BR112021011978A2 - Válvula com estação de acoplagem para balão gastrointestinal - Google Patents

Válvula com estação de acoplagem para balão gastrointestinal Download PDF

Info

Publication number
BR112021011978A2
BR112021011978A2 BR112021011978-7A BR112021011978A BR112021011978A2 BR 112021011978 A2 BR112021011978 A2 BR 112021011978A2 BR 112021011978 A BR112021011978 A BR 112021011978A BR 112021011978 A2 BR112021011978 A2 BR 112021011978A2
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
valve
balloon
opening
tool
self
Prior art date
Application number
BR112021011978-7A
Other languages
English (en)
Inventor
Jeffrey Brooks
Sharon DINAR
Original Assignee
Spatz FGIA Ltd
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Spatz FGIA Ltd filed Critical Spatz FGIA Ltd
Publication of BR112021011978A2 publication Critical patent/BR112021011978A2/pt

Links

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61FFILTERS IMPLANTABLE INTO BLOOD VESSELS; PROSTHESES; DEVICES PROVIDING PATENCY TO, OR PREVENTING COLLAPSING OF, TUBULAR STRUCTURES OF THE BODY, e.g. STENTS; ORTHOPAEDIC, NURSING OR CONTRACEPTIVE DEVICES; FOMENTATION; TREATMENT OR PROTECTION OF EYES OR EARS; BANDAGES, DRESSINGS OR ABSORBENT PADS; FIRST-AID KITS
    • A61F5/00Orthopaedic methods or devices for non-surgical treatment of bones or joints; Nursing devices; Anti-rape devices
    • A61F5/0003Apparatus for the treatment of obesity; Anti-eating devices
    • A61F5/0013Implantable devices or invasive measures
    • A61F5/003Implantable devices or invasive measures inflatable
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61FFILTERS IMPLANTABLE INTO BLOOD VESSELS; PROSTHESES; DEVICES PROVIDING PATENCY TO, OR PREVENTING COLLAPSING OF, TUBULAR STRUCTURES OF THE BODY, e.g. STENTS; ORTHOPAEDIC, NURSING OR CONTRACEPTIVE DEVICES; FOMENTATION; TREATMENT OR PROTECTION OF EYES OR EARS; BANDAGES, DRESSINGS OR ABSORBENT PADS; FIRST-AID KITS
    • A61F5/00Orthopaedic methods or devices for non-surgical treatment of bones or joints; Nursing devices; Anti-rape devices
    • A61F5/0003Apparatus for the treatment of obesity; Anti-eating devices
    • A61F5/0013Implantable devices or invasive measures
    • A61F5/0036Intragastrical devices
    • A61F5/004Intragastrical devices remotely adjustable
    • A61F5/0043Intragastrical devices remotely adjustable using injection ports

Landscapes

  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Vascular Medicine (AREA)
  • Heart & Thoracic Surgery (AREA)
  • Nursing (AREA)
  • Orthopedic Medicine & Surgery (AREA)
  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Biomedical Technology (AREA)
  • Obesity (AREA)
  • Child & Adolescent Psychology (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Animal Behavior & Ethology (AREA)
  • General Health & Medical Sciences (AREA)
  • Public Health (AREA)
  • Veterinary Medicine (AREA)
  • Media Introduction/Drainage Providing Device (AREA)
  • Surgical Instruments (AREA)
  • Infusion, Injection, And Reservoir Apparatuses (AREA)

Abstract

válvula com estação de acoplagem para balão gastrointestinal. um sistema de balão gastrointestinal inclui um balão gastrointestinal e uma válvula localizada dentro do balão gastrointestinal. a válvula é configurada para permitir que o fluido flua para dentro e para fora do balão gastrointestinal. a válvula inclui um cordão acoplado à válvula, o cordão tendo um laço em uma extremidade proximal e um cateter tendo um lúmen. o lúmen é configurado para receber uma ferramenta de preensão. a ferramenta de preensão se estende para fora de uma extremidade distal do cateter para prender o laço para alinhar o cateter coma válvula. a válvula pode ser uma série de válvulas de duas vias autovedantes, uma válvula de retenção ou válvula de duas vias. um método de usar uma válvula em um balão gastrointestinal também é descrito.

Description

“VÁLVULA COM ESTAÇÃO DE ACOPLAGEM PARA BALÃO GASTROINTESTINAL” REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
[0001] Este pedido reivindica prioridade do Pedido Provisório US nº 62/784.106 depositado em 21 de dezembro de 2018, cuja revelação é incorporada no presente documento por referência em sua totalidade.
CAMPO TÉCNICO DA INVENÇÃO
[0002] A presente invenção se refere geralmente a dispositivos e sistemas médicos implantáveis que incluem uma válvula de retenção, e métodos de usar dispositivos e sistemas médicos implantáveis com uma válvula de retenção. Especificamente, a presente invenção se refere a dispositivos, sistemas e métodos para uma válvula de retenção e um balão gastrointestinal incluindo uma válvula de retenção. A presente invenção também se refere geralmente a uma válvula de retenção com estação de acoplagem. A válvula de retenção com estação de acoplagem pode estar em uma localização remota ou localizações difíceis de acessar. A presente invenção se refere a válvulas para acesso a uma localização remota, como, um balão gastrointestinal localizado em um paciente. A presente invenção se refere a uma série de válvulas com uma estação de acoplagem.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0003] A obesidade mórbida permanece um problema de crescimento constante nos EUA. Formas variáveis de cirurgia de bypass gástrico foram desenvolvidas e aprimoradas ao longo das últimas décadas. Recentemente, o bypass gástrico laparoscópico surgiu como uma opção cirúrgica menos invasiva. Entretanto, a cirurgia bariátrica envolve uma morbidade de até 20 %, com uma taxa de reoperação de aproximadamente 25 % em 3-5 anos pós-operação. A cirurgia bariátrica porta uma mortalidade operatória de 0,5 %. As alternativas farmacêuticas e dietéticas não foram muito eficazes, com uma alta taxa de reincidência. Os balões intergástricos em uso podem alcançar perda de peso e uma queda no índice de massa corporal (BMI). Entretanto, é desejável que se possa alterar o volume do balão enquanto está no estômago de um paciente, para aumentar o volume do balão ou diminuir o volume do balão, visto que o efeito de balão passa após vários meses e aumentar o balão pode reestabelecer o efeito de balão, e alguns balões podem causar intolerância e exigir redução de volume do balão.
[0004] Há uma necessidade de que se possa alterar o volume de um balão gastrointestinal enquanto o balão está no estômago de um paciente. A fim de acessar a válvula de balão para ajustar o volume do balão enquanto o balão ainda está no estômago, há duas opções. Uma opção é trazer a válvula para fora do estômago para a boca de um paciente, em que o volume do balão pode ser ajustado manualmente. Por exemplo, alguns sistemas de balão gastrointestinal existentes usam um tubo de inflação estirável que pode se estirar do estômago para a boca do paciente, ou cerca de 2,5-10 vezes seu comprimento para facilitar a inflação ou o ajuste de volume do balão. O tubo de inflação está parcialmente dentro e parcialmente fora do balão. A Publicação de Pedido de Patente US nº 2006/0142731 e a Patente US nº 8.403.952, que são incorporadas no presente documento a título de referência, descrevem uma âncora flutuante que pode ser usada, por exemplo, com o balão gastrointestinal. Entretanto, aprimoramentos adicionais podem ser feitos para limitar os efeitos colaterais de dispositivos implantáveis incluindo, mas sem limitações, trauma de tecido, dificuldade para encontrar o tubo, e dificuldade para prender o tubo, alguns dos quais podem resultar de componentes dos dispositivos que estão localizados no lado de fora do balão gastrointestinal.
[0005] Outra opção é manter a válvula estacionária no balão e acessar a própria válvula enquanto a válvula está situada no estômago, sem remover qualquer um dos componentes do estômago. Entretanto, o acesso direto à válvula de balão enquanto a válvula está dentro do estômago por meio de um endoscópio é extremamente difícil e pode não ser viável, visto que o posicionamento do endoscópio em relação à válvula de balão exige grande precisão com engate frontal. Esta é uma manobra difícil tecnicamente para um endoscópio engatar um balão esférico no ambiente úmido do estômago. Por exemplo, o balão pode se mover facilmente dentro do estômago enquanto, ou como um resultado da tentativa de engatar a válvula.
[0006] Portanto, há uma necessidade de dispositivos sistemas e métodos de balão gastrointestinal improvisados para acessar uma válvula de balão enquanto a mesma está no estômago, de uma forma que forneça uma alta taxa de sucesso para engate com a válvula para ajustar o volume do balão.
BREVE SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0007] De acordo com modalidades da invenção, um balão gastrointestinal é imobilizado dentro do estômago para aprimorar a facilidade de engate da válvula. Em particular, o balão pode ser imobilizado enquanto, ao mesmo tempo, permite o acesso à válvula no ângulo correto pela ferramenta de inflação. Uma válvula de retenção é um tipo de válvula que pode ser usado para alterar o volume de um balão gastrointestinal. Entretanto, uma válvula de retenção padrão não pode ser simultaneamente imobilizada e acessada com configurações e tecnologia atuais de válvula de retenção.
[0008] Portanto, dispositivos, sistemas e métodos inovadores são fornecidos no presente documento para uma válvula de retenção usada em dispositivos médicos infláveis, incluindo, mas sem limitações, balões gastrointestinais que podem ser simultaneamente imobilizados e acessados enquanto estão em uma cavidade corporal. Após a imobilização do balão e alinhamento da ferramenta de inflação com a válvula de balão, o balão pode ser inflado ou desinflado.
[0009] Recursos, vantagens e modalidades adicionais da invenção são apresentados ou evidentes a partir da consideração da descrição detalhada e desenhos a seguir. Ademais, deve ser entendido que tanto o sumário da invenção supracitado quanto a descrição detalhada a seguir são exemplificativos e destinados a fornecerem explicação adicional sem limitar o escopo da invenção conforme reivindicado.
[0010] De acordo com uma modalidade da presente revelação, uma válvula de retenção para uso em um balão gastrointestinal pode incluir um alojamento tendo uma entrada, sendo a entrada configurada para permitir que o fluido flua para dentro e para fora do balão gastrointestinal; um êmbolo configurado para abrir e fechar a entrada; e um acessório que se estende a partir de uma extremidade proximal do alojamento. O acessório é configurado para ser preso por uma ferramenta para permitir o alinhamento de um cateter com uma extremidade proximal do alojamento.
[0011] A válvula de retenção inclui uma posição aberta e uma posição fechada, em que a válvula de retenção é configurada para ser movida para a posição aberta em um estômago. A válvula de retenção é configurada para ser móvel em um estômago. O cateter é configurado para impactar a extremidade proximal do alojamento. O êmbolo compreendendo ainda uma cabeça de êmbolo, um braço de êmbolo e uma cauda de êmbolo. A cabeça de êmbolo inclui uma abertura para que o acessório se estenda de modo atravessante e uma vedação para vedar a abertura. O braço de êmbolo é formado a partir de um corpo cilíndrico com dois braços semicirculares se estendendo entre o corpo cilíndrico e uma extremidade distal da cabeça de êmbolo. A cauda de êmbolo é acoplada a uma extremidade distal do braço de êmbolo. A cabeça de êmbolo, o braço de êmbolo e a cauda de êmbolo são formados integralmente com uma unidade única. Uma vedação de anel em O é localizada entre o braço de êmbolo e a cauda de êmbolo. Um bloqueio é acoplado ao alojamento e acoplado ao acessório. Uma mola é acoplada entre o bloqueio e uma extremidade proximal do alojamento. Uma abertura na extremidade proximal do alojamento é configurada para receber de modo removível uma extremidade distal do cateter.
[0012] De acordo com uma modalidade da presente revelação, um sistema de balão gastrointestinal pode incluir um balão gastrointestinal; uma válvula localizada dentro do balão gastrointestinal, a válvula configurada para permitir que o fluido flua para dentro e para fora do balão gastrointestinal; um acessório acoplado à válvula, o acessório tendo um conector em uma extremidade proximal; e uma haste tendo um lúmen, sendo o lúmen configurado para receber uma ferramenta de preensão. A ferramenta de preensão se estende para fora de uma extremidade distal da haste para prender o conector para alinhar a haste com a válvula.
[0013] A haste é um cateter e o cateter tem uma ponta distal afunilada. A válvula separa um interior do balão gastrointestinal com um exterior do balão gastrointestinal. O balão gastrointestinal é configurado para ser inflado ou desinflado através da válvula. A válvula inclui uma abertura proximal, um êmbolo e um anel em O para vedar uma entrada no balão gastrointestinal. A válvula é uma válvula de retenção. O acessório é um cordão.
[0014] De acordo com uma modalidade da presente revelação, um método de acesso de um balão gastrointestinal pode incluir inserir um cateter através de um canal de um gastroscópio e para dentro de um estômago de um paciente; inserir uma ferramenta de preensão através de um lúmen do cateter e estender a ferramenta de preensão através de uma extremidade distal do cateter; prender um acessório com a ferramenta de preensão, em que o acessório é acoplado a uma válvula de retenção; mover a válvula de retenção em alinhamento com o cateter; mover um êmbolo na válvula de retenção, de modo que a válvula de retenção seja movida de uma posição fechada para uma posição aberta; e inflar ou desinflar o balão gastrointestinal através da válvula de retenção.
[0015] O método inclui impactar de modo removível o cateter na válvula de retenção. O método inclui impactar o cateter na válvula de retenção compreende impactar uma extremidade distal do cateter com uma abertura proximal de um alojamento da válvula de retenção. O método inclui mover o êmbolo para a válvula de retenção compreende mover distalmente o êmbolo na válvula de retenção. O método inclui liberar o acessório da ferramenta de preensão e remover a ferramenta de preensão do cateter antes de inflar ou desinflar o balão gastrointestinal. A extremidade distal do cateter é afunilada.
[0016] De acordo com uma modalidade da presente revelação, um sistema de válvula de retenção pode incluir uma válvula de retenção tendo um alojamento, o alojamento tendo uma abertura distal e uma abertura proximal, sendo a abertura distal configurada para ser vedada; um membro alongado acoplado ao alojamento, o membro alongado tendo uma extremidade proximal com um conector; uma ferramenta configurada para prender o conector; e um membro de impactação configurado para engatar uma extremidade proximal do alojamento. A ferramenta é inserida através do membro de impactação para prender o conector para alinhar e imobilizar a válvula de retenção com o membro de impactação. A ferramenta é subsequentemente tracionada para engatar o membro de impactação na extremidade proximal do alojamento para abrir a abertura distal da válvula de retenção. A válvula de retenção é configurada para instalação em um estômago, em uma tubulação, em uma linha de encanamento ou em uma cavidade corporal. Uma mola é configurada para inclinar a válvula de retenção para uma posição fechada.
[0017] De acordo com uma modalidade da presente revelação, uma válvula de duas vias pode incluir um corpo configurado para permitir o fluxo de duas vias. O corpo pode ter uma extremidade de acoplagem configurada para receber uma ferramenta para posicionamento do corpo em uma primeira posição; e uma extremidade de porta configurada para ser disposta em uma cavidade. A válvula tem a primeira posição e uma segunda posição. A extremidade de acoplagem inclui ainda um acessório para alinhar a ferramenta com a extremidade de acoplagem.
[0018] A primeira posição é uma configuração aberta e a segunda posição é uma configuração fechada, a válvula inclinada para a segunda posição. A válvula de duas vias é uma válvula de retenção. O acessório é uma tira. A extremidade de acoplagem compreende uma abertura em uma extremidade proximal do corpo. A abertura é configurada para receber a ferramenta para impactar de modo liberável o êmbolo.
[0019] De acordo com uma modalidade, uma válvula para um balão gastrointestinal, em que a válvula compreende: uma primeira válvula formada de um material de autovedação; e um acessório que se estende a partir de um interior do balão gastrointestinal através da primeira válvula para um exterior do balão gastrointestinal.
[0020] De acordo com uma modalidade, a válvula compreende ainda uma segunda válvula localizada em série com a primeira válvula, a segunda válvula formada de um material de autovedação, em que o acessório se estende através da segunda válvula.
[0021] De acordo com uma modalidade, a válvula compreende ainda um primeiro espaçador separando a primeira válvula do interior do balão gastrointestinal, o acessório que se estende através do primeiro espaçador.
[0022] De acordo com uma modalidade, a válvula compreende ainda um segundo espaçador localizado em série e entre a primeira válvula e a segunda válvula.
[0023] De acordo com uma modalidade, em que uma primeira abertura através da primeira válvula e uma segunda abertura através da segunda válvula são alinhadas.
[0024] De acordo com uma modalidade, em que a primeira abertura e a segunda abertura, cada uma, têm um primeiro estado impedindo que fluido flua através das mesmas e um segundo estado permitindo a passagem de uma ferramenta.
[0025] De acordo com uma modalidade, em que, no primeiro estado, a primeira abertura e a segunda abertura são fechadas ao redor do acessório.
[0026] De acordo com uma modalidade, em que o material de autovedação é silicone.
[0027] De acordo com uma modalidade, em que a primeira válvula é formada como um disco cilíndrico com uma abertura através do mesmo, sendo a abertura configurada para receber o acessório.
[0028] De acordo com uma modalidade, compreende ainda uma posição aberta e uma posição fechada, em que a válvula é configurada para se mover para a posição aberta em um estômago.
[0029] De acordo com uma modalidade, em que a posição aberta permite a passagem de uma ferramenta e a posição fechada proíbe o fluxo de fluido.
[0030] De acordo com uma modalidade, compreende ainda um bloqueio configurado para impedir a remoção do acessório da válvula.
[0031] De acordo com uma modalidade, o acessório se estende através de um centro da primeira válvula.
[0032] De acordo com uma modalidade, um sistema de balão gastrointestinal pode incluir uma válvula autovedante; um acessório que se estende através da válvula autovedante; e uma ferramenta configurada para rastrear ao longo do acessório e passar através da válvula autovedante.
[0033] De acordo com uma modalidade, em que a ferramenta é configurada para rastrear centralmente ao longo do acessório, de modo que um eixo geométrico central da ferramenta e o acessório sejam substancialmente coaxiais.
[0034] De acordo com uma modalidade, a válvula autovedante compreende uma primeira válvula autovedante e uma segunda válvula autovedante localizadas em série.
[0035] De acordo com uma modalidade, a válvula autovedante tem uma posição aberta e uma posição fechada, em que, na posição aberta, a ferramenta e o acessório passam através de uma abertura da válvula autovedante, e em que, na posição fechada, apenas o acessório passa através da abertura da válvula autovedante.
[0036] De acordo com uma modalidade, um método de acesso de um balão gastrointestinal, em que o método compreende: prender um acessório que se estende através de uma válvula autovedante; rastrear uma ferramenta ao longo do acessório e em direção à válvula autovedante; impulsionar a ferramenta através de uma abertura na válvula autovedante, ainda rastreando ao longo do acessório, assim, abrindo a válvula autovedante; e inflar ou desinflar o balão gastrointestinal através da ferramenta.
[0037] De acordo com uma modalidade, em que rastrear a ferramenta ao longo do acessório compreende passar o acessório através de um lúmen da ferramenta.
[0038] De acordo com uma modalidade, em que impulsionar a ferramenta através de uma abertura na válvula autovedante compreende expandir a abertura inserindo uma extremidade distal da ferramenta na abertura.
[0039] De acordo com uma modalidade, em que a válvula autovedante é uma série de duas válvulas autovedantes formadas de silicone.
[0040] De acordo com uma modalidade, compreende ainda remover a ferramenta da válvula autovedante, fechando assim, a válvula autovedante.
[0041] De acordo com uma modalidade, um sistema para acessar um interior de um balão gastrointestinal pode incluir um balão gastrointestinal; duas válvulas contíguas; e um cordão percorrendo através de um centro de cada uma das duas válvulas contíguas e saindo do balão gastrointestinal, em que o cordão é configurado para ser preso por um usuário para rastrear uma ferramenta ao longo do cordão e diretamente através das duas válvulas contíguas e para o interior do balão gastrointestinal.
[0042] De acordo com uma modalidade, as duas válvulas contíguas compreendem uma primeira válvula localizada em série com uma segunda válvula, sendo uma primeira abertura da primeira válvula e uma segunda abertura da segunda válvula coaxialmente alinhadas.
[0043] De acordo com uma modalidade, as duas válvulas contíguas se nivelam e encostam uma na outra.
[0044] De acordo com uma modalidade, o sistema pode incluir um espaçador entre a duas válvulas contíguas.
[0045] De acordo com uma modalidade, o sistema pode incluir uma ferramenta configurada para rastrear centralmente ao longo do cordão e passa através das duas válvulas contíguas.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0046] Os desenhos anexos, que são incluídos para fornecer uma compreensão adicional da invenção e são incorporados em e constituem uma parte deste relatório descritivo, ilustram modalidades preferenciais da invenção e, em conjunto com a descrição detalhada, servem para explicar os princípios da invenção. Nos desenhos:
[0047] a FIG. 1 mostra uma válvula de retenção padrão anexa a um balão, com a válvula na posição fechada.
[0048] A FIG. 2 mostra a válvula de retenção padrão da FIG. 1, com a válvula na posição aberta.
[0049] A FIG. 3 mostra uma válvula de retenção em um balão gastrointestinal de acordo com uma modalidade da presente invenção.
[0050] A FIG. 4 mostra uma vista aproximada da válvula de retenção da FIG. 3, com a válvula na posição fechada.
[0051] A FIG. 5 mostra uma vista aproximada da válvula de retenção da FIG. 3 de uma perspectiva girada 90° em relação à vista mostrada na FIG. 4.
[0052] A FIG. 6 mostra uma aproximação da válvula de retenção da FIG. 3 em uma posição aberta de acordo com uma modalidade da presente invenção.
[0053] A FIG. 7 mostra um cateter a ser usado em conjunto com o balão e a válvula de retenção e uma etapa em um método de operar a válvula de retenção da FIG. 3, de acordo com uma modalidade da presente invenção.
[0054] A FIG. 8 mostra uma porção do cateter, de acordo com uma modalidade da presente invenção.
[0055] A FIG. 9 mostra uma válvula de retenção em operação com um cateter e uma ferramenta de preensão, de acordo com uma modalidade da presente invenção.
[0056] A FIG. 10A mostra uma ferramenta de preensão exemplificativa em uma posição fechada, de acordo com uma modalidade da presente invenção.
[0057] A FIG. 10B mostra uma ferramenta de preensão exemplificativa em uma posição aberta, de acordo com uma modalidade da presente invenção.
[0058] A FIG. 11 mostra um conector biluminal de acordo com uma modalidade da presente invenção.
[0059] A FIG. 12 mostra o conector biluminal da FIG. 11 com uma luva de acoplamento de acordo com uma modalidade da presente revelação.
[0060] A FIG. 13 mostra o conector biluminal e a luva de acoplamento da FIG. 12 acoplados a um gastroscópio de acordo com uma modalidade da presente revelação.
[0061] As FIGS. 14A-14E mostram vistas em corte transversal do conector biluminal da FIG. 11 tomadas ao longo de vários eixos geométricos da FIG. 11, de acordo com uma modalidade da presente revelação.
[0062] As FIGS. 15 mostram um método alternativo para prender o cordão de acordo com uma modalidade da presente revelação.
[0063] A FIG. 16 mostra uma válvula de retenção em um balão gastrointestinal de acordo com outra modalidade da presente invenção.
[0064] A FIG. 17 mostra uma vista aproximada da válvula de retenção da FIG. 16, com a válvula na posição fechada.
[0065] A FIG. 18 mostra uma vista aproximada da válvula de retenção da FIG. 16 de uma perspectiva girada 90° em relação à vista mostrada na FIG. 17.
[0066] A FIG. 19 mostra uma aproximação da válvula de retenção da FIG. 16 em uma posição aberta de acordo com uma modalidade da presente invenção.
[0067] A FIG. 20 mostra um cateter a ser usado em conjunto com o balão e a válvula de retenção da FIG. 16 e uma etapa em um método de operar a válvula de retenção de acordo com uma modalidade da presente invenção.
[0068] A FIG. 21 mostra uma válvula de retenção em operação com um cateter e uma ferramenta de preensão, de acordo com uma modalidade da presente invenção.
[0069] A FIG. 22 mostra uma válvula de retenção em uma posição aberta com fluido fluindo através da mesma de acordo com uma modalidade da presente invenção.
[0070] A FIG. 23 mostra a válvula de retenção da FIG. 22 na posição aberta, girada 90 graus a partir da vista da FIG. 22, de acordo com uma modalidade da presente invenção.
[0071] A FIG. 24 mostra a válvula de retenção da FIG. 22 na posição fechada, com fluido isolado em um lado da válvula, de acordo com uma modalidade da invenção.
[0072] A FIG. 25 mostra uma válvula fixada a um balão de acordo com uma modalidade da presente invenção.
[0073] A FIG. 26 mostra uma vista em corte transversal da válvula da FIG. 25 tomada ao longo da linha de seção 26-
26.
[0074] A FIG. 27 mostra uma vista explodida da válvula da FIG. 25.
[0075] A FIG. 28 mostra uma vista explodida da válvula da FIG. 25.
[0076] A FIG. 29 mostra uma válvula fixada a um balão de acordo com uma modalidade da presente invenção.
[0077] A FIG. 30 mostra uma vista em corte transversal da válvula da FIG. 29 tomada ao longo da linha de seção 29-
29.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0078] Dispositivos, sistemas e métodos são descritos no presente documento com referência às figuras e no contexto de dispositivos médicos, em particular, um balão gástrico. Em um aspecto, uma válvula de retenção com estação de acoplagem pode ser fornecida para aprimorar a capacidade de controlar a válvula de retenção para os propósitos de ajustar um balão gástrico (como inflar e desinflar o balão). A válvula de retenção com estação de acoplagem pode aprimorar a capacidade do usuário de alterar o volume de um balão gastrointestinal enquanto o balão está no estômago de um paciente. A válvula de retenção com estação de acoplagem pode ser usada em outros ambientes a fim de acessar e ajustar a válvula em áreas de difícil acesso em que os dispositivos podem ser ou podem não ser estabilizados. Os recursos de acoplagem da válvula de retenção podem ser implementados em outros dispositivos médicos, assim como dispositivos não médicos e usados como descrito no presente documento em conformidade com os princípios da invenção. A válvula de retenção pode incluir um êmbolo, cordão, mola e alojamento de válvula. O cordão pode ser acoplado ao alojamento de modo que, quando preso e tracionado, o mesmo alinhe uma abertura do alojamento de válvula com um membro de impactação para operar a abertura e o fechamento da válvula. Portanto, a válvula pode ser controlada a partir de uma localização remota para permitir que o fluido flua para dentro ou para fora da válvula, como será observado a partir da revelação a seguir.
[0079] Uma válvula de retenção padrão 10, como mostrado nas FIGS. 1 e 2 (nas posições fechada e aberta, respectivamente), não pode ser imobilizada e acessada simultaneamente com configurações e tecnologia atuais de válvula de retenção. As FIGS. 1 e 2 representam uma válvula de retenção 10 que separa o exterior 12 do balão do interior ou cavidade 14 do balão. A válvula de retenção 10 pode incluir um alojamento 16, uma cabeça de êmbolo 18, um braço de êmbolo 20 e uma cauda de êmbolo 22. Na FIG. 1, uma mola 24, em um comprimento de extensão total LE, mantém a válvula de retenção 10 em uma posição fechada impulsionando a cabeça de êmbolo 18 na direção oposta (para a esquerda na vista mostrada na FIG. 1) à boca ou entrada 26 da cavidade de balão 14. A cabeça de êmbolo 18, por sua vez, impulsiona o braço de êmbolo 20 e a cauda de êmbolo 22 para a esquerda e fecha a entrada 26 para a cavidade de balão 14 tracionando um anel em O 28 para a esquerda. Na FIG. 2, a cabeça de êmbolo 18 é impulsionada em direção (para a direita na vista mostrada na FIG. 2) à entrada 26 que contrai a mola 24 para um comprimento LC, permitindo, assim, que a cabeça de êmbolo 18 se mova para a direita (FIG. 2) em direção à entrada de cavidade de balão 26. A cabeça de êmbolo 18, então, impulsiona o braço de êmbolo 20 e a cauda de êmbolo 22 para a direita, que impulsiona o anel em O 28 para a direita e se abre para o fluxo bidirecional de fluido (setas F) para dentro e para fora da cavidade de balão 14.
[0080] Engatar a válvula de retenção 10 no balão enquanto a válvula de retenção 10 repousa na cavidade corporal (por exemplo, o estômago) exige algum método de imobilização e alinhamento apropriado de uma ferramenta na válvula de retenção 10 do balão, seguido pela aplicação de força para impulsionar a mola 24 para a cavidade de balão 14 (abrindo, assim, o fluxo F para a cavidade de balão 14). Portanto, a presente invenção fornece uma modificação inovadora da tecnologia de válvula de retenção que pode alcançar estes objetivos. A válvula de retenção inovadora tem utilidade, não apenas no balão ajustável intragástrico, mas também em outros dispositivos médicos infláveis em qualquer cavidade corporal ou válvulas de retenção para uso industrial e não médico, como em encanamento. Portanto, referências a “balões gastrointestinais” ou “estômago” são apenas por exemplo, e não se destinam a limitar o escopo da invenção.
[0081] A FIG. 3 mostra uma válvula 100 de acordo com uma modalidade da invenção. A válvula 100 pode ser uma válvula de retenção, válvula de duas vias, válvula de fluxo bidirecional ou outra válvula tendo uma abertura configurada para ser seletivamente aberta e fechada em conformidade com o princípio da invenção.
Para facilidade de descrição, a válvula 100 é chamada, no presente documento, de uma válvula de retenção 100. A válvula de retenção 100 pode incluir uma estação de acoplagem para permitir o alinhamento e engate de um membro de impactação para abrir e fechar a válvula de retenção 100. A válvula de retenção 100 é mostrada dentro de um balão 300 ou integral com uma parede lateral 302 do balão 300. O balão 300 pode ser um balão ajustável localizado no estômago de um paciente.
Alternativamente, a válvula de retenção 100 pode estar localizada em uma linha de fluxo de um encanamento ou outro sistema hidráulico.
O balão 300 pode ter uma cavidade interna 114 separada de um espaço externo 112 (por exemplo, o ambiente estomacal). A válvula de retenção 100 pode separar a cavidade interna 114 do balão 300 do espaço externo 112 do balão 300. A válvula de retenção 100 pode ser dotada de um acessório 200, como um membro alongado 200, como um cordão 200 que pode ter um conector 202. O conector 202 pode ser um laço de “preensão fácil” 202 que sai para o espaço externo 112 do balão 300. O cordão 200 com laço de preensão fácil 202 pode ser formado de náilon.
O acessório 200 pode ser um membro alongado, um elástico, um membro estirável, um cordão, um cabo, uma corda, outro dispositivo alongado ou qualquer coisa em conformidade com os princípios da invenção capaz de se acoplar à válvula de retenção 100 e ser presa por uma ferramenta.
Para facilidade de descrição, o acessório 200 é descrito como um cordão 200 e o conector 202 é descrito como um laço 202. O cordão 200 pode ser um cordão único 200 tendo extremidades distais opostas, cada uma acoplada a um bloqueio 130 (FIG. 4) do alojamento da válvula de retenção 100 com o laço de preensão fácil 202 formado entre os mesmos.
[0082] Mover (por exemplo, tracionando-se ou impulsionando-se o membro de impactação e/ou ferramenta) o laço 202 para dentro de um membro de impactação 400 (FIG. 7), como um cateter, pode imobilizar o balão 300 e pode guiar a inflação/impulsionando o cateter (não representado) para o alvo (isto é, a válvula de retenção 100), como será descrito a seguir. O cordão 200 pode ter uma extremidade proximal tendo um laço (como laço de preensão fácil 202) configurado para ser preso por uma ferramenta. O laço de preensão fácil 202 pode ser tracionado para dentro de um cateter por uma ferramenta de preensão despachada através de um endoscópio, como será descrito em mais detalhes. Como pode ser observado, o balão 300 pode estar localizado no estômago de um paciente. O balão 300 (incluindo a válvula de retenção 100) pode estar flutuando ou, de outro modo, móvel dentro do estômago, visto que o balão não é preso a nenhuma parede no mesmo. Conforme mencionado anteriormente, a inflação e desinflação do balão 300 pode ser difícil devido à natureza móvel do balão 300. Em aplicações convencionais, o balão 300 é removido do estômago. Com a presente válvula de retenção 100, o acessório 200 e a estação de acoplagem, o balão 300 é capaz de ser inflado ou desinflado enquanto o balão 300 permanece no estômago de um paciente. Ou seja, conforme será descrito abaixo, a válvula de retenção 100 pode ser imobilizada e alinhada com uma ferramenta, sendo a ferramenta configurada para abrir a válvula e permitir o fluxo para dentro ou para fora do balão 300 conforme necessário. O fluido que pode fluir através da válvula de retenção 100 pode ser líquido, ar, fluido de inflação ou outro fluido em conformidade com princípios da invenção.
[0083] A FIG. 4 representa uma vista aproximada da válvula de retenção 100 com o balão 300 omitido a título de claridade. A válvula de retenção 100 na FIG. 4 é representada em uma posição fechada. A válvula de retenção 100 pode ser inclinada na posição fechada por uma mola 124. Desta maneira, uma vez inflado ou desinflado ao nível apropriado, a válvula de retenção 100 pode reter o balão 300 (não representado) no estado desejado. A válvula de retenção 100 pode incluir um alojamento 116, uma cabeça de êmbolo 118, um braço de êmbolo 120, uma cauda de êmbolo 122, a mola 124, um anel em O 128 e um bloqueio 130. O alojamento 116 pode ser formado como uma peça única ou pode ser formado como uma primeira porção de alojamento 116a e uma segunda porção de alojamento 116b acopladas em conjunto. A entrada 126 pode ser formada integral com uma superfície interna do alojamento 116 ou pode ser uma peça separada presa (por exemplo, com roscas ou fechos) a uma superfície interna do alojamento 116. O bloqueio 130 pode ser embutido, formado integralmente com ou, de outro modo, preso ao alojamento 116. Portanto, o bloqueio 130 pode ser um componente estacionário não móvel contra o qual a mola 124 pode ser comprimida. Alternativamente, pode ser permitido que o bloqueio 130 se mova uma distância pequena até o engate com uma superfície interna do alojamento 116. Como pode ser observado, a mola 124 pode ser comprimida entre a superfície 130a do bloqueio 130 e uma superfície distal da cabeça de êmbolo 118.
[0084] Na válvula de retenção 100, a cabeça de êmbolo 118, o braço de êmbolo 120 e a cauda de êmbolo 122, todos, podem ser conectados como uma unidade, similar à válvula de retenção 10 da FIG. 1. Alternativamente, a cabeça de êmbolo 118, o braço de êmbolo 120 e a cauda de êmbolo 122 podem ser formados integralmente. O braço de êmbolo 120 pode ser formado como uma peça sólida, como é o braço de êmbolo 20 da FIG. 1. Alternativamente, o braço de êmbolo 120 pode ser dividido ao meio, deixando espaço para que outras partes, como o cordão 200, sejam conectadas ao bloqueio 130 dentro do alojamento 116 da válvula de retenção 100, conforme será descrito em relação à FIG. 5.
[0085] Com referência continuada à FIG. 4, na posição fechada, a mola 124 pode ser estendida a um comprimento LE impulsionando a cabeça de êmbolo 118 para a esquerda na FIG. 4. Na posição fechada, a cauda de êmbolo 122 pode reter o anel em O 128 em uma posição de vedação com a entrada 126 para a cavidade interna (114 na FIG. 3) do balão 300 (FIG. 3). A posição fechada da FIG. 4 pode ser a posição normal da válvula de retenção 100. Ou seja, a mola 124 pode inclinar a válvula de retenção 100 para uma posição fechada normalmente. Pode ser observado que o êmbolo 118, 120, 122 pode deslizar em relação ao bloqueio
130. Ou seja, o bloqueio 130 pode se estender através de um interior do braço de êmbolo 120 (FIG. 5) e o êmbolo pode se mover em relação ao bloqueio 130 para comprimir a mola 124 contra o bloqueio 130 e estender o anel em O 128 para fora da entrada 126, permitindo fluxo entre os mesmos.
[0086] Com referência agora à FIG. 5, uma vista aproximada da válvula de retenção 100 da FIG. 4 é mostrada, girada 90° a partir da perspectiva da FIG. 4. A cabeça de êmbolo 118, o braço de êmbolo 120 e a cauda de êmbolo 122 da válvula de retenção 100 podem ser formados como uma peça única integral ou podem ser formados como partes separadas acopladas ou presas em conjunto. A cabeça de êmbolo 118 pode ser geralmente cilíndrica com um orifício (não mostrado) através do qual o cordão 200 pode passar. A cabeça de êmbolo 118 pode ser em formato de disco. O orifício pode estar localizado no centro da cabeça de êmbolo 118 ou pode estar localizado em qualquer lugar através da cabeça de êmbolo 118 para facilitar a conexão do cordão 200 ao bloqueio 130. A cabeça de êmbolo 118 pode incluir ainda uma vedação de silicone 134 para vedar o orifício e o cordão 200 por dentro. A vedação de silicone pode impedir que o fluido passe através do orifício tendo o cordão 200. A cabeça de êmbolo 118 pode incluir um corte ou sulco 136 para acoplamento ao braço de êmbolo 120. Alternativamente, a cabeça de êmbolo 118 e o braço de êmbolo 120 podem ser formados como uma peça integral.
[0087] Com referência continuada à FIG. 5, o braço de êmbolo 120 pode ser cilíndrico. O braço de êmbolo 120 pode ser dividido ao meio, de modo que uma cavidade 132 esteja localizada entre lados opostos 120a e 120b do braço de êmbolo 120. Na extremidade proximal, os lados de braço de êmbolo 120a, 120b podem ser acoplados ou integrais com a cabeça de êmbolo 118. Na extremidade distal, o corpo (cilíndrico) principal do braço de êmbolo 120 pode ser acoplado a ou integral com um gargalo (não mostrado), que é, por sua vez, acoplado ou integral com a cauda de êmbolo
122. O gargalo pode ter um diâmetro reduzido a partir do braço de êmbolo 120 e/ou cauda de êmbolo 122, de modo que o anel em O 128 possa ser encaixado ao redor do gargalo. O cordão 200 pode ter duas extremidades 200a, 200b que se estendem através da cabeça de êmbolo 118 e através da cavidade 132 do braço de êmbolo 120. As duas extremidades 200a e 200b, então, podem ser acopladas, presas ou fixadas ao bloqueio 130. Alternativamente, o cordão 200 pode ser um ou múltiplos cordões com nós, laços ou componentes que podem permitir a preensão por uma ferramenta. Como descrito anteriormente, é possível que o êmbolo, incluindo o braço de êmbolo 120, possa se mover em relação ao bloqueio 130 e ao alojamento 116.
[0088] Com referência agora à FIG. 6, a válvula de retenção 100 é representada em uma posição aberta, com o balão 300 (FIG. 3) removido a título de clareza. Na posição aberta, a cabeça de êmbolo 118 pode ser impulsionada para a direita na FIG. 6 dentro do alojamento 116. Impulsionar ou mover a cabeça de êmbolo 118 pode encurtar a mola 124 para o comprimento contraído Lc. Como pode ser observado, a mola 124 pode ser presa entre uma superfície proximal 118a da cabeça de êmbolo 118 e uma superfície distal 130a do bloqueio 130. Desta maneira, o bloqueio 130 pode operar como um batente além do qual a mola 124 não pode passar. À medida que a cabeça de êmbolo 118 é movida ou impulsionada para a direita, os braços de êmbolo 120 são correspondentemente movidos ou impulsionados para a direita devido à natureza integral ou acoplada dos componentes. Os braços de êmbolo 120 movem o gargalo (não representado) e a cauda de êmbolo 122 para dentro da cavidade interna 114
(FIG. 3) do balão e para fora do alojamento 116. À medida que a cauda de êmbolo 122 é movida para fora do alojamento 116, o anel em O 128 é movido na direção oposta à entrada 126, desassentando, portanto, o anel em O 128 da entrada 126 e permitindo o fluxo para dentro e para fora da cavidade interna 114 do balão 300.
[0089] A Fig 7 mostra uma modalidade de um membro de impactação como um cateter 400, que, por exemplo, pode ter um diâmetro externo de 2-3,5 mm com uma espessura de parede de 0,1 a 0,6 mm. O cateter 400 pode ser feito de um material semiflexível que permite que o cateter assuma curvas de até 90 graus, contudo, ao mesmo tempo, mantenha a rigidez. Os materiais como Teflon, polímeros sintéticos de baixo atrito, polímeros revestidos com materiais que produzem uma superfície sem atrito como parileno ou Teflon, e outros tipos de material podem ser empregados. O cateter 400 pode ter um lúmen com um diâmetro de 0,8 a 3,3 mm. O cateter 400 pode ser usado em conjunto com a válvula de retenção 100. O cateter 400 pode ser feito de qualquer material biocompatível adequado ou material usado para dispositivos médicos. O cateter 400 pode ter uma ponta 402, mas não é limitado ao formato mostrado na Fig. 7. A ponta 402 pode ser afunilada, um luer, em formato de cone, reta ou de ponta arredondada. A ponta 402 pode facilitar a entrada do cateter 400 em uma abertura 116c da porção de alojamento 116b. A abertura 116c pode ser uma abertura proximal do alojamento 116 e a entrada 126 pode ser uma abertura distal do alojamento 116. O cateter 400 pode ter um lúmen central 404 através do qual uma ferramenta de preensão 500 pode se estender. A ferramenta de preensão 500 pode agarrar ou prender o laço de preensão fácil 202 (FIG. 3) do cordão 200, conforme será descrito a seguir. A ponta 402 pode encontrar a cabeça de êmbolo 118 durante a operação da válvula de retenção 100 para mover a cabeça de êmbolo 118 e, portanto, abrir a válvula de retenção 100. Como pode ser observado, a extremidade proximal da porção de alojamento 116b, a abertura 116c, a cabeça de êmbolo 118 e o cordão 200 podem ser considerados uma estação de acoplagem para a válvula de retenção 100. Ou seja, o cateter 400 é alinhado com e impactado com estes componentes, de modo que o alinhamento e a operação da válvula de retenção 100 sejam permitidos. Neste sentido, os componentes atuam com uma estação de acoplagem para o cateter 400 e a ferramenta 500.
[0090] Com referência à FIG. 8, uma parte proximal 406 do cateter 400 pode ser em formato de Y com uma válvula hemostática 408 em cada braço que pode ser apertado ou solto para regular o fluxo e, assim, impedir o fluxo de retorno fora do cateter 400. A parte proximal 406 pode incluir um sítio de inflação e/ou desinflação 410 para inflar e/ou desinflar o balão 300. A parte proximal 406 pode ter uma alça com controle mecânico que fecha e abre o gancho 502 (FIG. 10) da ferramenta de preensão 500, ou uma alça que fecha e abre o prendedor de qualquer tipo de dispositivo de preensão.
[0091] Com referência à FIG. 9, durante a operação, um endoscópio é estendido para dentro do estômago de um paciente. Um cateter 400 com uma ferramenta de preensão 500 é inserido através do mesmo. A ferramenta de preensão 500, como fórcipe de preensão usado em procedimentos endoscópicos, pode ser inserida no lúmen 404 do cateter 400 através da válvula hemostática 408 (FIG. 8). Durante o procedimento, o balão, a válvula de retenção, o cateter e a ferramenta de preensão podem, todos, estar localizados dentro do estômago de um paciente. O fórcipe ou ferramenta de preensão similar 500 pode prender o cordão 200 pelo laço de preensão fácil 202 e tracionar a válvula de retenção 100 em direção ao cateter 400. Ao mesmo tempo, o cateter 400 pode ser avançado em direção à válvula de retenção 100. Isso pode guiar facilmente a ferramenta de preensão 500 para o alvo, a abertura 116c, da válvula de retenção 100. O cateter 400, então, entra na abertura 116c do alojamento 116 da válvula de retenção 100. Tal alinhamento do cateter 400 com a válvula de retenção 100 permite a imobilização da válvula de retenção 100.
[0092] Durante a fixação do cateter 400 e do gastroscópio com uma mão, a ferramenta de preensão 500 (agora cordão de preensão 200) dentro do cateter 400 é puxada de volta com a outra mão. Este movimento faz com que a ponta 402 engate de modo liberável a cabeça de êmbolo 118 da válvula de retenção 100. A tração continuada do cordão 200 impulsiona a ponta de cateter 402 para dentro, impactando de modo liberável o alojamento 116 e, assim, fazendo com que a cabeça de êmbolo 118 se mova para a direita (como mostrado nas figuras) ou em direção à cavidade interna 114 do balão 300. Este movimento faz com que o braço de êmbolo 120 e a cauda de êmbolo 122 se movam para a direita, o que, portanto, desassenta o anel em O 128 e abre a válvula de retenção 100. Ao mesmo tempo, a ponta 402 do cateter 400 é impactada no alojamento 116.
Alternativamente, o cateter 400 pode ser reto, e a abertura 116c do alojamento pode ser em formato de cone resultando no mesmo efeito de impactação. O cateter 400 pode impactar no alojamento 116, o que mantém a válvula de retenção 100 em uma posição aberta. O movimento distal da cabeça de êmbolo 118, do braço de êmbolo 120 e da cauda de êmbolo 122, a válvula de retenção 100 se abre para o fluxo bidirecional separando o anel em O 128 do contato com a entrada 126. Uma vez que o cateter 400 for impactado e a válvula de retenção 100 for aberta, o cordão 200 pode ser liberado pela ferramenta de preensão 500 e a ferramenta de preensão 500 pode ser puxada para fora do cateter 400. Isso pode abrir mais espaço no lúmen 404 e permitir o fluxo aprimorado de fluido. Alternativamente, a ferramenta de preensão 500 pode ser deixada no lugar e o fluxo pode continuar a um ritmo mais lento.
[0093] Após a inflação ou desinflação ser completada, o cateter 400 pode ser removido da estação de acoplagem ou entrada para a válvula de retenção 100. A ferramenta 500, o cateter 400 e o endoscópio podem ser removidos do estômago de um paciente e do paciente.
[0094] A força do cateter 400 na válvula de retenção 100 para impactar e desengatar a válvula de retenção 100 pode ser entre 0,8 kg e 2 kg. As forças para contrair e relaxar a mola 124 podem ser menores que as forças que impactam a válvula em 25 % a 40 %. Se as forças de mola forem maiores que as forças de impactação, então, a mola 124 pode desengatar o cateter 400 da válvula de retenção 100.
[0095] Com referência continuada às FIGS. 3-9, e descrito de outra maneira, durante a operação, a ferramenta de preensão 500 sai do endoscópio e prende o laço de preensão fácil 202 do cordão 200. A ferramenta de preensão 500 pode ser puxada enquanto a ponta 402 do cateter 400 entra na válvula de retenção 100 do balão 300. O cateter 400 pode entrar com facilidade, até que a ponta 402 se amplie e impacte a cabeça de êmbolo 118 dentro do alojamento 116 da válvula de retenção 100. A ferramenta de preensão 500 pode ser puxada com força para impactar o cateter 400 na válvula de retenção 100. Se o cateter 400 não for impactado na válvula de retenção 100, a válvula de retenção 100 pode fechar prematuramente.
Visto que o cateter 400 impacta dentro do alojamento 116, o cateter 400 impulsiona a cabeça de êmbolo 118 em direção à entrada 126 (comprimindo a mola 124). Isso, por sua vez, impulsiona o braço de êmbolo 120 e a cauda de êmbolo 122 para frente, desassentando o anel em O 128 da entrada 126, e abre a válvula de retenção 100 para o fluxo bidirecional.
Neste momento, a ferramenta de preensão 500 pode liberar o cordão 200 (visto que o cateter de ponta de cone 400 é impactado dentro do alojamento 116). A ferramenta de preensão 500, então, pode ser puxada para fora do cateter 400. Neste momento, fluido pode ser admitido a partir do sítio de inflação 410 (ou removido através do sítio de desinflação 410), através do lúmen 404 do cateter 400, através da entrada 126 da válvula de retenção 100 e para dentro da cavidade interna 114 do balão 300. Com referência à FIG. 6, o fluxo pode entrar na abertura 116c do alojamento 116, fluir ao redor da cabeça de êmbolo 118, ao redor e através dos braços de êmbolo 120, através da entrada 126 e além do anel em O 128 e da cauda de êmbolo 122. Pode ser observado que durante a desinflação, o fluxo pode fluir a mesma trajetória na direção inversa. Uma vez que a inflação/desinflação é concluída, o cateter 400 é puxado para fora da válvula de retenção 100 e a mola 124 se expande para sua posição preferencial, o que traz a cabeça de êmbolo 118, o braço de êmbolo 120 e a cauda de êmbolo 122 de volta para a posição fechada (FIG. 5) com o anel em O 128 vedado na entrada 126 e o fluxo de fluido impedido.
[0096] Embora o cateter 400 seja descrito como impactando a válvula de retenção 100, o cateter pode ser forçado para dentro da válvula de outras maneiras. Por exemplo, o cateter 400 pode ser preso à abertura de válvula de retenção 116c com um movimento de giro. Ou seja, o cateter 400 pode ter uma ponta 402 que pode ser aparafusada ou rosqueada na abertura de válvula 116c. É possível observar que a superfície interna da abertura 116c e a superfície externa da ponta de cateter 402 podem ter roscas complementares ou outras superfícies para permitir o movimento rotacional e longitudinal.
[0097] As FIGS. 10A e 10B representam a ferramenta de preensão 500 em uma posição aberta (FIG. 10A) e fechada (FIG. 10B). Na posição aberta, a ferramenta de preensão 500 pode ter um braço ou gancho articulado 502 (ou outro tipo de conexão) que pode se alinhar com o laço de preensão fácil 202 (FIG. 3) do cordão 200. Uma vez alinhado apropriadamente, o braço ou gancho articulado 502 pode ser atuado para fechar, assim, encerrando o laço de preensão fácil 202 e prendendo a ferramenta de preensão 500 à válvula de retenção 100 por meio do cordão 200. Uma vez presa, a ferramenta de preensão 500 pode ser tracionada para tracionar o cordão 200 e, portanto, a válvula de retenção 100 e o balão 300 para o alinhamento com o cateter
400. Após o alinhamento apropriado, a impactação e a abertura supracitadas da válvula de retenção 100 podem ser realizadas. A ferramenta de preensão 500, então, pode ser aberta para liberar a válvula de retenção 100 (após a impactação e/ou abertura). A ferramenta de preensão 500 pode ter uma extremidade curva que é articulada e pode ser aberta para uma posição reta. Na posição fechada (FIG. 10B), o comprimento do braço ou gancho articulado 502 é até 0,5 a 2 mm do diâmetro interno do cateter. O braço ou gancho articulado 502 pode ser movido para uma posição que pode prender (FIG. 10A) ou para uma posição que não prende (FIG. 10B). A ferramenta de preensão 500 pode ser alternativamente outros tipos de ferramentas de preensão, como um prendedor semelhante a dente de rato ou prendedor de gancho.
[0098] Portanto, como pode ser observado a partir da revelação supracitada, durante um procedimento para inflar e/ou desinflar o balão, um cateter pode ser inserido no canal de um gastroscópio flexível padrão, como praticado rotineiramente por aqueles versados na técnica da endoscopia gastrointestinal. Conforme mencionado anteriormente, a válvula de retenção e o método de alinhamento e abertura da válvula de retenção podem ser utilizados em outras cavidades corporais ou para usos industriais, de encanamento, tubulações, poços ou outros usos não médicos. Por exemplo, uma válvula de retenção pode estar localizada em uma tubulação. A tubulação pode ser inacessível a partir da superfície externa (por exemplo,
uma tubulação subterrânea). A válvula de retenção pode ser inclinada para uma posição fechada normalmente (como descrito anteriormente) ou inclinada para uma posição aberta normalmente. Quando for desejado abrir ou fechar a válvula de retenção, uma ferramenta de preensão, similar à ferramenta de preensão 500, porém, de tamanho e dimensões que caibam em uma tubulação em vez de um cateter, pode ser estendida para dentro da tubulação dentro de outro dispositivo (por exemplo, dentro de uma serpente tubular). Uma vez dentro da tubulação, a ferramenta de preensão pode prender um laço em um cordão acoplado à tubulação e alinhar um dispositivo de impactação (similar ao cateter de impactação 400) com uma abertura da válvula de retenção. A ferramenta de preensão pode tracionar o dispositivo de impactação para o alinhamento e impactar a válvula de retenção de uma maneira similar àquela descrita anteriormente para efetuar a abertura e/ou fechamento da válvula de retenção.
[0099] Em uma modalidade alternativa mostrada nas FIGS. 11-14, o fluxo de fluido de inflação/desinflação pode ser separado do lúmen tendo a ferramenta de preensão 500. Pode haver uma necessidade de separar a ferramenta de preensão 500 do fluxo de fluido de inflação por medo de contaminação de fluido gástrico. Isso pode ser alcançado usando um conector biluminal 600. Nesta modalidade, o cateter 400 pode ser substituído pelo conector biluminal 600 tendo uma extremidade proximal 602 que se situa em uma extremidade distal de um canal de um gastroscópio 800 (FIG. 13). O conector biluminal 600 pode ter uma extremidade distal 604 que impacta a válvula de retenção 100 (não representada). A extremidade distal 604 pode ter uma ponta 606 para guiar a ferramenta para o alinhamento na válvula de retenção 100. A ponta 606 pode ser igual ou similar à ponta 402 do cateter
400. O conector biluminal 600 pode ter ainda uma abertura 608 na parede lateral do conector biluminal 600. A abertura 608 pode permitir a entrada e/ou saída do fluido de inflação e/ou desinflação.
[0100] A imobilização do balão com a preensão do cordão pode ser realizada com a ferramenta de preensão, como descrito anteriormente. A ferramenta de preensão pode estar sozinha no canal gastroscópio e a inflação pode ser realizada em um segundo canal, separado do canal gastroscópio. O conector biluminal 600 pode ter dois lúmens, como mais bem representado nas FIGS. 14B e 14C. Um primeiro lúmen central 612 pode se estender a partir da extremidade proximal 602 (consultar a FIG. 14A) para a extremidade distal 604 (consultar FIG. 14E). Uma vez acoplado ao gastroscópio, o primeiro lúmen 612 pode permitir a entrada da ferramenta de preensão 500 através do canal gastroscópio e através do primeiro lúmen 612 para permitir a preensão, o alinhamento e a impactação da válvula de retenção 100 como descrito anteriormente. O primeiro lúmen 612 pode ser totalmente separado de um segundo lúmen 614 (FIGS 14B, 14C). O segundo lúmen 614 pode ser um lúmen anular se estendendo circunferencialmente ao redor da superfície externa do primeiro lúmen 612, de modo que o primeiro lúmen 612 e o segundo lúmen 614 sejam concêntricos. O segundo lúmen 614 pode estar localizado distalmente ao gastroscópio 800. O segundo lúmen 614 pode ser aberto distal ao canal gastroscópio e permitir a entrada de um canal lateral externo paralelo ao gastroscópio 800. A entrada pode estar localizada através da abertura 608, de modo que um tubo flexível possa ser acoplado à abertura 608 para permitir o fluxo bidirecional (inflação e/ou desinflação) através do tubo flexível, segundo lúmen 614 e válvula de retenção 100 (não representada). O canal externo fornecido no tubo flexível pode percorrer paralelo ao gastroscópio 800 e, então, pode girar para dentro, para a extremidade distal do gastroscópio 800 e entrar no segundo lúmen do conector biluminal 600.
[0101] Com referência à FIG. 12, o conector biluminal 600 pode ter uma luva de silicone 700 para prender o conector biluminal 600 ao gastroscópio 800. A luva 700 pode ter uma abertura 708 que se alinha com a abertura 608 do conector biluminal 600. O conector biluminal 600 pode ser estabilizado na extremidade distal do gastroscópio 800 (FIG. 13) com a luva 700. O conector biluminal 600 pode ter ainda um plugue 610. O plugue 610 pode ter uma ponta distal arredondada ou atraumática que pode ser colocada na abertura distal do conector biluminal 600. O plugue 610 pode ser impulsionado para fora pela ferramenta de preensão a qualquer momento. O plugue 610 pode ser silicone ou outro material emborrachado flexível, ou pode ser feito de um material que se funde à temperatura corporal como aqueles usados com cápsulas de medicação.
[0102] Com referência à FIG. 13, a luva 700 pode se adequar de modo ajustado ao redor da extremidade distal do gastroscópio 800. O tubo de inflação pode ser externo ao gastroscópio e entrar através da abertura 708. O conector biluminal 600 pode ter a extremidade proximal 602 assentada dentro do canal distal do gastroscópio 800. A ponta distal 606 pode entrar na válvula de retenção 100 (FIG. 3) e mover a cabeça de êmbolo, o braço de êmbolo e a cauda de êmbolo distalmente. Próximo à extremidade distal do conector biluminal 600, o corpo se amplia com seu perfil de afunilamento para impactar dentro da válvula de retenção
100. Como pode ser observado, o conector biluminal pode impedir a contaminação de fluido de inflação com fluido gástrico e pode permitir que o canal gastroscópio utilize sua função de sucção durante o procedimento.
[0103] As FIGS. 14A-14D representam vistas em corte transversal do conector biluminal 600 tomadas ao longo das linhas A, B, C e D da FIG. 1. A FIG. 14E representa uma vista em corte transversal do conector biluminal 600 na extremidade distal. A FIG. 14A mostra o primeiro lúmen 612, que se situa dentro do canal gastroscópio e permite a entrada da ferramenta de preensão. A FIG. 14B mostra a abertura 608 através da qual o canal de inflação externo entra no segundo lúmen 614, que é um lúmen concêntrico externo ao primeiro lúmen 612. A FIG. 14C mostra os bilúmens concêntricos com paredes de suporte 616. A FIG. 14B mostra o primeiro lúmen 612 através do qual a ferramenta se desloca e prende o cordão 200 (FIG. 3).
[0104] O conector biluminal 600 pode ser feito a partir de silicone ou um material mais firme, como Teflon ou outro material sintético. O conector biluminal 600 pode ter uma espessura de parede de 0,2 a 5 mm com um lúmen central de 0,8 a 2,20 mm que acomoda uma ferramenta de preensão com um diâmetro externo de 0,7 a 3,0 mm. O conector biluminal 600 pode ter 6-15 mm de comprimento e 3-12 mm de largura.
[0105] Com referência à FIG. 15, uma abordagem alternativa ao acesso da válvula de balão dentro do estômago é separar a imobilização do balão do acesso da válvula. Um método de imobilização é colocar alças no balão (não representadas), que são presas pelo escopo. Após esta etapa de imobilização, a válvula (válvula de retenção, válvula de bico de pato ou qualquer tipo de válvula) é acessada com um cateter que entra a partir do lúmen do endoscópio para dentro da válvula e abre a válvula, como descrito anteriormente. Mediante a remoção do cateter, a válvula se fecha. Após o fechamento da válvula, a imobilização do balão é descontinuada. Como um exemplo das alças no balão, é possível colocar dois laços de cordão (náilon, por exemplo) nas posições semelhantes ao relógio às 3 horas e às 9 horas do alojamento de válvula. Os dois laços podem ser presos por dois fórcipes de preensão 900 que saem nas posições semelhantes ao relógio às 3 horas e 9 horas em uma luva 902 que circunda o endoscópio 904. Os dois fórcipes 900 prendem os dois laços (não representados) e tracionam os mesmos em direção à ponta de endoscópio e imobilizam o balão. A luva 902 pode ser uma luva de silicone com um lúmen para um ou mais fórcipes de preensão
900.
[0106] As FIGS. 17-21 representam uma montagem de válvula de retenção similar à válvula de retenção 100. Como pode ser observado, as dimensões e relações exatas da válvula e do êmbolo podem ser alteradas para alcançar alinhamento, imobilização e atuação otimizados da válvula de retenção. Por exemplo, como representado na modalidade das FIGS. 17-21, a mola pode ter mais ou menos bobinas. O laço de preensão fácil do cordão pode ser maior ou menor do que representado na FIG. 3. O cordão pode ser formado a partir de múltiplos cordões amarrados ou presos em conjunto. A parede de balão pode ter um tronco maior ou uma parede externa contornada diferentemente. Outras modificações no balão, na válvula de retenção e no cateter são abrangidas pelo escopo desta revelação.
[0107] Com referência às FIGS. 22-24, a operação da válvula de retenção 100 ou da válvula de retenção das FIGS. 17-21 pode ser observada. A título de clareza, o cateter 400 é omitido das FIGS. 22-24, porém, é possível observar que o cateter 400 seria alinhado com a abertura para impactar a válvula de retenção para efetuar a abertura da válvula de retenção. Na posição aberta da FIG. 22, o êmbolo, incluindo a cabeça de êmbolo 118, o braço de êmbolo 120 e a cauda de êmbolo, 122 pode ser visto se estendendo para fora do alojamento 116. Nesta posição, o anel em O 128 não é assentado na abertura do alojamento 116. A força do cateter (não representada) moveu o êmbolo (incluindo a cabeça de êmbolo 118, o braço de êmbolo 120 e a cabeça de êmbolo 122) em direção ao interior do balão, comprimindo a mola 124 entre a cabeça de êmbolo 118 e o bloqueio 130, e movendo o anel em O 128 para fora do assento da abertura no alojamento 116. Portanto, o fluido pode fluir entre o interior da válvula e o interior do balão. O fluido pode ser visto fluindo ao redor do cordão 200, ao redor da cabeça de êmbolo 118, do braço de êmbolo 120 e da cauda de êmbolo 122, e através da abertura de válvula além do anel em O 128. Pode ser observado que, durante a inflação, o fluido pode ser introduzido no alojamento 116 através do endoscópio e através do cateter (não representado) para inflar o balão. Durante a desinflação, o fluido pode ser removido na direção inversa para remover o fluido do interior do balão.
[0108] Com referência à FIG. 23, a válvula de retenção 100 ainda está na posição aberta, porém, é representada girada 90 graus a partir da posição da FIG. 22. O fluxo de fluido na FIG. 23 flui ao redor da mola 124, do êmbolo 118, 120, 122 e através da abertura de extremidade distal da válvula de retenção 100. Com referência agora à FIG. 24, a válvula de retenção 100 é representada na posição fechada. Como pode ser observado, o fluido pode estar localizado no lado esquerdo do anel em O 128 (dentro do balão) e no lado direito do anel em O 128 (no alojamento de válvula e no estômago), entretanto, o fluxo entre estas duas áreas não é permitido. A mola 124 é mostrada na posição estendida normalmente, forçando a cabeça de êmbolo 118 em direção à direta e, portanto, mantendo o anel em O 128 na posição fechada.
[0109] Com referência às FIGS. 25-30, outro recurso de válvula é mostrado e descrito. A válvula pode ser similar à válvula descrita anteriormente. A válvula das FIGS. 25-30 pode ser fornecida em ambientes similares, como em um balão gastrointestinal e/ou outras localizações remotas. Como descrito anteriormente, a válvula pode estar em uma localização remota instável (por exemplo, o balão gastrointestinal dentro do estômago de um paciente). A válvula pode incluir uma estação de acoplagem, como descrito anteriormente, para permitir a imobilização, o acesso e a abertura e o fechamento da válvula. A válvula das FIGS. 25-30 pode ser acessada com um cateter, como descrito anteriormente. O cateter pode ser implantado na extremidade de acoplagem ou estação de acoplagem da válvula para permitir o acesso ao interior do balão para inflar e/ou desinflar o balão. Como em modalidades anteriores, o cateter pode rastrear centralmente ao longo de um acessório (por exemplo, um cordão) para permitir que o cateter acesse a extremidade de acoplagem/estação de acoplagem e subsequentemente abra e/ou feche a válvula.
[0110] As FIGS. 25-28 mostram uma válvula de acordo com outra modalidade. A válvula 920 pode ser uma montagem de válvula. A válvula 920 e o balão 924 podem ter uma linha central 26-26. A válvula 920 pode incluir uma ou mais válvulas 922. A uma ou mais válvulas 922 podem ser dispostas em série. Ou seja, uma linha central que é coaxial ao longo do eixo geométrico 26-26 pode percorrer através de um centro de cada uma dentre a uma ou mais válvulas 922, de modo que a uma ou mais válvulas 922 sejam coaxiais. Embora duas válvulas 922a, 922b sejam mostradas, mais ou menos válvulas podem ser fornecidas. Uma válvula 922 pode ser suficiente para permitir o acesso e a acoplagem da ferramenta dentro da válvula. Entretanto, duas ou mais válvulas 922 podem ser fornecidas para redundância, ou seja, para assegurar a operação apropriada da estação de acoplagem e vedação de reforço entre o interior e o exterior de um balão 924. As válvulas 922 podem ser formadas como discos cilíndricos com uma abertura através dos mesmos. A abertura pode ser uma abertura central se estendendo de uma superfície de topo para uma superfície de fundo da válvula 922. A abertura pode ser afunilada ou cônica para facilitar a entrada de uma ferramenta ou pode ser uma abertura de microfuro através do comprimento da válvula que veda de modo ajustado ao redor do acessório 928 ou da ferramenta. A válvula 920 pode ser considerada uma estação de acoplagem. Ou seja, a válvula 920 pode permitir a orientação, o alinhamento e a entrada de uma ferramenta em uma área remota, como, por exemplo, um balão gastrointestinal. Como discutido anteriormente, a localização remota pode ser móvel, por exemplo, o balão gastrointestinal flutuante dentro do estômago de um paciente. A mobilidade da localização remota pode tornar a válvula 920 difícil ou impossível de acessar. Tal mobilidade pode exigir, em válvulas convencionais, a remoção da válvula da localização remota para fornecer um ambiente estável para acessar a válvula. A válvula 920 pode fornecer uma estação de acoplagem que permite a imobilização e inflação/desinflação subsequente do balão enquanto o balão permanece na localização remota móvel ou flutuante. Ou seja, a válvula 920 permite a acoplagem, imobilização e abertura e/ou o fechamento enquanto o balão gastrointestinal permanece no estômago de um paciente.
[0111] A válvula 920 pode ser acoplada ao balão 924, como descrito anteriormente. O balão 924 pode ter uma abertura 926 para receber a válvula 920. Como mostrado e descrito em relação às modalidades anteriores, a abertura 926 pode estar localizada dentro do balão 924. Ou seja, a abertura 926 pode não se estender além de uma superfície externa 924a do balão 924. A abertura 926 pode ter uma extremidade 926a que se estende para baixo a partir da superfície externa 924a e para o interior do balão. O balão 924 é mostrado truncado a título de clareza nas FIGS. 25 e
26. Entretanto, o balão 924 pode se estender de uma maneira que crie uma cavidade que é acessível através da válvula
920. A abertura 926 pode ser substancialmente cilíndrica, de modo que a abertura 926 seja um furo cilíndrico circundado por uma parede do balão 924. A abertura 926 pode alojar a uma ou mais válvulas 922 e o um ou mais espaçadores.
[0112] A válvula 920 pode incluir um acessório 928, como um membro alongado, como um cordão que pode ter um conector
930. O conector 930 pode ser um laço de “preensão fácil” que sai para o espaço externo (por exemplo, o espaço circundando o balão) do balão 924. O acessório 928 com laço ou conector de preensão fácil 930 pode ser formado de náilon. O acessório 928 pode ser um membro alongado, um elástico, um membro estirável, um cordão, um cabo, uma corda, outro dispositivo alongado ou qualquer coisa em conformidade com os princípios da invenção capaz de se acoplar à válvula 920 e ser presa por uma ferramenta, como descrita em relação a modalidades anteriores. Para facilidade de descrição, o acessório 928 é descrito como um cordão e o conector 930 é descrito como um laço, entretanto, outros modos são contemplados. O cordão ou acessório 928 pode ser um cordão único tendo extremidades distais opostas 928a, 928b (FIG. 27), cada uma acoplada a um bloqueio 932. O bloqueio 932 pode ser uma viga ou barra à qual as extremidades distais 928a, 928b são fixadas ou acopladas. Alternativamente, o bloqueio 932 pode ser as extremidades distais 928a, 928b fixadas em conjunto, de modo que não possam passar através de uma abertura no espaçador 934. O bloqueio 932 pode formar um formato de T (por exemplo, consultar FIG. 27), de modo que o cordão ou acessório 928 possa ser proibido ou impedido de se destacar ou desacoplar da válvula 920. Embora o bloqueio 932 seja mostrado em uma configuração da esquerda para a direita na FIG. 25, o bloqueio 932 pode ser orientado ao longo de qualquer eixo geométrico da válvula 920 e/ou balão 924, desde que o bloqueio 932 impeça a remoção do acessório 928 da válvula 920. O laço ou conector 930 é mostrado em um formato circular ampliado nas FIGS. 25-28, entretanto, o laço ou conector 930 pode assumir um formato menor, como descrito em relação à FIG. 3.
[0113] Como mencionado, a válvula 920 pode incluir uma ou mais válvulas 922. A válvula 920 pode incluir um ou mais espaçadores 934, 936, 938. Um primeiro espaçador 934 pode estar localizado em uma primeira extremidade da válvula
920. Um segundo espaçador 936 pode estar localizado no primeiro espaçador 934, como mostrado na FIG. 26. Uma primeira válvula 922a pode estar localizada no primeiro espaçador 934. Um terceiro espaçador 938 pode estar localizado na primeira válvula 922a. Uma segunda válvula 922b pode estar localizada no terceiro espaçador 938. Embora mostrados como componentes separados, uma ou mais dentre a uma ou mais válvulas 922 e/ou os espaçadores 934, 936, 938 podem ser formados integralmente e/ou acoplados em conjunto. Ou seja, por exemplo, o primeiro espaçador 934 e o segundo espaçador 936 podem ser formados como um componente integral único.
[0114] Cada um dentre a uma ou mais válvulas 922 e o um ou mais espaçadores 934, 936, 938 pode ter uma abertura que se estende através do mesmo. Por exemplo, a primeira válvula 922a e a segunda válvula 922 podem ter aberturas 940a, 940b, respectivamente, que se estendem através das válvulas. O um ou mais espaçadores 934, 936, 938 podem ter uma abertura 934a, 936a, 938a, respectivamente, que se estende através dos espaçadores. As aberturas 940a, 940b, 934a, 936a, 938a podem ser coaxiais e/ou alinhadas. O acessório 928 pode se estender através das aberturas 940a, 940b, 934a, 936a, 938a e ser acoplado a ou integral com o bloqueio 932. Ou seja, a primeira extremidade distal 928a e a segunda 928b podem ser acopladas a, integrais com ou, de outro modo, fixadas ao bloqueio 932. O acessório 928 pode ser estendido através das aberturas da uma ou mais válvulas e do um ou mais espaçadores, de modo que o laço ou conector 930 se estenda para fora da abertura 926 e para dentro do espaço externo ao redor do balão 924.
[0115] A abertura 934a pode ser dimensionada de modo que o acessório 928 possa se estender através da mesma e ainda, de modo que o bloqueio 932 seja impedido de se estender através da abertura 934a. Desta maneira, o bloqueio 932 pode ancorar ou prender o acessório 928 na válvula 920. As aberturas 936a e/ou 938a podem ser formadas de qualquer tamanho que seja suficiente para permitir a passagem do acessório 928 e da ferramenta, a ser descrita posteriormente.
[0116] As aberturas 940a, 940b da uma ou mais válvulas 922 podem ser formadas de um tamanho grande apenas o suficiente para acomodar o acessório 928. Ou seja, o acessório 928 pode ser limitado em todos os lados por paredes da válvula 922, de modo que nenhum ar ou outro fluido possa fluir através da uma ou mais válvulas 922. A uma ou mais válvulas 922 podem ser formadas de um material flexível, de modo que, mediante a inserção de uma ferramenta, as aberturas 940a, 940b possam ser aumentadas para permitir a passagem da ferramenta. A uma ou mais válvulas 922 podem ser formadas de um silicone sólido. A uma ou mais válvulas 922 podem ser uma válvula autovedante. A válvula autovedante pode ser formada de um material de autovedação, como, por exemplo, silicone. A uma ou mais válvulas 922 podem ser formadas de um material flexível, como silicone sólido, com um orifício ou abertura pequena no ou ao redor do centro da válvula. Ou seja, a uma ou mais válvulas 922 podem ser formadas de um material que pode ser aberto ou expandido a partir do primeiro estado (fechado) para um segundo estado (aberto) e de volta para o primeiro estado (fechado). A uma ou mais válvulas 922 podem ser formadas de um material que permite a abertura e fechamento repetitivos. As aberturas 940a, 940b podem estar na posição fechada normalmente, a posição em que o acessório 928 se estende através das mesmas, porém, nenhum fluido pode atravessar. As aberturas 940a, 940b podem ser transitadas da posição fechada normalmente para a posição aberta avançando uma ferramenta através da abertura 940a, 940b para expandir, destorcer ou flexionar de outro modo as aberturas 940a, 940b para acomodar a ferramenta.
[0117] Como mencionado, as válvulas 922 podem ser formadas de um material flexível com um orifício de tamanho de microfuro mínimo se estendendo através das mesmas. O microfuro pode ser a abertura 940 e pode ser dimensionado para acomodar o acessório 928 na posição fechada, mas também impede o fluxo através do mesmo. Na posição aberta, o microfuro pode ser capaz de acomodar tanto o acessório 928 quanto a ferramenta. A abertura 940 pode circundar de modo ajustado o acessório 928 na posição fechada e pode circundar de modo ajustado a ferramenta na posição aberta. A abertura pode ser uma abertura de microfuro que percorre o comprimento da válvula flexível (por exemplo, silicone)
922. A válvula 922 pode ser uma válvula de bico de pato solta ou válvula de bico de pato.
[0118] Portanto, em um primeiro estado, as aberturas 940a, 940b podem ter um primeiro tamanho suficiente para permitir a passagem do acessório 928, mas não suficiente para permitir a passagem de fluidos e/ou passagem de uma ferramenta com um diâmetro maior que o acessório. Em um segundo estado, as aberturas 940a, 940b podem ter um segundo tamanho suficiente para permitir a passagem do acessório 928 e suficiente para permitir a passagem da ferramenta com um diâmetro maior que o acessório. No segundo estado, um fluido pode ser passado através da ferramenta e, portanto, através da uma ou mais válvulas
922. O fluido pode sair através de portas 942 no primeiro espaçador 934 e pode fluir para o interior do balão 924. Embora 8 portas 942 sejam mostradas na FIG. 28, mais ou menos podem ser fornecidas. Tantas portas 942 quanto for possível podem ser fornecidas no espaçador 934 de modo que o fluxo através do espaçador 934 do cateter possa ser tão grande quanto for possível sem reduzir a integridade da válvula 920 e/ou sem permitir que o acessório 928 desengate da válvula 920. Adicionalmente, as portas 942 podem assumir formatos ou tamanhos alternativos. Por exemplo, duas portas em formato de c podem ser fornecidas ou uma única porta anular ou em formato de rosca pode ser fornecida.
[0119] Em uma modalidade em que uma única válvula 922 está presente, o espaçador 938 e/ou o espaçador 936 pode ser omitido. Em uma modalidade em que três válvulas 922 estão presentes, um espaçador adicional pode estar localizado entre a segunda válvula 922b e uma terceira válvula (não representada) ao redor da segunda válvula 922b. No caso em que três ou mais válvulas 922 estão presentes, a abertura 926 e as paredes associadas do balão 924 podem ser estendidas adicionalmente para o interior do balão 924 de modo que a totalidade da válvula 920, incluindo todas as válvulas 922 e todos os espaçadores sejam localizados abaixo da superfície 924a do balão 924.
[0120] Em uma modalidade, a válvula 920 pode incluir um segundo bloqueio 946, como mostrado nas FIGS. 29 e 30. A segundo bloqueio 946 pode auxiliar na prevenção da remoção do acessório 928 da válvula 920. O segundo bloqueio 946 pode ser substancialmente esférico. Alternativamente, o segundo bloqueio 946 pode ser em formato de T como o bloqueio 932. O bloqueio 932 e o segundo bloqueio 946 pode reter o acessório 928 na abertura 934a e impedir a remoção da mesma. O segundo bloqueio 946 pode impedir que o acessório 928 seja impulsionado para dentro da válvula 920 e/ou o interior do balão 924. A válvula 920 e o balão 924 podem ter uma linha central 29-29. A montagem pode ser alinhada ao longo do eixo geométrico 29-29 similar à montagem das FIGS. 25-28 sendo alinhada no eixo geométrico 26-26.
[0121] A válvula 920 das FIGS. 25-28 e/ou FIGS. 29-30 pode ser sobremoldada de modo que a válvula 920 assuma a aparência ou possa ser considerada uma parte integral única. A válvula 920 pode ser, então, inserida no balão 924 como um componente único. A segunda válvula 922b pode ser redundante da primeira válvula 922a e pode permitir a confirmação e/ou validação de fechamento e abertura da válvula.
[0122] As válvulas podem ser separadas por um ou mais espaçadores. Um ou mais dos espaçadores podem ser opcionais. Um ou mais espaçadores podem ser omitidos. Ou seja, as válvulas podem ser separadas por um ou mais espaçadores, podem não ser separadas por um ou mais espaçadores, ou combinações dos mesmos. As válvulas podem ser próximas uma da outra, juntas em sequência, aproximadamente ou quase em linha ou sequência, adjacentes ou contíguas. As válvulas podem ser contíguas entre si. Ou seja, a superfície de fundo de uma válvula pode tocar ou repousar na superfície de topo de uma válvula subsequente. Embora descrita com dois espaçadores, mais ou menos podem ser fornecidos. Embora descrita com duas válvulas, mais ou menos podem ser fornecidas.
[0123] A válvula 920 pode operar de uma maneira similar ao método descrito em relação à FIG. 9. Durante a operação, um endoscópio pode ser estendido para dentro de um estômago de um paciente. Um cateter 400 (FIG. 9) com uma ferramenta de preensão 500 pode ser inserido através do mesmo. A ferramenta de preensão 500, como fórcipe de preensão usado em procedimentos endoscópicos, pode ser inserida no lúmen 404 do cateter 400 através da válvula hemostática 408 (FIG.
8). Durante o procedimento, o balão, a válvula, o cateter e a ferramenta de preensão podem, todos, estar localizados dentro do estômago de um paciente. O fórcipe ou ferramenta de preensão similar 500 pode prender o cordão ou acessório 928 pelo laço ou conector de preensão fácil 930 e tracionar a válvula 920 em direção ao cateter 400. Ao mesmo tempo, o cateter 400 pode ser avançado em direção à válvula 920. Isso pode orientar facilmente a ferramenta de preensão 500 para o alvo ou extremidade de acoplagem, a abertura 940b da segunda válvula 922b. O cateter 400, então, entra na abertura 940b, passa através das aberturas 938a, 940a e 936a. A ponta 402 (FIG. 9) do cateter 400 pode parar ou estar localizada em um espaço 944 do espaçador 934. A ponta 402 pode ser deslocada da superfície interna do espaçador 934, de modo que o fluido pode fluir facilmente do lúmen 404 do cateter para fora das portas 942 no espaçador 934. Tal alinhamento do cateter 400 com a válvula de retenção 100 permite tanto a imobilização da válvula 920 e, portanto, do balão 924, quanto a entrada na válvula 920 e no balão 924.
[0124] Durante a fixação do cateter 400 e do gastroscópio com uma mão, a ferramenta de preensão 500 (agora cordão ou acessório de preensão 928) dentro do cateter 400 é puxada de volta com a outra mão. Este movimento faz com que a ponta 402 se estenda através da abertura 940b. A tração continuada do cordão ou acessório 928 impulsiona a ponta de cateter 402 para as aberturas restantes e, por fim, para dentro do espaço 944. Alternativamente, uma vez que o cateter 400 estiver alinhado com a extremidade de acoplagem, o cateter 400 e,
portanto, a ponta de cateter 402 podem ser impulsionados para dentro das aberturas 940b e, então, continuar sendo impulsionados através da abertura 940a e para dentro do espaço 944. A abertura 940b e/ou a abertura 940a pode ser afunilada para auxiliar e facilitar a orientação do cateter 400 para dentro da válvula 920. Desde que o cateter 400 se estenda através da válvula 920, é possível permitir que o fluido flua para dentro e/ou para fora (por exemplo, fluxo bidirecional) do balão 924. Para fechar a válvula 920, o cateter 400 pode ser removido, retornando, assim, as aberturas 940a, 940b para o primeiro estado.
[0125] Após a inflação ou desinflação ser completada, o cateter 400 pode ser removido da estação de acoplagem ou entrada para a válvula 920. A ferramenta 500, o cateter 400 e o endoscópio podem ser removidos do estômago de um paciente e do paciente.
[0126] Durante a passagem do cateter 400 através das aberturas das válvulas 922 e espaçadores, o cateter 400 pode rastrear ao longo do acessório 928, que também se estende através das aberturas das válvulas 922 e espaçadores. Ou seja, na posição em que a válvula é aberta e o cateter está no lugar para inflação e/ou desinflação do balão 924, tanto o cateter 400 quanto o acessório 928 podem se estender através das aberturas 904a, 940b, 938a, 936a e
944. As aberturas 938a, 936a e 944 podem ser dimensionadas para acomodar o cateter 400. As aberturas 940a, 940b podem ser formadas em um material de autovedação, de modo que as aberturas possam se expandir para um tamanho acomodando o cateter 400 e, então, serem vedadas ou contraírem para uma posição impedindo a entrada do cateter 400. Na posição em que a válvula é fechada e o cateter é removido, o acessório 928 pode se estender através das aberturas 904a, 940b, 938a, 936a e 944, porém, o fluxo de fluido através da válvula 920, e especificamente das válvulas 922, pode ser impedido.
[0127] Embora o cateter 400 seja descrito como impactando a válvula 920, o cateter pode ser forçado para dentro da válvula de outras maneiras. Por exemplo, o cateter 400 pode ser preso à abertura 940a com um movimento de giro. Ou seja, o cateter 400 pode ter uma ponta 402 que pode ser aparafusada ou rosqueada na abertura de válvula 940a. É possível observar que a superfície interna da abertura 940a e a superfície externa da ponta de cateter 402 podem ter roscas complementares ou outras superfícies para permitir o movimento rotacional e longitudinal.
[0128] Consequentemente, qualquer uma das válvulas e/ou montagens supracitadas pode permitir o rastreamento de uma ferramenta, como um cateter, ao longo de um acessório para fornecer orientação, alinhamento e entrada da ferramenta na válvula. Ou seja, o acessório pode ser preso por uma primeira ferramenta, e uma segunda ferramenta, como um cateter, pode ser orientada ou rastreada ao longo do acessório para permitir a entrada da segunda ferramenta na abertura do balão, atuando ou abrindo, assim, a válvula localizada na abertura do balão. Desta maneira, o acessório pode operar como um membro de guia ou rastreamento para permitir o acesso e a abertura da válvula. O acessório pode se estender através do centro da válvula ou válvulas. O cateter pode orientar centralmente ao longo do acessório, de modo que o cateter entre centralmente na abertura do balão e/ou da válvula.
[0129] A válvula da presente revelação pode ser uma válvula tendo um acessório (por exemplo, um cordão) que se estende centralmente através da mesma. Ou seja, a válvula pode ter o acessório percorrendo ou se estendendo através do centro da válvula. A válvula pode consistir em duas válvulas contíguas com um acessório ou cordão que percorre ou se estende através de seu centro e sai do balão. O acessório ou cordão pode possibilitar que um usuário prenda o acessório ou cordão e use o acessório ou cordão como um trato para orientar o cateter ou outra ferramenta diretamente para dentro da válvula. O cordão central pode facilitar a entrada na válvula e a alteração (por exemplo, inflação ou desinflação) do volume do balão.
[0130] Como pode ser observado a partir da revelação acima, a válvula de retenção da revelação pode ser usada em um balão gastrointestinal. A revelação inclui ainda um dispositivo, sistema e método para imobilizar o balão dentro do corpo enquanto, ao mesmo tempo, fornece acesso à válvula de tal modo que o volume possa ser ajustado. O sistema pode incluir o balão e a válvula de retenção, o cateter e a ferramenta que é configurada para se prender em parte da válvula para manter a mesma no lugar. A revelação também pode incluir o método para realizar esta manobra.
[0131] Adicionalmente, a válvula pode ser uma válvula de retenção, embora outros tipos de válvula (por exemplo, válvulas de esfera, válvulas de luva, etc.) possam ser fornecidas. A válvula de retenção pode incluir uma mola dentro que mantém a válvula em uma posição fechada e a mola é comprimida para abrir a válvula.
[0132] A válvula de retenção e o balão podem ser imobilizados adequadamente enquanto uma força é aplicada para comprimir a mola. O balão pode ser usado no estômago, mas pode ser usado para qualquer dispositivo inflável implantado. A válvula de retenção pode incluir uma porção que pode ser presa por uma ferramenta inserida par inflar/desinflar o balão. Em algumas modalidades, este é um laço que se estende para fora a partir da válvula e é preso por uma ferramenta de preensão. O laço pode ser tracionado (na direção oposta ao balão) pelo cateter/dispositivo para imobilizar o balão. Fórcipes de preensão, inseridos através do cateter, podem ser usados para tracionar o laço. Após o cateter se engatar com a válvula, o laço pode ser opcionalmente liberado com o cateter permanecendo engatado para inflar/desinflar o balão.
[0133] Adicionalmente, como descrito, a válvula de retenção pode ser usada em sistemas, métodos e ambientes diferentes de um balão gastrointestinal. A válvula de retenção pode ter um cordão, ou outra extensão, que se estende a partir da válvula de retenção. O cordão/a extensão pode ser presa por uma ferramenta inserida na trajetória de fluxo para acessar a válvula de retenção.
[0134] Embora a descrição anterior seja direcionada às modalidades preferenciais da invenção, é observado que outras variações e modificações serão evidentes para aqueles versados na técnica, e podem ser feitas sem que se afaste do espírito ou escopo da invenção. Ademais, recursos descritos em conexão com uma modalidade da invenção podem ser usados em conjunto com outras modalidades, mesmo se não for declarado explicitamente acima.

Claims (27)

REIVINDICAÇÕES
1. Válvula para um balão gastrointestinal, sendo a válvula caracterizada por compreender: uma primeira válvula formada de um material de autovedação; e um acessório que se estende a partir de um interior do balão gastrointestinal através da primeira válvula para um exterior do balão gastrointestinal.
2. Válvula, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender ainda uma segunda válvula localizada em série com a primeira válvula, a segunda válvula formada de um material de autovedação, em que o acessório se estende através da segunda válvula.
3. Válvula, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por compreender um primeiro espaçador separando a primeira válvula do interior do balão gastrointestinal, o acessório que se estende através do primeiro espaçador.
4. Válvula, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por compreender ainda um segundo espaçador localizado em série e entre a primeira válvula e a segunda válvula.
5. Válvula, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que uma primeira abertura através da primeira válvula e uma segunda abertura através da segunda válvula são alinhadas.
6. Válvula, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que a primeira abertura e a segunda abertura, cada uma, têm um primeiro estado impedindo que fluido flua através das mesmas e um segundo estado permitindo a passagem de uma ferramenta.
7. Válvula, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que, no primeiro estado, a primeira abertura e a segunda abertura são fechadas ao redor do acessório.
8. Válvula, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o material de autovedação é silicone.
9. Válvula, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a primeira válvula é formada como um disco cilíndrico com uma abertura através do mesmo, sendo a abertura configurada para receber o acessório.
10. Válvula, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender ainda uma posição aberta e uma posição fechada, em que a válvula é configurada para se mover para a posição aberta em um estômago.
11. Válvula, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que a posição aberta permite a passagem de uma ferramenta e a posição fechada proíbe o fluxo de fluido.
12. Válvula, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender ainda um bloqueio configurado para impedir a remoção do acessório da válvula.
13. Válvula, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o acessório se estende através de um centro da primeira válvula.
14. Sistema de balão gastrointestinal, sendo o sistema de balão gastrointestinal caracterizado por compreender: uma válvula autovedante;
um acessório que se estende através da válvula autovedante; e uma ferramenta configurada para rastrear ao longo do acessório e passar através da válvula autovedante.
15. Sistema de balão gastrointestinal, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a ferramenta é configurada para rastrear centralmente ao longo do acessório, de modo que um eixo geométrico central da ferramenta e o acessório sejam substancialmente coaxiais.
16. Sistema de balão gastrointestinal, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a válvula autovedante compreende uma primeira válvula autovedante e uma segunda válvula autovedante localizada em série.
17. Sistema de balão gastrointestinal, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a válvula autovedante tem uma posição aberta e uma posição fechada, em que, na posição aberta, a ferramenta e o acessório passam através de uma abertura da válvula autovedante, e em que, na posição fechada, apenas o acessório passa através da abertura da válvula autovedante.
18. Método de acesso de um balão gastrointestinal, sendo o método caracterizado por compreender: pegar um acessório que se estende através de uma válvula autovedante; rastrear uma ferramenta ao longo do acessório e em direção à válvula autovedante; impulsionar a ferramenta através de uma abertura na válvula autovedante, ainda rastreando ao longo do acessório, assim, abrindo a válvula autovedante; e inflar ou desinflar o balão gastrointestinal através da ferramenta.
19. Método, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que rastrear a ferramenta através do acessório compreende passar o acessório através de um lúmen da ferramenta.
20. Método, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que impulsionar a ferramenta através de uma abertura na válvula autovedante compreende expandir a abertura inserindo uma extremidade distal da ferramenta na abertura.
21. Método, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que a válvula autovedante é uma série de duas válvulas autovedantes formadas de silicone.
22. Método, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado por compreender remover a ferramenta da válvula autovedante, fechando, assim, a válvula autovedante.
23. Sistema para acessar um interior de um balão gastrointestinal, sendo o sistema caracterizado por compreender: um balão gastrointestinal; duas válvulas contíguas; e um cordão percorrendo através de um centro de cada uma das duas válvulas contíguas e saindo do balão gastrointestinal, em que o cordão é configurado para ser pego por um usuário para rastrear uma ferramenta através do cordão e diretamente através das duas válvulas contíguas e para o interior do balão gastrointestinal.
24. Sistema, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que as duas válvulas contíguas compreendem uma primeira válvula localizada em série com uma segunda válvula, sendo uma primeira abertura da primeira válvula e uma segunda abertura da segunda válvula coaxialmente alinhadas.
25. Sistema, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que as duas válvulas contíguas se nivelam e encostam uma na outra.
26. Sistema, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado por compreender ainda um espaçador entre as duas válvulas contíguas.
27. Sistema, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado por compreender ainda uma ferramenta configurada para rastrear centralmente através do cordão e passar através das duas válvulas contíguas.
BR112021011978-7A 2018-12-21 2019-12-20 Válvula com estação de acoplagem para balão gastrointestinal BR112021011978A2 (pt)

Applications Claiming Priority (3)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US201862784106P 2018-12-21 2018-12-21
US62/784,106 2018-12-21
PCT/US2019/067921 WO2020132485A1 (en) 2018-12-21 2019-12-20 Valve with docking station for gastrointestinal balloon

Publications (1)

Publication Number Publication Date
BR112021011978A2 true BR112021011978A2 (pt) 2021-09-08

Family

ID=71098258

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR112021011978-7A BR112021011978A2 (pt) 2018-12-21 2019-12-20 Válvula com estação de acoplagem para balão gastrointestinal

Country Status (6)

Country Link
US (1) US20200197206A1 (pt)
EP (1) EP3897474A4 (pt)
CN (1) CN113226225A (pt)
BR (1) BR112021011978A2 (pt)
MX (1) MX2021007298A (pt)
WO (1) WO2020132485A1 (pt)

Family Cites Families (20)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US4471779A (en) * 1976-08-25 1984-09-18 Becton, Dickinson And Company Miniature balloon catheter
US4364392A (en) * 1980-12-04 1982-12-21 Wisconsin Alumni Research Foundation Detachable balloon catheter
WO1996032153A1 (en) * 1995-04-14 1996-10-17 Interventional Therapeutics Corporation Dual valve detachable occlusion balloon and over-the-wire delivery apparatus and method for use therewith
FR2834202B1 (fr) * 2001-12-28 2004-03-19 Cie Euro Etude Rech Paroscopie Ballon intra-gastrique a poches multiples, dispositif chirurgical d'expansion dudit ballon et procede de fabrication correspondant
US7632291B2 (en) * 2003-06-13 2009-12-15 Trivascular2, Inc. Inflatable implant
TW592033B (en) * 2003-10-20 2004-06-11 Konglin Construction & Mfg Co Heat transfer device and manufacturing method thereof
US8177760B2 (en) * 2004-05-12 2012-05-15 C. R. Bard, Inc. Valved connector
US7641688B2 (en) * 2004-09-16 2010-01-05 Evera Medical, Inc. Tissue augmentation device
US7244270B2 (en) * 2004-09-16 2007-07-17 Evera Medical Systems and devices for soft tissue augmentation
US20060142731A1 (en) 2004-12-27 2006-06-29 Jeffrey Brooks Floating gastro-intestinal anchor
US8403952B2 (en) 2004-12-27 2013-03-26 Spatz-Fgia, Inc. Floating gastrointestinal anchor
US8216266B2 (en) * 2005-06-16 2012-07-10 Hively Robert L Gastric bariatric apparatus with selective inflation and safety features
US8187297B2 (en) * 2006-04-19 2012-05-29 Vibsynt, Inc. Devices and methods for treatment of obesity
US9326877B2 (en) * 2006-09-29 2016-05-03 Apollo Endosurgery, Inc. Apparatus and method for intragastric balloon with in situ adjustment means
US8074338B2 (en) * 2006-11-06 2011-12-13 Becton, Dickinson And Company Vascular access devices including a tear-resistant septum
US8647358B2 (en) * 2011-01-21 2014-02-11 Obalon Therapeutics Inc. Intragastric device
US8974483B2 (en) * 2012-02-21 2015-03-10 Allurion Technologies, Inc. Methods and devices for deploying and releasing a temporary implant within the body
CN204890270U (zh) * 2015-09-01 2015-12-23 王东 可复式胃球囊
US10335303B2 (en) * 2015-12-07 2019-07-02 Obalon Therapeutics, Inc. Intragastric device
US10893966B2 (en) * 2017-02-09 2021-01-19 Spatz FGIA Ltd Check valve with docking station for gastrointestinal balloon

Also Published As

Publication number Publication date
WO2020132485A1 (en) 2020-06-25
EP3897474A1 (en) 2021-10-27
EP3897474A4 (en) 2023-01-04
US20200197206A1 (en) 2020-06-25
MX2021007298A (es) 2021-07-15
CN113226225A (zh) 2021-08-06

Similar Documents

Publication Publication Date Title
US20210093474A1 (en) Check valve with docking station for gastrointestinal balloon
ES2849439T3 (es) Aparato de suministro de implantes
ES2221936T3 (es) Aparato de acceso laparoscopico para la introduccion de una mano o de un instrumento quirurgico.
JP4381973B2 (ja) 調節可能なバルーン係留トロカール
EP2359757B1 (en) Surgical instrument equipment appropriate for mini-invasive surgery
US6582420B2 (en) Intercostal lockable directable port device
US20180125530A1 (en) Natural orifice access device
US11737762B2 (en) Clip devices, systems, and methods for engaging tissue
US6500170B2 (en) Instrument stabilizer for through-the-port surgery
JP2012518478A (ja) マルチ処置器具を備えたアクセス装置およびシステム
US9833350B2 (en) Anchorable size-varying gastric balloons for weight loss
EP3010471B1 (en) Devices and methods for percutaneous endoscopic gastrostomy and other ostomy procedures
US20140114126A1 (en) Universal endoscope attachment system and related methods of use
BR112021011978A2 (pt) Válvula com estação de acoplagem para balão gastrointestinal
ES2650947T3 (es) Tubos gástricos que tienen tapones conectados
ES2670523T3 (es) Conector del puerto de piel mejorado y método de instalación
JP4188681B2 (ja) スルーポートオフポンプ冠動脈バイパス手術を実施するための機器およびシステム
US10543345B2 (en) Fluid delivery device with positionable tube
WO2016085503A1 (en) Anchorable size-varying gastric balloons for weight loss

Legal Events

Date Code Title Description
B06W Patent application suspended after preliminary examination (for patents with searches from other patent authorities) chapter 6.23 patent gazette]