PT2272055E

PT2272055E - Telecomando

Info

Publication number: PT2272055E
Application number: PT09737964T
Authority: PT
Inventors: Armin Pehlivan; Clemens Maier
Original assignee: Beckhoff Automation Gmbh
Priority date: 2008-04-28
Filing date: 2009-04-01
Publication date: 2012-02-08
Also published as: US20110095978A1; CN102016949A; EP2272055A1; EP2272055B1; ATE542205T1; JP2011523800A; ES2377455T3; DE102008021160A1; CN102016949B; WO2009132920A1; US7978178B2

Description

DESCRIÇÃO "TELECOMANDO" A presente invenção refere-se a um processo para o controlo de objectos.

Na área da electrónica doméstica, os telecomandos para o controlo de aparelhos electrónicos são bem conhecidos. Uma multiplicidade de aparelhos electrónicos que se podem tipicamente encontrar em lares está hoje em dia equipada com telecomandos. Os telecomandos permitem ligar, desligar e comutar o correspondente aparelho electrónico. No âmbito industrial é também conhecida a utilização de telecomandos para o controlo e a verificação de instalações.

Tipicamente, a cada aparelho está associado um telecomando próprio. Em ambientes com muitos aparelhos e instalações telecomandáveis é por este motivo necessário um grande número de telecomandos. Os telecomandos associados a diferentes aparelhos e instalações apresentam neste caso com frequência conceitos de comando diferentes entre si. Este facto obriga o utilizador dos telecomandos a familiarizar-se com um número de diferentes conceitos de comando.

Para o controlo de aparelhos e instalações telecomandáveis, os telecomandos convencionais transmitem, regra geral, sinais de controlo para o aparelho a ser controlado ou para a instalação a ser controlada. Para este efeito, o telecomando estabelece uma ligação de comunicação directa com o aparelho a ser controlado 1 ou com a instalação a ser controlada. Esta ligação de comunicação é habitualmente uma ligação de dados por infravermelhos. 0 telecomando transmite sinais infravermelhos para o aparelho a ser controlado, nos quais se encontra codificada a ordem de controlo pretendida. Uma desvantagem do intercâmbio de dados por sinal infravermelho consiste no alcance limitado dos sinais infravermelhos e na necessidade de uma linha de visão directa entre o telecomando e o aparelho a ser controlado ou a instalação a ser controlada. 0 documento WO 02/43023 A2 descreve um telecomando que, em interacção com uma unidade de controlo, pode controlar uma multiplicidade de aparelhos. Na unidade de controlo encontram-se registadas as coordenadas espaciais de todos os aparelhos controláveis. O telecomando apresenta meios para detectar a posição e a orientação espaciais do telecomando. A unidade de controlo apura com base nestes dados, se o telecomando se encontra orientado para um dos aparelhos controláveis, e selecciona eventualmente este aparelho para o controlo. O documento DE 102005046218 AI descreve também um sistema de telecomando para o controlo de uma multiplicidade de aparelhos. Neste caso está também prevista uma unidade de controlo que tem disponível as coordenadas espaciais de todos os aparelhos controláveis. A posição e a orientação do telecomando são novamente detectadas de modo a apurar para que aparelho o telecomando se encontra orientado. As coordenadas espaciais dos aparelhos controláveis podem alternativamente também encontrar-se registadas no próprio telecomando. O documento US 2005/0225453 descreve também um sistema de telecomando para o controlo de uma multiplicidade de aparelhos. 2

Neste caso está também prevista uma unidade de controlo que tem disponível as coordenadas espaciais de todos os aparelhos controláveis. A posição e a orientação do telecomando são novamente detectadas de modo a apurar para que aparelho o telecomando se encontra orientado. 0 aparelho seleccionado pode ser controlado através de gestos executados com o telecomando.

No caso de todas as três propostas, o telecomando tem que ser orientado para as coordenadas dos aparelhos registadas na respectiva unidade de controlo. Este facto pode afigurar-se como desconfortável. No caso de aparelhos muito pequenos, muito afastados ou dispostos de modo ocultado pode causar dificuldades orientar o telecomando de forma suficientemente precisa. Isto é tanto mais válido, caso os aparelhos a serem controlados se encontrem fora do alcance visual ou num outro espaço ou edifício.

Para além disso, a associação às coordenadas espaciais dos aparelhos a serem controlados restringe a flexibilidade das propostas apresentadas até agora. Não estão previstas nenhumas possibilidades para controlar grupos de aparelhos em conjunto ou para propor processos de controlo complexos predefinidos de uma forma confortavelmente disponível. 0 documento US 2006/0241864 descreve também um sistema de telecomando para o controlo de uma multiplicidade de aparelhos. Encontram-se disponíveis as coordenadas espaciais de todos os aparelhos controláveis. Para além disso é possível associar determinadas coordenadas espaciais a aparelhos que se encontram de facto num outro local. Um aparelho a ser controlado é seleccionado na medida em que o telecomando é orientado para o aparelho ou é transportado para próximo do mesmo. 3

Esta proposta simplifica por conseguinte a selecção de aparelhos pequenos ou dispostos de modo ocultado. Uma possibilidade de controlar grupos de aparelhos em conjunto ou de propor processos de controlo complexos predefinidos de uma forma confortavelmente disponível, não está no entanto prevista.

Por este motivo, o objectivo da presente invenção é o de indicar um processo melhorado para o controlo de objectos, que possibilita um controlo de uma multiplicidade de objectos com apenas um ponteiro. É além disso objectivo da presente invenção o de indicar um processo para o controlo de objectos, para o qual não é necessária a existência de uma linha de visão directa entre o ponteiro e o objecto a ser controlado. E além disso objectivo da presente invenção o de simplificar o controlo de objectos.

Estes objectivos são solucionados através de um processo para o controlo de objectos com as características da reivindicação 1. As formas de realização preferidas resultam a partir das reivindicações dependentes.

De acordo com o processo de acordo com a invenção, os objectos a serem controlados estão dispostos num espaço real. 0 espaço real está interligado com um espaço de figuras multidimensional através de uma regra de interligação. Aos objectos a serem controlados do espaço real estão associadas figuras no espaço de figuras através de uma regra de associação. 0 processo compreende uma determinação da posição e da orientação de um ponteiro no espaço real, um apuramento da posição e da orientação no espaço de figuras de uma figura de selecção associada ao ponteiro, com base na posição e na 4 orientação do ponteiro no espaço real e na regra de interligação entre o espaço real e o espaço de figuras, uma determinação das figuras do espaço de figuras que são intersectadas pela figura de selecção, uma selecção de uma figura que é intersectada pela figura de selecção e um controlo do objecto no espaço real, associado à figura seleccionada no espaço de figuras.

De um modo vantajoso, o processo de acordo com a invenção permite o controlo de uma multiplicidade de objectos com apenas um ponteiro. Neste caso, não tem que existir um contacto visual directo entre o ponteiro e o objecto a ser controlado. De um modo vantajoso, a selecção de um objecto a ser controlado pode processar-se intuitivamente por se apontar com o ponteiro para o objecto.

De acordo com uma forma de realização preferida, para a definição do espaço de figuras, são executados passos para a definição de uma interligação matemática entre o espaço de figuras e o espaço real, para a associação de figuras aos objectos a serem controlados e para o posicionamento das figuras no espaço de figuras.

De um modo vantajoso, através da interligação dos espaços real e de figuras é alcançado um elevado grau de abstracção que possibilita uma adaptação do processo de acordo com a invenção a uma multiplicidade de casos de aplicação.

De um modo preferido, as figuras são posicionadas no espaço de figuras sem sobreposições. Este facto facilita a selecção de um objecto a ser controlado, uma vez que diminui a probabilidade de uma figura de selecção intersectar mais do que uma figura. 5

Numa forma de realização preferida, a posição e o tamanho do espaço de figuras e das figuras associadas aos objectos a serem controlados são definidos de forma automática, correspondentemente à posição e ao tamanho dos objectos a serem controlados detectados. Este facto facilita a criação de um espaço de figuras associado a um espaço real. De um modo vantajoso, a criação pode processar-se de forma amplamente automática.

Numa forma de realização preferida, os objectos a serem controlados estão ligados a um dispositivo de controlo. Neste caso, para o controlo do objecto associado à figura seleccionada, são executados passos para a transmissão de um comando de controlo a partir do ponteiro para o dispositivo de controlo e para a transmissão do comando de controlo a partir do dispositivo de controlo para o objecto.

De um modo vantajoso, de acordo com este processo, uma comunicação directa entre o ponteiro e o objecto a ser controlado não é necessária. Por este meio nao tem que existir uma linha de visão entre o objecto e o ponteiro, e o controlo pode processar-se independentemente da distância entre o objecto e o ponteiro.

Numa outra forma de realização preferida, o processo compreende adicionalmente passos para a associação de um ou de vários valores de regulação, de um ou de vários objectos a serem controlados em relação a uma figura de regulação, para o posicionamento da figura de regulação no espaço de figuras, para a selecção da figura de regulação e para a transmissão do ou dos vários valores de regulação para o ou para os vários objectos. 6

Este processo proporciona a possibilidade de registar e novamente consultar conjuntos de regulações adequadas entre si, para diferentes objectos controláveis. Por este meio, os cenários que se repetem frequentemente podem ser considerados e as regulações adequadas de diferentes objectos controláveis não têm que ser todas as vezes novamente introduzidas.

De um modo preferido, o ponteiro apresenta a forma de um telecomando. Por este meio, os utilizadores que estão familiarizados com a utilização de um telecomando não têm que reaprender.

Numa forma de realização preferida, o ponteiro apresenta um ecrã sensível ao toque. Este facto permite um manuseamento confortável do ponteiro.

Numa outra forma de realização preferida, o ponteiro emite um raio de luz numa direcção definida, cuja orientação no espaço real corresponde à orientação da figura de selecção no espaço de figuras. Por este meio, um objecto para o qual o ponteiro se encontra orientado é marcado através de um ponto luminoso. Este facto pode facilitar a selecção de um objecto a ser controlado.

De um modo preferido, o controlo do objecto seleccionado processa-se através da execução de movimentos definidos com o ponteiro. Por este meio torna-se possível uma manipulação intuitiva e fácil do ponteiro.

Outras formas de realizaçao preferidas resultam a partir das restantes reivindicações dependentes. 7

No com base em anexo Figura 1

Figura 2

Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 que se segue, a invenção é explicada mais ao pormenor em exemplos de realização e com referência aos desenhos . Neste caso mostram: uma representação esquemática de um espaço real com objectos controláveis e não controláveis e com um ponteiro; uma representação esquemática de um espaço de figuras com uma figura, uma figura de regulação e uma figura de selecção; uma representação esquemática de um objecto e de uma figura associada; uma representação esquemática de uma multiplicidade de objectos com uma figura associada; uma representação esquemática de uma multiplicidade de objectos com figuras associadas; uma representação esquemática de um objecto com uma multiplicidade de figuras associadas; uma representação esquemática de um plano de edifício com uma multiplicidade de figuras bidimensionais; uma representação esquemática de um dispositivo de controlo que está ligado a dois objectos, a um ponteiro e a um dispositivo de detecção de posição; 8 um fluxograma esquemático de um processo para o controlo de objectos; uma representação esquemática de um processo para o controlo de objectos; um fluxograma esquemático de um processo para a definição de um espaço de figuras; uma representação uma representação figura de selecção uma representação figura de selecção uma representação figura de selecção uma representação figura de selecção uma representação figura de selecção uma representação figura de selecção esquemática de esquemática de associada; esquemática de associada; esquemática de associada; esquemática de associada; esquemática de associada; esquemática de associada; ponteiro; um ponteiro com uma um ponteiro com uma um ponteiro com uma um ponteiro com uma um ponteiro com uma um ponteiro com uma uma representação esquemática de um ponteiro e de várias figuras intersectadas pela figura de selecção associada; 9

Figura 20 uma representação esquemática de um ponteiro e de uma figura de selecção associada;

Figura 21 uma representação esquemática de uma figura de selecção e de uma multiplicidade de figuras;

Figura 22 uma representação esquemática de um ponteiro e de um sistema de detecção de posição;

Figura 23 uma representação esquemática de um ponteiro e de um sistema de detecção de posição;

Figura 24 uma representação esquemática de um ponteiro estacionário;

Figura 25 uma representação esquemática de um objecto controlável e de um ponteiro. A figura 1 mostra uma representação esquemática de um espaço 100 real. 0 espaço 100 real pode ser, por exemplo, um espaço num edifício, por exemplo num apartamento ou numa fábrica. O espaço 100 real pode também encontrar-se no exterior de um edifício. O espaço 100 real pode apresentar um tamanho facultativo. 0 espaço 100 real pode também compreender vários espaços de um edifício ou uma parte de um espaço de um edifício.

Ao espaço 100 real pode ser associado um sistema tridimensional de coordenadas cartesianas com um primeiro eixo Xi, um segundo eixo yi e um terceiro eixo z1. Os eixos xi, yi, Zi são respectivamente perpendiculares entre si. 10

No espaço 100 real encontra-se um objecto 101 controlável. O objecto 101 controlável pode por exemplo ser um aparelho eléctrico ou electrónico, por exemplo um aparelho de electrónica doméstica ou uma instalação numa fábrica. No caso do objecto 101 controlável pode por exemplo tratar-se de um televisor. O objecto 101 controlável apresenta possibilidades de regulação que podem ser alteradas por um utilizador. No caso de um televisor, o utilizador pode por exemplo regular o programa reproduzido ou o volume de som. Quando no caso do objecto 101 controlável se tratar de uma lâmpada, então pode por exemplo ser controlada a sua intensidade. Quando no caso do objecto 101 controlável se tratar de uma instalação que se encontra numa fábrica, então as regulações desta instalação podem ser alteradas.

No espaço 100 real encontra-se além disso um objecto 102 não controlável. No caso do objecto 102 não controlável pode tratar-se de um objecto facultativo, que não prevê nenhuma possibilidade de controlo para um utilizador. 0 objecto 102 não controlável pode por exemplo ser uma planta de interior, uma placa aplicada numa parede ou uma instalação não controlável de uma fábrica.

Para além do objecto 101 controlável representado e do objecto 102 não controlável representado, o espaço 100 real pode apresentar um número facultativo de outros objectos controláveis e não controláveis. Os objectos controláveis e não controláveis podem estar dispostos facultativamente no interior do espaço real. Quando o espaço 100 real compreender vários espaços ou partes de edifico de um edifício, então os objectos controláveis e não controláveis podem estar dispostos em diferentes espaços ou partes de edifício do espaço 100 real. 11 A figura 1 mostra além disso um ponteiro 103 disposto no espaço 100 real. O ponteiro 103 serve para o controlo do objecto 101 controlável e de outros objectos controláveis do espaço 100 real. O ponteiro 103 pode apresentar a forma de um telecomando, como é por exemplo conhecido para televisores. O ponteiro 103 pode também apresentar a forma de um telemóvel ou uma outra forma facultativa. Na representação da figura 1, no caso do ponteiro 103 trata-se de um dispositivo que pode ser movido livremente no espaço 100 real.

Em cada ponto no espaço 100 real, o ponteiro 103 apresenta uma posição que pode ser indicada em relação aos eixos xi, yi, zi de coordenadas. 0 ponteiro 103 pode adicionalmente ser rodado em torno de eixos facultativos. Em cada momento, o ponteiro 103 apresenta uma orientação no interior do espaço 100 real, que pode por exemplo ser exprimida através de um vector de direcção, que pode ser indicado em unidades dos eixos xi, yi, zi de coordenadas. Na figura 1 encontra-se desenhada uma linha 104 de visão que indica a orientação do ponteiro 103. No exemplo da figura 1, a linha 104 de visão é perpendicular a uma superfície exterior do ponteiro 103. Quando o ponteiro 103 apresentar a forma de um telecomando, a linha 104 de visão pode por exemplo ser perpendicular a uma superfície frontal do ponteiro 103. Na figura 1, o ponteiro 103 encontra-se orientado de tal modo que a linha 104 de visão se encontra orientada na direcção do objecto 101 controlável. Isto corresponde à utilização intuitiva de um telecomando convencional, que serve para o controlo do objecto 101 controlável.

A figura 2 mostra uma representação esquemática de um espaço 200 de figuras interligado com o espaço 100 real. O 12 espaço 200 de figuras pode ser um espaço de figuras unidimensional, bidimensional ou tridimensional. Na representação da figura 2, o espaço 200 de figuras é um espaço de figuras tridimensional com um sistema de coordenadas cartesianas com eixos X2, y2, z2 que são respectivamente perpendiculares entre si. 0 espaço 200 de figuras está interligado com o espaço 100 real através de uma regra de interligação. A regra de interligação pode ser entendida como a relação entre o sistema de coordenadas cartesianas com os eixos xi, y i, zi do espaço 100 real e o sistema de coordenadas cartesianas com os eixos x2, y2, z2 do espaço 200 de figuras. No caso da regra de interligação pode tratar-se por exemplo de uma função linear. A regra de interligação pode compreender uma translação, uma rotação e uma ampliação ou redução. A regra de interligação pode também compreender outras operações matemáticas ou regras de interligação facultativas. Num caso simples, a regra de interligação entre o espaço 100 real e o espaço 200 de figuras é uma função de identidade. Neste caso, o espaço 100 real e o espaço 200 de figuras são coincidentes. O espaço 200 de figuras pode apresentar uma extensão facultativa. 0 espaço 200 de figuras pode ser maior, menor ou idêntico ao espaço 100 real.

No espaço 200 de figuras está disposta uma figura 201. A figura 201 está associada ao objecto 101 controlável do espaço 100 real, através de uma regra de associação. A figura 201 pode estar disposta em diferentes posições no interior do espaço 200 de figuras e apresentar diferentes tamanhos e orientações no interior do espaço 200 de figuras. Quando o espaço 200 de figuras for coincidente com o espaço 100 real, a figura 201 pode estar disposta no interior do espaço 200 de figuras, de um modo 13 preferido na mesma posição, na qual o objecto 101 controlável, associado à figura 201, está disposto no espaço 100 real. Neste caso, de um modo preferido, a figura 201 tem uma forma semelhante à do objecto 101 controlável e apresenta um tamanho semelhante ao do objecto 101 controlável. 0 objecto 101 controlável disposto no espaço 100 real pode apresentar uma geometria complexa. Neste caso, de um modo preferido, a forma da figura 201 pode ser simplificada. Quando o objecto 101 controlável for um televisor, ao objecto 101 controlável pode ser associada, por exemplo, uma figura 201 em forma de paralelepípedo no espaço 200 de figuras. A figura 2 mostra além disso uma figura 203 de selecção disposta no espaço 200 de figuras. A figura 203 de selecção no espaço 200 de figuras está associada ao ponteiro 103 no espaço 100 real, através de uma regra de associação. De acordo com a regra de interligação entre o espaço 200 de figuras e o espaço 100 real, a posição e a orientação da figura 203 de selecção no espaço 200 de figuras correspondem à posição e à orientação do ponteiro 103 no espaço 100 real.

No exemplo representado da figura 2, a figura 203 de selecção apresenta a forma de um cone. A figura 203 de selecção pode também ter uma outra forma facultativa, por exemplo a forma de um cilindro, de uma pirâmide, de um paralelepípedo, de um tetraedro, de um prisma, de uma recta ou de um feixe de rectas em forma de leque ou uma outra forma geométrica.

No exemplo da figura 2, a ponta da figura 203 de selecção em forma de cone encontra-se na posição do espaço 200 de figuras que está interligada com a posição do ponteiro 103 no espaço 100 real, através da regra de interligação entre o espaço 200 de 14 figuras e o espaço 100 real. Na figura 1, uma linha 104 de visão perpendicular a uma superfície do ponteiro 103 encontra-se orientada para o objecto 101 controlável do espaço 100 real. De modo correspondente, a figura 203 de selecção intersecta a figura 201 na figura 2. Nos exemplos mostrados nas figuras 1 e 2, a regra de interligação entre o espaço 100 real e o espaço 200 de figuras e a regra de associação entre o objecto 101 controlável e a figura 201 são seleccionadas de tal modo que a figura 203 de selecção intersecta a figura 201 quando uma linha 104 de visão perpendicular a uma superfície do ponteiro 103 se encontra orientada para o objecto 101 controlável do espaço 100 real. Noutras formas de realização, a regra de interligação e a regra de associação poderiam no entanto também ser seleccionadas de tal modo que a figura 203 de selecção não intersecte a figura 201, quando o ponteiro 103 se encontra orientado para o objecto 101 controlável. Em vez disso, a figura 203 de selecção poderia intersectar a figura 201 no caso de uma outra orientação do ponteiro 103 no espaço 100 real. 0 espaço 200 de figuras representado na figura 2 apresenta adicionalmente uma figura 202 de regulação. A figura 202 de regulação não está associada a nenhum objecto do espaço 100 real da figura 1. A figura 202 de regulação representa um conjunto de valores de regulação para um ou para vários objectos controláveis do espaço 100 real. A figura 202 de regulação pode por exemplo representar um ou vários valores de regulação para o objecto 101 controlável da figura 1. A figura 202 de regulação encontra-se na posição do espaço 200 de figuras, na qual está interligada com a posição do objecto 102 não controlável no espaço 100 real da figura 1. Este facto tem como consequência que a figura 203 de selecção intersecta a figura 202 de regulação no espaço 200 de figuras quando o ponteiro 103 no 15 espaço 100 real interligado da figura 1 é orientado para o objecto 102 não controlável. A figura 202 de regulação poderia no entanto também estar disposta numa outra posição facultativa no interior do espaço 200 de figuras. 0 espaço 200 de figuras poderia também apresentar outras figuras de regulação. A figura 202 de regulação pode também ser eliminada. A figura 3 ilustra novamente a relação entre um objecto 300 controlável disposto num espaço real e uma figura 301 disposta num espaço de figuras, interligado com o espaço real. O objecto controlável pode por exemplo ser uma lâmpada com intensidade regulável ou um aparelho de som com volume de som regulável. A figura 301 está associada ao objecto 300 através de uma regra de associação. A figura 301 pode apresentar uma geometria idêntica à do objecto 300. A figura 301 pode no entanto também apresentar uma geometria diferente da do objecto 300. Por exemplo, a geometria da figura 301 pode ser simplificada em relação à geometria do objecto 300. A figura 301 pode encontrar-se na posição do espaço de figuras que está interligada com a posição do objecto 300 no espaço real. A figura 301 pode no entanto também encontrar-se numa outra posição do espaço de figuras. No exemplo representado na figura 3, ao objecto 300 está associada a figura 301 e à figura 301 está associado o objecto 300.

Na figura 4 encontram-se representados esquematicamente três objectos 400, 401, 402 controláveis dispostos num espaço real. Os objectos 400, 401, 402 controláveis dispostos no espaço real podem por exemplo ser três lâmpadas com intensidade controlável. Aos três objectos 400, 401, 402 controláveis dispostos no espaço real está associada, através de uma regra de associação, uma figura 403 que está disposta num espaço de figuras interligado com o espaço real através de uma regra de 16 interligação. No exemplo representado na figura 4, aos três objectos 400, 401, 402 controláveis está por conseguinte associada uma figura 403 comum. À figura 403 estão associados os três objectos 400, 401, 402 controláveis. A figura 5 mostra, numa representação esquemática, três objectos 500, 502, 504 dispostos num espaço real. Os objectos 500, 502, 504 controláveis podem por exemplo ser lâmpadas com intensidade controlável. Aos objectos 500, 502, 504 dispostos no espaço real estão associadas, através de uma regra de associação, figuras 501, 503, 505 dispostas num espaço de figuras interligado com o espaço real através de uma regra de interligação. Ao objecto 500 está associada a figura 501. Ao objecto 502 está associada a figura 503. Ao objecto 504 está associada a figura 505. Cada um dos objectos 500, 502, 504 está por conseguinte associado a uma das figuras 501, 503, 505. Cada uma das figuras 501, 503, 505 está associada a um dos objectos 500, 502, 504.

As figuras 501, 503, 505 estão dispostas no espaço de figuras, no interior de uma outra figura 506. As figuras 501, 503, 505 estão por conseguinte reunidas ou agrupadas formando a figura 506, no espaço de figuras. Cada um dos objectos 500, 502, 504 dispostos no espaço real está por conseguinte também associado à figura 506 no espaço de figuras. A figura 506 no espaço de figuras está associada a cada um dos objectos 500, 502, 504 no espaço real. O objecto 500 no espaço real está associado tanto à figura 501, como também à figura 506 no espaço de figuras. 0 objecto 502 no espaço real está associado tanto à figura 503, como também à figura 506 no espaço de figuras. 0 objecto 504 está associado tanto à figura 505, como também à figura 506 no espaço de figuras. 17

Na figura 6 encontra-se representado esquematicamente um objecto 600 controlável que está disposto num espaço real. No caso do objecto 600 controlável pode tratar-se, por exemplo, de uma fábrica. Ao objecto 600 controlável disposto no espaço real estão associadas, através de uma regra de associação, três figuras 601, 602, 603, que estão dispostas num espaço de figuras interligado com o espaço real através de uma regra de interligação. No exemplo representado na figura 6, a um objecto 600 controlável no espaço real estão por conseguintes associadas várias figuras 601, 602, 603 no espaço de figuras interligado. Como na figura 5, as figuras 601, 602, 603 mostradas na figura 6 podem conter outras figuras, que não se encontram representadas na figura 6. A figura 7 mostra, numa representação esquemática, um plano 702 de edifício. 0 plano 702 de edifício reproduz um edifício com objectos controláveis que se encontram no mesmo. O edifício reproduzido no plano 702 de edifício pode por exemplo ser um edifício de escritórios com objectos controláveis que se encontram no mesmo. Os objectos controláveis que se encontram no edifico de escritórios podem ser, por exemplo, lâmpadas, ar condicionados, altifalantes, persianas, computadores ou outros aparelhos controláveis. 0 plano 702 de edifício está disposto num espaço real. 0 plano 702 de edifício pode encontrar-se, por exemplo numa parede do edifício reproduzido no plano 702 de edifício. O espaço real, no qual está disposto o plano 702 de edifício, está interligado com um espaço de figuras através de uma regra de interligação. Aos objectos controláveis, reproduzidos no plano 702 de edifício, estão associadas figuras 703 dispostas no espaço de 18 figuras, através de uma regra de associação. As figuras 703 são figuras bidimensionais. As figuras 703 bidimensionais estão dispostas no espaço de figuras de tal modo que a posição das figuras 703 no espaço de figuras está interligada, através da regra de interligação entre o espaço de figuras e o espaço real, com uma posição no espaço real que se encontra no plano 702 de edificio disposto no espaço real. A figura 703 encontra-se no espaço de figuras, no local onde o objecto controlável, associado à figura 703, se encontra reproduzido no plano 702 de edificio, no espaço real. Caso no espaço real um ponteiro 700 seja agora orientado de tal modo que uma linha 701 de visão perpendicular a uma superfície do ponteiro 700 intersecta uma reprodução de um objecto controlável no plano 702 de edifício, então no espaço de figuras interligado com o espaço real uma figura de selecção associada ao ponteiro 700 intersecta uma figura 703 associada ao objecto controlável intersectado. 0 plano 702 de edifício disposto no espaço real permite deste modo uma selecção simples e confortável de todos os objectos controláveis dispostos em diferentes partes do edifício.

Na figura 8 encontra-se representado um diagrama de blocos esquemático de uma disposição para o controlo de um ou de vários objectos controláveis. A figura 8 mostra um ponteiro 800 que pode ser utilizado para o controlo de um primeiro objecto 801 controlável e de um segundo objecto 802 controlável. O ponteiro 800 está ligado a um dispositivo 803 de controlo através de uma ligação 810 de comunicação. No caso do dispositivo 803 de controlo pode tratar-se, por exemplo, de um computador. A ligação 810 de comunicação pode ser uma ligação 810 de comunicação com fios, de um modo preferido, no entanto uma sem fios. A ligação 810 de comunicação pode ser uma ligação de comunicação sem fios conhecida, por exemplo uma ligação 19 bluetooth ou uma ligação WLAN. 0 dispositivo 803 de controlo está ligado ao primeiro objecto 801 controlável através de uma primeira ligação 811 de controlo. O dispositivo 803 de controlo está ligado ao segundo objecto 802 controlável através de uma segunda ligação 812 de controlo. As ligações 811, 812 de controlo podem ser ligações de controlo com fios ou sem fios. As ligações 811, 812 de controlo podem por exemplo ser ligações de controlo por infravermelhos. Neste caso, para as ligações 811, 812 de controlo podem ser utilizadas as interfaces eventualmente já existentes dos objectos 801, 802 controláveis, que estão previstas para o controlo dos objectos 801, 802 controláveis com um telecomando convencional. 0 diagrama de blocos da figura 8 mostra além disso um dispositivo 804 de detecção de posição. O dispositivo 804 de detecção de posição está ligado ao dispositivo 803 de controlo através de uma ligação 813 de dados. Os objectos 801, 802 controláveis, o dispositivo 803 de controlo, o ponteiro 800 e o dispositivo 804 de detecção de posição estão dispostos num espaço real. O dispositivo 804 de detecção de posição pode detectar a posição e a orientação do ponteiro 800 no espaço real através de uma identificação 814 de posição. O dispositivo 804 de detecção de posição comunica a posição e a orientação detectadas do ponteiro 800 ao dispositivo 803 de controlo através de uma ligação 813 de dados. A ligação 813 de dados pode ser uma ligação de dados sem fios ou uma com fios.

Com base na posição e na orientação detectadas do ponteiro, com base numa regra de interligação entre o espaço real e o espaço de figuras, registada no dispositivo 803 de controlo, e numa regra de associação, registada no dispositivo 803 de controlo, para a associação de objectos 801, 802 controláveis, 20 dispostos no espaço real, a figuras dispostas no espaço de figuras, o dispositivo 803 de controlo determina qual das figuras dispostas no espaço de figuras é intersectada pela figura de selecção no espaço de figuras, associada ao ponteiro 800. Em seguida, o dispositivo 803 de controlo determina o objecto 801, 802 controlável do espaço real, associado à figura intersectada. Quando a figura de selecção no espaço de figuras intersectar mais do que uma figura, então o dispositivo 803 de controlo permite a selecção de uma determinada figura de acordo com um processo que será mais adiante explicado. 0 dispositivo 803 de controlo comunica ao ponteiro 800, através da ligação 810 de comunicação, qual o objecto 801, 802 controlável que está associado à figura intersectada seleccionada. 0 ponteiro 800 pode comunicar o objecto 801, 802 controlável seleccionado ao utilizador do ponteiro 800, por exemplo através de um ecrã. Quando a figura de selecção associada ao ponteiro 800 intersectar a figura associada ao primeiro objecto 801 controlável, então o ponteiro 800 comunica ao utilizador que o primeiro objecto 801 controlável foi seleccionado. O utilizador do ponteiro 800 pode agora introduzir comandos de controlo para o primeiro objecto 801 controlável, através de elementos de comando do ponteiro 800. O ponteiro 800 transmite os comandos de controlo introduzidos para o dispositivo 803 de controlo, através da ligação 810 de comunicação. 0 dispositivo 803 de controlo transmite os comandos de controlo introduzidos para o primeiro objecto 801 controlável, através da primeira ligação 811 de controlo. O primeiro objecto 801 controlável executa os comandos de controlo introduzidos. O primeiro objecto 801 controlável pode também transmitir uma resposta ao comando de controlo para o dispositivo 803 de controlo, através da primeira ligação 811 de 21 controlo. 0 dispositivo 803 de controlo comunica a resposta ao ponteiro 800 através da ligação 810 de comunicação. O ponteiro 800 pode representar a resposta do primeiro objecto 801 controlável no seu ecrã.

Na figura 9 encontra-se de novo representado esquematicamente o processo descrito para o controlo de objectos, com base num fluxograma. Num primeiro passo 900 do processo são determinadas a posição e a orientação de um ponteiro num espaço real. A posição e a orientação do ponteiro no espaço real podem por exemplo ser determinadas com um dispositivo de detecção de posição descrito mais adiante, mais ao pormenor.

Num segundo passo 901 do processo, a posição e a orientação no espaço de figuras de uma figura de selecção associada ao ponteiro, são apuradas com base na posição e na orientação do ponteiro no espaço real e numa regra de interligação entre o espaço real e o espaço de figuras.

Num terceiro passo 902 do processo são determinadas aquelas figuras dispostas no espaço de figuras que são intersectadas pela figura de selecção.

Num quarto passo 903 do processo é seleccionada uma das figuras do espaço de figuras, intersectadas pela figura de selecção e determinadas no passo 902 anterior do processo. A selecção pode processar-se automaticamente com base em critérios descritos adiante ou manualmente através de um utilizador.

Num quinto passo 904 do processo é apurado o objecto controlável no espaço real, associado à figura seleccionada no 22 quarto passo 903 do processo. Em seguida, este objecto do espaço real é controlado.

Na figura 10 encontram-se representadas esquematicamente as relações entre espaço 1001 real, espaço 1004 de figuras, ponteiro 1000, figura 1003 de selecção, objecto 1002 e figura 1005. Um espaço 1001 real está interligado com um espaço 1004 de figuras através de uma regra 1007 de interligação. A regra 1007 de interligação interliga um sistema de coordenadas do espaço 1001 real com um sistema de coordenadas do espaço 1004 de figuras. A um ponteiro 1000 está associada uma figura 1003 de selecção através de uma regra 1006 de associação. A regra 1006 de associação indica a relação entre a posição e a orientação do ponteiro 1000 no espaço 1001 real e a posição e a orientação da figura 1003 de selecção no espaço 1004 de figuras. A regra 1006 de associação indica também o tamanho e a forma da figura 1003 de selecção. A um objecto 1002 controlável está associada uma figura 1005 através de uma regra 1008 de associação. A regra 1008 de associação indica o tamanho e a forma da figura 1005 e a sua posição no espaço 1004 de figuras. 0 ponteiro 1000 e o objecto 1002 controlável estão dispostos no espaço 1001 real. A figura 1003 de selecção e a figura 1005 estão dispostas no espaço 1004 de figuras.

Quando o objecto 1002 controlável dever ser controlado, o ponteiro 1000 assume uma orientação 1009 definida em relação ao objecto 1002. Numa forma de realização simples, o ponteiro 1000 23 é por exemplo orientado para o objecto 1002. Através de um dispositivo de detecção de posição são apuradas uma posição e uma orientação 1010 do ponteiro 1000 no espaço 1001 real. Através de uma interligação 1011, a posição e a orientação 1010 do ponteiro 1000 no espaço 1001 real são convertidas numa posição 1012 e numa orientação da figura 1003 de selecção no espaço 1004 de figuras. Dai é determinada uma intersecção 1013 da figura 1003 de selecção com a figura 1005. Através de uma associação 1014, deduz-se o objecto 1002 controlável a partir da figura 1005 intersectada. Em seguida, o objecto 1002 controlável pode ser controlado. O processo descrito pressupõe uma regra de interligação entre o espaço real e o espaço de figuras e uma regra de associação entre objectos controláveis e figuras associadas. Um processo para a definição do espaço de figuras, das regras de interligação e de associação encontra-se representado esquematicamente com base num fluxograma, na figura 11.

Num primeiro passo 1100 do processo é definida uma regra matemática de interligação, que interliga o espaço real e o espaço de figuras entre si. A regra matemática de interligação reproduz o espaço real e o espaço de figuras de forma sobreposta. A regra matemática de interligação pode compreender, por exemplo, rotações, translações e escalas. Numa forma de realização simples, a regra matemática de interligação reproduz de tal modo idêntico o espaço real e o espaço de figuras de forma sobreposta, que o espaço real e o espaço de figuras são coincidentes.

Num segundo passo 1101 do processo, aos objectos controláveis dispostos no espaço real são associadas figuras. As 24 figuras podem apresentar uma forma geométrica idêntica à dos objectos controláveis. As figuras podem também apresentar uma forma geométrica simplificada em relação aos objectos controláveis. Aos objectos controláveis podem por exemplo ser associadas figuras em forma de corpos base geométricos simples, como paralelepípedo, esfera, cilindro e pirâmide. As figuras podem apresentar uma dimensionalidade diferente da dos objectos controláveis. Por exemplo aos objectos controláveis tridimensionais podem ser associadas figuras bidimensionais. A extensão das figuras no espaço de figuras depende da extensão dos objectos controláveis no espaço real. As figuras no espaço de figuras podem apresentar um tamanho idêntico ao dos objectos no espaço real. As figuras podem no entanto também ser maiores ou menores que os objectos.

Num terceiro passo 1102 do processo, as figuras associadas aos objectos a serem controlados são dispostas no espaço de figuras. As figuras podem ser dispostas no espaço de figuras de tal modo que uma orientação do ponteiro para um objecto que se encontra no espaço real provoca uma orientação da figura de selecção associada ao ponteiro, para a figura associada ao objecto. As figuras podem no entanto também ser dispostas noutras posições do espaço de figuras. Como se encontra representado na figura 7, as figuras podem por exemplo ser dispostas no espaço de figuras de tal modo que uma orientação do ponteiro para uma reprodução do objecto que se encontra no espaço real provoca uma intersecção entre a figura de selecção associada ao ponteiro e a figura disposta no espaço de figuras. A figura 12 mostra uma representação esquemática de um ponteiro 1200 para a utilização num processo de acordo com a invenção para o controlo de objectos. O ponteiro 1200 apresenta 25 um ecrã 1201. O ecrã 1201 pode por exemplo ser um ecrã de cristais líquidos. O ecrã 1201 do ponteiro 1200 pode servir para a indicação de informações. No ecrã 1201 pode por exemplo ser indicado o objecto controlável momentaneamente seleccionado. No caso de a figura de selecção associada ao ponteiro 1200 intersectar uma multiplicidade de figuras dispostas no espaço de figuras, uma lista dos objectos associados às figuras de selecção intersectadas pode ser indicada no ecrã 1201. Este facto permite ao utilizador seleccionar um dos objectos indicados. O utilizador pode fazer a sua selecção por exemplo através de elementos 1202 de comando do ponteiro 1200. Numa outra forma de realização, o ecrã 1201 do ponteiro 1200 é um ecrã sensível ao toque. Neste caso, o utilizador do ponteiro 1200 pode fazer a sua selecção através de toque no ecrã 1201. O ecrã 1201 pode também servir para a indicação de informações fornecidas pelo objecto controlável seleccionado. O ecrã 1201 do ponteiro 1200 pode também indicar outras informações facultativas. A um ponteiro móvel no espaço real está associada uma figura de selecção num espaço de figuras, através de uma regra de associação. As figuras 13 a 18 mostram diferentes formas de realização da forma geométrica de uma figura de selecção. A figura 13 mostra uma representação esquemática de um ponteiro 1300 e da figura 1301 de selecção associada ao ponteiro 1300. A figura 1301 de selecção apresenta a forma de uma semi-recta ou seja de um raio. A figura 1301 de selecção estende-se linearmente no espaço de figuras, a partir de um ponto inicial que depende da posição do ponteiro 1300 no espaço real, numa direcção espacial do espaço de figuras que depende da orientação do ponteiro 1300 no espaço real. A figura 1301 de selecção pode 26 apresentar um comprimento finito definido, podendo no entanto também estender-se de forma infinita. A figura 14 mostra esquematicamente um ponteiro 1400 e uma figura 1401 de selecção no espaço de figuras, associada ao ponteiro 1400. A figura 1401 de selecção apresenta a forma de um feixe de raios. O feixe de raios da figura 1401 de selecção estende-se sob a forma de uma multiplicidade de raios, a partir de um ponto inicial no espaço de figuras, em diferentes direcções do espaço de figuras. Os raios individuais do feixe de raios da figura 1401 de selecção podem situar-se no interior de um plano disposto no espaço de figuras. Neste caso, o feixe de raios da figura 1401 de selecção apresenta uma configuração em forma de leque. Os raios do feixe de raios da figura 1401 de selecção podem no entanto também apontar noutras direcções espaciais facultativas do espaço de figuras. Os raios do feixe de raios da figura 1401 de selecção podem apresentar um comprimento finito ou infinito. A figura 15 mostra uma representação esquemática de um ponteiro 1500 e de uma figura 1501 de selecção no espaço de figuras, associada ao ponteiro 1500. A figura 1501 de selecção apresenta a forma de um cone. A ponta do cone da figura 1501 de selecção encontra-se num ponto no espaço de figuras. A partir deste ponto, o cone da figura 1501 de selecção estende-se finita ou infinitamente para o interior do espaço de figuras, numa direcção que depende da orientação do ponteiro 1500 no espaço real. A figura 16 mostra uma representação esquemática de um ponteiro 1600 e de uma figura de selecção no espaço de figuras, associada ao ponteiro 1600, que é constituída por uma primeira 27 parte 1601 e por uma segunda parte 1602 . A primeira parte 1601 da figura de selecção é linear. A partir de um ponto inicial disposto no espaço de figuras, a primeira parte 1601 da figura de selecção estende-se no espaço de figuras ao longo de um comprimento definido, numa direcção que depende da orientação do ponteiro 1600 no espaço real. A segunda parte 1602 da figura de selecção apresenta uma forma rectangular. A segunda parte 1602 da figura de selecção está disposta na extremidade da primeira parte 1601 de tal modo que a primeira parte 1601 linear da figura de selecção é perpendicular à segunda parte 1602 rectangular da figura de selecção. A segunda parte 1602 da figura de selecção pode também apresentar a forma de um circulo ou uma outra forma. O comprimento da primeira parte 1601 da figura de selecção e o tamanho da segunda parte 1602 da figura de selecção podem estar fixamente predefinidos ou ser regulados pelo utilizador do ponteiro 1600. A figura 17 mostra uma representação esquemática de um ponteiro 1700 e de uma figura de selecção associada ao ponteiro 1700, que é constituída por uma primeira parte 1701 e por uma segunda parte 1702. A primeira parte 1701 da figura de selecção estende-se a partir de um ponto inicial disposto no espaço de figuras, ao longo de um comprimento definido, numa direcção que depende da orientação do ponteiro. O comprimento da primeira parte 1701 da figura de selecção pode estar fixamente predefinido ou ser regulado pelo utilizador do ponteiro 1700. A segunda parte 1702 da figura de selecção liga-se ao ponto de extremidade da primeira parte 1701 da figura de selecção. A segunda parte 1702 da figura de selecção apresenta a forma de um feixe de raios. Os raios do feixe de raios da segunda parte 1702 da figura de selecção estendem-se, a partir do ponto terminal da primeira parte 1701, em linha recta em diferentes direcções do 28 espaço de figuras. Os raios do feixe de raios da segunda parte 1702 da figura de selecção podem situar-se num plano comum no espaço de figuras. A figura 18 mostra uma representação esquemática de um ponteiro 1800 e de uma figura de selecção no espaço de figuras, associada ao ponteiro 1800, que é constituída por uma primeira parte 1801 e por uma segunda parte 1802. A primeira parte 1801 e a segunda parte 1802 apresentam a forma de semi-rectas que apontam em direcções espaciais opostas do espaço de figuras. A primeira parte 1801 da figura de selecção prolonga-se a partir de um ponto inicial no espaço de figuras, que depende da posição do ponteiro 1800 no espaço real, em linha recta numa direcção espacial do espaço de figuras que depende da orientação do ponteiro 1800 no espaço real. A segunda parte 1802 da figura de selecção prolonga-se a partir do mesmo ponto inicial que a primeira parte 1801 da figura de selecção, estendendo—se no entanto na direcção espacial oposta do espaço de figuras. A primeira parte 1801 e a segunda parte 1802 da figura de selecção podem apresentar um comprimento finito ou infinito.

Uma figura de selecção associada a um ponteiro pode também apresentar outras formas geométricas. A figura de selecção pode por exemplo ser configurada em forma de um cone, de um cilindro, de uma pirâmide, de um paralelepípedo, de um tetraedro, de um prisma, de uma recta, de um feixe de rectas em forma de leque ou numa outra forma geométrica. A forma de uma figura de selecção associada a um ponteiro pode estar fixamente predefinida. Numa outra forma de realização, a forma da figura de selecção associada ao ponteiro pode ser regulada pelo utilizador do ponteiro. Numa outra forma 29 de realização, a forma da figura de selecção associada ao ponteiro é seleccionada automaticamente com base em critérios predefinidos. A selecção da forma da figura de selecção pode por exemplo processar-se em função de uma velocidade, com a qual o ponteiro é movido no espaço real. A forma da figura de selecção pode também processar-se em função das figuras intersectadas pela figura de selecção. Por exemplo, no caso de a figura de selecção intersectar uma multiplicidade de figuras dispostas no espaço de figuras, a figura de selecção pode ser reduzida. A redução pode referir-se, por exemplo, à segunda parte 1602 da figura de selecção representada na figura 16 ou ao ângulo de abertura da figura 1501 de selecção em forma de cone, representada na figura 15. A forma da figura de selecção pode também alterar-se em função da distância de uma figura intersectada pela figura de selecção, em relação ao ponto inicial da figura de selecção. A um ponteiro podem também estar associadas mais do que uma figura de selecção. As figuras de selecção associadas podem encontrar-se orientadas de forma diferente no espaço de figuras. As várias figuras de selecção podem apresentar diferentes propriedades. Por exemplo pode estar previsto que uma das figuras de selecção intersecte apenas figuras de um tipo definido. A figura 19 mostra uma representação esquemática de um ponteiro 1900 com um ecrã 1901 e elementos 1902 de comando. Aos objectos 1904, 1906, 1908 controláveis dispostos no espaço real estão associadas as figuras 1905, 1907, 1909 no espaço de figuras. A figura 1903 de selecção no espaço de figuras, associada ao ponteiro 1900, intersecta todas as três figuras 1905, 1907, 1909 representadas. Por este motivo são necessárias 30 indicações adicionais, de modo a determinar qual dos objectos 1904, 1906, 1908 controláveis o utilizador do ponteiro 1900 pretende controlar.

Numa forma de realização, o ponteiro 1900 representa, no ecrã 1901, uma lista dos objectos 1904, 1906, 1908 controláveis ou das figuras 1905, 1907, 1909 associadas. O utilizador pode agora seleccionar e controlar um dos objectos 1904, 1906, 1908 controláveis indicados na lista. Em alternativa, o utilizador do ponteiro 1900 pode seleccionar e controlar em conjunto vários dos objectos 1904, 1906, 1908 controláveis indicados na lista. Quando os objectos 1904, 1906, 1908 controláveis forem por exemplo lâmpadas com intensidade controlável, o utilizador do ponteiro 1900 pode alterar simultaneamente a intensidade de todas as lâmpadas controláveis seleccionadas.

Numa outra forma de realização, a selecção de um dos objectos 1904, 1906, 1908 associados às figuras 1905, 1907, 1909, intersectadas pela figura 1903 de selecção, processa-se automaticamente. Por exemplo pode ser seleccionado automaticamente o objecto 1904, cuja figura 1905 associada se situa mais próximo do ponto inicial da figura 1903 de selecção. Em alternativa pode ser seleccionado o objecto 1908, cuja figura 1909 associada se encontra mais longe do ponto inicial da figura 1903 de selecção. Numa outra forma de realização pode ser seleccionado aquele objecto 1904, 1906, 1908 que no passado foi controlado com maior frequência. Numa outra forma de realização pode ser seleccionado automaticamente aquele objecto 1904, 1906, 1908 que no passado foi controlado por último. Numa outra forma de realização pode ser seleccionado automaticamente aquele objecto 1904, 1906, 1908 cuja figura associada apresenta o maior volume de intersecção com a figura de selecção. 31

De modo a facilitar ao utilizador de um ponteiro a selecção de um objecto controlável pretendido, as propriedades de uma figura de selecção associada ao ponteiro podem ser variadas automática ou manualmente através do utilizador do ponteiro. As propriedades de figuras associadas aos objectos controláveis podem também ser variadas automática ou manualmente através do utilizador do ponteiro. A figura 20 mostra uma representação esquemática de um ponteiro 2000 e de uma figura de selecção associada ao ponteiro, com uma primeira parte 2002 e uma segunda parte 2003. A figura 2002, 2003 de selecção de duas partes corresponde à figura 1601, 1602 de selecção de duas partes da figura 16, com uma primeira parte 2002 linear e uma segunda parte 2003 rectangular. 0 tamanho da segunda parte 2003 rectangular da figura de selecção pode ser alterado em função de diferentes parâmetros. O tamanho da segunda parte 2003 da figura de selecção pode por exemplo ser alterado automaticamente em função de uma velocidade 2001, com a qual o ponteiro 2000 é movido através do espaço real. Quando o ponteiro 2000 for movido com uma velocidade 2001 elevada através do espaço real, o tamanho da segunda parte 2003 da figura de selecção é ampliado. Quando o ponteiro 2000 for movido com uma velocidade 2001 baixa através do espaço real, o tamanho da segunda parte 2003 da figura de selecção é reduzido. A alteração do tamanho da segunda parte 2003 da figura de selecção pode também processar-se de forma inversa. O tamanho da segunda parte 2003 da figura de selecção pode também ser variado automaticamente em função de parâmetros ambientais, como uma intensidade, uma temperatura, uma pressão atmosférica, uma hora, etc. O tamanho da segunda parte 2003 da figura de selecção pode também ser variado manualmente através do utilizador do ponteiro 32 2000. Podem também ser variadas as propriedades de outras formas de figuras de selecção, por exemplo das figuras de selecção das figuras 13 a 18. A figura 21 mostra uma representação esquemática de uma figura 2100 de selecção disposta num espaço de figuras. A figura 2100 de selecção intersecta uma figura 2101 disposta no espaço de figuras. Em consequência disto, a figura 2101 é automaticamente ampliada formando uma nova figura 2102. A figura 2102 ampliada está associada ao mesmo objecto controlável no espaço real que a figura 2101 original. Enquanto a figura 2101 é ampliada formando a figura 2102, as outras figuras 2103, 2104 dispostas no espaço de figuras, não intersectadas pela figura de selecção, são reduzidas. Através da ampliação da figura 2101 intersectada pela figura 2100 de selecção, formando a figura 2102 ampliada e a redução das figuras 2103, 2104 não intersectadas pela figura 2100 de selecção, facilita-se ao utilizador de um ponteiro associado à figura 2100 de selecção, o controlo do objecto controlável associado à figura 2101 de selecção. A figura 2102 ampliada é ainda intersectada pela figura 2100 de selecção, quando o utilizador move ligeiramente o ponteiro associado à figura 2100 de selecção. Por este meio, permanece também possível o controlo do objecto associado à figura 2102, quando o ponteiro é ligeiramente movido. A ampliação da figura 2101 formando a figura 2102 e a redução das figuras 2103, 2104 podem subsistir durante um tempo definido. A ampliação da figura 2101 formando a figura 2102 e a redução das figuras 2103, 2104 podem por exemplo ser anuladas quando o utilizador concluiu o controlo do objecto associado à figura 2101. Em alternativa, a ampliação e a redução das figuras podem ser anuladas após um período de tempo definido. 33

Numa outra forma de realização, o controlo de um objecto controlável seleccionado pode ser facilitado pelo facto de um objecto controlável seleccionado permanecer seleccionado até que o utilizador de um ponteiro anule novamente a selecção do objecto controlável. Nesta forma de realização, após a selecção de um objecto controlável, o ponteiro não precisa mais de permanecer de tal modo orientado, que a figura de selecção associada ao ponteiro continua a intersectar a figura associada ao objecto controlável.

Numa outra forma de realização, para facilitar o manuseamento, uma figura intersectada por uma figura de selecção pode ser rodada de tal modo que a maior superfície da figura fica virada para o ponto inicial da figura de selecção. A rotação da figura pode ser anulada após a conclusão do controlo de um objecto associado à figura ou após um período de tempo definido.

Numa outra forma de realização, a posição, a orientação e o tamanho de figuras dispostas num espaço de figuras podem alterar-se automaticamente em função do tempo ou em função de parâmetros ambientais, como uma temperatura ambiente, uma intensidade ou uma pressão atmosférica. Uma figura que está associada a uma lâmpada pode por exemplo ser ampliada automaticamente, no caso de escuridão.

Numa outra forma de realização, figuras do espaço de figuras podem temporariamente ser removidas do espaço de figuras, de modo a facilitar um controlo de objectos cujas figuras associadas estão dispostas por detrás das figuras a serem removidas. A remoção das figuras do espaço de figuras pode 34 processar-se automática ou manualmente através de um utilizador de um ponteiro.

Numa outra forma de realização, um controlo de um objecto controlável processa-se em função de como uma figura associada ao objecto é intersectada por uma figura de selecção associada a um ponteiro. Um valor de regulação do objecto pode por exemplo ser aumentado automaticamente quando a figura é intersectada numa primeira direcção. 0 valor de regulação do objecto pode ser reduzido automaticamente quando a figura é intersectada numa segunda direcção. Em alternativa, o tipo de intersecção pode também ter influência sobre quais regulações do objecto controlável podem ser alteradas.

As figuras 22 e 23 mostram, a título de exemplo, duas possibilidades para a identificação da posição e da orientação de um ponteiro num espaço real, como é executado pelo dispositivo 804 de detecção de posição representado na figura 8.

Na figura 22 encontra-se representado esquematicamente um ponteiro 2200. 0 ponteiro 2200 apresenta uma multiplicidade de emissores 2201. Os emissores 2201 podem ser, por exemplo, emissores de ondas radioeléctricas ou emissores de ultra-sons. O espaço real que circunda o ponteiro 2200 está equipado com uma multiplicidade de receptores 2202. Os receptores 2202 são configurados para detectar o sinal emitido pelos emissores 2201. Os receptores 2202 colocados em diferentes posições do espaço real e os emissores 2201 colocados em diferentes posições do ponteiro 2200 permitem uma determinação da posição e da orientação do ponteiro 2200 no espaço real. A determinação da posição e da orientação do ponteiro 2200 pode processar-se, por 35 exemplo, através de uma análise do tempo de propagação dos sinais emitidos pelos emissores 2201 e através de triangulação.

Na figura 23 encontra-se representada esquematicamente uma forma de realização alternativa de um sistema de detecção de posição. Um ponteiro 2300 está equipado tanto com um emissor 2301, como também com um receptor 2302. No espaço real que circunda o ponteiro 2300 encontram-se colocados dispositivos 2303 de detecção de posição que apresentam tanto um emissor 2304, como também um receptor 2305. Devido ao facto de nesta forma de realização os sinais serem transmitidos tanto a partir do ponteiro 2300 para os dispositivos 2303 de detecção de posição, como também a partir dos dispositivos 2303 de detecção de posição para o ponteiro 2300, aumenta a exactidão na detecção da posição e da orientação do ponteiro 2300 no espaço real.

Noutras formas de realização, a posição e a orientação de um ponteiro móvel no espaço real são detectadas e analisadas através de uma multiplicidade de câmaras dispostas no espaço real.

Numa outra forma de realização, a posição e a orientação de um ponteiro são detectadas relativamente a uma posição e a uma orientação iniciais conhecidas do ponteiro. Para este efeito, o ponteiro apresenta, uma posição e uma orientação conhecidas definidas no momento inicial. A partir deste momento inicial, os movimentos do ponteiro são detectados e a posição e a orientação novas do ponteiro são calculadas a partir dos movimentos detectados. Os movimentos do ponteiro podem por exemplo ser apurados mediante acelerómetros e sensores de taxa de rotação, integrados no ponteiro. 36

Numa outra forma de realização, o ponteiro apresenta uma posição fixa no espaço real. Este caso encontra-se representado esquematicamente na figura 24. Um ponteiro 2400 está disposto de forma estacionária num espaço real. 0 ponteiro 2400 apresenta neste exemplo a forma de um ecrã. O ponteiro 2400 pode rodar em torno de um eixo 2402 vertical e em torno de um eixo 2403 horizontal. O ponto de intersecção do eixo 2402 vertical e do eixo 2403 horizontal situa-se no interior do ponteiro 2400 e permanece sempre no mesmo local do espaço real. Uma figura 2401 de selecção, associada ao ponteiro 2400, num espaço de figuras interligado com o espaço real, apresenta um ponto inicial fixo. A partir deste ponto inicial, a figura 2401 de selecção estende-se para o interior do espaço de figuras, numa direcção que depende da orientação do ponteiro 2400. Uma rotação do ponteiro 2400 em torno do eixo 2402 vertical ou do eixo 2403 horizontal altera a orientação da figura 2401 de selecção no espaço de figuras.

Numa outra forma de realização da invenção está prevista uma figura de selecção sempre estacionária num espaço de figuras. Nesta forma de realização, a figura de selecção estacionária pode ser activada ou desactivada por um utilizador, por exemplo mediante um botão. Numa outra forma de realização, a figura de selecção estacionária é activada ou desactivada automaticamente em função de parâmetros definidos, como de uma temperatura de funcionamento de um objecto controlável ou da hora do dia.

Um objecto controlável seleccionado mediante um ponteiro pode também ser controlado através de movimentos do ponteiro. Este facto encontra-se representado esquematicamente na figura 25. A figura 25 mostra um ponteiro 2500 e um objecto 2501 37 controlável num espaço real. Quando o ponteiro 2500 for orientado de tal modo que uma linha 2502 de visão perpendicular a uma superfície do ponteiro 2500 intersecta o objecto 2501 controlável, então uma figura de selecção associada ao ponteiro 2500 intersecta uma figura associada ao objecto 2501 controlável, num espaço de figuras interligado com o espaço real, e o objecto 2501 controlável é seleccionado para o controlo. Quando o ponteiro 2500 for agora rodado ou movido em direcções definidas, então os comandos de controlo que dependem da direcção de rotação ou de movimento são transmitidos para o objecto 2501 controlável seleccionado. No caso do objecto 2501 controlável pode tratar-se, por exemplo, de um televisor. Quando o ponteiro 2500 for rodado de tal modo que uma linha 2503 de visão perpendicular a uma superfície do ponteiro 2500 passa sobre o televisor na direcção do bordo exterior direito do televisor, então o programa indicado pelo televisor é comutado por uma posição de programa. Deste modo pode por exemplo também ser alterado o volume de som do televisor.

Quando a uma figura disposta num espaço de figuras estiverem associados vários objectos controláveis dispostos num espaço real, então os vários objectos controláveis do espaço real podem ser controlados simultaneamente. A figura 4 mostra por exemplo uma figura 403 disposta num espaço de figuras, à qual estão associados três objectos 400, 401, 402 controláveis num espaço real. Caso a figura 403 seja intersectada por uma figura de selecção associada a um ponteiro, então todos os três objectos 400, 401, 402 são seleccionados. Os comandos de controlo transmitidos por um utilizador mediante um ponteiro são transmitidos para todos os três objectos 400, 401, 402 controláveis. 38

Quando uma multiplicidade de figuras dispostas num espaço de figuras é reunida numa figura maior, então a selecção de um objecto controlável associado pode processar-se numa ou em duas fases. Na figura 5, aos objectos 500, 502, 504 controláveis estão associadas as figuras 501, 503, 505. As figuras 501, 503, 505 são reunidas formando uma figura 506 maior. Caso uma figura de selecção intersecte a figura 506 a partir de uma distância maior, então ao utilizador de um ponteiro associado à figura de selecção são propostos para a selecção, os objectos 500, 502, 504 controláveis num ecrã do ponteiro. Caso a figura de selecção no espaço de figuras intersecte a figura 506, bem como exactamente uma das figuras 501, 503, 505 dispostas no interior da figura 506, então o objecto 500, 502, 504 controlável associado à figura 501, 503, 505 intersectada é directamente seleccionado para o controlo.

Na figura 2, num espaço 200 de figuras está disposto uma figura 202 que não está associada a nenhum objecto controlável num espaço real. Em vez disso, a figura 202 representa um conjunto de valores de regulação para um ou para vários objectos controláveis associados a outras figuras do espaço de figuras. Caso a figura 202 seja intersectada por uma figura de selecção, então os outros objectos controláveis são colocados nos valores de regulação representados pela figura 202. A figura 202 pode representar, por exemplo, uma combinação de valores definidos para uma intensidade de uma lâmpada, uma temperatura de um ar condicionado e um estado de abertura de uma persiana. De modo a facilitar uma intersecção da figura 202 com uma figura de selecção, a figura 202 pode ser disposta no espaço de figura de tal modo que um ponteiro associado à figura de selecção tem que ser orientado no espaço real para um objecto não controlável, 39 por exemplo uma planta de interior, para que a figura de selecção associada ao ponteiro intersecte a figura 202.

As figuras associadas a objectos controláveis podem ser posicionadas num espaço de figuras, sem sobreposição ou com sobreposição. Um posicionamento sem sobreposição tem a vantagem de simplificar uma selecção inequívoca de um objecto controlável associado às figuras.

Numa outra forma de realização, um ponteiro num espaço real emite um raio de luz, por exemplo um raio laser. 0 raio de luz prolonga-se no espaço real numa direcção que corresponde à orientação de uma figura de selecção associada ao ponteiro, num espaço de figuras interligado com o espaço real. Este facto pode facilitar o manuseamento do ponteiro. Caso o ponteiro seja orientado para um objecto controlável no espaço real, então o raio de luz incide no objecto controlável e pode ser percebido como ponto luminoso. Este facto é particularmente útil quando uma figura associada ao objecto controlável está de tal modo disposta no espaço de figuras que a mesma é intersectada pela figura de selecção, quando o ponteiro se encontra orientado para o objecto controlável.

Numa outra forma de realização pode estar previsto um par de óculos, sobre cujas lentes importantes pode ser projectada uma reprodução de um espaço de figuras interligado com um espaço real. Quando o utilizador do par de óculos observar o espaço real, à imagem do espaço real é sobreposta uma reprodução gerada por computador do espaço de figuras interligado, com figuras dispostas no mesmo. Para este efeito, o par de óculos está equipado com dispositivos para a identificação da posição e da orientação do par de óculos no espaço real. Em função da posição 40 e da direcção de visão do utilizador do par de óculos, uma reprodução adequada do espaço de figuras é produzida e projectada sobre as lentes. 0 par de óculos permite por conseguinte ao seu utilizador verificar as posiçoes e as orientações das figuras no espaço de figuras.

Numa outra forma de realização, para a visualização de um espaço de figuras, é utilizado um ecrã disposto num espaço real interligado com o espaço de figuras. 0 ecrã mostra uma projecção eventualmente reduzida do espaço de figuras a partir da visão de um observador disposto numa posição definida no espaço de figuras. 0 observador pode encontrar-se por exemplo numa posição do espaço de figuras que, de acordo com a regra de interligação entre o espaço de figuras e o espaço real, corresponde a uma posição no espaço real, que se encontra à frente do ecrã. A um utilizador do ponteiro que se encontra no espaço real pode estar associada uma figura de utilizador no espaço de figuras. Neste caso, o utilizador que segura o ponteiro e observa o ecrã vê a figura de utilizador a este associada, com uma figura de selecção associada ao ponteiro numa vista traseira no espaço de figuras. Caso o utilizador mova o ponteiro no espaço real, então a figura de utilizador representada no ecrã executa um correspondente movimento com a figura de selecção. Nesta forma de realização, para a selecção de um objecto controlável, o utilizador pode orientar o ponteiro de tal modo no espaço real que a figura de selecção associada ao ponteiro intersecta uma figura no espaço de figuras.

De acordo com uma outra forma de realização, um ecrã 2602 mostra uma reprodução de um espaço 2603 de figuras com figuras 2604 dispostas no mesmo. A representação no ecrã 2602 é seleccionada de tal modo que um observador do ecrã 2602 fica com 41 a impressão de que o espaço 2603 de figuras se encontra por detrás do ecrã 2602. O ecrã 2602 pode reproduzir o espaço 2603 de figuras completo, incluindo todas as figuras 2604 que se encontram no mesmo. No entanto pode também ser visível somente um sector do espaço 2603 de figuras. O sector pode ser ampliado, reduzido e deslocado por um observador do ecrã 2602.

As figuras 2604 dispostas no espaço 2603 de figuras estão associadas a objectos controláveis que se podem encontrar num local facultativo diferente do do ecrã 2602. O ecrã 2602 pode por exemplo estar disposto num edifício de escritórios, enquanto que os objectos controláveis associados às figuras 2604 são por exemplo máquinas dispostas num pavilhão de fábrica afastado. 0 observador do ecrã 2602 pode seleccionar diferentes espaços de figuras. 0 observador do ecrã 2602 pode por exemplo comutar entre espaços de figuras que estão interligados com diferentes pavilhões de fábrica.

Nesta forma de realização, o espaço real interligado com o espaço 2603 de figuras compreende tanto o espaço real, no qual estão dispostos os objectos controláveis, por exemplo o pavilhão de fábrica, como também o espaço real, no qual está disposto o ecrã 2602, por exemplo o edifício de escritórios. Nesta forma de realização, as figuras 2604 associadas aos objectos controláveis não se encontram nas posições do espaço 2603 de figuras que, de acordo com a regra de interligação entre o espaço real e o espaço 2603 de figuras interligado, correspondem às posições dos aparelhos controláveis no espaço real. Antes pelo contrário, as figuras 2604 estão dispostas em posições do espaço 2603 de figuras que se situam por detrás do ecrã 2602 no espaço real interligado. 42

De modo a controlar um objecto associado a uma figura 2604 representada, por exemplo uma máquina no pavilhão de fábrica, o observador do ecrã orienta um ponteiro 2600 no espaço real de tal modo que uma linha 2601 de visão perpendicular a uma superfície do ponteiro 2600 aponta numa direcção por detrás do ecrã 2602. O observador orienta o ponteiro 2600 por conseguinte para uma reprodução de uma figura 2604, representada no ecrã 2602. Então uma figura de selecção associada ao ponteiro 2600 intersecta a figura 2604 no espaço 2603 de figuras e o objecto controlável associado à figura 2604 é seleccionado para o controlo. O ecrã 2602 pode no entanto também representar somente um sector do espaço 2603 de figuras. Então o observador do ecrã 2602 pode orientar o ponteiro 2600 também na direcção de uma figura não representada, cuja posição ele pode estimar com base nas figuras 2604 representadas no ecrã 2602.

Através de uma escolha adequada de uma regra de interligação que interliga um espaço real com um espaço de figuras, de uma escolha adequada de regras de associação entre objectos controláveis dispostos no espaço real e figuras dispostas no espaço de figuras, e de uma escolha adequada de uma regra de associação entre o ponteiro que se encontra no espaço real e a figura de selecção que se encontra no espaço de figuras, resultam de uma forma evidente outras formas de realização da invenção.

Um ponteiro pode também ser utilizado para a deslocação de figuras dispostas num espaço de figuras. Este facto pode por exemplo ser utilizado a seguir ao processo anteriormente 43 descrito com base na figura 11, para a definição do espaço de figuras, de modo a alterar a disposição das figuras no espaço de figuras.

Numa forma de realização, uma figura de selecção associada ao ponteiro apresenta uma extensão fixa e finita no espaço de figuras. Caso num modo de deslocação o ponteiro seja movido no espaço real a partir de uma posição, na qual a figura de selecção associada ao ponteiro não intersecta nenhuma figura no espaço de figuras, para uma posição no espaço real, na qual a figura de selecção associada ao ponteiro intersecta precisamente uma figura no espaço de figuras, então aquando de um outro movimento do ponteiro no espaço real a figura intersectada segue o movimento da figura de selecção no espaço de figuras. Para o utilizador do ponteiro resulta a impressão de deslocar as figuras no espaço de figuras, com um pau associado ao ponteiro. A figura pode seguir a figura de selecção até que a selecção da figura deslocada seja anulada pelo utilizador do ponteiro. A deslocação da figura no espaço de figuras pode seguir percursos facultativos no espaço de figuras ou prolongar-se ao longo de percursos predefinidos no espaço de figuras.

Aquando da aproximação da figura de selecção à figura a ser deslocada no espaço de figuras, pode também ser transmitido um impulso virtual a partir da figura de selecção para a figura, como seria o caso aquando de um choque de duas bolas de bilhar. 0 tamanho deste impulso virtual depende da velocidade, com a qual são movidos o ponteiro através do espaço real e a figura de selecção associada ao ponteiro através do espaço de figuras. A figura empurrada é colocada em movimento no espaço de figuras, através da transmissão do impulso. 0 movimento pode processar-se 44 de forma amortecida, de modo que a figura empurrada percorre um trajecto no espaço de figuras que depende do tamanho do impulso transmitido, e fica parada depois. Por este meio é possível deslocar uma figura no espaço de figuras, a partir de uma posição para uma outra posição. No contexto com as visualizações anteriormente descritas do espaço de figuras com um par de óculos ou um ecrã, este facto pode ser aproveitado para jogos.

Um ponteiro pode também servir para a definição de pontos num espaço real. Caso a uma parede do espaço real esteja por exemplo associada uma figura no espaço de figuras interligado com o espaço real e o ponteiro seja orientado para um ponto da parede, então uma figura de selecção associada ao ponteiro intersecta um ponto da figura no espaço de figuras associada à parede. A este ponto da figura está associado, novamente de acordo com regras de associação e de interligação, o ponto da parede, para o qual o utilizador orientou o ponteiro. 0 utilizador do ponteiro pode arquivar as coordenadas deste ponto.

Quando o utilizador do ponteiro arquivou deste modo um número de pontos da parede, pode fazer com que lhe sejam indicados no ecrã do ponteiro, por exemplo, o tamanho da área incluída pelos pontos, a distância de dois pontos entre si ou a distância de um ponto em relação ao ponteiro. Deste modo, o utilizador do ponteiro pode também determinar um volume incluído por volumes definidos.

Quando os pontos definidos pelo utilizador se encontrarem num pavimento do espaço real, então o utilizador do ponteiro pode definir um percurso com base nos pontos definidos. 0 utilizador do ponteiro pode utilizar este percurso para o controlo de objectos controláveis. 0 utilizador pode por exemplo 45 proporcionar o percurso definido a um aspirador de pó controlável. 0 aspirador de pó segue então autonomamente o percurso definido.

Como foi anteriormente descrito, no espaço de figuras podem também estar previstas uma ou várias figuras de selecção estacionárias. Caso uma figura seja de tal modo deslocada no espaço de figuras que é intersectada por uma figura de selecção estacionária, então este facto pode provocar reacções definidas. 0 objecto controlável associado à figura pode por exemplo ser ligado logo que a figura seja intersectada pela figura de selecção estacionária.

Uma primeira figura pode ser de tal modo deslocada no espaço de figuras que entra em contacto com uma segunda figura no espaço de figuras ou a intersecta. Este facto pode também provocar uma reacção definida. As regulações do objecto controlável associado à primeira figura podem por exemplo ser transmitidas para o objecto controlável associado à segunda figura. Caso uma figura associada a uma primeira lâmpada seja colocada em contacto com uma figura associada a uma segunda lâmpada, então a segunda lâmpada é regulada para uma intensidade idêntica à da primeira lâmpada.

No ponteiro podem ser integradas outras funções. 0 ponteiro pode por exemplo servir adicionalmente como telemóvel, dispositivo de navegação, cliente de internet, rato de computador tridimensional ou como dispositivo indicador para informações de qualquer tipo.

Lisboa, 30 de Janeiro de 2012 46

Claims

REIVINDICAÇÕES 1. Processo para o controlo de objectos, sendo que um espaço real está interligado com um espaço de figuras multidimensional através de uma regra de interligação alterável e aos objectos a serem controlados estão associadas figuras no espaço de figuras através de uma regra de associação alterável, sendo que para o controlo dos objectos dispostos no espaço real são executados os seguintes passos: determinação da posição e da orientação de um ponteiro no espaço real; apuramento da posição e da orientação no espaço de figuras de uma figura de selecção associada ao ponteiro, com base na posição e na orientação do ponteiro no espaço real e na regra de interligação entre o espaço real e o espaço de figuras; determinação das figuras do espaço de figuras que são intersectadas pela figura de selecção; selecção de uma figura que é intersectada pela figura de selecção; e controlo do objecto no espaço real, associado à figura seleccionada no espaço de figuras; caracterizado por uma figura de regulação estar disposta no espaço de figuras, sendo que à figura de regulação estão associados um ou vários valores de regulação de um ou de vários objectos, sendo que são executados os seguintes passos, de modo a colocar o ou os vários objectos para o ou para os vários valores de regulação: determinação da posição e da orientação do ponteiro no espaço real; 1 apuramento da posição e da orientação no espaço de figuras da figura de selecção associada ao ponteiro, com base na posição e na orientação do ponteiro no espaço real e na regra de interligação entre o espaço real e o espaço de figuras; e selecção da figura de regulação e transmissão do ou dos vários valores de regulação para o ou para os vários objectos, quando a figura de regulação for intersectada pela figura de selecção.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, sendo que para a definição do espaço de figuras, são executados os seguintes passos: definição de uma regra matemática de interligação entre o espaço de figuras e o espaço real; associação de figuras aos objectos a serem controlados; posicionamento das figuras no espaço de figuras.
3. Processo de acordo com a reivindicação 2, sendo que a posição e o tamanho do espaço de figuras e das figuras associadas aos objectos a serem controlados são definidos de forma automática, correspondentemente à posição e ao tamanho dos objectos a serem controlados detectados.
4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, sendo que o espaço de figuras é um espaço de figuras bidimensional ou tridimensional e as figuras são figuras bidimensionais ou tridimensionais.
5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, sendo que a partir de uma multiplicidade de figuras intersectadas pela figura de selecção é 2 seleccionada automaticamente aquela figura que no passado foi seleccionada com maior frequência.
6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, sendo que uma figura seleccionada é temporariamente ampliada.
7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, sendo que podem ser executados os seguintes outros passos do processo: associação de um ou de vários valores de regulação de um ou de vários objectos a serem controlados, a uma figura de regulação; posicionamento da figura de regulação no espaço de figuras.
8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, sendo que a figura de selecção apresenta a forma de um cone, de um cilindro, de uma pirâmide, de um paralelepípedo, de um tetraedro, de um prisma, de uma recta ou de um feixe de rectas em forma de leque ou uma outra forma geométrica.
9. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, sendo que a forma da figura de selecção se pode alterar em função de parâmetros temporalmente alteráveis.
10. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, sendo que o ponteiro emite um raio de luz numa direcção definida, sendo que a direcção definida no espaço real corresponde à orientação da figura de selecção no espaço de figuras. 3
11. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, sendo que o controlo do objecto seleccionado se processa através da execução de movimentos definidos com o ponteiro.
12. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, sendo que o controlo do objecto seleccionado se processa em função de como a figura associada ao objecto é intersectada pela figura de selecção.
13. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, sendo que o ponteiro apresenta uma posição e/ou uma orientação fixas no espaço real.
14. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, sendo que a figura de selecção apresenta uma posição e/ou uma orientação definidas no espaço de figuras.
15. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, sendo que está previsto um dispositivo de visualização para a representação do espaço de figuras. Lisboa, 30 de Janeiro de 2012 4