BRPI0808511A2 - Método de controle da ordem de batida nas placas de eletrodos de coleta de um esp - Google Patents

Método de controle da ordem de batida nas placas de eletrodos de coleta de um esp Download PDF

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BRPI0808511A2
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Scott A Boyden
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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTODO DE CONTROLE DA ORDEM DE BATIDA NAS PLACAS DE ELETRODOS DE COLETA DE UM ESP".
Campo da Invenção
A presente invenção refere-se a um método de controle da e
missão de partículas de poeira de um precipitador eletrostático.
A presente invenção também refere-se a um sistema de controle para controlar a operação de um precipitador eletrostático.
Antecedentes da Invenção A combustão de carvão, óleo, resíduo industrial, resíduo domés
tico, turfa, biomassa, etc, produz gases combustíveis que contêm partículas de poeira, frequentemente referidas como cinza volante. A emissão de partículas de poeira para o ar ambiente precisa ser mantida em um baixo nível e, portanto, um filtro do tipo precipitador eletrostático (ESP) é usado, com fre15 quência, para coletar partículas de poeira do gás combustível antes que o gás combustível seja emitido para o ar ambiente. Os ESP's que são conhecidos da U.S. 4.502.872, entre outros documentos, são dotados de eletrodos de descarga e placas de eletrodos de coleta. Os eletrodos de descarga carregam partículas de poeira que são, então, coletadas nas placas de eletro20 dos de coleta. As placas de eletrodos de coleta, ocasionalmente, são batidas para causar a liberação da poeira coletada das placas e fazê-la cair em uma tremonha da qual a poeira pode ser transportada para um aterro sanitário, processamento, etc. O gás limpo é emitido para o ar ambiente através de uma chaminé.
Um ESP tem um invólucro que encerra os eletrodos de descarga
e os eletrodos de coleta e funciona como um duto de gás combustível através do qual o gás combustível flui de uma entrada de gás combustível, além dos eletrodos de descarga e de coleta e de uma saída de gás combustível. O ESP pode conter, no interior do invólucro, diversas unidades independen30 tes, também chamadas campos, acopladas em série. Um exemplo disso pode ser encontrado em WO 91/08837, descrevendo três campos individuais acoplados em série. Ainda, cada um desses campos pode ser dividido em diversas unidades paralelas, que são frequentemente referidas como células ou seções de barramento. Cada uma dessas seções de barramento pode ser controlada, quanto à batida, energia, etc, independentemente das outras seções de barramento.
5 Com demandas mais severas para emissões de partículas de
poeira muito baixas dos ESP's tem se tornado necessário usar um número maior de campos em série no interior do invólucro do ESP a fim de obter uma remoção muito eficiente de partículas de poeira no ESP. Embora um número aumentado de campos seja efetivo para reduzir a emissão, também aumenta o investimento e o custo de operação do ESP.
Sumário da Invenção
Um objetivo da presente invenção é proporcionar um método que toma possível controlar um precipitador eletrostático (ESP) de tal maneira que aumenta sua capacidade de remoção. Os benefícios dessa capaci15 dade de remoção aumentada poderiam ser utilizados de tal maneira que demandas mais estritas para baixas emissões de partículas de poeira podem ser satisfeitas com um tamanho mínimo do ESP, isto é, um número mínimo de campos em série e/ou um tempo de permanência mínima no ESP e/ou uma área mínima de eletrodo de coleta, e/ou campos menores com 20 relação ao número de eletrodos de coleta, ao tamanho do eletrodo de coleta, etc, e também para aperfeiçoamento da eficiência de remoção de poeira de ESP's existentes.
Esse objetivo é alcançado por um método de controle da emissão de partícula de poeira de um precipitador eletrostático, o método sendo 25 caracterizado pelo fato de utilizar no referido precipitador eletrostático pelo menos uma primeira seção de barramento e pelo menos uma segunda seção de barramento, cada uma das quais compreendendo pelo menos uma placa de eletrodos de coleta, pelo menos um eletrodo de descarga e uma fonte de energia,
observando que um evento de batida da primeira seção de bar
ramento está prestes a ser iniciado, o referido evento de batida compreendendo a batida de pelo menos uma placa de eletrodos de coleta da primeira seção de barramento com a finalidade de remover partículas de poeira acumuladas sobre a mesma,
verificando, antes de permitir que o evento de batida da referida primeira seção de barramento seja iniciado, que a segunda seção de barra5 mento, que está localizada a jusante da referida primeira seção de barramento com relação á direção de fluxo do gás combustível no referido precipitador eletrostático, está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida primeira seção de barramento e iniciando, após ter sido verificado que a referida segunda seção de 10 barramento está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida primeira seção de barramento, o referido evento de batida da referida primeira seção de barramento.
Uma vantagem desse método é que a batida da primeira seção de barramento não é iniciada até que tenha sido verificado que a segunda 15 seção de barramento, que está localizada a jusante da primeira seção de barramento, está pronta para receber as partículas de poeira que serão liberadas durante a batida da primeira seção de barramento. Dessa maneira, pode ser evitado que a segunda seção de barramento se torne sobrecarregada com partículas de poeira, uma sobrecarga que poderia causar uma 20 emissão aumentada de partículas de poeira. Através da operação do ESP de acordo com o presente método, as emissões causadas pela batida da primeira seção de barramento podem ser mantidas muito baixas. O método, assim, proporciona a redução da emissão de partículas de poeira do ESP.
De acordo com uma modalidade, a referida segunda seção de 25 barramento está localizada imediatamente a jusante da referida primeira seção de barramento. A batida das placas de eletrodos de coleta de uma seção de barramento terá, geralmente, o efeito mais forte na seção de barramento localizada imediatamente a jusante da mesma. Por essa razão, muitas vezes é preferível verificar, antes da batida das placas dos eétrodos de 30 coleta da primeira seção de barramento, que a segunda seção de barramento, que está localizada imediatamente a judante da primeira seção de barramento, está pronta para receber as partículas de pó a serem liberadas durante a batida da primeira seção de barramento.
De acordo com uma modalidade, a referida primeira seção de barramento está localizada na entrada de gás combustível do ESP. Usualmente uma grande porção das partículas de poeira que entram no ESP será removida já pelo fato de que a seção de barramento está localizada na entrada de gás combustível. Em conseqüência, a batida de uma primeira seção de barramento, localizada na entrada do ESP ocorrerá frequentemente e uma quantidade bastante grande de partículas de poeira será liberada das placas de eletrodos de coleta dessa primeira seção de barramento, cada vez que um evento de batida for iniciado. Assim, verificando que a segunda seção de barramento, que está localizada a jusante da referida primeira seção de barramento, estando localizada na entrada do ESP, está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas da primeira seção de barramento, durante a batida na mesma, tem um grande impacto positivo sobre os esforços para reduzir a emissão de partícula de poeira do ESP.
De acordo com uma modalidade, o referido ESP compreende qualquer número de seções de barramento, pelo menos três do referido qualquer número de seções de barramento formando um grupo de seções de barramento, esse grupo compreendendo pelo menos uma primeira seção 20 de barramento, uma segunda seção de barramento, que está localizada a jusante, com relação à direção de fluxo do gás combustível no referido ESP, da referida primeira seção de barramento e uma terceira seção de barramento, que está localizada a jusante, com relação à direção de fluxo do gás combustível no referido ESP, da referida segunda seção de barramento, a 25 batida de cada uma das seções de barramento do referido grupo de seções de barramento sendo controlada pela observação de que um evento de batida de uma das seções de barramento do referido grupo está prestes a ser iniciado,
verificando, antes de permitir que o evento de batida da referida uma das seções de barramento seja iniciado, que uma seção de barramento, compreendida no referido grupo e localizada imediatamente a jusante da referida uma das seções de barramento, está pronta para receber as partícuIas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida uma das seções de barramento e
iniciando, após ter sido verificado que a referida seção de barramento, compreendida no referido grupo e localizada imediatamente a jusante da referida uma das seções de barramento, está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida uma das seções de barramento, o referido evento de batida da referida uma das seções de barramento, o referido evento de batida da referida uma das seções de barramento. De acordo com essa modalidade, um grupo de pelo menos três seções de barramento, localizadas ao longo da direção de fluxo do gás combustível que passa através do ESP, é controlado de modo que seja controlado, para cada uma dessas seções de barramento, que a seção de barramento a jusante está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante um evento de batida. Portanto, antes da batida da primeira seção de barramento, é verificado se a segunda seção de barramento está pronta. Se for verificado que uma batida da segunda seção de barramento é necessária, então, é primeiro controlado, antes da execução dessa batida da segunda seção de barramento, para que a terceira seção de barramento esteja pronta. Em conseqüência, de acordo com essa modalidade, o método de controle compreende essa modalidade olhar para seção de barramento a jusante, no que poderia ser chamado uma maneira serial, antes de um evento de batida ser iniciado.
De acordo com outra modalidade, o referido ESP compreende qualquer número de seções de barramento, um número par do referido 25 qualquer número de seções de barramento sendo dividido em pares de seções de barramento, cada par compreendendo uma primeira seção de barramento e uma segunda seção de barramento, que está localizada a jusante, com relação à direção de fluxo do gás combustível no referido ESP, da referida primeira seção de barramento, a batida das referidas primeira e se30 gunda seções de barramento de cada par dos referidos pares sendo controlada verificando se a segunda seção de barramento está pronta para receber a emissão de partícula de poeira a ser liberada pela batida da primeira seção de barramento, antes de iniciar um evento de batida da referida primeira seção de barramento. Um ESP com sete seções de barramento consecutivas poderia ter um, dois ou três desses pares, cada par tendo uma primeira seção de barramento e uma segunda seção de barramento, enquanto as cinco, 5 três últimas, ou a última, das sete seções de barramento poderiam ser controladas de acordo com outros princípios. Uma vantagem dessa modalidade é que cada par operará com uma "combinação de coletor - proteção", em que a primeira seção de barramento do par funcionará como o coletor de partículas de poeira, enquanto a segunda seção de barramento do par ope10 rará como uma proteção com a finalidade de diminuir a emissão de partículas de poeira do par. Desse modo, cada par, compreendendo uma primeira seção de barramento e uma segunda seção de barramento, será operativo para obter remoção eficiente de partículas de poeira e baixas emissões.
De acordo com uma modalidade, o ESP poderia ter pelo menos 15 dois pares de primeira e segunda seções de barramento; o primeiro par poderia compreender as duas primeiras seções de barramento do ESP, como visto na direção de fluxo do gás combustível que passa através do ESP e o segundo par poderia compreender as terceira e quarta seções de barramento do ESP. Cada par, de preferência, nesta modalidade, seria controlado 20 independentemente do outro par com relação à batida.
A etapa de verificação se a segunda seção de barramento está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da primeira seção de barramento poderia ser executada de várias maneiras. De acordo com uma modalidade, o tempo decorrido desde 25 que a referida segunda seção de barramento era a última a receber batida é determinado. Se o referido tempo decorrido desde que a referida segunda seção de barramento era a última a receber batida excede um tempo selecionado, um evento de batida da referida segunda seção de barramento é iniciado, de modo que pelo menos uma placa de eletrodos de coleta da refe30 rida segunda seção de barramento é batida. A verificação do tempo decorrido desde que a referida segunda seção de barramento era a última a receber batida constitui uma maneira simples de estimar se é possível ou não se esperar que as placas de eletrodos de coleta da segunda seção de barramento estejam limpas o suficiente para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida primeira seção de barramento. De acordo com outra modalidade, a taxa de centelhamento na 5 segunda seção de barramento é medida com a finalidade de avaliar se a segunda seção de barramento está pronta ou não para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida primeira seção de barramento. A taxa de centelhamento na segunda seção de barramento, assim, é tomada como uma indicação de quão limpas estão as pla10 cas de eletrodos de coleta da segunda seção de barramento. De acordo com ainda outra modalidade, a necessidade de batida da referida pelo menos uma placa de eletrodos de coleta da referida segunda seção de barramento é predita. Essa predição poderia ser baseada no fluxo de gás combustível, na carga de caldeira, no tipo de combustível queimado, o tempo decorrido 15 desde o evento de batida anterior da segunda seção de barramento, etc, sozinho ou em combinação. Por exemplo, é possível utilizar um modelo de predição, ou seja, um modelo matemático, para predição da necessidade de batida a segunda seção de barramento. Esse modelo de predição poderia utilizar a entrada de parâmetros de operação, influenciando a quantidade de 20 poeira nas placas de eletrodos de coleta da segunda seção de barramento, tais como aqueles parâmetros mencionados aqui antes. De acordo com ainda outra modalidade, um evento de batida da referida segunda seção de barramento é iniciado antes da batida da primeira seção de barramento, de modo que pelo menos uma placa de eletrodos de coleta da referida segunda 25 seção de barramento recebe uma batida, antes da referida etapa de iniciação do referido evento de batida da referida primeira seção de barramento. Dessa maneira, pelo menos uma das placas de eletrodos de coleta da segunda seção de barramento receberá uma batida exatamente antes da iniciação do evento de batida da primeira seção de barramento, assim, tornando 30 a segunda seção de barramento pelo menos parcialmente pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida primeira seção de barramento. Se a seqüência de etapas da presente invenção for executada muitas vezes consecutivas, resultando em diversas etapas de verificação se a segunda seção de barramento está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da primeira seção de barramento, então, pode ser decidido se um 5 evento de batida da referida segunda seção de barramento deve ser executado apenas a cada segunda, ou a cada terceira, etc, vez que essa etapa de verificação é executada.
Outro objetivo da presente invenção é proporcionar um sistema de controle, que é adaptado para controlar a operação de um precipitador eletrostático (ESP), de tal maneira que a emissão de partículas de poeira pode ser reduzida.
Esse objetivo é alcançado por um sistema de controle para controlar a operação de um ESP, o referido sistema de controle sendo caracterizado pelo fato de compreender um dispositivo de controle sendo adaptado para receber entrada para o efeito que um evento de batida de uma primeira seção de barramento do ESP está prestes a ser iniciado, o referido evento de batida, compreendendo a batida de pelo menos uma placa de eletrodos de coleta da primeira seção de barramento com a finalidade de remover partículas de poeira acumuladas sobre ela, o referido dispositivo de controle sendo adaptado para enviar, em resposta à referida entrada para o efeito de que um evento de batida de uma primeira seção de barramento do ESP está prestes a ser iniciado, uma inquirição para uma segunda seção de barramento, que está localizada a jusante da referida primeira seção de barramento com relação à direção de fluxo do gás combustível no ESP, referente a se a referida segunda seção de barramento está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida primeira seção de barramento, o referido dispositivo de controle sendo adaptados para iniciação, após ter sido verificado que a referida segunda seção de barramento está pronta para receber as partículas de poeira a serem Iiberadas durante o evento de batida da referida primeira seção de barramento.
Uma vantagem desse sistema de controle é que ele está adaptado para verificar se a segunda seção de barramento, que está localizada a jusante da primeira seção de barramento, está pronta para receber as partículas de poeira que serão liberadas durante a batida da primeira seção de barramento, antes de iniciar o evento de batida da primeira seção de barramento. Desse modo, o sistema de controle é operativo para evitar que a se5 gunda seção de barramento se torne sobrecarregada com partículas de poeira.
Um outro sistema de controle é caracterizado pelo fato de compreender um dispositivo de controle sendo adaptado para receber entrada para o efeito que um evento de batida de uma primeira seção de barramento do ESP está prestes a ser iniciado, o referido evento de batida compreendendo a batida de pelo menos uma placa de eletrodos de coleta da primeira seção de barramento com a finalidade de remover partículas de poeira acumuladas sobre a mesma, o referido dispositivo de controle sendo adaptado para iniciação, pelo menos ocasionalmente, em resposta à referida entrada para o efeito que um evento de batida da primeira seção de barramento do ESP está prestes a ser iniciado, um evento de batida em uma segunda seção de barramento, que está localizada a jusante da primeira seção de barramento com relação à direção de fluxo no ESP, o referido dispositivo de controle sendo adaptado para iniciar o referido evento de batida da primeira seção de barramento, possivelmente após a iniciação do evento de batida da segunda seção de barramento.
Uma vantagem desse outro sistema de controle é que ele é operativo para diminuir, de maneira simples, a quantidade de poeira presente no pelo menos um eletrodo de coleta da segunda seção de barramento, antes 25 de iniciar o evento de batida da primeira seção de barramento. Assim, a emissão de partículas de poeira causada pelo evento de batida da primeira seção de barramento é reduzida. O sistema de controle pode ser projetado de modo a iniciar sempre uma batida da segunda seção de barramento, quando o sistema de controle recebeu entrada para o efeito de que um e30 vento de batida de uma primeira seção de barramento do ESP está prestes a ser iniciado. Outra possibilidade é iniciar uma batida da segunda seção de barramento a cada segunda, a cada terceira, etc, vez que um evento de batida está prestes a ser iniciado na primeira seção de barramento. Se a quantidade de partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da primeira seção de barramento é baixa, então, pode muito bem ser suficiente iniciar um evento de batida na segunda seção de barramento apenas a 5 cada segunda, a cada terça, etc, vez que um evento de batida é iniciado na primeira seção de barramento.
Outros objetivos e características da presente invenção serão evidentes da descrição e das reivindicações.
Breve Descrição dos Desenhos A invenção será agora descrita em mais detalhes com referência
aos desenhos anexos, em que:
A figura 1 é uma vista seccional transversal e mostra um precipitador eletrostático, como visto de lado.
A figura 2 é uma vista de topo e mostra o precipitador eletrostático, como visto de cima.
A figura 3 é uma vista de topo e ilustra o sistema de controle do precipitador eletrostático.
A figura 4 é uma ilustração diagramática da taxa de centelhamento e da emissão de partículas de poeira.
A figura 5 é uma ilustração diagramática da batida controlada
pela taxa de centelhamento de acordo com uma primeira modalidade.
A figura 6 é uma ilustração diagramática da batida controlada pela taxa de centelhamento de acordo com uma segunda modalidade.
A figura 7 é um fluxograma e ilustra o controle de batida de duas seções de barramento subsequentes.
A figura 8a é uma ilustração diagramática da emissão de partículas de poeira de acordo com o controle de batida da técnica anterior.
A figura 8b é uma ilustração diagramática da emissão de partículas de poeira, quando do controle da batida de acordo com fluxograma da figura 7.
A figura 9 é um fluxograma e ilustra o controle de batida em uma outra seção de barramento subsequente. A figura 10 é um fluxograma e ilustra o controle de batida de duas seções de barramento subsequentes de acordo com uma modalidade alternativa.
A figura 11 é uma vista lateral e mostra um precipitador eletros5 tático, como visto de lado.
Descrição de modalidades preferidas
A figura 1 mostra esquematicamente, um precipitador eletrostático (ESP) 1 como visto de lado e em corte transversal. A figura 2 mostra o mesmo precipitador 1 como visto de cima. O precipitador 1 tem uma entrada 10 2 para gás combustível 4 que contém partículas de poeira e uma saída 6 para gás combustível 8 do qual a maior parte das partículas de poeira foram removidas. O gás combustível 4 pode, por exemplo, vir de uma caldeira em que carvão é queimado. O precipitador 1 tem um invólucro 9 em que um primeiro campo 10, um segundo campo 12 e um terceiro e último campo 14 15 são dotados de eletrodos de descarga e placas de eletrodos de coleta, como é conhecido na técnica, por exemplo, da patente norte-americana No. 4.502.872, que é aqui incorporado através desta referência.
Conforme é melhor visto na figura 2, cada campo 10, 12, 14 é dividido em duas unidades paralelas independentes, chamadas seções de 20 barramento. Uma seção de barramento é definida como uma unidade tendo pelo menos uma placa de eletrodos de coleta, pelo menos um eletrodo de descarga e pelo menos uma fonte de energia para aplicar uma tensão entre a(s) placa(s) de eletrodos de coleta e o(s) eletrodo(s) de coleta. Desse modo, o campo tem uma seção de barramento 16 e uma seção de barramento 25 paralela 18, o campo 12 tem uma seção de barramento 20 e uma seção de barramento paralela 22 e o campo 14 tem uma seção de barramento 24 e uma seção de barramento paralela 26.
Cada seção de barramento 16, 18, 20, 22, 24, 26 é dotada de eletrodos de descarga 28, mostrados na figura 1, e placas de eletrodos de coleta 30, mostradas na figura 1, e indicados em sombreado na figura 2. Cada uma das seções de barramento 16 a 26 é dotada de uma fonte de energia independente na forma de um retificador 32, 34, 36, 38, 40, 42, respectivãmente, que aplica uma corrente e uma tensão entre os eletrodos de descarga 28 e as placas de eletrodos de coleta 30 daquela seção de barramento 16 a 26 específica. Quando o gás combustível 4 passa pelos eletrodos de descarga 28, as partículas de poeira se tornarão carregadas e se deslocarão 5 em direção às placas de eletrodos de coleta 30, onde as partículas de poeira serão coletadas. Cada seção de barramento 16 a 26 é dotada de um dispositivo de batida individual 44, 46, 48, 50, 52, 54, respectivamente, cada uma das quais sendo operativa para remover a poeira coletada das placas de eletrodos de coleta 30 da respectiva seção de barramento 16 a 26. Um e10 xemplo não-limitativo desse dispositivo de batida, os chamados martelos de queda, pode ser encontrado na norte-americana 4.526.591. Cada um dos dispositivos de batida 44 a 54 é mostrado na figura 1 para cada dispositivo de batida, adaptado para batida da extremidade a montante da respectiva uma das placas de eletrodos de coleta 30 com ele associada. Cada um dos 15 dispositivos de batida 44 a 54 também compreende um segundo conjunto de martelos, dos quais apenas um martelo 58 é mostrado na figura 1 para cada dispositivo de batida, adaptado para batida da extremidade a jusante da respectiva uma das placas de eletrodos de coleta 30 associada com o mesmo. Cada um dos dispositivos de batida 44 a 54 compreende um primeiro motor 20 60, mostrado na figura 2, adaptado para operação do primeiro conjunto de martelos, isto é, os martelos 58. Quando uma batida é realizada, as placas de eletrodos de coleta 30 são aceleradas, batendo-se com os martelos 56, 58, de tal maneira que a poeira cai das placas de eletrodos de coleta 30 em pedaços. A batida das placas de eletrodos de coleta 30, assim, resulta em 25 que as partículas de poeira coletadas nas placas de eletrodos de coleta 30 são liberadas e são coletadas em tremonhas 64, mostradas na figura 1, das quais as partículas de poeira coletadas são transportadas para longe. Contudo, durante a batida das placas de eletrodos de coleta 30 de uma seção de barramento 16 a 26, alguma da poeira previamente coletada nas placas de 30 eletrodos de coleta 30 da seção de barramento que estavam recebendo batidass é arrastada novamente com o gás combustível 4 e deixa a seção de barramento em questão com o gás combustível 8. Desse modo, cada batida resulta em um pico de emissão de poeira, que pode ter um tamanho de grande a quase indetectável, dependendo de qual das seções de barramento 16 a 26 recebe a batida, como e quando aquela uma das seções de barramento 16 a 26 recebe a batida e quais são as condições das outras se5 ções de barramento do ESP. A limpeza das placas de eletrodos de coleta 30 de uma seção de barramento 16 a 26 poderia ser feita de maneiras diferentes. Cada batida das placas de eletrodos de coleta 30 de uma seção de barramento 16 a 26 pode ser referida como um "evento de batida", que, tipicamente, dura cerca de 10 segundos a 4 minutos, usualmente 10 a 60 segun10 dos. Os eventos de batida podem ser realizados de maneiras diferentes e em diferentes intervalos de tempo. A esse respeito um parâmetro que pode ser variado é a situação corrente, isto é, se o retificador 32 a 42 daquela seção de barramento 16 a 26 específica aplica ou não uma corrente aos eletros 28, durante o evento de batida. A capacidade de as partículas aderirem 15 às placa de eletrodos de coleta 30, durante a batida será maior, se a corrente for aplicada durante a batida das placas de eletrodos de coleta 30, do que se a corrente não for aplicada durante a batida. Se a corrente for aplicada quando uma placa de eletrodos de coleta 30 recebe uma batida, algum dos pedaços de poeira pode aderia à placa de eletrodos de coleta, assim, embo20 ra haja menos readmissão de partículas de poeira, a placa de eletrodos de coleta 30 também não está tão "limpa" no final do evento de batida, comparado à batida da placa de eletrodos de coleta 30 sem corrente aplicada, ou com uma baixa corrente aplicada, tal como, por exemplo, 5% da corrente normal. Um exemplo de como a situação da tensão pode ser variada durante 25 a batida é descrito em WO 97/41958. Outro parâmetro que pode ser variado é se a batida é feita com o primeiro conjunto de martelos, isto é, os martelos 56 e o segundo conjunto de martelos, isto é, os martelos 58, na mesma ocasião com apenas um dos conjuntos de martelos 56, 58. O número de vezes em que os martelos 56, 58 são feitos bater levemente nas placas de eletro30 dos de coleta 30 também influenciarão quantas das partículas de poeira nas placas de eletrodos de coleta 30 são removidas durante o evento de batida. Assim, há muitas maneiras de bater levemente nas placas de eletrodos de coleta 30 e cada maneira de bater levemente tem um comportamento ligeiramente diferente com relação à quantidade de partículas de poeira que são removidas da placa de eletrodos de coleta 30 e também com relação, o que será mostrado abaixo, à quantidade de partículas de poeira que são disper5 sas no gás combustível e deixam a seção de barramento, ou mesmo o precipitador 1, com o gás combustível 8 limpo.
A figura 3 mostra um sistema de controle 66 controlando a operação do precipitador eletrostático 1. O sistema de controle 66 compreende seis unidades de controle 68, 70, 72, 74, 76, 78 e um dispositivo de controle na forma de um computador de processo central 80. Cada seção de barramento 16 a 26 é dotada de uma unidade de controle individual 68, 70, 72, 74, 76, 78, respectivamente. A unidade de controle 68 a 78 controla a operação do retificador correspondente 32 a 42 da seção de barramento 16 a 26 em questão. Esse controle inclui controle da tensão/ corrente fornecidas e contagem do número de centelhas em excesso. Uma "centelha em excesso" é definida como uma situação quando uma centelha se origina entre um eletrodo de descarga e uma placa de eletrodos de coleta devido ao fato de que a tensão entre o eletrodo de descarga e a placa de eletrodos de coleta 30 excede a resistência dielétrica da folga entre esses eletrodos. No caso do centelhamento em excesso os eletrodos são aterrados, de modo que toda a energia elétrica disponível no sistema é consumida. Como uma conseqüência, a tensão entre os eletrodos cai temporariamente para zero volts, o que é prejudicial para a capacidade de coleta da placa de eletrodos de coleta. Após um centelhamento em excesso, a unidade de controle 68 a 78 reduz a tensão e, então, começa a aumentá-la novamente. A unidade de controle 68 a 78 da respectiva seção de barramento 16 a 26 também controla a operação do dispositivo de batida correspondente 44 a 54 daquela respectiva seção de barramento 16 a 26. Como indicado acima, esse controle inclui quando e como as placas de eletrodos de coleta 30 são batidas. O computador de processo central 80 controla as unidades de controle 68 a 78 e, assim, controla a operação de todo o precipitador eletrostático 1.
De acordo com a tecnologia anterior, a batida das placas de eletrodos de coleta 30 é controlada para ocorrer em intervalos de tempo préestabelecidos. Os intervalos de tempo pré-estabelecidos são diferentes para as diferentes seções de barramento 16 a 26, devido ao fato de que uma quantidade maior de partículas de poeira serão coletadas nas seções de 5 barramento 16 e 18 do primeiro campo 10 do que nas seções de barramento
24 e 26 do terceiro e último campo 14. Desse modo, a batida poderia, de acordo com a tecnologia anterior, como um exemplo, ser realizada a cada 5 minutos para o primeiro campo 10, a cada 30 minutos para o segundo campo 12 e a cada 12 horas para o último campo 14. Foi verificado que esse tipo 10 de controle não é ótimo e proporcionar uma emissão aumentada de partículas de poeira e consumo de energia aumentado.
A presente invenção proporciona métodos novos da invenção de controle da batida de um precipitador eletrostático.
De acordo com um primeiro aspecto da presente invenção, foi 15 verificado que é possível detectar quando as placas de eletrodos de coleta 30 de uma seção de barramento 16 a 26 coletaram uma quantidade tal de partículas de poeira que um evento de batida é requerido a fim de não deteriorar a capacidade de remoção de partículas de poeira da seção de barramento 16 a 26 em questão. Assim, foi verificado ser possível detectar quan20 do as placas de eletrodos de coleta 30 de uma seção de barramento 16 a 26 estão cheias e requerem a batida.
A figura 4 é uma ilustração diagramática da emissão de partículas de poeira EM, a emissão de partículas de poeira sendo ilustrada pela curva EC, da seção de barramento 16 como correlacionado com o tempo TR 25 decorrido desde que as placas de eletrodos de coleta 30 daquela seção de barramento 16 foram batidas. Como pode ser visto de uma referência à figura 4, a emissão de partículas de poeira EM, ilustrada no eixo de y direito da figura 4, começa em um nível muito baixo, quando as placas de eletrodos de coleta 30 já foram batidas (TR = 0) e, então, aumenta gradualmente, à me30 dida que as placas de eletrodos de coleta se tornam mais cheias com as partículas de poeira. Desse modo, a curva EC representa uma medida indireta da quantidade de partículas de poeira que foram coletadas nas placas de eletrodos de coleta 30 da seção de barramento 16, isto é, a curva EC representa, indiretamente, a presente carga de partículas de poeira nas placas de eletrodos de coleta 30 da seção de barramento 16, versus o tempo desde a batida daquelas placas de eletrodos de coleta 30. Na figura 4, que apre5 senta a carga de partículas de poeira que corresponde a uma certa emissão presente de partículas de poeira, EC é dada no eixo de x inferior, que é denotado "LOAD" em três níveis distintos; "Almost empty" (quase vazio), "Halffull" (Semi-cheio) e "Almost full" (quase-cheio). Claramente, será de interesse iniciar um evento de batida, quando a emissão de partículas de poeira 10 aumenta rapidamente, isto é, algum tempo após de TR1. Contudo, a medição da emissão de partículas de poeira exatamente após cada seção de barramento individual 16 a 26 é cara e, portanto, o controle da batida com base em emissão de partículas de poeira medida após a seção de barramento 16 não é um princípio de controle atrativo. A medição da carga de poeira real 15 em quilogramas, por meio, por exemplo, de células de carga, nas placas de eletrodos de coleta 30 de uma seção de barramento 16 também é cara e difícil.
De acordo com uma modalidade do primeiro aspecto da presente invenção, foi verificado que a taxa de centelhamento, isto é, o número de centelhamentos por unidade de tempo, em uma seção de barramento, por exemplo, a seção de barramento 16, poderia ser usada para controlar a batida daquela seção de barramento, por exemplo, a seção de barramento 16. Além disso, , foi verificado que a taxa de centelhamento da referida uma seção de barramento, por exemplo, a seção de barramento 16, se correlaciona com a curva EC1 isto é, com a emissão de partículas de poeira daquela uma seção de barramento. Desse modo, como será aqui descrito depois, a taxa de centelhamento presente medida pode ser utilizada como uma medida indireta da presente EC de emissão de partículas de poeira da seção de barramento 16. A taxa de centelhamento medida também pode, devido ao fato de que a EC de emissão de partículas de poeira representa, indiretamente, a carga de partículas de poeira nas placas de eletrodos de coleta 30, ser utilizada como uma medida indireta da carga de partículas de poeira nos eletrodos de coleta 30. O número de centelhas por unidade de tempo, isto é, a taxa de centelhamento, é medido pela unidade de controle 68 controlando a seção de barramento 16. Desse modo, a unidade de controle 68 funcionará como um dispositivo de medição que mede a taxa de centelhamento da se5 ção de barramento 16. A seção de barramento 16 funcionará como um sensor que sente os centelhamentos excessivos. Como foi descrito aqui antes, um centelhamento excessivo significa que os eletrodos estão aterrados. Quando um centelhamento em excesso ocorre, a corrente aplicada deve ser diminuída e, em seguida, aumentada novamente, tempo durante o qual a 10 eficiência de coleta é reduzida. Desse modo, um grande número de centelhamentos em excesso resultará em um tempo diminuído durante o qual a seção de barramento 16 opera em corrente máxima e, assim, uma eficiência de coleta reduzida. De acordo com a tecnologia anterior, o número medido de centelhamentos em excesso é usado para controlar a tensão ou a corren15 te fornecida à seção de barramento 16 pelo retificador 32. Foi verificado agora que a taxa de centelhamento NR1 dada no eixo de y esquerdo da figura 4, como uma função do tempo TR tem uma aparência característica, conforme mostrado na curva SC na figura 4. Como pode ser visto da mesma, a curva SC começa em uma taxa de centelhamento inicial NR1, quando as placas 20 de eletrodos de coleta 30 já tinham sido batidas (TR=O). Por exemplo, a NR1 de uma seção de barramento 16 de um primeiro campo 10 pode ser cerca de 10 - 40 centelhamentos em excesso por minuto. À medida que as placas de eletrodos de coleta 30 da seção de barramento 16 se tornam mais cheias com as partículas de poeira coletadas, a taxa de centelhamento aumenta 25 lentamente. Após um tempo TR1, a taxa de centelhamento NR aumenta rapidamente. Para a seção de barramento 16, o tempo TR1 poderia, por exemplo, ser 4 a 30 minutos. Foi verificado agora que o rápido aumento na taxa de centelhamento NR coincide com o rápido aumento na emissão de partículas de poeira EM. Desse modo, a curva SC, indicando a taxa de cen30 telhamento, e a curva EC, indicando a emissão de partículas de poeira, mostram um aumento abrupto a pós o tempo TR1. Portanto, é possível usar a taxa de centelhamento NR como uma medida de quando as placas de eletrodos de coleta 30 estão "cheias" e precisam ser batidas a fim de diminuir a emissão de partículas de poeira. Além disso, a carga de partículas de poeira sobre as placas de eletrodos de coleta 30 pode ser estimada da taxa de centelhamento medida. O computador de processo 80, tendo a esse respeito a função de um dispositivo de correlação, pode ser dotado da curva EC ilustrada na figura 4. Como alternativa, a unidade de controle 68 poderia funcionar como o dispositivo de correlação. Com base na correlação entre a taxa de centelhamento presente medida e a curva EC da figura 4, o computador de processo 80 pode estimar a carga presente de partículas de poeira sobre as placas de eletrodos de coleta 30. Uma vez que a curva SC de taxa de centelhamento e a curva EC da emissão de partículas de poeira frequentemente têm uma aparência principal similar, conforme ilustrado na figura 4, a taxa de centelhamento pode, em muitos casos, ser correlacionada diretamente com a carga de partículas de poeira, sem necessitar do uso da curva EC. Embora essa estimativa possa dar uma saída bruta com relação a essa carga, tal como "Quase descarregada", "Meio carregada" e "quase carregada", conforme está ilustrado na figura 4, essa informação com relação à carga de partículas de poeira sobre as placas de eletrodos de coleta 30 de uma seção de barramento individual, por exemplo, a seção de barramento 16, ainda é uma informação muito útil no controle do precipitador eletrostático 1. Além do controle da cronometragem para realização de um evento de batida na seção de barramento 16, controle que será descrito aqui depois, essa informação também pode ser utilizada para, por exemplo, detecção de problemas mecânicos e elétricos nos dispositivos de batida, nas placas de eletrodos de coleta, etc.
A figura 5 ilustra uma primeira modalidade da maneira em que as descobertas da figura 4 são implementadas em um método de controle para controlar quando é a hora para a unidade de controle 68 levar o dispositivo de batida 44 a bater levemente nas placas de eletrodos de coleta 30 30 da seção de barramento 16. De acordo com essa primeira modalidade, a própria seção de barramento 16 é usada como um dispositivo de medição on-line, operando para medir quando as placas de eletrodos de coleta 30 alcançaram sua capacidade máxima de coleta, isto é, quando a carga de partículas de poeira sobre as placas de eletrodos de coleta 30 alcançaram, substancialmente, seu máximo e as placas de eletrodos de coleta 30, assim, precisam ser batidas. Uma vantagem particular de uso da própria seção de 5 barramento 16 como parte de um dispositivo de medição on-line é que todos os parâmetros que afetam a capacidade de coleta das placas de eletrodos de coleta 30, esses parâmetros incluindo, por exemplo, a quantidade de gás combustível 4, a qualidade do combustível, a umidade e a temperatura do gás combustível 4, a condição física e química das placas de eletrodos de 10 coleta 30, as propriedades físicas e químicas das partículas de poeira, etc, são automatica e implicitamente levados em contra, porque esse método de controle reage quando as placas de eletrodos de coleta 30 não podem coletar mais partículas de poeira sem centelhamento, esse centelhamento resultando em uma eficiência de coleta diminuída, como será aqui descrito de15 pois. Desse modo, a seção de barramento 16 fará parte de um dispositivo de medição, medindo a carga de partículas de poeira coletadas sobre as placas de eletrodos de coleta 30. Quando a carga de partículas de poeira sobre as placas de eletrodos de coleta 30 alcançar aquela quantidade em que, nas presentes condições referentes à umidade de gás combustível, temperatura, 20 etc, a eficiência de coleta das placas de eletrodos de coleta 30 começa a cair, um evento de batida é iniciado, automaticamente, de modo que a eficiência de coleta das placas de eletrodos de coleta 30 é restaurada. Será apreciado que a seção de barramento 16 está operando como parte de um dispositivo de medição on-line, sem requerer qualquer redesenho da estrutu25 ra mecânica, comparado com as seções de barramento da técnica anterior. Desse modo, é fácil aplicar a primeira modalidade também aos ESP's existentes. De acordo com essa primeira modalidade, uma taxa de centelhamento de controle NR2 é escolhida, conforme ilustrado na figura 5. Para uma seção de barramento 16 do primeiro campo 10, o valor NR2 poderia ser, por 30 exemplo, 15 centelhamentos em excesso por minuto. A unidade de controle 68 monitora, continuamente, a taxa de centelhamento. Após uma batida ter sido realizada, a taxa de centelhamento seguirá ao longo da curva SC, conforme indicado pela seta SRI. Quando a unidade de controle 68 detecta que a taxa de centelhamento NR alcançou o valor pré-estabelecido NR2, a unidade de controle 68 faz o dispositivo de batida 44 bater levemente as placas de eletrodos de coleta 30 da seção de barramento 16. A taxa de centelha5 mento NR, então, diminui, conforme indicado por uma seta interrompida SR2, como um resultado dessa batida. Desse modo, a batida é controlada e feita ocorrer logo que a taxa de centelhamento tenha alcançado o valor préestabelecido NR2. Uma vez que a quantidade de partículas de poeira coletadas sobre as placas de eletrodos de coleta 30 pode variar, dependendo da 10 carga da caldeira, etc, o tempo TR2, correspondente à NR2, não será constante. Em contraste com as estratégias de controle da técnica anterior, o método de controle de acordo com a primeira modalidade da presente invenção não dependerá do tempo, mas inicia uma batida quando é necessário, isto é, quando a taxa de centelhamento alcançou o valor NR2, um valor que cor15 responde a uma emissão de partículas de poeira que aumenta rapidamente, conforme mostrado na figura 4. Desse modo, de acordo com a primeira modalidade, mudança de cargas, qualidade do combustível, propriedades do gás combustível, etc, são levadas em conta automaticamente, uma vez que uma batida seja realizada logo que as placas de eletrodos de coleta 30 este20 jam "cheias" de partículas de poeira coletadas, independente de se leva 1 minuto ou 2 horas para alcançar aquele estado. A taxa de centelhamento, que é medida on-line por meio da seção de barramento 16 e da unidade de controle 68, é utilizada como uma medida de quando é a hora de bater levemente nas placas de eletrodos de coleta 30, a referida taxa de centelha25 mento levando em conta todos os parâmetros relevantes. Esse controle de quando a batida precisa ser realizada automaticamente inicia uma batida, quando a eficiência de coleta das placas de eletrodos de coleta 30 está prestes a cair, e resulta em eficiência média de coleta aumentada da seção de barramento 16.
O valor exato de NR2 pode ser determinado de diferentes ma
neiras. Uma maneira é realizar uma medição de calibração. Naquela medição, a emissão de partículas de poeira, EM, imediatamente após a seção de barramento 16 ser medida continuamente, começando de uma batida e continuando mais tarde. Todos os dados de operação, tais como as propriedades do gás combustível, a qualidade do gás combustível e a carga de combustível, os ajustes do retificador 32, etc, serão mantidos tão constantes 5 quanto possível. A emissão de partículas de poeira, imediatamente após a seção de barramento 16, pode ser medida de maneiras diferentes. Uma maneira é realizar uma medição indireta através da análise da tensão e/ou corrente do retificador 36 da seção de barramento 20, que está localizada imediatamente a jusante da seção de barramento 16. A emissão de partículas 10 de poeira da seção de barramento 16 produzirá uma "impressão digital" no comportamento da tensão e/ou corrente do retificador 36 da seção de barramento 20. Por exemplo, uma emissão de partículas de poeira aumentada da seção de barramento 16 pode ser observada como um aumento na tensão do retificador 36 da seção de barramento 20. Desse modo, é possível 15 determinar, indiretamente, através do estudo da tensão do retificador 36 da seção de barramento 16 alcança um valor aceitável máximo. Uma outra maneira de medir a emissão de partículas de poeira imediatamente após a primeira seção de barramento 16 é empregar um analisador de partículas de poeira, tal como um analisador de opacidade, que é introduzido entre a se20 ção de barramento 16 e a seção de barramento 20 a fim de medir a emissão de partículas de poeira imediatamente após a seção de barramento 16. Quando a emissão EM alcança o valor máximo permissível , que foi préestabelecido para a seção de barramento 16, a taxa de centelhamento de controle correspondente NR2 é lida da unidade de controle 68. O valor de 25 NR2 é, então, usado para controlar a batida e nenhuma outra medição de emissão de partículas de poeira é necessária. Será apreciado que testes poderiam ser realizados de maneiras alternativas para descobrir um valor adequado para NR2 para uma seção de barramento. Também é possível usar outros critérios quando da descoberta do valor adequado para NR2. Um 30 desses critérios alternativos para selecionar a NR2 poderia ser um esforço em direção a um número mínimo de eventos de batida na seção de barramento 16, simultaneamente com um número mínimo de centelhamentos em excesso em uma seção de barramento a jusante 20. O valor ótimo para NR2 será específico para cada seção de barramento do precipitador 1, uma vez que há sempre uma variação nas condições, também entre as seções de barramento paralelas 16, 18 de um campo 10. Além disso, haverá também 5 diferenças entre precipitadores eletrostáticos tendo o mesmo desenho, mas instalados em estações de energia diferentes.
Valores adequados de NR2 poderiam ser coletados em uma base de dados. Nesses valores preferidos de base de dados de NR2 para combustíveis diferentes, desenhos mecânicos diferentes de placas de ele10 trodos de coleta, eletrodos de descarga e dispositivos de batida, etc, poderiam ser coletados. Então, quando um novo precipitador eletrostático 1 tiver que ser empregado, um valor adequado para NR2, baseado nos dados daquele novo precipitador eletrostático 1, pode ser encontrado na base de dados antes mencionada. Daquela maneira, nenhuma medição de calibração 15 precisará ser feita para cada instalação específica de um precipitador eletrostático 1.
Uma outra alternativa de determinação de um valor adequado de NR2 incluí a utilização da unidade de controle 68. A unidade de controle 68 pode ser feita pesquisar aquele tempo TR1, quando a taxa de centelhamen20 to começa a aumentar abruptamente. A unidade de controle 68 pode calcular a derivada da curva SC. O tempo TR1 pode ser encontrado naquele ponto no tempo em que a derivada da curva SC aumenta subitamente. De acordo com uma abordagem conservadora, o valor de NR2 poderia ser escolhido como aquele valor de taxa de centelhamento NR que corresponde ao tempo 25 TR1. Essa abordagem conservadora nem sempre é preferível, porque pode resultar em uma frequência indevidamente alta de iniciação de eventos de batida. A base é que as partículas de poeira coletadas formam os chamados "pedaços" de poeira nas placas de eletrodos de coleta 30. Quando há um longo tempo entre cada evento de batida, esses bolos se tornam compacta30 dos e como tal têm uma resistência mecânica e integridade maiores. Quando as placas de eletrodos de coleta 30 são batidas, um bolo de poeira tenderá a cair na tremonha 64, com muito pouca poeira sendo misturada novamente com o gás combustível 8. Devido a um desejo de ter os bolos de poeira tão compactos quanto possível, antes de iniciar um evento de batida, o valor de NR2 pode ser escolhido para ser um valor maior do que aquele que ocorre no tempo TR1. Por exemplo, NR2 pode ser escolhido para ser o valor 5 da taxa de centelhamento NR em TR = TR1 + TR1*0,3. Desse modo, por exemplo, se for verificado pela derivada da curva SC mencionada acima que o tempo TR1 é 3 minutos, então, NR2 pode ser escolhido, quando da realização da medição de calibração, para ser o valor de NR correspondente a TR = 3 min + 54 s.
No que se refere à tecnologia anterior, é submetido respeitosa
mente que aqui não há ensinamentos sobre quantas partículas de poeira estão presentes nas placas de eletrodos de coleta 30. Desse modo, usualmente, tem sido necessário estabelecer um tempo fixo TRO que decorrerá entre cada batida. Esse tempo TRO tem sido estabelecido, com frequência, por causa de uma falta de conhecimento, para ser bastante curto, conforme indicado, por exemplo, na figura 5. Através de batida na TRO, isso significa que a batida será feita com mais frequência, o que, por sua vez, significa que os picos de emissão de partículas de poeira, associados com a batida, ocorrerão, mais frequentemente, e, assim, resulta em uma quantidade aumentada de emissão total de partículas de poeira. Ainda, por causa do tempo curto TRO, frequentemente associado com o uso de métodos de controle da técnica anterior, o bolo de poeira formado nas placas de eletrodos de coleta 30 pode ter uma resistência mecânica e uma integridade muito baixas, resultando em mais das partículas de poeira coletadas sendo misturadas com o gás combustível na batida, comparado com a presente invenção.
A figura 6 ilustra uma segunda modalidade da maneira em que as descobertas da figura 4 podem ser implementadas em um método de controle para controlar quando é a hora para a unidade de controle 68 fazer o dispositivo de batida 44 bater levemente nas placas de eletrodos de coleta 30 30 da seção de barramento 16. Como melhor compreendido com relação à figura 6, a curva SC, ilustrando a relação entre o tempo TR e a taxa de centelhamento NR, conforme mostrado na figura 6, é idêntica à curva SC mostrada nas figuras 4 e 5. De acordo com essa segunda modalidade, o dispositivo de batida 44 realiza a batida em uma certa taxa de batida, isto é, um certo número de eventos de batida por unidade de tempo. A taxa de batida é controlada pela taxa de centelhamento e é mudada em uma base contínua 5 com o objetivo de encontrar uma taxa de batida que inicie um evento de batida exatamente quando a taxa de centelhamento alcança um valor desejado. Como um exemplo, ilustrando o princípio desta segunda modalidade, a taxa de batida pode, inicialmente, ser estabelecida em 15 eventos de batida por hora. Isso significa que o tempo a decorrer entre o início de cada evento 10 de batida é 4 minutos. Com referência à figura 6, um evento de batida é iniciado após um tempo T1 de 4 minuto ter decorrido desde o início do evento de batida imediatamente precedente. Deve ser notado que T1 é calculado a partir do início do evento de batida imediatamente precedente e, assim, o início de T1 está localizado antes de TR = 0, uma vez que esta última indica 15 o encerramento de evento de batida imediatamente precedente. A taxa de centelhamento M1, no momento em que a batida é iniciada, é, por exemplo, 10 centelhamentos em excesso/ minuto. Uma vez que N1 é menor do que uma taxa de centelhamento de controle desejada NR2 de 15 centelhamentos em excesso/ minuto, a unidade de controle 68 ajusta o dispositivo de ba20 tida 44 para diminuir a taxa de batida. Por exemplo, a unidade de controle 68 pode diminuir a taxa de batida através do ajuste do dispositivo de batida de 10 eventos de batida/ hora, isto é, um tempo T2 de 6 minutos decorrerá entre o início de cada evento de batida. Quando a batida é realizada após um tempo T2 de 6 minutos, a taxa de centelhamento N2 pode correspondera 17 25 centelhamentos em excesso/ minuto. Uma vez que isso é maior do que o valor desejado NR2 de 15 centelhamentos em excesso/ minuto, a unidade de controle 68 pode, então, aumentar a taxa de batida através do ajuste do dispositivo de batida 44 para uma taxa de batida de 12,5 eventos de batida/ hora. Dessa maneira, a unidade de controle 68 sintoniza, gradualmente, a 30 taxa de batida do dispositivo de batida 44 a fim de obter uma taxa de batida em que a batida sempre é realizada quando a taxa de centelhamento está perto da taxa de centelhamento de controle desejada NR2. Quando a carga sobre a caldeira é mudada, assim mudando o fluxo de gás combustível e/ou a concentração de partículas de poeira no gás combustível 4, a taxa de batida será ajustada, isto é, a taxa de batida será aumentada ou diminuída, pela unidade de controle 68 a fim de obter uma taxa de batida tal que a taxa de 5 centelhamento, no momento em que a batida é realizada, está perto da taxa de centelhamento de controle desejada NR2.
Embora a figura 6 ilustre uma maneira simples de descobrir uma taxa de batida que faz com que a batida ocorra, quando a taxa de centelhamento está tão perto de NR2 quanto possível, uma solução alternativa é u10 sar, por exemplo, um controlador PID, que controla a taxa de batida de tal maneira que a batida ocorre quando a taxa de centelhamento está tão perto de NR2 quanto possível, isto é, o controlador -PID se esforça por encontrar a taxa de batida que, nas presentes condições inicia a batida, quando a taxa de centelhamento está perto de NR2. Desse modo, o controlador -PID se 15 esforça por minimizar a diferença entre a taxa de centelhamento de controle selecionada NR2 e aquela taxa de centelhamento presente no que a batida ocorre. Além disso, é possível utilizar um limite de segurança superior na taxa de centelhamento a fim de assegurar que o número de centelhamentos em excesso não exceda um valor pré-determinado. Quando a taxa de cente20 Ihamento presente alcança o limite de segurança superior na taxa de centelhamento, um evento de batida é iniciado imediatamente. Por exemplo, esse limite de segurança superior na taxa de centelhamento poderia ser, na modalidade aqui antes descrita com referência à figura 6, 18 centelhamentos em excesso/ minuto. Desse modo, se a taxa de centelhamento presente 25 medida alcança 18 centelhamentos em excesso/ minuto, uma batida é ordenada imediatamente pela unidade de controle 68. Também é possível utilizar um limite de segurança mais baixo na taxa de centelhamento, a fim de assegurar que a batida não ocorra antes. Esse limite de segurança mais baixo para a taxa de centelhamento poderia ser 8 centelhamentos em excesso/ 30 minuto. Se a taxa de centelhamento presente medida não tiver alcançado 8 centelhamentos em excesso/ minuto, não é permitido que um evento de batida seja executado. Os limites de segurança superior e inferior são ajustados para valores tais que o controle da taxa de batida normalmente é controlada pelo controlador -PID, como aqui antes descrito. O controlador -PID também pode ser restringido de tal maneira que a taxa de batida só pode ser controlada dentro de uma certa faixa, por exemplo, dentro da faixa de 5 a 20 5 eventos de batida/ hora para a seção de barramento 16. Desse modo, é permitido que o controlador -PID, que controla a taxa de batida com base na taxa de centelhamento presente medida, controle a taxa de batida apenas dentro de uma certa "janela" de segurança, em que não há risco de danos mecânicos ou elétricos ao ESP. Será apreciado que também é possível utili10 zar outros tipos de controladores e/ou tecnologia , como alternativa para o tipo de controlador -PID, para controlar a taxa de batida.
A fim de obter uma taxa de batida mais estável e filtrar perturbações ocasionais, a unidade de controle 68 poderia implementar a decisão de quanto a quando mudar o ajuste da taxa de batida do dispositivo de batida 15 44, com base em diversos eventos de batida precedentes. Por exemplo, a unidade de controle 68 poderia calcular uma taxa de centelhamento média de eventos de batida precedentes. Com base na medida da taxa de centelhamento no início de batida obtida da unidade de controle 68, poderia, então, efetuar uma mudança da taxa de batida do dispositivo de centelhamento 20 44 com o objetivo de, finalmente, chegar em uma média da taxa de centelhamento no início da batida, que está muito perto de NR2.
Com referência à figura 4, à figura 5 e à figura 6, foi aqui antes descrito como a taxa de batida da seção de barramento 16 pode ser controlada. Será apreciado que é possível também controlar a batida da seção de
barramento 18 do primeiro campo 10 da mesma maneira que aquela que foi descrita aqui antes com relação à seção de barramento 16, isto é, por meio do emprego da unidade de controle 70 para efetuar o controle da batida realizada pelo dispositivo de batida 46. Ainda, também é possível empregar o mesmo método de controle com a seção de barramento 20 e a seção de 30 barramento 22 do segundo campo 12. Em princípio, é possível controlar a batida de qualquer seção de barramento de acordo com os métodos aqui antes descritos com referência às figuras 4, 5 e 6. Em alguns casos, porém, não é benéfico permitir que esse bolo espesso de partículas de poeira se forme nas placas de eletrodos de coleta 30 das seções de barramento 24,
26 do último campo 14 que os centelhamentos em excesso ocorrem, porque esse bolo espesso de partículas de poeira causaria um grande pico de emis5 são de partículas de poeira, algumas vezes visível como uma pluma, mediante a batida das placas de eletrodos de coleta 30. Embora o objetivo principal dos primeiros campos, isto é, dos campos 10 e 12, seja obter a remoção máxima de partículas de poeira, o objetivo principal do último campo, o campo 14, é, frequentemente, remover as últimas poucas percentagens de partí10 cuias de poeira e evitar quaisquer plumas visíveis.
Em um precipitador eletrostático 1 tendo N campos em série, N sendo, com frequência, 2 - 6, o método descrito com referência às figuras 4
6, é empregado, de preferência, com relação aos campos com o número M = 1 a N-X, onde X é, usualmente, 1 - 2. Por exemplo, no precipitador eletros15 tático 1 mostrado na figura 1 e tendo 3 campos em série, o método descrito com referência às figuras 4 - 6 é empregado, de preferência, com relação aos primeiro e segundo campos 10 e 12, respectivamente, isto é, N = 3 e X = 1. Para um precipitador eletrostático 1, tendo 5 campos, o método descrito com referência às figuras 4 - 6 é empregado, de preferência, com relação 20 aos três ou quatro primeiros campos, isto é, N = 5 e X -1 ou 2.
Será apreciado que, embora o precipitador eletrostático 1 seja mostrado na figura 3 como tendo duas fileiras paralelas de seções de barramento, onde as seções de barramento 16, 20 e 24 formam uma primeira fileira 82 e as seções de barramento 18, 22 e 26 formem uma segunda fileira 25 84, o método da invenção das figuras 4 - 6 pode ser empregado com um precipitador eletrostático 1, tendo qualquer número de fileiras paralelas, por exemplo, 1-4 fileiras paralelas de seções de barramento. O método aqui antes descrito com referência às figuras 4 - 6 proporciona um número de vantagens quando comparado com a técnica anterior. Como foi aqui antes 30 descrito, é descrito um método que torna possível medir, on-line, a carga presente de partículas de poeira nas placas de eletrodos de coleta 30. Aquela carga que é medida não é a carga exata em quilogramas, mas uma carga indireta que está relacionada com a capacidade de carga das placas de eletrodos de coleta 30 nas presentes condições. Esse método de medição da carga nas placas de eletrodos de coleta 30 leva em consideração todos os parâmetros relevantes, tais como as propriedades do gás combustível 4, as 5 propriedades das partículas de poeira, as propriedades das placas de eletrodos de coleta 30, etc. e é, portanto, mais significativo do que uma medição de carga baseada em massa. De acordo com uma modalidade preferida, a medição de carga é usada para controlar quando as placas de eletrodos de coleta 30 devem ser batidas. Em particular, esse controle proporcio10 na controle sobre quando a batida é realizada, de modo que a batida é realizada apenas quando for necessário, isto é, quando a emissão de partículas de poeira começou a subir mais depressa. De acordo com o método aqui antes descrito, com referência às figuras 4 - 6, a taxa de centelhamento de uma seção de barramento individual 16 - 26 em um certo momento no tempo
é usada como uma medida indireta da carga de partículas de poeira, naquele certo momento no tempo, nas placas de eletrodos de coleta 30 daquela seção de barramento 16-26. Com base na carga presente estimada de partículas de poeira nas placas de eletrodos de coleta 30, a batida pode ser controlada de modo a ocorrer antes que a emissão de partículas de poeira 20 EC tenha aumentado até níveis elevados. Além disso, a batida é controlada de modo a não ocorrer tão frequentemente que a emissão de partículas de poeira que ocorre devido ao novo arrasto de poeira em conexão com a batida se torna significativa. Ainda, através da não batida tão frequentemente, o desgaste dos martelos 56, 58 dos dispositivos de batida 44 - 54, bem como 25 o consumo de energia relacionado com os mesmos são mantidos em um nível baixo. De acordo com um segundo aspecto da presente invenção, um método de controle é empregado em que a batida das seções de barramento individuais 16 - 26 é coordenada a fim de, desse modo, minimizar a emissão de partículas de poeira do precipitador eletrostático global 1. Quando a 30 batida é realizada, alguma das partículas de poeira previamente coletadas nas placas de eletrodos de coleta 30 é mais uma vez misturada com o gás combustível 8 e deixa o precipitador eletrostático 1 como um pico de emissão de partículas de poeira no gás combustível 8, como descrito acima. De acordo com a técnica empregada anteriormente, a batida é coordenada de tal maneira que um evento de batida não ser iniciado simultaneamente em duas das seções de barramento 16-26. Desse modo, de acordo com a téc5 nica empregada anteriormente, não é permitido que a seção de barramento
16 seja batida simultaneamente com a seção de barramento 18, uma vez que isso poderia causar um pico de tamanho duplo, quando as partículas de poeira, liberadas simultaneamente da seção de barramento 16 e da seção de barramento 18 durante a batida deixam o precipitador eletrostático 1 com o gás combustível 8.
A figura 7 ilustra uma seqüência de etapas de um método de acordo com uma primeira modalidade do segundo aspecto da presente invenção. No exemplo ilustrado na figura 7, referência é feita, para fins ilustrativos, às seções de barramento 16 e 20, que são mostradas nas figuras 2 e 15 3. O método pode ser aplicado a quaisquer duas ou mais seções de barramento de um ESP, desde que uma das seções de barramento esteja localizada a jusante da outra. De acordo com essa primeira modalidade do segundo aspecto da presente invenção, é certo que antes que uma seção de barramento recebe uma batida, uma seção de barramento localizada a ju20 sante da seção de barramento que deve receber a batida seja capaz de remover as partículas de poeira que devem ser arrastadas novamente, durante a batida da seção de barramento a montante. A figura 7 ilustra uma primeira modalidade que realiza esse efeito. Em uma primeira etapa 90, o computador do processo 80 é dotado de uma entrada de uma unidade de controle, 25 por exemplo, a unidade de controle 68, de uma primeira seção de barramento, por exemplo, a seção de barramento 16, para mostrar que a unidade de controle 68 pretende iniciar um evento de batida no futuro próximo, por exemplo, dentro de três minutos. Em uma segunda etapa 92, o computador de processo 80 interroga a unidade de controle, por exemplo, a unidade de 30 controle 72, de uma segunda seção de barramento, por exemplo, a seção de barramento 20, que está localizada imediatamente a jusante da primeira seção de barramento 16, com relação ao estado de batida das placas de eletrodos de coleta 30 desta segunda seção de barramento 20, isto é, o computador de processo 80 quer saber quando e como as placas de eletrodos de coleta 30 desta segunda seção de barramento 20, isto é, o computador de processo 80 quer saber quando e como as placas de eletrodos de coleta 30 5 da seção de barramento 20 foram batidas por último. Em uma terceira etapa 94, o computador de processo 80 determina se a segunda seção de barramento 20 é ou não capaz de receber a emissão aumentada de partículas de poeira que ocorrerá durante a batida da primeira seção de barramento 16. Um critério para isso pode ser o tempo que decorreu desde a última batida 10 da segunda seção de barramento 20. Se as placas de eletrodos de coleta 30 da segunda seção de barramento 20 não foram batidas por algum tempo, por exemplo, se elas não foram batidas dentro dos 10 minutos precedentes, então, o computador de processo 80 pode determinar que a segunda seção de barramento 20 não está pronta para receber a emissão aumentada de 15 partículas de poeira que se originam da batida da primeira seção de barramento 16, isto é, a resposta para a questão na terceira etapa 94, que é mostrada na figura 7, é "NO" (Não) e, assim, o computador de processo 80 prossegue para a quarta etapa 96. Na quarta etapa 96, o computador de processo 80 instrui a unidade de controle 68 da primeira seção de barramento 16 20 para esperar antes de começar o evento de batida e concomitantemente instrui a unidade de controle 72 da segunda seção de barramento 20 para iniciar, imediatamente um evento de batida. A unidade de controle 72 da segunda seção de barramento 20, então, instrui seu dispositivo de batida, isto é, o dispositivo de batida 48, para realizar uma batida das placas de eletro25 dos de coleta 30 da segunda seção de barramento 20. Quando a batida da segunda seção de barramento 20 for completada, as placas de eletrodos de coleta 30 da segunda seção de barramento 20 foram limpas e, como tal, agora mais uma vez têm sua capacidade total de coleta de poeira. A batida estar "completada" significa que o dispositivo de batida 48 parou a sua ope30 ração. Opcionalmente, um tempo de relaxamento, de cerca de 0,5 - 3 minutos, é permitido, após o dispositivo de batida 48 ter parado sua operação, até que a batida seja considerada como estando "completa". Durante o tempo de relaxamento, qualquer poeira liberada das placas de eletrodos de coleta 30 da segunda seção de barramento 20 tem tempo para cair na tremonha 64 ou deixar a segunda seção de barramento 20 e entrar em uma seção de barramento a jusante. Em uma quinta etapa 98, o computador de processo 80 5 permite que a unidade de controle 68 da primeira seção de barramento 16 inicie um evento de batida através da ativação do dispositivo de batida 44. Se a resposta for "YES" (SIM) na terceira etapa 94, o que significa que a segunda seção de barramento 20 é capaz de receber partículas de poeira da batida da primeira seção de barramento 16, sem que a segunda seção de 10 barramento 20 seja batida primeiro, então, o computador de processo 80 prossegue imediatamente da terceira etapa 94 para a quinta etapa 98 e, assim, é permitido que a primeira seção de barramento 16 inicie um evento de batida, conforme ilustrado na figura 7.
A figura 8a é um exemplo da operação de acordo com um método da técnica anterior e ilustra por meio da curva AFF a emissão de partículas de poeira EM, conforme medido após a seção de barramento 16 do primeiro campo 10 e por meio da curva ASF existente, a emissão de partículas de poeira EM1 conforme medido após a seção de barramento 20 do segundo campo 12. No momento indicado na figura 8a porTR16, uma batida é realizada na seção de barramento 16. Como pode ser visto de uma referência à figura 8a, a batida na seção de barramento 16 resulta em um pico de emissão de partículas de poeira PFF medido após a seção de barramento 16. De acordo com as condições ilustradas na figura 8a, as placas de eletrodos de coleta 30 da seção de barramento 20 não foram batidas por bastante tempo. Desse modo, as placas de eletrodos de coleta 30 da seção de barramento estão bem "cheias" de partículas de poeira. O pico da emissão de partículas de poeira PFF, após a seção de barramento 16 resulta em um grande pico de emissão de partículas de poeira. O qual é indicado na figura 8a por PSF1, após a seção de barramento 20, uma vez que as placas de eletrodos de coleta 30 da seção de barramento 20 já conduzem uma grande quantidade de partículas de poeira e não podem remover, devido ao centelhamento aumentado e uma diminuição resultante na tensão da seção de barramento 20, uma quantidade suficiente da quantidade de partículas de poeira, que são liberadas pela batida da seção de barramento 16, que ocorre no tempo TR16. Resumindo, a grande quantidade de partículas de poeira liberadas da seção de barramento 16 durante o recebimento da batida faz com que a se5 ção de barramento 20, que já estava bastante "cheia", alcance um estado de alta taxa de centelhamento, resultando em tensão reduzida e uma capacidade reduzida de remoção de poeira. Uma vez que a unidade de controle 72 da seção de barramento 20 não tem permissão, de acordo com o método da técnica anterior, para iniciar um evento de batida no mesmo momento, isto é, 10 enquanto a bomba (13; 513) 16 está em seu evento de batida, a seção de barramento 20 tem que aguardar um período de tempo até que um evento de batida possa ser iniciado. Quando um evento de batida é finalmente iniciado na seção de barramento 20, no tempo TR20, a batida das placas de eletrodos de coleta 30 cheias demais da seção de barramento 20 resultará em 15 outro pico emissão de partículas de poeira, o qual está indicado na figura 8a em PSF2, medido após a seção de barramento 20. Desse modo, de acordo com o método da técnica anterior, que está ilustrado na figura 8a, dois grandes picos de emissão de partículas de poeira, indicados em PSF1 e PSF2, respectivamente, ocorreram. Esses picos, indicados na figura 8a em PSF1 e 20 PSF2, levarão a uma emissão aumentada de partículas de poeira medidas também após quaisquer outras seções de barramento, por exemplo, após a seção de barramento 24, localizada a jusante da seção de barramento 20 e resultará em uma emissão aumentada de partículas de poeira, conforme medido no gás combustível 8, deixando o precipitador eletrostático 1. Em 25 conseqüência, o esquema de controle de acordo com o método da técnica anterior, ilustrado na figura 8, resulta em um alto grau de emissão de partículas de poeira.
A figura 8b ilustra a emissão de partículas de poeira que operam de acordo com o segundo aspecto da presente invenção, que foi descrito acima com referência à figura 7. A emissão de partículas de poeira EM conforme medido após a seção de barramento IS do primeiro campo 10 está representada pela curva ASF na figura 8b e a emissão de partículas de poeira EM conforme medido após a seção de barramento 20 do segundo campo 12 está representada pela curva ASF na figura 8b. De acordo com a ilustração na figura 8b deste método de acordo com o segundo aspecto da invenção, a unidade de controle 68 da seção de barramento 16 informa, na pri5 meira etapa 90, ao computador de processo 80 que a unidade de controle 68 pretende iniciar logo um evento de batida, por exemplo, dentro dos próximos 3 minutos. O computador de processo 80, então, de acordo com a segunda etapa 92, representada na figura 7, como uma resposta ao recebimento dessa informação da unidade de controle 68 da seção de barramento 16, o es10 tado de batida da seção de barramento 20, a seção de barramento 20 estando localizada a jusante da seção de barramento 16. Na terceira etapa 94, mostrada na figura 7, o computador de processo 80 determina, com base em um critério adequado, tal como que um evento de batida deve ter sido iniciado nos últimos dez minutos na seção de barramento 20 ou que a taxa de 15 centelhamento da seção de barramento 20 deve estar abaixo de um valor limite selecionado, que a seção de barramento 20 não está pronta para receber as partículas de poeira que se originam de um evento de batida na seção de barramento 16, isto é, a resposta para a questão, que está representada na etapa 94 na figura 7, é "NO" (Não). A conseqüência dessa verifi20 cação resulta em que o computador de processo 80 instrui, de acordo com a quarta etapa 96, mostrada na figura 7, a unidade de controle 72 da seção de barramento 20 para iniciar um evento de batida através da ativação do dispositivo de batida 48, de modo substancial e imediatamente. Não é permitido à seção de barramento 16 iniciar um evento de batida até que o evento de 25 batida da seção de barramento 20 tenha sido completado. O evento de batida da seção de barramento 20 é realizado no tempo TR20 mostrado na figura 8b. A batida da segunda seção de barramento 20 no tempo TR20 resulta no pico de emissão de partículas de poeira PSF1 mostrado a figura 8b. Uma vez que o evento de batida da seção de barramento 20 seja iniciado antes 30 das placas de eletrodos de coleta 30 estarem cheias, o pico PSF1 resultante do evento de batida na seção de barramento 20 é bastante pequeno, conforme visto na figura 8b. Quando o computador de processo 80 conclui que o evento de batida da seção de barramento 20 foi completado, isto é, que o dispositivo de batida 48 parou sua operação e após o que um período de, por exemplo, 2 minutos de relaxamento tenha decorrido, o computador de processo 80 permite, de acordo com a quinta etapa 98, representada na fi5 gura 7, que a unidade de controle 68 da seção de barramento 16 inicie um evento de batida. O evento de batida da seção de barramento 16 é executado por meio do dispositivo de batida 44 no tempo TR16, que é mostrado na figura 8b. A curva AFF, representada na figura 8b, curva AFF que ilustra a emissão de partículas de poeira após a seção de barramento 16, pode ser 10 visto, é similar àquela da figura 8a, uma vez que o evento de batida da seção de barramento 16 não é afetado. Desse modo, a batida da seção de barramento 16 resulta, também nesse caso, no pico de emissão de partículas de poeira PFF, que é mostrado na figura 8b. Em contraste com a técnica anterior, que está ilustrada na figura 8a, a segunda seção de barramento 20 15 tem, no tempo TR16, placas de eletrodos de coleta 30 limpas. Devido a esse fato, a seção de barramento 20 está bem preparada para absorver o pico de emissão de partículas de poeira PFF, resultante do evento de batida da seção de barramento 16. Como será prontamente evidente de uma referência à figura 8b, a batida da seção de barramento 16 no tempo TR16 resulta em 20 um pico pequeno de emissão de partículas de poeira PSF2 após a seção de barramento 20.
Comparando o método da técnica anterior, que está ilustrado na figura 8a, com o método do segundo aspecto da presente invenção, que está ilustrado na figura 8b, pode ser visto dessa comparação que os dois picos
de emissão de partículas de poeira PSF1 e PSF2, conforme mostrado na figura 8b, são muito menores do que os dois picos de emissão de partículas de poeira PSF1 e PSF2, conforme mostrado na figura 8a, que são obtidos quando o método da técnica anterior, que está ilustrado na figura 8a, é empregado. Assim, o método ilustrado na figura 7 torna possível diminuir, subs30 tancialmente, a emissão de partículas de poeira após um precipitador eletrostático 1, usando os mesmos componentes mecânicos, mas controlando os mesmos, de acordo com a primeira modalidade do segundo aspecto da presente invenção, de maneira nova e inventiva. Em conseqüência, através do emprego do método de controle de acordo com a presente invenção, pode, então, ser possível satisfazer uma exigência de emissão de partículas de poeira, por exemplo, 10 mg/Nm3 de gás seco no gás combustível 8 como 5 uma média de rolamento de 6 minutos, com menos campos do que com os métodos da técnica anterior. O método de controle aqui antes descrito com referência às figuras 7 e 8b, maximizará a eficiência de remoção do precipitador eletrostático 1. Em alguns casos isso tornará possível gerenciar as demandas de emissão com menos campos ou com menores ou menos pla10 cas de eletrodos de coleta, comparado com o que é possível quando do controle do ESP de acordo com o método da técnica anterior. A figura 9 ilustra uma segunda modalidade do segundo aspecto da presente invenção. De acordo com essa modalidade, o computador de processo 80 faz uso de uma etapa adicional antes que o computador de processo 80 permita que um e15 vento de batida se inicie na primeira seção de barramento 16. Com essa finalidade, as etapas que estão ilustradas na figura 9 são inseridas entre as etapas 94 e 96, que estão ilustradas na figura 7 e, normalmente, somente são empregadas se a resposta para a questão na etapa 94 for "NO". Conforme melhor compreendido com referência à figura 9, na etapa 100, o com20 putador de processo 80 verifica o estado da batida em uma terceira seção de barramento, por exemplo, na seção de barramento 24, que está localizada imediatamente a jusante da segunda seção de barramento, por exemplo, a seção de barramento 20. Continuando com referência à figura 9, na etapa 102, o computador de processo 80 determina se a terceira seção de barra25 mento 24 é ou não capaz de receber a emissão aumentada de partículas de poeira que ocorrerá durante o evento de batida da segunda seção de barramento 20. Um critério para isso pode ser o tempo que decorreu desde o início do último evento de batida da terceira seção de barramento 24 em relação a um tempo selecionado, ou a taxa de centelhamento da terceira seção 30 de barramento 24 em relação a uma taxa de centelhamento limite selecionada. O referido tempo selecionado ou a referida taxa de centelhamento limite selecionada é selecionada de modo que a terceira seção de barramento 24 será capaz de capturar a emissão aumentada de partículas de poeira que ocorrerá durante o evento de batida da segunda seção de barramento 20, se o tempo real ou a taxa de centelhamento real estiver abaixo do referido tempo selecionado ou da referida taxa de centelhamento limite selecionada, res5 pectivamente. Se as placas de eletrodos de coleta 30 da terceira seção de barramento 24 não tiverem sido batidas por algum tempo, por exemplo, não tiverem sido batidas dentro das últimas 10 horas, ou se a taxa de centelhamento estiver acima, por exemplo, 12 centelhamentos em excesso por minuto, então o computador de processo 80 pode determinar que a terceira se10 ção de barramento 24 não está pronta para receber a emissão aumentada de partículas de poeira que resultarão da batida da segunda seção de barramento 20, isto é, a resposta para a questão na etapa 102, que está representada na figura 9 é "NO" e, como tal, o computador de processo 80 prossegue para a etapa 104, que está representada na figura 9. Na etapa 104, o 15 computador de processo 80 instrui a unidade de controle 68 da primeira seção de barramento 16 e a unidade de controle 72 da segunda seção de barramento 20 para esperar antes de iniciar um evento de batida. O computador de processo 80 também instrui a unidade de controle da terceira seção de barramento 24 para iniciar, substancial e imediatamente, um evento de bati20 da por meio da ativação do dispositivo de batida da terceira seção de barramento 24, por exemplo, o dispositivo de batida 52. Quando o evento de batida da terceira seção de barramento 24 tiver sido completado, as placas de eletrodos de coleta 30 da terceira seção de barramento 24 terão capacidade total de coleta de poeira. Finalmente, de acordo com a etapa 106, que é 25 mostrada na figura 9, o computador de processo 80 permite que a unidade de controle 72 da segunda seção de barramento 20 inicie um evento de batida como um resultado da ativação do dispositivo de batida 48. A batida da segunda seção de barramento 20 é, então, realizada de acordo com a etapa 96, mostrada na figura 7. Se a resposta for "YES” (SIM) na etapa 102, isto é, 30 que a terceira seção de barramento 24 sofreu uma batida recentemente, então, o computador de processo 80, com referência à figura 9, prossegue imediatamente da etapa 102 para a etapa 106 e, assim, a segunda seção de barramento 20 tem permissão para iniciar, imediatamente, um evento de batida, de acordo com a etapa 96, que é mostrada na figura 7.
Embora tenha sido descrito aqui antes que o tempo dede que uma batida foi realizada na seção de barramento a jusante é tomado como uma medida de se aquela seção de barramento precisa ser batida ou não, antes da batida da seção de barramento a montante, será apreciado que modalidades alternativas também são possíveis. Por exemplo, é possível medir a presente taxa de centelhamento na seção de barramento a jusante, como foi descrito aqui antes em conexão com o primeiro aspecto da presente invenção e usar a presente taxa de centelhamento medida como uma indicação da carga presente nas placas de eletrodos de coleta 30 da seção de barramento a jusante. Desse modo, a unidade de controle 68 pode decidir, com base na presente taxa de centelhamento medida na seção de barramento a jusante, se a seção de barramento a jusante precisa ser batida antes da batida da seção de barramento a montante.
A figura 10 ilustra uma terceira modalidade do segundo aspecto da presente invenção. Nessa terceira modalidade, o controle da batida da primeira seção de barramento a montante é realizado de tal maneira que a batida da primeira seção de barramento a montante deve ser precedida por 20 uma batida da segunda seção de barramento a jusante. Em uma primeira etapa 190, o computador de processo 80 é dotado de uma entrada de uma unidade de controle, por exemplo, a unidade de controle 68, de uma primeira seção de barramento, por exemplo, a seção de barramento 16, para o efeito de que a unidade de controle 68 pretende iniciar um evento de batida no fu25 turo próximo, por exemplo, dentro de 3 minutos. Em uma segunda etapa 192, o computador de processo 80 instrui a unidade de controle, isto é, a unidade de controle 72, de uma segunda seção de barramento, isto é, a seção de barramento 20, que está localizada a jusante a primeira seção de barramento 16, para iniciar, imediatamente, um evento de batida. A unidade 30 de controle 72 da segunda seção de barramento 20, então, instrui seu dispositivo de batida, isto é, o dispositivo de batida 48, para realizar uma batida das placas de eletrodos de coleta 30 da segunda seção de barramento 20. Em uma terceira etapa 194, o computador de processo 80 verifica se a batida da segunda seção de barramento 20 foi completada de modo que as placas de eletrodos de coleta 30 da segunda seção de barramento 20 tenham sido limpas e tenham capacidade total de coleta de poeira. Se a verificação 5 na terceira etapa 194 dá a saída "NO", então, a verificação da terceira etapa 194 é repetida após algum tempo, por exemplo, após 30 segundos, até que a saída seja "YES", pelo que se quer dizer que as placas de eletrodos de coleta 30 da segunda seção de barramento 20 foram limpas e estão prontas para coletar a emissão de partículas de poeira que será causada pela batida 10 das placas de eletrodos de coleta 30 da primeira seção de barramento 16. Em uma quarta etapa 196, o computador de processo 80 permite que a unidade de controle 68 da primeira seção de barramento 16 inicie um evento de batida, como ilustrado na figura 10. Será apreciado que a terceira modalidade do segundo aspecto da presente invenção, como descrito com referência 15 à figura 10, proporciona um método em que a segunda seção de barramento a jusante é automaticamente batida antes que a primeira seção de barramento a montante seja batida. Dessa maneira será sempre assegurado que a segunda seção de barramento a jusante estará pronta para coletar a emissão de partículas de poeira resultante da batida da primeira seção de barra20 mento a montante. A primeira seção de barramento a montante atuará como o principal coletor de partículas de poeira, enquanto a segunda seção de barramento a jusante atua como uma seção de barramento de proteção, que remove quaisquer partículas de poeira restantes, não coletadas na primeira seção de barramento a montante.
Embora tenha sido descrito aqui antes, com referência à figura
10, que a segunda seção de barramento a jusante 20 é batida antes de cada batida da primeira seção de barramento a montante 16, também é possível controlar a batida da segunda seção de barramento a jusante 20 em maneiras alternativas. De acordo com uma maneira alternativa, um evento de bati30 da da segunda seção de barramento a jusante 20 é iniciado apenas antes de cada segunda ocasião de iniciar um evento de batida na primeira seção de barramento a montante 16, de modo que dois eventos de batida consecutivos da primeira seção de barramento a montante 16 corresponderá a um evento de batida da segunda seção de barramento a jusante 20. Obviamente, em alguns casos pode mesmo ser suficiente iniciar um evento de batida da segunda seção de barramento a jusante 20 antes de cada terceira ou 5 cada quarta ou mais ocasião de iniciar um evento de batida na primeira seção de barramento a montante 16, quando da operação de acordo com esta terceira modalidade do segundo aspecto da presente invenção, ilustrado na figura 10.
Além disso, foi descrito aqui antes que o computador de proces10 so 80 verifica se um evento de batida de uma seção de barramento a jusante foi finalizado, até que permite a uma seção de barramento a montante iniciar um evento de batida. Uma outra possibilidade é projetar um método de controle de tal maneira que a finalização de um evento de batida em uma seção de barramento a jusante, automaticamente, dispara a iniciação do evento de 15 batida da seção de barramento a montante. Esse controle pode, em alguns casos, resultar em um controle mais rápido da batida.
A figura 11 ilustra uma quarta modalidade do segundo aspecto da presente invenção. A figura 11 ilustra, esquematicamente, um precipitador eletrostático, ESP, 101 tendo quatro seções de barramento 116, 118, 20 120 e 122, colocadas em série. O gás combustível 104 entra na primeira seção de barramento 116, então continua até a segunda seção de barramento 118, até a terceira seção de barramento 120 e, finalmente, até a quarta seção de barramento 122. O gás combustível limpo 108 deixa a quarta seção de barramento 122. A primeira seção de barramento 116 e a segunda 25 seção de barramento 11 formam um primeiro par 124 de seções de barramento em que a primeira seção de barramento 116 operará como a unidade de coleta principal e a segunda seção de barramento 118 operará como uma seção de barramento de proteção, coletando partículas de poeira que não foram removidas pela primeira seção de barramento 116. A primeira seção 30 de barramento 116 e a segunda seção de barramento 118 do primeiro par 124 de seções de barramento podem, assim, estar operando da maneira que foi descrita aqui antes com referência à figura 10, isto é, um computador de processo 80, não mostrado, ordenará um evento de batida na segunda seção de barramento 118, antes de permitir que a primeira seção de barramento 116 realize um evento de batida. A terceira seção de barramento 120 e a quarta seção de barramento 122 formam um segundo par 126 das se5 ções de barramento em que a terceira seção de barramento 120 operará como a unidade de coleta principal e a quarta seção de barramento 122 operará como uma seção de barramento de proteção para coleta de partículas de poeira que não foram removidas pela terceira seção de barramento 120. A terceira seção de barramento 120 e a segunda seção de barramento 122 10 formando o segundo par 126 das seções de barramento 120, 122 podem operar da maneira que foi descrita aqui antes com referência à figura 10, isto é, um computador de processo, não mostrado, ordenará um evento de batida na quarta seção de barramento 122, antes de permitir que a terceira seção de barramento 120 realize um evento de batida. A modalidade da figura 15 11, assim, ilustra um ESP 101 em que cada seção de barramento 116, 118, 120, 122 é controlada de maneira otimizada para uma tarefa específica. As primeira e terceira seções de barramento 116, 120 são controladas para eficiência máxima de remoção. É preferido que a necessidade de realização de um evento de batida em qualquer uma dessas duas seções de barramento 20 116, 120, é analisada na maneira aqui antes descrita com referência às figuras 4-6, isto é, que a taxa de centelhamento é utilizada como uma medida da presente carga de partículas de poeira nas placas de eletrodos de coleta 30 daquelas seções de barramento 116, 120, respectivamente, é utilizado para controlar quando a unidade de controle, não mostrada na figura 11, da 25 respectiva seção de barramento 116, 120 enviará uma solicitação para o computador de processo de que um evento de batida precisa ser realizado para aquela seção de barramento particular 116, 120. Daquela maneira, as primeira e terceira seções de barramento 116, 120 são batidas apenas quando suas respectivas placas de eletrodos de coleta 30 estão cheias de 30 partículas de poeira. As segunda e quarta seções de barramento 118, 122 são controladas para terem capacidade máxima para remoção das partículas de poeira que não foram coletadas na seção de barramento a montante 116, 120, respectivamente, e, em particular, para terem capacidade máxima para remoção dos picos de emissão de partículas de poeira gerados durante a batida da respectiva seção de barramento a montante 116, 120. Dessa maneira, as seções de barramento 118 e 120 podem nunca se tornarem "cheias" por si próprias, as seções de barramento 116, 120 removerão a maior parte da poeira e as seções de barramento 118 e 122 funcionarão como seções de barramento de proteção para impedir a maior parte da poeira arrastada novamente da seções de barramento 116, 120, respectivamente, de sair do par 124, 126 das seções de barramento. A maneira de dividir o ESP em pares de seções de barramento conforme descrito com referência à memória flash 11 pode ser utilizada por qualquer ESP tendo um número par de seções de barramento. Para um ESP tendo um número impar de seções de barramento, a última seção de barramento pode ser utilizada como uma seção de barramento de proteção extra, que é controlada para remoção máxima dos picos de emissão de partículas de poeira que ocorrem durante a batida da seção de barramento de proteção do último par de seções de barramento. Em um ESP que é similar ao ESP 1 das figuras de 1 - 3, tendo três seções de barramento em série, as seções de barramento 24 e 26 poderiam ter a função de ser a seção de barramento de proteção extra. Devido ao fato de que as duas seções de barramento de cada para 124, 126 de seções de barramento terão objetivos principais diferentes, elas também poderiam ser projetadas de maneiras diferentes com relação ao desenho mecânico, por exemplo, com relação ao tamanho e ao número de placas de eletrodos de coleta 30, de modo a otimizar as respectivas seções de barramento 116, 118, 120, 122 para seu objetivo principal.
De acordo com as várias modalidades do segundo aspecto da presente invenção, conforme melhor compreendido com referência à figura 7, à figura 8B, à figura 9, à figura 10 e à figura 11, a batida é coordenada de tal maneira que a emissão de partículas de poeira do precipitador eletrostáti30 co 1 é diminuída em comparação com aquela dos métodos da técnica anterior. Desse modo, as várias modalidades do segundo aspecto da presente invenção tornam possível diminuir a emissão de partículas de poeira de um precipitador eletrostático 1, sem ter que mudar o desenho mecânico do invólucro 9 e de seus conteúdos.
Diversas variantes das várias modalidades do primeiro e do segundo aspectos da presente invenção são possíveis, sem afastamento da 5 essência da presente invenção.
Por exemplo, o computador de processo 80 pode ser projetado para funcionar de modo que a primeira fileira 82 das seções de barramento e a segunda fileira 84 das seções de barramento são operadas de tal maneira que a batida não é realizada em ambas as fileiras 82 e 84 ao mesmo tempo. 10 Em particular, é julgado ser desejável tentar evitar ter as seções de barramento 16, 18 do primeiro campo 10 batidas ao mesmo tempo. Com essa finalidade, o computador de processo 80 pode ser projetado para lidar com isso por meio da realização do controle da batida de tal maneira que a batida das seções de barramento 16 e 18 é realizada de maneira escalonada. De
maneira escalonada significa que a batida da seção de barramento 16 é seguida por um tempo de espera de, por exemplo, 3 minutos, após o qual a seção de barramento 16 é batida mais uma vez. O método básico de controle, porém, será aquele que está ilustrado nas figuras 7, 8b e 9; a saber, aquele em que a batida de uma dada seção de barramento é permitida ape20 nas se tiver sido assegurado que uma seção de barramento a jusante da dada seção de barramento é capaz de lidar com a emissão aumentada de partículas de poeira resultantes da batida da dada seção de barramento.
A segunda modalidade do segundo aspecto da presente invenção, que foi descrito aqui antes com referência à figura 9, mostra a cadeia 25 seguinte de verificações de procedimentos: a fim de permitir a batida em uma primeira seção de barramento, é feita primeiro uma verificação de acordo com a etapa 92 da figura 7, para determinar se batida é necessária na segunda seção de barramento. Se a batida for requerida na segunda seção de barramento, então, é feita uma verificação de acordo com a etapa 100 da 30 figura 9, para determinar se a batida é requerida na terceira seção de barramento. Desse modo, todas as três seções de barramento são ligadas de tal maneira que uma primeira verificação é feita do ponto de vista da primeira seção de barramento com relação à segunda seção de barramento e uma segunda verificação é feita, então, do ponto de vista da segunda seção de barramento com relação à terceira seção de barramento. Uma alternativa a essa maneira de ligar as três seções de barramento consecutivas é fazer 5 uma verificação combinada, feita do ponto de vista da primeira seção de barramento com relação às segunda e terceira seções de barramento, ao mesmo tempo, para ver se a segunda seção de barramento ou a terceira seção de barramento necessitam ser batidas, antes que uma batida possa ser realizada na primeira seção de barramento.
Também será apreciado que, em alguns casos, uma batida da
segunda seção de barramento, por exemplo, a seção de barramento 20, pode ser iniciada por outra razão que não o fato de que a seção de barramento
16 deve ser submetida ao início de um evento de batida. Por exemplo, poderia acontecer que a taxa de centelhamento da segunda seção de barramento 15 20 tenha alcançado o valor NR2, conforme determinado pelo primeiro aspecto da presente invenção, que foi aqui descrito previamente em conexão com uma referência às figuras 4 a 6. Nesse caso, o início de um evento de batida na segunda seção de barramento 20 é disparado pela própria segunda seção de barramento 20 e não pelo fato de que algumas condições especifica20 das existem em uma seção de barramento a montante. É preferível, também nesse caso, verificar, antes que seja permitido que um evento de batida seja iniciado na seção de barramento 20, o estado de batida de uma seção de barramento a jusante, por exemplo, a seção de barramento 24, para determinar se é requerido que esta última seja batida. Nesse caso, a operação 25 será similar àquela descrita aqui antes com referência à figura 7, com a seção de barramento 20 realizando a função da primeira seção de barramento e a seção de barramento 24 desempenhando a função da segunda seção de barramento no que se refere às etapas indicadas na figura 7.
Será ainda apreciado que a primeira, a segunda e a terceira modalidades do segundo aspecto da presente invenção, que foi aqui antes descrito com referência Às figuras 7, 8b, 9 e 10 foram ilustradas para três seções de barramento consecutivas 16, 20, 24. Além disso, a quarta modalidade do segundo aspecto da presente invenção, que foi aqui antes descrita com referência à figura 11, foi ilustrada para quatro seções de barramento consecutivas 116, 118, 120, 122. Contudo, deve ser compreendido que o segundo aspecto da presente invenção, sem afastamento da sua essência, 5 é útil com qualquer número de seções de barramento consecutivas de 2 a 5 ou mais. Frequentemente, o segundo aspecto da presente invenção será empregado com 2 a 5 seções de barramento consecutivas, isto é, precipitadores eletrostáticos 1 tendo 2-5 campos. Foi descrito aqui antes que as duas, três ou quatro primeiras seção de barramento do precipitador eletros10 tático são controladas. Será apreciado que também é possível, sem afastamento da essência do segundo aspecto da presente invenção, evitar o controle daquela(s) seção(ões) de barramento localizada(s) mais perto da entrada do precipitador eletrostático. Em um precipitador eletrostático tendo 6 seções de barramento consecutivas, numeradas de 1 - 6, seria possível, as15 sim, controlar apenas a seção de barramento número 3 - 5, de acordo com o segundo aspecto da presente invenção, em cujo caso a seção de barramento número 3 seria considerada como a "primeira seção de barramento", a seção de barramento número 4 seria considerada como a "a segunda seção de barramento", etc. Desse modo, está claro que o segundo aspecto da pre20 sente invenção poderia ser aplicado a quaisquer duas ou mais seções de barramento consecutivas, localizadas e qualquer parte em um precipitador eletrostático e que a "primeira seção de barramento" não precisa, necessariamente, ser aquela seção de barramento que está localizada mais perto da entrada do precipitador eletrostático. Além disso, a "segunda seção de bar25 ramento" não precisa estar localizada imediatamente a jusante da "primeira seção de barramento". Contudo, frequentemente, é preferido que a "segunda seção de barramento" esteja localizada imediatamente a jusante da "primeira seção de barramento".
O primeiro aspecto da presente invenção, que foi aqui antes descrito com referência às figuras 4-6 pode ser utilizado para cada seção de barramento de um precipitador eletrostático tendo uma ou mais seções de barramento. Será apreciado que numerosas variantes das modalidades descritas acima são possíveis dentro do escopo das reivindicações anexas.
Conforme aqui descrito e ilustrado, o computador de processo 80 funciona para controlar todas as unidades de controle 68 - 78. Também é 5 possível, porém, sem afastamento da essência da presente invenção, dispor uma das unidades de controle, de preferência, a unidade de controle 76 ou a unidade de controle 78, localizada no último campo 14, de modo que anisotropia de resistividade azimutal uma das unidades de controle funciona como um controlador mestre, tendo controle sobre as outras unidades de controle 10 e operativo para enviar instruções para as outras unidades de controle.
Aqui acima foi descrito que martelos são usados para batida. Também é possível, porém, sem afastamento da essência da presente invenção, executar a batida com outros tipos de batedores, tais como, por exemplo, com os chamados batedores de impacto por gravidade de impulso magnético, também conhecidos como batedores -MIGI.
De acordo com o que está representado na figura 1, cada dispositivo de batida 44, 48, 52 é dotado de um primeiro conjunto de martelos 56, adaptados para batidas na extremidade a montante da respectiva placa de eletrodos de coleta 30 e um segundo conjunto de martelos 58 adaptados 20 para bater levemente na extremidade a jusante da respectiva placa de eletrodos de coleta 30. Será apreciado que, como alternativa, cada dispositivo de batida poderia ser dotado de apenas um primeiro conjunto de martelos 56 e do segundo conjunto de martelos 58, de modo que cada placa de eletrodos de coleta 30 é batida em sua extremidade a montante e em sua extre25 midade a jusante.

Claims (17)

1. Método de controle da emissão de partículas de poeira de um precipitador eletrostático (1; 101), caracterizado pelo fato de utilizar no referido precipitador eletrostático (1; 101) pelo menos uma primeira seção de barramento (16; 116) e pelo menos uma segunda seção de barramento (20; 118), cada uma das quais compreendendo pelo menos uma placa de eletrodos de coleta (30), pelo menos um eletrodo de descarga (28) e uma fonte de energia (32, 36); observar se um evento de batida da primeira seção de barramento (16; 116) está prestes a ser iniciado, o referido evento de batida compreendendo a batida de pelo menos uma placa de eletrodos de coleta (30) da primeira seção de barramento (16; 116) com a finalidade de remover partículas de poeira acumuladas sobre a mesma; verificar, antes de permitir que o evento de batida da referida primeira seção de barramento (16; 116) seja iniciado, se a segunda seção de barramento (20; 118), que está localizada a jusante da referida primeira seção de barramento (16; 116) com relação à direção de fluxo do gás combustível (4; 104), está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida primeira seção de barramento (16; 116); e iniciar, após ter sido verificado que a referida segunda seção de barramento (20; 118) está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida primeira seção de barramento (16; 116), o referido evento de batida da referida primeira seção de barramento (16; 116).
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que a referida segunda seção de barramento (20; 118) está localizada imediatamente a jusante da referida primeira seção de barramento (16; 116).
3. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-2, em que a referida primeira seção de barramento (16; 116) está localizada na entrada de gás combustível (2) do precipitador eletrostático (1).
4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 - 3, em que o referido precipitador eletrostático (1) compreende qualquer número de seções de barramento, pelo menos três do referido qualquer número seções de barramento formando um grupo de seções de barramento (16, 20,24), esse grupo compreendendo pelo menos uma primeira seção de barramento (16; 116) (16), uma segunda seção de barramento (20), que está localizada a jusante, com relação á direção de fluxo do gás combustível (4) no referido precipitador eletrostático (1), da referida primeira seção de barramento (16) e uma terceira seção de barramento (24), que está localizada a jusante, com relação à direção de fluxo do gás combustível (4) o referido precipitador eletrostático (1) da referida segunda seção de barramento (20), a batida de cada uma das referidas seções de barramento (16, 20, 24) do referido grupo de seções de barramento sendo controlada observando se um evento de batida de uma das seções de barramento do referido grupo está prestes a ser iniciado, verificando, antes de permitir que o evento de batida da referida uma das seções de barramento seja iniciado, se uma seção de barramento compreendida no referido grupo e localizada imediatamente a jusante da referida uma das seções de barramento está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida uma das seções de barramento e iniciando, após ter sido verificado se a referida seção de barramento compreendida no referido grupo e localizadas imediatamente a jusante da referida uma das seções de barramento está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida uma das seções de barramento, o referido evento de batida da referida uma das seções de barramento.
5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 -4, o referido precipitador eletrostático compreendendo pelo menos três seções de barramento consecutivas (16, 20, 24), a referida etapa de verificação se a referida segunda seção de barramento (20) está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida primeira seção de barramento (16) ainda compreendendo a etapa de verificação, no evento, se tinha sido estabelecido que um evento de batida precisa ser executado na segunda seção de barramento (20), antes de iniciar o referido evento de batida da referida primeira seção de barramento (16) e antes de permitir que esse evento de batida da referida segunda seção de barramento (20) seja iniciado, se uma terceira seção de barramento (24), que está localizada a jusante da referida segunda seção de barramento (20) com relação à direção de fluxo do gás combustível (4) no precipitador eletrostático (1), está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida segunda seção de barramento (20).
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 -3, em que o referido precipitador eletrostático (1; 101) compreende qualquer número de seções de barramento (116, 118, 120, 122), um número par do referido qualquer número de seções de barramento sendo dividido em pares (124, 126) de seções de barramento, cada par compreendendo uma primeira seção de barramento (116, 120) e uma segunda seção de barramento (118, 122), que está localizada a jusante, com relação à direção de fluxo do gás combustível (104) no referido precipitador eletrostático (101), da referida primeira seção de barramento (116, 120), a batida das referidas primeira e segunda seções de barramento de cada par (124, 126) dos referidos pares sendo controlada observando se um evento de batida da primeira seção de barramento (116; 120) do referido par está prestes a ser iniciado verificando, antes de permitir que o evento de batida da referida primeira seção de barramento (16; 116) (116, 120) seja iniciado, se a segunda seção de barramento (118, 122) do referido par está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida primeira seção de barramento (116, 120) e iniciar, após ter sido verificado se a referida segunda seção de barramento (118, 122) está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida primeira seção de barramento (116, 120), o referido evento de batida da referida primeira seção de barramento (116, 120) do referido par (124, 126).
7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 -6, o referido precipitador eletrostático (101) compreendendo pelo menos quatro seções de barramento consecutivas (116, 118, 120, 122), o referido método ainda compreendendo as etapas de observação se um evento de batida de uma terceira seção de barramento (120) do precipitador eletrostático está prestes a ser iniciado, a referida terceira seção de barramento (120) estando localizada a jusante da referida segunda seção de barramento (118) com relação à direção de fluxo do gás combustível (104) no precipitador eletrostático (1; 101), o referido evento de batida compreendendo batida de pelo menos uma placa de eletrodos de coleta (30) da referida terceira seção de barramento (120) com a finalidade de remover partículas de poeira acumuladas sobre a mesma, verificando, antes de permitir que o evento de batida da referida terceira seção de barramento (120) seja iniciado, se uma quarta seção de barramento (122), que está localizada a jusante da referida terceira seção de barramento (120) com relação à direção de fluxo do gás combustível (104) , está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida terceira seção de barramento (120); e iniciar, após ter sido verificado que a referida quarta seção de barramento (122) está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida terceira seção de barramento (120), o referido evento de batida da referida terceira seção de barramento (120).
8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 -7, em que a referida etapa de verificação se a segunda seção de barramento (20), que está localizada a jusante da referida primeira seção de barramento (16), está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida primeira seção de barramento (16), ainda compreende medição da presente taxa de centelhamento entre a referida pelo menos uma placa de eletrodos de coleta (30) e o referido pelo menos um eletrodo de descarga (28) da referida segunda seção de barramento (20) e iniciando no caso de a referida taxa de centelhamento presente medida da referida segunda seção de barramento (20) exceder uma taxa de centelhamento selecionada; um evento de batida da referida segunda seção de barramento (20), de modo que pelo menos uma placa de eletrodos de coleta (30) da referida segunda seção de barramento (20) seja batida, antes da referida etapa de iniciação do referido evento de batida da referida primeira seção de barramento (16).
9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 -7, em que a referida etapa de verificação se a referida segunda seção de barramento (20) está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida primeira seção de barramento (16), ainda compreende a determinação do tempo que decorreu desde que a referida segunda seção de barramento (20) foi batida por último e, se o referido tempo que decorreu desde que a referida segunda seção de barramento (20) foi batida por último excede um tempo selecionado, iniciando um evento de batida da referida segunda seção de barramento (20), de modo que pelo menos uma placa de eletrodos de coleta (30) da referida segunda seção de barramento (20) seja batida, antes da referida etapa de iniciação do referido evento de batida da referida primeira seção de barramento (16).
10. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 -7, em que a referida etapa de verificação se a segunda seção de barramento (20), que está localizada a jusante da referida primeira seção de barramento (16), está pronta pra receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida primeira seção de barramento (16), ainda compreende a iniciação de um evento de batida da referida segunda seção de barramento (20), de modo que pelo menos uma placa de eletrodos de coleta (30) da referida segunda seção de barramento (20) é batida, antes da recipiente etapa de iniciação do referido evento de batida da referida pri25 meira seção de barramento (16).
11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 -7, em que a referida etapa de verificação se a segunda seção de barramento (20), que está localizada a jusante da referida primeira seção de barramento (16), está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida primeira seção de barramento (16), ainda compreende predição da necessidade de batida da referida pelo menos uma placa de eletrodos de coleta (30) da referida segunda seção de barramento (20), antes da referida etapa de iniciação do referido evento de batida da referida primeira seção de barramento (16); e iniciação, se for verificado ser necessária pela referida predição, de um evento de batida da referida segunda seção de barramento (20), de modo que pelo menos uma placa de eletrodos de coleta (30) da referida segunda seção de barramento (20) seja batida, antes da referida etapa de iniciação do referido evento de batida da referida primeira seção de barramento (16).
12. Sistema de controle para controlar a operação de um precipitador eletrostático (1; 101), caracterizado pelo fato de o referido sistema de controle (66) compreender um dispositivo de controle (80) sendo adaptado para receber entrada com a finalidade de que um evento de batida de uma primeira seção de barramento (16; 116) do precipitador eletrostático (1; 101) está prestes a ser iniciado, o referido evento de batida compreendendo a batida de pelo menos uma placa de eletrodos de coleta (30) da primeira seção de barramento (16) com a finalidade de remover partículas de poeira acumuladas sobre a mesma, o referido dispositivo de controle (80) sendo adaptado para enviar, em resposta à referida entrada para o fato de que um evento de batida de uma primeira seção de barramento (16) do precipitador eletrostático (1; 101) está prestes a ser iniciado, uma indagação para uma segunda seção de barramento (20; 118), que está localizada a jusante da referida primeira seção de barramento (16; 116) com relação à direção de fluxo do gás combustível (4; 104) no precipitador eletrostático (1; 101), referente a se a referida segunda seção de barramento (20; 118) está pronta receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida primeira seção de barramento (16; 116), o referido dispositivo de controle (80) sendo adaptado para iniciar, após ter sido verificado se a referida segunda seção de barramento (20; 118) está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida primeira seção de barramento (16; 116), o referido evento de batida da referida primeira seção de barramento (16; 116).
13. Sistema de controle, de acordo com a reivindicação 12, em que a referida segunda seção de barramento (20; 118) está localizada imediatamente a jusante da referida primeira seção de barramento (16; 116).
14. Sistema de controle, de acordo com qualquer uma das reivindicações das reivindicações 12 - 13, em que a referida primeira seção de barramento (16) está localizada na entrada de gás combustível (2) do precipitador eletrostático (1).
15. Sistema de controle, de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 - 14, em que o referido sistema de controle está adaptado para controlar um precipitador eletrostático (101) compreendendo qualquer número de seções de barramento, um número par do referido qualquer número seções de barramento (116, 118, 120, 122) sendo dividido em pares (124, 126) de seções de barramento, cada um desses pares compreendendo uma primeira seção de barramento (116, 120) e uma segunda seção de barramento (20; 118) (118, 122), que está localizada a jusante, com relação à direção de fluxo do gás combustível (104) no referido precipitador eletrostático (101), da referida primeira seção de barramento (116; 120), o sistema de controle sendo adaptado para controlar a batida das referidas primeira e segunda seções de barramento de cada par dos referidos pares através da observação se um evento de batida da primeira seção de barramento (116,120) do referido par está prestes a ser iniciado, verificando, antes de permitir que o evento de batida da referida primeira seção de barramento (116, 120) seja iniciado, se a segunda seção de barramento (118, 122) do referido par está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida primeira seção de barramento (116, 120) e iniciando, após ter sido verificado que a referida segunda seção de barramento (118, 122) está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida primeira seção de barramento, o referido evento de batida da referida primeira seção de barramento (116,120) do referido par (124, 126).
16. Sistema de controle, de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 - 14, em que o referido sistema de controle está adaptado para controlar um precipitador eletrostático (1) compreendendo qualquer número de seções de barramento, pelo menos três (16, 20, 24) do referido qualquer número de seções de barramento formando um grupo de seções de barramento, esse grupo compreendendo pelo menos uma primeira seção de barramento (16), uma segunda seção de barramento (20), que está localizada a jusante, com relação à direção de fluxo do gás combustível (4) no referido precipitador eletrostático (1), da referida segunda seção de barramento (20), a batida de cada uma das referida seções de barramento do referido grupo de seções de barramento sendo controlada pela observação se um evento de batida de uma das seções de barramento do referido grupo está prestes a ser iniciado, verificando, antes de permitir que o evento de batida da referida uma das seções de barramento seja iniciado, se uma seção de barramento compreendida no referido grupo e localizada imediatamente a jusante da referida uma das seções de barramento está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante o evento de batida da referida uma das seções de barramento e iniciando, após ter sido verificado que a referida seção de barramento compreendida no referido grupo e localizada imediatamente a jusante da referida uma das seções de barramento está pronta para receber as partículas de poeira a serem liberadas durante de batida da referida uma das seções de barramento, o referido evento de batida da referida uma das seções de barramento do referido grupo de seções de barramento.
17. Sistema de controle para controlar a operação de um precipitador eletrostático (1; 101), caracterizado pelo fato de o referido sistema de controle compreendendo um dispositivo de controle (80) ser adaptado para receber a entrada para o fato de que um evento de batida de uma primeira seção de barramento (16; 116) do precipitador eletrostático (1; 101) está prestes a ser iniciado, o referido evento de batida compreendendo a batida de pelo menos uma placa de eletrodos de coleta (30) da primeira seção de barramento (16) com a finalidade de remover partículas de poeira acumuladas sobre a mesma, o referido dispositivo de controle (80) sendo adaptado para, pelo menos ocasionalmente iniciar, em resposta à referida entrada para o fato de que um evento de batida da primeira seção de barramento (16;116) do precipitador eletrostático (1; 101) está prestes a ser iniciado, um evento de batida em uma segunda seção de barramento (20; 118), que está localizada a jusante da primeira seção de barramento (16; 116) com relação á direção de fluxo do gás combustível (4; 104) no precipitador eletrostático (1; 101), o referido dispositivo de controle (80) sendo adaptado para iniciar o referido evento de batida da primeira seção de barramento (16; 116), possivelmente após a iniciação do evento de batida da segunda seção de barramento (20; 118).
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