BRPI0807840A2 - " órtese ". - Google Patents

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BRPI0807840A2
BRPI0807840A2 BRPI0807840-8A BRPI0807840A BRPI0807840A2 BR PI0807840 A2 BRPI0807840 A2 BR PI0807840A2 BR PI0807840 A BRPI0807840 A BR PI0807840A BR PI0807840 A2 BRPI0807840 A2 BR PI0807840A2
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distal
orthosis
joints
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BRPI0807840-8A
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Norbert Schimek
Helmut Wagner
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Bock Healthcare Gmbh
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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "ÓRTESE". A presente invenção refere-se a uma órtese, especialmente uma órtese de joelho com duas articulações de apoio de carga que apresentam respectivamente uma perna proximal e uma distai. Em outras palavras, a 5 invenção refere-se a um princípio de órtese para diversas partes do corpo.
As órteses deste tipo são utilizadas para a proteção dos liga- mentos correspondentes contra sobrecarga por meio de aplicação de uma força de modo que os movimentos das partes do corpo são possíveis de modo limitado e/ou ilimitado. As órteses de joelho são utilizadas para prote- 10 ger uma articulação de joelho contra movimentos de flexão dorsal-ventral. Com este propósito a órtese de joelho é fixada em uma coxa e uma perna de modo que as duas articulações de apoio de carga estão dispostas de ambos os lados lateralmente à articulação de joelho a ser protegida. As cargas de flexão que se apresentam são absorvidas pela órtese de joelho e, passando 15 junto ao joelho, conduzidas para a coxa ou a perna. Para assegurar um des- vio garantido de forças de flexão, as articulações de apoio de carga deveri- am estar posicionadas próximas à articulação de joelho.
Geralmente as órteses de joelho são utilizadas após operações no joelho para proteger os ligamentos ainda sensíveis do joelho operado. 20 Após as operações de joelho, normalmente o tecido na área do joelho fica inchado e durante o processo de cicatrização o inchaço cede. Com isso, a largura do joelho se modifica e a distância entre as articulações de apoio de carga deve ser reajustada para sempre assegurar a melhor proteção possí- vel em relação aos movimentos de flexão.
Para um ajuste de precisão da distância entre as articulações de
apoio de carga, uma parcela reduzida das órteses de joelho é adaptável e é utilizada juntamente com elementos reguladores de distância que ficam po- sicionados entre as articulações de apoio de carga e o joelho.
A partir da US 4 886 054 e a DE 44 18 855 A1 são conhecidas as órteses de joelho nas quais a perna distai e a perna proximal podem ser, em cada caso, transversalmente imobilizadas em relação uma da outra por meio de um dispositivo de reforço. O que é desvantajoso neste caso é o cus- to de produção do dispositivo de reforço que, além disso, oferece pouca faci- lidade de utilização ao usuário.
A partir da DE 37 38 664 A1 é conhecida uma órtese de joelho na qual a perna proximal é fixada em uma braçadeira central por meio de 5 uma alça. Para alterar a distância entre as articulações de apoio de carga, as pernas distais são fixadas em outras alças. Desvantajoso neste caso, é que a distância não pode ser variada sem intervalos progressivos. Uma des- vantagem adicional é a pouca facilidade de utilização para o operador.
A partir da WO 2006/078428 A2 é conhecida uma órtese de joe- 10 Iho com uma articulação de material sólido. O que é desvantajoso neste ca- so é que a distância entre as duas pernas proximais não pode ser imobiliza- da. A partir da EP 1 676 549 A1 é conhecida uma articulação de apoio de carga. A partir da DE 10 2005 008 340 A1 é conhecida uma órtese de articu- lação esférica na qual as pernas proximais são fixadas firmemente em uma 15 armação. A partir da DE 297 05 958 U1 é conhecido um suporte de supres- são de carga no qual as pernas proximais estão fixadas em uma armação de coxa que pode ser atada por amarração.
O objetivo da invenção é a proposta de uma órtese, especial- mente uma órtese de joelho, que pode ser mais facilmente adaptada a uma largura variada de joelho.
A invenção atinge o objetivo por meio de uma órtese com as ca- racterísticas da reivindicação 1.
O que é vantajoso na invenção é a possibilidade de uma adap- tação progressiva da distância entre as articulações de apoio de carga. Por exemplo, a prótese pode ser facilmente ajustada com a oscilação do inchaço do joelho no decorrer do dia.
Além disso, uma órtese de acordo com a invenção vantajosa- mente pode ser adaptada de maneira rápida e fácil, o que leva a uma eco- nomia de tempo tanto para o paciente quanto para o pessoal médico especi- alizado que está envolvido com o ajuste da órtese.
Além disso, a órtese de acordo com a invenção apresenta uma vasta possibilidade de modificação da distância entre as articulações de a- poio de carga de modo que uma variedade muito pequena de tipos é sufici- ente para abranger todas as larguras de joelho que ocorrem. Portanto, na distribuição de órteses de acordo com a invenção, é necessário apresentar menos variantes, o que significa uma economia na capacidade de armaze- 5 nagem.
Além disso, por exemplo, os componentes importantes da órtese como as pernas podem ser formadas como peças moldadas por injeção, o que leva a uma produção rápida e de custo favorável também em grandes quantidades de peças.
No âmbito da presente invenção, sob articulações de apoio de
carga se compreende aquelas articulações das órteses que se movimentam quando o joelho é flexionado ou distendido.
De preferência, a articulação proximal e/ou a articulação distai é uma articulação de rotação, especialmente uma articulação de rotação que 15 pode ser imobilizada. As articulações de rotação podem ser fabricadas de um modo bastante simples e muito estável e oferecem uma resistência sufi- ciente para a órtese. Por meio de uma articulação de rotação que pode ser imobilizada, a distância entre as duas articulações de apoio de carga pode ser progressivamente ajustada e imediatamente após o ajuste ser imobiliza- 20 da. Por esta razão a órtese pode ser adaptada, de um modo especialmente rápido e simples, a alterações de largura de joelho que se apresentam.
Em uma forma de configuração preferencial o eixo de pivô da articulação proximal transcorre através da articulação proximal.
De preferência especial, a articulação proximal ou a articulação 25 distai é uma articulação de rotação em tesoura. Sob uma articulação de ro- tação em tesoura deve ficar especialmente compreendido que ambas as pernas proximais ou distais estendem-se além da articulação de rotação. Ao reduzir-se a distância entre as duas articulações de apoio de carga, assim reduz-se também, em uma articulação de rotação em tesoura, a distância 30 entre as duas pernas que se projetam além da articulação de rotação em tesoura.
Alternativamente, a articulação proximal e/ou a articulação distai pode estar disposta na respectiva perna, de modo que a distância entre os segmentos que se estendem além da articulação de rotação reduz-se quan- do a distância entre as articulações de apoio de carga aumenta. Naturalmen- te também é possível que somente a articulação proximal ou somente a arti- 5 culação distai seja formada como articulação de rotação em tesoura e, por outro lado, a outra não.
De preferência, a articulação de rotação é articulada por pivô em torno de um eixo de pivô da articulação de rotação, que transcorre vertical- mente em direção ao eixo de pivô da articulação de apoio de carga, em tor- no do qual as duas articulações de apoio de carga são articuladas por pivô. Então, o eixo de pivô transcorre na direção ventral-dorsal.
Em uma forma de configuração preferencial, ambas as pernas distais apresentam respectivamente uma primeira perna parcial distai e uma segunda perna parcial distai e abrangem respectivamente uma articulação de compensação distai, sendo que neste caso as articulações de compen- sação distais conectam as respectivas pernas parciais em torno de um eixo articulado por pivô uma à outra, que transcorre paralelamente ao eixo articu- lado por pivô da articulação de rotação. De preferência especial, as corres- pondentes articulações de compensação também estão previstas nas per- -20 nas proximais. Por exemplo, estas articulações de compensação podem ser articulações de charneira. Alternativamente, as articulações de compensa- ção podem ser formadas por meio de adelgaçamento das extremidades do material da respectiva perna. Alternativamente ou adicionalmente, as articu- lações de compensação são formadas por meio de áreas nas quais o mate- rial apresenta um módulo de elasticidade menor. Quando as pernas proxi- mais são articuladas por pivô na articulação proximal em relação umas às outras, assim modifica-se a distância entre as articulações de apoio de car- ga. As articulações de compensação asseguram que ambas as articulações de apoio de carga articulem-se em torno de um eixo de pivô comum a am- bas. Por meio disso as articulações de apoio de carga ficam conservadas.
Em uma forma de configuração preferencial, as pernas proxi- mais da respectiva articulação de apoio de carga, vistas a partir da parte posterior da articulação proximal, terminam em um quarto de concha, de modo que ambos os quartos de concha formam um quarto de concha proxi- mal para a fixação da órtese em um elemento do corpo. Quando se trata de uma órtese de joelho, neste caso a meia-concha é formada para a fixação 5 da órtese de joelho em uma coxa.
De modo análogo, as pernas distais, vistas a partir da respectiva articulação de apoio de carga, de preferência, terminam na parte posterior da articulação distai em um quarto de concha, de modo que ambos os quar- tos de concha formam uma meia-concha distai para a fixação da órtese em 10 um elemento do corpo. Quando, por sua vez, se trata de uma órtese de joe- lho, a meia-concha distai serve para a fixação da órtese de joelho em uma perna.
Para possibilitar uma adaptação no respectivo elemento do cor- po, os quartos de concha proximais e/ou distais são flexíveis.
De acordo com a invenção também é possível uma órtese de
cotovelo com duas articulações de apoio de carga que apresentam, respec- tivamente, uma perna proximal e uma perna distai. Este tipo de órtese de cotovelo é utilizado para proteger uma articulação do cotovelo contra movi- mentos laterais e mediais de flexão. Para isso, a órtese de cotovelo pode ser 20 fixada em um braço e um antebraço de modo que ambas as articulações de apoio de carga estejam dispostas de ambos os lados da articulação de coto- velo a ser protegida. As cargas de flexão que se apresentam são absorvidas pela órtese de cotovelo e, passando junto ao cotovelo, conduzidas para o braço ou antebraço. Para assegurar um desvio seguro de forças de flexão, 25 as articulações de apoio de carga deveriam estar posicionadas próximas à articulação de cotovelo.
Geralmente, as órteses de cotovelo são utilizadas após opera- ções no cotovelo para proteger os ligamentos ainda sensíveis do cotovelo operado. Após as operações de cotovelo, ocasionalmente o tecido na área 30 do cotovelo está inchado e durante o processo de cicatrização o inchaço cede. Com isso modifica-se a largura do cotovelo e a distância entre as arti- culações de apoio de carga deve ser reajustada para sempre assegurar a melhor proteção possível em relação a movimentos de flexão.
Caso as articulações de apoio de carga sejam configuradas co- mo articulações esféricas, assim, vantajosamente, podem ser dispensadas as articulações de compensação. Neste caso, são fixadas, por exemplo, al- mofadas de pressão de modo que as articulações de apoio de carga não ficam em contato direto com a articulação de joelho do paciente.
A seguir, por meio de figuras, as formas de configuração da in- venção serão explicadas em pormenores. Sendo que as figuras apresentam: figura 1: uma vista em perspectiva de uma órtese de joelho de acordo com a invenção, na qual tanto a articulação proximal bem como a articulação distai é formada como articulação de rotação em tesoura;
figura 2: uma forma de configuração alternativa de uma órtese de joelho de acordo com a invenção, na qual a articulação proximal está formada como articulação de rotação, porém não como articulação de rota- ção em tesoura;
figura 3: uma forma de configuração alternativa de uma órtese de joelho de acordo com a invenção, na qual tanto a articulação proximal bem como também a articulação distai está formada como articulação de rotação em tesoura;
figura 4: uma forma de configuração alternativa de uma órtese
de joelho de acordo com a invenção, na qual a articulação proximal está formada como articulação de rotação, porém não como articulação de rota- ção em tesoura;
figura 5: outra forma de configuração alternativa de uma órtese de joelho de acordo com a invenção, na qual a articulação de apoio de carga está formada como articulação esférica.
A figura 1 apresenta uma órtese de joelho 10 com uma articula- ção de apoio de carga esquerda 12 e uma articulação de apoio de carga di- reita 14. A articulação de apoio de carga esquerda 12 conecta uma perna 30 proximal esquerda 16.1 com uma perna distai esquerda 18.1 na configura- ção e está formada como articulação de rotação policentrada. A articulação de apoio de carga esquerda 12 abrange um cabeçote de articulação proxi- mal 20.1 e um cabeçote de articulação distai 22.1 que apresentam, respecti- vamente, endentações. As endentações engrenam-se entre si quando a perna proximal 16.1 articula-se por pivô em relação à perna distai 18.1. A perna proximal e distai 16.1 ou 18.1 se articulam em relação uma à outra em 5 um eixo de rotação de articulação de apoio de carga-D que pode ser modifi- cado de acordo com o tempo, que sempre transcorre paralelo aos eixos de conexão D1 e D2, que conectam os pontos centrais de ambos os cabeçotes de articulação proximal 20.1, 20.2 ou de ambos os cabeçotes de articulação distai 22.1, 22.2 em relação um ao outro.
A perna proximal 16.1 e a perna distai 18.1 apresentam um for-
mato Iigamentoso plano e são fabricadas por meio de moldagem por injeção. Por sua vez, a órtese de joelho 10 abrange uma perna proximal direita 16.2 e uma perna distai direita 18.2, que está montada, essencialmente em ima- gem refletida, em relação à perna proximal esquerda 16.1 e a perna distai 15 esquerda 18.1. Para evitar repetições, a seguir somente ainda serão descri- tos os componentes de um lado. Para cada componente deste tipo com o sufixo "1" corresponde respectivamente no outro lado um componente que porta o sufixo "2".
A perna proximal esquerda 16.1 e a perna proximal direita 16.2 20 são articuladas por pivô em uma articulação proximal 24 e conectadas imobi- lizadas uma à outra e podem ser articuladas em relação uma à outra por pivô em torno de um eixo de rotação de articulação proximal P. O eixo de rotação de articulação proximal P transcorre verticalmente em relação ao eixo de rotação de articulação de apoio de carga D.
Visto a partir da articulação de apoio de carga 14, a perna pro-
ximal esquerda 16.1 projeta-se além da articulação proximal 24 e termina em um quarto de concha 26.1. Do mesmo modo a perna proximal direita 16.2 termina em um quarto de concha 26.2. Quando as duas pernas proximais
16.1, 16.2 são articuladas em relação uma à outra por pivô de modo que diminui a distância entre a articulação de apoio de carga esquerda 12 e a articulação de apoio de carga direita 14, assim também diminui a distância entre os quartos de concha 26.1 e 26.2. Portanto, na articulação proximal 24 trata-se de uma articulação de rotação em tesoura.
A perna proximal direita 16.2 apresenta uma primeira perna par- cial proximal 28.2 e uma segunda perna parcial proximal 30.2, que estão conectadas uma à outra através de uma articulação de compensação nomi- nal 32.2 e que é articulada por pivô em relação uma à outra em torno de um eixo de rotação de articulação de compensação proximal A.2.
Do mesmo modo a perna distai direita 18.2 apresenta uma pri- meira perna parcial distai 34.2 e uma segunda perna parcial distai 36.2, que estão conectadas entre si através de uma articulação de compensação distai 10 38.2 e articuláveis em relação uma à outra por pivô em torno de um eixo de rotação de articulação de compensação distai U.2. O eixo de rotação de arti- culação de compensação distai U.2 transcorre do mesmo modo paralelo em relação ao eixo de rotação de articulação proximal P.
As articulações de compensação distai 38.1, 38.2 e as articula- ções de compensação proximal 32.1 e 32.2 são formadas por meio de uma charneira. Em uma forma de configuração alternativa, as respectivas pernas
16.1, 16.2 ou 18.1, 18.2 apresentam na área das articulações de compensa- ção 32.1, 32.2 ou 38.1, 38.2 um adelgaçamento das extremidades do mate- rial. De acordo com uma alternativa adicional, na área correspondente é uti- Iizado um material com um módulo de elasticidade menor.
As pernas distais 18.1 e 18.2 estão conectadas uma à outra em torno de um eixo de rotação de articulação distai Q em uma articulação distai 40 e prosseguem em respectivos quartos de conchas 42.1, 42.2. Os quartos de concha 42.1, 42.2 formam uma meia-concha, com a qual a órtese de joe- 25 Iho 10 é fixada em uma perna não-representada no desenho de um pacien- te, por exemplo, com bandagem. A articulação distai 40 é montada como a articulação proximal 24 e também representa uma articulação de rotação em tesoura.
Os quartos de concha 26.1, 26.2 e 42.1, 42.2 são formados a partir de um material flexível de modo que podem ser adaptados no formato do respectivo elemento do corpo, no qual os mesmos devem ser fixados. As pernas 16.1, 16.2, 18.1, 18.2 são, por exemplo, fabricadas como peças de material sintético moldadas por injeção.
A figura 2 apresenta uma forma de configuração alternativa de uma órtese de articulação de joelho 10, na qual os mesmos números de re- ferência indicam os mesmos componentes. Diferente à órtese de joelho 10 5 de acordo com a figura 1, a articulação proximal 24 é formada como articula- ção de rotação, porém não como articulação de rotação em tesoura. Conse- quentemente, quando a distância d entre a articulação de apoio de carga esquerda 12 e a articulação de apoio de carga direita 14 reduz-se, assim aumenta-se a distância de ambas os quartos de concha 26.1 e 26.2. Em 10 conformidade com uma forma de configuração adicional de acordo com a invenção, a articulação distai 40 também pode ser formada conforme a arti- culação proximal 24 de acordo com a figura 2.
Para a adaptação da órtese de joelho 10, a articulação proximal
24 e articulação distai 40, as duas formadas como articulações de rotação 15 que podem ser imobilizadas, são afrouxadas e o ângulo entre as pernas pro- ximais 16.1, 16.2 e as pernas distais 18.1, 18.2 são ajustadas de modo que a distância entre as articulações de apoio de carga 12 e 14 apresenta a dis- tância desejada. A seguir, a articulação proximal 24 e a articulação distai 40 são imobilizadas e a órtese de joelho 10 é fixada na coxa e na perna do pa- 20 ciente.
A figura 4 mostra uma forma de configuração alternativa de uma órtese de joelho de acordo com a invenção 10, na qual tanto a articulação proximal 24 bem como a articulação distai 40 é formada como articulação de rotação em tesoura. As articulações de compensação nominais 32.1, 32.2 e 25 as articulações de compensação distais 38.1, 38.2 são formadas por meio de adelgaçamentos de extremidades do material e, portanto, podem também ser designadas como articulações de corpos sólidos.
A figura 5 apresenta uma forma de configuração alternativa da órtese de joelho 10 de acordo com a invenção, na qual as articulações de apoio de carga 12, 14 são formadas como articulações esféricas e nas quais, em razão disso, podem ser dispensadas as articulações de compen- sação. Nas articulações esféricas não estão fixadas as almofadas de pres- são traçadas para tornar a órtese de joelho 10 confortável no corpo do paci- ente.
Listaqem de Referência Órtese de joelho 12 Articulação de apoio de carga esquerda 14 Articulação de apoio de carga direita 16.1, 16.2 Pernas proximais 18.1, 18.2 Pernas distais 20.1, 20.2 Cabeçote de articulação proximal 22.1, 22.2 Cabeçote de articulação distai 24 Articulação proximal 26.1, 26.2 Quarto de concha 28.1, 28.2 Primeira perna parcial proximal 30.1, 30.2 Segunda perna parcial proximal 32.1, 32.2 Articulação de compensação nominal 34.1, 34.2 Primeira perna parcial distai 36.1, 36.2 Segunda perna parcial distai 38.1, 38.2 Articulação de compensação distai 40 Articulação distai 42.1, 42.2, 42.3, 42.4 Quartos de concha D Eixo de rotação de articulação de apoio de carga D.1, D.2 Retas de conexão P Eixo de pivô de articulação proximal A.2 Eixo de pivô de articulação de compensação nominal U.2 Eixo de pivô de articulação de compensação distí d Distância Q Eixo de pivô de articulação distai

Claims (16)

1. Órtese, especialmente uma órtese de joelho, com duas articu- lações de apoio de carga (12, 14) que apresentam respectivamente uma perna proximal (16.1, 16.2) e uma perna distai (18.1, 18.2), caracterizada pelo fato de que (a) as pernas proximais (16.1, 16.2) estão conectadas uma à outra por meio de uma articulação proximal (24) e que as pernas distais (18.1, 18.2) estão conectadas uma à outra por meio de uma articulação dis- tai, (b) sendo que as pernas proximais (16.1, 16.2) estão conectadas articuladas por pivô e imobilizadas umas às outras na articulação proximal (24) na forma de uma articulação de rotação em torno de um eixo de pivô de articulação proximal (P).
2. Órtese de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o eixo de pivô de articulação proximal (P) transcorre através da articulação proxinal (24).
3. Órtese de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a articulação proximal (24) e/ou a articulação distai (40) é uma articulação de rotação em tesoura, especialmente uma articulação de rota- ção em tesoura que pode ser imobilizada.
4. Órtese de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que a articulação proximal (24) e/ou a articulação distai (40) é articulada por pivô em tomo de um eixo de pivô de articulação de rotação (P, Q), que transcorre verticalmente em relação a um eixo de pivô de articulação de apoio de carga, em torno das duas articulações de apoio de carga (12, 14).
5. Órtese de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que ambas as pernas distais (18.1, 18.2) (a) apresentam respectivamente uma primeira perna parcial dis- tal (34.1, 34.2) e uma segunda perna parcial distai (36.1, 36.2) e (b) abrangem, respectivamente, uma articulação de compensa- ção distai (38.1, 38.2), sendo que as articulações de compensação distais (38.1, 38.2) conectam as respectivas pernas parciais (34.1, 34.2, 36.1, 36.2) em torno de um eixo articulado por pivô (U.1, U.2) uma à outra, que transcorre paralela- mente ao eixo articulado por pivô da articulação de rotação (Q).
6. Órtese de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que ambas as pernas proximais (16.1, 16.2) (a) apresentam respectivamente uma primeira perna parcial (28.1, 28.2) e uma segunda perna parcial (30.1, 30.2) e (b) abrangem, respectivamente, uma articulação de compensa- ção proximal (32.1, 32.2), sendo que as articulações de compensação nominais (32.1, 32.2) conectam as respectivas pernas parciais (28.1, 28.2, 30.1, 30.2) em torno de um eixo articulado por pivô (A.1, A.2) uma à outra, que transcorre paralelamente ao eixo articulado por pivô da articulação de rotação (P).
7. Órtese de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizada pelo fato de que as articulações de compensação (32.1, 32.2, 38.1, 38.2) são articulações de charneira.
8. Órtese de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizada pelo fato de que as articulações de compensação (32.1, 32.2, 38.1, 38.2) são formadas por meio de adelgaçamentos de extremidades de material das respectivas pernas (16.1, 16.2, 18.1, 18.2) e/ou por meio de materiais com propriedades diferenciadas de resistência.
9. Órtese de acordo com qualquer uma das reivindicações pre- cedentes, caracterizada pelo fato de que as pernas proximais (16.1, 16.2) vistas a partir da respectiva articulação de apoio de carga (12, 14) terminam em um quarto de concha (26.1, 26.2) na parte posterior da articulação pro- ximal (24) de modo que ambos os quartos de concha (26.1, 26.2) formam uma meia concha proximal para a fixação da órtese (10) em um elemento do corpo.
10. Órtese de acordo com qualquer uma das reivindicações pre- cedentes, caracterizada pelo fato de que as pernas distais (18.1, 18.2) vistas a partir da respectiva articulação de apoio de carga (12, 14) terminam em um quarto de concha (42.1, 42.2) na parte posterior da articulação distai (40) de modo que ambos os quartos de concha (42.1, 42,2) formam uma meia con- cha distai para a fixação da órtese (10) em um elemento do corpo.
11. Órtese de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que os quartos de concha proximais (26.1, 26.2) e/ou os quartos de concha distais (42.1, 42.2) são flexíveis para possibilitar uma fixação no e- Iemento do corpo.
12. Órtese de acordo com qualquer uma das reivindicações pre- cedentes, caracterizada pelo fato de que é uma órtese de joelho de moldura.
13. Órtese de acordo com qualquer uma das reivindicações pre- cedentes, caracterizada pelo fato de que as articulações de apoio de carga são monocêntricas.
14. Órtese de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 12, caracterizada pelo fato de que as articulações de apoio de carga são policêntricas.
15. Órtese de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 11, 13 ou 14, caracterizada pelo fato de que é uma órtese de cotovelo.
16. Órtese de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, 9 a 13 ou 15, caracterizada pelo fato de que as articulações de apoio de carga (12, 14) são articulações esféricas.
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