BR112015022239B1 - Método para desviar uma solicitação de arquivo de manifesto em um sistema de taxa de bits adaptativa, reprodutor de taxa de bits adaptativa para realizar a transmissão do conteúdo de transmissão de taxa de bits adaptativa através de uma rede a um cliente e meio de armazenamento legível por computador - Google Patents

Método para desviar uma solicitação de arquivo de manifesto em um sistema de taxa de bits adaptativa, reprodutor de taxa de bits adaptativa para realizar a transmissão do conteúdo de transmissão de taxa de bits adaptativa através de uma rede a um cliente e meio de armazenamento legível por computador Download PDF

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Abstract

DEFINIÇÃO E ENTREGA DE LISTA DE REPRODUÇÃO MELHORADA PARA MUDANÇA RÁPIDA DE CANAL COM TRANSMISSÃO DE HTTP ADAPTATIVO Trata-se de um sistema de taxa de bits adaptativa que usa transmissão adaptativa para distribuir conteúdo a dispositivos clientes com capacidade para transmissão de taxa de bits adaptativa. Melhorar ou gerar arquivos de manifesto compostos para entrega a clientes em um a mbiente de transmissão adaptativa permite uma aquisição direta de segmentos de mídia a serviços não visualizados atualmente. Por exemplo, a lista de reprodução composta pode ser projetada para oferecer acesso direto a canais vizinhos ou a outros serviços do mesmo gênero. Esses melhoramentos inovadores nos arquivos de manifesto podem reduzir os tempos de mudança de canal assim como a entrega eficiente de arquivos de manifesto.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA AO PEDIDO RELACIONADO
[001] O presente pedido reivindica prioridade sobre o Pedido Provisório n° U.S. 61/789.478 [NÚMERO DO DOSSIÊ DO ADVOGADO: CS41241-P] depositado em 15 de março de 2013, intitulado “Enhancing Playlist Definition and Delivery for Fast Channel Change with HTTP Adaptive Streaming”, que é incorporado ao presente documento em sua totalidade a título de referência.
ANTECEDENTES
[002] O advento da transmissão de taxa de bits adaptativa através de protocolos, tais como transmissão ao Vivo (HLS) de Protocolo de Transferência de Hipertexto (HTTP), Smooth Streaming e Transmissão Adaptativa Dinâmica sobre HTTP (DASH) do Grupo de Especialistas em Imagens com Movimento (Grupo de Especialistas em Imagens com Movimento - MPEG), permite que a entrega de conteúdo sobre redes não gerenciadas seja visualizada por dispositivos clientes sob condições de rede variáveis. Se as condições de rede deteriorarem por um período considerável, os clientes podem acessar representações de menor largura de banda do conteúdo sem uma perda de serviço. Na transmissão adaptativa, múltiplas representações de taxa de bits do conteúdo são disponibilizadas em servidores de transmissão de HTTP. O cliente pode "puxar" o conteúdo de servidores HTTP com base na condição da rede e na largura de banda disponível que o cliente pode ingerir.
[003] É desejável aprimorar a maneira com que um cliente solicita e recebe arquivos de lista de reprodução com o uso de transmissão adaptativa. Em ambientes de transmissão adaptativa, um cliente consegue localizar a mídia de um serviço ao vivo solicitando um manifesto ou uma lista de reprodução associados a esse serviço particular. Tipicamente, em um ambiente de transmissão de HTTP ao Vivo (HLS), um cliente solicita o arquivo de lista de reprodução de "alto nível" (.m3u8) e, dependendo da largura de banda disponível, solicita a lista de reprodução de "baixo nível" que contém as representações da mídia "com largura de banda apropriada". A partir desse arquivo de lista de reprodução de "baixo nível", o identificador de recurso uniforme (URI) do segmento de mídia atual é solicitado (através de um HTTP Get ou Get de Intervalo de Bytes).
[004] Mais comumente, os esforços para reduzir os tempos de mudança de canal são focalizados no ambiente multicast de Protocolo de Internet (IP) de Televisão de Protocolo de Internet (IPTV) com intermitências unicast de mídia de IP. Com a popularidade das técnicas de transmissão de taxa de bits adaptativa, a redução de tempos de sintonia de canal é focalizada em métodos de sinalização otimizados.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[005] Com o propósito de ilustrar as modalidades descritas abaixo, são mostradas, nos desenhos, construções exemplificativas das modalidades; no entanto, as modalidades não são limitadas aos métodos e instrumentos específicos revelados. Nos desenhos: a Figura 1 ilustra um fluxo de mensagem entre cliente e servidor exemplificativo por meio de transmissão de taxa de bits adaptativa (ABR) e uma mudança de canal; a Figura 2 ilustra um fluxo de mensagem entre cliente e servidor exemplificativo por meio de transmissão de taxa de bits adaptativa (ABR) e uma mudança de canal com arquivos de manifesto melhorados; a Figura 3 retrata uma ilustração de alto nível de um sistema representativo de taxa de bits adaptativa.
[006] Deve-se observar que, embora as Figuras anexas sirvam para ilustrar as modalidades de conceitos que incluem a invenção reivindicada e explicar vários princípios e vantagens dessas modalidades, os conceitos exibidos não são necessariamente para se entender as modalidades da presente invenção, visto que os detalhes retratados nas Figuras são prontamente evidentes aos indivíduos de habilidade comum na técnica que tenham o benefício da descrição no presente documento.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[007] São reveladas técnicas para melhorar ou gerar arquivos de manifesto compostos distribuídos a clientes em um ambiente de transmissão adaptativa que permita a aquisição direta de segmentos de mídia através de HTTP a serviços não visualizados atualmente. Por exemplo, a lista de reprodução composta pode ser projetada para oferecer acesso direto a canais vizinhos ou a outros serviços do mesmo gênero. Esses melhoramentos inovadores nos arquivos de manifesto podem reduzir os tempos de mudança de canal assim como a entrega eficiente de arquivos de lista de reprodução. Conforme revelado, um cliente pode selecionar, de modo eficiente, outros serviços, através de HTTP Gets de URIs, distribuídos de forma sincronizada com as listas de reprodução do serviço visualizado atualmente para afetar tempos de mudança de canal mais rápidos. A entrega de listas de reprodução otimizadas que contêm um número limitado de URIs para outros serviços requer somente um aumento mínimo de largura de banda e é tem um tamanho praticamente insignificante se comparado aos tamanhos de arquivos de mídia. Em ambientes de transmissão adaptativa, esta revelação permite um método para a aquisição rápida de segmentos de mídia associados a diferentes serviços (uma Mudança Rápida de Canal para transmissão adaptativa).
[008] Nas modalidades, uma lista de reprodução composta/melhorada (ou arquivo de manifesto) é gerada. Um arquivo de manifesto é criado comumente por um empacotador de software para listar o conteúdo de uma entrega. O arquivo enumera os arquivos incluídos na distribuição, para processar por meio de várias ferramentas de empacotamento ou para o consumo humano, por exemplo. São reveladas maneiras para gerar um arquivo de manifesto composto/melhorado. Por exemplo, um sistema pode ter uma opção de subir canal ou descer canal associada a um arquivo de manifesto. Quando um usuário reproduz um serviço e recebe arquivos de manifesto e segmentos de mídia, os manifestos nas modalidades reveladas incluem informações tanto sobre a lista de reprodução quanto sobre as partes de dados referentes à opção de subir canal e descer canal. Dessa forma, o usuário pode obter um arquivo de manifesto de alto nível para o canal 1, que inclua arquivos de manifesto de segundo nível referentes à opção de subir canal e descer canal. Então, os arquivos de mídia solicitados são recebidos para reproduzir o conteúdo. Em vez de exigir que o usuário obtenha outro arquivo de manifesto de alto nível para realizar uma mudança no serviço (por exemplo, subir canal ou descer canal), um arquivo de manifesto melhorado pode ser aumentado/composto com informações sobre uma pluralidade de serviços, não apenas um. Dessa forma, o arquivo de manifesto é configurado com informações para outros serviços/canais.
[009] As Figuras 1 e 2 fornecem representações visuais de diagramas de fluxo de mensagem de transmissão adaptativa de acordo com as técnicas reveladas.
[010] A Figura 1 ilustra pontos exemplificativos 1 a 10 em um fluxo de mensagem entre cliente e servidor por meio de transmissão de taxa de bits adaptativa (ABR) típico e uma mudança de canal. Esse diagrama mostra, em um alto nível, os fluxos de mensagem para uma transmissão adaptativa típica e uma mudança de canal. Os fluxos referentes à segurança entre o cliente e o servidor chave foram omitidos a título de clareza. (1) Através de uma interface gráfica de usuário (GUI) de aplicativo 102, um usuário pode navegar pelo conteúdo de mídia e selecionar um ativo para visualizar. Por exemplo, o usuário pode navegar por listagens de filmes através da GUI de aplicativo 102 e selecionar um ativo para visualizar no Canal 1. O ativo é vinculado em 1002 a um identificador de recurso uniforme (URI) que aponta a uma lista de reprodução de alto nível. (2) O reprodutor de ABR 104 solicita, em 1003, o arquivo de manifesto de nível superior para o ativo referente ao canal 1 de um servidor, tal como o servidor de publicação de conteúdo 106. Em resposta, o reprodutor de ABR 104 recebe, em 1004, o arquivo de manifesto de nível superior para o ativo referente ao Canal 1, que contém informações sobre os perfis de taxa de bits adaptativa e enlaces aos manifestos correspondentes a cada representação de largura de banda de mídia. (3) O reprodutor de ABR 104 lê o manifesto de alto nível recebido em 1004 e, em 1005, seleciona uma largura de banda apropriada para um segundo arquivo de manifesto, tal como selecionar a menor largura de banda para o arquivo de manifesto ou realizar a estimativa de disponibilidade de largura de banda para selecionar uma largura de banda correspondente para o arquivo de manifesto. (4) Em 1006, o reprodutor de ABR 104 solicita o arquivo de manifesto de segundo nível com base na largura de banda selecionada em 1005. Em 1007, o reprodutor de ABR recebe o manifesto de segundo nível para a largura de banda correspondente. (5) Em 1008, o reprodutor de ABR 104 determina uma localização do segmento de arquivo de mídia no manifesto de segundo nível. (6) O reprodutor de ABR 104 envia uma solicitação em 1009a a 1009n ao servidor de publicação de conteúdo 106 para cada um dentre os respectivos arquivos de mídia de Canal 1 em sucessão. Em resposta, o servidor de publicação de conteúdo envia cada um dentre os arquivos mídia de Canal 1 em 1010a a 1010n para cada solicitação 1009a a 1009n, respectivamente, e o reprodutor de ABR 104, por sua vez, recebe, em 1010a a 1010n, os arquivos de mídia de Canal 1 em sucessão. (7) Através da GUI de aplicativo 102, o usuário escolhe novamente navegar pela listagem de filmes e seleciona um segundo ativo para visualizar (por exemplo, um ativo no Canal 2). O ativo é vinculado a um URI que aponta a uma lista de reprodução de alto nível em 1011. (8) O reprodutor de ABR 104 solicita, em 1012, o arquivo de manifesto de nível superior para o ativo referente ao Canal 2 formar o servidor de publicação de conteúdo 106. Em resposta, o servidor de publicação de conteúdo 106 envia o arquivo de manifesto de nível superior para o ativo referente ao Canal 2 ao reprodutor de ABR 104, que recebe o mesmo em 1013. O arquivo de manifesto de nível superior enviado/recebido em 1013 contém informações sobre os perfis de taxa de bits adaptativa e enlaces aos manifestos correspondentes a cada representação de largura de banda de mídia. Conforme realizado em 1005, o reprodutor de ABR 104 em 1014 seleciona uma largura de banda apropriada para um segundo arquivo de manifesto, tal como selecionar a menor largura de banda para o arquivo de manifesto ou realizar a estimativa de disponibilidade de largura de banda para selecionar uma largura de banda correspondente para o arquivo de manifesto. (9) Em 1015 e 1016, o reprodutor de ABR 104 solicita e recebe, respectivamente, o manifesto de segundo nível para a largura de banda correspondente conforme enviado pelo servidor de publicação de conteúdo 106. Em 1017, o reprodutor de ABR 104 determina uma localização do segmento de arquivo de mídia no manifesto de segundo nível referente ao Canal 2. (10) Conforme realizado em resposta à solicitação do usuário para o ativo no Canal 1, descrito acima, em resposta à solicitação do usuário para o ativo no Canal 2, o reprodutor de ABR 104 solicita e recebe, em 1018a a 1018n e 1019a a 1019n, arquivos de mídia de Canal 2 em sucessão. O reprodutor de ABR 104 envia uma solicitação, em 1018a a 1018n, do servidor de publicação de conteúdo 106 para cada um dentre os respectivos arquivos de mídia de Canal 2 em sucessão. Em resposta, o servidor de publicação de conteúdo envia cada um dentre os arquivos de mídia de Canal 2, em 1019a a 1019n, para cada solicitação 1018a a 1018n, respectivamente, e o reprodutor de ABR 104, por sua vez, recebe, em 1019a a 1019n, os arquivos de mídia de Canal 1 em sucessão.
[011] A Figura 2 retrata, nos pontos 1 a 10, um exemplo de Fluxos de Mensagem entre cliente e servidor exemplificativo por meio de transmissão de ABR e uma Mudança de Canal com Arquivos de Manifesto Melhorados. A Figura 2 mostra, em um alto nível, os fluxos de mensagem para uma mudança rápida de canal em um ambiente de ABR. Nas modalidades, o Player de ABR 104 precisa reconhecer "marcas" de propriedade nos arquivos de manifesto melhorados de Alto Nível e Segundo Nível para determinar se outras informações sobre mídia e outros arquivos segmentados estão diretamente disponíveis. (1) Através de uma GUI de aplicativo 102, um usuário pode navegar pelo conteúdo de mídia e selecionar um ativo para visualizar. Por exemplo, o usuário pode navegar por listagens de filmes e selecionar um ativo para visualizar no Canal 1. O ativo é vinculado, em 2002, a um URI que aponta a uma lista de reprodução de alto nível melhorada. (2) O reprodutor de ABR 104 solicita, em 2003, o arquivo de manifesto melhorado de nível superior para o ativo referente ao Canal 1 de um servidor, tal como o servidor de publicação de conteúdo 106. Em resposta, o reprodutor de ABR 104 recebe, em 2004, o arquivo de manifesto de nível superior melhorado para o ativo referente ao Canal 1, que contém informações sobre os perfis de taxa de bits adaptativa e enlaces aos manifestos correspondentes a cada representação de largura de banda de mídia, assim como uma marca de propriedade de lista de reprodução que indica a presença de arquivos de manifesto de programa adicionais. (3) O reprodutor de ABR 104 lê o manifesto de alto nível melhorado em 2004 e, em 2005, seleciona uma largura de banda apropriada para o arquivo de manifesto de alto nível melhorado, tal como selecionar a menor largura de banda arquivo de manifesto, ou realiza, opcionalmente, a estimativa de disponibilidade de largura de banda e seleciona o arquivo de manifesto de largura de banda correspondente. (4) Em 2006, o reprodutor de ABR 104 solicita/recebe o manifesto de segundo nível melhorado para a largura de banda correspondente selecionada em 2005. Em 2007, o reprodutor de ABR 104 recebe o manifesto de segundo nível melhorado para a largura de banda correspondente. (5) Em 2008, o reprodutor de ABR 104 determina uma localização do segmento de arquivo de mídia no manifesto de segundo nível melhorado. (6) O reprodutor de ABR 104 envia uma(s) solicitação(ões), em 2009a a 2009n, ao servidor de publicação de conteúdo 106 para cada um dentre os respectivos arquivos de mídia de Canal 1, conforme identificado no manifesto, em sucessão. Em resposta, o servidor de publicação de conteúdo 106 envia cada um dentre os arquivos mídia de Canal 1, em 2010a a 2010n, para cada correspondente solicitação 2010a a 2010n, respectivamente, e o reprodutor de ABR 104, por sua vez, recebe, em 2010a a 2010n, os arquivos de mídia de Canal 1 em sucessão. (7) Através da GUI de aplicativo 102, o usuário escolhe novamente navegar pela listagem de filmes e seleciona um segundo ativo para visualizar (por exemplo, um ativo no Canal 2). (8) O reprodutor de ABR 104, em 2012, solicita o arquivo de mídia de Canal 2 com base no arquivo de manifesto de segundo nível recebido anteriormente por os arquivos de mídia de Canal 2 já estarem incluídos no manifesto melhorado de segundo nível recuperado anteriormente. Em resposta, o reprodutor de ABR 104 recebe, em 2013, o arquivo de mídia de Canal 2 com base diretamente no manifesto de segundo nível melhorado recebido em 2004. Dessa forma, o reprodutor de ABR 104 pode ignorar a necessidade de acessar arquivos de manifesto por os arquivos de mídia de Canal 2 atuais estarem incluídos no manifesto melhorado de segundo nível recuperado anteriormente. (9) Enquanto os segmentos de mídia de Canal 2 recebidos em 2013 são transferidos por descarregamento e reproduzidos, o manifesto de segundo nível melhorado para o Canal 2 é adquirido, em segundo plano, em 2015 em resposta a uma solicitação do reprodutor de ABR 104 em 2014. (10) Ademais, enquanto os segmentos de mídia de Canal 2 são transferidos por descarregamento e reproduzidos, o manifesto de nível superior melhorado para Canal 2 é adquirido, em segundo plano, em 2017 em resposta a uma solicitação do reprodutor de ABR 104 em 2016. (10) O reprodutor de ABR 104 continua a solicitar/receber, em 2018a a 2018n e 2019a a 2019n, respectivamente, os arquivos de mídia de Canal 2 em sucessão.
[012] Nas modalidades de HLS, o URI para um determinado serviço ao vivo aponta para um arquivo .m3u8. Esse arquivo de lista de reprodução de alto nível pode conter URIs para listas de reprodução de nível inferior que contenham diferentes representações de mídia segmentada ou partida.
[013] Para modalidades referentes a serviços de taxa de bits adaptativa ao vivo/linear, uma "janela deslizante" de segmentos de mídia disponíveis pode ser disponibilizada a um reprodutor. Os segmentos de mídia mais antigos ou "obsoletos" são deletados da lista de reprodução à medida que o serviço linear progride.
[014] A título de exemplo, uma lista de reprodução variante básica e uma lista de reprodução ao vivo são amostras de listas de reprodução de HLS lineares descritas abaixo.
[015] No que se refere à lista de reprodução variante básica, uma variante é uma versão de um fluxo em uma taxa de bits particular. Cada variante tem uma lista de reprodução separada. A lista de reprodução variante de alto nível descreve todas as variantes disponíveis. O cliente comuta pela variante mais apropriada com base na taxa de bits de rede medida. O reprodutor cliente é sintonizado para minimizar a paralisação da reprodução de forma a oferecer ao usuário a melhor experiência possível durante a transmissão.
[016] Lista de Reprodução Variante Básica: #EXTM3 U #EXT-X-STREAM-INF:PROGRAM- ID=l,BANDWIDTH=150000,RESOLUTION=416x234, \ CODECS=“avcl.42e00a,mp4a.40.2” http://exemplo.com/low/index.m3u8 #EXT-X-STREAM-INF:PROGRAM- ID=l,BANDWIDTH=240000,RESOLUTION=416x234, \ CODECS=“avcl.42e00a,mp4a.40.2” http://exemplo.com/lo_mid/index.m3u8 #EXT-X-STREAM-INF:PROGRAM- ID=l,BANDWIDTH=440000,RESOLUTION=416x234, \ CODECS=“avcl.42e00a,mp4a.40.2” http://exemplo.com/hi_mid/index.m3u8 #EXT-X-STREAM-INF:PROGRAM- ID=l,BANDWIDTH=640000,RESOLUTION=640x360, \ CODECS=“avcl.42e00a,mp4a.40.2” http://exemplo.com/high/index.m3u8 #EXT-X-STREAM-INF:PROGRAM- ID=l,BANDWIDTH=64000,CODECS=“mp4a.40.5” http://exemplo.com/audio/index.m3u8
[017] Para modalidades referentes a serviços de taxa de bits adaptativa ao vivo/linear, uma "janela deslizante" de segmentos de mídia disponíveis pode ser disponibilizada a um reprodutor.
[018] Lista de Reprodução ao Vivo (Janela Deslizante): #EXTM3U #EXT-X-TARG ETDU RATI ON: 10 #EXT-X-VERSION:3 #EXT-X-MEDIA-SEQUENCE:1 #EXTINF:10, fileSequencel.ts #EXTINF:10, fileSequence2.ts #EXTINF:10, fileSequence3.ts #EXTINF:10, fileSequence4.ts #EXTINF:10, fileSequence5.ts
[019] De forma a disponibilizar, a um cliente de transmissão adaptativa, as listas de reprodução e URIs de outros serviços de interesse, é proposta uma lista de reprodução "composta" que entrega essas informações a um cliente quando o mesmo visualiza um serviço. A sobrecarga de largura de banda no fornecimento de listas de reprodução compostas e expandidas é bem pequena, especialmente se comparada com a tentativa de realizar a transmissão de segmentos de vídeo de outros serviços concomitantemente com o serviço sendo visualizado.
[020] Os outros serviços incluídos na lista de reprodução composta podem ser gerados com base no serviço visualizado atualmente (por exemplo, tal como fornecer a opção de subir canal/descer canal para ver informações sobre a lista de reprodução ou outros serviços do mesmo gênero). A lista de reprodução composta é gerada por um dispositivo de "empacotamento" e é recuperada pelo cliente de transmissão adaptativa através de HTTP.
[021] Com os URIs de serviço associado "pré-entregues" ao cliente, o cliente pode realizar diretamente um HTTP GET para um segmento de mídia associado de outro serviço.
[022] As marcas de propriedade podem ser usadas para indicar a presença de outros serviços e URIs ao reprodutor cliente.
[023] Quando o cliente recupera diretamente um URI de mídia para um serviço diferente e começa a reproduzir a mídia do novo serviço, a lista de reprodução variante básica e a lista de reprodução ao vivo - janela deslizante - podem ser recuperadas.
[024] É fornecida uma implantação exemplificativa que não se destina a limitar a generalidade da invenção. As listas de reprodução usadas se baseiam no HLS da Apple, mas a invenção pode ser usada para Smooth Streaming, Transmissão Dinâmica sobre HTTP e MPEG DASH.
[025] Lista de Reprodução Variante Básica: #EXTM3U #EXT-X-STREAM-INF:PROGRAM- ID=4,BANDWIDTH=150000,RESOLUTION=416x234, \ CODECS=“avcl.42e00a,mp4a.40.2” http://exemplo.com/low/index.m3u8 #EXT-X-STREAM-INF:PROGRAM- ID=4,BANDWIDTH=240000,RESOLUTION=416x234, \ CODECS=“avcl.42e00a,mp4a.40.2” http://exemplo.com/lo_mid/index.m3u8 #EXT-X-STREAM-INF:PROGRAM- ID=4,BANDWIDTH=440000,RESOLUTION=416x234, \ CODECS=“avcl.42e00a,mp4a.40.2” http://exemplo.com/hi_mid/index.m3u8 #EXT-X- STREAM-EXTRA-PROGRAMS: 2
[026] Observe-se a adição de uma marca de propriedade que indica que serviços adicionais são associados às versões de alto nível e específicas à largura de banda do manifesto/da lista de reprodução.
[027] Lista de Reprodução ao Vivo (Janela Deslizante): #EXTM3U #EXT-X-CURRENT-SERVICE #EXT-X-TARGETDU RATION: 10 #EXT-X-VERSION:3 #EXT-X-MEDIA-SEQUENCE:1 #EXTINF:10, programl/fileSequencel.ts #EXTINF:10, programl/fileSequence2.ts #EXTINF:10, programl/fileSequence3.ts #EXTINF:10, programl/fileSequence4.ts #EXTINF:10, programl/fileSequence5.ts #EXT-X-CURRENT-SERVICE-1 #EXT-X-TARGETDU RATION: 10 #EXT-X-VERSION:3 #EXT-X- MEDIA-SEQUENCE:1 #EXTINF:10, program2/fileSequencel.ts #EXTINF:10, program2/fileSequence2.ts #EXTINF:10, program2/fileSequence3.ts #EXTINF:10, program2/fileSequence4.ts #EXTINF:10, program2/fileSequence5.ts #EXT-X-CURRENT-SERVICE-2 #EXT-X-TARGETDU RATION: 10 #EXT-X-VERSION:3 #EXT-X-MEDIA-SEQUENCE:1 #EXTINF:10, programO/fileSequencel.ts #EXTINF:10, program0/fileSequence2.ts #EXTINF:10, program0/fileSequence3.ts #EXTINF:10, programO/fileSequence4.ts #EXTINF:10, program0/fileSequence5.ts
[028] Nesse exemplo, a lista de reprodução básica de alto nível sinaliza a presença de serviços adicionais (#EXT-X- STREAM-EXTRA-PROGRAMS: 2 tag). Nesse exemplo, os serviços adicionais podem refletir o canal atual+ 1 (#EXT- X-CURRENT-SERVICE-1) e canal atual- 1 (#EXT-X-CURRENT- SERVICE-2) na lista de serviços disponíveis ao cliente. Se o cliente quiser acessar um desses outros serviços, o mesmo pode recuperar diretamente o arquivo de mídia desse serviço através de um HTTP Get com a sequência de mídia. Isso poupa as mensagens adicionais associadas à localização e recuperação da lista de reprodução de alto nível e, então, a recuperação do arquivo de mídia com largura de banda apropriada.
[029] De forma a alcançar o acesso mais rápido ao novo canal, as representações de largura de banda mais baixa podem ser incluídas na janela deslizante de Lista de Reprodução ao Vivo dos serviços adicionais. Esses serviços adicionais são anunciados em todas as representações de largura de banda da lista de reprodução visualizada atualmente.
[030] Observe-se que essa implantação exemplificativa rudimentar pode ser mais sofisticada ao se incluir a presença de URIs de segmento de mídia pertencentes ao mesmo gênero de serviço visualizado atualmente ou mesmo serviços favoritos de usuário. Essas informações precisam ser configuradas no empacotador de software de modo que o mesmo pudesse criar as listas de reprodução com uma quantidade configurável de serviços, gêneros ou favoritos de subir canal/descer canal.
[031] As marcas de propriedade de lista de reprodução usadas nesse exemplo são bem rudimentares e podem ser mais expressivas para indicar os tipos de informações sobre serviço adicional fornecidos.
[032] Deve-se observar que as técnicas reveladas diferem de serviços que realizam a transmissão de múltiplos serviços ao mesmo tempo de forma que um fluxo alternativo esteja prontamente disponível, se o usuário decidir comutar para o outro serviço. Esses conceitos de transmissões simultâneas exigem largura de banda adicional para enviar conteúdo adicional. Uma desvantagem de tal conceito é que a largura de banda do conteúdo desejado naquele momento pode ser comprometida. Com as técnicas reveladas, as informações são fornecidas no arquivo de manifesto de modo que as informações sobre o arquivo de manifesto estejam disponíveis antes de uma solicitação dos arquivos/do conteúdo. O arquivo de manifesto do nível mais alto fornece diferentes representações e variações de largura de banda disponíveis ao sistema, determina a disponibilidade do sistema e seleciona uma representação de largura de banda correspondente.
[033] As técnicas reveladas eliminam a necessidade de se solicitar um novo arquivo de manifesto para um novo serviço/canal solicitado, em que as informações são incluídas para múltiplos serviços/canais em um único arquivo de manifesto. A revelação permite a rápida aquisição de serviços em um ambiente de transmissão adaptativa removendo a necessidade de acessar listas de reprodução de nível mais alto para localizar os URIs para segmentos de mídia. Além disso, a mesma fornece uma aquisição mais rápida de serviços sem a necessidade de se realizar a transmissão simultânea de múltiplos segmentos de mídia. A ideia pode ser aplicada a uma implantação de HLS/HLS+ (SecureMedia). A mesma pode também ser aplicada a implantações de MPEG DASH. Um empacotador criaria os arquivos de manifesto melhorados e o cliente de transmissão adaptativa e poderia usar as marcas de lista de reprodução adicionais para realizar mudanças de canal mais rápidas.
[034] Em contrapartida à inclusão de conteúdo adicional, as técnicas reveladas contemplam a combinação de arquivos de manifesto para diferentes serviços em um arquivo de manifesto “composto”, de forma que o dispositivo cliente não precise ler em outro arquivo de manifesto se o canal for mudado. O resultado de não incluir conteúdo oferece um aumento no tempo de sintonização de canal. Embora incluir conteúdo adicional possa fornecer mais aprimoramento ao tempo de mudança de canal, as técnicas reveladas podem usar menos largura de banda. Dessa forma, o aumento na eficiência de largura de banda é desejável mesmo se o tempo de sintonização de mudança de canal for um pouco mais longo (do que se o conteúdo já tiver sido incluído, o que requer a largura de banda adicional).
[035] A Figura 3 retrata uma ilustração de alto nível de um sistema representativo de taxa de bits adaptativa que entrega conteúdo a um dispositivo cliente de taxa de bits adaptativa representativa 334. O sistema de taxa de bits adaptativa 300 pode incluir um codificador 306 ou 308, um fragmentador 322 e um servidor web 330 (por exemplo, servidor de transmissão HTTP). O codificador 306, 308 recebe entradas (por exemplo, fluxo ao vivo 301, fluxo armazenado 302) a partir de uma fonte de conteúdo. O codificador codifica uma ou mais versões da entrada e entrega o fluxo codificado a um empacotador 322. O empacotador cria segmentos de mídia de cada fluxo codificado e emite os segmentos de mídia e um arquivo de manifesto. Os segmentos de mídia podem ser publicados em um servidor web 330. O empacotador 322 emite um arquivo de manifesto 332 através do servidor web 330 para fornecer metadados de taxa de bits adaptativa a um dispositivo cliente 334. O sistema de taxa de bits adaptativa 300 pode entregar o arquivo de manifesto 332 e o conteúdo correspondente com o uso de técnicas de taxa de bits adaptativa a um dispositivo cliente de taxa de bits adaptativa 334. O sistema de taxa de bits adaptativa 300 pode se comunicar com o dispositivo cliente 334 através de uma rede de entrega de conteúdo de protocolo de internet.
[036] A transmissão de taxa de bits adaptativa é uma técnica para realizar a transmissão de multimídia em que o conteúdo fonte é codificado em múltiplas taxas de bits. Conforme descrito em mais detalhes abaixo, transmissão de ABR se baseia em uma série de transferências por descarregamentos curtas progressivas que podem ser aplicáveis à entrega tanto de conteúdo ao vivo quanto de conteúdo sob demanda. A transmissão de taxa de bits adaptativa funciona quebrando o fluxo de mídia geral em uma sequência de pequenas transferências por descarregamento de arquivo, em que cada transferência por descarregamento carrega um segmento curto, ou parte, de um fluxo de transporte de modo geral potencialmente não limitado.
[037] Um dispositivo cliente de taxa de bits adaptativa 334 é um dispositivo cliente com capacidade para fornecer reprodução por transmissão solicitando uma série de segmentos apropriada de um sistema de taxa de bits adaptativa 300 em uma rede de entrega de conteúdo de protocolo de internet (CDN). O dispositivo cliente de taxa de bits adaptativa representativa 334 mostrado na Figura 3 pode ser associado a um assinante que tem um nível de assinatura, tal como um assinante padrão ou um assinante premium, por exemplo.
[038] O dispositivo cliente de taxa de bits adaptativa 334 associado a um usuário ou a um assinante pode incluir uma ampla gama de dispositivos, que incluem televisões digitais, sistemas digitais de difusão direta, sistemas de difusão sem fio, assistentes digitais pessoais (PDAs), computadores do tipo laptop ou desktop, câmeras digitais, dispositivos de gravação digital, reprodutores de mídia digital, dispositivos de vídeo game, consoles de vídeo game, telefones celulares ou de rádio satélite, dispositivos de teleconferência por vídeo e similares. Os dispositivos digitais de vídeo implantam técnicas de compressão de vídeo, tais como as descritas nos padrões definidos por ITU-T H.263 (MPEG-2) ou ITU-T H.264/MPEG-4, Parte 10, Codificação de Vídeo Avançada (AVC), o padrão Codificação de Vídeo de Alta Eficiência (HEVC), VP9 (anteriormente Próxima Geração de Vídeo Aberto (NGOV) e VP -Next), e extensões de tais padrões, para transmitir e receber informações sobre vídeo digital de modo mais eficiente.
[039] O conteúdo fornecido ao sistema de taxa de bits adaptativa 300 pode originar a partir de uma fonte de conteúdo ao vivo (por exemplo, fluxo ao vivo 301) ou um dispositivo de armazenamento (por exemplo, fluxo armazenado 302). Conforme mostrado na Figura 3, o fluxo ao vivo 301 e o fluxo armazenado 302 podem ser inseridos em um codificador em tempo real ou um codificador de conteúdo sob demanda/armazenado 306, 308, respectivamente. O codificador converte os fluxos de conteúdo inteiros em múltiplos fluxos em diferentes taxas de bits. Por exemplo, um codificador pode receber como entrada um fluxo MPEG (por exemplo, MPEG- 2/MPEG-4) ou um fluxo MPEG armazenado (por exemplo, MPEG- 2/MPEG-4), codificar o fluxo MPEG digitalmente, encapsular o fluxo MPEG codificado em múltiplos formatos de taxas de bits de fluxos únicos MPEG-2 de transporte de programa (SPTS) e preparar a mídia encapsulada para a distribuição. As entradas no codificador podem ser codificadas em um ou mais fluxos de transporte. A título de exemplo, a Figura 3 retrata o fluxo ao vivo 301 codificado em três fluxos de transporte, 310, 312, 314, que têm, cada um, uma taxa de bits diferente e o fluxo armazenado codificado em três fluxos de transporte, 316, 218, e 320, que têm, cada um, uma taxa de bits diferente.
[040] De modo geral, um empacotador de taxa de bits adaptativa 322 é responsável por preparar (“empacotar”) fluxos individuais de taxa de bits adaptativa. Um empacotador é projetado para fragmentar, ou “partir”, arquivos de mídia e encapsular esses arquivos em um recipiente esperado pelo tipo particular de cliente de taxa de bits adaptativa. Conforme usado no presente documento, uma parte é um arquivo pequeno que contém um segmento de vídeo curto (tipicamente 2 a 10 segundos) juntamente com áudio e outros dados associados. Por exemplo, "partes" ou "partes de arquivos" podem ser seções curtas de mídia recuperada em uma solicitação de HTTP por arte de um cliente de taxa de bits adaptativa. Em alguns casos, essas partes podem ser arquivos autônomos ou podem ser seções (isto é, intervalos de bytes) de um arquivo muito maior. A título de simplicidade, o termo "parte" é usado para se referir a ambos os casos (muitos arquivos pequenos ou menos arquivos grandes). Uma parte é um arquivo pequeno que contém um segmento de vídeo curto (tipicamente 2 a 10 segundos) juntamente com áudio e outros dados associados.
[041] Conforme mostrado na Figura 3, os fluxos de transporte resultantes 310, 312, 314, 316, 318, e 320 são passados pelo fragmentador 322. O fragmentador 322 lê cada fluxo codificado 310, 312, 314, 316, 318, e 320 e divide os mesmos em uma série de fragmentos com uma duração finita. Por exemplo, fluxos MPEG podem ser divididos em uma série de fragmentos de 2 a 10 segundos com múltiplos invólucros para os vários formatos de transmissão adaptativa (por exemplo, Microsoft Smooth Streaming, APPLE HLS). Conforme mostrado na Figura 3, os fluxos de transporte 310, 312, 314 são fragmentados pelo fragmentador 322 em segmentos de mídia de taxa de bits adaptativa 324a a 324e, 326a a 326e e 328a a 328e, respectivamente. Os fluxos de transporte resultantes 316, 318, e 320, são fragmentados pelo fragmentador 322 em segmentos de mídia de taxa de bits adaptativa 330a a 330e, 332a a 332e e 334a a 334e, respectivamente. O fragmentador 322 é também referido no presente documento como um empacotador, visto que o empacotador pode incluir a fragmentação do conteúdo em fragmentos e, então, a criptografia de cada fragmento com o uso de uma chave de conteúdo.
[042] Dessa forma, um vídeo inteiro pode ser segmentado em o que é referido comumente como partes ou fragmentos/segmentos de taxa de bits adaptativa. Os fragmentos de taxa de bits adaptativa estão disponíveis em diferentes taxas de bits, sendo que cada uma tem uma duração finita. O sistema de taxa de bits adaptativa gera ou identifica os segmentos de mídia do conteúdo de mídia solicitado como conteúdo de mídia de transmissão. A transmissão adaptativa pode usar HTTP como o transporte para essas partes de vídeo.
[043] O empacotador 322 pode gerar um arquivo de manifesto que represente uma lista de reprodução. A lista de reprodução pode ser um arquivo de manifesto que liste as localizações dos fragmentos do conteúdo de multimídia. A título de exemplo não limitante, o arquivo de manifesto pode compreender um localizador uniforme de recursos (URL) para cada fragmento do conteúdo de multimídia. Se criptografado, o arquivo de manifesto pode também compreender a chave de conteúdo usada para criptografar os fragmentos do conteúdo de multimídia.
[044] O empacotador cria os arquivos de manifesto à medida que o empacotador realiza a operação de partição para cada tipo de método de transmissão de taxa de bits adaptativa. Nos protocolos de taxa de bits adaptativa, os arquivos de manifesto gerados podem incluir uma lista de reprodução variante e um arquivo de lista de reprodução. A lista de reprodução variante descreve os vários formatos (resolução, taxa de bits, codec, etc.) que estão disponíveis para um determinado ativo ou fluxo de conteúdo. Para cada formato, um arquivo de lista de reprodução correspondente pode ser fornecido. O arquivo de lista de reprodução identifica as partes/os segmentos de arquivo de mídia que estão disponíveis ao cliente. Deve-se observar que os termos arquivos de manifesto e arquivos de lista de reprodução podem ser referidos de forma intercambiável no presente documento. O cliente determina o formato que o cliente deseja, conforme constante na lista de reprodução variante, encontra o nome e a localização do arquivo de manifesto/de lista de reprodução correspondente e, então, recupera os segmentos de mídia referidos no arquivo de manifesto/de lista de reprodução.
[045] O empacotador cria os arquivos de manifesto para serem compatíveis com um formato de transmissão de taxa de bits adaptativa da mídia associada e, também, compatíveis com a codificação do conteúdo de mídia sob vários esquemas de DRM. Dessa forma, a construção de arquivos de manifesto varia com base no protocolo real de taxa de bits adaptativa. Os métodos de transmissão de taxa de bits adaptativa foram implantados em formatos de propriedade que incluem HTTP Transmissão ao Vivo (“HLS”) da Apple, Inc., e HTTP Smooth Streaming da Microsoft, Inc. a transmissão de taxa de bits adaptativa foi padronizado como ISO/IEC 230091, Tecnologia da Informação — Transmissão Adaptativa Dinâmica sobre HTTP (“DASH”): Parte 1: Descrição de apresentação de mídia e formatos de segmento. Embora sejam feitas referências no presente documento a esses protocolos de taxa de bits adaptativa exemplificativos, uma pessoa versada ordinariamente na técnica reconhecerá que outros padrões, protocolos e técnicas para transmissão adaptativa podem ser usados.
[046] Nas modalidades, a transmissão adaptativa usa um Protocolo de Transferência de Hipertexto (HTTP) como o protocolo de transporte para essas partes de vídeo. A transmissão adaptativa pode se basear em uma série de transferências por descarregamento curtas de Protocolo de Transferência de Hipertexto (HTTP) que é aplicável à entrega tanto de conteúdo ao vivo quanto de conteúdo sob demanda. O sistema de ABR pode confiar em HTTP como o protocolo de transporte e realizar a transferência por descarregamento de mídia como uma série de arquivos bem pequenos.
[047] Considerando-se a natureza do modelo de "puxar" de taxa de bits adaptativa, em que o cliente solicita e recupera diretamente partes de conteúdo de mídia em seu próprio ritmo como uma função de tráfego de rede e outros fatores, os componentes de rede podem ter menos controle sobre a transmissão de arquivos de mídia se comparados aos sistemas de transmissão de vídeo sob demanda (VOD) tradicionais (tanto na rede QAM quanto na rede IP). O resultado líquido é que o dispositivo cliente de taxa de bits adaptativa, que o operador de rede pode não controlar, pode estipular o ritmo do conteúdo.
[048] Ademais, uma implicação de sistemas de taxa de bits adaptativa é que o cliente tem, por padrão, uma latitude ampla em relação ao acesso do cliente às partes de mídia. Por exemplo, o cliente fica geralmente livre para pular dentro do ativo, avançar, voltar, pausar, adiantar, sem o mesmo controle ou até mesmo conhecimento da rede, em relação a redes de entrega de vídeo mais tradicionais (por exemplo, difusão à base de HFC/QAM ou serviços de vídeo VOD ou SDV).
[049] Conforme descrito no presente documento, o empacotador, tal como o empacotador 309, remete as partes de taxa de bits adaptativa, por exemplo, 324a a 324e, 325a a 325e, 326a a 326e, 327a a 327e, 328a a 328e, 329a a 329e, associadas ao arquivo de manifesto gerado, a um servidor de origem, tal como o servidor de origem 330. O servidor de origem 330 pode incluir um dispositivo de armazenamento onde resida conteúdo audiovisual ou pode ser vinculado comunicativamente a tais dispositivos de armazenamento; em qualquer um dos casos, o servidor de origem 330 é um local a partir da qual o conteúdo pode ser acessado pelos dispositivos clientes de taxa de bits adaptativa 334. O servidor de origem 330 pode ser implantado para entregar conteúdo que não origine localmente em resposta a um gerenciador de sessão.
[050] O servidor de origem 330 inclui componentes que, juntos, compõem uma lista de reprodução personalizada a partir das coleções de partes. Por exemplo, para partes de dados AV em que cada uma tenha um URI exclusivo, a lista de reprodução personalizada pode ser uma coleção de URIs que constituam o programa completo (ou, conforme revelado no presente documento, uma porção do programa). Conforme será explicado no presente documento, a lista de reprodução personalizada pode omitir ou alterar partes que contenham conteúdo AV que não seja compatível com um conjunto de regras aplicado pelo filtro, por exemplo, conteúdo AV não compatível que seja considerado censurável em um conjunto de regras personalizado.
[051] A reprodução no dispositivo cliente de taxa de bits adaptativa 334 do conteúdo em um ambiente de taxa de bits adaptativa, portanto, é possibilitada pela lista de reprodução ou pelo arquivo de manifesto 332 que direcione o dispositivo cliente de taxa de bits adaptativa às localizações de segmento de mídia, tal como uma série de identificadores de recurso uniforme (URIs). Por exemplo, cada URI em um arquivo de manifesto é utilizável pelo cliente para solicitar uma única parte de HTTP. O arquivo de manifesto pode referenciar o conteúdo ao vivo ou ao conteúdo sob demanda. Outros metadados também podem acompanhar o arquivo de manifesto.
[052] No início de uma sessão de transmissão, o dispositivo cliente de taxa de bits adaptativa 334 recebe o arquivo de manifesto 332 que contém metadados dos vários subfluxos que estão disponíveis. Ao receber o arquivo de manifesto, o dispositivo cliente 334 do assinante analisa o arquivo de manifesto e determina as partes a serem solicitadas com base na lista de reprodução no arquivo de manifesto. O dispositivo cliente de taxa de bits adaptativa 334 pode obter um primeiro segmento de mídia lançado em um servidor de origem para reprodução. Por exemplo, o usuário pode usar solicitações de HTTP Get ou Byterange para solicitar segmentos de mídia. Então, durante a reprodução desse segmento de mídia, o dispositivo de reprodução pode obter um próximo segmento de mídia para reprodução após o primeiro segmento de mídia e assim por diante até o fim do conteúdo de mídia. Esse processo pode continuar enquanto o ativo for reproduzido (até o ativo terminar ou o usuário dessintonizar). Observe-se que, especialmente para conteúdo ao vivo, o arquivo de manifesto é continuamente atualizado conforme a mídia ao vivo é disponibilizada. Essas listas de reprodução ao vivo podem também ser referidas como listas de reprodução de janela deslizante.
[053] Em HLS, por exemplo, o sistema de taxa de bits adaptativa 100 recebe uma solicitação de mídia proveniente de um assinante 334 e gera ou obtém um arquivo de manifesto para enviar ao dispositivo de reprodução do assinante em resposta à solicitação. Um arquivo de manifesto pode incluir enlaces a arquivos de mídia como caminhos relativos ou absolutos até uma localização em um sistema de arquivos local ou como um endereço de rede, tal como um caminho de URI. Em HLS, um formato m3u estendido é usado como um exemplo não limitante para ilustrar os princípios de arquivos de manifesto que incluem variantes não padrão.
[054] O dispositivo cliente pode solicitar fragmentos de vídeo do servidor para reprodução no dispositivo cliente. Visto que os fragmentos de taxa de bits adaptativa estão disponíveis no servidor em uma dentre várias taxas de bits, o cliente pode comutar as taxas de bits nos limites de fragmento. Dessa forma, o cliente pode ajustar sua solicitação para o próximo fragmento. O resultado é um sistema que pode se ajustar dinamicamente a níveis variantes de congestão de rede. Frequentemente, a qualidade do fluxo de vídeo que sofreu transmissão a um dispositivo cliente é ajustada em tempo real com base na largura de banda e no CPU do dispositivo cliente. Por exemplo, o cliente pode medir a largura de banda disponível e solicitar um fragmento que melhor corresponda a uma taxa de bits disponível medida.
[055] Visto que os segmentos de mídia de taxa de bits adaptativa estão disponíveis no sistema de taxa de bits adaptativa em uma dentre várias taxas de bits, o cliente pode comutar as taxas de bits nos limites de segmento de mídia. Usar o arquivo de manifesto para solicitar adaptativamente os segmentos de mídia permite que o cliente avalie a congestão de rede e aplique outras heurísticas para determinar a taxa de bits ideal na qual solicitar os segmentos/fragmentos de apresentação de mídia de um instante para o outro. À medida que as condições mudam, o cliente pode solicitar fragmentos/segmentos subsequentes em taxas de bits mais altas ou mais baixas. Dessa forma, o cliente pode ajustar sua solicitação para o próximo segmento. O resultado é um sistema que pode se ajustar dinamicamente a níveis variantes de congestão de rede. Frequentemente, a qualidade do fluxo de vídeo que sofreu transmissão a um dispositivo cliente é ajustada em tempo real com base na largura de banda e no CPU do dispositivo cliente. Por exemplo, o cliente pode medir a largura de banda disponível e solicitar um segmento de mídia de taxa de bits adaptativa que melhor corresponda a uma taxa de bits disponível medida.
[056] O sistema de taxa de bits adaptativa 300 recebe conteúdo a partir de uma fonte de conteúdo, representada como uma fonte de conteúdo ao vivo que fornece fluxo ao vivo 301 ou como um servidor de VOD que fornece fluxo armazenado 302. Quando um assinante solicita conteúdo de um respectivo dispositivo cliente de taxa de bits adaptativa, por exemplo, o dispositivo cliente 334, o conteúdo pode ser recuperado de qualquer um dentre um suporte principal de conteúdo ao vivo, um armazenamento de conteúdo de gravador de vídeo digital de rede (nDVR) ou um armazenamento de conteúdo de vídeo sob demanda (VOD). A fonte de conteúdo ao vivo pode ser qualquer uma dentre inúmeras redes a cabo ou provedoras de conteúdo e maneiras para distribuir conteúdo (por exemplo, satélite, fibra, a Internet, etc). A fonte de conteúdo ao vivo exemplificativa é um exemplo não limitante de uma fonte de conteúdo para transmissão de taxa de bits adaptativa, que pode incluir qualquer uma dentre inúmeras operadoras de múltiplos serviços (MSOs) ou Telcos, tais como provedores de serviço a cabo e de banda larga que fornecem tanto serviço a cabo quanto de Internet a assinantes e operam redes de entrega de conteúdo nas quais o Protocolo de Internet (IP) é usado para a entrega de programas de televisão (isto é, IPTV) em uma rede digital com comutação de pacotes. O fluxo ao vivo 301 pode ser uma difusão de conteúdo de multimídia de um provedor de conteúdo. O fluxo armazenado 302 pode ser conteúdo sob demanda, por exemplo. O sistema de taxa de bits adaptativa pode incluir uma interface fornecida aos assinantes para selecionar conteúdo de vídeo ou áudio.
[057] Os componentes entre a fonte de conteúdo e a rede de entrega de conteúdo podem se situar em um terminal de distribuição (headend) ou outro local adequado dentro de uma rede provedora de conteúdo. Um terminal de distribuição (headend) de televisão a cabo é uma instalação mestre para receber sinais de televisão para processar e distribuir conteúdo por um sistema de televisão a cabo. O terminal de distribuição (headend) é tipicamente um núcleo regional ou local que é parte de um sistema de distribuição de provedor de serviço maior, tal como um sistema de distribuição de televisão a cabo. Um exemplo é um provedor de televisão a cabo que distribui programas de televisão a assinantes, frequentemente através de uma rede de terminais de distribuição (headends) ou nós, através de sinais de radiofrequência (RF) transmitidos por cabos coaxiais ou pulsos de luz através de cabos de fibra óptica. Nas modalidades, o conteúdo é recebido no terminal de distribuição (headend) a partir de uma fonte de conteúdo (tal como um servidor de conteúdo de um provedor de programa).
[058] Nas modalidades, o sistema de taxa de bits adaptativa 300 pode entregar conteúdo ao vivo a dispositivos clientes de taxa de bits adaptativa 334 pela rede de entrega de conteúdo de protocolo de internet (IP CDN). Um assinante pode solicitar um fluxo ao vivo, um ativo de vídeo sob demanda ou um ativo de rede DVR pela rede de entrega de conteúdo (CDN). Exemplos de uma rede de entrega de conteúdo incluem redes que compreendem, por exemplo, origem gerenciada e servidores de borda ou servidores de borda de cache/transmissão. Os servidores de entrega de conteúdo, tais como o servidor de borda de cache/transmissão, entregam conteúdo e arquivos de manifesto (por exemplo, através de uma ou mais redes de telecomunicação com e/ou sem fio, não retratada) a assinantes de IP 334. Em um exemplo ilustrativo, uma rede de entrega de conteúdo compreende uma rede de acesso que inclui enlaces de comunicação que conectam servidores de origem à rede de acesso e enlaces de comunicação que conectam nós de distribuição e/ou servidores de entrega de conteúdo à rede de acesso. Cada nó de distribuição e/ou servidor de entrega de conteúdo pode ser conectado a um ou mais dispositivos clientes de taxa de bits adaptativa; por exemplo, para trocar dados com dispositivos clientes de IP conectados e entregar conteúdo a jusante dos mesmos. A rede de acesso e os enlaces de comunicação da rede de entrega de conteúdo podem incluir, por exemplo, um meio de transmissão, tal como uma fibra óptica, um cabo coaxial ou outra mídia de transmissão ou telecomunicações sem fio adequadas. Em uma modalidade exemplificativa, a rede de entrega de conteúdo compreende uma rede coaxial de fibra híbrida (HFC).
[059] Um dispositivo de armazenamento de conteúdo de gravador de vídeo digital baseado em rede (nDVR) pode fornecer conteúdo armazenado na rede através de um serviço de gravador de vídeo digital baseado em rede (nDVR). Um ativo de vídeo de nDVR é armazenado no local central do provedor em vez de na casa do consumidor. Similar a um gravador de vídeo pessoal na casa do usuário, o serviço de nDVR permite que o usuário final acesse programas gravados quando lhe prover, em vez de se restringir à programação da difusão ao vivo. No entanto, um serviço de nDVR captura, na rede em um servidor, televisão de difusão em tempo real que pode ser selecionada para a reprodução em um momento posterior. Dessa forma, os assinantes de nDVR podem utilizar a rede para gravar conteúdo, em vez de necessitarem de um dispositivo local ou um armazenamento local. Gravações designadas especificamente para um cliente particular são armazenadas na rede. O provedor de conteúdo pode utilizar uma grande quantidade de servidores de nDVR nos quais o conteúdo de mídia dos assinantes pode ser armazenado. O conteúdo de nDVR é similar ao conteúdo ao vivo em que o conteúdo é empacotado para entrega ao usuário em tempo real, mas espera-se que a reprodução seja após o fato.
[060] Um dispositivo de armazenamento de conteúdo de vídeo sob demanda (VOD) representa o conteúdo de vídeo e áudio selecionado pelo provedor de conteúdo para estar disponível a um usuário sob demanda. Similar ao serviço de nDVR, o serviço de VOD permite que o usuário final acesse os programas gravados quando lhe prover, em vez de se restringir à programação da difusão ao vivo. No entanto, ao contrário do conteúdo gravado explicitamente através de um DVR mediante a solicitação de um assinante e disponibilizado ao assinante solicitador, o conteúdo de VOD é conteúdo armazenado disponibilizado pelo provedor de conteúdo aos assinantes para visualizar ao critério dos mesmos. O conteúdo de VOD pode estar disponível a quaisquer assinantes do conteúdo. A biblioteca de vídeo sob demanda do provedor de conteúdo pode consistir em milhares de filmes, programas de televisão de rede e premium, eventos esportivos, programação infantil, vídeos de música, informações climáticas e mais.
[061] A rede de entrega de conteúdo (CDN) pode acoplar comunicativamente aos servidores de origem 330 e um ou mais nós de distribuição e/ou servidores de entrega de conteúdo (por exemplo, servidores de borda, ou servidores de borda de cache/transmissão). O assinante, através de um respectivo dispositivo cliente 334, é responsável por recuperar as "partes" de arquivo de mídia ou porções de arquivos de mídia do servidor de origem 330 conforme necessário para dar suporte às operações de reprodução desejadas pelo assinante. O assinante pode submeter a solicitação de conteúdo através da rede de entrega de conteúdo de protocolo de internet (CDN) que pode entregar segmentos de arquivo de taxa de bits adaptativa do provedor de serviço ou do terminal de distribuição (headend) aos dispositivos clientes de taxa de bits adaptativa de usuário final.
[062] A transmissão de taxa de bits adaptativa é uma técnica para realizar a transmissão de multimídia em que o conteúdo fonte é codificado em múltiplas taxas de bits. O uso de um sistema de taxa de bits adaptativa que parta arquivos de mídia permite que o cliente alterne entre partes de diferentes qualidades (tamanhos) de um determinado ativo, conforme estipulado pelo desempenho de rede. O cliente tem a capacidade, com o uso do arquivo de manifesto, de solicitar fragmentos/segmentos específicos em uma taxa de bits específica. À medida que o fluxo é reproduzido, o dispositivo cliente pode selecionar a partir dos fluxos alternativos diferentes que contêm o mesmo material codificado em uma variedade taxas de dados, o que permite que a sessão de transmissão se adapte à taxa de dados de rede disponível. Se, por exemplo, no meio de uma sessão, o desempenho de rede se tornar mais lento, o cliente pode comutar pelo fluxo de qualidade inferior e recuperar uma parte menor. Em contrapartida, se o desempenho de rede melhorar, o cliente é também livre para comutar de novo pelas partes de qualidade superior.
[063] Um sistema de taxa de bits adaptativa tal como o mostrado na Figura 3 usa transmissão adaptativa para entregar conteúdo a seus assinantes. A transmissão de taxa de bits adaptativa, também conhecido como transmissão de ABR, é um método de entrega para realizar a transmissão de vídeo que pode usar um Protocolo de Internet (IP). Conforme usado no presente documento, mídia de transmissão inclui mídia recebida por um usuário final e apresentada ao mesmo enquanto é entregue por um provedor de transmissão com o uso de métodos de transmissão de taxa de bits adaptativa. Mídia de transmissão se refere ao método de entrega do meio em vez de ao meio em si. A distinção é aplicada usualmente a mídias que são distribuídas por redes de telecomunicações, por exemplo, “online”, visto que a maioria dos outros sistemas de entrega é inerentemente de transmissão (por exemplo, rádio, televisão) ou inerentemente de não transmissão (por exemplo, livros, vídeo cassetes, CDs de áudio). Daqui em diante, mídia online e transmissão online que usem métodos de taxa de bits adaptativa estão incluídos nas referências a “mídia” e “transmissão”.
[064] As técnicas de taxa de bits possibilitam que o sistema de entrega de conteúdo detecte a largura de banda de um usuário e, opcionalmente, outras capacidades, tais como capacidade de CPU, em tempo real e que ajuste adequadamente a qualidade de um fluxo de vídeo. O mesmo usa um codificador que pode codificar um único vídeo fonte em múltiplas taxas de bits. O cliente alterna entre realizar transmissão nas diferentes codificações dependendo dos recursos disponíveis. O resultado: bem pouco armazenamento em buffer, rápido tempo de inicialização e uma boa experiência para conexões tanto de alto nível quanto de baixo nível.
[065] Dessa forma, a transmissão de taxa de bits adaptativa resulta em uma experiência de usuário ininterrupta. O cliente pode manter um cache temporário de alguns fragmentos e solicita fragmentos adicionais em taxas determinadas idealmente, mantendo, assim, a continuidade da reprodução mesmo durante a mudança das condições de largura de banda de rede.
[066] O servidor de origem 330 pode armazenar vários tamanhos de parte para cada segmento de tempo. O dispositivo cliente de taxa de bits adaptativa prevê a largura de banda disponível e solicita o melhor tamanho de parte, por exemplo, com o uso do URI apropriado. Visto que o cliente controla quando o conteúdo é solicitado, isso é visto como um mecanismo de puxamento por cliente, se comparado a um mecanismo de empuxo, em que o servidor empurra o conteúdo. Usar URIs para criar o arquivo de manifesto possibilita que dispositivos clientes muito simples recuperem partes com o uso de interfaces tipo navegador de web.
[067] O empacotador pode facilitar a transmissão de taxa de bits adaptativa de vídeo e áudio para clientes de vídeo multitela (MSV). O empacotador pode ser um elemento de software em um transcodificador de múltiplas taxas. O empacotador pode coexistir com um servidor de HTTP, um Servidor de Borda de Transmissão ou pode ser um aparelho autônomo. Ademais, o empacotador pode, opcionalmente, ter uma interface de rede de entrega de conteúdo embutida ou uma interface de servidor de HTTP de forma que o mesmo possa dar suporte aos clientes diretamente. O suporte direto de clientes pode ser limitado a aplicações tipo VoD e nDVR.
[068] Os segmentos discretos podem ser entregues com o uso de protocolos de Internet comuns, especificamente HTTP sobre TCP/IP, um protocolo de transferência robusto e confiável em que clientes solicitam segmentos de conteúdo, e servidores web respondem de acordo. Dessa forma, dentro de uma modalidade de um sistema de taxa de bits adaptativa, o conhecimento de todos os segmentos de conteúdo entregues e a quem os mesmos são entregues pode ser fornecido para o uso no monitoramento de audiência baseado em rede.
[069] Conforme descrito no presente documento, os tipos de conteúdo que o empacotador pode empacotar incluem Live Linear, VOD, StartOver e nDVR. O conteúdo de VOD e o conteúdo de nDVR foram descritos acima. O conteúdo ao vivo são programas de televisão que são assistidos em tempo real. Isso significa que o empacotamento precisa ser um processo contínuo que ocorra simultaneamente à reprodução. Conteúdos StartOver são conteúdos ao vivo cuja visualização pode ser iniciada após o início do conteúdo. Pode-se, por exemplo, às 19:15 começar a assistir a um programa ao vivo das 19:00.
[070] Por serviço, o empacotador é configurado para realizar segmentação/partição para todos os formatos de taxa de bits adaptativa de saída ou para um subconjunto dos formatos de transmissão de taxa de bits adaptativa de saúda. O empacotador também cria os respectivos arquivos de manifesto. As durações de parte podem ser diferentes para cada formato de taxa de bits adaptativa, mas as todas precisam ser um número inteiro múltiplo do tamanho de GOP ou intervalos de quadro chave. No entanto, para um determinado formato de taxa de bits adaptativa, as durações de parte são iguais em todos os fluxos em um grupo de fluxo de saída.
[071] O empacotador pode ser um serviço de software lógico que possa ser executado em várias plataformas de hardware, situado em vários pontos na rede. Em geral, o mesmo se situa ou “no centro” ou “na borda”. Em uma implantação central, o mesmo pode ser posicionado logicamente entre o transcodificador e o servidor de origem. Em uma implantação de borda, o mesmo é posicionado logicamente entre o servidor de origem e o Servidor de Borda.
[072] O HTTP é uma maneira para recuperar arquivos da Internet, e a tecnologia é embutida em navegadores de web. O HTTP se tornou, mais recentemente, um método preferencial para entregar vídeo. O mesmo pode ser usado para entregar vídeo de uma maneira de transmissão adaptativa em que o vídeo é codificado de modo a ficar em várias taxas de bits e fragmentado para a entrega. Os algoritmos para a congestão de rede ou a utilização de processador são usados para determinar que taxa de bits é entregue em que momento.
[073] O empacotador suporta transmissão de taxa de bits adaptativa em qualquer formato de recipiente ligado a um protocolo de transmissão adaptativa. Exemplos incluem HTTP Transmissão ao Vivo (Apple-HLS), Serviços de Informações da Internet - Smooth Streaming (Microsoft-HSS) e HTTP Transmissão Dinâmica (Adobe-HDS). Os formatos de recipiente se tornaram verdadeiros padrões de indústria devido a seu amplo uso. O empacotador revelado também suporta perfis do formato MPEG-DASH (Transmissão Adaptativa Dinâmica sobre HTTP), que é uma especificação padronizada de transmissão adaptativa que foi desenvolvida como um padrão de indústria pelo MPEG. Esse sistema pode ser implantado no MPEG DASH sem qualquer lógica especial no cliente e, mais provavelmente, em esquemas de propriedade existentes de taxa de bits adaptativa. Esse é um uso inovador de manifestos dinâmicos para controlar o comportamento do cliente.
[074] Um sistema de transmissão de taxa de bits adaptativa 300 ilustrativo pode implantar, por exemplo, um ou mais protocolos abertos ou de propriedade para transmissão de taxa de bits adaptativa, tais como HTTP Transmissão ao Vivo (HLS), Encryptonite One HLS+ solution da SecureMedia, Microsoft Smooth Streaming, HTTP Transmissão Dinâmica, Transmissão Adaptativa Dinâmica sobre HTTP (DASH), HTTP Smooth Streaming (HSS) e similares. O empacotador converte um ou mais fluxos de múltiplas taxas de bits de um grupo de fluxo de entrada em arquivos lógicos formatados para um formato de transmissão de saída particular, tal como HLS, HDS, HSS ou DASH. Em HSS, HDS e DASH, todas as partes associadas a um determinado formato e taxa de bits são armazenadas no mesmo arquivo. Em HLS, no entanto, cada parte é armazenada em seu próprio arquivo. Portanto, presumindo-se duas segundas partes, três taxas de bits e um programa de 30 minutos, o empacotador criará três arquivos HSS, mas 2700 arquivos HLS. O empacotador pode criar múltiplos formatos simultaneamente. Cada formato a ser gerado é especificado por um perfil.
[075] O HLS da Apple quebra todo o fluxo de conteúdo em uma sequência de pequenas transferências por descarregamento de arquivo baseadas em HTTP. À medida que o fluxo é reproduzido, o cliente seleciona a partir de inúmeros fluxos de taxa de bits diferentes com base no CPU e na largura de banda do cliente.
[076] O Microsoft HSS é uma extensão de serviços de mídia para possibilitar a transmissão adaptativa de mídia a clientes sobre HTTP, com o uso de um conceito de entrega de pequenos fragmentos de conteúdo (por exemplo, vídeo de 2 segundos) e de verificação de que cada um chegou dentro do tempo apropriado e foi reproduzido no nível de qualidade esperado.
[077] A qualidade geral com a taxa de bits adaptativa pode ser a melhor possível para a conexão de rede de um determinado usuário, maximizando, assim, a qualidade da experiência.
[078] Em um ou mais exemplos, as funções descritas no presente documento podem ser implantadas em hardware, software, firmware ou qualquer combinação dos mesmos. Se implantadas em software, as funções podem ser armazenadas ou transmitidas como uma ou mais instruções ou código em um meio legível por computador e executadas por uma unidade de processamento baseada em hardware. A mídia legível por computador pode incluir mídia de armazenamento legível por computador, que corresponde a um meio tangível tal como mídia de armazenamento de dados ou mídia de comunicação, que inclui qualquer meio que facilite a transferência de um programa de computador de um lugar ao outro, por exemplo, de acordo com um protocolo de comunicação. Dessa maneira, a mídia legível por computador pode corresponder geralmente a (1) mídia de armazenamento legível por computador tangível que seja não transitória ou (2) um meio de comunicação tal como um sinal ou uma onda portadora. A mídia de armazenamento de dados pode ser qualquer mídia disponível que possa ser acessada por um ou mais computadores ou um ou mais processadores para recuperar instruções, código e/ou estruturas de dados para a implantação das técnicas descritas nesta revelação. Um produto de programa de computador pode incluir um meio legível por computador.
[079] A título de exemplo, porém, sem limitação, tal mídia de armazenamento legível por computador pode compreender RAM, ROM, EEPROM, CD-ROM ou outro armazenamento de disco óptico, armazenamento de disco magnético, ou outros dispositivos de armazenamento magnéticos, memória flash, ou qualquer outro meio que possa ser usado para armazenar o código de programa desejado na forma de instruções ou estruturas de dados e que possa ser acessado por um computador. Além disso, qualquer conexão é nomeada, adequadamente, um meio legível por computador. Por exemplo, se as instruções são transmitidas a partir de um website, servidor ou outra fonte remota com o uso de um cabo coaxial, cabo de fibra óptica, par trançado, linha de assinante digital (DSL), ou tecnologias sem fio, tais como infravermelho, rádio e microonda, então o cabo coaxial, o cabo de fibra óptica, o par trançado, a DSL, ou as tecnologias sem fio tais como infravermelho, rádio e microonda estão incluídos na definição de meio. Deve-se entender, no entanto, que mídia de armazenamento legível por computador e mídia de armazenamento de dados não incluem conexões, ondas portadoras, sinais ou outra mídia transitória, mas são, em vez disso, direcionadas a mídia de armazenamento não transitória e tangível. Disco magnético e disco óptico, conforme usados no presente documento, incluem disco compacto (CD), disco a laser, disco óptico, disco versátil digital (DVD), disquete e disco de blu-ray em que discos magnéticos normalmente reproduzem dados magneticamente, enquanto discos ópticos reproduzem dados opticamente com lasers. As combinações do que foi dito acima devem ser também abrangidas pelo escopo da mídia legível por computador.
[080] As instruções podem ser executadas por um ou mais processadores, tais como um ou mais processadores de sinal digital (DSPs), microprocessadores de uso geral, circuitos integrados de aplicação específica (ASICs), arranjos lógicos programáveis em campo (FPGAs) ou outro conjunto de circuitos integrado ou discreto equivalente. Da mesma forma, o termo “processador”, conforme usado no presente documento, pode se referir a qualquer uma dentre as estruturas antecedentes ou qualquer outra estrutura adequada para a implantação das técnicas descritas no presente documento. Além disso, em alguns aspectos, a funcionalidade descrita no presente documento pode ser fornecida dentro de módulos de hardware e/ou de software dedicados configurados para codificar e decodificar ou incorporados em um codec combinado. Além disso, as técnicas podem ser implantadas completamente em um ou mais circuitos ou elementos lógicos.
[081] As técnicas desta revelação podem ser implantadas em uma ampla variedade de dispositivos ou aparelhos, que incluem um telefone sem fio, um circuito integrado (IC) ou um conjunto de ICs (por exemplo, um conjunto de chips). Vários componentes, módulos ou unidades são descritos nesta revelação para enfatizar os aspectos funcionais de dispositivos configurados para realizar as técnicas reveladas, mas não necessariamente requerem a realização por parte de diferentes unidades de hardware. Em vez disso, conforme descrito acima, várias unidades podem ser combinadas em uma unidade de hardware de codec ou fornecidas por uma coleção de unidades de hardware interoperativas, que incluem um ou mais processadores conforme descrito acima, em conjunto com software e/ou firmware adequados.

Claims (18)

1. Método para desviar uma solicitação de arquivo de manifesto em um sistema de taxa de bits adaptativa, sendo que o método é CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: receber uma solicitação para um primeiro ativo de mídia relacionado a um primeiro canal; solicitar um arquivo de manifesto associado ao primeiro ativo de mídia proveniente de um servidor de taxa de bits adaptativa em uma rede de entrega de conteúdo; receber um arquivo de manifesto de nível superior que identifica um arquivo de manifesto de segundo nível para cada um dentre um ou mais fluxos disponíveis do primeiro ativo de mídia, em que cada arquivo de manifesto de segundo nível é associado a uma taxa de bits e identifica segmentos de mídia para um respectivo fluxo; solicitar um arquivo de manifesto de segundo nível associado a um fluxo selecionado dentre os fluxos de primeiro ativo de mídia proveniente do servidor de taxa de bits adaptativa na rede de entrega de conteúdo; receber um arquivo de manifesto composto de segundo nível que compreende uma pluralidade de enlaces a segmentos de mídia, sendo que cada enlace corresponde a uma localização de arquivo de um segmento de mídia do fluxo de primeiro ativo de mídia selecionado, e uma pluralidade de enlaces corresponde a localizações de arquivo de segmentos de mídia adicionais associados a pelo menos um ativo de mídia não solicitado relacionado a um canal diferente do primeiro canal; recuperar um segmento de mídia associado ao fluxo de primeiro ativo de mídia realizando-se transferência por descarregamento do segmento de mídia com base em uma localização de arquivo correspondente identificada no arquivo de manifesto composto de segundo nível; receber uma solicitação para um segundo ativo de mídia relacionado a um segundo canal, em que a pluralidade de enlaces que correspondem a localizações de arquivo de segmentos de mídia adicionais associados ao pelo menos um ativo de mídia não solicitado no arquivo de manifesto composto de segundo nível inclui pelo menos um enlace a uma localização de arquivo de um segmento de mídia do segundo ativo de mídia do segundo canal, de forma que uma pré- entrega de pelo menos um enlace de segundo ativo de mídia no segundo arquivo de manifesto composto possibilite o acesso ao pelo menos um enlace à localização de arquivo do segmento de mídia associado ao segundo ativo de mídia, diretamente do segundo arquivo de manifesto composto recebido em resposta a uma solicitação para o primeiro ativo de mídia, sem esperar o recebimento de um segundo arquivo de manifesto composto associado ao segundo ativo de mídia; e recuperar um segmento de mídia associado ao fluxo de segundo ativo de mídia realizando-se transferência por descarregamento do segmento de mídia com base em uma localização de arquivo correspondente identificada no arquivo de manifesto composto de segundo nível associado ao fluxo selecionado dentre os fluxos de primeiro ativo de mídia.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o arquivo de manifesto de nível superior indica a presença dos segmentos de mídia adicionais associados ao pelo menos um ativo não solicitado.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o fluxo de primeiro ativo de mídia é selecionado a partir do arquivo de manifesto de nível superior com base em pelo menos um dentre um fluxo de taxa de bits de nível mais baixo ou um fluxo que tem uma taxa de bits selecionada com base em uma estimativa de largura de banda disponível.
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADO pelo fato de que a pluralidade de enlaces que correspondem a localizações de arquivo de segmentos de mídia adicionais associados a pelo menos um ativo de mídia não solicitado tem uma taxa de bits correspondente ao primeiro fluxo de acesso à mídia selecionado.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que uma primeira versão de taxa de bits do primeiro ativo de mídia adquirido é comutável por uma segunda versão de taxa de bits dependendo de pelo menos um dentre uma largura de banda disponível ou uma taxa de bits de rede medida.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que um enlace é pelo menos um dentre um URI ou um URL que aponta a uma localização em pelo menos um dentre um sistema de arquivos local ou um endereço de rede para realizar transferência por descarregamento de um segmento de mídia.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a pluralidade de enlaces nos arquivos de manifesto de segundo nível representa uma pluralidade de diferentes representações de mídia segmentada para um ou mais ativos de mídia não solicitados.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente, durante a transferência por descarregamento do segmento de mídia associado ao segundo ativo de mídia, adquirir o arquivo de manifesto composto para o pelo menos um segundo ativo em segundo plano.
9. Método, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que adquirir o arquivo de manifesto composto para o pelo menos um segundo ativo em segundo plano compreende, durante a reprodução dos segmentos de mídia do segundo ativo de mídia recuperado com base no arquivo composto de segundo nível já recebido: solicitar um novo arquivo de manifesto de nível superior associado ao segundo ativo de mídia, em que o arquivo de manifesto de nível superior associado ao segundo ativo de mídia inclui segmentos de mídia do segundo ativo de mídia e segmentos de mídia adicionais associados a um ou mais ativos diferentes do segundo ativo de mídia; receber o novo arquivo de manifesto de nível superior que identifica um arquivo de manifesto de segundo nível para cada um dentre um ou mais fluxos disponíveis do segundo ativo de mídia, sendo que cada arquivo de manifesto de segundo nível é associado a uma taxa de bits e a um ou mais segmentos de mídia para o respectivo fluxo de segundo ativo de mídia; solicitar um novo arquivo de manifesto de segundo nível associado a um fluxo selecionado dentre os fluxos de segundo ativo de mídia; e receber um novo arquivo de manifesto composto de segundo nível que compreende uma pluralidade de enlaces a segmentos de mídia, sendo que cada enlace corresponde a uma localização de arquivo de um segmento de mídia do fluxo de segundo ativo de mídia selecionado, e uma pluralidade de enlaces corresponde a localizações de arquivo de segmentos de mídia adicionais associadas a pelo menos um ativo de mídia não solicitado.
10. Método, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente recuperar as versões de taxa de bits mais baixa do segundo ativo de mídia a partir do arquivo de manifesto composto de segundo nível e comutar pela versão de taxa de bits mais alta quando o novo arquivo de manifesto composto de segundo nível é recebido.
11. Método, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente realizar a estimativa de disponibilidade de largura de banda e selecionar o arquivo de manifesto de largura de banda correspondente para o segundo ativo de mídia.
12. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que, para a reprodução ao vivo de um ativo de mídia, o arquivo de manifesto de segundo nível é atualizado continuamente com segmentos de mídia disponíveis em uma janela deslizante de forma que segmentos de mídia obsoletos sejam deletados do arquivo de manifesto à medida que a reprodução ao vivo do ativo de mídia progride.
13. Método, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que, de forma a alcançar o acesso mais rápido ao segundo canal, as representações de largura de banda mais baixa são incluídas na janela deslizante com um indicador das representações adicionais de largura de banda para as quais os ativos ficam disponíveis.
14. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que os ativos não solicitados que são representados no arquivo de manifesto composto de segundo nível são incluídos com base em pelo menos um dentre um serviço visualizado atualmente, um canal vizinho ou outro ativo do mesmo gênero.
15. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a lista de reprodução composta é gerada por um dispositivo de empacotamento na rede de entrega de conteúdo e é recuperada através de HTTP.
16. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que, se o conteúdo de mídia estiver disponível no arquivo de manifesto composto, o tempo para comutar entre os canais é menor do que o tempo para comutar entre os canais se um novo arquivo de manifesto tivesse sido solicitado.
17. Reprodutor de taxa de bits adaptativa para realizar a transmissão do conteúdo de transmissão de taxa de bits adaptativa através de uma rede a um cliente, sendo que o dispositivo é CARACTERIZADO pelo fato de que compreende um ou mais processador(es) configurado(s) para: receber uma solicitação para um primeiro ativo de mídia relacionado a um primeiro canal; solicitar um arquivo de manifesto associado ao primeiro ativo de mídia proveniente de um servidor de taxa de bits adaptativa em uma rede de entrega de conteúdo; receber um arquivo de manifesto de nível superior que identifica um arquivo de manifesto de segundo nível para cada um dentre um ou mais fluxos disponíveis do primeiro ativo de mídia, em que cada arquivo de manifesto de segundo nível é associado a uma taxa de bits e identifica segmentos de mídia para um respectivo fluxo; solicitar um arquivo de manifesto de segundo nível associado a um fluxo selecionado dentre os fluxos de primeiro ativo de mídia proveniente do servidor de taxa de bits adaptativa na rede de entrega de conteúdo; receber um arquivo de manifesto composto de segundo nível que compreende uma pluralidade de enlaces a segmentos de mídia, sendo que cada enlace corresponde a uma localização de arquivo de um segmento de mídia do fluxo de primeiro ativo de mídia selecionado, e uma pluralidade de enlaces corresponde a localizações de arquivo de segmentos de mídia adicionais associados a pelo menos um ativo de mídia não solicitado relacionado a um canal diferente do primeiro canal; recuperar um segmento de mídia associado ao fluxo de primeiro ativo de mídia realizando-se transferência por descarregamento do segmento de mídia com base em uma localização de arquivo correspondente identificada no arquivo de manifesto composto de segundo nível; receber uma solicitação para um segundo ativo de mídia relacionado a um segundo canal, em que a pluralidade de enlaces que correspondem a localizações de arquivo de segmentos de mídia adicionais associados ao pelo menos um ativo de mídia não solicitado no arquivo de manifesto composto de segundo nível inclui pelo menos um enlace a uma localização de arquivo de um segmento de mídia do segundo ativo de mídia do segundo canal, de forma que uma pré- entrega de pelo menos um enlace de segundo ativo de mídia no segundo arquivo de manifesto composto possibilite o acesso ao pelo menos um enlace à localização de arquivo do segmento de mídia associado ao segundo ativo de mídia, diretamente do segundo arquivo de manifesto composto recebido em resposta a uma solicitação para o primeiro ativo de mídia, sem esperar o recebimento de um segundo arquivo de manifesto composto associado ao segundo ativo de mídia; e recuperar um segmento de mídia associado ao fluxo de segundo ativo de mídia realizando-se transferência por descarregamento do segmento de mídia com base em uma localização de arquivo correspondente identificada no arquivo de manifesto composto de segundo nível associado ao fluxo selecionado dentre os fluxos de primeiro ativo de mídia.
18. Meio de armazenamento legível por computador, CARACTERIZADO pelo fato de que tem armazenado em si instruções que, quando executadas, fazem um processador: receber uma solicitação para um primeiro ativo de mídia relacionado a um primeiro canal; solicitar um arquivo de manifesto associado ao primeiro ativo de mídia proveniente de um servidor de taxa de bits adaptativa em uma rede de entrega de conteúdo; receber um arquivo de manifesto de nível superior que identifica um arquivo de manifesto de segundo nível para cada um dentre um ou mais fluxos disponíveis do primeiro ativo de mídia, em que cada arquivo de manifesto de segundo nível é associado a uma taxa de bits e identifica segmentos de mídia para um respectivo fluxo; solicitar um arquivo de manifesto de segundo nível associado a um fluxo selecionado dentre os fluxos de primeiro ativo de mídia proveniente do servidor de taxa de bits adaptativa na rede de entrega de conteúdo; receber um arquivo de manifesto composto de segundo nível que compreende uma pluralidade de enlaces a segmentos de mídia, sendo que cada enlace corresponde a uma localização de arquivo de um segmento de mídia do fluxo de primeiro ativo de mídia selecionado, e uma pluralidade de enlaces corresponde a localizações de arquivo de segmentos de mídia adicionais associados a pelo menos um ativo de mídia não solicitado relacionado a um canal diferente do primeiro canal; recuperar um segmento de mídia associado ao fluxo de primeiro ativo de mídia realizando-se transferência por descarregamento do segmento de mídia com base em uma localização de arquivo correspondente identificada no arquivo de manifesto composto de segundo nível; receber uma solicitação para um segundo ativo de mídia relacionado a um segundo canal, em que a pluralidade de enlaces que correspondem a localizações de arquivo de segmentos de mídia adicionais associados ao pelo menos um ativo de mídia não solicitado no arquivo de manifesto composto de segundo nível inclui pelo menos um enlace a uma localização de arquivo de um segmento de mídia do segundo ativo de mídia do segundo canal, de forma que uma pré- entrega de pelo menos um enlace de segundo ativo de mídia no segundo arquivo de manifesto composto possibilite o acesso ao pelo menos um enlace à localização de arquivo do segmento de mídia associado ao segundo ativo de mídia, diretamente do segundo arquivo de manifesto composto recebido em resposta a uma solicitação para o primeiro ativo de mídia, sem esperar o recebimento de um segundo arquivo de manifesto composto associado ao segundo ativo de mídia; e recuperar um segmento de mídia associado ao fluxo de segundo ativo de mídia realizando-se transferência por descarregamento do segmento de mídia com base em uma localização de arquivo correspondente identificada no arquivo de manifesto composto de segundo nível associado ao fluxo selecionado dentre os fluxos de primeiro ativo de mídia.
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