BR112020013176A2 - ajustes com base nas propriedades das partículas transportadas pelo ar - Google Patents

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BR112020013176A2
BR112020013176A2 BR112020013176-8A BR112020013176A BR112020013176A2 BR 112020013176 A2 BR112020013176 A2 BR 112020013176A2 BR 112020013176 A BR112020013176 A BR 112020013176A BR 112020013176 A2 BR112020013176 A2 BR 112020013176A2
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BR
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surgical
central
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entitled
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BR112020013176-8A
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English (en)
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Frederick E. Shelton Iv
Jason L. Harris
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Ethicon Llc
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Abstract

A presente invenção refere-se a um sistema cirúrgico. O sistema cirúrgico pode compreender um sensor configurado para detectar uma propriedade de partículas transportadas pelo ar em um fluido dentro de uma cavidade do paciente. O sistema cirúrgico pode também incluir um dispositivo cirúrgico e um circuito de controle configurados para ajustar uma função cirúrgica do dispositivo cirúrgico em resposta a um sinal de entrada indicativo da propriedade das partículas transportadas pelo ar no fluido.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "AJUSTES COM BASE NAS PROPRIEDADES DE PARTÍCULAS AÉREAS".
REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
[0001] Este pedido de patente reivindica o benefício da prioridade do Pedido de Patente não Provisório US nº de série 16/182.246, intitu- lado ADJUSTMENTS BASED ON AIRBORNE PARTICLE PROPER- TIES, depositado em 6 de novembro de 2018, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência, em sua totalidade.
[0002] O presente pedido reivindica a prioridade sob o título 35 do U.S.C. (Código dos Estados Unidos), $ 119(e), ao Pedido de Patente Provisório US nº 62/729.183, intitulado A CONTROL FOR A SURGI-
CAL NETWORK OR SURGICAL NETWORK CONNECTED DEVICE
THAT ADJUSTS ITS FUNCTION BASED ON A SENSED SITUATION OR USAGE, depositado em 10 de agosto de 2018, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência, em sua totalidade.
[0003] O presente pedido reivindica a prioridade sob 35 U.S.C.$ 119(e) ao Pedido de Patente Provisório US nº 62/692.747, intitulado SMART ACTIVATION OF AN ENERGY DEVICE BY ANOTHER DE- VICE, depositado em 30 de junho de 2018, ao Pedido de Patente Pro- visório US nº 62/692.748, intitulado SMART ENERGY ARCHITECTU- RE, depositado em 30 de junho de 2018 e ao Pedido de Patente Pro- visório US nº 62/692.768, intitulado SMART ENERGY DEVICES, de- positado em 30 de junho de 2018, estando a descrição de cada um dos quais aqui incorporada a título de referência, em sua totalidade.
[0004] O presente pedido reivindica a prioridade sob 35 U.S.C.$ 119(e) do Pedido de Patente Provisório US nº 62/659.900, intitulado METHOD OF HUB COMMUNICATION, depositado em 19 de abril de 2018, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência, em sua totalidade.
[0005] O presente pedido também reivindica a prioridade sob 35
U.S.C.$ 119 (e) do Pedido de Patente Provisório US nº 62/650.898 depositado em 30 de março de 2018, intitulado CAPACITIVE COU- PLED RETURN PATH PAD WITH SEPARABLE ARRAY ELEMENTS, do Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/650.887, intitulado SURGICAL SYSTEMS WITH OPTIMIZED SENSING CAPABILITIES, depositado em 30 de março de 2018, do Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/650.882, intitulado SMOKE EVACUATION MODULE FOR INTERACTIVE SURGICAL PLATFORM, depositado em 30 de março de 2018 e do Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/650.877, intitulado SURGICAL SMOKE EVACUATION SENSING AND CONTROLS, depositado em 30 de março de 2018, cuja descri- ção de cada um está aqui incorporada a título de referência, em sua totalidade.
[0006] O presente pedido reivindica também a prioridade sob 35 U.S.C.$ 119(e) do Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/640.417, intitulado TEMPERATURE CONTROL IN ULTRASONIC DEVICE AND CONTROL SYSTEM THEREFOR, depositado em 8 de março de 2018, e do Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/640.415, intitulado ESTIMATING STATE OF ULTRASONIC END EFFECTOR AND CONTROL SYSTEM THEREFOR, depositado em 8 de março de 2018, cuja respectiva descrição está aqui incorporada a título de referência, em sua totalidade.
[0007] O presente pedido reivindica também a prioridade sob 35 U.S.C.$ 119(e) do Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/611.341, intitulado INTERACTIVE SURGICAL PLATFORM, deposi- tado em 28 de dezembro de 2017, do Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/611.340, intitulado CLOUD-BASED MEDICAL ANALYTICS, depositado em 28 de dezembro de 2017, e do Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/611.339, intitulado ROBOT AS- SISTED SURGICAL PLATFORM, depositado em 28 de dezembro de
2017, estando a descrição de cada um dos quais aqui incorporada a título de referência, em sua totalidade.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0008] A presente descrição se refere a sistemas cirúrgicos e a seus dispositivos. As informações clínicas podem ser coletadas e/ou armazenadas em vários dispositivos cirúrgicos diferentes no pré- operatório, no intraoperatório e/ou no pós-operatório. Certas informa- ções podem ser úteis para um médico na tomada de uma ou mais de- cisões clínicas no pré-operatório, no intraoperatório e/ou no pós- operatório.
FIGURAS
[0009] Os vários aspectos aqui descritos, tanto no que se refere à organização quanto aos métodos de operação, juntamente com obje- tos e vantagens adicionais dos mesmos, podem ser mais bem com- preendidos em referência à descrição apresentada a seguir, conside- rada em conjunto com os desenhos em anexo da seguinte forma.
[0010] A Figura 1 é um diagrama de blocos de um sistema cirúrgi- co interativo implementado por computador, de acordo com ao menos um aspecto da presente descrição.
[0011] A Figura 2 é um sistema cirúrgico sendo usado para execu- tar um procedimento cirúrgico em uma sala de operação, de acordo com ao menos um aspecto da presente descrição.
[0012] A Figura 3 é um controlador cirúrgico central emparelhado com um sistema de visualização, um sistema robótico, e um instru- mento inteligente, de acordo com ao menos um aspecto da presente descrição.
[0013] A Figura 4 é uma vista em perspectiva parcial de um invó- lucro do controlador cirúrgico central, e de um módulo gerador em combinação recebido de maneira deslizante em uma gaveta do invólu- cro do controlador cirúrgico central, de acordo com ao menos um as-
pecto da presente descrição.
[0014] A Figura 5 é uma vista em perspectiva de um módulo gera- dor em combinação com contatos bipolares, ultrassônicos e monopola- res e um componente de evacuação de fumaça, de acordo com ao menos um aspecto da presente descrição.
[0015] A Figura 6 ilustra diferentes conectores de barramento de potência para uma pluralidade de portas de acoplamento lateral de um gabinete modular lateral configurado para receber uma pluralidade de módulos, de acordo com ao menos um aspecto da presente descrição.
[0016] A Figura 7 ilustra um gabinete modular vertical configurado para receber uma pluralidade de módulos, de acordo com ao menos um aspecto da presente descrição.
[0017] A Figura 8 ilustra uma rede de dados cirúrgicos que com- preende um centro de comunicação modular configurado para conec- tar dispositivos modulares localizados em uma ou mais salas de cirur- gia de uma instalação de serviços de saúde, ou qualquer ambiente em uma instalação de serviços públicos especialmente equipada para operações cirúrgicas, à nuvem, de acordo com ao menos um aspecto da presente descrição.
[0018] A Figura 9 ilustra um sistema cirúrgico interativo implemen- tado por computador, de acordo com ao menos um aspecto da presen- te descrição.
[0019] A Figura 10 ilustra um controlador cirúrgico central que compreende uma pluralidade de módulos acoplados à torre de contro- le modular, de acordo com ao menos um aspecto da presente descri- ção.
[0020] A Figura 11 ilustra um aspecto de um dispositivo de contro- lador de rede central de barramento em série universal (USB), de acordo com ao menos um aspecto da presente descrição.
[0021] A Figura 12 é um diagrama de blocos de um sistema de computação na nuvem que compreende uma pluralidade de instru- mentos cirúrgicos inteligentes acoplados a controladores cirúrgicos centrais que podem se conectar ao componente na nuvem do sistema de computação na nuvem, de acordo com ao menos um aspecto da presente descrição.
[0022] A Figura 13 é uma arquitetura de módulo funcional de um sistema de computação na nuvem, de acordo com ao menos um as- pecto da presente descrição.
[0023] A Figura 14 ilustra um diagrama de um sistema cirúrgico com consciência situacional, de acordo com ao menos um aspecto da presente descrição.
[0024] A Figura 15 é uma linha de tempo que representa a consci- ência situacional de um controlador cirúrgico central, de acordo com ao menos um aspecto da presente descrição.
[0025] A Figura 16 é uma vista em elevação de um instrumento cirúrgico que inclui um atuador de extremidade e um gatilho, sendo que o grau em que o atuador de extremidade é fechado é controlado pelo grau em que o gatilho é acionado, de acordo com ao menos um aspecto da presente descrição.
[0026] A Figura 17 é um par de gráficos que representam o fe- chamento do atuador de extremidade e a amplitude do transdutor em relação ao ângulo de disparo para o instrumento cirúrgico da Figura 16, de acordo com ao menos um aspecto da presente descrição.
[0027] A Figura 18 é um esquema de um procedimento cirúrgico envolvendo uma pluralidade de dispositivos no campo cirúrgico, inclu- indo um instrumento de energia combinada, um grampeador cirúrgico e um dispositivo de sucção/irrigação e representando, ainda, uma vista em elevação detalhada do instrumento de energia combinada e uma vista em plano detalhada de um visor de campo estéril que inclui con- troles de tela sensível ao toque para ajustar as funções cirúrgicas da pluralidade de dispositivos no campo estéril, de acordo com ao menos um aspecto da presente descrição.
[0028] A Figura 19A representa uma tela de exibição incluindo uma recomendação para um médico com base na entrada de um con- trolador cirúrgico central com consciência situacional, de acordo com ao menos um aspecto da presente descrição.
[0029] A Figura 19B representa a tela de exibição da Figura 19A, em que a recomendação é indicada com um nível de prioridade eleva- do com base em um ato cirúrgico antecipado e na entrada do contro- lador cirúrgico central com consciência situacional, de acordo com ao menos um aspecto da presente descrição.
[0030] A Figura 20 é um diagrama de blocos que ilustra os dados intraoperatórios correlacionados com os resultados previstos e que descreve ainda as recomendações correspondentes com base nos resultados previstos, de acordo com ao menos um aspecto da presen- te descrição.
[0031] A Figura 21 é um diagrama esquemático de um sistema de evacuação cirúrgica, de acordo com ao menos um aspecto da presen- te descrição.
[0032] A Figura 22 é uma vista em perspectiva de um sistema ci- rúrgico que inclui um sistema de evacuação cirúrgica, de acordo com ao menos um aspecto da presente descrição.
[0033] A Figura 23 é um diagrama esquemático de um gabinete de evacuador de um sistema de evacuação, de acordo com ao menos um aspecto da presente descrição.
[0034] A Figura 24 é uma série de gráficos que representam a concentração de partículas, a velocidade do ventilador e a potência do dispositivo de energia em relação ao tempo, de acordo com ao menos um aspecto da presente descrição.
[0035] A Figura 25 é um sistema de detecção de partículas de passagem ultrassônica, de acordo com ao menos um aspecto da pre- sente descrição.
[0036] A Figura 26 é um sistema de detecção de partículas de re- flexão ultrassônica, de acordo com ao menos um aspecto da presente descrição.
[0037] A Figura 27 é um fluxograma para detectar informações de superfície de tecido usando o sistema de detecção de partículas de reflexão ultrassônica da Figura 26, de acordo com ao menos um as- pecto da presente descrição.
DESCRIÇÃO
[0038] O requerente do presente pedido detém os seguintes pedi- dos de patente US, depositados em 6 de novembro de 2018, estando a descrição de cada um aqui incorporada a título de referência, em sua totalidade: * Pedido de Patente US nº. 16/182.224, intitulado SURGI- CAL NETWORK, INSTRUMENT, AND CLOUD RESPONSES BASED
ON VALIDATION OF RECEIVED DATASET AND AUTHENTICATION OF ITS SOURCE AND INTEGRITY; * Pedido de Patente US nº. 16/182.230, intitulado SURGI-
CAL SYSTEM FOR PRESENTING INFORMATION INTERPRETED FROM EXTERNAL DATA; * Pedido de Patente US nº. 16/182.233, intitulado MODIFI-
CATION OF SURGICAL SYSTEMS CONTROL PROGRAMS BASED ON MACHINE LEARNING; * Pedido de Patente US nº. 16/182.239, intitulado ADJUS- TMENT OF DEVICE CONTROL PROGRAMS BASED ON STRATIFI- ED CONTEXTUAL DATA IN ADDITION TO THE DATA; * Pedido de Patente US nº. 16/182.243, intitulado SURGI- CAL HUB AND MODULAR DEVICE RESPONSE ADJUSTMENT BA- SED ON SITUATIONAL AWARENESS;
* Pedido de Patente US nº. 16/182.248, intitulado DETEC- TION AND ESCALATION OF SECURITY RESPONSES OF SURGI- CAL INSTRUMENTS TO INCREASING SEVERITY THREATS; * Pedido de Patente US nº 16/182.251, intitulado INTE- RACTIVE SURGICAL SYSTEM; * Pedido de Patente US nº 16/182.260, intitulado AUTO- MATED DATA SCALING, ALIGNMENT, AND ORGANIZING BASED ON PREDEFINED PARAMETERS WITHIN SURGICAL NETWORKS; * Pedido de Patente US nº 16/182.267, intitulado SENSING THE PATIENT POSITION AND CONTACT UTILIZING THE MONO-
POLAR RETURN PAD ELECTRODE TO PROVIDE SITUATIONAL AWARENESS TO A SURGICAL NETWORK; * Pedido de Patente US nº 16/182.249, intitulado POWE- RED SURGICAL TOOL WITH PREDEFINED ADJUSTABLE CON- TROL ALGORITHM FOR CONTROLLING END EFFECTOR PARA- METER; * Pedido de Patente US nº 16/182.256, intitulado ADJUS- TMENT OF A SURGICAL DEVICE FUNCTION BASED ON SITUATI- ONAL AWARENESS; * Pedido de Patente US nº 16/182.242, intitulado REAL- TIME ANALYSIS OF COMPREHENSIVE COST OF ALL INSTRU-
MENTATION USED IN SURGERY UTILIZING DATA FLUIDITY TO TRACK INSTRUMENTS THROUGH STOCKING AND IN-HOUSE PROCESSES; * Pedido de Patente US nº 16/182.255, intitulado USAGE AND TECHNIQUE ANALYSIS OF SURGEON / STAFF PERFOR-
MANCE AGAINST A BASELINE TO OPTIMIZE DEVICE UTILIZATION AND PERFORMANCE FOR BOTH CURRENT AND FUTURE PRO- CEDURES; * Pedido de Patente US nº 16/182.269, intitulado IMAGE
CAPTURING OF THE AREAS OUTSIDE THE ABDOMEN TO IM-
PROVE PLACEMENT AND CONTROL OF A SURGICAL DEVICE IN USE; * Pedido de Patente US nº 16/182.278, intitulado COMMUNICATION OF DATA WHERE A SURGICAL NETWORK |S USING CONTEXT OF THE DATA AND REQUIREMENTS OF A RE- CEIVING SYSTEM / USER TO INFLUENCE INCLUSION OR LIN- KAGE OF DATA AND METADATA TO ESTABLISH CONTINUITY; * Pedido de Patente US nº 16/182.290, intitulada SURGI- CAL NETWORK RECOMMENDATIONS FROM REAL TIME ANALYS-
IS OF PROCEDURE VARIABLES AGAINST A BASELINE HIGHLIGHTING DIFFERENCES FROM THE OPTIMAL SOLUTION; * Pedido de Patente US nº 16/182.232, intitulado CON- TROL OF A SURGICAL SYSTEM THROUGH A SURGICAL BARRI- ER; * Pedido de Patente US nº 16/182.227, intitulada SURGI-
CAL NETWORK DETERMINATION OF PRIORITIZATION OF COMMUNICATION, INTERACTION, OR PROCESSING BASED ON SYSTEM OR DEVICE NEEDS; * Pedido de Patente US nº 16/182.231, intitulado WIRE-
LESS PAIRING OF A SURGICAL DEVICE WITH ANOTHER DEVICE
WITHIN A STERILE SURGICAL FIELD BASED ON THE USAGE AND SITUATIONAL AWARENESS OF DEVICES; * Pedido de Patente US nº 16/182.229, intitulado ADJUS-
TMENT OF STAPLE HEIGHT OF AT LEAST ONE ROW OF STAPLES BASED ON THE SENSED TISSUE THICKNESS OR FORCE IN CLO- SING; * Pedido de Patente US nº 16/182.234, intitulado STA-
PLING DEVICE WITH BOTH COMPULSORY AND DISCRETIONARY LOCKOUTS BASED ON SENSED PARAMETERS;
* Pedido de Patente US nº 16/182.240, intitulado POWE- RED STAPLING DEVICE CONFIGURED TO ADJUST FORCE, AD- VANCEMENT SPEED, AND OVERALL STROKE OF CUTTING MEM- BER BASED ON SENSED PARAMETER OF FIRING OR CLAMPING; + Pedido de Patente US nº 16/182.235, intitulado VARIA-
TION OF RADIO FREQUENCY AND ULTRASONIC POWER LEVEL
IN COOPERATION WITH VARYING CLAMP ARM PRESSURE TO ACHIEVE PREDEFINED HEAT FLUX OR POWER APPLIED TO TIS- SUE; e * Pedido de Patente US nº 16/182.238, intitulado ULTRA-
SONIC ENERGY DEVICE WHICH VARIES PRESSURE APPLIED BY CLAMP ARM TO PROVIDE THRESHOLD CONTROL PRESSURE AT A CUT PROGRESSION LOCATION.
[0039] O requerente do presente pedido detém os seguintes pedi- dos de patente US depositados em 10 de setembro de 2018, estando a descrição de cada um aqui incorporada a título de referência, em sua totalidade: * Pedido de Patente Provisório US nº 62/729.183, intitulado
A CONTROL FOR A SURGICAL NETWORK OR SURGICAL
NETWORK CONNECTED DEVICE THAT ADJUSTS ITS FUNCTION BASED ON A SENSED SITUATION OR USAGE; * Pedido de Patente Provisório US nº 62/729.177, intitulado AUTOMATED DATA SCALING, ALIGNMENT, AND ORGANIZING
BASED ON PREDEFINED PARAMETERS WITHIN A SURGICAL NETWORK BEFORE TRANSMISSION; * Pedido de Patente Provisório US nº 62/729.176, intitulado
INDIRECT COMMAND AND CONTROL OF A FIRST OPERATING ROOM SYSTEM THROUGH THE USE OF A SECOND OPERATING ROOM SYSTEM WITHIN A STERILE FIELD WHERE THE SECOND OPERATING ROOM SYSTEM HAS PRIMARY AND SECONDARY
OPERATING MODES; * Pedido de Patente Provisório US nº 62/729.185, intitulado
POWERED STAPLING DEVICE THAT IS CAPABLE OF ADJUSTING FORCE, ADVANCEMENT SPEED, AND OVERALL STROKE OF CU- TTING MEMBER OF THE DEVICE BASED ON SENSED PARAME- TER OF FIRING OR CLAMPING; * Pedido de Patente Provisório US nº 62/729.184, intitulado
POWERED SURGICAL TOOL WITH A PREDEFINED ADJUSTABLE
CONTROL ALGORITHM FOR CONTROLLING AT LEAST ONE END EFFECTOR PARAMETER AND A MEANS FOR LIMITING THE AD- JUSTMENT; * Pedido de Patente Provisório US nº 62/729.182, intitulado
SENSING THE PATIENT POSITION AND CONTACT UTILIZING THE MONO POLAR RETURN PAD ELECTRODE TO PROVIDE SITUATI- ONAL AWARENESS TO THE HUB; * Pedido de Patente Provisório US nº 62/729.191, intitulado
SURGICAL NETWORK RECOMMENDATIONS FROM REAL TIME
ANALYSIS OF PROCEDURE VARIABLES AGAINST A BASELINE HIGHLIGHTING DIFFERENCES FROM THE OPTIMAL SOLUTION; * Pedido de Patente Provisório US nº 62/729.195, intitulado ULTRASONIC ENERGY DEVICE WHICH VARIES PRESSURE AP-
PLIED BY CLAMP ARM TO PROVIDE THRESHOLD CONTROL PRESSURE AT A CUT PROGRESSION LOCATION; e * Pedido de Patente Provisório US nº 62/729.186, intitulado
WIRELESS PAIRING OF A SURGICAL DEVICE WITH ANOTHER DEVICE WITHIN A STERILE SURGICAL FIELD BASED ON THE USAGE AND SITUATIONAL AWARENESS OF DEVICES.
[0040] O requerente do presente pedido detém os seguintes pedi- dos de patente US, depositados em 28 de agosto de 2018, estando a descrição de cada um aqui incorporada a título de referência em sua totalidade: * Pedido de Patente US nº 16/115.214, intitulado ESTIMA-
TING STATE OF ULTRASONIC END EFFECTOR AND CONTROL SYSTEM THEREFOR; * Pedido de Patente US, nº 16/115.205, intitulado TEMPE- RATURE CONTROL OF ULTRASONIC END EFFECTOR AND CON- TROL SYSTEM THEREFOR; * Pedido de Patente US nº 16/115.233, intitulado RADIO
FREQUENCY ENERGY DEVICE FOR DELIVERING COMBINED ELECTRICAL SIGNALS; * Pedido de Patente US nº 16/115.208, intitulado CON- TROLLING AN ULTRASONIC SURGICAL INSTRUMENT ACCOR- DING TO TISSUE LOCATION; * Pedido de Patente US nº 16/115.220, intitulado CON- TROLLING ACTIVATION OF AN ULTRASONIC SURGICAL INSTRU- MENT ACCORDING TO THE PRESENCE OF TISSUE; * Pedido de Patente US nº 16/115.232, intitulado DETER- MINING TISSUE COMPOSITION VIA AN ULTRASONIC SYSTEM; * Pedido de Patente US nº 16/115.239, intitulado DETER-
MINING THE STATE OF AN ULTRASONIC ELECTROMECHANICAL SYSTEM ACCORDING TO FREQUENCY SHIFT; * Pedido de Patente US nº 16/115.247, intitulado DETER- MINING THE STATE OF AN ULTRASONIC END EFFECTOR; * Pedido de Patente US nº 16/115.211, intitulado SITUA- TIONAL AWARENESS OF ELECTROSURGICAL SYSTEMS; * Pedido de Patente US nº 16/115.226, intitulado MECHA-
NISMS FOR CONTROLLING DIFFERENT ELECTROMECHANICAL SYSTEMS OF AN ELECTROSURGICAL INSTRUMENT; * Pedido de Patente US nº 16/115.240, intitulado DETEC- TION OF END EFFECTOR IMMERSION IN LIQUID;
+ Pedido de Patente US nº 16/115.249, intitulado INTER- RUPTION OF ENERGY DUE TO INADVERTENT CAPACITIVE COU- PLING; * Pedido de Patente US nº 16/115.256, intitulado INCREA- SING RADIO FREQUENCY TO CREATE PAD-LESS MONOPOLAR LOOP; * Pedido de Patente US nº 16/115.223, intitulado BIPOLAR COMBINATION DEVICE THAT AUTOMATICALLY ADJUSTS PRES- SURE BASED ON ENERGY MODALITY; e * Pedido de Patente US nº 16/115.238, intitulado ACTIVA- TION OF ENERGY DEVICES.
[0041] O requerente do presente pedido detém os seguintes pedi- dos de patente US nos, depositados em 23 de agosto de 2018, estan- do a descrição de cada um aqui incorporada a título de referência em sua totalidade: * Pedido de Patente Provisório US nº 62/721.995, intitulado CONTROLLING AN ULTRASONIC SURGICAL INSTRUMENT AC- CORDING TO TISSUE LOCATION; * Pedido de Patente Provisório US nº 62/721.998, intitulado SITUATIONAL AWARENESS OF ELECTROSURGICAL SYSTEMS; * Pedido de Patente Provisório US nº 62/721.999, intitulado
INTERRUPTION OF ENERGY DUE TO INADVERTENT CAPACITIVE COUPLING; * Pedido de Patente Provisório US nº 62/721.994, intitulado BIPOLAR COMBINATION DEVICE THAT AUTOMATICALLY AD- JUSTS PRESSURE BASED ON ENERGY MODALITY; e * Pedido de Patente Provisório US nº 62/721.996, intitulado RADIO FREQUENCY ENERGY DEVICE FOR DELIVERING COMBI- NED ELECTRICAL SIGNALS.
[0042] O requerente do presente pedido detém os seguintes pedi-
dos de patente US, depositados em 30 de junho de 2018, estando a descrição de cada um deles aqui incorporada, a título de referência, em sua totalidade: * Pedido de Patente Provisório US nº 62/692.747, intitulado SMART ACTIVATION OF AN ENERGY DEVICE BY ANOTHER DE- VICE; * Pedido de Patente Provisório US nº 62/692.748, intitulado SMART ENERGY ARCHITECTURE; e + Pedido de Patente Provisório US nº 62/692.768, intitulado SMART ENERGY DEVICES.
[0043] O requerente do presente pedido detém os seguintes pedi- dos de patente US, depositados em 29 de junho de 2018, estando a descrição de cada um deles aqui incorporada, a título de referência, em sua totalidade: * Pedido de Patente US nº de série 16/024.090, intitulado
CAPACITIVE COUPLED RETURN PATH PAD WITH SEPARABLE ARRAY ELEMENTS; * Pedido de Patente US nº de série 16/024.057, intitulado CONTROLLING A SURGICAL INSTRUMENT ACCORDING TO SEN- SED CLOSURE PARAMETERS; * Pedido de Patente US nº de série 16/024.067, intitulado SYSTEMS FOR ADJUSTING END EFFECTOR PARAMETERS BA- SED ON PERIOPERATIVE INFORMATION; * Pedido de Patente US nº de série 16/024.075, intitulado SAFETY SYSTEMS FOR SMART POWERED SURGICAL STAPLING; * Pedido de Patente US nº de série 16/024.083, intitulado SAFETY SYSTEMS FOR SMART POWERED SURGICAL STAPLING; * Pedido de Patente US nº de série 16/024.094, intitulado
SURGICAL SYSTEMS FOR DETECTING END EFFECTOR TISSUE DISTRIBUTION IRREGULARITIES;
* Pedido de Patente US nº de série 16/024.138, intitulado SYSTEMS FOR DETECTING PROXIMITY OF SURGICAL END EF- FECTOR TO CANCEROUS TISSUE; * Pedido de Patente US nº de série 16/024.150, intitulado SURGICAL INSTRUMENT CARTRIDGE SENSOR ASSEMBLIES; * Pedido de Patente US nº de série 16/024.160, intitulado VARIABLE OUTPUT CARTRIDGE SENSOR ASSEMBLY; * Pedido de Patente US nº de série 16/024.124, intitulado SURGICAL INSTRUMENT HAVING A FLEXIBLE ELECTRODE; * Pedido de Patente US nº de série 16/024.132, intitulado SURGICAL INSTRUMENT HAVING A FLEXIBLE CIRCUIT; * Pedido de Patente US nº de série 16/024.141, intitulado SURGICAL INSTRUMENT WITH A TISSUE MARKING ASSEMBLY; * Pedido de Patente US nº de série 16/024.162, intitulado
SURGICAL SYSTEMS WITH PRIORITIZED DATA TRANSMISSION CAPABILITIES; * Pedido de Patente US nº de série 16/024.066, intitulado SURGICAL EVACUATION SENSING AND MOTOR CONTROL; * Pedido de Patente US nº de série 16/024.096, intitulado SURGICAL EVACUATION SENSOR ARRANGEMENTS; * Pedido de Patente US nº de série 16/024.116, intitulado SURGICAL EVACUATION FLOW PATHS; * Pedido de Patente US nº de série 16/024.149, intitulado SURGICAL EVACUATION SENSING AND GENERATOR CONTROL; * Pedido de Patente US nº de série 16/024.180, intitulado SURGICAL EVACUATION SENSING AND DISPLAY; * Pedido de Patente US nº de série 16/024.245, intitulado COMMUNICATION OF SMOKE EVACUATION SYSTEM PARAME-
TERS TO HUB OR CLOUD IN SMOKE EVACUATION MODULE FOR INTERACTIVE SURGICAL PLATFORM;
* Pedido de Patente US nº de série 16/024.258, intitulado SMOKE EVACUATION SYSTEM INCLUDING A SEGMENTED CON- TROL CIRCUIT FOR INTERACTIVE SURGICAL PLATFORM; * Pedido de Patente US nº de série 16/024.265, intitulado
SURGICAL EVACUATION SYSTEM WITH A COMMUNICATION
CIRCUIT FOR COMMUNICATION BETWEEN A FILTER AND A SMOKE EVACUATION DEVICE; e * Pedido de Patente US nº de série 16/024.273, intitulado DUAL IN-SERIES LARGE AND SMALL DROPLET FILTERS.
[0044] O requerente do presente pedido detém os seguintes pedi- dos de patente provisórios US, depositados em 28 de junho de 2018, estando a descrição de cada um dos quais aqui incorporada a título de referência em sua totalidade: * Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/691.228, intitulado A Method of using reinforced flex circuits with multiple sen- sors with electrosurgical devices; * Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/691.227, intitulado controlling a surgical instrument according to sensed closure parameters; * Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/691.230, intitulado SURGICAL INSTRUMENT HAVING A FLEXIBLE ELEC- TRODE; * Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/691.219, intitulado SURGICAL EVACUATION SENSING AND MOTOR CON- TROL; * Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/691.257, intitulado COMMUNICATION OF SMOKE EVACUATION SYSTEM PARAMETERS TO HUB OR CLOUD IN SMOKE EVACUATION MO- DULE FOR INTERACTIVE SURGICAL PLATFORM; * Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/691.262,
intitulado SURGICAL EVACUATION SYSTEM WITH A COMMUNICA-
TION CIRCUIT FOR COMMUNICATION BETWEEN A FILTER AND A SMOKE EVACUATION DEVICE; e * Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/691.251, intitulado DUAL IN-SERIES LARGE AND SMALL DROPLET FILTERS.
[0045] O requerente do presente pedido detém os seguintes pedi- dos de patente provisórios US, depositados em 19 de abril de 2018, estando a descrição de cada um dos quais aqui incorporada a título de referência, em sua totalidade: * Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/659.900, intitulado METHOD OF HUB COMMUNICATION.
[0046] O requerente do presente pedido detém os seguintes pedi- dos de patente US provisórios, depositados em 30 de março de 2018, estando a descrição de cada um dos quais aqui incorporada a título de referência em sua totalidade: * Pedido de Patente Provisório US nº 62/650.898 deposita- do em 30 de março de 2018, intitulado CAPACITIVE COUPLED RE- TURN PATH PAD WITH SEPARABLE ARRAY ELEMENTS; * Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/650.887, intitulado SURGICAL SYSTEMS WITH OPTIMIZED SENSING CAPA- BILITIES; * Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/650.882, intitulado SMOKE EVACUATION MODULE FOR INTERACTIVE SURGICAL PLATFORM; e * Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/650.877, intitulado SURGICAL SMOKE EVACUATION SENSING AND CON- TROLS.
[0047] O requerente do presente pedido detém os seguintes pedi- dos de patente US, depositados em 29 de março de 2018, estando a descrição de cada um deles aqui incorporada, a título de referência,
em sua totalidade: * Pedido de Patente US nº de série 15/940.641, intitulado INTERACTIVE SURGICAL SYSTEMS WITH ENCRYPTED COMMU- NICATION CAPABILITIES; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.648, intitulado
INTERACTIVE SURGICAL SYSTEMS WITH CONDITION HANDLING OF DEVICES AND DATA CAPABILITIES; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.656, intitulado SURGICAL HUB COORDINATION OF CONTROL AND COMMUNI- CATION OF OPERATING ROOM DEVICES; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.666, intitulado SPATIAL AWARENESS OF SURGICAL HUBS IN OPERATING RO- OMS; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.670, intitulado COOPERATIVE UTILIZATION OF DATA DERIVED FROM SECON- DARY SOURCES BY INTELLIGENT SURGICAL HUBS; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.677, intitulado SURGICAL HUB CONTROL ARRANGEMENTS; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.632, intitulado DATA STRIPPING METHOD TO INTERROGATE PATIENT RE- CORDS AND CREATE ANONYMIZED RECORD; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.640, intitulado
COMMUNICATION HUB AND STORAGE DEVICE FOR STORING
PARAMETERS AND STATUS OF A SURGICAL DEVICE TO BE SHARED WITH CLOUD BASED ANALYTICS SYSTEMS; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.645, intitulado
SELF DESCRIBING DATA PACKETS GENERATED AT AN ISSUING INSTRUMENT; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.649, intitulado DATA PAIRING TO INTERCONNECT A DEVICE MEASURED PA-
RAMETER WITH AN OUTCOME; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.654, intitulado SURGICAL HUB SITUATIONAL AWARENESS; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.663, intitulado SURGICAL SYSTEM DISTRIBUTED PROCESSING; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.668, intitulado AGGREGATION AND REPORTING OF SURGICAL HUB DATA; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.671, intitulado
SURGICAL HUB SPATIAL AWARENESS TO DETERMINE DEVICES IN OPERATING THEATER; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.686, intitulado DISPLAY OF ALIGNMENT OF STAPLE CARTRIDGE TO PRIOR LI- NEAR STAPLE LINE; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.700, intitulado STERILE FIELD INTERACTIVE CONTROL DISPLAYS; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.629, intitulado COMPUTER IMPLEMENTED INTERACTIVE SURGICAL SYSTEMS; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.704, intitulado USE OF LASER LIGHT AND RED-GREEN-BLUE COLORATION TO DETERMINE PROPERTIES OF BACK SCATTERED LIGHT; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.722, intitulado
CHARACTERIZATION OF TISSUE IRREGULARITIES THROUGH THE USE OF MONO-CHROMATIC LIGHT REFRACTIVITY; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.742, intitulado DUAL CMOS ARRAY IMAGING.
* Pedido de Patente US nº de série 15/940.636, intitulado ADAPTIVE CONTROL PROGRAM UPDATES FOR SURGICAL DE- VICES; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.653, intitulado
ADAPTIVE CONTROL PROGRAM UPDATES FOR SURGICAL
HUBS; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.660, intitulado CLOUD-BASED MEDICAL ANALYTICS FOR CUSTOMIZATION AND RECOMMENDATIONS TO A USER; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.679, intitulado CLOUD-BASED MEDICAL ANALYTICS FOR LINKING OF LOCAL USAGE TRENDS WITH THE RESOURCE ACQUISITION BEHA- VIORS OF LARGER DATA SET; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.694, intitulado CLOUD-BASED MEDICAL ANALYTICS FOR MEDICAL FACILITY SEGMENTED INDIVIDUALIZATION OF INSTRUMENT FUNCTION; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.634, intitulado CLOUD-BASED MEDICAL ANALYTICS FOR SECURITY AND AU- THENTICATION TRENDS AND REACTIVE MEASURES; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.706, intitulado
DATA HANDLING AND PRIORITIZATION IN A CLOUD ANALYTICS NETWORK; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.675, intitulado CLOUD INTERFACE FOR COUPLED SURGICAL DEVICES; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.627, intitulado DRIVE ARRANGEMENTS FOR ROBOT-ASSISTED SURGICAL PLATFORMS; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.637, intitulado COMMUNICATION ARRANGEMENTS FOR ROBOT-ASSISTED SURGICAL PLATFORMS; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.642, intitulado CONTROLS FOR ROBOT-ASSISTED SURGICAL PLATFORMS; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.676, intitulado AUTOMATIC TOOL ADJUSTMENTS FOR ROBOT-ASSISTED SUR- GICAL PLATFORMS;
* Pedido de Patente US nº de série 15/940.680, intitulado CONTROLLERS FOR ROBOT-ASSISTED SURGICAL PLATFORMS; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.683, intitulado COOPERATIVE SURGICAL ACTIONS FOR ROBOT-ASSISTED SURGICAL PLATFORMS; * Pedido de Patente US nº de série 15/940.690, intitulado DISPLAY ARRANGEMENTS FOR ROBOT-ASSISTED SURGICAL PLATFORMS,; e * Pedido de Patente US nº de série 15/940.711, intitulado SENSING ARRANGEMENTS FOR ROBOT-ASSISTED SURGICAL PLATFORMS.
[0048] O requerente do presente pedido detém os seguintes pedi- dos de patente US provisórios, depositados em 28 de março de 2018, cada um dos quais tem sua descrição aqui incorporada a título de refe- rência em sua totalidade: * Pedido de Patente Provisório US nº 62/649.302, intitulado INTERACTIVE SURGICAL SYSTEMS WITH ENCRYPTED COMMU- NICATION CAPABILITIES; * Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/649.294, intitulado DATA STRIPPING METHOD TO INTERROGATE PATIENT RECORDS AND CREATE ANONYMIZED RECORD; * Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/649.300, intitulado SURGICAL HUB SITUATIONAL AWARENESS; * Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/649.309, intitulado SURGICAL HUB SPATIAL AWARENESS TO DETERMINE DEVICES IN OPERATING THEATER; * Pedido de Patente Provisório US nº 62/649.310, intitulado COMPUTER IMPLEMENTED INTERACTIVE SURGICAL SYSTEMS; + Pedido de Patente Provisório US nº 62/649.291, intitulado USE OF LASER LIGHT AND RED-GREEN-BLUE COLORATION TO
DETERMINE PROPERTIES OF BACK SCATTERED LIGHT; * Pedido de Patente Provisório US nº 62/649.296, intitulado ADAPTIVE CONTROL PROGRAM UPDATES FOR SURGICAL DE- VICES; * Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/649.333, intitulado CLOUD-BASED MEDICAL ANALYTICS FOR CUSTOMIZA- TION AND RECOMMENDATIONS TO A USER; * Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/649.327, intitulado CLOUD-BASED MEDICAL ANALYTICS FOR SECURITY AND AUTHENTICATION TRENDS AND REACTIVE MEASURES; * Pedido de Patente Provisório US nº 62/649.315, intitulado
DATA HANDLING AND PRIORITIZATION IN A CLOUD ANALYTICS NETWORK; * Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/649.313, intitulado CLOUD INTERFACE FOR COUPLED SURGICAL DEVICES; * Pedido de Patente Provisório US nº 62/649.320, intitulado DRIVE ARRANGEMENTS FOR ROBOT-ASSISTED SURGICAL PLATFORMS; * Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/649.307, intitulado AUTOMATIC. TOOL ADJUSTMENTS FOR ROBOT- ASSISTED SURGICAL PLATFORMS; e * Pedido de Patente Provisório US nº 62/649.323, intitulado SENSING ARRANGEMENTS FOR ROBOT-ASSISTED SURGICAL PLATFORMS.
[0049] O requerente do presente pedido detém os seguintes pedi- dos de patente US provisórios, depositados em 8 de março de 2018, estando a descrição de cada um dos quais aqui incorporada a título de referência em sua totalidade: * Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/640.417, intitulado TEMPERATURE CONTROL IN ULTRASONIC DEVICE AND
CONTROL SYSTEM THEREFOR; e * Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/640.415, intitulado ESTIMATING STATE OF ULTRASONIC END EFFECTOR AND CONTROL SYSTEM THEREFOR.
[0050] O requerente do presente pedido detém os seguintes pedi- dos de patente US provisórios, depositados em 28 de dezembro de 2017, estando a descrição de cada um dos quais aqui incorporada a título de referência em sua totalidade: * Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/611.341, intitulado INTERACTIVE SURGICAL PLATFORM; * Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/611.340, intitulado CLOUD-BASED MEDICAL ANALYTICS; e * Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/611.339, intitulado ROBOT ASSISTED SURGICAL PLATFORM.
[0051] Antes de explicar com detalhes os vários aspectos dos ins- trumentos cirúrgicos e geradores, deve-se observar que os exemplos ilustrativos não estão limitados, em termos de aplicação ou uso, aos detalhes de construção e disposição de partes ilustradas nos dese- nhos e na descrição em anexo. Os exemplos ilustrativos podem ser implementados ou incorporados em outros aspectos, variações e mo- dificações, e podem ser praticados ou executados de várias maneiras. Além disso, exceto quando indicado em contrário, os termos e expres- sões usados na presente invenção foram escolhidos com o propósito de descrever os exemplos ilustrativos para a conveniência do leitor e não para o propósito de limitar a mesma. Além disso, deve-se enten- der que um ou mais dentre os aspectos, expressões de aspectos, e/ou exemplos descritos a seguir podem ser combinados com qualquer um ou mais dentre os outros aspectos, expressões de aspectos e/ou exemplos descritos a seguir.
Controladores cirúrgicos centrais
[0052] Com referência à Figura 1, um sistema cirúrgico interativo implementado por computador 100 inclui um ou mais sistemas cirúrgi- cos 102 e um sistema baseado em nuvem (por exemplo, a nuvem 104 que pode incluir um servidor remoto 113 acoplado a um dispositivo de armazenamento 105). Cada sistema cirúrgico 102 inclui ao menos um controlador cirúrgico central 106 em comunicação com a nuvem 104 que pode incluir um servidor remoto 113. Em um exemplo, conforme ilustrado na Figura 1, o sistema cirúrgico 102 inclui um sistema de vi- sualização 108, um sistema robótico 110, um instrumento cirúrgico de mão e inteligente 112, que são configurados para se comunicarem uns com os outros e/ou o controlador central 106. Em alguns aspectos, um sistema cirúrgico 102 pode incluir um número M de controladores cen- trais 106, um número N de sistemas de visualização 108, um número O de sistemas robóticos 110 e um número P de instrumentos cirúrgi- cos inteligentes e mão 112, em que M, N O, e P são números inteiros maiores ou iguais a um.
[0053] Em vários aspectos, os instrumentos inteligentes 112 con- forme descritos aqui com referência às Figuras 1 a 7 podem ser im- plementados como um dispositivo de energia 213000 (Figura 16), um instrumento de energia combinada 213100 (Figura 18), um grampea- dor cirúrgico 213102 (Figura 18), um dispositivo de sucção/irrigação 213104 (Figura 18), uma tela de campo estéril 213108 (Figura 18), um dispositivo cirúrgico 213204 (Figuras 19A e 19B), um sistema de eva- cuação cirúrgica 50400 (Figura 21), um instrumento eletrocirúrgico 50630 (Figura 22), um sistema de evacuação 50600 (Figura 22), um sistema de evacuação 50900 (Figura 23), uma sonda escópica 213501 (Figura 25) e um dispositivo cirúrgico 213608 (Figura 26), por exemplo. Nesse caso, os instrumentos inteligentes 112 (por exemplo, dispositi- vos 1a à In), como o instrumento de energia combinada 213100 (Figu-
ra 18), o grampeador cirúrgico 213102 (Figura 18), o dispositivo de sucção/irrigação 213104 (Figura 18), o visor de campo estéril 213108 (Figura 18), o dispositivo cirúrgico 213204 (Figuras 19A e 19B), o sis- tema de evacuação cirúrgica 50400 (Figura 21), o instrumento eletroci- rúrgico 50630 (Figura 22), o sistema de evacuação 50600 (Figura 22), o sistema de evacuação 50900 (Figura 23), a sonda escópica 213501 (Figura 25) e o dispositivo cirúrgico 213608 (Figura 26), são configura- dos para operar em uma rede de dados cirúrgicos 201 conforme des- crito com referência à Figura 8.
[0054] A Figura 2 representa um exemplo de um sistema cirúrgico 102 sendo utilizado para executar um procedimento cirúrgico em um paciente que está deitado em uma mesa de operação 114 em uma sala de operação cirúrgica 116. Um sistema robótico 110 é usado no procedimento cirúrgico como uma parte do sistema cirúrgico 102. O sistema robótico 110 inclui um console do cirurgião 118, um carrinho do paciente 120 (robô cirúrgico) e um controlador cirúrgico central ro- bótico 122. O carrinho do paciente 120 pode manipular ao menos uma ferramenta cirúrgica acoplada de maneira removível 117 através de uma incisão minimamente invasiva no corpo do paciente enquanto o cirurgião vê o local cirúrgico através do console do cirurgião 118. Uma imagem do local cirúrgico pode ser obtida por um dispositivo de ima- geamento médico 124, que pode ser manipulado pelo carrinho do pa- ciente 120 para orientar o dispositivo de imageamento 124. O contro- lador cirúrgico central robótico 122 pode ser usado para processar as imagens do local cirúrgico para exibição subsequente para o cirurgião através do console do cirurgião 118.
[0055] Outros tipos de sistemas robóticos podem ser prontamente adaptados para uso com o sistema cirúrgico 102. Vários exemplos de sistemas robóticos e instrumentos cirúrgicos que são adequados para uso com a presente descrição são descritos no pedido de patente pro-
visório nº de série 62/611.339, intitulado ROBOT ASSISTED SURGI- CAL PLATFORM, depositado em 28 de dezembro de 2017, cuja des- crição está aqui incorporada a título de referência em sua totalidade.
[0056] Vários exemplos de análise com base em nuvem que são realizados pela nuvem 104, e são adequados para uso com a presente descrição, são descritos no Pedido de Patente Provisório US nº de sé- rie 62/611.340, intitulado CLOUD-BASED MEDICAL ANALYTICS, de- positado em 28 de dezembro de 2017, cuja descrição está aqui incor- porada a título de referência, em sua totalidade.
[0057] Em vários aspectos, o dispositivo de imageamento 124 in- clui ao menos um sensor de Imagem e um ou mais componentes ópti- cos. Os sensores de imagem adequados incluem, mas não se limitam a, sensores de dispositivo acoplado a carga (CCD) e sensores semi- condutores de óxido metálico complementares (CMOS).
[0058] Os componentes ópticos do dispositivo de imageamento 124 podem incluir uma ou mais fontes de iluminação e/ou uma ou mais lentes. A uma ou mais fontes de iluminação podem ser direcionadas para iluminar porções do campo cirúrgico. O um ou mais sensores de imagem podem receber luz refletida ou refratada do campo cirúrgico, incluindo a luz refletida ou refratada do tecido e/ou instrumentos cirúr- gicos.
[0059] A uma ou mais fontes de iluminação podem ser configura- das para irradiar energia eletromagnética no espectro visível, bem co- mo no espectro invisível. O espectro visível, por vezes chamado de o espectro óptico ou espectro luminoso, é aquela porção do espectro eletromagnético que é visível a (isto é, pode ser detectada por) o olho humano e pode ser chamada de luz visível ou simplesmente luz. Um olho humano típico responderá a comprimentos de onda no ar que são de cerca de 380 nm a cerca de 750 nm.
[0060] O espectro invisível (isto é, o espectro não luminoso) é aquela porção do espectro eletromagnético situada abaixo e acima do espectro visível (isto é, comprimentos de onda abaixo de cerca de 380 nm e acima de cerca de 750 nm). O espectro invisível não é detectável pelo olho humano. Os comprimentos de onda maiores que cerca de 750 nm são mais longos que o espectro vermelho visível, e eles se tornam radiação eletromagnética invisíveis de infravermelho (IR), mi- cro-ondas e rádio. Os comprimentos de onda menores que cerca de 380 nm são mais curtos que o espectro ultravioleta, e eles se tornam radiação eletromagnética ultravioleta invisíveis, de raios x e de raios gama.
[0061] Em vários aspectos, o dispositivo de imageamento 124 é configurado para uso em um procedimento minimamente invasivo. Exemplos de dispositivos de imageamento adequados para uso com a presente descrição incluem, mas não se limitam a, um artroscópio, an- gioscópio, broncoscópio, coledocoscópio, colonoscópio, citoscópio, duodenoscópio, enteroscópio, esofagastro-duodenoscópio (gastroscó- pio), endoscópio, laringoscópio, nasofaringo-neproscópio, sigmoidos- cópio, toracoscópio, e ureteroscópio.
[0062] Em um aspecto, o dispositivo de imageamento emprega monitoramento de múltiplos espectros para discriminar topografia e estruturas subjacentes. Uma imagem multiespectral é uma que captu- ra dados de imagem dentro de faixas de comprimento de onda ao lon- go do espectro eletromagnético. Os comprimentos de onda podem ser separados por filtros ou mediante o uso de instrumentos que são sen- síveis a comprimentos de onda específicos, incluindo a luz de frequên- cias além da faixa de luz visível, por exemplo, IR e luz ultravioleta. As imagens espectrais podem permitir a extração de informações adicio- nais que o olho humano não consegue capturar com seus receptores para as cores vermelho, verde, e azul. O uso de imageamento multi- espectral é descrito em maiores detalhes sob o título "Advanced Ima-
ging Acquisition Module" no Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/611.341, intitulado INTERACTIVE SURGICAL PLATFORM, depositado em 28 de dezembro de 2017, cuja descrição está aqui in- corporada a título de referência em sua totalidade. O monitoramento multiespectral pode ser uma ferramenta útil para a relocalização de um campo cirúrgico após uma tarefa cirúrgica ser concluída para executar um ou mais dos testes anteriormente descritos no tecido tratado.
[0063] É axiomático que a esterilização estrita da sala de operação e do equipamento cirúrgico seja necessária durante qualquer cirurgia. A higiene rigorosa e as condições de esterilização necessárias em uma "sala cirúrgica", isto é, uma sala de operação ou tratamento, justi- ficam a mais alta esterilização possível de todos os dispositivos e equipamentos médicos. Parte desse processo de esterilização é a ne- cessidade de esterilizar qualquer coisa que entra em contato com o paciente ou penetra no campo estéril, incluindo o dispositivo de ima- geamento 124 e seus conectores e componentes. Será entendido que o campo estéril pode ser considerado uma área especificada, como dentro de uma bandeja ou sobre uma toalha estéril, que é considerada livre de micro-organismos, ou o campo estéril pode ser considerado uma área, imediatamente ao redor de um paciente, que foi preparado para a realização de um procedimento cirúrgico. O campo estéril pode incluir os membros da equipe de escovação, que estão adequadamen- te vestidos, e todos os móveis e acessórios na área.
[0064] Em vários aspectos, o sistema de visualização 108 inclui um ou mais sensores de imageamento, uma ou mais unidades de pro- cessamento de imagem, uma ou mais matrizes de armazenamento e uma ou mais telas que são estrategicamente dispostas em relação ao campo estéril, conforme ilustrado na Figura 2. Em um aspecto, o sis- tema de visualização 108 inclui uma interface para HL7, PACS e EMR. Vários componentes do sistema de visualização 108 são descritos sob o título "Advanced Imaging Acquisition Module" no Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/611.341, intitulado INTERACTIVE SUR- GICAL PLATFORM, depositado em 28 de dezembro de 2017, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência em sua totalida- de.
[0065] Conforme ilustrado na Figura 2, uma tela primária 119 é posicionada no campo estéril para ser visível para o operador na mesa de operação 114. Além disso, uma torre de visualização 111 é posici- onada fora do campo estéril. A torre de visualização 111 inclui uma primeira tela não estéril 107 e uma segunda tela não estéril 109, que são opostas uma à outra. O sistema de visualização 108, guiado pelo controlador central 106, é configurado para utilizar as telas 107, 109, e 119 para coordenar o fluxo de informações para os operadores dentro e fora do campo estéril. Por exemplo, o controlador central 106 pode fazer com que o sistema de visualização 108 exiba um instantâneo de um sítio cirúrgico, conforme registrado por um dispositivo de imagea- mento 124, em uma tela não estéril 107 ou 109, enquanto se mantém uma transmissão ao vivo do sítio cirúrgico na tela principal 119. O ins- tantâneo na tela não estéril 107 ou 109 pode permitir que um operador não estéril execute uma etapa diagnóstica relevante para o procedi- mento cirúrgico, por exemplo.
[0066] Em um aspecto, o controlador central 106 é também confi- gurado para rotear uma entrada ou retroinformação diagnóstica por um operador não estéril na torre de visualização 111 para a tela primária 119 dentro do campo estéril, na qual pode ser vista por um operador estéril na mesa de operação. Em um exemplo, a entrada pode estar sob a forma de uma modificação do instantâneo exibido na tela não estéril 107 ou 109, que pode ser roteada para a tela principal 119 pelo controlador central 106.
[0067] Com referência à Figura 2, um instrumento cirúrgico 112 está sendo usado no procedimento cirúrgico como parte do sistema cirúrgico 102. O controlador central 106 é também configurado para coordenar o fluxo de informações para uma tela do instrumento cirúr- gico 112. Por exemplo, o fluxo de informações coordenadas é adicio- nalmente descrito no Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/611.341, intitulado INTERACTIVE SURGICAL PLATFORM, deposi- tado em 28 de dezembro de 2017, cujo conteúdo está aqui incorpora- do a título de referência, em sua totalidade. Uma entrada ou retroin- formação diagnóstica inserida por um operador não estéril na torre de visualização 111 pode ser roteada pelo controlador central 106 para a tela do instrumento cirúrgico 115 no campo estéril, na qual pode ser vista pelo operador do instrumento cirúrgico 112. Instrumentos cirúrgi- cos exemplificadores que são adequados ao uso com o sistema cirúr- gico 102 são descritos sob o título "Hardware de Instrumentos Cirúrgi- cos" no Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/611.341, intitu- lado INTERACTIVE SURGICAL PLATFORM, depositado em 28 de dezembro de 2017, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência, em sua totalidade, por exemplo.
[0068] Agora com referência à Figura 3, um controlador central 106 é mostrado em comunicação com um sistema de visualização 108, um sistema robótico 110 e um instrumento cirúrgico inteligente de mão 112. O controlador central 106 inclui uma tela do controlador cen- tral 135, um módulo de imageamento 138, um módulo gerador 140 (que pode incluir um gerador monopolar 142, um gerador bipolar 144 e/ou um gerador ultrassônico 143), um módulo de comunicação 130, um módulo processador 132 e uma matriz de armazenamento 134. Em certos aspectos, conforme ilustrado na Figura 3, o controlador cen- tral 106 inclui adicionalmente um módulo de evacuação de fumaça 126, um módulo de sucção/irrigação 128 e/ou um módulo de mapea- mento OR 133.
[0069] Durante um procedimento cirúrgico, a aplicação de energia ao tecido, para vedação e/ou corte, está geralmente associada à eva- cuação de fumaça, sucção de excesso de fluido e/ou irrigação do teci- do. O fluido, a potência, e/ou as linhas de dados de diferentes fontes são frequentemente entrelaçadas durante o procedimento cirúrgico. Um tempo valioso pode ser perdido para abordar esta questão durante um procedimento cirúrgico. Para desembaraçar as linhas pode ser ne- cessário desconectar as linhas de seus respectivos módulos, o que pode exigir a reinicialização dos módulos. O invólucro modular do con- trolador central 136 oferece um ambiente unificado para gerenciar a potência, os dados e as linhas de fluido, o que reduz a frequência de entrelaçamento entre tais linhas.
[0070] Os aspectos da presente descrição apresentam um contro- lador cirúrgico central para uso em um procedimento cirúrgico que en- volve a aplicação de energia ao tecido em um sítio cirúrgico. O contro- lador cirúrgico central inclui um invólucro do controlador central e um módulo gerador de combinação recebido de maneira deslizante em uma estação de acoplamento do invólucro do controlador central. À estação de acoplamento inclui dados e contatos de potência. O módu- lo gerador combinado inclui dois ou mais dentre um componente gera- dor de energia ultrassônica, um componente gerador de energia RF bipolar, e um componente gerador de energia RF monopolar que são alojados em uma única unidade. Em um aspecto, o módulo gerador combinado inclui também um componente de evacuação de fumaça, ao menos um cabo para aplicação de energia para conectar o módulo gerador combinado a um instrumento cirúrgico, ao menos um compo- nente de evacuação de fumaça configurado para evacuar fumaça, flui- do, e/ou os particulados gerados pela aplicação de energia terapêutica ao tecido, e uma linha de fluido que se estende do sítio cirúrgico remo- to até o componente de evacuação de fumaça.
[0071] Em um aspecto, a linha de fluido é uma primeira linha de fluido e uma segunda linha de fluido se estende do sítio cirúrgico re- moto até um módulo de sucção e irrigação recebido de maneira desli- zante no invólucro do controlador central. Em um aspecto, o invólucro do controlador central compreende uma interface de fluidos.
[0072] Certos procedimentos cirúrgicos podem exigir a aplicação de mais de um tipo de energia ao tecido. Um tipo de energia pode ser mais benéfica para cortar o tecido, enquanto outro tipo de energia dife- rente pode ser mais benéfico para vedar o tecido. Por exemplo, um gerador bipolar pode ser usado para vedar o tecido enquanto um ge- rador ultrassônico pode ser usado para cortar o tecido vedado. Aspec- tos da presente descrição apresentam uma solução em que um invó- lucro modular do controlador central 136 é configurado para acomodar diferentes geradores e facilitar uma comunicação interativa entre os mesmos. Uma das vantagens do invólucro modular do controlador central 136 é permitir a rápida remoção e/ou substituição de vários módulos.
[0073] Aspectos da presente descrição apresentam um invólucro cirúrgico modular para uso em um procedimento cirúrgico que envolve aplicação de energia ao tecido. O invólucro cirúrgico modular inclui um primeiro módulo gerador de energia, configurado para gerar uma pri- meira energia para aplicação ao tecido, e uma primeira estação de acoplamento que compreende uma primeira porta de acoplamento que inclui primeiros contatos de dados e energia, sendo que o primeiro módulo gerador de energia é móvel de maneira deslizante em um en- gate elétrico com os contatos de potência e dados e sendo que o pri- meiro módulo gerador de energia é móvel de maneira deslizante para fora do engate elétrico com os primeiros contatos de potência e dados.
[0074] Além do exposto acima, o invólucro cirúrgico modular tam- bém inclui um segundo módulo gerador de energia configurado para gerar uma segunda energia, diferente da primeira energia, para aplica- ção ao tecido, e uma segunda estação de acoplamento que compre- ende uma segunda porta de acoplamento que inclui segundos dados e contatos de potência sendo que o segundo módulo gerador de energia é móvel de maneira deslizante em um engate elétrico com a energia e os contatos de dados, e sendo que o segundo módulo gerador de energia é móvel de maneira deslizante para fora do engate elétrico com os segundos contatos de potência e dados.
[0075] Além disso, o gabinete cirúrgico modular também inclui um barramento de comunicação entre a primeira porta de acoplamento e a segunda porta de acoplamento, configurado para facilitar a comunica- ção entre o primeiro módulo gerador de energia e o segundo módulo gerador de energia.
[0076] Com referência às Figuras de 3 a 7, aspectos da presente descrição são apresentados para um invólucro modular do controlador central 136 que permite a integração modular de um módulo gerador 140, um módulo de evacuação de fumaça 126, e um módulo de suc- ção/irrigação 128. O invólucro modular do controlador central 136 faci- lita ainda mais a comunicação interativa entre os módulos 140, 126,
128. Conforme ilustrado na Figura 5, o módulo gerador 140 pode ser um módulo gerador com componentes monopolares, bipolares e ul- trassônicos integrados, suportados em uma única unidade de gabinete 139 inserível de maneira deslizante no invólucro modular central 136. Conforme ilustrado na Figura 5, o módulo gerador 140 pode ser confi- gurado para se conectar a um dispositivo monopolar 146, um dispositi- vo bipolar 147 e um dispositivo ultrassônico 148. Alternativamente, o módulo gerador 140 pode compreender uma série de módulos gerado- res monopolares, bipolares e/ou ultrassônicos que interagem através do invólucro modular do controlador central 136. O invólucro modular do controlador central 136 pode ser configurado para facilitar a inser-
ção de múltiplos geradores e a comunicação interativa entre os gera- dores ancorados no invólucro modular central 136 de modo que os ge- radores atuariam como um único gerador.
[0077] Em um aspecto, o invólucro modular do controlador central 136 compreende uma potência modular e uma placa posterior de co- municação 149 com cabeçotes de comunicação externos e sem fio para permitir a fixação removível dos módulos 140, 126, 128 e comu- nicação interativa entre os mesmos.
[0078] Em um aspecto, o invólucro modular do controlador central 136 inclui estações de acoplamento, ou gavetas, 151, aqui também chamadas de gavetas, que são configuradas para receber de maneira deslizante os módulos 140, 126, 128. A Figura 4 ilustra uma vista em perspectiva parcial de um invólucro do controlador cirúrgico central 136, e um módulo gerador combinado 145 recebível de maneira desli- zante em uma estação de acoplamento 151 do invólucro do controla- dor cirúrgico central 136. Uma porta de acoplamento 152 com contatos de dados e potência em um lado posterior do módulo gerador combi- nado 145 é configurada para engatar uma porta de acoplamento cor- respondente 150 com os contatos de dados e potência de uma esta- ção de acoplamento correspondente 151 do invólucro modular do con- trolador central 136 conforme o módulo gerador combinado 145 é des- lizado para a posição na estação de acoplamento correspondente 151 do invólucro modular do controlador central 136. Em um aspecto, o módulo gerador combinado 145 inclui um módulo bipolar, ultrassônico e monopolar e um módulo de evacuação de fumaça integrado em uma única unidade de compartimento 139, conforme ilustrado na Figura 5.
[0079] Em vários aspectos, o módulo de evacuação de fumaça 126 inclui uma linha de fluidos 154 que transporta fumaça captura- da/coletada de fluido para longe de um sítio cirúrgico e para, por exemplo, o módulo de evacuação de fumaça 126. A sucção a vácuo que se origina do módulo de evacuação de fumaça 126 pode puxar a fumaça para dentro de uma abertura de um conduto de utilidade no sítio cirúrgico. O conduto de utilidade, acoplado à linha de fluido, pode estar sob a forma de um tubo flexível que termina no módulo de eva- cuação de fumaça 126. O conduto de utilidade e a linha de fluido defi- nem uma trajetória de fluido que se estende em direção ao módulo de evacuação de fumaça 126 que é recebido no invólucro do controlador central 136.
[0080] Em vários aspectos, o módulo de sucção/irrigação 128 é acoplado a uma ferramenta cirúrgica compreendendo uma linha de aspiração de fluido e uma linha de sucção de fluido. Em um exemplo, as linhas de fluido de aspiração e sucção estão sob a forma de tubos flexíveis que se estendem do sítio cirúrgico em direção ao módulo de sucção/irrigação 128. Um ou mais sistemas de acionamento podem ser configurados para causar a irrigação e aspiração de fluidos para e a partir do sítio cirúrgico.
[0081] Em um aspecto, a ferramenta cirúrgica inclui um eixo de acionamento que tem um atuador de extremidade em uma extremida- de distal do mesmo e ao menos um tratamento de energia associado com o atuador de extremidade, um tubo de aspiração, e um tubo de irrigação. O tubo de aspiração pode ter uma porta de entrada em uma extremidade distal do mesmo e o tubo de aspiração se estende atra- vés do eixo de acionamento. De modo similar, um tubo de irrigação pode se estender através do eixo de acionamento e pode ter uma por- ta de entrada próxima ao implemento de entrega de energia. O imple- mento de entrega de energia é configurado para fornecer energia ul- trassônica e/ou de RF ao sítio cirúrgico e é acoplado ao módulo gera- dor 140 por um cabo que se estende inicialmente através do eixo de acionamento.
[0082] O tubo de irrigação pode estar em comunicação fluida com uma fonte de fluido, e o tubo de aspiração pode estar em comunicação fluida com uma fonte de vácuo. A fonte de fluido e/ou a fonte de vácuo podem ser alojadas no módulo de sucção/irrigação 128. Em um exem- plo, a fonte de fluido e/ou a fonte de vácuo podem ser alojadas no in- vólucro do controlador central 136 separadamente do módulo de suc- ção/irrigação 128. Em tal exemplo, uma interface de fluido pode ser configurada para conectar o módulo de sucção/irrigação 128 à fonte de fluido e/ou à fonte de vácuo.
[0083] Em um aspecto, os módulos 140, 126, 128 e/ou suas esta- ções de acoplamento correspondentes no invólucro modular do contro- lador central 136 podem incluir recursos de alinhamento que são con- figurados para alinhar as portas de acoplamento dos módulos em en- gate com suas contrapartes nas estações de acoplamento do invólucro modular do controlador central 136. Por exemplo, conforme ilustrado na Figura 4, o módulo gerador combinado 145 inclui bráquetes laterais 155 que são configurados para engatar de maneira deslizante os brá- quetes correspondentes 156 da estação de acoplamento correspon- dente 151 do invólucro modular do controlador central 136. Os bráque- tes cooperam para guiar os contatos da porta de acoplamento do mó- dulo gerador combinado 145 em um engate elétrico com os contatos da porta de acoplamento do invólucro modular do controlador central
136.
[0084] Em alguns aspectos, as gavetas 151 do invólucro modular do controlador central 136 são iguais, ou têm substancialmente o mesmo tamanho, e os módulos são ajustados em tamanho para serem recebidos nas gavetas 151. Por exemplo, o bráquetes laterais 155 e/ou 156 podem ser maiores ou menores dependendo do tamanho do módulo. Em outros aspectos, as gavetas 151 são diferentes em tama- nho e são, cada uma, projetadas para acomodar um módulo especifi- co.
[0085] Além disso, os contatos de um módulo específico podem ser chaveados para engate com os contatos de uma gaveta específica para evitar a inserção de um módulo em uma gaveta com desempare- lhamento de contatos.
[0086] Conforme ilustrado na Figura 4, a porta de acoplamento 150 de uma gaveta 151 pode ser acoplada à porta de acoplamento 150 de outra gaveta 151 através de um link de comunicação 157 para facilitar uma comunicação interativa entre os módulos alojados no in- vólucro modular do controlador central 136. As portas de acoplamento 150 do invólucro modular central 136 podem, alternativa ou adicional- mente, facilitar uma comunicação interativa sem fio entre os módulos alojados no invólucro modular do controlador central 136. Qualquer comunicação sem fio adequada pode ser usada, como, por exemplo, Air Titan Bluetooth.
[0087] A Figura 6 ilustra conectores de barramento de energia in- dividuais para uma pluralidade de portas de acoplamento laterais de um compartimento modular lateral 160 configurado para receber uma pluralidade de módulos de um controlador cirúrgico central 206. O compartimento modular lateral 160 é configurado para receber e inter- conectar lateralmente os módulos 161. Os módulos 161 são inseridos de maneira deslizante nas estações de acoplamento 162 do compar- timento modular lateral 160, o qual inclui uma placa posterior para in- terconexão dos módulos 161. Conforme ilustrado na Figura 6, os mó- dulos 161 são dispostos lateralmente no gabinete modular lateral 160. Alternativamente, os módulos 161 podem ser dispostos verticalmente em um gabinete modular lateral.
[0088] A Figura 7 ilustra um gabinete modular vertical 164 configu- rado para receber uma pluralidade de módulos 165 do controlador ci- rúrgico central 106. Os módulos 165 são inseridos de maneira desli- zante em estações de acoplamento, ou gavetas, 167 do gabinete mo-
dular vertical 164, o qual inclui um painel traseiro para interconexão dos módulos 165. Embora as gavetas 167 do gabinete modular vertical 164 sejam dispostas verticalmente, em certos casos, um gabinete mo- dular vertical 164 pode incluir gavetas que são dispostas lateralmente. Além disso, os módulos 165 podem interagir um com o outro através das portas de acoplamento do gabinete modular vertical 164. No exemplo da Figura 7, uma tela 177 é fornecida para mostrar os dados relevantes para a operação dos módulos 165. Além disso, o gabinete modular vertical 164 inclui um módulo mestre 178 que aloja uma plura- lidade de submódulos que são recebidos de maneira deslizante no módulo mestre 178.
[0089] Em vários aspectos, o módulo de imageamento 138 com- preende um processador de vídeo integrado e uma fonte de luz modu- lar e é adaptado para uso com vários dispositivos de imageamento. Em um aspecto, o dispositivo de imageamento é compreendido de um gabinete modular que pode ser montado com um módulo de fonte de luz e um módulo de câmera. O gabinete pode ser um gabinete descar- tável. Em ao menos um exemplo, o gabinete descartável é acoplado de modo removível a um controlador reutilizável, um módulo de fonte de luz e um módulo de câmera. O módulo de fonte de luz e/ou o mó- dulo de câmera podem ser escolhidos de forma seletiva dependendo do tipo de procedimento cirúrgico. Em um aspecto, o módulo de câme- ra compreende um sensor CCD. Em outro aspecto, o módulo de câ- mera compreende um sensor CMOS. Em outro aspecto, o módulo de câmera é configurado para imageamento do feixe escaneado. De mo- do semelhante, o módulo de fonte de luz pode ser configurado para fornecer uma luz branca ou uma luz diferente, dependendo do proce- dimento cirúrgico.
[0090] Durante um procedimento cirúrgico, a remoção de um dis- positivo cirúrgico do campo cirúrgico e a sua substituição por outro dispositivo cirúrgico que inclui uma câmera diferente ou outra fonte lu- minosa pode ser ineficiente. Perder de vista temporariamente do cam- po cirúrgico pode levar a consequências indesejáveis. O módulo de dispositivo de imageamento da presente descrição é configurado para permitir a substituição de um módulo de fonte de luz ou um módulo de câmera "midstream" durante um procedimento cirúrgico, sem a neces- sidade de remover o dispositivo de imageamento do campo cirúrgico.
[0091] Em um aspecto, o dispositivo de imageamento compreende um gabinete tubular que inclui uma pluralidade de canais. Um primeiro canal é configurado para receber de maneira deslizante o módulo de câmera, que pode ser configurado para um encaixe do tipo snap-fit (encaixe por pressão) com o primeiro canal. Um segundo canal é con- figurado para receber de maneira deslizante o módulo de fonte de luz, que pode ser configurado para um encaixe do tipo snap-fit (encaixe por pressão) com o primeiro canal. Em outro exemplo, o módulo de câmera e/ou o módulo de fonte de luz podem ser girados para uma posição final dentro de seus respectivos canais. Um engate rosqueado pode ser usado em vez do encaixe por pressão.
[0092] Em vários exemplos, múltiplos dispositivos de imageamento são colocados em diferentes posições no campo cirúrgico para forne- cer múltiplas vistas. O módulo de imageamento 138 pode ser configu- rado para alternar entre os dispositivos de imageamento para fornecer uma vista ideal. Em vários aspectos, o módulo de imageamento 138 pode ser configurado para integrar as imagens dos diferentes disposi- tivos de imageamento.
[0093] Vários processadores de imagens e dispositivos de image- amento adequados para uso com a presente descrição são descritos na patente US nº 7.995.045 intitulada COMBINED SBI AND CON- VENTIONAL IMAGE PROCESSOR, concedida em 9 de agosto de 2011 que está aqui incorporado a título de referência em sua totalida-
de. Além disso, a patente US nº 7.982.776, intitulada SBl MOTION ARTIFACT REMOVAL APPARATUS AND METHOD, concedida em 19 de julho de 2011, que está aqui incorporada a título de referência em sua totalidade, descreve vários sistemas para remover artefatos de movimento dos dados de imagem. Tais sistemas podem ser integra- dos com o módulo de imageamento 138. Além dessas, a publicação do Pedido de Patente US nº 2011/0306840, intitulada CONTROLLA- BLE MAGNETIC SOURCE TO FIXTURE INTRACORPOREAL APPA- RATUS, publicada em 15 de dezembro de 2011, e a publicação do Pedido de Patente US nº 2014/0243597, intitulada SYSTEM FOR PERFORMING A MINIMALLY INVASIVE SURGICAL PROCEDURE, publicada em 28 de agosto de 2014, em que cada uma das quais es- tão aqui incorporadas a título de referência em sua totalidade.
[0094] A Figura 8 ilustra uma rede de dados cirúrgicos 201 que compreende um controle central de comunicação modular 203 configu- rado para conectar dispositivos modulares localizados em uma ou mais salas cirúrgicas de uma instalação de serviços de saúde, ou qualquer ambiente em uma instalação de serviços públicos especial- mente equipada para operações cirúrgicas, a um sistema baseado em nuvem (por exemplo, a nuvem 204 que pode incluir um servidor remo- to 213 acoplado a um dispositivo de armazenamento 205). Em um as- pecto, o controlador central de comunicação modular 203 compreende um controlador de rede central 207 e/ou uma chave de rede 209 em comunicação com um roteador de rede. O controlador central de co- municação modular 203 também pode ser acoplado a um sistema de computador local 210 para fornecer processamento de computador local e manipulação de dados. A rede de dados cirúrgicos 201 pode ser configurada como uma rede passiva, inteligente, ou de comutação. Uma rede de dados cirúrgicos passiva serve como um conduto para os dados, permitindo que os dados sejam transmitidos de um dispositivo
(ou segmento) para outro e para os recursos de computação em nu- vem. Uma rede de dados cirúrgico inteligente inclui recursos para permitir que o tráfego passe através da rede de dados cirúrgicos a se- rem monitorados e para configurar cada porta no controlador de rede central 207 ou chave de rede 209. Uma rede de dados cirúrgicos inte- ligente pode ser chamada de um controlador central ou chave contro- lável. Um controlador central de chaveamento lê o endereço de desti- no de cada pacote e então encaminha o pacote para a porta correta.
[0095] Os dispositivos modulares 1a a 1n localizados na sala de operação podem ser acoplados ao controlador central de comunicação modular 203. O controlador de rede central 207 e/ou a chave de rede 209 podem ser acoplados a um roteador de rede 211 para conectar os dispositivos 1a a 1h à nuvem 204 ou ao sistema de computador local
210. Os dados associados aos dispositivos 1a a 1h podem ser transfe- ridos para computadores baseados em nuvem através do roteador pa- ra processamento e manipulação remota dos dados. Os dados associ- ados aos dispositivos 1a a 1n podem também ser transferidos para o sistema de computador local 210 para processamento e manipulação dos dados locais. Os dispositivos modulares 2a a 2m situados na mesma sala de operação também podem ser acoplados a uma chave de rede 209. A chave de rede 209 pode ser acoplada ao controlador de rede central 207 e/ou ao roteador de rede 211 para conectar os dispositivos 2a a 2m à nuvem 204. Os dados associados aos dispositi- vos 2a a 2n podem ser transferidos para a nuvem 204 através do rote- ador de rede 211 para o processamento e manipulação dos dados. Os dados associados aos dispositivos 2a a 2m podem também ser trans- feridos para o sistema de computador local 210 para processamento e manipulação dos dados locais.
[0096] Será entendido que a rede de dados cirúrgicos 201 pode ser expandida pela interconexão dos múltiplos controladores de rede centrais 207 e/ou das múltiplas chaves de rede 209 com múltiplos ro- teadores de rede 211. O controlador central de comunicação modular 203 pode estar contido em uma torre de controle modular configurada para receber múltiplos dispositivos 1a a 1n/2a a 2m. O sistema de computador local 210 também pode estar contido em uma torre de controle modular. O controlador central de comunicação modular 203 é conectado a uma tela 212 para exibir as imagens obtidas por alguns dos dispositivos 1a a 1n/2a a 2m, por exemplo, durante os procedi- mentos cirúrgicos. Em vários aspectos, os dispositivos 1a a 1n/2a a 2m podem incluir, por exemplo, vários módulos como um módulo de imageamento 138 acoplado a um endoscópio, um módulo gerador 140 acoplado a um dispositivo cirúrgico com base em energia, um módulo de evacuação de fumaça 126, um módulo de sucção/irrigação 128, um módulo de comunicação 130, um módulo de processador 132, uma matriz de armazenamento 134, um dispositivo cirúrgico acoplado a uma tela, e/ou um módulo de sensor sem contato, entre outros disposi- tivos modulares que podem ser conectados ao centro de comunicação modular 203 da rede de dados cirúrgicos 201.
[0097] Em um aspecto, a rede de dados cirúrgicos 201 pode com- preender uma combinação de controladores de rede centrais, chaves de rede, e roteadores de rede que conectam os dispositivos 1a a 1n/2a a 2m à nuvem. Qualquer um dos ou todos os dispositivos 1a a 1n/2a a 2m acoplados ao controlador de rede central ou chave de rede podem coletar dados em tempo real e transferir os dados para computadores em nuvem para processamento e manipulação de dados. Será enten- dido que a computação em nuvem depende do compartilhamento dos recursos de computação em vez de ter servidores locais ou dispositi- vos pessoais para lidar com aplicações de software. A palavra "nuvem" pode ser usada como uma metáfora para "a Internet", embora o termo não seja limitado como tal. Consequentemente, o termo "computação na nuvem" pode ser usado aqui para se referir a "um tipo de computa- ção baseada na Internet", em que diferentes serviços — como servido- res, armazenamento, e aplicativos — são aplicados ao centro de co- municação modular 203 e/ou ao sistema de computador 210 localiza- dos na sala cirúrgica (por exemplo, um sala ou espaço fixo, móvel, temporário, ou campo de operação) e aos dispositivos conectados ao centro de comunicação modular 203 e/ou ao sistema de computador 210 através da Internet. A infraestrutura de nuvem pode ser mantida por um fornecedor de serviços em nuvem. Neste contexto, o fornece- dor de serviços em nuvem pode ser a entidade que coordena o uso e controle dos dispositivos 1a a 1n/2a a 2m localizados em uma ou mais salas de operação. Os serviços de computação em nuvem podem rea- lizar um grande número de cálculos com base nos dados coletados por instrumentos cirúrgicos inteligentes, robôs, e outros dispositivos computadorizados localizados na sala de operação. O hardware do controlador central permite que múltiplos dispositivos ou conexões se- jam conectados a um computador que se comunica com os recursos de computação e armazenamento em nuvem.
[0098] Aplicando técnicas de processamento de dados de compu- tador em nuvem nos dados coletados pelos dispositivos 1a a 1n/2a a 2m, a rede de dados cirúrgicos fornece resultados cirúrgicos aprimora- dos, custos reduzidos e satisfação do paciente aprimorada. Ao menos alguns dos dispositivos 1a a 1n/2a a 2m podem ser usados para visua- lizar os estados do tecido para avaliar a ocorrência de vazamentos ou perfusão de tecido vedado após um procedimento de vedação e corte do tecido. Ao menos alguns dos dispositivos 1a a 1n/2a a 2m podem ser usados para identificar a patologia, como os efeitos de doenças, com o uso da computação baseada em nuvem para examinar dados incluindo imagens de amostras de tecido corporal para fins de diag- nóstico. Isso inclui confirmação da localização e margem do tecido e fenótipos. Ao menos alguns dos dispositivos 1a a 1n/2a a 2m pode ser usado para identificar estruturas anatômicas do corpo com o uso de uma variedade de sensores integrados com dispositivos de imagea- mento e técnicas como a sobreposição de imagens capturadas por múltiplos dispositivos de imageamento. Os dados colhidos pelos dis- positivos 1a a 1n/2a a 2m, incluindo os dados de imagem, podem ser transferidos para a nuvem 204 ou o sistema de computador local 210 ou ambos para processamento e manipulação de dados incluindo pro- cessamento e manipulação de imagem. Os dados podem ser analisa- dos para melhorar os resultados do procedimento cirúrgico mediante determinação de se se pode prosseguir com tratamento adicional, co- mo aplicação de intervenção endoscópica, tecnologias emergentes, uma radiação direcionada, intervenção direcionada, robóticas precisas a sítios e condições específicas de tecido. Essa análise de dados pode usar adicionalmente processamento analítico dos resultados, e com o uso de abordagens padronizadas podem fornecer retroinformação be- néfica tanto para confirmar tratamentos cirúrgicos e o comportamento do cirurgião ou sugerir modificações aos tratamentos cirúrgicos e o comportamento do cirurgião.
[0099] Em uma implementação, os dispositivos da sala de opera- ção 1a a 1n podem ser conectados ao controlador central de comuni- cação modular 203 através de um canal com fio ou um canal sem fio dependendo da configuração dos dispositivos 1a a 1h em um contro- lador de rede central. O controlador de rede central 207 pode ser im- plementado, em um aspecto, como um dispositivo de transmissão de rede local que atua sobre a camada física do modelo de interconexão de sistemas abertos ("OSI" - open system interconnection). O contro- lador de rede central fornece conectividade aos dispositivos 1a a 1n localizados na mesma rede da sala de operação. O controlador de re- de central 207 coleta dados sob a forma de pacotes e os envia para o roteador em modo half - duplex". O controlador central de rede 207 não armazena qualquer controle de acesso de mídia/protocolo da In- ternet (MAC/IP) para transferir os dados do dispositivo. Apenas um dos dispositivos 1a a 1n por vez pode enviar dados através do contro- lador de rede central 207. O controlador de rede central 207 não tem tabelas de roteamento ou inteligência acerca de para onde enviar in- formações e transmite todos os dados da rede através de cada cone- xão e a um servidor remoto 213 (Figura 9) na nuvem 204. O controla- dor de rede central 207 pode detectar erros básicos de rede, como co- lisões, mas ter todas as informações transmitidas para múltiplas portas de entrada pode ser um risco de segurança e provocar estrangulamen- tos.
[0100] Em outra implementação, os dispositivos de sala de opera- ção 2a a 2m podem ser conectados a uma chave de rede 209 através de um canal com ou sem fio. A chave de rede 209 funciona na camada de conexão de dados do modelo OSI. A chave de rede 209 é um dis- positivo multicast para conectar os dispositivos 2a a 2m localizados no mesmo centro de operação à rede. A chave de rede 209 envia dados sob a forma de quadros para o roteador de rede 211 e funciona em modo duplex completo. Múltiplos dispositivos 2a a 2m podem enviar dados ao mesmo tempo através da chave de rede 209. A chave de rede 209 armazena e usa endereços MAC dos dispositivos 2a a 2m para transferir dados.
[0101] O controlador de rede central 207 e/ou a chave de rede 209 são acoplados ao roteador de rede 211 para uma conexão com a nu- vem 204. O roteador de rede 211 funciona na camada de rede do mo- delo OSI. O roteador de rede 211 cria uma rota para transmitir pacotes de dados recebidos do controlador de rede central 207 e/ou da chave de rede 211 para um computador com recursos em nuvem para pro- cessamento e manipulação adicionais dos dados coletados por qual-
quer um dentre ou todos os dispositivos 1a a 1hn/ 2a a 2m. O roteador de rede 211 pode ser usado para conectar duas ou mais redes diferen- tes situadas em locais diferentes, como, por exemplo, diferentes salas de operação da mesma instalação de serviços de saúde ou diferentes redes localizadas em diferentes salas de operação das diferentes ins- talações de serviços de saúde. O roteador de rede 211 envia dados sob a forma de pacotes para a nuvem 204 e funciona em modo duplex completo. Múltiplos dispositivos podem enviar dados ao mesmo tem- po. O roteador de rede 211 usa endereços IP para transferir dados.
[0102] Em um exemplo, o controlador de rede central 207 pode ser implementado como um controlador central USB, o que permite que múltiplos dispositivos USB sejam conectados a um computador hos- pedeiro. O controlador central USB pode expandir uma única porta USB em vários níveis de modo que há mais portas disponíveis para conectar os dispositivos ao computador hospedeiro do sistema. O con- trolador de rede central 207 pode incluir recursos com fio ou sem fio para receber informações sobre um canal com fio ou um canal sem fio. Em um aspecto, um protocolo sem fio de comunicação de rádio sem fio, de banda larga e de curto alcance USB sem fio pode ser usado para comunicação entre os dispositivos 1a a 1n e os dispositivos 2a a 2m situados na sala de operação.
[0103] Em outros exemplos, os dispositivos da sala de operação 1a a 1n/2a a 2m podem se comunicar com o controlador central de comunicação modular 203 através de tecnologia Bluetooth sem fio pa- drão para troca de dados ao longo de curtas distâncias (com o uso de ondas de rádio UHF de comprimento de onda curta na banda ISM de 2,4 a 2485 GHz) de dispositivos fixos e móveis e construir redes de área pessoal ("PANs" - personal area networks). Em outros aspectos, os dispositivos da sala de operação 1a a 1n/2a a 2m podem se comu- nicar com o controle central de comunicação modular 203 através de um número de padrões ou protocolos de comunicação sem fio e com fio, incluindo, mas não se limitando a, Wi-Fi (família IEEE 802.11), WiMAX (família IEEE 802.16), IEEE 802.20, evolução de longo prazo ("LTE" - long-term evolution), e Ev-DO, HSPA+, HSDPA+, HSUPAr+, EDGE, GSM, GPRS, CDMA, TDMA, DECT, e derivados de Ethernet dos mesmos, bem como quaisquer outros protocolos sem fio e com fio que são designados como 3G, 4G, 5G, e além. O módulo de computa- ção pode incluir uma pluralidade de módulos de comunicação. Por exemplo, um primeiro módulo de comunicação pode ser dedicado a comunicações sem fio de curto alcance como Wi-Fi e Bluetooth, e um segundo módulo de comunicação pode ser dedicado a comunicações sem fio de alcance mais longo como GPS, EDGE, GPRS, CDMA, Wi- MAX, LTE, Ev-DO, e outros.
[0104] O controle central de comunicação modular 203 pode servir como uma conexão central para um ou todos os dispositivos de sala de operação 1a a 1n/2a a 2m e lida com um tipo de dados conhecido como quadros. Os quadros transportam os dados gerados pelos dis- positivos 1a a 1n/2a a 2m. Quando um quadro é recebido pelo controle central de comunicação modular 203, ele é amplificado e transmitido para o roteador de rede 211, que transfere os dados para os recursos de computação em nuvem com o uso de uma série de padrões ou pro- tocolos de comunicação sem fio ou com fio, conforme descrito na pre- sente invenção.
[0105] O controle central de comunicação modular 203 pode ser usado como um dispositivo independente ou ser conectado a controla- dores de rede centrais e chaves de rede compatíveis para formar uma rede maior. O controlador central de comunicação modular 203 é, em geral, fácil de instalar, configurar e manter, fazendo dele uma boa op- ção para a rede dos dispositivos 1a a 1n/2a a 2m da sala de operação.
[0106] A Figura 9 ilustra um sistema cirúrgico interativo, implemen-
tado por computador 200. O sistema cirúrgico interativo implementado por computador 200 é similar em muitos aspectos ao sistema cirúrgico interativo, implementado por computador 100. Por exemplo, o sistema cirúrgico, interativo, implementado por computador 200 inclui um ou mais sistemas cirúrgicos 202, que são similares em muitos aspectos aos sistemas cirúrgicos 102. Cada sistema cirúrgico 202 inclui ao me- nos um controlador cirúrgico central 206 em comunicação com uma nuvem 204 que pode incluir um servidor remoto 213. Em um aspecto, o sistema cirúrgico interativo implementado por computador 200 com- preende uma torre de controle modular 236 conectada a múltiplos dis- positivos de sala de operação como, por exemplo, instrumentos cirúr- gicos inteligentes, robôs e outros dispositivos computadorizados locali- zados na sala de operações.
Conforme mostrado na Figura 10, a torre de controle modular 236 compreende um controlador central de comu- nicação modular 203 acoplado a um sistema de computador 210. Con- forme ilustrado no exemplo da Figura 9, a torre de controle modular 236 é acoplada a um módulo de imageamento 238 que é acoplado a um endoscópio 239, um módulo gerador 240 que é acoplado a um dispositivo de energia 241, um módulo de evacuação de fumaça 226, um módulo de sucção/irrigação 228, um módulo de comunicação 230, um módulo de processador 232, uma matriz de armazenamento 234, um dispositivo/instrumento inteligente 235 opcionalmente acoplado a uma tela 237, e um módulo de sensor sem contato 242. Os dispositi- vos da sala de operação estão acoplados aos recursos de computação em nuvem e ao armazenamento de dados através da torre de controle modular 236. O controlador central robótico 222 também pode ser co- nectado à torre de controle modular 236 e aos recursos de computa- ção em nuvem.
Os dispositivos/Instrumentos 235, sistemas de visuali- zação 208, entre outros, podem ser acoplados à torre de controle mo- dular 236 por meio de padrões ou protocolos de comunicação com fio ou sem fio, conforme descrito na presente invenção. A torre de contro- le modular 236 pode ser acoplada a uma tela do controlador central 215 (por exemplo, monitor, tela) para exibir e sobrepor imagens rece- bidas do módulo de imageamento, tela do dispositivo/instrumento e/ou outros sistemas de visualização 208. A tela do controlador central também pode exibir os dados recebidos dos dispositivos conectados à torre de controle modular em conjunto com imagens e imagens sobre- postas.
[0107] A Figura 10 ilustra um controlador cirúrgico central 206 que compreende uma pluralidade de módulos acoplados à torre de contro- le modular 236. A torre de controle modular 236 compreende um cen- tro de comunicação modular 203, por exemplo, um dispositivo de co- nectividade de rede, e um sistema de computador 210 para fornecer processamento, visualização, e da imageamento locais, por exemplo. Conforme mostrado na Figura 10, o centro de comunicação modular 203 pode ser conectado em uma configuração em camadas para ex- pandir o número de módulos (por exemplo, dispositivos) que podem ser conectados ao centro de comunicação modular 203 e transferir dados associados com os módulos ao sistema de computador 210, recursos de computação em nuvem, ou ambos. Conforme mostrado na Figura 10, cada um dos controladores centrais/chaves de rede no controlador central de comunicação modular 203 inclui três portas a jusante e uma porta a montante. O controlador central/chave de rede a montante é conectado a um processador para fornecer uma conexão de comunicação com a recursos de computação em nuvem e uma tela local 217. A comunicação com a nuvem 204 pode ser feita através de um canal de comunicação com fio ou sem fio.
[0108] O controlador cirúrgico central 206 emprega um módulo de sensor sem contato 242 para medir as dimensões da sala de operação e gerar um mapa da sala cirúrgica com o uso de dispositivos de medi-
ção sem contato do tipo laser ou ultrassônico. Um módulo de sensor sem contato baseado em ultrassom escaneia a sala de operação me- diante a transmissão de uma explosão de ultrassom e recebimento do eco quando esta salta fora do perímetro das paredes de uma sala de operação, conforme descrito sob o título "Surgical Hub Spatial Aware- ness Within an Operating Room" no Pedido de Patente Provisório US nº de série 62/611.341, intitulado INTERACTIVE SURGICAL PLAT- FORM, depositado em 28 de dezembro 2017, que está aqui incorpo- rado a título de referência em sua totalidade, no qual o módulo de sen- sor é configurado para determinar o tamanho da sala de operação e ajustar os limites da distância de emparelhamento com Bluetooth. Um módulo de sensor sem contato baseado em laser escaneia a sala de operação transmitindo pulsos de luz laser, recebendo pulsos de luz laser que saltam das paredes do perímetro da sala de operação, e comparando a fase do pulso transmitido ao pulso recebido para de- terminar o tamanho da sala de operação e para ajustar os limites de distância de emparelhamento com Bluetooth, por exemplo.
[0109] O sistema de computador 210 compreende um processador 244 e uma interface de rede 245. O processador 244 é acoplado a um módulo de comunicação 247, armazenamento 248, memória 249, memória não volátil 250 e interface de entrada/saída 251 através de um barramento de sistema. O barramento do sistema pode ser qual- quer um dos vários tipos de estruturas de barramento, incluindo o bar- ramento de memória ou controlador de memória, um barramento peri- férico ou barramento externo, e/ou barramento local que usa qualquer variedade de arquiteturas de barramento disponíveis incluindo, mas não se limitando a, barramento de 9 bits, arquitetura de padrão indus- trial (ISA - Industrial Standard Architecture), microcanais de arquitetura (MSA - Micro-Charmel Architecture), ISA extendida (EISA - Extended ISA), Eletrônica de unidades inteligentes (IDE - Intelligent Drive Elec-
tronics), barramento local VESA (VLB - VESA Local Bus), interconexão de componentes periféricos (PCI - Peripheral Component Intercon- nect), USB, porta gráfica acelerada (AGP - Advanced Graphics Port), barramento de associação internacional de cartões de memória para computadores pessoais ("PCMCIA" - Personal Computer Memory Card International Association), interface de sistemas para pequenos com- putadores (SCSI - Small Computer Systems Interface), ou qualquer outro barramento proprietário.
[0110] O processador 244 pode ser qualquer processador de nú- cleo único ou de múltiplos núcleos, como aqueles conhecidos sob o nome comercial de ARM Cortex disponível junto à Texas Instruments. Em um aspecto, o processador pode ser um processador Core Cortex- M4F LM4F230H5QR ARM, disponível junto à Texas Instruments, por exemplo, que compreende uma memória integrada de 256 KB, memó- ria flash de ciclo único, ou outra memória não volátil, até 40 MHz, um armazenamento temporário de busca antecipada para otimizar o de- sempenho acima de 40 MHz, uma memória de acesso aleatório em série de ciclo único de 32 KB (SRAM- single-cycle serial random ac- cess memory), uma memória somente de leitura interna (ROM - read- only memory) carregada com o software StellarisWareO, memória so- mente de leitura programável e apagável eletricamente (EEPROM - electrically erasable programmable read-only memory) de 2 KB e /ou um ou mais módulos de modulação por largura de pulso (PWM - pulse width modulation), um ou mais análogos de entradas de codificador de quadratura (QEI - quadrature encoder inputs), um ou mais conversores analógico para digital (ADC -analog-to-digital converters) de 12 bits com 12 canais de entrada analógica, detalhes dos quais estão dispo- níveis para a folha de dados do produto.
[0111] Em um aspecto, o processador 244 pode compreender um controlador de segurança que compreende duas famílias com base em controlador, como TMS570 e RM4x, conhecidas sob o nome comercial de Hercules ARM Cortex R4, também pela Texas Instruments. O con- trolador de segurança pode ser configurado especificamente para as aplicações críticas de segurança IEC 61508 e ISO 26262, dentre ou- tras, para fornecer recursos avançados de segurança integrada en- quanto fornece desempenho, conectividade e opções de memória es- calonáveis.
[0112] A memória de sistema inclui memória volátil e memória não volátil. O sistema básico de entrada/saída (BIOS), contendo as rotinas básicas para transferir informações entre elementos dentro do sistema de computador, como durante a partida, é armazenado em memória não volátil. Por exemplo, a memória não volátil pode incluir ROM, ROM programável (PROM - programmable ROM), ROM eletricamente programável (EPROM - electrically programmable ROM), EEPROM ou memória flash. A memória volátil inclui memória de acesso aleatório (RAM - random-access memory), que atua como memória cache ex- terno. Além disso, a RAM está disponível em muitas formas como SRAM, RAM dinâmica (DRAM - dynamic RAM), DRAM síncrona (SDRAM - synchronous DRAM), SDRAM taxa de transferência dobra- da (DDR SDRAM - double data rate SDRAM), SDRAM aperfeiçoada (ESDRAM - enhanced SDRAM), Synchlink DRAM (SLDRAM), e RAM direta Rambus RAM (DRRAM - direct Rambus RAM).
[0113] O sistema de computador 210 inclui também mídia de ar- mazenamento de computador removível/não removível, volátil/não vo- látil, por exemplo armazenamento em disco. O armazenamento de disco inclui, mas não se limita a, dispositivos como uma unidade de disco magnético, unidade de disco flexível, acionador de fita, aciona- dor Jaz, acionador Zip, acionador LS-60, cartão de memória flash ou memória stick (pen-drive). Além disso, o disco de armazenamento po- de incluir mídias de armazenamento separadamente ou em combina-
ção com outras mídias de armazenamento incluindo, mas não se limi- tam a, uma unidade de disco óptico como um dispositivo ROM de dis- co compacto (CD-ROM -compact disc ROM) unidade de disco com- pacto gravável (CD-R Drive - compact disc recordable drive), unidade de disco compacto regravável (CD-RW drive - compact disc rewritable drive), ou uma unidade ROM de disco digital versátil (DVD-ROM - digi- tal versatile disc ROM drive). Para facilitar a conexão dos dispositivos de armazenamento de disco com o barramento de sistema, uma inter- face removível ou não removível pode ser usada.
[0114] É para ser entendido que o sistema de computador 210 in- clui um software que age como intermediário entre os usuários e os recursos básicos do computador descritos em um ambiente operacio- nal adequado. Tal software inclui um sistema operacional. O sistema operacional, que pode ser armazenado no armazenamento de disco, atua para controlar e alocar recursos do sistema de computador. As aplicações de sistemas se beneficiam dos recursos de gerenciamento pelo sistema operacional através de módulos de programa e “dados de programa armazenados na memória do sistema ou no disco de arma- zenamento. É para ser entendido que vários componentes descritos na presente invenção podem ser implementados com vários sistemas operacionais ou combinações de sistemas operacionais.
[0115] Um usuário insere comandos ou informações no sistema de computador 210 através do(s) dispositivo(s) de entrada acoplado(s) à interface 1/O 251. Os dispositivos de entrada incluem, mas não se limi- tam a, um dispositivo apontador como um mouse, trackball, stylus, touchpad, teclado, microfone, joystick, bloco de jogo, placa de satélite, escâner, cartão sintonizador de TV, câmera digital, câmera de vídeo digital, câmera de web, e similares. Esses e outros dispositivos de en- trada se conectam ao processador através do barramento de sistema através da(s) porta(s) de interface. As portas de interface incluem, por exemplo, uma porta em série, uma porta paralela, uma porta de jogo e um USB. Os dispositivos de saída usam alguns dos mesmos tipos de portas que os dispositivos de entrada. Dessa forma, por exemplo, uma porta USB pode ser usada para fornecer entrada ao sistema de com- putador e para fornecer informações do sistema de computador para um dispositivo de saída. Um adaptador de saída é fornecido para ilus- trar que existem alguns dispositivos de saída como monitores, telas, alto-falantes, e impressoras, entre outros dispositivos de saída, que precisam de adaptadores especiais. Os adaptadores de saída incluem, a título de Ilustração e não de limitação, cartões de vídeo e som que fornecem um meio de conexão entre o dispositivo de saída e o barra- mento de sistema. Deve ser observado que outros dispositivos e/ou sistemas de dispositivos, como computadores remotos, fornecem ca- pacidades de entrada e de saída.
[0116] O sistema de computador 210 pode operar em um ambien- te em rede com o uso de conexões lógicas com um ou mais computa- dores remotos, como os computadores em nuvem, ou os computado- res locais. Os computadores remotos em nuvem podem ser um com- putador pessoal, servidor, roteador, computador pessoal de rede, es- tação de trabalho, aparelho baseado em microprocessador, dispositivo de pares, ou outro nó de rede comum, e similares, e tipicamente inclu- em muitos ou todos os elementos descritos em relação ao sistema de computador. Para fins de brevidade, apenas um dispositivo de arma- zenamento de memória é ilustrado com o computador (ou computado- res) remoto. O computador (ou computadores) remoto é logicamente conectado ao sistema de computador através de uma interface de re- de e então fisicamente conectado através de uma conexão de comuni- cação. A interface de rede abrange redes de comunicação como redes de áreas locais (LANs) e redes de áreas amplas (WANs). As tecnolo- gias LAN incluem interface de dados distribuída por fibra (FDDI - Fiber
Distributed Data Interface), interface de dados distribuídos por cobre (CDDI - Copper Distributed Data Interface), Ethernet/IEEE 802,3, anel de Token/IEEE 802,5 e similares. As tecnologias WAN incluem, mas não se limitam a, links de ponto a ponto, redes de comutação de circui- to como redes digitais de serviços integrados (ISDN - Integrated Servi- ces Digital Networks) e variações nas mesmas, redes de comutação de pacotes e linhas digitas de assinante (DSL - Digital Subscriber Li- nes).
[0117] Em vários aspectos, o sistema de computador 210 da Figu- ra 10, o módulo de imageamento 238 e/ou sistema de visualização 208, e/ou o módulo de processador 232 das Figuras 9 a 10, podem compreender um processador de imagem, mecanismo de processa- mento de imagem, processador de mídia ou qualquer processador de sinal digital (DSP - digital signal processor) especializado usado para o processamento de imagens digitais. O processador de imagem pode empregar computação paralela com tecnologias de instrução única de múltiplos dados (SIMD - single instruction, multiple data) ou de múlti- plas instruções de múltiplos dados (MIMD - multiple instruction, multi- ple data) para aumentar a velocidade e a eficiência. O mecanismo de processamento de imagem digital pode executar uma série de tarefas. O processador de imagem pode ser um sistema em um circuito inte- grado com arquitetura de processador de múltiplos núcleos.
[0118] As conexões de comunicação se referem ao hardwa- re/software usado para conectar a interface de rede ao barramento. Embora a conexão de comunicação seja mostrada para clareza ilustra- tiva dentro do sistema de computador, ela também pode ser externa ao sistema de computador 210. O hardware/software necessário para a ligação à interface de rede inclui, apenas para fins ilustrativos, tecno- logias internas e externas como modems, incluindo modems de série de telefone regulares, modems de cabo e modems DSL, adaptadores de ISDN e cartões Ethernet.
[0119] Em vários aspectos, os instrumentos/dispositivos 235 des- critos com referência às Figuras 9 a 10 podem ser implementados co- mo um instrumento de energia combinada 213100 (Figura 18), o grampeador cirúrgico 213102 (Figura 18), o dispositivo de suc- ção/irrigação 213104 (Figura 18), a tela de campo estéril 213108 (Fi- gura 18), o dispositivo cirúrgico 213204 (Figuras 19A e 19B), o sistema de evacuação cirúrgica 50400 (Figura 21), o instrumento eletrocirúrgi- co 50630 (Figura 22), o sistema de evacuação 50600 (Figura 22), o sistema de evacuação 50900 (Figura 23), a sonda escópica 213501 (Figura 25) e o dispositivo cirúrgico 213608 (Figura 26). Consequen- temente, o instrumento de energia combinada 213100 (Figura 18), o grampeador cirúrgico 213102 (Figura 18), o dispositivo de suc- ção/irrigação 213104 (Figura 18), a tela de campo estéril 213108 (Fi- gura 18), o dispositivo cirúrgico 213204 (Figuras 19A e 19B), o sistema de evacuação cirúrgica 50400 (Figura 21), o instrumento eletrocirúrgi- co 50630 (Figura 22), o sistema de evacuação 50600 (Figura 22), o sistema de evacuação 50900 (Figura 23), a sonda escópica 213501 (Figura 25) e o dispositivo cirúrgico 213608 (Figura 26) são configura- dos para fazer interface com a torre de controle modular 236 e o con- trolador cirúrgico central 206. Uma vez conectado ao controlador cirúr- gico central 206, o instrumento de energia combinada 213100 (Figura 18), o grampeador cirúrgico 213102 (Figura 18), o dispositivo de suc- ção/irrigação 213104 (Figura 18), a tela de campo estéril 213108 (Fi- gura 18), o dispositivo cirúrgico 213204 (Figuras 19A e 19B), o sistema de evacuação cirúrgica 50400 (Figura 21), o instrumento eletrocirúrgi- co 50630 (Figura 22), o sistema de evacuação 50600 (Figura 22), o sistema de evacuação 50900 (Figura 23), a sonda escópica 213501 (Figura 25) e o dispositivo cirúrgico 213608 (Figura 26) são configura- dos para fazer interface com a nuvem 204, o servidor 213, outros ins-
trumentos conectados ao controlador central, a tela do controlador central 215 ou o sistema de visualização 209 ou combinações dos mesmos. Adicionalmente, uma vez conectado ao controlador central 206, o instrumento de energia combinada 213100 (Figura 18), o gram- peador cirúrgico 213102 (Figura 18), o dispositivo de sucção/irrigação 213104 (Figura 18), a tela de campo estéril 213108 (Figura 18), o dis- positivo cirúrgico 213204 (Figuras 19A e 19B), o sistema de evacua- ção cirúrgica 50400 (Figura 21), o instrumento eletrocirúrgico 50630 (Figura 22), o sistema de evacuação 50600 (Figura 22), o sistema de evacuação 50900 (Figura 23), a sonda escópica 213501 (Figura 25) e o dispositivo cirúrgico 213608 (Figura 26) podem utilizar os circuitos de processamento disponíveis no sistema de computador local 210 do controlador central.
[0120] A Figura 11 ilustra um diagrama de blocos funcionais de um aspecto de um dispositivo de controlador central de rede USB 300, de acordo com ao menos um aspecto da presente descrição. No aspecto ilustrado, o dispositivo de controlador de rede central USB 300 usa um controlador central de circuito integrado TUSB2036 disponível junto à Texas Instruments. O controlador de rede central USB 300 é um dis- positivo CMOS que fornece uma porta de transceptor USB a montante 302 e até três portas de transceptor USB a jusante 304, 306, 308 em conformidade com a especificação USB 2.0. A porta de transceptor USB a montante 302 é uma porta-raiz de dados diferenciais que com- preende um entrada de dados diferenciais "menos" (DMO) emparelha- da com uma entrada de dados diferenciais "mais" (DPO). As três portas do transceptor USB a jusante 304, 306, 308 são portas de dados dife- renciais, sendo que cada porta inclui saídas de dados diferenciais "mais" (DP1-DP3) emparelhadas com saidas de dados diferenciais "menos" (DM1-DM3).
[0121] O dispositivo de controlador de rede central USB 300 é im-
plementado com uma máquina de estado digital em vez de um micro- controlador, e nenhuma programação de firmware é necessária. Os transceptores USB totalmente compatíveis são integrados no circuito para a porta do transceptor USB a montante 302 e todas as portas de transceptor USB a jusante 304, 306, 308. As portas de transceptor USB a jusante 304, 306, 308 suportam tanto os dispositivos de veloci- dade total como de baixa velocidade configurando automaticamente a taxa de varredura de acordo com a velocidade do dispositivo fixado às portas. O dispositivo de controlador de rede central USB 300 pode ser configurado em modo alimentado por barramento ou autoalimentado e inclui uma lógica de energia de controlador central 312 para gerenciar a potência.
[0122] O dispositivo de controlador de rede central USB 300 inclui um motor de interface em série 310 (SIE). O SIE 310 é a extremidade frontal do hardware do controlador de rede central USB 300 e lida com a maior parte do protocolo descrito no capítulo 8 da especificação USB. O SIE 310 tipicamente compreende a sinalização até o nível da transação. As funções que ele maneja poderiam incluir: reconhecimen- to de pacote, sequenciamento de transação, SOP, EOP, RESET, e RESUME a detecção/geração de sinais, separação de relógio/dados, codificação/decodificação de dados não retorno a zero invertido (NRZI) e inserção de bits, geração e verificação de CRC (token e dados), ge- ração e verificação/decodificação de pacote ID (PID), e/ou conversão série-paralelo/paralelo-série. O 310 recebe uma entrada de relógio 314 e é acoplado a um circuito de lógica de suspender/retomar e tempori- zador de quadro 316 e um circuito de repetição 318 do controlador central para controlar a comunicação entre a porta do transceptor USB a montante 302 e as portas do transceptor USB a jusante 304, 306, 308 através dos circuitos lógicos das portas 320, 322, 324. O SIE 310 é acoplado a um decodificador de comando 326 através da interface lógica 328 para controlar os comandos de uma EEPROM em série através de uma interface de EEPROM em série 330.
[0123] Em vários aspectos, o controlador de rede central USB 300 pode conectar 127 as funções configuradas em até seis camadas (ní- veis) lógicas a um único computador. Além disso, o controlador de re- de central USB 300 pode conectar todos os periféricos com o uso de um cabo de quatro fios padronizado que fornece tanto comunicação como distribuição de energia. As configurações de energia são modos alimentados por barramento e autoalimentados. O controlador de rede central USB 300 pode ser configurado para suportar quatro modos de gerenciamento de potência: um controlador central alimentado por bar- ramento, com gerenciamento de energia de porta individual ou geren- ciamento de energia de portas agrupadas, e o controlador central au- toalimentado, com gerenciamento de energia de porta individual ou gerenciamento de energia de portas agrupadas. Em um aspecto, com o uso de um cabo USB, o controlador de rede central USB 300, a porta de transceptor USB a montante 302 é plugada em um controlador de hospedeiro USB, e as portas de transceptor USB a jusante 304, 306, 308 são expostas para conectar dispositivos compatíveis de USB, e assim por diante.
[0124] Detalhes adicionais em relação à estrutura e função do con- trolador cirúrgico central e/ou redes de controladores cirúrgicos cen- trais podem ser encontrados no Pedido de Patente Provisório US nº 62/659.900, intitulado METHOD OF HUB COMMUNICATION, deposi- tado em 19 de abril de 2018, que está aqui incorporado a título de refe- rência, em sua totalidade. Hardware do sistema em nuvem e módulos funcionais
[0125] A Figura 12 é um diagrama de blocos do sistema cirúrgico interativo implementado por computador, de acordo com ao menos um aspecto da presente descrição. Em um aspecto, o sistema cirúrgico interativo implementado por computador é configurado para monitorar e analisar dados relacionados à operação de vários sistemas cirúrgi- cos que incluem controladores cirúrgicos centrais, instrumentos cirúr- gicos, dispositivos robóticos, e salas de cirurgia ou instalações de ser- viços de saúde.
O sistema cirúrgico interativo implementado por com- putador compreende um sistema de análise de dados baseado em nu- vem.
Embora o sistema de análise de dados baseado em nuvem seja descrito como um sistema cirúrgico, ele não é necessariamente limita- do com tal e poderia ser um sistema médico baseado em nuvem de modo geral.
Conforme ilustrado na Figura 12, o sistema de análise de dados baseado em nuvem compreende uma pluralidade de instrumen- tos cirúrgicos 7012 (podem ser iguais ou similares aos instrumentos 112), uma pluralidade de controladores cirúrgicos centrais 7006 (po- dem ser iguais ou similares aos controladores centrais 106) e uma re- de de dados cirúrgicos 7001 (pode ser igual ou similar à rede 201) pa- ra acoplar os controladores cirúrgicos centrais 7006 à nuvem 7004 (pode ser igual ou similar à nuvem 204). Cada um dentre a pluralidade de controladores cirúrgicos centrais 7006 é acoplado de modo comu- nicativo a um ou mais instrumentos cirúrgicos 7012. Os controladores centrais 7006 também são acoplados de maneira comunicável à nu- vem 7004 do sistema cirúrgico interativo implementado por computa- dor através da rede 7001. A nuvem 7004 é uma fonte centralizada re- mota de hardware e software para armazenamento, manipulação e comunicação de dados gerados com base na operação de vários sis- temas cirúrgicos.
Conforme mostrado na Figura 12, o acesso à nuvem 7004 é alcançado através da rede 7001, que pode ser a Internet ou alguma outra rede de computador adequada.
Os controladores cirúrgi- cos centrais 7006 que são acoplados à nuvem 7004 podem ser consi- derados o lado do cliente do sistema de computação em nuvem (isto é, sistema de análise de dados baseado em nuvem). Os instrumentos cirúrgicos 7012 são emparelhados com os controladores cirúrgicos centrais 7006 para controle e implementação de várias operações ou procedimentos cirúrgicos conforme descrito aqui.
[0126] Além disso, os instrumentos cirúrgicos 7012 podem com- preender transceptores para transmissão de dados para seus corres- pondentes controladores cirúrgicos centrais 7006 (que também podem compreender transceptores) e a partir deles. Combinações de instru- mentos cirúrgicos 7012 e controladores centrais correspondentes 7006 podem indicar locais específicos, como salas de operação em postos de saúde (por exemplo, hospitais), para fornecer operações médicas. Por exemplo, a memória de um controlador cirúrgico central 7006 pode armazenar dados de localização. Conforme mostrado na Figura 12, a nuvem 7004 compreende servidores centrais 7013 (que podem ser iguais ou similares ao servidor remoto 113 na Figura 1 e/ou servidor remoto 213 na Figura 9), servidores de aplicativos para controladores centrais 7002, módulos de análise de dados 7034 e uma interface de entrada/saída ("E/S") 7007. Os servidores centrais 7013 da nuvem 7004 administram coletivamente o sistema de computação em nuvem, o que inclui monitorar solicitações por controladores de cliente centrais 7006 e gerir a capacidade de processamento da nuvem 7004 para executar as solicitações. Cada um dos servidores centrais 7013 com- preende um ou mais processadores 7008 acoplados a dispositivos de memória adequados 7010 que podem incluir memória volátil, como memória de acesso aleatório (RAM), e memória não volátil, como dis- positivos de armazenamento magnético. Os dispositivos de memória 7010 podem compreender instruções executáveis por máquina que, quando executadas, fazem com que os processadores 7008 executem os módulos de análise de dados 7034 para a análise de dados basea- da em nuvem, operações, recomendações e outras operações descri- tas abaixo. Além disso, os processadores 7008 podem executar os módulos de análise de dados 7034 independentemente ou em conjun- to com os aplicativos para controladores centrais independentemente executados pelos controladores centrais 7006. Os servidores centrais 7013 também compreendem bases de dados médicos agregados 2212, que podem residir na memória 2210.
[0127] Com base em conexões com vários controladores centrais cirúrgicos 7006 através da rede 7001, a nuvem 7004 pode agregar da- dos a partir de dados específicos gerados por vários instrumentos ci- rúrgicos 7012 e seus controladores centrais 7006 correspondentes. Tais dados agregados podem ser armazenados nas bases de dados de dados médicos agregados 7011 da nuvem 7004. Em particular, a nuvem 7004 pode vantajosamente executar análise de dados e opera- ções nos dados agregados para produzir percepções e/ou executar funções que os controladores centrais individuais 7006 não poderiam alcançar por conta própria. Para esta finalidade, conforme mostrado na Figura 12, a nuvem 7004 e os controladores cirúrgicos centrais 7006 estão acoplados de modo comunicativo para transmitir e receber in- formações. A interface de 1/O 7007 é conectada à pluralidade de con- troladores cirúrgicos centrais 7006 através da rede 7001. Dessa forma, a interface de I/O 7007 pode ser configurada para transferir informa- ções entre os controladores cirúrgicos centrais 7006 e as bases de dados médicos agregados 7011. Consequentemente, a interface de 1/O 7007 pode facilitar as operações de leitura/gravação do sistema de análise de dados baseado em nuvem. Tais operações de leitu- ra/gravação podem ser executadas em resposta às solicitações dos controladores centrais 7006. Essas solicitações podem ser transmiti- das para os controladores centrais 7006 através dos aplicativos para controladores centrais. A interface de 1I/O 7007 pode incluir uma ou mais portas de dados de alta velocidade, que podem incluir portas de barramento serial universal (USB), portas IEEE 1394, bem como inter-
faces de 1/O Wi-Fi e Bluetooth para conectar a nuvem 7004 aos con- troladores centrais 7006. Os servidores de aplicativos para controlado- res centrais 7002 da nuvem 7004 são configurados para hospedar e fornecer capacidades compartilhadas a aplicativos de software (por exemplo, aplicativos para controlador central) executados pelos con- troladores cirúrgicos centrais 7006. Por exemplo, os servidores de aplicativos para controladores centrais 7002 podem gerenciar as solici- tações apresentadas pelos aplicativos para controladores centrais através dos controladores centrais 7006, controlar o acesso às bases de dados médicos agregados 7011 e executar balanceamento de car- ga. Os módulos de análise de dados 7034 são descritos em mais deta- lhes com referência à Figura 13.
[0128] A configuração do sistema de computação em nuvem es- pecífica descrita na presente descrição é projetada especificamente para abordar várias questões suscitadas no contexto de operações e procedimentos médicos executados com o uso de dispositivos médi- cos, como os instrumentos cirúrgicos 7012, 112. Em particular, os ins- trumentos cirúrgicos 7012 podem ser dispositivos cirúrgicos digitais configurados para interagir com a nuvem 7004 para implementar téc- nicas para melhorar o desempenho de operações cirúrgicas. Vários instrumentos cirúrgicos 7012 e/ou controladores cirúrgicos centrais 7006 podem compreender interfaces de usuário controladas por toque, de modo que os médicos possam controlar aspectos de interação en- tre os instrumentos cirúrgicos 7012 e a nuvem 7004. Outras interfaces de usuário adequadas para controle, como interfaces de usuário con- troladas por alerta auditivo, podem também ser usadas.
[0129] A Figura 13 é um diagrama de blocos que ilustra a arquite- tura funcional do sistema cirúrgico interativo implementado por compu- tador, de acordo com ao menos um aspecto da presente descrição. O sistema de análise de dados baseado em nuvem inclui uma pluralida-
de de módulos de análise de dados 7034 que podem ser executados pelos processadores 7008 da nuvem 7004 para fornecer soluções analíticas de dados para problemas que surgem especificamente no campo médico. Conforme mostrado na Figura 13, as funções dos mó- dulos de análise de dados baseados em nuvem 7034 podem ser auxi- liadas através de aplicativos para controladores centrais 7014 hospe- dados pelos servidores de aplicativos para controladores centrais 7002 que podem ser acessados em controladores cirúrgicos centrais 7006. Os processadores de computação em nuvem 7008 e os aplicativos para controladores centrais 7014 podem operar em conjunto para exe- cutar os módulos de análise de dados 7034. As interfaces de progra- ma de aplicativo ("API" - application program interface) 7016 definem o conjunto de protocolos e rotinas que corresponde aos aplicativos para controladores centrais 7014. Adicionalmente, as APIs 7016 gerenciam o armazenamento e a recuperação de dados nas/das bases de dados de dados médicos agregados 7011 para as operações dos aplicativos
7014. As memórias cache 7018 também armazenam dados (por exemplo, temporariamente) e são acopladas às APIs 7016 para recu- peração mais eficiente de dados usados pelos aplicativos 7014. Os módulos de análise de dados 7034 na Figura 13 incluem módulos para otimização de recursos 7020, coleta e agregação de dados 7022, auto- rização e segurança 7024, atualização de programas de controle 7026, análise de resultados de paciente 7028, recomendações 7030 e classi- ficação e priorização de dados 7032. Outros módulos adequados de análise de dados também poderiam ser implementados pela nuvem 7004, de acordo com alguns aspectos. Em um aspecto, os módulos de análises de dados são usados para recomendações específicas com base na análise de tendências, resultados e outros dados.
[0130] Por exemplo, o módulo de coleta e agregação de dados 7022 poderia ser usado para gerar dados autodescritivos (por exem-
plo, metadados), incluindo a identificação de recursos ou configuração notáveis (por exemplo, tendências), o gerenciamento dos conjuntos de dados redundantes e o armazenamento dos dados em conjuntos de dados emparelhados que podem ser agrupados por cirurgia, mas não necessariamente chaveados a datas cirúrgicas e aos cirurgiões reais. Em particular, conjuntos de dados emparelhados gerados a partir de operações dos instrumentos cirúrgicos 7012 podem compreender apli- cação de uma classificação binária, por exemplo, um evento de san- gramento ou não sangramento. De modo mais genérico, a classifica- ção binária pode ser caracterizada como um evento desejável (por exemplo, um procedimento cirúrgico bem-sucedido) ou um evento in- desejável (por exemplo, um instrumento cirúrgico com falha ou uso indevido 7012). Os dados autodescritivos agregados podem corres- ponder a dados individuais recebidos de vários grupos ou subgrupos de controladores cirúrgicos centrais 7006. Consequentemente, o mó- dulo de coleta e agregação de dados 7022 pode gerenciar metadados agregados ou outros dados organizados com base em dados brutos recebidos dos controladores cirúrgicos centrais 7006. Para esta finali- dade, os processadores 7008 podem ser acoplados operacionalmente aos aplicativos para controladores centrais 7014 e às bases de dados médicos agregados 7011 para executar os módulos de análise de da- dos 7034. O módulo de coleta e agregação de dados 7022 pode ar- mazenar os dados agregados organizados nas bases de dados médi- cos agregados 2212.
[0131] O módulo de otimização de recursos 7020 pode ser confi- gurado para analisar esses dados agregados para determinar uma uti- lização ideal dos recursos para um grupo específico ou grupo de pos- tos de saúde. Por exemplo, o módulo de otimização de recursos 7020 pode determinar um ponto de pedido ideal de instrumentos de gram- peamento cirúrgico 7012 para um grupo de postos de saúde com base na demanda prevista correspondente de tais instrumentos 7012. O módulo de otimização de recursos 7020 poderia também avaliar o uso de recursos ou outras configurações operacionais de vários postos de saúde para determinar se o uso de recursos poderia ser melhorado. De modo similar, o módulo de recomendações 7030 pode ser configu- rado para analisar dados agregados organizados a partir do módulo de coleta e agregação de dados 7022 para fornecer recomendações. Por exemplo, o módulo de recomendações 7030 poderia recomendar para postos de saúde (por exemplo, prestadores de serviços médicos como hospitais) que um instrumento cirúrgico específico 7012 deve ser atua- lizado para uma versão melhorada com base em uma taxa de erro su- perior ao esperado, por exemplo. Adicionalmente, o módulo de reco- mendações 7030 e/ou o módulo de otimização de recursos 7020 pode- riam recomendar melhores parâmetros de cadeia de suprimentos, co- mo pontos de reabastecimento de produtos, e fornecer sugestões de instrumento cirúrgico 7012, usos do mesmo ou etapas de procedimen- to diferentes para melhorar os resultados cirúrgicos. Os postos de sa- úde podem receber tais recomendações através de controladores ci- rúrgicos centrais correspondente 7006. Mais recomendações especiífi- cas sobre parâmetros ou configurações de vários instrumentos cirúrgi- cos 7012 podem também ser fornecidas. Os controladores centrais 7006 e/ou instrumentos cirúrgicos 7012 podem, cada um, também ter telas de exibição que exibem dados ou recomendações fornecidos pe- la nuvem 7004.
[0132] O módulo de análise de resultados do paciente 7028 pode analisar resultados cirúrgicos associados a parâmetros operacionais atualmente usados de instrumentos cirúrgicos 7012. O módulo de aná- lise de resultados do paciente 7028 pode também analisar e avaliar outros potenciais parâmetros operacionais. Nesse contexto, o módulo de recomendações 7030 poderia recomendar o uso desses outros po-
tenciais parâmetros operacionais com base na obtenção de melhores resultados cirúrgicos, como melhor vedação ou menos sangramento. Por exemplo, o módulo de recomendações 7030 poderia transmitir re- comendações a um controlador cirúrgico central 7006 sobre quando usar um determinado cartucho para um instrumento cirúrgico de gram- peamento 7012 correspondente. Dessa forma, o sistema de análise de dados baseado em nuvem, enquanto controla as variáveis comuns, pode ser configurado para analisar a grande coleção de dados brutos e fornecer recomendações centralizadas sobre múltiplos postos de sa- úde (vantajosamente determinadas com base em dados agregados). Por exemplo, o sistema de análise de dados baseado em nuvem pode- ria analisar, avaliar e/ou agregar dados com base no tipo de prática médica, tipo de paciente, número de pacientes, similaridade geográfica entre provedores médicos, quais provedores/postos médicos usam tipos similares de instrumentos, etc., de uma forma que nenhum posto de saúde sozinho seria capaz de analisar de forma independente.
[0133] O módulo de atualização de programas de controle 7026 pode ser configurado para implementar várias recomendações de ins- trumento cirúrgico 7012 quando os programas de controle correspon- dentes forem atualizados. Por exemplo, o Módulo de análise de resul- tados do paciente 7028 poderia identificar correlações que vinculam parâmetros de controle específicos com resultados bem-sucedidos (ou malsucedidos). Essas correlações podem ser abordadas quando pro- gramas de controle atualizados são transmitidos para instrumentos cirúrgicos 7012 através do módulo de atualização de programas de controle 7026. Atualizações para instrumentos 7012 que são transmiti- dos através de um controlador central correspondente 7006 podem incorporar dados de desempenho agregados que foram reunidos e analisados pelo módulo de coleta e agregação de dados 7022 da nu- vem 7004. Adicionalmente, o módulo de análise de resultados do pa-
ciente 7028 e o módulo de recomendações 7030 poderiam identificar melhores métodos de uso de instrumentos 7012 com base em dados de desempenho agregados.
[0134] O sistema de análise de dados baseado em nuvem pode incluir características de segurança implementadas pela nuvem 7004. Essas características de segurança podem ser gerenciadas pelo mó- dulo de autorização e segurança 7024. Cada controlador cirúrgico cen- tral 7006 pode ter credenciais exclusivas associadas como nome de usuário, senha e outras credenciais de segurança adequadas. Essas credenciais poderiam ser armazenadas na memória 7010 e ser asso- ciadas a um nível de acesso permitido à nuvem. Por exemplo, com base no fornecimento de credenciais exatas, um controlador cirúrgico central 7006 pode ter acesso concedido para se comunicar com a nu- vem até um ponto predeterminado (por exemplo, só podem participar da transmissão ou recebimento certos tipos definidos de informações). Para esta finalidade, as bases de dados de dados médicos agregados 7011 da nuvem 7004 podem compreender uma base de dados de cre- denciais autorizadas para verificar a exatidão das credenciais forneci- das. Diferentes credenciais podem estar associadas a níveis variáveis de permissão para interação com a nuvem 7004, como um nível de acesso predeterminado para receber as análises de dados geradas pela nuvem 7004.
[0135] Além disso, para fins de segurança, a nuvem poderia man- ter uma base de dados de controladores centrais 7006, instrumentos 7012 e outros dispositivos que podem compreender uma "lista negra" de dispositivos proibidos. Em particular, um controlador cirúrgico cen- tral 7006 incluído na lista negra pode não ser permitido interagir com a nuvem, enquanto instrumentos cirúrgicos 7012 incluídos na lista negra podem não ter acesso funcional a um controlador central correspon- dente 7006 e/ou podem ser impedidos de funcionar plenamente quan-
do emparelhados com seu controlador central correspondente 7006. Adicional ou alternativamente, a nuvem 7004 pode sinalizar instrumen- tos 7012 com base na incompatibilidade ou outros critérios especifica- dos. Dessa maneira, dispositivos médicos falsificados e reutilização inadequada de tais dispositivos por todo o sistema de análise de da- dos baseado em nuvem podem ser identificados e abordados.
[0136] Os instrumentos cirúrgicos 7012 podem usar transceptores sem fio para transmitir sinais sem fio que podem representar, por exemplo, credenciais de autorização para acesso aos controladores centrais correspondentes 7006 e à nuvem 7004. Transceptores com fio podem também ser usados para transmitir sinais. Essas credenciais de autorização podem ser armazenadas nos respectivos dispositivos de memória dos instrumentos cirúrgicos 7012. O módulo de autoriza- ção e segurança 7024 pode determinar se as credenciais de autoriza- ção são precisas ou falsificadas. O módulo de autorização e seguran- ça 7024 pode também gerar dinamicamente credenciais de autoriza- ção para aumento da segurança. As credenciais poderiam também ser criptografadas, como mediante o uso de criptografia à base de hash. Após transmitir a autorização adequada, os instrumentos cirúrgicos 7012 podem transmitir um sinal para os controladores centrais corres- pondentes 7006 e finalmente para a nuvem 7004 para indicar que os instrumentos 7012 estão prontos para obter e transmitir dados médi- cos. Em resposta, a nuvem 7004 pode fazer a transição para um esta- do habilitado para receber dados médicos para armazenamento nas bases de dados médicos agregados 7011. Essa disponibilidade para transmissão de dados poderia ser indicada, por exemplo, por um indi- cador luminoso nos instrumentos 7012. A nuvem 7004 pode também transmitir sinais para instrumentos cirúrgicos 7012 para atualizar seus programas de controle associados. A nuvem 7004 pode transmitir si- nais que são direcionadas a uma classe específica de instrumentos cirúrgicos 7012 (por exemplo, instrumentos eletrocirúrgicos), de modo que as atualizações de software para programas de controle sejam transmitidas apenas para os instrumentos cirúrgicos adequados 7012. Além disso, a nuvem 7004 poderia ser usada para implementar solu- ções amplas de sistema para abordar os problemas locais ou globais com base na transmissão seletiva de dados e nas credenciais de auto- rização. Por exemplo, se um grupo de instrumentos cirúrgicos 7012 é identificado como tendo um defeito de fabricação comum, a nuvem 7004 pode mudar as credenciais de autorização que correspondem a esse grupo para implementar um travamento operacional do grupo.
[0137] O sistema de análise de dados baseado em nuvem pode permitir o monitoramento de múltiplos postos de saúde (por exemplo, postos médicos como hospitais) para determinar práticas melhoradas e recomendar alterações (através do módulo de recomendações 2030, por exemplo) em conformidade. Dessa forma, os processadores 7008 da nuvem 7004 podem analisar os dados associados a um posto de saúde individual para identificar o posto e agregar os dados com ou- tros dados associados a outros postos de saúde em um grupo. Grupos poderiam ser definido com base em práticas operacionais similares ou localização geográfica, por exemplo. Dessa forma, a nuvem 7004 pode fornecer análise e recomendações para todo o grupo de postos de sa- úde. O sistema de análise de dados baseado em nuvem poderia tam- bém ser usado para aumentar a consciência situacional. Por exemplo, os processadores 7008 podem modelar preditivamente os efeitos de recomendações sobre o custo e a eficácia para um posto específico (em relação às operações gerais e/ou vários procedimentos médicos). O custo e a eficácia associados a esse posto específico podem tam- bém ser comparados a uma região local correspondente de outros postos ou quaisquer outros postos comparáveis.
[0138] O módulo de classificação e priorização de dados 7032 po-
de priorizar e classificar dados com base na gravidade (por exemplo, a severidade de um evento médico associado aos dados, imprevisibili- dade, desconfiança). Essa classificação e essa priorização podem ser usadas em conjunto com as funções dos outros módulos de análise de dados 7034 descritos acima para melhorar a operação e análise de dados baseada em nuvem aqui descritas. Por exemplo, o módulo de classificação e priorização de dados 7032 pode atribuir uma prioridade à análise de dados executada pelo módulo de coleta e agregação de dados 7022 e pelo módulo de análise de resultados de paciente 7028. Diferentes níveis de priorização podem resultar em respostas especifi- cas da nuvem 7004 (correspondentes a um nível de urgência), como escalada para uma resposta acelerada, processamento especial, ex- clusão das bases de dados médicos agregados 7011 ou outras res- postas adequadas. Além disso, se necessário, a nuvem 7004 pode transmitir uma solicitação (por exemplo, uma mensagem por push) através dos servidores de aplicativos para controladores centrais para dados adicionais de instrumentos cirúrgicos 7012 correspondentes. À mensagem por push pode resultar em uma notificação exibida nos controladores centrais correspondentes 7006 para solicitar dados su- porte ou adicionais. Essa mensagem por push pode ser necessária em situações nas quais a nuvem detecta uma irregularidade ou resultados fora dos limites significativos e a nuvem não pode determinar a causa da irregularidade. Os servidores centrais 7013 podem ser programa- dos para ativar essa mensagem por push em certas circunstâncias significativas, como quando os dados são determinados como diferen- tes de um valor esperado além de um limite predeterminado ou quan- do parece que a segurança foi composta, por exemplo.
[0139] Em vários aspectos, o(s) instrumento(s) cirúrgico(s) 7012 descrito(s) acima com referência às Figuras 12 e 13 pode(m) ser im- plementado(s) como o instrumento de energia combinada 213100 (Fi-
gura 18), o grampeador cirúrgico 213102 (Figura 18), o dispositivo de sucção/irrigação 213104 (Figura 18), a tela de campo estéril 213108 (Figura 18), o dispositivo cirúrgico 213204 (Figuras 19A e 19B), o sis- tema de evacuação cirúrgica 50400 (Figura 21), o instrumento eletroci- rúrgico 50630 (Figura 22), o sistema de evacuação 50600 (Figura 22), o sistema de evacuação 50900 (Figura 23), a sonda escópica 213501 (Figura 25) e o dispositivo cirúrgico 213608 (Figura 26). Consequen- temente, o instrumento de energia combinada 213100 (Figura 18), o grampeador cirúrgico 213102 (Figura 18), o dispositivo de suc- ção/irrigação 213104 (Figura 18), a tela de campo estéril 213108 (Fi- gura 18), o dispositivo cirúrgico 213204 (Figuras 19A e 19B), o sistema de evacuação cirúrgica 50400 (Figura 21), o instrumento eletrocirúrgi- co 50630 (Figura 22), o sistema de evacuação 50600 (Figura 22), o sistema de evacuação 50900 (Figura 23), a sonda escópica 213501 (Figura 25) e o dispositivo cirúrgico 213608 (Figura 26) são configura- dos para fazer interface com o controlador cirúrgico central 7006 e a rede 2001, que está configurada para fazer interface com a nuvem
7004. Consequentemente, o poder de processamento fornecido pelos servidores centrais 7013 e o módulo de análise de dados 7034 são configurados para processar informações (por exemplo, dados e con- trole) a partir do instrumento de energia combinada 213100 (Figura 18), do grampeador cirúrgico 213102 (Figura 18), do dispositivo de sucção/irrigação 213104 (Figura 18), da tela de campo estéril 213108 (Figura 18), do dispositivo cirúrgico 213204 (Figuras 19A e 19B), do sistema de evacuação cirúrgica 50400 (Figura 21), do instrumento ele- trocirúrgico 50630 (Figura 22), do sistema de evacuação 50600 (Figura 22), do sistema de evacuação 50900 (Figura 23), da sonda escópica 213501 (Figura 25) e do dispositivo cirúrgico 213608 (Figura 26).
[0140] Detalhes adicionais relacionados ao sistema de análise de dados em nuvem podem ser encontrados no Pedido de Patente Provi-
sório US nº 62/659.900, intitulado METHOD OF HUB COMMUNICA- TION, depositado em 19 de abril de 2018, que está aqui incorporado a título de referência, em sua totalidade.
Consciência situacional
[0141] Embora um dispositivo "inteligente", incluindo algoritmos de controle responsivos a dados detectados, possa ser um aprimoramen- to em relação a um dispositivo "estúpido" que opere sem levar os da- dos detectados, alguns dados detectados podem ser incompletos ou inconclusivos quando considerados em isolamento, isto é, sem o con- texto do tipo de procedimento cirúrgico que está sendo executado ou o tipo de tecido que esteja sofrendo a cirurgia. Sem conhecer o contexto do procedimento (por exemplo, conhecer o tipo de tecido que está so- frendo cirurgia, ou o tipo de procedimento que está sendo executado), o algoritmo de controle pode controlar o dispositivo modular de modo incorreto ou subideal dados os dados detectados sem contexto especí- fico. Por exemplo, a forma ideal para um algoritmo de controle contro- lar um instrumento cirúrgico em resposta a um determinado parâmetro detectado pode variar de acordo com o tipo de tecido particular que está sendo operado. Isto é devido ao fato de que diferentes tipos de tecido têm diferentes propriedades (por exemplo, resistência ao ras- gamento) e, assim, respondem de modo diferente a ações realizadas pelos instrumentos cirúrgicos. Portanto, pode ser desejável que um instrumento cirúrgico realize diferentes ações quando a mesma medi- ção é detectada para um parâmetro específico. Como um exemplo es- pecífico, a maneira ideal na qual controlar um instrumento de grampe- amento e corte cirúrgico em resposta ao instrumento detectar uma for- ça inesperadamente alta para fechar seu atuador de extremidade irá variar dependendo de se o tipo de tecido é suscetível ou resistente ao rasgamento. Para tecidos que são suscetíveis a rasgamento, tal como tecido pulmonar, o algoritmo de controle do instrumento desaceleraria de modo ideal o motor em resposta a uma força inesperadamente alta para fechar para evitar o rompimento do tecido. Para tecidos que são resistentes a rasgamento, como o tecido do estômago, o algoritmo de controle do instrumento aceleraria de modo ideal o motor em resposta a uma força inesperadamente alta para fechar para assegurar que o atuador de extremidade fique adequadamente preso no tecido. Sem saber se o tecido pulmonar ou estomacal foi grampeado, o algoritmo de controle pode tomar uma decisão subideal.
[0142] Uma solução utiliza um controlador cirúrgico central incluin- do um sistema configurado para derivar informações sobre o procedi- mento cirúrgico que está sendo executado com base em dados rece- bidos de várias fontes de dados, e então controlar, de acordo com is- so, os dispositivos modulares emparelhados. Em outras palavras, o controlador cirúrgico central é configurado para inferir informações so- bre o procedimento cirúrgico a partir de dados recebidos e, então, con- trolar os dispositivos modulares pareados com o controlador cirúrgico central com base no contexto inferido do procedimento cirúrgico. A Fi- gura 14 ilustra um diagrama de um sistema cirúrgico com consciência situacional 5100, de acordo com ao menos um aspecto da presente descrição. Em algumas exemplificações, as fontes de dados 5126 in- cluem, por exemplo, os dispositivos modulares 5102 (que podem inclu- ir sensores configurados para detectar parâmetros associados ao pa- ciente e/ou ao dispositivo modular em si), bases de dados 5122 (por exemplo, uma base de dados de EMR contendo o prontuário do paci- ente), e dispositivos de monitoramento 5124 (por exemplo, um monitor de pressão sanguínea (BP) e um monitor de eletrocardiografia (ECG)).
[0143] Um controlador cirúrgico central 5104, que pode ser similar ao controlador cirúrgico 106 em muitos aspectos, pode ser configurado para derivar as informações contextuais relacionadas ao procedimento cirúrgico a partir dos dados com base, por exemplo, na(s) combina-
ção(ões) específica(s) de dados recebidas ou na ordem específica na qual os dados são recebidos das fontes de dados 5126. As informa- ções contextuais inferidas a partir dos dados recebidos podem incluir, por exemplo, o tipo de procedimento cirúrgico sendo realizado, a etapa específica do procedimento cirúrgico que o cirurgião está realizando, o tipo de tecido no qual se opera ou a cavidade de corpo que é objeto do procedimento. Essa capacidade, em alguns aspectos, do controlador cirúrgico central 5104 de derivar ou inferir informações relacionadas ao procedimento cirúrgico a partir de dados recebidos, pode ser chamada de "consciência situacional." Em uma exemplificação, o controlador cirúrgico central 5104 pode incorporar um sistema de consciência situ- acional, que é o hardware e/ou programação associada ao controlador cirúrgico central 5104 que deriva informações contextuais relacionadas ao procedimento cirúrgico com base nos dados recebidos.
[0144] O sistema de consciência situacional do controlador cirúrgi- co central 5104 pode ser configurado para derivar as informações con- textuais a partir dos dados recebidos das fontes de dados 5126 de vá- rias maneiras. Em uma exemplificação, o sistema de consciência situ- acional inclui um sistema de reconhecimento de padrão, ou sistema de aprendizado por máquina (por exemplo, uma rede neural artificial), que tenha sido treinado em dados de treinamento para correlacionar várias entradas (por exemplo, dados provenientes das bases de dados 5122, dispositivos de monitoramento de paciente 5124 e/ou dispositivos mo- dulares 5102) a informações contextuais correspondentes referentes a um procedimento cirúrgico. Em outras palavras, um sistema de apren- dizado por máquina pode ser treinado para derivar com precisão as informações contextuais referentes a um procedimento cirúrgico a par- tir das entradas fornecidas. Em outra exemplificação, o sistema de consicência situacional pode incluir uma tabela de consulta que arma- zena informações contextuais pré-caracterizadas referentes a um pro-
cedimento cirúrgico em associação a uma ou mais entradas (ou faixas de entradas) correspondentes às informações contextuais. Em respos- ta a uma consulta com uma ou mais entradas, a tabela de consulta pode retornar as informações contextuais correspondentes para o sis- tema de consciência situacional para controlar os dispositivos Modula- res 5102. Em uma exemplificação, as informações contextuais recebi- das pelo sistema de consciência situacional do controlador cirúrgico central 5104 são associadas a um ajuste de controle ou conjunto de ajustes de controle específico para um ou mais dispositivos modulares
5102. Em outra exemplificação, o sistema de consciência situacional inclui um sistema de aprendizado por máquina adicional, tabela de pesquisa ou outro sistema desse tipo, gerando ou recuperando um ou mais ajustes de controle para um ou mais dispositivos modulares 5102, quando fornecida a informação contextual como entrada.
[0145] Um controlador cirúrgico central 5104, que incorpora um sistema de consciência situacional, fornece vários benefícios ao siste- ma cirúrgico 5100. Um benefício inclui melhorar a interpretação de da- dos detectados e captados, o que, por sua vez, melhora a precisão de processamento e/ou o uso dos dados durante o curso de um procedi- mento cirúrgico. Para retornar a um exemplo anterior, um controlador cirúrgico central 5104 dotado de consciência situacional poderia de- terminar que tipo de tecido estava sendo operado; portanto, quando é detectada uma força inesperadamente alta para fechar o atuador de extremidade do instrumento cirúrgico, o controlador cirúrgico central dotado de consciência situacional 5104 poderia acelerar ou desacele- rar corretamente o motor do instrumento cirúrgico para o tipo de teci- do.
[0146] Como outro exemplo, o tipo de tecido que está sendo ope- rado pode afetar os ajustes que são feitos nos limiares de carga e taxa de compressão de um instrumento de grampeamento e corte cirúrgico para uma medição de vão de tecido específica. Um controlador cirúrgi- co central dotado de consciência 5104 poderia inferir se um procedi- mento cirúrgico que está sendo executado é um procedimento torácico ou abdominal, permitindo que o controlador cirúrgico central 5104 de- termine se o tecido pinçado por um atuador de extremidade do instru- mento de grampeamento e corte cirúrgico é tecido pulmonar (para um procedimento torácico) ou tecido do estômago (para um procedimento abdominal). O controlador cirúrgico central 5104 pode então ajustar adequadamente os limiares de carga e taxa de compressão do instru- mento de grampeamento e corte cirúrgico para o tipo de tecido.
[0147] Como ainda outro exemplo, o tipo de cavidade corporal que está sendo operada durante um procedimento de insuflação pode afe- tar a função de um evacuador de fumaça. Um controlador cirúrgico central com consciência situacional 5104 pode determinar se o sítio cirúrgico está sob pressão (mediante a determinação de que o proce- dimento cirúrgico está utilizando insuflação) e determinar o tipo de procedimento. Como um tipo de procedimento é geralmente realizado em uma cavidade corporal específica, o controlador cirúrgico central 5104 pode então controlar adequadamente a velocidade do motor do evacuador de fumaça para a cavidade corporal que está sendo opera- da. Dessa forma, um controlador cirúrgico central dotado de consciên- cia situacional 5104 pode fornecer uma quantidade consistente de evacuação de fumaça a ambos os procedimentos, torácico e abdomi- nal.
[0148] Ainda como outro exemplo, o tipo de procedimento sendo realizado pode afetar o nível de energia ideal para um instrumento ci- rúrgico ultrassônico ou instrumento eletrocirúrgico der radiofrequência (RF) operar. Procedimentos artroscópicos, por exemplo, exigem níveis mais altos de energia porque o atuador de extremidade do instrumento cirúrgico ultrassônico ou instrumento eletrocirúrgico de RF é imerso em fluido. Um controlador cirúrgico central com consciência situacional 5104 pode determinar se o procedimento cirúrgico é um procedimento artroscópico. O controlador cirúrgico central 5104 pode então ajustar o nível de potência de RF ou a amplitude ultrassônica do gerador (isto é, o "nível de energia") para compensar o ambiente cheio de fluido. Rela- cionado a isso, o tipo de tecido que está sendo operado pode afetar o nível ideal de energia no qual um instrumento cirúrgico ultrassônico ou instrumento eletrocirúrgico de RF opera. Um controlador cirúrgico cen- tral dotado de consciência situacional 5104 pode determinar que tipo de procedimento cirúrgico está sendo executado e, então, personalizar o nível de energia para o instrumento cirúrgico ultrassônico ou instru- mento eletrocirúrgico de RF, respectivamente, de acordo com o perfil de tecido esperado para o procedimento cirúrgico. Além disso, um controlador cirúrgico central dotado de consciência situacional 5104 pode ser configurado para ajustar o nível de energia para o instrumen- to cirúrgico ultrassônico ou instrumento eletrocirúrgico de RF durante todo o curso de um procedimento cirúrgico, em vez de apenas em uma base procedimento-por-procedimento. Um controlador cirúrgico central com consciência situacional 5104 pode determinar qual etapa do pro- cedimento cirúrgico está sendo realizada ou será realizada subse- quentemente e, então, atualizar os algoritmos de controle para o gera- dor e/ou instrumento cirúrgico ultrassônico ou instrumento eletrocirúr- gico de RF para ajustar o nível de energia em um valor adequado para o tipo de tecido, de acordo com a etapa de procedimento cirúrgico.
[0149] Ainda como outro exemplo, os dados podem ser extraídos de fontes de dados adicionais 5126 para melhorar as conclusões que o controlador cirúrgico central 5104 extrai de uma fonte de dados
5126. Um controlador cirúrgico central com consciência situacional 5104 pode aumentar os dados que ele recebe dos dispositivos modu- lares 5102 com informações contextuais que ele tenha acumulado, re-
ferentes ao procedimento cirúrgico, provenientes de outras fontes de dados 5126. Por exemplo, um controlador cirúrgico central dotado de consciência situacional 5104 pode ser configurado para determinar se ocorreu hemostasia (isto é, se parou o sangramento em um sítio cirúr- gico), de acordo com dados de vídeo ou de imagem recebidos de um dispositivo de Imageamento médico. No entanto, em alguns casos, os dados de vídeo ou de imagem podem ser inconclusivos. Portanto, em uma exemplificação, o controlador cirúrgico central 5104 pode ser adi- cionalmente configurado para comparar uma medição fisiológica (por exemplo, pressão arterial detectado por um monitor de PA conectado de modo comunicativo ao controlador cirúrgico central 5104) com os dados visuais ou de imagem de hemostasia (por exemplo, provenien- tes de um dispositivo de Imageamento médico 124 (Figura 2) acoplado de modo comunicável ao controlador cirúrgico central 5104) para fazer uma determinação sobre a integridade da linha de grampos ou da uni- ão do tecido. Em outras palavras, o sistema de consciência situacional do controlador cirúrgico central 5104 pode considerar os dados de medição fisiológica para fornecer contexto adicional na análise dos dados de visualização. O contexto adicional pode ser útil quando os dados de visualização podem ser inconclusivos ou incompletos por si só.
[0150] Outro benefício inclui controlar de forma proativa e automá- tica os dispositivos modulares pareados 5102, de acordo com a etapa específica do procedimento cirúrgico que está sendo realizado para reduzir o número de vezes em que se exige que o pessoal médico in- teraja com ou controle o sistema cirúrgico 5100 durante o curso de um procedimento cirúrgico. Por exemplo, um controlador cirúrgico central dotado de consciência situacional 5104 pode ativar, de maneira proati- va, o gerador ao qual um instrumento eletrocirúrgico de RF está co- nectado, caso se determine que uma etapa subsequente do procedi-
mento exige o uso do instrumento. Ativar proativamente a fonte de energia permite que o instrumento esteja pronto para uso assim que a etapa precedente do procedimento esteja concluída.
[0151] Como outro exemplo, um controlador cirúrgico central dota- do de consciência situacional 5104 poderia determinar se a etapa atual ou subsequente do procedimento cirúrgico exige uma visão diferente ou grau de ampliação da tela, de acordo com o(s) recurso(s) no sítio cirúrgico que se espera que o cirurgião precisa ver. O controlador ci- rúrgico central 5104 poderia então, proativamente, alterar a vista exibi- da (fornecida, por exemplo, por um dispositivo de Imageamento médi- co ao sistema de visualização 108), de modo que a tela ajuste automa- ticamente durante todo o procedimento cirúrgico.
[0152] Ainda como outro exemplo, um controlador cirúrgico central dotado de consciência situacional 5104 poderia determinar qual etapa do procedimento cirúrgico está sendo executada ou será executada subsequentemente e se dados específicos ou comparações entre os dados serão necessários para aquela etapa do procedimento cirúrgico. O controlador cirúrgico central 5104 pode ser configurado para chamar telas automaticamente com base em dados sobre a etapa do procedi- mento cirúrgico que está sendo realizado, sem esperar que o cirurgião solicite a informação específica.
[0153] Outro benefício inclui a verificação de erros durante a confi- guração do procedimento cirúrgico ou durante o curso do procedimen- to cirúrgico. Por exemplo, um controlador cirúrgico central dotado de consciência situacional 5104 poderia determinar se a sala de operação está adequadamente ou idealmente configurada para o procedimento cirúrgico a ser realizado. O controlador cirúrgico central 5104 pode ser configurado para determinar o tipo de procedimento cirúrgico que está sendo realizado, recuperar as listas de verificação correspondentes, localização de produto, ou necessidades de configuração (por exem-
plo, a partir de uma memória), e depois comparar o layout da sala de operação atual com o layout padrão para o tipo de procedimento cirúr- gico que o controlador cirúrgico central 5104 determina que está sendo realizado. Em uma exemplificação, o controlador cirúrgico central 5104 pode ser configurado para comparar a lista de itens para o procedi- mento varrido por um scanner adequado, por exemplo e/ou uma lista de dispositivos pareados com o controlador cirúrgico central 5104 com um manifesto recomendado ou antecipado de itens e/ou dispositivos para o dado procedimento cirúrgico. Se houver quaisquer descontinui- dades entre as listas, o controlador cirúrgico central 5104 pode ser configurado para fornecer um alerta indicando que está faltando um dispositivo modular específico 5102, dispositivo de monitoramento do paciente 5124 e/ou outro item cirúrgico. Em uma exemplificação, o controlador cirúrgico central 5104 pode ser configurado para determi- nar a posição ou distância relativa dos dispositivos modulares 5102 e dispositivos de monitoramento de paciente 5124 através de sensores de proximidade, por exemplo. O controlador cirúrgico central 5104 po- de comparar as posições relativas dos dispositivos com um layout re- comendado ou antecipado para o procedimento cirúrgico específico. Se houver quaisquer descontinuidades entre os layouts, o controlador cirúrgico central 5104 pode ser configurado para fornecer um alerta indicando que o layout atual para o procedimento cirúrgico, desvia do layout recomendado.
[0154] Como outro exemplo, o controlador cirúrgico central dotado de consciência situacional 5104 poderia determinar se o cirurgião (ou outro pessoal médico) estava cometendo um erro ou, de outro modo, se desviando do curso de ação esperada durante o curso de um pro- cedimento cirúrgico. Por exemplo, o controlador cirúrgico central 5104 pode ser configurado para determinar o tipo de procedimento cirúrgico que está sendo realizado, recuperar a lista correspondente de etapas ou ordem de uso do equipamento (por exemplo, a partir de uma me- mória), e então comparar as etapas que estão sendo executadas ou o equipamento que está sendo utilizado durante o curso do procedimen- to cirúrgico com as etapas ou com o equipamento esperado para o tipo de procedimento cirúrgico que o controlador cirúrgico central 5104 de- terminou que está sendo executado. Em uma exemplificação, o contro- lador cirúrgico central 5104 pode ser configurado para fornecer um alerta indicando que uma ação inesperada está sendo realizada ou um dispositivo inesperado está sendo utilizado na etapa específica no pro- cedimento cirúrgico.
[0155] Em geral, o sistema de consciência situacional para o con- trolador cirúrgico central 5104 melhora os resultados do procedimento cirúrgico ao ajustar os instrumentos cirúrgicos (e outros dispositivos modulares 5102) para o contexto específico de cada procedimento ci- rúrgico (como o ajuste a diferentes tipos de tecido), e ao validar ações durante um procedimento cirúrgico. O sistema de consciência situaci- onal também melhora a eficiência do cirurgião na execução dos pro- cedimentos cirúrgicos ao sugerir automaticamente as próximas etapas, fornecendo dados, e ajustando as telas e outros dispositivos modula- res 5102 na sala de cirurgia, de acordo com o contexto específico do procedimento.
[0156] Em um aspecto, conforme descrito abaixo com referência às Figuras 24 a 40, o dispositivo modular 5102 é implementado como um instrumento de energia combinada 213100 (Figura 18), o grampe- ador cirúrgico 213102 (Figura 18), o dispositivo de sucção/irrigação 213104 (Figura 18), o visor de campo estéril 213108 (Figura 18), o dispositivo cirúrgico 213204 (Figuras 19A e 19B), o sistema de evacu- ação cirúrgica 50400 (Figura 21), o instrumento eletrocirúrgico 50630 (Figura 22), o sistema de evacuação 50600 (Figura 22), o sistema de evacuação 50900 (Figura 23), a sonda escópica 213501 (Figura 25) e o dispositivo cirúrgico 213608 (Figura 26). Consequentemente, o dis- positivo modular 5102 implementado como o instrumento de energia combinada 213100 (Figura 18), o grampeador cirúrgico 213102 (Figura 18), o dispositivo de sucção/irrigação 213104 (Figura 18), o visor de campo estéril 213108 (Figura 18), o dispositivo cirúrgico 213204 (Figu- ras 19A e 19B), o sistema de evacuação cirúrgica 50400 (Figura 21), o instrumento eletrocirúrgico 50630 (Figura 22), o sistema de evacuação 50600 (Figura 22), o sistema de evacuação 50900 (Figura 23), a son- da escópica 213501 (Figura 25) e o dispositivo cirúrgico 213608 (Figu- ra 26), são configurados para operar como uma fonte de dados 5126 e para interagir com o banco de dados 5122 e dispositivos de monitora- mento de paciente 5124. O dispositivo modular 5102 implementado como o instrumento de energia combinada 213100 (Figura 18), o grampeador cirúrgico 213102 (Figura 18), o dispositivo de suc- ção/irrigação 213104 (Figura 18), o visor de campo estéril 213108 (Fi- gura 18), o dispositivo cirúrgico 213204 (Figuras 19A e 19B), o sistema de evacuação cirúrgica 50400 (Figura 21), o instrumento eletrocirúrgi- co 50630 (Figura 22), o sistema de evacuação 50600 (Figura 22), o sistema de evacuação 50900 (Figura 23), a sonda escópica 213501 (Figura 25) e o dispositivo cirúrgico 213608 (Figura 26), são configura- dos ainda para interagir com o controlador cirúrgico central 5104 para fornecer informações (por exemplo, dados e controle) ao controlador cirúrgico central 5104 e receber informações (por exemplo, dados e controle) do controlador cirúrgico central 5104.
[0157] Com referência agora à Figura 15 é mostrada uma linha de tempo 5200 representando a consciência situacional de um controla- dor central, como o controlador cirúrgico central 106 ou 206 (Figuras 1 a 11), por exemplo. A linha de tempo 5200 é um procedimento cirúrgi- co ilustrativo e as informações contextuais que o controlador cirúrgico central 106, 206 pode derivar dos dados recebidos das fontes de da-
dos em cada etapa no procedimento cirúrgico. A linha de tempo 5200 representa as etapas típicas que seriam tomadas pelos enfermeiros, cirurgiões, e outro pessoal médico durante o curso de um procedimen- to de segmentectomia pulmonar, começando com a configuração da sala de operação e terminando com a transferência do paciente para uma sala de recuperação no pós-operatório.
[0158] A consciência situacional de um controlador cirúrgico cen- tral 106, 206 recebe dados das fontes de dados durante todo o curso do procedimento cirúrgico, incluindo os dados gerados cada vez que o pessoal médico utiliza um dispositivo modular que é pareado com o centro cirúrgico 106, 206. O controlador cirúrgico central 106, 206 po- de receber estes dados dos dispositivos modulares emparelhados e de outras fontes de dados e continuamente derivar inferências (isto é, in- formações contextuais) sobre o procedimento em curso conforme no- vos dados são recebidos, como qual etapa do procedimento está sen- do realizada em qualquer dado momento. O sistema de consciência situacional do controlador cirúrgico central 106, 206 é capaz de, por exemplo, registrar dados referentes ao procedimento para gerar relató- rios, verificar as etapas sendo tomadas pelo pessoal médico, fornecer dados ou avisos (por exemplo, através de uma tela de exibição) que pode ser pertinente para a etapa específica do procedimento, ajustar os dispositivos modulares com base no contexto (por exemplo, ativar monitores, ajustar o campo de visão (FOV) do dispositivo de imagea- mento médico, ou alterar o nível de energia de um instrumento cirúrgi- co ultrassônico ou instrumento eletrocirúrgico de RF), e assumir qual- quer outra ação descrita acima.
[0159] Na primeira etapa 5202, neste procedimento ilustrativo, os membros da equipe hospital recuperam o prontuário eletrônico do pa- ciente (PEP) a partir da base de dados do PEP do hospital. Com base nos dados de seleção do paciente no PEP, o controlador cirúrgico cen-
tral 106, 206 determina que o procedimento a ser realizado é um pro- cedimento torácico.
[0160] Na segunda etapa 5204, os membros da equipe escaneiam a entrada dos suprimentos médicos para o procedimento. O controla- dor cirúrgico central 106, 206 cruza as referências dos suprimentos escaneados com uma lista de suprimentos que são utilizados em vá- rios tipos de procedimentos e confirma que a mistura dos suprimentos corresponde a um procedimento torácico. Adicionalmente, o controla- dor cirúrgico central 106, 206 também é capaz de determinar que o procedimento não é um procedimento de cunha (porque os suprimen- tos de entrada têm uma ausência de certos suprimentos que são ne- cessários para um procedimento de cunha torácico ou, caso contrário, que os suprimentos de entrada não correspondem a um procedimento de cunha torácico).
[0161] Na terceira etapa 5206, o pessoal médico escaneia a banda do paciente com um scanner que é comunicavelmente conectado ao controlador cirúrgico central 106, 206. O controlador cirúrgico central 106, 206 pode então confirmar a identidade do paciente com base nos dados escaneados.
[0162] Na quarta etapa 5208, o pessoal médico liga o equipamen- to auxiliar. Os equipamentos auxiliares sendo utilizados podem variar de acordo com o tipo de procedimento cirúrgico e as técnicas a serem usadas pelo cirurgião, mas neste caso ilustrativo eles incluem um eva- cuador de fumaça, um insuflador e um dispositivo de imageamento médico. Quando ativados, os equipamentos auxiliares que são disposi- tivos modulares podem se emparelhar automaticamente com o contro- lador cirúrgico central 106, 206 que está situado dentro de uma vizi- nhança específica dos dispositivos modulares como parte de seu pro- cesso de inicialização. O controlador cirúrgico central 106, 206 pode então derivar informações contextuais sobre o procedimento cirúrgico por meio da detecção dos tipos de dispositivos modulares que se cor- respondem com o mesmo durante essa fase pré-operatória ou de ini- cialização. Neste exemplo em particular, o controlador cirúrgico central 106, 206 determina que o procedimento cirúrgico é um procedimento VATS (cirurgia torácica vídeo-assistida) baseado nesta combinação específica de dispositivos modulares emparelhados. Com base na combinação dos dados do prontuário eletrônico do paciente (PEP), na lista de suprimentos médicos a serem usados no procedimento, e no tipo de dispositivos modulares que se conectam ao controlador central, o controlador cirúrgico central 106, 206 pode, em geral, inferir o proce- dimento específico que a equipe cirúrgica irá realizar. Depois que o controlador cirúrgico central 106, 206 reconhece qual procedimento específico está sendo realizado, o controlador cirúrgico central 106, 206 pode então recuperar as etapas desse processo a partir de uma memória ou a partir da nuvem e então cruzar os dados que subse- quentemente recebe das fontes de dados conectadas (por exemplo, dispositivos modulares e dispositivos de monitoramento do paciente) para inferir qual etapa do procedimento cirúrgico a equipe cirúrgica es- tá realizando.
[0163] Na quinta etapa 5210, os membros da equipe fixam os ele- trodos do eletrocardiograma (ECG) e outros dispositivos de monitora- mento de paciente no paciente. Os eletrodos do ECG e outros disposi- tivos de monitoramento de paciente são capazes de parear com o con- trolador cirúrgico central 106, 206. Conforme o controlador cirúrgico central 106, 206 começa a receber dados dos dispositivos de monito- ramento do paciente, o controlador cirúrgico central 106, 206 dessa forma confirma que o paciente está na sala de operação.
[0164] Na sexta etapa 5212, o pessoal médico induzi a anestesia no paciente. O controlador cirúrgico central 106, 206 pode inferir que o paciente está sob anestesia com base nos dados dos dispositivos mo-
dulares e/ou dos dispositivos de monitoramento de paciente, incluindo os dados de ECG, dados de pressão sanguínea, dados do ventilador, ou combinações dos mesmos, por exemplo. Após a conclusão da sex- ta etapa 5212, a porção do pré-operatório do procedimento de seg- mentectomia do pulmão é concluído e a porção operatória se inicia.
[0165] Na sétima etapa 5214, o pulmão do paciente que está sen- do operado é retraído (enquanto a ventilação é chaveada para o pul- mão contralateral). O controlador cirúrgico central 106, 206 pode inferir a partir dos dados de ventilador que o pulmão do paciente foi retraído, por exemplo. O controlador cirúrgico central 106, 206 pode inferir que a porção operatória do procedimento se iniciou quando ele pode com- parar a detecção do colapso do pulmão do paciente nas etapas espe- radas do procedimento (que podem ser acessadas ou recuperadas anteriormente) e assim determinar que o retraimento do pulmão é a primeira etapa operatória nesse procedimento específico.
[0166] Na oitava etapa 5216, o dispositivo de imageamento médi- co (por exemplo, uma sonda endoscópica) é inserido e o vídeo a partir do dispositivo de imageamento médico é iniciado. O controlador cirúr- gico central 106, 206 recebe os dados do dispositivo de imageamento médico (isto é, os dados de vídeo ou imagens) através de sua cone- xão com o dispositivo de imageamento médico. Após o recebimento dos dados do dispositivo de imageamento médico, o controlador cirúr- gico central 106, 206 pode determinar que a porção do procedimento cirúrgico laparoscópico se iniciou. Adicionalmente, o controlador cirúr- gico central 106, 206 pode determinar que o procedimento específico sendo realizado é uma segmentectomia, em vez de uma lobectomia (note que um procedimento de cunha já foi descartado pelo controla- dor cirúrgico central 106, 206 com base nos dados recebidos na se- gunda etapa 5204 do procedimento). Os dados do dispositivo de ima- geamento médico 124 (A Figura 2) podem ser utilizados para determi-
nar informações contextuais sobre o tipo de procedimento sendo reali- zado em um número de maneiras diferentes, incluindo mediante a de- terminação do ângulo no qual o dispositivo de imageamento médico é orientado em relação à visualização da anatomia do paciente, monito- rar o número ou dispositivos de imageamento médicos sendo utiliza- dos (isto é, que são ativados e pareados com o centro cirúrgico 106, 206), e monitorar os tipos de dispositivos de visualização utilizados. Por exemplo, uma técnica para realizar uma lobectomia VATS coloca a câmera no canto anterior inferior da cavidade torácica do paciente acima do diafragma, enquanto uma técnica para executar uma seg- mentectomia VATS coloca a câmera em uma posição intercostal ante- rior em relação à fissura do segmento. Com o uso de técnicas padrão de reconhecimento ou de aprendizado de máquina, por exemplo, o sistema de consciência situacional pode ser treinado para reconhecer o posicionamento do dispositivo de imageamento médico de acordo com a visualização da anatomia do paciente. Como outro exemplo, uma técnica para realizar uma lobectomia VATS utiliza um único dis- positivo de imageamento médico, enquanto outra técnica para execu- tar uma segmentectomia VATS utiliza múltiplas câmeras. Como ainda outro exemplo, uma técnica para executar uma segmentectomia VATS utiliza uma fonte de luz infravermelha (que pode ser acoplada de ma- neira comunicável ao controlador cirúrgico central como parte do sis- tema de visualização) para visualizar a fissura do segmento, que não é utilizada em uma lobectomia VATS. Através do rastreamento de qual- quer um ou todos dentre esses dados a partir do dispositivo de image- amento médico, o controlador cirúrgico central 106, 206 pode assim determinar o tipo específico de procedimento cirúrgico sendo realizado e/ou a técnica sendo usada para um tipo específico de procedimento cirúrgico.
[0167] Na nona etapa 5218 do procedimento, a equipe cirúrgica inicia a etapa de dissecção. O controlador cirúrgico central 106, 206 pode inferir que o cirurgião está no processo de dissecação para mobi- lizar o pulmão do paciente porque ele recebe dados do gerador de RF ou ultrassônico que indicam que um instrumento de energia está sen- do disparado. O controlador cirúrgico central 106, 206 pode cruzar os dados recebidos com as etapas recuperadas do procedimento cirúrgi- co para determinar que um instrumento de energia sendo disparado nesse ponto no processo (isto é, após a conclusão das etapas anteri- ormente discutidas do procedimento) corresponde à etapa de dissec- ção. Em certos casos, o instrumento de energia pode ser uma ferra- menta de energia montada em um braço robótico de um sistema cirúr- gico robótico.
[0168] Na décima etapa 5220 do procedimento, a equipe cirúrgica prossegue até a etapa de ligação. O controlador cirúrgico central 106, 206 pode inferir que o cirurgião está ligando as artérias e veias porque ele recebe os dados do instrumento de grampeamento e corte cirúrgi- co indicando que o instrumento está sendo disparado. De modo similar à etapa anterior, o controlador cirúrgico central 106, 206 pode derivar essa inferência ao cruzar os dados de recepção do instrumento de grampeamento e corte cirúrgico com as etapas recuperadas no pro- cesso. Em certos casos, o instrumento cirúrgico pode ser uma ferra- menta cirúrgico montado em um braço robótico de um sistema cirúrgi- co robótico.
[0169] Na décima primeira etapa 5222, a porção de segmentecto- mia do procedimento é realizada. O controlador cirúrgico central 106, 206 pode inferir que o cirurgião está transeccionando o parênquima com base nos dados do instrumento de grampeamento e corte cirúrgi- co, incluindo os dados de seu cartucho. Os dados do cartucho podem corresponder ao tamanho ou tipo de grampo sendo disparo pelo ins- trumento, por exemplo. Como diferentes tipos de grampos são utiliza-
dos para diferentes tipos de tecidos, os dados do cartucho podem dessa forma indicar o tipo de tecido que está sendo grampeado e/ou transectado. Neste caso, o tipo de grampo que é disparado é utilizado para a parênquima (ou outros tipos similares de tecido), que permite que o controlador cirúrgico central 106, 206 infira qual porção de seg- mentectomia do procedimento está sendo realizada.
[0170] Na décima segunda etapa 5224, a etapa de dissecção do nó é então realizada. O controlador cirúrgico central 106, 206 pode in- ferir que a equipe cirúrgica está dissecando o nó e realizando um teste de vazamento com base nos dados recebidos do gerador que indica qual instrumento ultrassônico ou de RF está sendo disparado. Para esse procedimento específico, um instrumento de RF ou ultrassônico sendo utilizado depois que o parênquima foi transectado corresponde à etapa de dissecção do nó, que permite que o controlador cirúrgico central 106, 206 faça essa inferência. Deve ser observado que os ci- rurgiões regularmente alternam entre os instrumentos de grampea- mento cirúrgico/corte e os instrumentos de energia cirúrgica (isto é, de RF ou ultrassônica) dependendo da etapa específica no procedimento porque diferentes instrumentos são melhor adaptados para tarefas es- pecíficas. Portanto, a sequência específica na qual os instrumentos de corte/grampeamento e os instrumentos de energia cirúrgica são usa- dos pode indicar qual etapa do procedimento o cirurgião está realiza- da. Além disso, em certos casos, ferramentas robóticas podem ser uti- lizadas para uma ou mais etapas em um procedimento cirúrgico e/ou Instrumentos cirúrgico de mão podem ser utilizados para uma ou mais etapas no procedimento cirúrgico. O cirurgião pode alternar entre fer- ramentas robóticas e instrumentos cirúrgicos de mão e/ou pode usar os dispositivos simultaneamente, por exemplo. Após a conclusão da décima segunda etapa 5224, as incisões são fechadas e a porção do pós-operatório do processo se inicia.
[0171] Na décima terceira etapa 5226, a anestesia do paciente é revertida. O controlador cirúrgico central 106, 206 pode inferir que o paciente está emergindo da anestesia com base nos dados de ventila- dor (isto é, a frequência respiratória do paciente começa a aumentar), por exemplo.
[0172] Finalmente, na décima quarta etapa 5228 é que o pessoal médico remove os vários dispositivos de monitoramento de paciente do paciente. O controlador cirúrgico central 106, 206 pode, dessa for- ma, inferir que o paciente está sendo transferido para uma sala de re- cuperação quando o controlador central perde os dados de ECG, pressão sanguínea e outros dados dos dispositivos de monitoramento de paciente. Como pode ser visto a partir da descrição deste procedi- mento ilustrativo, o controlador cirúrgico central 106, 206 pode deter- minar ou inferir quando cada etapa de um dado procedimento cirúrgico está ocorrendo de acordo com os dados recebidos das várias fontes de dados que estão comunicavelmente acopladas ao controlador ci- rúrgico central 106, 206.
[0173] Em vários aspectos, o instrumento de energia combinada 213100 (Figura 18), o grampeador cirúrgico 213102 (Figura 18), o dis- positivo de sucção/irrigação 213104 (Figura 18), a tela de campo esté- ril 213108 (Figura 18), o dispositivo cirúrgico 213204 (Figuras 19A e 19B), o sistema de evacuação cirúrgica 50400 (Figura 21), o instru- mento eletrocirúrgico 50630 (Figura 22), o sistema de evacuação 50600 (Figura 22), o sistema de evacuação 50900 (Figura 23), a son- da escópica 213501 (Figura 25) e o dispositivo cirúrgico 213608 (Figu- ra 26), são configurados para operar em uma consciência situacional em um ambiente de controlador central, como o controlador cirúrgico central 106 ou 206 (Figuras 1 a 11), por exemplo, conforme represen- tado pela linha de tempo 5200. A consciência situacional é adicional- mente descrita no Pedido de Patente Provisório US nº de série
62/659.900, intitulado METHOD OF HUB COMMUNICATION, deposi- tado em 19 de abril de 2018, que está aqui incorporado a título de refe- rência em sua totalidade. Em certos casos, a operação de um sistema cirúrgico robótico, incluindo os vários sistemas cirúrgicos robóticos aqui revelados, por exemplo, pode ser controlada pelo controlador central 106, 206 com base em sua consciência situacional e/ou retroin- formação dos componentes do mesmo e/ou com base nas informa- ções da nuvem 104. Esquemas de controle adaptativo e controles interativos do sistema
[0174] Em vários aspectos, um sistema de computador, como o sistema de computador de um controlador cirúrgico central, por exem- plo, pode ser configurado para extrair contexto mais profundo em torno de dados capturados e, em seguida, utilizar este contexto mais pro- fundo para melhorar as indicações de itens acionáveis para o opera- dor. O contexto mais profundo pode incluir metadados e combinações de dados, em que os dados de diferentes fontes e/ou obtidos em mo- mentos diferentes (por exemplo, pré-operatório, intraoperatório, pós- operatório) são sintetizados para determinar relações e/ou correla- ções. Em um caso, o contexto dos dados pode ser informado pela consciência situacional do centro cirúrgico durante um procedimento cirúrgico, o que pode indicar itens acionáveis, como ajustes especiífi- cos de etapa ou cronometrados e/ou recomendações para o médico. O sistema pode ser configurado para implementar um esquema de controles ajustáveis com aspectos de controle interdependentes. Por exemplo, o sistema pode ser configurado para fornecer um esquema de controle adaptativo com controles de sistema interativos com base nos dados capturados.
[0175] Em um aspecto, um controle para um controlador cirúrgico central ou dispositivo conectado ao controlador central pode ser confi- gurado para ajustar sua função (ou ter sua função ajustada) com base em uma situação ou uso detectado. A função pode ser ajustada medi- ante o ajuste de uma escala ou grau da função cirúrgica (por exemplo, um nível de potência ou força de preensão), o ajuste de um ou mais limites da função cirúrgica (por exemplo, limites de nível de potência máxima e mínima), o ajuste de uma ação resultante da função cirúrgi- ca (por exemplo, a alteração de uma modalidade de energia), o ajuste de um tipo de medição para afetar a função cirúrgica (por exemplo, de uma ativação liga-desliga para uma ativação variável controlada pelo operador) e/ou o ajuste de uma ação complementar para a função ci- rúrgica (por exemplo, o ajuste de uma força de aperto com base em uma modalidade de energia selecionada), por exemplo. Exemplos adi- cionais de ajustes às funções cirúrgicas são aqui descritos.
[0176] Em um aspecto, o tipo de medição pode se alterar entre uma detecção de ativação liga-desliga para uma medição de grau, como com um extensômetro ou sensor de efeito Hall. Por exemplo, um atuador para uma função cirúrgica pode atuar como um atuador liga- desliga em um primeiro modo correspondente a um primeiro estado cirúrgico e um atuador com base em graus em um segundo modo cor- respondendo a um segundo estado cirúrgico. O atuador com base em graus pode ser configurado para ajustar um comprimento e/ou força de curso de disparo, uma quantidade de fechamento de atuador de ex- tremidade e/ou força de aperto e/ou um tipo e/ou nível de ativação de energia, por exemplo. Em um aspecto, um limite de ativação e/ou de- sativação pode ser ajustado com base no tempo no procedimento e/ou se é uma etapa cirúrgica de uso de precisão ou uma etapa cirúrgica de uso grosseiro, que pode ser informada pela consciência situacional do sistema, por exemplo.
[0177] Em um aspecto, um controlador cirúrgico central pode ser configurado para priorizar uma indicação visual em uma tela dentro da sala de cirurgia ou do centro cirúrgico de informações secundárias contextuais acionáveis coletadas a partir dos dados disponíveis duran- te o procedimento. A priorização pode ser baseada na certeza e/ou importância das informações acionáveis, por exemplo. Em um aspec- to, um ícone de ativação ou alternância para as informações acioná- veis pode incluir destacar onde a interface gráfica normal é menos destacada. A tela pode estar em um dispositivo cirúrgico ou em uma tela principal (por exemplo, uma tela conectada ao controlador cirúrgi- co central), por exemplo.
[0178] Em certos casos, um médico pode querer usar um disposi- tivo cirúrgico para múltiplas funções cirúrgicas. Por exemplo, um dis- positivo cirúrgico pode ser utilizado para coagular vasos sanguíneos, cortar e/ou selar tecidos. Para se obter essas diferentes funções, o es- quema de controle para o dispositivo cirúrgico pode ser ajustado. Por exemplo, diferentes níveis ou limites de potência podem ser utilizados. Adicional ou alternativamente, diferentes modalidades de energia (por exemplo, ultrassônica, bipolar e monopolar) podem ser utilizadas. Po- de ser desejável alternar entre as diferentes funções cirúrgicas rapi- damente e sem depender de controles complexos no dispositivo cirúr- gico e/ou em um console remoto. Em certos casos, pode ser desejável implementar tais ajustes e adaptações de esquema de controle com dispositivos cirúrgicos existentes e/ou usando dispositivos cirúrgicos tendo controles de entrada mínimos, isto é, atuadores.
[0179] Em certos aspectos, um sistema cirúrgico pode ser configu- rado para implementar alterações automáticas nos controles com base em condições monitoradas dentro do procedimento. Um único controle de entrada ou atuador pode ser utilizado para efetuar diferentes fun- ções cirúrgicas. As funções cirúrgicas disponíveis atuáveis com o con- trole de entrada podem depender da etapa cirúrgica ou do estado de um procedimento cirúrgico. Em vários casos, um controlador cirúrgico central com consciência situacional ou o dispositivo cirúrgico conecta-
do ao controlador central pode determinar a etapa e/ou o estado cirúr- gico a partir da consciência situacional do mesmo. Consequentemen- te, o sistema pode ser configurado para ajustar os esquemas de con- trole dos dispositivos com base na consciência situacional da intenção do usuário. Em um caso, em um primeiro estado cirúrgico (determina- do pela consciência situacional do controlador cirúrgico central), o ní- vel de potência de um transdutor pode ser definido por uma primeira faixa e, em um segundo estado cirúrgico (determinado pela consciên- cia situacional do controlador cirúrgico central), o nível de potência do transdutor pode ser definido por uma segunda faixa diferente. Adicio- nal ou alternativamente, em um primeiro estado cirúrgico (determinado pela consciência situacional do centro cirúrgico), um dispositivo de energia combinada pode operar em um modo combinada e, em um segundo estado cirúrgico (determinado pela consciência situacional do centro cirúrgico), o dispositivo de energia combinada pode operar em um modo ultrassônico sem a aplicação de energia eletrocirúrgica. Dife- rentes funções cirúrgicas podem ser implementadas por um único atu- ador, que pode compreender um atuador inteligente ou atualizado que é informado pela consciência situacional de um controlador cirúrgico central.
[0180] Em um aspecto, um dispositivo cirúrgico pode compreender um atuador configurado para receber uma entrada. O dispositivo cirúr- gico pode compreender adicionalmente um circuito de controle confi- gurado para receber um sinal de um controlador cirúrgico central com reconhecimento situacional indicativo de um estado cirúrgico, receber um sinal de atuação do atuador em resposta à entrada e implementar uma função cirúrgica em resposta ao sinal de atuação. A função cirúr- gica pode compreender uma primeira função cirúrgica quando o esta- do cirúrgico corresponde a um primeiro estado cirúrgico e uma segun- da função cirúrgica quando o estado cirúrgico corresponde a um se-
gundo estado cirúrgico. O segundo estado cirúrgico pode ser diferente do primeiro estado cirúrgico e a segunda função cirúrgica pode ser di- ferente da primeira função cirúrgica. Em um outro aspecto, um meio não transitório que armazena instruções legíveis por computador pode, quando executado, faz com que uma máquina, como um dispositivo cirúrgico inteligente, receba um sinal de um controlador cirúrgico cen- tral com reconhecimento situacional indicativo de um estado cirúrgico, receba um sinal de atuação em resposta a uma entrada aplicada a um atuador de um dispositivo cirúrgico e implemente uma função cirúrgica em resposta ao sinal de atuação. A função cirúrgica pode compreen- der uma primeira função cirúrgica quando o estado cirúrgico corres- ponde a um primeiro estado cirúrgico e uma segunda função cirúrgica quando o estado cirúrgico corresponde a um segundo estado cirúrgico. O segundo estado cirúrgico pode ser diferente do primeiro estado ci- rúrgico e a segunda função cirúrgica pode ser diferente da primeira função cirúrgica. Ajustes e adaptações de esquema de controle alter- nativo são aqui descritos adicionalmente.
[0181] Conforme adicionalmente descrito aqui, a função de um controle, como um atuador, por exemplo, pode ser ajustada com base em um ou mais fatores, incluindo os outros instrumentos atualmente em uso no centro cirúrgico, a etapa do procedimento cirúrgico e/ou a entrada para um controle secundário do dispositivo cirúrgico. Tais fato- res podem ser determinados, ao menos em parte, a partir da consci- ência situacional, conforme adicionalmente descrito aqui.
[0182] Em algumas aplicações, o grau de deslocamento de um atuador e/ou a força de entrada no atuador de um dispositivo cirúrgico pode afetar os limites de potência (por exemplo, a amplitude) do dis- positivo cirúrgico. Agora com referência à Figura 16, um dispositivo de energia 213000 pode incluir um primeiro botão de atuação 213002 e um segundo botão de atuação 213004. Em vários casos, o primeiro botão de atuação 213002 pode corresponder a um primeiro nível de energia e o segundo botão de atuação 213004 pode corresponder a um segundo nível de energia. Por exemplo, o primeiro botão de atua- ção 213002 pode compreender um nível de potência mais alto, ou má- ximo, que pode corresponder a um modo de corte e o segundo botão de atuação 213004 pode compreender um nível de potência mais bai- xo, ou mínimo, que pode corresponder a um modo de coagulação. Nesse caso, o primeiro botão de atuação 213002 pode ser chamado de um "botão de corte", e o segundo botão de atuação 213004 pode ser chamado de um "botão de coagulação".
[0183] Os botões de atuação 213002, 213004 podem ter um as- pecto de inclinação de mola que possibilita que os botões de atuação 213002, 213004 atuem como interruptores liga-desliga e detectem, também, a força que um operador aplica aos mesmos. Em um aspec- to, os botões de atuação 213002, 213004 podem ter uma primeira ati- vação ou ativação normal que representa uma porção específica da amplitude de movimento do botão e uma segunda ativação ou ativa- ção modificada que representa outra porção da amplitude de movi- mento do botão. Por exemplo, os primeiros 70 a 80% da amplitude de movimento do botão podem efetuar a ativação de energia e a porção restante da amplitude de movimento do botão pode ajustar o nível de energia. Nesses casos, se o médico comprimisse o botão de atuação 213002, 213004 mais longe sobrepujando a força de inclinação mais alta, então o botão poderia mudar de função e não só aplicar o nível de energia de corte ou coagulação, mas aumentar o nível de energia do nível definido no gerador. Por exemplo, o nível de energia pode ser aumentado um nível quando os botões de atuação se movem para a porção restante da amplitude de movimento do botão. Nesta operação, o estado de alta força de atuação tanto agiria para ativar a energia quanto para aumentar o nível de potência da energia.
[0184] Em um aspecto, as funções cirúrgicas controladas pelos botões de atuação 213002, 213004 podem estar sujeitas à posição de um atuador de extremidade 213006 e/ou um gatilho de fechamento
213008. Por exemplo, com referência ainda à Figura 16, o movimento do gatilho de fechamento 213008 através de uma primeira amplitude de movimento (isto é, através de um primeiro ângulo 81), pode efetuar o fechamento do atuador de extremidade 213006 uma primeira quanti- dade, uma primeira distância a. O movimento do gatilho de fechamen- to 213008 através de uma segunda amplitude de movimento (isto é, através de um segundo ângulo 82), pode afetar o fechamento do atua- dor de extremidade 213006 uma segunda quantidade, uma segunda distância b. Em certos casos, a primeira quantidade pode correspon- der a um movimento de fechamento das garras 213010, 213012 e a segunda quantidade pode corresponder a um movimento de aperto das garras 213010, 213012. A primeira garra 213010 pode ser um braço de aperto, que pode se mover em relação à segunda garra 213012 em certos casos. Em outros casos, a segunda garra 213012 sozinha e/ou ambas as garras 213010, 213012 podem ser movidas pelo gatilho de fechamento 213008 para fechar e/ou prender o atuador de extremidade 213006.
[0185] O primeiro botão de atuação 213002 e/ou o segundo botão de atuação 213004 podem implementar diferentes funções cirúrgicas com base na posição do gatilho de fechamento 213008 e/ou do braço de aperto 213010. Por exemplo, se os botões de atuação 213002, 213004 foram ativados quando as garras 213010, 213012 do atuador de extremidade 213006 estão entre o limite completamente aberto e parcialmente fechado (por exemplo, apenas 2/3 fechado de toda a amplitude de fechamento), os botões de atuação 213002, 213004 po- dem ter os respectivos primeiros níveis de energia. Além disso, se as garras 213010, 213012 forem movidas além do limite parcialmente fe-
chado (por exemplo, mais de 2/3 fechado), o primeiro e o segundo bo- tão de atuação 213002, 213004 podem ter os respectivos segundos níveis de energia. O segundo nível de energia para cada botão 213002, 213004 pode ser maior que os primeiros níveis de energia correspondentes para os respectivos botões de atuação 213002,
213004. Por exemplo, os níveis de energia podem ser maiores quando as garras 213010, 213012 estão mais fechadas, como quando as gar- ras 213010, 213012 estão ativamente apertando o tecido entre elas.
[0186] Um par de gráficos 213020, 213022 que representam o fe- chamento da garra e a amplitude do transdutor em relação ao ângulo de disparo (9) para o dispositivo de energia 213000 estão representa- dos na Figura 17. Com referência ao gráfico 213020, um algoritmo de controle para o dispositivo de energia 213000 é configurado para ajus- tar a amplitude de um transdutor ultrassônico de acordo com o ângulo de gatilho (89), isto é, o grau no qual o gatilho de fechamento 213008 (Figura 16) é pressionado. A amplitude pode ser ajustada em um ou mais limites, como o limite de ângulo de gatilho 213024 indicado na Figura 17.
[0187] Mais especificamente, durante uma primeira amplitude de movimento do gatilho de fechamento 213008 (por exemplo, através do primeiro ângulo de deslocamento de gatilho 81), o primeiro botão de atuação 213002 pode ativar energia em um primeiro limite máximo Máx, e o segundo botão de atuação 213004 pode ativar a energia em um primeiro limite mínimo Mína. Durante uma segunda amplitude de movimento do gatilho de fechamento 213008 (por exemplo, através do segundo ângulo de deslocamento de gatilho 82), o primeiro botão de atuação 213002 pode ativar energia em um segundo limite máximo Máxr e o segundo botão de atuação 213004 pode ativar a energia em um segundo limite mínimo Mína. No gráfico representado 213022, o primeiro limite mínimo Mín, é diferente do segundo limite mínimo Mín e o primeiro limite máximo Máx, é diferente do segundo limite máximo Máxr. Mais especificamente, o primeiro limite mínimo Mína é menor que o segundo limite mínimo Mín, e o primeiro limite máximo Máxa é menor que o segundo limite máximo Máxr.
[0188] Conforme mostrado na Figura 17, o primeiro limite mínimo Mína compreende 30% do limite de amplitude do transdutor, enquanto o segundo limite mínimo Mín, compreende 75% do limite de amplitude do transdutor. Além disso, o segundo limite máximo Máx, compreende 100% do limite de amplitude do transdutor, enquanto o primeiro limite máximo Máx. compreende apenas 40% do limite de amplitude do transdutor. Outros valores-limite são contemplados. Por exemplo, o segundo limite mínimo Mín, pode ser menor que o primeiro limite má- ximo Máxa.
[0189] Em ainda outros casos, o primeiro limite mínimo Mína pode ser maior que o segundo limite mínimo Mín, e/ou o primeiro limite má- ximo Máxa pode ser maior que o segundo limite máximo Máx”. Em ainda outros casos, apenas um dos limites pode ser ajustado quando o ângulo de deslocamento do gatilho excede o limite do ângulo de gati- lho 213024. Por exemplo, o segundo botão de atuação 213004 pode manter o primeiro limite mínimo Mína durante toda a faixa de movimen- to do gatilho de fechamento 213008, incluindo os ângulos 8; e 82. Em outras palavras, a amplitude do transdutor pode ser mantida em 30% quando o segundo botão de atuação 213004 é pressionado indepen- dentemente da posição da primeira garra 213010 e/ou do gatilho de fechamento 213008. Adicional ou alternativamente, um ou mais dos limites podem ser ajustados em limites de ângulo de disparo adicio- nais.
[0190] Com relação agora ao gráfico 213020, uma velocidade de fechamento para o gatilho de fechamento 213008 pode também ser ajustado com base em um estado cirúrgico e/ou etapa cirúrgica detec-
tados. Por exemplo, o gatilho de fechamento 213008 pode ser fechado a uma primeira velocidade durante uma primeira amplitude de movi- mento através da primeira velocidade de deslocamento de gatilho 0; e o gatilho de fechamento 213008 pode ser fechado a uma segunda ve- locidade durante uma segunda amplitude de movimento através da segunda velocidade de deslocamento de gatilho 82. Mais especifica- mente, a primeira velocidade, que corresponde a uma inclinação a/ZONA A, pode continuar até que o gatilho de fechamento 213008 atenda ao limite de ângulo de gatilho 213024. Nas disposições repre- sentadas, o limite de ângulo de gatilho 213024 corresponde a 75% de fechamento do atuador de extremidade. Em outros casos, o limite de ângulo de gatilho 213024 pode definir menos que ou mais que 75% de fechamento do atuador de extremidade, como 2/3 fechado e/ou 90% fechado, por exemplo. Ao atingir o limite de ângulo de gatilho 213024, a velocidade de fechamento pode ser aumentada para uma segunda taxa na ZONA B até que o gatilho de fechamento 213008 esteja 100% fechado. Em outros casos, a taxa de fechamento pode ser diminuída ao atingir o limite de ângulo de gatilho 213024. Adicional ou alternati- vamente, uma ou mais das velocidades de fechamento podem ser ajustadas em limites de ângulo de disparo adicionais.
[0191] Em vários casos, a posição do gatilho de fechamento 213008 pode indicar um estado cirúrgico do procedimento cirúrgico. Por exemplo, o gatilho de fechamento 213008 pode permanecer aber- to durante uma primeira etapa cirúrgica, ser fechado até um primeiro grau durante uma segunda etapa cirúrgica e ser fechado até um se- gundo grau durante uma terceira etapa cirúrgica. Por exemplo, as gar- ras abertas podem ser utilizadas para cauterizar vasos sanguíneos, as garras parcialmente fechadas podem ser utilizadas para coagular teci- do e/ou as garras completamente fechadas podem ser utilizadas para cortar tecido. Mediante o monitoramento da posição do gatilho de fe-
chamento 213008, o circuito de controle é configurado para determinar o estado e/ou a etapa cirúrgica e ajustar uma função cirúrgica, isto é, um nível de energia, do dispositivo conectado ao controle central com base no estado e/ou na etapa detectados. A consciência situacional pode, ainda, informar a determinação. Por exemplo, durante um certo tipo de procedimento cirúrgico e/ou ao tratar um certo tipo de tecido, o(s) limite(s) máximo(s) e/ou mínimo(s) e/ou o(s) limite(s) de ângulo de gatilho podem ser ajustados de uma primeira maneira e, durante um outro tipo de procedimento cirúrgico e/ou ao tratar um outro tipo de te- cido, o(s) limite(s) máximo(s) e/ou mínimo(s) e/ou o(s) limite(s) de ân- gulo de gatilho podem ser ajustados de uma segunda maneira. Por exemplo, o tecido pulmonar e o tecido gástrico podem exigir respostas diferentes. Adicional ou alternativamente, artérias e veias podem ne- cessitar de limites diferentes. A consciência situacional pode determi- nar o procedimento cirúrgico e/ou o tipo de tecido.
[0192] Em vários casos, um ou mais controles e/ou atuadores para um dispositivo cirúrgico podem ser ajustados com base em um outro controle/atuador no dispositivo cirúrgico. A atuação de um primeiro controle/atuador pode fazer com que um segundo controle/atuador te- nha uma função ajustada. Referindo-se novamente à Figura 16, por exemplo, se as garras 213010, 213012 do dispositivo de energia 213000 estiverem abertas e a energia for ativada através de um dos botões de atuação 213002, 213004, um sistema cirúrgico pode detec- tar ou determinar de outra forma que o cirurgião pretende usar o ins- trumento para uma primeira função cirúrgica, como o corte posterior, por exemplo. Consequentemente, os níveis de potência mínima e má- xima (por exemplo, a amplitude) podem ser ajustados para seus níveis normais para a primeira função cirúrgica. Se as garras 213010, 213012 do dispositivo de energia 213000 estiverem mais de metade abertas, o(s) botão(ões) de atuação de energia 213002, 213004 po-
de(m) acionar apenas uma resposta ultrassônica; entretanto, se as garras 213010, 213012 estiverem mais de metade fechadas, o disposi- tivo de energia 213000 pode funcionar em um modo eletrocirúrgico ultrassônico combinado padrão. Ainda como um outro exemplo, se as garras 213010, 213012 do dispositivo de energia 213000 estão total- mente presas no nível de compressão mais alto à medida que a ener- gia ultrassônica está sendo aplicada e o usuário solicita mais pressão através do gatilho de fechamento 213008 enquanto ainda aciona o bo- tão de atuação de energia máxima 213002, a modalidade de energia pode mudar automaticamente de RF eletrocirúrgica para ultrassônica e o dispositivo de energia 213000 pode aumentar ainda mais a pressão aplicada com a garra de preensão 213010.
[0193] Em um aspecto, os controles podem ser ajustados de acor- do com os outros instrumentos atualmente em uso no mesmo centro cirúrgico. Por exemplo, se um dispositivo de energia secundário estiver dentro do campo de visão (por exemplo, o campo de visão de uma sonda escópica) e uma chave e/ou sequência predefinida de atuado- res de controle for atuada, o controlador cirúrgico central pode ajustar os controles para um dispositivo de energia primária também dentro do campo de visão. Em um exemplo, quando o gatilho de fechamento e o botão de energia são atuados em um dispositivo de energia primária e um dispositivo secundário está dentro do campo de visão, um controle de ajuste escalável no dispositivo de energia secundário pode ser utili- zado para controlar o nível de energia para o dispositivo de energia primária. Nesses casos, o gerador que alimenta o dispositivo de ener- gia primária pode ser ligado ou desligado com um controle no disposi- tivo de energia secundário. Esse controle remoto de uma função cirúr- gica só pode ser habilitado quando uma sequência predefinida de ações cirúrgicas foi executada e/ou durante uma etapa específica em um procedimento cirúrgico em vários casos.
[0194] Em um outro exemplo, o toque ou contato entre dispositivos cirúrgicos pode possibilitar que um dos dispositivos cirúrgicos ajuste os controles do outro dispositivo cirúrgico. Por exemplo, se um segundo dispositivo cirúrgico tocar um primeiro dispositivo cirúrgico, então uma ação específica ou combinação de ações executadas por ou sobre o segundo dispositivo cirúrgico pode fazer com que um algoritmo de controle ajuste uma função do primeiro dispositivo cirúrgico. Por exemplo, quando as garras do segundo dispositivo cirúrgico estão em uma configuração completamente aberta, as garras podem pressionar um botão de atuação no primeiro dispositivo cirúrgico e, em seguida, um controle de ajuste no segundo dispositivo cirúrgico pode ser utili- zado para alterar o nível de energia do primeiro dispositivo cirúrgico, como a energia fornecida por um gerador, por exemplo. Uma vez que o nível desejado é definido, o segundo dispositivo cirúrgico pode ser removido do contato com o primeiro dispositivo cirúrgico. Depois disso, o primeiro e o segundo dispositivo cirúrgico podem operar como dis- positivos normais no nível de potência recém-ajustado. Em um caso, os sensores de continuidade podem ser configurados para detectar o contato entre os dispositivos cirúrgicos.
[0195] Em um aspecto, os controles para um dispositivo cirúrgico podem ser ajustados de acordo com a etapa do procedimento cirúrgico sendo executada. A consciência situacional pode informar o controla- dor cirúrgico central da atual e/ou a próxima etapa do procedimento cirúrgico. Por exemplo, com base nas ações cirúrgicas anteriores e/ou na ordem de uso do(s) dispositivo(s) cirúrgico(s) e/ou gerador(es), um controlador cirúrgico central pode determinar qual etapa específica de um procedimento cirúrgico específico está sendo executada, de modo que se o procedimento está atualmente em uma etapa de dissecção nodal, etapa de transecção de vaso e assim por diante. Se o controla- dor cirúrgico central determinar que o dispositivo de energia sendo uti-
lizado está em um modo de dissecação fina, o sistema pode ajustar automaticamente a função dos botões do dispositivo de energia para diferentes configurações, por exemplo, uma configuração de energia mais baixa para uso com esta etapa do procedimento. Em uma imple- mentação, o controlador cirúrgico central e/ou o gerador pode determi- nar a etapa ou o contexto específico do procedimento.
[0196] Em uma outra implementação, o sistema pode aprender e antecipar a etapa ou contexto específico do procedimento analisando o uso mais comum do médico específico em cada estágio do procedi- mento cirúrgico e/ou após um determinado número ou tipo de trocas de instrumentos cirúrgicos. Nesse modo aprendido, o gerador, em um aspecto, não implementa inicialmente quaisquer ajustes automáticos nos controles. Em vez disso, depois de monitorar o comportamento do mesmo médico ao longo de um número predeterminado de procedi- mentos que incluem as mesmas etapas, o dispositivo cirúrgico pode alterar automaticamente o uso do botão com base no uso monitorado e anterior pelo médico. Em vários casos, o dispositivo cirúrgico pode fornecer aviso ao clínico quando a função dos controles é ajustada. Por exemplo, o dispositivo cirúrgico pode fornecer um aviso auditivo (por exemplo, um sinal sonoro ou explicação verbal), um sinal visual (por exemplo, uma luz intermitente e/ou palavras em uma tela) e/ou um aviso tátil (por exemplo, vibrações e/ou movimento do dispositivo cirúrgico ou uma porção do mesmo, como o próprio botão de atuação). Em outros casos, o controlador cirúrgico central pode recomendar um ajuste nos controles. As recomendações de um controlador cirúrgico central são aqui descritas adicionalmente.
[0197] Em vários aspectos, os controles para um controlador cirúr- gico central, instrumentos cirúrgicos e outros dispositivos podem ser ajustados com base em uma tela em operação em um visor de campo estéril. Os controles dos dispositivos cirúrgicos podem ser ajustados com base nas informações exibidas. Em um aspecto, um controle que normalmente controla o panorama ou o ajuste do foco de um dispositi- vo de visualização (por exemplo, uma sonda escópica) pode ser confi- gurado para ajustar a ampliação se uma sobreposição de imagem hi- perespectral estiver ativa, por exemplo. O imageamento hiperespectral é ainda descrito no Pedido de Patente US nº 15/940.722, intitulado
CHARACTERIZATION OF TISSUE IRREGULARITIES THROUGH THE USE OF MONO-CHROMATIC LIGHT REFRACTIVITY, deposita- do em 29 de março de 2018, que é aqui incorporado a título de refe- rência em sua totalidade.
[0198] Como outro exemplo, os controles sobre a empunhadura para um instrumento cirúrgico no campo de visão de um visor de cam- po estéril podem ser ajustados por seleções no visor de campo estéril. Além disso, os ajustes podem ser baseados na consciência situacional em vários casos. Por exemplo, o sistema pode determinar que um dis- positivo cirúrgico específico está sendo utilizado e possibilitar que as funções desse dispositivo cirúrgico sejam controladas a partir de um segundo dispositivo, como uma tela de exibição dentro do campo esté- ril. Agora com Referência à Figura 18, é mostrado um procedimento cirúrgico envolvendo um instrumento de energia combinada 213100, um grampeador cirúrgico 213102, um dispositivo de sucção/irrigação 213104 e um visor de campo estéril 213108. O dispositivo de energia combinada 213100 inclui um único botão de energia 213110, que está configurado para implementar diferentes modalidades de energia. Por exemplo, o dispositivo de energia combinada 213100 pode operar em um modo bipolar, modo monopolar, modo ultrassônico e/ou várias combinações dos mesmos (por exemplo, um modo misturado). Em um caso, o dispositivo de energia combinada 213100 pode operar em um modo monopolar-bipolar. Em um outro caso, o dispositivo de energia combinada 213100 pode operar em modo ultrassônico-bipolar e, ainda em outros casos, o dispositivo de energia combinada pode operar em modo ultrassônico-monopolar. As várias modalidades de energia po- dem ser aplicadas sequencialmente e/ou misturadas simultaneamente.
[0199] Em um aspecto, os controles sobre a empunhadura de um instrumento cirúrgico no campo de visão de um visor de campo estéril podem ser ajustados por seleções no visor de campo estéril 213108. Por exemplo, o instrumento de energia combinada 213100 inclui um único botão 213110, que pode ser configurado para aplicar energia para cortar e coagular seletivamente o tecido. A modalidade de ener- gia ativada pelo botão 213110 pode ser ajustada com uma seleção no visor de campo estéril 213108.
[0200] Em um aspecto, o botão de ativação de energia 213110 pode ter um indicador que muda ou de outra forma indica quando o visor de campo estéril 213108 está sendo utilizado para alterar a fun- ção do botão 213110 e/ou que o visor de campo estéril 213108 tem controle compartilhado do botão 213110. Por exemplo, o dispositivo de energia combinada 213100 pode incluir um LED na empunhadura e/ou o próprio botão de ativação de energia 213110 que pode mudar de cor e/ou mudar sua aparência (por exemplo, alterar a cor do botão de ati- vação de energia 213110 e/ou ficar iluminado com luz intermitente e/ou pulsante) quando ajustado a partir de um dispositivo secundário, como o visor de campo estéril 213108. Em um exemplo, o botão 213110 pode ter uma tonalidade vermelha normal projetada através de canais de luz de um LED multicolorido para uma função de corte, en- quanto uma tonalidade azul pode ser projetada através dos canais de luz do LED multicolorido para uma função de coagulação. Quando o visor de campo estéril 213108 muda a função cirúrgica para uma mo- dalidade de energia misturada, por exemplo, o botão 213110, que era vermelho, pode ser alterado para roxo. Em vários casos, a área de in- terface no visor de campo estéril 213108 pode incluir também um indi-
cador em uma cor correspondente (por exemplo, palavras roxas e/ou realce quando o botão 213110 é iluminado com uma tonalidade roxa) para indicar que as funções entre os controles exibidos no visor de campo cirúrgico 213108 e o dispositivo de energia combinada 213100 estão ligados.
[0201] Vários instrumentos cirúrgicos podem ser controlados de diferentes maneiras, dependendo do número e tipo de botões/atua- dores nos mesmos, bem como das funções cirúrgicas desejadas para o instrumento cirúrgico. Por exemplo, se um instrumento cirúrgico in- clui dois botões (por exemplo, um primeiro botão correspondente a um primeiro nível de energia que é adequado para coagulação e um se- gundo botão correspondente a um segundo nível de energia que é adequado para corte), a tela do campo estéril 213108 pode ser confi- gurada para ajustar as funções dos primeiro e segundo botões. Por exemplo, um dos botões pode ser utilizado para ativar a energia mo- nopolar e o outro botão pode ser configurado para ativar uma energia misturada. Nesses casos, os botões podem incluir um indicador (por exemplo, um LED colorido) que muda quando o visor de campo estéril 213108 está sendo utilizada para alterar a função dos botões e/ou pa- ra indicar que o visor de campo estéril 213108 compartilhou o controle dos botões. O indicador pode comunicar a modalidade de energia se- lecionada e/ou como a modalidade de energia foi selecionada. Por exemplo, o primeiro botão pode incluir um LED vermelho e o segundo botão pode incluir um LED azul. Quando o primeiro botão é configura- do para ativar uma modalidade de energia misturada, o LED vermelho pode ficar roxo. Além disso, a área de interface no visor de campo es- téril 213108 pode incluir um indicador roxo.
[0202] Em vários casos, o visor de campo estéril 213108 pode possibilitar que um médico alterne as funções dos botões na empu- nhadura do dispositivo de energia combinada 213100. Nesses casos,
a cor dos dois botões poderia ser revertida. Em uma outra instância, as funções dos botões podem ser alteradas. Por exemplo, o segundo botão (que anteriormente correspondia a um nível de potência ade- quado para cortar tecido, por exemplo) pode ser alterado para um bo- tão de ativação de energia e o primeiro botão (que anteriormente cor- respondia a um nível de potência adequado para coagular tecido, por exemplo) pode ser alterado para um controle de ajuste de nível de po- tência. Nesses casos, cada vez que o controle de ajuste de nível de energia é ativado, o visor de campo estéril 213108 pode mostrar o ní- vel de energia recém-selecionado. Por exemplo, o visor de campo es- téril 213108 pode utilizar um ícone intermitente para indicar uma mu- dança no nível de energia do gerador. Posteriormente, a ativação do segundo botão (atualmente atuando como o botão de ativação de energia) pode ser utilizada para ativar e desativar a energia no nível de energia recém-definido.
[0203] Em ainda outros casos, o botão 213110 e/ou outros botões no dispositivo de energia combinada 213100 podem ser alterados das funções de ativação liga-desliga para uma função de ativação sensível à pressão. Por exemplo, um nível mais alto de força aplicada ao botão 213110 pode ser configurado para aumentar a intensidade da ativação de energia, como pelo aumento do nível de energia com base na força no botão 213110. Além disso, o visor de campo estéril 213108 pode ser utilizada para alterar a função liga/desliga discreta do botão 213110 para uma função de ajuste sensível à pressão. Além disso, o visor de campo estéril 213108 e o(s) botão(ões) 213110 podem utilizar diferentes indicações quando o nível de energia é alterado. Por exem- plo, a luz emitida pelo(s) botão(ões) pode variar em intensidade à me- dida que a ativação sensível à pressão ajusta o nível de energia do dispositivo de energia combinada 213100. Além disso, o visor de cam- po estéril 213108 pode indicar uma cor que é sincronizada com a cor do botão 213110 para indicar a função atual e o pareamento.
[0204] Em vários casos, um controlador cirúrgico central pode ser configurado para fornecer recomendações relacionadas a um médico durante um procedimento cirúrgico. Por exemplo, o controlador cirúrgi- co central pode agregar dados de múltiplas fontes para determinar uma ação cirúrgica recomendada. Em vários casos, as recomenda- ções podem ser baseadas na consciência situacional do controlador cirúrgico central. A relevância ou importância de uma recomendação pode depender do contexto ou cenário cirúrgico. Por exemplo, uma recomendação geral pode ser escalada para um nível mais alto com base em dados obtidos por várias fontes de dados e/ou sensores. Como um controlador cirúrgico central é capaz de agregar volumes significativos de informações, pode ser útil priorizar recomendações para o médico para evitar sobrecarregar o médico com muitos dados em um determinado momento. Por exemplo, se um clínico está cons- tantemente sendo interrompido com recomendações - algumas ou muitas delas não são relevantes e/ou inúteis - o médico pode ignorar totalmente as recomendações do controlador central e/ou desativar uma configuração de recomendação no controlador cirúrgico central. Ao priorizar recomendações com base na consciência situacional, o clínico pode ser bem informado em relação a itens acionáveis e/ou sensíveis ao tempo.
[0205] Em vários casos, a importância da recomendação pode de- pender de uma posição de um dispositivo cirúrgico. Por exemplo, as- pectos acionáveis podem ser destacados ou enfatizados para o médi- co. Por exemplo, aspectos acionáveis podem ser destacados ou enfa- tizados para o médico. Se a posição do dispositivo cirúrgico indica que uma recomendação é acionável pelo médico, o controlador cirúrgico central pode enfatizar a recomendação enquanto as recomendações não acionáveis podem ser exibidas mais discretamente e/ou seletiva-
mente ocultos da visão. Nesses casos, as recomendações acionáveis são seletivamente comunicadas ao médico, que permite que o médico considere o valor de tal recomendação em tempo hábil.
[0206] Em vários casos, por exemplo, um sistema cirúrgico pode incluir uma tela configurada para exibir seletivamente uma recomen- dação para um médico em uma sala de operação. O sistema cirúrgico pode incluir também um circuito de controle comunicativamente aco- plado à tela e um controlador cirúrgico central com reconhecimento situacional, em que o circuito de controle é configurado para receber um sinal do controlador cirúrgico central com reconhecimento situacio- nal indicativo de um estado cirúrgico, determinar um nível de priorida- de da recomendação com base no estado cirúrgico e comunicar o ní- vel de prioridade da recomendação através da tela. Em vários casos, o circuito de controle compreende um processador e uma memória co- municativamente acoplada ao processador, a memória armazenando instruções executáveis pelo processador para receber um sinal do controlador cirúrgico central com reconhecimento situacional indicativo de um estado cirúrgico, determinar um nível de prioridade da reco- mendação com base no estado cirúrgico e comunicar o nível de priori- dade da recomendação através da tela. Em vários casos, um meio le- gível por computador não transitório armazena instruções legíveis por computador que, quando executadas, fazem com que uma máquina, como um dispositivo cirúrgico inteligente, receba um sinal do controla- dor cirúrgico central com reconhecimento situacional indicativo de um estado cirúrgico, determine um nível de prioridade da recomendação com base no estado cirúrgico e comunique o nível de prioridade da recomendação através da tela.
[0207] Em vários aspectos, um sistema cirúrgico pode ser configu- rado para fornecer uma notificação a um médico quando um aspecto específico da informação contextual é acionável. Por exemplo, as Fi-
guras 19A e 19B representam uma tela de exibição 213200 incluindo uma recomendação 213202, 213202' para um médico com base na entrada de um controlador cirúrgico central com reconhecimento situa- cional, como o controlador cirúrgico central 106 (Figuras 1 a 3)ouo controlador cirúrgico central 206 (Figura 10) ou o controlador cirúrgico central 7006 (Figura 12). Em vários casos, a tela de exibição 213200 inclui uma sobreposição de interface de usuário na tela de exibição 213200, que fornece recomendações dependentes do contexto. Por exemplo, o sistema cirúrgico pode destacar uma alimentação de dados com um ícone acionável para indicar que as informações contextuais subjacentes têm um aspecto acionável. Em vários casos, a alimenta- ção de recomendação pode sempre estar presente; entretanto, a re- comendação é apenas enfatizada quando a recomendação é acioná- vel. Uma recomendação pode ser enfatizada com destaque, piscando e/ou marcações, por exemplo. Em outros casos, a alimentação de re- comendações só é exibida quando inclui um item acionável.
[0208] Conforme mostrado na Figura 19B, a recomendação 213202 é destacada para indicar um nível de prioridade elevado com base em um ato cirúrgico antecipado e na entrada do controlador ci- rúrgico central com reconhecimento situacional. Mais especificamente, na Figura 19A, um dispositivo cirúrgico 213204 é mostrado em uma primeira posição, que está em uma vizinhança geral de uma área do- ente 213206 de um pulmão 213208. Na Figura 19B, o dispositivo ci- rúrgico 213204 moveu-se em direção à área doente 213206. Com ba- se na trajetória do dispositivo cirúrgico 213204 e/ou na posição do dis- positivo cirúrgico 213204, o sistema cirúrgico pode determinar que a recomendação 213202 da Figura 19A é agora acionável e, dessa for- ma, indicar a recomendação 213202' com destaque conforme mostra- do na Figura 19B. Em outras palavras, uma mudança de posição do dispositivo cirúrgico 213204 altera a confiança da recomendação ba-
seada no contexto. O maior nível de confiança corresponde a um ele- vado nível de prioridade para a recomendação 213202".
[0209] O aspecto acionável, ou item acionável, pode ser uma alte- ração selecionada pelo usuário em um parâmetro funcional do instru- mento em certos casos. Por exemplo, se tecido friável é detectado pe- lo sistema, o sistema pode recomendar um ajuste para proteger o teci- do. Em um caso, o sistema cirúrgico pode recomendar uma redução da carga de preensão direcionada de um grampeador. Adicional ou alternativamente, o sistema cirúrgico pode recomendar o uso de um material auxiliar cirúrgico, como um compensador de espessura de tecido ou reforço, por exemplo. Como outro exemplo, se o sistema de- tectar comorbidade, como a comorbidade do paciente e um mendican- te, por exemplo, que afeta a cicatrização, o sistema pode ser configu- rado para solicitar ou propor que o usuário ajuste o tempo de espera de compressão, utilize um adjuvante e/ou utilize um tamanho de grampo reduzido.
[0210] Em um aspecto, o aspecto acionável pode ser a sobreposi- ção automática de informações críticas de procedimento durante a co- locação do dispositivo. Por exemplo, com referência também às Figu- ras 19A e 19B, a tela de exibição 213200 é configurada para marcar e/ou chamar a atenção para a área doente 213206 e/ou nódulos na proximidade dos dispositivos cirúrgicos. Em vários aspectos, o recurso automático pode ser alternado entre ligado e desligado, dependendo das preferências de um usuário. De modo similar, a recomendação de alimentação pode ser alternada entre ligada e desligada. Em vários casos, as recomendações só podem ser exibidas quando são acioná- veis e/ou elevadas em um nível de prioridade acima de um limite pre- definido que é pré-programado e/ou ajustado por um operador.
[0211] Em um aspecto, o sistema pode ser configurado para des- tacar uma alimentação de dados que tem implicações diretas para uma etapa ou ação cirúrgica atual. Os dados relevantes dentro do con- texto cirúrgico podem impactar como o médico conduz uma ou mais das tarefas funcionais subsequentes. Por exemplo, a alimentação de dados relacionados com as medições de pressão arterial pode ser destacada em certos casos, como quando a medição da pressão arte- rial é excepcionalmente alta ou baixa. Pressão sanguínea excepcio- nalmente alta ou baixa pode afetar a forma como um médico realiza uma transecção de um vaso grande com um dispositivo de energia. Portanto, em vários casos, quando a consciência situacional indica que o médico está se preparando para realizar a transecção, os dados de pressão arterial podem ser destacados. Como outro exemplo, o sis- tema pode ser configurado para monitorar a ligação da trajetória de retorno para o paciente. Quando a ligação da trajetória de retorno é limitada e um instrumento eletrocirúrgico monopolar está sendo utiliza- do para dissecção ou mobilização, por exemplo, os dados da ligação da trajetória de retorno podem ser destacados para o médico.
[0212] Em ainda outro exemplo, o imageamento por fluorescência do infravermelho próximo (NIR) de verde de indocianina (ICG) pode ser realçado com base em itens acionáveis determinada pela consci- ência situacional e/ou pistas de contexto detectadas por um ou mais sensores no sítio cirúrgico. Fluorescência de NIR pode ser utilizada para visualizar estruturas anatômicas, perfusão e defeitos de perfusão bem como o sistema linfático, por exemplo. A alta profundidade da pe- netração de luz NIR pode possibilitar a visualização da distribuição de ICG até uma profundidade de 10 mm abaixo da superfície do tecido. Em cirurgia hepática, o sistema pode ser utilizado para visualizar a metástases hepáticas ou tumores primários do fígado. Aplicações exemplificadoras incluem: * a visualização de perfusão, na qual áreas isquêmicas po- dem ser exibidas em tempo real de forma mais fácil e eficiente e/ou perfusão pode ser examinada, por exemplo, em anastomoses, o que pode possibilitar que o cirurgião tome ação intraoperatória, como para avaliação rápida de perfusão de uma zona de ressecção planejada, bem como da anastomose subsequente em uma ressecção do cólon ou esôfago e desvio gástrico, por exemplo, avaliação de perfusão de plástica com retalho em cirurgia aberta, visualização de segmentos hepáticos e uso multidisciplinar em cirurgia laparoscópica, endoscópi- ca e aberta; * a visualização da anatomia da árvore biliar, o que pode possibilitar uma identificação rápida e confiável da anatomia biliar, por exemplo, em colecistectomia por duração cirúrgica reduzida e diferen- ciação facilitada entre duto cístico e duto biliar comum, bem como exi- bição de vazamento biliar intraoperatório com ICG, como após uma hepatectomia parcial, por exemplo; * a visualização de carcinoma e metástases hepatocelula- res, incluindo visualização intraoperatória de metástases e carcinoma hepatocelulares sobre ou abaixo da superfície do fígado, diagnóstico de micrometástases superficiais ou próximas à faixa de milímetros, definição mais fácil de bordas de ressecção e visualização de segmen- tos do fígado, por exemplo; e * a visualização do sistema linfático, que permite a visuali- zação em tempo real de todo o sistema linfático drenando um tumor, por exemplo, e pode evitar o imageamento de medicina nuclear com taxas de detecção comparando favoravelmente com métodos estabe- lecidos de visualização de linfonodo, localização de vazamentos linfá- ticos e cirurgia geral.
* A visualização NIR/ICG pode ser fornecida por tecnologia OPAL16 junto à KARL STORZ, que é descrita, por exemplo, em www. karlstorz.com/ie/en/nir-icg-near-infrared-fluorescence.htm. Os dados de NIR/ICG podem ser enfatizados ou destacados para o médico quando a visualização é importante para a forma como o cirurgião rea- liza a etapa subsequente com base na consciência situacional e eta- pas cirúrgicas antecipadas.
[0213] Em um outro exemplo, um sistema cirúrgico pode ser confi- gurado para destacar um sistema de imageamento ou de análise al- ternativo quando o sistema cirúrgico detecta que o sistema de image- amento ou de análise está detectando algo relevante para a etapa atual ou para a tarefa atual de um dispositivo cirúrgico. Por exemplo, o sistema pode destacar a função de matriz de varredura laser Doppler quando um dissecador está prestes a cruzar com um vaso significativo ou estrutura subjacente. Como um outro exemplo, o sistema pode des- tacar imageamento por tomografia computadorizada (CT) quando um grampeador parece estar colocado dentro dos limites de uma área de tecido marginal. As várias recomendações para o médico podem ser comunicadas em uma tela de exibição dentro do campo estéril. Em vários casos, uma ou mais recomendações podem ser adicionalmente enfatizadas com uma indicação auditiva e/ou tátil no campo estéril, como um aviso verbal e/ou um bipe quando a recomendação é acio- nável e/ou sensível ao tempo.
[0214] Em vários casos, uma recomendação é acionável quando a recomendação pode ser implementada dentro de um tempo predefini- do e/ou o número de etapas cirúrgicas. Por exemplo, uma recomenda- ção pode ser acionável se for implementada dentro dos próximos mi- nutos (por exemplo, 1 a 2 minutos) do procedimento. Em certos casos, uma recomendação pode ser acionável se for implementada dentro dos próximos 5, 10 ou 30 segundos do procedimento, por exemplo. O período de tempo pode ser determinado pelas habilidades de reação de um médico, por exemplo. Em certos casos, pode ser dado um pri- meiro tipo de ênfase à recomendação e um segundo tipo de ênfase pode ser dado numa fase posterior, quando a recomendação for mais sensível ao tempo/urgente. Em ainda outros casos, a recomendação pode ser fornecida quando se relaciona à próxima etapa cirúrgica es- perada com base na consciência situacional do médico. Em outros ca- Sos, as recomendações podem ser fornecidas duas etapas antes de serem implementadas. O leitor apreciará que as várias configurações baseadas no tempo e baseadas em etapas para recomendações acio- náveis podem ser predefinidas e/ou ajustadas por um médico e/ou operador. Em certos casos, recomendações acionáveis podem ser ne- cessárias, como durante uma sessão de treinamento cirúrgico, por exemplo. Em outros casos, recomendações acionáveis podem ser op- cionais e e/ou personalizáveis pelo médico.
[0215] Em vários aspectos, um sistema cirúrgico pode ser configu- rado para implementar uma ponte de dados para o médico. Várias técnicas para fazer a interface entre os dados dentro do controlador cirúrgico central para uma tela para uso por um médico são aqui des- critas. Por exemplo, os dados cirúrgicos intraoperatórios podem ser contribuídos para a implementação e rastreamento de métricas de cui- dados pós-operatórios.
[0216] A Figura 20 representa um diagrama de blocos 213300 ilus- trando dados cirúrgicos intraoperatórios 213302 sendo correlacionados com os resultados previstos 213304 e as recomendações correspon- dentes 213306 sendo fornecidas. Por exemplo, os dados cirúrgicos intraoperatórios 213302 podem ser correlacionados com resultados anteriores para determinar os resultados previstos 213304 com base nos dados cirúrgicos intraoperatório 213302 para informar o(s) médi- cos(s) sobre as principais preocupações, recomendações e possíveis melhores práticas. Além disso, os dados cirúrgicos intraoperatórios 213302 podem ser correlacionados ao histórico de casos anteriores para prever os resultados das métricas de cuidados sinalizadas por um operador ou organização, como um hospital ou sistema de saúde. Os resultados previstos 213304 que são baseados nas correlações de dados podem incluir, por exemplo, o tempo de permanência do pacien- te, taxas de readmissão, taxas de reoperação, tempo de remoção do tubo torácico, tempo de motilidade do cólon e o número, tipo e severi- dade do seguro ou outros eventos clinicamente codificados (por exemplo, códigos CID-9 ou CID-10 para complicações relacionadas à hemorragia, transfusões e assim por diante). Além disso, o conjunto de dados intraoperatórios pode, em alguns aspectos, ser abrangente de todas as fontes de dados primárias e secundárias disponíveis a partir do procedimento (por exemplo, EMR, aprendizados de consciência situacional, vídeo e assim por diante).
[0217] O diagrama de blocos 213300 refere-se a um procedimento de Ressecção Anterior Inferior (LAR), no qual um tumor está localiza- do profundamente na pelve do paciente. A informação de disparo, que pode ser obtida a partir de um vídeo e/ou vários sensores, por exem- plo, indica que a margem está abaixo do ideal, o que corresponde a uma maior chance de recidiva do câncer. A informação de disparo também indica que uma tensão significativa é colocada no cólon, o que corresponde a um risco aumentado de vazamento. Além disso, a informação de disparo indica que a linha de disparo não é perpendicu- lar, o que corresponde a um aumento do tempo de mobilidade do có- lon. Os dados cirúrgicos intraoperatórios 213302 também monitoram o tempo de procedimento. No exemplo da Figura 20, o tempo de proce- dimento é caracterizado como "muito longo" com dissecação extensa e manipulação significativa do cólon'n Em combinação, estes fatores também correspondem a uma maior probabilidade de recidiva de cân- cer. A ponte de dados também pode adquirir dados adicionais, como os medicamentos administrados e/ou dados demográficos do paciente, por exemplo, que podem corresponder ainda a vários resultados pre- vistos e/ou comorbidades. Com base nos vários resultados previstos
213304, o controlador cirúrgico central pode fornecer várias recomen- dações para cuidados pós-operatórios, incluindo tratamento de acom- panhamento oncológico agressivo, colocação de um dreno retal, res- trições alimentares aumentadas, uma análise de custo hospitalar e uma duração de permanência antecipada (LOS) podem informar as atribuições e/ou requisitos do leito hospitalar.
[0218] Em vários aspectos, um sistema cirúrgico pode ser configu- rado para detectar movimento, velocidade, aceleração e/ou orientação de elementos, como partículas particuladas e/ou partículas de aeros- sol, por exemplo, dentro do campo de visão de uma sonda escópica (FOV). Ao detectar uma ou mais dessas propriedades, o sistema cirúr- gico pode aumentar a profundidade dos dados que são extraíveis du- rante um procedimento cirúrgico e/ou pode iluminar aspectos do pro- cedimento cirúrgico para um médico. Por exemplo, o sistema pode ser configurado para determinar eventos acionáveis ativos para a atenção do médico.
[0219] As propriedades do fluxo de fluido em um sítio cirúrgico po- dem ser um indicador de um item acionável, ou ajuste, para um centro cirúrgico e/ou médico. O fluxo de fluido inclui o fluxo de fumaça, fluidos de insuflação, sangue, agentes de contraste e/ou corante, por exem- plo. Em vários casos, as propriedades do fluxo de fluido podem cor- responder a diferentes eventos cirúrgicos, como aumento da geração de fumaça durante um tratamento com energia, detecção de hemorra- gia, avaliação de perfusão e/ou detecção de um vazamento de anas- tomose. Com base no item acionável determinado por uma proprieda- de ou propriedades detectadas do fluxo de fluido, uma recomendação pode ser fornecida. Entretanto, sem a detecção e/ou monitoramento de uma ou mais propriedades do fluxo de fluido, pode ser difícil deter- minar os vários itens acionáveis e as recomendações corresponden- tes.
[0220] Em vários casos, detectando e/ou monitorando uma ou mais propriedades do fluxo de fluido, uma profundidade aumentada de dados pode ser extraída para análise por um controlador cirúrgico cen- tral. Como resultado, itens acionáveis podem ser identificados e/ou identificados mais convenientemente e as recomendações correspon- dentes podem ser fornecidas e/ou implementadas em tempo hábil. Em certos casos, um controlador cirúrgico central pode implementar auto- maticamente um ajuste e/ou alertar o clínico para um item acionável.
[0221] Em um aspecto, um sistema cirúrgico compreende um sen- sor configurado para detectar uma propriedade de partículas no ar em um fluido dentro da cavidade abdominal de um paciente, um dispositi- vo cirúrgico configurado para implementar uma função cirúrgica e um circuito de controle compreendendo um processador e uma memória comunicativamente acoplada ao processador, em que o circuito de controle é comunicativamente acoplado ao sensor e ao dispositivo ci- rúrgico. O circuito de controle pode ser configurado para receber um sinal de entrada do sensor indicativo da propriedade das partículas aéreas no fluido e, em resposta ao sinal de entrada, fornecer um sinal de saída para o dispositivo cirúrgico indicativo de um ajuste para a função cirúrgica. O sistema cirúrgico pode ser configurado para detec- tar partículas e aerossóis transportados pelo ar dentro dos gases de insuflação dentro de um corpo (por exemplo, o abdômen), por exem- plo. Em um aspecto, os métodos de detecção incluem, por exemplo, ressonância óptica, refrativa a laser, ultrassônica e/ou magnética. Em um aspecto, ajustes funcionais podem incluir, por exemplo, afetar o nível de potência do gerador, a ventilação do espaço, o grau de eva- cuação de fumaça, o grau de filtração e/ou a aplicação de um conden- sador secundário para induzir condensação. Em um aspecto, o ajuste pode resultar em um aumento proporcional em um sistema que já es- tava ativo, a adição de um segundo efeito ou função ao já ativo e/ou a troca de uma atuação ou função por outro sistema inteiramente. Vários ajustes são adicionalmente descritos aqui.
[0222] A detecção de uma ou mais propriedades do fluxo de flui- dos em um sítio cirúrgico pode abranger um ou mais sistemas de me- dição e/ou métodos aqui descritos adicionalmente. Por exemplo, sis- temas de medição óptica e/ou sistemas de medição ultrassônica po- dem ser empregados. Sistemas de medição óptica incluem velocime- tria laser Doppler (LDV) ou fluxometria laser Doppler (LDF), velocime- tria de imagem de partícula (PIV), e/ou fluorescência de infravermelho próximo (NIR) de verde de indocianina (ICG), por exemplo, que são aqui descritos adicionalmente. Sistemas de medição ultrassônica in- cluem detecção ultrassônica sem contato por passagem e detecção ultrassônica sem contato por reflexão, por exemplo, que também são aqui descritos com mais detalhes. As várias técnicas para detecção e/ou imageamento de fluxo de partículas podem ser empregadas em uma série de usos cirúrgicos, incluindo detecção de fumaça e controle de evacuação, diferenciação de aerossol e partículas, detecção de hemorragia, avaliação de perfusão para identificar estruturas anatômi- cas, identificação de corante, diferenciação de reflexão superficial rompida e identificação de fluidos de fluxo, vazamento e/ou escorri- mento em uma superfície, por exemplo. Vários usos cirúrgicos são aqui descritos adicionalmente.
[0223] LDV, que é muitas vezes chamado de LDF em uma aplica- ção clínica ou médica, é uma técnica na qual o deslocamento Doppler em um feixe de laser é utilizado para medir a velocidade em fluxos de fluido transparentes ou semitransparentes e/ou o movimento linear ou vibratório de superfícies refletoras opacas. Em um exemplo, dois fei- xes de luz laser colimados, monocromáticos e coerentes atravessam no fluxo do fluido que está sendo medido. Os dois feixes são normal- mente obtidos pela divisão de um único feixe, garantindo assim a coe-
rência entre os dois feixes. Lasers com comprimentos de onda no es- pectro visível (390 a 750 nm) podem ser utilizados, como He-Ne, íon de argônio e/ou diodo laser, que permitem que a trajetória do feixe se- ja observada. Em outros casos, comprimentos de onda fora do espec- tro visível podem ser utilizados, o que pode evitar distrair um médico e/ou interferência com outros sistemas de imagem/visualização, por exemplo. A transmissão óptica foca os dois feixes para se cruzarem no ponto focal do feixe. Os feixes de interseção podem interferir e gerar um conjunto de franjas retas, por exemplo. À medida que as partículas arrastadas no fluido passam através das franjas, elas refletem a luz que é então coletada por um conjunto óptico receptor e focada em um fotodetector. A luz refletida flutua em intensidade, cuja frequência é equivalente ao deslocamento Doppler entre a luz incidente e dispersa, e é, portanto, proporcional ao componente da velocidade da partícula que se encontra no plano dos dois feixes. Se o sensor LDV estiver ali- nhado com o fluxo de modo que as franjas sejam perpendiculares à direção do fluxo, o sinal elétrico do fotodetector é proporcional à velo- cidade total da partícula. Pela combinação de três dispositivos (por exemplo; He-Ne, íon de argônio e lasers de diodo laser) com diferen- tes comprimentos de onda, todos os três componentes da velocidade de fluxo podem ser medidos simultaneamente em vários casos.
[0224] Em vários casos, um sistema PIV pode ser utilizado para determinar campos vetoriais bidimensionais ou tridimensionais para um fluxo de fluido. PIV é um método óptico de visualização de fluxo que pode ser utilizado para obter medições instantâneas de velocidade e propriedades relacionadas em fluidos. O fluido inclui partículas mar- cadoras que são assumidas para seguir fielmente a dinâmica de fluxo do fluido. O fluido com partículas arrastadas é iluminado de modo que as partículas sejam visíveis e o movimento das partículas é utilizado para calcular a velocidade e a direção (o campo de velocidade) do flu-
xo. Um sensor PIV pode incluir uma câmera, como uma câmera digital com um chip de Dispositivo de Carga Acoplada (CCD), um estrobos- cópio ou laser com um arranjo óptico para limitar a região física ilumi- nada, como uma lente cilíndrica utilizada para converter um feixe de luz em uma linha ou folha, um sincronizador para atuar como um gati- lho externo para controle da câmera e do laser e partículas de semea- dura ou traçador dentro do fluido sob investigação. Um cabo de fibra óptica ou guia de luz líquida pode conectar o laser à configuração da lente e o software PIV pode ser utilizado para pós-processar as ima- gens ópticas, por exemplo.
[0225] Em uma aplicação bidimensional de PIV, uma folha de luz laser de partículas de dispersão de luz é iluminada através de dois quadros consecutivos, que são capturados para criar um mapa bidi- mensional do movimento das partículas e os vetores do movimento. Para PIV estéreo, ou PIV tridimensional, duas ou mais câmeras podem ser utilizadas em ângulos predefinidos entre si para capturar os dois quadros consecutivos e outra câmera pode ser configurada para pos- sibilitar a medição fora do plano. Em um aspecto, o rastreamento de partículas resolvido no tempo pode possibilitar a avaliação de trilhas ou trajetórias de partículas, bem como uma determinação do volume e da velocidade das partículas.
[0226] Usos cirúrgicos para as técnicas e sistemas de detecção e rastreamento de partículas ópticas aqui descritos podem incluir, por exemplo, aplicações de detecção de fumaça, aplicações de detecção de hemorragia, aplicações de avaliação de perfusão e aplicações de identificação de corante. Vários exemplos de aplicações são adicio- nalmente descritos aqui.
[0227] Em uma aplicação, a detecção da presença e/ou concen- tração de fumaça em uma cavidade interna, como uma cavidade ab- dominal, por exemplo, pode ser utilizada para controle de taxa de equipamentos de insuflação, controle de taxa ou ativação do equipa- mento de evacuação de fumaça e/ou adaptação de parâmetros de al- goritmo do gerador para minimizar a geração de fumaça. Sistemas de evacuação de fumaça são adicionalmente aqui descritos.
[0228] Em vários casos, um centro cirúrgico pode ser acoplado de modo comunicativo a um sistema de evacuação de fumaça. Durante um procedimento cirúrgico que utiliza um ou mais dispositivos de energia, é frequente a geração de fumaça. Dispositivos de energia usam energia para afetar tecido. Em um dispositivo de energia, a energia é fornecida por um gerador, conforme adicionalmente descrito aqui. Os dispositivos de energia incluem dispositivos com eletrodos para contato com tecido, como um dispositivo eletrocirúrgico dotado de eletrodos que operam em uma ou mais radiofrequências (RF), e dis- positivos com superfícies vibratórias, como um dispositivo ultrassônico dotado de uma lâmina ultrassônica. Para um dispositivo eletrocirúrgi- co, um gerador é configurado para gerar correntes elétricas oscilantes para energizar os eletrodos. Para um dispositivo ultrassônico, um ge- rador é configurado para gerar vibrações ultrassônicas para energizar a lâmina ultrassônica.
[0229] Muitos sistemas cirúrgicos empregam um sistema de eva- cuação cirúrgica que captura a fumaça resultante de um procedimento cirúrgico e direciona a fumaça capturada através de um filtro e de uma porta de escape para longe de médico(s) e/ou paciente(s). Por exem- plo, um sistema de evacuação pode ser configurado para evacuar a fumaça que é gerada durante um procedimento eletrocirúrgico. O leitor reconhecerá que tal sistema de evacuação pode ser chamado de "sis- tema de evacuação de fumaça", embora esse sistema de evacuação possa ser configurado para evacuar mais do que apenas fumaça de um sítio cirúrgico. Ao longo da presente descrição, a "fumaça" evacu- ada por um sistema de evacuação não se limita apenas à fumaça pro-
priamente. Em vez disso, os sistemas de evacuação de fumaça aqui revelados podem ser usados para evacuar uma variedade de fluidos, incluindo líquidos, gases, vapores, fumaça, vapor d'água, ou combina- ções dos mesmos. Os fluidos podem ser de origem biológica e/ou po- dem ser introduzidos no sítio cirúrgico a partir de uma fonte externa durante um procedimento. Os fluidos podem incluir água, solução sali- na, linfa, sangue, exsudato e/ou descarga purulenta, por exemplo. Além disso, os fluidos podem incluir particulados ou outras matérias (por exemplo, matéria celular ou detritos) que são liberadas pelo sis- tema de evacuação. Por exemplo, tais particulados podem estar sus- pensos no fluido. Sistemas de evacuação de fumaça exemplificadores, bem como vários subconjuntos e/ou componentes dos mesmos, são mostrados nas Figuras 21 a 23. Sistemas de evacuação de fumaça são descritos adicionalmente no pedido de patente nº de série US 16/024.066, intitulado SURGICAL EVACUATION SENSING AND MO- TOR CONTROL, depositado em 29 junho de 2018, que é incorporado aqui a título de referência em sua totalidade.
[0230] Em certos casos, um processador pode estar situado den- tro de um gabinete de evacuador de um sistema de evacuação cirúrgi- ca. Por exemplo, com referência à Figura 21, um processador 50408 e sua memória 50410 são dispostos no interior de um gabinete de eva- cuador 50440 de um sistema de evacuação cirúrgica 50400. O pro- cessador 50408 está em comunicação de sinal com um acionador do motor 50428, vários sensores internos 50430, uma tela 50442, a me- mória 50410 e um dispositivo de comunicação 50418. O dispositivo de comunicação pode incluir um transceptor configurado para se comuni- car através de fios físicos ou sem fio. O dispositivo de comunicação 50418 pode incluir, também, um ou mais transceptores adicionais. Os transceptores podem incluir, mas não se limitam a, modems celulares, transceptores de redes de malha sem fio, transceptores Wi-FiG, trans-
ceptores de rede remota de baixa potência (LPWA) e/ou transceptores de comunicação de campo próximo (NFC). O dispositivo de comunica- ção 50418 pode incluir ou pode ser configurado para se comunicar com um telefone móvel, um sistema de sensores (por exemplo, ambi- ental, de posição, de movimento etc.) e/ou uma rede de sensores (com fio e/ou sem fio), um sistema de computação (por exemplo um servi- dor, um computador de estação de trabalho, um computador de mesa, um computador laptop, um computador tipo tablet (por exemplo iPadO, GalaxyTab€& e similares), um computador ultraportátil, um computador ultramóvel, um computador netbook e/ou um computador subnotebo- ok; etc. Em ao menos um aspecto da presente descrição, um dos dis- positivos pode ser um nó coordenador.
[0231] Os transceptores podem ser configurados para receber da- dos de transmissão em série através dos respectivos receptores- transmissores assíncronos universais (UARTs) do processador 50408 para modular os dados de transmissão em série para um transportador de RF para produzir um sinal de RF de transmissão e transmitir o sinal de RF de transmissão através das respectivas antenas. O(s) transcep- tor(es) é(são) adicionalmente configurado(s) para receber, através das respectivas antenas de RF, um sinal de RF de recepção que inclui um transportador de RF modulada com dados seriais de recepção, para demodular o sinal de RF de recepção para extrair os dados seriais de recepção e fornecê-los aos respectivos UARTs para fornecer ao pro- cessador 50408. Cada sinal de RF tem uma frequência de portadora associada e uma largura de banda de canal associada. A largura de banda de canal é associada à frequência de portadora, aos dados de transmissão e/ou aos dados de recepção. Cada frequência de trans- portador de RF e cada largura de banda de canal estão relacionadas à(s) faixa(s) de frequência operacional do(s) transceptor(es). Cada lar- gura de banda de canal é adicionalmente relacionada ao padrão e/ou protocolo de comunicação sem fio ao qual o(s) transceptor(es) po- de(m) se conformar. Em outras palavras, cada transceptor pode cor- responder a uma implementação de um padrão e/ou protocolo de co- municação sem fio selecionado, por exemplo, o padrão IEEE 802.11 alb/g/n para Wi-Fi& e/ou o padrão IEEE 802.15.4 para redes de malha sem fio que usam roteamento Zigbee.
[0232] O dispositivo de comunicação 50418 pode possibilitar que o processador 50408 no sistema de evacuação cirúrgica 50400 se co- munique com outros dispositivos em um sistema cirúrgico. Por exem- plo, o dispositivo de comunicação 50418 pode possibilitar comunica- ção com fio e/ou sem fio com um ou mais sensores externos 50432, um ou mais dispositivos cirúrgicos 50444, um ou mais controladores centrais 50448, uma ou mais nuvens 50446 e/ou um ou mais sistemas e/ou ferramentas cirúrgicas adicionais. O leitor reconhecerá pronta- mente que o sistema de evacuação cirúrgica 50400 da Figura 21 pode ser incorporado em um sistema eletrocirúrgico inteligente em certos casos. O sistema de evacuação cirúrgica 50400 inclui também uma bomba 50450, que inclui um motor de bomba 50451, um conduto de evacuação 50436 e um escape 50452. Várias bombas, condutos de evacuação e escapes são descritos mais adiante neste documento. O sistema de evacuação cirúrgica 50400 pode também incluir um dispo- sitivo de detecção e controles inteligentes. O dispositivo de detecção e de controles inteligentes inclui algoritmos de sensor e algoritmos de comunicação que facilitam a comunicação entre o sistema de evacua- dor de fumaça e outros dispositivos para adaptarem seus programas de controle.
[0233] O sistema de evacuação cirúrgica 50400 pode ser progra- mado para monitorar um ou mais parâmetros de um sistema cirúrgico e pode afetar uma função cirúrgica com base em um ou mais algorit- mos armazenados em uma memória em comunicação de sinal com um processador de um controlador cirúrgico central e/ou um dispositi- vo cirúrgico conectado ao controlador cirúrgico central e/ou o proces- sador 50408 dentro do sistema de evacuação cirúrgica 50400. Vários aspectos exemplificadores aqui revelados podem ser implementados por tais algoritmos, por exemplo. Por exemplo, sistemas de evacuação cirúrgica inteligentes e algoritmos de ajuste são descritos adicional- mente no Pedido de Patente US nº de série 16/024.066, intitulado SURGICAL EVACUATION SENSING AND MOTOR CONTROL, depo- sitado em 29 de junho de 2018, que é incorporado aqui a título de refe- rência em sua totalidade.
[0234] Um sistema eletrocirúrgico pode incluir um gerador de sinal, um instrumento eletrocirúrgico, um eletrodo de retorno e um sistema de evacuação cirúrgica. O gerador pode ser um gerador de ondas de RF que produz energia elétrica de RF. Conectado ao instrumento ele- trocirúrgico há um conduto de utilidade. O conduto de utilidade inclui um cabo que transporta energia elétrica do gerador de sinal ao instru- mento eletrocirúrgico. O conduto de utilidade inclui também uma man- gueira de vácuo que transporta fumaça e/ou fluido capturado/coletado para longe de um sítio cirúrgico. Tal sistema eletrocirúrgico exemplifi- cador 50601 é mostrado na Figura 22. Mais especificamente, o siste- ma eletrocirúrgico 50601 inclui um gerador 50640, um instrumento ele- trocirúrgico 50630, um eletrodo de retorno 50646 e um sistema de evacuação 50600. O instrumento eletrocirúrgico 50630 inclui um cabo 50632 e uma abertura distal do conduto 50634 acoplada em comuni- cação fluida com uma mangueira de sucção 50636 do sistema de eva- cuação 50600. O instrumento eletrocirúrgico 50630 inclui também um eletrodo que é alimentado pelo gerador 50640. A primeira conexão elétrica 50642, por exemplo um fio, se estende do instrumento eletroci- rúrgico 50630 ao gerador 50640. A segunda conexão elétrica 50644, por exemplo um fio, se estende do gerador 50630 a um eletrodo, isto é, o eletrodo de retorno 50646. Em outros casos, o instrumento eletro- cirúrgico 50630 pode ser um instrumento eletrocirúrgico bipolar. À abertura distal do conduto 50634 no instrumento eletrocirúrgico 50630 é acoplada em comunicação fluida com a mangueira de sucção 50636 que se estende até uma tampa de extremidade do filtro 50603 de um filtro instalado em um gabinete de evacuador 50618 do sistema de evacuação 50600.
[0235] Em outros casos, a abertura distal do conduto 50634 do sistema de evacuação 50600 pode estar disposta em uma empunha- dura ou ferramenta que é separada do instrumento eletrocirúrgico
50630. Por exemplo, o sistema de evacuação 50600 pode incluir uma ferramenta cirúrgica que não é acoplado ao gerador 50640 e/ou não inclui superfícies de energização de tecido. Em certos casos, a abertu- ra distal do conduto 50634 do sistema de evacuação 50600 pode ser fixada de modo liberável a uma ferramenta eletrocirúrgica. Por exem- plo, o sistema de evacuação 50600 pode incluir um conduto fixado por presilha ou encaixe por pressão terminando em uma abertura distal do conduto, que pode ser fixada de modo liberável a uma ferramenta ci- rúrgica.
[0236] O instrumento eletrocirúrgico 50630 é configurado para for- necer a um tecido-alvo de um paciente energia elétrica para cortar o tecido e/ou cauterizar vasos sanguíneos dentro do tecido-alvo e/ou próximo a ele, conforme descrito aqui. Especificamente, uma descarga elétrica é fornecida ao paciente pela ponta de eletrodo para causar o aquecimento da matéria celular do paciente que está em contato pró- ximo com ou em posição adjacente à ponta de eletrodo. O aquecimen- to do tecido ocorre a uma temperatura adequadamente alta para pos- sibilitar que o instrumento eletrocirúrgico 50630 seja usado para reali- zar eletrocirurgia. O eletrodo de retorno 50646, ou bloco de retorno, pode ser colocado sob o paciente durante o procedimento cirúrgico, a fim de completar o circuito e fornecer um caminho elétrico de retorno para o gerador 50640 para a energia que passa para o corpo do paci- ente.
[0237] O aquecimento da matéria celular do paciente pela ponta de eletrodo, ou cauterização de vasos sanguíneos para evitar sangra- mento, frequentemente resulta em liberação de fumaça no local onde ocorre a cauterização, conforme aqui descrito. Em tais casos, como a abertura do conduto de evacuação 50634 está perto da ponta de ele- trodo, o sistema de evacuação 50600 é configurado para capturar a fumaça que é liberada durante um procedimento cirúrgico. A sucção a vácuo pode drenar a fumaça para dentro da abertura do conduto 50634, através do instrumento eletrocirúrgico 50630, e para dentro da mangueira de sucção 50636 em direção ao gabinete de evacuador 50618 do sistema de evacuação 50600. Em vários casos, o sistema eletrocirúrgico 50601 e/ou o sistema de evacuação 50600 podem in- cluir um circuito de controle que inclui um processador e uma memó- ria, conforme descrito na presente invenção com relação ao diagrama esquemático de controle na Figura 21.
[0238] Agora com referência à Figura 23, é ilustrado outro gabine- te de evacuador 50918 de um sistema de evacuação 50900. O gabine- te de evacuador 50918 define uma trajetória de fluxo 50904 entre uma entrada 50922 do gabinete de evacuador 50918 e uma saída 50924 do gabinete de evacuador 50918. Entre a entrada 50922 e a saída 50924, um coletor de fluidos 50960, um filtro 50970 e uma bomba 50906 são dispostos sequencialmente. O gabinete de evacuador 50918 pode in- cluir um soquete ou um receptáculo 50971 dimensionado para receber um coletor de fluidos modular e/ou um filtro substituível 50970. Em uma válvula de desvio 50934, o fluido pode ser direcionado para den- tro de um condensador 50935 do coletor de fluidos 50960 e a fumaça pode continuar em direção ao filtro 50970. Em certos casos, o coletor de fluidos 50960 pode incluir defletores, como os defletores 50964, e/ou telas de respingo, como a tela 50962, por exemplo, para impedir que o fluido capturado respingue para fora do coletor de fluidos 50960. O filtro 50970 inclui um filtro de ar pregueado de penetração ultrabaixa (ULPA) 50942 e um filtro de carvão vegetal 50944. Um conduto ou tu- bo vedado 50905 estende-se entre os vários componentes em linha. O gabinete do evacuador 50918 inclui também os sensores 50830, 50832, 50836, 50838, 50840, 50846, 50848, 50850, 50852 e 50854 que são adicionalmente descritos na presente invenção e no Pedido de Patente US nº de série 16/024.066, intitulado SURGICAL EVACU- ATION SENSING AND MOTOR CONTROL, depositado em 29 de ju- nho de 2018, que é incorporado aqui a título de referência em sua tota- lidade.
[0239] Ainda com referência à Figura 23, o gabinete do evacuador 50918 inclui também uma disposição de soprador centrífugo 50980 e uma válvula de recirculação 50990. A válvula de recirculação 50990 pode abrir e fechar seletivamente para recircular o fluido através do coletor de fluidos 50960. Por exemplo, se o sensor de detecção de flu- ido 50836 detectar um fluido, a válvula de recirculação 50990 pode ser aberta de modo que o fluido seja redirecionado na direção oposta do filtro 50970 e de volta para dentro do coletor de fluidos 50960. Se o sensor de detecção de fluido 50836 não detectar um fluido, a válvula 50990 pode ser fechada de modo que a fumaça seja direcionada para dentro do filtro 50970. Quando é recirculado através da válvula de re- circulação 50990, o fluido pode ser drenado através de um conduto de recirculação 50982. A disposição de soprador centrífugo 50980 é en- gatada com o conduto de recirculação 50982 para gerar uma força de sucção de recirculação no conduto de recirculação 50982. Mais espe- cificamente, quando a válvula de recirculação 50990 é aberta e a bomba 50906 é ativada, a força de sucção gerada pela bomba 50906 a jusante do filtro 50970 pode gerar rotação do primeiro soprador cen- trífugo, ou a primeira gaiola de esquilo, 50984, que pode ser transferi- da para o segundo soprador centrífugo, ou a segunda gaiola de esqui- lo, 50986, que extrai o fluido recirculado através da válvula de recircu- lação 50990 e para dentro do coletor de fluidos 50960.
[0240] Em vários aspectos da presente descrição, os diagramas esquemáticos de controle das Figuras 21 podem ser utilizados com os vários sistemas cirúrgicos, sistemas de evacuação, sistemas de sen- sores e gabinetes de evacuador das Figuras 22 e 23.
[0241] A fumaça evacuada de um sítio cirúrgico pode incluir líqui- dos, aerossóis e/ou gases, e/ou pode incluir material com diferentes propriedades químicas e/ou físicas, como matéria particulada e partí- culas com diferentes tamanhos e/ou densidades, por exemplo. Os dife- rentes tipos de materiais evacuados de um sítio cirúrgico podem afetar a eficiência do sistema de evacuação cirúrgica e de sua bomba. Além disso, certos tipos de material podem exigir que a bomba consuma energia em excesso e/ou podem arriscar danificar o motor da bomba.
[0242] A energia fornecida à bomba pode ser modulada a fim de controlar a vazão de fumaça através do sistema de evacuação, com base em uma entrada proveniente de um ou mais sensores ao longo da trajetória de fluxo. A saída do sensores pode ser indicativa de um estado ou qualidade do sistema de evacuação de fumaça e/ou uma ou mais propriedades da fumaça evacuada, como os um ou mais tipos e razões de matéria, propriedades químicas, densidade e/ou tamanho dos particulados, por exemplo. Em um aspecto da presente descrição, um diferencial de pressão entre dois sensores de pressão no sistema de evacuação pode indicar o estado da região entre os mesmos, como o estado de um filtro, um coletor de fluidos e/ou o sistema de modo geral, por exemplo. Com base na entrada do sensor, um parâmetro operacional do motor para a bomba pode ser ajustado mediante a alte-
ração da corrente fornecida ao motor e/ou do ciclo de trabalho, o qual é configurado para alterar a velocidade do motor.
[0243] Em um aspecto da presente descrição, mediante a modula- ção da vazão da fumaça através do sistema de evacuação, a eficiên- cia do filtro pode ser aprimorada e/ou o motor pode ser protegido con- tra o desgaste.
[0244] Um sistema de evacuação cirúrgica pode incluir um ou mais contadores de partículas, ou sensores de partícula, para detectar o tamanho e/ou a concentração de particulados na fumaça. Novamente com referência à Figura 23, são mostrados os sensores de partícula 50838 e 50848. O leitor entenderá prontamente que vários meios de medição de partículas são possíveis. Por exemplo, um sensor de par- tículas pode ser um sensor óptico, um sensor a laser, um sensor fotoe- létrico, um sensor de ionização, um sensor eletrostático e/ou combina- ções dos mesmos. Vários sensores de partícula são adicionalmente descritos aqui.
[0245] Em vários casos, a velocidade do motor e, portanto, a velo- cidade da bomba pode ser ajustada com base na concentração de particulado detectada pelos um ou mais sensores de partícula em um sistema de evacuação cirúrgica. Por exemplo, quando o(s) sensor(es) de partículas detecta(m) uma concentração aumentada de particula- dos na trajetória de fluxo, o que pode corresponder a uma quantidade aumentada de fumaça na trajetória de fluxo, a velocidade do motor pode ser aumentada para aumentar a velocidade da bomba e para drenar mais fluido do sítio cirúrgico para dentro do sistema de evacua- ção de fumaça. De modo similar, quando os um ou mais sensores de partículas detectam uma concentração diminuída de particulados na trajetória de fluxo, o que pode corresponder a uma quantidade diminu- ída de fumaça na trajetória de fluxo, a velocidade do motor pode ser diminuída para diminuir a velocidade da bomba e para reduzir a suc-
ção do sítio cirúrgico. Algoritmos de ajuste adicionais e alternativos para o sistema de evacuação cirúrgica são adicionalmente aqui descri- tos. Além disso, em certos casos, com base em dados do sensor pro- venientes do sistema de evacuação de fumaça, um gerador no siste- ma cirúrgico pode ser controlado para ajustar a quantidade de fumaça gerada no sítio cirúrgico, conforme adicionalmente descrito aqui.
[0246] Em adição aos sensores de partícula posicionados ao longo da trajetória de fluxo do sistema de evacuação cirúrgica, o sistema po- de incluir um ou mais sensores para detectar a concentração de partí- culas no meio ambiente, por exemplo na sala de operação ou no cen- tro cirúrgico. Novamente com referência à Figura 23, o sensor de par- tículas para qualidade do ar 50852 é instalado em uma superfície ex- terna do gabinete de evacuador 50918. Também são previstos locais alternativos para o sensor de partículas para qualidade do ar 50852.
[0247] Em ao menos um caso, um sensor de partículas pode ser posicionado a jusante do filtro e, em certos casos, pode ser posiciona- do na, ou próximo da, saída do filtro. Por exemplo, o sensor de partícu- las 50848 é posicionado a jusante do filtro 50970 e da bomba 50906 no sistema de evacuação de fumaça 50900. Como o sensor de partí- culas 50848 está posicionado a jusante do(s) filtro(s) 50970, o sensor de partículas está configurado para confirmar que o(s) filtro(s) 50970 removeram particulados suficientes da fumaça. Em vários casos, esse tipo de sensor pode estar adjacente à saída de exaustão 50924 do ga- binete de evacuador 50918, respectivamente. Em um aspecto da pre- sente descrição, pode ser usado um sensor de partículas eletrostático. Por exemplo, a saída de escape 50924 pode incluir um sensor de par- ticulados eletrostático pelo qual o escape passa a jusante do sistema de filtração e antes de ser expelido para o centro cirúrgico.
[0248] A concentração de particulados detectada por um ou mais sensores do sistema de evacuação cirúrgica pode ser comunicada de diversas maneiras a um médico. Por exemplo, o gabinete de evacua- dor 50918 e/ou o dispositivo de evacuação podem incluir um indicador, como uma ou mais luzes e/ou telas de exibição. Por exemplo, um LED no gabinete de evacuador 50918 pode mudar de cor (por exemplo, de azul para vermelho) dependendo do volume de particulados detectado pelo(s) sensor(es). Em outros casos, o indicador pode incluir um alar- me ou aviso, o qual pode ser tátil, auditivo, e/ou visual, por exemplo. Nesses casos, quando a concentração de particulados no ar ambiente detectada pelo sensor de qualidade do ar (por exemplo, o sensor de partículas 50852) excede uma quantidade-limite, os um ou mais médi- cos no centro cirúrgico podem ser notificados pelos um ou mais indi- cadores.
[0249] Em certos casos, um sistema de evacuação cirúrgica pode incluir um sensor óptico. O sensor óptico pode incluir um sensor ele- trônico que converte luz, ou uma alteração de luz, em um sinal eletrô- nico. O sensor óptico pode usar um método de dispersão de luz para detectar e contar as partículas na fumaça, a fim de determinar a con- centração de partículas na fumaça. Em vários casos, a luz é baseada em laser. Em um caso, por exemplo, uma fonte de luz a laser é confi- gurada para iluminar as partículas conforme estas se movem através de uma câmara de detecção. Conforme as partículas passam através do feixe do laser, a fonte de luz é refratada, redirecionada e/ou absor- vida. A luz difundida é registrada por um fotodetector, e a luz registra- da é analisada. Por exemplo, a luz registrada pode ser convertida em um sinal elétrico indicativo do tamanho e da quantidade das partículas, o que corresponde à concentração de particulados na fumaça. A con- centração de particulados na fumaça pode ser calculada em tempo real por um sensor óptico a laser, por exemplo. Em um aspecto da presente descrição, ao menos um dentre os sensores de partículas 50838, 50848, 50852 é um sensor óptico a laser. Várias técnicas de detecção alternativas e disposições de sensores são adicionalmente descritas na presente invenção e no pedido de patente nº de série US 16/024.0686, intitulado SURGICAL EVACUATION SENSING AND MO- TOR CONTROL, depositado em 29 junho de 2018, que é incorporado aqui a título de referência em sua totalidade.
[0250] Com base na presença e concentração de fumaça em uma cavidade do abdômen, o algoritmo do gerador para minimizar ou con- trolar a geração de fumaça pode ser adaptado. Por exemplo, informa- ções/conhecimentos adquiridos a partir de eventos cirúrgicos anterio- res, como um disparo e/ou ativação de energia anteriores, podem ser utilizados para ajustar um ou mais parâmetros de um algoritmo de con- trole do gerador. Agora com referência à Figura 24, é mostrada uma série de gráficos 213400, 213402 e 213404 nos quais a contagem de partículas 213406, a velocidade do ventilador 213408 e a potência do dispositivo de energia 213410 são mostradas em relação ao tempo (t). A contagem de partículas 213406 pode ser detectada com os vários sensores e/ou técnicas de detecção aqui reveladas. Uma ou mais fun- ções cirúrgicas e/ou um ou mais dispositivos podem ser ajustados em resposta à contagem de partícula detectada 213406, que corresponde à concentração de fumaça no sítio cirúrgico (por exemplo, em uma ca- vidade interna do paciente). Adicionalmente, o tipo e/ou grau de ajuste pode depender de conhecimentos adquiridos durante disparos e/ou ativações anteriores.
[0251] A potência do dispositivo de energia 213410 é fornecida durante uma primeira ativação 213412 do instante to até o instante tz e durante uma segunda ativação 213414 do instante ts até o instante t7. Os conhecimentos adquiridos durante a primeira ativação 213412 po- dem ser utilizados para ajustar o algoritmo de controle de um circuito de controle aplicado durante a segunda ativação 213414. O circuito de controle pode ser incluído em um centro cirúrgico e/ou um evacuador de fumaça conforme representado no diagrama esquemático do con- trole da Figura 21, por exemplo.
[0252] Ainda com referência à Figura 24, quando o dispositivo de energia é ativado pela primeira ativação 213412, a potência do dispo- sitivo de energia 213410 é ajustada para um nível de potência predefi- nido 213430 e a contagem de partículas 213406 começa a aumentar em direção a um primeiro limite 213416. O nível de potência predefini- do 213430 pode ser um nível de potência selecionado pelo médico. Por exemplo, o nível de potência predefinido 213430 pode ser pré- programado no dispositivo cirúrgico e/ou no centro cirúrgico. Em certos casos, o dispositivo cirúrgico pode ser configurado para operar em di- ferentes níveis de potência predefinidos dependendo dos atuadores e/ou botões de controle ativados pelo médico.
[0253] No instante t1, conforme a primeira ativação 213412 conti- nua, a contagem de partículas 213406 aumenta acima do primeiro limi- te 213416 para um valor de pico 213418 no instante t> quando a pri- meira ativação 213412 termina. Em resposta à contagem de partículas 213406 que excede o primeiro limite 213416 no instante t1, um circuito de controle em comunicação de sinal com a evacuador de fumaça, é configurado para implementar um primeiro ajuste 213420. Por exem- plo, o circuito de controle é configurado para aumentar a velocidade do ventilador 213408 partir de um ajuste baixo 213426 para um ajuste alto
213428.
[0254] Após a primeira ativação 213412 terminar no instante to, a contagem de partículas 213406 pode começar a diminuir a partir do valor de pico 213418; entretanto, o evacuador de fumaça pode conti- nuar a operar no ajuste alto 213428 até o instante ta quando a conta- gem de partículas 213406 cai abaixo do primeiro limite 213416. Em resposta à contagem de partículas 213406 diminuindo abaixo do pri- meiro limite 213416, a velocidade do ventilador 213408 pode ser dimi-
nuída até o ajuste baixo 213426 e, em vários casos, pode ser desliga- da quando a contagem de partículas 213406 cai para zero no instante ta. Em outros casos, o evacuador de fumaça pode incluir velocidades adicionais que podem corresponder a limites de contagem de partícu- las adicionais e/ou podem ser dimensionados em proporção à conta- gem de partículas 213406, por exemplo. Em vários casos, o evacuador de fumaça pode operar em uma configuração ultra baixa e/ou um ciclo ligado-desligado quando em um modo de repouso ou inativo quando a contagem de partículas é zero e/ou está abaixo de um valor limite mi- nimo.
[0255] No instante ts, quando a segunda ativação 213414 é inicia- da, a contagem de partículas 213406 novamente começa a aumentar e a velocidade do ventilador 213408 pode ser ajustada para o ajuste baixo 213426 para extrair a fumaça do sítio cirúrgico. Em vários casos, antes de qualquer fumaça ser detectada, a evacuador de fumaça pode ser ativado em resposta a uma ativação do dispositivo de energia. Conforme mostrado na Figura 24, em certos casos, a contagem de partículas 213406 pode continuar a aumentar durante a segunda ati- vação 213414 enquanto a velocidade do ventilador 213408 é ajustada no ajuste baixo 213426 e, no tempo ts, conforme a segunda ativação 213414 continua, a contagem de partículas 213406 novamente au- menta acima do primeiro limite 213416. Se o circuito de controle for para implementar o primeiro ajuste 213420 novamente, a contagem de partículas 213406 voltaria a seguir a curva hipotética 213424 para o valor de pico 213418 no tempo t; quando a segunda ativação 213414 termina. Entretanto, em resposta à contagem de partículas 213406 que excede novamente o primeiro limite 213416 no tempo ts na se- gunda ativação 213416, o circuito de controle é configurado para adaptar o algoritmo de controle e implementar um segundo ajuste 213422 que é diferente do primeiro ajuste 213420.
[0256] Por exemplo, além de aumentar a velocidade do ventilador 213408 a partir do ajuste baixo 213426 para o ajuste alto 213428 no tempo ts, o circuito de controle é configurado para diminuir a potência do dispositivo de energia 213410 abaixo do nível de potência predefi- nido 213430. Por exemplo, o controle atuado pelo médico pode cor- responder ao nível de potência predefinido 213430; entretanto, um cir- cuito de controle para o centro cirúrgico pode ajustar a potência do dispositivo de energia 213430 para um nível de potência 213432 ajus- tado. O nível de potência ajustado 213432 na Figura 24 é menor que o nível de potência predefinido 213430. Em outros casos, ajuste contro- lado pelo controlador central pode aumentar a potência do dispositivo de energia 213410 e/ou de outro modo ajustar a potência do dispositi- vo de energia, como por aplicação de pulsos de duração variável e/ou frequência (por exemplo, modulação da largura de pulso e/ou modula- ção da frequência de pulso) e/ou o ajuste da energia, por exemplo.
[0257] O segundo ajuste 213422 pode ser aprendido ou desenvol- vido com base na resposta do sistema ao primeiro ajuste 213420. Por exemplo, se o valor de pico 213418 obtido durante a implementação do primeiro ajuste 213420 ainda é considerado muito elevado e/ou as- sociado a consequências indesejáveis, como obstruir a visão do médi- co e/ou interferir na aplicação de energia ao tecido, por exemplo, o cir- cuito de controle pode buscar um ajuste diferente. Conforme descrito aqui, o segundo ajuste 213422 inclui o primeiro ajuste 213422 (isto é, ajustar a velocidade do ventilador 213408 do ajuste baixo 213426 para o ajuste alto 213428) e o ajuste adicional à potência do dispositivo de energia 213410. Em outros casos, o segundo ajuste 213422 pode substituir o primeiro ajuste 213420.
[0258] Em certos casos, o segundo ajuste 213422 pode ajustar um limite e/ou grau do primeiro ajuste 213420. Por exemplo, o segundo ajuste 213422 pode incluir aumentar a velocidade do ventilador
213408 para um nível que é maior que o ajuste alto 213428. Em vários casos, o segundo ajuste 213422 pode incluir uma modificação ao pri- meiro ajuste 213420 que é proporcional a um efeito desejado. Por exemplo, se o primeiro ajuste 213410 aumentou a velocidade do venti- lador 213408 em 10% e obteve uma redução de 10% na concentração de fumaça, o segundo ajuste 213422 poderia ser uma redução de 15% na velocidade do ventilador 213408 para obter uma redução desejada de 15% na concentração de fumaça.
[0259] O primeiro e o segundo ajuste aqui descritos são ajustes exemplificadores. Ajustes podem incluir a alteração do nível de potên- cia de um gerador, um nível de potência de um evacuador de fumaça, a ventilação de um espaço, o grau e/ou o tipo de filtração e/ou con- densação-indução em um sistema de evacuação de fumaça, por exemplo.
[0260] Conforme descrito aqui, as técnicas para identificação aprimorada e rastreamento de partículas, que podem determinar a di- recionalidade e velocidade de um fluido, por exemplo, podem ser utili- zadas em várias aplicações cirúrgicas. Por exemplo, técnicas aprimo- radas podem ser utilizadas para aplicações de detecção de fumaça, conforme aqui descrito adicionalmente. Adicional ou alternativamente, com base na direcionalidade e/ou a velocidade da fumaça, o sistema cirúrgico pode ser configurado para ajustar o controle do motor de evacuação de fumaça para limpar a fumaça mais rapidamente e então diminuir a velocidade para minimizar o ruído na sala de operação (SO). Como um outro exemplo, o sistema pode aumentar a recircula- ção de insuflação para evacuar o particulado para longe do campo ati- vo de operação. Por exemplo, se um sensor detectar a fumaça se mo- vendo em direção a uma região de tratamento onde um médico está trabalhando e/ou tratando ativamente, pode ser desejável aumentar a circulação dentro da cavidade para mover rapidamente o particulado obstrutivo (isto é, fumaça) para longe da região de tratamento.
[0261] Em uma aplicação, técnicas aprimoradas para a identifica- ção e o rastreamento de partículas podem ser utilizadas para detecção de hemorragia. Com base na direcionalidade e na velocidade do fluxo, o circuito de controle e/ou controlador cirúrgico central pode determi- nar e/ou recomendar uma etapa subsequente para abordar a hemor- ragia. Em uma outra aplicação, as técnicas aprimoradas para identifi- cação e rastreamento de partículas podem ser utilizadas para avalia- ção de perfusão no tecido. A avaliação de perfusão pode ser utilizada para identificar estruturas anatômicas, por exemplo. Em um exemplo, iluminação NIR da ICG pode ser utilizada para obter imagens de per- fusão em um segmento pulmonar. A visualização de tal perfusão pode ser utilizada para identificar/demarcar um plano intersegmental para procedimentos de segmentectomia, por exemplo. Depois disso, o cir- cuito de controle e/ou controlador cirúrgico central podem determinar recomendar uma etapa subsequente. Por exemplo, o circuito de con- trole e/ou o controlador cirúrgico central podem recomendar um dispo- sitivo cirúrgico e/ou sítio específico. Em certos casos, o circuito de con- trole e/ou controlador cirúrgico central podem guiar o dispositivo cirúr- gico para a localização desejada.
[0262] Em uma aplicação, as técnicas aprimoradas para a identifi- cação e detecção de partículas podem ser utilizadas com migração de corante, o que pode possibilitar que o sistema destaque uma trajetória de vazamento. O tamanho e a localização do vazamento podem ser determinados, por exemplo. Em um exemplo, ao testar o vazamento de uma anastomose, uma trajetória de vazamento pode ser identifica- da a partir do cólon para dentro do abdômen. Em vários casos, a iden- tificação de uma trajetória de vazamento pode informar ao processo de tomada de decisão do médico. Por exemplo, uma recomendação so- bre como e/ou quando abordar a trajetória de vazamento pode ser for-
necida ao médico. Em certos casos, as informações contextuais forne- cidas pelo controlador central podem afetar a recomendação fornecida ao médico. As informações contextuais podem indicar a probabilidade de um vazamento funcional tendo em conta a pressão atual dentro do fluido de corante no cólon, a viabilidade do tecido do imageamento por topografia computadorizada (CT) e/ou forças de manipulação de ins- trumentos e/ou fatores de complicação específicos do paciente, que podem ser identificados em um registro de saúde eletrônico (EHR), por exemplo. A recomendação pode incluir sugestões para produtos viá- veis para reforçar a anastomose com base na identificação de implica- ções detectadas (por exemplo, o tamanho do vazamento, a localização do vazamento em relação a "orelhas" ou margens da intersecção late- ral/cantos grampeados e/ou cargas de compressão detectadas no grampeador circular). Adicional ou alternativamente, as recomenda- ções podem incluir a proposta de uma sobreposição de agentes de reforço como fibrina, trombina e/ou celulose regenerada oxidada (ORC), por exemplo. Adicional ou alternativamente, as recomenda- ções podem incluir uma proposta para recosturar ou regrampear uma porção da linha devido à tensão do tecido ou problemas de suprimento de sangue colateral, por exemplo.
[0263] Em vários casos, a detecção de uma ou mais propriedades do fluxo de fluidos em um sítio cirúrgico pode abranger um ou mais dos vários sistemas e/ou técnicas de medições aqui descritos adicio- nalmente. Por exemplo, sistemas de medição óptica, como velocidade de Doppler a laser (LDV) ou fluxometria de Doppler a laser (LDF), ve- locidade de imagem de partícula (PIV) e/ou fluorescência de infraver- melho próximo (NIR) de verde de indocianina (ICG), por exemplo, po- dem ser utilizados. Em outros casos, em vez de uma câmera/sistema de medição óptica, detecção e/ou medições, pode-se utilizar uma ma- triz de detecção alternativa para rastrear as partículas. Por exemplo,
sistemas de medições ultrassônicas, como detecção por ultrassom de passagem sem contato e detecção por ultrassom de reflexão sem con- tato, por exemplo, podem ser utilizados.
[0264] Em um aspecto, ultrassom de passagem sem contato pode ser utilizado para detecção de partículas. Com referência a um sistema de detecção de partículas ultrassônico de passagem 213500 na Figura 25, um emissor de ultrassom 213502 pode ser posicionado dentro do corpo do paciente (por exemplo, dentro de uma cavidade abdominal) similar a um dispositivo óptico e sondas escópicas. Em vários casos, o emissor 213502 pode ser posicionado em uma extremidade distal de uma sonda escópica 213501 para um sistema de imageamento. À sonda escópica pode incluir uma câmera que vê o sítio cirúrgico e transmite a(s) visão(ões) para uma tela que é visível por um médico. As sondas escópicas incluem, mas não estão limitadas a, artroscópios, angioscópios, broncoscópios, coledocoscópios, colonoscópios, citos- cópios, duodenoscópios, enteroscópios, esofagogastro-duodenoscó- pios (gastroscópios), endoscópios, laringoscópios, nasofaringo-nefros- cópios, sigmoidoscópios, toracoscópios, ureteroscópios e exoscópios. Em outros casos, o emissor 213502 pode ser um dispositivo separado e distinto de uma sonda escópica. O emissor de ultrassom 213502 é configurado para transmitir uma cortina de som homogênea, que pas- sa através de um fluido 213504 (por exemplo, partículas móveis, como partículas de fumaça e/ou aerossóis de vapor) e é recebida no lado oposto do fluido 213504 por um receptor 213506. O receptor 213506 pode ser posicionado em um dispositivo cirúrgico, como um atuador de extremidade e/ou um nariz distal de um cartucho de grampos 213508 recebido dentro de uma canaleta alongada de um atuador de extremi- dade, por exemplo. Em outros casos, o receptor 213506 pode ser po- sicionado sobre um instrumento cirúrgico separado e distinto. Como várias ondas sonoras passam a partir do emissor 213502 através do fluido 213504, certas ondas podem ser bloqueadas pelo fluido 213504. Com base nas ondas sonoras recebidas pelo receptor 213506, o sis- tema de detecção de partículas ultrassônico por passagem 213500 é configurado para determinar o deslocamento Doppler, isto é, a acele- ração ou desaceleração das ondas sonoras, que corresponde às pro- priedades do fluxo do fluido.
[0265] Os usos cirúrgicos para o sistema de detecção de partícu- las ultrassônico por passagem 213500 incluem, por exemplo, aplica- ções de detecção de fumaça e controle de evacuação, incluindo de- tecção da velocidade, direcionalidade e concentrações de particulados no fluxo e detecção de padrões de fluxo e/ou taxas de dispersão, por exemplo. Usos cirúrgicos incluem também a diferenciação entre partí- culas de aerossol| e particulados (por exemplo, distinguir fumaça de vapor). Tais distinções podem ser úteis ao ajustar um sistema de eva- cuação de fumaça, como a alteração na trajetória de fluxo do fluido para abordar aerossóis dentro da trajetória de fluxo, o que pode danifi- car um filtro de matéria particulada se não forem devidamente extraí- dos, por exemplo. Aplicações cirúrgicas adicionais para detecção e monitoramento de partículas, como técnicas de ultrassom que utilizam o sistema de detecção de partículas ultrassônico por passagem 213500, por exemplo, são adicionalmente aqui descritas. Além disso, um sistema cirúrgico e/ou circuito de controle para o mesmo pode ser configurado para utilizar informações de tal sistema de detecção de partículas ultrassônico por passagem para ajustar e/ou sugerir uma função cirúrgica durante um procedimento cirúrgico.
[0266] Em um aspecto, a detecção de som por reflexão sem con- tato pode ser utilizada para a detecção de partículas. Agora com refe- rência à Figura 26, é mostrado um sistema de detecção de partículas por reflexão ultrassônica 213600. Similar à técnica de passagem ul- trassônica descrita acima em relação à Figura 25, o sistema de detec-
ção de partículas ultrassônico por reflexão 213600 inclui um emissor, ou transmissor/fonte sonora, 213602 e um receptor 213606. Entretan- to, este sistema de detecção de partículas ultrassônico por reflexão 213600 difere do sistema de detecção de partículas ultrassônico por passagem 213500 em que o emissor 213602 e o receptor 213606 es- tão colocalizadas no mesmo dispositivo cirúrgico 213608. Em outros casos, o emissor 213602 e o receptor 213606 podem ser posicionados em dispositivos separados mas localizados adjacentemente entre si. Em vários casos, o dispositivo cirúrgico 213608 pode ser uma sonda escópica como o dispositivo 213502 (Figura 25), por exemplo.
[0267] O sistema de detecção de partículas ultrassônico por refle- xão 213600 é configurado para detectar as ondas sonoras refletidas. À reflexão e a refração das ondas sonoras dependerá das propriedades de superfície do tecido T que o dispositivo cirúrgico 213608 tem como alvo. Uma vez que o dispositivo cirúrgico 213608 não está em contato com o tecido T, ele é configurado para detectar os aspectos superfici- ais do tecido T, por exemplo, as características de superfície do tecido T e não propriedades/características profundas dentro do tecido T. Por exemplo, referindo-se ao fluxograma 213650 na Figura 27, os dados do emissor 213602 e do receptor 213606 em relação às propriedades da onda sonora são obtidos no bloco 213652 e fornecidos a um circui- to de controle para análise no bloco 213654. O circuito de controle é configurado para determinar informações de superfície do tecido no bloco 213656. Vários circuitos de controle para receber sinais de en- trada, calcular informações de superfície do tecido e fornecer saídas podem ser incorporados nos vários circuitos de controle aqui descritos. Por exemplo, os algoritmos para determinar as informações de super- fície do tecido a partir dos sinais de entrada podem ser armazenados na memória dos vários circuitos de controle aqui descritos.
[0268] Usos cirúrgicos para os sistemas de detecção de partículas ultrassônicos por reflexão incluem, por exemplo, a diferenciação de reflexão superficial rompida e a detecção de fluidos que escoam ou escorrem em uma superfície do tecido. Por exemplo, a reflexão sonora que indica características de tecido superficial rompido ou interrompido pode ser utilizada para detectar características de tecido não saudá- veis, como infecção, aderências, cicatrizes, remodelação e câncer. Por exemplo, a reflexão sonora que indica características de tecido super- ficial rompido ou interrompido pode ser utilizada para detectar caracte- rísticas de tecido não saudáveis, como infecção, aderências, cicatri- zes, remodelação e câncer. Fluidos que escoam ou escorrem sobre a superfície do tecido pode também criar diferentes efeitos Doppler so- bre as ondas sonoras que são direcionadas à superfície enquanto pro- duzem uma reflexão sonora que é diferente da reflexão para um sólido na superfície do tecido. Além disso, quanto mais fluido estiver presen- te, maior a absorção de som que o fluido pode induzir devido à absor- ção de uma porção da energia da onda sonora. Além disso, os efeitos Doppler na onda sonora resultaram em uma mudança de onda Dop- pler na onda sonora, dependendo se o fluido está se movendo na dire- ção do transmissor e do receptor ou na direção oposta. A direcionali- dade do fluxo de fluidos pode ser detectada. Em vários casos, a varia- ção da faixa de frequências emitida pelo transmissor possibilitaria o sistema refinar ainda mais a tensão superficial, o módulo e/ou a visco- sidade do fluido detectado, por exemplo. Um sistema cirúrgico ou cir- cuito de controle do mesmo pode ser configurado para utilizar informa- ções desse sistema de detecção de partículas por reflexão ultrassôni- ca para ajustar e/ou sugerir uma função cirúrgica durante um procedi- mento cirúrgico.
[0269] Em vários aspectos, o sistema pode ser configurado para monitorar o material no fluxo sendo removido/evacuado do abdômen por um sistema de evacuação de fumaça ou filtrado e substituído por um sistema de irrigação/insuflação, por exemplo, com as várias técni- cas aqui descritas para a identificação e a detecção de partículas ao longo de uma trajetória de fluxo. Em certos casos, o sistema pode ser configurado para detectar partículas dentro dos gases extraídos e me- dir diretamente sua vazão. Em um aspecto, uma matriz de passagem ultrassônica pode ser colocada em um cruzamento entre a passagem que está extraindo os gases de insuflação ou filtrando os gases de in- suflação, por exemplo. Tal matriz pode ser configurada para detectar partículas que passam através dela e, dessa forma, pode ser utilizada para determinar o tipo e a concentração das partículas que passam através dela. Uma alternativa à matriz de passagem ultrassônica é uma matriz de contagem a laser que pode ser colocada de modo simi- lar. A matriz de contagem a laser pode medir uma passagem de onda de luz laser bloqueada de um lado da passagem para outro ou a refra- ção da luz fora das partículas.
[0270] Em vários casos, a liberação de vórtice pode ser utilizada em combinação com a matriz de passagem ultrassônica ou a matriz de contagem a laser, descritas acima. A liberação de vórtice é configura- da para detectar o tamanho das partículas e sua vazão, ao invés de meramente usar a presença ou a concentração das partículas a partir de uma vazão predefinida. Quando se utiliza um fluxímetro de des- prendimento de vórtice, não existem partes móveis ou elementos den- tro do fluxo que sejam necessários para medir o fluxo. Vantajosamen- te, isso pode otimizar a habilidade de limpar o sistema de detecção e reutilizar o mesmo, e/ou podem minimizar a acúmulo de fluidos corpo- rais dentro do sistema de detecção, por exemplo. Exemplos
[0271] Vários aspectos da matéria descrita no presente documento são definidos nos seguintes exemplos numerados:
[0272] Exemplo 1 - Um sistema cirúrgico, compreendendo um sensor configurado para detectar uma propriedade de partículas aé- reas em um fluido dentro da cavidade abdominal de um paciente; um dispositivo cirúrgico configurado para implementar uma função cirúrgi- ca; e um circuito de controle compreendendo um processador e uma memória que armazena instruções executáveis pelo processador para: receber um sinal de entrada proveniente do sensor indicativo da pro- priedade de partículas aéreas no fluido; e em resposta ao sinal de en- trada, fornecer um sinal de saída ao dispositivo cirúrgico indicativo de um ajuste da função cirúrgica.
[0273] Exemplo 2 - O sistema cirúrgico do Exemplo 1, sendo que o sensor compreende ao menos um dentre um sensor óptico, um sensor a laser, um sensor ultrassônico, um sensor de ressonância magnética e um sensor de liberação de vórtice.
[0274] Exemplo 3 - O sistema cirúrgico de qualquer um dos Exem- plos 1 e 2, sendo que a propriedade das partículas aéreas no fluido compreende ao menos um dentre um tipo de partícula, um tamanho de partícula, uma concentração de partículas, uma velocidade de partícu- la e uma direção de partícula.
[0275] Exemplo 4 - O sistema cirúrgico de qualquer um dos Exem- plos 1 a 3, sendo que o ajuste da função cirúrgica compreender ao menos um dentre o aumento proporcional da função cirúrgica com ba- se na propriedade das partículas aéreas no fluido, a adição de uma função cirúrgica suplementar à função cirúrgica e a substituição da função cirúrgica por uma função cirúrgica alternativa.
[0276] Exemplo 5 - O sistema cirúrgico de qualquer um dos Exem- plos 1 a 4, sendo que o dispositivo cirúrgico compreende um gerador configurado para fornecer energia a um dispositivo de energia em um nível de potência, e sendo que o ajuste da função cirúrgica compreen- de ajustar o nível de potência fornecida ao dispositivo de energia pro- veniente do gerador.
[0277] Exemplo 6 - O sistema cirúrgico de qualquer um dos Exem- plos 1 a 4, sendo que o dispositivo cirúrgico compreende um evacua- dor de fumaça compreendendo uma bomba configurada para operar a uma velocidade, e sendo que o ajuste da função cirúrgica compreende ajustar a velocidade da bomba.
[0278] Exemplo 7 - O sistema cirúrgico de qualquer um dos Exem- plos 1 a 4, sendo que o dispositivo cirúrgico compreende um evacua- dor de fumaça compreendendo um sistema de filtragem, e sendo que o ajuste da função cirúrgica compreende ajustar uma trajetória de fluxo através do sistema de filtragem do evacuador de fumaça.
[0279] Exemplo 8 - O sistema cirúrgico do Exemplo 7, sendo que o sistema de filtragem compreende um filtro de particulados, e sendo que a trajetória de fluxo é desviada através do filtro de particulados quando o sinal de entrada indicar um aumento da concentração de particulados de partículas aéreas no fluido.
[0280] Exemplo 9 - O sistema cirúrgico de qualquer um dos Exem- plos 7 e 8, sendo que o sistema de filtragem compreende um conden- sador, e sendo que a trajetória de fluxo é desviada através do conden- sador quando o sinal de entrada indicar um aumento da concentração de aerossol de partículas aéreas no fluido.
[0281] Exemplo 10 - O sistema cirúrgico de qualquer um dos Exemplos 1 a 4, sendo que o dispositivo cirúrgico compreende um respiro da sala de operação, e sendo que o ajuste da função cirúrgica compreende ajustar o respiro da sala de operação para aumentar a ventilação através da mesma.
[0282] Exemplo 10 - O sistema cirúrgico de qualquer um dos Exemplos 1 a 4, sendo que o dispositivo cirúrgico compreende um respiro da sala de operação, e sendo que o ajuste da função cirúrgica compreende ajustar o respiro da sala de operação para aumentar a ventilação através da mesma. e em resposta à pluralidade de sinais de entrada, fornecer o sinal de saída ao dispositivo cirúrgico indicativo do ajuste da função cirúrgica.
[0283] Exemplo 12 - Uma mídia não transitória que armazena ins- truções legíveis por computador que, quando executadas, fazem com que um dispositivo cirúrgico: receba um sinal de entrada de um sensor indicativo de uma propriedade de partículas aéreas em um fluido den- tro de uma cavidade abdominal do paciente; e em resposta ao sinal de entrada, fornecer um sinal de saída a um dispositivo cirúrgico indicati- vo de um ajuste de uma função cirúrgica.
[0284] Exemplo 13 - A mídia não transitória do Exemplo 12, sendo que as instruções legíveis por computador, quando executadas, fazem com que o dispositivo cirúrgico forneça o sinal de saída a um gerador para ajustar um nível de potência do gerador.
[0285] Exemplo 14 - A mídia não transitória do Exemplo 12, sendo que as instruções legíveis por computador, quando executadas, fazem com que o dispositivo cirúrgico forneça o sinal de saída a um evacua- dor de fumaça para ajustar uma velocidade de uma bomba do evacu- ador de fumaça.
[0286] Exemplo 15 - A mídia não transitória do Exemplo 12, sendo que as instruções legíveis por computador, quando executadas, fazem com que o dispositivo cirúrgico forneça o sinal de saída a um evacua- dor de fumaça para ajustar uma trajetória de fluxo através do evacua- dor de fumaça.
[0287] Exemplo 16 - A mídia não transitória de qualquer um dos Exemplos 12 a 15, sendo que as instruções legíveis por computador, quando executadas, fazem com que o dispositivo cirúrgico ajuste a função cirúrgica mediante a alteração da função cirúrgica em propor- ção a uma alteração da propriedade das partículas aéreas no fluido.
[0288] Exemplo 17 - A mídia não transitória de qualquer um dos Exemplos 12 a 16, sendo que as instruções legíveis por computador,
quando executadas, fazem com que o dispositivo cirúrgico ajuste a função cirúrgica mediante a adição de uma função cirúrgica suplemen- tar em combinação com a função cirúrgica.
[0289] Exemplo 18 - A mídia não transitória de qualquer um dos Exemplos 12 a 17, sendo que as instruções legíveis por computador, quando executadas, fazem com que o dispositivo cirúrgico ajuste a função cirúrgica mediante a substituição da função cirúrgica por uma função cirúrgica alternativa.
[0290] Exemplo 19 - Um método compreendendo: receber um si- nal de entrada de um sensor indicativo de uma propriedade de partícu- las aéreas em um fluido dentro da cavidade abdominal de um pacien- te; e em resposta ao sinal de entrada, fornecer automaticamente um sinal de saída a um dispositivo cirúrgico indicativo de um ajuste de uma função cirúrgica do dispositivo cirúrgico.
[0291] Exemplo 20 - O método do Exemplo 19 compreendendo adicionalmente: receber um segundo sinal de entrada do sensor indi- cativo da propriedade das partículas aéreas no fluido em um momento subsequente ao recebimento do sinal de entrada; e em resposta ao segundo sinal de entrada, fornecer automaticamente um segundo sinal de saída a um segundo dispositivo cirúrgico indicativo de um ajuste de uma função cirúrgica do segundo dispositivo cirúrgico, sendo que o segundo dispositivo cirúrgico é diferente do primeiro dispositivo cirúrgi- co.
[0292] Exemplo 21 - Um dispositivo cirúrgico compreendendo: um atuador configurado para receber uma entrada; e um circuito de con- trole configurado para: receber um sinal de um controlador cirúrgico central com reconhecimento situacional indicativo de um estado cirúr- gico; receber um sinal de atuação do atuador em resposta à entrada; e implementar uma função cirúrgica em resposta ao sinal de atuação, sendo que a função cirúrgica compreende uma primeira função cirúrgi-
ca quando o estado cirúrgico corresponde a um primeiro estado cirúr- gico, sendo que a função cirúrgica compreende uma segunda função cirúrgica quando o estado cirúrgico corresponde a um segundo estado cirúrgico, sendo que o segundo estado cirúrgico é diferente do primeiro estado cirúrgico, e sendo que a segunda função cirúrgica é diferente da primeira função cirúrgica.
[0293] Exemplo 22 - O dispositivo cirúrgico do Exemplo 21, sendo que o controlador cirúrgico central com reconhecimento situacional compreende um módulo de consciência situacional, e sendo que o es- tado cirúrgico compreende uma etapa em um procedimento cirúrgico.
[0294] Exemplo 23 - O dispositivo cirúrgico de qualquer um dos Exemplos 21 e 22, sendo que o estado cirúrgico compreender a identi- ficação de um conjunto de dispositivos cirúrgicos atualmente em uso em um centro cirúrgico.
[0295] Exemplo 24 - O dispositivo cirúrgico de qualquer um dos Exemplos 21 a 23, sendo que o estado cirúrgico compreende uma po- sição de uma porção do dispositivo cirúrgico.
[0296] Exemplo 25 - O dispositivo cirúrgico de qualquer um dos Exemplos 21 a 24, sendo que o estado cirúrgico compreende uma po- sição de uma garra de um atuador de extremidade do dispositivo cirúr- gico.
[0297] Exemplo 26 - O dispositivo cirúrgico de qualquer um dos Exemplos 21 a 25, sendo que o atuador é móvel através de uma pri- meira faixa de movimento de uma primeira posição para uma segunda posição e através de uma segunda faixa de movimento da segunda posição para uma terceira posição, sendo que o movimento do atuador na primeira faixa de movimento é configurado para ativar a função ci- rúrgica, e sendo que o movimento do atuador na segunda faixa de movimento é configurado para dimensionar um grau da função cirúrgi- ca.
[0298] Exemplo 27 - O dispositivo cirúrgico de qualquer um dos Exemplos 21 a 26, sendo que compreende adicionalmente um sensor de efeito Hall configurado para determinar a posição do atuador, sendo que a primeira função cirúrgica compreende uma ativação, e sendo que a segunda função cirúrgica compreende ajustar um grau da ativa- ção com base na posição do atuador detectada pelo sensor de efeito Hall.
[0299] Exemplo 28 - O dispositivo cirúrgico de qualquer um dos Exemplos 21 a 26, sendo que compreende adicionalmente um exten- sômetro, sendo que o extensômetro é configurado para determinar uma força da entrada no atuador, sendo que a primeira função cirúrgi- ca compreende uma ativação, e sendo que a segunda função cirúrgica compreende ajustar um grau da ativação com base na força da entra- da detectada pelo extensômetro.
[0300] Exemplo 29 - O dispositivo cirúrgico de qualquer um dos Exemplos 21 a 28, sendo que a primeira função cirúrgica é confinada entre um primeiro limite máximo e um primeiro limite mínimo, sendo que a segunda função cirúrgica compreende um segundo limite máxi- mo e um segundo limite mínimo, sendo que o primeiro limite máximo é diferente do segundo limite máximo, e sendo que o primeiro limite mi- nimo é diferente do segundo limite mínimo.
[0301] Exemplo 30 - O dispositivo cirúrgico de qualquer um dos Exemplos 21 a 29, sendo que o primeiro estado cirúrgico corresponder a uma etapa cirúrgica de uso bruto, e sendo que o segundo estado cirúrgico corresponde a uma etapa cirúrgica de uso com precisão.
[0302] Exemplo 31 - O dispositivo cirúrgico de qualquer um dos Exemplos 21 a 30, sendo que o atuador compreende ao menos um dentre um botão, uma chave, uma alternância, um gatilho, uma ala- vanca, um dial e um botão de seleção.
[0303] Exemplo 32 - O dispositivo cirúrgico de qualquer um dos
Exemplos 21 a 31, sendo que o circuito de controle compreende um processador e uma memória acoplada de modo comunicativo ao pro- cessador.
[0304] Exemplo 33 - Uma mídia não transitória que armazena ins- truções legíveis por computador que, quando executadas, fazem com que um dispositivo cirúrgico: receba um sinal da parte central cirúrgica com reconhecimento situacional indicativo de um estado cirúrgico; re- ceber um sinal de atuação em resposta a uma entrada aplicada a um atuador de um dispositivo cirúrgico; e implementar uma função cirúrgi- ca em resposta ao sinal de atuação, sendo que a função cirúrgica compreende uma primeira função cirúrgica quando o estado cirúrgico corresponde a um primeiro estado cirúrgico, sendo que a função cirúr- gica compreende uma segunda função cirúrgica quando o estado ci- rúrgico corresponde a um segundo estado cirúrgico, sendo que o se- gundo estado cirúrgico é diferente do primeiro estado cirúrgico, e sen- do que a segunda função cirúrgica é diferente da primeira função ci- rúrgica.
[0305] Exemplo 34 - Um sistema compreendendo: uma tela confi- gurada para seletivamente mostrar uma recomendação para um médi- co em uma sala de operação; e um circuito de controle que compreen- de um processador e uma memória em comunicação de sinal com o processador, sendo que a memória armazena instruções executáveis pelo processador para: receber um sinal de um controlador cirúrgico central com reconhecimento situacional indicativo de um estado cirúr- gico; determinar um nível de prioridade da recomendação com base no estado cirúrgico; e comunicar o nível de prioridade da recomenda- ção através da tela.
[0306] Exemplo 35 - O sistema do Exemplo 34, sendo que o circui- to de controle é adicionalmente configurado para selecionar uma ou mais recomendações a partir de uma pluralidade de possíveis reco-
mendações com base no estado cirúrgico.
[0307] Exemplo 36 - O sistema do Exemplo 35, sendo que o circui- to de controle é adicionalmente configurado para ajustar o nível de pri- oridade da recomendação com base em uma ação cirúrgica antecipa- da, e sendo que a ação cirúrgica antecipada se baseia no estado ci- rúrgico.
[0308] Exemplo 37 - O sistema do Exemplo 36, sendo que a ação cirúrgica antecipada se baseia em uma posição de um dispositivo ci- rúrgico em um sítio cirúrgico.
[0309] Exemplo 38 - O sistema de qualquer um dos Exemplos 34 a 37, sendo que um nível de prioridade elevado é comunicado com ao menos uma ação dentre marcar, enfatizar, destacar e piscar.
[0310] Exemplo 39 - O sistema de qualquer um dos Exemplos 34 a 38, sendo que a tela é posicionada em um dispositivo cirúrgico.
[0311] Exemplo 40 - O sistema de qualquer um dos Exemplos 34 a 39, sendo que compreende adicionalmente um sistema de imagea- mento compreendendo um monitor de vídeo posicionável na sala de operação, sendo que a tela é posicionada no monitor de vídeo.
[0312] Embora várias formas tenham sido ilustradas e descritas, não é intenção do requerente restringir ou limitar o escopo das reivin- dicações em anexo a tal detalhe. Numerosas modificações, variações, alterações, substituições, combinações e equivalentes destas formas podem ser implementadas e ocorrerão aos versados na técnica sem se que afaste do escopo da presente descrição. Além disso, a estrutu- ra de cada elemento associado com a forma pode ser alternativamente descrita como um meio para fornecer a função realizada pelo elemen- to. Além disso, onde forem revelados materiais para determinados componentes, outros materiais podem ser usados. Deve-se compre- ender, portanto, que a descrição precedente e as reivindicações em anexo pretendem cobrir todas essas modificações, combinações e va-
riações abrangidas pelo escopo das modalidades apresentadas. As reivindicações em anexo se destinam a cobrir todas essas modifica- ções, variações, alterações, substituições, modificações e equivalen- tes.
[0313] A descrição detalhada precedente apresentou várias for- mas dos dispositivos e/ou processos por meio do uso de diagramas de blocos, fluxogramas e/ou exemplos. Embora esses diagramas de blo- co, fluxogramas e/ou exemplos contenham uma ou mais funções e/ou operações, será compreendido pelos versados na técnica que cada função e/ou operação dentro desses diagramas de bloco, fluxogramas e/ou exemplos pode ser implementada, individual e/ou coletivamente, através de uma ampla gama de hardware, software, firmware ou prati- camente qualquer combinação destes. Os versados na técnica reco- nhecerão, contudo, que alguns aspectos dos aspectos aqui revelados, no todo ou em parte, podem ser implementados de modo equivalente em circuitos integrados, como um ou mais programas de computador executados em um ou mais computadores (por exemplo, como um ou mais programas executados em um ou mais sistemas de computador), como um ou mais programas executados em um ou mais processado- res (por exemplo, como um ou mais programas executados em um ou mais microprocessadores), como firmware, ou virtualmente como qualquer combinação dos mesmos, e que projetar o conjunto de circui- tos e/ou escrever o código para o software e firmware estaria dentro do âmbito de prática do versado na técnica, à luz desta descrição. Além disso, os versados na técnica entenderão que os mecanismos do assunto aqui descrito podem ser distribuídos como um ou mais produ- tos de programa em uma variedade de formas e que uma forma ilus- trativa do assunto aqui descrito é aplicável independentemente do tipo específico de meio de transmissão de sinais utilizado para efetivamen- te realizar a distribuição.
[0314] As instruções usadas para programar a lógica para execu- tar vários aspectos revelados podem ser armazenadas em uma me- mória no sistema, como memória de acesso aleatório dinâmica (DRAM), cache, memória flash ou outro armazenamento. Além disso, as instruções podem ser distribuídas através de uma rede ou por meio de outras mídias legíveis por computador. Dessa forma uma mídia le- gível por máquina pode incluir qualquer mecanismo para armazenar ou transmitir informações em uma forma legível por uma máquina (por exemplo, um computador), mas não se limita a, disquetes, discos ópti- cos, disco compacto de memória só de leitura (CD-ROMs), e discos óptico-dínamos discos, memória só de leitura (ROM), memória de acesso aleatório (RAM), memória só de leitura programável apagável (EPROM), memória só de leitura programável apagável eletricamente (EEPROM), cartões magnéticos ou ópticos, memória flash, ou uma mídia tangível de armazenamento legíveis por máquina usada na transmissão de informações pela Internet através de um cabo elétrico, óptico, acústico ou outras formas de sinais de propagados (por exem- plo, ondas portadoras, sinal de infravermelho, sinais digitais, etc.). Consequentemente, a mídia não transitória legível por computador in- clui qualquer tipo de mídia legível por máquina adequada para arma- zenar ou transmitir instruções ou informações eletrônicas em uma for- ma legível por uma máquina (por exemplo, um computador).
[0315] Conforme utilizado em qualquer aspecto da presente inven- ção, o termo "circuito de controle" pode se referir a, por exemplo, um conjunto de circuitos com fio, circuitos programáveis (por exemplo, um processador de computador que inclui um ou mais núcleos de proces- samento de instrução individuais, unidade de processamento, proces- sador, microcontrolador, unidade do microcontrolador, controlador, processador de sinal digital (DSP), dispositivo lógico programável (PLD), matriz lógica programável (PLA), ou arranjo de portas progra-
mável em campo (FPGA)), circuitos de máquinas de estado, firmware que armazena instruções executadas pelo circuito programável, e qualquer combinação dos mesmos. O circuito de controle pode, coleti- va ou individualmente, ser incorporado como circuito elétrico que é parte de um sistema maior, por exemplo, um circuito integrado (IC), um circuito integrado específico de aplicação (ASIC), um sistema on- chip (SoC), computadores desktop, computadores laptop, computado- res tablet, servidores, fones inteligentes, etc. Consequentemente, co- mo usado na presente invenção, "circuito de controle" inclui, mas não se limita a, circuitos elétricos que tenham ao menos um circuito elétrico discreto, circuitos elétricos que tenham ao menos um circuito integra- do, circuitos elétricos que tenham ao menos um circuito integrado para aplicação específica, circuitos elétricos que formem um dispositivo de computação para finalidades gerais configurado por um programa de computador (por exemplo, um computador para finalidades gerais con- figurado por um programa de computador que ao menos parcialmente execute processos e/ou dispositivos aqui descritos, ou um micropro- cessador configurado por um programa de computador que ao menos parcialmente execute os processos e/ou dispositivos aqui descritos), circuitos elétricos que formem um dispositivo de memória (por exem- plo, formas de memória de acesso aleatório), e/ou circuitos elétricos que formem um dispositivo de comunicações (por exemplo, um mo- dem, chave de comunicação, ou equipamento óptico-elétrico). Os ver- sados na técnica reconhecerão que o assunto aqui descrito pode ser implementado de modo analógico ou digital, ou em alguma combina- ção destes.
[0316] Como usado em qualquer aspecto da presente invenção, o termo "lógico" pode se referir a um aplicativo, software, firmware e/ou circuito configurado para executar qualquer das operações anterior- mente mencionadas. O software pode ser incorporado como um paco-
te de software, um código, instruções, conjuntos de instruções e/ou dados registados na mídia de armazenamento não transitório legível por computador. O firmware pode ser incorporado como código, ins- truções ou conjuntos de instruções e/ou dados que são codificados rigidamente (por exemplo, não voláteis) em dispositivos de memória.
[0317] Como usado em qualquer aspecto da presente invenção, os termos "componente", "sistema", "módulo" e similares podem se referir a uma entidade relacionada a computador, seja hardware, uma combinação de hardware e software, software ou software em execu- ção.
[0318] Como aqui usado em um aspecto na presente invenção, um "algoritmo" se refere à sequência autoconsistente de etapas que levam ao resultado desejado, onde uma "etapa" se refere à manipula- ção de quantidades físicas e/ou estados lógicos que podem, embora não necessariamente precisem, assumir a forma de sinais elétricos ou magnéticos que possam ser armazenados, transferidos, combinados, comparados e manipulados de qualquer outra forma. É uso comum chamar esses sinais de bits, valores, elementos, símbolos, caracteres, termos, números ou congêneres. Esses termos e termos similares po- dem estar associados a quantidades físicas adequadas e são identifi- cações meramente convenientes aplicadas a essas quantidades e/ou estados.
[0319] Uma rede pode incluir uma rede comutada de pacotes. Os dispositivos de comunicação podem ser capazes de se comunicar uns com os outros com o uso de um protocolo de comunicações de rede comutada de pacotes selecionado. Um protocolo de comunicações exemplificador pode incluir um protocolo de comunicações Ethernet que pode ser capaz de permitir a comunicação com o uso de um pro- tocolo de controle de transmissão/protocolo de Internet (TCP/IP). O protocolo Ethernet pode se conformar ou ser compatível com o padrão
Ethernet publicado pelo Institute of Electrical and Electronics Engine- ers (IEEE) intitulado "IEEE 802.3 Standard", publicado em dezembro de 2008 e/ou versões posteriores deste padrão. Alternativamente ou adicionalmente, os dispositivos de comunicação podem ser capazes de se comunicar uns com os outros com o uso de um protocolo de comunicações X.25. O protocolo de comunicações X.25 pode se con- formar ou ser compatível com um padrão promulgado pelo Internatio- nal Telecommunication Union-Telecommunication Standardization Sector (ITU-T). Alternativamente ou adicionalmente, os dispositivos de comunicação podem ser capazes de se comunicar uns com os outros com o uso de um protocolo de comunicações frame-relay. O protocolo de comunicações frame-relay pode se conformar ou ser compatível com um padrão promulgado pelo Consultative Committee for Internati- onal Telegraph and Telephone (CCITT) e/ou the American National Standards Institute (ANSI). Alternativamente ou adicionalmente, os transceptores podem ser capazes de se comunicar uns com os outros com o uso de um protocolo de comunicação de modo de transferência assíncrono ("ATM" - asynchronous transfer mode). O protocolo de co- municação ATM pode se conformar ou ser compatível com um padrão ATM publicado pelo fórum ATM intitulado "ATM-MPLS Network Inter- working 2.0" publicado em agosto de 2001, e/ou versões posteriores desse padrão. Obviamente, protocolos de comunicação de rede orien- tados por conexão diferentes e/ou pós-desenvolvidos são igualmente contemplados na presente invenção.
[0320] Salvo afirmação expressa em contrário, conforme fica evi- dente a partir da descrição precedente, é entendido que, ao longo da descrição precedente, as discussões que usam termos como "proces- samento", ou "computação", ou "cálculo", ou "determinação", ou "exi- bição", ou similares, se referem à ação e aos processos de um compu- tador, ou dispositivo de computação eletrônica similar, que manipule e transforme os dados representados sob a forma de grandezas físicas (eletrônicas) nos registros e nas memórias do computador em outros dados representados de modo similar sob a forma de grandezas físi- cas nas memórias ou nos registros do computador, ou em outros dis- positivos similares de armazenamento, transmissão ou exibição de in- formações.
[0321] Um ou mais componentes podem ser chamados na presen- te invenção de "configurado para", "configurável para", "operável/ope- racional para", "adaptado/adaptável para", "capaz de", "conformável/ conformado para", etc. Os versados na técnica reconhecerão que "configurado para" pode, de modo geral, abranger componentes em estado ativo e/ou componentes em estado inativo e/ou componentes em estado de espera, exceto quando o contexto determinar o contrá- rio.
[0322] Os termos "proximal" e "distal" são usados na presente in- venção com referência a um médico que manipula a porção de empu- nhadura de um instrumento cirúrgico. O termo "proximal" se refere à porção mais próxima ao médico, e o termo "distal" se refere à porção situada na direção oposta ao médico. Também será entendido que, por uma questão de conveniência e clareza, termos espaciais como "vertical", "horizontal", "para cima" e "para baixo" podem ser usados na presente invenção com relação aos desenhos. Entretanto, instrumen- tos cirúrgicos podem ser usados em muitas orientações e posições, e esses termos não se destinam a ser limitadores e/ou absolutos.
[0323] As pessoas versadas na técnica reconhecerão que, em ge- ral, os termos usados aqui, e principalmente nas reivindicações em anexo (por exemplo, corpos das reivindicações em anexo) destinam- se geralmente como termos "abertos" (por exemplo, o termo "incluin- do" deve ser interpretado como "incluindo, mas não se limitando a", o termo "tendo" deve ser interpretado como "tendo, ao menos", o termo
"inclui" deve ser interpretado como "inclui, mas não se limita a", etc.). Será ainda entendido pelos versados na técnica que, quando um nú- mero específico de uma menção de reivindicação introduzida for pre- tendido, tal intenção será expressamente mencionada na reivindicação e, na ausência de tal menção, nenhuma intenção estará presente. Por exemplo, como uma ajuda para a compreensão, as seguintes reivindi- cações em anexo podem conter o uso das frases introdutórias "ao me- nos um" e "um ou mais" para introduzir menções de reivindicação. En- tretanto, o uso de tais frases não deve ser interpretado como implican- do que a introdução de uma menção da reivindicação pelos artigos indefinidos "um, uns" ou "uma, umas" limita qualquer reivindicação es- pecífica contendo a menção da reivindicação introduzida a reivindica- ções que contêm apenas uma tal menção, mesmo quando a mesma reivindicação inclui as frases introdutórias "um ou mais" ou "ao menos um" e artigos indefinidos, como "um, uns" ou "uma, umas" (por exem- plo, "um, uns" e/ou "uma, umas" deve tipicamente ser interpretado co- mo significando "ao menos um" ou "um ou mais"); o mesmo vale para o uso de artigos definidos usados para introduzir as menções de rei- vindicação.
[0324] Além disso, mesmo se um número específico de uma men- ção de reivindicação introduzida for explicitamente mencionado, os versados na técnica reconhecerão que essa menção precisa ser tipi- camente interpretada como significando ao menos o número mencio- nado (por exemplo, a mera menção de "duas menções", sem outros modificadores, tipicamente significa ao menos duas menções, ou duas ou mais menções). Além disso, em casos onde é usada uma conven- ção análoga a "pelo menos um dentre A, B e C, etc.", em geral essa construção se destina a ter o sentido no qual a convenção seria en- tendida por (por exemplo, "um sistema que tem ao menos um dentre A, B e C" incluiria, mas não se limitaria a, sistemas que têm A sozinho,
B sozinho, C sozinho, A e B juntos, A e C juntos, B e C juntos, e/ou A, B e C juntos, etc.). Em casos nos quais é usada uma convenção aná- loga a "pelo menos um dentre A, B ou C, etc.", em geral essa constru- ção se destina a ter o sentido no qual a convenção seria entendida por (por exemplo, "um sistema que tem ao menos um dentre A, B e C" in- cluiria, mas não se limitaria a, sistemas que têm A sozinho, B sozinho, C sozinho, A e B juntos, A e C juntos, B e C juntos, e/ou A, B e C jun- tos, etc.). Será adicionalmente entendido pelos versados na técnica que tipicamente uma palavra e/ou uma frase disjuntiva apresentando dois ou mais termos alternativos, quer na descrição, nas reivindica- ções ou nos desenhos, deve ser entendida como contemplando a pos- sibilidade de incluir um dos termos, qualquer um dos termos ou ambos os termos, exceto quando o contexto determinar indicar algo diferente. Por exemplo, a frase "A ou B" será tipicamente entendida como inclu- indo as possibilidades de "A" ou "B"ou "Ae B".
[0325] Com respeito às reivindicações em anexo, os versados na técnica entenderão que as operações mencionadas nas mesmas po- dem, de modo geral, ser executadas em qualquer ordem. Além disso, embora vários diagramas de fluxos operacionais sejam apresentados em uma ou mais sequências, deve-se compreender que as várias ope- rações podem ser executadas em outras ordens diferentes daquelas que estão ilustradas, ou podem ser executadas simultaneamente. Exemplos dessas ordenações alternativas podem incluir ordenações sobrepostas, intercaladas, interrompidas, reordenadas, incrementais, preparatórias, suplementares, simultâneas, inversas ou outras ordena- ções variantes, exceto quando o contexto determinar em contrário. Ademais, termos como "responsivo a", "relacionado a" ou outros parti- cípios adjetivos não pretendem de modo geral excluir essas variantes, exceto quando o contexto determinar em contrário.
[0326] Vale notar que qualquer referência a "um (1) aspecto", "um aspecto", "uma exemplificação" ou "uma (1) exemplificação", e simila- res significa que um determinado recurso, estrutura ou característica descrito em conexão com o aspecto está incluído em ao menos um aspecto. Dessa forma, o uso de expressões como "em um (1) aspec- to", "em um aspecto", "em uma exemplificação", "em uma (1) exempli- ficação", em vários locais ao longo deste relatório descritivo não se refere necessariamente ao mesmo aspecto. Além disso, os recursos, estruturas ou características específicos podem ser combinados de qualquer maneira adequada em um ou mais aspectos.
[0327] Qualquer pedido de patente, patente, publicação não de patente ou outro material de descrição mencionado neste relatório descritivo e/ou mencionado em qualquer folha de dados de pedido es- tá aqui incorporado a título de referência, até o ponto em que os mate- riais incorporados não são inconsistentes com isso. Desse modo, e na medida do necessário, a descrição como explicitamente aqui apresen- tada substitui qualquer material conflitante incorporado à presente in- venção a título de referência. Qualquer material, ou porção do mesmo, tido como aqui incorporado a título de referência, mas que entre em conflito com as definições, declarações, ou outros materiais de descri- ção existentes aqui apresentados estará aqui incorporado apenas até o ponto em que não haja conflito entre o material incorporado e o ma- terial de descrição existente.
[0328] Em resumo, foram descritos numerosos benefícios que re- sultam do emprego dos conceitos descritos no presente documento. À descrição anteriormente mencionada de uma ou mais modalidades foi apresentada para propósitos de ilustração e descrição. Essa descrição não pretende ser exaustiva nem limitar a invenção à forma precisa re- velada. Modificações ou variações são possíveis à luz dos ensinamen- tos acima. Uma ou mais modalidades foram escolhidas e descritas com a finalidade de ilustrar os princípios e a aplicação prática para,
assim, permitir que o versado na técnica use as várias modalidades e com várias modificações, conforme sejam convenientes ao uso espe- cífico contemplado.
Pretende-se que as reivindicações apresentadas em anexo definam o escopo geral.

Claims (20)

REIVINDICAÇÕES
1. Sistema cirúrgico caracterizado por compreender: um sensor configurado para detectar uma propriedade de partículas transportadas pelo ar em um fluido dentro da cavidade ab- dominal de um paciente; um dispositivo cirúrgico configurado para implementar uma função cirúrgica; e um circuito de controle que compreende um processador e uma memória que armazena instruções executáveis pelo processador para: receber um sinal de entrada proveniente do sensor indicati- vo da propriedade das partículas transportadas pelo ar no fluido; e em resposta ao sinal de entrada, fornecer um sinal de saída ao dispositivo cirúrgico indicativo de um ajuste da função cirúrgica.
2. Sistema cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizado por o sensor compreender ao menos um dentre um sensor óptico, um sensor a laser, um sensor ultrassônico, um sensor de res- sonância magnética e um sensor de liberação de vórtice.
3. Sistema cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizado por a propriedade das partículas transportadas pelo ar no fluido compreender pelo menos um dentre um tipo de partícula, um tamanho de partícula, uma concentração de partículas, uma velocida- de de partícula e uma direção de partícula.
4, Sistema cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizado por o ajuste da função cirúrgica compreender ao menos um dentre o aumento proporcional da função cirúrgica com base na propriedade das partículas transportadas pelo ar no fluido, a adição de uma função cirúrgica suplementar à função cirúrgica e a substituição da função cirúrgica por uma função cirúrgica alternativa.
5. Sistema cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, ca-
racterizado por o dispositivo cirúrgico compreender um gerador confi- gurado para fornecer energia a um dispositivo de energia a um nível de potência, e sendo que o ajuste da função cirúrgica compreende ajustar o nível de potência fornecida ao dispositivo de energia proveni- ente do gerador.
6. Sistema cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizado por o dispositivo cirúrgico compreender um evacuador de fumaça compreendendo uma bomba configurada para operar a uma velocidade, e sendo que o ajuste da função cirúrgica compreende ajustar a velocidade da bomba.
7. Sistema cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizado por o dispositivo cirúrgico compreender um evacuador de fumaça compreendendo um sistema de filtragem, e sendo que o ajuste da função cirúrgica compreende ajustar uma trajetória de fluxo através do sistema de filtragem do evacuador de fumaça.
8. Sistema cirúrgico, de acordo com a reivindicação 7, ca- racterizado por o sistema de filtragem compreender um filtro de parti- culados, e sendo que a trajetória de fluxo é desviada através do filtro de particulados quando o sinal de entrada indicar um aumento da con- centração de particulados de partículas transportadas pelo ar no fluido.
9. Sistema cirúrgico, de acordo com a reivindicação 7, ca- racterizado por o sistema de filtragem compreender um condensador, e sendo que a trajetória de fluxo é desviada através do condensador quando o sinal de entrada indicar um aumento da concentração de ae- rossol de partículas transportadas pelo ar no fluido.
10. Sistema cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizado por o dispositivo cirúrgico compreender um respiro da sala de operação, e sendo que o ajuste da função cirúrgica compreende ajustar o respiro da sala de operação para aumentar a ventilação atra- vés da mesma.
11. Sistema cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizado por o circuito de controle ser adicionalmente configurado para: receber uma pluralidade de sinais de entrada indicativos de uma pluralidade de propriedades de partículas transportadas pelo ar no fluido, sendo que a pluralidade de sinais de entrada compreende o sinal de entrada; e em resposta à pluralidade de sinais de entrada, fornecer o sinal de saída ao dispositivo cirúrgico indicativo do ajuste da função cirúrgica.
12. Mídia não transitória caracterizada por armazenar ins- truções legíveis por computador que, quando executadas, fazem um dispositivo cirúrgico: receber um sinal de entrada de um sensor indicativo de uma propriedade de partículas transportadas pelo ar em um fluido den- tro da cavidade abdominal de um paciente; e em resposta ao sinal de entrada, fornecer um sinal de saída a um dispositivo cirúrgico indicativo de um ajuste de uma função cirúr- gica.
13. Mídia não transitória, de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por as instruções legíveis por computador, quando exe- cutadas, fazerem com que o dispositivo cirúrgico forneça o sinal de saída a um gerador para ajustar um nível de potência do gerador.
14. Mídia não transitória, de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por as instruções legíveis por computador, quando exe- cutadas, fazerem com que o dispositivo cirúrgico forneça o sinal de saída a um evacuador de fumaça para ajustar uma velocidade de uma bomba do evacuador de fumaça.
15. Mídia não transitória, de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por as instruções legíveis por computador, quando exe-
cutadas, fazerem com que o dispositivo cirúrgico forneça o sinal de saída a um evacuador de fumaça para ajustar uma trajetória de fluxo através do evacuador de fumaça.
16. Mídia não transitória, de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por as instruções legíveis por computador, quando exe- cutadas, fazerem com que o dispositivo cirúrgico ajuste a função cirúr- gica mediante a alteração da função cirúrgica em proporção a uma al- teração da propriedade das partículas transportadas pelo ar no fluido.
17. Mídia não transitória, de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por as instruções legíveis por computador, quando exe- cutadas, fazerem com que o dispositivo cirúrgico ajuste a função cirúr- gica mediante a adição de uma função cirúrgica suplementar em com- binação com a função cirúrgica.
18. Mídia não transitória, de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por as instruções legíveis por computador, quando exe- cutadas, fazerem com que o dispositivo cirúrgico ajuste a função cirúr- gica mediante a substituição da função cirúrgica por uma função cirúr- gica alternativa.
19. Método caracterizado por compreender: receber um sinal de entrada de um sensor indicativo de uma propriedade de partículas transportadas pelo ar em um fluido den- tro da cavidade abdominal de um paciente; e em resposta ao sinal de entrada, fornecer automaticamente um sinal de saída a um dispositivo cirúrgico indicativo de um ajuste de uma função cirúrgica do dispositivo cirúrgico.
20. Método, de acordo com a reivindicação 19, caracteriza- do por compreender adicionalmente: receber um segundo sinal de entrada do sensor indicativo da propriedade das partículas transportadas pelo ar no fluido em um momento subsequente ao recebimento do sinal de entrada; e em resposta ao segundo sinal de entrada, fornecer automa- ticamente um segundo sinal de saída a um segundo dispositivo cirúr- gico indicativo de um ajuste de uma função cirúrgica do segundo dis- positivo cirúrgico, sendo que o segundo dispositivo cirúrgico é diferen- te do primeiro dispositivo cirúrgico.
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