (3)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US14/827,856 2015-08-17
US14/827,856 US10835249B2 (en) 2015-08-17 2015-08-17 Implantable layers for a surgical instrument
PCT/US2016/047016 WO2017031049A1 (en) 2015-08-17 2016-08-15 Implantable layers for a surgical instrument

Publications (2)

Publication Number Publication Date
BR112018002892A2 BR112018002892A2 (pt) 2018-10-02
BR112018002892B1 true BR112018002892B1 (pt) 2021-08-10

Family

ID=77730888

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR112018002892-4A BR112018002892B1 (pt) 2015-08-17 2016-08-15 Cartucho de grampos

Country Status (1)

Country Link
BR (1) BR112018002892B1 (pt)

Also Published As

Publication number Publication date
BR112018002892A2 (pt) 2018-10-02

Similar Documents

Publication Publication Date Title
EP3132813B1 (en) Implantable layers for a surgical instrument
US20200214706A1 (en) Compressible adjunct with attachment regions
US10980539B2 (en) Implantable adjunct comprising bonded layers
US20180273597A1 (en) Compositions and methods relating to the treatment of diseases
BR112018002892B1 (pt) Cartucho de grampos
BR112018002980B1 (pt) Cartucho de grampos e método de formação de uma camada implantável para uso com um grampeador cirúrgico
BR112018002922B1 (pt) Cartucho de grampos e método de formação de uma camada implantável para uso com um grampeador cirúrgico
US20230380835A1 (en) Implantable adjunct with density gradients

Legal Events

Date Code Title Description
B06U Preliminary requirement: requests with searches performed by other patent offices: procedure suspended [chapter 6.21 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 15/08/2016, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS.