BRPI0511282B1 - Ração ou aditivo de ração contendo alcalóide e usos de alcalóides protopina - Google Patents

Ração ou aditivo de ração contendo alcalóide e usos de alcalóides protopina Download PDF

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Abstract

ração ou aditivo de ração contendo alcalóide. a invenção relata uma ração contendo substâncias de ração convencionais, ou aditivos de ração para produzir a dita ração. de acordo com a invenção, a ração ou aditivo de ração contém um alcalóide protopina, especialmente <244>alocriptopina, preferencialmente em combinação com pelo menos um alcalóide benzofenonatridina em quantidade ativa como promotor de rendimento e de apetite para animais comerciais.

Description

(54) Título: RAÇÃO OU ADITIVO DE RAÇÃO CONTENDO ALCALÓIDE E USOS DE ALCALÓIDES PROTOPINA (51) Int.CI.: A23K 50/60; A23K 20/116; A23K 50/30; A23K 50/75 (52) CPC: A23K 50/60,A23K 20/116,A23K 50/30,A23K 50/75 (30) Prioridade Unionista: 19/05/2004 AT A 882/2004 (73) Titular(es): HERMANN ROTH (72) Inventor(es): HERMANN ROTH
1/24
RAÇÃO OU ADITIVO DE RAÇÃO CONTENDO ALCALÓIDE E USOS DE ALCALÓIDES PROTOPINA
Esta invenção refere-se a uma ração para promover apetite e rendimento para animais comerciais, sendo que substâncias de ração convencionais, como cereais ou produtos de cereais, milho, proteína e aminoácidos aromáticos, vitaminas, suplementos minerais, como sais, fosfatos, cal, enzimas e semelhantes estão contidos, bem como aditivos para a preparação de tais rações.
Freqüentemente são empregados os assim chamados promotores de rendimento na alimentação de animais comerciais. Trata-se então de substâncias, que otimizam a absorção de nutrientes no bucho ou intestinos. Assim, é melhorado o aproveitamento da ração e é reduzido o consumo de ração por quilo de aumento de peso. Distinguem-se promotores de rendimento antibióticos, probióticos e químicos.
Nos últimos tempos, contudo, o emprego de promotores de rendimento, especialmente de promotores de rendimento antibióticos e químicos, tem sido cada vez mais recusado pelos consumidores, mas também por muitos especialistas, pois de um lado se receia um dano à saúde humana pelos resíduos das substâncias empregadas em nutrientes animais; de outro lado, a formação de resistência contra microorganismos, especialmente também microorganismos humanamente patogênicos. Muitas das substâncias empregadas como promotores de rendimento são, contudo, também proibidas em diversos países como aditivos a ração.
0 De outro lado, se deve constatar que o emprego de
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2/24 promotores de rendimento é recomendado por muitos criadores de animais, pois esses meios não apenas promovem o rendimento de crescimento animal, mas sim também melhoram o estado de saúde dos animais. Assim, a busca por substâncias substitutivas apropriadas, que como promotores de rendimento alternativos devam substituir os convencionais, passou a estar no centro do interesse.
Da DE 43 03 099 é conhecido o emprego de alcalóides benzofenonatridina para promoção do rendimento. Esses alcalóides estão contidos especialmente na Sanguinaria canadensis, que entretanto como material vegetal natural está disponível apenas em volume restrito, de modo que esses alcalóides são relativamente caros.
Da WO 02/21933 é conhecido o emprego de um alcalóide protoberberina em combinação com um alcalóide benzofenonatridina como promotor de rendimento ou apetite para animais comerciais.
Surpreendentemente se verificou que o promotor de apetite e rendimento pode ser significativamente melhorado pelo emprego de alcalóides protopina, especialmente aalocriptopina.
O emprego de a-alocriptopina na criação de animais não é conhecido até agora.
Segundo uma característica da invenção, é prevista um ração do tipo mencionado no início ou um suplemento de ração ou aditivo(s) de ração para produção de uma tal ração que contenha o alcalóide protopina, especialmente aalocriptopina, em quantidade eficaz como promotor de rendimento e de apetite para animais comerciais.
Segundo uma outra característica da invenção, a
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3/24 ração ou o aditivo de ração pode conter um alcalóide protopina, especialmente a-alocriptopina, em combinação com ao menos um alcalóide benzofenonatridina. Pelo emprego de uma tal combinação de alcalóides pode ser obtido um inesperado efeito sinérgico.
De a-alocriptopina se supõe que seja uma substância hepato-protetora. Há literatura correspondente sobre sua aplicação na medicina humana. Uma combinação com os alcalóides benzofenonatridina parece digna de consideração, pois os sistemas de ação devem ser sinérgicos. Alcalóides benzofenonatridina atuam em ligeiro grau como antimicrobianos e têm uma ação protetora sobre nutrientes essenciais, como triptofano, lisina, etc.. a-alocriptopina protegem o fígado e têm um efeito regenerativo provável, que pode ser valioso especialmente em animais em crescimento, na lactação e em aves, pois aí freqüentemente têm sido diagnosticados problemas hepáticos clínicos (porcos, porcas, gado leiteiro; gado de engorda) ou com síndrome de fígado gorduroso ocorrem como padrão grandes problemas econômicos e sanitários (aves de engorda, galinhas poedeiras).
Segundo um aspecto da presente invenção, ambos os efeitos podem ser combinados, pois um melhor suprimento com aminoácidos essenciais proporciona ao sistema de desintoxicação do fígado o substrato necessário bem como então, graças à combinação com a-alocriptopina esse processo e todo o metabolismo hepático são acentuadamente estimulados. Os processos descritos podem, afinal, levar a uma simbiose sinérgica, que se destaca por maiores valores de rendimento, melhor saúde, maior longevidade, reduzido
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4/24 emprego de medicamentos e um seguro equilíbrio ecológico, econômico e operacional.
Segundo essa característica, a invenção pode assim ultrapassar os efeitos autônomos das substâncias empregadas respectivamente isoladamente alcalóide benzofenonatridina ou a-alocriptopina e representam um enorme progresso para a produção e o consumidor.
Segundo uma outra característica da invenção, o alcalóide protopina e/ou os alcalóides benzofenonatridina podem ser empregados em forma de material vegetal, como sumo prensado de vegetais ou em forma de extratos de material vegetal. Por exemplo, a a-alocriptopina pode ser empregada em forma de material vegetal da Macleaya cordata ou como extrato da mesma. Extratos que podem ser usados na presente invenção podem ser produzidos por qualquer processo conhecido, e podem ser usados, por exemplo, extratos aquosos e/ou alcoólicos e/ou extratos de CO2.
Naturalmente, o alcalóide protopina usado assim como o(s) alcalóide(s) benzofenonatridina podem ser empregados tanto como alcalóides isolados ou misturas de alcalóides como também em forma de seus derivados ou análogos sintéticos.
Também podem ser empregadas quaisquer misturas de material vegetal, sumo prensado de vegetais, extratos de material vegetal, alcalóides isolados, seus derivados e seus análogos sintéticos.
A quantidade de alcalóide contida na ração é limitada para baixo apenas pela eficácia. A quantidade total de alcalóide por tonelada de ração se situa de preferência na faixa de 1 mg até 100 g.
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As vantagens da ração ou aditivo de ração produzido de acordo com a invenção, que apresenta alcalóides protopina, de preferência a-alocriptopina, especialmente em combinação com benzofenonatridina, são comprovadas pelas seguintes observações:
- O fígado de animais de estimação e comerciais, aos quais é ministrada essa ração, é nitidamente mais saudável do que em animais dos respectivos grupos de controle. Isso se manifesta na coloração vermelho escuro, que permite concluir menores depósitos de gordura.
- O fígado das cobaias tem um peso menor em % da massa corporal, pois há depósito de menos gordura e outro tecido. Isso deve ser avaliado positivamente, pois indica menos “stress hepático”.
- As cobaias exibem consumo de ração nitidamente maior do que aquela dos grupos de controle, cabendo assinalar de um lado que esse efeito ultrapassa essencialmente o nível do efeito de aromáticos, e de outro lado é de se supor que esse efeito vantajoso se deva a melhor saúde do aparelho digestivo das cobaias, especialmente melhor saúde do fígado.
- Devido ao melhor consumo da ração, evidencia-se no total melhor rendimento das cobaias bem como mais propícia condição de defesa contra stress e doenças devido à melhor saúde hepática.
- O teor de triptofano do sangue da veia porta das cobaias é nitidamente melhor em comparação com aquele dos animais de controle, o que novamente indica um efeito hepato-protetor e, portanto, melhor saúde hepática.
As vantagens da presente invenção serão explicadas
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6/24 a seguir com auxílio dos exemplos e do desenho em apenso, sendo que a fig. 1 é uma representação gráfica dos efeitos obtidos com auxílio de uma ração contendo alcalóide de acordo com a presente invenção nos parâmetros de rendimento e carcaça em suínos de abate.
Exemplo 1:
Partes vegetais peletadas da Macleaya cordata foram pulverizadas e submetidas a extração com um metanol acidificado (0,1 % HCl) por 12 horas em um dispositivo de extração Soxhlet.
O extrato foi analisado por meio de HPLC. A análise de HPLC foi realizada com um aparelho Shimadzu Class VP equipado com um detector UV SPD-10Avp e um detector fluorimétrico RF-10Axl com emprego de um ácido de fase reversível Purospher® Star RP-18e. A fase móvel era ácido 1-heptassulfônico/trietilamina em 25 % de acetonitrila em um gradiente com 40 % de acetonitrila. A detecção se processou por meio de UV a 285 nm e/ou por fluorimetria a 327 nm de excitação / 577 nm de emissão. Soluções de referência de alcalóides foram usadas na fase móvel como padrão externo. Todas as análises foram realizadas três vezes. Os resultados de análise com relação ao alcalóides diretrizes estão indicados na tabela 1.
Exemplo 2:
Um extrato de Macleaya cordata produzido por extração etanólica aquosa foi dissolvido em uma concentração de 1 mg/ml em metanol. A solução foi submetida a uma análise HPLC. Antes da análise, foi diluída com a fase móvel. A análise HPLC se efetuou como descrita no exemplo 1. Os resultados da análise com relação aos
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7/24 alcalóides diretrizes estão indicados na tabela 1.
Exemplo 3:
Um outro extrato de Macleaya cordata preparado por extração etanólica aquosa foi dissolvido em uma concentração de 1 mg/ml em metanol. A solução foi submetida a uma análise HPLC. Antes da análise, foi diluída com a fase móvel. A análise HPLC se efetuou como descrita no exemplo 1. Os resultados da análise com relação aos alcalóides diretrizes estão indicados na tabela 1.
Exemplo 4:
Nesse exemplo foi analisado um aditivo de ração, que consistia em 95 % de partes vegetais secas de Macleaya cordata e 5 % de extrato de Macleaya cordata. A amostra foi extraída em um dispositivo de extração Soxhlet por 12 horas com metanol acidificado (0,1 % de HCl). O extrato foi examinado por meio de HPLC, como descrito no exemplo 1. Os resultados da análise relativamente aos alcalóides diretrizes estão igualmente indicados na tabela 1.
Tabela 1
Macleaya Macleaya Macleaya Aditivo de
cordata cordata cordata ração
partes de extrato extrato
planta
(exemplo 1) (exemplo 2) (exemplo 3) (exemplo 4)
(mg/g) (mg/g) (mg/g) (mg/g)
a-alocriptopina 6,8 ± 0,3 21 ± 4 6 ± 3 15,33
sanguinarina 6,5 ± 0,3 402 ± 19 213 ± 9 16,5
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cheleritrina 4,7 ± 0,3 125 ± 7 102 ± 6 9,33
Exemplo 5:
Leitões de engorda foram colocados em duas partes de estábulo em grupos de dois de sexo igual. Os animais foram divididos em dois grupos de ensaio.
Os leitões receberam uma ração convencional de trigo, cevada, farinha de soja HP, substâncias minerais, elementos de traço, vitaminas e aminoácidos, sendo que à ração do grupo de ensaio 1 foram adicionados alcalóides benzofenonatridina e à ração do grupo de ensaio 2 foi adicionada a-alocriptopina em combinação com alcalóides benzofenonatridina. A dosagem das substâncias ativas está indicada na tabela 2. O aditivo, que foi acrescentado à ração do grupo de ensaio 2, continha alcalóides benzofenonatridina e a-alocriptopina na proporção de cerca de 3:1.
Tabela 2
Grupo de ensaio Alcalóides adicionados Dosagem das substâncias ativas
1 alcalóides benzofenonatridina 0,5 mg/kg
2 a-alocriptopina + alcalóides benzofenonatridina 0,8 mg/kg
Os animais foram pesados no início e no final do ensaio semanalmente bem como durante a duração do ensaio a cada 14 dias. Três dos animais faleceram durante o período de engorda. Os resultados do ensaio de engorda de 30 até 105 kg de peso vivo estão indicados na tabela 3.
Tabela 3
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9/24
Grupo de ensaio 1 2
Alcalóides na ração Alcalóides benzofenonatridina a-alocriptopina + alcalóides benzofenonatridina
Duração da engorda, dias 86,3 81,6
Consumo da ração, kg/dia 2,09 2,21
Aumento, g/dia 874 931
Aproveitamento da ração, kg 2,39 2,38
Fração de carne, % 59, 9 59,3
Índice de constituição de carne, pontos 53,5 54,3
Como se vê na tabela 3, o nível de rendimento de engorda dos animais é muito alto. O grupo de ensaio 2 mostrou o maior consumo de ração. O grupo de ensaio 1 mostrou um menor aumento por dia, a saber, 57 g menos do que o grupo de ensaio 2. Esses 57 g correspondem em uma engorda de 30 kg para 105 a cerca de 5 posições de engorda.
O grupo de ensaio 2 alimentado com uma ração de acordo com a invenção exibiu as maiores absorções de ração e de aumentos diários. Isso é uma indicação de grande apetite, que deve ser atribuído a uma maior saúde hepática. Também o índice de constituição de carne, com 54,3, é maior nesse grupo e aponta igualmente para uma síntese de proteína mais eficiente do fígado.
Exemplo 6:
Nas duas passagens do ensaio, em respectivamente 12
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10/24 x 7 de frangos industriais machos (Ross 308) foi examinada a influência de 25, 50 ou 100 ppm de aditivo de ração contendo alcalóide. A ração era uma ração usual no comércio para a engorda de frango industrial, à qual foram acrescentados 0, 25, 50 e 100 ppm de aditivo contendo alcalóide. Esse aditivo consistia em uma mistura de rizomas moídos da Sanguinaria canadensis e partes de planta da Macleaya cordata e continha cerca de 1,5 % de sanguinarina, 0,8 % de cheleritrina e 0,35 % de a-alocriptopina. Dados de análise da ração contendo alcalóide de acordo com a invenção estão indicados na tabela 4.
Tabela 4:
Dados de análise da ração contendo alcalóide de acordo com a invenção bem como da ração de controle
Teor de aditivo 0 ppm 2 5 ppm 50 ppm 100 ppm
a-alocriptopina 0 230 465 856
alcalóide
benzofenonatridina 0 1013±25 1963±60 3850±85
Substância seca (%) 87,9±0,6 88,1 ±0,7 88,0±1,0 88,3±0,3
Teor por kg (com
890 g de substância
seca)
cinzas (g) 60 ± 1,2 60 ± 1,9 59 ± 2,0 60 ± 1,9
proteína bruta (g) 199± 3,2 200 ± 3,6 200 ± 1,0 200 ± 5,1
gordura(Soxhlet)(g) 63 ± 1,5 64 ± 2,4 63 ± 1,5 62 ± 1,7
fibra (g) 28 ± 2,1 26 ± 2,0 27 ± 0,7 27 ± 1,0
Energia total (MJ) 17,4±0,2 17,4 ± 0,2 17,4 ± 0,2 17,4 ± 0,1
A tabela 5 mostra os parâmetros de crescimento e de carcaça.
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11/24
Tabela 5
Teor de aditivo 0 ppm 25 ppm 50 ppm 100 ppm
0 rel(1) 0 rel 0 rel 0 rel
peso corporal (=BM) no
dia 1 (g) 46 100 47 101 46 99,1 46 100
BM no dia 40 (g) 2488 100 2464 99,0 2596 101,5 2474 99,5
aumento de peso diário 62,6 100 62,0 99,0 63,6 101,6 62,3 99,5
(g)
ração por dia (g) 103 100 99 96,3 102 99,5 102 99,6
ração por kg BM (kg) 1,64 100 1,60 97,6 1,61 98,2 1,64 100
peso de abate (g) 1799 100 1774 98,6 1834 101,9 1766 98,1
rendimento de carcaça (%) 72,1 100 72,0 99,9 72,6 100,7 71,4 99,0
cor do fígado (2) 1,19 100 1,06 89 1,05 88 1,07 90
água por dia (ml) 202 100 202 100 197 97,4 196 97,2
água : :ração (ml/g) 1,97 100 2,05 104 1,92 97,5 1,92 97,5
(1) 0 = média, rel = valor relativo (em %) (2) 1 = vermelho escuro (saúde) , 2 = amarelado (doente;
fígado gorduroso, hepatite)
Os parâmetros mostrados na tabela 5 indicam que foi ao máximo o peso de abate na comparação com o grupo de controle com o grupo de ensaio, ao qual foi administrada uma ração com 50 ppm de aditivo alcalóide. Foi melhorado o aproveitamento da ração nos grupos de ensaio, aos quais foram administradas rações com 25 ou 50 ppm de aditivo. Os resultados não foram significativos estatisticamente, pois apenas quatro grupos estavam disponíveis e o ensaio teve lugar com um nível de rendimento muito alto. Com um número de grupos maior de, por exemplo, 10 repetições o resultado
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12/24 seria garantido estatisticamente.
Em todos os grupos de ensaio, os animais tinham um fígado mais escuro do que os frangos industriais do grupo de controle, o que é uma indicação inequívoca do efeito hepato-protetor da ração de acordo com a invenção.
No âmbito da série de ensaio foram também examinados o aproveitamento energético, o depósito de nitrogênio bem como o teor de substância seca dos excrementos. Os resultados estão indicados na tabela 6.
Tabela 6
Teor de aditivo 0 ppm 25 ppm 50 ppm 200 ppm
0 rel (1) 0 rel 0 rel 0 rel
aproveit.energ. 0,77 100 0,78 101 0,78 101 0,77 100
depós. nitrog. 0,60 100 0,62 103 0,61 102 0,60 100
teor de subst.seca 28,9 100 29,2 101 29,0 100 29,3 101
dos excrementos(%)
(1)0 = média, rel = valor relativo (em %)
Os grupos de ensaio, a cuja ração foram acrescentados 25 e 50 ppm de aditivo contendo alcalóide, indicaram aproveitamento energético e depósito de nitrogênio tendencialmente melhor. O teor de energia medido na ração, 17,4 MJ/kg, juntamente com o aproveitamento energético de 0,77 a 0,78, conduz a um teor de energia metabolizável na ração de 13,43 a 13,62 MJ/kg. Os excrementos de todos os grupos de ensaio indicaram um elevado teor de substância seca, sendo que mal havia diferenças entre os grupos de ensaio.
Exemplo 7:
A influência de a-alocriptopina e alcalóides benzofenonatridina em parâmetros selecionados do
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13/24 aproveitamento de energia com alimentação padronizada
Esse exemplo mostra a influência de ração contendo a-alocriptopina e alcalóides benzofenonatridina em parâmetros do metabolismo protéico. Mostra-se que a invenção tem lugar por um bloqueio irreversível da AAD (aminoácido aromático decarboxilase) por alcalóides benzofenonatridina in vivo e assim é melhorado o suprimento dos animais com nutrientes essenciais como triptofano e fenilalanina, mas também outros aminoácidos essenciais, ou resultam possibilidades de economia no emprego desses nutrientes em ração comercial pelo uso desses alcalóides, que até agora não eram conhecidas e aproveitáveis.
Dois grupos com 6 porcos castrados foram mantidos em chiqueiros. No início do ensaio (dia 0) o peso corporal médio dos animais do grupo de controle era de 36,08 ± 3,79 kg e o dos animais do grupo de ensaio 36,02 ± 3,74 kg. Os animais de ambos os grupos foram alimentados três vezes ao dia com a ração indicada na tabela 7, mas a ração do grupo de ensaio continha a-alocriptopina e alcalóides benzofenonatridina, especialmente sanguinarina e cheleritrina, a saber, em forma de 30 ppm de um aditivo de material vegetal da Sanguinaria canadensis e da Macleaya cordata. O teor de substância ativa foi de 2,2 % de alcalóides benzofenonatridina e 0,1 % de a-alocriptopina.
Tabela 7 : Composição da ração valor nutriente
cevada 64,0 o, % proteína bruta 16,5 %
farinha de soja 18,9 o, % energia metabol. 14,0MJ/kg
óleo de soja 7,9 o, % fibra bruta 5,0 %
sêmea de trigo 6,4 o, % cinza bruta 5,5 %
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outros componentes 2,8 % gordura bruta 9,8 o, %
Total 100,0 % lisina 0,9 o, %
metionina/cisteina 0,5 o, %
treonina 0,6 o, %
5 triptofano 0,2 o, %
fósforo 0,6 o, %
sódio 0,1 o, %
cálcio 0,9 o, %
Os animais tiveram livre acesso a água, mas durante
10 a fase de adaptação (dia 33 - 39), em que os animais foram
mantidos isolados em uma gaiola de metabolismo, e durante os ensaios de balanço N realizados em seguida (dia 40 49), depois da alimentação foi dada água até à saturação.
Amostras de urina foram tomadas uma vez ao dia, amostras de fezes três vezes ao dia. Nos dias 42 e 49 foram retiradas amostras de sangue da veia da orelha para a determinação do nível de amônio e de uréia.
No final do ensaio, o peso corporal médio dos animais do grupo de ensaio era um pouco maior (76,27 ± 5,11 kg) do que o dos animais do grupo de controle (75,09 ± 7,42 kg). Algo semelhante foi observado no aumento de peso diário. Ele foi no grupo de ensaio de 821,3 ± 44,7 g e no grupo de controle de 796,1 ± 86,2 g. A ingestão diária de ração de ambos os grupos por alimentação racionada foi igual, o que era o objetivo do ensaio: grupo de ensaio: 1775,9 ± 91,5 kg; grupo de controle 1770,8 ± 120,3 g. O aproveitamento de ração foi no grupo de ensaio com 2,196 ± 0,094 melhor do que no grupo de controle 2,237 ± 0,173.
O estudo de balanço N, elaborado segundo princípios científicos à base de um peso corporal metabólico corrigido
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15/24 e portanto comparável (massa corporal0'75 corresponde à assim chamada massa corporal metabólica, que permite a comparação do metabolismo de um elefante com o de um rato em base científica) , indicou que o consumo N no grupo de controle (2,057 ± 0,011 g/W0'75/dia) e no grupo de ensaio (2,062 ± 0,010 g/W0'75/dia) estava no mesmo nível, o que era dado obrigatoriamente pela alimentação racionada. Também a medição da excreção N nas fezes indicou para o grupo de controle e o de ensaio valores quase iguais, a saber, 0,360 ± 0,023 g/W0'75/dia e 0,370 ± 0,044 g/W0'75/dia.
Na excreção N na urina foram encontradas, no entanto, nítidas diferenças, a saber: 0,774 ± 0,094 g/W0'75/dia no grupo de ensaio em comparação com 0,860 ± 0,135 g/W0,75/dia no grupo de controle. Isso mostra que no grupo de ensaio a perda N foi nitidamente reduzida em 11 %. Esses dados comprovam que o meio de acordo com a invenção conduz a um aproveitamento nitidamente melhor de toda a proteína administrada da ração, o que é objeto da invenção e tem grande valia econômica e é ecologicamente relevante.
Esses dados são respaldados pela retenção N, isto é, pela taxa de proteína no corpo do animal, que no grupo de controle foi de 0,837 ± 0,133 g/W0,75/dia e no grupo de ensaio de 0,918 ± 0,084 g/W0,75/dia, com o que a invenção leva a uma retenção N elevada em 10 %, o que é equivalente a um aproveitamento 10 % melhor da proteína da ração e das plantas albuminosas, com o que é melhorada a qualidade da alimentação e reduzida a poluição por nitrogênio do lençol freático nos mencionados 10 %.
A digeribilidade N aparente não parece ser influenciada pela ração contendo a-alocriptopina e
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16/24 alcalóides benzofenonatridina. Os percentuais calculados foram de 82,53 ± 1,10 % no grupo de controle e 82,07 ± 2,06 % no grupo de ensaio. Os dados para o aproveitamento N indicam, contudo, nitidamente valores 10 % maiores no grupo de ensaio (44,52 ± 4,24 %) em comparação com o grupo de controle (40,73 ± 6,63), com o que a ação que tem lugar intermediariamente in vivo de a-alocriptopina e dos alcalóides benzofenonatridina para a taxa de proteína e o aproveitamento de proteína no organismo do animal estão comprovados.
Como se pode depreender da tabela 8 a seguir, o teor de alcalóide da ração não teve influência sobre o desenvolvimento do teor de amônio nas amostras de sangue, que foram retiradas em dois dias no intervalo de uma semana durante a fase dos ensaios de balanço N; mas indicou níveis de uréia nitidamente reduzidos no sangue dos animais de ensaio. Valores de uréia reduzidos são um nítido sinal de um melhor aproveitamento da albumina absorvida da ração e de menor trabalho do fígado para desintoxicação do nitrogênio venenoso de albumina de ração não aproveitada. Esse efeito nítido não foi obtido apenas com a adição de alcalóides benzofenonatridina, mas sim resultou de sua combinação com o alcalóide a-alocriptopina. Um maior número de animais por grupo teria conduzido aqui a significativos resultados.
Tabela 8: Influência da ração contendo alcalóide sobre o nível de amônio e uréia no sangue (n = 6) grupo de amônio [mmol/ml] uréia[mmol/ml] dia 42 dia 49 dia 42 dia 49
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39,17±7,98
3,87±0,74 3,88±0,99 controle 48,33±5,05 grupo de ensaio 41,17±3,76
2,92±0,36 3,00±0,24
39,17±3,97
Verifica-se que a adição de a-alocriptopina e 5 alcalóides benzofenonatridina à ração mostrou efeitos nitidamente positivos com relação aos parâmetros de rendimento examinados, sendo que o efeito sobre o aproveitamento da ração foi o mais acentuado. Há nítidas diferenças com relação ao ensaio de balanço N bem como ao nível de amônio e uréia no sangue, que, no entanto não foram estatisticamente confirmáveis devido ao pequeno número de cobaias. Os valores de amônio e uréia no sangue reduzidos são uma comprovação de que os animais aproveitaram melhor a albumina absorvida e, assim, de uma melhor atividade hepática. A tendência observada de uma economia de nitrogênio, que é uma indicação do efeito sobre o metabolismo protéico, pode confirmar que teve lugar o bloqueio da AAD por alcalóides benzofenonatridina in vivo e com grande aproveitamento econômico.
Exemplo 8: A influência de a-alocriptopina e alcalóides benzofenonatridina na ração no consumo de ração em porcos de engorda com acesso irrestrito à comida (alimentação à vontade) porcos castrados foram mantidos em dois grupos com comedouros separados. Ao grupo de controle foi administrada a ração indicada na tabela 9. O grupo de ensaio recebeu essa ração misturada com 30 ppm do aditivo mencionado no exemplo 7, consistindo em sanguinarina, cheleritrina e a-alocriptopina.
Tabela 9: Composição da ração
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(energia metabolizável: 13,5 MJ/kg; 18
Componente o, %
milho 51
cevada 21
farinha de soja 11
farinha de peixe 8
cola de milho 6
premix de vitamina/mineral 3
lisina 0,24
treonina 0,18
triptofano 0,07
metionina 0,07
A tabela 10 abaixo mostra os resultados desse ensaio.
Tabela 10: Influência do teor de alcalóide da ração no consumo de ração e no crescimento em porcos de engorda (valor médio ± desvio padrão, n = 6)
Grupo de controle Grupo de ensaio peso inicial, kg peso final, kg consumo de ração. g/dia aumento de peso diário, g/dia aproveitamento da ração, g/g 1,8 ± 0,1
Embora o consumo de ração no grupo de controle fosse relativamente alto, foi ainda melhorado no grupo de ensaio por a-alocriptopina e os alcalóides benzofenonatridina . Com alimentação ad libitum, no grupo de ensaio foi observado um consumo de ração aproximadamente
35,8 ± 1,5 35,5 ± 0,8
43,8 ± 1,5 43,8 ± 1,0
1779 ± 102 1834 ± 68
1008 ± 80 1047 ± 63
1,8 ± 0,1
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19/24 % maior. Isso é atribuído a uma maior absorção de triptofano. Devido ao bloqueio da aminoácido aromático decarboxilase (AAD) pelos alcalóides benzofenonatridina e à ação hepato-protetora do alcalóide a-alocriptopina, de um lado, mais triptofano está disponível para uma elevada produção de serotonina, que atua como estimulante do apetite, e, de outro lado, pelo fígado mais saudável e com maior potencial são igualmente estimulados o apetite e a vontade de comer. Com isso, a ração de acordo com a invenção, além da proteção de aminoácidos e nutrientes essenciais, leva a um suprimento do animal com nutrientes essenciais melhor e de maior qualidade, que ademais teria de ser obtido por um maior acréscimo à ração com custos nitidamente maiores, melhorando ainda a saúde do animal graças à ação hepato-protetora de a-alocriptopina.
No grupo de ensaio foi observado, em comparação com o grupo de controle, um aumento do aumento diário de peso. Uma influência do teor de alcalóide da ração sobre o aproveitamento da ração não foi constatado nesse ensaio, pois a ração adicionalmente consumida foi utilizada para maior crescimento.
Exemplo 9: A influência de a-alocriptopina e alcalóides benzofenonatridina na ração sobre o nível de triptofano e lisina no plasma
Esse exemplo examina a influência de aalocriptopina e alcalóides benzofenonatridina no nível de plasma dos aminoácidos essenciais triptofano e lisina em porcos de engorda. Deve ser mostrado que alcalóides benzofenonatridina, como sanguinarina e cheleritrina, em combinação com a-alocriptopina bloqueiam irreversivelmente
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20/24 enzimas bacterianas indesejadas, que reduzem aminoácidos essenciais, disponibilizando assim mais nutrientes essenciais como aminoácidos essenciais (triptofano, lisina, metionina) para absorção. O exame deve mostrar se a indesejada redução de aminoácidos essenciais leva então, segundo a invenção, a valores maiores in vivo no sangue, que posteriormente poderiam estar disponíveis para crescimento e rendimento ou então ser poupados mediante emprego reduzido na ração.
12 porcos castrados foram mantidos separados em gaiolas metabólicas. O grupo de controle e o grupo de ensaio abrangiam respectivamente 6 animais. A composição da ração foi para o grupo de controle e o grupo de ensaio respectivamente como no exemplo 8. Para possibilitar uma comparação direta dos resultados, foi feita alimentação restritiva, a saber, fixada em 95 g/kg de peso corporal metabólico (BW0'75) .
A fase de adaptação dos animais foi de 10 dias, a fase de ensaio subsequente de 7 dias. No último dia, antes da alimentação e uma hora depois da alimentação foram retiradas amostras de sangue para a análise de triptofano e lisina.
Como se pode ver com auxílio da tabela 11, os ensaios mostram com relação ao aumento diário de peso e ao aproveitamento da ração para o grupo de ensaio melhores resultados do que para o grupo de controle.
Tabela 11: Efeito de a-alocriptopina e alcalóides benzofenonatridina na ração sobre o rendimento de crescimento de porcos de engorda (valor médio ± desvio padrão, n = 6)
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Grupo de controle Grupo de ensaio peso inicial, kg 37,0 ± 0,6 36,5 ± 0,2 peso final, kg 45,3 ± 0,9 44,9 ± 1,2 aumento de peso diário, g/dia 828 ± 25 841 ± 28 aproveitamento da ração, g/g 1,86 ± 0,06 1,84 ± 0,06
O exame da concentração de triptofano e lisina préprandial e pós-prandial no plasma mostrou para ambos os grupos um aumento significativo. A concentração de triptofano e lisina pós-prandial no plasma foi no grupo de ensaio significativamente maior do que no grupo de controle. Isso mostra que o bloqueio das aminoácidodecarboxilases por alcalóides benzofenonatridina, especialmente sanguinarina, e de a-alocriptopina tem lugar in vivo, que triptofano e lisina protegidos no intestino delgado estão ativamente disponíveis para absorção e que a ração contendo a-alocriptopina e alcalóides benzofenonatridina possibilita melhor aproveitamento de triptofano e lisina na ração.
Exemplo 10: Influência de a-alocriptopina e alcalóides benzofenonatridina em porcas amamentando e o rendimento de crias, provocada por maior consumo de ração e maior disponibilidade de nutrientes in vivo aos efeitos mostrados nos exemplos 7 a 9 da ração de acordo com a invenção.
Esse exemplo mostra a influência de a-alocriptopina e alcalóides benzofenonatridina em porcas amamentando e o rendimento de suas crias durante o período de lactação.
106 porcas (72 Landrace x Large White cruzadas, 34
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Leicoma) na primeira até à nona parição (3,6 ± 0,2, valor médio ± desvio padrão) foram alojadas de acordo com sua parição. Todos os animais receberam igual ração de milhosoja (energia metabolizável 13,8 MJ/kg; 17,5 % XP) , sendo que a essa ração no caso dos dois grupos de ensaio foram adicionados 30 e 50 ppm do aditivo mencionado no exemplo 8. Começou-se com a administração dessa ração 4 dias antes do parto e terminou-se no dia 20 (desmame).
Quanto ao consumo de ração, nos grupos de ensaio 10 foi observado um pequeno aumento em comparação com o grupo de controle. Também a taxa de sobrevivência das crias, medida no dia 20, não foi influenciada pelo teor de alcalóide. Na comparação das porcas velhas com três e mais barrigadas não houve quaisquer diferenças no aumento de peso das crias.
Mas quando as porcas primíparas e as porcas com a segunda barrigada foram comparadas na comparação entre o grupo de ensaio com a-alocriptopina e alcalóides benzofenonatridina, verificou-se um quadro completamente diferente. Houve aumentos significativos no aumento de peso das porcas dos grupos de ensaio em comparação com o grupo de controle. Pode-se, portanto chegar à conclusão de que a adição de a-alocriptopina e alcalóides benzofenonatridina à ração influencia positivamente o aumento de peso das crias quando do parto de primíparas durante o tempo de amamentação.
Devido ao bloqueio da AAD mais triptofano está disponível, que conduz a um maior consumo de ração pelas porcas. Em combinação com mais lisina como nutriente essencial para a síntese de albumina isso produz, por sua
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23/24 vez, maior produção de leite, que por seu lado atua positivamente sobre o crescimento das crias.
Exemplo 11: Influência de a-alocriptopina e alcalóides benzofenonatridina na ração sobre os parâmetros de rendimento e carcaça de porcos de engorda
Os componentes da ração (energia metabolizável 13,8
MJ/kg; 1,00 % lisina) eram:
cevada 46 %
trigo 35,40
10 farinha de extrato de soja 11,40
farinha de peixe 2,21
óleo de soja 2,00
cal de ração 1,00
difosfato de cálcio 0,74
15 sal 0,25
premix: elementos de traço + vitaminas 1,00 %
À ração do grupo de ensaio foram acrescentadas 300 ppm de um aditivo, consistindo em material vegetal da
Sanguinaria canadensis e da Macleaya cordata. O alcalóides diretrizes aí contidos são fundamentalmente sanguinarina e cheleritrina bem como a-alocriptopina. Todos os animais foram alimentados duas vezes ao dia semi ad libitum e tiveram sempre livre acesso a água.
O peso corporal médio no início e no final dos ensaios foi como segue:
grupo de controle grupo de ensaio início fim início fim ensaio
30,1±0,5
100,9±7,4
30,3±0,9 100,4±5,4
Nesse ensaio, relativamente ao aumento de peso
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24/24 diário, ao consumo de ração e ao aproveitamento de ração, não houve diferenças entre o grupo de controle e o grupo de ensaio. Todavia, alguns parâmetros de carcaça do grupo de ensaio foram nitidamente melhores do que os do grupo de controle, especialmente sendo constatado significativamente mais carne muscular bem como significativamente menos espessura de toucinho dorsal.
Os resultados do ensaio estão representados na fig. 1. Barras escuras representam os resultados para o grupo de controle, barras sombreadas escuras aqueles para o grupo de ensaio. A figura 1 mostra os resultados significativamente positivos relativamente à qualidade da carcaça, como espessura significativamente reduzida do toucinho dorsal e área muscular melhorada nas costelas, que podem ser obtidas pela ração contendo alcalóide segundo a invenção.
Verificou-se que há uma correlação entre o acúmulo de carne magra e o triptofano e lisina disponíveis, isto é, o emprego da ração contendo alcalóides mediante otimização do balanço dos aminoácidos essenciais leva a um balanço de proteína melhorado e, por conseqüência, a mais carne magra e mais proteínas do leite.
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1/2

Claims (8)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Ração, que contém substâncias de alimentação convencionais, como cereais ou produtos de cereais, milho, proteína e aminoácidos essenciais, vitaminas, suplementos
    5 minerais, como sais, fosfatos, cal, enzimas e semelhantes, ou aditivo para a preparação de tais rações, caracterizada (o) pelo fato de que a ração ou o aditivo de ração contém um alcalóide protopina, de preferência aalocriptopina, como promotor de rendimento e de apetite
    10 para animais comerciais.
  2. 2. Ração ou aditivo de ração, de acordo com reivindicação 1, caracterizada(o) pelo fato de que contém um alcalóide protopina, de preferência a-alocriptopina, em combinação com um ou mais alcalóides benzofenonatridinas.
    15
  3. 3. Ração ou aditivo de ração, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada (o) pelo fato de que aalocriptopina e/ou alcalóides benzofenonatridina são empregados em forma de material vegetal ou como sumo prensado de plantas.
    20
  4. 4. Ração ou aditivo de ração, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada(o) pelo fato de que a-alocriptopina e/ou alcalóides benzofenonatridina são empregados em forma de extratos de material vegetal.
    25 5. Ração ou aditivo de ração, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada(o) pelo fato de que a-alocriptopina e/ou alcalóides benzofenonatridina são empregados em forma de material vegetal da Macleaya cordata ou como extrato da mesma.
    30 6. Ração ou aditivo de ração, de acordo com
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    2/2 qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada(o) pelo fato de que a-alocriptopina e/ou alcalóides benzofenonatridina são empregados em forma de alcalóides isolados ou misturas de alcalóides e/ou em forma de seus
  5. 5 derivados e/ou análogos sintéticos.
  6. 7. Uso de alcalóides protopina, de preferência aalocriptopina ou seus derivados ou análogos sintéticos, de preferência em combinação com alcalóides benzofenonatridina ou seus derivados ou análogos sintéticos, e/ou de material
    10 vegetal ou sumo prensado vegetal contendo esses alcalóides caracterizado pelo fato de ser para promoção de rendimento e apetite para animais comerciais.
  7. 8. Uso de alcalóides protopina, de preferência aalocriptopina ou seus derivados ou análogos sintéticos, de
    15 preferência em combinação com alcalóides benzofenonatridina ou seus derivados ou análogos sintéticos, e/ou de material vegetal ou sumo prensado vegetal contendo esses alcalóides caracterizado pelo fato de ser para produção de uma ração ou de um aditivo de ração com ação hepato-protetora para
    20 animais comerciais e de estimação.
  8. 9. Uso de alcalóides protopina, de preferência aalocriptopina, caracterizado pelo fato de ser para produção de um medicamento contra doenças hepáticas, de preferência fígado gorduroso, em animais comerciais e de estimação.
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    1/1
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