BRPI0811549B1 - Método de inibição de carepa em sistemas aquosos - Google Patents

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scale
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carboxyalkyl
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Decampo Floryan
Kesavan Subramanian
Woodward Gary
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Rhodia Inc.
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Description

(54) Título: MÉTODO DE INIBIÇÃO DE CAREPA EM SISTEMAS AQUOSOS (51) Int.CI.: C09K 8/54 (30) Prioridade Unionista: 08/05/2007 US 60/928,169 (73) Titular(es): RHODIA INC.
(72) Inventor(es): FLORYAN DECAMPO; SUBRAMANIAN KESAVAN; GARY WOODWARD
1/32 “MÉTODO DE INIBIÇÃO DE CAREPA EM SISTEMAS AQUOSOS
REFERÊNCIA CRUZADA AOS PEDIDOS RELACIONADOS
Este pedido reivindica prioridade ao Pedido de Patente
Provisório Americano No. de Série 60/928.169, depositado em 5 8 de maio de 2007.
CAMPO DA INVENÇÃO
Esta invenção se refere aos inibidores de corrosão e carepa para uso na prevenção de carepa em equipamentos que são expostos à água. A presente invenção será agora descrita com referência particular a uma composição e método para prevenir a corrosão e carepa durante a extração de petróleo. Ainda mais particularmente, a presente invenção se refere a uma composição, processo para fazer a referida composição e um método útil para o tratamento por compressão de poços de petróleo em aplicações em campos petrolíferos.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
A formação de carepa é um problema comumente encontrado em todo o local onde os minerais são dissolvidos em água. É um problema sério em sistemas aquosos, tais como em sistemas de esfriamento de água; sistemas de purificação de água; caldeiras; plantas de dessalinização; depuração de gás; geradores de vapor; limpeza de superfícies duras e artigos de louça; processos de produção de petróleo e gás, tais como aplicações no topo ou no fundo, em linhas de fluxo submersas, em linhas umbilicais, cadeias capilares, pacotes de cascalho, fluidos funcionais usados na produção de petróleo; processamento de papel; refino de açúcar; mineração (lixiviação em pilha); e poços geotérmicos.
No caso do tratamento de água industrial, tais como
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2/32 sistemas de esfriamento e caldeiras, a formação de carepa é dependente das características de água, tais como dureza, pH, temperatura e concentração. Nesses sistemas, a estabilidade aos biocidas oxidantes, tais como alvejante (hipoclorito/hipobromito de sódio) é muito importante. Além disso, devido ao fato da água de esfriamento alcançar o ambiente, geralmente através de jatos, rios, oceanos e outras vias de água, o perfil ambiental dos inibidores de carepa se tornaram crescentemente regulados.
Na produção de campos petrolíferos, água é exaustivamente usada em sistemas de extração de petróleo. Por exemplo, a água é injetada sob pressão em um reservatório de petróleo que contém o que é geralmente conhecido como água de formação. A água pressurizada força o petróleo subsuperficial e a água de formação nos poços de produção próximos. A água de formação é geralmente água dura que contém vários cátions de metal polivalentes que formam carepa, tais como bário, cálcio e magnésio. Sob certas condições, esses íons metálicos formam depósitos de sais insolúveis ou carepa em n equipamentos de processamento.
Para a produção de gás ou petróleo em alto-mar, a água do mar é geralmente usada como água de injeção para extração de petróleo. A água do mar contém ânions de sulfato e de carbonato. Quando água do mar e água de formação se unem, o sulfato ou carbonato, por exemplo, da água do mar reagem com a água de formação de bário e/ou cálcio para formar sais insolúveis, tais como sulfato de bário, sulfato e cálcio e carbonato de cálcio. O sal insolúvel se deposita ou forma carepa prontamente nos tubos
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3/32 e outros equipamentos de produção. Algumas vezes, a água de formação também pode conter materiais radioativos que são incorporados na carepa.
A formação de carepa pode ser mitigada ou controlada 5 por vários métodos. Por exemplo, carepa de carbonato de cálcio pode ser tratada pela adição de um ácido ou CO2. Entretanto, a adição de ácido pode causar corrosão aumentada e grandes quantidades de ácido podem ser necessárias para reduzir suficientemente o pH. Como tais, esses processos podem ser economicamente não-atrativos. O equipamento pode ser periodicamente quimicamente ou mecanicamente limpo para remover a carepa.
A formação de depósitos pode ser evitada pelo uso de compostos químicos referidos como “inibidores de carepa”.
Inibidores de carepa são substâncias que reduzem significativamente a formação de carepa, parcialmente pela inibição da cristalização e/ou retardo do crescimento de minerais formadores de carepa quando aplicados em quantidades sub-estequiométricas. Atualmente, a carepa é geralmente tratada pela adição dos níveis estequiométricos de inibidores de carepa orgânicos solúveis em água na faixa de dosagem de 1 a 500 ppm. Esses inibidores de carepa são geralmente referidos como inibidores de carepa limiar, isto é, existe um nível de dose limiar abaixo do qual eles não inibem a formação de carepa. Este limite é geralmente referido como a concentração de inibidor mínima (MIC).
Para fornecer um inibidor de carepa necessário em um poço de produção de petróleo, um tratamento de compressão é geralmente efetuado. Este é um método no qual uma solução inibidora de carepa é bombeada diretamente em uma formação,
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4/32 geralmente através de um poço de produção. Um superfluxo de água do mar é usado para empurrar mais o inibidor para dentro da formação e na região ao redor de um poço de produção. Quando petróleo é subsequentemente produzido, o inibidor de carepa é liberado na água a qual é produzida com o petróleo.
Claramente, certo grau de adsorção nas rochas de formação é necessário de modo que o inibidor seja lentamente liberado. Inibidores usados em aplicações de campos petrolíferos devem ser estáveis no poço em altas temperaturas e eles devem ser compatíveis com a água do mar e a água de formação presente na formação de petróleo. O tempo de vida do tratamento por compressão é o tempo no qual o inibidor leva na água produzida para cair abaixo do MIC. Qualquer água produzida é o reinjetada ou eventualmente alcança o ambiente, de modo que o perfil ambiental do inibidor é muito importante necessidade crescente para inibidores biodegradáveis.
Inibidores de carepa orgânica bem conhecidos, usados em várias aplicações, são tipicamente poliacrilatos, polimaleatos, polissulfonatos ou pequenas moléculas
Figure BRPI0811549B1_D0001
HkC
HO
PBTC
Figure BRPI0811549B1_D0002
po3h2 po3h2
HEDP e existe uma de carepa po3h:
N.
—PO3H2 po3h2
AMP
Esses produtos não são prontamente biodegradáveis e
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5/32 uma vez que as preocupações ambientais se tornam cada vez mais importantes, substâncias químicas tais como inibidores de carepa são crescentemente inspecionados e legislados. Atualmente, fosfonatos e bisfosfonatos preferidos incluem
PBTC, HEDP, AMP e dietilenotriamina metilenopentafosfonato.
Uma desvantagem dos polímeros e fosfonatos descrito aqui acima é que eles não são prontamente biodegradáveis. Eles geralmente são menos de 60% biodegradáveis em 30 dias.
Além disso, os produtos à base de HEDP e AMP 10 fosfonatos atualmente disponíveis não são estáveis contra biocidas oxidantes tais como alvejantes.
Tem havido várias tentativas de fornecer inibidores de carepa biodegradáveis ambientalmente seguros e amigos do ambiente (Eco-fríendly) . Inibidores de carepa amigos do ambiente industriais bem conhecidos incluem vários poliaspartatos e insulina.
Bain, Fan, Fan e Ross descrevem um poliaspartato térmico para uso como inibido de carepa biodegradável. (D. Bain, G. Fan, J. Fan e R. Ross Scale and Corrosion
Inhibition by Thermal Polyaspartates, Corrosion/99 paper 120, NACE 1999) . Entretanto, o poliaspartato térmico proposto não apresenta bom desempenho, particularmente sob condições de carepa severas tais como aquelas dos poços de produção.
Kohler, Bazin, Zaitoun e Johnson propõem o uso de certos poliaspartato ou carboximetilinulina (CMI) como inibidor de carepa biodegradável. (N. Kohler, B. Bazin, A. Zaitoun, T. Johnson Green Inhibitors for Squeeze Treatments: A Promising Alternative, Corrosion/04 paper
4537, NACE 2004). Entretanto o CMI e poliaspartatos
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6/32 propostos não funcionam tão bem quanto outros inibidores não-biodrgradáveis e nenhum produto é totalmente biodegradável.
De modo geral, os poliaspartatos conhecidos e insulina 5 não são altamente ativos e requerem grandes doses para obter um desempenho em nível aceitável. Concordantemente, esses poliaspartatos conhecidos e insulina não são muito baratos em comparação com os produtos não-biodegradáveis atuais. Deste modo, existe uma necessidade amplamente reconhecida nos campos petrolíferos e indústrias de tratamento de água por novos inibidores de carepa biodegradáveis e baratos capazes de operar sob condições de formação de carepa severas.
Um problema comum na prática é que tais inibidores biodegradáveis não exibem estabilidade térmica suficiente durante o uso. Mesmo quando os inibidores de carepa são altamente baratos, outras restrições são impostas pela necessidade que estes apresentam de serem termicamente e hidroliticamente estáveis, seguros para os operadores usarem, ambientalmente amistosos e compatíveis com altos níveis de cátions de formação de carepa e outras substâncias químicas que podem ser adicionadas ao sistema, tais como inibidores de corrosão, biocidas tanto oxidantes quanto não-oxidantes e desemulsificantes.
RESUMO DA INVENÇÃO
Em um aspecto, a presente invenção é um método de produção de um carboxialquil guar despolimerizado com um
grau de substituição de até 3 grupos carboxílicos por
unidade de açúcar para uso como inibidor de carepa.
3 0 Em outro aspecto, a presente invenção é um
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7/32 polissacarídeo modificado que é eficaz para inibir várias formações de carepa. Em ainda outro aspecto, a invenção é um método de produção de um inibido de carepa á base de polissacarídeo pela seleção de um peso molecular ótimo e faixa de grau de substituição para a inibição da formação de carepa.
Em outro aspecto, a invenção é um método de produção de um inibidor de carepa à base de polissacarídeo compreendendo os passos de variação do grau de substituição e redução do peso molecular de um polissacarídeo através da oxidação, redução enzimática, redução ácida, radiação ionizante ou radiação por feixe eletrônico, por meio do que um ou mais grupos carboxil são formados no referido polissacarídeo antes ou depois da redução do referido peso molecular.
Em ainda outro aspecto, a invenção é inibidor de carepa à base de polissacarídeo compreendendo um polissacarídeo com uma substituição entre 0,5 e 3,0 e um peso molecular de até 500.000.
A presente invenção, em ainda outra modalidade, é um inibidor de carepa à base de polissacarídeo por meio do qual o referido inibidor de carepa é estável sob várias temperaturas.
Também é fornecido um método para inibição de carepa em um poço de produção compreendendo a injeção em um poço de um fluido aquoso compreendendo um polissacarídeo biodegradável com um grau de substituição entre 0,5 e 3,0 e um peso molecular de até 500.000; em que a adição de uma quantidade eficaz de polissacarídeo biodegradável previne ou reduz a carepa no referido poço de produção.
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É outro objeto desta invenção fornecer um inibidor de carepa biodegradável com remoção de carepa melhorada em elevadas temperaturas.
É ainda outro objeto da presente invenção fornecer um 5 inibidor de carepa que possa ser formulado com um nível relativamente baixo de um polissacarídeo biodegradável para um desempenho econômico.
É ainda outro objeto da presente invenção fornecer métodos de tratamento de carepa ou corrosão em poços subterrâneos compreendendo os passos de primeiramente comprimir um inibidor de carepa de polissacarídeo biodegradável em uma seção de reservatório ao redor de um poço e em segundo lugar reciclar o referido inibidor de carepa pelo poço com fluidos de formação.
É outro objeto da invenção fornecer um inibidor de carepa compreendendo um polissacarídeo biodegradável com alta tolerância aos sais orgânicos/inorgânicos, tais como KCl, cloreto de tetrametilamônio (TMAC), íons Ca2+ e Mg2+.
Ainda outro objeto da invenção é fornecer um inibidor de carepa à base de polissacarídeo biodegradável que seja estável contra biocidas oxidantes, tais como alvejantes.
Ainda outro objeto da invenção é fornecer um inibidor de carepa à base de polissacarídeo biodegradável que seja termicamente ou hidroliticamente estável.
Ainda outro objeto da invenção é fornecer um inibidor de carepa biodegradável à base de polissacarídeo eficaz em condições de formação de carepa severas.
Estes e outros objetos da invenção serão prontamente evidentes para as pessoas versadas na técnica, uma vez que referência é feita á descrição detalhada da modalidade
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9/32 preferida .
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
A presente invenção envolve novos inibidores de carepa à base de polissacarídeo funcionalizados compreendendo carboxialquil polissacarídeos despolimerizados de 0,5 a 3 grupos carboxílicos por unidade de açúcar formada por um processo de despolimerização de um polissacarídeo, particularmente um polissacarídeo carboxila. O polissacarídeo pode ser ainda derivado com grupos alquilcarbóxi depois de reduzido o peso molecular.
Polissacarídeos preferidos de acordo com a invenção são derivados de poligalactomananas. Mais preferivelmente, os polissacarídeos de acordo com a invenção são poligalactomananas derivadas de carboxialquil com um grau de substituição entre cerca de 0,5 e cerca de 3,0. Níveis particulares de graus de substituição podem ser preferidos para carepas e aplicações particulares.
Conforme aqui utilizado, o termo grau de substituição significa a substituição média dos grupos funcionais por unidade de açúcar anidro nas gomas de poligalactomananas. Na goma guar, a unidade básica do polímero consiste de duas unidades de manose com uma ligação glicosídica e uma unidade de galactose ligada a um grupo hidroxila de uma ou mais unidades de manose. Em média, cada uma das unidades de açúcar anidro contém três sítios de hidroxila disponíveis. Um grau de substituição de três poderia significar que todos os sítios hidroxila disponíveis foram esterifiçados com grupos funcionais. Um grupo funcional particularmente preferidos é o grupo carboximetil. Bons resultados foram obtidos com materiais
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10/32 de partida com um grau de substituição entre cerca de 0,5 e cerca de 3,0, e mais preferivelmente materiais com um grau de substituição variando de cerca de 0,5 até cerca de 2,0.
Em uma modalidade da invenção, um poligalactomanana 5 derivado preferido tem fórmula geral (I):
Figure BRPI0811549B1_D0003
em que um grau de substituição de 3 significa todos os três grupos X em um anel sendo derivatizado. R é preferivelmente um C1-C22 linear, alquil ramificado ou substituído, com heteroátomos tais como, por exemplo, funcionalidades amina, carbóxi, éter, álcool ou tio. Alternativamente, R pode ser aril de Ci a C22 ou grupo aril Ci a C22 substituído.
Poligalactomananas são polissacarídeos de ocorrência natural compostos principalmente de unidades de galactose e manose e são geralmente encontrados no endosperma de sementes leguminosas, tais como guar, alfarroba, árvores do gênero Gleditsia (honey locust), acácia e semelhantes.
Farinha de guar, por exemplo, é composta na maior parte de galactomanana que é essencialmente um manana de cadeia linear com ramificações de galactose de membros únicos. As unidades de manose são ligadas em uma ligação 1,4-betaPetição 870180002059, de 09/01/2018, pág. 13/41
11/32 glicosídica e a ramificação da galactose ocorre através de uma ligação 1-6 de unidades de manose de modo irregular. A proporção de galactose em relação à manose no polímero guar é de cerca de um a dois.
Conforme será bem conhecido pelas pessoas versadas na técnica, o endosperma de guar é comumente referido como “partes purificadas”, “partes duplamente purificadas” ou “partes triplamente purificadas” dependendo do grau de purificação. “Partes purificadas” são obtidas por separação mecânica do endosperma da casca e do gérmen da semente de guar na forma mais pura e intacta possível sem outros passos de processamento. A repetição do processo produz partes duplamente purificadas. A repetição novamente do processo produz partes triplamente purificadas. As partes são então moídas em pó de guar. As formas preferidas do polissacarídeo carboxialquil incluem partes brutas, pó ou solução.
Goma de alfarroba é também uma goma de poligalactomanana de estrutura molecular semelhante na qual a proporção de galactose em relação à manose é de um para quatro. Guar e goma de alfarroba são as fones preferidas de poligalactomananas, principalmente devido à sua disponibilidade comercial.
Durante o uso, a poligalactomanana pode estar ou em seu estado natural (isto é, goma guar pura ou goma de alfarroba) ou pode ser derivatizado. As poligalactomananas derivatizadas incluem um ou mais grupos não-iônicos e/ou iônicos. Exemplos dos tipos de grupos funcionais envolvidos na produção dos derivados incluem grupos hidroxialquil, grupo carboxila, grupos carboxialquila, grupos de amônio
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12/32 quaternários, grupos sulfonato, grupos cianoalquila, grupos fosfato, grupo siloxano e semelhantes com vários graus de substituição e substituição molecular. Exemplos específicos de tais poligalactomananas incluem hidroxipropilguar, hidroxietilguar, carboximetilguar, carboximetilidroxipropilguar, cloreto e guar hidroxipropiltrimônio e semelhantes com vários graus de substituição e substituição molar. Tais poligalactomananas derivatizadas são comercializadas pela Rhodia, Inc. sob os nomes comerciais Jaguar 8000, Jaguar 8710 e Jaguar 8600. Muitos materiais guar de partida comercialmente disponíveis podem conter pequenas quantidades de aditivo, tais como bórax, glioxal e semelhantes. Esses materiais de partida são expressamente tencionados a constituir parte da presente invenção.
Materiais polissacarídicos alternativos os quais podem ser selecionados como o material de partida incluem amidos, celuloses e goma xantana. Exemplos de amidos incluem amidos tanto naturais quanto modificados, tais como dextrinados, hidrolisados, oxidados, reticulados, alquilados, hidroxialquilados, acetilados ou fracionados (por exemplo, amilose ou amilopectina) . O amido pode ser de qualquer origem, por exemplo, amido de milho, amido de trigo, amido de batata, amido de tapioca, amido de sago, amido de arroz, amido de milho graxo ou amido de milho com alto teor de amilose.
Exemplos de celuloses incluem hidroxietilcelulose, hidroxipropilcelulose, goma de celulose, carboximetilcelulose e alquilceluloses. Semelhantemente às poligalactomananas, esses materiais derivatizados podem ter
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13/32 partida incluem seus derivados, um grau de substituição e/ou substituição molar variando de cerca de 0,0 até cerca de 3,0.
Ainda outros polissacarídeos os quais podem ser selecionados como materiais de polidextrose, quitina/quitosana e composições de alginato, goma carragena, pectina, goma karaya e goma arábica.
O polissacarídeo carboxialquil despolimerizado pode ser produzido em um processo de um único ou de vários passos compreendendo pelo menos um estágio de derivatização e um estágio de despolimerização. A presente invenção não está limitada a qualquer ordem particular ou quantidade de passos de processamento, os passos de despolimerização e carboxialquilação podendo ser efetuados ao mesmo tempo.
A despolimerização pode ser efetuada usando qualquer processo de despolimerização adequado conforme é bem conhecido na técnica. A despolimerização pode ocorrer usando solução ou pó de carboxialquil polissacarídeo ou, no caso de polissacarídeo não-derivatizado, também nas partes de polissacarídeo bruto. Por exemplo, a despolimerização pode também ser efetuada pela pulverização de peróxido de hidrogênio ou outros oxidantes em pó de carboxialquil polissacarídeo, conforme mostrado na US 6.884.884 por Jesse Magallanes et al. atribuído à Rhodia, Inc e o qual é aqui incorporado por referência na sua totalidade.
Outros exemplos dos métodos de despolimerização para reduzir o peso molecular incluem redução por radiação (incluindo ionização, ultravioleta e feixe de elétrons), química (incluído ácidos e peróxido de hidrogênio oxidado) ou redução enzimática. A presente invenção não é limitada a
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14/32 esses métodos.
Em uma modalidade preferida da invenção, o peso molecular do polissacarídeo carboxialquil é reduzido pelo aquecimento do polissacarídeo na presença de peróxido de hidrogênio.
Os requerentes descobriram que existe uma faixa de pesos moleculares e graus de substituição os quais podem ser determinados para conseguir o desempenho ótimo como um inibidor de carepa eficaz. 0 método da invenção permite o controle independente do peso molecular e do grau de substituição. Experimentos demonstraram que para a inibição da carepa de sulfato de bário houve um desempenho ótimo obtido com um grau de substituição de 1,6 e um peso molecular médio ponderai na faixa de cerca de ou abaixo de
500.000.
Os carboxialquil polissacarídeos despolimerizados da invenção são eficazes para a inibição de carepa causada por carbonatos metálicos e carbonatos básicos, particularmente aqueles metais do Grupo IIA da Classificação Periódica, assim como a carepa causada por carboxilato, fluoreto, hidróxido, fosfato, fosfonato, silicato e sulfato. BaSO4 , SrSO4, SrCO3, CaCO3, Mg(OH)2 , CaSO4, CaF2, ZnS, FeS, PbS, NaCl, fosfato de cálcio, silicato, sílica, inibidores de carepa da invenção podem ser úteis em fluidos funcionais de base aquosa, tais como fluidos hidráulicos, lubrificantes, fluidos de corte e lama de perfuração de campos petrolíferos.
Particularmente, os carboxialquil polissacarídeos despolimerizados da invenção podem ser usados em tratamentos de compressão. Eles são especificamente
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15/32 eficazes para prevenir a carepa de sulfato de bário. Por exemplo, na extração de petróleo a tubulação ou poço é tipicamente esguichado com tensoativo aquoso para fornecer uma superfície umidificável com água e a seguir impregnada com uma solução compreendendo um inibidor. O sal de cálcio pode ser formado ín situ ou por cálcio nos depósitos onde este último compreende calcário, ou pelo tratamento prévio ou subsequente do tubo ou poço com um sal de cálcio aquoso, por exemplo, onde os depósitos compreendem arenito.
Concentrações eficazes de carboxialquil polissacarídeos oxidados podem variar tipicamente de 1 a 500 ppm, preferivelmente de 1,5 a 20 ppm, e mais preferivelmente de 2 a 10 ppm. Para a prevenção de carepa de campo petrolífero onde o sulfato de bário é um problema, concentrações na faixa de 5 a 200 ppm, preferivelmente de 8 a 25 ppm e mais preferivelmente de 10 a 20 ppm são ótimas.
Inibidores de carepa de carboxialquil polissacarídeos despolimerizados de acordo com a invenção podem ser usados juntamente entre si ou juntamente com outros agentes de tratamento de água, incluindo tensoativos, tais como tensoativos aniônicos (por exemplo sulfonatos de alquilbenzeno C10-20, olef inossulfonatos C10-20, alquilsulfatos C10-20, alquil C10-20 de 1 a 25 mols de éter sulfatos, paraf inossulfonatos C10-20, sabões C10-20, alquilfenolsulfatos C10-20, sulfossuccinato, sulfossuccinamatos, ligninossulfonatos, ésteres graxos de sulfonatos, alquilfenoletersulfato C10-20, alquiletanolamidossulfatos C10-20, sais do ácido alfasulfograxo C10-20, alquil sarcosinatos C10-20, isetionatos, acil taurídeos, alquilidrogenofosfato C10-20) ; tensoativos
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16/32 não-iônicos (por exemplo, material etoxilado ou álcoois sintéticos C.sub.8-25, ácidos grãos etoxilados copolímeros em bloco de etoxil/propilenóxi, aminas do ácido etoxilado, mono e dialcanolamidas, óxidos de amina e acil sorbitan Cio5 20 e/ou etoxilados de glicerol); tensoativos anfotéricos (por exemplo, betaínas,sulfobetaínas e/ou imidazolina quaternizada); ou tensoativos catiônicos (por exemplo, sais de benzalcônio, sais de alquiltrimetilamônio C10-20 e/ou sais de alquiltrimetil ou tris (hidroximetil) fosfônio C10-20;
sequestrantes, agentes quelantes, inibidores de corrosão e/ou outros agentes limiares (por exemplo, tripolifosfato de sódio, etilenodiaminotetracetato de sódio nitrilotriacetato de sódio, pirofosfato de tetrapotássio, ácido acetodifosfônico e seus sais, ácido amoniotrismetilenofosfônico e seus sais, ácido etilenodiaminotetraquis(metilenofosônico) e seus sais, ácido dietilenotriaminopentaquis (metilenofosfônico, ácido hexametilenodiaminotetaquis(metilenofosfônico) , ácido bisexametilenotriaminapentaquis (metilenofosfônico) e ácido etanolaminobis(metilenofosfônico) e seus sais; toliltriazol e misturas de nitrato, benzoato, HHP e PTCB) biocidas (por exemplo, sais de tetraquis(hidroximetil)fosfônio, formaldeído glutaraldeído); biocidas e/ou alvejantes oxidantes (por exemplo, cloro, dióxido de cloro, peróxido de hidrogênio, perborato de sódio); agentes de controle de espuma tais como antiespumantes de silicone, dióis acetilênicos; removedores de oxigênio tais como hidrazinas e/ou hidroxilaminas; agentes de controle de pH e/ou agentes tamponantes tais como aminas, boratos, citratos e/ou acetatos; sais de cromo; sais de zinco; ou outros agentes
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17/32 de tratamento de água tais como dispersantes poliméricos e coagulantes incluindo os ácidos polimaleico, poliacrílico e ácidos polivinilsulfônicos, sais do ácido poliacrílico e sais do ácido polivinilsulfônico, amidos e/ou carboximetilcelulose e molibdatos.
A invenção fornece formulações compreendendo uma quantidade eficaz de um carboxialquil polissacarídeo despolimerizado da invenção e qualquer um dos agentes de tratamento de água conhecidos anteriormente mencionados.
Tais formulações podem, por exemplo, conter de 5 a 95% em peso de um carboxialquil polissacarídeo despolimerizado da invenção e de 5 a 90% em peso de um ou mais de qualquer um dos agentes de tratamento de água anteriormente mencionados.
Inibidores de corrosão, de acordo com a presente invenção, foram descobertos como sendo particularmente eficazes para a inibição de carepa em água contendo mais de 4000 ppm de íons de metais alcalino-terrosos, geralmente expressos como ppm de carbonato de cálcio. A presente invenção também fornece um método de tratamento de água, o referido método compreendendo a adição a ela de uma quantidade eficaz de um inibidor de acordo com a presente invenção, conforme descrito aqui mais acima.
A água pode, por exemplo, ser água de esfriamento, água de campos petrolíferos, água usada na produção de papel,, água em um sistema hidráulico, água em um sistema de dessalinização (incluindo sistemas de processo de membrana e de dessalinização de processo de evaporação) , água de caldeira, água geotérmica ou água em um sistema de irrigação.
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Não apenas são os inibidores de carepa de carboxialquil polissacarídeos despolimerizados da invenção superiores em termo de custo devido ao seu uso em polissacarídeos baratos e agentes oxidantes, assim como pela facilidade de efetuar a despolimerização e redução de pelo molecular como também ele é eficaz contra uma ampla variedade de carepas. Os carboxialquil polissacarídeos despolimerizados da invenção também exibem excelentes características de estabilidade, partícularmente de estabilidade térmica. Sob condições ótimas de uso, os inibidores de acordo com a presente invenção são biodegradáveis e ambientalmente seguros.
A invenção é agora ilustrada com base nos seguintes exemplos não-limitativos.
EXEMPLOS
Exemplo I
Despolimerização do guar carboximetil Despolimerização do guar carboximetil 1.6 DS
Procedimento
Uma solução 10% de carboximetil guar (Meyprogum R-600 grau comercial da Danisco) foi preparada usando solução de cloreto de potássio 2%. Meyprogum R-600 é um carboximetil guar altamente substituído com um grau de substituição (DS) de 1,6. A solução guar foi a seguir misturada com diferentes quantidades de PDCdO/ e colocada em um forno a 66 °C (150 °F) por de 3 a 24 horas. Tal tratamento permite a despolimerização do polímero guar até diferentes extensões por divagem oxidativa. As condições usadas para preparar três diferentes amostras guar despolimerizadas são resumidas na Tabela 1.
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Tabela 1 - Condições de despolimerização de Meyprogum R600-Guar 1.6 DS
Guar A Guar B Guar C Guar D (controle)
Meyprogum 11 g 10 g 10 g 5 g
R-600
Solução de 97 g 8 0 g 60 g 102 g
KC1 2%
H2O2 30% 3 g 10 g 30 g NA
Tempo (h) 24 24 3 NA
Análise
As amostras foram dissolvidas na fase móvel em 0,5% em peso e filtradas por meio de filtros PVDF 0,45 μιη antes da injeção. Padrões de polietilenoglicol variando de 194 a 22.000 Da foram usados para a calibração. As condições a seguir foram usadas para medir o peso molecular (Pm) das várias amostras de guar:
Coluna: Waters Ultrahydrogel 250 e 250 (x2) em série
Fase móvel: NaNO3 100 mM, NaN3 0, 02%
Taxa de fluxo: 1,0 mL/min
Detectores: Detector Agilent RI
Volume de injeção: 100 μ]η
Temperatura: Ambiente
Tempo de corrida: 45 minutos
As distribuições de pelo molecular obtidas para as amostras guar estão resumidas na Tabela 2.
Tabela 2 - Distribuições de PM
Amostra PM do Média do Média de Polidispersividade
pico peso No. Pm/Mn
Mp Pm Mn
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Guar A 33.400 29.500 18.100 1, 63
Guar B 16.600 14.900 9.820 1,51
Guar C 1, 620 2,480 2,130 1,16
Guar D 1.420.000 1.290.000 777.000 1, 66
Inibição da Carepa
Carbonato de cálcio
Método:
O desempenho para a inibição de carepa de carbonato de 5 cálcio foi medida pelo uso do protocolo descrito no método de teste NACE TM-0374-2001. A dosagem das várias amostras de guar foi baseada no ingrediente ativo Meyprogum R-600.
Uma breve descrição do método de teste NACE TM-03742001 é dada abaixo. Deve ser feita referência ao método de teste NACE TM-0374-2001 para detalhes completos.
Duas salmouras sintéticas, uma salmoura contendo cálcio e uma salmoura contendo bicarbonato são preparadas em água deionizada como a seguir e a seguir saturadas com dióxido de carbono borbulhando gás CO2 através delas. A seguir, quantidades iguais em volume das duas salmouras são misturadas juntas em uma célula de teste juntamente com a quantidade necessária do inibidor de carepa e tampadas imediatamente. A seguir, elas são colocadas em um forno a 71 °C por 24 horas. Sem misturar a amostra, uma pequena quantidade do líquido é tirada sem quaisquer cristais de carbonato de cálcio e analisada em relação ao cálcio e comparada com uma amostra sem inibidor para determinar a extensão da inibição.
Salmoura contendo cálcio
Sal M(Sal) % em Conc. Conc. Sal Sal
massa de íons (mol/L) (g/L) (g/2L)
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(g/L)
NaCl 58,5 1,297 12,974 0,564 33,000 66,000
CaCl2.2H2O 147, 1 0,331 3,312 0,083 12,150 24,300
MgCl2.6H2O 203,3 0,044 0,440 0,018 3,680 7,360
Salmoura de bicarbonato
Sal M(Sal) % em massa Conc. de íons (g/L) Conc. (mol/L) Sal (g/L) Sal (g/2L)
NaCl 58,5 1,297 12,974 0,564 33,000 66,000
NaHCO3 84 0,534 5, 345 0, 088 7,36 14,72
Resultados:
Açúcares 1. 6 DS
Os resultados obtidos com as amostras guar em 2, 10,
25, 100 e 250 ppm (ingrediente ativo) estão resumidos na
Tabela 3. Claramente parece que Guar A e B foram superiores ao Guar C e D uma vez que eles proporcionaram uma inibição completa até 25 ppm. Baseando-se nesses resultados, a concentração inibitória mínima (MIC) de Guar A e B deve estar entre 10 e 25 ppm. Guar C e D são completamente ineficazes até 25 ppm e guar C somente proporciona 38% de inibição quando dosado a 250 ppm.
Tabela 3 - Resultados da inibição de carbonato de cálcio
% de inibição de carbonato de cálcio
Dosagem Guar A Guar B Guar C Guar D
(ppm)
2 18,8 8,3 2,1 0
10 56,3 70, 8 0 0
25 100 92,9 0 0
100 100 100 28, 6 Não correu
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250 97, 6 100 38,1 Não correu
Figura 1 mostra os resultados de inibição marcados versus o Pm correspondente para as quatro amostras de guar. Este gráfico mostra que amostras com Pm baixo (Guar C) e alto (Guar D) não proporcionam qualquer inibição para concentrações de 25 ppm e menores. Ao contrário, Pm de 15.000 (Guar B) e 30.000 (Guar A) proporcionaram 100% de inibição 25 ppm. Baseando-se nesses resultados, parece que a atividade do Guar está correlacionada com o Pm. Neste caso, com um grau de substituição de 1,6, parece que o 10 desempenho do Guar é ótimo para um Pm entre 8.000 e 50.000.
Figura 1 - % de inibição de carbonato de cálcio VS. Pm de
Figure BRPI0811549B1_D0004
Para confirmar esses resultados dois ou mais experimentos foram efetuados com 10 ppm de ativo, a qual é a concentração ideal para diferenciar o desempenho entre os candidatos. Na Tabela 4 estão resumidos o resultado obtidos com 10 ppm de ativo para os guars 1.6 DS.
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Tabela 4 - Resultados da inibição de carbonato de cálcio a 10 ppm de ativo
% de Inibição de Carbonato de Cálcio
Corrida Guar A Guar B Guar C
1 56,3 70,8 0
2 42,4 69,7 0
3 63, 6 86,4 4,5
Média 54,1 75, 6 1,5
Figura 2 mostra a % de inibição demarcada versus o Pm para diferentes corridas e o valor médio. Parece claramente que o mesmo comportamento é observado para as diferentes corridas.
Figura 2 - % de inibição de carbonato de cálcio vs. Pm de guar 1.6 DS a 10 ppm de ativo o
i(Ü o-H
Λ
-H £ I—I
Φ
Figure BRPI0811549B1_D0005
Segunda corrida
Pm (g/mol)
Terceira corrida
Média das três corridas o\o
Figure BRPI0811549B1_D0006
Primeira corrida
Figure BRPI0811549B1_D0007
Figure BRPI0811549B1_D0008
Exemplo II
Sulfato de Bário
Método
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Água do mar e água de formação são preparadas conforme mostrado nas Tabelas 5 e 6.
Tabela 5 - Formação da composição de água
Sal Íon ppm Sal (g/L)
NaCl Na+ 31275 79, 50
CaCl2, 2H2O Ca2+ 2000 7,34
MgCl2, 6H2O Mg2+ 739 6, 18
KCl K+ 654 1,25
BaCl2, 2H2O Ba2+ 269 0,48
SrCl2, 6H2O Sr2+ 87, 6 2,35
Tabela 6 - Composição da água do mar
Sal Íon ppm Sal (g/L)
NaCl Na+ 10890 27,7
CaCl2, 2H2O Ca2+ 428 1,57
MgCl2, 6H2O Mg2+ 1368 11,44
KCl K+ 460 0, 88
BaCl2, 2H2O Ba2+ 0 0, 00
SrCl2, 6H2O Sr2+ 0 0, 00
Na2SO4 anidro SO42- 2690 3, 98
Soluções inibidoras de 10.000 ppm foram feitas em água destilada em frascos volumétricos de 100 mL. 50 mL de água do mar foram transferido para uma garrafa plástica juntamente com a quantidade apropriada de solução inibidora (0,3 ou 0,15 mL) . Um branco e um controle também foram preparados. O branco foi composto de 5 mL de água do mar sem qualquer inibidor, enquanto que o controle foi composto de 50 mL de água DI. Em tantas garrafas plásticas de 125 mL quanto garrafas de soluções estoque de inibidores, 50 mL de água de formação foram colocados usando um cilindro de medição e tamponadas em pH = 5,5 usando 1 mL e um tampão
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25/32 acetato de sódio/ácido acético (34 g de acetato de sódio triidratado e 0,75 g de ácido acético concentrado completado até 250 mL em um frasco volumétrico com água DI).
Todas as garrafas foram colocadas em um forno a 95 °C 5 e foram deixadas equilibrar até a temperatura a de teste (1h20). Uma vez alcançada esta temperatura, os conteúdos das garrafas de água do mar/controle foram vertidos nas garrafas de água de formação e substituídos no forno na temperatura de teste. Isto forneceu doses de teste de inibidor final em 5, 7,5 e 15 ppm.
As garrafas foram amostradas depois de 2 horas. Uma amostra de 1 mL foi tomada de cada garrafa (tomando o cuidado de não pipetar qualquer carepa depositada) com uma pipeta plástica de 1 mL) . Esta foi injetada em um tubo de teste plástico contendo 9 mL de uma solução de supressão pré-preparada (5,71 g, de KCl, 1 g de PVSA em água DI, ajustado para pH = 8,0 - 8,5 com NaOG e avolumado até 1 L em um frasco volumétrico de 1 L). Uma tampa foi colocada no tubo de teste e a solução foi bem misturada. Cada amostra foi analisada para bário e estrôncio residual, por análise de ICP dentro de 48 horas (digerido em 24 h).
Os resultados de ICP forneceram a concentração de cada composto em ppm e um cálculo apropriado permitiu a transformação do ppm em eficiência porcentual para cada inibidor de carepa. A eficiência de BaSO4 foi calculada de acordo com a seguinte equação:
com % de eficiência = [Ba2+]Max = (FW/H2O).
[Ba2 + na amostra] - [Ba2+]min x 1 x 1UU [Ba + ]max - [Ba + ]min conteúdo de Ba2+ de controle máximo
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26/32 [Ba2]Max = conteúdo de Ba2+ do branco mínimo (FW/SW)
Resultados:
Guars 1.6 DS
Os resultados obtidos com as amostras guar em 25 e 250 5 ppm (ingrediente ativo) estão resumidos na Tabela 3. Mais uma vez claramente parece que Guar A e B foram superiores ao Guar C e D.
Tabela 7 - Resultados de inibição de sulfato de bário
% de inibição de BaSO4 % de inibição de SrSO4
Guar Dosagem (ppm) % de inibição de BaSO4 % de inibição de SrSO4
A 25 39, 8 69, 2
50 65, 7 80, 8
250 100 88, 8
B 25 34,3 73, 1
50 59, 3 87,7
250 100 87,5
C 25 0 0
50 0 6, 2
250 0 52
D 25 0 7,7
50 2,8 36, 9
250 13, 8 40, 1
Os resultado estão resumidos na figura abaixo:
Inibição de sulfato de bário depois de 2 h VS Pm para Guar
1.6 DS
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Figure BRPI0811549B1_D0009
Exemplo III g de carboximetil guar (CMG-0,9) foram dissolvidos em 950 g de solução de cloreto de potássio 2% para fazer uma solução de polímero de 5%. 100 g da solução de polímero 5% foi colocada em vários frascos e despolimerizada usando diferentes níveis de H2O2 30% por aquecimento em forno a 75 °C por 24 horas. A quantidade de peróxido usada para despolimerizar e o peso molecular resultante foram tabulados na Tabela 8. Cada uma das amostras foi testada para a inibição da carepa de carbonato de cálcio usando o método de teste NACE TM-0374-2001 conforme detalhado no exemplo 1 em uma concentração de CGM-0,9 de 10 ppm. Os resultados da inibição de cálcio estão tabulados na Tabela
8.
Tabela 8 - Inibição de carepa em função do peso molecular para carboximetilguar 0,9 DS (CMG-0,9)
Quantidade de H2O2 Peso do peso % de inibição de
30% adicionado a molecular médio, carbonato de
100 g de solução Pm cálcio em uma dose
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de concentração polimérica de 10 ppm
0,01 gm 266.000 64
0,02 gm 174.000 61
0,05 gm 83.100 74
0,1 gm 50.200 94
0,2 gm 21.600 66
0,5 gm 8.770 64
1,5 gm 3.150 57
2,0 gm 2.340 46
3, 0 gm 1.770 7
Exemplo IV g de carboximetil guar 2.1 (CMG-2.1) foram dissolvidos em 950 g de solução de cloreto de potássio 2% para fazer uma solução de polímero de 5%. 100 g da solução de polímero 5% foi colocada em vários frascos e despolimerizada usando diferentes níveis de H2O2 30% por aquecimento em forno a 75 °C por 24 horas. A quantidade de peróxido usada e os pesos moleculares resultantes foram tabulados na Tabela 9. Cada uma das amostras foi testada para a inibição da carepa de carbonato de cálcio usando o método de teste NACE TM-0374-2001 conforme detalhado no exemplo 1 em uma concentração de CGM-2,1 de 10 ppm. Os resultados da inibição de cálcio estão tabulados na Tabela
9.
Tabela 9 - Inibição de carepa de carboximetil guar 2.1 DS (CMG 2.1) em diferentes pesos moleculares
Quantidade de H2O2 Peso do peso % de inibição de
30% adicionado a molecular médio, carbonato de
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100 g de solução Pm cálcio em uma dose de concentração polimérica de 10 ppm
0 gm 130000 38
0,01 gm 117000 40
0,02 gm 110000 34
0,05 gm 94200 34
0,1 gm 62300 60
0,2 gm 43700 54
0,5 gm 21300 68
1,5 gm 9080 78
Exemplo V:
g de carboximetil guar 0, 6 DS (CMG-0, 6) foram dissolvidos em 950 g de solução de cloreto de potássio 2% para fazer uma solução de polímero de 5%. 100 g da solução de polímero 5% foi colocada em vários frascos e despolimerizada usando diferentes níveis de H2O2 30% por aquecimento em forno a 75 °C por 24 horas. A quantidade de peróxido usada e os pesos moleculares resultantes estão tabulados na Tabela 10. Cada uma dessas amostras foi testada para a inibição da carepa de carbonato de cálcio usando o método de teste NACE TM-0374-2001 conforme detalhado no exemplo 1 em uma concentração de CGM-0,6 de 10 ppm. Os resultados da inibição de cálcio estão tabulados na
Tabela 10.
Tabela 10 - Inibição de carepa de carboximetil guar 0,6 DS (CMG 0,6) em diferentes pesos moleculares
Quantidade de H2O2 Peso do peso % de inibição de
30% adicionado a molecular médio, carbonato de
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100 g de solução Pm cálcio em uma dose de concentração polimérica de 10 ppm
0,02 gm 192.000 33
0,05 gm 100.000 38
0,1 gm 46.800 29
0,2 gm 21.800 26
0,5 gm 8.490 0
1,5 gm 3.790 6
3, 0 gm 2.680 13
Exemplo VI:
g de carboximetil guar 1,6 DS (CMG-1,6) foram dissolvidos em 950 g de solução de cloreto de potássio 2% para fazer uma solução de polímero de 5%. 100 g da solução de polímero 5% foi colocada em vários frascos e despolimerizada usando diferentes níveis de H2O2 30% por aquecimento em forno a 75 °C por 24 horas. A quantidade de peróxido usada e os pesos moleculares resultantes estão tabulados na Tabela 11. Cada uma dessas amostras foi testada para a inibição da carepa de carbonato de cálcio usando o método de teste NACE TM-0374-2001 conforme detalhado no exemplo 1 em uma concentração de CGM-1,6 de 10 ppm. Os resultados da inibição de cálcio estão tabulados na
Tabela 11.
Tabela 11 - Inibição de carepa de carboximetil guar 0,6 DS (CMG 0,6) em diferentes pesos moleculares
Quantidade de H2O2 Peso do peso % de inibição de
30% adicionado a molecular médio, carbonato de
100 g de solução Pm cálcio em uma dose
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de concentração polimérica de 10 ppm
0 gm 1080000 33
0,01 gm 986000 22
0,02 gm 947000 19
0,05 gm 629000 23
0,1 gm 196000 39
0,2 gm 81600 53
0,5 gm 25300 88
1,5 gm 8080 89
Exemplo VII:
g de carboximetil celulose 1,2 DS, 12M8 de Aqualon(CMC1.2) foi dissolvido em 950 g de solução de cloreto de potássio 2% para fazer uma solução de polímero de 5%. 100 g da solução de polímero 5% foi colocada em vários frascos e despolimerizada usando diferentes níveis de H2O2 30% por aquecimento em forno a 75 °C por 24 horas. A quantidade de peróxido usada e os pesos moleculares resultantes estão tabulados na Tabela 12. Cada uma dessas amostras foi testada para a inibição da carepa de carbonato de cálcio usando o método de teste NACE TM-0374-2001 conforme detalhado no exemplo 1 em uma concentração de CMC1,2 de 10 ppm. Os resultados da inibição de cálcio estão tabulados na Tabela 12.
Tabela 12 - Inibição de carepa de carboximetil celulose 1,2
DS (CMC 1,2) em diferentes pesos moleculares
Quantidade de Peso do peso Número do % de inibição
H2O2 30% molecular peso de carbonato
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adicionada a 100 g de solução médio, Pm molecular médio, Mn de cálcio na dosagem de concentração de polímero de 10 ppm
0 gm 550000 57500 63,3
0,5 gm 13200 7420 77, 6
1,5 gm 6400 4240 65, 3
5, 0 gm 3590 2770 36, 7
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Claims (10)

REIVINDICAÇÕES
1. Método de inibição de carepa em sistemas aquosos, caracterizado pelo fato de compreender a adição a tais sistemas aquosos de um poligalactomanano derivado de
2/3 um poligalactomanano derivado de carboxialquil despolimerizado, o referido poligalactomanano possuindo um grau de substituição entre 0,5 e 3 e um peso molecular médio inferior a 500,000, em que a referida quantidade
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, 10 caracterizado pelo fato de que o peso molecular do poligalactomanano derivado de carboxialquil é reduzido através da reação com agentes oxidantes, redução enzimática, redução ácida, radiação ionizante ou radiação por feixe eletrônico.
15 3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda adicionar pelo menos um agente de tratamento de água ao sistema aquoso.
3/3 rochosa a partir da qual o petróleo deverá ser extraído; e fornecer o poligalactomanano derivado de carboxialquil despolimerizado à água do mar do processo ou na formação rochosa, prevenindo deste modo a deposição de carepa que
4. Método, de acordo com a reivindicação 1,
20 caracterizado pelo fato de que o sistema aquoso compreende sistemas de produção de petróleo, sistemas de esfriamento, sistemas de caldeira ou sistemas de tratamento de água gerais.
5 compreende sais de cálcio ou de bário nas superfícies expostas à água do mar do processo.
11. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o referido poligalactomanano derivado de carboxialquil despolimerizado é formado pela
5 eficaz do referido poligalactomanano é uma concentração no fluido de 1 a 500 ppm do poligalactomanano derivado de carboxialquil despolimerizado e é eficaz para reduzir a carepa no poço.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1,
25 caracterizado pelo fato de que o poligalactomanano derivado de carboxialquil despolimerizado é biodegradável.
5 carboxialquil despolimerizado compreendendo um peso molecular médio de peso inferior a 500,000 g/mol e um grau de substituição de 0,5 até 3 grupos carboxílicos por unidade de açúcar para uso como um inibidor de carepa.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ser para inibição de carepa em um sistema de produção de petróleo compreendendo a injeção
30 de um fluido aquoso compreendendo uma quantidade eficaz de
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7. Método, de acordo com a reivindicação 6, 10 caracterizado pelo fato de que a quantidade eficaz é uma concentração no fluido de 5 a 200 ppm do poligalactomanano derivado de carboxialquil despolimerizado.
8. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a quantidade eficaz é uma
15 concentração no fluido de 10 a 20 ppm do poligalactomanano derivado de carboxialquil despolimerizado.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por tratar carepa ou corrosão em poços de gás e petróleo subterrâneos, compreendendo os passos de
20 primeiramente comprimir o poligalactomanano derivado de carboxialquil despolimerizado diretamente em uma seção reservatória ao redor de um poço e, em segundo lugar, reciclar o referido inibidor de carepa através do referido poço para inibir a formação de carepa no referido poço.
25 10. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por prevenir a deposição de carepa em superfícies expostas à água do mar de processo em um processo de extração de petróleo que usa água do mar, compreendendo as etapas de:
30 fornecer água do mar de processo em uma formação
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10 redução do peso molecular de um poligalactomanano derivado de carboxialquil e despolimerização do referido poligalactomanano derivado de carboxialquil.
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