BR122016003311A2 - Análogos de carbanucleosídeo 2'-substituído, seu uso e composição farmacêutica que os compreende - Google Patents

Análogos de carbanucleosídeo 2'-substituído, seu uso e composição farmacêutica que os compreende Download PDF

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BR122016003311A2 BR122016003311-2A BR122016003311A BR122016003311A2 BR 122016003311 A2 BR122016003311 A2 BR 122016003311A2 BR 122016003311 A BR122016003311 A BR 122016003311A BR 122016003311 A2 BR122016003311 A2 BR 122016003311A2
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O'neil Hanrahan Clarke Michael
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Gilead Sciences, Inc.
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Abstract

são fornecidos compostos de fórmula i, bem como composições farmacêuticas que contêm os compostos de fórmula i e métodos para o tratamento de infecções por vírus orthomyxoviridae por administração desses compostos. os compostos, composições, e métodos fornecidos são particularmente úteis para o tratamento de infecções por vírus influenza humano.

Description

(54) Título: ANÁLOGOS DE
CARBANUCLEOSÍDEO 2'-SUBSTITUÍDO, SEU USO E COMPOSIÇÃO FARMACÊUTICA QUE OS COMPREENDE (51) Int. Cl.: C07H 19/23; A61K 31/706; A61P 31/16 (30) Prioridade Unionista: 13/03/2012 US 61/610,411 (73) Titular(es): GILEAD SCIENCES, INC.
(72) Inventor(es): MICHAEL O'NEIL HANRAHAN CLARKE (74) Procurador(es): DANNEMANN, SIEMSEN, BIGLER & IPANEMA MOREIRA (86) Pedido Internacional: PCT US2013030196 de 11/03/2013 (87) Publicação Internacional: WO
2013/138236 de 19/09/2013 (57) Resumo: São fornecidos compostos de Fórmula I, bem como composições farmacêuticas que contêm os compostos de Fórmula I e métodos para o tratamento de infecções por vírus Orthomyxovindae por administração desses compostos. Os compostos, composições, e métodos fornecidos são particularmente úteis para o tratamento de infecções por vírus Influenza humano.
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ANÁLOGOS DE CARBANUCLEOSÍDEO 2'SUBSTITUÍDO, SEU USO E COMPOSIÇÃO FARMACÊUTICA QUE
OS COMPREENDE
Dividido do BR112014022753-5, depositado em 11.03.2013.
Campo da invenção [001] A invenção está relacionada de modo geral a compostos com atividade antiviral, mais particularmente nucleosídeos ativos contra infecções por vírus Orthomyxoviridae, bem como composições farmacêuticas e métodos que usam as mesmas.
Fundamento da invenção [002] Vírus influenza da família Orthomyxoviridae que pertencem aos gêneros A e B são responsáveis por epidemias de gripe sazonal a cada ano, que causa infecções respiratórias contagiosas agudas. Crianças, os idosos, e pessoas com doenças crônicas estão em alto risco de desenvolver complicações severas que levam a altas taxas de morbidade e mortalidade (Memoli e cols., Drug Discovery Today 2008, 13, 590—595). Entre os três gêneros de influenza, os vírus do tipo A são os patógenos humanos mais virulentos que causam a doença mais severa, podem ser transmitidos a outras espécies, e produzem pandemia de influenza humana. O recente surto de influenza humana da cepa suína agressiva A/H1N1 em 2009 tem enfatizado a necessidade por novas terapias antivirais. Embora programas de vacinação anual sejam atualmente usados para proteger populações da infecção por influenza, esses programas devem antecipar as cepas virais que serão prevalentes durante surtos sazonais para serem eficazes e eles não controlam o problema de pandemias súbitas, não antecipadas de influenza. Novamente, o recente surto de influenza humana da cepa suína agressiva A/H1N1 em 2009 é um exemplo desse problema.
[003] Vários agentes terapêuticos anti-influenza são agora
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2/81 disponíveis e outros estão em desenvolvimento (Hedlund e cols., Viruses 2010, 2, 1.766-1.781). Entre os agentes terapêuticos antiinfluenza atualmente disponíveis estão os bloqueadores de canal de íon M2 amantadina e rimantadina e os inibidores de neuraminidase oseltamivir e zanamivir. No entanto, resistência tem desenvolvido a todas essas medicações. Portanto, há uma necessidade contínua por novos agentes terapêuticos anti-influenza.
[004] Novos agentes anti-influenza promissores com novos mecanismos de ação estão agora em desenvolvimento. Entre esses novos agentes é favipiravir, que visa a replicação do gene viral por inibição da RNA polimerase de influenza. No entanto é ainda incerto se esse fármaco candidato investigacional se tornará disponível para terapia. Portanto, há uma necessidade contínua pelo desenvolvimento de compostos adicionais que inibam influenza através desse mecanismo de ação.
[005] Certos ribosídeos das nucleobases pirrolo[1,2f][1,2,4]triazina, imidazo[1,5-f][1,2,4]triazina, imidazo [1,2f][1,2,4]triazina, e [1,2,4]triazolo[4,3-f][1,2,4] triazina foram revelados em “Carbohydrate Research” 2001, 331(1), 77-82; “Nucleosides & Nucleotides” 1996, 15(1-3), 793-807; “Tetrahedron Letters” 1994, 35(30), 5,339-42; “Heterociclos” 1992, 34(3), 569-74; “J. Chem. Soc. Perkin Trans.” 1 1985, 3, 621-30; “J. Chem. Soc. Perkin Trans.” 1 1984, 2, 229-38; WO 2000056734; “Organic Letters” 2001, 3(6), 839842; “J. Chem. Soc. Perkin Trans.” 1 1999, 20, 2.929-2.936; e “J. Med. Chem.” 1986, 29(11), 2.231-5. No entanto, esses compostos não foram revelados como úteis para o tratamento de infecções por Orthomyxoviridae.
[006] Ribosídeos de nucleobases de pirrolo[1,2-f][1,2,4]triazinil, imidazo[1,5-f][1,2,4]triazinil, imidazo[1,2-f][1,2,4] triazinil, e [1 ,2,4]triazolo[4,3-f][1 ,2,4]triazinil com atividade antiviral, anti-HCV, e
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3/81 anti-RdRp foram revelados por Babu, W02008/089105 e W02008/141079, Cho e cols., WO2009/132123, e Francom e cols. WO2010/002877. Butler e cols., WO2009/132135, revelam nucleosídeos de pirrolo[1,2-f][1,2,4]triazinil, imidazo[1,5-f][1,2,4] triazinil, imidazo[1,2-f][1,2,4]triazinil, e [1,2,4]triazolo[4,3-f][1,2,4] triazinil antivirais em que a posição T do açúcar nucleosídico é substituída com um grupo ciano ou metil. No entanto, a eficácia desses compostos para o tratamento de infecções por Orthomyxoviridae não foi revelada.
Sumário da invenção [007] São aqui fornecidos compostos que inibem vírus da família Orthomyxoviridae. A invenção também compreende os compostos de Fórmula I que inibem as polimerases de ácido nucleico viral, particularmente RNA polimerase RNA-dependente de Orthomyxoviridae (RdRp), em vez de polimerases de ácido nucleico celular. Os compostos de Fórmula I são úteis para o tratamento de infecções por Orthomyxoviridae em humanos e outros animais.
[008] A primeira modalidade da invenção é direcionada a um composto de Fórmula I:
Figure BR122016003311A2_D0001
Fórmula I ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável deste;
em que:
cada um de R1 e R7 é independentemente H, halogênio, ORa, (C-,C8)haloalquil, CN, N3, (C1-C8)alquil, (CrCsjalquil substituído, (C2C8)alquenil, (C2-C8(alquenil)substituído, (C2-C8)alquinil ou (C2Petição 870160004711, de 17/02/2016, pág. 8/103
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C3)alquinil substituído, em que o substituinte é selecionado do grupo que consiste em -X, -Rb,
-OH, =0, -ORb, -SRb, -S’, -NRb2, -N+Rb3, =NRb, -CX3, -CN, -OCN SCN, -N=C=O, -NCS, -NO, -N02, =N2, -N3, -NHC(=O)Rb, -OC(=O)Rb
NHC(=O)NRb2, -S(-0)2-, -S(-O)2OH, -S(-O)2Rb, -OS(-O)2ORb, -S(O)2NRb2, -S(-O)Rb, -OP(=O)(ORb)2, -P(=O)(ORb)2, -P(=0)(0’)2, P(=O)(OH)2, -P(0)(ORb)(O'), -C(=O)Rb, -C(=O)X, -C(S)Rb, -C(O)ORb, C(0)0-, -C(S)ORb, -C(O)SRb, -C(S)SRb, -C(0)NRb2, -C(S)NRb2, C(=NRb)NRb2, em que cada X é independentemente um halogênio: F, Cl, Br, ou I; e cada Rb é independentemente H, alquil, aril, arilalquil, um heterociclo, ou um grupo de proteção ou porção de pró-fármaco;
R2 é 0Ra;
R3 é halogênio ou N3;
cada Ra é independentemente H, aril, arilalquil, ou (CrCsjalquil; cada um de R4 e R5 é independentemente H, =0, 0Ra, N(Ra)2, N3, CN, S(O)nRa, halogênio, ou (C^Csjhaloalquil;
n é 0, 1 ou 2; e
R6 é H, aril, arilalquil, ou fi em que W1 e W2 são cada um, independentemente, ORa ou um grupo de Fórmula la:
R1 íí
M2
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Fórmula Ia em que:
cada Y é independentemente uma ligação ou O;
M2 é 0, 1 ou 2;
cada Rx é H, halogênio ou OH.
[009] Em uma modalidade preferida, o composto de Fórmula I é representado pela Fórmula II:
HO
F
Fórmula II ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável deste. Em outras modalidades preferidas, R1 é H, R2 é OH ou O-benzil e/ou R3 é F ou M3 e, mais preferivelmente, R3 é F. Em uma certa modalidade da presente invenção, R4 é NH2 e R5 é H, F, Cl, Br, N3, CN, CF3, NH2,
SMe, ou so2Me, e, em outra modalidade, R5 é NH2 e R4 é =0, OH, OMe, Cl, Br, I, NH2, NHMe, NHcPr ou SMe. Ainda em modalidades preferidas adicionais, R4 e R5 são ambos NH2 ou SMe, R5 é H, ou R4 é =0. Em outras modalidades preferidas, R6 é H, benzil, ou
Figure BR122016003311A2_D0002
em que W2 é OH e W1 é um grupo de Fórmula Ia:
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Figure BR122016003311A2_D0003
Fórmula Ia em que cada Y é 0; M2 é 2; e cada Rx é H. Em outra modalidade, R7 é H ou OH.
[010] A segunda modalidade da invenção é direcionada a uma composição farmacêutica que compreende uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de Fórmula I, II ou III, como definido na primeira modalidade da invenção, e um carreador ou excipiente farmaceuticamente aceitável. Em uma certa modalidade, a composição farmacêutica também compreende pelo menos um agente terapêutico adicional.
[011] A terceira modalidade da invenção é direcionada a um método para o tratamento de uma infecção por Orthomyxoviridae em um mamífero em necessidade desse que compreende a administração de uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de Fórmula I, II ou III ou um sal, solvato ou éster farmaceuticamente aceitável deste, como definido na primeira modalidade da invenção. Em algumas modalidades, a infecção por Orthomyxoviridae sendo tratada é uma infecção por vírus Influenza A, uma infecção por vírus Influenza B, ou uma infecção por vírus Influenza C. Em outra modalidade, o método compreende o tratamento de uma infecção por Orthomyxoviridae em um mamífero em necessidade desse por administração de uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma composição farmacêutica que compreende uma quantidade eficaz de um composto de Fórmula I, II ou III ou um sal, solvato ou éster farmaceuticamente aceitável deste em combinação com um diluente
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7/81 ou carreador farmaceuticamente aceitável.
[012] Em outra modalidade, a presente invenção fornece um método de inibição de RNA polimerase RNA-dependente de Orthomyxoviridae. em uma modalidade adicional, esse método compreende o contato de uma célula infectada com vírus Orthomyxoviridae com uma quantidade eficaz de um composto de Fórmula I, II ou III ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável deste [013] Em outro aspecto dessa modalidade, a presente invenção fornece um método de tratamento de uma infecção por vírus Orthomyxoviridae e, em uma certa modalidade, também compreende a administração de uma quantidade terapeuticamente eficaz de pelo menos um agente terapêutico adicional ou composição deste selecionado do grupo que consiste em um corticosteróide, um modulador de transdução de sinal antiinflamatório, um broncodilatador de agonista p2-adrenoreceptor, um anticolinérgico, um agente mucolítico, solução salina hipertônica, um agente que inibe a migração de células pró-inflamatórias ao local da infecção, e misturas desses. Em certas modalidades, o agente terapêutico adicional é um inibidor de hemaglutinina viral, um inibidor de neuramidase viral, um inibidor de canal de íon M2, um inibidor de RNA polimerase RNA-dependente de Orthomyxoviridae ou uma sialidase. Em outra modalidade, o agente terapêutico adicional é selecionado do grupo que consiste em ribavirina, oseltamivir, zanamivir, laninamivir, peramivir, amantadina, rimantadina, CS-89585 favipiravir, AVI-7100, inibidor de alfa-1 protease e DAS 181.
[014] Em outra modalidade da invenção, o composto de Fórmula
I, II ou III e/ou pelo menos um agente terapêutico adicional é administrado por inalação.
[015] Descrição detalhada da invenção
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8/81 [016] A primeira modalidade da presente invenção é direcionada a um composto de Fórmula I:
Figure BR122016003311A2_D0004
Fórmula I ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável deste; em que:
cada um de R1 e R7 é independentemente H, halogênio, ORa, (C-,C8)haloalquil, CN, N3, (CrCsjalquil, (CrCsjalquil substituído, (C2C8)alquenil, (C2-C8(alquenil )substituído, (C2-C8)alquinil ou (C2C8)alquinil substituído, em que o substituinte é selecionado do grupo que consiste em -X, -Rb, -OH, =0, -ORb, -SRb, -S-5 -NRb2, -N+Rb3, =NRb, -CX3, -CN, -OCN, -SCN, -N=C=O, -NCS, -NO, -NO2, =N2, -N3, NHC(=O)Rb, -OC(=O)Rb, -NHC(=O)NRb2, -S(-O)2-, -S(-O)2OH, -S(O)2Rb, -OS(-O)2ORb, -S(-O)2NRb2, -S(-O)Rb, -OP(=O)(ORb)2, P(=O)(ORb)2, -P(=O)(O-)2, -P(=O)(OH)2, -P(O)(ORb)(O-), -C(=O)Rb, C(=O)X, -C(S)Rb, -C(O)ORb, -C(O)O-, -C(S)ORb, -C(O)SRb, -C(S)SRb, -C(O)NRb2, -C(S)NRb2, -C(=NRb)NRb2, em que cada X é independentemente um halogênio: F, Cl, Br, ou I; e cada Rb é independentemente H, alquil, aril, arilalquil, um heterociclo, ou um grupo de proteção ou porção de pró-fármaco;
R2 é ORa;
R3 é halogênio ou N3;
cada Ra é independentemente H, aril, arilalquil, ou (CrC^alquil;
cada um de R4 e R5 é independentemente H, =0, ORa, N(Ra)2, N3, CN,
S(O)nRa, halogênio, ou (C1-C8)haloalquil;
cada n é 0, 1 ou 2; e
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R6 é H, aril, arilalquil, ou fí
Figure BR122016003311A2_D0005
em que W1 e W2 são cada um, independentemente, ORa ou um grupo de Fórmula
Figure BR122016003311A2_D0006
M2
Fórmula Ia em que:
cada Y é independentemente uma ligação ou O;
M2 é 0, 1 ou 2; e cada Rx é H, halogênio ou OH. Em relação à Fórmula Ia, quando Y é 0, Rx não é halogênio.
[017] A menos que determinado em contrário, os seguintes termos e frases como aqui usados possuem os seguintes significados. [018] Quando nomes comerciais são aqui usados, os peticionários devem incluir independentemente o produto de nome comercial e o ingrediente(s) farmacêutico ativo do produto de nome comercial.
[019] “Alquil” é hidrocarboneto que contém átomos de carbono normais, secundários, terciários ou cíclicos. Por exemplo, um grupo alquil pode ter 1 a 20 átomos de carbono (ou seja, 0^020 alquil), 1 a 8 átomos de carbono (ou seja, C-|-C8 alquil), ou 1 a 6 átomos de carbono (ou seja, C-i-Ce alquil). Exemplos de grupos alquil adequados incluem, sem limitação, metil (Me, -CH3), etil (Et, -CH2CH3), 1-propil (n-Pr, nPetição 870160004711, de 17/02/2016, pág. 14/103
10/81 propil, -CH2CH2CH3), 2-propil (i-Pr, i-propil, -CH(CH3)2), ciclopropil (cpropil, cPr), 1-butil (n-Bu, n-butil, -CH2CH2CH2CH3), 2-metil-1-propil (iBu, i-butil, -CH2CH(CH3)2), 2-butil (s-Bu, s-butil, -CH(CH3)CH2CH3), 2metil-2-propil (t-Bu, t-butil, -C(CH3)3), 1-pentil (n-pentil, CH2CH2CH2CH2CH3), 2-pentil (-CH(CH3)CH2CH2CH3), 3-pentil (CH(CH2CH3)2), 2-metil-2-butil (-C(CH3)2CH2CH3), 3-metil-2-butil (CH(CH3)CH(CH3)2), 3-metil-1-butil (-CH2CH2CH(CH3)2), 2-metil-1-butil (-CH2CH(CH3)CH2CH3), 1-hexil (-CH2CH2CH2CH2CH2CH3), 2-hexil (CH(CH3)CH2CH2CH2CH3), 3-hexil (- CH(CH2CH3)(CH2CH2CH3)), 2metil-2-pentil (-C(CH3)2CH2CH2CH3), 3-metil-2-pentil (CH(CH3)CH(CH3)CH2CH3), 4-metil-2-pentil (-CH(CH3)CH2CH(CH3)2),
3-metil-3-pentil (-C(CH3)(CH2CH3)2), 2-metil-3-pentil (CH(CH2CH3)CH(CH3)2), 2,3-dimetil-2-butil (-C(CH3)2CH(CH3)2), 3,3dimetil-2-butil (-CH(CH3)C(CH3)3, e octil (-(CH2)7CH3).
[020] “Alquenil” é um hidrocarboneto que contém átomos de carbono normais, secundários, terciários ou cíclicos com pelo menos um sítio de insaturação, ou seja, uma ligação dupla carbono-carbono sp2. Por exemplo, um grupo alquenil pode ter 2 a 20 átomos de carbono (ou seja, C2-C20 alquenil), 2 a 8 átomos de carbono (ou seja, C2-C8 alquenil), ou 2 a 6 átomos de carbono (ou seja, C2-C6 alquenil). Exemplos de grupos alquenil adequados incluem, sem limitação, etileno ou vinil (-CH=CH2), alil (-CH2CH=CH2), ciclopentenil (-C5H7), e 5-hexenil (-CH2CH2CH2CH2CH=CH2).
[021] “Alquinil” é um hidrocarboneto que contém átomos de carbono normais, secundários, terciários ou cíclicos com pelo menos um sítio de insaturação, ou seja, uma ligação tripla carbono-carbono sp. Por exemplo, um grupo alquinil pode ter 2 a 20 átomos de carbono (ou seja, C2-C20 alquinil), 2 a 8 átomos de carbono (ou seja, C2-C8 alcino), ou 2 a 6 átomos de carbono (ou seja, C2-C6 alquinil). Exemplos de grupos alquinil adequados incluem, sem limitação, acetilênico (Petição 870160004711, de 17/02/2016, pág. 15/103
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CCH), propargil (-CH2CCH), e outros.
[022] “Aril” significa um radical hidrocarboneto aromático derivado pela remoção de um átomo de hidrogênio de um átomo de carbono único de um sistema de anel aromático parente. Por exemplo, um grupo aril pode ter 6 a 20 átomos de carbono, 6 a 14 átomos de carbono, ou 6 a 10 átomos de carbono. Grupos aril típicos incluem, sem limitação, radicais derivados de benzeno (por exemplo, fenil), benzeno substituído, naftaleno, antraceno, bifenil, e outros.
[023] “Arilalquil” se refere a um radical alquil acíclico em que um dos átomos de hidrogênio ligados a um átomo de carbono, tipicamente um átomo de carbono terminal ou sp3, é substituído com um radical aril. Grupos arilalquil típicos incluem, sem limitação, benzil, 2-feniletan1-il, naftilmetil, 2-naftiletan-1-il, naftobenzil, 2-naftofeniletan-1-il e outros. O grupo arilalquil pode compreender 7 a 20 átomos de carbono, por exemplo, a porção alquil é 1 a 6 átomos de carbono e a porção aril é 6 a 14 átomos de carbono.
[024] “Carbociclo” ou “carbociclil” se refere a um anel saturado (ou seja, cicloalquil), parcialmente insaturado (por exemplo, cicloalquenil, cicloalcadienil etc.) ou aromático tendo 3 a 7 átomos de carbono as a monociclo, 7 a 12 átomos de carbono como um biciclo, e até cerca de 20 átomos de carbono como um policiclo. Carbociclos monocíclicos têm 3 a 7 átomos de anel, ainda mais tipicamente 5 ou 6 átomos de anel. Carbociclos bicíclicos têm 7 a 12 átomos de anel, por exemplo, arranjados como um sistema biciclo [4,5], [5,5], [5,6] ou [6,6], ou 9 ou 10 átomos de anel arranjados como um sistema biciclo [5,6] ou [6,6], ou anéis espiro-fundidos. Exemplos não limitantes de carbociclos monocíclicos include ciclopropil, ciclobutil, ciclopentil, 1ciclopent-1-enil, 1-ciclopent-2-enil, 1-ciclopent-3-enil, ciclohexil, 1ciclohex-1-enil, 1-ciclohex-2-enil, 1-ciclohex-3-enil, e fenil. Exemplos não limitantes de carbociclos biciclos incluem naftil,
Petição 870160004711, de 17/02/2016, pág. 16/103
12/81 tetrahidronaftaleno, e decaline.
[025] “Haloalquil” é um grupo alquil, como acima definido, em que um ou mais átomos de hidrogênio do grupo alquil é substituído com um átomo de halogênio. A porção alquil de um grupo haloalquil pode ter 1 a 20 átomos de carbono (ou seja, C1-C20 haloalquil), 1 a 12 átomos de carbono (ou seja, C1-C12 haloalquil), ou 1 a 6 átomos de carbono (ou seja, C1-C6 alquil). Exemplos de grupos haloalquil adequados incluem, sem limitação, -CF3, -CHF2, -CFH2, -CH2CF3, e outros.
[026] “Heterociclo” ou “heterociclil” como aqui usado inclui, como um exemplo e não limitação, aqueles heterociclos descritos em Paquette, Leo A.; “Principles of Modern Heterociclic Chemistry” (W.A. Benjamin, New York, 1968), particularmente capítulos 1, 3, 4, 6, 7, e 9; “The Chemistry of Heterociclic Compounds, A Series of Monographs” (John Wiley & Sons, New York, 1950 até hoje), em particular Volumes 13, 14, 16, 19, e 28; e J. Am. Chem. Soc. (1960) 82:5.566. Em uma modalidade específica da invenção “heterociclo” inclui a “carbociclo” como aqui definido, em que um ou mais (por exemplo, 1, 2, 3, ou 4) átomos de carbono foram substituídos com um heteroátomo (por exemplo, O, N, ou S). Os termos “heterociclo” ou “heterociclil” incluem anéis saturados, anéis parcialmente insaturados, e anéis aromáticos (ou seja, anéis hetero aromáticos).
[027] O termo “substituído” em referência a alquil, alquenil, aril etc., por exemplo, “alquil substituído”, “alquenil substituído”, “aril substituído”, respectivamente, em que um ou mais átomos de hidrogênio são independentemente substituídos com um substituinte não hidrogênio. Substituintes típicos incluem, sem limitação, -X, -Rb, OH, =O, -ORb, -SRb, -S-, -NRb2, -N+Rb3, =NRb, -CX3, -CN, -OCN, SCN, -N=C=O, -NCS, -NO, -NO2, =N2, -N3, -NHC(=O)Rb, -OC(=O)Rb, NHC(=O)NRb2, -S(=O)2-, -S(=O)2OH, -S(=O)2Rb, -OS(=O)2ORb, Petição 870160004711, de 17/02/2016, pág. 17/103
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S(=O)2NRb2, -S(=O)Rb, -OP(=O)(ORb)2, -P(=O)(ORb)2, -P(=O)(O)2, P(=O)(OH)2, -P(O)(ORb)(O-), -C(=O)Rb, -C(=O)X, -C(S)Rb, -C(O)ORb, C(O)O-, -C(S)ORb, -C(O)SRb, -C(S)SRb, -C(O)NRb2, -C(S)NRb2, C(=NRb)NRb2, em que cada X é independentemente um halogênio: F, Cl, Br, ou I; e cada Rb é independentemente H, alquil, aril, arilalquil, um heterociclo, ou um grupo de proteção ou porção de pró-fármaco.
[028] O termo “pró-fármaco” como aqui usado se refere a qualquer composto que quando administrado a um sistema biológico gera a substância do fármaco, ou seja, ingrediente ativo, como um resultado de reação química espontânea(s), reação química catalisada por enzima, fotólise e/ou reação química metabólica. Um pró-fármaco é assim um análogo covalentemente modificado ou forma latente de um composto terapeuticamente ativo.
[029] “Grupo de proteção” se refere a uma porção de um composto que mascara ou altera as propriedades de um grupo funcional ou as propriedades do composto como um todo. A subestrutura química de um grupo de proteção varia amplamente. Uma função de um grupo de proteção é para servir como um intermediário na síntese da substância de fármaco parental. Os grupos de proteção químicos e estratégias para proteção/desproteção são bem conhecidos na técnica. Veja: “Protective Groups in Organic Chemistry”, Theodora W. Greene (John Wiley & Sons, Inc., New York, 1991. Grupos de proteção são freqüentemente utilizados para mascarar a reatividade de certos grupos funcionais, para ajudar na eficiência de reações químicas desejadas, por exemplo, confecção ou quebra de ligações químicas em uma maneira ordenada e planejada. A proteção de grupos funcionais de um composto altera outras propriedades físicas além da reatividade do grupo funcional protegido, como a polaridade, lipofilia (hidrofobia), e outras propriedades que podem ser medidas por ferramentas analíticas comuns. Intermediários
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14/81 quimicamente protegidos podem ser biologicamente ativos ou inativos. [030] Compostos protegidos também podem exibir propriedades alteradas, e em alguns casos, otimizadas in vitro e in vivo, como passagem através de membranas celulares e resistência a degradação enzimática ou seqüestro. Nesse papel, os compostos protegidos com efeitos terapêuticos desejados podem ser referidos como pró-fármacos. Outra função de um grupo de proteção é converter o fármaco parental em um pró-fármaco, em que o fármaco parental é liberado após conversão do pró-fármaco in vivo. Pelo fato de os pró-fármacos ativos poderem ser absorvidos mais eficazmente que o fármaco parental, os pró-fármacos podem possuir maior potência in vivo que o fármaco parental. Grupos de proteção são removidos in vitro, no caso de intermediários químicos, ou in vivo, no caso de pró-fármacos. Com intermediários químicos, não é particularmente importante que os produtos resultantes depois da desproteção, por exemplo, álcoois, sejam fisiologicamente aceitáveis, embora em geral seja mais desejável que os produtos sejam farmacologicamente inócuos.
[031] “Porção de pró-fármaco” significa um grupo funcional instável que se separa do composto inibidor ativo durante o metabolismo, sistemicamente, no interior de uma célula, por hidrólise, clivagem enzimática, ou por algum outro processo (Bundgaard, Hans, “Design and Application of Prodrugs” em “Textbook of Drug Design and Development” (1991), P. Krogsgaard-Larsen e H. Bundgaard, Eds. Harwood Academic Publishers, pp. 113-191). Enzimas que são capazes de um mecanismo de ativação enzimática com os compostos do pró-fármaco de fosfonato da invenção incluem, sem limitação, amidases, esterases, enzimas microbianas, fosfolipases, colinesterases e fosfases. Porções de pró-fármaco podem servir para aumentar a solubilidade, absorção e lipofilia para otimizar a liberação
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15/81 de fármaco, biodisponibilidade e eficácia. A porção de pró-fármaco pode incluir um metabólito ou fármaco ativo em si.
[032] Exemplos de porções de pró-fármaco incluem os ésteres hidroliticamente sensíveis ou aciloximetil esters instáveis CH2OC(=O)R30 e aciloximetil carbonatos -CH2OC(=O)OR30 em que R30 é C1-C6 alquil, C1-C6 alquil substituído, C6-C20 aril ou C6-C20 aril substituído. O aciloxialquil éster foi usado como uma estratégia de prófármaco para ácidos carboxílicos e então aplicado a fosfatos e fosfonatos por Farquhar e cols., (1983) J. Pharm. Sci. 72: 324; também Patentes US Nos. 4816570, 4968788, 5663159 e 5792756. Em certos compostos da invenção, uma porção de pró-fármaco é parte de um grupo fosfato. O aciloxialquil éster pode ser usado para liberar ácidos fosfóricos através de membranas celulares e para aumentar a biodisponibilidade oral. Uma variante próxima do aciloxialquil éster, o alcoxicarboniloxialquil éster (carbonato), também pode aumentar a biodisponibilidade oral como uma porção de pró-fármaco nos compostos das combinações da invenção. Um exemplo de aciloximetil éster é pivaloiloximetoxi, (POM) -CH2OC(=O)C(CH3)3. Um exemplo de porção de pró-fármaco de aciloximetil carbonato é pivaloiloximetilcarbonato (POC) -CH2OC(=O)OC(CH3)3.
[033] O grupo fosfato pode ser uma porção de pró-fármaco de fosfato. A porção de pró-fármaco pode ser sensível a hidrólise, como, sem limitação, aqueles que compreendem um grupo pivaloiloximetil carbonato (POC) ou POM. Alternativamente, a porção de pró-fármaco pode ser sensível a clivagem enzimática potenciada, como um éster de lactato ou um grupo fosfonamidato-éster.
[034] Uma pessoa habilitada na técnica reconhecerá que os substituintes e outras porções dos compostos de Fórmula I devem ser selecionados para fornecer um composto que é suficientemente estável para fornecer um composto farmaceuticamente útil que pode
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16/81 ser formulado em uma composição farmacêutica aceitavelmente estável. Compostos de Fórmula I que têm tal estabilidade são contemplados como estando dentro do escopo da presente invenção. [035] Deve-se notar que todos os enantiômeros, diastereômeros, e misturas racêmicas, tautômeros, polimorfos, pseudopolimorfos de compostos no escopo da Fórmula I e sais farmaceuticamente aceitáveis (bem como complexos, co-cristais etc.), solvatos ou ésteres desses são abrangidos pela presente invenção. Todas as misturas de tais enantiômeros e diastereômeros estão dentro do escopo da presente invenção.
[036] Um composto de Fórmula I e seus sais, solvatos, ou ésteres farmaceuticamente aceitáveis podem existir como diferentes polimorfos ou pseudopolimorfos. Como aqui usado, polimorfismo cristalino significa a capacidade de um composto cristalino de existir em diferentes estruturas em cristal. O polimorfismo cristalino pode resultar de diferenças em packing de cristal (polimorfismo de packing) ou diferenças em packing entre diferentes combinações da mesma molécula (polimorfismo conformacional). Como aqui usado, pseudopolimorfismo cristalino significa a capacidade de um hidrato ou solvato de um composto de existir em diferentes estruturas em cristal. Os pseudopolimorfos da atual invenção podem existir devido a diferenças em packing de cristal (pseudopolimorfismo de packing) ou devido a diferenças no packing entre diferentes combinações da mesma molécula (pseudopolimorfismo conformacional). A atual invenção compreende todos os polimorfos e pseudopolimorfos dos compostos de Fórmula I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis. [037] Um composto de Fórmula I e seus sais, solvatos ou ésteres farmaceuticamente aceitáveis também podem existir como um sólido amorfo. Como aqui usado, um sólido amorfo é um sólido em que não há ordem de longa escala das posições dos átomos no sólido. Essa
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17/81 definição se aplica também quando o tamanho do cristal é dois nanômetros ou menos. Aditivos, incluindo solventes, podem ser usados para criar as formas amorfas da atual invenção. A atual invenção compreende todas as formas amorfas dos compostos de Fórmula I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis.
[038] Em uma certa modalidade da invenção, o composto de Fórmula I é representado pela Fórmula II;
Figure BR122016003311A2_D0007
Fórmula II ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável deste; em que as variáveis são como definido para a Fórmula I. Preferivelmente, R1 na Fórmula II é H, R4 é NH2 ou =0, e/ou R5 é NH2 ou H. Mais preferivelmente, o composto é selecionado do grupo que consiste em
Figure BR122016003311A2_D0008
Figure BR122016003311A2_D0009
e ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável deste.
[039] Em uma modalidade preferida dos compostos de Fórmula I, R1 é H, CH2OH, CH2F, CHF2, CH=CH2, CCH, CN, CH2CH=CH2, N3, CH3 ou CH2CH3, e, mais preferivelmente, R1 é H.
[040] Em uma modalidade adicional da invenção, R2 é OH ou Obenzil, e, mais preferivelmente é OH.
[041] Em uma modalidade adicional da invenção, R3 é F ou N3, e,
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18/81 mais preferivelmente R3 é F.
[042] Em uma modalidade preferida adicional, R4 e R5 são selecionados de H, NH2, =0, NHMe, NHcPr, OH, OMe, Cl, Br, I, SMe, F, N3, CN, CF3, e so2Me, e mais preferivelmente R4 é =0 ou NH2, e/ou R5 é H ou NH2.
[043] Em uma modalidade adicional, R6 é H, benzil, ou
Figure BR122016003311A2_D0010
em que W2 é OH e W1 é um grupo de Fórmula la:
Figure BR122016003311A2_D0011
M2
Fórmula la em que:
YéO;
M2 é 2; e cada Rx é H, e, mais preferivelmente, R6 é H.
[044] Em uma modalidade adicional da invenção, R7 é H ou OH, e, mais preferivelmente, R7 é H.
[045] Em outras modalidades preferidas da invenção, R1 é H, R2 é OH e R3 é F. em outra modalidade preferida, R1 é H, R2 é OH, R3 é F, R4 e R5 são NH2, H ou =0, e R6 e R7 são hidrogênio.
[046] Ainda em outra modalidade preferida, R1 é H, R2 é O-benzil ou OH, R3 é F, R4 é SMe, NH2 ou =0, R5 é SMe, S02Me, H ou NH2, R6 é benzil, ou
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19/81 fi
Figure BR122016003311A2_D0012
em que W2 é OH e W1 é um grupo de Fórmula Ia:
Figure BR122016003311A2_D0013
M2
Fórmula Ia em que:
YéO;
M2 é 2; e cada Rx é H, e R7 é H ou OH.
[047] Em outras certas modalidades da invenção, R4 é NH2 e R5 é H, F, Cl, Br, N3, CN, CF3, NH2, SMe, ou S02Me, ou R5 é NH2 e R4 é =0, OH, OMe, Cl, Br, I, NH2, NHMe, NHcPr ou SMe. Em modalidades preferidas dessas, R4 e R5 são ambos NH2 ou SMe, R5 é H, ou R4 é =0.
[048] Em outra modalidade da invenção, R1 é H, R2 é O-benzil, R3 é F, R4 é SMe, NH2, OMe ou OCH2CH3, R5 é H, SMe, S02Me, NH2, N3 ou F, R6 é benzil, e R7 é H ou OH.
[049] Em uma modalidade preferida da invenção, o composto de Fórmula I é:
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ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável deste.
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21/81 [050] Em outra modalidade da invenção, o composto de Fórmula
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Figure BR122016003311A2_D0017
ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável deste.
[051] Ainda em outra modalidade preferida da invenção, o composto de Fórmula I é:
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Figure BR122016003311A2_D0018
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Figure BR122016003311A2_D0024
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ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável deste.
[052] Em certa modalidade da invenção, a presente invenção é direcionada a compostos de Fórmula III:
Figure BR122016003311A2_D0026
em que
R8 é NH2, OMe, OCH2CH3 ou =0 e
R9é NH2, H, ou F, ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável deste.
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25/81 [053] Preferivelmente, o composto de Fórmula III é selecionado do grupo que consiste em
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e ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável deste. Mais preferivelmente, o composto de Fórmula III é selecionado do grupo que consiste em
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26/81 e
ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável deste.
[054] A segunda modalidade da invenção é direcionada a uma composição farmacêutica que compreende uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de Fórmula I, como acima definido com relação à primeira modalidade da invenção, e um carreador ou excipiente farmaceuticamente aceitável. Em uma modalidade, o composto de Fórmula I é representado pela Fórmula II ou Fórmula III, como acima definido com relação à primeira modalidade da invenção. Os termos na segunda modalidade da invenção são definidos como acima com relação à primeira modalidade da invenção. Modalidades preferidas de R1, R2, R3, R4’ R55 R6 e R7 na segunda modalidade da invenção são as mesmas que para a primeira modalidade da invenção.
[055] Em uma modalidade preferida da segunda modalidade da invenção, o composto de Fórmula I é:
Figure BR122016003311A2_D0029
SM»
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Figure BR122016003311A2_D0032
/^τ Ν °γ ΛV sA.
Μ<7 F ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável deste, e mais preferivelmente é
Figure BR122016003311A2_D0033
Figure BR122016003311A2_D0034
(
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ou ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável destes.
[056] Em outra modalidade preferida da invenção, o composto de Fórmula I é:
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ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável destes.
[057] Os termos “composição farmacêutica” e “formulação farmacêutica” são usados de forma intercambiável nessa. As composições farmacêuticas da presente invenção contêm compostos dessa invenção e podem ser formuladas com o uso de quaisquer carreadores e excipientes convencionais, que serão selecionados de acordo com prática comum. Comprimidos conterão excipientes, glidantes, preenchedores, vinculadores e outros. Formulações farmacêuticas aquosas são preparadas em forma estéril, e, quando destinadas para liberação por outras vias que não a administração oral, geralmente serão isotônicas. Todas as formulações farmacêuticas xconterão opcionalmente excipientes como aqueles
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31/81 apresentados no “Handbook of Pharmaceutical Excipients” (1986). Excipientes adequados incluem, sem limitação, ácido ascórbico e outros antioxidantes, agentes quelantes, como EDTA, carboidratos, como dextrana, hidroxialquilcelulose, hidroxialquilmetilcelulose, ácido esteárico e outros. O pH das formulações farmacêuticas pode variar preferivelmente de cerca de 3 a cerca de 11, e mais preferivelmente de cerca de 7 a cerca de 10.
[058] Embora seja possível que os ingredientes ativos sejam administrados isoladamente, pode ser preferível apresentá-los como formulações farmacêuticas. As formulações farmacêuticas, para uso veterinário e para uso humano, da invenção compreendem pelo menos um ingrediente ativo, como acima definido, junto com um ou mais carreadores ou excipientes e opcionalmente agentes terapêuticos adicionais.
[059] Uma quantidade terapeuticamente eficaz ou dose eficaz são usadas de modo intercambiável nessa e devem significar a quantidade de ingrediente ativo necessária para produzir o resultado desejado. A dose eficaz de ingrediente ativo depende, pelo menos, da natureza da condição sendo tratada, toxicidade, se o composto está sendo usado profilaticamente (doses menores) ou contra uma infecção viral ativa, o método de liberação, e a formulação farmacêutica, e pode ser facilmente determinado pelo médico com o uso de estudos convencionais de escalonamento de dose. A quantidade eficaz pode ser cerca de 0,0001 a cerca de 100 mg/kg de peso corporal por dia; preferivelmente, de cerca de 0,01 a cerca de 10 mg/kg de peso corporal por dia; mais preferivelmente, de cerca de 0,01 a cerca de 5 mg/kg de peso corporal por dia; e mais preferivelmente, de cerca de 0,05 a cerca de 0,5 mg/kg de peso corporal por dia. Por exemplo, a dose diária para um adulto humano de aproximadamente 70 kg de peso corporal pode variar de cerca de 1 mg a cerca de 1.000 mg,
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32/81 preferivelmente entre cerca de 5 mg e cerca de 500 mg, e pode ter a forma de doses únicas ou múltiplas.
[060] Em outra modalidade, a composição farmacêutica também compreende pelo menos um agente terapêutico adicional. O agente terapêutico adicional pode ser outro composto de Fórmula I ou qualquer agente terapêutico adequado para uso com o composto de Fórmula I. Por exemplo, o agente terapêutico adicional pode ser selecionado do grupo que consiste em um corticosteróide, um modulador de transdução de sinal antiinflamatório, um agonista de β2adrenorreceptor, broncodilatador, um anticolinérgico, um agente mucolítico, solução salina hipertônica, um agente que inibe a migração de células pró-inflamatórias ao local da infecção, e misturas desses. O agente terapêutico adicional também pode incluir outros fármacos para o tratamento de infecções por vírus Orthomyxoviridae. Em outras modalidades, o agente terapêutico adicional pode ser inibidores de hemaglutinina viral, inibidores de neuramidase viral, bloqueadores de canal de íon M2, inibidores de RNA polimerases RNA-dependente de Orthomyxoviridae, sialidases, e outros fármacos para o tratamento de infecções por Orthomyxoviridae. Ainda em outra modalidade, o agente terapêutico adicional é um interferon, ribavirina, oseltamivir, zanamivir, laninamivir, peramivir, amantadina, rimantadina, CS-8958, favipiravir, AVI-7100, inibidor de alfa-1 protease ou DAS 181.
[061] Em outras modalidades da invenção, a infecção por Orthomyxoviridae sendo tratada pela composição farmacêutica é causada por um vírus Influenza A, um vírus Influenza B ou um vírus Influenza C.
[062] As composições farmacêuticas incluem aquelas adequadas para qualquer via de administração adequada para a condição a ser tratada. Vias adequadas incluem a via oral, inalação, retal, nasal, topical (incluindo bucal e sublingual), vaginal e parenteral (incluindo
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33/81 subcutânea, intramuscular, intravenosa, intradérmica, intratecal e epidural), e outros. Deve-se perceber que a via preferida pode variar, por exemplo, com a condição do receptor.
[063] As composições farmacêuticas podem ser convenientemente apresentadas em forma de dosagem unitária e podem ser preparadas por qualquer método conhecido na técnica de farmácia. Técnicas e composições farmacêuticas geralmente são encontradas em Remington's Pharmaceutical Sciences (Mack Publishing Co., Easton, PA). Tais métodos incluem a etapa de associação do ingrediente ativo com o carreador que constitui um ou mais ingredientes acessórios. Em geral, as composições farmacêuticas são preparadas por associação uniforme e íntima do ingrediente ativo com carreadores líquidos ou carreadores sólidos finamente divididos ou ambos, e então, se necessário, moldagem do produto.
[064] As composições farmacêuticas da presente invenção adequadas para administração oral podem ser apresentadas como unidades distintas como cápsulas ou comprimidos cada um contendo uma quantidade predeterminada do ingrediente ativo; como um pó ou grânulos; como uma solução ou uma suspensão em um líquido aquoso ou não aquoso; ou como uma emulsão líquida óleo-em-água ou uma emulsão líquida água-em-óleo. O ingrediente ativo também pode ser administrado como um bolo, electuário ou pasta.
[065] Um comprimido é feito por compressão ou moldagem, opcionalmente com um ou mais ingredientes acessórios. Os comprimidos compressos podem ser preparados por compressão em uma máquina adequado do ingrediente ativo em uma forma de fluxo livre como um pó ou grânulos, opcionalmente misturados com um vinculador, lubrificante, diluente inerte, conservante, agente ativo de superfície ou dispersante. Comprimidos moldados podem ser feitos
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34/81 por moldagem em uma máquina adequada de uma mistura do ingrediente ativo em pó umedecido com um diluente líquido inerte. Os comprimidos podem ser opcionalmente revestidos ou marcados e opcionalmente são formulados de modo a fornecer liberação lenta ou controlada do ingrediente ativo a partir deles.
[066] Para infecções do olho ou outros tecidos externos, por exemplo, boca e pele, as composições farmacêuticas são preferivelmente aplicadas a um creme ou pomada tópica que contém o ingrediente ativo(s) em uma quantidade de, por exemplo, 0,075 a 20% p/p (incluindo ingrediente ativo(s) em uma faixa entre 0,1% e 20% em aumentos de 0,1% p/p como 0,6% p/p, 0,7% p/p etc.), preferivelmente 0,2 a 15% p/p e mais preferivelmente 0,5 a 10% p/p. Quando formulados em uma pomada, os ingredientes ativos podem ser empregados com uma base de pomada parafínica ou uma base de pomada miscível em água. Alternativamente, os ingredientes ativos podem ser formulados em um creme com uma base de creme óleoem-água.
[067] Se desejado, a fase aquosa da base de creme pode incluir, por exemplo, pelo menos 30% p/p de um álcool poliídrico, ou seja, um álcool que tem dois ou mais grupos hidroxil como propileno glicol, butano 1,3-diol, manitol, sorbitol, glicerol e polietileno glicol (incluindo PEG 400) e misturas desses. As composições farmacêuticas tópicas podem incluir desejavelmente um composto que aumenta a absorção ou penetração do ingrediente ativo através da pele ou outras áreas afetadas. Exemplos de tais intensificadores de penetração dérmica incluem dimetil sulfóxido e análogos relacionados.
[068] A fase oleosa das emulsões dessa invenção pode ser constituída por ingredientes conhecidos em uma maneira conhecida. Embora a fase possa compreender apenas um emulsificante (conhecido como um emulgente), ela compreende desejavelmente
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35/81 uma mistura de pelo menos um emulsificante com uma gordura ou um óleo ou com ambos, uma gordura e um óleo. Preferivelmente, um emulsificante hidrofílico é incluído junto com um emulsificante lipofílico, que age como um estabilizante. É também preferível incluir tanto um óleo quanto uma gordura. Juntos, o emulsificante(s) com ou sem estabilizante produzem a chamada cera emulsificante, e a cera junto com o óleo junto com o óleo e gordura produzem a chamada base de pomada emulsificante que forma a fase oleosa dispersa das composições farmacêuticas em creme.
[069] Emulgentes e estabilizantes de emulsão adequados para uso na composição farmacêutica da invenção incluem, sem limitação, Tween® 60, Span® 80, cetostearil álcool, benzil álcool, miristil álcool, gliceril mono-estearato e sódio lauril sulfato.
[070] A escolha de óleos ou gorduras adequadas para a composição farmacêutica é baseada em atingir as propriedades cosméticas desejadas. O creme deve ser preferivelmente um produto não gorduroso, que não mancha e lavável com consistência adequada para evitar vazamento dos tubos ou outros recipientes. Alquil ésteres de cadeia linear ou ramificada, mono ou dibásicos como di-isoadipato, isocetil estearato, propileno glicol diéster de ácido graxos de coco, isopropil miristato, decil oleato, isopropil palmitato, butil estearato, 2etilhexil palmitato ou um mistura de ésteres de cadeia ramificada conhecidos como Crodamol CAP pode ser usada, os últimos três sendo ésteres preferidos. Esses podem ser usados isoladamente ou em combinação dependendo das propriedades requeridas. Alternativamente, lipídeos de alto ponto de fusão como parafina macia branca e/ou parafina líquida ou outros óleos minerais são usados.
[071] As composições farmacêuticas de acordo com a presente invenção compreendem uma combinação de acordo com a invenção junto com um ou mais carreadores ou excipientes farmaceuticamente
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36/81 aceitáveis e opcionalmente agentes terapêuticos adicionais. As composições farmacêuticas que contêm o ingrediente ativo podem estar em qualquer forma adequada para o método de administração pretendido. Quando usados para uso oral, por exemplo, comprimidos, pastilhas, losangos, suspensões aquosas ou oleosas, pós dispersíveis ou grânulos, emulsões, cápsulas duras ou macias, xaropes ou elixires podem ser preparados. Composições farmacêuticas destinadas ao uso oral podem ser preparadas de acordo com qualquer método conhecido na técnica para a fabricação de composições farmacêuticas e tais composições podem conter um ou mais agentes que incluem agentes adoçantes, agentes flavorizantes, agentes colorantes e agentes conservantes, para fornecer uma preparação palatável. Comprimidos que contêm o ingrediente ativo em mistura com excipiente farmaceuticamente aceitável não tóxico que são adequados para a fabricação de comprimidos são aceitáveis. Esses excipientes podem ser, por exemplo, diluentes inertes, como carbonato de cálcio ou sódio, lactose, fosfato de cálcio ou sódio; agentes de granulação e desintegrantes, como amido de milho, ou ácido algínico; agentes de ligação, como amido, gelatina ou acácia; e agentes lubrificantes, como estearato de magnésio, ácido esteárico ou talco. Os comprimidos podem ser não revestidos ou podem ser revestidos por técnicas conhecidas que incluem microencapsulação para retardar a desintegração e adsorção no trato gastrointestinal e assim fornecer uma ação sustentada por um período mais longo. Por exemplo, um material de retardo de tempo como gliceril monoestearato ou gliceril diestearato isoladamente ou com uma cera pode ser empregado.
[072] As composições farmacêuticas para uso oral também podem ser apresentadas como cápsulas de gelatina dura em que o ingrediente ativo é misturado com um diluente sólido inerte, por exemplo, fosfato de cálcio ou caolin, ou como cápsulas de gelatina
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37/81 macia em que o ingrediente ativo é misturado com água ou um meio oleoso, como óleo de amendoim, parafina líquida ou óleo de oliva.
[073] As suspensões aquosas da invenção contêm os materiais ativos em mistura com excipientes adequados para a fabricação de suspensões aquosas. Tais excipientes incluem um agente de suspensão, como sódio carboximetilcelulose, metilcelulose, hidroxipropil metilceluose, alginato de sódio, polivinilpirrolidona, goma tragacanto e goma acácia, e agentes de dispersão ou umectantes como uma fosfatida de ocorrência natural (por exemplo, lecitina), um produto de condensação de um óxido de alquileno com um ácido graxo (por exemplo, polioxietileno estearato), um produto de condensação de óxido de etileno com um álcool alifático de cadeia longa (por exemplo, heptadecaetilenooxicetanol), um produto de condensação de óxido de etileno com um éster parcial derivado de um ácido graxo e um anidrido de hexitol (por exemplo, polioxietileno sorbitano monooleato). A suspensão aquosa também pode conter um ou mais conservantes como etil ou n-propil p-hidroxi-benzoato, um ou mais agentes colorantes, um ou mais agentes flavorizantes e um ou mais agentes adoçantes, como sacarose ou sacarina.
[074] Suspensões oleosas podem ser formuladas por suspensão do ingrediente ativo em um óleo vegetal, como óleo de amendoim, óleo de oliva, óleo de gergelim ou óleo de coco, ou em um óleo mineral como parafina líquida. As suspensões orais podem conter um agente espessante, como cerca de abelha, parafina dura ou cetil álcool. Agentes adoçantes, como aqueles acima apresentados, e agentes flavorizantes podem ser adicionados para fornecer uma preparação oral palatável. Essas composições podem ser conservadas pela adição de um antioxidante como ácido ascórbico. [075] Pós dispersíveis e grânulos da invenção adequados para a preparação de uma suspensão aquosa pela adição de água fornecem
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38/81 o ingrediente ativo em mistura com um agente de dispersão ou umectante, um agente de suspensão, e um ou mais conservantes. Agentes de dispersão ou umectantes adequados e agentes de suspensão são exemplificados por aqueles acima revelados. Excipientes adicionais, por exemplo agentes adoçantes, flavorizantes e colorantes também podem estar presentes.
[076] As composições farmacêuticas da invenção também podem estar na forma de emulsões óleo-em-água. A fase oleosa pode ser um óleo vegetal, como óleo de oliva ou óleo de amendoim, um óleo mineral, como parafina líquida, ou uma mistura desses. Agentes emulsificantes adequados incluem gomas de ocorrência natural, como goma tragacanto e goma acácia, fosfatida de ocorrência natural, como lecitina de soja, ésteres ou ésteres parciais derivados de ácido graxos e anidridos de hexitol, como monooleato de sorbitano, e produtos de condensação desses ésteres parciais com óxido de etileno, como polioxietileno sorbitano monooleato. A emulsão também pode conter agentes adoçantes e flavorizantes. Xaropes e elixires podem ser formulados com agentes adoçantes, como glicerol, sorbitol ou sacarose. Tais composições farmacêuticas também podem conter um agente demulcente, conservante, flavorizante ou um agente colorante. [077] As composições farmacêuticas da invenção podem estar na forma de uma preparação injetável estéril, como uma suspensão aquosa ou oleaginosa injetável estéril. Essa suspensão pode ser formulada de acordo com a técnica conhecida com o uso daqueles agentes de dispersão ou umectantes conhecidos e agentes de suspensão que foram mencionados acima. A preparação injetável estéril também pode ser uma solução ou suspensão injetável estéril em um diluente ou solvente não tóxico parenteralmente aceitável, como uma solução em 1,3-butano-diol ou preparada como um pó liofilizado. Entre os veículos e solventes aceitáveis que podem ser
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39/81 empregados estão água, solução de Ringer e solução isotônica de cloreto de sódio. Em adição, óleos estéreis fixados podem ser convencionalmente empregados como um solvente ou meio de suspensão. Para esse objetivo qualquer óleo fixado pode ser empregado incluindo mono- ou diglicerídeos sintéticos. Em adição, ácidos graxos como ácido oleico podem também ser usados na preparação de injetáveis.
[078] A quantidade de ingrediente ativo que pode ser combinada com um carreador, por exemplo, para produzir uma forma de dosagem única irá variar dependendo do hospedeiro tratado e do modo de administração particular. Por exemplo, uma composição farmacêutica de liberação pelo tempo destinada à administração oral a humanos pode conter cerca de 1 a cerca de 1.000 mg de ingrediente ativo composto com uma quantidade adequada e conveniente de carreador que pode variar de cerca de 5 a cerca de 95% das composições totais (peso:peso). A composição farmacêutica pode ser preparada para fornecer quantidades facilmente mensuráveis para administração. Por exemplo, uma solução aquosa destinada à infusão intravenosa pode conter de cerca de 3 a cerca de 500 pg do ingrediente ativo por mililitro de solução para atingir uma taxa de infusão de cerca de 30 ml/h.
[079] As composições farmacêuticas adequadas para administração tópica ao olho também incluem colírios em que o ingrediente ativo é dissolvido ou suspenso em um carreador adequado, especialmente um solvente aquoso para o ingrediente ativo. O ingrediente ativo é preferivelmente presente em tais composições farmacêuticas em uma concentração de cerca de 0,5 a cerca de 20% p/p.
[080] As composições farmacêuticas adequadas para administração tópica na boca incluem losangos que compreendem o ingrediente ativo em uma base flavorizada, comumente sacarose e
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40/81 acácia ou tragacanto; pastilhas que compreendem o ingrediente ativo em uma base inerte como gelatina e glicerina, ou sacarose e acácia; e enxaguatórios bucais que compreendem o ingrediente ativo em um carreador líquido adequado.
[081] As composições farmacêuticas para administração retal podem ser apresentadas como um supositório com uma base adequada que compreende, por exemplo, manteiga de cacau ou um salicilato.
[082] As composições farmacêuticas adequadas para administração intrapulmonar ou nasal têm um tamanho de partícula, por exemplo, na faixa de cerca de 0,1 a cerca de 500 microns, como cerca de 0,5, cerca de 1, cerca de 30, cerca de 35 etc., que são administradas por inalação rápida através da passagem nasal ou por inalação através da boca de modo a atingir os sacos alveolares. Composições farmacêuticas adequadas incluem soluções aquosas ou oleosas do ingrediente ativo. As composições farmacêuticas adequadas para administração por aerossol ou pós seco podem ser preparadas de acordo com métodos convencionais e podem ser liberadas com agentes terapêuticos adicionais com os compostos usados no tratamento ou profilaxia de infecções por Orthomyxoviridae como descrito abaixo.
[083] Em outro aspecto, a invenção é uma nova composição inalável, eficaz, segura, não irritante e fisiologicamente compatível que compreende um composto de Fórmula I, II, ou um sal farmaceuticamente aceitável deste, adequada para o tratamento de infecções por Orthomyxoviridae e potencialmente bronquiolite associada. Sais farmaceuticamente aceitáveis preferidos são sais de ácido inorgânico incluindo sais de cloridrato, hidrobrometo, sulfato ou fosfato uma vez que eles podem causar menos irritação pulmonar. Preferivelmente, a composição farmacêutica inalável é liberada ao
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41/81 espaço endobrônquico em um aerossol que compreende partículas com um diâmetro aerodinâmico médio de massa (MMAD) entre cerca de 1 e cerca de 5 gm. Preferivelmente, o composto de Fórmula I é formulado para liberação em aerossol com o uso de um nebulizador, inalador pressurizado de dose medida (pMDI), inaladores de pó seco (DPI).
[084] Exemplos não limitantes de nebulizadores incluem nebulizadores de atomização, a jato, ultrassônicos, pressurizados, de placa porosa vibradora, ou nebulizadores equivalentes que incluem aqueles nebulizadores que utilizam tecnologia de liberação de aerossol adaptativa (Denyer, J. Aerosol Medicine Pulmonary Drug Delivery 2010, 23 Supp 1, Sl-S10). Um nebulizador a jato utiliza pressão do ar para quebrar uma solução líquida em gotículas de aerossol. Um nebulizador ultrassônico funciona por um cristal piezoelétrico que que quebra um líquido em pequenas gotículas de aerossol. Um sistema de nebulização pressurizado força a solução sob pressão através de pequenos poros para gear gotículas de aerossol. Um dispositivo de placa porosa vibradora utiliza vibração rápida para quebrar uma corrente de líquido em tamanhos adequados de gotícula. [085] Em uma modalidade preferida, uma composição farmacêutica para nebulização é liberada ao espaço endobrônquico em um aerossol que compreende partículas com um MMAD predominantemente entre cerca de 1 pm e cerca de 5 pm com o uso de um nebulizador capaz de aerossolizar a composição farmacêutica do composto de Fórmula I em partículas do MMAD necessário. Para ser otimamente terapeuticamente eficaz e para evitar efeitos colaterais respiratórios superiores e sistêmicos a maioria das partículas aerossolizadas não deve ter um MMAD maior que cerca de 5 pm. Se um aerossol contém um grande número de partículas com um MMAD maior que 5 pm, as partículas são depositadas nas vias aéreas
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42/81 superiores diminuindo a quantidade de fármaco liberada ao local da inflamação e broncoconstrição no trato respiratório inferior. Se o MMAD do aerossol é menor que cerca de 1 pm, então as partículas têm uma tendência de permanecer suspensas no ar inalado e são subseqüentemente exaladas durante a expiração.
[086] Quando formulada e liberada de acordo com o método da invenção, a composição farmacêutica em aerossol para nebulização libera uma dose terapeuticamente eficaz do composto de Fórmula I ao local da infecção por Orthomyxoviridae suficiente para tratar a infecção por Orthomyxoviridae. A quantidade de fármaco administrada deve ser ajustada para refletir a eficiência da liberação de uma dose terapeuticamente eficaz do composto de Fórmula I. Em uma modalidade preferida, uma combinação da composição farmacêutica aquosa em aerossol com o nebulizador de atomização, a jato, pressurizado, de placa porosa vibradora ou ultrassônico permite, dependendo do nebulizador, cerca de, pelo menos, 20, a cerca de 90%, tipicamente cerca de 70% de liberação da dose administrada do composto de Fórmula I, II ou III para as vias aéreas. Em uma modalidade preferida, pelo menos cerca de 30 a cerca de 50% do ingrediente ativo são liberados. Mais preferivelmente, cerca de 70 a cerca de 90% do ingrediente ativo são liberados.
[087] Em outra modalidade da atual invenção, um composto de Fórmula I ou um sal farmaceuticamente aceitável deste, é liberado como um pó seco inalável. Os compostos da invenção são administrados endobronquicamente como uma composição farmacêutica de pó seco para liberar de modo eficaz partículas finas de composto no espaço endobrônquico com o uso de inaladores de pó seco ou de dose medida. Para liberação por DPI, o composto de Fórmula I é processado em partículas com, predominantemente, MMAD entre cerca de 1 pm e cerca de 5 pm por secagem e moagem
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43/81 de spray, processamento de fluido crítico, ou precipitação de solução. Dispositivos e procedimentos de moagem, moagem a jato e secagem por capazes de produzir tamanhos de partículas com um MMAD entre cerca de 1 pm e cerca de 5 pm são bem conhecidos na técnica. Em uma modalidade, excipientes são adicionados ao composto de Fórmula I antes do processamento em partículas dos tamanhos necessários. Em outra modalidade, excipientes são misturados com as partículas do tamanho necessário para auxiliar na dispersão das partículas do fármaco, por exemplo, pelo uso de lactose como um excipiente.
[088] As determinações de tamanho de partícula são feitas com o uso de dispositivos bem conhecidos na técnica. Por exemplo, um impactador de cascata de múltiplos estágios Anderson ou outro método adequado como aqueles especificamente citados no capítulo 691 da “US Pharmacopoeia” que caracteriza dispositivos para aerossóis em inaladores de dose medida de de pó seco.
[089] Em outra modalidade preferida, um composto de Fórmula I é liberado como um pó seco com o uso de um dispositivo como um inalador de pó seco ou outros dispositivos de dispersão de pó seco. Exemplos não limitantes de inaladores e dispositivos de pó seco incluem aqueles revelados em US5.458.135; US5.740.794;
US5775320; US5.785.049; US3.906.950; US4.013.075; US4.069.819; US4.995.385; US5.522.385; US4.668.218; US4.667.668; US4.805.811 e US5.388.572. Há dois desenhos principais de inaladores de pó seco. Um desenho é um dispositivo de medição em que um reservatório para o fármaco é colocado no dispositivo e o paciente adiciona uma dose do fármaco na câmara de inalação. O segundo desenho é um dispositivo medido em fábrica em que cada dose individual foi fabricada em um recipiente separado. Ambos os sistemas dependem da composição farmacêutica do fármaco em pequenas partículas de
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MMAD de 1 pm e cerca de 5 pm, e envolve freqüentemente coformulação com partículas de excipiente maiores como, sem limitação, lactose. O pó do fármaco é colocado na câmara de inalação (por dispositivo de medição ou por quebra de uma dosagem medica em fábrica) e o fluxo inspiratório do paciente acelera o pó para fora do dispositivo e para o interior da cavidade oral. As características de fluxo não laminar do pó causam a decomposição do agregado excipiente-fármaco, e a massa das partículas grandes de excipiente causam sua impactação no fundo da garganta, enquanto as partículas menores de fármaco são depositadas profundamente nos pulmões. Em modalidades preferidas, um composto de Fórmula I, ou um sal farmaceuticamente aceitável deste, é liberado como um pó seco com o uso de um tipo de inalador de pó seco como aqui descrito, em que o MMAD do pó seco, exclusive de quaisquer excipientes, é predominantemente na faixa de cerca de 1 pm a cerca de 5 pm.
[090] Em outra modalidade preferida, um composto de Fórmula I é liberado como um pó seco com o uso de um inalador de dose medida. Exemplos não limitantes de inaladores e dispositivos de dose medida incluem aqueles revelados em US5.261.538; US5.544.647; US5.622.163; US4.955.371; US3.565.070; US3.361306 e
US6.116.234. Em modalidades preferidas, um composto de Fórmula I, ou um sal farmaceuticamente aceitável deste, é liberado como um pó seco com o uso de um inalador de dose medida em que o MMAD do pó seco, exclusivo de quaisquer excipientes é predominantemente na faixa de cerca de 1 a cerca de 5 pm.
[091] As composições farmacêuticas adequadas para administração vaginal podem ser apresentadas como pessários, tampões, cremes, géis, pastas, espumas ou composições farmacêuticas em spray que contêm além do ingrediente ativo tais carreadores como são conhecidos na técnica como sendo adequados.
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45/81 [092] As composições farmacêuticas adequadas para administração parenteral incluem soluções de injeção estéreis aquosas e não aquosas que podem conter anti-oxidantes, tampões, bacteriostatos e solutos que tornam a composição farmacêutica isotônica com o sangue do receptor pretendido; e suspensões estéreis aquosas e não aquosas que podem incluir agentes de suspensão e agentes espessantes.
[093] As composições farmacêuticas são apresentadas em recipientes de dose unitária ou de dose múltipla, por exemplo, ampolas e frascos selados, e podem ser estocados em uma condição liofilizada que requer apenas a adição dop carreador líquido estéril, por exemplo, água para injeção, imediatamente antes do uso. Soluções e suspensões de injeção extemporânea são preparadas a partir de pós estéreis, grânulos e comprimidos do tipo previamente descrito. Composições farmacêuticas de dosagem unitária preferidas são aquelas que contêm uma dose diária ou subdose diária unitária, como aqui citado acima, ou uma fração adequada do ingrediente ativo.
[094] Deve-se entender que além dos ingredientes particularmente acima mencionados as composições farmacêuticas dessa invenção podem incluir outros agentes convencionais na técnica que possuem preocupação quanto ao tipo de composição farmacêutica em questão, por exemplo, aqueles adequados para administração oral podem incluir agentes flavorizantes.
[095] A invenção também fornecem composições veterinárias que compreendem pelo menos um ingrediente ativo como acima definido junto com um carreador de uso veterinário.
[096] Carreadores veterinários são materiais úteis para o objetivo de administração da composição e podem ser materiais sólidos, líquidos ou gasosos que são inertes ou aceitáveis no campo veterinário e são compatíveis com o ingrediente ativo. Essas
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46/81 composições veterinárias podem ser administradas por via oral, parenteral ou por qualquer outra via desejada.
[097] Os compostos da invenção podem ser usados para fornecer formulações farmacêuticas de liberação controlada que contêm como um ingrediente ativo um ou mais compostos da invenção (“formulações de liberação controlada”) em que a liberação do ingrediente ativo é controlada e regulada para permitir dosagem de freqüência menor ou para melhorar o perfil de farmacocinética ou toxicidade de um dado ingrediente ativo.
[098] Em outra modalidade, o presente pedido revela composições farmacêuticas que compreendem um composto da presente invenção, ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável deste, em combinação com pelo menos um agente terapêutico adicional, e um carreador ou excipiente farmaceuticamente aceitável.
[099] Para o tratamento de infecções por vírus Orthomyxoviridae, preferivelmente, o agente terapêutico adicional é ativo contra infecções por vírus Orthomyxoviridae, particularmente infecções por vírus Influenza. Exemplos não limitantes desses agentes terapêuticos são inibidores de hemaglutinina viral, inibidores de neuramidase viral, bloqueadores de canal de íon M2, inibidores de RNA polimerases RNA-dependente de Orthomyxoviridae e sialidases. Exemplos não limitantes de inibidores de neuramidase incluem oseltamivir, zanamivir, laninamivir, peramivir e CS-8958. Exemplos não limitantes de inibidores de canal M2 viral incluem amantadina e rimantadina. Exemplos não limitantes de inibidores de RNAs polimerases RNAdependente de Orthomyxoviridae são ribavirina e favipiravir. Um exemplo não limitante de sialidases é DAS 181. Em outra modalidade, o agente terapêutico adicional é selecionado do grupo que consiste em ribavirina, oseltamivir, zanamivir, laninamivir, peramivir, amantadina,
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47/81 rimantadina, CS-8958, favipiravir, AVI-7100, inibidor de alfa-1 protease e DAS181.
[100] Várias das infecções dos vírus Orthomyxoviridae são infecções respiratórias. Portanto, agentes terapêuticos ativos adicionais usados para tratar sintomas respiratórios e seqüelas de infecção podem ser usados em combinação com os compostos de Fórmula I, II ou III. Por exemplo, outros agentes terapêuticos adicionais preferidos em combinação com os compostos de Fórmula I, II ou III para o tratamento de infecções respiratórias virais incluem, sem limitação, broncodilatadores e corticosteríides.
[101] Glicocorticóides, que foram primeiramente introduzidos como uma terapia para asma em 1950 (Carryer, Journal of Allergy, 21, 282-287, 1950), permanecem como a terapia mais potente e consistentemente eficaz terapia para essa doença, embora seu mecanismo de ação não seja ainda totalmente compreendido (Morris, J. Allergy Clin. Immunol., 75 (1 Pt) 1-13, 1985). Infelizmente, terapias com glicocorticóide oral são associadas com efeitos colaterais indesejáveis profundos como obesidade do tronco, hipertensão, glaucoma, intolerância à glicose, aceleração de formação de catarata, perda mineral óssea, e efeitos psicológicos, todos limitando seu uso como agentes terapêuticos de longo termo (Goodman e Gilman, 10a edição, 2001). Uma solução para efeitos colaterais sistêmicos é liberar fármacos esteróides diretamente ao local da inflamação. Corticosteróides inaláveis (ICS) foram desenvolvidos para aliviar os efeitos adversos severos de esteróides orais. Exemplos não limitantes de corticosteróides que podem ser usados em combinações com os compostos de Fórmula I são dexametasona, fosfato sódico de dexametasona, fluormetolona, acetato de fluormetolona, loteprednol, etabonato de loteprednol, hidrocortisona, prednisolona, fludrocortisonas, triamcinolona, triamcinolona acetonida,
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48/81 betametasona, diproprionato de beclometasona, metilprednisolona, fluocinolona, fluocinolona acetonida, flunisolida, fluocortin-21-butilato, flumetasona, flumetasona pivalato, budesonida, propionato de halobetasol, furoato de mometasona, propionato de fluticasona, ciclesonida; ou sais farmaceuticamente aceitáveis destes.
[102] Outros agentes antiinflamatórios que funcionam através de mecanismos de cascata antiinflamatória são também úteis como agentes terapêuticos adicionais em combinação com os compostos de Fórmula I para o tratamento de infecções respiratórias virais. A aplicação de “moduladores de transdução de sinal antiinflamatório” (referidos nesse texto como AISTM), como inibidores de fosfodiesterase (por exemplo PDE-4, PDE-5, ou PDE-7 específicos), inibidores de fator de transcrição (por exemplo bloqueio de NFKB através de inibição de IKK), ou inibidores de quinase (por exemplo, bloqueio de P38 MAP, JNK, PI3K, EGFR ou Syk) é uma abordagem lógica para “desligar” a inflamação uma vez que essas moléculas pequenas visam um número limitado de vias intracelulares comuns aquelas vias de transdução de sinal que são pontos críticos para a intervenção terapêutica antiinflamatória (veja, revisão por P.J. Barnes, 2006). Esses agentes terapêuticos adicionais não limitantes incluem: (2-dimetilamino-etil)-amida de ácido 5-(2,4-Diflúor-fenoxi)-1-isobutil1H-indazol-6-carboxílico (inibidor de P38 Map quinase ARRY-797); 3Ciclopropilmetoxi-N-(3,5-dicloro-piridin-4-il)-4- difluormetoxi-benzamida (inibidor de PDE-4 Roflumilast); 4-[2-(3-ciclopentiloxi-4-metoxifenil)-2fenil-etil]-piridina (inibidor de PDE-4 CDP-840); N-(3,5-dicloro-4piridinil)-4-(difluormetoxi)-8-[(metilsulfonil)amino]-1dibenzofurancarboxamida (Inibidor de PDE-4 Oglemilast); N-(3,5Dicloro-piridin-4-il)-2-[1-(4-fluorobenzil)-5-hidroxi-1H-indol-3-il]-2-oxoacetamida (Inibidor de PDE-4 AWD 12-281); (3,5-dicloro-1-oxi-piridin4-il)-amida de ácido 8-Metoxi-2-trifluormetil-quinolina-5-carboxílico
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49/81 (Inibidor de PDE-4 Sch351591); 4-[5-(4-Fluorfenil)-2-(4-metanossulfinilfenil)-1H-imidazol-4-il]-piridina (inibidor de P38 SB-203850); 4-[4-(4flúor-fenil)-1-(3-fenil-propil)-5-piridin-4-il-1 H-imidazol-2-il]-but-3-in-1-ol (inibidor de P38 RWJ-67657); 2-dietilamino-etil éster de ácido 4-Ciano4-(3-ciclopentiloxi-4-metoxi-fenil)-ciclohexanocarboxílico (pró-fármaco de 2-dietil-etil éter de Cilomilast, inibidor de PDE-4); (3-Cloro-4fluorfenil)-[7-metoxi-6-(3-morpholin-4-il-propoxi)-quinazolin-4-il]-amina (Gefitinib, inibidor de EGFR); e 4-(4-Metil-piperazin-1-ilmetil)-N-[4metil-3-(4-piridin-3-il-pirimidin-2-ilamino)-fenil]-benzamida (Imatinib, inibidor de EGFR).
[103] Agentes que inibem a migração de células pró-inflamatórias ao local da infecção são também úteis como agentes terapêuticos adicionais em combinação com os compostos de Fórmula I para o tratamento de infecções respiratórias virais. Exemplos não limitantes de tais agentes que agem através desse mecanismo e demonstraram utilidade em animais, por exemplo, por redução da mortalidade eventual causada por influenza são EV-077 (um inibidor duplo de tromboxano sintase/antagonista de receptor de tromboxano) e Fingolimod® (um antagonista de receptor de esfingosina-1-fosfato).
[104] Combinações que compreendem broncodilatadores de agonista de p2-adrenoreceptor inalados como formoterol, albuterol ou salmeterol com os compostos de Fórmula I são também combinações adequadas, mas não limitantes, úteis para o tratamento de infecções respiratórias virais.
[105] Combinações de broncodilatadores de agonista de β2adrenoreceptor inalados como formoterol ou salmeterol com ICS's são também usadas para tratar a broncoconstricção e a inflamação (Symbicort® e Advair®, respectivamente). As combinações que compreendem esses ICS e combinações de agonista de β2adrenoreceptor junto com os compostos de Fórmula I são também
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50/81 combinações adequadas, mas não limitantes, úteis para o tratamento de infecções respiratórias virais.
[106] Para o tratamento ou profilaxia de broncoconstricção pulmonar, anticolinérgicos são de uso potencial e, portanto, úteis como agentes terapêuticos adicionais em combinação com os compostos de Fórmula I para o tratamento de infecções respiratórias virais. Esses anticolinérgicos incluem, sem limitação, antagonistas do receptor muscarínico (particularmente do subtipo M3) que mostraram eficácia terapêutica em homens para o controle de tônus colinérgico em DPOC (Witek, 1999); (1-metil-piperidin-4-ilmetil)-amida de ácido 1-{4-Hidroxi1- [3,3,3-tris-(4-fluoro-fenil)-propionil]-pirrolidina-2-carbonil}-pirrolidina2- carboxílico; 3-[3-(2-Dietilamino-acetoxi)-2-fenil-propioniloxi]-8isopropil-8-metil-8-azonia-biciclo[3.2.1]octano(ipratrópio-N,Ndietilglicinato); 1-aza-biciclo[2.2.2]oct-3-il éster de ácido 1-Ciclohexil3,4-dihidro-1H-isoquinoline-2-carboxílico (Solifenacin); 1-azabiciclo[2.2.2]oct-3-il éster de ácido 2-Hidroximetil-4-metanossulfinil-2fenil-butírico (Revatropato); 2-{1-[2-(2,3-Dihidro-benzofuran-5-il)-etil]pirrolidin-3-il}-2,2-difenil-acetamida (Darifenacin); 4-Azepan-1-il-2,2difenil-butiramida (Buzepida); 7-[3-(2-Dietilamino-acetoxi)-2-fenilpropioniloxi]-9-etil-9-metil-3-oxa-9-azonia-triciclo[3.3.1.02,4]nonano (Oxitrópio-N,N-dietilglicinato); 7-[2-(2-Dietilamino-acetoxi)-2,2-di-tiofen2-il-acetoxi]- 9,9-dimetil-3-oxa-9-azonia-triciclo[3.3.1.02,4]nonano (Tiotrópio-N,N-dietilglicinato); 2-(3-diisopropilamino-1-fenil-propil)-4metil-fenil éster de ácido dimetilamino-acético (Tolterodina-N,Ndimetilglicinato); 3-[4,4-Bis-(4-flúor-fenil)-2-oxo-imidazolidin-1-il]-1metil-1-(2-oxo-2-piridin-2-il-etil)-pirrolidínio; 1-[1-(3-flúor-benzil)piperidin-4-il]-4,4-bis-(4-flúor-fenil)-imidazolidin-2-ona; 1-Ciclooctil-3-(3metoxi-1-aza-biciclo[2.2.2]oct-3-il)-1-fenil-prop-2-in-1-ol; 3-[2-(2Dietilamino-acetoxi)-2,2-di-tiofen-2-il-acetoxi]-1-(3-fenoxi-propil)-1azonia-biciclo[2.2.2]octano (Aclidínio-N,N-dietilglicinato); ou 1 -metil-1Petição 870160004711, de 17/02/2016, pág. 55/103
51/81 (2-fenoxi-etil)-piperidin-4-il éster de ácido (2-Dietilamino-acetoxi)-ditiofen-2-il-acético.
[107] Os compostos de Fórmula I também podem ser combinados com agentes mucolíticos para tratar tanto a infecção e sintomas de infecções respiratórias. Um exemplo não limitante de um agente mucolítico é ambroxol. Similarmente, os compostos de Fórmula I podem ser combinados com expectorantes para tratar tanto a infecção quanto sintomas de infecções respiratórias. Um exemplo não limitante de um expectorante é guaifenesin.
[108] Solução salina hipertônica nebulizada é usada para melhorar a limpeza imediata e de longa duração de vias aéreas pequenas em pacientes com doenças pulmonares (Kuzik, J. Pediatrics 2007, 266). Os compostos de Fórmula I também podem ser combinados com solução salina hipertônica nebulizada particularmente quando a infecção por vírus Orthomyxoviridae é complicada com bronquiolite. A combinação dos compostos de Fórmula I com solução salina hipertônica também pode compreender qualquer um dos agentes adicionais acima discutidos. Em um aspecto preferido, cerca de 3% de solução salina hipertônica nebulizada são usados.
[109] É também possível combinar qualquer composto da invenção com um ou mais outros agentes terapêuticos ativos em uma forma de dosagem unitária para administração simultânea ou seqüencial a um paciente. A terapia de combinação pode ser administrada como um regime simultâneo ou seqüencial. Quando administrada seqüencialmente, a combinação pode ser administrada em duas ou mais administrações.
[110] A co-administração de um composto da invenção com um ou mais de outros agentes terapêuticos ativos geralmente se refere à administração simultânea ou seqüencial de um composto da invenção
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52/81 e um ou mais outros agentes terapêuticos ativos, de modo que quantidades terapeuticamente eficazes do composto da invenção e um ou mais de outros agentes terapêuticos ativos são presentes no corpo do paciente.
[111] A co-administração inclui a administração de dosagens unitárias dos compostos da invenção antes ou depois da administração de dosagens unitárias de um ou mais de outros agentes terapêuticos ativos, por exemplo, administração dos compostos da invenção em segundos, minutos, ou horas da administração de um ou mais de outros agentes terapêuticos ativos. Por exemplo, uma dose unitária de um composto da invenção pode ser administrada primeiro, seguida em segundos ou minutos por administração de uma dose unitária de um ou mais de outros agentes terapêuticos ativos.
[112] Alternativamente, uma dose unitária de um ou mais agentes terapêuticos adicionais pode ser administrada primeiro, seguida por administração de uma dose unitária de um composto da invenção em segundos ou minutos. Em alguns casos, pode ser desejável administrar uma dose unitária de um composto da invenção primeiro, seguida, depois de um período de horas (por exemplo, 1-12 horas), por administração de uma dose unitária de um ou mais de outros agentes terapêuticos ativos. Em outros casos, pode ser desejável administrar uma dose unitária de um ou mais de outros agentes terapêuticos ativos primeiro, seguida, depois de um período de horas (por exemplo, 1-12 horas), por administração de uma dose unitária de um composto da invenção.
[113] A terceira modalidade da presente invenção é direcionada a um método para o tratamento de uma infecção por Orthomyxoviridae em um mamífero em necessidade desse. O método compreende a etapa de administração de uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de Fórmula I, como acima definido com relação à
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53/81 primeira modalidade da invenção. Em uma certa modalidade, o composto de Fórmula I é representado pela Fórmula II ou Fórmula III, como acima definido com relação à primeira modalidade da invenção. Termos na terceira modalidade da invenção são definidos como acima com relação à primeira e segunda modalidades da invenção. Modalidades preferidas de R1, R2, R3, R4, R5, R6 e R7 na terceira modalidade da invenção são as mesmas que para a primeira modalidade da invenção.
Preferivelmente o composto de Fórmula I é:
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HO F ou um sal, solvato ou éster farmaceuticamente aceitável deste e mais preferivelmente é
Figure BR122016003311A2_D0043
Figure BR122016003311A2_D0044
Figure BR122016003311A2_D0045
•ou ‘ ou um sal, solvato ou éster farmaceuticamente aceitável deste
Em outra modalidade preferida da invenção, o composto de Fórmula I é:
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ou um sal, solvato ou éster farmaceuticamente aceitável deste.
[114] Em outra modalidade da invenção, uma quantidade terapeuticamente eficaz de um racemato, enantiômero, diastereômero, tautômero, polimorfo, pseudopolimorfo, forma amorfa, ou hidrato de um composto de Fórmula I ou um sal, solvato ou éster farmaceuticamente aceitável deste é administrada a um mamífero em necessidade dessa.
[115] Em outra modalidade, é fornecido o uso de um composto de Fórmula I ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável deste para tratar uma infecção viral causada por um vírus Orthomyxoviridae.
[116] Em outro aspecto dessa terceira modalidade, a infecção por Orthomyxoviridae sendo tratada é uma infecção por vírus Influenza A. Em outro aspecto dessa modalidade, a infecção por Orthomyxoviridae é uma infecção por vírus Influenza B. Em outro aspecto dessa modalidade, a infecção por Orthomyxoviridae é uma infecção por vírus
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Influenza C.
[117] Em uma modalidade preferida, o método de a invenção compreende o tratamento de uma infecção por Orthomyxoviridae em um mamífero em necessidade desse por administração de uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de Fórmula I ou um sal ou éster farmaceuticamente aceitável deste.
[118] Em outra modalidade, o método de a invenção compreende o tratamento de uma infecção por Orthomyxoviridae em um mamífero em necessidade desse por administração de uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma composição farmacêutica que compreende uma quantidade eficaz de um composto de Fórmula I, ou um sal, solvato ou éster farmaceuticamente aceitável deste, em combinação com um diluente ou carreador farmaceuticamente aceitável. Qualquer carreador ou diluente conhecido na técnica para uso em composições farmacêuticas, que também seja compatível com os outros ingredientes da formulação e fisiologicamente inócua ao receptor dessas, pode ser usado na presente invenção. Diluentes adequados incluem, sem limitação, carbonato de cálcio ou sódio, lactose, fosfato de cálcio ou sódio.
[119] Em outra modalidade, o método de a invenção compreende o tratamento de uma infecção por Orthomyxoviridae em um mamífero em necessidade desse por administração de uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma composição farmacêutica que compreende uma quantidade eficaz de a Fórmula I composto, ou um sal ou éster farmaceuticamente aceitável deste, em combinação com pelo menos um agente terapêutico adicional. O agente terapêutico adicional pode ser qualquer agente terapêutico adequado para uso com a Fórmula I composto. Por exemplo, o agente terapêutico pode ser selecionado do grupo que consiste em inibidores de hemaglutinina viral, inibidores de neuramidase viral, bloqueadores de canal de íon
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M2, um inibidor de RNA polimerase RNA-dependente de Orthomyxoviridae, sialidases, e outros fármacos para o tratamento de infecções por Orthomyxoviridae.
[120] Ainda em outra modalidade, a presente invenção fornece métodos de tratamento de infecções por Orthomyxoviridae em um paciente, que compreende: a administração ao paciente de uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de Fórmula I, II, ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável deste.
[121] Ainda em outra modalidade, o presente pedido fornece métodos de tratamento de infecções por Orthomyxoviridae em um paciente, que compreende: a administração ao paciente de uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de Fórmula I, II, ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável deste, e pelo menos um agente terapêutico ativo adicional, segundo o qual a polimerase de Orthomyxoviridae é inibida.
[122] Ainda em outra modalidade, o presente pedido fornece métodos de tratamento de infecções por Orthomyxoviridae em um paciente, que compreende: a administração ao paciente de uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de Fórmula I, II, ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável deste, e pelo menos um agente terapêutico ativo adicional selecionado do grupo que consiste em interferons, análogos de ribavarina, um inibidor de hemaglutinina viral, um inibidor de neuramidase viral, um bloqueador de canal de íon M2, um iinibidor de RNA polimerase RNA-dependente de Orthomyxoviridae, uma sialidase, e outros fármacos para o tratamento de infecções por Orthomyxoviridae.
[123] Ainda em outra modalidade, o presente pedido fornece o uso de um composto da presente invenção, ou um sal, solvato, e/ou éster farmaceuticamente aceitável deste, para a preparação de um medicamento para o tratamento de infecções por Orthomyxoviridae em
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60/81 um paciente.
[124] Em outro aspecto da invenção, são revelados processos abaixo que podem ser usados para a preparação de compostos de Fórmula I da invenção.
[125] Outro aspecto da invenção relaciona-se a métodos de inibição da atividade de polimerase de Orthomyxoviridae que compreendem a etapa de tratamento de uma amostra suspeita de conter vírus Orthomyxoviridae com uma composição da invenção.
[126] As composições da invenção podem agir com inibidores de polimerase de Orthomyxoviridae, como intermediários para tais inibidores, ou têm outras utilidades como descrito abaixo. Os inibidores se ligarão a localizações na superfície ou em uma cavidade da polimerase de Orthomyxoviridae tendo uma geometria única para polimerase de Orthomyxoviridae. As composições que se ligam a polimerase de Orthomyxoviridae podem ser ligar com graus variáveis de reversibilidade. Aqueles compostos que se ligam substancialmente irreversivelmente são candidatos ideais para uso nesse método de a invenção. Uma vez rotuladas, as composições de ligação substancialmente irreversivelmente são úteis como marcadores para a detecção de polimerase de Orthomyxoviridae. Portanto, a invenção relaciona-se a métodos de detecção de polimerase de Orthomyxoviridae em uma amostra suspeita de conter polimerase de Orthomyxoviridae que compreende as etapas de: tratamento de uma amostra suspeita de conter polimerase de Orthomyxoviridae com uma composição que compreende um composto da invenção ligada a um marcador; e observação do efeito da amostra sobre a atividade do marcador. Marcadores adequados são bem conhecidos no campo diagnóstico e incluem radicais livres estáveis, fluorforos, radioisótopos, enzimas, grupos quimioluminescentes e cromogenos. Os compostos nessa são marcados em modo convencional com o suo de grupos
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61/81 funcionais como hidroxil, carboxil, sulfidril ou amino.
[127] No contexto da invenção, amostras suspeitas de conter polimerase de Orthomyxoviridae incluem materiais naturais ou feitos pelo homem como organismos vivos; culturas de tecido ou células; amostras biológicas como amostras de material biológico (sangue, soro, urina, fluido cerebrospinal, lágrimas, esputo, saliva, amostras de tecido e outros); amostras laboratoriais; amostras de alimento, água, ou ar; amostras de bioproduto como extratos de células, particularmente células recombinantes que sintetizam uma glicoproteína desejada; e outros. Tipicamente, a amostra será suspeita de conter um organismo que produz polimerase de Orthomyxoviridae, freqüentemente um organismo patogênico como vírus Orthomyxoviridae. As amostras podem ser contidas em qualquer meio incluindo água e misturas de solvente orgânico\água. As amostras incluem organismos vivos como humanos, e materiais feitos pelo homem como culturas de células.
[128] A etapa de tratamento da invenção compreende a adição da composição da invenção à amostra ou adição de um precursor da composição à amostra. A etapa de adição compreende qualquer método de administração como aqui descrito.
[129] Se desejado, a atividade da polimerase de Orthomyxoviridae depois da aplicação da composição pode ser observada por qualquer método incluindo métodos de detecção direta e indireta de atividade de polimerase de Orthomyxoviridae. Métodos quantitativos, qualitativos, e semiquantitativos de determinação de atividade de polimerase de Orthomyxoviridae são todos contemplados. Tipicamente um dos métodos de seleção acima descritos são aplicados, no entanto, qualquer outro método como observação das propriedades fisiológicas de um organismo vivo são também aplicáveis.
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62/81 [130] Os organismos que contêm polimerase de Orthomyxoviridae incluem o vírus Orthomyxoviridae. Os compostos dessa invenção são úteis no tratamento ou profilaxia de infecções por Orthomyxoviridae em animais ou em homens.
[131] Ainda em outra modalidade, o presente pedido fornece métodos de inibição de RNA polimerase RNA-dependente de Orthomyxoviridae em uma célula, que compreende: o contato de uma célula infectada com vírus Orthomyxoviridae com uma quantidade eficaz de um composto de Fórmula I, II, ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável deste, em que a polimerase de Orthomyxoviridae é inibida. Em um aspecto dessa modalidade, a célula também faz contato com pelo menos um agente terapêutico adicional. Em certas modalidades da invenção, a RNA polimerase RNA-dependente de Orthomyxoviridae pode ser uma RNA polimerase RNA-dependente de vírus Influenza A, RNA polimerase RNAdependente de vírus Influenza B, uma RNA polimerase RNAdependente de vírus Influenza C, ou misturas dessas.
[132] Ainda em outra modalidade, o presente pedido fornece métodos de inibição de polimerase de Orthomyxoviridae em uma célula, que compreende: o contato de uma célula infectada com vírus Orthomyxoviridae com uma quantidade eficaz de um composto de Fórmula I, II, ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável deste, e pelo menos um agente terapêutico ativo adicional selecionado do grupo que consiste em interferons, análogos de ribavirina, inibidores de neuramidase viral, inibidores de neuramidase viral, bloqueadores de canal de íon M2, inibidores de RNA polimerase RNAdependente de Orthomyxoviridae, sialidases e outros fármacos usados para tratar infecções por vírus Orthomyxoviridae.
[133] Em outro aspecto, a invenção também fornece processos e novos intermediários aqui revelados que são úteis para a preparação
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63/81 de compostos de Fórmula I da invenção.
[134] Em outros aspectos, novos métodos para a síntese, análise, separação, isolação, purificação, caracterização, e teste dos compostos dessa invenção são fornecidos.
[135] Também dentro do escopo dessa invenção estão os produtos metabólicos in vivo dos compostos aqui descritos, na extensão em que tais produtos são novos e não óbvios sobre a técnica prévia. Tais produtos podem resultar, por exemplo, da oxidação, redução, hidrólise, amidação, esterificação e outros do composto administrado, primariamente devido a processos enzimáticos. Portanto, a invenção inclui compostos novos e não óbvios produzidos por um processo que compreende o contato de um composto dessa invenção com um mamífero por um período de tempo suficiente para produzir um produto metabólico deste. Tais produtos são tipicamente identificados por preparação de um composto radiomarcado (por exemplo, 14C ou 3H) da invenção, administração dele por via parenteral em uma dose detectável (por exemplo, maior que cerca de 0,5 mg/kg) a um animal como rato, camundongo, porquinho da Índia, macaco, ou a humanos, permitindo tempo suficiente para que ocorra metabolismo (tipicamente cerca de 30 segundos a 30 horas) e isolação de seus produtos de conversão da urina, sangue ou outras amostras biológicas. Esses produtos são facilmente isolados uma vez que eles são marcados (outros são isolados pelo uso de anticorpos capazes de ligar a epitopos que sobrevivem no metabólito). As estruturas do metabólito são determinadas em modo convencional, por exemplo, por análise de MS ou NMR. Em geral, a análise de metabólitos feita da mesma forma que os estudos convencionais de metabolismo de fármaco bem conhecidos por aqueles habilitados na técnica. Os produtos de conversão, desde que não sejam encontrados in vivo, são úteis em ensaios diagnósticos para a dosagem terapêutica dos
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64/81 compostos da invenção mesmo se eles possuírem nenhuma atividade inibidora de polimerase de Orthomyxoviridae por si.
[136] Receitas e métodos para a determinação da estabilidade de compostos em secreções gastrointestinais substitutas são conhecidos. Compostos são definidos aqui como estáveis no trato gastrointestinal quando menos que cerca de 50 mol por cento dos grupos protegidos são desprotegidos no suco intestinal ou gástrico substituto após incubação por 1 hora a 37°C. Apenas porque os compostos são estáveis para o trato gastrointestinal não significa que eles não possam ser hidrolisados in vivo. Os pró-fármacos da invenção tipicamente serão estáveis no sistema digestivo mas podem ser substancialmente hidrolisados ao fármaco parente no lúmen digestivo, fígado ou outros órgãos metabólicos, ou em células em geral. EXEMPLOS [137] Certas abreviações e acrônimos são usados na descrição dos detalhes experimentais. Embora a maioria desses devam ser compreendidos por pessoa habilitada na técnica, a Tabela 1 contém uma lista de várias dessas abreviações e acrônimos.
Tabela 1. Lista de abreviações e acrônimos.
Abreviação significado
Bn Benzil
DMSO Dimetilsulfóxido
DMF Dimetilformamida
MCPBA Ácido meta-cloroperbenzóico
m/z Proporção de massa para carga
MS ou ms Espectro de massa
THF tetrahidrofurano
δ partes por milhão referenciado a pico de solvente residual não deuterado
Preparação de Compostos
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Composto 1: (2S,3R,4R,5R)-4-(benziloxi)-5-(benziloximetil)-2-(2,4bis(metiltio)imidazo[1,2-f][1,2.4]triazin-7-il)-3-fluortetrahidrofurano2-ol
SMe SMe
Figure BR122016003311A2_D0049
BnO' 'F [138] A uma mistura de 7-bromo-2,4-bis(metiltio)imidazo[1,2j][1,2,4]triazina (2,5 g, 7,57 mmol) em THF (30 ml) a -78Ό foi adicionado nBuLi em gotas (1,6 M em hexano, 6,15 ml, 9,84 mmol). Depois de agitação a -78Ό por 30 minutos, (3R, 4R, 5R)-4-(benziloxi)5-(benziloximetil)-3-fluordihidrofurano-2(3H)-ona (2,43 g, 8,33 mmol) em THF (5 ml) foi adicionado em gotas. Depois de agitação a -78Ό por 3 horas, a mistura foi aquecida até a temperatura ambiente. A mistura foi então agitada em temperatura ambiente por 30 minutos e então extinta com NH4CI saturado. A reação foi extraída com acetato de etila. As camadas foram separadas e as camadas orgânicas combinadas foram lavadas com salmoura, secas sobre Na2SO4 e concentradas para fornecer produto bruto, que foi purificado por cromatografia em coluna instantânea com acetato de etila/hexanos para fornecer o composto desejado (2S,3R,4R,5R)-4-(benziloxi)-5(benziloximetil)-2-(2,4-bis(metiltio)imidazo[1,2-f][ 1,2.4] triaziη-7-il)-3 fluortetrahidrofurano-2-ol (1) (2 g, 48%) como uma espuma amarela. MS (m/z): 543,2 [M+H]+.
Composto 2: 7-((2S,3S,4R,5R)-4-(benziloxi)-5-(benziloximetil)-3fluortetrahidrofurano-2-il)-2,4-bis(metiltio)imidazo[1,2f][1,2,4]triazina
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66/81
SM·
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SMe
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SMe
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SMe
BnO (1)
BnO' 'F <2) [139] A uma solução de (2S,3R,4R,5R)-4-(benziloxi)-5(benziloximetil)-2-(2,4-bis(metiltio)imidazo[1,24] [1,2.4]triazin-7-il)-3fluortetrahidrofurano-2-ol (1) (300 mg, 0,55 mmol) em diclorometano (3 ml) a -78Ό foi adicionado BF3.OEt2 (1,20 ml, 8,81 mmol) em gotas, seguido pela adição de Et3SiH (1,52 ml, 8,81 mmol). A reação foi aquecida até a temperatura ambiente e agitada por 2 horas e então extinta com NaHCO3 saturado e então extraída com diclorometano. As camadas orgânicas foram separadas, lavadas com salmoura, secas sobre Na2SO4 e concentradas para fornecer o produto bruto, que foi purificado por cromatografia em coluna instantânea com acetato de etila/hexanos para fornecer o composto desejado 7-((2S,3S,4R,5R)-4(benziloxi)-5-(benziloximetil)-3- fluortetrahidrofurano-2-il)-2,4bis(metiltio)imidazo[1,24] [1,2,4]triazina (2) (218 mg, 75%). MS (m/z): 527,2 [M+H]+.
Composto 3: 7-((2S,3S,4R,5R)-4-(benziloxi)-5-(benziloximetil)-3fluortetrahidrofurano-2-il)-2-(metiltio)imidazo[1,2-f][1,2,4]triazin-4amina
BnO
SMe 'i0Vnn^sm.
BnO V
NH.(ç)
BnO
NH:
SMe
BnO F <2> (3) [140] 7-((2S,3S,4R, 5R)-4-(benziloxi)-5-(benziloximetil)-3Fluortetrahidrofuran-2-il)-2,4-bis(metiltio)imidazo[1,24] [1,2,4]triazina (2) (390 mg, 0,74 mmol) em amônia líquida (120 ml) foi aquecida a 60Ό em uma bomba de aço por 18 horas. A bomba foi resfriada até a
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67/81 temperatura ambiente e a reação foi purificada por cromatografia em coluna instantânea com acetato de etila/hexanos para fornecer o composto desejado 7-((2S,3S,4R,5R)-4-(benziloxi)-5- (benziloximetil)3-fluortetrahidrofurano-2-il)-2-(metiltio)imidazo[1,2-f][1,2,4]triazin-4amina (3) (330 mg, 89%). MS (m/z): 496,2 [M+H]+
Composto 4: 7-((2S,3S,4R,5R)-4-(benziloxi)-5-(benziloximetil)-3fluortetrahidrofurano-2-il)-2-(metilsulfonil)imidazo[1,2f][1,2,4]triazin-4-amina \οΥννλ
Ond F
BnO
SM·
MCPBA
-►
OCM RT
NH,
BnO F
BnO
SOMe (3> (4) [141] A uma solução de 7-((2S,3S,4R,5R)-4-(benziloxi)-5(benziloximetil)-3-fluortetrahidrofurano-2-il)-2-(metiltio)imidazo[1,2f][1,2,4]triazin-4-amina (3) (300 mg, 0,57 mmol) em diclorometano (10 ml) a 0Ό foi adicionado ácido 3-cloroperbenzóico (MCPBA, 77%) (627 mg, 3,42 mmol) em uma porção. A reação foi aquecida até a temperatura ambiente e agitada por 2 horas. A reação foi extinta com uma solução a 20% de NaS2O3 em H2O (15 ml) e agitada por 20 minutos. As camadas foram separadas, e a solução aquosa foi extraída com diclorometano. As camadas orgânicas combinadas foram lavadas com NaHCO3 saturado e salmoura, e então secas sobre Na2SO4 e concentradas para fornecer uma mistura bruta que foi também purificada por cromatografia em coluna de sílica gel com acetato de etila/diclorometano para fornecer o produto desejado 7((2S,3S,4R,5R)-4-(benziloxi)-5-(benziloximetil)-3-fluortetrahidrofurano2-il)-2-(metilsulfonil)imidazo[1,2-f][1,2,4]triazin-4-amina (4) (276 mg, 87%) como um óleo transparente. MS (m/z): 528,1 [M+H]+
Composto 5: 7-((2S,3S,4R,5R)-4-(benziloxi)-5-(benziloximetil)-3fluortetrahidrofurano-2-il)imidazo[1,2-f][1,2,4]triazina-2,4-diamina
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68/81
NH, ?*υλν B°y>NN* BnO í
SO^Je
NH, (0)
OX 26 hf»
NH, ,N<*N * J
BnO F
BnO
NH, «> (5) [142] 7-((2S,3S,4R,5R)-4-(benziloxi)-5-(benziloximetil)-3fluortetrahidrofurano-2-il)-2-(metilsulfonil)imidazo[1,2-f][1,2,4]triazin-4amina (4) (276 mg, 0,52 mmol) em amônia líquida (100 ml) foi aquecida a 110X3 por 26 horas em uma bomba de aço. A bomba foi resfriada até a temperatura ambiente, e a reação bruta foi purificada por cromatografia em coluna instantânea com acetato de etila/diclorometano para fornecer o composto desejado 7((2S,3S,4R,5R)-4- (benziloxi)-5-(benziloximetil)-3-fluortetrahidrofurano2-il)imidazo[1,2- f][1,2,4]triazina-2,4-diamina (5) (185 mg, 78%). MS (m/z): 465,3 [M+H]+
Composto 6: (2S,3S,4R,5R)-5-(2,4-diaminoimidazo[1,2f][1,2,4]triazin-7-il)-4-flúor-2-(hidroximetil) tetrahidrofurano-3-ol nh2 Bn°'VOJ Πν^ΝΗ, 10%Pd/C. ch3cooh BnO 4 RT, de um dia para o outro
YoTnn^nh, HO' 4
HO (5) (6) [143] A uma solução de 7-((2S,3S,4R,5R)-4-(benziloxi)-5(benziloximetil)-3-fluortetrahidrofuran-2-il)imidazo[1,2-f] [1,2,4]triazina2,4-diamina (5) (145 mg, 0,31 mmol) em ácido acético (10 ml) foi adicionado 10% Pd/C Degussa tipo E101 NE/W (290 mg). A atmosfera da reação foi trocada por H2 (g) e a reação agitada por 18 horas. O catalisador foi removido por filtração e a mistura concentrada sob pressão reduzida. O bruto foi seco para fornecer o produto desejado (2S,3S,4R,5R)-5-(2,4-diaminoimidazo[1,2-j][1,2,4]triazin-7-il)-4-flúor-2(hidroximetil)tetrahidrofurano-3-ol (6) (85 mg, 96%) como um sólido
Petição 870160004711, de 17/02/2016, pág. 73/103
69/81 branco. MS (m/z): 285,2 [M+H]+ 1H RMN (400 MHz, CD3OD): δ 7,45 (s, 1H), 5,44-5,38 (m, 1H), 5,245,11 (d, J=, 1H), 4,38-4,33(m, 1H), 3,98 (s, 1H), 3,91 - 3,70 (m 2H).
19F (376 MHz, CD3OD): δ (-199,86)-(-200,13) (m)
Composto 7: 2-amino-7-(2S,3S,4R,5R)-3-flúor-4-hidroxi-5(hidroximetil)tetrahidrofurano-2-ilfimidazo[1.2-f][1,2,4]triazin4(3H)-ona
NH2 'XVVnh,
HO' V
O /'••Fnh
Adenosina desaainase HO^ Vn *L
HjO. 37°C (6)
HO' V (7) [144] A uma solução de (2S,3S,4R,5R)-5-(2,4-diaminoimidazo [1,2-f][ 1,2,4]triazin-7-il)-4-flúor-2-(hidroximetil) tetrahidrofurano-3-ol (6) (310 mg, 1,09 mmol) em 800 ml de água foi adicionada adenosina deaminase bovina de baço tipo IX (Cas No. 9026-93-1, 2054 ). A solução foi colocada em um banho de água a 37Ό por 16 horas. A solução foi concentrada e 0 composto final foi cristalizado separado de impurezas com 0 uso de água como 0 solvente de cristalização. Sólidos foram coletados e secos para fornecer 2-amino-7(2S,3S,4R,5R)-3-flúor-4- hidroxi-5-(hidroximetil)tetrahidrofurano-2il)imidazo[1.2-f][1,2,4]triazin-4(31)-ona (7) (246 mg, 80%) como um sólido puro quase branco. MS (m/z): 286,2 [M+H]+ 1H RMN (400 MHz, DMSO-d6): δ 11,27 ( s, 1H ), 7,41 (s, 1H), 6,24 (s, 2H), 5,43-5,42 (m, 1H), 5,26-5,20 (d, J= 22,8 Hz, 1H), 5,09 - 4,85 (m, 2H), 4,14 - 4,09 (m, 1H), 3,77 (s, 1H), 3,69 - 3,51 (m, 2H).
19F (376 MHz, DMSO-d6): δ (-196,68)-(-196,94) (m)
Composto 8: ((2R,3R,4R,5S)-5-(2-amino-4-oxo-3,4dihidroimidazo[1,2-f][1,2,4]triazin-7-il)-4-flúor-3-hidroxi-3hidroxitetrahidrofurano-2-il)metil tetrahidrogênio trifosfato
Petição 870160004711, de 17/02/2016, pág. 74/103
70/81
O NNUkNK3
HÚ r
HÓ I [145] 2-amino-7-(2S,3S,4R,5R)-3-flúor-4-hidroxi-5(hidroximetil)tetrahidrofurano-2-il)imidazo[1.2-f][1,2,4]triazin-4(3H)-ona (7) (12 mg, 0,042 mmol) foi dissolvida em trimetilfosfato (1 ml) sob uma atmosfera inerte (N2). Oxicloreto de fósforo (58 mg, 0,378 mmol) foi adicionado e a mistura foi agitada a 0Ό por 2 hora s e em temperatura ambiente por 2 horas. Monitoramento por coluna de troca iônica analítica determinou o tempo em que > 80% de monofosfato foi formado. A solução foi resfriada a 0Ό, e uma solução de tributilamina (0,15 ml, 0,63 mmol) e pirofosfato de trietilamônio (0,25 g, 0,55 mmol) em DMF anidro (1 ml) foi adicionada. A mistura da reação foi agitada a 0Ό por 2,5 horas e então extinta pela adição de 1N de solução de bicarbonato de trietilamônio em H2O (6 ml). A mistura foi concentrada sob pressão reduzida e o resíduo redissolvido em H2O. a solução foi submetida a cromatografia de troca iônica para produzir o produto desejado ((2R,3R,4R,5S)-5-(2-amino-4-oxo-3,4-dihidroimidazo[1,2f][1,2,4]triazin-7-il)-4-flúor-3-hidroxi-3-hidroxitetrahidrofurano-2-il)metil tetrahidrogênio trifosfato (8) (como o sal de tetratrietilamônio) (11 mg, 28% de rendimento). MS (m/z): 526,0 [M+H]+ 1H RMN (400 MHz, D2O): δ 7,53 (s, 1H), 5,43-5,37 (d, J= 24,8 Hz, 1H), 5,29-5,15 (d, J= 55,2, 1H), 4,52 -3.47 (m, 4H).
19F (376 MHz, D2O): δ (-197,33)-(-197,60) (m, 1F) 31P (162 MHz, D2O): δ (-10,66)-(-10,78) (d, J= 48,4 Hz, 1P), (-11,070)(-11,193) (d, J= 49,2 Hz, 1P), (-22,990)-(-23,236) (m, 1P).
[146] Troca iônica HPLC: Solvente A: Água; Solvente B: 1M bicarbonato de trietilamônio.
[147] 0-50% por 12 minutos, então 100% por 5 minutos, então de
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71/81 volta a 0% em 5 minutos.
[148] Coluna: Dionex, DNAPac PA-100, 4x250mm.
[149] TR = 12,04 min
Composto 9: 7-((2S,3S,4R,5R)-4-(benziloxi)-5-(benziloximetil)-3fluortetrahidrofurano-2-il)imidazo[1,2-f][1,2,4]triazina-4-amina
Λ.
SOtMc ue»ci/nr
BnO* *F •780 n. 3irw
Figure BR122016003311A2_D0050
Bod r [150] A uma solução de 7-((2S,3S,4R, 5R)-4-(benziloxi)-5(benziloximetil)-3-fluortetrahidrofurano-2-il)-2-(metilsulfonil)imidazo[1,2f][1,2,4]triazin-4-amina (4) (63 mg, 0,12 mmol) em THF (5 ml) a -78Ό foi adicionado LiBHEt3 (1,0 M em THF, 4,78 ml, 4,78 mmol) em gotas. A reação foi aquecida até a temperatura ambiente e agitada em temperatura ambiente por 31 horas. A mistura da reação foi extinta com água gelada e extraída com acetato de etila. A solução orgânica foi lavada com salmoura e concentrada para gerar uma mistura bruta que foi dissolvida em CH3OH e concentrada in vacuo (3x). O bruto foi purificado por cromatografia em sílica gel com acetato de etila/ diclorometano para fornecer o produto desejado 7-((2S,3S,4R,5R)-4(benziloxi)-5-(benziloximetil)-3- fluortetrahidrofurano-2-il)imidazo[1,2f][1,2,4]triazina-4-amina (9) (50 mg, 95% de rendimento). MS (m/z): [M+H]+ 450,3.
Composto 10: (2S,3S,4R,5R)-5-(4-aminoimidazo[1,2-f][1,2,4]triazin7-il)-4-flúor-2-(hidroximetil) tetrahidrofurano-3-ol nh2
BnO' 'F
Pd/C.
AcOH.
de um dia para o outro
NH2 ví-V
HO' F (9) (10) [151] A uma solução de 7-((2S,3S,4R, 5R)-4-(benziloxi)-5Petição 870160004711, de 17/02/2016, pág. 76/103
72/81 (benziloximetil)-3-fluortetrahidrofurano-2-il)imidazo[1,2-f][1,2,4]triazina4-amina (9) (50 mg, 0,11 mmol) em ácido acético (5 ml) foi adicionado 10% Pd/C (100 mg). A atmosfera dos frascos de reação foi trocada por hidrogênio e a reação foi agitada em temperatura ambiente overnight. A reação foi filtrada através de celite e lavagem com CH3OH. O filtrado foi concentrado para gerar uma mistura bruta que foi purificada por cromatografia em coluna de sílica gel com o uso de CH3OH/diclorometano para fornecer o produto desejado (2S,3S,4R,5R)-5-(4-aminoimidazo[1,2- f][1,2,4]triazin-7-il)-4-flúor-2(hidroximetil) tetrahidrofurano-3-ol (10) como um sólido branco (23 mg, 77 % de rendimento). MS (m/z): 270,2 [M+H]+ 1H RMN (400 MHz, DMSO-d6): δ 8,22 ( d, J= 26 Hz, 2 H), 8,07 (s, 1H), 7,67 (s, 1H), 5,50 - 5,48 (d, J= 6.4,1 H), 5,42 - 5,36 (m, 1H), 5,19 - 5,03 (m, 1H), 4,88 - 4,85 ( m, 1H), 4,19 - 4,11 ( m, 1H), 3,83 - 3,81 (m, 1H), 3,72 - 3,67 (m, 1H), 3,54 - 3,50 ( m, 1H).
19F (376 MHz, CD3OD): δ (-196,69)-(-196,95) (m)
Composto 11: 7-((2S,3S,4R,5R)-4-(benziloxi)-5-(benziloximetil)-3fluortetrahidrofurano-2-il)-2-fluoroimidazo[1,2-f][1,2,4]triazin-4amina
NHj
BnO
BnO' F (5) nh2
NHj tBuNO^ HF/ piridina ΒηΟ-Α.ΝΝ·<ρ -10°C, 1h BnO' F (11) [152] 7-((2S,3S,4R,5R)-4-(benziloxi)-5-(benziloximetil)-3fluortetrahidrofurano-2-il)imidazo[1,2-f][1,2,4]triazina-2,4-diamina (5) (140 mg, 0,30 mmol) em 4 ml de 50% HF/piridina foi agitada em um banho a -10Ό, e 45 μΙ (0,38 mmol) de t-butil nitrito foram adicionados. A reação foi agitada em temperatura baixa por 1 hora. A reação foi extinta pela adição de 50 ml de H2O e a camada aquosa extraída com 2x 50 ml diclorometano. Os orgânicos combinados foram secos sobre
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73/81
Na2SO4 e concentrados. O resíduo foi cromatografado em 6 g de sílica gel para fornecer o composto desejado 7-((2S,3S,4R,5R)-4-(benziloxi)5-(benziloximetil)-3-fluortetrahidrofurano-2- il)-2-fluorimidazo[1,2f][1,2,4]triazin-4-amina (11) (50 mg, 36%). MS (m/z): 468,2 [M+H]+.
1H RMN (400 MHz, CDCI3): 7,60 (s, 1H), 7,3-7,2 (bm, 10H), 7,14 (bs, 1H), 6,37 (bs, 1H), 5,46 - 5,48 (dd, J= 23,2, 2,4 Hz, 1H), 5,29 - 5,15 (m,1H), 4,72 (m, 1H), 4,56 - 4,52 ( m, 2H), 4,29 ( m, 2H), 3,83 - 3,81 (m, 1H), 3,65-3,63 (m, 1H).
19F (376 MHz, CDCIs): δ-69,1 (s), (-197,7)-(-198,0) (m).
Composto 12: (2R,3R,4R,5S)-5-(4-amino-2-fluorimidazo[1,2f][1,2,4]triazin-7-il)-4-flúor-2-(hidroximetil)tetrahidrofurano-3-ol
NH,
BoO F (Π) ,0* Pd/C Η, -►
AcOH rt .26hr«
Figure BR122016003311A2_D0051
Hd F (12) [153] A uma solução de 7-((2S,3S,4R, 5R)-4-(benziloxi)-5(benziloximetil)-3-fluortetrahidrofurano-2-il)imidazo[1,2-f][1,2,4]triazina4-amina (11) (50 mg, 0,11 mmol) em ácido acético (8 ml), 10% Pd/C (100 mg) foi adicionado. A atmosfera do frasco de reação foi trocad apor hidrogênio e a reação foi agitada em temperatura ambiente de um dia para o outro. A reação foi filtrada através de celite e lavada com ácido acético e então CH3OH. O filtrado foi concentrado para gerar uma mistura bruta que foi purificada por HPLC de fase reversa para fornecer o produto desejado (2R,3R,4R,5S)-5-(4-amino-2fluorimidazo[1,2-f][ 1,2,4] triazin-7-i l)-4-flúor-2(hidroximetil)tetrahidrofurano-3-ol (12) como um sólido branco (26 mg, 84%). MS (m/z): 288,1 [M+H]+.
1H RMN (400 MHz, CD3OD): δ 7,66 (s, 1H), 5,47 - 5,41 (dd, J = 23,6,
2,4 Hz, 1H), 5,21 - 5,06 (m, 1H), 4,35 - 4,27 (m, 1H), 3,93 (bm, 1H), 3,88 ( m, 1H), 3,68 (m, 1H).
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74/81 19F (376 MHz, CD3OD): δ-72,15(s), (-199,39)-(-196,69) (m)
Composto 13: 7-bromo-4-etoxi-2-(metiltio)imidazo[1,2f][1,2,4]triazina
SMe
Figure BR122016003311A2_D0052
13) [154] A uma mistura de 7-bromo-2,4-bis(metiltio)imidazo[1,2f][1,2,4]triazina (1,0 g, 3,45 mmol) em EtOH (25 ml) em temperatura ambiente, NaOEt (21% em EtOH, 1,28 ml, 3,45 mmol) foi adicionado. Depois de agitação em temperatura ambiente por 1 hora, a reação foi extinta com AcOH (1 ml). Os solventes foram removidos sob pressão reduzida, e a mistura foi dividida entre CH2CI2 e 1/2 salmoura saturada. Os orgânicos foram separados, secos sobre Na2SO4, sólidos removidos por filtração e 0 solvente removido sob pressão reduzida. O material bruto foi purificado por cromatografia em coluna instantânea com acetato de etila/hexanos para fornecer 0 composto desejado 7-bromo-4-etoxi-2- (metiltio)imidazo[1,2-f][1,2,4]triazina (13) (791 mg, 79%) como uma espuma amarela. MS (m/z): 288,9/290,8 [M+H]+
Composto 14: (2S,3R,4R,5R)-4-(benziloxi)-5-(benziloximetil)-2-(4etoxi-2-(metiltio)imidazo[1,2-f] [1,2.4]triazin-7-il)-3fluortetrahidrofurano-2-ol * Buli 2 5V/Hexanos
BnO—* Ck LaClj*2l.iCI 0 6M/THF.
y THF· 78C
SMe BnÒ F
03)
Figure BR122016003311A2_D0053
Figure BR122016003311A2_D0054
A uma mistura de 7-bromo-4-etoxi-2-(metiltio)imidazo[1,2f][1,2,4]triazina (13) (917 mg, 3,17 mmol) em THF (15 ml) a -78Ό foi adicionado LaCI3*2LiCI (0,6M em THF, 5,28 ml, 3,17 mmol) seguido
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75/81 pela adição em gotas de nBuLi (2,5 M em hexano, 1,27 ml, 3,17 mmol). Depois de agitação a -78Ό por 30 minutos, (3R,4R,5R)-4(benziloxi)-5-(benziloximetil)-3-fluordihidrofurano-2(3H)-ona (805 mg, 2,44 mmol) em THF (10 ml) foi adicionada em gotas. Depois de agitação a -78Ό por 30 min e permitindo que a mistura aqueça até a temperatura ambiente, a mistura foi agitada em temperatura ambiente por 30 minutos e então extinta com AcOH. A reação foi extraída com acetato de etila. As camadas foram separadas, e as camadas orgânicas combinadas foram lavadas com salmoura, secas sobre Na2SO4 e concentradas para fornecer o produto bruto, que foi purificado por cromatografia em coluna instantânea com acetato de etila/hexanos, para fornecer o composto desejado (2S,3R,4R,5R)-4(benziloxi)-5-(benziloximetil)-2-(4-etoxi-2-(metiltio)imidazo[1,2f][1,2.4]triazin-7-il)-3-fluortetrahidrofurano-2-ol (14) (244 mg, 19%) como uma espuma amarela. MS (m/z): 541,1 [M+H]+.
Composto 15: 7-((2S,3S,4R,5R)-4-(benziloxi)-5-(benziloximetil)-3fluortetrahidrofurano-2-il)-4-etoxi-2-(metiltio)imidazo[1,2f][1,2,4]triazina
SMe
CH/3; BFjOjO. TES
Figure BR122016003311A2_D0055
SMe
BnO' f (15)
BnÓ (14) [155] A uma solução de (2S,3R,4R,5R)-4-(benziloxi)-5(benziloximetil)-2-(4-etoxi-2-(metiltio)imidazo[1,2-f][1,2.4]triazin-7-il)-3fluortetrahidrofurano-2-ol (X) (244 mg, 0,45 mmol) em CH2CI2 (5 ml) a 0Ό foi adicionado BF 3*OEt2 (900 μΙ, 3,5 mmol) em gotas, seguido pela adição de Et3SiH (600 μΙ, 3,5 mmol). A reação foi aquecida até a temperatura ambiente e agitada por 3 horas. A reação foi extinta com NaHCO3 saturado e extraída com =CH2CI2. As camadas orgânicas foram separadas, lavadas com salmoura, secas sobre Na2SO4 e
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76/81 concentradas para gerar o bruto, que foi purificado por cromatografia em coluna instantânea com acetato de etila/hexanos, para fornecer o composto desejado 7-((2S,3S,4R,5R)-4-(benziloxi)-5-(benziloximetil)-3fluortetrahidrofurano-2-il)-4-etoxi-2-(metiltio)imidazo [1,2-f] [1,2,4]triazina (15) (107 mg, 46%). MS (m/z): 525,1 [M+H]+.
Composto 16: 7-((2S,3S,4R,5R)-4-(benziloxi)-5-(benziloximetil)-3fluortetrahidrofurano-2-il)-4-etoxi-2-(metilsulfonil)imidazo[1,2o'^ * ^YoJ^N^SOjM·
BnO F (15) (16)
f][1,2,4]triazina o^
MCPBA
SM·
OCM HT
BnCÍ 1 [156] A uma solução de 7-((2S, 3S, 4R, 5R)-4-(benziloxi)-5(benziloximetil)-3-fluortetrahidrofurano-2-il)-4-etoxi-2(metiltio)imidazo[1,2-f][1,2,4]triazin (15) (107 mg, 0,204 mmol) em CH2CI2 (3 ml) em temperatura ambiente foi adicionado ácido 3cloroperbenzóico (MCPBA, 77%) (100 mg, 0,443 mmol) em uma porção. A reação foi agitada em temperatura ambiente por 4 horas. A reação foi extinta com uma solução a 20% de Na2SO3 em H2O (5 ml) e agitada por 20 minutos. As camadas foram separadas e a solução aquosa foi extraída com CH2CI2. As camadas orgânicas combinadas foram lavadas com NaHCO3 saturado, salmoura, secas sobre Na2SO4 e concentradas para fornecer produto bruto 7-((2S,3S,4R,5R)-4(benziloxi)-5-(benziloximetil)-3-fluortetrahidrofurano-2- il)-4-etoxi-2(metilsulfonil)imidazo[1,2-f][1,2,4]triazina (16), que foi levado adiante sem purificação. MS (m/z): 557,1 [M+H]+.
Composto 17: 2-azido-7-((2S,3S,4R,5R)-4-(benziloxi)-5(benziloximetil)-3-fluortetrahidrofurano-2-il)-4-etoxiimidazo[1,2f][1,2,4]triazina
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77/81
Ο
ΗηΟ^ Αν.Α
NeNj.DMSO.rl
SO?Me
ΒηΟ cr''
ΥωΥννλν,
ΒηΟ 1
06)
Bnd V (17) [157] A uma solução de NaN3 (66 mgs, 1,01 mmol) em DMSO (5 ml) foi adicionada 7-((2S,3S,4R,5R)-4-(benziloxi)-5-(benziloximetil)-3fluortetrahidrofurano-2-il)-4-etoxi-2-(metilsulfonil)imidazo[1,2f][1,2,4]triazina (16) (113 mgs, 0,203 mmol) em uma porção. A reação foi agitada em temperatura ambiente por 16 horas. A mistura foi dividida entre EtOAc/H2O. Os orgânicos foram separados e secos sobre Na2SO4, e purificados por cromatografia em sílica gel com EtOAc/hexanos para fornecer 2-azido-7-((2S,3S,4R,5R)-4-(benziloxi)5-(benziloximetil)-3-fluortetrahidrofurano-2- il)-4-etoxiimidazo[1,2f][1,2,4]triazina (17) (93 mgs, 88%) como um sólido quase branco. MS (m/z): 520,05 [M+H]+.
Composto 18: (2R,3R,4R,5S)-5-(2-amino-4-etoxiimidazo [1,2f][1,2,41triazina-7-il)-4-flúor-2-(hidroximetil) tetrahidrofuran-3-ol
BnO
Figure BR122016003311A2_D0056
BnO* *F (17)
MeOH 10% Pd/C ^0^nn*nh2
HO
MCf F (18) [158] Uma solução de 2-azido-7-((2S,3S,4R,5R)-4-(benziloxi)-5(benziloximetil)-3-fluortetrahidrofurano-2-il)-4-etoxiimidazo[1,2f][1,2,4]triazina (17) (93 mg, 0,18 mmol) em CH3OH (5 ml) foi purificada com argônio, e 10% Pd/C (100 mg) foi adicionado. O frasco da reação foi esvaziado e novamente preenchido com H2 trÊs vezes. A mistura da reação foi então agitada sob uma atmosfera de hidrogênio por 16 horas. Os sólidos foram filtrados, e os orgânicos foram removidos sob pressão reduzida para gerar o material bruto que foi purificado por HPLC para gerar (2R,3R,4R,5S)-5-(2-amino-4-etoxiimidazo[1,2Petição 870160004711, de 17/02/2016, pág. 82/103
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f][1,2,4] triazina-7-il)-4-flúor-2-(hidroximetil) tetrahidrofurano-3-ol (18) (27 mg, 48%) como um sólido branco. MS (m/z): 314,10 [M+H]+.
1H RMN (400 MHz, DMSO-d6): δ 7,526 ( s, 1H), 8,07 (s, 1H), 6,55 (s, 2 H), 5,43- 5,41 (d, J = 6,46 Hz,1H), 5,33 - 5,27 (dd, J = 2,25 e 22,69 Hz, 1H), 5,11 - 4,96 (m, 1H), 4,84 (t, J = 5,58 Hz, 1H), 4,52 - 4,47 (q, J = 7,04 Hz, 2H), 4,17 - 4,07 (m, 1H), 3,78 - 3,76 (m, 1H), 3,69 - 3,65 (m, 1H), 3,511 - 3,45 (m, 1H), 1,37 (t, J = 7,04 Hz, 3H).
19F (376 MHz, DMSO-d6): δ (-196,79)-(-197,05) (m)
Composto 19: (2R,3R,4R,5S)-5-(2-amino-4-metoxiimidazo[1,2f][1,2,41triazin-7-il)-4-flúor-2-(hidroximetil)tetrahidrofurano-3-ol
HO
NH,
HO (I9) [159] (2R,3R,4R,5S)-5-(2-amino-4-metoxiimidazo[1,2f][1,2,4]triazin-7-il)-4-flúor-2-(hidroximetil) tetrahidrofurano-3-ol (19) foi preparado em uma maneira diretamente análoga àquela usada para a preparação de (2R,3R,4R,5S)-5-(2-amino-4-etoxiimidazo[1,2-f][ 1,2,4] triazina-7-il)-4-flúor-2-(hidroximetil)tetrahidrofurano-3-ol, exceto por NaOMe em MeOH ter sido usado em vez de NaOEt em EtOH na primeira etapa da síntese. MS (m/z): 300,18 [M+H]+.
1H RMN (400 MHz, CD3OD): δ 7,56 (s, 1H), 5,46 (dd, J= 24, 2,4 Hz, 1H), 5,15 (ddd, J = 54.8, 4,4, 2,4 Hz, 1H), 4,34 (ddd, J = 4,4, 8, 20,4 Hz, 1H), 4,15 (s, 3H), 3,97 (m, 1H), 3,91 (dd, J = 2,4, 12,4 Hz, 1H), 3,72 (dd, J = 4,4, 12 Hz, 1H).
19F (376 MHz, CD3OD): δ (-198,98)-(-199,25) (m).
Ensaios anti-influenza
Ensaio de inibição de RNA Polimerase de Influenza (IC50) [160] Vírus Influenza A/PR/8/34 (H1N1) purificado foi obtido de “Advanced Biotechnologies Inc.” (Columbia, MD) cmo suspensão em
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79/81 tampão PBS. Vírions foram rompidos por exposição a um volume igual de 2% Triton X-100 por 30 minutos em temperatura ambiente em um tampão contendo 100 mM Tris-HCl, pH 8, 200 mM KCl, 3 mM ditiotreitol [DTT], 10% glicerol, 10 mM MgCl2, 2 U/ml de inibidor de RNasin Ribonuclease, e 2 mg/ml Lisolecitina tipo V (Sigma, Saint Louis, MO). O lisado de vírus foi estocado a -80°C em alíquotas.
[161] As concentrações se referem às concentrações finais a menos que mencionado em contrário. Inibidores de análogo de nucleotídeo foram serialmente diluídos 3 vezes em água e adicionados à mistura da reação contendo 10% de lisado de vírus (v/v), 100 mM Tris-HCl (pH 8,0), 100 mM KCl, 1 mM DTT, 10% glicerol, 0,25% Triton101 (reduzido), 5 mM MgCl2, 0,4 U/ml RNasin, e 200 pM de iniciador de ApG dinucleotídeo (TriLink, San Diego CA). As reações foram iniciadas por adição de mistura de substrato de ribonucleotídeo trifosfato (NTP) contendo um NTP marcado com a-33P e 100 pM dos outros três NTPs naturais (PerkinElmer, Shelton, CT). O radiomarcador usado para cada ensaio estava de acordo com a classe de análogo de nucleotídeo analisada. As concentrações para o NTP natural limitante são 20, 10, 2, e 1 pM para ATP, CTP, UTP, e GTP respectivamente. A proporção molar de NTP não radiomarcado:radiomarcado foi na faixa de 100-400:1.
[162] As reações foram incubadas a 30°C por 90 minutos então colocadas em papel filtro DE81. Os filtros foram secos ao ar, lavados com 0,125 M Na2HPO4 (3x), água (1x), e EtOH (1x), e secos ao ar antes de expostos a “Typhoon fosfor imager” e radioatividade foi quantificada em um “Typhoon Trio” (GE Healthcare, Piscataway NJ). Os valores de IC50 foram calculados para inibidores por ajuste dos dados em “GraphPad Prism” com uma dose resposta sigmoidal com equação de inclinação variável, fixando os valores de Ymax e Ymin a 100% e 0%. A IC50 para ((2R,3R,4R,5S)-5-(2-amino-4-oxo-3,4Petição 870160004711, de 17/02/2016, pág. 84/103
80/81 dihidroimidazo[1,2-j][1,2,4]triazin-7-il)-4-flúor-3-hidroxi-3hidroxitetrahidrofurano-2-il)metil tetrahidrogênio trifosfato (Composto 8) foi determinada como sendo 2,8 μΜ.
Ensaio de infecção por Influenza de célula brônquica normal humana/traqueal epitelial (EC50) [163] Células brônquicas normais humanas /traqueais epiteliais (Lonza, Basel Suíça) são semeadas a placas de 384 poços em uma densidade de 4.000 células por poço em meio BEGM suplementado com fatores de crescimento (Lonza, Basel Suíça). O meio é removido no dia seguinte, e as células são lavadas três vezes com 100 μl de RPMI+ 1% BSA (RPMI-BSA). 30 μl de RPMI-BSA são adicionados às células depois. Os compostos são serialmente diluídos 3 vezes em DMSO, e 0,4 μl de diluições do composto são colocados em placas. Vírus Influenza A HK/8/68 (Advanced Biotechnology Inc, Columbia, MD, 13,5 MOI), PC/1/73 (ATCC Manassas, VA, 0,3 MOI) e vírus Influenza B B/Lee/40 ((ATCC Manassas, VA, 10 MOI) são adicionados a células em 10 μl de meio RPMI-BSA suplementado com 8 ug/ml tripsina (Worthington, Lakewood, NJ). Depois de incubação por cinco dias, 40 μl de tampão contendo 66 mM Mes pH 6,5, 8 mM CaCl2, 0,5% NP-40 e 100 μM substrato de neuramidase hidrato de sal de sódio de ácido (2’-(4-Metilumbeliferil)-a-D-N-acetilneuramínico, Sigma Aldrich, St. Luis, MO) é adicionado às células. A fluorescência do produto da hidrólise é lida com o uso de excitação a 360 nm e emissão a 450 nm depois de incubação por 1 hora a 37°C. Os valores de EC50 são calculados por regressão não linear de conjuntos de dados múltiplos.
[164] A tabela a seguir sumariza as EC50s determinadas por este ensaio:
Composto Infl A PC/1/73 EC50 Infl B Lee/40 EC50
19 30 μM 36 μM
18 >200 μM >200 μM
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12 >100 μΜ >100 μΜ
10 0,9 μΜ 0,9 μΜ
7 27 μΜ 37 μΜ
6 21 μΜ 51 μΜ
[165] Embora a invenção tenha sido descrita com referência a várias modalidades específicas e preferidas e técnicas, será entendido que elas não são destinadas a limitar a invenção àquelas modalidades. Uma pessoa habilitada na técnica compreenderá que várias variações e modificações podem ser feitas enquanto permanecendo dentro do espírito e escopo da invenção. A invenção é destinada a abranger todas as alternativas, modificações, e equivalentes, que podem ser incluídos dentro do escopo da presente invenção.
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1/10

Claims (29)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Composto, caracterizado pelo fato de ter Fórmula I:
    ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável deste;
    em que:
    cada um de R1 e R7 é independentemente H, halogênio, ORa, (CrCsjhaloalquil, CN, N3, (CrCsjalquil, (Ct-Csjalquil substituído, (C2-C8)alquenil, (C2-C8(alquenil )substituído, (C2-C8)alquinil ou (C2C8)alquinil substituído, em que o substituinte é selecionado do grupo que consiste em -X, -Rb, -OH, =0, -ORb, -SRb, -S’, -NRb2, -N+Rb3, =NRb, -CX3, -CN, OCN, -SCN, -N=C=O, -NCS, -NO, -NO2, =N2, -N3, -NHC(=O)Rb, OC(=O)Rb, -NHC(=O)NRb2, -S(=O)2-, -S(=O)2OH, -S(=O)2Rb, OS(=O)2ORb, -S(=O)2NRb2, -S(=O)Rb, -OP(=O)(ORb)2, -P(=O)(ORb)2, P(=O)(O)2, -P(=O)(OH)2, -P(O)(ORb)(O'), -C(=O)Rb, -C(=O)X, C(S)Rb, -C(O)ORb, -C(O)O’, -C(S)ORb, -C(O)SRb, -C(S)SRb, C(O)NRb2, -C(S)NRb2, -C(=NRb)NRb2, em que cada X é independentemente um halogênio: F, Cl, Br, ou I; e cada Rb é independentemente H, alquil, aril, arilalquil, um heterociclo, ou um grupo de proteção ou porção de pró-fármaco;
    R2 é ORa;
    R3 é halogênio ou N3;
    cada Ra é independentemente H, aril, arilalquil, ou (CiC8)alquil;
    Petição 870160004711, de 17/02/2016, pág. 87/103
  2. 2/10 cada um de R4 e R5 é independentemente H, =0, ORa, N(Ra)2, N3, CN, S(O)nRa, halogênio, ou (C^Csjhaloalquil;
    cada n é 0, 1 ou 2;
    R6 é H, aril, arilalquil, ou fi em que W1 e W2 são cada um, independentemente, ORa ou um grupo de Fórmula
    M2
    Fórmula Ia em que:
    cada Y é independentemente uma ligação ou O;
    M2 é 0, 1 ou 2;
    cada Rx é H, halogênio ou OH.
    2. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser representado pela Fórmula II ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável deste;
  3. 3. Composto, de acordo com a reivindicação 2,
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    3/10 caracterizado pelo fato de que R1 é H.
  4. 4. Composto, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o composto é selecionado do grupo que consiste em e
    ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável deste.
  5. 5. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que R1 é H, CH2OH, CH2F, CHF2, CH=CH2,
    CCH, CN, CH2CH=CH2, N3, CH3, ou CH2CH3.
  6. 6. Composto, de acor caracterizado pelo fato de que R1 é H
  7. 7. Composto, de acor caracterizado pelo fato de que R2 é O
  8. 8. Composto, de acor caracterizado pelo fato de que R2 é OH.
  9. 9. Composto, de acor caracterizado pelo fato de que R3 é F
  10. 10. Composto, de acor caracterizado pelo fato de que R3 é F.
    CF3, NH2, SMe, ou SO2Me.
    acordo com a reivindicação 5 ;1 é H. acordo com a reivindicação 1 '2 é OH ou O-benzil. acordo com a reivindicação 7 [2 é OH. acordo com a reivindicação 1 ;3 é F ou N3. acordo com a reivindicação 9 ;3é F. acordo com a reivindicação 1 R4 é NH2 e R5 é H , F, Cl, Br, N3, CN acordo com a reivindicação 1 >5 é NH2 e R4 é =0, OH, OMe, Cl, Br, I
    NH2, NHMe, NHcProu SMe.
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    4/10
  11. 13. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada um de R4 e R5 é independentemente selecionado do grupo que consiste em H, NH2, =0, NHMe, NHcPr, OH, OMe, Cl, Br, I, SMe, F, N3, CN, CF3, e SO2Me.
  12. 14. Composto, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que R5 é H ou NH2.
  13. 15. Composto, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que R4 é =0 ou NH2.
  14. 16. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que R6 é H, benzil, ou em que W2 é OH e W1 é um grupo de Fórmula Ia:
    em que W2 é OH e W1 é um grupo de Fórmula Ia:
    M2
    Fórmula Ia em que:
    YéO;
    M2 é 2; e cada Rx é H.
  15. 17. Composto, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que R6 é H.
  16. 18. Composto, de acordo com a reivindicação 1,
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    5/10 caracterizado pelo fato de que R7 é H ou OH.
  17. 19. Composto, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que R7 é H.
  18. 20. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que R1 é H, R2 é OH e R3 é F.
  19. 21. Composto, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que R4 e R5 são NH2, H ou =0, e R6 e R7 são hidrogênio.
  20. 22. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que R1 é H, R2 é O-benzil ou OH, R3 é F, R4 é SMe, NH2 ou =0, R5 é SMe, SO2Me, H ou NH2, R6 é benzil ou em que W2 é OH e W1 é um grupo de Fórmula Ia:
    / ú
    Fórmula Ia em que:
    YéO;
    M2 é 2; e cada Rx é H, e R7 é H ou OH.
  21. 23. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o composto é
    Petição 870160004711, de 17/02/2016, pág. 91/103
    6/10 'SM* ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável
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    7/10 deste.
  22. 24. Composto, de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo fato de que o composto é
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    8/10
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    9/10 ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável deste.
  23. 25. Composição farmacêutica, caracterizada por compreender:
    uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto da reivindicação 1, e um carreador ou excipiente farmaceuticamente aceitável.
  24. 26. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 25, caracterizada por também compreender pelo menos um agente terapêutico adicional.
  25. 27. Composição farmacêutica, de acordo com a
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    10/ 10 reivindicação 26, caracterizada pelo fato de que pelo menos um agente terapêutico adicional é selecionado do grupo que consiste em um corticosteróide, um modulador de transdução de sinal antiinflamatório, um broncodilatador de agonista p2-adrenoreceptor, um anticolinérgico, um agente mucolítico, solução salina hipertônica, um agente que inibe a migração de células pró-inflamatórias ao local da infecção, e misturas desses.
  26. 28. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 27, caracterizada pelo fato de que pelo menos um agente terapêutico adicional é um inibidor de hemaglutinina viral, um inibidor de neuramidase viral, um inibidor de canal de íon M2, um inibidor de RNA polimerase RNA-dependente de Orthomyxoviridae ou uma sialidase.
  27. 29. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 27, caracterizada pelo fato de que pelo menos um agente terapêutico adicional é um interferon, ribavirina, oseltamivir, zanamivir, laninamivir, peramivir, amantadina, rimantadina, CS-8958, favipiravir, AVI-7100, inibidor de alfa-1 protease ou DAS181.
  28. 30. Uso de um composto como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 24, ou um sal, solvato, ou éster farmaceuticamente aceitável deste, caracterizado pelo fato de ser para preparação de uma composição para o tratamento de uma infecção por Orthomyxoviridae em um mamífero; opcionalmente compreendendo ainda a combinação com pelo menos um agente terapêutico adicional.
  29. 31. Invenção, em quaisquer formas de suas concretizações ou em qualquer categoria aplicável de reivindicação, por exemplo, produto ou processo ou uso, ou qualquer outro tipo de reivindicação englobada pela matéria inicialmente descrita, revelada ou ilustrada no pedido de patente.
    Petição 870160004711, de 17/02/2016, pág. 96/103
    1/1
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