BRPI0808947A2 - Co-cristal, processo para preparar o mesmo, composição fungicida, método para prevenir/controlar a infecção fúngicida nas plantas, formulação agroquímica, e, método para a proteção de material industrial contra o ataque fúngico - Google Patents

Co-cristal, processo para preparar o mesmo, composição fungicida, método para prevenir/controlar a infecção fúngicida nas plantas, formulação agroquímica, e, método para a proteção de material industrial contra o ataque fúngico Download PDF

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propiconazole
acid
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Neil George
James Forrest
Paul Edward Bonnett
Pauline Theresa Gavan
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Syngenta Ltd
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“CO-CRISTAL, PROCESSO PARA PREPARAR O MESMO, COMPOSIÇÃO FUNGICIDA, MÉTODO PARA PREVENIR/ CONTROLAR A INFECÇÃO FÚNGICA NAS PLANTAS, FORMULAÇÃO AGROQUÍMICA, E, MÉTODO PARA A PROTEÇÃO DE MATERIAL INDUSTRIAL CONTRA O ATAQUE FÚNGICO”
A presente invenção diz respeito a novos co-cristais de propiconazol, e a seu uso nas composições fungicidas, em particular nas composições agroquímicas.
O propiconazol é um fungicida do grupo do triazol e é um inibidor da desmetilação esteróide (biossíntese de ergosterol). Ele é um fungicida foliar sistêmico com ação protetora e curativa, com translocação acropetalamente no xilema. Em índices de aplicações rotuladas, o propiconazol controla numerosas doenças causadas, por exemplo, por Cochliobolus sativus, Erysiphe graminis, Leptosphaeria nodorum, Puccinia spp., Pyrenophora teres, Pyrenophora tritici-repentis, Rhynchosporium secalis e Septoria spp. nos cereais; Mycosphaerella musicola e Mycosphaerella fijiensis var. difformis nas bananas; Selerotinia homoeoearpa, Rhizoetonia solani, Pueeinia spp., Erysiphe graminis no relvado; Rhizoetonia solani, Helminthosporium oryzae e o complexo de panícula suja. no arroz; Hemileia vastatrix no café; Cercospora spp. nos amendoins; Monilinia spp., Podosphaera spp., Sphaerotheea spp. e Tranzsehelia spp. nàs frutas de caroço; e Helminthosporium spp. no milho. O propiconazol é descrito em iiThe Pestieide ManuaF \The Pesticide Manual A World Compendium\ Décima Terceira Edição; Editor: C. D. S. Tomlin; The British Crop Protection Council] sob o número de entrada (675).
Dependendo da composição isomérica, o propiconazol é tipicamente um líquido viscoso amarelado, inodoro, entre -10 e 60 0C. Sabese que cristaliza na temperatura ambiente através de longos períodos de tempo. Além disso, por causa das substanciais flutuações na temperatura, que possam ocorrer durante o processamento e a armazenagem das formulações agroquímicas, o propiconazol pode seguir através de ciclos de fusão e recristalização, levando à geração de grandes e indesejáveis partículas. Estas partículas podem, por exemplo, bloquear os bocais de pulverização durante a 5 aplicação do produto. Além disso, tais eventos de fusão e recristalização significam que é difícil manter o produto como uma formulação homogênea, e isto pode levar a problemas durante a transferência para tanques de diluição e na garantia da concentração correta na diluição. Existe assim uma necessidade de novas formas de propiconazol que venham superar estes 10 problemas, ao mesmo tempo que ainda retenham suas propriedades fungicidas vantajosas.
Consequentemente, a presente invenção fornece novas formas co-cristalinas de propiconazol com um ponto de ebulição mais elevado do que as versões comercialmente disponíveis do propiconazol. Adequadamente, o 15 ponto de fusão do co-cristal, medido como um único exoterma de fusão por calorimetria de varredura diferencial (DSC), situa-se acima dos 50 0C e preferivelmente entre 80 e 140 °C. Mais adequadamente, o ponto de fusão situa-se entre 100 e 130 °C. O mais adequadamente, o ponto de fusão situa-se entre 125 e 135 °C.
Em particular, a invenção fornece um co-cristal de
propiconazol com um composto formando co-cristal que tenha pelo menos um grupo funcional selecionado de hidroxila (incluindo álcool e fenol), cetona, ácido carboxílico, amida, amina primária, amina secundária, amina terciária, amina sp2, diazo, anel N-heterocíclico, pirimidina ou piridina, ou 25 com um derivado de bifenila em que pelo menos um das posições orto, meta ou para de um ou de ambos os anéis fenila, é independentemente substituído por um grupo funcional de ligação de hidrogênio adequado selecionado dentre -OH, -ROH, -C(O)H, -C(O)R5, -COOH, -RCOOH, -NH2, -RNH2, -NHR’, RNHR’, -NR52, -RNR52, -NHOR5, -RNHOR5 em que R é um grupo alquileno ou um grupo acila [-C(0)R”-], R’ é um grupo alquila e R” é um grupo alquileno.
Compostos adequados formadores do co-cristal contendo pelo menos um grupo funcional hidroxila, incluem, porém sem limitar, o ácido 1- 5 hidróxi-2-naftóico, 7-oxo-DHEA, o ácido acetoidroxâmico, alopurinaol, ácido ascórbico, crisina, ácido cítrico, D-ribose, ácido galactérico, genisteína, ácido gentísico, N-metil glucamina, ácido glicônico, glicosamina, ácido glicarônico, ácido glicólico, hidroquinona, ácido lactobiônico, ácido málico, ácido mandélico, ácido pamóico, piridoxamina, piridoxina, quercetina, resveratrol, 10 ácido 4-amino salicílico, ácido salicílico, serina, treonina, TRIS, tirosina, vitamina K5 e xilitol.
Compostos preferidos de formação de co-cristais, que têm grupos hidroxila, são os dióis de alcano C4.20, tais como o 1,9-nonano diol e os polióis cíclicos tais como 2,3,5,6-tetraidrobenzoquinona.
Compostos de formação de co-cristais adequados contendo
pelo menos um grupo funcional de ácido carboxílico, incluem, porém sem limitar, o ácido l-hidróxi-2-naftóico, o ácido 4-aminobenzóico, ácido acético, ácido adípico, alanina, arginina, ácido ascórbico, asparagina, ácido aspártico, ácido benzenossulfônico, ácido benzóico, ácido 2-fenoxibenzóico, ácido 2- 20 acetoxibenzóico, ácido canfórico, ácido cáprico, ácido cinâmico, ácido cítrico, cisteína, dimetilglicina, ácido fórmico, ácido fumárico, ácido galactárico, ácido gentísico, ácido glicônico, ácido glicarônico, ácido glutâmico, glutamina, ácido glutárico, glicina, ácido glicólico, ácido hipúrico, histidina, isoleucina, ácido láctico, ácido lactobiônico, ácido láurico, leucina, lisina, 25 ácido maleico, ácido málico, ácido malônico, ácido mandélico, metionina, ácido nicotínico, ácido orótico, ácido oxálico, ácido palmítico, ácido pamóico, fenilalanina, prolina, ácido propiônico, ácido piroglutâmico, ácido pirazina carboxílico, ácido 4-amino salicílico, ácido salicílico, ácido sebácico, serina, ácido esteárico, ácido succínico, ácido tartárico, ácido tiociânico, treonina, ácido tricloroacético, ácido trifluoroacético, triptofano, tirosina, valina. Compostos de formação de co-cristais preferidos tendo grupos de ácido carboxílico são os ácidos alcanóicos C4.20 opcionalmente substituídos por um a três grupos hidroxila ou amina, tal como o ácido 15-hidroxipentadecanóico.
Compostos de formação do co-cristais adequados contendo
pelo menos um grupo funcional amina incluem, porém sem limitar, o ácido 4- aminobenzóico, a 4-aminopiridina, a 4-etoxifenil uréia, o ácido acetoidroxâmico, adenina, alanina, alopurinaol, arginina, asparagina, ácido aspártico, ácido ciclâmico, cisteína, dimetilglicina, N-metil glucamina, ácido 10 glutâmico, glutamina, glicina, ácido hipúrico, histidina, imidazol, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, piperazina, procaína, pralina, piridoxamina, sacarina, serina, treonina, TRIS, triptofano, tirosina, uréia, valina e vitamina K5. Compostos de formação de co-cristais preferidos tendo grupos amina incluem o hidrazinocarboxilato de metila.
Compostos de formação de co-cristais adequados contendo
pelo menos um grupo piridina incluem, porém sem limitar, 4-aminopiridina, nicotinamida, ácido nicotínico, piridoxamina e piridoxina. Compostos de formação de co-cristais preferidos tendo grupos piridina são as piridinas substituídas por um ou mais grupos alquila, grupos hidroxila ou grupos amida 20 tais como 5-hidróxi-2-metil piridina, 2-hidróxi-6-metil piridina, nicotinamida e isonicotinamida.
Compostos de formação de co-cristais adequados contendo pelo menos um grupo pirimidina, incluem 4-(3H)-pirimidinona.
Preferivelmente, o grupo funcional de ligação de hidrogênio no derivado bifenila, é selecionado de um ou mais dentre -OH, -ROH, COOH, -RCOOH, -NH2, -RNH2, -NHR’ e -RNHR’.
Exemplos de derivados de bifenila são 4-aminobifenila, 2- aminobifenila, 4-fenilbenzilamina, 2-amino-4-fenilfenol, 5-fenil-o-anisidina, 3,3’-diaminobenzidina, o-dianisidina, ácido bifenil-4-carboxílico, ácido bifenil-2-carboxílico, ácido 4’-metil-2-bifenilcarboxílico, ácido 4- bifenilacético, ácido 4’-hidróxi-4-bifenilcarboxílico, fenbufeno, 2-fenilfenol, 4-fenilfenol, 3-fenilfenol, 2-bifenilmetanol, bifenil-4-metanol, 4,4’diidroxibifenila, 2,2’-bifenol, 2-fenilidroquinona, 2-metil-3-bifenilmetanol, 1- 5 (4-bifenilil)-l-etanol e 2,2’-bifenildimetanol, Ν,Ν,Ν’,Ν’-tetrametilbenzidina, 2-metil-3-bifenilmetanol, l-(4-bifenilil)-l-etanol, bifenil-4-carboxaldeído, 4- acetil-bifenila e 4,4’-diacetilbifenila.
O derivado de bifenila mais preferido é o 4,4’-diidroxibifenila ou o 4,4-diidroxicicloexilidina bisfenol.
No contexto da presente invenção “alquila” significa um
radical hidrocarboneto monovalente saturado linear de um a seis átomos de carbono, ou um radical hidrocarboneto monovalente saturado ramificado de três a seis átomos de carbono, e “alquileno” significa um radical hidrocarboneto divalente saturado linear de um a seis átomos de carbono ou 15 um radical hidrocarboneto divalente saturado ramificado de três a seis átomos de carbono. Grupos alquila adequados são, por exemplo, metila, etila, npropila, zso-propila, «-butila, sec-butila, wo-butila, íerc-butila, w-pentila, nhexila e outros. Adequadamente grupos alquileno são, por exemplo, metileno, etileno, propileno, 2-metilpropileno e outros.
Um grupo preferido de compostos de formação de co-cristais
compreende 1,9-nonano diol, 2,3,5,6-tetraidroxibenzoquinona, ácido 15- hidroxipentadecanóico, 5 -hidróxi-2-metilpiridina, 2-hidróxi-6-metilpiridina, nicotinamida, isonicotinamida, 4-(3H)-pirimidinona, hidrazinocarboxilato de metila, 4,4’-diidroxibifenil. ou 4,4-diidroxicicloexilidina bisfenol, e destes são 25 particularmente preferidos 2,3,5,6-tetraidroxibenzoquinona, 5-hidróxi-2- metilpiridina, nicotinamida, isonicotinamida, 4,4’-diidroxibifenila e 4,4- diidroxicicloexilidina bisfenol
A forma co-cristalina do propiconazol e o composto de formação de co-cristais podem ser caracterizados por uma morfologia de cristal ou por picos selecionados do padrão de difração de raio-X de pó expresso em termos de ângulos 2 teta.
Em uma forma de realização da invenção, é fornecida uma forma de co-cristais de propiconazol e 4,4,-diidroxibifenila, que é 5 caracterizada por um padrão de difração de raios-X em pó expresso em termos de ângulos 2 teta, em que o padrão de difração de raios-X em pó compreende os valores dos ângulos 2 teta listados na Tabela I. A Tabela 1 mostra os valores de 2 teta, os espaçamentos d, e a intensidade relativa das posições dos picos selecionados do padrão de difração de raios-X em pó de 10 um co-cristal de propiconazol-4,4’-diidroxibifenila.
TABELA 1
2Θ (°) Espaçamento d Intensidade (Â) Relativa 7,689 11,488 100,0 11,513 7,680 85,8 16,964 5,222 60,5 18,618 4,762 66,9 19,178 4,624 62,3 21,008 4,225 60,5 21,357 4,157 60,9 21,923 4,051 83,2 22,415 3,963 69,5 23,566 3,772 69,2 26,254 3,392 66,5 26,958 3,305 63,6 Foi surpreendentemente observado que, quando o propiconazol e um composto de formação de co-cristais são deixados formar co-cristais, os co-cristais resultantes dão origem a propriedades melhoradas do 15 propiconazol em comparação com o propiconazol na forma livre. Em particular, os co-cristais apresentam pontos de fusão substancialmente mais elevados do que o propiconazol sozinho: por exemplo, os resultados da calorimetria de varredura diferencial quanto aos co-cristais de propiconazol e 4,4’-diidroxibifenil mostraram que os co-cristais apresentam uma endoterma 20 de fusão única em uma temperatura entre 126 e 130 °C, substancialmente mais elevado do que aquele observado para o propiconazol sozinho. Este ponto de fusão aumentado é importante já que ele tem benefícios durante a fabricação, a formulação e a armazenagem. Em particular, este novo estado sólido do propiconazol, que tem um ponto de fusão acima da faixa de temperatura normalmente associada com o processamento e a armazenagem, 5 não sofrerá eventos de fusão e de recristalização durante sua formulação e nem sofrerá eventos de recristalização durante a armazenagem tanto do material de graduação técnica quanto do material formulado - o material técnico e a formulação conservarão, portanto, sua homogeneidade. Além disso, o ponto de fusão mais elevado possibilitará novos formados sólidos de 10 formulação, tais como concentrados em suspensão, suspo-emulsões e granulações úmidas, a serem desenvolvidos e levarão a benefícios potenciais de pureza (por causa da capacidade de isolar o estado sólido, ao invés de um líquido) bem como características de manipulação melhoradas (por exemplo, toxicidade reduzida). Finalmente, as misturas deste novo estado sólido do 15 propiconazol com outros ingredientes ativos devem apresentar estabilidade melhorada já que a depressão potencial do ponto de fusão pelos outros ingredientes ativos não será tão crucial.
Como aqui usado, ‘co-cristal’ significa um material cristalino que compreende dois ou mais componentes únicos em uma relação 20 estequiométrica, cada um contendo características físicas distintivas tais como a estrutura, o ponto de fusão e o calor de fusão. O co-cristal pode ser construído através de vários modos de reconhecimento molecular, incluindo a ligação de hidrogênio, empilhamento II (pi), complexação de hóspedehospedeiro, e interações de Van-Der-Waals. Das interações listadas acima, a 25 ligação de hidrogênio é a interação dominante na formação do co-cristal, por meio do que uma ligação não covalente é formada entre um doador da ligação de hidrogênio de um dos componentes e um aceitador da ligação de hidrogênio do outro. Co-cristais preferidos da presente invenção são aqueles em que a ligação de hidrogênio ocorre entre o composto de formação de cocristal e o propiconazol.
Observa-se que a ligação de hidrogênio pode resultar em várias montagens intermoleculares diferentes e, como tal, os co-cristais da presente invenção podem existir em uma ou mais formas poliméricas. Um co5 cristal polimórfico pode conter qualquer relação de ingrediente ativo para coformador, mas tipicamente será na faixa de 3:1 para 1:3. Como o propiconazol apresenta isomerismo, uma forma polimórfica pode também conter uma relação isomérica diferente. Este também será o caso quando o composto de formação de co-cristal apresente isomerismo. Cada forma 10 polimórfica pode ser definida por uma ou mais técnicas analíticas de estado sólido, incluindo a difração de raio-X de cristal único, a difração de raio-X de pó, DSC, espectroscopia de Raman ou Infra-vermelha.
Como aqui usado, o termo ‘propiconazol’ refere-se a (±)-l-[2- (2,4-diclorofenil)-4-propil-1,3-dioxolan-2-ilmetil]-l/7-1,2,4-triazol, seus
quatro esterioisômeros (2R, 4S; 2S, 4R; 2R, 4R; 2S, 4S), seus pares diastereoméricos e misturas dos pares diastereoméricos. Em particular, ‘propiconazol’ refere-se a material técnico de propiconazol comercialmente disponível.
Adequadamente, a relação do propiconazol para compostos de 20 formação de co-cristal no co-cristal situa-se na faixa de 3:1 a 1:3. Mais adequadamente, a relação do propiconazol para os compostos que forma o cocristal no co-cristal, situa-se na faixa de 2:1 a 1:1. Mais adequadamente a relação de propiconazol para o composto de formação de co-cristal no cocristal é de aproximadamente 2:1.
Os co-cristais da presente invenção são formados pelo contato
do propiconazol com um composto formando o co-cristal. Isto pode ser feito por (i) moagem de dois sólidos juntos, (ii) fusão de um ou de ambos os componentes e permitindo que eles se recristalizem, (iii) solubilização do propiconazol e adição do composto de formação de co-cristal, ou (iv) solubilização do composto de formação de co-cristal e adição do propiconazol. Pode também ser possível solubilizar o propiconazol no composto de formação de co-cristal e vice-versa. A cristalização é então deixada ocorrer sob condições adequadas. Por exemplo, a cristalização pode 5 requerer alteração de uma propriedade das soluções, tal como o pH ou a temperatura, e pode requerer concentração do soluto, usualmente pela remoção do solvente e, tipicamente, pela secagem da solução. A remoção do solvente resulta no aumento da concentração do propiconazol no decorrer do tempo, de modo a facilitar a cristalização. Uma vez a fase sólida 10 compreendendo quaisquer cristais seja formada, isto pode ser testado como descrito neste relatório.
Consequentemente, a presente invenção provê um processo para a produção de um co-cristal de propiconazol e um composto formando o co-cristal, compreendendo (a) moer, aquecer ou fazer o contato no propiconazol da
solução com o composto de formação de co-cristal, sob condições de cristalização de modo a formar uma fase sólida;
(b) isolar os co-cristais compreendendo o propiconazol e o composto de formação de co-cristal.
O composto de formação de co-cristal para uso no processo da
invenção é como definido acima. Em uma forma de realização do processo, o derivado de bifenila é 1,9-nonano diol, 2,3,5,6-tetraídroxibenzoquinona, ácido 15-hidroxipentadecanóico, 5-hidróxi-2-metil piridina, 2-hidróxi-2-metil piridina, nicotinamida, isonicotinamida, 4-(3H)-pirimidinona, 25 hidrazinocarboxilato de metila, 4,4’-diidroxibifenila ou 4,4-diidroxicicloexilidina bisfenol.
O ensaio da fase sólida quanto à presença de co-cristais de propiconazol e do composto de formação de co-cristal, pode ser realizado por métodos convencionais conhecidos na técnica. Por exemplo, é conveniente e rotina usar as técnicas de difração de raios-X em pó para avaliar a presença dos co-cristais. Isto pode ser efetuado pela comparação dos espectros do propiconazol, do composto de formação de co-cristal e dos co-cristais putativos de modo a estabelecer se ou não verdadeiros cristais tenham sido 5 formados. Outras técnicas usadas em um forma análoga incluem a calorimetria de varredura diferencial (DSC), a análise termogravimétrica (TGA) e a espectroscopia de Raman. A difração de raio-X de cristal único é especialmente útil na identificação das estruturas de co-cristal.
Os co-cristais da invenção podem ser facilmente incorporados 10 nas composições fungicidas (incluindo as composições agroquímicas e as composições para uso na proteção de materiais industriais) por meios convencionais. Consequentemente, a invenção também fornece uma composição fungicida compreendendo um co-cristal de propiconazol e o composto de formação de co-cristal, em que o composto de formação de co15 cristal é como definido acima. Em uma outra forma de realização, a composição fungicida é uma composição agroquímica.
As composições agroquímicas compreendendo os co-cristais da presente invenção podem ser usadas para o controle de fungos patogênicos das plantas em várias espécies de plantas. Consequentemente, a invenção 20 também fornece um método para prevenir/controlar infecção fúngica nas plantas ou material de propagação das plantas compreendendo tratar a planta ou o material de propagação das plantas com uma quantidade fungicidamente eficaz de uma composição agrícola da invenção. Por ‘material de propagação das plantas” denota-se sementes de todas as espécies (frutas, tubérculos, 25 bulbos, grãos etc.), mudas, brotos e outros.
Em particular, as composições agroquímicas da invenção podem ser usadas para controlar, por exemplo, Cochliobolus sativus, Erysiphe graminis, Leptosphaeria nodorum, Puecinia spp., Pyrenophora teres, Pyrenophora tritiei-repentis, Rhynchosporium seealis, Septoria spp, Mycosphaerella musieola, Mycosphaerella fijiensis var. difformis, Sclerotinia homoeoearpa, Rhizoctonia solani, Puecinia spp., Erysiphe gramini, Rhizoetonia solani, Helminthosporium oryzae, complexo de panícula suja, Hemileia vastatrix, Cereospora spp., Monilinia spp., Podosphaera spp., 5 Sphaerotheea spp., Tranzsehelia spp. e Helminthosporium spp.
As composições agroquímicas da presente invenção são adequadas para controlar tais doenças em várias plantas e seu material de propagação, incluindo, porém sem limitar, os seguintes cultivos alvo: cereais [trigo, cevada, centeio, aveia, milho (incluindo o milho do campo, milho para 10 pipoca e milho doce), arroz, sorgo e cultivos relacionados); beterraba (beterraba sacarina e beterraba de forragem); plantas leguminosas (feijões, lentilhas, ervilhas, feijões soja); plantas oleosas (colza, mostarda, girassol); pepineiros (espécie de abóbora, pepinos, melões); plantas fibrosas (algodão, linho, cânhamo, juta); verduras (espinafre, alface, aspargo, repolhos, 15 cenouras, berinjelas, cebolas, pimenta, tomates, batatas, pimentão doce, quiabo); cultivos de cultivo (bananas, árvores frutíferas, seringueira, viveiros de cultivos), ornamentais (flores, arbustos, árvores de folhas largas e sempre verdes, tais como as coníferas); assim como outras plantas tais como as videiras, bagas (tais como os vacínios), cana, oxicoco, hortelã-pimenta, 20 ruibarbo, hortelã, cana de açúcar e gramas de relvado incluindo, porém sem limitar, as gramas de relvado de estação fria (por exemplo as gramíneas de hastes azuladas (Poa L.), tais como as gramíneas de hastes azuladas de Kentucky (Poa pratensis L.), as gramíneas de hastes azuladas brutas (Poa trivialis L.), as gramíneas de hastes azuladas do Canadá {Poa compressa L.) e 25 as gramíneas de hastes azuladas anuais {Poa annua L.); agróstides {Agrostis L.), tais como as agróstides rastejantes {Agrostis palustris Huds.), agróstides coloniais {Agrostis tenius Sibth.), agróstides de veludo {Agrostis canina L.) e capim-panasco {Agrostis alba L.); festuca {Festuca L.), tal como a festuca alta {Festuca arundinacea Schreb.), festuca da campina {Festuca elatior L.) e festucas finas tais como a festuca vermelha rastejante (Festuca rubra L.), festuca de mascar (Festuca rubra var. commutata Gaud.), festuca de carneiro (Festuca ovina L.) e festuca dura (Festuca longifolia); e azevém (Lolium L.), tal como o azevém perene (Lolium perenne L.) e o azevém anual (italiano) 5 (Lolium multiflorum Lam.)] e gramas de relvado de estação quente (por exemplo, capim-de-burro (Cynodon L. C. Rich), incluindo o capim-de-burro híbrido e comum; Zoysiagrasses (Zoysia Willd.), grama de Santo Agostinho [Stenotaphrum secundatum (Walt.) Kuntze]; e grama de centopéia [Eremochloa ophiuroides (Munro.) Hack.)].
Além disso, os ‘cultivos’ devem ser entendidos como
incluindo aqueles cultivos que tenham sido tomados tolerantes às pragas e aos pesticidas, incluindo herbicidas ou classes de herbicidas, como um resultado de métodos convencionais de reprodução ou engenharia genética. A tolerância, por exemplo, aos herbicidas significa uma suscetibilidade reduzida 15 aos danos causados por um herbicida particular em comparação com as reproduções convencionais dos cultivos. Os cultivos podem ser modificados ou reproduzidos de modo a que sejam tolerantes, por exemplo, aos inibidores de HPPD, tais como a mesotriona, ou inibidores de EPSPS tais como o glifosato.
O índice em que a composição agroquímica da invenção é
aplicada dependerá do tipo particular de fungo a ser controlado, do grau de controle requerido e do ajuste de tempo e do método de aplicação. Em geral, as composições da invenção podem ser aplicadas segundo um índice de aplicação entre 0,005 quilograma/hectare (kg/ha) e de cerca de 5,0 kg/ha, com 25 base na quantidade total do propiconazol ativo na composição. Um índice de aplicação entre cerca de 0,1 kg/ha e cerca de 3,0 kg/ha é preferido, com um índice de aplicação entre cerca de 0,2 kg/ha e 1 kg/ha sendo especialmente preferido.
Na prática, as composições agroquímicas compreendendo os co-cristais da invenção são aplicadas como uma formulação contendo vários adjuvantes e carreadores conhecidos ou usados na indústria. Elas podem, assim, ser formuladas como grânulos, como pós umectáveis, como concentrados emulsificáveis, como concentrados em suspensão, como pós ou 5 polvilhos, como circuláveis, como soluções, como suspensões ou emulsões ou suspo-emulsões, ou como formas de liberação controlada, tais como microcápsulas. Adequadamente, a composição agroquímica da invenção pode ser formulada como um concentrado em suspensão, uma suspo-emulsão ou uma granulação úmida. Estas formulações são descritas em mais detalhes 10 abaixo, e podem conter tão pouco quanto cerca de 0,5 % a tanto quanto cerca de 95 % ou mais em peso do ingrediente ativo na forma do co-cristal. A quantidade ótima dependerá da formulação, do equipamento de aplicação e da natureza dos fungos patogênicos das plantas a serem controladas.
Os pós umectáveis acham-se na forma de partículas finamente 15 divididas que se dispersam facilmente na água ou em outros carreadores líquidos. As partículas contêm o ingrediente ativo retido em uma matriz sólida. Matrizes sólidas típicas incluem a terra de fuller, argilas de caulim, sílicas e outros sólidos orgânicos ou inorgânicos facilmente úmidos. Os pós umectáveis normalmente contêm cerca de 5 % a cerca de 95 % do ingrediente 20 ativo mais uma pequena quantidade de agente umectante, dispersante ou emulsificante.
Concentrados emulsificáveis são composições líquidas homogêneas dispersáveis em água ou outro líquido, e podem consistir inteiramente do composto ativo com um agente emulsificante líquido ou 25 sólido, ou podem também conter um carreador líquido, tal como xileno, naftas aromáticas pesadas, isoforona e outros solventes orgânicos não voláteis. Em uso, estes concentrados são dispersos em água ou outro líquido e, normalmente, são aplicados como uma pulverização à área a ser tratada. A quantidade de ingrediente ativo pode variar de cerca de 0,5 % a cerca de 95 % do concentrado.
Os concentrados em suspensão são formulações aquosas nas quais as partículas sólidas finamente divididas do composto ativo se acham estavelmente em suspensão. Tais formulações incluem agentes anti5 sedimentação e agentes dispersantes, e podem ainda incluir um agente umectante para intensificar a atividade, bem como um antiespuma e um inibidor do crescimento de cristais. Em uso, estes concentrados são diluídos em água e normalmente são aplicados como uma pulverização à área a ser tratada. A quantidade de ingrediente ativo pode variar de cerca de 0,5 % a 10 cerca de 95 % do concentrado.
As formulações granulares incluem tanto extrusados quanto partículas relativamente grossas e são usualmente aplicadas sem diluição à área em que o controle dos fungos patogênicos das plantas é requerido. Carreadores típicos para formulações granulares incluem a areia, a terra de 15 fuller, a argila de attapulgita, as argilas de bentonita, a argila de montmorilonita, vermiculita, perlita, carbonato de cálcio, tijolo, pedra-pomes, pirofilita, caulim, dolomita, gesso, serragem, sabugos de cereais moídos, cascas de amendoim moídas, açúcares, cloreto de sódio, sulfato de sódio, silicato de sódio, borato de sódio, magnésia, mica, óxido de ferro, óxido de 20 zinco, óxido de titânio, óxido de antimônio, criolita, gesso, terra diatomácea, sulfato de cálcio e outros materiais orgânicos ou inorgânicos que absorvam ou que possam ser revestidos com o composto ativo. As formulações granulares normalmente contêm cerca de 5 % a cerca de 25 % de ingredientes ativos que podem incluir agentes ativos na superfície, tais como as naftas aromáticas 25 pesadas, o querosene e outras frações do petróleo, ou óleos vegetais; e/ou espessantes tais como as dextrinas, cola ou resinas sintéticas.
Os polvilhos são misturas de circulação livre do ingrediente ativo com sólidos finamente divididos, tais como o talco, as argilas, as farinhas e outros sólidos orgânicos e inorgânicos que atuem como dispersantes e carreadores.
As microcápsulas são tipicamente gotículas ou grânulos do ingrediente ativo incluídas em uma casca porosa inerte que possibilita o escape do material incluído para as vizinhanças em índices controlados. As 5 gotículas encapsuladas são tipicamente de cerca de 1 a 50 mícrons de diâmetro. O líquido incluído tipicamente constitui cerca de 50 a 95 % do peso da cápsula e pode incluir solvente além do composto ativo. Os grânulos encapsulados são geralmente grânulos porosos com membranas porosas selando as aberturas dos poros dos grânulos, retendo a espécie ativa na forma 10 líquida dentro dos poros dos grânulos. Os grânulos tipicamente variam de 1 milímetro a 1 centímetro e, preferivelmente, de 1 a 2 milímetros de diâmetro. Os grânulos são formados por extrusão, aglomeração ou pastilhamento, ou são de ocorrência natural. Exemplos de tais materiais são a vermiculita, a argila sinterizada, caulim, argila attapulgita, serragem e carbono granular. Os 15 materiais da casca ou da membrana incluem borrachas naturais e sintéticas, materiais celulósicos, copolímeros de estireno-butadieno, poliacrilonitrilas, poliacrilatos, poliésteres, poliamidas, poliuréias, poliuretanos e xantatos de amido.
Outras formulações úteis para aplicações agroquímicas 20 incluem soluções simples de ingrediente ativo em um solvente em que ele seja completamente solúvel na concentração desejada, tal como a acetona, os naftalenos alquilados, xileno e outros solventes orgânicos. Pulverizadores pressurizados, em que o ingrediente ativo seja disperso na forma finamente dividida como um resultado da vaporização de um carreador solvente 25 dispersante de baixo ponto de ebulição, podem também ser usados.
Muitas das formulações descritas acima incluem agentes umectantes, dispersantes ou emulsificantes. Exemplos são os sulfonatos e sulfatos de alquila e alquilarila e seus sais, álcoois poliídricos, álcoois, ésteres e aminas graxas polietoxilados. Estes agentes, quando usados, normalmente compreendem de 0,1 % a 15 % em peso da formulação.
Adjuvantes e carreadores agrícolas adequados que são úteis em se formular as composições da invenção nos tipos de formulações descritos acima, são bem conhecidos daqueles habilitados na técnica.
5 Exemplos adequados das diferentes classes são encontrados na lista não limitativa abaixo.
Carreadores líquidos que podem ser empregados incluem a água, o tolueno, xileno, nafta de petróleo, óleo de cultivos, acetona, cetona metiletílica, cicloexanona, anidrido acético, acetonitrila, acetofenona, acetato 10 de amila, 2-butanona, clorobenzeno cicloexano, cicloexanol, acetatos de alquila, diacetonálcool, 1,2-dicloropropano, dietanolamina, p-dietilbenzeno, dietileno glicol, abietato de dietileno glicol, éter butílico de dietileno glicol, éter etílico de dietileno glicol, éter metílico de dietileno glicol, N,N-dimetil formamida, sulfóxido de dimetila, 1,4-dioxano, dipropileno glicol, éter 15 metílico de dipropileno glicol, dibenzoato de dipropileno glicol, diproxitol, pirrolidinona alquílica, acetato de etila, 2-etil hexanol, carbonato de etileno, 1,1,1-tricloroetano, 2-heptanona, alfa pineno, d-limoneno, etileno glicol, éter butílico de etileno glicol, éter metílico de etileno glicol, gama-butirolactona, glicerol, diacetato de glicerol, monoacetato de glicerol, triacetato de glicerol, 20 hexadecano, hexileno glicol, acetato de isoamila, acetato de isobomila, isooctano, isoforona, isopropil benzeno, miristato de isopropila, ácido láctico, laurilamina, óxido de mesitila, metóxi-propanol, cetona metil isoamílica, cetona metil isobutílica, laurato de metila, octanoato de metila, oleato de metila, cloreto de metileno, m-xileno, n-hexano, n-octilamina, ácido 25 octadecanóico, octil acetato de amina, ácido oléico, oleilamina, o-xileno, fenol, polietileno glicol (PEG400), ácido propiônico, propileno glicol, éter monometílico de propileno glicol, p-xileno, tolueno, fosfato de trietila, trietileno glicol, ácido xileno sulfônico, parafina, óleo mineral, tricloroetileno, percloroetileno, acetato de etila, acetato de amila, acetato de butila, metanol, etanol, isopropanol, e álcoois de peso molecular superior, tais como o álcool amílico, o álcool tetraidrofurfurílico, hexanol, octanol etc., etileno glicol, propileno glicol, glicerina, N-metil-2-pirrolidinona, e outros. A água é geralmente o carreador de escolha para a diluição dos concentrados.
Carreadores sólidos adequados incluem o talco, dióxido de
titânio, argila de pirofilita, sílica, argila de attapulgita, kieselguhr. giz, terra diatomácea, cal, carbonato de cálcio, argila de bentonita, terra de fuller, cascas de sementes de algodão, farinha de trigo, farinha de soja, pedra-pomes, serragem, farinha de casca de nozes, lignina e outros.
Uma ampla faixa de agentes ativos na superfície é
vantajosamente empregada nas ditas composições tanto líquidas quanto sólidas, especialmente aqueles destinadas a serem diluídas com carreador antes da aplicação. Os agentes ativos de superfície podem ser aniônicos, catiônicos, não iônicos ou poliméricos no caráter, e podem ser empregados 15 como agentes emulsificantes, agentes umectantes, agentes de suspensão, ou para outras finalidades. Agentes ativos na superfície típicos incluem sais de sulfatos de alquila, tais como o lauril sulfato de dietanolamônio; sais de alquilarilsulfonato, tais como o dodecilbenzenossulfonato de cálcio; produtos de adição de alquilfenol-óxido de alquileno, tais como o nonilfenol-C.sub 18 20 etoxilato; produtos de adição de álcool-óxido de alquileno, tais como o tridecil álcool-C.sub. 16 etoxilato; sabões, tais como o estearato de sódio; sais de alquilnaftalenossulfonato, tais como o dibutilnaftalenossulfonato de sódio; ésteres dialquílicos de sais de sulfossuccinato, tais como o di(2- etilexil)sulfossuccinato de sódio; ésteres de sorbitol, tais como o oleato de 25 sorbitol; aminas quaternárias, tais como o lauril cloreto de trimetilamônio; ésteres de polietileno glicol de ácidos graxos, tais como o estearato de polietileno glicol; copolímeros de bloco de óxido de etileno e óxido de propileno; e sais de ésteres fosfatos mono- e dialquílicos.
Outros adjuvantes comumente utilizados nas composições agrícolas incluem os inibidores da cristalização, os modificadores da viscosidade, agentes de suspensão, modificadores das gotículas de pulverização, pigmentos, antioxidantes, agentes espumantes, agentes bloqueadores da luz, agentes de compatibilização, agentes antiespuma, 5 agentes sequestrantes, agentes neutralizantes e tampões, inibidores da corrosão, corantes, odorantes, agentes de espalhamento, auxiliares da penetração, micronutrientes, emolientes, lubrificantes, agentes de aderência, e outros.
Além disso, ainda, outros ingredientes ou composições 10 biocidamente ativos podem ser combinados com a composição agroquímica desta invenção. Por exemplo, as composições podem conter outros fungicidas, herbicidas, inseticidas, bactericidas, acaricidas, nematicidas e/ou reguladores do crescimento das plantas, a fim de ampliar o espectro de atividade ou a fim de reduzir o risco de desenvolvimento da resistência.
Cada uma das formulações acima pode ser preparada como
uma embalagem contendo os fungicidas junto com outros ingredientes da formulação (diluentes, emulsificantes, tensoativos etc.). As formulações podem também ser preparadas por um método de mistura de tanque, em que os ingredientes são obtidos separadamente e combinados no sítio de cultivo.
Estas formulações podem ser aplicadas às áreas em que o
controle seja desejado, mediante métodos convencionais. As composições em pó e líquidas, por exemplo, podem ser aplicadas pelo uso de pulverizador acionado a motor, vassoura e pulverizadores manuais e atomizadores de pulverização. As formulações podem também ser aplicadas de aeroplanos 25 como um pó ou uma pulverização ou por aplicações de pavio viscoso. Tanto as formulações sólidas quanto as líquidas podem também ser aplicadas ao solo no local da planta a ser tratada, possibilitando que o ingrediente ativo penetre na planta através das raízes. As formulações da invenção também podem ser usadas para preparar as aplicações sobre o material de propagação das plantas para proporcionar proteção contra as infecções de fundos no material de propagação das plantas, bem como contra fungos fitopatogênicos que ocorram no solo. Adequadamente, o ingrediente ativo pode ser aplicado ao material de propagação da planta a ser protegido, mediante impregnação do 5 material de propagação da planta, em particular sementes, ou com uma formulação líquida do fungicida ou cobrindo-o com uma formulação sólida. Em casos especiais, outros tipos de aplicação são igualmente possíveis, por exemplo o tratamento específico das mudas das plantas ou brotos servindo de propagação.
Adequadamente, as composições e formulações agroquímicas da presente invenção são aplicadas antes do desenvolvimento da doença. Os índices e a frequência e uso das formulações são aqueles convencionalmente usados na técnica e dependerão do risco de infestação pelo patógeno fungico.
As composições da invenção também podem ser usadas para a proteção de materiais industriais. Em ainda em um outro aspecto da invenção, 15 é assim fornecido um método para a proteção do material industrial contra o ataque fungico, compreendendo tratar o material industrial com uma composição contendo o co-cristal da invenção. Em um outro aspecto, a presente invenção provê o uso de uma composição que compreende o cocristal da invenção para a proteção de materiais industriais. Em uma forma de 20 realização particular, referido material industrial é selecionado do grupo consistindo de: madeira, plástico, compósito de plástico-madeira, tinta, papel e placas para revestimento de paredes.
“Material industrial” inclui, porém sem limitar, aqueles materiais usados na construção etc. Por exemplo, o material industrial pode 25 ser madeiramento estrutural, portas, armário guarda-louças, unidades de armazenagem, tapetes, particularmente tapetes de fibras naturais tais como a lã e aniagem de cânhamo ou juta, plásticos, madeira (incluindo madeira trabalhada) e compósito de plástico e madeira.
Em uma forma de realização particular, o material industrial é um revestimento. “Revestimento” inclui, porém sem limitar, composições aplicadas a um substrato, por exemplo tintas, corantes, vernizes, lacas, revestimentos base, revestimentos de semi-brilho, revestimentos de brilho, revestimentos planos, coberturas, revestimentos bloqueadores de manchas, 5 seladores de penetração para substratos porosos, concreto e mármore, revestimentos elastoméricos, mástiques, calafetagens e selantes, revestimentos de pranchas e painéis, revestimentos de transporte, revestimento de móveis e revestimentos de bobinas, revestimentos de pontes e de tanques e pinturas de marcação superficial, revestimentos e tratamentos de 10 couro, revestimentos de proteção do pavimento, revestimentos de papel, revestimentos de cuidados pessoais tais como para os cabelos, a pele, as unhas, revestimentos de tecidos trançados e não trançados e pastas de impressão de pigmento, e revestimentos adesivos tais como, por exemplo, adesivos sensíveis à pressão e adesivos de laminação úmida e seca, e gesso.
Na forma de realização particular, revestimento significa;
pintura, verniz, colorante, laca ou gesso. Em uma outra forma de realização, referido revestimento é uma laca. Em uma forma de realização específica, revestimento significa pintura. A pintura pode compreender, por exemplo, um formador de película e um carreador (carreador que pode ser água e/ou um solvente orgânico) e, opcionalmente, um pigmento.
Além disto, o material industrial inclui adesivos, selantes, materiais de junção e juntas e material de isolamento. Em uma forma de realização particular, “material industrial” significa madeira de construção. Em uma outra forma de realização, “material industrial” significa madeira trabalhada. Em uma outra forma de realização, “material industrial” significa plástico.
Os plásticos incluem os polímeros e copolímeros plásticos, incluindo: estireno butadieno de acrilonitrila, borracha butílica, epóxis, fluoropolímeros, isopreno, náilons, polietileno, poliuretano, polipropileno, cloreto de polivinila, poliestireno, policarbonato, fluoreto de polivinilideno, poliacrilato, metacrilato de polimetila, poliuretano, polibutileno, tereftalato de polibutileno, poliéter sulfona, polifenilenóxido, éter de polifenileno, sulfeto de polifenileno, poliftalamida, polissulfeno, poliéster, silicona, borracha de estireno butadieno, e combinações de polímeros. Em uma outra forma de 5 realização, “material industrial” significa cloreto de polivinila (PVC). Em uma outra forma de realização, “material industrial” significa poliuretano (PU). Em uma outra forma de realização, “material industrial” significa o compósito de plástico e madeira (WPC). Compósito de plástico e madeira é um material que é bem conhecido na técnica. Um exame dos WPCs pode ser 10 encontrado na seguinte publicação - Craig Clemons - Forrest Products Journal. Junho de 2002 Volume 52. n° 6. pp 10-18.
“Madeira” deve ser entendido como significando madeira e produtos de madeira, por exemplo produtos de madeiramento de construção derivados, madeira cortada, compensado, painéis de aparas, painéis de flocos, 15 vigas laminadas, tora filamentada orientada, cartão de fibras prensadas, e prancha de partículas, madeira tropical, produtos de madeira estruturais, vigas de madeira, dormentes de estrada de ferro, componentes de pontes, molhes, veículos feitos de madeira, caixas, palhetas, recipientes, postes telegráficos, cercas de madeira, forros de madeira, janelas e portas feitas de madeira, 20 compensado, painéis de aparas, marcenarias, ou produtos de madeira que são usados, muito geralmente, para construir casas ou coberturas, na marcenaria de construção ou em produtos de madeira que são geralmente usados na construção de casas, incluindo a madeira preparada, de construção e carpintaria.
O “material industrial” também inclui lubrificantes de resfriamento e sistemas de resfriamento e aquecimento, sistemas de ventilação e de condicionamento de ar, e as partes das plantas de produção, por exemplo os circuitos de água de resfriamento.
“Material industrial” também inclui placas para revestimento de paredes tais como às placas para paredes com base no gesso. Em ainda um outro aspecto da invenção, é fornecido um material industrial compreendendo uma composição que contenha um cocristal da invenção. Em uma forma de realização particular, referidos materiais industriais são selecionados do grupo consistindo de madeira, 5 plástico, compósito de madeira e plástico, tinta, papel e placas para paredes. Em uma forma de realização particular, referidos materiais industriais compreendem madeira.
O material industrial pode ser tratado com uma composição de acordo com a invenção de várias maneiras, incluindo, porém sem limitar, pela 10 inclusão da composição no próprio material industrial, absorvendo, impregnando, tratando (em sistemas de pressão fechada ou vácuo) referido material com a referida composição, mergulhando ou impregnando o material de construção, ou aplicando o material de construção por exemplo pelo pela aplicação de revestimento de cortina, rolo, escova, pulverização, atomização, 15 polvilhamento, dispersão ou derramamento. A composição da invenção pode ser formulada para uso no tratamento de materiais industriais mediante o uso de técnicas bem conhecidas da pessoa habilitada na técnica. Tais formulações podem utilizar, por exemplo, os materiais de formulação listados acima em relação às formulações agroquímicas.
A presente invenção será agora descrita por meio dos seguintes
exemplos e figuras não limitativos.
EXEMPLOS
1. Preparação dos co-cristais de propiconazoI/4,4’-diidroxibifenila
Um frasco de fundo redondo de 2 litros foi ajustado com 25 agitador suspenso, termômetro, funil de carga e condensador. 405,5 g de propiconazol (graduação técnica) foram carregados, com 400 ml de etanol. A solução de propiconazol foi agitada por 30 minutos em 40 0C até ficar solubilizada. 111,76 g de 4,4’-diidroxibifenila foram então adicionados. A mistura de reação foi aquecida a 40 °C. Após o aquecimento, o 4,4’diidroxibifenila se dissolve para formar uma solução transparente e resulta d cristalização com a formação de um precipitado branco. A mistura de reação foi agitada por 1 hora a 40 0C e foi subsequentemente esfriada até 5 °C. Os sólidos foram isolados por filtração no aparelho de Buchner e deixados secar ao ar.
A Figura 1 mostra os padrões de difração de raios-X em pó da
(a) graduação técnica do propiconazol, (b) co-cristal de propiconazol-4,4’diidroxibifenila e (c) 4,4’-diidroxibifenila.
A Figura 2 mostra os traços da Calorimetria de Varredura Diferencial do (a) co-cristal de propiconazol-4,4’-diidroxibifenila e (b) 4,4’-diidroxibifenila.
A Figura 3 mostra os espectros de Raman da (a) graduação
técnica do propiconazol, (b) co-cristal de propiconazol-4,4’-diidroxibifenila e
(c) 4,4’-diidroxibifenila.
A análise de difração de raios-X em pó mostra claramente que o produto não carrega nenhuma semelhante a qualquer de suas fases constituintes, sugerindo que um novo estado sólido foi formado.
Um traço de calorimetria de varredura diferencial do produto apresenta uma única endoterma de fusão em 130 °C. As fases constituintes se fundem em 61 0C para a graduação técnica do propiconazol, e em 292 0C para a 4,4’-diidroxibifenila.
Estabilidade dos co-cristais de propiconazol/4,4’-diidroxibifenila
O seguinte concentrado de suspensão do co-cristal de propiconazol/4,4’-diidroxibifenila foi preparado:
TABELA 2
% p/v Co-cristal 38,6 Morwet D425 3,86 Atlox 4913 1,2 Kelzan ASX 0,3 Proxel GXL 0,2 Agua restante A formulação foi avaliada após 2 semanas, 1 mês e 3 meses em vários programas de armazenagem acelerada. Em todos os casos, mudanças mínimas foram observadas no pH, na viscosidade, no tamanho das partículas e nas características de dispersão e de suspensão, sugerindo que as formulações ficaram fisicamente estáveis.
Atividade biológica dos co-cristais de propiconazol/4,4’-diidroxibifenila A atividade da formulação acima foi avaliada contra
Leptosphaeria spp., Pueeinia spp., Rhynchosporium spp. e Septoria spp. sob condições de estufa e de campo, em comparação com as formulações comercialmente disponíveis de propiconazol. A atividade do co-cristal contra todas as espécies fungicas foi muito semelhante às formas comercialmente disponíveis de propiconazol.
2. Co-cristal de propiconazol-4,4-cicloexilideno bisfenol
Figura 4: Padrões de Difração de raios-X em pó do Propiconazol (a), Co-Cristal de Propiconazol - 4,4-Cicloexilideno bisfenol (b) e 4,4-Cicloexilideno bisfenol (c).
Figura 5: Traços de DSC do Propiconazol (a), do Co-Cristal de
Propiconazol - 4,4-Cicloexilideno bisfenol (b) e do 4,4-Cicloexilideno bisfenol (c).
Tabela 3: Valores 2Θ das posições de pico selecionadas dos padrões de
difração de raios-X em pó do co-cristal de propiconazol-4,4-cicloexilideno bisfenol.
TABELA 3
CO-CRISTAL DE PPZ-4,4-CICLOEXILIDENO BISFENOL
_20_
_6,968_
_13,783_
_15,073_
_15,656_
_17,437_
_18,357_
_21,120_
_21,857_
_22,686_
_24,159_
_25,541_
_26,001_
_27,045_
_27,536_
_28,426_
_29,347_
EXPERIMENTAL Para um Co-CristaI a 1:2 por cristalização evaporativa 2 g de PPZ foram adicionados a um frasco de 40 ml com 5 ml
de Isoexano.
3,14 g de 4,4-Cicloexilideno bisfenol em 5 ml de Etanol foram adicionados a esta mistura.
A amostra foi mantida em 50 0C por 2 horas e depois deixada esfriar e evaporar antes de ser filtrada em um Buchner.
3 Co-cristal de propiconazol-isonicotinamida
Figura 6: Padrões de Difração de raios-X em pó do Propiconazol (a), do Co-Cristal de Propiconazol - Isonicotinamida (b) e da Isonicotinamida (c).
Figura 7: Traços de DSC do Propiconazol (a), do Co-Cristal de Propiconazol - Isonicotinamida (b) e da Isonicotinamida (c).
Tabela 4: Valores 20 das posições de pico selecionadas dos padrões de difração de raios-X em pó do co-cristal de propiconazol isonicotinamida.
TABELA 4 CO-CRISTAL DE PPZ-ISOCOTINAMIDA
_29_
_7,832_
_11,67_
_22,965_
_23,339_
_24,213_
_25,804_
____33,23_
EXPERIMENTAL
Para um Co-Cristal a 2:1 por cristalização de esfriamento
2 g de PPZ foram adicionados a um frasco de 40 ml com 5 ml
de Isoexano.
1,5 g de Isonicotinamida em 5 ml de Metanol foram adicionados a esta mistura.
A amostra foi mantida em 50 0C por 2 horas, depois mantida em 40 0C por uma hora, depois mantida em 30 0C por uma hora, e depois finalmente mantida em 20 0C por uma hora, antes de ser deixada durante a noite no refrigerador. O produto foi então isolado em um Buchner.
4 Co-cristal de propiconazol-2,3,5,6-tetraidróxi-l,4-benzoquinona
Figura 8: Padrões de Difração de raios-X em pó do Propiconazol (a), do Co-Cristal de Propiconazol - 2,3,5,6-Tetraidróxi-l,4- benzoquinona (b) e da 2,3,5,6-Tetraidróxi-l,4-benzoquinona (c).
Figura 9: Traços de DSC do Propiconazol (a), do Co-Cristal de Propiconazol - 2,3,5,6-Tetraidróxi-l,4-benzoquinona (b) e da 2,3,5,6- Tetraidróxi-1,4-benzoquinona (c).
Tabela 5: Valores de 29 das posições de pico selecionadas dos padrões de difração de raios-X em pó do co-cristal de propiconazol-2,3,5,6- tetraidróxi-1,4-benzoquinona.
TABELA 5
CO-CRISTAL DE PPZ-2,3,5,6-TETRAIDRÓXI-l,4-BENZOQUINONA
_20_
_6,131_
_11,946_
_15,835_
_21,23_
_23,577_
_24,908_
_26,625_
_29,462_
_33,141_
EXPERIMENTAL
Para um Co-Cristal a 1:2 por cristalização evaporativa
1,286 g de PPZ foi adicionado a um frasco de 40 ml com 5 ml
de Acetona.
1,57 g de 2,3,5,6-Tetraidróxi-l,4-benzoquinona em 5 ml de Metanol foi adicionado a esta mistura.
A amostra foi mantida em 50 0C por 2 horas e depois deixada esfriar, e evaporar, antes de ser filtrada em um Buchner. 5 Co-cristal de propiconazol - 5-hidróxi-2-metilpiridina Figura 10: Padrões de Difração de raios-X em pó do Propiconazol (a), do Co-Cristal de Propiconazol - 5-Hidróxi-2-Metilpiridina (b) e da 5-Hidróxi-2-metilpiridina (c).
Figura 11: Traços de DSC do Propiconazol (a), do Co-Cristal de Propiconazol - 5-Hidróxi-2-Metilpiridina (b) e da 5-Hidróxi-2-metilpiridina (c).
Tabela 6: Valores de 29 das posições de pico selecionadas dos padrões de difração de raios-X em pó do co-cristal de propiconazol - 5-hidróxi-2- metilpiridina.
TABELA 6
CO-CRISTAL DE PPZ-5-HIDRÓXI-2-METILPIRIDINA
_20_
_6,119_
_11,777_
_12,023_
_12,238_
_17,526_
_23,492_
_23,799_
_24,23_
_24,445_
_26,659_
_26,966_
_27,55_
EXPERIMENTAL
Para um Co-Cristal a 2:1 por cristalização de esfriamento
2 g de PPZ foram adicionados a um frasco de 40 ml com 5 ml
de Xileno.
1,3 g de 5-Hidróxi-2-metilpiridina em 5 ml de Metanol foi adicionado a esta mistura.
A amostra foi mantida em 50 0C por 2 horas, depois mantida em 40 0C por uma hora, depois mantida em 30 0C por uma hora, e depois finalmente mantida em 20 0C por uma hora, antes de ser deixada durante a noite no refrigerador. O produto foi então isolado em um Buchner. 6 Co-cristal de propiconazol - nicotinamida
Figura 12: Padrões de Difração de raios-X em pó do Propiconazol (a), do Co-Cristal de Propiconazol - Nicotinamida (b) e da Nicotinamida (c).
Figura 13: Traços de DSC do Propiconazol (a), do Co-Cristal
de Propiconazol - Nicotinamida (b) e da Nicotinamida (c).
Tabela 7: Valores de 20 das posições de pico selecionadas dos padrões de difração de raios-X em pó do co-cristal de propiconazol nicotinamida.
TABELA 7 CO-CRISTAL DE PPZ-NICOTINAMIDA
_2Θ_
_14,875_
_15,499_
_22,608_
_23,024_
_23,509_
_24,029_
_25,52_
_26,179_
_27,843_
_33,495_
_34,605_
EXPERIMENTAL
Para um Co-Cristal a 2:1 por cristalização de esfriamento
2 g de PPZ foi adicionado a um frasco de 40 ml com 5 ml de
Acetona.
1,3 g de Nicotinamida em 5 ml de Acetato de Etila foi adicionado a esta mistura.
propiconazol - carboxilato de metil hidrazino
Figura 14: Padrões de Difração de raios-X em pó do Propiconazol (a), do Co-Cristal de Carboxilato de Metil Hidrazino (b) e do Carboxilato de Metil hidrazino (c).
Tabela 8: Valores de 2Θ das posições de pico selecionadas dos padrões de difração de raios-X em pó do co-cristal de propiconazol carboxilato de metil hidrazino.
TABELA 8
CO-CRISTAL DE PPZ-CARBOXILATO DE METIL HIDRAZINO
_20_
_17.447_
_20,5_
_21,922_
_24,662_
_25,807_
_26,396_
_28,547_
_31,53_
_32,987_
EXPERIMENTAL
Para um Co-Cristal a 1:2 por cristalização de esfriamento
0,5 g de PPZ foi adicionado a um frasco de 40 ml com 5 ml de
Acetona.
3,8 g de carboxilato de metil hidrazino em 5 ml de Metanol foram adicionados a esta mistura.
A amostra foi mantida em 50 0C por 2 horas, depois mantida em 40 0C por uma hora, depois mantida em 30 0C por uma hora, e depois finalmente mantida em 20 0C por uma hora, antes de ser deixada durante a noite no refrigerador. O produto foi então isolado em um Buchner.
8 Co-cristal de propiconazol - 4(3h>pirimidinona
Figura 15: Padrões de Difração de raios-X em pó do Propiconazol (a), do Co-Cristal de Propiconazol - 4(3H)-Pirimidinona (b) e da 4(3H)-Pirimidinona (c).
Tabela 9: Valores de 2Θ das posições de pico selecionadas dos padrões de difração de raios-X em pó do co-cristal de propiconazol-4(3H)pirimidinona. TABELA 9
CO-CRISTAL DE PPZ-4(3H)-PIRIMIDINONA
_29_
_11,922_
_15,85_
_16,997_
_17,761_
_27,632_
_32,325_
EXPERIMENTAL
Para um Co-Cristal a 1:1 por cristalização evaporativa
0,5 g de PPZ foi adicionado a um frasco de 40 ml com 5 ml de
Acetona.
1,8 g de 4(3H)-pirimidinona em 5 ml de Metanol foi
adicionado a esta mistura.
A amostra foi mantida em 50 0C por 2 horas e depois deixada esfriar, e evaporar, antes de ser filtrada em um Buchner.
9 Co-cristal de propiconazol - ácido 15-hidroxipenta-decanóico
Figura 16: Padrões de Difração de raios-X em pó do
Propiconazol (a), do Co-Cristal de Propiconazol - Ácido 15-Hidroxipentadecanóico (b) e ácido 15-hidroxipentadecanóico (c).
Tabela 10: Valores de 2Θ das posições de pico selecionadas dos padrões de difração de raios-X em pó do co-cristal de propiconazol ácido hidroxipentadecanóico.
TABELA 10
CO-CRISTAL DE PPZ-15-ÁCIDO HIDROXIPENTADECANÓICO
__29_
_16,232_
_18,178_
_33,228_
EXPERIMENTAL
Para um Co-Cristal a 2:1 por cristalização de esfriamento
2 g de PPZ foram adicionados a um frasco de 40 ml com 5 ml
de Acetona.
1,3 g de ácido 15-hidroxipentadecanóico em 5 ml de acetato de etila foi adicionado a esta mistura.
A amostra foi mantida em 50 0C por 2 horas, depois mantida em 40 0C por uma hora, depois mantida em 30 0C por uma hora, e depois finalmente mantida em 20 0C por uma hora, antes de ser deixada durante a noite no refrigerador. O produto foi então isolado em um Buchner.
10 Co-cristal de propiconazol - uréia
Figura 17: Padrões de Difração de raios-X em pó do Propiconazol (a), do Co-Cristal de Propiconazol - Uréia (b) e da Uréia (c).
Tabela 11: Valores de 20 das posições de pico selecionadas dos
padrões de difração de raios-X em pó do co-cristal de propiconazol - uréia.
TABELA 11 CO-CRISTAL DE PPZ - URÉIA
_2Θ_
_20/7_
_2^6_
_24,0_
_27J_
EXPERIMENTAL
Para um Co-Cristal a 1:2 por cristalização de esfriamento
0,5 g de PPZ foi adicionado a um fiasco de 40 ml com 5 ml de Acetona.
2,8 g de Uréia em 5 ml de Isoexano foram adicionados a esta mistura.
A amostra foi mantida em 50 0C por 2 horas, depois mantida
em 40 0C por uma hora, depois mantida em 30 0C por uma hora, e depois finalmente mantida em 20 0C por uma hora, antes de ser deixada durante a noite no refrigerador. O produto foi então isolado em um Buchner.
11 Co-cristal de propiconazol - ácido 1,9-nonanodiol
Figura 18: Padrões de Difração de raios-X em pó do
Propiconazol (a), do Co-Cristal de Propiconazol - 1,9-Nonanodiol (b) e do
1,9-Nonanodiol (c).
Tabela 12: Valores de 20 das posições de pico selecionadas
dos padrões de difração de raios-X em pó do co-cristal de propiconazol
ácido 1,9-nonanodiol.
CO-CRISTAL DE PPZ-1,9-NONANODIOL _10,406_
_10,461_
_13,783_
_15,533_
_17,068_
_20,659_
_24,404_
_27,229_
EXPERIMENTAL
Para um Co-CristaI a 2:1 por cristalização de esfriamento
2 g de PPZ foram adicionados a um frasco de 40 ml com 5 ml
de Isoexano.
1,9 g de 1,9-Nonanodiol em 5 ml de Etanol foi adicionado a
esta mistura.
A amostra foi mantida em 50 0C por 2 horas e depois deixada esfriar, e evaporar, antes de ser filtrada em um Buchner.
12 Co-cristal de propiconazol - 2-hidróxi-6-metil-piridina Figura 19: Padrões de Difração de raios-X em pó do
Propiconazol (a), do Co-Cristal de Propiconazol - 2-Hidróxi-6-metilpiridina
(b) e do 2-Hidróxi-6-metilpiridina (c).
Tabela 13: Valores de 2Θ das posições de pico selecionadas
dos padrões de difração de raios-X em pó do co-cristal de propiconazol - 2-
hidróxi-6-metilpiridina.
~ CO-CRISTAL DE PPZ-2-HIDRÓXI-6-METILPIRIDINA
_29_
_6,537_
_9,851_
_12,951_
_16,511_
_19,396_
_21,421_
_25,196_
_26,025_
_32,653_
EXPERIMENTAL
Para um Co-Cristal a 1:2 por cristalização evaporativa
2 g de PPZ foram adicionados a um frasco de 40 ml com 5 ml de Acetonitrila.
0,7 g de 2-Hidróxi-6-metilpiridina (5 % em Etanol) foi adicionado a esta mistura.
A amostra foi mantida em 50 0C por 2 horas e depois deixada esfriar, e evaporar, antes de ser filtrada em um Buchner.
Embora a invenção tenha sido descrita com referência às formas de realização preferidas e aos seus exemplos, o escopo da presente invenção não fica limitado apenas a essas formas de realização descritas. Como será evidente às pessoas versadas na técnica, modificações e 10 adaptações da invenção acima descrita podem ser feitas sem que se afaste do espírito e do escopo da invenção, o qual é definido e circunscrito pelas reivindicações anexas. Todas as publicações aqui citadas ficam aqui incorporadas como referência em sua totalidade, para todas as finalidades, como se cada publicação individual fosse específica e individualmente 15 indicada como sendo incorporada como referência.

Claims (16)

1. Co-cristal, caracterizado pelo fato de ser de propiconazol com um composto de formação de co-cristal que tem pelo menos um grupo funcional selecionado de hidroxila (incluindo álcool e fenol), cetona, ácido carboxílico, amida, amina primária, amina secundária, amina terciária, amina sp2, diazo, anel N-heterocíclico, pirimidina ou piridina, ou com um derivado de bifenila, em que pelo menos uma das posições orto, meta ou para de um ou de ambos os anéis fenila, é independentemente substituído por um grupo funcional de ligação de hidrogênio adequado selecionado dentre -OH, -ROH, -C(O)H5 -C(0)R’, -COOH, -RCOOH, -NH2, -RNH2, -NHR5, -RNHR’, -NR’2, -RNR52, -NHOR’, -RNHOR’ em que R é um grupo alquileno ou um grupo acila [-C(O)R"-], R’ é um grupo alquila e R” é um grupo alquileno.
2. Co-cristal, caracterizado pelo fato de que compreende propiconazol e um derivado de fenila, em que pelo menos um das posições orto, meta ou para de um ou de ambos os anéis fenila, é independentemente substituído por um grupo funcional de ligação de hidrogênio adequado selecionado de -OH, -ROH, -C(O)H, -C(O)R, -COOH, -RCOOH, -NH2, -RNH2, -NHR, -RNHR, -NR2, -RNR2, -NHOR’, -RNHOR’ em que R é um grupo alquileno ou -C(0)R”-, R’ é um grupo alquila e R” é um grupo alquileno.
3. Co-cristal de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o grupo funcional de ligação a hidrogênio é selecionado de -OH, -ROH, -COOH, -RCOOH, -NH2, -RNH2, -NHR’ e -RNHR’.
4. Co-cristal de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o composto de formação de co-cristal é selecionado do grupo compreendendo 1,9-nonanodiol, 2,3,5,6-tetraidroxibenzoquinona, ácido 15- hidroxipentadecanóico, 5-hidróxi-3-metil piridina, 2-hidróxi-6-metil-piridina, nicotinamida, isonicotinamida, 4-(3H)-pirimidinona, hidrazinocarboxilato de metila, 4,4’-diidroxibifenila ou 4,4-diidróxi cicloexilidina bisfenol.
5. Co-cristal de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o composto de formação de co-cristal é 2,3,5,6- tetraidroxibenzoquinona.
6. Co-cristal de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o composto de formação de co-cristal é 5-hidróxi-2-metil piridina.
7. Co-cristal de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o composto de formação de co-cristal é nicotinamida.
8. Co-cristal de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o composto de formação de co-cristal é isonicotinamida.
9. Co-cristal de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o composto de formação de co-cristal é 4,4’-diidroxibifenila.
10. Co-cristal de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o composto de formação de co-cristal é 4,4-diidróxi cicloexilidina bisfenol.
11. Processo para preparar um co-cristal como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que compreende: a) moer, aquecer ou fazer o contato na solução, do propiconazol com o composto de formação de co-cristal, sob condições de cristalização de modo a formar uma fase sólida; b) isolar os co-cristais contendo o propiconazol e o composto de formação de co-cristal.
12. Composição fungicida, caracterizada pelo fato de que compreende o co-cristal como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 10.
13. Composição de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que é uma composição agroquímica.
14. Método para prevenir/controlar a infecção fungica nas plantas, caracterizado pelo fato de que compreende tratar a planta com uma quantidade fungicidamente eficaz de uma composição agrícola como definida na reivindicação 13.
15. Formulação agroquímica, caracterizada pelo fato de que compreende a composição como definida na reivindicação 13, que é um concentrado em suspensão.
16. Método para a proteção de material industrial contra o ataque fungico, caracterizado pelo fato de que compreende tratar o material industrial com uma composição como definida na reivindicação 12.
BRPI0808947-7A 2007-03-23 2008-03-20 Co-cristal, processo para preparar o mesmo, composição fungicida, método para prevenir/controlar a infecção fúngicida nas plantas, formulação agroquímica, e, método para a proteção de material industrial contra o ataque fúngico BRPI0808947A2 (pt)

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