PT87095B - Dispositivo de difusao de um gel atraves de uma membrana - Google Patents

Dispositivo de difusao de um gel atraves de uma membrana Download PDF

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Description

MEMÓRIA DESCRITIVA
Resumo
O presente invento diz respeito a um dispositivo de tratamento de ar, do tipo reservatório e de acção contínua. 0 dispositivo é caracterizado pela utilização de uma membrana porosa de controlo da velocidade de evaporação que se acha em contacto íntimo com a superfície exposta de uma composição perfumada sólida do tipo gel cons£ mível e que cobre completamente essa mesma superfície. 0 gel fragrante é encerrado no interior de um recipiente (40) que apresenta uma das suas extremidades (41 ) aberta e sobre a qual é aplicada a membrana porosa (52). Um dos lados desta
DE LAIRE, INC.
'DISPOSITIVO DE DIFUSÃO DE UM GEL ATRAVÉS DE UMA MEMBRANA
membrana (52) vai ficar exposta ao ar ambiente; o outro lado da membrana (52) vai ficar em contacto íntimo com a composição sólida constituída por um gel fragrante. A transmissão da fragância volátil e dos veículos ao meio ambiente através da matriz da membrana porosa (52) ocorre em função de um processo evaporativo. A membrana (52) deixa-se pene trar apenas de uma maneira limitada, ou não se deixa de todo penetrar, pela solução de gel, isto é, pelo gel no estado líquido, mas é suficientemente premiável à solução de gel para que se possa estabelecer uma ligação física entre o gel solidificado e a própria memebrana (52).
presente invento diz respeito a dispositivos de dispersão e mais particu 1armente a dispositivos de dispersão próprios para a libertação controlada de materiais de tratamento de ar a partir de um dispositivo que utiliza um reservatório de gel. 0 invento é particularmente bem adequado para ser utilizado nas chamadas unidades de tratamento de ar de acção contínua e irá ser descrito em ligação com essa aplicação apesar de existirem outras formas possíveis de aplicação do invento.
A libertação controlada de uma fragrância e a capacidade de produzir uma impressão olfactiva no invento interior de um espaço substancialmente fechado são os principais objectivos de todas as metodologias re_s peitantes ao tratamento de ar e à difusão de fragrâncias. A importância de uma libertação controlada não se manifesta apenas por si própria sob o ponto de vista da escolha de fra_ grâncias como prova também ser importante quando existe preocupação acerca do tempo de vida útil da unidade. Os dispositivos economicamente viáveis devem ter um bom rendimento de utilização devido aos elevados custos normalmente associados à fragrâncias. A libertação permatura da fragrância não vai apenas criar uma tendência para um excesso de produção de odor no período inicial da vida útil do produto como também diminuir a reserva de fragrância que pode ser consumida no período final da vida útil do dispositivo. As diversas metolodogias de difusão são frequentemente comparadas durante um determinado período de tempo com idênticas cargas de fragrâncias, de maneira que é possivel efectuar avaliações críticas e controladas em relação à intensidade dos odores e à longevidade dos produtos. As tecnologias superiores serão aquelas que forem capazes de produzir uma superior e maior impressão olfactiva durante um maior período de tempo para uma determinada carga de fragrância do que as metodologias semelhantes.
As composições sólidas, em que uma fragrância ou um perfume é dispersa no seio de uma matriz formada por um agente de gelação, proporcionam a utilização de um método de fornecimento comercial particu1armente conveniente e relativamente barato para dispositivos de libertação de fragrâncias de acção contínua. Os geles podem normalmente ir desde os que são constituídos por substâncias sólidas muito moles até aos que são designados por ringing gels, que apresentam uma maior integridade mecânica. 0 assunto respeitante à formulação de geles foi tratada de uma maneira extremamente pormenorizada no artigo Cosmetics and Toiletries apresentado a página 19-55 na publicação Allured Publishing de Novembro de 1984, e onde se encontram referidos agentes de gelação desse tipo, tais como por exemplo:
A) Gomas e resinas sintéticas - meti1celu1ose, po1ietileno-glicol;
B) Gomas naturais - carragenano, goma adraganta, goma de alfarroba e guar;
C) Substâncias inorgânicas - argilas expansíveis;
D) Copolímeros e Polietilenos de elevado peso mo1ecu1 ar;
E) Sabões metálicos - estearatos de alumínio, sódio e zinco;
F) Polímeros em cadeia de polioxietileno, polioxipropileno - Pluronics; e
G) Álcoois gordos etoxilados.
A escolha de um agente de gelação é em grande medida dependente do tipo de gel que se pretende utilizar e que por sua vez diz directamente respeito à utili
zação que se pretende fazer do produto. As caracteristicas físicas que devem ser apresentadas pelo produto, em combinação com a composição de ingredientes da formulação, deverão fornecer fortes indicações sobre quais os agentes de gelação que devem ser escolhidos. Enquanto as gomas naturais demonstraram ser eficazes agentes de gelação no caso de formulações com elevadas concentrações de água, os estearatos metálicos são conhecidos pela sua eficaz capacidade de gelação no caso de formulações que contêm álcoois e/ou glicóis. Tendo em conta que a evaporação e o principio de funcionamento do mecanismo de administração dos dispositivos de tratamento de ar que trabalham à base de um gel, os componentes não voláteis devem ser mantidos com uma concentração tão baixa quanto possível. Por conseguinte o agente de gelação deve ser mantido a níveis funcionais mínimos e a sua contribuição não vo látil deve ser mantida intencionalmente baixa.
Os geles tradicionalmente utiliza dos nos sistemas de tratamento de ar são constituídos por misturas de carragenano, goma de alfarroba e outros políme ros e gomas solúveis em água. Os geles podem ser fácilmente preparados por arrefecimento de uma relativamente concentrada dispersão destas gomas em água quente. A medida que a solução vai arrefecendo as partículas dispersas e fortemente hidratadas vão-se aglomerando sob a forma de massas de maiores dimensões indo eventualmente ligar-se todas umas às ou tras de maneira a determinar uma estrutura de gel semi-rígida que irá captar qualquer quantidade de água livre. As subs tâncias que são eficazes como agentes de gelação produzem e£ tas grandes fracções complexas que apresentam esta capacidade de se ligarem umas às outras segundo uma matrix em forma de rede capaz de fazer com que o líquido vá ficar imobilizado, indo assim formar o gel. Os geles deste tipo são norma]_ mente considerados como pertencentes a uma classe consumível de produtos de tratamento de ar em que a volati1ização é o mecanismo de erosão. Na patente U.S. 4.056.612 pode encon -6-
trar-se uma exposição pormenorizada acerca da utilização do carragenano e da goma de alfarroba no fabrico de geles de tratamento de ar.
Os geles de tratamento de ar proporcionam um sistema eficaz para a introdução gradual no seio do ar de componentes volatilizáveis de tratamento de ar in cluíndo, por exemplo, componentes de tratamento de ar e de sodorizantes. Na utilização comercial dos geles deste tipo tem sido prática corrente proceder-se à pré-moldagem de corpos ou cargas de gel de forma e contorno adequados e depois colocar-se os corpos pré-enformados num adequado recipiente ou dispositivo administrador. Mais recentemente, na patente U.S. No.2.949.710, foi apresentado um novo processo em que um recipiente formado por uma parte superior em forma de copo e por uma base dotada de vários dedos era cheio com um líquido quando se achava colocado em posição invertida e de pois era colocado em posição normal a fim de se proceder à solidificação do gel. Para se proceder à separação das par tes constituintes do recipiente, a fim de expor o gel na fase de utilização deste, a parte da base apresenta um núcleo interno cónico que se estende através do corpo de gel até atingir um espaço vazio na parte superior do conjunto e do qual o corpo de gel se irá facilmente separar à medida que a parte em forma de copo, mais o corpo de gel que a esta adere, for sendo levantada da base. Esta acção permite a passagem de uma corrente de ar para o espaço vazio situado por cima do corpo de gel, permitindo que o corpo de gel possa, descer deslizando por efeito da força da gravidade, ao longo do copo levantado de modo a ir assentar sobre a base e ficar exposto entre os dedos desta mesma base. Este sistema apresenta certos inconvenientes de ordem prática. Por um lado o gel vai ficar por vezes de tal maneira agarrado à parte em forma de copo que a admissão de ar e a força da gravidade, mesmo quando se sacode o recipiente, não são suficientes para abrigar o corpo de gel a separar-se do copo. Outro inconveniente é aquele que consiste no facto de que o núcleo có nico formado na base vai deslocar um substancial volume de gel na zona do corpo de gel que vai ser submetida a uma mais rápida contracção por evaporação dos componentes voláteis durante a utilização de dispositivos, o que tem como consequência o facto de não ser possível obter-se então o desejado grau de uniformidade na velocidade de evaporação.
A anterior descrição da técnica anterior foi retirada em parte da patente U.S. N9 3.239.145 de A. D. Russo em que era proposto o enchimento de um recipiente administrador com um agente de gelação de tratamento de ar no estado líquido e em que na parte da base era proporcionada a existência de um sistema próprio para determinar a formação de uma zona de ancoragem entre o corpo de gel e a parte da base que, ligada a uma zona de muito ligeira inclinação da estrutura da parede da parte em forma de copo, permite que a parte em forma de copo possa ser facilmente separada do corpo de gel por meio de um movimento combinado de rotação e de deslocação longitudinal quando se pretender abrir o recipiente e expor o gel a fim de dar início ao processo de tratamento do ar. A evaporação só tem lugar quando o dispositivo ê aberto, sendo interrompida quando se fecha o dispositivo.
Os dispositivos característicos da técnica anterior apresentam alguns inconvenientes tais como as de um elevado custo, uma inadequada velocidade de libertação de fragrância, e de dificuldade na formação e na manutenção da forma desejada. A descrição que irá ser apresentada a seguir ilustra os extremamente complexos métodos utilizados num exemplar comercializado de dispositivo característico da técnica anterior que foi aperfeiçoado com vista a proporcionar a libertação gradual de uma fragrância proveniente de um gel desodorizante constituído à base de carragenano.
Mais presisamente, conforme se acha representado na fig 1, o recipiente-administrador de acordo com a patente U.S. N2 3.239.145 compreende uma base em parte inferior (10) e uma tampa ou parte superior (11), cada uma das quais é constituída por um corpo inteiriço de material plástico moldado como, por exemplo, de polietileno ou de polipropileno.
Estas partes têm uma secção transversal de forma genericamente circular, com a base (10) compreendendo um fundo fechado (12), em formar de copo, e uma zona cónica intermédia (13) que diverge ligeiramente em direcção a uma parte superior (14) que apresenta um diâmetro ligeiramente superior ao do fundo (12), e apresentando uma série de dedos elásticos (15) que se acham apontados para cima, sendo nesta figura o número de dedos igual a quatro apenas a titulo de exemplo. Os dedos elásticos (15) encontram -se equipados com umas nervuras radiais alongadas (16) que se projectam para o lado de dentro e que são próprias tanto para determinar a criação de um sistema eficaz de esforço como para promover um contacto substancialmente linear com as superfícies exteriores da tampa ou parte superior (11).
A tampa ou parte superior (11) é um copo essencialmente cilíndrico que apresenta uma extremidade fechada (17) e umas paredes laterais (18) ligeiramente inclinadas que se estendem até uma extremidade aberta (19) de diâmetro inferior ao da extremidade (17), e que na sua periferia exterior apresenta uma superfície cónica ou chanfrada (20) própria para estabelecer um contacto de vedação contra a zona cónica (13) da base (10).
Imediatamente junto da superfície chanfrada (20), a tampa (11) encontra-se dotada de uma série de patilhas salientes (21) que se encontram distribuídas em torno da periferia determinando intervalos de afastamento mas em relação às outras, que apresentam uma inclinação li-9-Μ geiramente convergente e que são prórias para engatar numas correspondentes patilhas (22) que se projectam a partir da superfície interior da parte inferior da base e que se acham também distribuídas em torno da periferia interior da base de modo a determinarem intervalos de afastamento umas em relação âs outras. De acordo com o titular da patente, o número de patilhas (21) e (22) deve corresponder ao número de dedos elásticos (15) a fim de que as patilhas (21) possam deslixar verticalmente entre os dados elásticos (15) e as respectivas nervuras salientes (16) quando desengatam das patilhas (22). As patilhas (21, 22), quando são levadas a engatar umas nas outras por meio de um movimento de rotação da tampa ou parte superior (11) em relação à base (10), vão fazer com que a parte cónica (20) da tampa (11) vá entrar em contacto com a zona cónica (13) da base de maneira a estabelecer com esta uma relação de vedação hermética capaz de impedir a passagem de vapores. A fim de evitar que a acção de vedação provoque um aperto excessivo entre as duas partes, pelo menos duas patilhas opostas (21) apresentam nas suas extremidades mais longas uma patilha saliente suplementar (23) que vai desempenhar as funções de batente, limitando o movimento de rotação relativo entre as duas partes.
Para se proceder à utilização de dispositivos a tampa ou parte superior (11) é orientada com a extremidade aberta (19) voltada para cima e depois é depois cheia com um gel de tratamento de ar no estado liquido. Enquanto o gel ainda se encontra no estado líquido a base (10) é emfiada de cima para baixo na tampa (11) e depois as duas partes são obrigadas a rodar uma em relação à outra de manej_ ra a estabelecerem entre si uma vedação estanque à passagem de vapores, tal como foi anteriormente descrito. 0 conjunto é depois invertido de modo a ficar na posição direita que se acha representada na fig. 1, após o que o gel líquido vai escorrer para o interior da base (10), estabelecendo uma nova superfície livre (25) e deixando um substancial espaço vazio (26) junto da extremidade fechada (17) da tampa. Nesta
posição deixa-se solidificar o gel de maneira a que este po£ sa formar uma massa de gel (27).
A parede do fundo (28) da base (10) encontra-se equipada com um elemento cilíndrico (29) que se projecta para o lado de dentro da base e que determina a fojr mação de um encaixe circular central (30) na base (10), sendo o referido encaixe (30) fechado por uma parede de fundo suplementar (31) que atravessa o elemento ciclíndrico (29) e que determina juntamente com este a formação de um encaixe pouco profundo (32) no interior da base (10).
elemento cilíndrico (29) e a parede de fundo suplementar (31) determinam no interior da base (10) a formação de uma substancial e irregular superfície capaz de ficar embebida no seio do gel solidificado (27). A técnica fixação do gel que é efectuada desta maneira vai fazer com que a massa de gel (27) se vâ manter fixa em relação à base quando a tampa (11) é obrigado a rodar a fazer com que as pastilhas (21, 22) se desengatem umas das outras. A tampa pode então ser levantada para a posição de aberta ou de funcionamento, de maneira a que o ar possa circular em torno da massa de gel exposta entre os dedos elásticos (15) de modo a permitir a introdução dos componentes volatilizáveis no seio do ar ambiente. A tampa (11) é facilmente suportada em qualquer desejada posição de elevação pelos dedos elásticos (15), proporcionando deste modo substanciais varia^ ções na velocidade a que é feita a evaporação dos componentes volatilizáveis.
Conforme é fácil de constatar, o recipiente-administrador de um gel de tratamento de ar que se acha apresentado na patente U.S. Ns 3.239.145 de Russo requer uma série de partes com tolerâncias apertadas que são relativamente caras de fabricar e de montar, anulando assim a vantagem dos reduzidos custos oferecidos pelos geles. Além disso o recipiente-administrador de Russo pode ser suscepti-11-
vel de sofrer fugas de líquido durante o processo de enchimento, isto é, antes de se completar o processo de gelação do conteúdo, devido a deficiente vedação na posição de enctn mento.
Entre outros parciais inconvenien tes e problemas associádos à utilização de um gel para liber tação gradual de uma fragrância encontram-se os seguintes:
A) Tendência para a retracção, isto é, para a exsudação de água pela superfície de gel, o que lhe confere um aspecto húmido e desagradável;
B) Tempo de vida útil normalmente curto;
C) Fraca resistência mecânica e tendência para se contra i r;
D) Diminuição de dimensão e de superfície exposta;
E) Dimensões relativamente grandes;
F) Peso relativamente elevado, isto é, unidades usan do normalmente entre 200 e 300 g;
G) Aspecto desagradável do gel consumido e contraído;
H) Fraca estabilidade de congelação-descongelação; e
I) Necessidade de existência de um sistema auxiliar de controlo da velocidade de libertação.
A velocidade de libertação é, no que diz respeito aos produtos de tratamento de ar constituídos à base de um gel, inicialmente elevada mas depois exprimenta um rápido declínio. A quantidade de agente activo libertado pode inicialmente ultrapassar a quantidade necessária
-12para um tratamento de ar eficaz, ao passo que depois de decorrido um certo período de tempo se pode revelar inadequado para cumprir as suas funções.
Por conseguinte, um dos objectivos do presente invento consiste em proporcionar um novo e aperfeiçoado dispositivo de dispersão capaz de ultrapassar as anteriormente referidos e outros problemas específicos dos dispositivos caracteristicos da técnica anterior. Um objectivo mais específico do presente invento é aquele que coin siste em proporcionar um novo e aprefeiçoado dispositivo de dispersão que é caracterizado por apresentar um baixo custo de fabrico,por ser fácil de encher, e por apresentar uma grande eficácia de funcionamento. Ainda outro objectivo do presente invento é aquele que consiste em proporcionar um dispositivo de dispersão particularmente adaquado para ser utilizado com geles de tratam’ento de ar que capitaliza as inertes vantagens dos geles de tratamento de ar e que minimiza ou ultrapassa os inconvenientes típicos de técnica anterior que se acham normalmente associados à utilização de geles de tratamento de ar. Ainda outro objectivo do presente invento é aquele que consiste em proporcionar um sistema pró prio para a administração de agentes de tratamento de ar que evita uma velocidade inicial de libertação muito elevada em favor de uma libertação mais controlada dos referidos agentes no seio da atmosfera. Ainda outros objectivos e muitas das consequentes vantagens do presente invento sobre a técnica sobre a técnica anterior tornar-se-ão evidentes a partir da descrição que irá ser apresentada a seguir.
invento compreende por conseguin, te os processos que envolvem as várias operações e a ordenação relativa de uma ou mais dessas operações uma(s) em relação à(s) outra(s), e o aparelho que posui as caracteristicas as propriedades e as relações de elementos que são exemplificados na descrição pormenorizada que irá ser apresentada a seguir e o âmbito de aplicação que será indicado nas rei-13-
vindicações.
De uma maneira geral, para cumprir com os anteriormente referidos e outros objectivos, o presente invento proporcionar um dispositivo de tratamento de ar que compreende um recipiente que é próprio para conter um gel consumível e que apresenta uma abertura coberta pelo menos em parte por uma membrana modificadora da velocidade que se acha em contacto íntimo com o referido gel consumível. A membrana é constituída por um material que é capaz de :
A) aceitar o gel no estado líquido tanto superficialmente no seio da sua matriz, de tal modo que é possível estabelecer uma ligação física entre os dois; e
B) controlar a velocidade de evaporação do gel e dos agentes de tratamento de ar que nele se acham contidos ao permitir que através da sua matrix aberta a transmissão se faça a uma velocidade suficier^ te para satisfazer um determinado critério de funcionamento e ao mesmo tempo manter uma eficaz velocidade de libertação gradual.
A completar o dispositivo de tratamento de ar de acordo com o presente invento existe um sistema própria para conter a solução aquosa de agente de gelação no interior do recipiente até que este gel líquido solidifique pelo menos parcialmente. Este sistema pode ser inerente à própria membrana ou pode ser proporcionado por um elemento separado, impermeável aos líquidos, aplicados no lado de fora da referida membrana.
A utilização de membrana com o objectivo de se proceder à libertação gradual de agentes de tratamento de ar tem-se baseado no principio de essa membrana permitir a passagem dos agentes activos através de uma
barreira polimérica desprovida de poros ou furos graças a um processo de absorção da substancia activa por parte da camada-barreira, seguido pela dissolução da substância activa no seio do material da barreira e pela sua subsequente difusão. Normalmente a capacidade de difusão através destas membranas é relativamente baixa, especialmente quando se considera a transmissão de moléculas relativamente grandes atra^ vés de membranas de um polímero denso. A utilização de um diluente, ou de um meio de di1uição, -que seja capaz de solubilizar o agente activo mas que seja também capaz de penetrar e plastificar a membrana, é um método vulgar para conferir capacidade de controlo da velocidade de evaporação a estas membranas de tipo plástico. Os diluentes e os veículos de diluição próprios para este fim deverão ser necessariamente de composição orgânica devido à natureza plástica das substâncias de que é constituída a barreira da membrana. A água, que é o mais barato e mais comum dos diluentes, prova particularmente adaquada para ser utilizada com estes tipos de dispositivos de libertação gradual dotados de membrana.
A capacidade para tirar vantagem de um reservatório de base aquosa e outras vantagens do presente invento podem ser contratados a partir da descrição pormenorizada que irá ser apresentada a seguir e que deverá ser considerada em conjunção com os desenhos anexos em que:
a Fig. 1 é uma vista esquemática de um dispositivo de tratamento de ar realizado de acordo com os ensinamentos proporcionados pela patente U.S. Ne 3.239.145 de Russo conforme já foi anteriormente referido;
a Fig. 2 é uma vista esquemática e em perspectiva explodida de um dispositivo de tratamento de ar feito de acordo com um modelo de realização preferencial do preser} te invento;
A Fig. 3 é uma vista em alçado e em corte que ilustra uma forma de realização alternativa da parte da membrana de um dispositivo de tratamento de ar de acordo com o presente invento; e
A Fig. 4 é uma vista esquemática e em perspectiva explodida, semelhante à Fig. 2, que ilustra um modelo de realização alternativo de dispositivo de tratamento de ar feito de acordo com o presente invento.
Por motivos de conveniência de representação as Figs. 2 e 4 encontram-se representadas em posição invertida.
Especialmente com referência à Fig. 2 dos desenhos, o conjunto portador de gel é constituído por um dispositivo de tratamento de ar do tipo reservatório que compreende um recipiente, designado genericamente com o nú mero de referência (40), que é próprio para conter uma carga de um gel consumível. 0 recipiente (40) é aberto numa extremidade (41) e pode ser feito com uma de uma grande variedade de formas de concepção convencional, e compreende normalmente circular quando vista em planta, e umas substancialmente verticais paredes laterais (46).
Através da parede de fundo (44) é formada uma abertura (48) que é vedada por meio de um adequa_ do sistema de vedação ou bujão (50). 0 objectivo da existêr^ cia da abertura (48) e do bujão ou sistema de vedação (50) tornar-se-á evidente a partir da descrição que irá ser feita a seguir. As paredes (44) e (46) do recipiente e o sistema de evdação (50) devem ser feitos num material impermeável ao gel e aos componentes que nele se acham incorporados, quer estes se encontrem no estado líquido, no estado de gel ou no estado de vapor. Normalmente o recipiente (40) e o obturador (50) deverão ser feitos num material polimérico sintético tal como um polietileno, um polipropileno ou qualquer outro
do mesmo tipo capaz de ser moldado de modo a ficar com a for. ma desejada. 0 obturador (50) pode ser constituído por um bujão de roscar ou de encaixar à pressão. Em alternativa o obturador (50) pode ser constituído por um pedaço de folha
I ou de fita, feita de um material impermeável ao gel e aos respectivos componentes, que será fixada à superfície exte rior da parede do fundo (44) por meio de um qualquer sistema adequado, como por exemplo por meio de uma substância adesiva .
A extremidade aberta (41) do recipiente (40) é coberta por uma membrana, designada genérica mente pelo número de referência (52), conforme será descrito a seguir de uma maneira mais pormenorizada. A membrana (52) é fixada sobre a parte de cima do recipiente (40) por meio de um sistema adequado. Por motivos de facilidade de fabrico a membrana (52) pode ser feita ligeiramente sobredimensio nada de maneira a poder ser presa e mantida em posição por meio de um anel (54) que será montado à pressão e que é colo cado sobre a membrana (52) e sobre as paredes laterais (46) do recipiente.
Uma importante e crucial caracteri^ tica do presente invento reside na escolha do material de que é formada a membrana. 0 material da membrana deve ser suficientemente permeável à solução aquosa do gel líquido de maneira a permitir que esta solução de gel líquido possa penetrar o suficiente na membrana para se conseguir fixar fis camente a esta assim que o líquido tiver solidificado de maneira a que a membrana possa suportar a totalidade do peso do gel solidificado ou vazado quando o recipiente for coloca_ do na sua posição normal não invertida. 0 material da mem brana também deve ser capaz de controlar a velocidade de eva poração do gel e dos agentes de tratamento de ar que nele se acham contidos ao permitir que a transmissão através da sua matriz aberta se faça a uma velocidade suficiente para satisfazer um determinado critério de funcionamento e ao mesmo tem
po manter uma eficaz velocidade de libertação gradual. De preferência, mas não necessáriamente, o material da membrana deverá ser humedecido apenas de uma maneira limitada pela so lução de gel liquefeita por meio de aquecimento, isto por mo tivos que se tornarão evidentes a partir da descrição que irá ser feita a seguir.
No fabrico de um dispositivo de tratamento de ar de acordo com o presente invento, o reci piente é montado com todos os seus elementos em posição com excepção do obturador (50). Em seguida o dispositivo de tra. tamento de ar é invertido, isto é, de maneira a que a extremidade aberta que se acha coberta por uma membrana vá ficar virada para baixo, indo depois a solução de gel líquido aquecida que contém os desejados agentes de tratamento de ar ser desejada para dentro do recipiente invertido através da abertura (48). Conforme já foi anteriormente referido, a membrana (52) deve ser formada por um material que seja su ficientemente permeável à solução aquosa de agente de gela ção líquido de maneira a permitir que esta solução possa penetrar pelo menos parcialmente no seio da membrana. No en tanto o gel líquido deve ficar retido no recipiente, não devendo haver senão uma reduzida ou mesmo nenhuma passagem com pleta de líquido através da membrana (52) graças à existên cia de um adequado sistema de retenção, conforme irá ser a seguir descrito de uma maneira pormenorizada. 0 recipiente pode então ser fechado no fundo por meio do obturador (50) e o gel deixado solidificar. 0 gel solidificado, tendo pelo menos parcialmente penetrado no seio da membrana, vai fixar-se à membrana. Assim que o gel tiver solidificado completamente, o recipiente pode voltar então a ser posto na sua posição normal, não invertida, pronto para ser utilizado. A fim de se evitar que o conteúdo do recipiente se gaste quando este está armazenado, o recipiente pode ser alojado de uma maneira já conhecida no interior de uma qualquer (não re presentada) adequada embalagem impermeável a vapores.
Conforme já foi anteriormente referido, o novo dispositivo de tratamento de ar de acordo com o presente invento permite promover a libertação de uma fragrância a partir de um reservatório de fragrância constituído à base de um gel e através de uma membrana porosa permeável que se acha em contacto íntimo com o gel na zona da interface entre a superfície evaporativa do gel e a atmosfera ambiente. A membrana deve ser capaz de aceitar o gel no estado líquido de modo a servir como ponto de fixação para o gel. Por outro lado a membrana deve ser capaz de controlar a velocidade de evpporação do gel e dos agentes de tratamento de ar que se acham contidos no gel e, no caso de um modelo de realização preferencial do invento, deve ser também capaz de constituir uma vedação contra a passagem da solução de gel no estado líquido da maneira a que esta solução de gel no estado líquido possa ser aplicada sobre a referida membrana a partir de uma abertura existente no lado do referido recipiente oposto àquele onde se acha colocada a membrana. No caso deste modelo de realização a membrana deve ser capaz de suportar a totalidade do peso da solução de gel, que constitui o reservatório de fragrância, sem permitir que através de si própria se possa verificar a passagem ou fuga de qualquer quantidade substancial da solução de gel durante o processo de enchimento com a solução de gel. Além disso a membrana não deve ser oclusiva visto que é necessário ter uma natureza porosa a fim de permitir a evaporação do conteúdo do reservatório. A membrana também deve apresentar uma composição que não seja tão repelente em relação à formulação do reservatório líquido que seja capaz de impedir que se estabeleça um contacto íntimo entre o substrata e o reservatório, isto é, que seja capaz de impedir que se estabeleça uma ligação física ou mecânica entre os dois.
Deste modo a escolher de um material adequado para poder ser utilizado como membrana (52) no tipo de dispositivo aqui apresentado depende não apenas da capacidade que o material de que é constituído essa mem-
brana tem para influenciar a velocidade de evaporação no que diz respeito ao gel e aos agentes de tratamento de ar que se achava contidos no gel como também, no caso de um modelo de realização preferencial do invento, da capacidade que este material tem para apresentar determinadas características de penetração controlada ou gradual com respeito ao enchimento a quente do reservatório líquido. Deste modo, no caso de um modelo de realização preferencial do invento, o material de que é constituída a membrana porosa deve ser capaz de atrasar a penetração completa da solução de gel líquido através da membrana porosa durante um período de tempo suficiente pa^ ra permitir que o gel possa solidificar, pelo menos parcialmente. A capacidade apresentada pela membrana para aceitar a solução de gel líquido mas não permitir a sua passagem através deste substrato vai estabelecer um critério de rendj_ mento para os materiais de que são formadas as membranas. A ligação fisica entre o gel, depois de este ter solidificado, e a membrana deve ser suficientemente forte para fazer com que o gel se mantenha em contacto íntimo com a membrana inde pendentemente da orientação posicionai do dispositivo durate um período de tempo que abarca toda a vida útil evaporativa do reservatório, isto é, deve ter uma resistência suficiente para suportar o peso total do gel vazado. Deste modo o gel irá continuamente apresentar uma superfície fresca na zona da superfície de emanação do dispositivo de maneira que a qualidade do odor irá manter-se substancialmente uniforme.A velocidade de libertação apresentada pelo dispositivo será também dependente da área da superfície da exposição, da com posição da membrana, e da espessura e da porosidade desta mesma membrana. Os entendidos nesta matéria irão assim esco lher uma membrana que tenha os melhores efeitos sobre a velo cidade de dispersão da formulação escolhida para integrar o reservatório. 0 dispositivo de tratamento de ar característico do presente invento pode ser fabricado de uma maneira fácil e pode conter fragrância suficiente para um período tão curto como o de uma semana de tempo de vida útil como pa_ ra um período de seis semanas de tempo de vida útil. 0 tempo
de vida útil da unidade depende principalmente das dimensões e do tipo da superfície de emanção que foi escolhida bem como das dimensões do reservatório de fragância e da concentra^ ção de substância activa que se acha dispersa no seio deste mesmo reservatório.
Conforme anteriormente referido, a membrana que é preferível utilizar no dispositivo aqui des^ crito deve ser escolhida de entre os materiais que apresen tem as seguintes características físicas:
A) serem capazes de conter uma solução de gel líquj_ do no interior do recipiente até que a gelação se verifique pelo menos parcialmente;
B) serem capazes de aceitar a solução de gel quer superficialmente quer intimamente no sei da respectiva matriz de maneira a que se estabeleça uma ligação física entre os dois; e
C) serem capazes de controlar a evaporação do reser vatório de fragrância e dos agentes de tratamento que se acham contidos no seio desse mesmo reservatório ao permitirem que através da sua ma triz aberta se processe uma transmissão a uma de terminada velocidade.
Normalmente o reservatório de gel líquido compreende uma solução de base aquosa aquecida e a gelação verifica-se graças ao arrefecimento da solução aquecida.
Entre os materiais capazes de satisfazer as características anteriormente referidas e portar^ to adequados para serem utilizados como materiais constitutj_ vos da membrana preferencial de acordo com o presente invento, encontram-se incluídos os seguintes:
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A) Substratos porosos tratados com polidimetilsiloxano, tais como ésteres de celulose, têxteis siri téticos, espumas e plásticos porosos, tratados com um material adequado tal como por exemplo e£ te polímero de silicone a fim de se promover um revestimento íntimo destes substratos;
B) Substratos não tecidos ligados de uma forma adesiva, tais como têxteis sintéticos não tecidos que utilizam ligantes que conferem ao têxtil características hidrofóbicas de resistência à água;
C) Telas tecidas e não tecidas e de feltro, tais co mo têxteis naturais e sintéticos de peso sufi ciente (igual ou superior a 2 onças / jarda quadrada) que, devido ao seu peso e à densidade de fibras por unidade de área, exigem um maior tempo de penetração. Isto dá um tempo suficiente pa_ ra transpirar de maneira a permitir que a solu ção de gel solidifique antes que possa ter lugar uma penetração completa através do têxtil e a conqequente fuga;
D) Plásticos porosos que são de natureza porosa e que são caracterizados por a dimensão dos poros e o volume dos espaços ocos serem escolhidos de maneira a conferir as anteriormente referidas ca racterísticas físicas aogel que está a ser utilizado, como por exemplo o polietileno poroso e o polipropileno poroso; e
E) Materiais poliméricos expandidos que são porosos, absorventes e caracterizados por o volume dos espaços ocos e a dimensão dos poros conferirem as anteriormente referidas características físicas ao gel que está a ser uti1izado, como por exemplo espumas de poliéres, de poliéster, de poliuretano
e de álcool poliviní1ico/formal.
A capacidade que o material constitutivo de uma membrana apresenta para desempenhar as.funções pretendidas depende das composições de gel que são utilizadas como reservatório de fragrância. Deste modo, antes de se escolher o adequado material constitutivo de uma membrana deve-se escolher primeiro a composição do gel. Consideremos, por exemplo os geles aquosos à base de carregenano que constituem as formulações comercialmente preferidas para serem utilizados como reservatórios de geles de tratamento de ar. Os geles à base de carragenano contêm normalmente ele vadas concentrações de água (por exemplo 70%) e ém consequência disso apresentam elevadas tensões superficiais mesmo a elevadas temperaturas no estado de solução. Por outro lado os geles à base de estearatos metálicos, que têm sido também utilizados como reservatórios de fragrância em geles de tratamento de ar contendo, por exemplo 42% de água e 30% de et£ nol, apresentam tensões superficiais significativamente menores no estado de solução quente graças à concentração de álcool presente, e isto contribui para uma solução dotada de maior capacidade de penetração. Uma membrana particu 1armente bem adequada para ser utilizada tanto com as formulações de gel à base de carragenano e com fórmulas de gel âgua-âlcool é aquela que compreende um substrato têxtil, fléxivel e poroso como por exemplo um material de substrato, poroso e constituído por um éster de celulose em que cada uma das diversas fibras se acha revestida com um material polímero de silicone. Os materiais constitutivos das membranas que se apresentam como materiais deste tipo podem ser preparados a partir de um material leve (2,5 onças por jarda quadrada), de substrato celulósico, impregnando o substrato por meio da utilização de um processo de revestimento húmido, com um polímero de polidimeti1 siloxano reactivo e curável. 0 polímero vai revestir intimamente as fibras do material do substrato e conferir um durável carácter hidrofóbico, repelente da água, ao material do substrato.
A quantidade de silicone depositado sobre o material do substrato deve ser suficiente para ser capaz de proporcionar um revestimento substancialmente uniforme para todas as fibras mas não tanto que vá obturar por completo os espaços ocos e as passagens naturais do material de que é constituído o substrato. 0 material constitutivo de um substrato celulósico pode ser um qualquer material tecido ou não tecido formado a partir de um material celulósico tal como o algodão, o papel, o cartão, a polpa ou qualquer outro deste tipo.
polidimeti1si1oxano curável pro duz um revestimento íntimo das fibras de que é formado este leve substrato celulósico e além disso não obtura completamente a matrix de natureza porosa do substrato. No entanto o facto de o revestimento ir ou não obturar a matriz de natureza porosa depende da quantidade de polidimeti1siloxano depositado sobre a tela; isto é, à medida que a quantidade de polidimeti1si1oxano vai aumentando a dimensão dos poros e a natureza aberta do substrato vai diminuindo de uma manej. ra proporcional.
A tela não tecida, escolhida para ser utilizada como substrato sobre o qual deverá ser depositado o silicone no processo de preparação da membrana, deve ser de preferência constituída por duas camadas de um tecido de celulose aplicadas a quente sobre uma tela reforçada, de maneira que não seja utilizado nenhum ligante adesivo na sua construção. 0 peso da tela é de 2,5 Onças por polegada quadrada e ela é comercializada pela Kimberly-Clask Corporation com o nome comercial de Kaycel 6910. As telas com um peso da ordem de entre 1 e 4 onças por jarda quadrada são adequadas para este fim, dependendo do tipo de caracteristicas desejadas para a membrana e da desejada velocidade de libertação por unidade de área.
As telas mais usadas devido a uma maior densidade de fibra e a uma maior espessura, irão apresentar uma menor porosidade relativamente aos substratos de construção mais leve. No entanto as telas mais pesadas não têm necessariamente que ser carregadas com maiores quantidades de polímero polidimeti1si1oxano uma vez que a concentração de sólidos na solução de processamento pode ser ajustada de modo a compensar essa tendência.
Os silicones escolhidos para serem utilizados como agentes de revestimento são comercializados sob a forma de uma grande variedade de composições por uma grande variedade de fabricantes. Actualmente os silicones preferidos são o silicone Paper Release Aditives e o Silícone Paper Release Catalyst que são comercializados pela Silicone Products Division de General Electric Company. Estes materiais compreendem polidimetilsiloxanos reactivos de peso molecular suficientemente alto para poderem ser considerados como polímeros de silicone.
Quando o grau de ligação cruzada é baixo produz-se um material elástico, a borracha de silicone. Esta composição pode ser representada pela seguinte fórmula:
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que representa o dimetilsiloxano ligado através das ligações
cruzadas Si-O, material este que tem sido utilizado como revestimento polimérico para o substrato têxtil.
As soluções de silicone podem ser aplicadas ao material de um substrato utilizando um de uma série de métodos diferentes entre os quais se acham incluídos os seguintes: pulverização, pincel agem, revestimento por inversão e revestimento por laminagem. A utilização tradicional destas soluções de silicone tem sido a de ser usada na preparação de revestimentos de libertação não pegajosos próprios para serem aplicados sobre substratos de papel, de folha metálica e de plástico bem como para impermeabi1izar têx teis e couros. As designações comerciais utilizadas para estes fluidos de silicone reactivo e combinado são, de acordo com aquilo que é apresentado pela General Electric Company nos seus catálogos técnicos de produtos, as que se acham referidos no Quadro I. Neste Quadro também serã feita referência à maneira como o agente de ligação cruzada Polimeti1-Hidrogeno-Si1oxano (SS-4300C) precisa de ser incorporado na solução de silicone a fim de dar início no processo de polimeração. Os níveis de utilização recomendados para o agente de ligação cruzada e para as temperaturas de cura encontram-se todos indicados nas tabelas de dados técnicos dos produtos fornecidos pela General Electric Corporation.
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Todos os fluidos de silicone que se acham indicados no Quadro I vão formar um íntimo e durável revestimento quando aplicados sobre substratos do tipo celulósico. (Existem soluções de polidimetilsiloxano reactivo e combinado que são comercializados pela Dow Corning Corporation sob o nome comercial de Syl-off). As cargas de silicone podem variar em função do grau de oclusão que se pretende obter a fim de se poder alcançar o efeito desejado sobre a permeabilidade da membrana.
Preparação da membrana
Um processo normalizado para a pre paração de uma membrana utilizando um substrato têxtil e um fluido de silicone reactivo que exige a utilização de um agente de ligação cruzada e a cura térmica é aquele que se apresenta a seguir:
Um banho constituído por silicone reactivo, agente de ligação cruzada e solventes voláteis é preparado de acordo com a seguinte formulação:
Tolueno 20,0 partes
Hexano 4,0 partes
SS-4330 14,0 partes
SS-4335 6,0 partes
SS-4300C 0,2 partes
Uma tira previamente pesada e pre viamente medida de uma tela celulósica não tecida foi em seguida mergulhada no banho e a solução em excesso foi removida por meio de passagem com rolo. A tela assim tratada foi depois colocada no interior de um forno de convecção a 709C durante um período de 10 minutos a fim de efectuar a cura térmica do polímero. Após decorrido este tempo deixou-se a amostra arrefecer ao ar até atingir a temperatura ambiente após o que foi novamente pesada de maneira a poder-se determinar a sua carga. 0 termo carga serâ aqui utilizado para designar a quantidade de polidimetilsiloxano que permanece sobre o substrato depois de terminado o tratamento com a solução de silicone e a subsequente secagem. A carga é calcu2 lada em mg/polegada por meio da seguinte fórmula:
Carga= peso do substrato (g)-peso do substrato não tratado(g)
-------------------------------------------------------,----------Area do substrato (polegadas ) x1000
Uma indicação do grau das alterações provocadas no carácter e nas propriedades do substrato não tecido em função do revestimento de silicone é ilustrada através da utilização de um ensaio de altura de ensopamento de uma mecha vertical em que é feita a comparação entre te las tratadas e telas não tratadas.A tela tratada que foi ut^_ lizada neste ensaio foi preparada de acordo com o processo anteriormente referido. A tela utilizada foi a Kaycel 6910 de 2,5 onças / jarda quadrada e a carga resultante, com base na utilização de um banho com a formulação anteriormente re2 ferida, foi de 10,8 mg/polegada .
Ensaio de altura de ensopamento ou embebímento inicial e to tal de uma mecha vertical
Este ensaio, com pequenas verifi cações, foi adaptado a partir do artigo intitulado Liquid
Wicking Rate : Capillary Test of Paper, TAPPI Useful Methods Ensaio de embebimento normalizado.
As amostras cortadas para a realização deste ensaio foram constituídas por rectângulos com 13 cm na direcção de trabalho da máquina e com 2,54 cm na direcção transversal à direcção de trabalho da máquina. A amostra foi agarrada por meio de um grampo num dos seus lados de menores dimensões de maneira a ficar pendurada com a direcção de trabalho da maquina da tela orientada segundo uma direcção essencialmente vertical. Uma escala milimétrica foi pendurada por meio de um grampo junto à amostra de ma neira a ficar colocada paralelamente mas não em contacto com esta. Um reservatório com o material líquido foi então posto em contacto com a amostra de maneira a que a superfície livre do líquido coincidisse com o zero da escala milimétrica e indo a extremidade inferior da amostra ficar colocada imediatamente abaixo da superfície livre do líquido do rese£ vatór i o.
A altura atingida por efeito de capilaridade na mecha foi medida por comparação da altura atingida pelo líquido na amostra com a escala milimétrica. A altura inicial de embebimento ou ensopamento foí a altura atingida pelo líquido após decorridos três (3) minutos; a a^ tura total de embebimento ou ensopamento foi aqui defenida como sendo a altura atingida pelo líquido após decorrida uma (1) hora. Os resultados deste ensaio realizando com uma série de diversos solventes colocados no reservatório são aqueles que se encontram apresentados no Quadro II.
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Pode ver-se a diferença de característícas entre o substrato tratado com silicone e aquele que não é tratado através da comparação entre os resultados de altura atingida pela água nas amostras devido ao embebimen, to produzido por efeito de capilaridade. Quando o líquido usado no reservatório é a água o substrato tratado não apre sentou quaisquer indícios de embebimento mesmo após ter deco£ rido uma hora, ao que no caso do substrato tratado se pode observar o mais elevado valor registado na realização deste ensaio tanto após decorridos três minutos como após decorrida uma hora ( 40 mm e 96 mm respectivamente ). No caso de ser utilizada uma mistura de água e álcool na proporção de 1:1 ve mos, no caso da tela tratada, que a adição de água a um outro líquido de embebimento rápido (álcool) pode produzir uma si gnificativa redução na altura da coluna de embebimento ini ciai em comparação com os valores registados para essa mesma substância quando a água não se encontrava presente. Após decorrida uma hora, no caso da tela tratada, a mistura na pro porção de água e álcool na proporção de 1:1 atingiu os 5 mm ao passo que durante o mesmo intervalo de tempo o álcool atiri giu uma altura de 15 mm. Pelo contrário, no caso da tela não tratada, a adição de água favoreceu o embebimento, indo o registo efectuado ao fim de uma hora apresentar uma altura de embebimento de 26 mm no caso do álcool ao passo que no caso de uma mistura de água e álcool a 1:1 a altura de embebimento atingida foi de 12. mm. A capacidade que a membrana tratada com silicone tem para resistir a ser molhada por soluções dotadas de um carácter aquoso conferem a esta membrana características que a tornam particularmente bem adequada para ser utilizada no dispositivo característico do presente invento. Isto é devido ao facto de a membrana ser resistente à penetra^ ção completa e ao trespassamento que se pode verificar quando o gel de tratamento de ar de base aquosa, de que é constituído o reservatório do dispositivo de tratamento de ar feito de acordo com um modelo de realização preferencial do presente invento, for formado por vazamento directo do gel liquefei_ to e aquecido sobre a membrana. Além disso a incapacidade
por parte do gel para se enredar íntimamente nas fibras têxteis da membrana vai fazer com que a membrana vâ servir como um elemento de alteração da velocidade de evaporação na zona da interface entre o gel e a atmosfera ambiente.
Graças à superfície tipo matriz de qualquer fibra têxtil, seja ela tecida ou não tecida, quan^ do o gel de tratamento de ar é vertido no estado líquido e aquecido sobre a membrana têxtil tratada com silicone vai pro duzir-se uma certa interacção física entre as fibras têxteis e o líquido. Deste modo o gel de tratamento de ar ao solidificar em contacto com as fibras têxteis vai estabelecer um contacto físico. Este contacto físico vai estabelecer e deve ser suficientemente forte para que possa ser capaz de suportar a totalidade do peso do gel e portanto permitir que o dis^ positivo possa funcionar em qualquer posição, como por exemplo aquela em que a membrana fica voltada para cima e o gel fica pendurado, suspenso da membrana, mas infimamente ligado a esta. (0 dispositivo também deve poder evidentemente funcio nar numa posição em que a membrana fica voltada para baixo com o gel situado por cima da referida membrana). 0 funcionamento do dispositivo nesta posição supõe que este seja elevado ou que apresente uma configuração capaz de permitir a livre circulação de ar sobre a superfície da membrana. As estimativas de perda de peso indicam essencialmente não existirem diferenças de comportamento em função da posição. Graças à utilização de um reservatório de fragrância do tipo gel consumível verifica-se uma significativa quantidade de contracção associada a estes tipos de formulações. A contracção, tal como aquela que é patente nos geles comerciais caracteristicos da técnica anterior, resulta numa diminuição tanto da altura como no diâmetro do bloco de gel. No entanto no dispositivo ou unidade aqui apresentado, a adesão resultante do contacto entre a membrana e a superfície do gel e a consequente força de ligação nesta interface resistem à tendência que o gel tem para se contrair na direcção do diâmetro. Deste modo o reservatório de gel de acordo com o presente invento mantém
-33uma maior estabilidade dimensional em toda a extensão da membrana durante todo o período de vida útil do produto de manej_ ra a proporcionar uma eficaz e mais uniforme libertação de fragrânc i a.
presente invento serã descrito de uma forma mais completa em correspondência com os exemplos que irão ser apresentados a seguir e em que todas as partes e percentagens são ponderais e todas as temperaturas são em graus Celsius. Estes exemplos são conhecidos de modo a não limitarem de forma alguma o âmbito do presente invento.
Em seguida será descrito de uma maneira pormenorizada um processo de fabrico típico de um dis^ positivo de tratamento de ar baseado na utilização de uma mem brana de controlo da velocidade de evaporação e utilizando um reservatório de fragrância que consiste num reservatório de fragrância à base de um gel de acordo com um modelo de re£ lização preferencial do presente invento.
A partir de uma membrana tratada é recortada uma peça em forma de disco (52) com dimensões suficientes para cobrir uma extremidade aberta (41) do recipier^ te (40) estendendo-se ligeiramente para além dos bordos da referida extremidade aberta (41). 0 recipiente (40) é formado por um material plástico impermeável a líquidos e a vapores, como por exemplo o polipropileno. A membrana é então aplicada sobre a abertura do recipiente. Um anel de fixação (54), de preferência feito de material plástico, cujo diâmetro interior é ligeiramente maior do que o diâmetro extrior da abertura do recipiente, apresenta um ressalto contínuo (não representado) que corre completamente em torno da sua superfície interior. Este anel de fixação vai ser então, por cima da membrana, metido à pressão sobre o gargalo do recipiente (40) que nesta fase se encontra vazio. 0 gargalo do recipiente (40) apresenta um encaixe contínuo (não representado) que cojr re em torno da precifaria da sua superfície exterior, de maneira que o ressalto (54) do anel de fixação vai alojar-se
no encaixe ou entalhe anular existente no gargalo do recipieji te. A acção de fazer deslizar o anel de fixação sobre a membrana flexível por ocasião da sua aplicação no gargalo do recipiente e a interferências que isto representa vão fazer com que a membrana vá ficar esticada sobre a abertura do recipiente e firmemente fixa na sua posição. 0 recipiente é em seguida invertido e depois cheio com um gel de tratamento de ar liquefeito que é vazado para dentro do recipiente através da abertura ou furo de enchimento (48) que se acha localiza do na parede do fundo (44) do recipiente. Quando se acha completamente cheio, a abertura ou furo (48) é fechada por meio de um bujão elástico compressivel (50), e o recipiente cheio é mantido nessa posição até que o gel arrefeça e se torne fir. me.
EXEMPLO I
Preparação A - Preparação da unidade de administração:
Recorta-se uma membrana em forma de disco a partir de uma tela celulósica, não tecida, tratada com silicone, Kaycel 5910, que foi revestida com um polidimetilsiloxano curável em quantidade suficiente para se conseguir obter uma carga de 10 mg/polegada2 utilizando a formulação de revestimento com silicone que foi anteriormente referida sob a designação de preparação da membrana, e aplicada numa unidade de administração da maneira que será descrito a seguir.
A unidade de administração era constituída por um recipiente de plástico (40) com uma capacidade de 2 onças, dotado de paredes cilíndricas (46) e de uma abertura com um diâmetro de 2 polegadas numa das suas ex-
tremidades, apresentando um furo de enchimento (48) com um diâmetro de 0,5 polegadas praticado na substancialmente fecha da extremidade (44). A área da principal abertura do reci piente tem um valor de 3,14 polegadas quadradas. A membrana (52) tratada com silicone é em seguida aplicada sobre esta abertura e firmemente fixada em posição sobre a boca do re cipiente quando um anel de fixação (54) é metido à pressão no gargalo do recipiente sobre a referida tela.
Preparação B - Preparação do Gel
Arranjam-se os seguintes ingredientes:
Ingred i entes
Percentagem ponderai
Agua 74,90
Propileno-glicol 13,50
Eter monometílico de propileno-glicol 5,00
Colóide 878* TIC GUMS, INC. 1 ,90
Estearato de sódio 1 ,50
Fragrância 3,20
Conservante, corante q. b. 100.00
Colóide 878 é uma mistura de goma de carragenano, sal e goma de guar.
-360 gel é preparado dispersando-se o Colóide 878 juntamente com os outros ingredientes na água e a solução resultante é aquecida a 180s F a fim de se afectuar a solução. Os componentes mais voláteis, incluindo o éter de glicol e a fragrância, são adicionados imediatamente antes da fase de acabamento da solução a fim de minimizar a sua evaporação devido às altas temperaturas de processamento. A solução resultante é depois diexada arrefecer até à temperatura ambiente a fim de se obter o gel de tratamento de ar já como produto acabado.
A fragrância utilizada neste produto de tratamento de ar pode ser qualquer uma das fragrâncias convencionais disponíveis no mercado, tais como as que são obtidas a partir de essências de flores, de limão, de hortelã de frutos, de pinheiro, de especiarias, de ervas e outras várias bases formuladas. A condição prévia para a utilização de uma essência aromatica é a de que esta não vá reagir com as substâncias de que é formado o gel e que seja estável às temperaturas que são utilizadas na formação do gel. A fragrâja cia é constituída por uma mistura de entre cerca de 15 e cerca de 150 diferentes produtos químicos aromáticos. 0 nivel de fragrância é fácilmente ajustável. Foi escolhido um nivel de fragrância correspondente a uma concentração de 3,20% em peso para se utilizar neste invento visto que uma fórmula mais cori centrada permite fabricar unidades de menores dimensões e ao mesmo tempo manter-se aproximadamente a mesma quantidade da fragrância que é utilizada em unidades de maiores dimensões. A concentração do ingrediente activo pode ser escolhido pelo prático de acordo com as suas necessidades particulares em comformidade com a intensidade e a duração da fragrância e com outras fctores semelhantes.
A unidade é em seguida carregada enchendo-se o recipiente com 60 gramas de gel acabado de pre parar. A operação de enchimento é realizada enquanto o gel se encontra ainda no estado líquido, a uma temperatura de 70eC;
o gel invertido sobre a membrana através do furo de enchimento (48).
Logo que a operação de enchimento tiver terminado tapa-se o furo de enchimento com um bujão compressível. Neste exemplo foi escolhido como perfume, a título de exemplo, uma fragrância floral fresca. Depois de cheio, o recipiente é mantido estacionário até que o gel solidifique. Em seguida a unidade é embrulhada numa folha metálica e depois deixada equilibrar a sua temperatura com a temperatura do meio ambiente. A adição de gel acabado de preparar sobre a membrana pode dar origem à passagem de algum valor através da membrana a uma velocidade acelerada. Não se registaram quaisquer penetrações ou fugas através da membrana por parte da solução de gel e o excesso de vaporização através da membrana vai diminuindo à medida que o gel vai s<o lidificando. As perdas devido à penetração de vapor quente através da membrana foram avaliadas em cerca de 15% da totalidade da carga de enchimento.
As unidades fabricadas desta maneira vão ser depois avaliadas no que respeita à sua capacidade de libertação controlada de um valor por meio de um pro cesso em que a unidade é colocada no interior de um compartj_ mento fechado com um volume de 900 pés cúbicos e em que uma unidade de tratamento de ar do tipo mata-borrão, para pequenos espaços, disponível no mercado, é colocada num compartimento de idêntica configuração. Os produtos analisados continham idênticas quantidades de fragrância. 0 objectivo de se utilizar uma unidade comercial consiste em normalizar a intensidade do odor de maneira que a avaliação forneça resuj_ tados indicativos da capacidade comercial. Então, após decor rida uma hora depois de se ter procedido à introdução da unj_ dade de tratamento de ar no sistema de cada compartimento, faz-se entrar no interior de ambos os compartimentos um in dividuo especialmente treinado para o efeito. Esse indivíduo
vai registar as suas impressões acerca da intensidade do odor utilizando uma escala normalizada. Esta avaliação comparativa é realizada de cinco em cinco dias durante um período de 30 dias. Os resultados desta avaliação indicam que a unidade do tipo membrana-gel caracteristico do invento é um dispositivo mais eficaz para promover a criação de uma sensação de odor e apresenta um comportamento mais uniforme do que aquilo que foi evidenciado pela amostra-controlo constituída pela utilidade de unidade tipo mata-borrão disponível no mercado. As estimativas de perda de peso efectuadas durante este período de 4 semanas mostraram que a unidade do tipo membrana-gel perdeu 80% do peso do seu reservatório de fragrância durante este período indicado na natureza permeável da membrana e a substancial capacidade de libertação de uma unidade com estas dimensões e configuração.
Outro método para se avaliar a influência que uma membrana porosa permeável tem no contacto íntimo com a superfície de emanação do reservatório de gel, para além dos ensaios de avaliação do odor, é aquele que consiste em medir o efeito que a membrana tem sobre as caracteristicas de perda de peso dessa unidade. As perdas medidas durante este período são função da evaporação dos componentes voláteis da formulação do gel que inclui água, co-solventes e fragrância. 0 objectivo de se aumentar o período de vida útil por meio de fixação da fragrância ou por meio de uma ade quada concepção da embalagem tem sido de esforços consideráveis no âmbito da técnica anterior. A influência sobre a natural tendência evaporativa da formulação do reservatório volátil é procurada de uma forma rotineira de maneira a prolongar a sensação de eficácia e ao mesmo tempo reduzir as dimensões do reservatório por motivos económicos. Normalmente as unidades devem ser dimensionadas de maneira a serem capazes de fornecer uma adequada dosagem de fragrância especialmente na parte final do tempo de vida útil dos produtos de maneira a satisfazer as expectativas comerciais do consumidor. Por consequência as grandes superfícies de difusão, que produzem
-39perdas excessivamente elevadas nos primeiros dias do tipo de vida da unidade, são necessárias para proporcionarem uma velocidade de libertação suficiente quando o produto começa a ficar velho e gasto. Os substratos do tipo mata-borrão saturado são especialmente susceptíveis a este tipo de perdas descontroladas ao passo que os geles têm apresentado normalmente uma libertação mais uniforme. No entanto se a utilização de uma membrana permeável porosa com a configuração que aqui foi descrita pode criar com a configuração que aqui foi descrita pode criar as condições para se passar a exercer uma certa influência sobre a capacidade de regulação sobre as caracteristicas de libertação da composição de gel, então estão criadas as condições para a produção de unidades de reduzidas dimensões que apresentam uma excelente eficácia de funcionamento. A possibilidade de se utilizar numa maior superfície de emanação de maneira a maximizar a capacidade de interação com a atmosfera do meio ambiente torna-se' viável se a superfície alargada puder ser controlada e não necessitar que seja utilizado um reservatório de maiores dimensões. A utilização desta tecnologia para a produção das membranas e as possibilidades que cria podem ser consideradas como um aperfeiçoamento face ao subaproveitado mecanismo de administração de gel. A capacidade que a membrana tem para permitir o fabrico de pequenas e concentrados dispositivos de libertação gradual, capazes de funcionar de uma maneira eficaz, cria a oportunidade de se poder administrar agentes para além da fragrância o que até este momento tinha sido considerado como não adequado a este método de administração.
Uma série de unidades de tratamen_ to de ar foi preparada utilizando- se o mesmo tipo de constru^ ção básica que no Exemplo I com excepção do facto neste ensaio comparativo foi utilizada uma série de diferentes membranas. Estas unidades foram comparadas no respeitante ás suas caracteristicas de perda de peso com uma amostra de controlo construída e formulada de modo semelhante que não utilizava qualquer membrana e que apresentava uma limpa e desobstruída su
perfície de gel na sua maior abertura. A construção destas unidades consistiu num recipiente com uma capacidade de 2 onças conforme aquele que se acha representado na Figura 2 que apresenta uma abertura com um diâmetro de 2 polegadas sobre a qual foi fixada uma membrana escolhida. Uma fragrância floral fresca, de Laire Bouquet DL 21801, foi usada a uma concen tração de 3,2% na composição d egel descrita em preparação B-Preparação do gel. Uma carga de 58 gramas foi introduzida no recipiente através do furo de enchimento existente no lado reverso e deixou-se passar um período de 24 horas de modo a permitir a estabilização das unidades antes de se proceder à estimativa das perdas de peso.
As membranas escolhidas para serem utilizadas nestas unidades de ensaio foram escolhidas de uma forma expremintel com base na sua capacidade para conter a formulação de gel durante o processo de envelhecimento a quente bem como na sua influência favorável em proporcionar uma velocidade de libertação controlada. A série apresentada incluir membranas com as segintes composições e construções:
- tela não tecida tratada com polisiloxano, Unidades 2 & 3
- composições de plástico poroso rígido, Unidade & 5
- polímero expandido, Unidade 6
-tela não tecida preparada com um lígante adesivo que confere uma penetração aquosa controlada e limitada, Unidade 7.
As estimativas de perda de peso por processo gravimétrico foram realizadas de 10 em 10 dias durante um período de 30 dias. A variação de temperaturas durante o período de realização dos ensaios foi pequena, com uma temperatura média da ordem dos 249C.
No Quadro III encomtram-se detalhadas as características de composição das membranas escolhj_ das e os valores de perda de peso para as unidades preparadas com essas membranas. Estes valores são registados juntamente com os dados relativos à perda de peso para as da unidade de controlo. A informação relativa à perda de peso que é apre sentada neste quadro explica as perdas registadas durante cada um dos intervalos de 3 e 10 dias, juntamente com um valor para a perda total registada para a totalidade do período de 30 dias.
Uma estimativa comparativa da amplitude da diferença das características de perda de peso das unidades de ensaio do tipo membrana-gel face às da unidade de controlo foi apresentada no Quadro IV com base na utilização da seguinte equação:
% de diferença em relação à unidade de controlo =
Perda de peso da unidade Perda de peso da unidade x 100 de ensaio após 10 dias - de controlo após 10 dias / Perda de peso da unidade de controlo após 10 dias / objectivo deste quadro é o de proporcionar uma rápida e evidente comparação das características evaporativas das unidades de ensaio durante as fases inicial, intermédia e final do tempo de vida útil dos produ tos com as da unidade de controlo. Como é evidente a partir deste cálculo, o aparecimento de uma diferença percental nega^ tiva indica a presença de uma influência retardadora por parte da membrana em comparação com a unidade de controlo, ao passo que uma diferença percentual positiva indica uma velo -
cidade de libertação maior do que aquela que foi registada pa. ra a unidade de controlo.
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-45A partir dos dados apresentados no Quadro III e do respectivo tratamento apresentado no Quadro IV torna-se evidente que a utilização de um processo que utiliza uma composição com uma membrana macroporosa que contacta intimamente a superfície de libertação de um reservatório de gel consumível é a solução ideal para aplicação em situações que impliquem a administração gradual de agentes de tratamento de ar voláteis. Isto é evidente quando se contacta a influência retardadora (percentagens negativas) durante o primeiro intervalo de 10 dias que é exercida por cada uma das membranas das unidades de ensaio em comparação com as per. das descontroladas registadas na unidade de controlo. Este é tipicamente o efeito desejado no caso de se pretender conferir ao gel caracteristicas de libertação gradual. A contenção da tendência para um excesso de evaporação do gel durante a fase inicial do período de vida útil do produto de maneira a que o reservatório não fique esgotado e gasto a ponto de se tornar incapaz de cumprir com qualidade suficiente as suas funções na restante parte da sua vida útil, é o principio básico que é proporcionado pelo processo tecnológico aqui apresentado .
Os Intervalos II e IV que se acham indicados no Quadro IV também mostram o tipo de efeito desejado num dispositivo concebido para este efeito.
Inclusivamente, a continuação da libertação dos agentes de tratamento de ar a uma velocidade superior àquela que é registada para a unidade de controlo. Isto foi conseguido graças à retenção de faute da capacidade evaporativa do reservatório a partir do intervalo inicial, o que foi fazer com que esta se ache disponível para actuar durante estas últimas fases conforme se acha representado pelos Intervalos II e III. A amplitude da diferença (Quadro IV) entre a amostra de controlo e as unidades do tipo membrana-gel é maior durante o último intervalo de 10 dias do ensaio. Isto não é inesperado visto que a unidade de controlo fica prati
camente esgotada depois de decorridos 20 dias. Por outro lado as unidades do tipo membrana-gel, devido ao facto de terem mantido uma maior reserva de gel no reservatório, são capazes de apresentar perdas de peso significativamente mais elevadas durante este intervalo final. Isto explica o relativamente grande diferencial de percentagens registado entre estas unidades. Também é evidente que a composição de membrana que é mais capaz de retardar a evaporação durante o intervalo de 10 dias inicial (Unidade 4), graças a este poder de conservação do reservatório, se acha numa posição capaz de proporcionar a maior libertação de agentes voláteis durante o Intervalo III. Isto serve para reforçar o nosso princípio de que a capacidade evaporativa retida pode ser conservada para libertação posterior de modo a proporcionar um mecanismo de administração mais uniforme e eficaz do que aquele que é possível obter por meio de um gel que não beneficie de um contacto íntimo com uma membrana permeável macroporosa.
A escolha de uma membrana adequada conforme com aquilo que foi anteriormente referido baseia-se numa série de factores entre os quais se acham incluídos as seguintes:
(A) capacidade para conter o gel durante o.processo de enchimento a quente graças a uma barreira induzida por processos mecânicos, físicos ou químj_ cos;
(B) capacidade para formar uma ligação física com o gel de maneira a que a membrana e o gel se mantenham ligados um ao outro durante todo o perío do de vida útil da unidade; e
-47(C) capacidade para exercer influência sobre a natureza evaporativa do gel.
Certas membranas que são capazes de demonstrar boa ligação física podem ter pouca influência sobre a velocidade de evaporação do gel. Pelo contrário, cer tas membranas que são capazes de exercer o desejado efeito de retardamento sobre a velocidade de evaporação podem não demonstrar uma adequada ligação física com o gel. Deste mo do a escolha da membrana a ser utilizada no dispositivo deper^ de da escolha do gel que vai ser utilizado como reservatório de fragância.
Normalmente as composições de gel que contém elevadas concentrações de água, como por exemplo os geles aquosos à base de carregenano compreendendo mais do que cerca de 80% de água em volume, apresentam elevadas tensões superficiais e em resultado disso as composições e as estruturas das membranas próprias para serem usadas juntamente com os referidos geles deverão ser diferentes daquelas que são próprias para utilizar com composições-reservatório de fragância que utilizam agentes de gelação contendo menores quantidades de água, por exemplo inferiores a cerca de 80%, e co-solventes voláteis tais como o álcool, por exemplo o eta nol, aos quais se acham associadas uma menor tensão superfi ciai e uma maior capacidade de penetração e melhores características evaporativas .
Para demonstrar a capacidade que uma membrana permeável macroporosa, do tipo que aqui foi anteriormente descrito, tem para influenciar a velocidade de libertação de uma formulação - reservatório de fragância mais evaporativa,foi preparado um gel de estearato metálico contendo 30% de etanol. Esta formulação foi utilizada no fabrico de uma unidade do tipo membrana-gel juntamente com
uma unidade de controlo seguindo-se a mesma metadologia que foi aplicada na preparação das anteriormente referidas unidades de ensaio, com excepção do facto de agora ter sido utilizada uma temperatura de vezamento de 45SC para uma carga de 52 gramas desta formulação.
Formulação do gel de estearato metálico:
Ingrediente
Propileno-glicol
Etanol
Agua
Estearato de sódio
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Percentagem ponderai
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5,0
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Total 100,0
A membrana escolhida foi a tela não tecida de polisiloxano tratado, conforme aquela que foi anteriormente descrita. No entanto a carga de silicone que foi aplicada a este substrato e que foi preparada segundo a formulação a seguir indicada, foi aumentada acima dos niveis anteriormente referidos de maneira a obter-se um revestimento mais oclusivo aplicado sobre as fibras. Isto foi feito a fim de se compensar a maior capacidade de penetração por parte de formulação e a sua maior velocidade de evaporação. Ao substrato não tecido de Kaycel 6910 foi aplicada uma car2 ga de silicone de 20,5 mg/poleg.
A solução de revestimento do polisiloxano que foi utilizada para tratar o substrato não tecido na preparação da unidade de ensaio foi a seguinte:
Formulação de revestimento do polisiloxano
Tolueno 9,00 partes
Hexano - 10,00 partes
SS-4300 - 12,00 partes
SS-4300C - 0,12 partes
Foi preparada uma unidade de controlo utilizando esta nova formulação de gel e os valores das partes de peso que foram registados para estas duas unidades ao longo do período de 30 dias de duração do ensaio aparecem indicados no Quadro V. As diferenças percentuais em relação à unidade de controlo, que foram calculadas a partir dos dados referentes às perdas de peso dos intervalos, aparecem ir[ dicadas no Quadro VI.
QUADRO
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Unidade 8 Controlo _____ .. Unidade 9
Se estes resultados forem compara^ dos com aqueles que foram anteriormente referidos é fácil de constatar que o gel constituído à base de um estearato metálico contendo álcool constitui um sistema mais volátil. A unidade de controle perde 86% do peso total da sua substância-reservatório evaporativo durante os primeiros 10 dias em comparação com uma perda de 72% para a do gel de carragenano de base aquosa durante o mesmo período de tempo. Graças à maior capacidade evaporativa apresentada por esta fórmula, o comportamento de uma membrana que modifica a velocidade ou capacidade de evaporação da substância-reservatório de fra gância torna-se mais critico do que quando a membrana era utilizada com uma substância-reservatório constituída por uma formulação de base aquosa que apresentava uma menor capa_ cidade evaporativa ou velocidade de evaporação.
A capacidade revelada pela mem brana para servir como um agente promotor da alteração’ da ve locidade de evaporação que resulta na conservação de parte da capacidade evaporativa do reservatório é especialmente evidente neste exemplo. A evaporação contida ou refriada que se resista a partir do primeiro intervalo dá origem a perdas de peso registdas para o segundo e terceiro intervalos de 10 dias com valores significativamente superiores àqueles que foram registados para a unidade de controlo. Este exemplo demonstra que se a formulação da substância-reservatório tem pouca ou nenhuma capacidade para controlar a velocidade de evaporação exclusivamente à custa de caracteristícas que lhe são conferidas pela maneira como é concebida a sua composi ção, então será imperativa a utilização de um método de controlo exterior da velocidade de evaporação no caso de a formulação da referida substância-reservatório ser tida como própria para ser utilizada num dispositivo de administração gradual. A tecnologia aqui apresentada aperfeiçoa a técnica na medida em que amplia as fontes a partir das quais é agora possível obter formulações de substância-reservatório poten-53-
cialmente próprias para poderem ser incorporadas neste tipo de dispositivos de administração ou libertação gradual. A possibilidade de se dispôr de um maior leque de escolha para a formulação da substância-reservatório também aumenta a capacidade para se administrar agentes voláteis que até agora não tinham tido possibilidade de ter sido administrados a partir de um gel consumível devido à ausência de compatibilidade entre estes agentes e as formulações de base aquosa ou à ausência de capacidade para controlar a velocidade de evaporação à custa de características inerentes à formulação dessas composições-reservatório alternativas. As membranas de acordo com o presente invento proporcionam um método de controlo exterior que até ao presente momento se tem limitado a alguns tipos de sistema de regulação mecânica da abertura dos recipientes onde se acha alojada a susbtância-reservatório.
modelo de realização preferen ciai do presente invento jã foi anteriormente descrito e é caracterizado por o material de que é constituída a membrana impedir que haja uma substancial penetração do gel líquido através da membrana ao mesmo tempo que permite que essa mesma penetração seja no entanto suficiente para que se possa estabelecer uma ligação física entre o gel solidificado e a membrana. Caso se deseje, imediatamente junto do gel pode ser aplicada uma camada de fibras separada que pode ser rápj_ damente molhada pelo agente de gelação líquido a fim de meltw rar a ligação física do gel, sem que isso vá prejudicar as funções de controlo da velocidade de evaporação da meior parte do material da membrana. No caso de outro modelo de realização do invento, conforme se acha representado na Fig. 3, a membrana de controlo da velocidade de evaporação pode compreender um material compósito dotado de várias camadas, sein do a camada (52) que fica colocada mais próxima do gel for mada por um material que pode ser molhado pelo agente de gelação líquido, ao passo que a camada ou camadas (56) mais
X
-54afastadas da zona penetrada pelo gel líquido não devem ser molhadas pelo gel mesmo que se achem em contacto íntimo com este, devendo servir apenas como elemento de controlo sobre a velocidade de evaporação.
E evidente que é possível proceder-se a alterações e modificações na forma, construção, disposição e combinação das várias partes do conjunto que aqui foi apresentado e descrito sem que por isso se saia do âmbito e do espirito do presente invento. Por exemplo, conforme se acha representado na Fig. 4, a membrana (60) de con trolo da velocidade de evaporação pode ser escolhida atenden. do apenas à sua capacidade de controlo da velocidade de evaporação e sem atender à sua capacidade para evitar ser com pletamente penetrada pelo agente de gelação líquido e portar^ to a perda desse mesmo agente de gelação líquido. No caso desse modelo de realização deve ser prevista a existência de uma camada separada, impermeável à solução de gel liquido, como por exemplo uma folha fina de alumínio (62), que deverá ser aplicada sobre a membrana (60) a fim de impedir que se possa verificar qualquer fuga da solução aquosa aquecida do agente de gelação líquido que se assim não fosse iria passar através da membrana (60). Pode ser prevista a existência de um sistema adequado, constituído por exemplo por uma presilha ou por uma argola de fio (64), para ajudar a remover-se uma parte da folha (62) a fim de se activar a unidade. Em alternativa pode ser prevista a existência de uma tampa destacável em vez da folha (62) para impedir as fugas de solu ção aquosa aquacida de agente de gelação líquido durante a operação de enchimento.
Devido à natureza macroporosa das membranas que aqui foram descritas e à sua capacidade para permitir a passagem do ar, o equilíbrio das pressões no interior do recipiente pode normalmente ser feito sem sistemas especiais de respiração. Isto é conseguido graças ao ligeiro
grau de contracção que se registe no diâmetro da massa de gel que deixa descoberta uma pequena parte da membrana pelo lado de dentro do recipiente, e que portanto permite anular o vácuo que teria tendância para se formar no interior do reci p iente.
presente invento foi descrito em correpondência com a dispersão de produtos desodorizantes do ar ambiente. No entanto o invento não se limita a esse tipo de aplicações podendo ser adequadamente utilizado para a administração de insecticidas, germicidas, fungicidas, produtos medicinais ou outros produtos voláteis de tratamento do ar. Ainda apresenta outras vantagens que serão óbvias para os entendidos nesta matéria.

Claims (44)

  1. REIVINDICAÇÕES:
    13. - Dispositivo de tratamento de ar, do tipo reservatório, caracterizado por compreender um re cipiente cujas paredes são impermeáveis aos gases e que apresenta uma abertura na qual se acha aplicada uma menbrana de controlo da velocidade de evaporação, e um gel consumível que contém um ingrediente activo volátil e que foi vertido sobre a referida membrana porosa que se deixa penetrar apenas de uma maneira limitada pelo gel no estado líquido mas que é suficientemente permeável ao referido gel líquido para que se possa estabelecer uma ligação fisica entre o gel solidificado e a própria membrana que irá suportar a totalidade do peso do gel que sobre ela foi vertido.
    23. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a membrana compreender uma menbrana fibrosa celulósica cujas fibras se acham revestidas com uma susbtância hidrofóbica.
    33. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a membrana compreender fibras de celulose normalmente hidrófilas que foram tratadas com um revestimento de silicone.
    43.
    reivindicação 3, caracterizado loxano.
    - Dispositivo de acordo com a por 0 silicone ser um polisi53. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por 0 revestimento de silico-57- ne compreender um polidimetilsiloxano.
  2. 63. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a membrana compreender uma membrana porosa normalmente hidrófila cuja superfície foi tra tada com um revestimento superficial hidrofóbico.
  3. 7â. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a membrana compreender uma substância têxtil sintética, não tecida, ligada por meio de um material de ligação hidro-retardador.
  4. 83. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a membrana compreender um material plástico poroso que apresenta valores predeterminados no que diz respeito à dimensão dos seus poros e ao volume dos espaços ocos.
  5. 93. reivindicação 8, caracterizado entre o polietileno poroso e o
    - Dispositivo de acordo com a por a membrana ser escolhida polipropileno poroso.
  6. 103. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a membrana compreender um material polimérico em forma de espuma que apresenta valores predeterminados no que diz respeito ao volume dos espaços ocos e à dimensão dos seus poros.
  7. 113. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o referido material polimérico expandido em forma de espuma ser escolhido de entre o grupo constituído por um poliéter poroso, um poliester poroso um poliuretano poroso e um material poroso constituído por uma espuma de álcool poliviní1ico/formal.
    I
    I
  8. 123. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a referida membrana compreender uma tela de feltro com um peso de pelo menos cerca de 68 g/m2 (2 onças por jarda quadrada).
  9. 13*. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido agente activo ser escolhido de entre o grupo constituído por uma feromona, uma hormona, uma fragrância, um insecticida, uma substância capaz de atrair insectos, um agente farmacêutico, uma droga veterinária e respectivas misturas.
  10. 14-. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido agente activo compreender uma fragrância ou uma mistura de fragrâncias.
  11. 15â. - Dispositivo de tratamento de ar, do tipo reservatório, caracterizado por compreender um recipiente cujas paredes são impermiáveis aos gases e que apresenta uma cobertura na qual se acha aplicada uma menbrana de controlo da velocidade de evaporação, e um gel consumível que contém um ingrediente activo volátil que foi vertido sobre a referida membrana porosa que se deixa penetrar de uma maneira limitada por uma solução aquoso do agente de gelação líquido mas que é suficientemente permeável ao referido gel líquido para que se possa estabelecer uma ligação física entre o gel solidificado e a própria membrana que irá suportar a totalidade do peso do gel que sobre ela foi vertido.
  12. 16^.- Dispositivo de tratamento de ar, do tipo reservatório, de acordo com a reivindidação 15, caracterizado por o referido agente activo ser escolhido de entre o grupo constituído por uma feromona, uma hormona, uma fragrância, um insecticida, uma substância capaz de atrair insectos, um agente farmacêutico, uma droga veterinária e respectivas misturas.
  13. 17â. - Dispositivo de tratamento de ar, do tipo reservatório, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por o referido agente activo compreender uma fragrância ou uma mistura de fragrâncias.
  14. 185. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a membrana compreender uma membrana fibrosa celulósica cujas fibras se acham revestidas com uma substância hidrófobica .
  15. 19â. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 18, caracterizado por a membrana compreender fibras de celulose normalmente hidrófilas que foram tratadas com um revestimento de silicone.
  16. 20?. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por o silicone ser um polisi loxano.
  17. 21ã. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 20, caracterizado por o revestimento de silicone compreender um po 1 idimeti1siloxano.
  18. 223. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a membrana compreender uma membrana porosa normalmente hidrófila cuja superficie foi tratada com um revestimento superficial hidrofóbico.
  19. 233. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a membrana compreender uma substância têxtil sintética, não tecida, ligada por meio de um material de ligação hidro-retardador.
  20. 243. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a membrana compreender um material plástico poroso que apresenta valores predeterminados no que diz respeito à dimensão dos seus poros e ao volume dos espaços ocos.
  21. 253. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a membrana ser escolhida entre o polietileno poroso e o polipropileno poroso.
  22. 263. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a membrana compreender um material polimérico expandido em forma de espuma que apresenta valores predeterminados no que diz respeito ao volume dos espaços ocos e à dimensão dos seus poros.
  23. 273. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por o referido material polimérico expandido em formas de espuma ser escolhido de entre o grupo constituído por um poliéter poroso, um poliester poroso, um poliuretano poroso e um material poroso constituído por uma espuma de álcool poliviní1ico/formal.
  24. 283. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a referida membrana compreender uma tela de feltro com um peso de pelo menos cerca de 68 g/m2 (2 onças por jarda quadrada).
  25. 293. - Dispositivo de tratamento de ar, do tipo reservatório, caracterizado por compreender um recipiente cujas paredes são impremeáveis aos gases e que apresenta uma abertura na qual se acha aplicada uma membrana de controlo da velocidade de evaporação, e um gel consumível que contém um agente activo que foi vertido sobre a referida membrana porosa que ao ser, sob a forma de uma mecha ou torcida, submetida a um ensaio normalizado de embebimento com âgua por efeito de capilaridade se mantém praticamente seca após decorridos três minutos mas que é suficientemente permeável ao gel líquido para que se possa estabelecer uma ligação física entre o gel solidificado e a própria membrana que irá suportar a totalidade do peso do gel que sobre ela foi vertido.
  26. 303. - Dispositivo de tratamento de ar, do tipo reservatório, de acordo com a reivindicação 29, caracterizado por o referido agente activo ser escolhido de entre o grupo constituído por uma feromona, uma hormona, uma fragrância, um insecticida, uma substância capaz de atrair insectos, um agente farmacêutico, uma droga veterinária e respectivas misturas.
  27. 313. - Dispositivo de tratamento de ar, do tipo reservatório, caracterizado por compreender um recipiente cujas paredes são impermeáveis aos gases e que apresenta uma abertura na qual se acha aplicada uma membrana de controlo da velocidade de evaporação, e um gel consumível que contém um ingrediente activo volátil que foi vertido so bre a referida membrana porosa que é suficientemente permeável ao referido gel líquido para que se possa estabelecer uma ligação física entre o gel solidificado e a membrana que irá suportar a totalidade do peso do gel que sobre ela foi vertido, e por incluir um sistema exterior próprio para fazer com que o gel liquido se mantenha no interior do recipiente até que o gel endureça pelo menos parcialmente.
  28. 32a. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 31, caracterizado por o sistema próprio para fazer com que o gel líquido se mantenha no interior do recipiente compreender um elemento impermeável aos líquidos que se acha disposto no lado de fora da referida membrana porosa.
  29. 33a. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 31, caracterizado por o referido agente activo ser escolhido de entre o grupo constituído por uma feromona, uma hormona, uma fragrância, um insecticida, uma substância capaz de atrair insectos, um agente farmacêutico, uma droga veterinária e respectivas misturas.
  30. 34a. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 31, caracterizado por o referido agente activo compreender uma fragrância ou uma mistura de fragrâncias.
  31. 35a. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 31, caracterizado por a membrana compreender uma membrana fibrosa celulósica cujas fibras se acham revestidas com uma substância hidrofóbica.
  32. 36a. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 31, caracterizado por a membrana compreender fibras de celulose normalmente hidrófilas que foram tratadas com um revestimento de silicone.
  33. 37*. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 36, caracterizado por o silicone ser um polisiloxano.
  34. 383. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 37, caracterizado por o revestimento de silicone compreender um polidimetilsiloxano.
  35. 393. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 31, caracterizado por a membrana porosa normalmente hidrófila cuja superfície foi tratada com um revestimento superficial hidrofóbico.
  36. 403. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 31, caracterizado por a membrana compreender uma substância têxtil sintética, não tecida, ligada por meio de um material de ligação hidro-retardador.
  37. 413. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 31, caracterizado por a membrana compreender um material plástico poroso que apresenta valores predeterminados no que diz respeito à dimensão dos seus poros e ao volume dos espaços ocos.
  38. 425. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 31, caracterizado por a membrana ser escolhida entre o polietileno poroso e o polipropileno poroso.
  39. 433. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 31, caracterizado por a membrana compreender um material polimérico em forma de espuma que apresenta valores predeterminados no que diz respeito ao volume dos espaçõs ocos e à dimensão dos seus poros.
  40. 443. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 31, caracterizado por o referido material polimérico expandido em forma de espuma ser escolhido de entre o grupo constituído por um poliéter poroso, um poliéster poroso, um poliuretano poroso e um material poroso constituído por uma espuma de álcool poliviní1ico/formal.
  41. 453. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 31, caracterizado por a referida membrana compreender uma tela de feltro com um peso de pelo menos cerca de 68 g/m2 (2 onças por jarda quadrada).
  42. 46â. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a membrana compreender um material compósito formado por pelo menos duas camadas, podendo pelo menos ema das referidas camadas ser molhada pelo agente de gelação líquido, e servindo pelo menos uma outra das referidas camadas como elemento de controlo da velocidade de evaporação.
  43. 473. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a membrana compreender um material compósito formado por pelo menos duas camadas, podendo pelo menos uma das referidas camadas ser molhada pelo agente de gelação líquido, e servindo pelo menos uma outra das referidas camadas como elemento de controlo da velocidade de evaporação.
    -6548â. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 29, caracterizado por a membrana compreender um material compósito formado por pelo menos duas camadas, podendo pelo menos uma das referidas camadas ser molhada pelo agente de gelação líquido, e servindo pelo menos uma outra das referidas camadas como elemento de controlo da velocidade de evaporação.
  44. 49â. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 31, caracterizado por a membrana compreender um material compósito formado por pelo menos duas camadas, podendo pelo menos uma das referidas camadas ser molhada pelo agente de gelação líquido, e servindo pelo menos uma outra das referidas camadas como elemento de controlo da velocidade de evaporação.
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