PT93080A

PT93080A - Processo e maquina para acabamento monolitico de pecas de mobiliario e congeneres

Info

Publication number: PT93080A
Application number: PT93080A
Authority: PT
Inventors: Stephen B Kolk; James P Theuerkauf; Fredrick J Walz
Original assignee: Steelcase Inc
Priority date: 1989-02-07
Filing date: 1990-02-07
Publication date: 1991-10-15
Also published as: JPH062267B2; EP0382513A2; EP0382513A3; CA2009411A1; US5116639A; JPH03131369A

Description

70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL)

MEMÓRIA DESCRITIVA

Este pedido de patente está relacionado com o pedido de patente portuguesa copendente da requerente nQ. 93 081 de 7 de Fevereiro de 1990 intitulada "Mobiliário Modular"

ANTECEDENTES DO INVENTO 0 presente invento refere-se a acabamentos superficiais para artigos tridimensionais e em particular a um processo e uma máquina para o acabamento monolítico de peças de mobiliário e congéneres.

Muitos tipos diferentes de produtos exigem um acabamento especial da superfície para os requisitos de estética e/ou utilização de uma dada aplicação. Na indústria do mobiliário para escritório, as superfícies de trabalho tais como tampos de secretárias, tampos de mesas, tampos de balcões, superfícies de escrever e congéneres tem de seguir diversos critérios estéticos e de projecto, inclusive maciez, dureza, duração e aspecto.

Um processo conhecido para o acabamento de superfícies de trabalho em mobiliário é aplicar um laminado à superfície de cima feita de uma folha de material de substrato. Normalmente, aplica-se uma tira marginal aos bordos da superfície de trabalho, e junta-se o laminado e a tira. Tem-se empregue muito em tais aplicações os laminados naturais e sintéticos, inclusive madeira, vidro, vinil e congéneres. Contudo, os acabamentos do tipo laminado podem ser de fabrico muito dispendioso e muitas vezes têm limitações inerentes do projecto. A tira de bordo dá â superfície de trabalho um aspecto de moldura que quebra as linhas do cimo e limita ainda mais a estética do artigo de mobiliário associado.

As superfícies com acabamento a tinta para superfícies de trabalho em mobiliário são caracteristicamente menos dispendiosas, mas normalmente são muito brandas e tendem a ficar danificadas, mesmo quando tratadas com um revestimento protector, tal como verniz, epóxido transparente ou outros acabamentos semelhantes.

70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL) -4-

Os acabamentos macios de baixo brilho tornaram-se recentemente muito populares na indústria do mobiliário para escritório, em particular quanto às disposições de mobiliário e a outros projectos de mobiliário modular semelhantes para planos de escritório abertos. Os projectos simples e fluentes são igualmente desejáveis. Presentemente, o aspecto e toque de tais tratamentos superficiais são considerados uma faceta importante do marketing, em particular para o mobiliário de escritório. Os acabamentos de baixo brilho conhecidos são ou de fabrico relativamente dispendioso ou de caracteristicas utilitárias bastante fracas, especialmente quanto ã duração e à resistência ao uso.

SUMÁRIO DO INVENTO

Um aspecto do presente invento refere-se a um processo de revestimento monolítico para fazer economicamente painéis e congéneres duradouros para mobiliário. Forma-se um esboço a partir de uma folha de material de substrato com um formato seleccionado previamente de acordo com um artigo acabado em painel. Prevê-se um material de revestimento de base, cuja fórmula o fará aderir ao material de substrato. Aplica-se uma camada do material de revestimento de base pelo menos às superfícies de cima e do bordo do esboço, de modo a cobri-las completamente. Cura-se o material de revestimento de base até ao estado seco para se ter um revestimento de base. Prevê-se um material de revestimento protector, líquido, que cura quando exposto a uma radiação ultravioleta seleccionada e cuja fórmula o faz aderir ao material de revestimento de base e proporcionar um revestimento resistente ao uso sobre, pelo menos, partes sleccionadas do revestimento de base. Aplica-se o material de revestimento protector, pelo menos, às superfícies de cima e do bordo do esboço para definir uma área superficial exterior protectora do esboço que fica completamente coberta com o material de revestimento protector. Prevê-se um processo de ultravioletas de alimentação contínua para curar selectivamente o material de revestimento protector. Faz-se passar o esboço com o material de revestimento protector pelo processador de -5- 70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL) ultravioletas com um andamento praticamente constante. As superfícies revestidas do esboço são submetidas à radiação ultravioleta, de modo praticamente simultâneo enquanto o esboço passa, para curar parcialmente o material de revestimento protector para facilitar o aparecimento de um aspecto exterior seleccionado. Seguidamente, as superfícies revestidas do esboço são novamente submetidas à radiação ultravioleta, de modo praticamente simultâneo enquanto o esboço continua a atravessar o processador, para concluir a cura do material de revestimento protector a fim de formar um revestimento protector com baixo brilho e resistente ao uso sobre o revestimento de base. 0 revestimento de base e o revestimento protector dão conjuntamente um aspecto monolítico ao artigo acabado em painel.

Outro aspecto do presente invento é um processo para formar um bordo por entalhe preenchido para fazer superfícies de trabalho e congéneres em mobiliário. Forma-se um esboço a partir de uma folha de material de substrato rígido com um formato seleccionado previamente de acordo com um artigo escolhido para superfície de trabalho. Forma-se um entalhe numa superfície do esboço a uma distância pré-seleccionada do bordo do esboço, até uma profundidade que fica adjacente mas não alcança a superfície oposta do esboço. Proporciona-se um material de protecção de bordos curável, líquido, cuja fórmula o fará aderir ao material de substrato e que está preparado para proporcionar resguardo duradouro e resistente a mossas ã parte do bordo do artigo para superfície de trabalho. Deita-se o material protector de bordos no entalhe até um nível seleccionado e cura-se no entalhe até ao estado sólido. 0 material protector de bordos no entalhe, assim como a superfície adjacente do esboço, é então cortado para dar uma tira protectora solidária de formato decorativo no bordo do artigo para superfície de trabalho.

Ainda outro aspecto do presente invento é um processador para curar composições fotocuráveis postas em artigos geometricamente maciços, tais como superfícies de trabalho em mobiliário. 0 processador inclui uma câmara de irradiação com forma de túnel, configurada para receber um artigo tridimensional. Um ... - ···«>. 70 596 Λ SI-FP-631 (PORTUGAL) -6- transportador, tal como um de rolos accionadores motorizados ou congénere, faz o artigo, com a composição fotocurável não curada, passar pela câmara de irradiação com uma velocidade praticamente constante. Uma primeira fonte de luz UV está situada geralmente acima do mecanismo deslocador do artigo, e está preparada para dirigir o fluxo ultravioleta para a superfície de cima do artigo, enquanto o artigo passa. Um segunda fonte de luz UV está situada geralmente abaixo do mecanismo deslocador do artigo, e está preparada para dirigir o fluxo ultravioleta para a superfície de baixo do artigo enquanto este passa. 0 fluxo ultravioleta é ainda dirigido para os bordos dianteiro e traseiro, bem como para os bordos laterais opostos do artigo, quando o artigo se aproxima e se afasta da lã e da 2ã fonte de luz, de modo que todas as superfícies revestidas do artigo são submetidas de modo praticamente simultâneo e geralmente uniforme à radiação enquanto o artigo passa pela câmara de irradiação, para curar rápida e igualmente a composição fotocurável numa operação de alimentação continua com apenas uma passagem.

Os objectivos principais do presente invento são criar um acabamento duradouro e acetinado que se preste particularmente bem para superfícies de trabalho em mobiliário de escritório e congéneres e tenha um toque macio, ímpar e um aspecto monolítico de baixo reflexo ou baixo brilho. 0 acabamento para superfícies tem um aspecto e um toque muito macios que, esteticamente, são muito agradáveis, mas dispensa conservação e resiste ao uso. 0 acabamento pode ser empregue com materiais de substrato relativamente baratos, tais como aglomerado de madeira e congéneres, de modo que se pode fabricar muito economicamente uma superfície de trabalho duradoura e atraente. Com o acabamento podem ser empregues variadíssimas cores de base, de modo que o acabamento pode facilmente ser feito condizer e/ou coordenar-se com superfícies pintadas convencioanais. Um processo único de formar um bordo por entalhe preenchido forma uma tira solidária para superfícies de trabalho com formatos variados sem necessidade de moldes separados. 0 presente processo e aparelho podem ser usados com superfícies de trabalho que tenham diferentes formatos e tamanhos, e ainda para cobrir construções 70 596 SI-FP—631 (PORTUGAL)

-7-de múltiplas peças de tampo, tais como as que tenham uma tira ou resguardo marginais separados. Em cada caso, o acabamento dá um aspecto monolítico único ã peça, o que a faz parecer ter sido cinzelada a partir de um bloco maciço de material. Tanto o processo como a máquina são muito eficientes e económicos, e prestam-se particularmente bem para a utilização proposta.

Estas e outras vantagens do invento serão plenamento entendidas e apreciadas pelos peritos na arte pela referência ã descrição, reivindicações e desenhos anexos que se seguem. BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS X" A Fig. 1 é uma vista em perspectiva de uma disposição de calhas de chão utilitárias e de uma disposição relacionada de mobiliário em módulos que têm peças feitas segundo o presente invento. A Fig. 2 é uma vista em perspectiva explodida da disposição de calhas de chão utilitárias e do mobiliário modular. A Fig. 3 é uma vista em perspectiva de uma superfície de trabalho rectangular, com uma unidade de mobiliário modular afim, mostrada a tracejado. A Fig. 4 é uma vista em perspectiva de uma superfície de trabalho de canto, com uma unidade de mobiliário modular afim, mostrada a tracejado. A Fig. 5 é uma vista em perspectiva de uma superfície de trabalho para conferências, com uma unidade de mobiliário modular afim mostrada a tracejado. A Fig. 6 é uma vista em perspectiva de uma superfície de trabalho para conferências, com uma unidade de mobiliário modular afim mostrada a tracejado. A Fig. 7 é uma vista em perspectiva de uma superfície de trabalho circular, com uma unidade de mobiliário modular afim mostrada a tracejado. A Fig. 8 é uma vista em perspectiva de uma superfície de trabalho de canto alongada, com uma unidade de mobiliário modular .Λ / /

70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL) -8 afim mostrada a tracejado. A Fig. 9 é uma vista em perspectiva de uma superfície de trabalho para reuniões meio redonda, com uma unidade de mobiliário modular afim mostrada a tracejado. A Fig. 10 é uma vista de cima em perspectiva de uma superfície de trabalho oblonga, com uma unidade de mobiliário modular afim mostrada a tracejado. A Fig. 11 é uma vista em perspectiva de uma superfície de trabalho no tampo de um balcão, com uma unidade de mobiliário modular afim mostrada a tracejado. A Fig. 12 é uma vista de cima em diagrama de um piso de escritório aberto com as superfícies de trabalho dispostas para formarem uma primeira zona de trabalho. A Fig. 13 é uma vista de cima em diagrama de outro piso de escritório aberto com as superfícies de trabalho dispostas para formarem uma segunda zona de trabalho. A Fig. 14 é uma vista de cima em diagrama de ainda outro piso de escritório aberto com as superfícies de trabalho dispostas para formarem uma terceira zona de trabalho. A Fig. 15 é uma vista de cima de um esboço de superfície de trabalho rectangular. A Fig. 16 é uma vista em corte transversal vertical parcial e ampliada do esboço. A Fig. 17 é uma vista de cima do esboço, com um entalhe formado perto do bordo. A Fig. 18 é uma vista em corte transversal vertical ampliada e parcial do esboço da Fig. 17, mostrando pormenorizadamente o entalhe marginal. A Fig. 19 é uma vista de cima do esboço entalhado da Fig. 18, mostrando o material protector de bordos a ser deitado no entalhe. A Fig. 20 é uma vista em corte transversal vertical ampliada 9 / 9 / ο 70 596 SI-FP-631 (P0RTU6AL) e parcial do esboço da Fig. 19, mostrando o enchimento do entalhe com material de protecção de bordos.

19, com o A Fig. 21 é uma vista de cima entalhe completamente preenchido com o material protector de bordos. A Fig. 22 é uma vista em corte transversal vertical ampliada e parcial do esboço da Fig. 21, mostrando o entalhe completamente preenchido com material protector de bordos. A Fig. 23 é uma vista de cima do esboço da Fig. 21, em que o material protector de bordos e o esboço subjacente foram, cortados para formar um bordo protector decorativo. A Fig. 24 é uma vista em corte transversal vertical ampliada e parcial do esboço da Fig. 23, mostrando o bordo protector formado. A Fig. 25 é uma vista de cima do esboço da Fig. 23, com um material de revestimento de base aplicado. A Fig. 26 é uma vista em corte transversal vertical ampliada e parcial do esboço da Fig. 25, mostrando o material de revestimento de base aplicado. A Fig. 27 é uma vista em corte transversal vertical ampliada e parcial do esboço da Fig. 25, mostrando pormenorizadamente um material de revestimento protector aplicado sobre o bordo do esboço. A Fig. 28 é uma vista em corte transversal vertical ampliada e parcial do esboço da Fig. 27 com uma camada e material de revestimento protector sobre a superfície de cima do esboço. A Fig. 29 é uma vista em corte transversal vertical ampliada e parcial do esboço da Fig. 28, mostrado no estado plenamente curado e concluído. __ A Fig. 30 é uma vista de cima em diagrama de um processador de UV que concretiza o presente invento. A Fig. 31 é uma vista de lado em diagrama do processador de 10- 70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL) UV. A Fig. 32 é uma vista em corte transversal vertical em diagrama de uma parte superior do processador de UV, de um dos extremos. A Fig. 33 é uma vista em corte transversal vertical em diagrama do processador de UV, de um dos lados. A Fig. 34 é uma vista de um extremo do processador de UV. A Fig, 35 é uma vista de um extremo de uma fonte de luz UV de alta intensidade. A Fig. 36 é uma vista de um extremo de uma fonte de luz UV de baixa intensidade.

DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DAS CONCRETIZAÇÕES PREFERIDAS

Para os fins desta descrição, os termos "de cima", "de baixo", "esquerdo", "direito", "traseiro", "dianteiro", "vertical", "horizontal" e derivados destes referir-se-ão à parte da máquina do invento tal como orientada nas Figs. 30 e 31.

Contudo, subentenda-se que o invento poderá tomar variadas orientações alternativas, excepto quando expressamente indicado em contrário. Subentenda-se ainda que os dispositivos, processos e sequências de fases ilustrados nos desenhos anexos e/ou descritos a seguir são apenas concretizações exemplificativas dos conceitos do invento definidos nas reivindicações anexas. Assim, dimensões especificas e outras características físicas referentes às concretizações aqui divulgadas não devem ser consideradas como limitativas, a menos que as reivindicações indiquem expressamente o contrário. O presente invento refere-se a um processo e a uma máquina para fazer o acabamento da superfície de objectos tridimensionais, em particular peças de mobiliário, que estão designados na generalidade pelo número de referencia 1 (Fig. 1). O acabamento superficial em causa da superfície de trabalho 1 é resistente tanto ao desgaste como à sujidade, com um toque sedoso e liso e um aspecto monolítico ímpar. -11- 70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL) 0 processo inclui o fornecimento de um esboço 2 (Figs. 15--20) cortado de um material de substrato adequado. Um entalhe 3 é formado numa superfície do esboço 2 junto do bordo até uma profundidade próxima da superfície oposta do esboço 2. Um material protector de bordos líquido 4 é deitado no entalhe 3 e plenamente curado. 0 esboço 2 é então cortado, no entalhe 3 preenchido por meios tais como escavar ou congénere para se obter uma tira protectora decorativa 5 (Figs. 23 e 24) no bordo do esboço 2 e definir assim um tampo ou peça modelada ou formada 6. A peça formada 6 é revestida com uma tinta ou um material de base 7 seleccionados (Figs. 25 e 26). Depois de curada a camada de base 7, aplica-se ãs superfícies pintadas da peça formada 6 uma camada de material protector curável por UV 8 (Figs. 27-29). A peça 6 assim revestida é então passada por um processador de ultravioletas de andares múltiplos e alimentação contínua 9 (Figs. 30-34) para curar selectiva e sequencialmente a camada protectora 8. 0 processador de UV 9 inclui rolos accionadores motorizados 10 dispostos em grupos espaçados, que levam peças formadas 6 através do processador de UV 9 a uma velocidade praticamente constante. Fontes de luz UV, designadas na generalidade pelos números de referência 11 e 12 (Figs. 32--34) estão situadas acima e abaixo dos rolos 10, alinhados verticalmente com os espaços 13 entre grupos adjacentes de rolos 10, e têm reflectores orientados selectivamente 14 e 15, respectivamente, que sujeitam à radiação de modo simultâneo e uniforme todas as superfícies revestidas da peça formada 6, para que o material protector 8 crie um revestimento protector 8 de baixo brilho e resistente ao uso, que juntamente com o revestimento de base 7 confere um toque macio e um aspecto monolítico à superfície de trabalho acabada 1.

Como será evidente para os peritos na matéria, processo para acabamento monolítico e a máquina processadora de UV 9 em causa podem ser empregues com variadíssimos objectos tridimensionais diferentes. 0 presente invento presta-se particularmente bem à utilização com peças de mobiliário de escritório, tais como as superfícies de trabalho 1 ilustradas, que nas Figs. 1-3 são mostradas conjuntamente com uma disposição 25 de mobiliário // 70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL)

-12 modular única que é objecto do pedido de registo copendente intitulado MODILIÁRIO MODULAR. A disposição 25 de mobiliário modular ilustrada (Figs. 1-3) compreende várias unidades de mobiliário 26, cada uma das quais está suportada independentemente no chão 27 do espaço de escritório 28 e tem um formato para se conjugar com outras unidades de mobiliário 26 afins para formar zonas de trabalho 29. Nos exemplos ilustrados nas Figs. 1-11 vêem-se diversos tipos de unidades de mobiliáio modular 26, designados individualmente pelos números de referência 30-38, respectivamente. A unidade de mobiliário 30 é uma superfície de trabalho rectangular. A unidade de mobiliário 31 é uma superfície de trabalho de canto. A unidade de mobiliário 32 é uma unidade para reuniões. A unidade de mobiliário 33 é uma unidade para reuniões de tampo em P. A unidade de mobiliário 34 é uma mesa circular. A unidade de mobiliário 35 é uma superfície de trabalho de canto alongada. A unidade de mobiliário 36 é uma superfície de trabalho semicircular. A unidade de mobiliário 37 é uma mesa oblonga, e a unidade de mobiliário 38 é uma superfície de trabalho de tampo de balcão.

Cada uma das unidades de mobiliário 30-38 ilustradas (Figs. 1-3) inclui pelo menos uma superfície de trabalho 1 escolhida de variadíssimos formatos e tamanhos, e dois suportes separados nos extremos opostos da superfície de trabalho 1, com a forma de um painel extremo 42 (Fig. 2) ou de um suporte intermédio 43. Uma perna de canto 44 está prevista no centro da unidade de canto 31, da unidade para reuniões 32 e da unidade de canto alongada 35. Cada uma das unidades de mobiliário modular 30-38 ilustradas inclui ainda pelo menos um painel traseiro 45, que cobre as faces ou superfícies frontais da unidade de mobiliário associada 26. Os painéis traseiros 45 têm uma profundidade predeterminada especialmente concebida, de modo que formem um vão ou reentrância 46 que se estende ao longo da base dianteira de cada unidade de mobiliáio 26 e está preparada para receber um sistema único de calhas de chão 47 para utilidades e congéneres, que é objecto de um pedido de patente copendente. A disposição ilustrada na Fig. -13- 70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL) 2 mostra claramente a reentrância 46 e a conjugação física desta com o sistema de calhas 47.

Nas disposições em andar de escritório aberto ilustradas nas Figs. 1-14, estão porevistas unidades de mobiliário modular 26 adicionais e acessórios relacionados, inclusive estantes 50, armários elevados 51, divisórias 52, arquivadores diários 53 e pedestais autónomos 54. Muitas das caracteristicas destas unidades de mobiliário 26 adicionais são únicas, independentemente dos presentes processo e aparelho, e são objecto de pedidos de patente copendentes.

Embora as superfícies de trabalho 1 específicas para as unidades de mobiliário 30-33 tenham formatos diferentes, como ilustram as Figs. 12-14, são construídas de maneira semelhante. Assim, para facilidade de descrição, o processo para fazer uma dada superfície de trabalho 1 geralmente dirá respeito à unidade de superfície de trabalho rectangular 30. Contudo, entenda-se que o processo divulgado também pode ser empregue para fazer superfícies de trabalho 1 para as unidades de mobiliário 31-38, bem como muitos outros artigos tridimensionais. 0 esboço 2 ilustrado (Figs. 15-20) é construído preferivelmente a partir de uma folha de material de substrato substancialmente rígido. 0 esboço 2 pode ser construído em variadíssimos materiais conhecidos, inclusive tábuas de madeira maciça, lamelado de madeira, aglomerado de madeira, cartão duro, espuma de plástico rígida, vinil, etc., ou no cartão de fibra mediamente denso 60 ilustrado. 0 esboço 60 tem uma configuração geralmente rectangular visto de cima e inclui superfícies de cima e de baixo 61 e 62 praticamente planas e paralelas, assim como bordos marginais 63-66. 0 esboço 60 é escolhido com um tamanho ligeiramente maior tanto em largura como em comprimento que as dimensões associadas da superfície de trabalho definitiva 1 a formar. 0 esboço 60 ilustrado poderá ter as superfícies de cima e de baixo 61 e 62 tratadas com uma camada de vedante ou tapa--poros (não mostrada) que facilite o espalhamento uniforme do revestimento de base 7 e reduza a absorção deste pelo esboço 60. fts folhas de material de substrato podem ser tratadas deste modo -14- 70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL) com vedante para facilidade de fabrico.

Como ilustram as Figs. 17 e 18, o entalhe 3 é formado através da superfície de cima 61 do esboço 60 até uma profundidade adjacente à superfície de baixo 62 do esboço 60. No exemplo ilustrado, o entalhe 3 é interior e geralmente paralelo aos bordos marginais 63-66 do esboço 60, excepto as partes curvas 68 nos cantos traseiros do esboço 60. Os cantos curvos 68 do esboço 60 facilitam a utilização com as unidades únicas de mobiliáio modular 26 acima descritas. No exemplo ilustrado, o entalhe 3 do esboço tem uma secção transversal vertical geralmente rectangular (Fig. 18), definida por uma base 69 e por paredes laterais direitas 70. Preferivelmente, o entalhe 3 do esboço é formado até uma profundidade que dista 0,125 mm a 0,800 mm da superfície de baixo 62 do esboço 60, dando assim uma aba delgada 71. 0 entalhe 3 do esboço tem uma largura preferivelmente 1,5/3 mm maior que o perfil definitivo do bordo pretendido, para facilitar a modelação, e também um tamanho suficiente para facilitar o preenchimento com tipos viscosos de material protector de bordos 4. No exemplo ilustrado, o entalhe 3 do esboço tem uma largura superior a cerca de 9 mm e é formado por escavar ou outros processos semelhantes .

Se o material protector de bordos 4 for um uretano ou outro composto que reaja com a água, depois de se formar o entalhe 3 no esboço 60 o esboço entalhado é preferivelmente secado ou tratado de outro modo para tirar a humidade das superfícies 69-70 do esboço 60 que definem o entalhe 3, em particular quando o material do esboço for higroscópico, tal como a aglomerado de madeira. Num exemplo do presente invento, as superfícies 69-70 de um esboço de cartão de fibra 2 são secadas para terem menos de 5¾ de humidade por peso. Para este fim pode-se empregar vários processos de secagem convencionais, tais como secagem em forno.

Como ilustram as Figs. 19-20, depois de o esboço entalhado 60 ser secado até ao grau pretendido, vaza-se ou deita-se no entalhe 3 um material protector de bordos 4 curável, líquido, cuja fórmula o faça aderir ao esboço de aparite 60. 0 material protector de bordos 4 poderá compreender vários tipos diferentes -15— 70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL) de fórmulas de resina vazável, tais como poliéster, poliuretano, epóxido ou outros compostos resinosos adequados. Além do mais, o material protector de bordos 4 poderá ser pigmentado ou corado para condizer ou contrastar com os outros materiais da superfície» Num exemplo do presente invento, o material protector de bordos 4 compreende um uretano elastomérico sólido, com uma fórmula de duas partes que é misturada para curar quimicamente. Um exemplo de tal poliuretano é o fabrico pela BASF Wyandotte Corporation com o nome Elastocase — N£2. 7011U. 0 material protector de bordos 4 é liquido no estado não curado, e é injectado para dentro do entalhe 3 por um bico 75, manualmente ou por um braço de controlo CNC» Como os poliuretanos tendem a espumar quando expostos â humidade, a secagem do esboço 60 ê particularmente importante para garantir uma boa ligação e dar um acabamento de superfície lisa na tira de bordo 5. Outros tipos de material protector de bordos poderão dispensar a secagem do esboço 60» Como mais bem ilustrado nas Figs. 21-22, o material protector de bordos 4 é introduzido no entalhe 3 até um nível ligeiramente acima da superfície de cima 61 do esboço 60 para garantir que o entalhe 3 fica completamente cheio com o material protector de bordos 4.

Depois da injecção do material protector de bordos 4 para dentro do entalhe 3 do esboço, cura-se aquele até ao estado sólido, como ilustram as Figs. 21 e 22. No exemplo ilustrado, o material protector de bordos 4 poliuretãnico é de cura química que ocorre em condições ambientes em relativamente pouco tempo -na gama dos 5-20 minutos.

Depois de completamente curado o material protector de bordos 4, faz-se uma operação de corte através do material protector de bordos 4 dentro do entalhe 3, bem como da aba adjacente 71 do esboço 60, para criar uma tira protectora solidária e decorativa 5, que se estende pelos bordos da superfície de trabalho 1 e os define. No exemplo ilustrado, a aba 71 do esboço 60 está no cimo da superfície de trabalho 1 acabada, de modo que o emtalhe 3 fica virado para baixo nesta orientação. Desta maneira, a superfície livre 80 do material

70 596 SI-FP-Ó31 (PORTUGAL) -16- protector de bordos 4 curado fica geralmente escondida. Preferivelmente, o passo de cortar o bordo é feito pelo escavar, com escavador manual ou um escavador CNC. Igualmente, o passo de cortar o bordo é feito preferivelmente numa operação de escavar de duas passagens, de que a primeira tira as esquinas e outras partes maiores do esboço de aparite 60 e a segunda escava os bordos deixados até ao formato definitivo. Contudo, como poderão reparar os peritos na matéria, também se poderá empregar outros tipos de procesos e técnicas de fresagem para formar a tira de bordo protectora 5. Por exemplo, a superfície livre 80 (Fig. 22) do material protector de bordos 4 curado poderá ser lixado até ficar nivelado ou ligeiramente inclinado para cima relativamente ã superfície 61 do esboço 60 depois do passo de formação do bordo. No exemplo ilustrado, a tira de bordo 5 tem um formato convexo central com filetes planos opostos, que no ramo é conhecido por configuração boleada. Pode-se dar outros formatos complexos à tira de bordo 5. A tira de bordo 5 é resiliente, resistente às mossas, e serve para absorver forças de impacto aplicadas ao bordo marginal associado da superfície de trabalho 1, protegendo-o e minorando o lascamento e congéneres. Contrariamente às tiras de bordos convencionais dos laminados, a presente tira de bordo 5 funde-se perfeitamente com a superfície de cima 61 do esboço 60, sem quaisquer espaços ou ranhuras , contribuindo para o aspecto monolítico da superfície de trabalho acabada 1· 0 esboço de madeira prensada 60 e a tira de bordo solidária 78 unidos são designados daqui para diante, na generalidade pelo número de referência 85 (Figs. 23-24). 0 conjunto de esboço 85 é preferivelmente lixado na superfície de cima 61 e na tira de bordo 5 para tirar quaisquer marcas da frensagem. 0 conjunto de esboço 85 ilustrado é depois concluído para proporcionar um acabamento duradouro e de baixo brilho que dê um aspecto monolítico ao conjunto de esboço 85 para criar a superfície de trabalho 1.

Entenda-se que o processo para acabamento de superfícies aqui descrito pode ser empregue em superfícies de trabalho 1 e -17- 70 596 SI-FP-631 (PORTUOAL) outros artigos que não tenham a tira de bordo 5 por preenchimento de entalhe acima indicada. Também se poderá empregar outras técnicas de acabamento dos bordos, tais como as tiras de bordo de laminado coladas, ou superfícies do bordo simplesmente lixadas, para preparar os bordos do esboço 60. Além do mais, os esboços 60 podem ser trabalhados previamente até ao formato acabado. 0 material de revestimento de base 7 (Figs. 25 e 26) é um revestimento de base líquida e curável cuja fórmula o faz aderir a todas as superfícies do conjunto de esboço 85, constituído pela madeira prensada 60 e a tira de bordo de poliuretano 78. 0 material de revestimento de base 7 pode ser seleccionado de diferentes tipos de tinta ou revestimentos pigmentados, desde que adiram bem a todas as superfícies do conjunto de esboço 85 e cubram e corem uniformemente as mesmas. Num exemplo do presente invento, o material de base 7 é um poliéster de dois componentes, tal como o fabricado pela Environmental Coatings, Inc. com o nome de U.V. Polyester ilelimine Base Coat e vendido com variadíssimas cores e efeitos de superfície. 0 material de base 7 (Fig. 26) é preferivelmente aplicado uniformemente a todas as superfícies do conjunto de esboço 85 por aspersão, rolo ou congéneres. No exemplo ilustrado, o revestimento de base 8 tem uma espessura relativamente uniforme na gama dos 2-3 mm. 0 revestimento uniforme de todas as superfícies do conjunto de esboço 85 minora o empenamento e/ou outras distorções do formato da superfície de trabalho 1, e contribui ainda para o aspecto monolítico da superfície de trabalho 1 acabada. 0 revestimento de base 7 faz a tira de bordo 5 fundir-se perfeitamente com a superfície de cima 61 do conjunto de esboço 85 sem quaisquer sulcos, fendas ou congéneres, e sem quaisquer variações da cor, textura ou outras do acabamento da superfície. 0 material de base 7 é completamente curado, mediante secagem em forno, por exemplo, antes de se prosseguir o tratamento, Depois de o material de base 7 aplicado estar plenamente curado, pode-se lixar levemente as superfícies pintadas do conjunto de esboço 85 para tirar quaisquer imperfeições do revestimento de base. Além disso, pode-se 4' -18- 4' -18- ____ 70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL) aplicar uma segunda camada do material de base 7 para garantir uma boa cobertura e a espessura da cor. Se for precisa uma segunda camada do material de base 7, aplica-se e cura-se preferivelmente de maneira praticamente idêntica ao processo acima descrito. Também se prefere uma segunda lixagem das superfícies pintadas se se aplicar uma segunda camada do material de base 7, para tirar quaisquer imperfeições do revestimento de base e facilitar a aderência do material de revestimento protector 8.

As superfícies exteriores do conjunto de esboço 85 lixado são então bem limpas para tirar toda a matéria solta, tal como pó, partículas de lixa e congéneres, com escova, aspirador, sopro de ar ionizado, pano de pó ou outros meios semelhantes que não sujeitem as superfícies do conjunto de esboço 85 à humidade. 0 conjunto de esboço 85 limpo a seco é isolado numa atmosfera isenta de poeira, tal como numa câmara de fluxo laminar, até à altura em que o material de revestimento protector 8 for aplicado. 0 material de revestimento protector 8 (Figs. 27-29) é um líquido cuja fórmula o faz aderir ao material de revestimento de base 7, e cura quando exposto a radiação ultravioleta, seleccionada. 0 material de revestimento protector 8 é substancialmente transparente, e poderá ser escolhido de variadíssimos materiais curáveis por UV (ultravioletas). Numa concretização do presente invento, o material de revestimento protector 8 é um revestimento de topo "tricuremat" UV do tipo acrílico, tal como o fabricado pela Pittsburgh Plate Glass Company com o nome de Raycron-Código R690 N75.

No exemplo ilustrado (Figs. 27-29), o material de revestimento protector 8 é aplicado ao conjunto de esboço 85 num processo de dois passos. 0 primeiro passo da aplicação é aspergir ou aplicar de outro modo o material de revestimento protector 8 uniformemente à tira de bordo 5 e a outras superfícies que definam colectivamente o bordo marginal 87 do conjunto de esboço 85, e simultaneamente aspergir de novo as partes marginais exteriores da superfície de cima 61 e superfície de baixo 62 do 4' -19- 70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL) conjunto de esboço 85, como ilustra a Fig. 27, Numa concretização do presente invento, o material de revestimento protector 8 é sobreposto na superfície de baixo 62 do esboço 60 cerca de 7,5 cm a 15 cm para dentro do bordo marginal do esboço 60, A aspersão do bordo marginal 87 como material de revestimento protector 8 poderá ser feita manualmente ou com outros dispositivos automatizados convencionais.

Depois de se aplicar o material de revestimento protector 8 ao bordo marginal 87 do conjunto de esboço 85, e antes de se curar o mesmo, aplica-se uma camada de material de revestimento protector 8 à superfície de cima 61 do conjunto de esboço 85, para cobrir completamente as superfícies do conjunto de esboço 85 que normalmente estarão expostas ao uso. 0 material de revestimento protector 8 é aplicado preferivelmente numa camada muito uniforme sobre a superfície de cima 61 e o bordo marginal 87 do conjunto de esboço 85, para maximizar a duração e facilitar um aspecto uniforme quando o material de revestimento protector 8 for curado, Poder-se-á empregar um aplicador de revestimento em curtina, um aplicador rolo ou outros dispositivos semelhantes, tais como um pulverizador, para aplicar o material de revestimento protector 8 ã superfície de cima 61 do conjunto de esboço 85. A camada superior de material protector 8 fundir-se-á com o material protector 8 aspergido de novo desde o bordo marginal 87. Preferivelmente, a camada de revestimento protector 8 tem uma espessura total entre dois e três mm. 0 conjunto de esboço 85 com material de revestimento protector 8 não curado é então feito passar em ambiente isento de poeira para o processador de UV 9.

Passando às Figs. 30 e 31, o processador de UV 9 compreende uma câmara de irradiação alongada com forma de túnel 95. Está previsto um transportador para levar os conjuntos de esboços 85 revestidos através da câmara de irradiação 95, e no exemplo ilustrado compreende vários rolos accionadores motorizados 10, que estão dispostos em grupos ao longo do comprimento da câmara 95 para definir espaços 13 entre os rolos 10. As lâmpadas UV 11 estão geralmente situadas nos espaços 13 entre grupos adjacentes -20- SI-FP-631 (PORTUOAL) de rolos 10, de modo que os rolos 10 não interferem na sujeição uniforme do material de revestimento protector 8 à radiação nem ficam demasiado aquecidos pelas lâmpadas UV 11.

No exemplo ilustrado, a câmara de irradiação 95 tem três secções separadas 96-98, que correspondem a três andares ou fases / de cura por UV. Entenda-se que o presente processo também pode ser empregue com um processador de um só andar, e/ou outros ____ _ i processos de cura de uma fase, embora possam resultar tipos/ diferentes de acabamentos superficiais. No presente processador^ de UV 9, ã primeira câmara 96 tem uma atmosfera de ar ou oxigénio, e tem quatro lâmpadas de mercúrio de média pressão e alta energia, ou fontes de luz, 99-102. A lâmpada de UV 99 é colocada geralmente alinhada verticalmente com um espaço 13a entre rolos a montante, acima dos rolos 10. A lâmpada de UV 99 tem um reflector 103 que está orientado para dirigir o fluxo ultravioleta da lâmpada 99 para baixo e para jusante, com um ângulo agudo com o eixo longitudinal da câmara de irradiação 95. A lâmpada de UV 100 está colocada geralmente abaixo do espaço 13a entre rolos, alinhada com a lâmpada de UV 99, abaixo dos rolos 10. A lâmpada de UV 100 tem um reflector 104 que está orientado para dirigir o fluxo ultravioleta da lâmpada 100 para baixo e para jusante, com um ângulo agudo relativamente ao eixo longitudinal da câmara de irradiação 96. A lâmpada de UV 101 está colocada alinhada verticalmente com um espaço 13b entre rolos a jusante, acima dos rolos 10. A lâmpada de UV 101 tem um reflector 105 que está orientado para dirigir o fluxo ultravioleta da lâmpada de UV 101 para baixo e para jusante, com um ângulo agudo relativamente ao eixo longitudinal da câmara de irradiação 95. A lâmpada de UV 102 está colocada, alinhada verticalmente com o espaço 13b entre rolos, abaixo da lâmpada de UV 101 e dos rolos 10. A lâmpada de UV 102 tem um reflector 106 que está orientado para dirigir o fluxo ultravioleta da lâmpada de UV 102 para cima e para montante, com um ângulo agudo relativamente ao eixo longitudinal da câmara de irradiação 95. A sujeição do conjunto de esboço 85 à radiação na câmara I inicia a cura do material de revestimento protector 8 de dentro para fora, já que a atmosfera de ar da câmara I tende a impedir o processo -21- 70 596 SI-FP-Ó31 (PORTUGAL) de cura, Um aparelho e um processo para o tratamento por luz ultravioleta em atmosfera controlada, tal como oxigénio, estão divulgados da patente de Coleman 3 790 801 e patente de Hahn 3 918 393, da PPG Industries, Inc.. A segunda parte 97 da câmara de irradiação 95 tem uma atmosfera de gás inerte, tal como azoto, e tem oito lâmpadas de UV germicidas de baixa potência 110-117 com reflectores associados 118-125. As lâmpadas de UV 110 e 111 estão alinhadas verticalmente com o espaço 13c entre rolos e colocadas acima e abaixo dos rolos 10. Os reflectores 118 e 119 associados às lâmpadas de UV 110 e 111 estão orientados para dirigir a energir UV numa direcção geralmente perpendicular ao eixo longitudinal da câmara de irradiação 95. As lâmpadas de UV 112 e 113 estão alinhadas verticalmente com o espaço 13d entre rolos e colocadas acima e abaixo dos rolos 10. 0 reflector 120 associado à lâmpada de UV 112 está colocado para dirigir o fluxo UV geralmente para baixo e para jusante segundo um ângulo agudo relativamente ao eixo longitudinal da câmara de irradiação 95. 0 reflector 121 associado ã lâmpada de UV 113 está colocado para dirigir o fluxo UV geralmente para cima e para jusante, com um ângulo agudo relativamente ao eixo longitudinal da câmara de irradiação 95, As lâmpadas de UV 114 e 115 estão alinhadas verticalmente com o espaço 13e entre rolos e estão colocadas acima e abaixo dos rolos 10. O reflector 122 associado à lâmpada de UV 114 está orientado para dirigir o fluxo ultravioleta geralmente para baixo e para montante, com um ângulo agudo relativamente ao eixo longitudinal da câmara de irradiação 95. O reflector 123 associado ã lâmpada de UV 115 está colocado para dirigir o fluxo ultravioleta, geralmente para cima e para montante, com um ângulo agudo relativamente ao eixo longitudinal da câmara de irradiação 95. As lâmpadas de UV 116 e 117 estão alinhadas verticalmente com o espaço 13f entre rolos e têm os reflectores associados 124 e 125 colocados para dirigir o fluxo UV, geralmente numa direcção perpendicular ao eixo longitudinal da câmara de irradiação 95, As lâmpadas de UV 110-117 na câmara de irradiação 97 fazem que tenha lugar a texturação nas superficies exteriores do material de revestimento protector 8. —22— —22— / 70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL) A terceira parte 98 da câmara de irradiação 95 também tem uma atmosfera de gás inerte, tal como azoto, e tem quatro lâmpadas UV de mercúrio de média pressão e alta potência 130-133, com reflectores associados 134-137. As lâmpadas de UV 130 e 131 estão colocadas alinhadas verticalmente com a folga 13g entre rolos e acima e abaixo dos rolos 10. As lâmpadas de UV 132 e 133 estão colocadas alinhadas verticalmente com a folga 13h entre rolos e acima e abaixo dos rolos 10. Os reflectores 134-137 estão orientados segundo um padrão praticamente idêntico ao dos reflectores 103-106 das lâmpadas de UV 99-102. A terceira câmara de irradiação 98 serve para concluir a cura de todo o material de revestimento protector 8. Os processos para produzir revestimentos texturados estão divulgados na patente de Osborn e outros 3 840 446 na patente de Troue 4 421 784, da Union Carbide Corporation. A orientação angular dos reflectores 103, 106, 112-115 e 134-138 associados às lâmpadas de UV 99-102, 112-115 e 130-135 faz o fluxo ultravioleta ser dirigido para as superfícies dos bordos dianteiro e traseiro do esboço 185. No exemplo ilustrado, os planos exteriores dos reflectores angulares 103-106, 112-115 e 134-138 estão orientados segundo um ângulo na gama dos 502-702 relativamente à linha mediana longitudinal da câmara de irradiação 98. Além disso, cada um dos reflectores 103-106, 118--125 e 134-137 tem uma secção transversal vertical geralmente parabólica que dirige a energia UV de maneira dispersa e não focada para as superfícies revestidas do conjunto de esboço 85.

Como ma is bem ilustrado nas Figs. 32 e 33, cada um dos reflectores 103-106, 118-125 e 134-137 estende-se para lá do comprimento das lâmpadas de UV associadas 99-102, 110-117 e 130--133, respectivamente, e tem extremos arqueados orientados para baixo 40 que servem para dirigir o fluxo ultravioleta para as superfícies laterais do conjunto de esboço 85.

Desta maneira, todas as superfícies revestidas do conjunto de esboço 85 são submetidas praticamente ao mesmo tempo e em geral uniformemente à radiação enquanto o conjunto de esboço 85 atravessa a câmara de irradiação 95, para curar rápida e -23- 70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL) igualmente o material de revestimento protector 8 numa operação de alimentação continua com uma só passagem.

Passando à Fig. 35, as lâmpadas de alta energia 99-106 e 130-133 podem ser montadas numa base ajustável 140, que permite o ajustamento angular da lâmpada de UV 11 e conjunto reflector 14 associados num pino de articulação 141 e o ajuste longitudinal dos mesmos numa calha de deslize 142. Passando à Fig. 36, as lâmpadas de baixa potência 110-117 também podem ser montadas numa base ajustãvel 143, que permite o ajuste angular da lâmpada de UV 11 e conjunto reflector 14 associados num pino de articulação 144 e o ajuste longitudinal dos mesmos numa calha de deslize 145. A possibilidade de ajuste das bases 140 e 143 permite variar a distância a que as lâmpadas de UV 11 ficam do conjunto de esboço 85 deslocado mais abaixo nos rolos 10 e a orientação angular do reflector associado 14 para garantir a sujeição uniforme do material de revestimento protector 8 à radiação.

Compressores 147 e 148 (Fig. 31) servem para manter a atmosfera de gás inerte apropriada nas secções 97 e 98 da câmara e para isolar estas da atmosfera de ar ou oxigénio da secção 96 da câmara. A superfície de trabalho acabada 1 resultante do presente invento tem um aspecto monolítico único, como se a peça tivesse sido cinzelada de um bloco maciço de material. A superfície de trabalho acabada tem um acabamento de baixo brilho muito duradouro com um toque macio, e praticamente dispensa manutenção e resiste ao uso.

Na descrição feita, os peritos na especialidade repararão facilmente que se poderá fazer modificações no invento sem desvio dos conceitos aqui divulgados. Tais modificações devem ser consideradas como incluídas nas reivindicações que se seguem, a menos que estas reivindicações indiquem expressamente o contrário.

Claims

70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL) -24- REIVINDIC AÇÕES 1 - Processo para fabricar superfícies de trabalho de mobiliário e congéneres, caracterizado por compreender: o fornecimento de uma folha de material de substrato substancialmente rígido; a formação de um esboço a partir da folha de material de substrato, em que o esboço tem um formato pré-seleccionado de acordo com um artigo de superfície ds trabalho acabado e é definido por uma primeira e uma segunda superfícies com faces orientadas em oposição e por uma superfície de bordo marginal disposta continuamente entre as mesmas; o fornecimento de um material de revestimento básico líquido e curável formulado e para aderir ao material de substrato e adaptado para proporcionar um acabamento pré-seleccionado ao esboço; a aplicação do material de revestimento básico à primeira superfície, à segunda superfície e à superfície de bordo marginal do esboço de modo a cobrí-las completamente; a cura do material de revestimento básico até um estado substancialmente seco para formar um revestimento de base que envolva o esboço; o fornecimento de um material de revestimento protector líquido que cura quando exposto a radiação ultravioleta seleccionada e que é formulado para aderir ao material de revestimento básico, e proporcionar um revestimento resistente ao uso, pelo menos, em porções seleccionadas do revestimento básico; a aplicação do material de revestimento protector à primeira superfície e ã superfície do bordo marginal do esboço, bem como a, pelo menos, uma porção da segunda superfície do esboço disposta contiguamente à sua superfície de bordo marginal para definir uma área superficial exterior protegida do esboço que fica substancial e completamente coberta com o material de revestimento protector; -25- -25- "r 70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL) o fornecimento de um processador de ultravioletas de alimentação continua que tem uma estação de cura adaptada para curar selectiva e sequencialmente o material de revestimento protector ; o deslocamento com uma velocidade substancialmente constante do esboço com o material de revestimento protector não curado através do processador de UV, incluindo a sujeição a radiação da área superficial exterior protegida do esboço a energia UV de modo substancialmente simultâneo, enquanto o esboço passa através da dita estação do processador de UV, para curar selectivamente o material de revestimento protector, para formar um revestimento protector de baixo brilho e resistente ao uso sobre o revestimento básico, conferindo o revestimento básico e, o revestimento protector um aspecto monolítico ao artigo de superfície de trabalho acabado.
2 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito passo de deslocar e sujeitar a radiação o esboço incluir: o fornecimento de vários rolos transportadores accionados electrieamsnte e dispostos lado a lado, numa relação mutuamente paralela que formam uma fila que se prolonga longitudinalmente através do processador de UV; a disposição dos rolos transportadores motorizados em, pelo menos, dois grupos distintos espaçados entre si; o fornecimento de uma primeira fonte de energia UV capaz de realizar, pelo menos, uma porção do dito passo de radiação; a colocação da primeira fonte de energia UV alinhada verticalmente com o espaçamento dos rolos; a colocação do esboço com o material de revestimento protector não curado num extremo a montante da fila de rolos transportadores motorizados, dispostos para deslocar o esboço através do processador de UV.
3 - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o dito passo de deslocar e sujeitar a radiação o esboço, -26- 70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL) incluir ainda» a colocação da dita primeira fonte de energia UV a uma distância predeterminada abaixo da fila de rolos transportadores motorizados»
4 - Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o dito passo de deslocar e sujeitar a radiação o esboço incluir ainda: o fornecimento de um primeiro reflector em redor da primeira fonte de energia UV para dirigir a energia UV emitida; a orientação do primeiro reflector de modo que a primeira fonte de energia UV seja dirigida com um ângulo agudo predeterminado, para a fila de rolos transportadores motorizados para o extremo a montante, para sujeitar uniformemente à radiação as porções dianteiras da superfície de bordo marginal do esboço enquanto o mesmo passa pelo processador de UV.
5 - Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por o dito passo de deslocar e sujeitar a radiação o esboço incluir ainda: a disposição dos rolos transportadores motorizados em, pelo menos, três grupos distintos para formarem um segundo espaço entre si; o fornecimento de uma segunda fonte de energia UV capaz de concretizar, pelo menos, uma porção do dito passo de radiação; e a colocação da segunda fonte de energia UV alinhada verticalmente com o segundo espaço dos rolos a uma distância predeterminada abaixo da fila de rolos transportadores motorizados.
6 - Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o dito passo de deslocar e sujeitar a radiação o esboço incluir ainda: o fornecimento de um segundo reflector em redor da segunda fonte de energia UV para dirigir a energia UV emitida; -27- 70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL) a orientação do segundo reflector de modo que a segunda fonte de energia UV seja dirigida com um ângulo agudo predeterminado para a fila de rolos transportadores motorizados, disposto para um extremo a jusante, para sujeitar uniformemente à radiação as porções traseiras da superfície marginal do esboço enquanto este passa pelo processador de UV.
7 - Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por o dito passo de deslocar e sujeitar a radiação o esboço incluir ainda: a disposição dos rolos transportadores motorizados em, pelo menos, quatro grupos distintos para formarem um terceiro espaço entre si; o fornecimento de uma terceira fonte de energia UV capaz de realizar, pelo menos, uma porção do dito passo de radiação; a colocação da terceira fonte de energia UV alinhada verticalmente com o terceiro espaço dos rolos a uma distância predeterminada acima da fila de rolos transportadores motorizados.
8 - Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por: pelo menos, uma das fontes de energia UV ter um formato alongado geralmente paralelo aos rolos transportadores motorizados com um comprimento maior do que a largura do esboço, quando medido no sentido do deslocamento do esboço; o fornecimento de um reflector extremo em redor da fonte de energia UV para dirigir também a radiação UV emitida; a orientação do reflector extremo de modo que a energia UV emitida da fonte de energia UV é também dirigida lateralmente com um ângulo agudo predeterminado para a linha mediana longitudinal da fila de rolos transportadores motorizados, para sujeitar uniformemente à radiação as porções laterais da superfície de bordo marginal do esboço enquanto o mesmo se desloca pelo processador de UV. -28- -28- u' 70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL)
9 - Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o dito passo de radiação compreender múltiplos passos sequenciais efectuados, pelo menos, nas ditas primeira e segunda estações de cura do dito processador de UV, compreendendo: a sujeição a radiação UV da área superficial exterior protegida do esboço de modo substancialmente simultâneo enquanto o esboço passa através da primeira estação do processador de UV para curar parcialmente o material de revestimento protector a fim de facilitar a formação de um aspecto exterior seleccionado; e seguidamente a sujeição a radiação UV da área superficial exterior protegida do esboço, de modo substancialmente simultâneo, com energia UV, enquanto o esboço passa através da segunda estação do processador de UV, para completar a cura do material de revestimento protector, para formar um revestimento protector de baixo brilho resistente ao uso sobre o revestimento básico, conferindo o revestimento básico e o revestimento protector um aspecto monolítico ao artigo de superfície de trabalho acabado.
10 - Processo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por o dito revestimento protector ser transparente.
11 - Processo de acordo com a reivindicação 10, caracteriza— do por o dito passo de radiação mencionado em primeiro lugar compreender: a sujeição a radiação de energia UV relativamente alta em atmosfera de ar, para curar, pelo menos, parcialmente, uma porção de fundo do material de revestimento protector? e seguidamente a sujeição a radiação de energia UV relativamente baixa em atmosfera de gás inerte, para curar, pelo menos, parcialmente, uma porção superior do material de revestimento protector e texturar o mesmo.
12 - Processo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o dito passo de radiação, mencionado em segundo lugar, compreender a sujeição a radiação de energia UV relativamente alta, em atmosfera de gás inerte, para curar completamente o 70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL)
13 - Processo de acordo com a reivindicação 12, caracteriza-do por incluir a lixagem do revestimento básico curado, antes do dito passo de aplicação do revestimento protector.
14 — Processo de acordo com a reivindicação 11, caracteriza-do por incluir a limpeza sem vapor de água do revestimento básico curado lixado, antes do dito passo de aplicação do revestimento protector.
15 - Processo de acordo com a reivindicação 14, caracteriza-do por incluir a aplicação de uma segunda camada de material de revestimento básico ao esboço e a cura do mesmo, antes do dito passo de aplicação do revestimento protector.
16 - Processo de acordo com a reivindicação 15, caracteriza-do por o dito passo de cura do revestimento básico, compreender o aquecimento do esboço, num forno de secagem.
17 - Processo de acordo com a reivindicação 16, caracteriza-do por o dito passo de aplicação do revestimento protector, incluir a pulverização do material de revestimento protector, para a superfície de bordo marginal do esboço, bem como para a porção da segunda superfície do esboço disposta contiguamente à superfície de bordo marginal.
18 - Processo de acordo com a reivindicação 17, caracteriza-do por o dito passo de aplicação do revestimento protector incluir ainda, revestimento por cortina da primeira superfície de face do esboço, após o dito passo de pulverização do revestimento protector.
19 - Processo de acordo com a reivindicação 18, caracteriza-do por o dito passo de revestir por cortina, incluir a aplicação do material de revestimento protector com uma espessura substancialmente uniforme de 0,025 a 0,101 mm.
20 - Processo de acordo com a reivindicação 19, caracteriza-do por incluir a formação de um entalhe, na primeira superfície de face do esboço, numa localização lateralmente para o interior da superfície de bordo marginal de esboço, até uma profundidade 70 596 ; ___.... SI-FP-631 (P0RTU6AL) -30- adjacente à segunda superfície de face do esboço, mas não através da segunda superfície de face do esboço; o fornecimento de um material protector de bordo formulado para aderir ao material de substrato e adaptado para proporcionar protecção duradoura a um bordo do artigo de superfície de trabalho acabado; o enchimento do entalhe com o material protector de bordo; a cura do material protector de bordo no próprio entalhe; o corte do material protector de bordo curado dentro do entalhe, bem como a segunda superfície adjacente do esboço, para criar uma tira protectora de formato decorativo, junto do bordo do artigo de superfície de trabalho acabado.
21 - Processo de acordo com a reivindicação 20, caracteriza-do por o dito material de substrato compreender um cartão de fibra de média densidade e, incluindo secagem do esboço entalhado antes do dito passo de enchimento do entalhe para retirar a humidade do entalhe.
22 - Processo de acordo com a reivindicação 21, caraeteriza-do por o dito passo de formação do entalhe compreender o escavar do entalhe no esboço.
23 - Processo de acordo com a reivindicação 22, caracteriza-do por o dito passo de corte da protecção de bordo compreender o escavar, através do material protector de bordo curado, do entalhe, bem como da segunda superfície adjacente do esboço.
24 - Processo de acordo com a reivindicação 23, caracteriza-do por o dito passo de escavar a protecção de bordo compreender uma operação de dois passos, em que o primeiro é tirar os cantos ao esboço e o segundo é formar a superfície de bordo marginal definitiva.
25 - Processo de acordo com a reivindicação 24, caracteriza-do por o dito passo de formação do entalhe compreender a formação do entalhe com uma largura maior que 9,5 mm para facilitar o completo enchimento do mesmo com o material protector de bordo. -31- -31- s//;~ - t'*-. 70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL)
26 - Processo de acordo com a reivindicação 25, caracteriza-do por o dito passo de fornecimento do material protector de bordo compreender o fornecimento de um poliuretano liquido curável ao ar.
27 - Superfície de trabalho de mobiliário, caracterizada por ser produzida pelo processo, de acordo com a reivindicação 1=
28 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito passo de sujeição a radiação mencionado em primeiro lugar compreender: a sujeição a radiação de energia UV relativamente alta em atmosfera de ar, para curar pelo menos, parcialmente, uma porção de fundo do material de revestimento protector; e seguidamente a sujeição a radiação de energia UV relativamente baixa em atmosfera de gás inerte para curar, pelo menos, parcialmente uma porção superior do material de revestimento protector e texturar o mesmo.
29 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito passo de sujeição a radiação mencionado em segundo lugar compreender a sujeição a radiação de energia UV relativamente alta em atmosfera de gás inerte, para curar completamente o material de revestimento protector,

-29-material de revestimento protector.
30 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por incluir a aplicação de uma segunda camada de material de revestimento básico ao esboço e curá-la antes do dito passo de aplicação do revestimento protector,
31 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito passo de cura de revestimento de base compreender o aquecimento do esboço num forno de secagem.
£ -32-

32 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito passo de aplicação do revestimento protector incluir a pulverização do material de revestimento protector, na superfície marginal do esboço, bem como na porção da segunda superfície do esboço, disposta contiguamente à superfície de bordo marginal. 70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL)
... · ~ -33- a cura do material de revestimento de base até um estado substancialmente seco para formar um revestimento de base; o fornecimento de um material de revestimento protector líquido que cura quando exposto a radiação ultravioleta seleccionada e formulado para aderir ao material de revestimento básico, e proporcionar um revestimento resistente ao uso, pelo menos, sobre porções seleccionadas do revestimento de base; a aplicação do material de revestimento protector, pelo menos, ã primeira superfície e à superfície de bordo marginal do esboço, para definir uma área superficial exterior protegida do esboço, que fique completamente coberta com o material de revestimento protector; o fornecimento de um processador de UV de alimentação contínua com meios para curarem selectivamente o material de revestimento protector; o deslocamento do esboço com uma velocidade substancialmente constante com o material de revestimento protector não curado através do processador de UV, incluindo: a sujeição a radiação de energia UV de modo substancialmente simultâneo, pelo menos, a primeira superfície e a superfície de bordo marginal do esboço, enquanto o esboço passa através do mesmo para curar parcialmente o material de revestimento protector para facilitar a formação de um aspecto exterior seleccionado; e seguidamente a sujeição a radiação de energia UV de modo substancialmente simultâneo, pelo menos, a primeira superfície e a superfície de bordo marginal do esboço, enquanto o esboço passa através do mesmo, para concluir a cura do material de revestimento protector, para formar um revestimento protector resistente ao uso sobre o revestimento de base, indo o revestimento de base e o revestimento protector conferir um aspecto monolítico ao artigo de painel acabado.

33 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito passo de aplicação do revestimento protector incluir revestir por cortina a primeira superfície de face do esboço.
34 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por incluir formação de um entalhe na primeira superfície de face do esboço, numa localização lateralmente para o interior da superfície de bordo marginal do esboço, até uma profundidade adjacente à segunda superfície de face do esboço, mas não através da segunda superfície de face do esboço; o fornecimento de um material protector de bordo, formulado para aderir ao material de substrato e adaptado para proporcionar protecção duradoura de bordo a um bordo marginal do artigo de superfície de trabalho acabado; o enchimento do entalhe com o material protector de bordo; a cura do material protector de bordo no próprio entalhe; o corte do material protector de bordo curado no entalhe, bem como da segunda superfície adjacente do esboço, para criar uma tira protectora de formato decorativo junto ao bordo do artigo de superfície de trabalho acabado.
35 - Processo de fabrico de painéis de mobiliário e congéneres, caracterizado por compreender: o fornecimento de uma folha de material de substrato; a formação de um esboço a partir da folha de material de substrato, em que o esboço tem um formato pré-seleccionado de acordo com um artigo em painel acabado e á definido por uma primeira e uma segunda superfícies orientadas em oposição e por uma superfície de bordo marginal situada entre as mesmas; o fornecimento de um material de revestimento básico, formulado para aderir ao material de substrato e adaptado para proporcionar um acabamento pré-seleccionado ao esboço; a aplicação do material de revestimento básico, pelo menos, à primeira superfície e à superfície de bordo marginal do esboço de modo a cobri-las completamente; 70 596 SI—FP—631 (PORTUGAL)
36 - Painel de mobiliário, caracterizado por ser produzido c. -34- •..r* 70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL) pelo processo de acordo com a reivindicação 35.
37 - Processo para fabricar superfícies de trabalho de mobiliário e congéneres, caracterisado por compreender: o fornecimento ds uma folha de material de substrato substancialmente rígido; a formação de um esboço a partir da folha de material de substrato, em que o esboço tem um formato pré-seleccionado de acordo com um artigo de superfície de trabalho escolhido e é definido por uma primeira e uma segunda superfícies de faces orientadas em oposição s por uma superfície de bordo marginal situada entre as mesmas; a formação de um entalhe na primeira superfície do esboço a uma distância pré-seleccionada, lateralmente para o interior da superfície de bordo marginal do esboço, até uma profundidade adjacente à segunda, superfície do esboço, mas não através da segunda superfície do esboço; o fornecimento de um material protector de bordo líquido curável, formulado para aderir ao material de substrato e adaptado para proporcionar protecção duradoura a um bordo do artigo de superfície de trabalho acabado; o vasamento do material protector de bordo no entalhe até um nível pré-seleccionado; a cura do material protector de bordo no próprio entalhe até ao estado sólido; o corte do material protector de bordo curado no entalhe, bem como na segunda superfície adjacente do esboço, para criar uma tira protectora formada solidariamente e com formato decorativo junto ao bordo do artigo de superfície de trabalho escolhido.
-38-configurada para rscebsr através da mesma um artigo tridimensional orientado, de modo a apresentar as superfícies superior e inferior, as superfícies dianteira e traseira e as superfícies laterais opostas, em que, pelo menos, porções de três das superfícies estão orientadas em oposição e revestidas com uma composição fotocurável; meios para deslocarem o artigo com a composição fotocurável não curada, pela dita câmara de irradiação, a uma velocidade substancialmente constante; uma primeira fonte de luz disposta geralmente acima dos ditos meios deslocadores do artigo e adaptada para dirigir um fluxo de ultravioletas para a superfície superior do artigo enquanto o artigo se desloca através da mesma; uma segunda fonte de luz situada geralmente abaixo dos ditos meios deslocadores do artigo e adaptada para dirigir um fluxo de ultravioletas para a superfície inferior do artigo enquanto o artigo se desloca através da mesma; meios para orientarem as ditas primeira e segunda fontes de luz de modo que, o fluxo de ultravioletas é dirigido para as superfícies dianteira e traseira do artigo, enquanto o artigo se aproxima e afasta das ditas primeira e segunda fontes de luz; e meios para dirigirem um fluxo de ultravioletas desde as ditas primeira e segunda fontes de luz para as superfícies laterais do artigo, pelo que todas as superfícies revestidas do artigo são sujeitas de modo substancialmente simultâneo e em geral uniforme à radiação, enquanto o artigo passa através da câmara de irradiação, para a composição fotocurável ser curada rápida e igualmente numa operação de alimetação contínua de um só passo.

38 - Processo de acordo com a reivindicação 37, caracteriza-do por incluir a secagem do esboço após o dito passo de formação do entalhe para retirar a humidade do entalhe. 70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL) ' - -35- "
39 - Processo de acordo com a reivindicação 38, caracteriza-do por o dito passo de formação do entalhe compreender o escavar do entalhe no esboço.
40 - Processo de acordo com a reivindicação 39, caracteriza-do por a dita fase ds corte da protecção de bordo compreender o escavar através do material protector ds bordo curado no entalhe, bem como na segunda superfície adjacente do esboço.
41 - Processo de acordo com a reivindicação 40, caracteriza-do por o dito passo de escavar a protecção ds bordo compreender uma operação de dois passos, em que no primeiro se retiram as arestas do esboço e no segundo é formada a superfície de bordo marginal definitiva.
42 - Processo de acordo com a reivindicação 41, caracteriza-do por o dito passo de formação do entalhe compreender a formação do entalhe com uma largura maior do que 9,5 mm, para facilitar o enchimento completo do mesmo com o material protector de bordo.
43 - Processo de acordo com a reivindicação 42, caracteriza-do por o dito passo de fornecimento da folha compreender o fornecimento de uma folha de cartão de fibra de média densidade a partir da qual se forma o esboço.
44 - Processo de acordo com a reivindicação 43, caracteriza-do por o dito passo de fornecimento do material protector de bordo compreender o fornecimento de um poliuretano liquido curável ao ar.
45 - Processo de acordo com a reivindicação 44, caracteriza-do por incluirϊ o fornecimento de um material de revestimento de base líquido curável, formulado para aderir ao material de substrato e ao material protector de bordo e adaptado para proporcionar um acabamento pré-seleccionado ao esboço, a aplicação do material de revestimento de base à primeira superfície, ã segunda superfície e à tira protectora do esboço, de modo que ficam substancialmente e completamente cobertas; /·' y 0/ /

70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL) -36- a cura do material de revestimento de base até um estado substancialmente seco, para formar um revestimento de base que envolve o esboço; o fornecimento de um material de revestimento protector liquido curável quando exposto a radiação ultravioleta seleccio-nada e formulado para aderir ao material de revestimento de base e proporcionar um revestimento resistente ao uso e substancialmente transparente sobre, pelo menos, porções escolhidas do revestimento de base; a aplicação do material de revestimento protector à primeira superfície e à tira protectora do esboço, bem como a, pelo menos, uma porção da segunda superfície do esboço disposta contiguamente â tira protectora, para definir uma área superficial exterior protegida do esboço, que fica substancial e completamente coberta com o material de revestimento protector? o fornecimento de um processador de UV de fases múltiplas e alimentação contínua com, pelo menos, uma primeira e uma segunda estações preparadas para curarem selectiva e sequencialrnente o material de revestimento protector; o deslocamento do esboço com o material de revestimento protector não curado pelo processador de UV com uma velocidade substancialmente constante, incluindo: a sujeição a radiação de energia UV de modo substancialmente simultâneo da área superficial exterior protegida do esboço enquanto o esboço passa através da primeira estação do processador de UV, para curar parcialmente o material de revestimento protector, para facilitar a formação de um aspecto exterior seleccionado, e seguidamente a sujeição a radiação de energia UV de modo substancialmente simultâneo da área superficial exterior protegida do esboço, enquanto o esboço passa pela segunda estação do processador de UV, para concluir a cura do material de revestimento protector, para formar sobre o revestimento de base um revestimento protector de baixo brilho e resistente ao uso, conferindo o revestimento de -37- SI-FP-631 (PORTUGAL) base e o revestimento protector um aspecto monolítico ao artigo de superfície de trabalho, acabado.
46 - Superfície de trabalho de mobiliário, caracterizada por ser produzida pelo processo de acordo com a reivindicação 45.
47 - Processo para fabricar painéis de mobiliário e congéneres, caracterizado por compreender: o fornecimento de uma folha de material de substrato; a formação de um esboço a partir da folha do material de substrato, em que o esboço tem um formato pré-seleccionado de acordo com um artigo em painel seleccionado e é definido por uma primeira e uma segunda superfícies orientadas em oposição e por uma superfície de bordo marginal disposta entre as mesmas; a formação de um entalhe na primeira superfície do esboço situado lateralmente, para o interior da superfície de bordo marginal do esboço, até uma profundidade adjacente à segunda superfície do esboço, mas não através da segunda superfície do esboço; o fornecimento de um material protector de bordo, formulado para aderir ao material de substrato e adaptado para proporcionar protecção duradoura de bordo a uma porção de bordo marginal do artigo de superfície de trabalho seleccionado; a colocação do material protector de bordo no entalhe; o corte do material protector de bordo no entalhe, bem como na segunda superfície adjacente do esboço, para criar uma tira protectora com formato decorativo junto do bordo marginal do artigo de superfície de trabalho seleccionado.
48 - Painel de mobiliário, caracterizado por ser produzido pelo processo de acordo com a reivindicação 47.
49 - Processador para curar selectivamente composições fotocuráveis dispostas em superfícies orientadas em oposição, de artigos geometricamente maciços, caracterizado por compreender: uma câmara de irradiação com a forma de um túnel e 70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL)
50 - Processador de acordo com a reivindicação 49, caracterizado por os ditos meios deslocadores serem vários rolos transportadores dispostos lado a lado, numa relação mutuamente paralela formando uma fila prolongada longitudinalmente através da dita câmara de irradiação. -39- 70 596 SI-FP-Ó31 (PORTUGAL)
51 - Processador de acordo com a reivindicação 50, caracte-rizado por os ditos rolos transportadores serem motorizados.
52 - Processador de acordo com a reivindicação 51, caracte-rizado por os ditos rolos transportadores estarem dispostos longitudinalmente em, pelo menos, dois grupos com um espaço entre si.
53 - Processador de acordo com a reivindicação 52, caraete-rizado por a dita primeira fonte de luz estar posicionada em alinhamento vertical com o dito espaço.
54 - Processador de acordo com a reivindicação 53, caracte-rizado por a dita segunda fonte de luz estar posicionada em alinhamento vertical com o dito espaço.
55 - Processador de acordo com a reivindicação 54, caracte-rizado por incluir um primeiro reflector posicionado em redor de uma das ditas primeira e segunda fontes de luz para focar e dirigir a energia UV emitida, estando o dito primeiro reflector orientado de modo que o fluxo de ultravioletas é focado e dirigido com um ângulo agudo predeterminado à dita fila de rolos transportadores, para um extremo a montante desta, para sujeitar uniformemente à radiação as superfícies dianteiras do artigo enquanto este passa através da dita câmara de irradiação.
56 - Processador de acordo com a reivindicação 55, caracte-rizado por incluir um segundo reflector posicionado em redor da outra das ditas primeira e segunda fontes de luz para focar e dirigir a energia UV emitida, estando o dito segundo reflector orientado de modo que, o fluxo de ultravioletas é focado e dirigido com um ângulo agudo predeterminado à dita fila de rolos transportadores, para um extremo a jusante desta, para sujeitar uniformemente à radiação as superfícies traseiras do artigo, enquanto este passa através da dita câmara de irradiação.
57 - Processador de acordo com a reivindicação 56, caraete-rizado por, pelo menos, uma das ditas primeira e segunda fontes de luz ter um formato alongado orientado geralmente em paralelo aos ditos rolos transportadores, com um comprimeto maior que a largura do artigo, quando medido no sentido da passagem do

70 596 y SI-FP-631 (PORTUGAL) -40-artigo,
58 - Processador de acordo com a reivindicação 57, caracte-rizado por incluir um reflector extremo posicionado em redor de uma das ditas primeira s segunda fontes de luz, para também focar e dirigir a energia UV emitida, estando o dito reflector orientado de modo que a dita fonte de luz é focada e dirigida lateralmente com um ângulo agudo predeterminado à linha mediana longitudinal da dita fila de rolos transportadores, para sujeitar uniformemente à radiação as superfícies laterais opostas do artigo, enquanto este passa através da dita câmara de irradiação.
59 - Processador de acordo com a reivindicação 58, caracte-rizado por os ditos primeiro e segundo reflectores terem uma secção transversal parabólica para espalharem a energia UV sobre as superfícies do artigo.
60 - Processador de acordo com a reivindicação 59, caracte-rizado por os ditos rolos transportadores estarem dispostos longitudinalmente em, pelo menos, três grupos corn um segundo espaço entre si.
61 - Processador de acordo com a reivindicação 60, caracte-rizado por incluir uma terceira fonte de luz situada geralmente abaixo da dita fila de rolos transportadores, alinhada verticalmente com o dito segundo espaço, e adaptada para dirigir um fluxo de ultravioletas para superfícies escolhidas do artigo enquanto o artigo se desloca pela mesma.
62 - Processador de acordo com a reivindicação 61, caracte-rizado por incluir uma primeira, uma segunda e uma terceira estações de cura adaptadas para curarem selectiva e sequencialmente a composição fotocurável.
63 - Processador de acordo com a reivindicação 62, caracte-rizado por a dita primeira estação de cura ter uma atmosfera de ar com uma fonte de luz UV de energia relativamente alta que cura, pelo menos, parcialmente uma parte inferior da composição fotocurável.
64 - Processador de acordo com a reivindicação 63, caracte-

.-jrJ27-ír 70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL) -41- rizado por a dita segunda estação ds cura ter uma atmosfera de gãs inerte com uma fonte de luz UV de energia relativamente baixa que cura, pelo menos, parcialmente uma parte superior da composição fotocurável para a texturar.
65 - Processador de acordo com a reivindicação 64, caracte-rizado por a dita terceira estação de cura ter uma atmosfera de gás inerte com uma fonte de luz UV de energia, relativamente alta, para curar completamente a composição fotocurável.
66- Processador de acordo com a reivindicação 49, caracte-rizado por os ditos meios deslocadores estarem dispostos longitudinalmente em, pelo menos, dois grupos com um espaço entre si.
67 - Processador de acordo com a reivindicação 66, caracte-rizado por as ditas primeira e segunda fontes de luz estarem posicionadas em alinhamento vertical com o dito espaço.
68 ~ Processador de acordo com a reivindicação 49, caraete-rizado por incluir um primeiro reflector colocado em redor de uma das ditas primeira e segunda fontes de luz, para focarem e dirigirem a energia UV emitida das mesmas, estando o dito primeiro reflector orientado de modo que o fluxo de ultravioletas é focado e dirigido com um ângulo agudo predeterminado aos ditos meios deslocadores, para um extremo a montante dos mesmos, para sujeitarem uniformemente à radiação as superfícies dianteiras do artigo enquanto o mesmo passa pela dita câmara de irradiação.
69 - Processador de acordo com a reivindicação 68, caracte-rizado por incluir um segundo reflector posicionado em redor da outra das ditas primeira e segunda fontes de luz para focar e dirigir a energia UV emitida, estando o dito segundo reflector orientado de modo que o fluxo de ultravioletas é focado e dirigido com um ângulo agudo predeterminado com os ditos meios deslocadores para um extremo a jusante destes, para sujeitar uniformemente & radiação as superfícies traseiras do artigo enquanto este passa através da dita câmara de irradiação.

70 - Processador de acordo com a reivindicação 69, caracte-rizado por os ditos primeiro e segundo reflectores terem uma secção transversal parabólica para espalharem a energia UV sobre 42- /' 70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL) as superfícies do artigo.

71 - Processador de acordo com a reivindicação 49, caracts-rizado por, pelo menos, uma das ditas primeira e segunda fontes de luz ter um formato alongado orientado, geralmente paralelo, aos ditos meios deslocadores, com um comprimento maior que a largura do artigo quando medido no sentido da deslocação do artigo.

72 - Processador de acordo com a reivindicação 71, caracte-rizado por incluir: um reflector extremo colocado em redor da dita fonte de luz para focar e dirigir também a energia UV emitida, estando o dito reflector extremo orientado de modo que a dita fonte de luz é focada e dirigida lateralmente com um ângulo agudo predeterminado para a linha mediana longitudinal dos ditos meios deslocadores, para sujeitar uniformemente à radiação as superfícies laterais opostas do artigo enquanto este passa através da dita câmara de irradiação.

73 - Processador de acordo com a reivindicação 49, caracte-rizado por incluir uma primeira, uma segunda e uma terceira estações de cura preparadas para curarem selectiva e sequencialmente a composição fotocurável.

74 - Processador de acordo com a reivindicação 73, earacte-rizado por a dita primeira estação de cura. ter uma atmosfera de ar com uma fonte de luz UV de energia relativamente alta que cura, pelo menos, parcialmente uma parte inferior da composição fotocurável.

75 - Processador de acordo com a reivindicação 73, caracte-rizado por a dita segunda estação de cura ter uma atmosfera de gás inerte com uma fonte de luz UV de energia relativamente baixa que cura, pelo menos, parcialmente uma parte superior da composição fotocurável para a texturar.

76 - Processador de acordo com a reivindicação 73, caracte-rizado por a dita terceira estação de cura ter uma atmosfera de gás inerte com uma fonte de UV de energia relativamente alta para -43- -43- C 70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL) completar a cura da composição fotocurãvel.

77 - Processador para curar composições fotocurávsis dispostas sobre artigos geometricamente maciços, caracterizado por compreender: uma câmara de irradiação com a forma de um túnel, configurada para receber um artigo tridimensional orientado de modo a apresentar as superfícies superior e inferior, as superfícies dianteira e traseira e as superfícies laterais opostas, em que pelo menos, partes de três das superfícies estão orientadas em oposição e revestidas com uma composição fotocurãvel; meios para deslocarem o artigo com a composição fotocurável não curada na dita câmara de irradiação com uma velocidade essencialmente constante; uma primeira fonte de luz situada, geralmente acima dos ditos meios deslocadores do artigo e adaptada para dirigir um fluxo de ultravioletas para a superfície superior do artigo enquanto o artigo passa por aquela; uma segunda fonte de luz situada geralmente abaixo dos ditos meios deslocadores do artigo e preparada para dirigir um fluxo de ultravioletas para a superfície inferior do artigo, enquanto o artigo se desloca pela mesma; meios para dirigirem um fluxo de ultravioletas para as superfícies dianteira e traseira do artigo enquanto o artigo se aproxima e afasta das ditas primeira e segunda fontes de luz; e meios para dirigirem um fluxo ds ultravioletas para as superfícies laterais do artigo, com o que todas as superfícies revestidas do artigo são sujeitas de modo substancialmente simultâneo e, em geral uniformemente à radiação, enquanto o artigo passa pela câmara ds irradiação para curar rápida s igualmente a composição fotocurável numa operação de alimentação contínua e de uma só passagem.
70 596 SI-FP-631 (PORTUGAL) —— Lisboa, -7 FEV 1990 Por STEELCASE Inc« - O AGENTE OFICIAL -

J