PT888289E - Derivados enantiomericos de aminoacidos anticonvulsivos - Google Patents

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Description

- 1 -
DESCRIÇÃO "DERIVADOS ENANTIOMÉRICOS DE AMINOÁCIDOS ANTICONVULSIVOS"
CAMPO DA INVENÇÃO A invenção presente diz respeito a novos compostos enantiomé-ricos e a composições farmacêuticas úteis para o tratamento de epilepsia e outras disfunções do SNC.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO A aplicação predominante dos medicamentos anticonvulsivos é o controlo e a prevenção de ataques associados com a epilepsia ou disfunções relacionadas com o sistema nervoso central. A epilepsia refere-se a muitos tipos de ataques recorrentes gerados por descargas neuronais excessivas paroxismais no cérebro; os dois ataques generalizados principais são o pequeno mal, que se encontra associado a tiques mioclónicos, ataques acinéticos, perda transiente de consciência, mas sem convulsões; e o grande mal que se manifesta por uma série contínua de ataques e convulsões com perda de consciência. O tratamento predominante para tais disfunções tem sido a administração a longo prazo e consistente de medicamentos anticonvulsivos. A maioria dos medicamentos em utilização são ácidos fracos, que presumivelmente, exercem a sua acção sobre neurónios, células gliais ou ambos do sistema nervoso central. A maioria destes compostos caracterizam-se pela presença de pelo menos
-2- uma unidade de amida e um ou mais anéis de benzeno que se encontram presentes sob â fornia do Uiu grupo fomlo Ou Íoaciii paiic uc UUI sisiciiui uicnuo.
Tem-se dedicado muita atenção ao desenvolvimento de medicamentos anticonvulsivos e, hoje, muitos tais medicamentos são bem conhecidos. Por exemplo, as hidantoínas, tais como fenitoína, são úteis para o controlo de ataques generalizados e de todas as formas de ataques parciais. As oxazolidinodionas, tais como a trimetadiona e a parametadiona, utilizam-se para o tratamento de ataques não convulsivos. A fenacemida, uma fenilacetilureia, é um dos anticonvulsivos mais bem conhecidos hoje utilizados, enquanto, recentemente, se tem dedicado muita atenção à investigação das diazepinas e piperazinas. Por exemplo, as Patentes U.S. N°s 4.002.764 e 4.178.378 de Allgeier, et al. revelam derivados esterificados de diazepina úteis para o tratamento de epilepsia e outras disfunções nervosas. A Patente U.S. N° 3.887.543 de Nakanishi, et al. descreve um composto de tieno-[2,3-e][ 1,4] diazepina tendo também actividade anticonvulsiva e outras actividades depressivas. A Patente U.S. N° 4.209.516 de Heckendom, et al. diz respeito a derivados de triazole que apresentam actividade anticonvulsiva e são úteis para o tratamento de epilepsia e condições de tensão e agitação. A Patente U.S. N° 4.372.974 de Fish, et al. revela uma formulação farmacêutica contendo um derivado de um aminoácido alifático em que o ácido carboxílico e a amina primária estão separados por três ou quatro unidades. A administração destes compostos numa gama de pH ácidos é útil para o tratamento de disfunções convulsivas e eles possuem também propriedades ansiolíticas e sedativas. A Patente U.S. N° 5.378.729 de Kohn, et al. revela compostos e composições farmacêuticas com actividade no sistema nervosos central (SNC) que são úteis para o tratamento da epilepsia e outras disfunções do SNC tendo a seguinte fórmula geral: R-NH- 3- C-CNHII I 0 R3 -C-RjII n0 R é hidrogénio, alquilo inferior, alcenilo inferior, alcinilo inferior, arilo, alquilo inferior de arilo, heterocíclico, alquilo inferior heterocíclico, heterocíclico de alquilo inferior, cicloalquilo inferior, alquilo inferior substituído com cicloalquilo inferior, e R é não substituído ou é substituído com pelo menos um grupo que retira electrões, ou grupo doador de electrões.
Ri é hidrogénio, alquilo inferior, alcenilo inferior, alcinilo inferior, alquilo inferior substituído com arilo, arilo, alquilo inferior substituído com heterocíclico, heterocíclico, cicloalquilo inferior, alquilo inferior substituído com cicloalquilo inferior, em cada caso não substituído ou substituído com um grupo doador de electrões ou um grupo que retira electrões; e R2 e R3 são independentemente hidrogénio, alquilo inferior, alcenilo inferior, alcinilo inferior, alquilo inferior substituído com arilo, arilo, heterocíclico, alquilo inferior substituído com heterocíclico, heterocíclico substituído com alquilo inferior, cicloalquilo inferior, alquilo inferior substituído com cicloalquilo inferior, ou Z-Y em que R2 e R3 poderão ser não substituídos ou substituídos com pelo menos um grupo que retira electrões ou um grupo doador de electrões; Z é O, S, S(0)a, NR4, PR4 ou uma ligação química; Y é hidrogénio, alquilo inferior, arilo, alquilo inferior substituído -4- com arilo, alcenilo inferior, alcinilo inferior, halo, heterocíclico, ou alquilo inferior substituído com heteror.iV.lico, e Y poderá ser não substituído ou substituído com um grupo doador de electrões ou um grupo que retira electrões, desde que Y seja halo, Z seja uma ligação química, ou ZY, tomados em conjunto, são NR4NR5R7, NR4OR5, ONR4R7, OPR4R5, PR4OR5, SNR4R7, NR4SR7, SPR4R5, PR4SR7, NR4PR5R6, PR4NR5R7, NR4Ç-RS, SCR5, NR4C-*OR5, SC-ORs
1 II I I 0000 R4, R5 e R^ são independentemente hidrogénio, alquilo inferior, arilo, alquilo inferior substituído com arilo, alcenilo inferior, ou alcinilo inferior, em que R4, R5 e R^ poderão ser não substituídos ou substituídos com um grupo que retira electrões ou um grupo doador de electrões, R7 é Ré, C00R8 ou CORg,
Rg é hidrogénio, alquilo inferior, ou alquilo inferior substituído com arilo, e 0 grupo arilo ou alquilo poderá ser não substituído ou substituído com um grupo que retira electrões ou um grupo doador de electrões e né 1-4 e aé 1-3.
Infelizmente, embora existam muitos agentes farmacoterapêuticos disponíveis, faz-se uma fraca gestão de uma percentagem significativa da -5-população com epilepsia ou disfunções relacionadas. Além disso, nenhum dos medicamemos aciuaimenic uispuinvcis c eapaz, uc ãlcãiiçãi uni conírolo totãl dc ataques, e a maioria têm efeitos secundários perturbadores. Poderão surgir toxicidades com dosagens repetidas que não sejam aparentes durante a administração intensiva, porque muitos medicamentos que requerem administração crónica acabam por provocar esforço extra sobre o fígado, incluindo por exemplo, indução de enzimas do fígado ou metabolismo oxidativo que poderão gerar espécies reactivas, muitos anticonvulsivos encontram-se associados à toxicidade sobre o fígado. A investigação nesta área continua por forma a encontrarem-se agentes anticonvulsivos melhores e mais eficazes, especialmente para tratamentos a longo prazo (administração crónica). Obviamente, o medicamento ideal será um que tenha actividade farmacológica elevada, efeitos secundários mínimos e que seja relativamente não tóxico e seguro para o animal sob tratamento. Mais especificamente, o medicamento anticonvulsivo ideal será um que satisfaça os quatro critérios seguintes: (1) tenha uma actividade anticonvulsiva elevada, (expressa como um ED50 reduzido); (2) tenha toxicidade neurológica mínima, (tal como se expressa pela dosagem tóxica mediana (TD50)), relativamente à sua potência; (3) tenha um índice de protecção máximo (por vezes conhecido por selectividade ou margem de segurança), que mede a relação entre as doses de um medicamento necessárias para a produção de efeitos indesejados e desejados, tal como se mede pela proporção entre a dosagem tóxica mediana e a dosagem eficaz mediana (TD5o/ED50); e (4) seja relativamente seguro tal como se mede pela dosagem letal mediana (LD50) relativamente à sua potência e seja não tóxico para o animal que se encontre sob tratamento, por exemplo, que exiba efeitos adversos mínimos nas partes restantes do animal sob tratamento, seus orgãos, sangue, suas funções corpóreas, etc. mesmo com concentrações elevadas, especialmente durante a administração crónica a longo prazo do medicamento. -6- Μ
Assim, por exemplo, que exiba toxicidade mínima para o fígado, i.e. pouca ou nenhuma. Embora nao seja tao critico na administraçao a curto prazo ou intensiva de um anticonvulsivo, já que o animal pode tolerar alguns níveis reduzidos de toxicidade, o quarto critério delineado acima é extremamente importante para um anticonvulsivo que deva ser tomado durante um longo período de tempo (administração crónica) ou em dosagem elevada. Poderá ser o factor mais importante na determinação de qual o anticonvulsivo que se deverá administrar ao paciente, especialmente se for necessária uma dosagem crónica. Desta forma, um agente anticonvulsivo que tenha uma actividade anticonvulsiva elevada, tenha toxicidade neurológica mínima e I.P. (índice de protecção) máximo, poderá infelizmente exibir tais toxicidades que surgem após repetidos níveis elevados de administração. Numa tal situação, poderá considerar-se a dosagem intensiva, mas não seria utilizado num regime de tratamento que necessitasse da administração crónica do anticonvulsivo. De facto, se for necessário um anticonvulsivo para uma dosagem repetida num regime de tratamento a longo prazo, um médico poderá prescrever um anticonvulsivo que poderá ter actividade mais fraca relativamente a um segundo anticonvulsivo, se este exibir toxicidade relativamente baixa para o animal. Um anticonvulsivo que respeite todos os quatro critérios é muito raro.
No entanto, o inventor presente encontrou um tal grupo de compostos que é geralmente potente, que exibe uma toxicidade neurológica mínima, tem um índice de protecção elevado e é relativamente não tóxico para os orgãos do corpo, incluindo o fígado, no caso de dosagem múltipla.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Em conformidade, a invenção presente diz respeitp a derivados de N-benzil-2-acetamido-propionamida com a configuração R, tendo a fórmula: -7- Η Η Η I I ]
Ar-CH2-N-C-C*-N-C-Q, η ι ι ο ch2 ο
I
Q R em que:
Ar seja arilo que seja não substituído ou substituído com halo; Q seja alcoxilo contendo um a seis átomo de carbono; e
Qi seja CH3. A invenção presente contempla a utilização do composto com a Fórmula I numa composição farmacêutica. Além do mais, a administração de uma quantidade eficaz dos compostos presentes nas suas formas farmaceuticamente aceitáveis proporciona um regime excelente para o tratamento da epilepsia, ansiedade nervosa, psicose, insónia, e outras disfunções nervosas centrais relacionadas.
Estes medicamentos apresentam actividade anticonvulsiva elevada, toxicidade neurológica mínima, I.P. elevado e toxicidade mínima. Estes anticonvulsivos utilizam-se num regime de tratamento que necessita de dosagem intensiva, e especialmente da sua dosagem crónica ao paciente.
Tal como abaixo neste documento se demonstra, os compostos da invenção presente apresentam efeitos mínimos sobre o fígado, o que é contrastante com outros compostos anticonvulsivos. -8-
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
Tal como neste documento se aplica a expressão "alcoxilo” refere-se a um grupo O-alquilo ligado à cadeia principal através de uma ponte de oxigénio, em que o alquilo seja tal como acima se define neste documento. Os grupos alcoxilo são grupos alcoxilo que contêm um a seis átomos de carbono, e mais preferivelmente, um a três átomos de carbono. Os grupos alcoxilo mais preferidos são propoxilo, isopropoxilo, etoxilo e especialmente metoxilo. O termo "arilo", quando se aplica por si só ou em combinação, refere-se a um grupo fenilo que seja não substituído ou substituído com halo. O termo "halo" inclui fluoro, cloro, bromo, iodo. O halo preferido é fluoro.
Prefere-se que Q no composto com a fórmula I seja alcoxilo tendo 1-3 átomos de carbono. Os grupos alcoxilo mais preferidos são propoxilo, isopropoxilo, etoxilo e especialmente metoxilo. O grupo Ar tal como neste documento se define, é fenilo, que poderá ser não substituído ou substituído tal como neste documento se define. É da maior preferência que o grupo arilo, i.e., fenilo, seja não substituído ou substituído com apenas um grupo halo. É da maior preferência que, quando substituído, o substituinte halo seja na posição para ou meta. É ainda mais preferido que o grupo fenilo seja não substituído.
Os exemplos dos compostos da invenção presente incluem: (R)-N-Benzil-2-acetamido-3-metoxipropionamida, -9- (R)-N-(3-Fluorobenzil)-2-acetamido-3-metoxipropionamida, (R)-N-(4-Fluorobenzil)-2-acetamido-3-metoxipropionamida, (R)-N-Benzil-2-acetamido-3-etoxipropionamida.
Tal como se indica por um asterisco na fórmula I, os compostos da invenção presente contêm pelo menos um carbono assimétrico. A estereoquímica do carbono assimétrico no local do asterisco encontra-se sob a configuração R. O inventor descobriu que o estereoisómero R no carbono assimétrico no local do asterisco é significativamente mais eficaz que o enantiómero S correspondente ou uma sua mistura racémica.
Prefere-se que o composto da invenção presente seja substancialmente puro, i.e., substancialmente livre de impurezas. E da maior preferência que os compostos da invenção presente sejam pelo menos 75% puros (por peso) e de maior preferência mais do que cerca de 90% puros (por peso), e da maior preferência mais do que cerca de 95% puros (por peso).
Também se prefere que os compostos da invenção presente sejam substancialmente enantiomericamente puros, i.e., substancialmente livres do isómero S correspondente. É mais preferível que os compostos da invenção presente contenham pelo menos 90% (por peso) do estereoisómero R, e da maior preferência mais do que 95% (por peso) do esteroisómero R. Assim, a invenção presente contempla compostos tendo no máximo cerca de 10% do isómero S (por peso), e ainda mais preferivelmente com menos do que cerca de 5% do isómero S (por peso).
Os compostos da invenção presente sob a forma R preparam-se por -10-
Mh*. rb d-—>-1 •'i intermédio de técnicas conhecidas pelos especialistas a partir de matérias primas comercialmpntp disponíveis.
Um procedimento exemplifícativo encontra-se delineado abaixo neste documento no Esquema 1:
Esquema 1
CIUOII «JLo.1 -C'T HjN tf MCI 0 CHjOH Ηα·Η2Ν^γΟΟΗ3 0 CHjOH HN-^VNHCHiPh 0 1 2 3 I ACjO recristalizaçQO O ch2och3 o çh2oh A /NMCHjPh »—r^'._ __ ^A.,A.NHCH2Ph CH3^N^)f 2 Ag20 CH3^ N Y 2
Ho Ho 5 4
Uma molécula de serina D (1) esterifica-se sob condições de acilação com um álcool, tal como metanol em meio ácido, para proporcionar o éster correspondente (2). Faz-se reagir 2 com ArCH2NH2, tal como benzilamina, sob condições de acilação para formar a amida correspondente (3). A acilação do grupo amino livre, com um derivado da acilante de
Q! C-OH
II o tal com ácido acético, ou éster alquílico de ácido acético contendo um a seis - 11 - Μ átomos de carbono, ou anidrido acético, proporciona o derivado de hidroximetilo, l.Ç.
O
Η Η Η B
Ar CH, N-C-C-N-C-Qj (4)
II I o ch2-oh
Determinou-se a pureza enantiomérica de 4 segundo técnicas conhecidas dos especialistas, incluindo o ponto de fusão, a rotação óptica e a RMN de ’H- com a adição de um ácido orgânico na configuração R, tal como ácido R(-)-mandélico. Repetiu-se a cristalização de 4 até se conseguir a pureza enantiomérica desejada. O produto de 4 é transformado no éter sob condições de Williamson fazendo-o reagir com QX, em que Q seja tal como acima neste documento se define e X seja um bom reagente de partida, tais como OTs, OMs, ou halogeneto (por exemplo, CH3I) na presença de uma base (por exemplo, Ag20) para formarem o produto (5) tendo a Fórmula I.
Outra variante é esquematizada no Esquema 2.
Esquema 2
ClljOII O
Ac20 AcOtf
AlCHjNHjMétodo do Anidrido Misto
Cll, ο oi i2ohJLMArNHc,,2AtΗ o
CMjt AgjO CH3 O ÇMjOCHjΗ o - 12-
Por exemplo, partindo de D-serina (1), trata-se com um derivado aeiiante dc CCldo «cético ts} om ΛτλΑπ anÁtin.fy prn  p.i rl o í^PP.tiP.n proporcionando a amida correspondente 6 que se faz então reagir com ArCH2NH2 sob condições reacção de acoplamento de anidrido misto, tal como se descreve por exemplo em Anderson, et al., em JACS. 1967. 89, 5012-5017, cujo conteúdo neste documento se incorpora por referência, para se obter o composto correspondente com a fórmula:
Η Η H
Ar-CH2-N-C-C-N-C-Q1 O CH2 O OH R por exemplo, 7. A alquilação deste produto R- na presença de uma base, sob condições de Williamson, tal como com iodeto de metilo em Ag20, proporciona um produto com a Fórmula I (8).
Ilustra-se um caminho alternativo no Esquema 3.
Esquema 3 jf
MeCN. AqjO, CHjI
,X .OCHj
HjN OH COOH CbiCt, MgQ HzO. EtjO. 68% JbzNH COOH24h; T.Amb.;94% CtaNH'^“COOCH, ibm 3 Jtt
-13-
dos especialistas, seguindo técnicas habituais. Assim, por exemplo, faz-se reagir com cloreto de carbobenzoxilo (CBZ-C1, cloroformiato de benzilo) gerando o aduto 9 de CBZ-D-serina protegido em N-. O aduto de serina protegido converte-se no éter correspondente sob condições de Williamson pela sua reacção com QX em que Q e X se definem tal como acima neste documento (por exemplo, CH3I) na presença de uma base (por exemplo, Ag20) para se formar um éter 10. Sob estas condições, também se esterifica o ácido. A hidrólise subsequente do grupo éster em 10 permite um acoplamento de amida com ArCH2NH2 utilizando metodologia de acoplamento de amida (por exemplo, o anidrido misto de 1,1'-Carbonildi-imidazole) para se obter a amida 12. A desprotecção do grupo protector em N proporciona a amina livre 13 que então se faz reagir com um agente de acilação tal como um anidrido de ácico, numa base, (por exemplo piridina) para proporcionar o produto (R)-8.
Se necessário, em qualquer um dos procedimentos acima neste documento descritos, a pureza óptica do produto poderá ser melhorada levando a cabo mais separação do enantiómero S do enantiómero R, segundo técnicas habituais conhecidas dos especialistas, tais como a cromatografia quiral utilizando um suporte quiral padrão conhecido dos especialistas.
Altemativamente, em qualquer dos procedimentos acima neste documento descritos, poderá ser utilizada como matéria de partida uma serina D racémica. Seguindo os procedimentos em qualquer um dos esquemas acima neste documento ilustrados proporcionaria a mistura racémica, que se poderá resolvida no isómero R segundo técnicas conhecidas dos especialistas tais como a cromatografia quiral.
- 14-
Os ingredientes activos das composições terapêuticas e dos
1/v Ullia CAUCICIUC ttCUVXUaUC
anticonvulsiva quando administrados em quantidades na gama de entre cerca de 1 mg a cerca de 100 mg por kilo de peso do corpo, por dia. Este regime de dosagem poderá ser ajustado pelo médico para proporcionar a resposta terapêutica óptima. Por exemplo, poderão administrar-se diariamente várias doses divididas ou poder-se-á reduzir proporcionalmente a dose de um modo conveniente, tal como pelas vias oral, endovenosa (quando seja solúvel em água), intramuscular ou subcutânea. O composto activo poderá ser administrado oralmente, por exemplo, com um diluente inerte ou com um veículo comestível assimilável, ou poderá ser incluído em cápsulas de gelatina de parede dura ou mole, ou poderá ser comprimido em comprimidos, ou poderá ser incorporado directamente nos alimentos da dieta. Para administração terapêutica oral, poderá incorporar-se o composto activo com excipientes e ser utilizado sob a forma de comprimidos ingeríveis, comprimidos bucais, trochas, cápsulas, elixires, suspensões, xaropes e bolachas. Tais composições e preparações devem conter pelo menos 1% do composto activo. A percentagem das composições e das preparações poderá, decerto, ser variada e poderá sê-lo convenientemente entre cerca de 5 a cerca de 80% do peso da unidade. A quantidade de composto activo em tais composições terapeuticamente úteis é tal que se consiga obter uma dosagem adequada. As composições ou preparações preferidas de acordo com a invenção presente são preparadas por forma a que a unidade de dosagem oral contenha entre cerca de 5 e 1000 mg de composto activo.
Os comprimidos, trochas, pílulas, cápsulas poderão também conter os seguintes: Um ligante tal como goma de tragacanto, goma arábica, amido de milho, amido de batata, ácido algínico; um lubrificante tal como estearato de - 15- —Λ'* magnésio; e um agente adoçante tal como sacarose, lactose ou sacarina poderão «dicionar-se ou um agente arcmaíizântc tal como liuitclã-pimenia, óieo de gaultéria, ou aromatizante de cereja. Quando a forma de dosagem unitária seja uma cápsula, esta poderá conter, para além dos materiais dos tipos acima, um veículo líquido. Poderão estar presentes várias outros materiais tais como revestimentos ou destinados a, por outra forma, modificar a forma física da unidade de dosagem. Por exemplo, poderão recobrir-se comprimidos, pílulas, ou cápsulas com shellac, açúcar ou ambos. Um xarope ou elixir poderá conter o composto activo, sacacrose como um agente adoçante, metilo e propilparabens como conservantes, um corante, e aroma tal como o de cereja ou aroma de laranja. Obviamente, qualquer matéria prima utilizada na preparação de qualquer forma de unidade de dosagem deverá ser farmaceuticamente pura e substancialmente não tóxica nas quantidades utilizadas. Adicionalmente, poder-se-á incorporar o composto activo em preparações e formulações de libertação progressiva. Por exemplo, são encaráveis formas de dosagem de libertação progressiva em que o ingrediente activo se encontre ligado a uma resina de permuta de iões que, opcionalmente, poderá ser recoberta com um revestimento como barreira à difusão para modificar as propriedades de libertação da resina. O composto activo poderá também ser administrado parentética ou intraperitonealmente. As dispersões poderão também preparar-se em glicerol, polietilinoglicóis líquidos e suas misturas, e em óleos. Sob condições normais de armazenamento e utilização, estas preparações contêm um conservante para a prevenção do crescimento de mico-organismos.
As formas farmacêuticas adequadas para utilização injectável incluem soluções aquosas estéreis (quande sejam solúveis em água) ou dispersões e pós estéreis para a preparação de soluções ou dispersões injectáveis estéreis logo antes da administração. Em todos os casos a forma tem que ser estéril e tem
-16- que apresentar uma fluidez tal que permita uma fácil utilização em seringas. Tem que ser esiávei sob as condições ue fabrico e de aiiiiazcimmciúu é icm que ser preservada contra a acção contaminante de micro-organismos tais como bactérias e fungos. O veículo poderá ser um meio solvente ou dispersão contendo, por exemplo, água, etanol, poliol (por exemplo, glicerol, propilenoglicol, e polietilenoglicol líquido), suas misturas adequadas, e óleos vegetais. A fluidez apropriada poderá manter-se, por exemplo, através da utilização de uma cobertura tal como lecitina, através da manutenção da dimensão de partículas necessária no caso das dispersões e através da utilização detensioactivos. A prevenção da acção dos micro-organismos poderá conseguir-se com vários agentes anti-bacterianos e anti-fungícos, por exemplo, parabéns, clorobutanol, fenol, ácido sórbico, timerosal. Em muitos casos, será preferível a inclusão de agentes para se obter uma solução isotónica, por exemplo, açúcares ou cloreto de sódio. A absorção prolongada das composições injectáveis poderá conseguir-se através da utilização nas composições, de agentes que retardem a absorção, por exemplo, monoestearato de alumínio e gelatina.
As soluções injectáveis estéreis preparam-se pela incorporação do composto activo na quantidade necessária no solvente apropriado com vários dos outros ingredientes enumerados acima, tal como sejam necessários, seguindo-se a esterilização filtrada. Geralmente, preparam-se as dispersões pela incorporação de vários ingredientes activos esterilizados num veículo estéril que contenha o meio de dispersão básico e os outros ingredientes necessários de entre os acima enumerados. No caso dos pós estéreis para a preparação de soluções injectáveis estéreis, os procedimentos de preparação preferidos são a secagem em vácuo e a técnica de liofilização que permite obter um pó do ingrediente activo mais qualquer ingrediente adicional pretendido a partir de uma sua solução estéril anteriormente filtrada. - 17-
Tal como neste documento se aplica, "veículo farmaceuticamente aceiiávei” inciui todos e quaisquer soiventes, meios de dispersão, revestimentos, agentes anti-bacterianos e anti-fungicos, agentes isotónicos e retardantes da absorção. A utilização de tais meios e agentes para substâncias farmaceuticamente activas é bem conhecida dos especialistas. Execepto até ao ponto em que qualquer meio ou agente seja incompatível com o ingrediente activo, contempla-se a sua utilização em composições terapêuticas. Também se poderão incorporar ingredientes activos suplementares nas composições. É especialmente vantajoso formular composições parentéricas sob forma de dosagem unitária para proporcionar facilidade de administração e uniformidade de dosagem. Forma de dosagem unitária tal como neste documento se aplica refere-se a unidades fisicamente discretas adequadas a dosagens unitárias para os sujeitos mamíferos a serem tratados; cada unidade contendo uma quantidade predeterminada de matéria activa calculada para produzir o efeito terapêutico pretendido em associação com o veículo farmacêutico necessário. As especificações para as forma de dosagem unitárias inovadoras da invenção são ditadas por, e directamente dependentes das (a) características específicas do princípio activo e do efeito terapêutico específico a ser alcançado, e (b) limitações inèrentes ao meio de combinação de uma tal matéria activa para o tratamento da doença em sujeitos vivos que apresentem um estado de doença em que a saúde do corpo se deteriore tal como neste documento se revela em detalhe. O ingrediente activo principal é combinado para uma administração conveniente e eficaz em quantidades eficazes com um veículo aceitável framaceuticamente adequado sob forma de dosagem unitária tal como neste documento anteriormente se descreve. Uma forma de dosagem unitária pode, por exemplo, conter o composto activo principal em quantidades que variam entre cerca de 5 a cerca de 1000 mg. Expresso em proporções, o composto activo
-18- encontra-se geralmente presente desde cerca de 1 a cerca de 750 mg/ml de VPlV.llIn Μλ raCA Ha ΛΑ!YWAOIPÃAC itirrro/íiertfar οπ+ιτγλπ --------- - · — --- — — — - —---y — -- » v»A*w*»»*w V»*V11VVW V»VV1 I VU UW^/lVlUVinUlVÚj determinam-se as dosagens por referência à dose habitual e forma de administração dos ingredientes referidos. A menos que de outra forma se indique, as percentagens são por peso.
Tal como neste documento se aplica, a expressão alquilo refere-se a um grupo alquilo contendo 1-6 átomos de carbono que poderão encontrar-se em cadeia linear ou ramificada.
Para um melhor entendimento da invenção presente faz-se referência à descrição e exemplos seguintes.
MÉTODOS GERAIS
Determinaram-se os pontos de fusão com um aparelho de ponto de fusão Thomas Hoover e os valores são não corrigidos. Os espectros infravermelhos (IV) levaram-se a cabo num Perkin-Elmer 1330, 283 e num espectrómetro de Mattson Genesis e calibraram-se a partir da ligação de 1601 cm' 1 de poliestireno. Os valores de absorção exprimem-se em números de onda (cm" '). Levaram-se a cabo os espectros de ressonância magnética nuclear de protões (RMN de 'Η) e de carbono (RMN de 13C) em instrumentos de RMN Nicolet NT-300 e General Electric QE-300. Os desvios químicos (δ) encontram-se em partes por milhão (ppm) relativamente a Me4Si e as constantes de acoplamento (valores de J) encontram-se em hertz. Todas as determinações de espectros de massa de ionização química foram levadas a cabo num instrumento Finnegan MAT TSQ-70. As micro-análises foram fornecidas pela Atlantic Microlab Inc. (Norcross, - 19- - 19- «a C—ri
Ga). Levou-se a cabo a cromatografia em camada fina em lâminas de ___1 er micrnsrónin GHLF previamente revestidas com siiicagei (2,5 a io cm, Anaiiecn N° 21521). EXEMPLO 1 (R)-N-Benzil-2-Acetamida-3-metoxipropionamida
Passou-se ácido clorídrico (8,00g, 219,4 mmole) para MeOH (250 mL) e adicionou-se então D-Serina (20,00g, 190,3 mmole). Aqueceu-se a solução da mistura reaccional ao refluxo (18 horas), adicionou-se benzilamina (81,6 mL, 761 mmole) e aqueceu-se então a mistura reaccional durante mais dezoito horas, retirou-se o solvente sob pressão reduzida, filtraram-se os saís insolúveis, e retirou-se a benzilamina em excesso sob vácuo elevado (Kugelrohr). Dissolveu-se o resíduo em água (100 mL), e extraiu-se o produto com CHC13 (8 x 200 mL). Combinaram-se as fases orgânicas, secaram-se (Na2S04), e retirou-se o solvente sob pressão reduzida. Triturou-se o resíduo com Et20 (150 mL) e filtrou-se para se obterem 10,Og (27%) do produto N-benzil-2-aminohidracrilamida R-enriquecida, sob a forma de sólidos brancos: p.f. 74-78°C; [a]D23 (c=l, MeOH) = -1,6°, Rf 0,30 (10% MeOH-CHCls); RMN de JH (DMSO-dô) δ 1,87 (s largo, NH2), 3,23 (t, J=5,4 Hz, CH), 3,39-3,55 (m, CH2OH), 4,28 (d, J=5,7 Hz, NHCH2), 4,76 (t, J=5,4 Hz, CH2OH), 7,18-7,32 (m, 5PhH), 8,34 (t, J=5,7 Hz, NH), 13C-RMN (DMSO-d*) 41,8 (NHCH2), 56,9 (CH), 64,3 (CH2OH), 126,6 (C4'), 127,0 (2C2' ou 2C3'), 128,1 (2C2' ou 2C3’), 139,5 (Cf), 173,3 (C(O)NH) ppm, MS (+C1) (intensidade rei.), 195 (M+ +1, 53), 117 (100), Mr(+Cl) 195,11356 (M+ +1) (calculado para C10 H15 N2 02, 195,11335). A uma suspensão agitada em cloreto de metileno (100 mL) de N-benzil-2-aminohidracrilamida N-enriquecida (10,00 g, 51,5 mmole), adicionou-se -20- ----»_ l ‘Ί anidrido acético (5,8 mL, 61,8 mmole), e agitou-se a suspensão reaccional à temperatura ambiente (i hora). Retirou-se o soivente sob pressão reduzida para se obterem sólidos brancos. Triturou-se o produto com Et20 (250 mL) para se obterem 7,60g (62%) de R-N-benzil-2-acetamidohidracrilamida enriquecida, sob a forma de sólidos brancos. Recristalizou-se (2x) o produto da reacção utilizando EtOH para se obterem 3,50g (29%) de R-N-benzil-2-acetamidohidracrilamida, p.f. 148-149°C; [ct]D23 (c=l, MeOH)=+22,4°; Rf 0,40 (10% MeOH - CHC13); IV (KBr) 3295, 3090, 2964, 1642, 1533, 1376, 1281, 1051, 705 cm’1; RMN de !H (DMSO-dé) δ 1,86 (s, C(0)CH3), 3,57 (dd, J=5,7, 5,7 Hz, CH2OH), 4,25-4,31 (m, CH), 4,27 (d, J=5,7 Hz, NHCH2), 4,92 (t, J=5,7 Hz, CH2OH), 7,18-7,32 (m, 5 PhH), 7,94 (d, J=7,8 Hz, NH), 8,38 (t, J=5,7 Hz, NH), a adição de ácido mandélico R-(-) em excesso a uma solução de CDC13 de R-N-benzil-2-acetamidohidracrilamida preparada acima neste documento deu apenas um sinal para os protões metilo de acetilo; RMN de 13C (DMSO-d^) 22,7 (C(0)CH3), 42,0 (CH2NH), 55,6 (CH), 61,8 (CH2OH), 126,7 (C4’), 127,0 (2C2’ ou 2C3’), 128,2 (2C2' ou 2C3'), 139,4 (Q'), 169,5 (C(0)CH3 ou C(O)NH), 170,3 (C(0)CH3 ou C(O)NH) ppm; MS (+ Cl) (intensidade rei.), 237 (M+ +1, 100), 219 (8); Mr(+Cl) 237,12388 [M+ +1] (calculado para C!2 H17 N2 03, 237,12392); Analisado (C12H16N203), C;H;N. A uma solução agitada de (R)-N-benzil-2-acetamidohidroacrilami-da (2,36g, 10 mmole) em acetonitrilo (300 mL) adicionou-se sucessivamente Ag20 (1 l,59g, 50 mmole) e iodeto de metilo (6,2 mL, 100 mmole) à temperatura ambiente. Agitou-se a mistura reaccional à temperatura ambiente durante 4 dias. Filtraram-se os sais insolúveis, e retiraram-se os solventes em vazio para se obterem sólidos brancos. Filtrou-se o resíduo com Et20 (100 mL) para se obterem 2,20g (88%) do produto acima identificado. -21 - P.f. 143-144°C; [a]D23 (c=l, MeOH)=+16,4°; Rf 0,47 (10% MeOH-ChLCi3); iv j289, 3086, 2923, 2876, 28í9, Í636, Í547, 1138, 695 cm!; RMN de ’H (CDC13) δ 2,04 (s, C(0)CH3), 3,38 (s, OCH3), 3,43 (dd, J=7,8, 9,0 Hz, CHH'OCH3), 3,82 (dd, J=4,2, 9,0 Hz, CHH'OCH3), 4,48 (d, J=6,0 Hz, NHCH2), 4,51-4,57 (m, CH), 6,44 (d largo, J=5,4 Hz, NH), 6,75 (s largo, NH), 7,25-7,37 (m, 5 PhH), a adição de ácido mandélico R-(-) em excesso a uma solução de CDC13 de R-18 deu apenas um sinal para os protões do metilo de acetilo e do metilo de éter; RMN de 13C (CDC13) 23,2 (C(0)CH3), 43,5 (CH2NH), 52,4 (CH), 59,1 (OCH3), 71,7 (CH2OCH3), 127,4 (C4'), 127,5 (2C2' ou 2C3'), 128,7 (2C2' ou 2C3'), 137,9 (Q'), 169,9 (C(0)CH3 ou C(O)NH), 170,3 (C(0)CH3 ou C(O)NH) ppm; MS (+C1) (intensidade rei.), 251 (M+ +1, 100), 219 (6); Mr(+Cl) 251,13976 [M++l] (calculado para Ci3H19N203, 251,13957); Analisado (C13H18N203), C;H;N. EXEMPLO 2
Outra Síntese de (R)-N-Benzil-2-Acetamido-3-metoxi-propiona-mida. (a) Síntese Melhorada de (R)-N-Benzil-2-Acetamidohidracrila-mida A uma suspensão agitada de D-serina (5,26 g, 50 mmole) em AcOH (20 mL) adicionou-se Ac20 (4,7 mL, 50 mmole), e agitou-se então a suspensão reaccional à temperatura ambiente (24 horas). Retirou-se o AcOH em vazio para se obter o resíduo oleoso, e adicionou-se então THF (150 mL) ao resíduo. Arrefeceu-se a suspensão de THF a -78°C sob N2 e adicionou-se 4-metilmorfolina (11,0 mL, 100 mmole). Após agitação durante dois minutos, -22-adicionou-se cloroformiato de isobutilo (13,0 mL, 100 mmole) conduzindo à yiccipnayau uc sunaus urancus. i^eiAuu-se uecorrer a reacçao auranie mais aois minutos e adicionou-se então benzilamina (10,4 mL, 100 mmole) a -78°C. Deixou-se agitar a mistura reaccional à temperatura ambiente (30 minutos) e filtrou-se o sal de cloridrato de 4-metilmorfolina. Concentrou-se a fase orgânica em vazio. Purificou-se o resíduo por cromatografia rápida sobre gel de Si20 (10% MeOH-CHCl3) para se obterem 3,89 g (33%) sob a forma de sólidos brancos, p.f. 147-148°C, [a]D23 (c=l, MeOH) = +21,7°; RMN de *H (DMSO-de) δ 1,86 (s, C(0)CH3), 3,57 (dd, J=5,l, 5,1 Hz, CH20), 4,27-4,31 (m, CH2NH, CH), 4,90 (t, J=5,l Hz, OH), 7,20-7,31 (m, 5 PhH), 7,93 (d, J=8,l Hz, NH), 8,37 (t, J=6,0 Hz, NH), a adição de ácido (R)-(-)-mandélico em excesso a uma solução de CDC13 do produto de (a) deu apenas um sinal para os protões metilo de acetilo. (b) (R)-N-Benzil-2-Acetamido-3-metoxipropionamida.
Ao composto preparado em (a) (1,42 g, 6 mmole) numa solução agitada (300 mL) de CH3CN adicionou-se sucessivamente Ag20 (6,95 g, 30 mmole) e iodeto de metilo (3,7 mL, 60 mmole) e agitou-se à temperatura ambiente durante 4 dias. Filtraram-se os sais insolúveis e retirou-se o solvente em vazio para se obterem sólidos brancos. Trituraram-se os sólidos brancos com Et20 (100 mL) para se obterem 1,30 g (87%) do composto acima identificado: p.f. 143-144°C, [ct]D23 (c=l, MeOH)= + 16,0°; RMN de *H (CDC13) δ 2,04 (s, C(0)CH3), 3,38 (s, OCH3), 3,44 (dd, J=7,5, 9,0 Hz, CHHOCH3), 3,81 (dd, J=4,2, 9,0 Hz, CHH’OCH3), 4,48 (d, J=5,7 Hz, NHCH2), 4,52-4,58 (m, CH), 6,46 (d largo, J = 5,7 Hz, NH), 6,78 (s largo, NH), 7,25-7,37 (m, 5PhH), a adição de ácido (R)-(-)-mandélico em excesso a uma solução de CDC13 do composto acima identificado deu apenas um sinal para os protões metilo do acetilo e do éter. -23- EXEMPLO 3 R-N-(3-Fluorobenzil)-2-Acetamido-3-Metoxipropionamida. (a) R-N-(3-Fluorobenzil)-2-Acetamido-hidracrilamida.
Utilizando o procedimento do Exemplo 2(a) com as seguintes quantidades de D-serina (5,26 g, 50 mmole), Ac20 (5,7 mL, 60 mmole), 4-metilmorfolina (11,0 mL, 100 mmole), cloroformiato de isobutilo (13,0 mL, 100 mmole), e substituindo a benzilamina por 3-fluorobenzilamina (11,8 mL, 100 mmole), obteve-se 4,20 g (33%) do composto acima sob a forma de sólidos brancos após purificação: p.f. 137-138°C; [a]D23 (c = 1, MeOH)= +20,8°; Rf 0,32 (10% MeOH-CHCl3); IV (KBr) 3282, 3101, 2944, 1636, 1542, 1252, 1050, 779, 690 cm’1; RMN de *H (DMSO-dé) 5 1,87 (s, C(0)CH3), 3,56-3,63 (m, CH2OH), 4,29 (d, J = 6,0 Hz, CH2NH), 4,25-4,30 (m, CH), 4,95 (t, J = 5,4 Hz, CH2OH), 7,00-7,09 (m, 3 ArH), 7,29-7,30 (m, 1 ArH), 7,97 (d, J = 8,1 Hz, NH), 8,44 (t, J = 6,0 Hz, NH), a adição de ácido (R)-(-)-mandélico em excesso a uma solução de CDC13 deste produto deu apenas um sinal para os protões metilo do acetilo; RMN de ,3C (DMSO-dô) 22,7 (C(0)CH3), 41,6 (CH2N), 53,4 (CH), 61,7 (CH2OH), 113.3 (d, JCF = 20,0 Hz, C2' ou C4'), 113,6 (d, JCF = 20,7 Hz, C2’ ou C4’), 122,9 (CV), 130,1 (d, JCF = 8,2 Hz, C5'), 142,6 (d, JCF = 7,0 Hz, Cf), 162,3 (d, JCF = 241.4 Hz, C3’), 169,6 (C(0)CH3 ou C(O)NH), 170,5 (C(0)CH3 ou C(O)NH) ppm; MS (+C1) (intensidade rei.), 255 (M+ +1, 100), Mr(+Cl) 255,11354 [M+ +1] (calculado para C12 H,6 N2 03,255,11450); Analisado (Ci2H15FN203), C;H;N. (b) (R)-(N-3-Fluorobenzil)-2-Acetamido-3-metoxipropiona- mida.
Ao produto de (a) (2,54 g, 10 mmole) numa solução agitada em -24- C_Λ CH3CN adicionou-se sucessivamente Ag20 (11,59 g, 50 mmole) e Mel (6,2 mL, 100 mmole) à temperatura ambiente. Agitou-se a mistura re?.ccional à temperatura ambiente durante 2 dias. Filtraram-se os sais insolúveis e retirou-se o solvente em vazio para se obterem sólidos brancos que se trituraram com Et20 (100 mL) para se obter o composto acima identificado sob forma de um produto impuro. O produto purificou-se ainda mais por cromatografia rápida sobre gel de Si20 (10% MeOH-CHCl3) para se obterem 2,00 g (75%) do composto acima identificado: p.f. 150-151°C; [a]D23 (c = 1, MeOH)= +16,5°; Rf 0,50 (10% MeOH-CHCl3); IV (KBr) 3287, 3072, 2928, 2883, 1634, 1548, 1256, 1142, 785 cm'1; RMN de 'H (DMSO-d*) δ 2,05 (s, C(0)CH3), 3,40 (s, OCH3), 3,44-3,47 (m, CHH’OCH3), 3,81-3,85 (m, CHH'OCH3), 4,41-4,50 (m, NHCH2), 4,53-4,59 (m, CH), 6,42 (s largo, NH), 6,81 (s largo, NH), 6,93-7,05 (m, 3 PhH), 7,26-7,31 (m, 1 PhH); a adição de ácido (R)-(-)-mandélico em excesso a uma solução de CDC13 do composto acima identificado deu apenas um sinal para os protões metilo do acetilo e os protões metilo do éter; RMN de 13C (DMSO-d6) 22,8 (C(0)CH3), 42,7 (CH2N), 52,6 (CH), 58,9 (OCH3), 72,0 (CH2OCH3), 114,0 (d, JCF = 21,5 Hz, C2’ ou C4'), 122,7 (C6'), 129,9 (d, JCF - 7,7 Hz, C5'), 140,6 (d, JCF = 6,8 Hz, C,'), 162,9 (d, JCF = 244,4 Hz, C3’), 170,2 (C(0)CH3 ou C(O)NH), 170,5 (C(0)CH3 ou C(O)NH) ppm; MS (+C1) (intensidade rei.), 269 (M+ +1, 100), Mr (+C1) 269,12931 [M+ +1] (calculado para Ci3Hi8FN203, 269,13015); Analisado (C13H17FN203), C, H, N. EXEMPLO 4 (R)-N-(4-Fluorobenzil)-2-Acetamido-3-Metoxipropanamida. (a) (R)-N-(4-Fluorobenzil)-2-Acetamido-hidracrilamida.
Utilizando o procedimento do Exemplo 2(a) com as seguintes -25-quantidades de D-serina (5,26 g, 50 mmole), AC2O (5,7 mL, 60 mmole), 4-metilrnorfohna (11,0 mL, 100 mmole), c clcrcfcrmiaíc dc iauuuiilu (15,0 mL, 100 mmole) e substituindo a benzilamina por 4-fluorobenzilamina (11,8 mL, 100 mmole), preparou-se o composto acima identificado sob a forma de sólidos brancos após purificação (4,08 g, 32%); p.f. 169-170°C; [ot]D23 (c = 1, MeOH) = +17,6°; Rf 0,31 (10% MeOH-CHCl3); IV (KBr) 3289, 3101, 3071, 2936, 1632, 1565, 1543, 150¾ 1214, 1053, 814 cm'1; RMN de (DMSO-dô) δ 1,86 (s, C(0)CH3), 3,56 (6, J = 5,4 Hz, CH2OH), 4,25 (d, J = 6,0 Hz, CH2NH), 4,25-4,29 (m, CH), 4,91 (t, J = 5,4 Hz, CH2OH), 7,08-7,14 (m, 2C2.H), 7,25-7,29 (m, 2C3.H), 7,93 (d, J = 7,8 Hz, NH), 8,39 (d, J = 6,0 Hz, NH), a adição de ácido (R)-(-)-mandélico em excesso a uma solução de CDC13 do composto acima identificado deu apenas um sinal para os protões metilo do acetilo; RMN de 13C (DMSO-dé) 22,7 (C(0)CH3), 41,3 (CH2N), 55,3 (CH), 61,7 (CH2OH), 114,8 (d, JCF = 21,8 Hz, 2Cy), 128,9 (d, JCF = 8,0 Hz, 2Cr), 135,6 (Cr), 161,1 (d, JCF = 240,1 Hz, C4), 169,4 (C(0)CH3 ou C(O)NH), 170,3 (C(0)CH3 ou C(O)NH) ppm; MS (+C1) (intensidade rei.), 255 (M+ +1, 100), Mr (+C1) 255,11360 [M+ +1] (calculado para Ci2H16FN203, 255,11450); Analisado (Ci2H15FN2O3»0,2H2O), C, Η, N. (b) R-N-(4-Fluorobenzil)-2-Acetamido-3-metoxipropanamida.
Utilizando o procedimento do Exemplo 3(b) sobre o produto do Exemplo 4(a) (2,54 g, 10 mmole), a uma solução agitada em CH3CN (300 mL) adicionaram-se sucessivamente Ag20 (11,59 g, 50 mmole) e Mel (6,2 mL, 100 mmole) à temperatura ambiente e agitou-se então durante 7 dias. Filtraram-se os sais insolúveis, e retirou-se o solvente em vazio para se obterem sólidos brancos. Trituraram-se os sólidos brancos com Et20 (100 mL) para se obter um produto impuro. Purificou-se ainda mais o produto impuro por cromatografia rápida (10% MeOH-CHCl3) para se obterem 2,00 g (75%) do produto impuro; p.f. 144-145°C; -26- [a]D23 (c - 1, MeOH) = +12,0°; Rf 0,52 (10% MeOH-CHCl3); IV (KBr) 3281, 11ÍY7 ΊΓΜΊ Λ&'ΧΊ Λ^,ΛΊ 1^11 ΙΠΊ 1 1ΛΛ ««,*!. DAAA.T Ιχτ rr*ΓΑ/'-'ΐ \ 5 — - - — 5 ·· ν . J Α S/WM) Μ. , · y Α«/ AW) A ) A AWV V1A1 } AViTAA 1 AAV 11 y V/ 2,04 (s, C(0)CH3), 3,38 (s, OCH3), 3,39-3,46 (m, CHH'OCH3), 3,80-3,84 (m, CHH’OCH3), 4,44 (d largo, J = 5,4 Hz, CH2NH), 4,48-4,56 (m, CH), 6,42 (s largo, NH), 6,76 (s largo, NH), 6,99-7,05 (m, 2 PhH), 7,21-7,31 (m, 2 PhH), a adição de ácido (R)-(-)-mandélico em excesso a uma solução de CDC13 do composto acima identificado deu apenas um sinal para os protões metilo do acetilo e protões metilo do éter; RMN de 13C (CDC13) 22,9 (C(0)CH3), 42,6 (CH2N), 52,5 (CH), 58,9 (OCH3), 72,0 (CH2OCH3), 115,3 (d, JCF = 22,0 Hz, 2C3.), 129,0 (d, JCF = 6,9 Hz, 2C2·), 133,7 (Cr), 161,9 (d, JCF = 245,3 Hz, C4·), 170,1 (C(0)CH3 ou C(O)NH), 170,4 (C(0)CH3 ou C(O)NH) ppm; MS (+C1) (intensidade rei.), 269 (M+ +1, 100), Mr(+Cl) 269,12966 [M+ +1] (calculado para Ci3H18FN203, 269,13015); Analisado (Ci3H17FN203), C, Η, N. EXEMPLO 5 N-BENZIL-2-ACETAMIDO-3-METOXIPROPIONAMIDA (a) Cbz-(D)-SERINA (9)
Dissolveu-se D-serina (5g) em água (85 mL). A esta adicionou-se MgO (6g), e éter dietílico (40 mL). Arrefeceu-se a mistura num banho de gelo a 0°C. A esta mistura gelada adicionou-se lentamente, gota a gota, cloroformiato de benzilo (95%, 11 mL). Após a finalização da adição, agitou-se a mistura a 0°C (2H) e deixou-se aquecer expontaneamente até à temperatura ambiente. Continou-se a agitação durante mais 30 minutos. Filtrou-se a mistura e lavou-se o filtrado com éter de etilo (2x25 mL). Separou-se a fase aquosa e arrefeceu-se num banho de gelo a 0°C. Ajustou-se cuidadosamente o pH desta fase aquosa gelada a 3,0 utilizando HC1 5N. Armazenou-se a solução acidificada num frigorífico de um dia para o outro. Isolou-se o produto sólido cristalino branco t%At* íl 1 /"* ο /"\ a «άΛΛίι oâ atvi H7v4t*oiti na r\ íi 1 ft»n /Ί λ /» Λ*ν» η λλ+π4-/\ /la afila v ^ W» V k/WX/M kJW VAll T »»·» \/ « J^ikVAWlM k/V V Í.11UWUV VV111 MVVVMW VAV VillV /\ 50 mL). Os extractos combinados de acetato de etilo (Na2S04), filtraram-se e evaporaram-se em vazio para se obterem quantidades adicionais do produto cristalino branco. O produto total obtido foi de 7,51 g (68%): p.f. 118-120°C. (b) METIL-2-(CARB0BENZIL0XIAMIN0)--3-MET0XIPR0PI0NAT0 (10) A uma solução de 9 (l,72g, 7,21 mmole) em acetonitrilo (150 mL) adicionaram-se iodeto de metilo (10,23 g, 72,1 mmole, 4,5 mL) e óxido de prata (I) (8,4g, 36 mmole) e agitou-se a mistura no escuro à temperatura ambiente durante 24 horas. Retiraram-se os sais insolúveis e o óxido de prata em excesso e evaporou-se o filtrado em vazio para se obter um resíduo oleoso que se sujeitou a cromatografia de coluna rápida (silicagel e 5% MeOH-CHCl3) para se obter 10 puro sob a forma de um óleo amarelo (l,81g, 94%): Rf (10% MeOH/CHCl3) 0,75. (c) ÁCIDO 2-(CARBOBENZILOXIAMINO)-3--METOXIPROPIÓNICO (11)
Dissolveu-se o composto 10 (0,58g) em metanol aquoso a 80% (3,0 mL). A esta solução adicionou-se K2C03 (0,5g) e agitou-se a mistura reaccional à temperatura ambiente (8 horas). Evaporou-se o metanol em vazio e suspendeu-se o resíduo em água (50 mL). Lavou-se a suspensão aquosa com éter dietílico (2 x 25 mL) e acidificou-se então a um pH de 3,0 utilizando HC1 5N. Extraiu-se a fase aquosa acidificada com acetato de etilo (3 x 25 mL). Combinaram-se os extractos de acetato de etilo, secaram-se (Na2S04), filtraram-se, e evaporaram-se em vazio para se obter ϋ puro sob a forma de um óleo viscoso transparente (0,52g, 95%): Rf 0,30 (10% MeOH/CHCl3). í J\ χτ ήτϊχτ'Ύττ Λ /Λ λ nrirvr^rjXTí-zTT γ\χγτ λ χ #τχτ/χ\ λ ^vaj η-υι^η^υ-/-^-^ηινι>ν^υ^^ι^ιι^νΛΐηΐνιιΐΝν)~D~ METOXIPROPIONAMIDA (12)
Arrefeceu-se uma solução de 1J_ (0,52g, 2,04 mmole) em tetrahidrofurano seco (10 mL) a -78°C num banho de acetona seca, gelado, sob uma atmosfera de N2. A esta adicionou-se, através de uma seringa seca, 4-metilmorfolina (0,34 mL, 3,06 mmole). Após agitação durante 5 minutos, adicionou-se cloroformiato de isobutilo (0,4 mL, 3,06 mmole), através de uma seringa seca, e agitou-se então a mistura durante 5 minutos. Depois seguiu-se a adição de benzilamina (0,32 mL, 3,06 mmole). Após agitação a -78°C durante 5 minutos, deixou-se aquecer a mistura reaccional até à temperatura ambiente, e continuou-se a agitação à temperatura ambiente (30 minutos). Retirou-se o sal de cloridrato de 4-metil-morfolina da mistura reaccional por filtração. Evaporou-se o filtrado transparente em vazio e triturou-se o resíduo com éter de etilo (5,0 mL). Isolou-se o produto cristalino branco obtido por filtração após lavagem com pequenas quantidades de éter e secou-se ao ar (0,55 g, 78%): p.f. 112-114°C, Rf 0,6 (10% MeOH/CHCl3). (e) N-BENZIL-2-AMINO-3-METOXIPROPIONAMIDA (13) A uma solução de 12 (122,8 mg, 0,36 mmole) em metanol (2,0 mL) adicionou-se 10% Pd-C (11 mg) e agitou-se a mistura à temperatura ambiente na presença de H2 gasoso durante 75 minutos. Adicionou-se celite à mistura reaccional e retirou-se o catalisador por filtração. Evaporou-se o filtrado transparente em vazio para se obter 13 sob a forma de um óleo viscoso transparente (72 mg, 97%): Rf 0,30 (5% MeOH/CHCl).
-29-
(f) N-BENZIL-2-ACETAMIDO-3-METOXIPROPIONAMIDA A uma solução de 13 (0,20g, 0,98 mmole) em THF seco (2,0 mL) adiciona-se piridina (0,086g, 1,08 mmole), e adiciona-se então anidrido acético (0,2g, 1,96 mmole) gota a gota. Agita-se a mistura reaccional à temperatura ambiente durante 18 horas. Evapora-se o solvente em vazio e purifica-se o resíduo por cromatografia de coluna rápida para se obter a composto acima sob a forma do isómero R. EXEMPLO COMPARATIVO 1
Preparação de N-Acetil-D,L-alanina-N’-benzilamida
Adicionou-se anidrido acético (2,20 g, 0,022 mole) lentamente a uma solução de D,L-alanina-N-benzilamida (3,80 g, 0,021 mole) em cloreto de metileno (30 mL) e deixou-se agitar à temperatura ambiente (3h). Lavou-se então a mistura sucessivamente com H20 (15 mL), secou-se (Na2S04) e concentrou-se em vazio. Recristalizou-se o resíduo a partir de CH2C12.
Rendimento: 2,50 g (54%). P.f. 139°-141°C. RMN de ’H (DMSO-dé): δ 1,22 (d, J = 7,1 Hz, 3H), 1,84 (s, 3H), 4,04-4,50 (m, 3H), 7,26 (s, 5H), 8,11 (d largo, J = 7,3 Hz, 1H), 8,42 (t largo, J = 6 Hz, 1H). RMN de 13C (DMSO-de): 18,2, 22,4, 41,9, 48,2, 126,5, 126,9, 128,1,139,4,168,9,172,4 ppm. IV (CHC13) 3440, 3300, 3005,1660, 1515 cm'1. -30-
Esjjcuuu uc massa (ιιιυΰυ Iv£/, ui/c. zz i (r τ I); peso moiecuiar 220,1208 (calculado para Ci2H16N202,220,1212). EXEMPLOS COMPARATIVOS 2 E 3
Preparação de N-acetil-N-benzilamidas de D- e L-aminoácidos
Procedimento geral: Dissolveu-se a amida do D- ou L- aminoácido (11 mmole) em diclorometano (15 mL) e adicionou-se então anidrido acético (1,23 g, 1,40 mL, 12 mmole) gota a gota. Agitou-se a solução à temperatura ambiente (18 h) e concentrou-se então até à secura. Cristalizou-se o resíduo a partir de clorofórmio/hexano. EXEMPLO COMPARATIVO 2 N-Acetil-D-alanina-N'-benzilamida Rendimento: 1,36 g (56%). P.f. 139°-141°C. [a]D23 = +36,2° (c=2,5,
MeOH). RMN de *H (80 MHz, DMSO-dô): δ 1,25 (d, J = 7,1 Hz, 3H), 1,86 (s, 3H), 4,04-4,50 (m, 1H), 4,30 (d, J= 6,0 Hz, 2H), 7,26 (s, 5H), 8,09 (d, J = 7,3 Hz, 1H), 8,40 (t, J = 6,0 Hz, 1H). RMN de ,3C (80 MHz, DMSO-dô): 18,3, 22,5, 42,0, 48,4, 126,6, 127,0 (2C), 128,2 (2C), 139,4, 169,2, 172,5 ppm. IV (KBr) 3290, 1635 (largo), 1540, 1455, 700, 695 cm1. -31 -
Espectro de massa m/e (intensidade relativa): 22 i (30), í í4 (20), 106 (40), 91 (80), 87 (100), 77 (5), 72 (20), 65 (5).
Análise elementar calculado para Ci2H16N202: 65,42% C; 7,34% H; 12,72% N. Analisado 65,31% C; 7,28% H; 12,63% N. EXEMPLO COMPARATIVO 3 N-Acetil-L-alanina-N'-benzilamida Rendimento: 1,11 g (46%). P.f. 139°-142°C. [a]D23 = -35,3° (c=2,5,
MeOH). RMN de λΗ (80 MHz, DMSO-de): δ 1,23 (d, J = 7,2 Hz, 3H), 1,86 (s, 3H), 4,26-4,35 (m, 1H), 4,29 (d, J= 5,8 Hz, 2H), 7,22-7,33 (s, 5H), 8,10 (d, J = 7,4 Hz, 1H), 8,42 (t, J = 5,8 Hz, 1H). RMN de 13C (80 MHz, DMSO-d*): 18,3, 22,6, 42,0, 48,4, 126,7, 127,0 (2C), 128,3 (2C), 139,5,169,2,172,6 ppm. IV (KBr) 3290, 1635 (largo), 1545, 1450, 700, 695 cm'1.
Espectro de massa m/e (intensidade relativa): 221 (40), 114 (40), 106 (80), 106 (80), 91 (75), 87 (100), 77 (5), 72 (15), 65 (5).
Análise elementar Calculado para C12H16N2O2: 65,42% C; 7,34% H; 12,72% N. Ajialisado 65,58% C; 7,32% H; 12,43% N. — ι ί ‘Ί -32- EXEMPLO COMPARATIVO 4
Preparação de D,L-2-Acetamido-N-benzil-2-metoxiacetamida A uma solução metanólica (180 mL) de 2-acetamido-2-metoxi-acetato de metilo (8,73 g, 54 mmole) adicionou-se rapidamente benzilamina (8,68 g, 8,80 mL, 81 mmole) e agitou-se então a mistura a 50°C (3 dias), período durante o qual apareceu um precipitado beige. Retirou-se o solvente em vazio e recristalizou-se o precipitado resultante a partir de tetrahidrofurano (2X) para se obterem 7,67 g (32%) do produto pretendido sob a forma de cristais beiges: Rf 0,35 (95:5 clorofórmio/metanol). P.f. 145°-146°C. RMN de *H (300 MHz, CDC13): δ 2,06 (s, CH3CO), 3,37 (2, CH30), 4,40-4,35 (m, CH2), 5,52 (d, J= 8,7 Hz, CH), 7,12 (d, J = 8,7 Hz, NH), 7,20-7,40 (m, Ph, NH). RMN de 13C (300 MHz, CDC13): 23,03 (CH3CO), 43,51 (CH2), 55,84 (CH30), 78,94 (CH), 127,62 (C4"), 127,70 (2C2" ou 2C3"), 128,70 (2C2 ou 2C3"), 137,45 (Ci")s 166,91 (COCH3), 171,57 (CONH) ppm. IV (KBr): 1260, 1825 (largo), 1550, 1505, 1435, 1390, 1370, 1230, 1120, 1050, 935, 890, 690 cm'1.
Espectro de massa, m/e (intensidade relativa): 237 (1), 205 (2), 177 (2), 163 (4), 146 (1), 134 (1), 121 (2), 106 (26), 102 (98), 91 (95), 77 (13), 61 (100). -33- Μ C—Λ
Análise elementar Calculado para C^H^^CV. 61,00% C; 6,83% Η: 11.86% N AnalisaHn 60 Q1% Γ- 6 RS% R· 11 XT " ✓ .7. --* ? “ - 7 w * ' * EXEMPLOS COMPARATIVOS 5-7 Síntese de a-Acetamido-N-benzil-2-furanacetamidas Não substituídas e Substituídas
Procedimento geral: Adicionou-se 4-metilmorfolina (1 equivalente) a uma solução de ácido a-acetamido-2-fiiranacético (1 equivalente) em tetrahidrofurano seco (75 mL/10 mmole) de -10 a -15°C sob N2. Após agitação (2 min.), adicionou-se cloroformiato de isobutilo (1 equivalente) levando à precipitação de sólidos brancos. Deixou-se prosseguir a reacção durante mais 2 minutos e adicionou-se então uma solução da benzilamina substituída (1 equivalente) em tetrahidrofurano (10 mL/10 mmole) durante 5 minutos de -10 a -15°C. Deixou-se agitar a mistura reaccional à temperatura ambiente durante 5 minutos e filtrou-se então o sal de cloridrato de 4-metilmorfolina. Concentrou-se a fase orgânica em vazio, e triturou-se o resíduo com acetato de etilo, e filtraram-se os sólidos brancos restantes. A concentração da fase de acetato de etilo conduziu a quantidades adicionais de sólidos brancos. Purificou-se o produto pretendido quer por recristalização quer por cromatografia rápida do conjunto dos materiais sólidos. EXEMPLO COMPARATIVO 5 (D,L)-a-Acetamido-N-benzil-2-furanacetamida BA partir da bnzilamina (0,27 g, 2,56 mmole) e do ácido a-acetamido-2-furanacético racémico (0,47 g, 2,56 mmole) obteve-se o composto
-34- Α/ί pretendido. Recristalizou-se o produto a partir de acetato de etilo para se obterem sólidos brancos.
Rendimento: 0,46 g (65%) Rf 0,30 (98:2 cloroformio/metanol). P.f. 177°-178°C. RMN de *H (DMSO-de) δ 1,90 (s, CH3), 4,31 (d, J = 6,0 Hz, CH2), 5,58 (d, J = 8,1 Hz, CH), 6,27-6,33 (m, C3H), 6,40-6,44 (m, C4H), 7,20-7,36 (5, PhH), 7,60-7,64 (m, C5H), 8,57 (d, J = 8,1 Hz, NH), 8,73 (t, J = 6,0 Hz, NH). EXEMPLO COMPARATIVO 6 (D)-(-)-a-Acetamido-N-benzil-2-furanacetamida
Partindo de ácido D-a-acetamido-2-furanacético (2,45 g, 13,38 mmole) e benzilamina (1,43 g, 13,38 mmole), obteve-se o produto pretendido. Rendimento: 2,54 g (70%). Recristalizou-se o produto novamente a partir de acetato de etilo para se obter o composto em título.
Rendimento: 2,30 g. P.f. 196°-197°C. [a]D26 (c = 1, MeOH) = 78,3°. A adição de ácido (R)-(-)-mandélico a uma solução em CDC13 do produto deu apenas um sinal para os protões metilo da acetamida. Espectro de massa, m/e (intensidade relativa) 272 (M+, 2), 184 (2), 165 (2), 140 (8), 139 (88), 138 (34), 97 (46), 96 (100), 91 (63).
Análise elementar: Calculado: 66,16% C; 5,92% H; 10,29% N. Encontrado: 66,09% C; 6,01% H; 10,38% N.
-35- Μ
EXaivírLu ^OIvirÀKA 11 vu / (L)-(+)-a-Acetamido-N-benzil-2-furanacetamida
Partindo de ácido L-a-acetamido-2-furanacético (2,83 g, 15,46 mmole) e de benzilamina (1,65 g, 15,4 mmole) obtiveram-se 3,80 g do produto pretendido enriquecido. A sua análise por RMN de 'H com ácido R-(-)-mandélico demonstrou que o produto era mais de 80% enriquecido no composto em título. Obteve-se o enantiómero L- puro por recristalização a partir de etanol absoluto.
Rendimento: 1,60 g. P.f. 196°-197°C. [ct]D26 (c = 1, MeOH) = + 70,0°.
Espectro de massa, m/e (intensidade relativa) 273 (M+ + 1,3), 229 (2), 214 (2), 184 (1), 165 (7), 157 (4), 140 (33), 139 (100), 138 (95), 97 (98), 96 (100), 91 (98).
Análise elementar: Calculado: 66,16% C; 5,92% H; 10,29% N. Encontrado: 65,89% C; 5,86% H; 10,42% N. EXEMPLO COMPARATIVO 8 Síntese de N-Benzil-2-acetamidohidracrilamida A uma solução de α-acetamido-N-benzilmalonato de metilo (14,4 -36-g, 54,5 mmole) em THF anidro (400 mL) adicionou-se sucessivamente LiCl (4,62 g, loy mmoie), JNatíH4 (4,13 g, iuy mmole) e EtUH (200 mL). Agitou-se a mistura reaccional à temperatura ambiente (5h). Concentrou-se a suspensão em vazio. Após extracção contínua (12h) do produto utilizando CHC13 (1000 mL) e H20 (250 mL), separou-se a fase orgânica, secou-se (Na2S04), e removeu-se o solvente em vazio para se obterem sólidos brancos impuros. Triturou-se o produto impuro com Et20 (500 mL) para se obterem 11,45 g (89%) do composto acima: P.f. 201-203°C; Rf 0,40 (10% MeOH-CHCl3); IV (KBr) 3287, 3085, 2969, 2859, 1648, 1552, 1456, 1055, 697 cm’1; RMN de *H (DMSO-dé) δ 1,88 (s, C(0)CH3), 3,59 (dd, J = 5,7 Hz, 5,7 Hz, CH20), 4,19-4,35 (m, CH2NH, CH), 4,92 (t, J = 5,7 Hz, OH), 7,10-7,40 (m, 5 PhH), 7,94 (d, J = 5,7 Hz, NH), 8,38 (t, J = 5,7 Hz, NH); RMN de 13C (DMSO-dô) 22,2 (C(0)CH3), 41,6 (CH2N), 54,9 (CH), 61,3 (CH2OH), 126,2 (C4), 126,5 (2C2. ou 2C3>), 127,7 (2C2. ou 2C3·), 138,9 (Cr), 169,1 (C(0)CH3 ou C(O)NH), 169,9 (C(0)CH3 ou C(O)NH) ppm; MS (+C1) (intensidade relativa), 237 (M+ +1, 100), 219 (9); Mr(+Cl) 237,12388 [IVT +1] (calculado para Ci2H17N203, 237,12392); Analisado (Ci2H16N203), C, Η, N. EXEMPLO COMPARATIVO 9 Síntese de N-Benzil-2-Acetamido-3-metoxipropionamida (mistura racémica) A uma solução em CH3CN (500 mL) do produto do Exemplo Comparativo 8 (2,36 g, 10 mmole) adicionou-se sucessivamente Ag20 (11,59 g, 50,0 mmole) e CH3I (6,23 mL, 100 mmole) à temperatura ambiente e agitou-se então a mistura reaccional à temperatura ambiente (4 dias).Filtraram-se os sais insolúveis, e removeu-se o solvente em vazio para se obterem sólidos brancos. Triturou-se o resíduo com Et20 (50 mL) para se obterem 2,10 g (84%) do -37-
-37- Λ XX T .1 Itt IMVliX uc XI
composto acima identificado: P.f. 121-122°C; Rf 0,47 (10% MeOH-CHCl3)· IV(KBr) 3290, 3087. 2924, 2878; 2X2f)r 1637, 1548, 1139, 695 cm'1; R (CDC13) δ 2,04 (s, C(O)CHj), 3,38 (s, OCH3), 3,43 (dd, J = 7,8, 9,0 Hz, CHH'0CH3), 3,82 (dd, J = 4,2, 9,0 Hz, CHHOCHj), 4,48 (d, J = 6,0 Hz, NHCH2), 4,51-4,57 (m, CH), 6,43 (d largo, J = 5,4 Hz, NH), 6,74 (s largo, NH), 7,25-7,37 (m, 5 PhH); RMN de l3C (CDC13) 23,2 (C(0)CH3), 43,5 (CH2N), 52,4 (CH), 59,1 (OCH3), 71,7 (CH2OCH3), 127,4 (C4. e 2C2. ou 2C3.), 128,7 (2C2. ou 2Cj), 137,8 (C,·), 170,0 (C(0)CH3 ou C(O)NH), 170,3 (C(0)CH3 ou C(0)NH) ppm; MS (+C1) (intensidade relativa), 251 (M* +1, 100), 219 (100); Mr (+C1) 251,13939 [M* +1] (calculado para Ci3H18N203, 251,13957); Analisado (C|3Hl8N203),C,H,N. EXEMPLO COMPARATIVO 10 (S)-N-Benzil-2-Acetamidohidracrilamida A uma suspensão agitada de L-serina (2,63 g, 25 mmole) em AcOH (20 mL) adicionou-se AC2O (2,5 mL, 26,3 mmole) e agitou-se então a suspensão reaccional à temperatura ambiente (24 h). Retirou-se o AcOH em vazio para se obter um resíduo oleoso, e adicionou-se então THF (150 mL) ao resíduo. Arrefeceu-se a suspensão em THF até -78°C sob N2 e adicionou-se 4-metilmorfolina (5,5 mL, 50 mmole). Após agitação (2 minutos), adicionou-se cloroformiato de isobutilo (6,5 mL, 50 mmole) conduzindo à precipitação de sólidos brancos. Deixou-se decorrer a reacção durante mais dois minutos e adicionou-se então benzilamina (5,5 mL, 50 mmole) a -78°C. Deixou-se agitar a mistura reaccional à temperatura ambiente (30 minutos) e filtrou-se então o sal de cloridrato de 4-metilmorfolina. Concentrou-se a fase orgânica em vazio. ^ — -¾. ^ -38-
Purificou-se o produto por cromatografia de coluna rápida sobre gel de Si20 (10% MeOH-CHCL) para se obterem 7 7Π g (37%) do produto acima sob a forma de sólidos brancos: P.f. 146-147°C; [a]D23 (c = 1, MeOH) = - 21,5°; RMN de Ή (DMSO-dé) δ 1,86 (s, C(0)CH3), 3,57 (dd, J = 5,1 Hz, 5,1 Hz, CH20), 4,25-4,32 (m, CH2NH, CH), 4,91 (t, J = 5,1 Hz, OH), 7,20-7,33 (m, 5 PhH), 7,93 (d, J = 8,1 Hz, NH), 8,37 (t, J = 5,7 Hz, NH); a adição de ácido (R)-(-)-mandélico a uma solução de CDCI3 do composto acima identificado deu apenas um sinal para os protões metilo do acetilo. EXEMPLO COMPARATIVO 11 (S)-N-Benzil-2-Acetamido-3-metoxipropionamida A uma solução do produto produzido no Exemplo Comparativo 10 (1,18 g, 5 mmole) em CH3CN (300 mL) adicionaram-se sucessivamente Ag20 (5,80 g, 25 mmole) e Mel (3,1 mL, 10 mmole) à temperatura ambiente. Agitou-se a mistura reaccional à temperatura ambiente (4 dias). Filtraram-se os sais insolúveis, e retirou-se o solvente em vazio para se obterem sólidos brancos. Trituraram-se os sólidos brancos com Et20 (100 mL) para se obter 1,00 g (80%) do composto acima identificado: P.f. 143-144°C; [a]D23 (c = 1, MeOH) = - 16,4°; RMN de 'H (CDC13) δ 2,03 (s, C(0)CH3), 3,38 (s, OCH3), 3,43 (dd, J = 7,5, 9,0 Hz, CHHOCH3), 3,81 (dd, J = 4,2, 9,0 Hz, CHHOCH3), 4,47 (d, J = 5,7 Hz, NHCH2), 4,52-4,59 (m, CH), 6,48 (d largo, J = 6,0 Hz, NH), 6,81 (s largo, NH), 7,25-7,37 (m, 5 PhH); a adição de ácido (R)-(-)-mandélico a uma solução de CDCI3 do composto acima identificado deu apenas um sinal para os protões metilo do acetilo e metilo do éter. EXEMPLO COMPARATIVO 12 -39- /D\ XT Όλ__;i ^ A ---- _ -1-* J----!1----; .1 . yxvy 11 -jJviixjii-^-rwvianii^uiuui aumciiiiiuil
Preparou-se este composto em conformidade com o procedimento descrito nos Exemplos 1 e 2. EXEMPLO COMPARATIVO 13 N-Acetil-DX-fenilglicina-N-benzilamida
Preparou-se este composto em conformidade com o procedimento descrito na Patente U.S. N° 5.378.729, cujos conteúdos aqui se incorporam por referência. Dissolveu-se a amida de D,L-fenilglicina (11 mmole) em dicloro-metano (15 mL) e adicionou-se então anidrido acético (1,23 g, 1,40 mL, 12 mmole) gota a gota. Agitou-se a solução à temperatura ambiente (4-6 h) e concentrou-se então até à secura. Recristalizou-se o resíduo a partir de clorofórmio/hexano.
Rendimento: 2,05 g (66%). P.f. 202°-203°C. RMN de *H (DMSO-do): δ 1,91 (s, 3H), 4,27 (d, J=5,6 Hz, 2H), 5,50 (d, J= 7,9 Hz, 1H), 7,21 (s, 5H), 7,36 (s, 5H), 8,38-8,86 (m, 2H). RMN de 13C (DMSO-dé): 22,3, 42,0, 56,3, 126,6 (2C), 127,0, 127,1 (2C), 127,4 (2C'), 128,1 (2C), 138,9,139,0,168,9,169,9 ppm. IV (KBr): 3020, 1635, 1580, 1540, 1450, 1265, 745, 690 cm'1. -40-
Espectro de massa, m/e (intensidade relativa): 283 (20), 264 (21), 149 (iOu), 13i (20), í 18 (34), 106 (92), 9i (70), 79 (30), 77 (34), 03 (43), 31 (37).
Análise elementar Calculado para Ci7H18N202: 72,31% C; 6,44% H; 9,92% N. Analisado 72,49% C; 6,47% H; 9,89% N.
Os compostos da invenção presente são úteis para o tratamento de disfunções do sistema nervoso central, tais como a epilepsia, a ansiedade nervosa, a psicose, a insónia e suas semelhantes em animais, por exemplo, mamíferos, tais como o homem, que necessitem desse tratamento. Exibem actividade anticon-vulsiva excelente, e poderão assim obviamente ser administrados para tratamentos de curto prazo. Além do mais, os compostos da invenção presente têm a vantagem adicional de serem úteis em regimes medicamentosos de tratamento a longo prazo. Os compostos da invenção presente são substancialmente não tóxicos, evidenciando toxicidade mínima, se alguma, ao animal sob tratamento, tal como se demonstra abaixo na secção de farmacologia.
FARMACOLOGIA
Inspeccionaram-se os compostos quanto a actividade anticonvul-siva tanto em murganhos albinos machos Cartworth Farms N° 1 (via ip) como em ratos Sprague Dawley albinos machos [via oral (po)]. Estabeleceu-se actividade utilizando o teste eléctrico (electrochoque máximo ou MES). No teste MES, utilizou-se uma gota de solução de electrólito com anestésico (hemi-sulfato de butacaína a 0,5% em cloreto de sódio a 0,9%) nos olhos dos animais antes da colocação de eléctrodos nas cómeas e da descarga de corrente. Administrou-se
uma corrente altemante de 60 ciclos durante 0,2 segundos em ambas as espécies, C f\ _ A ___________1____ 1 ΓΛ__A ______j.-- Τ\-Π____*_____ _________A__ ___!_ .1 _ u\j um iiiuigamiua w i u\j iíia v^ni taiuj. utinumaui-ac ua puinua iinaid uc protecção como os correspondentes á abolição da componente extensora da pata traseira na convulsão induzida. Nos murganhos, determinaram-se os efeitos dos compostos sobre a actividade motora expontânea forçada utilizando o teste. A incapacidade dos animais em manterem o seu equilíbrio durante 1 minuto numa vara serrilhada com diâmetro de 1 polegada, rodando a 6 rpms, em 3 ensaios sucessivos, demonstrava deterioração motora. Normalmente, sob estas condições, os murganhos mantêm o seu equilíbrio quase indefinidamente. Nos ratos, a deterioração motora averigua-se pela observação de evidência clara de ataxia, porte ou postura anormal, e/ou perda de resposta à colocação e de tónus muscular. No estudo de inspecção de identificação de murganhos administraram-se todos os compostos a três níveis de dosagem (30, 100, 300 mg(kg) e em dois períodos temporais (0,5 horas, 4 horas). Tipicamente, no teste de convulsões MES testou-se um animal a 30 mg/kg e 300 mg/kg, e três animais a 100 mg/kg. No teste de toxicidade rotorod testaram-se quatro animais a 30 mg/kg, e 300 mg/kg, e oito animais a 100 mg/kg. Quando se identificava actividade a 30 mg/kg, então utilizavam-se dosagens mais reduzidas para se encontrarem os valores de ED50. . As determinações quantitativas das dosagens eficaz mediana (ED50) e tóxica (TD50) foram levadas a cabo a períodos de efeitos máximos previamente calculados. Testaram-se grupos de pelo menos oito animais utilizando diferentes dosagens de composto em teste até se determinarem pelo menos dois pontos entre 100 e 0% de protecção e deterioração motora mínima. Calculou-se a dosagem de substância testada necessária para gerar o ponto final pré-definido em 50% dos animais de cada teste e calculou-se então o intervalo de confiança de 95%.
-42- TABELA 1 mida Dados Físicos e Farmacológicos para Estereoisómeros de N-BenziI-2-Acetamidopropiona funcionalizados com a fórmuIaArCH2NHC(0)CH(R1 2)NHC(0)CH3 N° Estereo química R2 Ar P.f. MES,c ED5O tox,d TDso Pl* MES/ ED50 tox,d TDm ΡΓ Ex. Comp. 1 (R,S) CH3 Ph 138-139 76,5 [1] (66,6-89,0) 454 [1] (32,0-71,8) 5,9 48^2 [1] (32,0-71.8) _h >20,8 Ex. Comp. 2 (R) CH3 Ph 139-141 54,8[0,5] (50,3-59,7) 214 [0,5] (148-262) 3,9 28,4 [4] (22,4-35.0) _h >35,2 Ex. Comp. 3 (S) CH3 Ph 139-142 548 [0,5] (50,3-59,7) 841 [0,5] (691-954) 1,5 J J j Ex. Comp. 9 (R,S) CH2OCH3 Ph 121-122 8,3 [0,5] (7,9-9,8) 42,9 [0,25] (38,1-46,8) 5,2 3,8 [2] (2,9-5,5) 386,8[1] (316,0-514,6) 101,8 Ex. 1,2 (R) ch2och3 Ph 143-144 4,5 [0,5] (3,7-5,5) 26,8 [0,25] (25,5-28,0) 6,0 3,9 [0,5] (2,6-6,2) >500 ro,5i >128,2 Ex. Compl 1 (S) ch2och3 Ph 143-144 >100, <300 >300 >30 >30 j Ex. Comp. 8 (R, S) ch2oh Ph 201-203 >100, <300 >300 J J j Ex. Comp 12 (R) ch2oh Ph 148-149 53,4 [2] (37,5-67,3) >500 [2] >9,4 J J j Ex. 3 (R) ch2och3 Ph (m-F) 150-151 6,9[0,25] (6,1-8,0) 46,3 [0,25] (40,4-54,5) 6,7 6,9 [0,5] (4,3-9,9) >396 [0,5] >57,7 Ex. 4 (R) ch2och3 Ph (p-F) 144-145 4,2 [0,5] (3,5-5,1) 27,8 [0,25] (22,4-33,5) 6,6 2,6 [2] (1,9-3,6) >125, <250 j Ex. Comp. 4 (R,S) och3 Ph 145-146 98,30 7100<300 >1, >3 J j j Ex. Comp. 6 (R) furilo Ph 190-197 3,3 23,8 >,2 J J j Ex. Comp. 7 (S) furilo Ph 196-197 >25 >200 J J j j Ex. Comp. 5 (R> S) furilo Ph 178-179 10,3 -40 >3,9 J J j Ex. Compl 3 (D.L) Ph Ph 112-115 20,3 96,92 4,77 48,3 >1000 >20,7 1
Os pontos de fusão (°C) são não corrigidos. b Os compostos administraram-se por via intraperitoneal. Os valores de ED50 e de TD50 são em mg/kg. Os números entre parênteses são intervalos de 95% de confiança. Os dados de efeitos de dosagem obtiveram-se no "instante de efeito máximo” (indicado entre parênteses rectos em horas). CMES =teste de convulsão por electrochoque máximo. dTox = toxicidade neurológica determinada a partir do teste rotorod. 2 Τ’! = índice de Protecção (TD50/ED50). fOs compostos foram administrados por via oral. h Não se observou qualquer ataxia até 1000 mg/kg. j Dados não disponíveis. -43-
Atí
Compararam-se os compostos da invenção presente no que diz respeito à sua eficácia C toxicidade C- valnrfts Hp. PT mm r.rvmnnst.os mie apresentam uma semelhança estrutural, com a diferenças a nível do substituinte em R2. Os valores para estes compostos são tais como neste documento acima se descrevem.
Os resultados correspondentes encontram-se apresentados na
Tabela I.
Tal como evidenciam os dados acima, os enantiómeros R da invenção presente têm uma actividade anticonvulsiva bastante potente. O inventor também descobriu que o estereoisómero R é inesperadamente mais potente do que o estereoisómero S correspondente e do que a mistura racémica.
Os dados constantes da tabela demonstram claramente que a eficácia dos exemplos comparativos é claramente menor do que os da invenção presente. Só o derivado de 2-furilo na Tabela evidencia uma potência comparável.
Adicionalmente, os compostos da invenção presente têm uma toxicidade neurológica relativamente reduzida, considerando a sua eficácia. De facto, tal como os dados o demonstram claramente, a toxicidade neurológica é significativamente mais reduzida em ratos em que os compostos se administraram oralmente do que nos murganhos em que os compostos de administraram intraperitonealmente. De facto, nos ratos, a toxicidade neurológica dos compostos da invenção presente é muito reduzida.
Os valores de PI dos compostos da invenção presente são bastante elevados no modelo dos murganhos em que os compostos se administraram intraperitonealmente e especialmente no modelo dos ratos em que os compostos -44- Μ tL, se administraram oralmente. Dos compostos testados, os valores de PI dos ao n iMTrannnA nn/\ /νΑ«·η1«%<ΛΜ^Λ «maia λ1 λτ »λ J a a 4 a ai* a aa J a a
VV1±V/UVV/LI VAU 111 I viiyuv |^1 VUW11VV V7UV gvi U1111V11IV IIIUIO V1V V UUUJ V1VS S^UV VJO UUO
A exemplos comparativos, excepto para o composto em que R é CH2OH. No entanto, a eficácia deste último composto é significativamente menor do que a dos compostos da invenção presente. É importante que se considerem os dados na tabela sob a perspectiva apropriada. Observando os dados, toma-se bastante aparente que os compostos da invenção presente evidenciam um excelente perfil medicamentoso. Por outro lado, com base nos dados, e excepção feita dos derivados de furilo, os outros compostos comparativos são medicamentos significativamente inferiores em relação aos compostos da invenção presente. Embora nalguns casos, a toxicidade neurológica dos compostos dos exemplos comparativos seja reduzida e o valor de PI seja satisfatório, os dados não poderão ser examinados num vazio. Prefere-se que o medicamento não tenha uma potência reduzida, mesmo que tenha uma toxicidade neurológica reduzida. Assim sendo, o objectivo é o de se administrar a menor quantidade possível de medicamento, por forma a obter-se um resultado eficaz; quanto mais medicamento se administra para se alcançar um resultado eficaz específico, maior será o risco de o medicamento ter outros efeitos, alguns dos quais são adversos, noutros sistemas corporais do paciente. Assim, excepção feita dos derivado de furilo, com base nos dados da tabela, os outros exemplos comparativos têm um perfil medicamentoso significativamente mais fraco relativamente aos compostos da invenção presente.
Existe assim ainda mais um factor que se deve levar em consideração em relação à toxicidade do medicamento quando se administra durante períodos alargados ao animal. Obviamente, mesmo que o medicamento tenha uma actividade anticonvulsiva excelente e uma proporção PI excelente, o medicamento não será útil se o medicamento for tóxico quando administrado numa dosagem crónica ao paciente. Na indústria farmacêutica relacionada com anticonvulsivos, um dos padrões utilizados para se medir a toxicidade de um medicamento para o animal é a toxicidade para o fígado. O objectivo é o de encontrar um medicamento tendo uma toxicidade para o fígado relativamente reduzido ou substancialmente mínima.
Com base nos dados acima, tanto o derivado de furilo como os compostos da invenção presente têm um excelente perfil medicamentoso; e poderiam ambos ser utilizados numa administração intensiva. No entanto, embora o composto de furilo seja bastante activo, tal como neste documento abaixo se demonstrará, o composto de furilo é mais tóxico para o animal, tomando-o consideravelmente menos desejável para administração crónica do que os compostos da invenção presente. Por outro lado, os compostos da invenção presente tal como neste documento abaixo se demonstra são menos tóxicos do que o composto de furilo, e, de facto, exibem pouca, se alguma, toxicidade para o animal. Assim, os compostos da invenção presente são úteis para administração ao animal tratado durante um período de tempo alargado.
As experiências seguintes medem o efeito de um composto representativo da invenção presente, sobre o fígado. O medicamento utilizado é um composto do Exemplo 1, i.e., R-N-Benzil-2-Acetamido-3-metoxipropiona-mida, e designa-se doravante neste documento por BAMP. I. Estudo do fígado no curto prazo O procedimento é tal como se segue:
Trataram-se quatro grupos de 8 ratos diariamente através de administração p.o. durante 4 dias com um veículo (grupos 1 e 2), ou com 3,9 mg/kg do -46- composto do Exemplo 1 (grupo 3) ou com 100 mg/kg do composto do Exemplo 1 a____i______^ λ__n__j- *τ ι^υυυυιαιιι mg/ A.g uu (grupu 4). Nu uia j, us amiiiâiS iiOS giupuo 2, 3 $ composto 1 (doravante "BAMP") e os do grupo 1 receberam outra dose do veículo.
Para se verificar quanto à eficácia do medicamento, testaram-se todos os grupos no momento de efeito máximo (TPE) quanto a eficácia medicamentosa contra a extensão tónica induzida por MES, tal como se descreve acima neste documento.
No seguimento do teste MES, os animais do grupo 4 receberam uma dose de 96,1 mg/kg do composto do Exemplo 1, uma dose igual à diferença entre o ED50 e 100 mg/kg. No dia 6, testaram-se todos os grupos para o tempo de resposta do sono (o período de perda de ou recuperação do, reflexo de postural) com uma dose padrão i.p. de 100 mg/kg, de hexobarbital. O tempo de sono a hexobarbital proporciona um conhecimento do metabolismo hepático com o medicamento. Na sequência do desempenho neste teste, todos os grupos de animais receberam o mesmo tratamento que eles tinham recebido no dia 1. No dia 7 seguiu-se uma distribuição de dosagens semelhante excepto que o grupo 2 recebeu 100 mg/kg de BAMP. Nos dias 8 e 9, quatro ratos de cada um dos quatros grupos foramsacrificados. Recolheu-se sangue em tubos arrefecidos, deixou-se coagular, e centrifugou-se então para se separarem os glóbulos vermelhos (GV). Congelou-se o soro a -70°C até se determinar a actividade da aminotransferase de alanina do soro (sALT), indicativa dos danos potenciais do fígado. Inundaram-se os fígados in situ com solução salina gelada, secaram-se com material adsorvente, pesaram-se, homogeneizaram-se em sacarose 0,25 M e centrifugaram-se para se separarem o retículo endoplásmico (i.e., macrosomas) do citosol. -47-
Determinou-se a concentração de proteínas de ambas estas fracções mK nalnlfifao n fjp T γ\λτλτ\/~ pm Γ rui/n/ ot nl pm T Rinl
Chem.. 193. 265-275, (1951) e calculou-se o rendimento em proteínas microsomais. A concentração de proteínas destas duas fracções sub-celulares proporcionou a base para o cálculo de todas as concentrações e actividades enzimáticas.
Investigaram-se variações numa larga gama de enzimas de metaboliismo de medicamentos conhecidos por sofrem alterações diversas por tratamentos com medicamentos. Avaliaram-se tanto as alterações microsomais como no citosol. Avaliaram-se as reacções de conjugação de Fase I tanto microsomais como no citosol ( catalisadas por citocromo P450 e a actividade da quinona oxido-reductase, respectivamente) e as de Fase II microsomalis (glucoronidação) e no citosol (conjugação de glutationa e de sulfato), seguindo o procedimento descrito em Arch. Biochem, Biophys, 143, 318-329 (1971), cujo conteúdo se incorpora neste documento por referência. A BAMP não demonstrou qualquer evidência de causar necrose no fígado. Colectivamente, os resultados obtidos de um agrupamento de estudos aos enzimas do fígado sugerem que o perigo de interacções graves medicamento-medicamento e a toxicidade para o fígado são relativamente baixos para este composto.
Uma vez que o composto demonstrou toxicidade mínima para o fígado num estudo de 48 horas, levou-se a cabo um estudo muito mais alongado durante 30 dias. A metodologia é tal como se segue: II. Cinco grupos de ratos Charles River Crl:CD®BR foram expostos a BAMP ou a uma substância de controlo (solução aquosa [400 cps] de -48- Μ metilcelulose a 0,5% em água destilada) de acordo com a seguinte tabela de uGSugCm!
Grupo 1 - controlo de veículo (10 machos, 10 fêmeas), 0 mg/kg/dia. Grupo 2 - dose reduzida (10 machos, 10 fêmeas), 10 mg/kg/dia. Grupo 3 - dose intermédia reduzida (10 machos, 10 fêmeas), 30 mg/kg/dia.
Grupo 4 - dose intermédia elevada (10 machos, 10 fêmeas), 100 mg/kg/dia.
Grupo 5 - dose elevada (10 machos, 10 femeas), 300 mg/kg/dia. A exposição levou-se a cabo por administração oral forçada, uma vez por dia, durante um período de pelo menos 30 dias consecutivos, após os quais se sacrificaram todos os animais para avaliação patológica.
Pesou-se cada um dos animais uma vez, anteriormente à iniciação da dosagem e semanalmente de aí em diante. Recolheram-se no final do ensaio amostras de sangue de animais em jejum para análise clínica e hematologia. Reuniram-se as amostras de sangue a partir do plexo venoso orbitário utilizando dióxido de carbono (misturado com oxigénio) como anestésico.
Sacrificaram-se todos os animais, no momento apropriado, por sangria, sob anestesia com barbiturato, e foram todos sujeitos a exame por autópsia. -49- Μ
As observações clínicas foram revistas na autópsia, e todas as anormalidades observadas grosseiramente foram colocadas directamente no sistema de reunião de dados computorizados. Pesaram-se as glândulas supra-renais, cérebro com tronco cerebral, coração, rins, fígado, ovários, glândula pituitária, testículos com epidídimos, e tiróide com paratiróides, de cada animal. Pesaram-se a glândula pituitária e a tiróide com paratiróides após a fixação e pesaram-se todos os outros orgãos no momento da autópsia. As alterações no peso do fígado são apresentadas na Tabela 3.
Tal como o procedimento o exige, conduziram-se as avaliações histológicas sobre o fígado somente sobre todos os animais dos Grupos 1 (controlo) e 5 (elevada). Introduziram-se todas as descobertas histológicas directamente no sistema de agrupamento de dados computadorizado. As lesões foram classificadas quanto à severidade relativa ou ao grau de envolvimento (1 = mínima, 2 = ligeira, 3 = moderada, 4 = moderadamente severa, 5 = severa). Geralmente, a mínima representa o menor grau consistentemente reconhecível de qualquer alteração histomorfológica dada, enquanto que severa representaria o grau mais extremo razoavelmente possível, com as outras três classificações ocupando uma continuidade entre os dois extremos. As classificações são avaliações subjectivas, comparativas, baseadas somente na morfologia e não devem ser entendidas por si sós como implicando qualquer grau de dano funcional.
Resultados
Descobertas Gerais - Relataram-se poucas anormalidades óbvias. Encontraram-se todas estas em populações normais de ratos desta estirpe e idade; nenhumas sugeriram qualquer efeito de tratamento. Os dados encontram-se na Tabela 2. -50- TABELA 2
ESTUDO DE 30 DIAS PARA ENCONTRAR A GAMA DE TOXICIDADE ORAL DE BAMP NOS RATOS RESUMO DE INCIDÊNCIA PATOLÓGICA GERAL
NÚMERO - DE - ANIMAIS - AFECTADOS A TABELA INCLUI: SEXO: -----MACHO-____ ______
SEXO=TODOS; GRUPO=TODOS; SEMANAS=TODAS MORTE=TODOS; SUBGRUPO=TODOS GRUPO: -2- -3- -4- -5- -1- -2- -3- -4- -5- ORGÀO E PALAVRA(S) CHAVE(S) OU FRASE NÚMERO: 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 ---' PARATIRÓIDE (PT) NÚMERO EXAMINADO: 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 NÃO CONSIDERÁVEL: 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 ESÓFAGO (ES) NÚMERO EXAMINADO: 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 NÃO CONSIDERÁVEL: 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 TRAQUEIA (TR) NÚMERO EXAMINADO: 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 NÃO CONSIDERÁVEL: 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 PULMÃO (LU) NÚMERO EXAMINADO: 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 NÃO CONSIDERÁVEL: 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 CORAÇÃO (HT) NÚMERO EXAMINADO: 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 NÃO CONSIDERÁVEL: 9 10 10 10 10 10 10 10 10 10 AUMENTADO 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 BAÇO (SP) NÚMERO EXAMINADO: 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 NÃO CONSIDERÁVEL: 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 FÍGADO (LI) NÚMERO EXAMINADO: 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 NÃO CONSIDERÁVEL: 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 AUMENTADO 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0
Histopatologia - Foram todas dos géneros que se encontram frequentemente em populações normais de ratos desta estirpe e idade. Nenhuma apresentava uma estrutura de gotas que sugerisse um efeito do tratamento. TABELA 3
ESTUDO DE 30 DIAS PARA ENCONTRAR A GAMA DE TOXICIDADE ORAL DE BAMP NOS RATOS
DADOS DE PESOS DOS ORGÃOS A TABELA INCLUI:
SEXO=TODOS; GRUPO=TODOS; SEMANAS=TODAS MORTE=TODOS; SUBGRUPO=TODOS
FÍGADO SEXO GRUPO DE DOSAGEM PESO FINAL DO CORPO (g) PESO DO ORGÃO (g) PESO DO ÓRGÃO /PESO DO CORPO(%) PROP. EM PESO DE ORGÃO/CÉREBRO RT Μ 1 NÚMERO NO GRUPO: 10 10 10 10 MÉDIA: 356,3 11,76 3,323 5,760 DESVIO PADRÃO: 42,8 1,34 0,350 0,577 M 2 NÚMERO NO GRUPO: 10 10 10 10 MÉDIA: 342,0 11,10 3,248 5,388 DESVIO PADRÃO: 26,6 0,96 0,161 0,391 M 3 NÚMERO NO GRUPO: 10 10 10 10 MÉDIA: 349,9 11,48 3,278 5,619 DESVIO PADRÃO: 21,4 1,26 0,265 0,666 M 4 100 mg/kg/dia x 30 dias NÚMERO NO GRUPO: 10 10 10 10 MÉDIA: 351,5 11,79 3,351 5,702 DESVIO PADRÃO: 29,3 1,38 0,223 0,725 M 5 300 mg/kg/dia x 30 dias NÚMERO NO GRUPO: 10 10 10 10 MÉDIA: 358,8 14,45* 4,016* 7,028* DESVIO PADRÃO: 28,4 2,25 0,430 1,141 C_Λ·* -52- SEXO GRUPO DE DOSAGEM PESO FINAL DO CORPO (g) PESO DO ORGÃO (g) PESO DO ÓRGÃO / PESO DO CORPO (%) PROP. EM PESO DE ORGÃO/CÉREBRO RT F 1 NÚMERO NO GRUPO: 10 10 10 10 MÉDIA: 202,5 6,56 3,247 3,374 DESVIO PADRÃO: 13,1 0,54 0,266 0,296 F 2 NÚMERO NO GRUPO: 10 10 10 10 MÉDIA: 214,1 6,91 3,237 3,665 DESVIO PADRÃO: 12,2 0,76 0,379 0,440 F 3 NÚMERO NO GRUPO: 10 10 10 10 MÉDIA: 207,0 6,71 3,244 3,453 DESVIO PADRÃO: 17,7 0,66 0,185 0,350 F 4 NÚMERO NO GRUPO: 10 10 10 10 MÉDIA: 218,3 7,88* 3,608 4,179* DESVIO PADRÃO: 18,7 1,00 0,310 0,312 F 5 NÚMERO NO GRUPO: 10 10 10 10 MÉDIA: 205,9 7,88* 3,832* 4,313* DESVIO PADRÃO: 14,3 0,88 0,419 0,457 * significativamente diferente do valor de controlo p<0,05 RT dados analisados após transformação de seriação
Conclusões O fígado de ratos expostos a BAMP por administração forçada por via oral durante pelo menos 30 dias não demonstrou qualquer evidência histológica de um efeito adverso mesmo ao nível mais elevado utilizado (300 mg/kg/dia). -53- Μ
ΛΜ^·Λ01·01·0·Λ1_ΡΔ Af 1*ΔίΊ llfrt /lr\r ΛΑ«Μ ΛΠ avatvir\1 Af« ΛΛ«ΜΜηι·Λ^ιι>Λ/ι μ η W V»A ΜΧ ΜΑΧΑ wv VW» tVUMlM*V»Vk/ VV111 \/Μ V^kWlll^i VU VV111|/U1WU V νϋ 11W
Tabela I que apresentou a maior eficácia e os maiores valores de PI, no caso o composto do Exemplo Comparativo 1 (referido doravante neste documento por Composto A), Exemplo Comparativo (referido doravante neste documento por Composto B) e Exemplo Comparativo (referido doravante neste documento por Composto C). EXEMPLO COMPARATIVO 14
Sujeitou-se o Composto C, i.e., N-acetil-D,L-fenilglicina-N-benzilamida a um teste de 5 dias de tratamento intensivo para actividade anticonvulsiva (electrochoque máximo). Trataram-se 3 grupos de 8 animais cada qual como se segue: A um grupo deu-se a ED50 de MES do medicamento em teste durante 5 dias; ao segundo grupo deu-se o volume necessário do veículo (0,04 ml/10 g do peso do corpo) durante 4 dias e deu-se uma única dosagem (ED50 de MES) do medicamento em teste no dia 5; e ao terceiro grupo deu-se o volume necessário do veículo durante 5 dias. No momento de efeito máximo da substância candidata no dia 5, sujeitaram-se todos os grupos ao teste MES e registou-se o número de animais protegidos. Cronometraram-se as componentes das convulsões dos animais desprotegidos ao décino de segundo mais próximo e determinaram-se a proporção extensor/flexor (E/F), o D.P., e o valor de p. Uma vez que a duração do extensor diminui e a duração do flexor aumenta enquanto se atenua uma convulsão máxima, a proporção E/F proporciona uma medida da severidade das convulsões.
Todos os ratos sujeitos aos estudos de tolerância de 5 dias foram mantidos nas suas gaiolas habituais durante 24 horas e sujeitaram-se então a teste
de duração do sono com hexobarbital (dia 6). Cada rato em cada um dos 3 grupos —~ ^ 1 ΛΛ___/1 Λ _ 1_______LJx-1 \ ____J- J______* _ J _____ __ ...»
ii/wui/u i\j\j mg/ivg ui/ uv/Λυυαιυηαι yi.p.j v mv^uiu-oc α uuiayau uu aunu au HIlllUlU mais aproximado. Calculou-se a duração média do sono e o D.P. para cada grupo. A duração média do sono do grupo tratado foi significativamente menor do que a do grupo de controlo tratado, considerou-se sugestiva da tolerância metabólica.
Dois dos três grupos sujeitos ao teste de duração do sono com hexobarbital (grupos tratados intensamente e de veículo de controlo) continuaram no seu regime de tratamento original respectivo durante dois dias (dias 6 e 7) e sujeitaram-se a estudos microsomais do fígado 24 horas mais tarde (dia 8). Decapitaram-se os ratos, inundaram-se os fígados com solução de cloreto de sódio a 0,9%. Retiraram-se os fígados, pesaram-se, e homogeneizaram-se em sacacrose 0,25 M. Prepararam-se microsomas e mediram-se as suas capacidades metabolizantes de medicamentos (rendimento de proteínas microsomais; concentração de citocroma P-450; actividades de O-desmetilase de p-nitroanisole ede NADPH reductase de citocroma c; formação de complexo norbenzfetamina MI; e actividades de transferase de glucoronilo, de desmetilase de eritromicina, e de desmetilase de etilmorfina) (Arch. Biochem. Biophys. 143: 318-329,1971).
Os estudos intensivos em ratos demonstram que 5 doses diárias de 48 mg/kg do Composto C não afectam quer a actividade anticonvulsiva quer o tempo de sono com hexobarbital. Em contraste, a administração intensiva do Composto C induz alguns sistema enzimáticos microsomais do fígado pelo aumento significativo das actividades de O-desmetilase de p-nitronisole, de desmetilase de etilmorfina, e de NADPH reductase de citocroma c. Consulte-se a Tabela 4. - 55- TABELA 4 RESULTADOS DO TESTE DO PROJECTO DE IDENTIFICAÇÃO ANTICONVULSIVA AVALIAÇÃO DA FASE VIL Ratos, p.o.
COMP C
Solvente: 30% PEG fM&P. SBI Peso Médio dos Animais: 123.3 g . PET 4 .horas ED50 48 .mg/kg B. EFEITOS DA ADMINISTRAÇÃO INTENSIVA NO SISTEMA MICROSOMAL DO FÍGADO Parâmetro Controlo Tratados nor 7 dias Peso Corporal (g) 148.8 ±4.3 146.3 ±3.8 Peso do Fígado (g) 8.36 ± 0.26 8.54 ± 0.26 Proteínas Totais (mg) 30.0+1.6 31.7 ± 1.4 Citocroma P-450 (nmoles/mg) 0.60 ± 0.02 0.71 ±0.06 O-desmetilase de p-nitroanisole (nmoles/mg/min) 0.56 ± 0.04 0.82* ±0.12 NADPH reductase de Citocroma ç (nmoles/mg/min) 137.8 ±9.2 160.3* ±5.2 Complexo Norbenzfetamina MI (nmoles/mg/min) 0.013 ±0.002 0.023 ± 0.003 Transferase de Glucoronilo (nmoles/mg/min) 9.10 ±0.20 9.77 ± 0.23 Desmetilase de Eritromicina (nmoles/mg/min) 0.55 ± 0.04 0.64 ± 0.07 Desmetilasd de Etilmorfma (nmoles/mg/min) 5.59 ±0.37 6.75* ± 0.37 * Significativamente diferente do controlo, p<0,05.
-56-
Estas descobertas sugerem que o Composto C tem um efeito 1 1 /v t . auvcisu suuic o ngauu.
Tal como se demonstra pelos dados, o Composto C tem um perfil a longo prazo, i.e.de dosagem de 7 dias, relativamente menos desejável na indução de enzimas do fígado. A 48 mg/kg/dia (que é a sua dosagem única eficaz na prevenção de convulsão MES) p.o. x 7 dias, os dados demonstram claramente que se observou envolvimento hepático na indução de enzimas do fígado. Deve-se salientar que se se continuasse a dosagem ED50 de MES durante 30 dias em vez de 7 dias, haveria uma elevada probabilidade de que teriam tendência a ocorrer alterações mais profundas, sugerindo que apenas uma proporção de segurança de 1 poderia ser prevista para um esquema de dosagem a 30 dias. EXEMPLO COMPARATIVO 15
Testou-se o Composto A, i.e., N-Acetil-D,L-alanina-N'-benzilamida quanto à sua toxicidade para o fígado de acordo com o procedimento descrito no Exemplo Comparativo 14.
Os resultados são tal como seguem:
Os estudos intensivos de 5 dias nos ratos demonstram que 5 doses diárias de 48 mg/kg não induzem tolerância aos efeitos anticonvulsivos (Teste MES) do Composto A durante este período de tempo. Esta interpretação é apoiada pela eficácia semelhante do Composto A pelo teste MES, o tempo de sono aumentado com hexobarbital, e a actividade enzimática microsomal do fígado inalterada. Tendo em vista o tempo de sono aumentado com hexobarbital no tratamento de animais em 5 dias, pensou-se ser impostante a determinação do efeito in vitro do Composto A sobre a actividade de O-desmetilase de p- -57- C— nitroanisole. A reduzida potência inibidora do Composto A (I50= 5000 μΜ) sugere que existe pouca interferência por parte. Hr» próprio composto sobre o metabolismo de hexobarbital no teste do sono. Isto poderá indicar que a potenciação do tempo de sono com hexobarbital é central e não periférica.
Os estudos de tolerância de 5 dias (testes MES e de tempo de sono com hexobarbital) e os estudos enzimáticos microsomais do fígado de 7 dias, indicam que a tolerância não foi induzida por 5 doses diárias da ED50 de MES (48 mg/kg) de Composto A (4/8 protegidos no grupo de controlo agudo de dose única; 3/8 protegidos no grupo tratado intensivamente); o tratamento intensivo de 5 dias aumentou o tempo de sono com hexobarbital em relação ao induzido por uma única dose aguda (31,7 ± 1,7, 34,3 ± 1,1, e 44,4 ±1,9 minutos nos controlo de solvente, controlo agudo, e tratamento de 5 dias, respectivamente). Não se manifestaram alterações significativas no peso corporal (148,8 ± 5,9 vs. 140,0 ± 4,9 g), peso do fígado (7,71 ± 0,22 vs. 7,22 ± 0,45 g), proteínas microsomais totais (32,3 ± 0,56 ± 0,04 nmoles/mg), actividade da O-desmetilase de p-nitroanisole (0,50 ± 0,04 vs. 0,62 ± 0,07 nmoles/mg/min, actividade da NADPH reductase de citocroma c (95,3 ± 11,0 vs. 105,0 ± 4,1 nmoles/mg/min) no controlo de solvente e nos tratados durante 7 dias, respectivamente. A substância candidata (Compostp A) tinha muito pouca potência inibidora (I50: c.5000 μΜ) para a desmetilação de p-nitroanisole in vitro.
No entanto, encontrou-se pouca, ou mesmo nenhuma indução enzimática do fígado no estudo de 7 dias, e seleccionou-se o composto para um estudo de toxicologia de dosagem a 30 dias, tal como o que descreve acima neste documento.
Mais especificamente, utilizaram-se 50 machos e 50 fêmeas CrltCoBs® CD(SD) seleccionados a partir de 68 ratos machos e 68 ratos fêmeas -58-(com 4 semans de vida) como animais de teste no estudo 1. Albergaram-se os rates indivÍHnalmente pm aaiolas snsnensas em malha He arame onm comida ------------- —-------------- - ^ i (Purina Certified Rodent Chow® 5002) e água da torneira (através de um sistema automático de abastecimento de água), disponível ad libitum. Cada lote de alimentos utilizado foi analisado pelo fabricante em termos de concentrações de metais pesados pré-especificados, aflatoxinas, hidrocarbonetos clorados, organofosfatos, e nutrientes especificados. Analisaram-se rotineiramente na água da torneira, numa base retrospectiva, para quantificar determinados micro-organismos, pesticidas, metais pesados, a alcalinidade, e halogéneos como contaminanates. Não se encontraram quaisquer destes no alimento dos animais ou na água, a níveis suficientes para interferirem no decurso do estudo.
Durante os períodos de quarentena e de estudo, registaram-se a temperatura ambiente e a humidade relativa duas vezes ao dia observando-se que variaram entre 64 a 77°F e 12 a 51%, respectivamente. Manteve-se um ciclo de iluminação artificial de 12 horas de iluminação e 12 horas de escuridão.
Seleccionaram-se os ratos para utilização no estudo utilizando um procedimento de aleatorização dos pesos gerado por computador e alocaram-se aos grupos seguintes:
Grupo N° de Ratos Machos Fêmeas Níveis de Dosagem do Comnosto A mg/kg/dia 1 (Controlo) 10 10 0 2 (Reduzido) 10 10 30 3 (Intermédio-1) 10 10 100 4 (Intermédio-2) 10 10 300 5 (Elevado) 10 10 1000 η -59- Λ *%Λη π π 1 Λη+ΛΜΓ7ηΛοr\ 1 anf 1 ίϊnoi*ftm ηα Λη rolnr onm nmo âfimiafo /4α x L^/νϋ ia iuvwivii4JwyMVj ivtvmiiiviMum w»v vw> imwi/ vvm umu wiivjwwv» uv orelha exibindo uma identificação permanente única. Os ratos foram aleatoriamente alocados a grupos de tratamento eliminando em primeiro lugar aqueles com pesos corporais extremos (± 2 desvios padrão do peso corporal médio). Os pesos corporais no momento da iniciação variavam entre 188,9 a 215,4 gramas para os machos e 141,8 a 158,8 gramas para as fêmeas.
Preparação e Administração dos Compostos
Pesou-se a quantidade desejada de carboximetilcelulose numa balança apropriada (de miligramas), transferiu-se para um copo pré-calibrado contendo dois terços da quantidade total de água destilada, e agitou-se num agitador magnético até se formar uma solução. Adicionou-se então água destilada até ao volume final e agitou-se para se obter uma solução a 0,5% de peso/volume.
Em primeiro lugar moeu-se o Composto A para se obter um pó. Transferiu-se para um copo pré-calibrado a quantidade desejada para cada nível de dosagem, pesada numa balança apropriada (de miligramas). Adicionou-se uma pequena quantidade (0,5 para 4 ml) de solução de carboximetilcelulose a 0,5% ao Composto A e misturou-se para se formar uma pasta. Adicionou-se carboximetilcelulose (0,5%) ao volume final e misturou-se com um Tissumizer® Tekmar® durante 2 a 3 minutos e misturou-se depois com um agitador magnético durante 2 a 3 minutos. Prepararam-se novas suspensões do Composto A diariamente e prepararam-se soluções novas de carboximetilcelulose a 0,5% semanalmente e armazenaram-se refrigeradas.
Cada rato recebeu o Composto A num factor de dosagem de 10 mililitros por quilograma de peso corporal através de alimentação forçada entre -60-as 9 da manhã e o meio dia em cada dia. O volume de dosagem para cada rato foi VUIVUIUU^ V UJUOIUUV O Vlliunuillivu iV |/V1V VV/111^UIUUU1 u |/Wiut uv individual mais recentemente registado.
Administrou-se o Composto A oralmente.
Tomaram-se no momento de iniciação amostras de reserva de carboximetilcelulose (1 grama), de água destilada (10 mililitros), e de Composto A (1 grama) e armazenaram-se à temperatura ambiente.
Observaram-se todos os ratos duas vezes ao dia quanto a mortalidade e morbilidade. Efectuaram-se as observações clínicas antes da dosagem e 1 e 4 horas após a dosagem. Registaram-se todos os sinais tais como se observaram. Registaram-se os pesos corporais individuais no início do tratamento, a intervalos semanais, e no final, enquanto se registava semanalmente o consumo de alimento.
Sacrifício e Patologia Geral
Após 30 ou 31 dias de tratamento, pesaram-se os ratos sobreviventes, anestesiaram-se, e sacrificaram-se por sangria sob anestesia com pentobarbital sódio. Levaram-se a cabo as autópsias por completo sobre cada rato com pessoal treinado apropriadamente utilizando procedimentos aprovados por patologistas certificados. A autópsia incluía a inspecção dos seguintes aspectos:
Superfície externa Todos os orifícios Cavidade craniana Carcassa -61 -
Superfície externa do cérebro e da espinha dorsal (post-fixação) Cavidade nasal e sinus paranasais Cavidades toráxica, abdominal e pélvica e as suas vísceras Tecidos cervicais e orgãos
Registaram-se todas a sobservações feitas.
Patologia Geral
As observações de patologia geral individual foram tal como se segue:
Observou-se um efeito possivelmente relacionado com a actuação do composto sobre os rins. Verificaram-se pélvis dilatadas em três machos e duas fêmeas do Grupo 5, num macho em cada um dos Grupos 3 e 4, e numa fêmea do Grupo 1. Outras observações efectuadas que parecem ser acidentais e não relacionadas com o composto incluiram zonas escurecidas nos pulmões, fígado, timo, estômago, e mucosa cecal, baço granular, área elevada no fígado, útero distendido por fluido, fluido na cavidade craniana, e um testículo pequeno e macio.
Pesos dos Orgãos e Proporções em Peso de Orgãos/Corpos
Pesaram-se vários orgãos e compararam-se com o controlo, por exemplo, cérebro com espinha dorsal, coração, baço, rins, fígado, orgãos sexuais. Somente os pesos dos fígados foram significativamente diferentes do valor de controlo tal como se demonstra na Tabela 5. TABELA 5 *** RESULTADOS DO SISTEMA PAT/TOX *** ESTUDO DE 30 DIAS PARA ENCONTRAR A GAMA DE TOXICIDADE ORAL DE BAMP NOS RATOS MÉDIAS DAS PROPORÇÕES EM PESO DE ORGÃOS EM RELAÇÃO AOS PESOS CORPORAIS FINAIS (%) A TABELA INCLUI:
SEXO=TODOS; GRUPO=TODOS; SEMANAS=TODAS MORTE=TODOS; SUBGRUPO=TODOS SEXO:-----------------------MACHO.............................................FÊMEA- GRUPO: —1— ...2— -3-- —4— ...5— „1— -2— - -3— - ..4... NÚMERO: 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 »> CE - CÉREBRO COM BASE do CÉREBRO «< # NO GRUPO: 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 MÉDIA: 0,588 0,593 0,599 0,581 0,571 0,918 0,887 0,899 0,934 0,891 DESV. PAD.: 0,034 0,065 0,037 0,019 0,035 0,048 0,043 0,044 0,073 0,079 »> CR - CORAÇÃO «< # NO GRUPO: 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 MÉDIA: 0,321 0,313 0,314 0,328 0,343 0,358 0,372 0,345 0,373 0,347 DESV. PAD.: 0,027 0,021 0,037 0,055 0,057 0,029 0,039 0,035 0,028 0,033 »> BA -BAÇO «< # NO GRUPO: 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 MÉDIA: 0,176 0,172 0,166 0,163 0,176 0,200 0,204 0,200 0,198 0,189 DESV. PAD.: 0,029 0,027 0,020 0,013 0,021 0,034 0,022 0,021 0,036 0,016 >» RI - RIM <« # NO GRUPO: 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 MÉDIA: 0,732 0,719 0,694 0,695 0,770 0,753 0,773 0,768 0,770 0,763 DESV. PAD.: 0,038 0,043 0,055 0,047 0,063 0,063 0,063 0,043 0,043 0,054 »> FI - FÍGADO «< # NO GRUPO: 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 MÉDIA: 2,846 2,849 3,059* 3,101’ 3,683’ 3,004 3,122 3,166 3,172 3,739’ DESV. PAD.: 0,183 0,167 0,238 0,147 0,173 0,249 0,211 0,147 0,167 0,242 »>TP - TESTÍCULOS/EPIDÍDIO «< # NO GRUPO: 10 10 10 10 10 0 0 0 0 0 MÉDIA: 1,251 1,265 1,219 1,212 1,202 DESV. PAD.: 0,171 0,118 0,136 0,098 0,099 * significativamente diferente do valor de controlo, (p < 0,05). -63-
Portanto, ο peso médio do fígado aumentou nos machos do Grupo 4, (300 mg/kg/dia x 30 dias) e 5 (1000 mg/kg/dia x 30 dias) nas fêmeas do Grupo 5. Isto reflectiu-se em aumentos nas proporções em peso de fígado/corpo. A proporção em peso de fígado/corpo também foi registada para os machos do Grupo 3 (100 mg/kg/dia x 30 dias). A única outra alteração ou registo foi um pequeno aumento no peso médio dos rins dos machos do Grupo 5.
Desta forma, utilizando uma dose diária de 100 mg/kg como uma dose limiar de uma dosagem potencialmente hepato-tóxica, obter-se-ia uma proporção de segurança para o fígado relativamente à dosagem de 2,1. EXEMPLO COMPARATIVO 16
Avaliou-se o Composto C, i.e., D-(-)-a-acetamido-N-benzil-2-fura-nacetilamida quanto à sua toxicidade para o fígado utlizando os procedimentos descritos acima neste documento. Mais especificamente, administraram-se várias dosagens do medicamento tais como 25 mg/kg, 100 mg/kg, 500 mg/kg poralimentação oral forçada a ratos durante um período de tempo estabelecido. Os ratos foram alojados separadamente. Inspeccionaram-se os ratos periodicamente quanto a mortalidade e morbidez. No final do estudo, anestesiaram-se os ratos sobreviventes, e sacrificados por sangria sob anestesia. Levaram-se a cabo autópsias completas por pessoal treinado apropriadamente utilizando procedimentos aprovados por patologistas certificados e registaram-se os resultados.
Quando se administrou o derivado do Exemplo Comparativo 6 ao rato, tomou-se evidente a necrose hepatocelular a 100 e a 25 mg/kg em ratos tratados durante 13 semanas.
Os dados que dizem respeito aos compostos testados, Compostos BAMP, A, B e C. encontram-se resumidos na Tabela 6. -64- TABELA 6 MURGANHO RATO dose de anticonvulsivo dose de anticonvulsivo Via i.p. Proprção Oral Proporção para oMES para MES <P-2) EDso(95%C.L.)mg/kg EDjo(95%C.L.)mg/kg Dosagem Relatório da Proporção de Patologia segurança dose diária: MES (P-2) MES Neurotox MES Neurotox Composto C 20,3 96,9 4,8 48,3 >1000 >20,7 48 mg/kg/dia indução enzimática = 1 D,L-fenilo (16,8-24,5) (79,8- (31,3- x 7 dias do fígado 118) 68) Composto A 76,5 454 5,9 48,2 >1000 20,8 100 mg/kg/dia aumento da 2,1 D,L-metilo (66,6- (417- (32,0- x 30 dias Proporção em peso 89,0) 501) 71,8) de figado/corpo no macho 300 mg/kg/dia aumento do peso = 6,3 x 30 dias absoluto do fígado no macho Composto B 3,3 23,8 7,2 1,97 333 175 25 mg/kg/dia necrose hepatocelular 12,7 D-furano (2,8- (17,2- (1,07- (259- x 30 dias 3,9) 30,7) 3,3) 411) BAMP 4,46 26,8 6,0 3,90 >500 >128 100 mg/kg/dia aumento da 25,6 D-metoximetilo (3,72 - (25,5- (2,58- x 30 dias proporção em peso 5,46) 28,0) 6,20) - de fígado/cére-bro na fêmea 300 mg/kg/dia sem quaisquer efeitos >76,9 x 30 dias histoiógi-cos adversos — MES - teste de Convulsão a Electrochoque Máximo
Neurotox - teste de rotorod determinado no efeito máximo -65-
Tal como se demonstra pelos dados da Tabela 6, o valor de ED50 no teste MES para BAMP é significativamente inferior (sienificativamente mais eficaz) do que o dos Compostos A e C e é da mesma ordem de grandeza no que diz respeito ao Composto B. Além disso, a proporção PI de BAMP é significativamente superior ao dos Compostos A e C.
No entanto, e mais importantemente, a BAMP não teve quaisquer indicações histopatológicas à dosagem mais elevada (300 mg/kg/dia durante 30 dias) e evidenciou um desvio menor em dosagens menores. Isto encontra-se em contraste total com a patologia do fígado dos Compostos A, C e especialmente B. Todos os exemplos comparativos demonstraram uma toxicidade significativamente superior do que BAMP. Isto verifica-se na proporção de segurança de dose diária de MES, apresentada na última coluna na tabela. Nesta tabela, a dose diária dada ao longo de múltiplos dias consecutivos em que se registam as primeiras indicações de toxicidade para o fígado. Essa proporção, expressa em relação à dose oral única de MES anticonvulsiva, é um índice de segurança para o despoletar de problemas com o fígado sob administração intensiva do medicamento. Tal como se apresenta na tabela, a proporção de segurança da dosagem contra sinais de aumento do fígado, após 30 dias de medicação em relação a uma dose anticonvulsiva oral, era de 2,1 para o Composto A, mas era de 25,6 para BAMP. Para sinais histológicos de toxicidade para o fígado, incluindo, por exemplo, necrose hepatocelular, a proporção de segurança era de 12,7 para o Composto B. Em contraste, a dosagem intensiva durante 30 dias com BAMP não provocou quaisquer efeitos histológicos adversos a 76,9 vezes a sua dosagem anticonvulsiva.
Assim, a toxicidade dos compostos da invenção presente quando administrados durante períodos alongados ao animal é um parâmetro importante. Mesm quando o anticonvulsivo tenha uma eficácia activa, se evidenciar -66-toxicidade para o animal, é pouco provável que seja bom candidato para utilização em dosagem intensiva. Assim, na seleccão de um antir.nnvulsivo é não só importante que este satisfaça os três critérios acima delineados (eficácia elevada, toxicidade neurológica reduzida, PI elevado) mas também o quarto critério, toxicidade reduzida. Os compostos da invenção presente respeitam estes critérios.
Assim, tal como os dados claramente demonstram, os compostos da invenção presente têm uma toxicidade reduzida para o fígado necessária para os medicamentos que se destinam a ser utilizados em administração intensiva e são, portanto, bastante seguros. Os compostos da invenção presente não exibem quaisquer efeitos ou efeitos mínimos no fígado.
Portanto, os compostos da invenção presente evidenciam um perfil medicamentoso excelente. Respeitam todas as quatro características enunciadas acima, neste documento, elevada potência, toxicidade neurológica reduzida em relação à sua potência, índice de protecção elevado e toxicidade mínima para o fígado. Os compostos da invenção presente são substancialmente não tóxicos para o fígado. Estes composto da invenção presente exibem vantagens que até agora não se anotaram. Podem portanto ser utilizados num regime de tratamento que necessite a sua administração durante períodos de tempo alargados (administração intensiva).
Lisboa, 27 de Junho de 2001
ALBERTO CANELAS Agente Oficial da Frapriedads industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 USBOA

Claims (10)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Um composto com a configuração R tendo a fórmula: Η H Ar-CHJJHC-C-N-C-Ql ' II I II o ch2 o Q R em que: Ar é fenilo que é não substituído ou substituído com pelo menos um grupo halo; Q é alcoxilo contendo um a seis átomos de carbono; e Qi é metilo.
2. O composto de acordo com a Reivindicação 1, que é substancialmente enantiomericamente puro.
3. O composto de acordo com a Reivindicação 1, em que Q é alcoxilo contendo 1-3 átomos de carbono.
4. O composto de acordo com a Reivindicação 3, em que Q é metoxilo.
5. O composto de acordo com a Reivindicação 1 em que Ar é fenilo não substituído. -2-
6. O composto de acordo com a ReivinHiranSo 1, em que halo έ fluro.
7. O composto de acordo com a Reivindicação 1, em que Q é alcoxilo contendo 1-3 átomos de carbono e Ar é fenilo não substituído.
8. O composto de acordo com a Reivindicação 1, que é (R)-N-benzil-2-acetamido-3-metoxipropionamida.
9. O composto de acordo com a Reivindicação 8, que é substancialmente enantiomericamente puro.
10. Uma composição terapêutica que compreende uma quantidade eficaz como agente anticonvulsivo de um composto de acordo com qualquer uma das Reivindicações 1-9 e um seu veículo farmacêutico. Lisboa, 27 de Junho de 2001
ALBERTO CANELAS Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA V1CTOR CORDON, 14 1200 LISBOA i
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