PT706402E - Artigo absorvente contendo material superabsorvente que tem um tempo de activacao retardado - Google Patents

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PT706402E
PT706402E PT94919925T PT94919925T PT706402E PT 706402 E PT706402 E PT 706402E PT 94919925 T PT94919925 T PT 94919925T PT 94919925 T PT94919925 T PT 94919925T PT 706402 E PT706402 E PT 706402E
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absorbent
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PT94919925T
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Eje Osterdahl
Urban Widlund
Christina Steger
Edward Guidotti
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Sca Hygiene Prod Ab
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Description

85 133 ΕΡ Ο 706 402/ΡΤ
DESCRICÀQ “Artigo absorvente contendo material superabsorvente que tem um tempo de activação retardado”
Campo técnico O presente invento refere-se a uma estrutura absorvente num artigo absorvente tal como fraldas, resguardos para incontinência, pensos higiénicos e semelhantes, que incorporam material polimérico superabsorvente em forma de partículas, por exemplo sob a forma de grãos, grânulos, flocos ou fibras, que são altamente eficientes na absorção de líquido, tal como água e fluidos coiporais, por exemplo urina e sangue, ao mesmo tempo que dilatam e formam um gel que não se dissolve na água. A estrutura inclui fibras hidrofílicas e contém também uma parte da frente e outra de trás, além de uma parte entre pernas colocada entre elas, apresentando a referida parte entre pernas uma região de humedecimento para a qual é direccionada a maior parte do fluido libertado. A estrutura absorvente inclui partículas superabsorventes que são alojadas num material que só se dissolverá lentamente em e/ou ao ser penetrado lentamente pelo fluido a ser absorvido, de forma a que as partículas superabsorventes não comecem a absorver fluido e a dilatar demasiado até que o material encapsulado se dissolva e/ou seja penetrado pelo fluido.
Arte antecedente
Os chamados superabsorventes são polímeros capazes de absorver fluido em quantidades correspondentes a várias vezes o seu próprio peso. São também capazes de reter o fluido absorvido mesmo quando são sujeitos a pressões exteriores. Estes polímeros são bastante utilizados em produtos sanitários absorventes tal como fraldas, pensos higiénicos e semelhantes, estando estes polímeros normalmente presentes em forma de partículas, tal como sob a forma de grãos, grânulos, flocos ou fibras, e são misturados ou colocados em camadas junto com outros materiais absorventes, especialmente fibras celulósicas. A eficácia destes superabsorventes numa estrutura absorvente é contingente em vários factores, tais como onde e como o superabsorvente é incorporado na estrutura absorvente, a sua forma de partículas e as propriedades físicas e químicas, e também a velocidade a que pode absorver o fluido, a sua resistência ao gel e a sua capacidade de retenção dos fluidos absorvidos. Um fenómeno referido como bloqueio de gel pode também
85 133 ΕΡ Ο 706 402/ΡΤ 2 influenciar negativamente a absorvência de uma estrutura de fibras que contém superabsorventes. O bloqueio de gel é um fenómeno em que, quando as partículas superabsorventes são humedecidas, formam um gel que bloqueia os poros na estrutura da fibra ou nos espaços vazios entre as partículas, obstruindo deste modo o transporte do fluido da zona de humedecimento para a parte restante do corpo absorvente, e obstruindo também o transporte de fluido para todas as partículas. Outro problema é que as partículas superabsorventes localizadas na região de humedecimento da estrutura absorvente retêm o fluido na referida região logo por ocasião do primeiro humedecimento. A aquisição nas seguintes ocasiões de humedecimento é deste modo diminuída. Em consequência, a capacidade de absorção total do corpo absorvente não é utilizada numa dimensão ideal, e existe ainda o risco de fuga do fluido do artigo. Este problema é ainda mais intenso no caso de artigos destinados a serem utilizados por um longo período de tempo, por exemplo durante a noite, em que o humedecimento ocorre com frequência em várias ocasiões. É conhecido por meio de FR-A-2 627 080 como encapsular partículas superabsorventes numa membrana protectora que só se dissolverá lentamente no fluido a ser absorvido, ou seja urina. A activação do material superabsorvente é assim retardada. As partículas superabsorventes encapsuladas podem ser misturadas com partículas superabsorventes normais, ou aplicadas numa camada próximo do lado que se encontra junto ao corpo dó núcleo absorvente. É conhecido a partir da EP-B-0 388 120 como misturar partículas superabsorventes com um pó poroso de dióxido de silicone com a intenção de reduzir a higroscopia dos superabsorventes durante a armazenagem e transporte. É de referir, no entanto, que as propriedades de absorção não são afectadas por este tratamento. A WO 91/04361 mostra um método de encapsular partículas superabsorventes numa membrana protectora. A membrana protectora é composta por uma mistura que contém um polímero formador de película e uma substância hidrofóbica cristalina e está destinada a proteger as partículas contra a absorção de fluido durante o fabrico de uma estrutura absorvente por meio de um processo de disposição de humidade. Subsequente à secagem da estrutura, é necessário destruir o invólucro, por exemplo tanto mecânica como termicamente, com a ajuda de ultra-sons ou semelhantes, de modo a tomar as partículas superabsorventes activas como absorventes de fluido. A US-A-4 548 847 descreve um superabsorvente sob a forma de um polielectrólito aniónico que é reversivelmente reticulado com um catião metálico polivalente. Também inclui uma substância que, quando entra em contacto com o fluido, reage com ou liga-se ao
85 133 ΕΡ Ο 706 402/ΡΤ 3 catião metálico de modo a formar com ele um composto complexo. Só depois disto acontecer é que o superabsorvente é activado e pronto a começar a absorver o fluido. Isto resulta num atraso relativamente pequeno no processo de absorção.
Obiectivos e características mais importantes do invento O objectivo do presente invento é proporcionar um artigo absorvente do tipo descrito no preâmbulo da reivindicação, em que o transporte do fluido da região de humedecimento da estrutura absorvente para as áreas fora da região de humedecimento pode facilmente ocorrer também em humedecimentos repetidos do artigo absorvente.
Este objectivo foi atingido de acordo com o invento, em que o material absorvente com um tempo de activação retardado se encontra localizado geralmente na região de humedecimento da referida estrutura, ou na proximidade da referida região de humedecimento, e em que o material superabsorvente convencional, ou seja, material que não é encapsulado, está localizado geralmente naquelas partes da estrutura que se encontram geralmente nas partes da estrutura que estão localizadas fora da referida região de humedecimento.
Podem estar contidas partículas superabsorventes individuais num invólucro de material que se dissolve lentamente no fluido e/ou seja penetrado lentamente pelo mesmo. Como alternativa, várias partículas superabsorventes podem ser metidas numa matriz comum do referido material.
No máximo 30%, de preferência no máximo 20%, e mais preferentemente no máximo 10% da total absorvência das partículas superabsorventes deverá ser atingida após cinco minutos, testado de acordo com o método do saquinho de chá. Em muitas patentes são preferidos tempos de retardamento mais longos, por exemplo, tempos de retardamento na ordem de uma ou mais horas, antes de as partículas iniciarem a absorção de líquido numa maior extensão após o contacto com o fluido. O invólucro que encapsula as partículas superabsorventes pode ser constituído por exemplo por gelatina, celulose microcristalina, celulose derivativa, uma substância tensioactiva. O invento refere também um artigo absorvente que incorpora partículas absorventes do tipo acima referido, opcionalmente junto com um ou mais materiais superabsorventes diferentes.
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De acordo com uma concretização, o superabsorvente que contém um tempo de activação retardado é colocado numa camada na parte inferior da estrutura, podendo esta camada funcionar como uma camada de infiltração de fluido. Uma camada de infiltração de fluido separada pode também ser colocada por baixo ou por cima da estrutura. Esta camada de dispersão contém superabsorvente com um tempo de activação retardado e pode também funcionar como uma capacidade de reserva com o repetido humedecimento do artigo, mas não evitará a infiltração do fluido. A estrutura pode incluir dois ou mais superabsorventes com diferentes tempos de activação retardados, tanto numa mistura geralmente homogénea como com diferentes concentrações em diferentes partes da estrutura.
Breve descrição dos desenhos O invento será agora descrito mais detalhadamente com referência a um certo número de concretizações exemplifícativas do mesmo, assim como com referência aos desenhos anexos, em que: a Fig. 1 é uma vista por cima de uma fralda vista do lado que fica mais próximo do utilizador; as figs. 2-4 são vistas esquemáticas longitudinais em corte de uma camada de absorção de acordo com várias concretizações exemplifícativas do invento; e as figs. 5 e 6 são diagramas que ilustram a variação na concentração de superabsorvente na direcção longitudinal de uma fralda, de acordo com um par de concretizações exemplifícativas.
Descricão das concretizações exemplifícativas A fralda ilustrada na fig. 1 inclui uma camada de invólucro 1 permeável a fluidos, feita por exemplo de um material não tecido ou uma película plástica perfurada, uma camada de invólucro 2 impermeável a fluidos, por exemplo uma película plástica ou um material hidrófobo não tecido, e um corpo absorvente 3 envolvido entre as camadas de invólucro 1, 2. A fralda destina-se a circundar a parte inferior do tronco do utilizador, como um par de calças absorventes. Para tal, a fralda inclui uma parte anterior 4, destinada a ficar na parte
85 133 ΕΡ Ο 706 402/ΡΤ 5 de trás do utilizador, uma parte posterior 5 destinada a ficar na parte da frente do utilizador, e uma parte mais estreita entre pernas 6 que está localizada entre a parte de trás e a parte da frente da fralda e que, durante o uso, deverá ficar na zona entre pernas do utilizador. A fralda é segura na desejada configuração semelhante a uma calça recorrendo a abas de prender 7 colocadas na região do bordo anterior de cintura 8 da fralda. As abas de prender 7 são presas na parte da frente 5 da fralda quando a fralda está vestida, próximo do bordo de cintura 9 da frente, de modo a manter a fralda em volta da cintura do utilizador. A fralda ilustrada na fig. 1 inclui também elementos elásticos pré-esticados 10, que podem ser compostos por bandas elásticas, fios elásticos cobertos, espuma elástica ou qualquer outro material apropriado. Para simplificar, os elementos elásticos 10 foram apresentados num estado esticado na fig. 1. No entanto, assim que cessa a tensão nos elementos elásticos, estes contraem para formar aberturas elásticas na fralda para as pernas.
No caso da concretização da fig. 1, o corpo absorvente 3 da fralda é composto por duas camadas, ou seja, uma camada superior de aquisição de fluido 11 e uma camada inferior de armazenagem e infiltração de fluido 12. A camada superior de aquisição 11 deverá ter a capacidade de acomodar rapidamente grandes quantidades de fluido por um curto período de tempo, isto é, deverá ter uma grande capacidade de absorção instantânea de fluido, pelo que a camada inferior de armazenagem e infiltração 12 deverá ter uma grande capacidade de infiltração de fluido e deverá ter a capacidade de drenar fluido da camada de aquisição 11 e espalhar o fluido por toda a camada de armazenagem e aquisição 12. As diferenças nas propriedades das duas camadas 11 e 12 podem ser conseguidas através de diferenças na densidade, em que uma estrutura de fibras mais comprimida irá dispersar fluido de forma mais eficaz do que uma correspondente estrutura de fibras de menor densidade que, devido à maior dimensão dos seus poros terá uma maior capacidade de absorção instantânea de fluido e uma menor capacidade de infiltração. As diferenças na capacidade de absorção das duas camadas podem também ser conseguidas com a ajuda de diferentes estruturas de fibras com propriedades diferentes. A pasta de penugem celulósica produzida quimicamente desta maneira poderá dispersar o fluido numa maior extensão do que a pasta mecânica ou a pasta termo-mecânica-química, a chamada PTMQ, por exemplo. Uma estrutura de fibras que inclui fibras celulósicas reforçadas quimicamente possui também uma maior capacidade de absorção instantânea de fluido mas terá uma menor capacidade de dispersão de fluido do que a pasta química convencional. A camada de aquisição 11 pode também, com vantagem, ser composta de enchimento de fibra natural ou sintética, ou um material macio não tecido.
Apesar da camada de aquisição poder ser desprovida de material superabsorvente, incluirá de preferência uma dada proporção de superabsorvente, entre 2 e 30%, de
85 133 ΕΡ Ο 706 402/ΡΤ 6 preferência entre 2 e 15% de material superabsorvente, calculado pelo peso total da camada em seco, na região ou regiões em que o superabsorvente é incorporado. O material superabsorvente é distribuído em geral uniformemente na camada, dentro de pelo menos uma região da camada, e está destinada a absorver e reter o fluido que fique na camada 11 depois de o fluido ter sido drenado daí através da segunda camada de armazenagem e infiltração 12. Devido ao facto de a camada de aquisição 11 incluir superabsorventes, obtém-se uma superfície bastante seca, pois os espaços vazios entre as fibras são esvaziados de fluido. O superabsorvente 18 na camada de aquisição 11 terá de preferência uma grande resistência ao gel, ou seja, poderá dilatar e reter fluido e manter-se inalterável pelas pressões que normalmente ocorrem, de forma a não bioquear ou impedir a dispersão do fluido. Estes superabsorventes são caracterizados por um alto grau de ligações reticuladas, o que toma mais difícil pressionar os superabsorventes juntos, do que no caso de um gel com um menor grau de ligações reticuladas. A camada de infiltração e armazenagem de fluido 12 inclui também material superabsorvente. A proporção de material superabsorvente na camada 12 estará de preferência entre 2 e 90%, de preferência entre 10 e 80%, calculado no peso total da camada em seco. No caso da concretização ilustrada na fig. 2, a camada 12 inclui dois tipos diferentes de superabsorvente 14 e 15, referidos como 0. e o respectivamente. A camada 12 da concretização exemplificativa ilustrada na fig. 2 inclui um primeiro absorvente em partículas 14 dentro e em volta da área de humedecimento 16 da fralda (fig. 1), ou seja, a área ou região da fralda com a qual o fluido corporal libertado pelo utilizador entra primeiramente em contacto com a fralda, sendo esta região de humedecimento ligeiramente deslocada em direcção à parte da frente da fralda, e sendo as partículas alojadas num material que só será dissolvido lentamente pelo fluido a ser absorvido ou será penetrado lentamente pelo mesmo, por exemplo, urina. O superabsorvente assim encapsulado não dilatará nem absorverá fluido até que o material de invólucro tenha sido dissolvido e/ou tenha sido penetrado pelo fluido. A camada de aquisição 11 pode também incluir superabsorvente encapsulado 14, que poderá funcionar como uma capacidade de reserva com o humedecimento repetido da fralda. O termo superabsorvente poderá ter uma interpretação relativamente vasta no presente contexto e poderá incluir tanto grãos superabsorventes como grânulos, flocos e fibras curtas superabsorventes. Os superabsorventes são compostos quimicamente essencialmente por polímeros reticulados insolúveis na água, e encontram-se num grande número de diferentes composições químicas. No entanto, a composição química do superabsorvente não é significativa para o presente invento e é deste modo possível utilizar qualquer superabsorvente em partículas encapsulado 14 que tenha propriedades adequadas
85 133 ΕΡ Ο 706 402/ΡΤ 7 ao fim em vista. Evidentemente, podem também ser utilizadas misturas de diferentes superabsorventes. Pode-se dizer que o superabsorvente 14 deverá apresentar um tempo de activação retardado, isto é, a dilatação e absorção de fluido do superabsorvente numa extensão apreciável não deverá começar logo no primeiro humedecimento da fralda, mas deverá essencialmente reter a sua original dimensão das partículas. Isto não irá prejudicar a dispersão do fluido da região de humedecimento para as partes restantes da camada de armazenagem e infiltração 12, que contém um superabsorvente convencional 15 que começa a absorver o fluido imediatamente ao contacto com o fluido ou somente alguns segundos após o contacto com o fluido. Quando o fluido é subsequentemente libertado para a fralda, o superabsorvente encapsulado 14 será essencialmente novo, e com isso não evitará mais dispersão ou propagação do fluido e poderá então começar a dilatar e absorver fluido, contanto que o seu tempo de activação retardado tenha sido excedido. O tempo que leva a activar o superabsorvente encapsulado 14 dependerá do material escolhido para alojar o superabsorvente e também da espessura do invólucro, podendo assim ser adaptado como se desejar. O tempo de activação é adaptado convenientemente ao lapso de tempo que se poderá normalmente esperar antes de ocorrer uma segunda libertação de fluido, normalmente várias horas. No entanto, o tempo de activação deverá corresponder pelo menos ao tempo em que o primeiro fluido enviado para a fralda leva a espalhar-se da região de humedecimento para as partes da camada 12 que contém o superabsorvente convencional 15 e que este superabsorvente leva até ser capaz de absorver a maior parte do fluido. Este período de tempo será de pelo menos cinco minutos, ou de preferência de pelo menos quinze minutos. No entanto, será ainda mais desejável que o tempo de activação seja de pelo menos de uma hora. No entanto, o tempo de activação pode ser adaptado ao tipo de produto a que se refere, e também ao período de tempo durante o qual se pretende que o produto seja utilizado. O chamado método do saquinho de chá é um método adequado para medir o tempo de activação. De acordo com este método, 0,2g de superabsorvente são colocados num saquinho, feito de rede de poliéster, 5x5 cm, e o saquinho é em seguida selado em volta do seu perímetro. O saquinho é então colocado num vaso ou taça contendo um excedente de 0,9% de solução de NaCl, em que a amostra se poderá dilatar livremente no saquinho. A quantidade de amostra utilizada não será demasiado grande de forma a limitar a absorção no saquinho. A amostra é retirada da solução de sal em tempos determinados, permitindo que a solução escorra durante um minuto, depois do qual o saquinho é pesado. O processo de medição considera-se completo quando duas medições mutuamente consecutivas indiquem que a solução já não está a ser absorvida, assumindo-se com isso que o superabsorvente absorveu a solução até à sua capacidade total.
85 133 ΕΡ Ο 706 402/ΡΤ 8 A capacidade de absorção A, (g/g) do superabsorvente é calculada através da fórmula: A) = (W, - W2) / 0.2 em que W, representa o peso do saquinho de chá e da amostra depois da absorção, W2 representa o peso do saquinho de chá, e 0.2 representa o peso em seco da amostra.
Neste caso, o tempo de activação é definido como o tempo que leva o superabsorvente a atingir uma dada percentagem da sua capacidade total de absorção. Assim, de acordo com o invento, o superabsorvente deverá ter atingido pelo menos 30%, de preferência pelo menos 20% e ainda mais preferentemente pelo menos 10% da sua capacidade total de absorção em alguns casos após cinco minutos, noutros casos após quinze minutos, ou por vezes mesmo após uma hora ou mais. O material utilizado para encapsular o superabsorvente pode, por exemplo, ser semelhante ao material utilizado para encapsular medicamentos de dissolução retardada e pode, por exemplo, ser uma cápsula de gelatina, um invólucro de celulose microcristalina, derivados de celulose, um revestimento tensioactivo ou qualquer outro material que se degrade lentamente ou seja lentamente humedecido pelo fluido a ser absorvido. O invólucro pode ser composto de um material que se dissolva lentamente no fluido a ser absorvido ou que seja insolúvel no referido fluido mas tenha uma porosidade que permita que o fluido penetre lentamente através do material. Quando as partículas absorventes capsuladas entram em contacto com o fluido, começam a dilatar-se e o invólucro exterior poderá eventualmente estalar. O limite entre os diferentes superabsorventes 14 e 15 na camada 12 poderá ser tanto relativamente distinto como contínuo, de forma a que os superabsorventes se misturem um no outro numa zona de transição.
No caso da concretização ilustrada na fíg. 3, o superabsorvente encapsulado 14 está incorporado dentro e em volta da região de humedecimento 16, apesar de só na parte superior da camada 12, ao passo que o superabsorvente convencional 15 está incorporado nas regiões no exterior do ponto de humedecimento e na parte inferior da camada 12, mesmo em oposição à região de humedecimento. A fíg. 4 ilustra uma outra concretização exemplificativa em que o superabsorvente
85 133 ΕΡ Ο 706 402/ΡΤ 9 encapsulado 14 está incluído na região de humedecimento, assim como na parte inferior da camada 12. Esta disposição não evitará que o fluido se espalhe pela parte inferior da camada 12, e o fluido poderá espalhar-se essencialmente pela mesma extensão do que numa camada de pasta pura. A activação do superabsorvente 14 possibilita que a capacidade de absorção do artigo, até aqui essencialmente não utilizada, seja utilizada no seu máximo. É também possível dispor uma camada de infiltração separada em baixo ou em cima da camada de armazenagem. Esta camada de infiltração pode incluir superabsorvente encapsulado 14, que proporciona uma capacidade de reserva naqueles casos em que o fluido é repetidamente libertado pelo utilizador.
Podem-se utilizar vários superabsorventes encapsulados diferentes 14 com tempos de activação mutuamente diferentes, em que o superabsorvente que contém o maior tempo de activação é colocado na região de humedecimento, enquanto que outro superabsorvente com um menor tempo de activação é colocado fora dela, etc. O superabsorvente que contém o menor tempo de absorção é colocado distante do ponto de humedecimento. Neste caso, os tempos de activação podem ser adaptados aos tempos esperados de subsequentes ocasiões de humedecimento, ou seja, a segunda, a terceira ocasião de humedecimento, e por aí fora. Como se compreende, os limites entre os diferentes tipos de superabsorventes precisam de ser distintos, mas poderão ser contínuos de forma a que a mistura dos vários superabsorventes se encontre em certas partes da camada de absorção. É também possível utilizar uma mistura de superabsorventes com diferentes tempos de activação no todo ou em partes do núcleo absorvente. A fig. 5 ilustra outra variante em que a concentração total de superabsorvente, mostrada numa linha a cheio, tem um gradiente na direcção longitudinal da camada de absorção 12. No caso ilustrado, o superabsorvente encapsulado 14, cujo gradiente de concentração é mostrado a linhas a tracejado, tem uma maior concentração na região de humedecimento, apresentando uma concentração decrescente em direcção às partes de extremidade da frente e de trás da camada de absorção 12. O superabsorvente convencional 15 exibe um gradiente de concentração bilobal, mostrado numa linha tracejada, na direcção longitudinal da camada, de forma a que a maior concentração resida nas regiões localizadas imediatamente fora da região de humedecimento, com uma concentração decrescente para fora em direcção às partes de extremidade e para dentro em direcção à região de humedecimento. A concentração superabsorvente combinada, mostrada numa linha a cheio, é maior naquelas regiões que ficam exactamente fora da região de humedecimento, e é menor na região real de humedecimento, decrescendo para fora em direcção às partes de extremidade.
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Isto proporciona um uso efectivo dos superabsorventes.
No caso da concretização da fig. 6, a concentração de absorvente encapsulado aumentou de forma a obter uma distribuição uniforme e total de superabsorvente na parte central da camada de absorção.
As duas figuras mostram a região de humedecimento a ser localizada no centro da camada de absorção. No entanto, entenda-se que a região de humedecimento pode ser deslocada, por exemplo, em direcção à parte da frente da camada de absorção, com uma deslocação correspondente dos gradientes de concentração. Em alguns casos podem ser proporcionadas duas ou mais regiões de humedecimento, pois a localização da região de humedecimento depende da posição do utilizador, deitado, em pé, etc.
Como opção, todas as concretizações acima descritas podem incluir uma pequena quantidade de superabsorvente convencional 15 adicionado nas partes da camada de absorção que contêm o superabsorvente encapsulado 14, por exemplo a região de humedecimento, de forma a absorver na malha de fibra qualquer fluido restante que não tenha sido drenado para outras partes do corpo absorvente. E também possível colocar superabsorvente convencional 15 numa zona fma na parte mais acima da camada de absorção 12, de forma a possibilitar a secagem da superfície do artigo absorvente. O invento é principalmente destinado a fraldas destinadas a ser utilizadas durante um longo período de tempo, por exemplo por toda a noite, quando o fluido é ffequentemente libertado em várias ocasiões. Entenda-se, no entanto, que o invento não está limitado às concretizações exemplificativas ilustradas do mesmo, e que podem ser feitas alterações dentro do âmbito das reivindicações que se seguem. Por exemplo, os superabsorventes 14 e 15 podem ser aplicados em camadas em vez de serem misturados com as fibras na estrutura. Também os superabsorventes convencionais não necessitam de ter uma forma particular, mas podem, por exemplo, ser em forma de folha.
Noutros aspectos, a configuração e construção da fralda é opcional e o invento pode ser aplicado em todos os tipos de fraldas, protecções para incontinência, pensos higiénicos, etc. O corpo absorvente pode também ser configurado de várias maneiras diferentes, por exemplo sob a forma de uma camada única ou de várias camadas. Além das fibras celulósicas, a estrutura de fibra onde o superabsorvente está incorporado, de acordo com o invento, pode compreender outras fibras hidrofílicas opcionais, tanto naturais como fibras 11 85 133 ΕΡ Ο 706 402/ΡΤ sintéticas, que contenham propriedades de absorção adequadas ao fim pretendido. O superabsorvente pode também ser aplicado, por exemplo, entre camadas de tecido.
Lisboa, 3o. ji|n, 200Q
Por SCA Hygiene Products AB - O AGENTE OFICIAL -
EWG.· ANTÓNIO JOAO DA CUNHA FERREIRA
Ag. 0|. Pr. Ind.
Kuo dos Flores, 74 - 4.* 1Ê©0 LISBOA

Claims (7)

  1. 85 133 ΕΡ Ο 706 402/ΡΤ 1/2 REIVINDICAÇÕES 1- Estrutura absorvente num artigo absorvente tal como uma fralda, protecção para incontinência, pensos higiénicos ou semelhante, em que a estrutura inclui fibras hidrofílicas e partículas de um material superabsorvente e contém também uma parte da frente e uma de trás (4, 5) e uma parte entre pernas (6) localizada entre elas, exibindo a referida parte entre pernas uma região de humedecimento (16) para onde é dirigida a maior parte do fluido libertado, e em que a estrutura absorvente inclui partículas superabsorventes que são alojadas num material que só se dissolverá lentamente dentro do fluido a ser absorvido e/ou ser penetrado lentamente pelo mesmo, de forma a que as partículas superabsorventes não comecem a absorver fluido e a dilatar numa grande extensão, até que o material de encapsular se dissolva e/ou seja penetrado pelo fluido, caracterizado por o material superabsorvente (14), com um tempo de activação retardado, estar localizado geralmente na região de humedecimento (16) da referida estrutura ou nas proximidades da referida região de humedecimento, e por o material superabsorvente convencional (15), ou seja o material que não está encapsulado, estar localizado geralmente naquelas partes da estrutura que se encontram fora da referida região de humedecimento.
  2. 2- Estrutura absorvente de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por aquelas partes da estrutura, que incluem material superabsorvente (14) com um tempo de activação retardado, incluírem também uma dada proporção de material superabsorvente convencional (15).
  3. 3- Estrutura absorvente de acordo com uma ou mais das reivindicações 1 ou 2, caracterizada por o material superabsorvente (14) com um tempo de activação retardado estar localizado na zona inferior da estrutura.
  4. 4- Estrutura absorvente de acordo com uma ou mais das reivindicações de 1-3, caracterizada por a estrutura incluir uma camada de infiltração de fluido que contém material superabsorvente (14) com um tempo de activação retardado.
  5. 5- Estrutura absorvente de acordo com uma ou mais das reivindicações de 1-4, caracterizada por dois ou mais superabsorventes (14) com diferentes tempos de activação retardados serem incluídos na estrutura, tanto numa mistura essencialmente homogénea como com diferentes concentrações em diferentes partes da estrutura.
  6. 6- Estrutura absorvente de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por um primeiro superabsorvente, que contém o maior tempo de activação, se localizar
    85 133 ΕΡ Ο 706 402/ΡΤ 2/2 essencialmente dentro e na proximidade da região de humedecimento da estrutura ou numa zona superior da estrutura mais próxima do utilizador, ao passo que um segundo superabsorvente com um menor tempo de activação será localizado essencialmente naquelas partes da estrutura que são colocadas fora das partes que contêm o primeiro superabsorvente; e por um superabsorvente convencional estar localizado essencialmente distante da região de humedecimento.
  7. 7- Estrutura absorvente de acordo com uma ou mais das reivindicações de 1-6, caracterizada por o material que aloja as partículas superabsorventes ser gelatina, celulose microcristalina, celulose derivativa ou um revestimento tensioactivo. Lisboa, 30. M 2000 Por SCA Hygiéne Products AB - O AGENTE OFICIAL _ ^ &DJU^TO C= J&&s> ANTÔNIO JOAO BA CUNHA FERREIRA Ag. Of. Pr. Ind. Rua das Flores, 74 - 4.* ieC3Q LISBOA
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