BR112019025291B1 - Sistema para tratamento bucal e método para fornecer um benefício de tratamento bucal - Google Patents

Sistema para tratamento bucal e método para fornecer um benefício de tratamento bucal Download PDF

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Tara Fourre
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Davide Miksa
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Abstract

A presente invenção fornece sistemas de tratamento bucal (1100) que compreendem: um aparelho que compreende uma primeira (1132) e uma segunda (1134) pluralidades de bocais, sendo o aparelho configurado para ser mantido na boca de um usuário com as primeira e segunda pluralidades de bocais em comunicação fluida com uma ou mais superfícies da cavidade bucal do usuário; uma fonte de gás; uma fonte de líquido; e um controlador de fluido para direcionar fluido arrastado para o aparelho. Além disso, são revelados métodos de limpeza ou para fornecer de outra forma benefícios para uma ou mais superfícies da cavidade bucal com o uso de um sistema da presente invenção.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção se refere a sistemas de tratamento bucal adequados para uso doméstico, para fornecer um efeito benéfico à cavidade bucal de um mamífero.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0002] Além dos exames dentários profissionais regulares, a higie ne bucal diária é geralmente reconhecida como uma medida preventiva eficaz contra o aparecimento, desenvolvimento e/ou exacerbação de doenças periodontais, gengivites e/ou cáries dentárias. Infelizmente, entretanto, até os indivíduos mais meticulosos dedicados a práticas completas de escovação e uso do fio dental muitas vezes não conseguem alcançar, soltar e remover biofilme, placa ou particulados de alimento interdental profundo e/ou de gengiva profunda. A maioria dos indivíduos se submete a limpezas dentárias profissionais semestralmente para remover depósitos de tártaro.
[0003] Por muitos anos, foram desenvolvidos produtos para facili tar a limpeza doméstica simples de dentes, embora ainda não esteja disponível um único dispositivo que seja simples de usar e que limpe todas as superfícies de um dente e/ou as áreas gengival ou subgengi- val simultaneamente. A escova de dentes convencional é amplamente usada, embora exija uma entrada significativa de energia para ser eficaz e, adicionalmente, uma escova de dentes convencional não pode limpar adequadamente as áreas interproximais dos dentes. A limpeza das áreas entre os dentes exige atualmente o uso de fio dental, palito ou algum outro dispositivo adicional além de uma escova de dentes.
[0004] As escovas de dentes elétricas alcançaram uma populari dade significativa e, embora reduzam a entrada de energia necessária para usar uma escova de dentes, ainda são inadequadas para assegurar uma limpeza de dente interproximal adequada. Os irrigadores orais são conhecidos por limpar a área interproximal entre os dentes. Entretanto, tais dispositivos têm um único jato que deve ser direcionado para a área interproximal precisa envolvida a fim de remover detritos. Estes limpadores do tipo bomba de água são, portanto, tipicamente apenas de valor significativo em conjunto com dentes que têm aparelhos ortodônticos que muitas vezes retêm partículas grandes de alimentos. Será entendido que se tanto detritos como a placa devem ser removidos dos dentes, atualmente precisa ser usada uma combinação de vários dispositivos, o que é extremamente demorado e inconveniente.
[0005] Além disso, para que tais práticas e dispositivos sejam efi cazes, é necessário um alto nível de conformidade do consumidor com as técnicas e/ou instruções. A variação de tempo de usuário para usuário, fórmula de limpeza/tratamento, técnica etc. irão afetar a limpeza dos dentes.
[0006] A presente invenção melhora uma ou mais das desvanta gens mencionadas acima com aparelhos e métodos de higiene bucal existentes, ou pelo menos fornece ao mercado uma tecnologia alternativa que é vantajosa em relação à tecnologia conhecida, e também pode ser usada para melhorar uma condição prejudicial ou aprimorar a aparência cosmética da cavidade bucal.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0007] Em um aspecto, a presente invenção fornece sistemas de tratamento bucal que compreendem: um aparelho que compreende uma primeira e uma segunda pluralidades de bocais, sendo o aparelho configurado para ser mantido na boca de um usuário com a primeira e a segunda pluralidades de bocais em comunicação fluida com uma ou mais superfícies da cavidade bucal do usuário; uma fonte de gás; uma fonte de líquido, sendo que a fonte de líquido e a fonte de gás podem ser fontes separadas ou podem ser combinadas em uma fonte de fluido de gás e líquido; e um controlador de fluido para direcionar fluido para e remover fluido do aparelho; sendo que o sistema é configurado para produzir uma série de pulsos de fluido arrastado da fonte ou fontes de líquido e gás; direcionar tais pulsos através de uma primeira pluralidade dos bocais no aparelho para a uma ou mais superfícies da cavidade bucal do usuário; e remover fluido do aparelho através de uma segunda pluralidade de bocais para o controlador de fluido.
[0008] De acordo com outro aspecto, a presente invenção fornece sistemas de tratamento bucal que compreendem: um aparelho que compreende uma primeira e uma segunda pluralidades de bocais, sendo o aparelho configurado para ser mantido na boca de um usuário com a primeira e a segunda pluralidades de bocais em comunicação fluida com uma ou mais superfícies da cavidade bucal do usuário; uma fonte de gás; uma fonte de líquido; e um controlador de fluido para direcionar fluido para o aparelho; em que tal sistema é configurado de modo que o gás da fonte de gás seja pulsado do controlador de fluido para a primeira pluralidade de bocais no aparelho e líquido da fonte de líquido seja pulsado no gás pulsado do controlador de fluido em uma razão de frequência (líquido/gás) de mais que zero a cerca de 50 para formar o fluido arrastado entre o controlador de fluido e os bocais.
[0009] Outros aspectos da presente invenção são dirigidos a mé todos de limpeza ou para fornecer de outra forma benefícios para uma ou mais superfícies da cavidade bucal com o uso de um sistema da presente invenção.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0010] A Figura 1 é um desenho esquemático de uma primeira modalidade de um sistema de acordo com a presente invenção;
[0011] Figura 2 é um desenho esquemático de uma segunda mo dalidade de um sistema de acordo com a presente invenção;
[0012] Figura 3 é um desenho esquemático de uma terceira moda lidade de um sistema de acordo com a presente invenção;
[0013] Figura 4 é um desenho esquemático de uma quarta moda lidade de um sistema de acordo com a presente invenção;
[0014] Figura 5a é um desenho esquemático de uma modalidade de um controlador de fluxo reciprocante para uso em uma primeira modalidade de um sistema de acordo com a presente invenção, em que o controlador de fluxo está em uma primeira posição;
[0015] Figura 5b é um desenho esquemático do controlador de fluxo reciprocante da Figura 5a em uma segunda posição;
[0016] Figura 6a é um desenho esquemático de uma modalidade de um controlador de fluxo reciprocante para uso em uma segunda modalidade de um sistema de acordo com a presente invenção, em que o controlador de fluxo está em uma primeira posição;
[0017] Figura 6b é um desenho esquemático do controlador de fluxo reciprocante da Figura 6a em uma segunda posição;
[0018] Figura 7a é um desenho esquemático de uma modalidade de um controlador de fluxo reciprocante para uso em uma terceira modalidade de um sistema de acordo com a presente invenção, em que o controlador de fluxo está em uma primeira posição;
[0019] Figura 7b é um desenho esquemático do controlador de fluxo reciprocante da Figura 7a em uma segunda posição;
[0020] Figura 8a é um desenho esquemático de uma modalidade de um controlador de fluxo reciprocante para uso em uma quarta modalidade de um sistema de acordo com a presente invenção, em que o controlador de fluxo está em uma primeira posição;
[0021] Figura 8b é um desenho esquemático do controlador de fluxo reciprocante da Figura 8a em uma segunda posição;
[0022] Figura 9 é uma vista esquemática frontal superior de uma primeira modalidade de uma bandeja de aplicação para uso com a presente invenção;
[0023] Figura 10 é uma vista posterior de topo da modalidade da bandeja de aplicação da Figura 9;
[0024] Figura 11 é uma vista posterior de fundo da modalidade da bandeja de aplicação da Figura 9;
[0025] Figura 12 é uma vista em recorte da bandeja de aplicação da Figura 9;
[0026] Figura 13 é uma vista esquemática frontal superior de uma segunda modalidade de uma bandeja de aplicação para uso com a presente invenção;
[0027] Figura 14 é uma vista em perspectiva posterior de fundo da modalidade da bandeja de aplicação da Figura 13;
[0028] Figura 15 é uma vista em seção transversal de um dente de mamífero nas gengivas da cavidade bucal.
[0029] Figura 16 é uma vista em seção transversal de uma seção de uma primeira modalidade de um aparelho usado de acordo com a presente invenção;
[0030] Figura 17 é uma vista em seção transversal de uma seção de uma segunda modalidade de um aparelho usado de acordo com a presente invenção; e
[0031] Figura 18 é uma vista em seção transversal de uma seção de uma terceira modalidade de um aparelho usado de acordo com a presente invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0032] Os requerentes reconheceram que o fluido arrastado pode ser usado de acordo com os sistemas e métodos da presente invenção para alcançar um efeito benéfico significativo na cavidade bucal. De acordo com certas modalidades da presente invenção, os requerentes descobriram que o fluido arrastado pode ser usado em um sistema que compreende: (a) um aparelho com uma primeira e uma se- gunda pluralidade de bocais, sendo o aparelho configurado para ser mantido na boca com os bocais em comunicação fluida com uma ou mais superfícies da cavidade bucal e (b) um controlador de fluido, para obter efeito benéfico por meio do direcionamento do fluido arrastado através da primeira pluralidade de bocais para a cavidade bucal e por meio da remoção do fluido da cavidade bucal através da segunda pluralidade de bocais. Em certas modalidades, tal sistema pode ser adicionalmente usado para reciprocar o fluido arrastado para a frente e para trás pelas superfícies da cavidade bucal. Por exemplo, o controlador de fluido pode operar para alternadamente: (i) direcionar fluido arrastado através da primeira pluralidade de bocais do aparelho, aplicando simultaneamente vácuo à segunda pluralidade de bocais para remover o fluido do aparelho; e (ii) direcionar fluido arrastado através da segunda pluralidade de bocais do aparelho, aplicando simultaneamente vácuo à primeira pluralidade de bocais para remover o fluido do aparelho.
[0033] De acordo com certas outras modalidades, os requerentes demonstraram os benefícios superiores inesperados associados à pulsação de fluido arrastado sobre superfícies da cavidade bucal através de pelo menos um bocal com o uso de certos parâmetros de sistema, como, por exemplo, a razão de frequência de pulso de líquido/gás. Essas modalidades e outras, bem como os benefícios associados a ela, são descritos aqui mais adiante.
Fluido arrastado
[0034] O termo "fluido arrastado", para uso na presente invenção, se refere amplamente a líquido arrastado por gás e gás arrastado por líquido. Como será reconhecido por um versado na técnica, o termo "líquido arrastado por gás" se refere a gás e líquido misturados, de modo que pequenas partículas do gás estejam dispersas no líquido, enquanto o termo "gás arrastado por líquido" se refere a gás e líquido misturados de modo que pequenas partículas do líquido estejam dispersas no gás. Em certas modalidades, os sistemas e métodos da presente invenção usam gás arrastado por líquido. Em certas outras modalidades, os sistemas e métodos da presente invenção usam líquido arrastado por gás.
[0035] De acordo com certas modalidades, a presente invenção compreende um sistema configurado para produzir fluido arrastado a partir de uma fonte de gás e uma fonte de líquido, em que a fonte de gás e a fonte de líquido podem ser fontes separadas ou podem ser combinadas para formar uma única fonte de fluido de gás e líquido. As fontes de gás e/ou líquido na presente invenção podem cada uma compreender um reservatório, tanque ou outro recipiente adequado para reter o gás e/ou líquido, ou podem compreender um tubo ou linha de gás ou líquido que possa ser fechado, uma linha, mangueira ou outro material contínuo fonte de gás e/ou líquido. Em certas modalidades, a fonte de gás e a fonte de líquido são combinadas para formar uma única fonte de fluido de gás e líquido, incluindo, por exemplo, um tanque pressurizado de gás e líquido. Em certas outras modalidades, a fonte de gás e a fonte de líquido são fontes individuais separadas de gás e líquido selecionadas a partir do grupo que consiste em reservatórios, tanques e similares.
[0036] Conforme ilustrado e descrito em mais detalhes adicionais abaixo, de acordo com certas modalidades da presente invenção, o gás ou líquido pode ser arrastado dentro do outro para formar fluido arrastado que é subsequentemente introduzido e pulsado a partir de um controlador de fluido para um aparelho que compreende bocais em comunicação fluida com a cavidade bucal. Por exemplo, o fluido arrastado pode ser dispensado de uma fonte combinada de gás e líquido para um controlador de fluido que subsequentemente dispensa o fluido arrastado para o aparelho.
[0037] Alternativamente, o gás e o líquido fornecidos a partir de fontes separadas dentro do sistema podem ser combinados de acordo com a presente invenção para formar fluido arrastado que é então introduzido em um aparelho.
[0038] De acordo com outras modalidades, conforme descrito a seguir, o gás e o líquido podem ser combinados para formar fluido arrastado dentro do aparelho. Por exemplo, o gás de uma fonte de gás pode ser pulsado para um aparelho enquanto o líquido de uma fonte de líquido é transmitido ou pulsado para o aparelho. O fluido arrastado é formado quando o gás e o líquido são combinados no aparelho.
[0039] Qualquer um de uma variedade de gases e líquidos ade quados pode ser usado para produzir fluidos arrastados para uso de acordo com a presente invenção. Exemplos de gases adequados incluem, mas não estão limitados a, ar, nitrogênio, argônio, dióxido de carbono, oxigênio, óxido nitroso, óxido nítrico, misturas de dois ou mais destes e similares. Em certas modalidades, o gás compreende ar. Em certas modalidades, o gás compreende nitrogênio.
[0040] Qualquer líquido adequado para a produção de fluidos ar rastados para uso na cavidade bucal pode ser usado na presente invenção. Em certas modalidades, o líquido será, ou compreenderá, água. Em certas modalidades, a composição compreende de cerca de 60% a cerca de 99,99% de água, incluindo de cerca de 70% a cerca de 95% de água, de cerca de 80% a 95% de água, de cerca de 60% a cerca de 90% de água, de cerca de 60% a cerca de 80% de água, ou de cerca de 60% a cerca de 75% de água. Em certas modalidades, o líquido pode ser uma composição que compreende álcool. Qualquer um de uma variedade de álcoois representados pela fórmula R4-OH, em que R4 é um grupo alquila com 2 a 6 carbonos, pode ser usado no líquido da presente invenção. Exemplos de álcoois adequados da fórmula R4-OH incluem etanol; n-propanol, iso-propanol; butanois; penta- nóis; hexonóis, e combinações de dois ou mais dos mesmos, e similares. Em certas modalidades, o álcool é ou compreende etanol. Em algumas modalidades, o álcool pode estar presente na composição em uma quantidade de ao menos cerca de 10,0% v/v da composição total, ou de cerca de 10% a cerca de 35% v/v do total da composição, ou de cerca de 15% a cerca de 30% v/v do total da composição, e pode ser de cerca de 20% a cerca de 25% v/v da composição total. Em outras modalidades, as composições líquidas podem compreender um teor reduzido de álcool. A frase "teor de álcool reduzido" significa uma quantidade de um álcool R4-OH de cerca de 10% v/v ou menos, opcionalmente de cerca de 5% v/v ou menos, opcionalmente de cerca de 1% v/v ou menos, opcionalmente de cerca de 0,1% v/v ou menos por volume da composição total. Em certas modalidades, as composições da presente invenção são isentas de álcoois R4-OH.
[0041] Em certas modalidades, o líquido é uma composição que compreende pelo menos um ingrediente, ou agente, eficaz para fornecer o efeito benéfico procurado, em uma quantidade eficaz para fornecer o efeito benéfico quando colocado em contato com as superfícies da cavidade bucal. Por exemplo, o líquido pode incluir, mas não se limita a, um ingrediente selecionado do grupo que consiste em agentes antimicrobianos, agentes branqueadores, agentes de limpeza, agentes de mineralização, agentes dessensibilizadores e combinações de dois ou mais dos mesmos.
[0042] Os exemplos de agentes antimicrobianos adequados que podem ser empregados incluem, mas não se limitam a, óleos essenciais, incluindo, mas não se limitando a, mentol, timol, eucaliptol, salicila- to de metila e combinações de dois ou mais dos mesmos, cloreto de cetil-pirídio (CPC), clorexidina, hexetidina, quitosana, triclosan, brometo de domifeno, fluoreto estanoso, pirofosfatos solúveis, óxidos metálicos incluindo, mas não se limitando a, óxido de zinco, óleo de hortelã- pimenta, óleo de sálvia, sanguinaria, di-hidrato dicálcico, aloe vera, polióis, protease, lipase, amilase, sais metálicos, incluindo, mas não se limitando a, citrato de zinco e combinações de dois ou mais dos mesmos e similares.
[0043] Os exemplos de agentes branqueadores adequados inclu em, mas não se limitam a, peróxido de hidrogênio, peróxido de carba- mida, outros agentes capazes de gerar peróxido de hidrogênio quando aplicados nos dentes, abrasivos como sílica, bicarbonato de sódio, alumina, apatites, biovidro e combinações de dois ou mais dos mesmos. Em certas modalidades, a composição líquida compreende sílica.
[0044] Qualquer um dentre uma variedade de tensoativos adicio nais pode ser usado em uma composição líquida da presente invenção. Tensoativos adequados podem incluir tensoativos aniônicos, não iônicos, catiônicos, anfotéricos, zwitteriônicos, e combinações de dois ou mais dos mesmos. Exemplos de tensoativos adequados são revelados, por exemplo, na Patente U.S. n° 7.417.020, de Fevola, et al., que está aqui incorporada, em sua totalidade, a título de referência.
[0045] Em determinadas modalidades, as composições da presen te invenção compreendem um tensoativo não iônico. Os versados na técnica compreenderão que qualquer um dentre uma variedade de um ou mais tensoativos não iônicos incluem, mas não se limitam a, compostos produzidos pela condensação de grupos óxido de alquileno (de natureza hidrofílica) com um composto hidrofóbico orgânico que pode ser de natureza alifática ou alquil-aromática. Exemplos de tensoativos não iônicos adequados incluem, mas não se limitam a, alquil poliglico- sídeos; alquil glicose aminas, copolímeros em bloco como copolímeros de óxido de etileno e de óxido de propileno, por exemplo, poloxâme- ros; óleos de rícino etoxilados hidrogenados disponíveis comercialmente, por exemplo, sob o nome comercial de CRODURET (Croda Inc., Edison, NJ, EUA); poli(óxido de etileno) de alquila, por exemplo, polissorbatos e/ou; etoxilatos de álcool graxo; condensados de po- li(óxido de etileno) de alquilfenóis; produtos derivados da condensação de óxido de etileno com o produto de reação de óxido de propileno e etilenodiamina; condensados de óxido de etileno de alcoóis alifáticos; óxidos de amina terciária de cadeia longa; óxidos de fosfina terciária de cadeia longa; dialquilsulfóxidos de cadeia longa; e misturas dos mesmos.
[0046] Tensoativos não iônicos exemplificadores são selecionados do grupo conhecido como copolímeros em bloco poli(oxietileno)- poli(oxipropileno). Esses copolímeros são conhecidos comercialmente como poloxâmeros e são produzidos em uma ampla gama de estruturas e pesos moleculares com teores de óxido de etileno variáveis. Esses poloxâmeros não iônicos não são tóxicos e são aceitáveis como aditivos alimentares diretos. São estáveis e prontamente dispersíveis em sistemas aquosos e são compatíveis com uma ampla variedade de formulações e outros ingredientes para preparações orais. Esses ten- soativos devem ter um EHL (equilíbrio hidrofílico-lipofílico) de entre cerca de 10 e cerca de 30 e, de preferência, entre cerca de 10 e cerca de 25. A título de exemplo, tensoativos não iônicos úteis na presente invenção incluem os poloxâmeros identificados como poloxâmeros 105, 108, 124, 184, 185, 188, 215, 217, 234, 235, 237, 238, 284, 288, 333, 334, 335, 338, 407, e combinações de dois ou mais dos mesmos. Em determinadas modalidades preferenciais, a composição compreende poloxâmero 407.
[0047] Em certas modalidades, as composições da invenção rei vindicada compreendem menos que cerca de 9% de tensoativo não iônico, menos que 5%, menos que 1,5%, menos que 1%, menos que 0,8, menos que 0,5%, menos que 0,4% ou menos que 0,3% de tenso- ativos não iônicos. Em determinadas modalidades, a composição da presente invenção é isenta de tensoativos não iônicos.
[0048] Em determinadas modalidades, as composições da presen te invenção também contêm ao menos um tensoativo à base de sulfato de alquila. Em determinadas modalidades, tensoativos à base de sulfato de alquila adequados incluem, mas não se limitam a, alcoóis com comprimento de cadeia carbônica em números pares, de C8 a C18, sulfatados, opcionalmente de C10 a C16 sulfatados, neutralizados com um sal básico adequado, como carbonato de sódio ou hidróxido de sódio e misturas dos mesmos, de modo que o tensoativo à base de sulfato de alquila tenha um comprimento de cadeia em números pares, de C8 a C18, opcionalmente de C10 a C16. Em determinadas modalidades, o alquilsulfato é selecionado do grupo que consiste em lauril sulfato de sódio, hexadecil sulfato de sódio e misturas dos mesmos. Em certas modalidades, são usadas misturas disponíveis comercialmente de alquilsulfatos. Em determinadas modalidades, o tensoativo à base de sulfato de alquila está presente na composição de cerca de 0,001% a cerca de 6,0%, em peso por volume, ou, opcionalmente, de cerca de 0,1% a cerca de 0,5%, em peso por volume, da composição.
[0049] Outro tensoativo adequado é selecionado do grupo consis tindo em tensoativos à base de sarcosinato, tensoativos à base de isetionato e tensoativos à base de taurato. São preferenciais, para uso na presente invenção, os sais de metal alcalino ou de amônio desses tensoativos, como os sais de sódio e potássio dos seguintes: sarcosi- nato de lauroíla, sarcosinato de miristoíla, sarcosinato de palmitoíla, sarcosinato de estearoíla e sarcosinato de oleoíla. O tensoativo de sarcosinato pode estar presente nas composições da presente invenção em teores de cerca de 0,1% a cerca de 2,5%, ou de cerca de 0,5% a cerca de 2,0%, em peso do total da composição.
[0050] Os tensoativos sintéticos zwitteriônicos úteis na presente invenção incluem derivados de amônio quaternário alifático, compostos à base de fosfônio e de sulfônio, em que os radicais alifáticos po- dem ser de cadeia linear ou ramificada, e em que um dos substituintes alifáticos contém de cerca de 8 a 18 átomos de carbono e um contém um grupo solubilizante em água aniônico, por exemplo, carbóxi, sulfonato, sulfato, fosfato ou fosfonato.
[0051] Os tensoativos anfotéricos úteis na presente invenção in cluem, mas não se limitam a, derivados de aminas alifáticas secundárias e terciárias, em que o radical alifático pode ser uma cadeia linear ou ramificada, e em que um dos substituintes alifáticos contém de cerca de 8 a cerca de 18 átomos de carbono, e um contém um grupo aniônico solubilizante para água, por exemplo carboxilato, sulfonato, sulfato, fosfato ou fosfonato. Exemplos de tensoativos anfotéricos adequados incluem, mas não se limitam a, alquilimino-diproprionatos, alquilanfoglicinatos (mono ou di), alquilanfoproprionatos (mono ou di), alquilanfoacetatos (mono ou di), ácidos N-alquil [ácidos 3-aminopro- priônicos, alquilpoliamino carboxilatos, imidazolinas fosforiladas, alqui- lbetaínas, alquilamidobetaínas, alquilamidopropilbetaínas, alquilsultaí- nas, alquilamido-sultaínas e misturas dos mesmos. Em determinadas modalidades, o tensoativo anfotérico é selecionado do grupo que consiste em alquilamido propilbetaínas, anfoacetatos como auroanfoace- tato de sódio e misturas dos mesmos. Também podem ser usadas as misturas de quaisquer dos tensoativos acima mencionados. Uma discussão mais detalhada sobre tensoativos aniônicos, não iônicos e an- fotéricos pode ser encontrada na Patente US n° 7.087.650 de Lennon; Patente US n° 7.084.104, de Martin et al.; Patente US n° 5.190.747, de Sekiguchi et al.; e Patente US n° 4.051.234, de Gieske, et al., cada uma das quais está aqui incorporada na íntegra, a título de referência.
[0052] Em certas modalidades, as composições da invenção rei vindicada compreendem menos que cerca de a 9% de tensoativo anfo- térico, menos que 5%, menos que 1,5%, menos que 1%, menos que 0,8, menos que 0,5%, menos que 0,4% ou menos que 0,3% de tenso- ativos anfotéricos. Em certas modalidades, a composição da presente invenção é isenta de tensoativos anfotéricos.
[0053] Tensoativos adicionais podem ser adicionados com o ten- soativo à base de sulfato de alquila para auxiliar na solubilização dos óleos essenciais, desde que esses tensoativos não afetem a biodispo- nibilidade dos óleos essenciais. Exemplos adequados incluem tensoa- tivos aniônicos, tensoativos não iônicos e tensoativos anfotéricos adicionais, bem como misturas dos mesmos. Entretanto, em determinadas modalidades, a concentração total de tensoativo (incluindo o ten- soativo à base de sulfato de alquila por si só ou em combinação com outros tensoativos) para enxaguatórios bucais da presente invenção não deve exceder ou deve ser cerca de 9% ou menos, opcionalmente, a concentração total de tensoativo deve ser de cerca de 5% ou menos, opcionalmente, de cerca de 1% ou menos, opcionalmente, de cerca de 0,5% ou menos, em peso, do tensoativo ativo em peso da composição.
[0054] Em certas modalidades, um álcool de açúcar (umectante) é também adicionado às composições bucais da presente invenção. Os um ou mais solventes à base de álcool de açúcar podem ser selecionados a partir daqueles compostos multi-hidróxi-funcionais que são convencionalmente usados em produtos para uso bucal e ingeríveis. Em determinadas modalidades, o álcool ou alcoóis de açúcar precisam ser álcool ou alcoóis de açúcar não-metabolizáveis e não-fermentá- veis. Em modalidades específicas, os alcoóis de açúcar incluem, mas não se limitam a sorbitol, glicerol, xilitol, manitol, maltitol, inositol, alitol, altritol, dulcitol, galactitol, glucitol, hexitol, iditol, pentitol, ribitol, eritritol e misturas dos mesmos. Opcionalmente, o álcool de açúcar é selecionado do grupo consistindo em sorbitol e xilitol, ou misturas das mesmas. Em algumas modalidades, o álcool de açúcar é sorbitol. Em de-terminadas modalidades, a quantidade total do álcool ou alcoóis de açúcar, que é adicionada para auxiliar efetivamente na dispersão ou dissolução do enxaguatório bucal ou de outros ingredientes, não deve exceder 50%, em peso, do total da composição. Opcionalmente, a quantidade total de álcool de açúcar não deve exceder cerca de 30%, em peso por volume, da composição total. Ou, a quantidade total de álcool de açúcar não deve exceder 25%, em peso por volume, do total da composição. O álcool de açúcar pode estar presente em uma quantidade de cerca de 1,0% a cerca de 24%, em peso por volume, ou de cerca de 1,5% a cerca de 22%, em peso por volume ou, de cerca de 2,5% a cerca de 20%, em peso por volume, da composição total.
[0055] Em certas modalidades, um solvente à base de poliol é adi cionado à composição. O solvente à base de poliol compreende um poliol ou álcool poli-hídrico selecionado do grupo que consiste em al- canos poli-hídricos (como propilenoglicol, glicerina, butilenoglicol, hexi- lenoglicol, 1,3-propanodiol); ésteres de alcano poli-hídrico (dipropile- noglicol, etóxi diglicol); polialceno glicóis (como polietilenoglicol, poli- propilenoglicol) e misturas dos mesmos. Em determinadas modalidades, o solvente à base de poliol pode estar presente em uma quantidade de 0% a cerca de 40%, em peso por volume, ou de cerca de 0,5% a cerca de 20%, em peso por volume ou de cerca de 1,0% a cerca de 10%, em peso por volume, da composição.
[0056] Adoçantes como aspartame, sacarina sódica (sacarina), sucralose, estévia, acessulfame-K e similares podem ser adicionados para melhorar o sabor em quantidades de cerca de 0,0001%, em peso por volume, a cerca de 1,0%, em peso por volume. Em determinadas modalidades preferenciais, o adoçante compreende sucralose.
[0057] Em certas modalidades, a composição compreende, adici onalmente, flavorizantes ou aromatizantes para modificar ou magnificar o sabor da composição ou para reduzir ou mascarar a forte "ardência" ou "queimação" de ingredientes como timol. Flavorizantes adequados incluem, mas não se limitam a, óleos flavorizantes como óleo de anis, anetol, álcool benzílico, óleo de menta, óleos de cítricos, vanilina e similares podem ser incorporados. Outros flavorizantes como óleos de cítricos, vanilina e similares podem ser incorporados para fornecer mais variações de sabor. Nessas modalidades, a quantidade de óleo flavorizante adicionado à composição pode ser de cerca de 0,001% a cerca de 5%, em peso por volume, ou de cerca de 0,01% a cerca de 0,3%, em peso por volume, da composição total. Os flavori- zantes ou aromatizantes específicos, e outros ingredientes otimizado- res de sabor empregados irão variar dependendo do sabor e da sensação específicos desejados. Os versados na técnica podem selecionar e customizar esses tipos de ingredientes para obter os resultados desejados.
[0058] Em certas modalidades, corantes alimentícios aprovados aceitáveis podem ser usados para fornecer uma cor agradável às composições da invenção. Estes podem ser selecionados de, mas não se limitando a, uma longa lista de corantes alimentares aceitáveis. Corantes adequados para este propósito incluem Amarelo FD&C n° 5, Amarelo FD&C n° 10, Azul FD&C n° 1 e Verde FD&C n° 3. Esses são adicionados em quantidades convencionais, tipicamente em quantidades individuais de cerca de 0,00001%, em peso por volume a cerca de 0,0008%, em peso por volume, ou de cerca de 0,000035%, em peso por volume, a cerca de 0,0005%, em peso por volume, da composição.
[0059] Outros ingredientes convencionais podem ser usados nas composições de líquido ou enxaguatório bucal da presente invenção, inclusive aqueles conhecidos e usados na técnica. Os exemplos desses ingredientes incluem espessantes, agentes de suspensão e ama- ciantes. Os espessantes e agentes de suspensão úteis nas composições da presente invenção podem ser encontrados na Patente US n° 5.328.682, de Pullen et al., aqui incorporada a título de referência, em sua totalidade. Em determinadas modalidades, esses são incorporados em quantidades de cerca de 0,1%, em peso por volume, a cerca de 0,6%, em peso por volume, ou cerca de 0,5%, em peso por volume, da composição.
[0060] Em certas modalidades da presente invenção, o líquido pa ra uso na presente invenção é um líquido de enxaguatório bucal que compreende água e um ou mais óleos essenciais selecionados do grupo que consiste em mentol, timol, eucaliptol, salicilato de metila e combinações de duas ou mais dos mesmos. Em certas modalidades, o líquido de enxaguatório bucal compreende água e todos os quatro óleos essenciais mentol, timol, eucaliptol e salicilato de metila. Em certas modalidades, o líquido de enxaguatório bucal compreende adicionalmente pelo menos um tensoativo. Em certas modalidades, o líquido de enxaguatório bucal compreende adicionalmente etanol. Em certas modalidades, o líquido de enxaguatório bucal é isento de etanol.
[0061] Em certas modalidades, mais de um líquido pode ser usado no sistema e métodos da invenção. Por exemplo, uma solução de limpeza pode ser aplicada à cavidade bucal, seguido de uma segunda solução que contém, por exemplo, um agente branqueador ou um agente antimicrobiano. As soluções também podem incluir uma pluralidade de agentes para obter mais de um benefício com uma única aplicação. Por exemplo, a solução pode incluir tanto um agente de limpeza como um agente para melhorar uma condição prejudicial, como discutido adicionalmente abaixo. Além disso, uma única solução pode ser eficaz para fornecer mais de um efeito benéfico para a cavidade bucal. Por exemplo, a solução pode incluir um único agente que tanto limpa a cavidade bucal como age como um antimicrobiano, ou que tanto limpa a cavidade bucal como embranquece os dentes.
Aparelho
[0062] Qualquer artigo adequado que seja configurado para ser mantido na boca de um usuário com pelo menos um bocal em comunicação fluida com uma ou mais superfícies da cavidade bucal do usuário pode ser usado como um aparelho no presente documento. Em certas modalidades, quando em uso, o aparelho funciona para receber fluido do controlador de fluido que é direcionado através de pelo menos um bocal para a cavidade bucal do usuário.
[0063] Em certas modalidades, o artigo compreende uma primeira e uma segunda pluralidade de bocais e é configurado para ser mantido na boca de um usuário com a primeira e a segunda pluralidade de bocais em comunicação fluida com uma ou mais superfícies da cavidade bucal do usuário. Quando em uso, o aparelho funciona para receber fluido do controlador de fluido através da primeira pluralidade de bocais nas superfícies da cavidade bucal que pode ser, então, removido da cavidade bucal através da segunda pluralidade de bocais. O aparelho pode ser também configurado de modo que o fluido possa ser direcionado do controlador de fluido através da segunda pluralidade de bocais para as superfícies da cavidade bucal e removido da cavidade bucal através da primeira pluralidade de bocais.
[0064] Em certas modalidades, o aparelho compreende uma peça bucal. Qualquer peça bucal adequada que compreende pelo menos um bocal e configurada para ser mantida na boca para introduzir fluido na cavidade bucal de acordo com esta invenção pode ser usada. Em certas modalidades, a peça bucal compreende um primeiro coletor em comunicação fluida com pelo menos um bocal, de modo que o fluido do controlador de fluido possa ser direcionado para o primeiro coletor e do primeiro coletor através de pelo menos um bocal para as superfícies da cavidade bucal. Em tais modalidades, a peça bucal pode compreender adicionalmente uma primeira porta em comunicação de fluido com o primeiro coletor através da qual o fluido do controlador de fluido é direcionado para o primeiro coletor. Várias modalidades de peça bu- cal serão descritas posteriormente nesta descrição.
[0065] Em certas modalidades, o a peça bucal compreende um primeiro e um segundo coletor em comunicação fluida com uma primeira e uma segunda pluralidade de bocais, respectivamente, de modo que o fluido do controlador de fluido possa ser direcionado para o primeiro coletor e do primeiro coletor através de uma primeira pluralidade de bocais nas superfícies da cavidade bucal e/ou o fluido possa ser removido da cavidade bucal através da primeira pluralidade de bocais e através do primeiro coletor. De modo semelhante, o fluido pode ser direcionado para a cavidade bucal a partir do comunicador de fluido através do segundo coletor e segunda pluralidade de bocais e/ou removido da cavidade bucal através da segunda pluralidade de bocais e, então, do segundo coletor. A peça bucal pode compreender adicio-nalmente a primeira e a segunda portas em comunicação fluida com o primeiro e o segundo coletores, respectivamente.
[0066] A peça bucal pode ser composta de múltiplos componen tes. A peça bucal compreende uma câmara para manter o fluido arrastado próximo à pluralidade de superfícies, isto é, uma câmara de contato com fluido (FCC). O termo "próximo" significa que o fluido entra em contato com as superfícies. A FCC é definida pelo espaço delimitado pela parede interna frontal e pela parede interna traseira do aparelho e por uma parede ou membrana que se estende entre e integral com as paredes internas frontal e traseira do aparelho e, em certas modalidades, uma membrana de vedação de gengiva traseira opcional. Em conjunto, as paredes internas frontal e traseira e a parede que se estende entre elas formam a FCC. O formato geral da FCC é aquele de um "U" ou um "n", dependendo da orientação do aparelho, que segue os dentes para fornecer contato uniforme e otimizado pelo fluido. A FCC pode ser flexível ou rígida dependendo do aparelho particular. As paredes internas frontal e traseira da FCC incluem, cada uma, uma pluralidade de aberturas, fendas ou bocais através dos quais o fluido arrastado é direcionado para entrar em contato com a pluralidade de superfícies da cavidade bucal.
[0067] O design da FCC pode ser otimizado para máxima eficácia, em relação a tamanho, formato, espessura, materiais, volume criado ao redor dos dentes e/ou da gengiva, design e posicionamento do bocal, no que se refere à cavidade bucal e aos dentes em conjunto com o coletor e com a vedação de margem gengival para fornecer conforto e minimizar o reflexo de ânsia de vômito do usuário. A combinação dos itens acima fornece contato eficaz dos dentes e da área gengival pelo fluido arrastado.
[0068] A FCC fornece um ambiente controlado e isolado, ou semi- isolado, isto é, a FCC, para colocar os dentes e/ou a área gengival em contato com fluidos arrastados e, de preferência, para remover fluidos gastos, bem como detritos, placas etc. da FCC. A FCC também permite taxas de fluxo e pressão de fluidos aumentadas sem afogar os bocais individuais quando taxas de fluxo significativas são necessárias para fornecer limpeza adequada, por exemplo. A FCC também permite taxas de fluxo e quantidades de fluido reduzidas quando necessário, pois apenas a área dentro da FCC está sendo colocada em contato com o fluido arrastado, e não toda a cavidade bucal. A FCC também permite a entrega controlada e a duração do contato de fluido arrastado sobre, através e ao redor dos dentes e da área gengival, permitindo que concentrações maiores de fluidos na área sejam contatadas pelo fluido, fornecendo, assim, um controle e entrega mais eficazes do fluido arrastado.
[0069] O dispositivo pode incorporar um mecanismo de comuta ção, que permitiria que fosse operado apenas quando na posição correta na boca. Em algumas modalidades, o aparelho pode incluir seções tanto superiores como inferiores para fornecer contato substanci- almente simultâneo da pluralidade de superfícies da cavidade bucal pelo fluido arrastado.
[0070] O número e a localização de aberturas, mencionadas aqui também como bocais, contidas dentro das paredes internas do aparelho através das quais o fluido arrastado é direcionado irão variar e serão determinados com base nas circunstâncias e no ambiente de uso, no usuário particular e no efeito benéfico que é procurado. A geometria da seção transversal das aberturas pode ser circular, elíptica, trapezoidal ou qualquer outra geometria que forneça contato eficaz das superfícies da cavidade bucal pelo fluido. A localização e o número de aberturas podem ser projetados para direcionar jatos de fluido arrastado em uma variedade de padrões de pulverização eficazes para fornecer o efeito benéfico desejado. Em certas modalidades, os diâmetros de abertura podem ser de cerca de 0,1 a cerca de 3 mm, de cerca de 0,35 mm a cerca de 0,8 mm ou cerca de 0,5 mm para fornecer limpeza eficaz e cobertura e velocidades médias de jato. O número de bocais para jato simultâneo pode ser de 1 a 500 ou 100 a 300. O espaçamento horizontal ou a distância entre os bocais pode ser de 0,5 mm a 25 mm, ou 1 mm a 10 mm ou 3 mm. As velocidades médias de jato são de cerca de 0,5 m/s a cerca de 100 m/s, ou cerca de 1 m/s acerca de 50 m/s. A cobertura de bocal fica na faixa de cerca de 1 mm2 a cerca de 20 mm2, cerca de 1 mm2 a cerca de 10 mm2 ou cerca de 1 mm2 a cerca de 5 mm2. O volume de cada pulso de cada bocal é de cerca de 0,1 microlitro a cerca de 5 ml, cerca de 0,1 microlitro a cerca de 1 ml ou cerca de 5 microlitros a cerca de 100 microlitros.
[0071] O posicionamento e a direção/ângulos ideais da abertura permitem a cobertura de substancialmente todas as superfícies dos dentes na área, se a cavidade bucal for contatada pelo fluido arrastado, incluindo, mas não se limitando a, superfícies de bolsas gengivais, interdentárias, superiores, laterais e traseiras. Em modalidades alter- nativas, as aberturas podem ter tamanhos e formatos diferentes para fornecer padrões diferentes de limpeza, cobertura e pulverização, para ajustar velocidades, densidade e padrões de ventilador (cone cheio, ventilador, parcial, cone, jato) ou devido à consideração da formulação. Os bocais podem ser projetados também para serem tubulares e/ou se estenderem a partir da membrana da FCC para fornecer aspersão direcionada ou para atuar como um mecanismo semelhante a aspersor para fornecer cobertura estendida dos dentes, de modo similar a um sistema aspersor de mangueira. Os bocais são preferencialmente integrais com as paredes internas da membrana da FCC e podem ser incorporados nas paredes internas através de qualquer técnica de montagem ou de formação conhecida na técnica (moldados por inserção, formados na membrana através de usinagem, moldagem por injeção, etc.).
[0072] A FCC pode ser de um material elastomérico, como etileno- acetato de vinila (EVA), elastômero termoplástico (TPE) ou silicone, para permitir o movimento das paredes internas e fornecer uma área de cobertura de jato maior com mecânica mínima, reduzindo os requisitos de fluxo volumétrico para alcançar um desempenho otimizado, fornecendo, ao mesmo tempo, um material mais macio e mais flexível para proteger os dentes no caso de contato direto com os dentes. Uma membrana flexível pode fornecer também um ajuste aceitável sobre uma faixa grande de usuários, devido à sua capacidade de se adaptar aos dentes. Alternativamente, a FCC pode ser feita de um material rígido ou semirrígido, por exemplo, mas não se limitando a, um termoplástico.
[0073] Em uma modalidade alternativa, a FCC pode incluir tam bém elementos abrasivos, como filamentos, texturas, elementos de polimento, aditivos (sílica, etc.) e outros elementos geométricos que poderiam ser usados para outros requisitos de limpeza e/ou tratamen- to, bem como garantir a distância mínima entre os dentes e a FCC para, mas não se limitando a, tratamento, limpeza e posicionamento.
[0074] A FCC poderia ser criada através de uma variedade de mé todos, por exemplo, mas não se limitando a, usinagem, moldagem por injeção, moldagem por sopro, extrusão, moldagem por compressão e/ou formação a vácuo. Ela pode ser também criada em conjunto com o coletor, mas incorporando o circuito do coletor dentro da FCC, e/ou pode ser sobremoldada no coletor para fornecer uma construção unitária com montagem mínima.
[0075] Em uma modalidade, a FCC pode ser fabricada separada mente e então montada nos coletores, usando qualquer técnica de montagem e vedação, incluindo adesivos, epóxis, silicones, vedação a quente, soldagem por ultrassom e cola quente. A FCC foi projetada de modo que, quando montada com o coletor, ela cria de maneira eficaz e eficiente o design de coletor duplo preferencial sem componentes adicionais.
[0076] Em certas modalidades, a FCC pode ser também projetada ou usada para criar a área de vedação gengival. Em certas modalidades, um vácuo é aplicado dentro da FCC, o que aprimora o engate da peça bucal para formar uma vedação positiva com a gengiva na cavidade bucal. Em outras modalidades, uma pressão é aplicada fora da FCC, dentro da cavidade bucal, o que aprimora o engate do aparelho para formar uma vedação positiva com a gengiva na cavidade bucal. Em ainda outras modalidades, um adesivo tipo dentadura pode ser aplicado ao redor da peça bucal durante o uso inicial para fornecer uma vedação resiliente reutilizável personalizada quando inserida na cavidade bucal para um usuário em particular. Tornar-se-ia então resi-lientemente rígido para conformar e fornecer uma vedação positiva com as pistolas e em aplicações subsequentes. Em outra modalidade, o selo pode ser aplicado e/ou substituído ou descartado após cada uso.
[0077] O bocal compreende também um primeiro coletor para con ter o fluido arrastado e para fornecer o fluido à FCC através das aberturas da parede interna frontal, e um segundo coletor para conter o fluido arrastado e para fornecer o fluido para a câmara através das aberturas da parede interna traseira. Esse design fornece várias opções diferentes, dependendo de qual operação está sendo realizada. Por exemplo, em uma operação de limpeza, pode ser preferível fornecer jatos de fluido arrastado para a FCC diretamente sobre os dentes a partir de um lado da FCC e a partir do primeiro coletor e depois evacu- ar/puxar o fluido ao redor dos dentes a partir do outro lado da FCC e do segundo coletor para fornecer limpeza controlada interdental, da linha da gengiva e de superfície. Esse fluxo de um dos lados da FCC pode ser repetido várias vezes em uma ação pulsante antes de reverter o fluxo para aplicar jatos de fluido arrastado a partir do segundo coletor e evacuar/puxar o fluido pelo lado traseiro dos dentes e para dentro do primeiro coletor por um período de tempo e/ou por um número de ciclos. Tal ação de fluido cria um fluxo turbulento, repetível e reversível, fornecendo assim reciprocação do fluido pelas superfícies da cavidade bucal. Por exemplo, o controlador de fluido pode operar para alternadamente: (i) direcionar fluido arrastado através da primeira pluralidade de bocais do aparelho, aplicando simultaneamente vácuo à segunda pluralidade de bocais para remover o fluido do aparelho; e (ii) direcionar fluido arrastado através da segunda pluralidade de bocais do aparelho, aplicando simultaneamente vácuo à primeira pluralidade de bocais para remover o fluido do aparelho. Os termos "movimento alternativo de fluido (ou fluidos)" e "reciprocação de fluido (ou fluidos)" são usados aqui de forma intercambiável. Como usado no presente documento, ambos os termos significam alternar a direção do fluxo do fluido (ou fluidos) arrastado para a frente e para trás pelas superfícies da cavidade bucal de um mamífero, a partir de uma primeira direção de fluxo para uma segunda direção de fluxo que é oposta à primeira direção de fluxo.
[0078] Em modalidades alternativas, o coletor pode ter o design de coletor único, fornecendo ação de empurrar e puxar o fluido arrastado através dos mesmos conjuntos de jatos simultaneamente, ou pode ter qualquer quantidade de divisões de coletor para fornecer controle ainda maior da aplicação e remoção de fluido no tratamento de fluido e limpeza. No caso de coletor múltiplo, ele também pode ser projetado para ter coletores dedicados de aplicação e remoção. Os coletores podem ser também projetados para serem integrais com e/ou internos à FCC.
[0079] O material do coletor seria um termoplástico semirrígido, que forneceria a rigidez necessária para não se esmagar ou explodir durante o fluxo controlado dos fluidos, mas para fornecer alguma flexibilidade ao ser encaixado na boca do usuário. Para minimizar a complexidade de fabricação, o número de componentes e o custo de ferramentas, o coletor duplo é criado quando montado com a FCC. O coletor também poderia ser multicomponente para fornecer uma "sensação" externa mais suave aos dentes/gengivas, com o uso de um material elastomérico de durômetro mais baixo, por exemplo, mas não se limitando a, um elastômero termoplástico compatível (TPE). O coletor poderia ser criado através de uma variedade de métodos, por exemplo, mas não se limitando a, usinagem, moldagem por injeção, moldagem por sopro, moldagem por compressão ou formação a vácuo.
[0080] Como mostrado, o aparelho compreende também uma pri meira porta para transportar o fluido de e para o primeiro coletor e uma segunda porta para transportar o fluido de e para o segundo coletor e meios para fornecer uma vedação eficaz dos meios de direcionamento dentro da cavidade bucal, isto é, uma vedação gengival. Em certas modalidades, a primeira e a segunda portas podem servir tanto para transportar fluido para e do primeiro e do segundo coletores como para fixar o aparelho aos meios para fornecer fluido ao aparelho.
[0081] Como observado acima e descrito em mais detalhes abai xo, em certas modalidades, o sistema da presente invenção é configurado de modo que duas fontes de líquido e/ou gás sejam combinadas para formar fluido arrastado entre o controlador de fluido e os bocais, por exemplo, antes ou dentro de um ou mais dos coletores e/ou portas do dispositivo. Em algumas de tais modalidades, o aparelho compreende um coletor e/ou porta configurada (a) para receber um gás pulsado do controlador de fluido direcionado a pelo menos um bocal e (b) para permitir que um líquido separado seja combinado com o pulso dentro do coletor e/ou porta para formar um fluido arrastado direcionado a pelo menos um bocal.
Controlador de fluido
[0082] Qualquer controlador de fluido adequado para direcionar fluido para pelo menos um bocal de um aparelho de acordo com a presente invenção pode ser usado aqui. Em geral, o controlador de fluido compreenderá um ou mais portais, passagens e/ou condutos, ou similares, através dos quais o fluido pode ser recebido e transportado para alcançar as funções desejadas da invenção reivindicada, por exemplo, receber fluido de uma fonte de fluido; e/ou direcionar fluido para pelo menos um bocal de um aparelho; e/ou remover fluido de um aparelho. Em certas modalidades, o controlador de fluido pode compreender, ou de outro modo ser controlado por, um circuito lógico e/ou circuito controlado mecanicamente. Em certas modalidades, o controlador de fluido pode compreender, ou de outro modo ser alimentado por uma fonte de alimentação, por exemplo, mas não se limitando a, eletricidade fornecida através de um plugue, baterias, recarregáveis ou descartáveis, e similares.
[0083] Em certas modalidades, o controlador de fluido compreen de um controlador de fluxo reciprocante. Em geral, o controlador de fluxo reciprocante é projetado para alternar o fluxo de fluido para porções diferentes do aparelho para permitir reciprocar o fluxo de fluido através de uma ou mais superfícies da cavidade bucal no mesmo. Por exemplo, em certas modalidades, o controlador de fluxo reciprocante pode ter uma primeira posição que direciona o fluido para um primeiro coletor e através de pelo menos um primeiro bocal de um aparelho na cavidade bucal em uma primeira direção e uma segunda posição que direciona o fluido para um segundo coletor e através de pelo menos um segundo bocal de um aparelho na cavidade bucal em uma segunda direção. O controlador de fluxo reciprocante pode alternar entre essas duas posições para alternar o fluxo de fluido no aparelho e, assim, reciprocar o fluido através das superfícies da cavidade bucal dentro do aparelho. Várias modalidades de controlador de fluxo alternativo serão descritas mais adiante nesta descrição.
Dispositivo/sistema
[0084] Em certas modalidades, os dispositivos da presente inven ção podem incluir um meio para fixar ou conectar o dispositivo a um reservatório para conter o líquido, o gás ou a mistura de líquido/gás. O reservatório pode ser fixado de modo removível ao dispositivo. Neste caso, o reservatório e o dispositivo podem compreender meios para fixar um ao outro. Após a conclusão do processo, o reservatório pode ser descartado e substituído por um reservatório diferente ou pode ser reabastecido e usado novamente. Em outras modalidades, o dispositivo incluirá um reservatório integral com o dispositivo. Nas modalidades em que o dispositivo pode ser fixado a uma unidade de base, como aqui descrito, o reservatório, integral com o dispositivo ou fixado de modo removível ao dispositivo, pode ser reabastecido a partir de um reservatório de suprimento que faz parte da unidade de base. Em que uma unidade de base é usada, o dispositivo e a unidade base compreenderão meios para fixar um ao outro.
[0085] O dispositivo compreenderá uma fonte de alimentação para alimentar um ou mais componentes do dispositivo. A fonte de alimentação pode estar contida no dispositivo, por exemplo, no cabo do dispositivo, por exemplo, baterias, recarregáveis ou descartáveis. Em que uma unidade de base é empregada, a base pode incluir a fonte de alimentação. Em outras modalidades, a unidade de base pode incluir um carregador para recarregar as baterias contidas no dispositivo. Em outra modalidade, o gás comprimido, como na forma de um cartucho pressurizado, poderia ser usado como fonte de alimentação para alimentar um ou mais componentes do dispositivo. O cartucho pode ser descartável após um ou mais usos ou repressurizado para usos subsequentes.
[0086] Em certas modalidades, os dispositivos da presente inven ção incluem o aparelho como uma parte não removível do dispositivo. Em outras modalidades, o dispositivo é fixado de modo removível ao dispositivo por meio de um ou mais conectores. Em tais modalidades, múltiplos usuários podem fixar e usar seus próprios aparelhos separados com o dispositivo.
[0087] Como usado neste documento, "meios para transportar flui do" inclui estruturas através das quais líquido, gás ou fluido arrastado podem se deslocar ou ser transportados ao longo dos sistemas de acordo com a invenção e incluem, mas não se limitam a, passagens, condutos, tubos, portas, portais, canais, lúmens, tubos e coletores. Tais meios para transportar fluidos podem ser usados em dispositivos para fornecer reciprocação de fluidos arrastados e meios para direcionar fluidos arrastados para e sobre superfícies da cavidade bucal. Tais meios de transporte fornecem também fluido aos meios de direcionamento e fornecem gás, líquido e/ou fluido arrastado para os meios de reciprocação de um reservatório para conter gás, líquido ou fluido arrastado, se o reservatório estiver contido dentro de um dispositivo portátil que contém os meios de reciprocação ou uma unidade de base. Os meios de transporte fornecem também líquido ou gás a partir de uma unidade de base para reservatórios contidos no dispositivo portátil. São aqui descritos métodos, dispositivos e sistemas úteis no fornecimento de um efeito benéfico a uma cavidade bucal de um mamífero, por exemplo, ser humano.
[0088] Os métodos envolvem colocar uma pluralidade de superfí cies da cavidade bucal em contato com um fluido arrastado que é eficaz para fornecer o efeito benéfico desejado à cavidade bucal. Em tais métodos, a reciprocação do fluido (ou fluidos) arrastado sobre a pluralidade de superfícies da cavidade bucal é fornecida sob condições eficazes para fornecer o efeito benéfico desejado à cavidade bucal. O contato da pluralidade de superfícies pelo fluido arrastado pode ser conduzido substancialmente simultâneo. Por substancialmente simultâneo entende-se que, embora nem toda a pluralidade de superfícies da cavidade bucal seja necessariamente contatada pelo fluido arrastado ao mesmo tempo, a maioria das superfícies é contatada simultane-amente ou dentro de um curto período de tempo para fornecer um efeito geral similar àquele que se todas as superfícies fossem contatadas ao mesmo tempo.
[0089] As condições para fornecer o efeito benéfico desejado na cavidade bucal podem variar dependendo do ambiente particular, cir-cunstâncias e efeito que são procurados. As diferentes variáveis são interdependentes pelo fato de que criam uma velocidade específica do fluido arrastado. O requisito de velocidade pode ser uma função da formulação em algumas modalidades. Por exemplo, com alteração na viscosidade, aditivos, por exemplo, abrasivos, agentes de adelgaçamento por cisalhamento, etc., e propriedades gerais de fluxo da formu- lação, os requisitos de velocidade dos jatos podem alterar para produzir o mesmo nível de eficácia. Os fatores que podem ser considerados para fornecer as condições adequadas para alcançar o efeito benéfico particular procurado incluem, mas não se limitam a, a velocidade e/ou taxa de fluxo e/ou pressão da corrente de fluido arrastado, pulsação do fluido arrastado, a geometria da pulverização ou padrão de pulverização do fluido arrastado, a temperatura do fluido arrastado e a frequência do ciclo de reciprocação do fluido. Em algumas modalidades, a taxa de fluxo de fluido (total de todos os bocais/pulso simultâneo) pode ser de cerca de 0,1 microlitro a cerca de 15 ml, ou cerca de 0,1 microli- tro a cerca de 5 ml.
[0090] Uma vez que tem o benefício desta divulgação, um versado na técnica reconhecerá que os vários fatores podem ser controlados e selecionados, dependendo das circunstâncias particulares e do benefício desejado procurado.
[0091] Além de aprimorar geralmente a higiene bucal da cavidade bucal por meio de limpeza, por exemplo, remoção ou interrupção do acúmulo de placa, partículas de alimentos, biofilme, etc., as invenções são úteis para melhorar condições prejudiciais dentro da cavidade bucal e para aprimorar a aparência cosmética da cavidade bucal, por exemplo, clareamento dos dentes. As condições prejudiciais podem incluir, mas não se limitam a, cáries, gengivite, inflamação, sintomas associados a doenças periodontais, halitose, sensibilidade dos dentes e infecção por fungos. Os próprios líquidos podem estar em várias formas, desde que tenham as características de fluxo adequadas para uso nos dispositivos e métodos da presente invenção. Por exemplo, os líquidos podem ser selecionados do grupo que consiste em soluções, emulsões e dispersões. Em certas modalidades, o líquido pode compreender um particulado, por exemplo, um abrasivo disperso em uma fase líquida, por exemplo, uma fase aquosa. Em tais casos, o abrasivo seria disperso de maneira substancialmente homogênea na fase aquosa para ser aplicado nas superfícies da cavidade bucal. Em outras modalidades, uma emulsão de óleo em água ou água em óleo pode ser usada. Em tais casos, o líquido compreenderá uma fase oleosa descontínua dispersa de maneira substancialmente homogênea dentro de uma fase aquosa contínua ou uma fase aquosa descontínua dispersa de maneira substancialmente homogênea em uma fase oleosa contínua, conforme o caso. Em ainda outras modalidades, o líquido pode ser uma solução pela qual o agente é dissolvido em um carrea- dor, ou em que o próprio carreador pode ser considerado como o agente para fornecer o efeito benéfico desejado, por exemplo, uma mistura de álcool ou álcool/água, normalmente tendo outros agentes dissolvidos no mesmo.
[0092] São revelados aqui sistemas, por exemplo, sistemas que compreendem dispositivos para tratamento bucal, por exemplo, um aparelho de limpeza dental, adequado para uso doméstico e adaptado para direcionar pulsos de fluido arrastado para uma pluralidade de superfícies de um dente e/ou da área gengival, bem como métodos que usam tais sistemas. Em certas modalidades, as superfícies da cavidade bucal são colocadas em contato pelo fluido de maneira substancialmente simultânea. Como usado aqui, a referência à área gengival inclui, mas não se limita a, referência à bolsa subgengival. O fluido arrastado adequado é direcionado para uma pluralidade de superfícies de dentes e/ou área gengival de maneira substancialmente simultânea em uma ação reciprocante sob condições eficazes para fornecer limpeza e/ou aprimoramento geral da aparência cosmética da cavidade bucal e/ou melhora de uma condição prejudicial dos dentes e/ou área gengival, fornecendo, assim, uma higiene bucal geralmente aprimorada dos dentes e/ou da área gengival. Por exemplo, tal dispositivo limpa os dentes e/ou a área gengival e remove placa com o uso de um fluido arrastado de limpeza adequado, por meio da reciprocação do fluido arrastado para a frente e para trás sobre as superfícies frontal e traseira e as áreas interproximais dos dentes, criando assim um ciclo de limpeza e minimizando, ao mesmo tempo, a quantidade de fluido de limpeza usado.
[0093] Os sistemas da invenção compreendem dispositivos que fornecem reciprocação dos pulsos de fluido arrastado, tais dispositivos compreendem um meio para controlar a reciprocação do fluido. Os meios de controle incluem meios para transportar o fluido arrastado para e de um meio para direcionar o fluido arrastado para a pluralidade de superfícies da cavidade bucal. Em certas modalidades, os meios para fornecer a reciprocação do fluido arrastado compreendem uma pluralidade de portais para receber e/ou descarregar o fluido, uma pluralidade de passagens ou condutos através dos quais o fluido é transportado e meios para alterar a direção de fluxo do fluido para fornecer reciprocação do fluido. Os meios de controle podem ser controlados por um circuito lógico e/ou um circuito controlado mecanicamente.
[0094] Em certas modalidades, os dispositivos para fornecer reci- procação podem incluir um meio para fixar ou conectar o dispositivo a um reservatório para conter o líquido, o gás ou a mistura de líqui- do/gás. O reservatório pode ser fixado de modo removível ao dispositivo. Neste caso, o reservatório e o dispositivo podem compreender meios para fixar um ao outro. Após a conclusão do processo, o reservatório pode ser descartado e substituído por um reservatório diferente ou pode ser reabastecido e usado novamente. Em outras modalidades, o dispositivo reciprocante incluirá um reservatório integral com o dispositivo. Nas modalidades em que o dispositivo pode ser fixado a uma unidade de base, como aqui descrito, o reservatório, integral com o dispositivo ou fixado de modo removível ao dispositivo, pode ser reabastecido a partir de um reservatório de suprimento que faz parte da unidade de base. Em que uma unidade de base é usada, o dispositivo e a unidade base compreenderão meios para fixar um ao outro.
[0095] O dispositivo compreenderá uma fonte de alimentação para acionar os meios para reciprocar fluidos arrastados. A fonte de alimentação pode estar contida no dispositivo, por exemplo, no cabo do dispositivo, por exemplo, baterias, recarregáveis ou descartáveis. Onde uma unidade de base é empregada, a base pode incluir meios para fornecer energia ao dispositivo. Em outras modalidades, a unidade de base pode incluir um carregador para recarregar as baterias contidas no dispositivo. Em outra modalidade, o gás comprimido, como na forma de um cartucho pressurizado, poderia ser usado como fonte de alimentação para alimentar um ou mais componentes do dispositivo. O cartucho pode ser descartável após um ou mais usos ou repressuriza- do para usos subsequentes.
[0096] Os dispositivos para fornecer a reciprocação de fluidos ar rastados incluirão meios para fixar o dispositivo a meios para direcionar o fluido arrastado para a pluralidade de superfícies da cavidade bucal, por exemplo, um aparelho como um aplicador, bandeja ou peça bucal. Em certas modalidades, os meios de direcionamento fornecem contato de maneira substancialmente simultânea da pluralidade de superfícies da cavidade bucal pelo fluido. Os meios de fixação podem fornecer fixação removível do aplicador no dispositivo. Em tais modalidades, múltiplos usuários podem usar seus próprios aparelhos com o único dispositivo que compreende os meios reciprocantes. Em outras modalidades, os meios de fixação podem fornecer uma fixação não removível ao aparelho, pelo que o aparelho é uma parte integrante do dispositivo. Os dispositivos para fornecer reciprocação, como descrito acima, podem estar contidos dentro de um alojamento que contém também outros componentes de dispositivo, a fim de fornecer um dispositivo portátil adequado para fornecer fluidos arrastados aos meios de direcionamento, como descrito abaixo.
[0097] A Figura 1 é um desenho esquemático de uma primeira modalidade de um sistema de acordo com a presente invenção. A Figura mostra o sistema 10, com componentes que incluem: reservatório de suprimento de fluido 20, controlador de fluxo reciprocante 40, meios para direcionar o fluido para a pluralidade de superfícies da cavidade bucal (aparelho 50) e tubos 22, 42 e 44 para transportar o fluido ao longo do sistema.
[0098] O tubo 22 transporta fluido do reservatório 20 para o contro lador de fluxo alternativo reciprocante 40. Os tubos 42 e 44 transportam fluido do controlador de fluxo reciprocante 40 para o aparelho 50. O tubo 42 transporta fluido para o primeiro lado 52 do aparelho 50, enquanto o tubo 44 transporta fluido para o segundo lado 54 do aparelho 50.
[0099] Nessa modalidade, o reservatório de suprimento de fluido 20 contém fluido arrastado. O fluido pode estar sob pressão suficiente para ser entregue ao controlador de fluxo reciprocante 40, e adicionalmente ao aparelho 50. Em outras modalidades, uma bomba, como bomba de pistão ou bomba rotativa, pode estar situada entre o reservatório de suprimento de fluido 20 e o controlador de fluxo reciprocante 40 para fornecer pressão suficiente ao fluido entregue ao controlador de fluxo reciprocante 40, e adicionalmente ao aparelho 50.
[0100] O reservatório de suprimento de fluido 20 pode ser feito de vidro, plástico ou metal. O reservatório de suprimento de fluido 20 pode ser integral com o sistema 10 e recarregável. Em algumas modalidades, o reservatório de suprimento de fluido 20 pode ser um suprimento de fluido substituível, como um cartucho único ou multiuso, conectado de forma separável ao sistema 10.
[0101] Em algumas modalidades, o reservatório de suprimento de fluido 20 e/ou os tubos 22, 42 e 44 podem incluir uma fonte de calor para pré-aquecer o fluido antes da direção no aparelho 50 para aplicação nas superfícies da cavidade bucal. A temperatura deve ser mantida dentro de uma faixa eficaz para fornecer eficácia e conforto ao usuário durante o uso.
[0102] O aparelho 50, discutido em detalhes aqui abaixo, poderia ser integral com ou conectado de modo separável ao controlador de fluxo reciprocante 40 por meio de tubos 42, 44 e outros meios de fixação (não mostrados). Poderia ter filtros internos e facilmente laváveis para capturar partículas de alimentos. Quando posicionado dentro da cavidade bucal, por exemplo, sobre os dentes e gengivas, o aparelho 50 pode formar um encaixe ou vedação eficaz contra as gengivas e inclui meios para direcionar o fluido contra superfícies da cavidade bucal, por exemplo superfícies dos dentes.
[0103] O fluido arrastado no reservatório de suprimento de fluido 20 flui através do tubo 22 para o controlador de fluxo reciprocante 40. Pode haver uma válvula de fluxo unidirecional no tubo 22 para impedir que a contrapressão permita o fluxo de fluido do controlador 40 de volta ao reservatório 20. O fluido arrastado flui do controlador de fluxo re- ciprocante 40 para o aparelho 50 através do tubo 42 ou 44, dependendo da definição de direção de fluxo do controlador de fluxo 40.
[0104] Na operação de limpeza, o sistema 10 produz uma série de pulsos de fluido arrastado no aparelho 50. Em algumas modalidades, o controlador de fluxo 40 cria a série de pulsos de fluido arrastado. Em outras modalidades, os pulsos de fluido arrastado são gerados por um controlador situado em qualquer um dos tubos 22, 42 ou 44.
[0105] As ações do sistema 10 podem ser controladas por um cir cuito lógico, que pode incluir um programa para iniciar o ciclo de reci- procação, um programa para executar o ciclo de reciprocação, isto é, para fazer com que o fluido seja reciprocado sobre os dentes, fornecendo assim o efeito benéfico para a cavidade bucal, por exemplo lim- peza dos dentes, um programa para esvaziar o aparelho 50 no final do ciclo de reciprocação e um ciclo de autolimpeza para limpar o sistema entre os usos ou em momentos de limpeza predefinidos ou automáticos.
[0106] Embora não mostrado, um painel frontal com uma série de chaves e luzes indicadoras pode ser também incorporado ao sistema 10. As chaves podem incluir, mas não se limitam a, ligar/desligar, executar o programa de reciprocação, esvaziar o sistema 10, e limpar o sistema 10. As luzes indicadoras ou de exibição incluem, mas não se limitam a, ligar, carregar, executar o programa de reciprocação, esvaziar o sistema, retroalimentação ou resultados de limpeza e ciclo de autolimpeza em operação. Nas modalidades em que o fluido é pré- aquecido antes da direção no aparelho 50, uma luz de exibição poderia ser usada para indicar que o fluido está na temperatura adequada para uso.
[0107] Um método para e usar o sistema 10 para limpar os dentes é conforme exposto a seguir. Na primeira etapa, o usuário posiciona o aparelho 50 na cavidade bucal em torno dos dentes e da área gengi- val. No uso do sistema de acordo com a invenção, o usuário pressiona um botão de início que inicia o processo de limpeza. O processo de limpeza é conforme exposto a seguir: 1. O sistema 10 é ativado para começar a dispensar pulsos de fluido arrastado do reservatório 20 para o aparelho 50 através do tubo 22, controlador de fluxo reciprocante 40, e tubo 42. O fluido arrastado é usado para limpar os dentes e a área gengival do primeiro lado 52 do aparelho 50. 2. O controlador de fluxo reciprocante 40 é então ativado para alterar o fluxo de fluido do tubo 42 para o tubo 44. Os pulsos de fluido arrastado são usados para limpar os dentes e a área gengival do segundo lado 54 do aparelho 50. 3. Para reciprocar o fluido de limpeza, as etapas 1 e 2 são repetidas à medida que os pulsos de fluido arrastado são usados para limpar os dentes e a área gengival do primeiro lado 52 e então do segundo lado 54 do aparelho 50, respectivamente. 4. O ciclo de reciprocação, conforme descrito, continua até o tempo necessário para a limpeza expirar ou o número desejado de ciclos ser completo.
[0108] É observado que pode haver um atraso entre as etapas 1 e 2 (em uma ou ambas as direções), permitindo um tempo de espera em que o fluido é deixado entrar em contato com os dentes sem fluxo.
[0109] Nessa modalidade, o fluido arrastado, uma vez que entra em contato com os dentes e a superfície gengival, se dispersa na cavidade bucal. Em outra modalidade, a porção líquida do fluido arrastado pode ser direcionada através de tubos de volta para o reservatório 20 para ser reusada no processo de limpeza atual ou em um processo futuro, ou direcionada para o descarte.
[0110] A Figura 2 é um desenho esquemático de uma segunda modalidade de um sistema de acordo com a presente invenção. A Figura mostra o sistema 100, com componentes que incluem: reservatório de suprimento de líquido 120, reservatório de suprimento de gás 130, controlador de fluxo reciprocante 140, aparelho 150, bomba de vácuo 180, e tubos 122, 132, 142, 144, 182, e 184, para transportar o fluido ao longo do sistema.
[0111] O tubo 132 transporta gás do reservatório de gás 130 para o controlador de fluxo reciprocante 140. O tubo 122 transporta líquido do reservatório de líquido 120 para o tubo 132. Os tubos 142 e 144 transportam fluido arrastado do controlador de fluxo reciprocante 140 para o aparelho 150. O tubo 142 transporta fluido para o primeiro lado 152 do aparelho 150, enquanto o tubo 144 transporta fluido para o segundo lado 152 do aparelho 150.
[0112] Nessa modalidade, o fluido arrastado é criado na interseção de tubos 122 e 132, antes do controlador de fluxo reciprocante 140. O reservatório de gás 130 pode estar sob pressão suficiente para entregar fluido arrastado para o controlador de fluxo reciprocante 140, e adicionalmente para o aparelho 150. Em algumas modalidades, o reservatório de líquido 120 pode estar sob pressão suficiente, como pressão de entrada, para entregar líquido ao ponto de interseção dos tubos 122 e 132. Em outras modalidades, uma bomba pode estar situada entre o reservatório de líquido 120 e a interseção de tubos 122 e 132 para entregar o líquido ao ponto de interseção dos tubos 122 e 132.
[0113] Em algumas modalidades, o efeito Venturi é usado para arrastar o líquido na corrente de gás. O efeito Venturi é a criação de um vácuo parcial quando o fluxo de um fluido é restrito, aumentando sua velocidade de fluxo. Nessa modalidade, o tubo de gás 132 é estreitado em um ponto antes de alargar novamente. O tubo de líquido 122 é fixado à porção estreita do tubo de gás 132 e o líquido no tubo de líquido 122 é aspirado e arrastado no gás no tubo de gás 132.
[0114] Nessa modalidade, o fluido arrastado, uma vez que entra em contato com os dentes e a superfície gengival, se separa em uma fase gasosa e uma fase líquida. A fase gasosa se dispersa principalmente na cavidade bucal, enquanto a fase líquida é parcial ou totalmente recapturada. O tubo 182 conecta a bomba de vácuo 180 ao controlador de fluxo reciprocante 140. A bomba 180 cria uma pressão negativa que retira o líquido do aparelho 150 de volta através do controlador de fluxo reciprocante 140 e o aplica de volta ao reservatório de líquido 120 através do tubo 184.
[0115] O líquido no reservatório de suprimento de líquido 120 flui através do tubo 122 para o ponto de interseção de tubos 122 e 132 e para o controlador de fluxo reciprocante 140. Pode haver uma válvula de fluxo unidirecional no tubo 122 e/ou tubo 132 para impedir que a contrapressão permita o fluxo de líquido de volta ao reservatório 120, ou o gás flua de volta ao reservatório 130, respectivamente. Após o arrastamento, o fluido arrastado flui para o controlador de fluxo reci- procante 140, e, então, do controlador de fluxo reciprocante 140 para o aparelho 150 através do tubo 142 ou 144, dependendo da definição de direção de fluxo do controlador de fluxo 140.
[0116] Na operação de limpeza, o sistema 100 produz uma série de pulsos de fluido arrastado no aparelho 150. Em algumas modalidades, o controlador de fluxo 140 cria a série de pulsos de fluido arrastado. Em outras modalidades, os pulsos de fluido arrastado são gerados por um controlador situado em qualquer um dos tubos 122, 132, 142 ou 144.
[0117] Um método para e usar o sistema 100 para limpar os den tes é conforme exposto a seguir. Na primeira etapa, o usuário posiciona o aparelho 150 na cavidade bucal em torno dos dentes e da área gengival. No uso do sistema de acordo com a invenção, o usuário pressiona um botão de início que inicia o processo de limpeza. O processo de limpeza é conforme exposto a seguir: 1. O sistema 100 é ativado para começar a dispensar líquido de reservatório de líquido 120 e o gás do reservatório de gás 130 para o ponto de interseção de tubos 122 e 132, e para o controlador de fluxo reciprocante 140 e então o aparelho 150 através do tubo 142, reciprocante. Os pulsos de fluido arrastado são usados para limpar os dentes e a área gengival do primeiro lado 152 do aparelho 150. O fluido arrastado se separa em fases gasosa e líquida. 2. O líquido retorna para o controlador de fluxo reciprocante 140 através do tubo 144, flui para a bomba 180 através do tubo 182, e retorna ao reservatório de líquido 120 através do tubo 184. 3. O controlador de fluxo reciprocante 140 é então ativado para alterar o fluxo de fluido do tubo 142 para o tubo 144. Os pulsos de fluido arrastado são usados para limpar os dentes e a área gengival do segundo lado 154 do aparelho 150. 4. O líquido retorna para o controlador de fluxo reciprocante 140 através do tubo 142, flui para a bomba 180 através do tubo 182, e retorna ao reservatório de líquido 120 através do tubo 184. 5. Para reciprocar o fluido de limpeza, as etapas de 1 a 4 são repetidas à medida que os pulsos de fluido arrastado são usados para limpar os dentes e a área gengival do primeiro lado 152 e então do segundo lado 154 do aparelho 150, respectivamente. 6. O ciclo de reciprocação, conforme descrito, continua até o tempo necessário para a limpeza expirar ou o número desejado de ciclos estar completo.
[0118] Nessa modalidade, a porção líquida do fluido arrastado é direcionada através do tubo 182 de volta ao reservatório de líquido 120 para ser reusada no processo de limpeza atual ou em um processo futuro. Em outras modalidades, a bomba 180 pode direcionar o líquido gasto para o descarte.
[0119] Em algumas modalidades, o fluido arrastado pode ser apli cado a partir do controlador de fluxo reciprocante 140 para o primeiro lado 152 do aparelho 150, sendo simultaneamente aspirado pela bomba de vácuo 180 a partir do segundo lado 154 do aparelho 150. Quando o controlador de fluxo reciprocante 140 é ativado para alterar o fluxo de fluido do tubo 142 para o tubo 144, o fluido arrastado pode ser entregue a partir do controlador de fluxo reciprocante 140 para o segundo lado 154 do aparelho 150 e ser simultaneamente aspirado pela bomba de vácuo 180 a partir do primeiro lado 152 do aparelho 150.
[0120] É importante observar que, embora 180 seja chamado de "bomba de vácuo", 180 poderia ser também usado para outros dispositivos ou métodos para criar uma queda de pressão do controlador de fluxo reciprocante 140 para o reservatório de líquido 120. Estão incluídos dispositivos que produzem o efeito Venturi ou quedas de temperatura.
[0121] A Figura 3 é um desenho esquemático de uma terceira mo dalidade de um sistema de acordo com a presente invenção. A Figura mostra o sistema 200, com componentes que incluem: reservatório de suprimento de líquido 220, reservatório de suprimento de gás 230, controlador de fluxo reciprocante 240, aparelho 250 e tubos 222, 232, 242, 244, para transportar o fluido ao longo do sistema.
[0122] O tubo 222 transporta líquido do reservatório de líquido 220 para o controlador de fluxo reciprocante 240. O tubo 232 transporta gás do reservatório de gás 230 para o controlador de fluxo reciprocan- te 240. Os tubos 242 e 244 transportam fluido arrastado do controlador de fluxo reciprocante 240 para o aparelho 250. O tubo 242 transporta fluido para o primeiro lado 252 do aparelho 250, enquanto o tubo 244 transporta fluido para o segundo lado 25 do aparelho 250.
[0123] Nessa modalidade, o fluido arrastado é criado no controla dor de fluxo reciprocante 240. O reservatório de gás 230 pode estar sob pressão suficiente para entregar fluido arrastado para o controlador de fluxo reciprocante 240, e adicionalmente para o aparelho 250. Em algumas modalidades, o reservatório de líquido 220 pode estar sob pressão suficiente, como pressão de entrada, para entregar líquido para o controlador de fluxo reciprocante 240. Em outras modalidades, uma bomba pode estar situada entre o reservatório de líquido 220 e o controlador de fluxo reciprocante 240.
[0124] Nessa modalidade, o fluido arrastado, uma vez que entra em contato com os dentes e a superfície gengival, se dispersa na cavidade bucal. Em outra modalidade, parte da porção líquida do fluido arrastado pode ser direcionada através de tubos de volta para o reservatório 220 para ser reusada no processo de limpeza atual ou em um processo futuro, ou direcionada para o descarte.
[0125] O líquido no reservatório de suprimento de líquido 220 flui através do tubo 222 para o controlador de fluxo reciprocante 240. O gás no reservatório de gás 230 flui através do tubo 232 para o controlador de fluxo reciprocante 240. Pode haver uma válvula de fluxo unidi- recional no tubo 222 e/ou tubo 232 para impedir que a contrapressão permita o fluxo de líquido de volta ao reservatório 220, ou o gás flua de volta ao reservatório 230, respectivamente.
[0126] Após o arrastamento, o fluido arrastado flui para o aparelho 250 através do tubo 242 ou 244, dependendo da definição de direção de fluxo do controlador de fluxo 240.
[0127] Na operação de limpeza, o sistema 200 produz uma série de pulsos de fluido arrastado no aparelho 250. Em algumas modalidades, o controlador de fluxo 240 cria a série de pulsos de fluido arrastado. Em outras modalidades, os pulsos de fluido arrastado são gerados por um controlador situado em qualquer um dos tubos 222, 232, 242 ou 244.
[0128] Um método para usar o sistema 200 para limpar os dentes é conforme exposto a seguir. Na primeira etapa, o usuário posiciona o aparelho 250 na cavidade bucal em torno dos dentes e da área gengi- val. No uso do sistema de acordo com a invenção, o usuário pressiona um botão de início que inicia o processo de limpeza. O processo de limpeza é conforme exposto a seguir: 1. O sistema 200 é ativado para começar a dispensar líquido do reservatório de líquido 220 para o controlador de fluxo recipro- cante 240 através do tubo 222, e gás do reservatório de gás 230 para o controlador de fluxo reciprocante 240 através do tubo 232. O controlador de fluxo reciprocante 240 envia fluido arrastado por gás para o primeiro lado 252 do aparelho 250 através do tubo 242. Os pulsos de fluido arrastado são usados para limpar os dentes e a área gengival do primeiro lado 252 do aparelho 250. O fluido arrastado se separa em fases gasosa e líquida. 2. O controlador de fluxo reciprocante 240 é então ativado para alterar o fluxo de fluido do tubo 242 para o tubo 244. Os pulsos de fluido arrastado são usados para limpar os dentes e a área gengival do segundo lado 254 do aparelho 250. O fluido arrastado se separa em fases gasosa e líquida. 3. Para reciprocar o fluido de limpeza, as etapas 1 e 2 são repetidas à medida que os pulsos de fluido arrastado são usados para limpar os dentes e a área gengival do primeiro lado 252 e então do segundo lado 254 do aparelho 250, respectivamente. 4. O ciclo de reciprocação, conforme descrito, continua até o tempo necessário para a limpeza expirar ou o número desejado de ciclos ser completo.
[0129] Nessa modalidade, o fluido arrastado, uma vez que entra em contato com os dentes e a superfície gengival, se dispersa na cavidade bucal. Em outra modalidade, a porção líquida do fluido arrastado pode ser direcionada através de tubos de volta para o reservatório 220 para ser reusada no processo de limpeza atual ou em um processo futuro, ou direcionada para o descarte.
[0130] A Figura 4 é um desenho esquemático de uma quarta mo dalidade de um sistema de acordo com a presente invenção. A Figura mostra o sistema 300, com componentes que incluem: reservatório de suprimento de líquido 320, reservatório de suprimento de gás 330, controlador de fluxo reciprocante 340, aparelho 350, e tubos 322, 332, 342, 344, 346, e 348 para transportar o fluido ao longo do sistema.
[0131] O tubo 322 transporta líquido do reservatório de líquido 320 para o controlador de fluxo reciprocante 340. O tubo 332 transporta gás do reservatório de gás 330 para o controlador de fluxo reciprocan- te 340. Os tubos 342 e 344 transportam líquido do controlador de fluxo reciprocante 340 para o aparelho 350. O tubo 342 transporta fluido para o primeiro lado 352 do aparelho 350, enquanto o tubo 344 transporta fluido para o segundo lado 35 do aparelho 350. Os tubos 346 e 348 transportam gás do controlador de fluxo reciprocante 340 para o aparelho 350. O tubo 346 transporta gás para o primeiro lado 352 do aparelho 350, enquanto o tubo 348 transporta gás para o segundo lado 354 do aparelho 350.
[0132] Nessa modalidade, o fluido arrastado é criado no aparelho 350. O reservatório de gás 330 pode estar sob pressão suficiente para entregar fluido arrastado para o aparelho 350. Em algumas modalidades, o reservatório de líquido 320 pode estar sob pressão suficiente, como pressão de entrada, para entregar líquido para o aparelho 350. Em outras modalidades, uma bomba pode estar situada entre o reservatório de líquido 320 e o controlador de fluxo reciprocante 340 para entregar líquido para o aparelho 350.
[0133] Nessa modalidade, o fluido arrastado, uma vez que entra em contato com os dentes e a superfície gengival, se dispersa na cavidade bucal. Em outra modalidade, parte da porção líquida do fluido arrastado pode ser direcionada através de tubos de volta para o reservatório 320 para ser reusada no processo de limpeza atual ou em um processo futuro, ou direcionada para o descarte.
[0134] O líquido no reservatório de suprimento de líquido 320 flui através do tubo 322 para o controlador de fluxo reciprocante 340. O gás no reservatório de gás 330 flui através do tubo 332 para o controlador de fluxo reciprocante 340. Pode haver uma válvula de fluxo unidi- recional no tubo 322 e/ou no tubo 332 para impedir que a contrapres- são permita o fluxo de líquido de volta ao reservatório 320, ou o gás flua de volta ao reservatório 330, respectivamente.
[0135] Na operação de limpeza, o sistema 300 produz uma série de pulsos de fluido arrastado no aparelho 350. Em algumas modalida- des, o controlador de fluxo 340 cria a série de pulsos de fluido arrastado. Em outras modalidades, os pulsos de fluido arrastado são gerados por um controlador situado em qualquer um dos tubos 322, 332, 342, 344, 346, e 348.
[0136] Um método para usar o sistema 300 para limpar os dentes é conforme exposto a seguir. Na primeira etapa, o usuário posiciona o aparelho 350 na cavidade bucal em torno dos dentes e da área gengi- val. No uso do sistema de acordo com a invenção, o usuário pressiona um botão de início que inicia o processo de limpeza. O processo de limpeza é conforme exposto a seguir: 1. O sistema 300 é ativado para começar a dispensar líquido do reservatório de líquido 320 para o controlador de fluxo recipro- cante 340 através do tubo 322, e gás do reservatório de gás 330 para o controlador de fluxo reciprocante 340 através do tubo 332. O controlador de fluxo reciprocante 340 envia líquido ao primeiro lado 352 do aparelho 350 através do tubo 342, e gás ao primeiro lado 352 do aparelho 350 através do tubo 346. O fluido arrastado é criado no aparelho 350. Os pulsos de fluido arrastado são usados para limpar os dentes e a área gengival do primeiro lado 352 do aparelho 350. O fluido arrastado se separa em fases gasosa e líquida. 2. O controlador de fluxo reciprocante 340 é então ativado para alterar o fluxo de fluido a partir dos tubos 342 e 346 para os tubos 344 e 348. O controlador de fluxo reciprocante 340 envia líquido ao segundo lado 354 do aparelho 350 através do tubo 344, e gás ao segundo lado 354 do aparelho 350 através do tubo 348. Os pulsos de fluido arrastado são usados para limpar os dentes e a área gengival do segundo lado 354 do aparelho 350. O fluido arrastado se separa em fases gasosa e líquida. 3. Para reciprocar o fluido de limpeza, as etapas 1 e 2 são repetidas à medida que os pulsos de fluido arrastado são usados para limpar os dentes e a área gengival do primeiro lado 352 e então do segundo lado 354 do aparelho 350, respectivamente. 4. O ciclo de reciprocação, conforme descrito, continua até o tempo necessário para a limpeza expirar ou o número desejado de ciclos ser completo.
[0137] Nessa modalidade, o fluido arrastado, uma vez que entra em contato com os dentes e a superfície gengival, se dispersa na cavidade bucal. Em outra modalidade, a porção líquida do fluido arrastado pode ser direcionada através de tubos de volta para o reservatório 320 para ser reusada no processo de limpeza atual ou em um processo futuro, ou direcionada para o descarte.
[0138] Conforme mencionado nessa modalidade, o fluido arrasta do é criado no aparelho 350, em outras modalidades, o tubo 342 pode cruzar o tubo 346 antes do aparelho 350, criando o fluido arrastado antes do aparelho 350. De maneira similar, o tubo 344 pode cruzar o tubo 348 antes do aparelho 350, criando o fluido arrastado antes do aparelho 350.
[0139] Cada modalidade descrita na Figura 1, Figura 2, Figura 3 e Figura 4 inclui um controlador de fluxo reciprocante (40, 140, 240 e 340 na Figura 1, Figura 2, Figura 3, Figura 4, respectivamente).
[0140] As Figuras 5a e 5b são desenhos esquemáticos de uma modalidade de um controlador de fluxo reciprocante 40 usado na primeira modalidade do sistema de acordo com a presente invenção. Na Figura 5a, o controlador de fluxo reciprocante 40 está em uma primeira posição, enquanto na Figura 5b, o controlador de fluxo reciprocante 40 está em uma segunda posição. Nessa modalidade, o controlador de fluxo reciprocante 40 está sob a forma de uma válvula de porta l 72. Uma válvula de porta l é uma válvula de esfera que usa uma esfera oca, perfurada e articulada com um orifício em formato de L 74 através da esfera para controlar o fluxo através da válvula. É aberta quando o orifício da esfera está alinhado com o fluxo e fechada quando não está alinhado com o fluxo. Uma válvula de porta l é pivotada a 90 graus para conectar a porta central a qualquer porta lateral.
[0141] Na Figura 5a, a válvula 72 é definida de modo que o fluido arrastado do tubo 22 passe através do orifício 74 e dentro do tubo 42. Para reciprocar o fluido no sistema 10, a válvula 72 é pivotada a 90 graus (conforme mostrado na Figura 5b) de modo que o fluido do tubo 22 passe através do orifício 74 e dentro do tubo 44.
[0142] As Figuras 6a e 6b são desenhos esquemáticos de uma modalidade de um controlador de fluxo reciprocante 140 usado na segunda modalidade do sistema de acordo com a presente invenção. Na Figura 6a, o controlador de fluxo reciprocante 140 está em uma primeira posição, enquanto na Figura 6b, o controlador de fluxo reciprocante 140 está em uma segunda posição. Nessa modalidade, o controlador de fluxo reciprocante 140 está sob a forma de duas válvulas de porta l 172 e 176. A válvula 172 tem um orifício em formato de L 174 e a válvula 176 tem um orifício em formato de L 178.
[0143] Na Figura 6a, a válvula 172 é definida de modo que o fluido arrastado do tubo 132 passe através do orifício 174 e dentro do tubo 142. A válvula 176 é definida de modo que o líquido que retorna a partir do segundo lado 154 do aparelho 150 através do tubo 144 passa através do orifício 178 e dentro do tubo 182. Para reciprocar o fluido no sistema 100, as válvulas 172 e 176 são pivotadas 90 graus (conforme mostrado na Figura 6b) de modo que o fluido arrastado do tubo 132 passe através do orifício 174 e dentro do tubo 144, enquanto o líquido que retorna a partir do segundo lado 154 do aparelho 150 através do tubo 144 passa através do orifício 178 e dentro do tubo 182.
[0144] As Figuras 7a e 7b são desenhos esquemáticos de uma modalidade de um controlador de fluxo reciprocante 240 usado na terceira modalidade do sistema de acordo com a presente invenção. Na Figura 7a, o controlador de fluxo reciprocante 240 está em uma primeira posição, enquanto na Figura 7b, o controlador de fluxo reciprocante 240 está em uma segunda posição. Nessa modalidade, o controlador de fluxo reciprocante 240 está sob a forma de duas válvulas de porta l 272 e 276. A válvula 272 tem um orifício em formato de L 274 e a válvula 276 tem um orifício em formato de L 278.
[0145] Na Figura 7a, a válvula 276 é definida de modo que o gás do tubo 232 passe através do orifício 278 e dentro do tubo 242. A válvula 272 é ajustada para que o líquido do tubo 222 passe através do orifício 274 e cruze o tubo 242 no ponto em que o arrastamento ocorre. Conforme mencionado anteriormente, o efeito Venturi pode ser usado para arrastar o líquido na corrente de gás. Nessa modalidade, o tubo 242 é estreitado em um ponto antes de alargar novamente. O tubo de líquido 222 é fixado à porção estreita do tubo 242 e o líquido no tubo de líquido 222 é aspirado e arrastado no gás no tubo 242.
[0146] Para reciprocar o fluido no sistema 200, as válvulas 272 e 276 são pivotadas 90 graus (conforme mostrado na Figura 7b) de modo que o gás do tubo 232 passe através do orifício 274 e dentro do tubo 244. A válvula 272 é ajustada para que o líquido do tubo 222 passe através do orifício 274 e cruze o tubo 244 no ponto em que o arrastamento ocorre. O efeito Venturi pode ser usado aqui para arrastar o líquido na corrente de gás. Aqui, o tubo 244 é estreitado em um ponto antes de alargar novamente. O tubo de líquido 222 é fixado à porção estreita do tubo 244 e o líquido no tubo de líquido 222 é aspirado e arrastado no gás no tubo 244.
[0147] As Figuras 8a e 8b são desenhos esquemáticos de uma modalidade de um controlador de fluxo reciprocante 340 usado na quarta modalidade do sistema de acordo com a presente invenção. Na Figura 8a, o controlador de fluxo reciprocante 340 está em uma primeira posição, enquanto na Figura 8b, o controlador de fluxo reciprocante 340 está em uma segunda posição. Nessa modalidade, o controlador de fluxo reciprocante 340 está sob a forma de duas válvulas de porta l 372 e 376. A válvula 372 tem um orifício em formato de L 374 e a válvula 376 tem um orifício em formato de L 378.
[0148] Na Figura 8a, a válvula 372 é definida de modo que o líqui do do tubo 322 passe através do orifício 374 e dentro do tubo 342. A válvula 376 é definida de modo que o gás do tubo 322 passe através do orifício 378 e dentro do tubo 346. Para reciprocar o fluido no sistema 300, as válvulas 372 e 376 são pivotadas 90 graus (conforme mostrado na Figura 8b) de modo que o líquido do tubo 322 passe através do orifício 374 e dentro do tubo 344. A válvula 376 é definida de modo que o gás do tubo 332 passe através do orifício 378 e dentro do tubo 348.
[0149] Conforme mencionado anteriormente, o aparelho (50, 150, 250 ou 350) pode estar sob a forma de uma bandeja de aplicação ou peça bucal. As Figuras de 9 a 12 representam uma modalidade de uma bandeja de aplicação 1200 na qual apenas os dentes superior ou inferior do usuário e a área gengival são colocados em contato com fluido. Deve-se compreender que em outras modalidades, a bandeja de aplicação 1200 pode ser projetada para entrar de maneira substancialmente simultânea em contato tanto com os dentes superior e inferior como com a área gengival do usuário, conforme representado em outra parte no presente documento.
[0150] A Figura 9 é uma vista em perspectiva frontal superior de uma bandeja de aplicação 1200 para uso de acordo com a presente invenção. A Figura 10 é uma vista posterior de topo da modalidade da bandeja de aplicação 1200 da Figura 9, enquanto a Figura 11 é uma vista posterior de fundo da bandeja de aplicação 1200 da Figura 9. As Figuras mostram a bandeja de aplicação 1200 com uma parede frontal externa 1212, uma parede traseira externa 1214, uma parede frontal interna 1216, e uma parede traseira interna 1218. As fendas de jato da parede frontal interna 1232 estão localizadas na parede frontal interna 1216, enquanto as fendas da parede traseira interna 1234 estão localizadas na parede traseira interna 1218. A primeira porta 1244 e a segunda porta 1242 entram na bandeja de aplicação 1200 através da parede frontal externa 1212.
[0151] O número e a localização das fendas de jato da parede frontal interna 1232 e das fendas de jato da parede traseira interna 1234, conforme mostrado nas Figuras de 9 a 12, são exemplificadores e não limitam o escopo da bandeja de aplicação. O número, o formato e o tamanho reais das fendas de jato da parede frontal interna 1232 e das fendas de jato da parede traseira interna 1234 afeta a limpeza dos dentes e das gengivas, e podem ser selecionados ou projetados para direcionar os jatos de fluido de limpeza em uma variedade de padrões de aspersão. As fendas de jato da parede frontal interna 1232 e as fendas de jato da parede traseira interna 1234 mostradas nas Figuras de 9 a 11 são apenas uma modalidade de configuração de fenda de jato.
[0152] Em outras modalidades, podem também haver fendas de jato de parede adicionais localizadas na parede frontal externa 1212, na parede traseira externa 1214, ou em ambas as paredes. Esses jatos permitem que o fluido arrastado seja direcionado para a cavidade oral, ou para os lábios internos ou para a língua, para promover a limpeza ou o tratamento dessas áreas na boca.
[0153] A Figura 12 é uma vista em corte vertical da bandeja de aplicação 1200 da Figura 9. As Figuras mostram a primeira tubulação 1246, definida como o espaço delimitado pela parede frontal externa 1212 e pela parede frontal interna 1216. A segunda tubulação 1248 é definida como o espaço delimitado pela parede traseira externa 1214 e a parede traseira interna 1218. A câmara de contato com fluido (FCC) 1254 é definida pela parede frontal interna 1216, a parede traseira interna 1218 e a parede de base interna 1250.
[0154] Em uma modalidade de uma operação de limpeza, o fluido arrastado entra na primeira tubulação 1246 através da primeira porta 1244 por pressão e, então, entra na FCC 1254 através de fendas de jato da parede frontal interna 1232. Nessa modalidade, os jatos de fluido arrastado são primeiro direcionados para o lado frontal dos dentes, gengivas e/ou áreas gengivais. Em seguida, o fluxo nas tubulações é revertido. O fluido arrastado entra na segunda tubulação 1248 através da segunda porta 1242 por pressão e, então, entra na FCC 1254 através de fendas de jato da parede traseira interna 1234. Na segunda porção dessa modalidade, os jatos de fluido arrastado são primeiro direcionados para o lado traseiro dos dentes, gengivas e/ou áreas gengivais. A alternância de pressão através de vários ciclos cria um fluxo turbulento, repetível e reversível, proporcionando assim a reci- procação do arrastado sobre e em torno das superfícies da cavidade oral.
[0155] A Figura 13 é uma vista em perspectiva de topo de uma segunda modalidade de meios para direcionar o fluido arrastado para uma pluralidade de superfícies na cavidade oral, e. uma bandeja de aplicação 1100, usada com dispositivos de acordo com a presente invenção. A Figura 14 é uma vista em perspectiva de fundo da bandeja de aplicação 1100 da Figura 13. As Figuras mostram uma bandeja de aplicação 1100 com uma parede frontal externa 1112, uma parede traseira externa 1114, uma parede frontal interna 1116, uma parede traseira interna 1118, e uma membrana-base, por exemplo, uma placa de mordida, 1156. As fendas de jato da parede frontal interna 1132 estão localizadas na parede frontal interna 1116, enquanto as fendas da pa-rede traseira interna 1134 estão localizadas na parede traseira interna 1118. As fendas de jato da parede frontal interna 1132 e as fendas de jato da parede traseira interna 1134 mostradas nas Figuras 13 e 14 são apenas uma modalidade de configuração de fenda de jato. A primeira porta 1142 e a segunda porta 1144 entram na bandeja de aplicação 1100 através da parede frontal externa 1112.
[0156] Em outras modalidades, podem também haver fendas de jato de parede adicionais localizadas na parede frontal externa 1112, na parede traseira externa 1114, ou em ambas as paredes. Esses jatos permitem que o fluido arrastado seja direcionado para a cavidade oral, ou para os lábios internos ou para a língua, para promover a limpeza ou o tratamento dessas áreas na boca.
[0157] As Figuras 13 e 14 representam uma modalidade de uma bandeja de aplicação 1100 na qual o topo e o fundo dos dentes e/ou da área gengival do usuário entram em contato, substancial e simultaneamente, com o fluido para fornecer o efeito benéfico desejado. Deve-se compreender que, em outras modalidades, a bandeja de aplicação 1100 pode ser projetada para limpar e/ou tratar apenas o topo ou o fundo dos dentes e/ou da área gengival do usuário.
[0158] Os pulsos de líquido arrastados são usados para limpar os dentes e a área gengival do primeiro lado ou do segundo lado do aparelho (50, 150, 250 ou 350). Os aparelhos para uso na presente invenção são agora discutidos. A Figura 15 é uma vista em seção transversal de um dente de mamífero nas gengivas da cavidade bucal. A figura mostra o dente 400 com o primeiro lado 402 e o segundo lado 404, bem como a gengiva 450 com o primeiro lado 452 e o segundo lado 454. A linha das gengivas 425 está no ponto de interseção do dente 400 e da gengiva 450.
[0159] A Figura 16 é uma vista em seção transversal de uma se ção de uma primeira modalidade de um aparelho 50 usado de acordo com a presente invenção. O aparelho 50 tem o primeiro lado 52 e o segundo lado 52, a primeira tubulação 56 e a segunda tubulação 58 e o primeiro jato 62 e o segundo jato 64. Os tubos 42 e 44 transportam os pulsos de fluido arrastado para o aparelho 50. O tubo 42 transporta o fluido para o primeiro lado 52 do aparelho 50, entregando os pulsos de fluido arrastado à primeira tubulação 56. O tubo 44 transporta o fluido para o segundo lado 54 do aparelho 50, entregando os pulsos de fluido arrastado à segunda tubulação 58. As tubulações 56, 58 entregam os pulsos de fluido arrastado aos jatos 62, 64, respectivamente. O jato 62 entrega pulsos de fluido arrastado ao primeiro lado 402 do dente 400, e/ou ao primeiro lado 452 da gengiva 450, e/ou da linha das gengivas 425. O jato 64 entrega pulsos de fluido arrastado ao segundo lado 404 do dente 400, e/ou ao segundo lado 454 da gengiva 450, e/ou da linha das gengivas 425. Em algumas modalidades, a entrega de pulsos de fluido arrastado a linha das gengivas 425 é preferencial. A distância do bocal até a superfície do dente é, em algumas modalidades, de cerca de 0 mm (tocando a superfície do dente) até cerca de 10 mm, ou de cerca de 1 mm até cerca de 5 mm.
[0160] Deve-se observar que, embora a Figura 16 mostre apenas um dos jatos 62 e o segundo jato 64, em algumas modalidades, as tubulações 56, 58 podem entregar pulsos de fluido arrastado a múltiplos jatos no primeiro lado 52 e/ou no segundo lado 54 do aparelho 50.
[0161] Durante o uso, os pulsos de fluido arrastado fazem movi mento reciprocante de lado a lado do aparelho 50. Assim, a operação de limpeza é alternada do primeiro lado 402 para o segundo lado 404 do dente 400, e/ou do primeiro lado 452 para o segundo lado 454 da gengiva 450. Em algumas modalidades, durante a reciprocação, embora o primeiro lado 62 entregue pulso de fluido arrastado ao primeiro lado do dente ou da gengiva, o segundo jato 64 aspira simultaneamente a fase líquida do pulso de fluido arrastado do segundo lado do dente ou da gengiva. Então, embora o segundo jato 64 entregue o pulso de fluido arrastado ao segundo lado do dente ou da gengiva, o primeiro jato 62 aspira simultaneamente a fase líquida do pulso de fluido arrastado do primeiro lado do dente ou da gengiva.
[0162] A descrição acima do aparelho 50 pode também ser usada para descrever os aparelhos 150, 250 ou 350. Em todas essas modalidades, o fluido arrastado é criado antes que o fluido entre no aparelho. Em algumas modalidades, o fluido arrastado é criado depois que o fluido entra no aparelho.
[0163] A Figura 17 é uma vista em seção transversal de uma se ção de uma segunda modalidade de um aparelho 550 usado de acordo com a presente invenção. O aparelho 550 tem o primeiro lado 552 e o segundo lado 554, a primeira tubulação 556 e a segunda tubulação 558 e o primeiro jato 562 e o segundo jato 564. Os tubos 542 e 544 transportam o líquido ao aparelho 550. O tubo 542 transporta o líquido para o primeiro lado 552 do aparelho 550, entregando o líquido, que pode ser pulsado, à primeira tubulação 556. O tubo 544 transporta o líquido para o segundo lado 554 do aparelho 550, entregando o líquido, que pode ser pulsado, à segunda tubulação 558. As tubulações 556, 558 entregam o líquido aos jatos 562, 564, respectivamente. O jato 562 entrega o líquido ao primeiro lado 402 do dente 400, e/ou ao primeiro lado 452 da gengiva 450, e/ou da linha das gengivas 425. O jato 564 entrega líquido ao segundo lado 404 do dente 400, e/ou ao segundo lado 454 da gengiva 450, e/ou da linha das gengivas 425. Em algumas modalidades, a entrega dos pulsos de fluido arrastado à linha das gengivas 425 é preferencial.
[0164] O terceiro jato 526 entrega pulsos de gás, ao primeiro lado 402 do dente 400, e/ou ao primeiro lado 452 da gengiva 450, e/ou da linha das gengivas 425. Os pulsos de fluido arrastado são criados na interseção do fluxo de gás do jato 526 e do fluxo de líquido do jato 562. De modo semelhante, o quarto jato 528 entrega pulsos de gás, ao segundo lado 404 do dente 400, e/ou ao segundo lado 454 da gengiva 450, e/ou da linha das gengivas 425. Os pulsos de fluido arrastado são criados na interseção do fluxo de gás do jato 528 e do fluxo de líquido do jato 564.
[0165] Deve-se observar que, embora a Figura 17 mostre apenas um dos jatos 562 e o segundo jato 564, em algumas modalidades, as tubulações 556, 558 podem entregar líquido a múltiplos jatos no primeiro lado 552 e/ou no segundo lado 554 do aparelho 550.
[0166] Deve-se observar também que o terceiro jato 526 e o quar to jato 528, que entregam gás, estão, de preferência, direcionados para as superfícies sob limpeza ou tratamento.
[0167] Durante o uso, os pulsos de fluido arrastado fazem movi mento reciprocante de lado a lado do aparelho 550. Assim, a operação de limpeza é alternada do primeiro lado 402 para o segundo lado 404 do dente 400, e/ou do primeiro lado 452 para o segundo lado 454 da gengiva 450. Em algumas modalidades, durante a reciprocação, embora o primeiro jato 562 entregue líquido ao primeiro lado do dente ou da gengiva, o segundo jato 564 aspira simultaneamente a fase líquida do pulso de fluido arrastado do segundo lado do dente ou da gengiva. Então, embora o segundo jato 564 entregue o líquido ao segundo lado do dente ou da gengiva, o primeiro jato 562 aspira simultaneamente a fase líquida do pulso de fluido arrastado do primeiro lado do dente ou da gengiva.
[0168] A Figura 18 é uma vista em seção transversal de uma se ção de uma terceira modalidade de um aparelho 650 usado de acordo com a presente invenção. O aparelho 650 tem o primeiro lado 652 e o segundo lado 654, a primeira tubulação 656 e a segunda tubulação 658 e o primeiro jato 662 e o segundo jato 664. Os tubos 642 e 644 transportam gás ao aparelho 650. O tubo 642 transporta gás ao primeiro lado 652 do aparelho 650, entregando gás pulsado à primeira tubulação 656. O tubo 644 transporta o gás para o segundo lado 654 do aparelho 650, entregando o gás pulsado à segunda tubulação 658. As tubulações 656, 658 entregam o gás aos jatos 662, 664, respectivamente. O jato 662 entrega o gás ao primeiro lado 402 do dente 400, e/ou ao primeiro lado 452 da gengiva 450, e/ou da linha das gengivas 425. O jato 664 entrega o gás ao segundo lado 404 do dente 400, e/ou ao segundo lado 454 da gengiva 450, e/ou da linha das gengivas 425. Em algumas modalidades, a entrega dos pulsos de fluido arrastado à linha das gengivas 425 é preferencial.
[0169] O tubo 626 entrega o líquido, ou pulsos do líquido, ao pri meiro lado 402 do dente 400, e/ou ao primeiro lado 452 da gengiva 450, e/ou da linha das gengivas 425. Os pulsos de fluido arrastado são criados na interseção do fluxo de gás do jato 626 e do fluxo de líquido do jato 662. De modo semelhante, o tubo 628 entrega o líquido, ou pulsos do líquido, ao segundo lado 404 do dente 400, e/ou ao segundo lado 454 da gengiva 450, e/ou da linha das gengivas 425. Os pulsos de fluido arrastado são criados na intersecção do fluxo de líquido do tubo 628 e do fluxo de gás do jato 664.
[0170] Deve-se observar que, embora a Figura 18 mostre apenas um dos jatos 662 e o segundo jato 664, em algumas modalidades, as tubulações 656, 658 podem entregar pulsos de fluido arrastado a múltiplos jatos no primeiro lado 652 e/ou no segundo lado 654 do aparelho 650.
[0171] Deve-se observar que, embora a Figura 18 mostre o tubo 626 entregando o líquido à região entre o primeiro jato 662 e o dente 400, em algumas modalidades, o tubo 626 pode entregar o líquido à tubulação 656. De modo semelhante, o tubo 628 pode entregar o líquido à tubulação 658. Nessas modalidades, o fluido arrastado é criado nas tubulações 656 e 658. Os pulsos de fluido arrastado, então, são entregues ao dente 400 através dos jatos 662 e 664.
[0172] Durante o uso, os pulsos de fluido arrastado fazem movi- mento reciprocante de lado a lado do aparelho 650. Assim, a operação de limpeza é alternada do primeiro lado 402 para o segundo lado 404 do dente 400, e/ou do primeiro lado 452 para o segundo lado 454 da gengiva 450. Em algumas modalidades, durante a reciprocação, embora o tubo 626 entregue líquido ao primeiro lado do dente ou da gengiva, o tubo 628 aspira simultaneamente a fase líquida do pulso de fluido arrastado do segundo lado do dente ou da gengiva. Então, embora o tubo 628 entregue o líquido ao segundo lado do dente ou da gengiva, o tubo 626 aspira simultaneamente a fase líquida do pulso de fluido arrastado do primeiro lado do dente ou da gengiva.
Parâmetros de pulsação
[0173] Como observado acima, em certas modalidades, o siste- ma/dispositivo da presente invenção é projetado para pulsar um fluido (gás/líquido) em outro (líquido/gás) para criar fluido arrastado que é direcionado a pelo menos um bocal. Nessas modalidades, os requerentes reconheceram que qualquer um dentre uma variedade de parâmetros de pulsação pode ser usado. Em certas modalidades, a frequência dos pulsos de gás medidos graficamente (a "frequência do pulso de gás") combinada com pulsos de líquido/fluido é de cerca de 0,1 Hz a cerca de 25 Hz, incluindo de 0,25 Hz a cerca de 5 Hz, incluindo cerca de 1 Hz. Em certas modalidades, a frequência de pulsos de fluido líquido ou contendo líquido, conforme medido graficamente (a "frequência de pulso de fluido") combinada com os pulsos de gás, é de cerca de 0 Hz a cerca de 50 Hz, incluindo cerca de 5 Hz a cerca de 30 Hz, incluindo cerca de 25 Hz. Embora quaisquer frequências de pulso de fluido e gás adequadas possam ser usadas de acordo com a presente invenção, os requerentes descobriram que, em certas modalidades preferenciais, benefícios melhorados podem ser alcançados com uso de uma razão entre frequência de pulso de fluido e frequência de pulso de gás de mais de 0 a cerca de 50, incluindo mais de 0 a cerca de 25, mais de 0 a cerca de 15 ou mais de 0 a cerca de 10.
[0174] Qualquer um dentre uma variedade de outros parâmetros do sistema pode ser usado. Em certas modalidades, o gás é fornecido de sua fonte a uma pressão de tubulação de gás de cerca de 1 a cerca de 100 psi, incluindo de cerca de 5 a cerca de 35 psi, incluindo de cerca de 5 a cerca de 20 psi, incluindo de cerca de 10 a cerca de 15 psi, incluindo cerca de 10 psi. Em certas modalidades, a largura de pulso do gás é de cerca de 0,100 ms a cerca de 500 ms, incluindo de cerca de 5 ms a cerca de 100 ms, incluindo cerca de 30 ms. Em certas modalidades, o sistema fornece um pulso de fluido de cerca de 0,0001 ml a cerca de 1 ml por pulso por bocal, incluindo de 0,001 a cerca de 0,10 ml por pulso por bocal.
Exemplos Exemplo 1:
[0175] O sistema 10, conforme testado e representado na Figura 1, consiste em um reservatório de suprimento de fluido 20 (modelo B501, Alloy Products Corp., Waukesha, WI, EUA), conectado por um tubo 22 a um controlador de fluxo alternativo programável personalizado 40 capaz de pulsar e fazer a reciprocação do fluido, do líquido ou do gás em frequências de 0 a 25 Hz com ciclos de pulso programáveis de 0 a 100%. O controlador também permitiu a programação do tempo total de tratamento, a quantidade de tempo/número de pulsos antes da reciprocação e o número de reciprocações. O controlador de fluxo 40 transportou o fluido para o aparelho 50 através dos tubos 44 e/ou 42 para os lados do aparelho 54 e/ou 52, respectivamente. O aparelho 50, para fins de teste, foi projetado para fornecer uma matriz de vinte bocais de bocais de 500 mícrons de diâmetro em cada lado do aparelho. Os bocais foram espaçados uniformemente em um padrão retilíneo, sendo que o espaçamento entre os bocais nas direções vertical e horizontal é igual a 1.500 mícrons, de centro a centro. Durante o teste, a saída do bocal estava localizada em uma posição fixa, de modo que o bocal interno impactasse o alvo de forma relativamente perpendicular e no centro do substrato a ser tratado ou limpo. O interior dos bocais 62 e 64 é mostrado na Figura 16. A distância fixa das saídas dos bocais e do substrato coberto por biofilme foi posicionada a aproximadamente 3.000 +/- 500 um. A pressão foi fornecida ao reservatório de suprimento de fluido a partir de um tanque de nitrogênio pressurizado (pressão de entrada), regulado no tanque para 150 psi. A regulação de pressão adicional ocorreu após o tanque, mas antes do reservatório de suprimento de fluido 20 com uso de um regulador de pressão (modelo 44-2211-241, Tescom, Minneapolis, MN, EUA) e um indicador de pressão digital (60 psi, Weis, Solar Metrix, Holtsville, NY, EUA). Essa pressão de entrada foi usada para energizar o líquido dentro do reservatório de suprimento de fluido e impulsioná-lo através do sistema. Foi utilizado o software de instrumentação e captura de dados e análise para medir e registrar os parâmetros reais durante cada teste com o uso de sensores de pressão. O software representou graficamente a saída de dados de pressão em função do tempo para permitir que pressão, frequência de pulso, largura de pulso/ciclo de trabalho, frequência de reciprocação e duração total do tratamento sejam extraídos de cada teste. Essas informações foram salvas em forma gráfica para análise após a sessão (gráficos de pressão em função do tempo). Os dados foram coletados em uma resolução de pelo menos 1 KHz (isto é, um ponto de "pressão em função do tempo") a cada milissegundo e representados e capturados por um gráfico de pressão para cada ses- são/teste. A instrumentação usada consistiu em sensores de pressão (modelo MLH050PGB06A, Honeywell, Morristown, NJ, EUA). Os sensores foram posicionados nos tubos 44 e 42 com o uso de encaixes em T farpados de %" ID e localizados a 5 cm de cada lado do aparelho, 54 e 52. Os transdutores de pressão foram a um DAQ da National Instruments (modelo n° USB-6343, National Instruments, Austin, TX, EUA), e foram então transmitidos para um computador do tipo laptop comercial com uma conexão USB-3.0 executando o National Instruments Labview e um programa personalizado tanto para gravar quanto para exibir os dados. O AEFP ocorre quando o reservatório de suprimento de fluido é preenchido com líquido a um nível que permita o AEFP, quando gás e líquido são simultaneamente misturados e evacuados do reservatório e fornecidos ao controlador de fluxo, normalmente <200 ml de líquido. Nota: Todos os "tubos", como descrito acima, têm 1/4" ID x 12" a 18" de comprimento e são classificados com uma classificação de pressão mínima de 150 psi. Válvulas unidirecio- nais com pressões de craqueamento menores que 2 psi foram opcionalmente colocadas nos tubos 22, 44 e 42 para evitar refluxo.
[0176] O controlador de fluxo também permite uma segunda en- trada/saída opcional não mostrada, que foi usada para essas experiências para fornecer uma pressão diferencial negativa por meio de uma bomba de vácuo (não mostrada) no lado do aparelho/bocais opostos à entrega do AEFP. Essa pressão negativa foi criada por meio da bomba peristáltica (modelo n° 74203-47, Cole Parmer, Vernon Hills, IL, EUA) para todas as experiências em que a pressão negativa foi usada. O fluido coletado foi descartado e não reutilizado.
[0177] Uma série de testes foi realizada com líquido pressurizado (di-H2O) no reservatório de suprimento de fluido 20 para criar um pulso de fluido completo controlado para permitir o controle de pressão, frequência de pulso, largura de pulso, velocidade de pulso e reciproca- ção de fluido. Um vácuo foi aplicado ao lado de bocais aplicadores que não recebem o pulso para evitar o acúmulo de líquidos no espécime. As condições de configuração utilizadas para o experimento são listadas abaixo: - Pressão de entrada: 36 psi - Pressão de tubulação de aparelho: 15 psi - Frequência: 25 Hz - Largura de pulso: 30 ms - Aplicador - Distância dos 20 bocais rígidos (x2): 3 mm - Reciprocação: 15 s x 2 - Cálculo médio de líquido/pulso/bocal: 55 microlitros/pulso/bocal - Cálculo médio de velocidade de pulso: 10 +/- 2m/s (Nota: A unidade de reciprocação é definida como a quantidade de tempo que o fluido é pulsado em uma direção pelo número de direções. Portanto, 15 s x 2 significa que a unidade pulsou por 15 segundos na primeira direção e, em seguida, 15 segundos na segunda direção por um total de 30 segundos de tratamento.)
[0178] Os biofilmes foram cultivados in vivo por 7 dias sobre las cas de esmalte humano de 3 mm afixadas em uma dentadura no lado bucal em pacientes humanos. Isso foi feito para obter características representativas do biofilme humano experimentadas na dentição humana com adesão significativa ao biofilme e tenacidade de coesão. Após 7 dias de cultivo, as lascas de esmalte com o biofilme foram removidas e colocadas em um acessório de teste em forma de dente para representar a geometria dentária circundante. Nesse exemplo, sete lascas de esmalte foram usadas.
[0179] A mancha vermelha REVEAL 100-7940 (Henry Schein, Inc., Melville, NY, EUA) foi utilizada para manchar o biofilme após o procedimento de coloração com corante vermelho instruído antes e após o tratamento. A redução pós-tratamento na espessura do biofilme, também conhecida como remoção volumétrica, pode ser determinada por uma redução na intensidade do sinal de corante vermelho quando comparado à amostra manchada pré-tratada. Esse tipo de redução, conforme evidenciado pela intensidade residual da mancha na amostra, pode variar de rosa claro, indicando significativa redução da es- pessura do biofilme, a um vermelho brilhante sinalizando pouca ou nenhuma redução da espessura do biofilme. A remoção volumétrica observada ocorre devido à falha de coesão no biofilme, mas mantém a ligação à superfície da amostra, ou "cratera", na qual a placa é empurrada na direção contrária a uma região tratada que representa uma formação semelhante a uma cratera dentro da amostra. A falha de adesão, também chamada de remoção binária, pode ser determinada pela falta de manchas na amostra pós-coloração, resultando em áreas visíveis predominantemente brancas/cinza esbranquiçadas na amostra.
[0180] A classificação de limpeza foi determinada com base em uma escala de "ruim a excelente". "Ruim" não representava remoção binária de biofilme e apenas remoção volumétrica menor. "Excelente" representava a remoção binária completa da amostra. Entre as categorias "ruim a excelente", havia as avaliações "razoável", "bom" e "melhor". Todos foram categorizados através da avaliação visual da remoção volumétrica e binária.
[0181] As classificações de limpeza visual para as sete lascas usadas nesse teste foram consideradas "ruim" ou "razoável".
[0182] Uma série de testes foi realizada com líquido pressurizado (di-H2O) no reservatório de suprimento de fluido 20 para criar um pulso de fluido completo controlado para permitir o controle de pressão, frequência de pulso, largura de pulso, velocidade de pulso e reciproca- ção de fluido. O vácuo foi aplicado ao lado de bocais aplicadores que não recebem o pulso. As condições de configuração utilizadas para o experimento são listadas abaixo: - Pressão de entrada: 55 psi - Pressão de tubulação de aparelho: 23 psi - Frequência: 25 Hz - Largura de pulso: 30 ms - Aplicador - Distância dos 20 bocais rígidos (x2): 3 mm - Reciprocação: - Cálculo médio de líquido/pulso/bocal: cal - Cálculo médio de velocidade de pulso: (Nota: A unidade de reciprocação é definida como a quantidade de tempo que o fluido é pulsado em uma direção pelo número de direções. Portanto, 5 s x 4 significa que a unidade pulsou por 5 segundos na primeira direção e, em seguida, 5 segundos na segunda direção e, então, repetiu a primeira e a segunda pulsações por um total de 20 segundos de tratamento.)
[0183] Os biofilmes in vitro, S-mutans de 48 horas, foram cultiva dos em um esmalte sinterizado de 5 mm como disco de HA, e depois colocados em um dispositivo de teste em forma de dente para fornecer geometria oral representativa ao redor da amostra.
[0184] Novamente, a mancha vermelha REVEAL 100-7940 (Henry Schein, Inc., Melville, NY, EUA) foi utilizada para manchar o biofilme após o procedimento de coloração vermelho instruído antes e após o tratamento, e a classificação de limpeza foi determinada com base na escala de "ruim a excelente" descrita acima.
[0185] A classificação de limpeza visual para as lascas usadas nesse teste foi considerada "razoável". Nesse teste, a pressão de entrada do fluido foi aumentada em 50% a partir da condição do processo no primeiro (36 psi a 55 psi), resultando em uma velocidade média calculada do pulso (21 m/s vs 10 m/s), duas vezes maior do que a do teste anterior. Pequenas quantidades de falha de adesão foram observadas dentro da área de impacto direto dos jatos.
[0186] Finalmente, foi realizado um teste de controle negativo com gás pressurizado (nitrogênio) no reservatório de suprimento de fluido 20 para criar um pulso de gás controlado para permitir o controle da pressão, frequência do pulso, largura do pulso e duração do tratamento. O vácuo foi aplicado ao lado de bocais aplicadores que não rece- bem o pulso. As condições de configuração utilizadas para o experi- mento são listadas abaixo: - Pressão de entrada de gás: 36 psi - Medida de pressão de tubulação de aparelho: 23 psi - Frequência de pulso: 25 Hz - Largura de pulso: 30 ms - Aplicador - Distância dos 20 bocais rígidos (x2): 3 mm (Nota: a pressão medida na tubulação do aparelho foi registrada como iniciando em 28 psi e depois diminuindo gradualmente devido à dinâmica do sistema de tempo de recuperação de pressão para 14 psi ao final de 10 segundos.)
[0187] Os biofilmes in vitro, S-mutans de 48 horas, foram cultiva dos em um esmalte sinterizado de 5 mm como disco de HA, e depois colocados em um dispositivo de teste em forma de dente para fornecer geometria oral representativa ao redor da amostra.
[0188] Novamente, a mancha vermelha REVEAL 100-7940 (Henry Schein, Inc., Melville, NY, EUA) foi utilizada para manchar o biofilme após o procedimento de coloração vermelho instruído antes e após o tratamento, e a classificação de limpeza foi determinada com base na escala de "ruim a excelente" descrita acima.
[0189] A classificação de limpeza visual para as lascas usadas nesse teste foi considerada "ruim". Isso indicou que apenas o gás, mesmo sob altas pressões, era insuficiente para causar interrupção e remoção significativa do biofilme.
Exemplo 2:
[0190] O sistema 100, conforme testado e representado na Figura 2, consiste em um reservatório de suprimento de líquido 120 (Modelo B501, Alloy Products Corp., Waukesha, WI, EUA) e um reservatório de suprimento de gás 130. O reservatório de líquido 120 fornece o líquido ao tubo 122, enquanto o reservatório de gás 130 fornece o gás ao tubo 132 que se combinam na interseção dos tubos 122 e 132 para criar um fluido arrastado pelo ar. O fluido (combinação de líquido e gás) é então conduzido através do tubo 132 para a primeira entrada do controlador de fluxo reciprocante programável personalizado 140 capaz tanto de pulsar quanto fazer a reciprocação do fluido nas frequências de 0 a 25 Hz com ciclos de trabalho de pulso programáveis de 0 a 100 %. O controlador também permitiu a programação do tempo de tratamento total, a quantidade de tempo/número de pulsos antes da reci- procação, e o número de reciprocações. O controlador de fluxo também permite uma segunda entrada/saída opcional através do tubo 146 que, para essas experiências, foi utilizada uma pressão diferencial negativa (versus a pressão positiva fornecida pelo tubo de entrada 122 através da bomba de vácuo 180. Esta pressão negativa foi criada por meio da bomba peristáltica (modelo n° 74203-47, Cole Parmer, Vernon Hills, IL, EUA) para todas os experimentos em que pressão negativa foi usada. O controlador de fluxo 140 transporta o fluido para o aparelho 150 através dos tubos 144 ou 142 e do aparelho 150 através dos tubos 144 ou 142. Em essência, uma válvula de quatro vias, em que a entrada de controlador de fluido 140 no tubo 122 está em comunicação fluida com a saída no tubo 142, quando o tubo de saída 182 estiver em comunicação fluida com o tubo 144. Ou, quando a entrada do controlador de fluido 140 no tubo 122 estiver em comunicação fluida com o tubo 144, quando o tubo de saída 182 estiver em comunicação fluida com o tubo 142. Principalmente o líquido seria puxado de volta através do tubo 182 através da bomba/fonte de vácuo 180, através do tubo 184, onde ele pode ser coletado em um reservatório separado ou descartado (não mostrado), ou capturado de volta pelo reservatório de líquido 120 como mostrado.
[0191] O aparelho 150, para fins de teste, foi projetado para forne cer uma matriz de vinte bocais de bocais de 500 mícrons de diâmetro em cada lado do aparelho. Os bocais foram espaçados uniformemente em um padrão retilíneo, sendo que o espaçamento entre os bocais nas direções vertical e horizontal é igual a 1.500 mícrons, de centro a centro. Durante o teste, a saída do bocal estava localizada em uma posição fixa, de modo que o bocal interno impactasse o alvo de forma relativamente perpendicular e no centro do substrato a ser tratado ou limpo. A distância fixa das saídas dos bocais e do substrato coberto por biofilme foi posicionada a aproximadamente 3.000 +/- 500 um. A pressão positiva foi fornecida ao reservatório de suprimento de líquido 120 a partir de um tanque de nitrogênio pressurizado (pressão de entrada), regulado no tanque para 150 psi. A regulação de pressão adicional ocorreu após o tanque, mas antes do reservatório de suprimento de fluido 120 com uso de um regulador de pressão (modelo 44-2211-241, Tescom, Minneapolis, MN, EUA) e um indicador de pressão digital (60 psi, Weis, Solar Metrix, Holtsville, NY, EUA). Essa pressão de entrada foi usada para energizar o líquido dentro do reservatório de suprimento de fluido e impulsioná-lo através do tubo 122. A pressão do reservatório de gás 130 foi fornecida por um tanque de ar, regulado para 150 psi. Regulação de pressão adicional ocorreu após o tanque de ar, mas antes do reservatório de gás 130, com o uso de um regulador de pressão (modelo 44-2211-241, Tescom, Minneapolis, MN, EUA) e um indicador digital de pressão (60 psi, Weis, Solar Metrix, Holtsville, NY, EUA). Esta pressão de entrada foi usada para energizar o gás dentro do reservatório de suprimento de gás e impulsioná-lo através do tubo 132 e depois combiná-lo no tubo 132 com o líquido do tubo 122 para criar o fluido arrastado pelo ar. Isso foi então inserido sob pressão positiva no controlador de fluxo 140. A taxa de fluxo arrastada por líquido foi controlada ajustando-se a pressão do gás de entrada com o uso do regulador especificado e opcionalmente controlada adicionalmente com o uso de orifícios de controle de taxa de fluxo mecânico (não mostrados) no tubo 122. A razão de fluxo de gás foi controlada através do regulador de controle de gás.
[0192] Foi utilizado o software de instrumentação e captura de da dos e análise para medir e registrar os parâmetros reais durante cada teste com o uso de sensores de pressão. O software representou graficamente a saída de dados de pressão em função do tempo para permitir que pressão, frequência de pulso, largura de pulso/ciclo de trabalho, frequência de reciprocação e duração total do tratamento sejam extraídos de cada teste. Essas informações foram salvas em forma gráfica para análise após a sessão (gráficos de pressão em função do tempo). Os dados foram coletados em uma resolução de pelo menos 1 KHz de taxa de amostragem (isto é, um ponto de "pressão em função do tempo") a cada milissegundo e representados e capturados por um gráfico de pressão para cada sessão/teste. A instrumentação usada consistiu em sensores de pressão (modelo MLH050PGB06A, Honeywell, Morristown, NJ, EUA). Os sensores foram posicionados nos tubos 144 e 142 com o uso de encaixes em T farpados de %" ID e localizados a 5 cm de cada lado do aparelho, 154 e 152. Os dados dos transdutores de pressão foram coletados através de um DAQ da National Instruments (modelo n° USB-6343, National Instruments, Austin, TX, EUA), e foram então transmitidos para um computador do tipo laptop comercial com uma conexão USB-3.0 executando o National Instruments Labview e um programa personalizado tanto para gravar quanto para exibir os dados. Nota: Todos os "tubos", como descrito acima, têm 1/4" ID x 12 a 18" de comprimento e são classificados com uma classificação de pressão mínima de 150 psi.
[0193] Válvulas unidirecionais com pressões de craqueamento de aproximadamente 1 psi foram opcionalmente colocadas nos tubos 122 e 132 para evitar refluxo.
Exemplo 3:
[0194] O sistema 200, conforme testado e representado na Figura 3, consiste em um reservatório de suprimento de líquido 220 (Modelo B501, Alloy Products Corp., Waukesha, WI, EUA), um reservatório de suprimento de gás 230 (tanque de ar comprimido), um controlador de fluxo reciprocante personalizado 240 e aparelho personalizado 250. O controlador de fluido reciprocante consiste em componentes projeta- dos/construídos e disponíveis comercialmente, que permitem programar o pulso e a direção (reciprocação) do fluxo para o pulso de gás e o pulso de líquido, além de permitir a operação síncrona ou assíncrona entre o pulso de gás e pulso de fluido. Isso foi realizado disparando-se a ocorrência do pulso de líquido no início do pulso de gás (NI DAQ modelo n° USB-6363, National Instruments, Austin, TX, EUA) conectado a sensores de pressão (modelo MLH050PGB06A, Honeywell, Mor-ristown, NJ, EUA). A largura, a frequência e a direção do pulso de líquido foram controladas através do programa personalizado Labview que atuou a válvula solenoide apropriada (modelo 71215SN2MN00N0 C111P3, Honeywell, Morristown, NJ, EUA) para controlar a direção da pulsação e o tempo em função do pulso de gás. A largura, frequência e direção do pulso de gás foram controladas através da válvula rotativa personalizada que é programada e controlada através do software Maxon EPOS. Para as experiências realizadas, o líquido foi pulsado ou arrastado para o pulso de gás a jusante do controle de pulso de gás, criando o pulso de fluido arrastado por ar (AEFP). O AEFP se desloca através dos tubos 244 e/ou 242, dependendo da direção de fluxo programada e para o aparelho 250. Observa-se, em outra modalidade, que os controladores programáveis de líquido e de gás que representam o controlador de fluido reciprocante 240 podem ser revertidos. Na modalidade reversa, o gás é fornecido através da seção controlada por solenoide/Labview do controlador de fluido alternativo 240 e o líquido foi fornecido através da válvula rotativa personalizada.
[0195] O controlador de fluido reciprocante é capaz de pulsar tanto o líquido quanto o gás em frequências de 0 25 Hz com ciclos de trabalho de pulso programáveis de 0 a 100% para gás e o líquido. O controlador também permitiu a programação do tempo de tratamento total, a quantidade de tempo/número de pulsos antes da reciprocação, e o número de reciprocações. O controlador de fluxo também permite uma segunda entrada/saída opcional (não mostrada) para essas experiências, que é conectada a uma bomba de vácuo (não mostrada) para criar uma pressão diferencial negativa. Esta pressão negativa foi criada por meio da bomba peristáltica (modelo n° 74203-47, Cole Parmer, Vernon Hills, IL, EUA) para todas os experimentos em que pressão negativa foi usada. O fluido coletado foi descartado e não reutilizado.
[0196] O aparelho 250, para fins de teste, foi projetado para forne cer uma matriz de vinte bocais de bocais de 500 mícrons de diâmetro em cada lado do aparelho. Os bocais foram espaçados uniformemente em um padrão retilíneo, sendo que o espaçamento entre os bocais nas direções vertical e horizontal é igual a 1.500 mícrons, de centro a centro. Durante o teste, a saída do bocal estava localizada em uma posição fixa, de modo que o bocal interno impactasse o alvo de forma relativamente perpendicular e no centro do substrato a ser tratado ou limpo. A distância fixa das saídas dos bocais e do substrato coberto por biofilme foi posicionada a aproximadamente 3.000 +/- 500 um. A pressão positiva foi fornecida ao reservatório de suprimento de líquido 220 a partir de um tanque de nitrogênio pressurizado (pressão de entrada), regulado no tanque para 150 psi. A regulação de pressão adicional ocorreu após o tanque, mas antes do reservatório de suprimento de fluido 220 com uso de um regulador de pressão (modelo 44-2211-241, Tescom, Minneapolis, MN, EUA) e um indicador de pressão digital (60 psi, Weis, Solar Metrix, Holtsville, NY, EUA). Essa pressão de entrada foi usada para energizar o líquido dentro do reservatório de suprimento de fluido e impulsioná-lo através do tubo 222. A pressão do reservatório de gás 230 foi fornecida por um tanque de ar, regulado para 150 psi. Regulação de pressão adicional ocorreu após o tanque de ar, mas antes do reservatório de gás 230, com o uso de um regulador de pressão (modelo 44-2211-241, Tescom, Minneapolis, MN, EUA) e um indicador digital de pressão (60 psi, Weis, Solar Metrix, Holtsville, NY, EUA). Essa pressão de entrada foi usada para energizar o gás dentro do reservatório de suprimento de gás e impulsioná-lo através do tubo 232 para o controlador de fluido. O líquido pressurizado é fornecido do reservatório de suprimento de líquido 220 através do tubo 222 para o controlador de fluido. O líquido e o gás são controlados, direcionados por seus respectivos sistemas de controle e, em seguida, combinados para criar o AEFP. A taxa de fluxo arrastada por líquido foi controlada ajustando-se a pressão do gás de entrada com o uso do regulador especificado e opcionalmente controlada adicionalmente com o uso de orifícios mecânicos de controle de taxa de fluxo imediatamente antes da entrada no gás para criar fluido arrastado por ar. A razão de fluxo de gás foi controlada através do regulador de controle de gás.
[0197] O pulso energizado flui através dos tubos 242 e/ou 244 pa ra o aparelho. Foi utilizado o software de instrumentação e captura de dados e análise para medir e registrar os parâmetros reais durante cada teste com o uso de sensores de pressão. O software representou graficamente a saída de dados de pressão em função do tempo para permitir que pressão, frequência de pulso, largura de pulso/ciclo de trabalho, frequência de reciprocação e duração total do tratamento sejam extraídos de cada teste. Essas informações foram salvas em forma gráfica para análise após a sessão (gráficos de pressão em função do tempo). Os dados foram coletados em uma resolução de pelo menos 1 KHz de taxa de amostragem (ou seja, um ponto de "pressão em função do tempo") a cada milissegundo e representados e capturados por um gráfico de pressão para cada sessão/teste. A instrumentação usada consistiu em sensores de pressão (modelo MLH050PGB06A, Honeywell, Morristown, NJ, EUA). Os sensores foram posicionados nos tubos 244 e 242 com o uso de encaixes em T farpados de %" ID e localizados a 5 cm de cada lado do aparelho, 254 e 252. Os dados dos transdutores de pressão foram coletados através de um DAQ da National Instruments (modelo n° USB-6363, National Instruments, Austin, TX, EUA), e foram então transmitidos para um computador do tipo laptop comercial com uma conexão USB-3.0 executando o National Instruments Labview e um programa personalizado tanto para gravar quanto para exibir os dados. Nota: Todos os "tubos", como descrito acima, têm 1/4" ID x 12 a 18" de comprimento e são classificados com uma classificação de pressão mínima de 150 psi.
[0198] Válvulas unidirecionais com pressões de craqueamento de aproximadamente 1 psi foram opcionalmente colocadas nos tubos 252 e 244 para evitar refluxo. A pressão negativa foi aplicada ao lado do aparelho, 252 ou 254, do aparelho 250 que não estava recebendo o pulso de AEFP.
[0199] Uma série de testes foi realizada com líquido (di-H2O) no reservatório de suprimento de fluido 220 e gás nitrogênio no reservatório de suprimento de gás 230 para criar um pulso de fluido arrastado controlado (AEFP), permitindo o controle da taxa de arraste de fluido, da pressão de pulso de gás, da frequência de pulso, da largura de pulso e da reciprocação de fluidos. Um vácuo foi aplicado ao lado de bocais aplicadores que não recebem o pulso para evitar o acúmulo de líquidos no espécime. As condições de configuração utilizadas para o experimento são listadas abaixo: - Pressão de entrada: 10 psi - Pressão de tubulação de aparelho: 8 psi - Frequência: 25 Hz - Largura de pulso: 30 ms - Aplicador - Distância de bocal rígido 20 (x2): 3 mm - Reciprocação: 15s x 2 - Cálculo médio de líquido/pulso/bocal: 40 microlitros/pulso/bo- cal - Velocidade de pulso líquido aproximada (HSVM): 10 +/-2 m/s (Nota: A velocidade foi medida após o teste por meio do rastreamento de pixel com o uso de microscópio de vídeo de alta velocidade, ou HSVM).
[0200] Em funcionamento, 160 ml do líquido foram arrastados a uma taxa constante durante 8 segundos de operação primeiro em cada direção. Os 7 segundos restantes em cada direção foram principalmente apenas a gás pulsado.
[0201] Os biofilmes foram cultivados in vivo por 7 dias sobre las cas de esmalte humano de 3 mm afixadas em uma dentadura no lado bucal em pacientes humanos. Isso foi feito para obter características representativas do biofilme humano experimentadas na dentição humana com adesão significativa ao biofilme e tenacidade de coesão. Após 7 dias de cultivo, as lascas de esmalte com o biofilme foram removidas e colocadas em um acessório de teste em forma de dente para representar a geometria dentária circundante. Nesse exemplo, doze lascas de esmalte foram usadas.
[0202] A mancha vermelha REVEAL 100-7940 (Henry Schein, Inc., Melville, NY, EUA) foi utilizada para manchar o biofilme após o procedimento de coloração com corante vermelho instruído antes e após o tratamento. A redução pós-tratamento na espessura do biofilme, também conhecida como remoção volumétrica, pode ser determinada por uma redução na intensidade do sinal de corante vermelho quando comparado à amostra manchada pré-tratada. Esse tipo de redução, conforme evidenciado pela intensidade residual da mancha na amos- tra, pode variar de rosa claro, indicando significativa redução da espessura do biofilme, a um vermelho brilhante sinalizando pouca ou nenhuma redução da espessura do biofilme. A remoção volumétrica observada ocorre devido à falha de coesão no biofilme, mas mantém a ligação à superfície da amostra, ou "cratera", na qual a placa é empurrada na direção contrária a uma região tratada que representa uma formação semelhante a uma cratera dentro da amostra. A falha de adesão, também chamada de remoção binária, pode ser determinada pela falta de manchas na amostra pós-coloração, resultando em áreas visíveis predominantemente brancas/cinza esbranquiçadas na amostra.
[0203] A classificação de limpeza foi determinada com base em uma escala de "ruim a excelente". "Ruim" não representava remoção binária de biofilme e apenas remoção volumétrica menor. "Excelente" representava a remoção binária completa da amostra. Entre as categorias "ruim a excelente", havia as avaliações "razoável", "bom" e "melhor". Todos foram categorizados através da avaliação visual da remoção volumétrica e binária.
[0204] A classificação de limpeza visual para as doze lascas usa das nesse teste foi considerada "boa/melhor". Nesse teste, com a adição da entrada de pulso de gás e líquido de arraste a uma taxa constante, a pressão de entrada de gás e a pressão de entrada do líquido foram reduzidas em mais de dois terços das condições do processo no Exemplo 1 (redução de 55/36 psi para 10 psi), com velocidades máximas medidas de partículas líquidas na faixa de 10 +/- 2 m/s. Os resultados da interrupção e remoção do biofilme de saliva cultivada in situ melhoraram significativamente quando comparados aos dois testes do Exemplo 1.
[0205] Outra série de testes foi executada com formulação líquida (di-H20 com sílica Tixosil a 10% 63:dióxido de silício, SiO2) no reserva- tório de suprimento de fluido 220 e gás nitrogênio no reservatório de suprimento 230 para criar um pulso de fluido arrastado controlado (AEFP), permitindo o controle da taxa de arrasto de fluido, pressão de pulso de gás, frequência de pulso, largura de pulso e reciprocação de fluido. Um vácuo foi aplicado ao lado de bocais aplicadores que não recebem o pulso para evitar o acúmulo de líquidos no espécime. O SiO2 foi fornecido como um abrasivo na formulação. As condições de configuração utilizadas para o experimento são listadas abaixo: - Pressão de entrada: 10 psi - Pressão de tubulação de aparelho: 7 psi - Frequência: 25 Hz - Largura de pulso: 30 ms - Aplicador - Distância de bocal rígido 20 (x2): 3 mm - Reciprocação: 15s x 2 - Cálculo médio de líquido/pulso/bocal: 35 microlitros/ pulso/bocal - Velocidade de pulso líquido aproximada (HSVM): 10 +/-2 m/s (Nota: A velocidade foi medida após o teste por meio do rastreamento de pixel com o uso de microscópio de vídeo de alta velocidade, ou HSVM).
[0206] Em funcionamento, 160 ml do líquido foram arrastados a uma taxa constante durante 9 segundos de operação primeiro em cada direção. Os 6 segundos restantes em cada direção foram principalmente apenas a gás pulsado.
[0207] Os biofilmes foram cultivados in vivo por 7 dias em lascas de esmalte humano de 3 mm afixadas em uma dentadura no lado bucal em indivíduos humanos, como discutido anteriormente nesse exemplo. Além disso, a mancha vermelha REVEAL 100-7940 (Henry Schein, Inc., Melville, NY, EUA) foi utilizada para manchar o biofilme, conforme discutido anteriormente, e a classificação de limpeza foi de- terminada com base em uma escala de "ruim a excelente".
[0208] A classificação de limpeza visual para as dez lascas usadas nesse teste foi considerada "melhor/excelente". Nesse teste, um abrasivo foi adicionado à formulação. O abrasivo melhorou os resultados gerais de limpeza quando comparado a todos os testes anteriores.
[0209] Outra série de testes foi realizada com líquido (di-H2O) no reservatório de suprimento de fluido 220 e nitrogênio no reservatório de suprimento de gás 230 para criar um pulso de fluido arrastado controlado (AEFP), permitindo o controle da taxa de arraste de fluido e frequência de pulso, pulso de gás frequência e largura de pulso. A re- ciprocação de fluido não foi utilizada. Um vácuo foi aplicado ao lado de bocais aplicadores que não recebem o pulso para evitar o acúmulo de líquidos no espécime. As condições de configuração utilizadas para o experimento são listadas abaixo: - Pressão de entrada de gás: 20 psi - Pressão de entrada de origem do líquido: 10 psi - Largura de pulso: 30 ms - Aplicador - Distância dos 20 bocais rígidos (x2): 3 mm - Cálculo médio de líquido/pulso/bocal: 40 ul +/- 15 ul por pulso por bocal
[0210] Neste conjunto de testes, a frequência de pulso de líquido e a frequência de pulso de gás foram variadas e as razões entre as frequências de pulso de líquido e gás foram calculadas. A frequência de pulso líquido estava na faixa de 0 HZ (sem líquido fornecido) a 25 HZ, e a frequência de pulso de gás estava na faixa de 0,5 HZ a 25 HZ. Em um teste, o líquido foi fornecido a uma taxa constante e a frequência do pulso do gás foi de 25 HZ. O tempo de tratamento também variou e os pulsos totais de gás foram calculados e registrados para cada teste.
[0211] Os biofilmes in vitro, S-mutans de 48 horas, foram cultiva dos em um esmalte sinterizado de 5 mm como disco de HA, e depois colocados em um dispositivo de teste em forma de dente para fornecer geometria oral representativa ao redor da amostra.
[0212] Novamente, a mancha vermelha REVEAL 100-7940 (Henry Schein, Inc., Melville, NY, EUA) foi utilizada para manchar o biofilme após o procedimento de coloração vermelho instruído antes e após o tratamento. Após o pós-tratamento e o imageamento digital da amostra manchada de vermelho, as amostras foram manchadas com uma mancha de cristal violeta (Harleco (EMD Chemicals), 65092A-95) para fornecer melhor contraste para a análise visual da imagem. A classificação de limpeza foi determinada com base na escala "de pior a excelente" descrita em todos os exemplos anteriores.
[0213] A Tabela 1 mostra o efeito da taxa de frequência de pulso de líquido para gás para a limpeza observada. Tabela 1: Desempenho de limpeza versus razão entre frequências de pulso de líquido e de gás.
Figure img0001
Continuação
Figure img0002
* - Sem fluxo de gás. ** - Sem fluxo de líquido.
[0214] A Tabela 1 mostra que houve uma correlação entre a razão de frequência de pulso de fluido/gás e a classificação de limpeza. Quando a razão de pulso fluido/pulso de gás estava abaixo de 10, a classificação da limpeza visual era "melhor" para "excelente" (traduzindo-se em aproximadamente 100% de remoção de biofilme). As razões acima 10 forneceram resultados de "bom" a "razoável". Assim, quanto maior a frequência de pulso de gás (versus frequência de pulso), maior será a melhora da ruptura e da remoção do biofilme da amostra.
Exemplo 4:
[0215] O sistema 300, conforme testado e representado na Figura 4, consiste em um reservatório de suprimento de líquido 320 (Modelo B501, Alloy Products Corp., Waukesha, WI, EUA), um reservatório de suprimento de gás 330 (tanque de ar comprimido), um controlador de fluxo reciprocante personalizado 240 e aparelho personalizado 350. O controlador de fluido reciprocante consiste em componentes projeta- dos/construídos e disponíveis comercialmente, que permitem programar o pulso e a direção (reciprocação) do fluxo para o pulso de gás e o pulso de líquido, além de permitir a operação síncrona ou assíncrona entre o pulso de gás e pulso de fluido. Isso foi realizado disparando-se a ocorrência do pulso de líquido no início do pulso de gás (NI DAQ modelo n° USB-6363, National Instruments, Austin, TX, EUA) conectado a sensores de pressão (modelo MLH050PGB06A, Honeywell, Mor-ristown, NJ, EUA). A largura, a frequência e a direção do pulso de líquido foram controladas através do programa personalizado Labview que atuou a válvula solenoide apropriada (modelo 71215SN2MN00N0 C111P3, Honeywell, Morristown, NJ, EUA) para controlar a direção da pulsação e o tempo do pulso de líquido através dos tubos 342 e/ou 344. A largura, frequência e direção do pulso de gás foram controladas através da válvula rotativa personalizada que é programada e contro- lada através do software Maxon EPOS. O pulso de gás foi entregue aos tubos 346 ou 348, dependendo da direção de reciprocação e da direção do pulso de líquido, de modo que, se o pulso de líquido estava sendo entregue ao primeiro lado 352, a partir do tubo 342, o pulso de gás também era entregue ao primeiro lado 352 do tubo 346. Por outro lado, se o pulso de líquido fosse o segundo lado 354 do tubo 344, o pulso de gás também seria entregue ao segundo lado 354, através do tubo 358. Além disso, gás e líquido podem ser fornecidos ao primeiro lado 352 e ao segundo lado 354, através dos tubos 342, 346, 344 e 348, respectivamente. Para essas experiências, o gás e o líquido foram fornecidos ao primeiro lado 352 através dos tubos 342 e 346, enquanto o fluido foi removido do segundo lado 354 através dos tubos 344 criando pressão relativa negativa com uso de uma bomba peristál- tica (Modelo n° 74203-47 Cole Parmer, Vernon Hills, IL, EUA).
[0216] O controlador de fluxo também permite uma segunda en- trada/saída opcional (não mostrada), que foi usada para essas experiências para fornecer uma pressão diferencial negativa por meio de uma bomba de vácuo (não mostrada) no lado oposto à entrega do AEFP. Essa pressão negativa foi criada pela bomba peristáltica para todos os experimentos em que a pressão negativa foi usada. O fluido coletado foi descartado e não reutilizado. O controlador de fluido reci- procante é capaz de pulsar em frequências de 0 a 25 Hz com ciclos de trabalho de pulso programáveis de 0 a 100% para gás e/ou líquido. O controlador também permitiu a programação do tempo de tratamento total, a quantidade de tempo/número de pulsos antes da reciprocação, e o número de reciprocações.
[0217] O aparelho 350 que foi usado para propósitos de teste foi projetado para fornecer uma matriz de 20 bocais de 500 um diâmetro em cada lado do aparelho. Os bocais foram espaçados uniformemente em um padrão retilíneo de 4x5, sendo que o espaçamento entre os bocais nas direções vertical e horizontal é igual a 1.500 mícrons, de centro a centro. Durante o teste, a saída do bocal estava localizada em uma posição fixa, de modo que o bocal interno impactasse o alvo de forma relativamente perpendicular e no centro do substrato a ser tratado ou limpo. Os bocais 562 e 564, e 662 e 664, nas Figuras 17 e 18, respectivamente, ilustram a direção e a posição em relação aos dentes 400 desses bocais. Além disso, como um conjunto separado de bocais 526, 528 e 626 e 626, como representado nas Figuras 17 e 18, respectivamente, e alinhados verticalmente com as colunas de bocais representadas pelos bocais 542, 544, 642 e 644. A distância fixa das saídas dos bocais e do substrato coberto por biofilme foi posicionada a aproximadamente 3.000 mícrons. Durante o teste experimental, o pulso de ar foi fornecido aos dentes através da matriz de bocais representada na Figura 18 pelo bocal 662, e o líquido foi arrastado para o pulso de gás através da matriz de bocais 662, para criar o AEFP antes de entrar em contato com os dentes. O vácuo foi aplicado no lado oposto durante as experiências para remoção de fluido através da matriz de bocais no lado oposto, representado pelo bocal 644. Por outro lado, o fluido pode ser injetado/arrastado para dentro da câmara do aparelho através dos bocais 562 e/ou 544, como mostrado na Figura 17, com o pulso de gás fornecido através do bocal 526 e/ou 528, para criar o AEFP antes do impacto no dente.
[0218] A pressão positiva foi fornecida ao reservatório de supri mento de líquido 320 a partir de um tanque de nitrogênio pressurizado (pressão de entrada), regulado no tanque para 150 psi. A regulação de pressão adicional ocorreu após o tanque, mas antes do reservatório de suprimento de fluido 320 com uso de um regulador de pressão (modelo 44-2211-241, Tescom, Minneapolis, MN, EUA) e um indicador de pressão digital (60 psi, Weis, Solar Metrix, Holtsville, NY, EUA). Essa pressão de entrada foi usada para energizar o líquido dentro do reser- vatório de suprimento de fluido e impulsioná-lo através do tubo 322. A pressão do reservatório de gás 330 foi fornecida por um tanque de ar, regulado para 150 psi. Regulação de pressão adicional ocorreu após o tanque de ar, mas antes do reservatório de gás 330, com o uso de um regulador de pressão (modelo 44-2211-241, Tescom, Minneapolis, MN, EUA) e um indicador digital de pressão (60 psi, Weis, Solar Me- trix, Holtsville, NY, EUA). Essa pressão de entrada foi usada para energizar o gás dentro do reservatório de suprimento de gás e impulsioná-lo ao controlador de fluido através do tubo 332. O líquido pressurizado é fornecido do reservatório de suprimento de líquido 320 através do tubo 320 para o controlador de fluido.
[0219] A taxa de fluxo arrastada por líquido foi controlada ajustan do-se a pressão do gás de entrada usando o regulador especificado e opcionalmente controlada ainda mais com o uso dos orifícios de controle de taxa de fluxo mecânicos (não mostrados) nos tubos 322, ou 344 e 342. A razão de fluxo de gás foi controlada através do regulador de controle de gás.
[0220] O líquido e o gás são controlados, direcionados por seus respectivos sistemas de controle e, em seguida, combinados para criar o AEFP, após saírem dos bocais no aparelho, mas antes do contato com os dentes. Foi utilizado o software de instrumentação e captura de dados e análise para medir e registrar os parâmetros reais durante cada teste com o uso de sensores de pressão. O software representou graficamente a saída de dados de pressão em função do tempo para permitir que pressão, frequência de pulso, largura de pulso/ciclo de trabalho, frequência de reciprocação e duração total do tratamento sejam extraídos de cada teste. Essas informações foram salvas em forma gráfica para análise após a sessão (gráficos de pressão em função do tempo). Os dados foram coletados em uma resolução de pelo menos 1 KHz de taxa de amostragem (ou seja, um ponto de "pressão em função do tempo") a cada milissegundo e representados e capturados por um gráfico de pressão para cada sessão/teste. A instrumentação usada consistiu em sensores de pressão (modelo MLH050PGB06A, Honeywell, Morristown, NJ, EUA). Os sensores foram posicionados dentro dos tubos 342, 344, 346 e 348 com uso dos encaixes em T farpados de %" ID e localizados a 5 cm de cada lado do aparelho, 354 e 352. Os dados dos transdutores de pressão foram coletados através de um DAQ da National Instruments (modelo n° USB-6363, National Instruments, Austin, TX, EUA), e foram então transmitidos para um computador do tipo laptop comercial com uma conexão USB-3.0 exe-cutando o National Instruments Labview e um programa personalizado tanto para gravar quanto para exibir os dados. Nota: Todos os "tubos", como descrito acima, têm 1/4" ID x 12 a 18" de comprimento e são classificados com uma classificação de pressão mínima de 150 psi.
[0221] Válvulas unidirecionais com pressões de craqueamento de aproximadamente 1 psi foram opcionalmente colocadas nos tubos 252 e 244 para evitar refluxo. A pressão negativa foi aplicada ao lado do aparelho, 252 ou 254, do aparelho 250 que não estava recebendo o pulso de AEFP.

Claims (12)

1. Sistema (200) para tratamento bucal configurado para limpeza ou tratamento de uma cavidade bucal de um usuário, caracterizado pelo fato de que compreende: a. um aparelho (250) que compreende uma primeira e uma segunda pluralidades de bocais, sendo que o aparelho (250) é configurado para ser mantido na boca de um usuário com as primeira e segunda pluralidades de bocais em comunicação fluida com uma ou mais superfícies da cavidade bucal do usuário; b. uma fonte de gás (230), c. uma fonte de líquido (220); e d. um controlador de fluido reciprocante (240) para direcionar fluido para o aparelho (250); em que o sistema (200) é configurado de tal modo que um gás da fonte de gás (230) seja pulsado a partir do controlador de fluido para a primeira pluralidade de bocais no aparelho (250) em uma frequência de pulso de gás a partir de 0,1 Hz até 25 Hz, e líquido a partir da fonte de líquido (220) é pulsado para o gás pulsado a partir do controlador de fluido reciprocante (240) em uma frequência de pulso de líquido maior do que 0 Hz até 50 Hz pelo controlador de fluido recipro- cante (240), que forma fluido arrastado entre o referido controlador de fluido reciprocante (240) e a primeira pluralidade de bocais, e em que i) a frequência de pulso de líquido e direção e ii) a frequência de pulso de gás e direção são controladas por um método e o controlador de fluido reciprocante (240) e ainda em que a frequência de pulso de líquido e direção são controladas por um método diferente do método que controla a frequência de pulso de gás e direção, uma razão de frequência (líquido/gás) é a partir de maior que zero a 50, e a fonte de gás (230) fornece gás a uma pressão de 5 a 20 psi e o controlador de fluido alternativo alternando o fluxo do fluido, líquido e gás.
2. Sistema (200), de acordo com a reivindicação 1, carac-terizado pelo fato de que a razão de frequência (líquido/gás) é de mais que zero a 15.
3. Sistema (200), de acordo com a reivindicação 1, carac-terizado pelo fato de que a razão de frequência (líquido/gás) é de mais que zero a 10.
4. Sistema (200), de acordo com a reivindicação 1, carac-terizado pelo fato de que a fonte de gás (230) fornece gás em uma pressão de 10 a 15 psi.
5. Sistema (200), de acordo com a reivindicação 1, carac-terizado pelo fato de que o sistema (200) fornece um pulso de fluido de 0,001 a 0,10 ml por pulso de bocal.
6. Método para fornecer um benefício de tratamento bucal a uma ou mais superfícies da cavidade bucal, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: manter um aparelho (250) de um sistema (200) conforme definido na reivindicação 1 na boca de um usuário, e operar o sistema (200) para direcionar fluido arrastado para o aparelho (250) e remover fluido dele.
7. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o fluido arrastado compreende um líquido de enxa- guatório bucal.
8. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o líquido de enxaguatório bucal compreende água e um ou mais óleos essenciais selecionados dentre o grupo que consiste em mentol, timol, eucaliptol, salicilato de metila e combinações de dois ou mais dos mesmos.
9. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o líquido de enxaguatório bucal compreende etanol.
10. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracteriza- do pelo fato de que o líquido de enxaguatório bucal é isento de eta- nol.
11. Sistema (200), de acordo com a reivindicação 1, carac-terizado pelo fato de que o líquido é pulsado em uma frequência de 5 a 30 Hz.
12. Sistema (200), de acordo com a reivindicação 3, carac-terizado pelo fato de que o líquido é pulsado em uma frequência de 5 a 30 Hz.
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