PT11483U - Dispositivo para impedimento de entrada de ar na linha venosa - Google Patents

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Maria Dos Santos Pereira Malça Candida
Miguel Santos Dinis Parreira Pedro
De Sousa Salgueiro Oliveira Anabela
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Escola Superior De Enfermagem De Coimbra
Inst Politecnico De Coimbra
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    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61MDEVICES FOR INTRODUCING MEDIA INTO, OR ONTO, THE BODY; DEVICES FOR TRANSDUCING BODY MEDIA OR FOR TAKING MEDIA FROM THE BODY; DEVICES FOR PRODUCING OR ENDING SLEEP OR STUPOR
    • A61M5/00Devices for bringing media into the body in a subcutaneous, intra-vascular or intramuscular way; Accessories therefor, e.g. filling or cleaning devices, arm-rests
    • A61M5/14Infusion devices, e.g. infusing by gravity; Blood infusion; Accessories therefor
    • A61M5/1411Drip chambers

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  • Health & Medical Sciences (AREA)
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Abstract

A PRESENTE INVENÇÃO DIZ RESPEITO A UM DISPOSITIVO PARA IMPEDIMENTO DE ENTRADA DE AR NA LINHA VENOSA, A SER APLICADO EM SISTEMAS DE SOROS E APRESENTA UM COMPONENTE A INCORPORAR DENTRO DA CÂMARA DE GOTEJAMENTO (2) QUE IRÁ OBSTRUIR A PASSAGEM DE LÍQUIDOS ATRAVÉS DO SISTEMA DE SORO, SEMPRE QUE O NÍVEL DE LÍQUIDOS ATINJA UM NÍVEL CRÍTICO PREDETERMINADO NA CÂMARA DE GOTEJAMENTO (2). ESTA CÂMARA DE GOTEJAMENTO (2) ALOJA UM SISTEMA DE VEDAÇÃO (1), QUE PODE SER PREFERENCIALMENTE DE GEOMETRIA ESFÉRICA, QUE OBSTA A ENTRADA DE AR NOS SISTEMAS DE PERFUSÃO DE SOROS; E CONSTITUI-SE POR DUAS PEÇAS, UMA PRIMEIRA FLEXÍVEL (3) E OUTRA SEGUNDA RÍGIDA (4). A PRESENTE INVENÇÃO IMPEDE A PASSAGEM DE LÍQUIDO ATRAVÉS DE UM COMPONENTE TIPO ¿BOIA¿, FECHANDO COMPLETAMENTE O LÚMEN DO SISTEMA, EVITANDO A ENTRADA DE AR. A PRESENTE INVENÇÃO É CONSTITUÍDA POR UM COMPONENTE QUE, FECHANDO COMPLETAMENTE O LÚMEN DOS SISTEMAS USADOS PARA ADMINISTRAÇÃO DE SOROS, OBSTA A PROGRESSÃO DA PERFUSÃO IMPEDINDO A ENTRADA DE AR NOS SISTEMAS.

Description

DESCRIÇÃO
"DISPOSITIVO PARA IMPEDIMENTO DE ENTRADA DE AR NA LINHA VENOSA"
Enquadramento da invenção A presente invenção diz respeito a um dispositivo para impedimento de entrada de ar na linha venosa para sistemas de soro, e enquadra-se na classe A61M5 da Classificação Internacional de Patentes. 0 desenvolvimento tecnológico, associado a metodologias inovadoras, permite a conceção de produtos que contribuem de forma eficaz e eficiente para uma prática clinica mais fiável e de melhor qualidade. Esta abordagem assume especial relevância na área da saúde, dada a necessidade em se realizarem uma série de procedimentos técnicos, inscritos não raramente em ambientes de grande complexidade, onde convivem e contrastam situações de grande previsibilidade com situações de grande imprevisibilidade no qual a segurança dos doentes se assume como critica para a qualidade em saúde. Neste contexto, constitui objetivo da presente invenção o desenvolvimento de um dispositivo que evite a entrada de ar nos sistemas de soros.
Pretende-se com a presente invenção que os profissionais de saúde possam, de forma mais eficaz e eficiente, controlar a perfusão de soros evitando a entrada de ar no sistema. Consequentemente é evitada a necessidade de voltar a preencher o sistema quando se pretende continuar a infundir líquidos no paciente, após ter terminado o conteúdo a infundir presente no reservatório. A enfermagem apresenta um papel destacado nos procedimentos associados à vigilância e manutenção dos acessos venosos, uma vez que é da sua responsabilidade a gestão deste cuidado ao doente (Oliveira e Parreira, 2010) sendo a administração de medicação intravenosa um dos procedimentos mais usuais em enfermagem (Sherri, 2011) .
Assim, é almejado que da aplicação da presente inovação resulte não só uma prática mais eficiente, aumentando a disponibilidade dos profissionais de saúde para a prestação de outros cuidados, mas também uma redução efetiva das manipulações entre a perfusão de diferentes soros com consequente redução do risco das Infecções associadas aos cuidados de saúde (IACS), contribuindo para o aumento considerável da segurança dos doentes.
Estado da técnica da invenção A terapia por infusão é uma técnica que permite a introdução de um líquido através de um vaso sanguíneo, comummente denominada por administração de fluidos por via intravenosa ou endovenosa. Para que ocorra terapia por infusão em veia periférica é necessário que ocorra uma pressão positiva. Esta pressão de infusão é obtida pela diferença entre a pressão hidrostática, gerada pela coluna de líquido no sistema e a pressão venosa característica de cada doente em particular. Esta pressão de infusão pode, no entanto, ser incrementada pelo aumento da coluna de líquido no sistema, i.e., pelo aumento da altura a que se encontra no reservatório de soro.
Presentemente, estima-se que 80% dos doentes hospitalizados recebam terapia por infusão, seja para infusão contínua de soros, administração de medicação, nutrição parenteral, administração de anestésicos ou simplesmente manutenção de uma via de acesso vascular permeável. A terapia por infusão tem diversos objectivos entre os quais: • manutenção de níveis adequados de fluídos, • administração de fluidos para hidratação, • nutrição parenteral; • tratamento de queimaduras e controle de desidratação • manutenção de acesso vascular (veia permeável) facilitando a administração de medicamentos em situações de emergência; • infusão contínua (por exemplo, hormonas do crescimento) ou intermitente (por exemplo, antibióticos) de medicação. A infusão contínua de medicação pode também ser usada para aplicação de: • medicação vasoactivas para controlar a pressão arterial; • administração de anestésicos durante as cirurgias; • realização de quimioterapia para tratamento de cancro; • administração de agentes indutores de trabalho de parto; • administração de medicação antiarrítmica, insulina, supressores de dor e de trabalho de parto, hormonas, etc.
Apesar de, presentemente, existirem vários sistemas para promover o fluxo de fluidos em dispositivos intravenosos, o sistema clássico que permite a infusão através da gravidade, é indubitavelmente o mais simples e económico o que justifica a sua larga utilização. Este sistema de infusão é constituído por um reservatório, uma câmara de gotejamento e um sistema composto por um tubo e um sistema de rolamento que comprime o tubo, controlando o fluxo de passagem de líquido que passa do reservatório para o paciente.
Esta terapia infusional é uma prática hospitalar realizada por enfermeiros e que ocorre comummente por infusão contínua (administração realizada em tempo superior a 60 minutos) requerendo uma vigilância permanente dos doentes portadores destes dispositivos. Todavia, sempre que termina a quantidade de líquido no reservatório, situado a montante da câmara de gotejamento (2), o sistema de soro é invadido por ar, sendo necessária a sua retirada caso se pretenda dar continuidade à perfusão. Assim, o profissional de saúde é obrigado a realizar as manobras necessárias para expurgar toda a quantidade de ar presente no sistema de soro antes de o conectar a um novo recipiente.
Esta situação conduz ao aumento significativo da manipulação dos sistemas de infusão com consequente aumento da probabilidade do risco de infeção sistémica para o doente (Pratt et al., 2007). Os resultados da investigação de Platace et al. (2010) que tinha como objetivo estudar os fatores de risco para a ocorrência de infeções relacionadas com as práticas de enfermagem durante alguns procedimentos invasivos com utilização de diferentes dispositivos clínicos, mostraram um alto nível de bio contaminação durante esses procedimentos invasivos. A quantidade de microrganismos nas mãos dos enfermeiros excedeu os níveis aceitáveis em dezasseis vezes e meio. Assim, todas as estratégias que visem reduzir a morbilidade e mortalidade por redução do risco de infecção, nomeadamente por redução de manipulação, surgem como estratégias importantes para a redução do risco hospitalar.
Acresce ainda a necessidade dos profissionais despenderem muito tempo com esta prática contribuindo para uma diminuição acentuada da rentabilização/otimização dos recursos humanos em meio hospitalar. Assim, todas as estratégias que visem reduzir as manipulações frequentes concorrem de forma efectiva para a segurança dos pacientes.
Acresce ainda a necessidade em se efectuar a substituição dos sistemas de soros apenas ao fim de 96 horas (0'Grady, 2011), sendo frequente as manipulações para substituição do conteúdo a infundir e sempre que haja a entrada de ar. Ora verifica-se que as câmaras de gotejamento clássicas não estão preparadas para impedir a entrada de ar no sistema de perfusão sempre que deixa de haver conteúdo dentro do reservatório a infundir. Quando se pretende continuar a infundir líquidos pelo sistema de perfusão é necessário voltar a preencher totalmente o sistema com o líquido a infundir, conduzindo à necessidade de realização de manobras que seriam evitáveis caso o sistema impedisse a entrada de ar no sistema. Existem equipamentos, denominados de bombas perfusoras, munidos de sistemas de alerta, mediante célula fotoeléctrica, que detetam a ausência de queda de gota na câmara de gotejamento, todavia a entrada de ar no sistema de infusão não é impedido com o sistema clássico existente.
As situações supracitadas são evitadas com a presente invenção, uma vez que evita a entrada de ar no sistema.
Em pesquisa ao estado da técnica da invenção, a qual foi realizada com o objetivo de aferir se a mesma já teria sido pensada ou executada por outros inventores, foram identificados os seguintes documentos de patente como sendo o estado da técnica mais próximo da invenção: US4055176A e CN202620389U.
Breve descrição das figuras
Figura 1 - Representação de topo, da presente invenção, e que ilustra geometria do sistema de vedação (1) de ar para sistemas de soro.
Figura 2 — Representação lateral em corte, da presente invenção, e que ilustra geometria do sistema de vedação (1) de ar para sistemas de soro.
Figura 3 - Representação em corte bidimensional a câmara de gotejamento (2) que aloja o sistema de vedação (1) que irá obstar a entrada de ar nos sistemas de perfusão de soros, e onde é possível observar que câmara de gotejamento (2) constitui-se por duas peças, a primeira é flexível (3) e a segunda é rígida (4).
Descrição detalhada da invenção A presente invenção diz respeito a um dispositivo de vedação de sistemas de soro, e é na sua essência constituída por: 1) sistema de vedação (1), parte integrante dos sistemas de ministração de soros, de geometria circular, apresentando uma estrutura central tubular de extremidade inferior cónica e na extremidade superior apresentar um rebordo, tangente às paredes da câmara de gotejamento (2), com perfurações adjacentes à estrutura central, e que: a. fecha completamente o lúmen - interior da câmara de gotejamento (2) que recebe o líquido - dos sistemas usados para administração de soros, sempre que se verifica a inexistência de líquido no reservatório a perfundir, obstando a entrada de ar nos sistemas de ministração de soros e impedindo a progressão da perfusão endovenosa ou outra; ou b. caso contrário o sistema de vedação (1) assume a função de corpo flutuante na existência de liquido no reservatório; 2) câmara de gotejamento (2) dos sistemas de soros, que é uma estrutura tubular oca e que: a. aloja na sua parte inferior, o sistema de vedação (1), o qual de movimenta segundo o eixo longitudinal; b. apresenta uma estrutura perfurada na sua extremidade inferior, ou seja, a que está acoplada com a parte do dispositivo que recebe o tudo do soro, que permite a passagem de liquido através de si; c. é formada por duas peças: i. a primeira é flexível (3); e ii. a segunda é rígida (4). A obstrução, a jusante, à passagem de líquido ocorre sempre que o seu volume na câmara de gotejamento (2) atinga um nível predeterminado como mínimo, evitando desta forma, a entrada de ar no sistema de infusão, ou seja, sempre que o nível de líquido atinge, na câmara de gotejamento (2), um predeterminado nível crítico, o sistema de vedação (1) irá, a jusante, obstruir a passagem de líquidos no sistema de soro, i.e., irá fechar completamente o lúmen do sistema impedindo a progressão da perfusão.
Sempre que o nível de líquido na câmara de gotejamento (2) é suficiente, o sistema de vedação (1) assume a função de corpo flutuante. Assim o sistema de vedação (1) é feito de material de baixo peso volúmico. A câmara de gotejamento (2), que é parte integrante dos sistemas de infusão, pode assumir uma qualquer geometria desde que a condição de obstrução do lúmen dos sistemas de infusão e de corpo flutuante sejam garantidas. Acrescenta-se que a Câmara de gotejamento tem que forçosamente ter duas componentes: uma flexível que permite apertar e encher a câmara de gotejamento e outra rígida para permitir que a boia não seja comprimida. Caso não fosse rígida haveria disfuncionamento no deslizamento da boia que se espera que se comporte como um fio-de-prumo.
Leiria, 15 de dezembro de 2017

Claims (2)

  1. REIVINDICAÇÕES
  2. 1. Dispositivo de vedação de sistemas de soro caracterizado por ser constituido por: a) câmara de gotejamento (2) que aloja na sua parte inferior, um sistema de vedação (1), e que: a. é uma estrutura tubular oca que apresenta uma estrutura perfurada na extremidade inferior; e b. é formada por duas peças: i. uma primeira flexível (3); e ii. outra segunda rígida (4); b) sistema de vedação (1) , de geometria circular, apresentando uma estrutura central tubular de extremidade inferior cónica e na extremidade superior apresentar um rebordo, tangente às paredes da câmara de gotejamento (2), com perfurações adjacentes à estrutura central, o qual se movimenta segundo o eixo longitudinal da câmara de gotejamento (2): a. vedando completamente na inexistência de líquido no reservatório a perfundir; ou b. flutuando na existência de líquido no reservatório a perfundir. Leiria, 15 de dezembro de 2017
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