PT91200B - Processo e dispositivo para o tratamento de salmouras e de sais minerais ou misturas de sais com impurezas - Google Patents

Processo e dispositivo para o tratamento de salmouras e de sais minerais ou misturas de sais com impurezas Download PDF

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Description

DESCRIÇÃO |í ι
| A presente invenção refere-se a um íprocesso e a um dispositivo para o tratamento de salmouras e sais minerais ou misturas de sais minerais com impurezas. Em particular, a presente invenção refere-se a uma processo e a um dispositivo com os quais podem libertar-se salmouras sobre_s saturadas, ou sais minerais, ou misturas de sais minerais, com impurezas dessas impurezas que se obtêm no domínio da preparação e conservação de peles de animais com sais minerais, em especial com sal das cozinhas, antes da fabricação dos couros. Nessas impurezas incluem-se por exemplo estrume e urina, resíduos de sangue, de pele e de carne, bem como cabelos.
A pele dos animais retirada do corpo ιdo animal, denominada pele verde só raramente é curtida ime1
diatamente depois do abate e trabalhada na fábrica de couros para obter o couro. A recolha dos grandes entrepostos de peles a classificação por pesos, por classes de qualidade, a formação dos lotes e o transporte dos matadouros ou dos locais de preparação e conservação para a fábrica de couros exige grandes períodos de tempo, muitas vezes semenas ou meses. Porém, a pele não conservada e não curtida, devido à sua constituição de albumina, é no estado natural húmida atacada por bactérias de pubrefacção ou bolor, que encontram nas peles em bruto, expostas a condições atmosféricas húmidas e muitas vezes quentes e condições óptimas para a sua propagação. Para impedir o ataque e a proliferação de bactérias de putefracção nas peles em bruto, estas têm de ser conservadas.
Embora, por razões ecológicas, se tenham proposto outros processos de conservação apenas tem sido feita com sal das cozinhas. Além disso, até agora apenas a con servação com sal das cozinhas satisfez a dois requizitos essen ciais para uma tal conservação: por um lado, a conservação na pele em bruto tem que conduzir a uma acção bactericida mantida ao longo de um tempo prolongado e que impeça desse modo a putrefacção e o ataque pelos bolores. Por outro lado, a pele tem de poder ser trabalhada para obter bons couros, mesmo depois da conservação e de um armazenamento prolongado e para isso deve poder anular-se completamente o meio de conservação. 0 sal das cozinhas responde de maneira óptima a estes dois requi sitos.
Em pormenor, a conservação das peles em bruto com sal das cozinhas faz-se da seguinte maneira: a pele, grosseiramente limpa, é polvilhada com sal das cozinhas contendo um desnaturante usual sólido, tal como a naftalina ou compostos orgânicos análogos ou é introduzida durante 24 horas numa salmoura saturada ou sobressaturada. Quando se empilham ou se reúnem as peles em pacotes, ou cai sal sólido das partes da pele salgadas ou goteja a salmoura saturada ou sobressaturada das peles. As quantidades de sal sólido ou dissolvido que
caem eram até agora usualmente lançadas directamente nas canalização ou no ambiente, o que conduzia a uma carga insuportável das águas residuais, com sal das cozinhas em elevadas concentrações .
Além disso, antes da curtimenta ou do tratamento ulterior das peles para obter os couros, o sal de conservação era dissolvido na água pelas lavagens. As quanti dades de água resultantes desta fase do processo, contendo sal em elevada concentração, eram também lançadas nas canalizações ou directamente nos rios. Também isso conduzia a uma elevação insuportável da concentração de sal nas águas naturais.
Um outro inconveniente do tratamento tradicional das quantidades de sal usadas na conservação das peles em bruto reside no facto de o sal, que é cada vez mais caro, não poder ser utilizado de novo. Deste modo, os custos com a aquisição de sal-gema atingem os 100% do preço da conser vação das peles.
Um processo ou um dispositivo para o tratamento de sais minerais ou misturas de sais minerais com impurezas estão descritos no pedido de patente alemã paralelo P 3 835 418.7, depositado em 17 ds Outubro de 1988. Neste pedido de patente, descreve-se o tratamento de sais minerais ou misturas de sais com impurezas numa retorta que pode ser aquecida, com aquecimento contínuo ou intermitente até uma tempera, tura superior a 3502 C durante um período de tempo de pelo menos 4 minutos. Neste processo de aquecimento, os gases e vapores desenvolvidos são levados para a atmosfera. Esta retorta é de preferência feita sob a forma de um tubo cilíndrico colocado em pé, podendo a retorta ser aquecida a todo o seu compri mento com uma bobina calefactora, até à temperatura do processo necessária. Um inconveniente grave deste processo ou do dis positivo descritos neste pedido de patente é a necessidade de apenas poderem utilizar-se sais minerais pré-purifiçados, isen tos de impurezas sólidas: Os componentes orgânicos contidos não são separados, devido ao processo usado. 0 dispositivo
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trás além disso o perigo de se depositar nas paredes interiores aquecidas da retorta uma camada de sal de espessura crescente, que dificulta a transmissão do calor e que, com o aumento da espessura dificulta a passagem dos gases e do sal no interior da retorta, que se torna por fim impossível. Outros processos conhecidos no estado da técnica são realizados a temperaturas tão baixas que os sais obtidos como produto não estão isentos de germes, devido às temperaturas relativamente baixas.
Eliminar estes inconvenientes dos equipamentos anteriores ou do processo neles realizado é o objecto da presente invenção. Com o novo dispositivo segundo a presente invenção proporciona-se uma instalação na qual pode evitar-se uma cozedura exagerada e em seguida uma diminuição de rendimento numa instalação para a preparação e tratamento de purificação de salmouras e sais minerais contínuos ou discontínuos de grande duração.
Não só por razões de diminuição da carga no ambiente, mas também por razões de custos, desejou-se além disso proporcionar-se um processo e um dispositivo com os quais possa obter-se não só uma dessalinização da água do processo resultante da preparação de peles em bruto, como também poder preparar as salmouras, bem como os referidos sais minerais ou misturas de sais com impurezas, de modo tal que fiquem isentos de impurezas e possam ser utilizados num novo processo de conservação.
ção consiste dos fluentes necessidades
Um outro objectivo da presente invenem obter os sais nesta oportunidade como granulacom dimensões dos grãos que possam adaptar-se às do utilizador em cada caso.
Um outro objecto da presente invenção era prepar os sais minerais purificados de modo tal que os produtos salinos obtidos fiquem livres de germes.
Finalmente seria também um objecto da
-- 4 -
presente invenção proporcionar um processo para a preparação das salmouras salinas e dos sais ou misturas de sais com impurezas, apropriado, que poupe energia e possa ser realizado em dispositivos simples, continua ou descontínuamente. Como produtos de um tal processo pretende-se obter não só sais de qualidade que corresponda às exigências do utilizador, mas também obter água com a pureza mais elevada possível, que possa ser reintroduzida no circuito de água de processamento ou no circuito da água potável. Ror meio de um tal processo, abre-se a possibilidade de obter dados os produtos do processo com ele. vada qualidade e portanto poder conduzir a uma valorizaçã) nova, económica e racional.
Verificou-se então os problemas referidos podem ser resolvidos pelo processo de acordo com a reivindicação 1, bem como pela utilização do dispositivo indicado na reivindicação 23. Nas reivindicações dependentes descrevem-se formas de realização e aperfeiçoamentos vantajosos da presente invenção.
A presente invenção refere-se a um processo para o tratamento de salmouras e de sais minerais ou misturas de sais com impurezas, no qual:
a) se separam da mistura do processo em elevado grau os componentes orgânicos,
b) se sujeita a mistura resultante a uma evaporação no vácuo,
c) se tratam termicamente os sais minerais ou misturas de sais parcialmente secos, a temperaturas elevadas,
d) se condensa o vapo da fase de evaporação no vácuo e se sujeita a uma osmose invertida, e
e) se obtém, como permeado da osmose invertida, água pura.
A presente invenção refere-se além disso a um dispositivo para o tratamento de salmouras ou de
sais minerais ou misturas de sais com impurezas, caracterizado por compreender:
a) uma instalação (l) para separação dos componentes orgânicos da mistura do processo,
b) uma instalação de vaporização no vácuo (4) para a secagem parcial dos sais minerais ou misturas de sais,
c) uma instalação (5) para o tratamen to térmico dos sais minerais ou misturas de sais parcialmente secos provenientes da instalação (4) de evaporação no vácuo,
d) un condensador (7) para a condensação dos vapores de água provenientes da instalação (4) de evaporação no vácuo, e
e) uma instalação (9) para a osmose invertida do condensado proveniente da fase d), bem como
f) meios transportadores (12), (71), (93) para a ligação da instalação (l) para a separação dos com ponentes orgânicos, da instalação (4) de evaporação no vácuo (4), do condensador (7) e da instalação (9) para a osmose invertida, por ordem, bem como meios transportadores (41) para a ligação da instalação (4) de evaporação no vácuo com a instalação (5) para o tratamento térmico dos sais.
As salmouras que são tratadas pelo processo segundo a presente invenção, são soluções aquosas con tendo sais minerais e principalmente sal das cozinhas, que pro vêm do tratamento de conservação de peles em bruto ou de amaciamento das peles conservadas, antes da curtimenta. 0 teor de sal destas soluções aquosas pode situar-se abaixo do ponto de saturação da solução nas condições de utilização. Mas é também possível tratar pelo processo segundo a presente invenção salmouras aquosas sobressaturadas. Por sais minerais entende-se, para os fins da presente invenção, todos os compostos de catiões metálicos com radicais ácidos de ácidos minerais. São também abrangidas pela presente invenção as misturas de tais sais
minerais. De preferência, entende-se na designação sais minerais os sais utilizados no tratamento de conservação de peles em bruto. Entre eles está em especial o sal das cozinhas; mas a presente invenção não se limita ao tratamento de misturas de sais contendo sal das cozinhas ou ao sal das cozinhas, embora se descreva a forma de realização neles baseadas.
Na primeira fase do processo segundo a presente invenção para o tratamento de salmouras, de sais minerais e de misturas de sais minerais com impurezas, separam se amplanente os componentes orgânicos da mistura do processo. Tais componentes orgânicos são na maioria dos casos materiais residuais de origem animal provenientes das operações de abate tais como fezes e urina, sangue, restos de carne e peles, bem como cabelos. Esta primeira fase do processo tem na sua base o conhecimento de que os referidos materiais residuais contêm em parte componentes aproveitáveis, que são dirigidos para uma reutilização determinada; por exemplo podem ser usados como ra ções. Nos casos mais simples e mais económicos faz-se uma separação das salmouras ou sais minerais ou misturas de sais em sistemas polifásicos. Prefere-se para isso usar processos de flutuação. Nesse caso conduzem-se as salmouras ou sais minerai^ ou misturas de sais com impurezas contendo os referidos componentes orgânicos, por um processo conhecido em si no estado actual da técnica, com meios auxiliares de flutuação apropriados, para um sistema aquoso de flutuação. Os meios auxiliares de flutuação podem por exemplo ser EeCl^ ou terra de infusórios. As temperaturas situam-se usualmente no 5 a 252 C, de preferência a temperatura ambiente. Os componentes orgânicos flutuam sob a acção dos meios auxiliares de flutuação e podem então ser escumados, por meios usuais, do banho, sob a forma de lama. Restam soluções eventualmente sobressaturadas amplamente libertas de componentes orgânicos, nas quais estão contidas como corpos de fundo não flutuáveis as fracções de sais não dissolvidos.
Numa forma de realização preferida do
processo, as lamas contendo os componentes orgânicos flutuados são em seguida preparadas para uma nova utilização, por exemplo preparação de rações. Para isso podem na medida em que seja necessário - lavar-se para a eliminação dos meios auxiliares de flutuação. Em seguida secam-se e pulverizam-se de manei ra conhecida a fim de poderem por exemplo ser usados como aditivos de rações.
A mistura aquosa que fica depois da flutuação, que eventualmente contém como corpo de fundo sais minerais não dissolvidos, é, na fase seguinte do processo segundo a presente invenção, sujeita a uma evaporação no vácuo. Para isso leva-se a mistura de preferência a um recipiente fechado, por exemplo a uma autoclave, ou similares, onde são movidos com meios usuais, por exemplo por agitação. A evaporação no vácuo é realizada, núma forma de realização preferida da presente invenção, a uma pressão de 0,5 a 10 bar, ainda mais
-1 -2 preferentemente de 10 a 10 bar. As temperaturas do processo situam-se então vantajosamente na gama dos 20 ao 5020, mais preferentemente entre 40 e 45-0. A vantagem da concentração da mistura aquosa por via da evaporação no vácuo relativamente ao processo até agora conhecido, por exemplo o tratamento numa retorta aquecida, reside no facto de, segundo a presente inven ção, num processo em que se economiza energia, se obter vapor de água contendo ainda algum sal, por um lado, e sal mineral ou mistura de sais minerais com um teor de humidade nitidamente diminuído, por outro lado, de preferência com um teor de humidade de no máximo 40%, mais preferivelmente com um teor de humidade ainda de 25 a 35%. Não existe o perigo da obstrução da instalação ou de partes da instalação, bem como da deterioração da utilização da energia pela camadas de sal que estorvam a transferência do calor.
Numa outra forma de realização preferida do processo, as misturas aquosas levadas à fase de evaporação no vácuo são pré-aquecièas pelas perdas de calor noutros pontos do processo. Por exemplo, pode utilizar-se o ar quente
que resulta do tratamento térmico dos sais descritos a seguir para aquecer as misturas aquosas a uma temperatura de 20 a 502 C e manter uma tal temperatura no decurso da evaporação no vácuo, isto é, proporcionar o calor necessário para a evaporação. A economia de energia aumenta a economia do processo. Os sais minerias ou misturas de sais parcialmente secos obtidos como produto da evaporação no vácuo são constituídos, em casos particularmente preferidos, por - além de água - quase exclusivamente sal das cozinhas. A este podem no entanto misturar-se também outros sais, bem como pequenas quantidades de impurezas naturais ou devidas ao processamento, como por exemplo cloretos de outros metais, brometos, iodetos, carbonatos, car bonatos ácidos, fosfatos ou sulfatos ou outros sais. Os sais minerais ou misturas de sais minerais são eliminados na fase seguinte do processo segundo a presente invenção de tratamento térmico com elevação da temperatura. De preferência, para o tratamento térmico são conduzidos sais minerais ou misturas de sais minerais com um teor de humidade de no máximo 407o, mais preferivelmente com um teor de humidade entre 25 e 35 Isso pode fazer-se por meios usuais, por exemplo por meio de fitas transportadoras ou por meio de transportadores de parafuso.
Numa forma de realização particular do processo, os sais minerais ou as misturas provenientes da evaporação no vácuo podem juntar-se com outros sais de consistência análoga, designados por sais velhos do serviço. Estes são obtidos com um teor de água máximo de 4Ο7θ e não apresentam impurezas orgânicas grosseiras,,tais como resíduos de fezes ou urina, sangue, carne, pele, entre outras coisas. Tais sais podem por exemplo ser levados a um recipiente prévio separado, aí misturados com os sais provenientes da evaporação no vácuo e depois levados para o tratamento térmico ou ser levados, separadamente dos sais minerais ou misturas de sais minerais, directamente para o tratamento térmico.
Concretamente, o tratamento térmico dos sais minerais ou as misturas de sais minerais pode, segundo
a presente invenção, ser feito de qualquer maneira conhecida em si na técnica actual, conhecida dos especialistas, desde que se atinja o objectivo da presente invenção de obter sais minerais de grande pureza e livres de germes. Lias um procedimento preferido corresponde ao tratamento térmico dos sais parcialmente secos num forno tubular rotativo. A constituição e o modo de funcionamento de um tal forno tubular rotativo, bem como o processo de operar um tal forno podem ser conhecidos a partir do estado actual da técnica. Vantajosamente, utiliza-se um forno tubular rotativo com um diâmetro de 450 mm, ou superior, e um comprimento de 1 500 mm, ou superior.
A velocidade de rotação de um tal for no é de preferência variável e pode adaptar-se em cada caso à situação do processo, por exemplo ao teor de água dos sais minerais fornecidos ou à velocidade com que são fornecidos os sais minerais e que depois têm de ser também retirados no forno. Uma outra forma de realização preferida do processo consis te em conduzir os sais minerais ou misturas de sais minerais da fase anterior de secagem no vácuo a um forno tubular rotativo que está inclinado no sentido do movimento do sal, para baixo, segundo um ângulo de 2 a 102, de preferência de 3 a 52. Torna-se assim possível, relativamente à velocidade, um movimento do sal tratado para a saída do forno adaptável em cada caso às condições do processo, sem que seja necessário prever para isso dispositivos dispendiosos no interior do forno.
É ainda preferido, segundo a presente invenção, fornecer ao forno tubular rotativo, gases quentes para produzir temperaturas elevadas. Estes gases devem ser gases sem oxigénio, que são levados à temperatura necessária para o processo com dispositivos técnicos apropriados, por exem pio bobinas de aquecimento ou permutadores de calor, e aos quais são misturados oxigénio ou misturas de gases contendo oxigénio. De preferência a instalação para o processo segundo a presente invenção é no entanto alimentada com gases da combustão e, ainda mais preferivelmente, com gases da combustão
provenientes de um queimador de gás, com os quais se mistura oxigénio ou uma mistura de gases contendo oxigénio, em especial ar. Mostrou-se ser particularmente preferido alimentar o forno tubular rotativo para o tratamento térmico dos sais minerais ou das misturas de sais minerais parcialmente secos segundo a presente invenção com os gases da combustão provenientes de um queimador de gás de dimensões apropriadas e com um rendimento de combustão adaptável às necessidades deste processo e misturar à corrente de gases uma quantidade de ar correspondente a um excesso de ar de 100 a 300 de preferên cia de 200 em relação àaquantidade de oxigénio necessária para a combustão completa de todos os componentes orgânicos que ficaram nos sais minerais. A quantidade necessária pode ser calculada facilmente pelo técnico para adaptação à situação do processo em cada caso, por medição da concentração de oxigénio nos . gases de saída. Consegue-se desse modo que em cada caso sejam eliminados, nas condições do processo todos os componentes orgânicos contidos nos sais minerais, especial microrganismos, tais como bactérias e sesporos, sem deixar resíduos, os quais são queimados e transformados em gases inofensivos para o ambiente. Não resultarão fuligens ou gases tóxicos de combustão incompleta.
Segundo a presente invenção, o tratamento térmico dos sais minerais ou das misturas de sais minerais faz-se a temperaturas elevadas. De preferência, a temperatura está entre 300 e 400°C. Esta temperatura é atingida no ponto mais quente do forno, normalmente na ponta das chamas do queimador de gás e é aí que é medida. Com uma temperatura de tratamento com estes valores preferidos pode garantir-se que todos os componentes orgânicos que ainda ficaram nos sais minerais ou nas misturas de sais minerais são completamente queimados e os sais não contêm depois disso quaisquer microrganismos que possam mais tarde, na reutilização do sal, causar danos nas peles em bruto. Nisso o processo segunde a presente invenção ultrapassa nitidamente o estado actual da técnica. Além disso, o sal obtido é inodoro e incolor, porBAD ORIGINAL
tanto branco.
Como atrás já se notou, os gases quentes desta fase do processo podem ser usados nao sá para o pré-aquecimento dos sais minerais ou misturas de sais minerais que são, levados à instalação de tratamento térmico ou ao forno tubular rotativo. Podem também os mases de saída quentes ser utilizados para o pré-aquecimento dos materiais de entrada noutras fases do processo, por exemplo para o pré-aquecimento das salmouras ou dos sais minerais ou misturas de sais minerais para a evaporação no vácuo. Evidentemente é também possível uma utilização do calor dissipado fora do processo. Aumenta-se assim ainda mais - em especial no caso de níveis elevados do custo da energia - a economia do processo segundo a presente invenção.
Líuma outra forma de realização preferida do processo, o sal mineral ou mistura de sais minerais são moidos no fim do tratamento térmico, ou depois, para obter a granumometria desejada para a sua utilização . As dimensões dos grãos podem situar-se entre 0,1 mm e 0,6 mm, de preferencia entre 0,2 mm e 0,5 mm. Embora seja possível a moedura separada num moinho montado depois, segundo a presente invenção é preferido moer os sais numa câmara de moedura colocada antés da saída dos sais no interior fdo forno tubular rotativo. Esta câmara é equipada com bolas trituradoras com dimensões apropriadas, que podem ser escolhidas pelo técnico com adaptação às condições do processo e à granulometria pretendida. Um filtro ligado antes ãa saída pode além disso impedir que os grãos ou pedaços de sal que ultrapassem a dimensão desejada passem parà fora do forno tubular rotativo. 0 sal obtido é fluente e pode ser reutilizado sem problemas na conservação das peles em bruto.
lio tratamento da mistura do processo, amplamente liberta dos componentes orgânicos por evaporação no vácuo, obtém-se, além do sal mineral ou da mistura de sais minerais, vapor de água que se expande e é levado a um con12
densador. Devido aos condicionalismos do processo nem sempre se pode evitor completamente que sejam arrastadas pequenas quantidades de sal· que se reencontram no condensado,. Usualmente, as fracçSes de sais situam-se dentro dos valores de 0,1 a 5 g/l do condensado, de preferência de 0,5 a 2 g/l de condensado. A fim de obter-secontraste com o estado actual da técnica - de facto água pura, sem sais, o condensado é sujeito numa fase seguinte a uma osmose invertida. De preferência, comanda-se a velocidade da evaporação no vácuo de modo tal que o condensado possa ser sujeito continuamente à osmose invertida. lias, em alternativa, é também possível conduzir o condensado das fases de evaporação no vácuo e da condensação ulterior primeiramente a um recipiente prévio e depois levá-lo para a osmose invertida. Uma terceira possibilidade preferida consiste em prever as duas vias atrás referidas e colocar o recipiente prévio intermediariamente, se no coso de uma obtenção elevada de condensado por razSes de capacidade torna impossível o envio imediato para a osmose invertida. Uma outra vantagem da terceira possibilidade consiste em que a instalação para a osmose invertida pode rambém ser desligada durante um tempo limitado, por exemplo para trabalhos de limpeza ou para a substituição da membrana, sem que para isso j seja necessário interromper o processo.
Á osmose invertida é efectuada em condições de processo conhecidas. Por exemplo, aplica-se do lado da membrana uma pressão de 1 a 50 bar, de preferência de 5 a 20 bar. ITa sequência, o c :udal do condensadorpode então ser de 50 a 5 000 l/h, de preferência de 100 a 1 000 l/h, sendo em todos os casos obtidos bons resultados, obtendo-se portanto como permeado da osmose invertida água pura. As temperaturas situam-ss, como é usual, na gama dos 0 aos 50°C, de preferencia na gama dos 5 aos 20 C. Podem usar—se as membranas semipermeaveis habituais de polímeros, como por exemplo materiais compósitos de poliamidas e polissulfonas ou acetato de celulose, de preferência materiais de poliamida/polissulfona • com larguras dos poros de 0,5 a 1 nm, de preferência de 0,5 a . 0, 8 nm bad original
resíduo obtido na osmose invertida não se deita fora, pois ainda contém sais e portanto materiais valiosos. Portanto o resíduo é tratado, numa forma de realização preferida do processo, termicamente a temperatura elevada. Isso pode fazer-se numa dfase separada do processo adaptada especialmente às condições especiais, n’ no entanto particularmente preferido que o resíduo da osmose invrtida seja aos sais parcialmente secos provenientes da evaporação no vácuo para o tratamento térmico, e se tratem em conjunto termicamente, em especial num forno tubular rotativo. Para isso junta-se o resíduo da osmose invertida directamente aos referidos sais ou então levam-se conjuntamenze para um recipiente intermédio, a partir do qual se alimenta a instalação para o tratamento térmico. Uma outra forma de realização preferida consiste em levar o tesíduo da osmose invertida para uma nova evaporação no vácuo. Para isso junta-se com as misturas que vêm da flutuação, amplamente libertas de conponentes orgânicos para alimentar a instalação de evaporação no vácuo.
Como resultado, obtém-se como permeado da osmose invertida água pura, na qual não pode já reconhecer-se a existência de sais. A água pode ser reutilizada como água do processo ou fornecida para o circuito de agua potável. De acordo com o estado actual da técnica não era possível obter a partir das salmouras em causa água apenas, completamente liberta de sais.
processo da presente invenção pode - como atrás se explicou já mais de uma vez - realizar-se continua ou discontinuamente. Prefere-se o processo contínuo.
Descreve-se a seguir em pormenor o dispositivo segundo a presente invenção com referência aos desenhos anexos, cujas figuras representam:
A fig. 1, um fluxograma do processo segundo a presente invenção e simultaneamente um esquema do dispositivo da instalação por meio da qual é caracterizado o dispositivo segundo a presente invenção para o tratamento das r
bad original
salmouras, ou de sais minerais ou misturas de sais com impurezas;
A íig. 2, um corte longitudinal do forno tubular rotativo (53) como forma de realização preferida ds instalação (5) para o tratamento térmico dos sais parcialmente secos;
A fig. 3, um corte transversal do forno tubular rotativo (53) na posição indicada com 3 na fig. 2; e
A fig. 4, uma vista de cim; bertura (54) do forno tubular rotativo (53).
da co0 dispositivo segundo a presente invenção para o oratamento de salmouras ou de sais minerais ou misturas de sais minerais com impurezas compreende una instalação (l) para a separação dos compinentes orgânicos da mistura do processo. Esta instalação é de preferência uma instalação de flutuação. Uma vantagem, desta solução consiste em oue numa tal instalação de flutuação, pode conseguir-se de maneira simples e eficiente, sem grandes complicações de aparelhagem uma separação dos componentes orgânicos da mistura do processo .
Numa forma de realização preferida de realização, à instalação (l) para tes segue-se uma instalação (2) para a secagem e a pulverização dos componentes O2?gânicos flutuados. As duas instalações (l) e (2) são ligadas por um meio transportador (12), oue é por exemplo uma fita transportadora, uma conduta, ou similar. Os produtos da secagem e pulverização provenientes da instalação (2) ou são retirados imediatamente e vendidos ambalados ou como produtos a granel, ou então são, levados por uma conduta de descarga ou similar (21), para um recipiente intermédio (3).
à instalação (l) para a separação dos componentes orgânicos segue-se também uma instalação (4) de
BAD ORIGINAL a separação dos componen15
Hg.-'.·
evaporação no vácuo, através de uma conduta (13), para a secagem parcial dos sais minerais ou misturas de sais minerais. Esta instalação pode de preferência ser um recipiente usual resistente à pressão, por exemplo uma autoclave, que apresente os dispositivos necessários para os fins em questão para o movimento, por exemplo agitação, do conteúdo, dispositivo para a carga e a descarga dos componentes, dispositivos para aplicação da pressão, etc.
dispositivo segundo a presente invenção compreende como componente essencial também uma instalação (5) para o tratamento térmico dos sais parcialmente secos provenientes da instalação (4) de evaporação no vácuo. Embora possam usar-se para isso outras instalações conhecidas no estado actual da técnica, segundo a presente invenção, a instalação (5) para o tratamento térmico dos sais parcialmente secos é de preferência um forno tubular rotativo (53). Deu resultados particularmente bons um forno tubular rotativo com um diâmetro de 450 mm, ou maior, e um comprimento de 1500 mm, ou maior. Por exemplo, um tal forno tubular rotativo tem um diâmetro compreendido entre 450 e 1 200 mm e um comprimento entre 2 000 e 4 000 mm. Podem no entanto usar-se também outras mecidas. Vantajosamente, um tal forno tubular rotativo (53) pode rodar com uma velocidade de 5 a 20 r.p.m.
Duma forma de realização preferida, o forno tubular rotativo (53) está montado de modo tal que fica inclinado para baixo relativamente ao sentido do movimento do sal, de um’ângulo (alfa) de 2 a 10°, de preferência de 3 a 5°, relativamente à horizontal. Pode desse modo prescindir-se de equipamentos dispendiosos no interior do forno tubular rotativo (53) que favoreçam o avanço dos sais. Pelo contrário o sal segue a força da gravidade e é transportado sucessivamente para a zona de temperatura mais elevada e, através da mesma, para a saída.
Duma outra forma de realização preferida, o forno tubular rotativo (53) é suscertível de ser abad ORIGINAL
quecido. Vantajosamente, é aquecido cora gases quentes, era especial com gases da combustão. 0 dispositivo escolhido prevê para isso, era po'sições apropriadas do forno tubular rotativo (53), por exemplo na tampa (54), ura queimador (541), de preferência um queiraador de gás, cuja potência de aquecimento pode ser adaptada às necessidades de cada caso, por exemplo às dimensões do forno, aos caudais ou ao teor de humidade do sal mineral fornecido.
forno tubular rotativo (53) apresen ta em posição apropriadas, por exemplo na tampa (54), aberturas ou injectores (542) que possibilitam a entrada de gases. Estas aberturas têm vantajosamente uma dimensão tal aue tomam possível a entrada de gases, em especial de gases contendo oxi génio, muito especialmente de ar numa quantidade correspondente a um excesso de 100 a 300 %, de preferência de 200% relativamente à quantidade de oxigénio necessária para a combustão completa de todos os componentes orgânicos que ficam nos sais minerais. A quantidade necessária pode ser facilmente determinada pelo técnico, adaptando-a à situação do processo era cada caso, por medição da concentração de oxigénio nos gases de saí da. As dimensões das aberturas de entrada (542) são então ajus tadas em conformidade com o valor calculado. Deve então ter-se era conta que no forno (53) apenas deve haver uma ligeira corrente de gases, que forneça o oxigénio suficiente para a combustão e descarregue a humidade contida no sal e os gases da combustão, a fim de não soprar os cristais leves de sal.
Duma forma de realização particularmente preferida, que pode ver-se claramente na figura 2, o for no tubular rotativo (53) é essencialmente constituido por:
a) uma tampa fixa (54) com um disposi tivo queimador (541), um certo número de aberturas ou injectores de entrada dos gases (542), uma chumaceira de apoio (553) com vedações (544) resistentes à pressão e uma câmara (545) de trituração e filtragem aplicada na face inferior da tampa;
b) um fundo fixo (56) com um certo
número de aberturas de saída dos gases (561) e uma chumaceira (562) com vedações (563) resistentes à pressão;
c) um cilindro (55) móvel em tomo do eixo longitudinal com uma parede cilíndrica (55l) apoiada na na chumaceira (543) da tampa (543) da tampa (54) e ná chumaceira (562) do fundo (56), um certo número de pás de arrasto (52) montadas paralelas ao eixo longitudinal do cilindro (55), estendendo-se na direcção longitudinal, segundo um ângulo ((? ) substancialmente de 9O2 com a parede cilíndrica e uma parede de filtro (553) correspondente ao comprimento da câmara (545) de trituração e filtragem.
As vedações (564) e (563) atrás referidas nas chumaceiras (543) e (562) da tampa (54) e do fundo (56) do forno tubular rotativo (53) podem ser quaisquer vedações conhecidas no estado actual da técnica para este fim, de_s de que protejam contra a entrada de sal. No dispositivo segun do a presente invenção preferem-se as vedações de labirinto.
Como atrás se mencionou, 0 forno tubular rotativo (53) segundo a presente invenção está dotado de uma abertura na tampa (54) com uma câmara (545) de trituração e filtragem, na qual os cristais secos são moídos e secos de modo tal que o sal mineral resultante corresponda aos requi sitos do utilizador relativamente à sua granulometria. Para isso, a câmara de trituração e filtragem (545) contém dispositivos para a trituração dos cristais grosseiros, de preferênci^ bolas trituradoras. A vantagem das bolas trituradoras consiste no facto de elas se moverem automaticamente na câmara de tritu ração e filtragem (545) quando do movimento de rotação do forno tubular rotativo (53), de modo que trituram os cristais gros seiros ou destroçam os conglemerados de cristais. Não é pois necessária uma trituração separada do sal mineral. De maneira análoga, é também preferido que as aberturas da parede de filtragem (553), através das quais saem os cristais de sal triturados, sejam variaveis de acordo com as dimensões dos cristais de sal desejados pelo utilizador. Os cristais cujas dimensões
não permitem a passagem através das aberturas ajustadas são triturados pelas bolas trituradoras, até que elas possam passar pelas aberturas.
Ds acordo com uma outra forma de realização especial, as pás de arrasto (52) no interior do corpo cilíndrico (55) do forno tubular rotativo (53) são formadas de modo tal aue elas, na sua extremidade oposta à parede cilíndrica (551), sejam dobradas segundo um ângulo (gama) de 120 a 150°, de preferência de 135°, no sentido (a) da rotação do cilindro (55) do forno tubular rotativo (53). Não é então forçosamente necessário, mas é preferido, que as pás de arrasto (552) sejam dobradas segundo um cotovelo pronunciado, como pode ver-se na fig.
A instalação (4) para a evaporação no vácuo e a instalação (5) para o tratamento térmico dos sais minerais ou misturas de sais minerais parcialmente secos podem estar ligadas directamente através de um dispositivo transportador (41), por exemplo uma conduta, um parafuso transportador ou similar. Nas é também possível ligar as duas instalações (4) e (5) em vez disso, ou além disso, através de um dispositivo transportador comparável (43), que é conduzido através de um recipiente prévio (42). Este é vantajoso quando à instalação (5) devem ser levados, além dos sais provenientes da instalação de evaporação no vácuo (4) ainda outras cargas de sais minerais, por exemplo os chamados sais velhos, provenientes do serviço ou os resíduos provinientes da osmose invertida. Isso faz-se através das condutas (92) e/ou (44).
Os produtos obtidos a partir da instalação (5) para o tratamento térmico dos sais minerais são re tirados directamente e vendidos - embalados ou a granel - ou então são levados para um recipiente prévio (6) através de uma conduta de descarga ou similar (51).
A instalação de evaporação no vácuo (4) segue-se, através de uma conduta (71), um condensador (7), no qual os vapores de água expandidos provenientes da instala- 19 -
ção (4) são condensados. Gomo condensador (7) podem utilizar-se os condensadoresee refrigeradores conhecidos no estado actual da técnica.
dispositivo segundo a presente invenção compreende além disso uma instalação (9) para a osmose invertida do condensado proviniente do condensador (7), que está ligada com o condensador (7) directamente através da conduta (71) ou através das condutas (72) e (63), com a intercala, ção de um recipiente prévio (8).. Podem eventualmente montar-se, antes e depois do recipiente prévio (8) bombas de pressão (81) e (83), que funcionam alternadamente, quando se atingem os níveis mínimo e máximo no recipiente prévio (8), para aplicar à instalação (9) para a osmose invertida uma pressão necessária compreendida entre 1 e 30 bar, de preferência entre 5 e 20 bar.
Gomo instalação (9) para a osmose invertida podem utilizar-se unidades usuais existentes no mercado ou utilizar instalações que se foram a partir de peças individuais, conhecidas era si e disponíveis, tais como o recipiente, a membrana, as uniões para as condutas de entrada e de saída, etc.. Por razões de comodidade do serviço e acessibilidade para os trabalhos de manutenção, bem como para a possibilidade de adaptação da instalação a necessidades determinadas, preferem-se instalações construídas a partir de componentes separados aquiridos separadamente.
A água altamente purificada que se obtém da instalação (9) para a osmose invertida, pode ser ou directamente retirada e armazenada em depósitos ou ser conduzida, através da conduta de descarga ou similar (93) para um recipiente de abastecimento (10). 0 residuo proveniente da ins talação (9) para a osmose invertida de preferência não se deita fora, mas sim é de novo levado através da conduta (91) para a instalação de evaporação no vácuo (4) ou, através da conduta (92) - como atrás se mencionou - para o recipiente prévio (42) e depois para a instalação (5) para o tratamento térmico dos
-- 20
ι sais parcialmente secos.
Todas as partes da instalação são de preferência fabricadas de materiais cue não sofrem a corrosão pelos sais minerais ou as suas soluções, tendo o técnico à sua disposição um grande número de materiais, í particularmente í preferido o aço inoxidável.
Descreve-se a seguir com mais pormenor a presente invenção por meio de um exemplo de realização, aas sem desse modo limitar a presente invenção à utilização no domínio do processamento de sal da cozinha proveniente dos processos de conservação de peles em bruto.
í
EXEiaPuO sal da cozinha que foi obtido por secagem por centrifugação e raspagem do sal de peles em bruto em conserva, era constituída, antes da passagem pelo processo segundo a presente invenção, como mostrou a sua análise, por
857°, em peso de NaCl;
0,4u, em peso de naftalina; e
14,6)ó, em peso de resíduos e humidade.
I 0 sal tinha uma côr vermelha acastanhada escura e um cheiro de podre, como o do estrume.
Fez-se a flutuação de 1 000 Kg de uma tal salmoura, depois de adicionar terra de diatomáceas, como meio auxiliar de flutuação, obtendo-se então 200 Kg de um resíduo de flutuação, que em seguida se secou a 60°C e se pulverizou. Resultaram 120 Kg de um pó seco, utilizável como ração.
| Tratou-se a salmoura (800 l) contendo i , cerca de 15 7° de sal das cozinhas na instalação de evaporação no vácuo a 40°C e a uma pressão de 10 1 bar. 0 sal das cozinhas resultante, parcialmente seco (40)ί de humidade) foi levado, com 426 Kg de sal velho fortemente contaminado com impurezas orgânicas, provenientes da conserva das peles, continuamente a r
BAD ORIGINAL
um forno tubular rotativo que opera a 350° C (inclinação alfa = 2°; velocidade de rotação : 10 r.p.m.; diâmetro: 650 mm; comprimento 2 500 mm). A passagem do sal pelo forno durou 25 minuto s.
Depois do arrefecimento obtiveram-se 498 Kg de um sal fluente, branco, inodoro, que se apresentou como puro ( 90 %) analiticamente. As dimensões dos grãos eram 0,3 mm.
Os vapores da evaporação no vácuo expandiram-se e depois foram levados para a osmose invertida. Esta funcionou com uma membrana de material composito de poliamida/polissulfona (diâmetro dos poros 0,5 nm), para uma pre_s são de 14 bar, uma temperatura de 25°G e um caudal variável de 100 a 1 000 1/h.
Para uma fracção de sal de 2g de sal das cozinhas/l, o rendimento foi cerca de 60% de água pura, na qual não pôde assinalar-se qualc-uer sal residual.
Uma outra experiência em condições deu como resultado, para uma fracção de sal de 3g de sal das cozinhas/l, cerca de 52% de água pura.
resíduo foi de novo levado à fase de evaporação no vácuo.

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES
    - lã Processo para o tratamento de salmouras e sais minerais ou misturas de sais com impurezas, caracterizado por:
    a) se separarem amplamente os componentes orgânicos do processo,
    b) se sujeitar a mistura resultante a uma evaporação
    c) se tratarem termicamente a temperatura elevada os nerais ou as misturas de sais parcialmente secos, da mistura no vácuo, sais mid) se condensar o vapor proveniente vácuo e se sujeitar a uma osmose da fase de invertida, evaporação no e
    e) se obter como permeado da osmose invertida água pura.
    - 2§ Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por submeterem a salmoura, o sal mineral ou a mistura de sais minerais a uma flutuação para a separação dos componentes orgânicos.
    - 3& Processo de acordo com uma das reivin dicações 1 ou 2, caracterizado por se utilizar como meio de flutuação terra de diatomáceas ou PeCl^.
    - 4a Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado por adicionalmente se secarem e pulverizarem os compostos orgânicos flutuados.
    - 5& Processo de acordo cora qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado por se efectuar a evaporação no vácuo a temperaturas de 20 a 502 c, de preferência entre 40 e 4520.
    - 6& Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado por se efectuar a evapora—3 ção no vácuo a uma pressão de 0,5 a 10 bar, de preferência
    -1 -2 entre 10 e 10 bar.
    - 7a _
    Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado por a evaporação no vácuo se fornecer uma mistura que é pré-aquecida, de preferência pré-aquecida com 0 calor perdido proveniente do tratamento tér mico dos sais.
    - 8â Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado por, para o tratamento tér mico, se fornecer um sal com um teor de humidade de no máximo 40>£, de preferência com 25 a 30^.
    - ga _
    Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizado por o tratamento térmico ser realizado num forno tubular rotativo.
    Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 9, caracterizado por o tratamento térmico ser realizado num forno tubular rotativo com um diâmetro de 450 mm ou superior e um comprimento de 1 500 mm ou superior.
    - li® Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10, caracterizado por o tratamento térmico ser feito num forno tubular rotativo com a velocidade de rota ção de 5 a 20 r.p.m.
    - 12§ Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 11, caracterizado por o tratamento térmico ser efectuado num forno tubular rotativo inclinado para baixo segundo um ângulo (alfa) de 2 a 102, de preferência de 3 a 52 relativamente à horizontal, no sentido do movimento do sal mi neral.
    - 13§ Processo de acordo com qualquer das reivindicações 9 a 12, caracterizado por se alimentar o forno tubular rotativo com gases quentes, de preferência gases de combustão quentes, mais preferentemente ainda com gases quent provenientes de um queimador de gás.
    - 14- Processo de reivindicações 9 a 13, caracterizado tubular rotativo um excesso de ar na acordo com qualquer das por se fornecer ao forno corrente gasosa de 100 a
    300%, de preferência 200%, em relação à quantidade necessária para a combustão completa dos componentes orgânicos residuais.
    - 15- Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 14, caracterizado por o tratamento térmico ser efectuado a uma temperatura de 200 a 5002C, de preferência de 300 a 4002C.
    - I6ã Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 15, caracterizado por, depois do tratamento térmico, se triturar o sal mineral para obter uma granulometria na gama de 0,1 a 0,6 mm, de preferência de 0,2 a 0,5 mm.
    - 175 Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 16, caracterizado por a fase da evaporação no vácuo ser comandada de forma tal que o condensado possa ser sujeito à osmose invertida contínua e imediatamente.
    - 183 Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 17» caracterizado por o condensado da fase de evaporação no vácuo ser adicionalmente conduzido através de um recipiente prévio da osmose invertida.
    - 19ã Processo de acordo com qualcuer das reivindicações 1 a 18, caracterizado por se tratar termicamente a temperatura elevada o resíduo da osmose invertida.
    Processo de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por se juntar o resíduo da osmose invertida para o tratamento térmico com o sal parcialmente seco pr^ veniente da evaporação no vácuo.
    - 21â Processo de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por se conduzir o resíduo da osmose invertida para uma nova evaporação no vácuo.
    - 22S Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 21, caracterizado por ser realizado continu amente.
    - 23& Dispositivo para o tratamento de salmouras ou sais minerais ou misturas de sais com impurezas, caracterizado por compreender:
    a) uma instalação (l) para a separação dos componentes orgânicos da mistura do processo;
    b) uma instalação (4) de evaporação no vácuo para a secagem parcial dos minerais ou misturas de sais;
    c) uma instalação (5) para o tratamento térmico dos sais minerais ou misturas de sais parcialmente secos provenientes da instalação (4) de evaporação no vácuo;
    d) um condensador (7) para a condensação dos vapores de húmida, de provenientes da instalação (4) de evaporação no vácuo; e
    e) uma instalação (9) para a osmose invertida do condensado proveniente da fase (d), bem como
    f) meios de transporte (12, 71, 93) para a ligação da instalação (l) para a separação de componentes orgânicos, da instalação (4) de evaporação no vácuo, do condensador (7) e da instalação (9) para a osmose invertida, sucessivamente, bem como meios de transportes (41) para a ligação da instalação (4) da evaporação no vácuo com a instalação (5) para o tratamento térmico dos sais.
    - 24& Dispositivo de acordo com a reivindicação 23, caracterizado por a instalação (l) para a separação dos componentes orgânicos da mistura do processo ser uma instalação de flutuação.
    - 25- Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 23 ou 24, caracterizado adicionalmente por incluir uma instalação (2) para a secagem e a pulverização dos componentes orgânicos flutuados.
    - 26& Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 23 a 25, caracterizado por a instalação (5) para o tratamento térmico dos sais parcialmente secos provenien tes da evaporação de vácuo ser um forno tubular rotativo.
    - 27& Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 23 a 26, caracterizado por a instalação (5) para o tratamento térmico dos sais parcialmente secos ser um forno tubular rotativo (53) com um diâmetro de 450 mm ou superior e um comprimento de 2 000 mm ou superior.
    - 28§ Dispositivo de acordo cosi qualquer das reivindicações 23 a 27, caracterizado por a instalação (5) para o tratamento térmico dos sais parcialmente secos ser um forno tubular rotativo (53) que é accionado com uma velocidade de rotação de 5 a 20 r.p.m.
    - 29â Dispositivo de acordo com qualquer es 23 a 28, caracterizado por a instalação (5) o térmico dos sais parcialmente seco ser um tativof53) inclinado para baixo segundo um âna 102, de preferência de 3 a 5-, relativamenno sentido do movimento dos sais minerais.
    das reivindicaçõ para o tratament forno tubular ro guio (alfa) de 2 te à horizontal,
    - 30£ Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 23 a 29, caracterizado por a instalação (5) para o tratamento térmico dos sais parcialmente secos ser um forno tubular rotativo (53) susceptível de ser aquecido com gases quentes, de preferência com gases da combustão e mais preferentemente com gases de combustão provenientes de um queimador de gás.
    - 31& Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 23 a 30, caracterizado por a instalação (5) para o tratamento térmico dos sais parcialmente secos ser um forno tubular rotativo (53) que apresenta aberturas ou injectores (542) de entrada dos gases, de preferência aberturas de entrada de ar ou injectores de entrada de ar (542) com dimensões que permitem o fornecimento de uma quantidade de excesso r
    _ 29 - BAD ORIGINAL de ar de 100 a 300?í, mais preferentemente de 200/i>, relativamen te à quantidade de ar necessária para a combustão completa dos componentes orgânicos residuais.
    - 32& Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 23 a 31, caracterizado por o forno tubular rotativo (53) ser essencialmente constituído por:
    a) uma tampa (54) fixa com um dispositivo queimador (541), um certo numero de aberturas ou injectores de entrada de gás (542), uma chumaceira (543) com vedações (544) resistentes à pressão e uma câmara (545) de trituração e filtragem colocada na face inferior da tampa;
    b) um fundo fixo (56) com um certo número de aberturas de saida dos gases (56l) e uma chumaceira com vedação (563) resis tentes à pressão; e
    c) um cilindro (55) movei em torno do eixo longitudinal com uma parede cilíndrica (551) apoiada na chumaceira (543) da tampa (54) e na chumaceira (562) do fundo (56), um certo número de pás de arrasto (552) colocadas paralelas ao eixo longitudinal do cilindro (55) que se deslocam no sentido longitudinal, segundo um ângulo (^ ) substancialmente igual a 902 em relação à parede cilíndrica e uma parede de filtra, gem (553) correspondente ao comprimento da câmara (545) de trituração e filtragem.
    - 332 Dispositivo de acordo com a reivindicação 32, caracterizado por as vedações (564, 565) serem vedações de labirinto.
    - 342 30 Dispositivo de acordo coa qualquer das reivindicações 32 ou 33, caracterizado por a câmara de tri turação e filtragem (545) conter dispositivos para a trituração de cristais mais grosseiros, de preferência esferas trituradoras.
    - 35â Dispositivo ds acordo com qualquer das reivindicações 32 a 34, caracterizado por as aberturas da parede de filtragem (553) serem variáveis.
    - 36& Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 32 a 35, caracterizado por as pás de arrasto (552) estarem dobradas no sentido da rotação (a) do cilindro na sua extremidade oposta à parede cilíndrica (551) segundo um ângulo (gama) de 120 a 1502, de preferência 1359.
    - 37^ Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 23 a 36, caracterizado por incluir um recipiente prévio (42) adicional na conduta (43) entre a instalação de evaporação no vácuo (4) e a instalação (5) para o trata, mento térmico dos sais parcialmente secos.
    - 38& Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 23 a 27, caracterizado por incluir uma conduta de entrada (44) adicional para a introdução de sais usado no recipiente prévio adicional (42).
    Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 37 ou 38, caracterizado por incluir uma con duta de entrada adicional (92) entre a instalação (9) para a osmose invertida e o recipiente prévio adicional (42).
    - 40^ Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 23 a 39, caracterizado por incluir um ou vários recipientes de aprovisionamento (3,6,10) para os componentes orgânicos secos e pulverizados, para o sal obtido e para a água obtida.
PT91200A 1989-04-24 1989-07-18 Processo e dispositivo para o tratamento de salmouras e de sais minerais ou misturas de sais com impurezas PT91200B (pt)

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