BR112016011102B1

BR112016011102B1 - Método de fabricação de um artigo absorvente com uma costura lateral

Info

Publication number: BR112016011102B1
Application number: BR112016011102-8A
Authority: BR
Inventors: Adam Schoultz; Joseph J. Sina; Marcille Faye Ruman; Kathy Irene Bennett; Joseph Daniel Coenen; Daniel Marvin Nussbaum; Lori Roocks
Original assignee: Kimberly-Clark Worldwide, Inc
Priority date: 2013-11-27
Filing date: 2014-11-07
Publication date: 2022-02-08
Also published as: CN105744919A; CN105744919B; WO2015079348A1; US10010455B2; BR112016011102A2; EP3073973A4; EP3073973A1; EP3073973B1; US9320655B2; MX2016006181A; US20150144251A1; MX348022B; US20160199233A1

Abstract

MÉTODO DE FABRICAÇÃO DE UM ARTIGO ABSORVENTE COM UM A COSTURA LATERAL. Um método para a fabricação de artigos absorventes inclui dobrar cada um dos artigos absorventes sobre uma linha de dobra, geralmente dividindo o artigo de modo que as regiões de cintura frontal e posterior dos artigos estejam posicionadas de frente uma para a outra e simultaneamente ligar e aparar e enfraquecer as regiões de cintura frontal e posterior adjacentes a cada borda lateral oposta do artigo para formar um par de costuras laterais. Um dispositivo de ligação e corte adaptado para formar costuras laterais em artigos absorventes inclui um primeiro elemento de ligação; e um segundo elemento de ligação com um elemento de contato configurado para cooperar com o primeiro elemento de ligação para ligar uma região frontal do artigo à região posterior a fim de definir as costuras laterais e uma talhadeira configurada para atuar simultaneamente no material situado na parte externa das ligações das regiões frontal e posterior do artigo.

Description

CAMPO

[001] A presente invenção refere-se geralmente a métodos de fabricação de artigos absorventes e mais particularmente a métodos de fabricação de artigos absorventes com costuras laterais.

FUNDAMENTOS

[002] Os artigos absorventes exemplares incluem fraldas de treinamento, fraldas, produtos de incontinência, roupa íntima descartável, vestuários médicos, roupa de banho absorvente e similares. As fraldas de treinamento (embora, não exclusivamente) são artigos absorventes descartáveis configurados para uso no processo de treinamento de uso do vaso sanitário. O treinamento de uso do vaso sanitário é um processo que inclui muitas técnicas de treinamento e auxiliares que podem ser usados pelos pais ou outros cuidadores. Um aspecto do processo de treinamento de uso do vaso sanitário total é mudar o uso de fraldas para o uso na fraldas de treinamento para ajudar a criança a entender que ele ou ela deve agora usar o banheiro.

[003] Muitos cuidadores subestimam a dificuldade de ensinar o processo de treinamento de uso do vaso sanitário para crianças pequenas. Se uma criança não responde a uma instrução ou introdução inicial de treinamento de uso do vaso sanitário, o cuidador pode se sentir perdido para encontrar técnicas, métodos ou ferramentas de ensino para incentivar a criança a dominar a técnica do treinamento de uso do vaso sanitário. Assim, embora as várias ferramentas de ensino, tais como livros, fitas de vídeo, gráficos com adesivos, banheiros personalizados e kits de treinamento de uso do vaso sanitário interativos estão disponíveis, permanece ainda uma necessidade de melhorar os mecanismos motivacionais para facilitar o processo de treinamento de uso do vaso sanitário.

[004] Um mecanismo motivacional é o uso de fraldas de treinamento que tem uma aparência estética melhorada. Especificamente, a criança é incentivada a usar uma roupa que se assemelha a peça de vestuário íntima usada por crianças mais velhas. Assim, há uma necessidade contínua para aumentar o apelo do processo de treinamento de uso do vaso sanitário para as crianças e para melhorar a aparência estética das fraldas de treinamento. No entanto, é importante que todas as modificações para as fraldas de treinamento para atender a essas necessidades não comprometam o uso dos artigos ou quaisquer características funcionais dos artigos (por exemplo, indicadores de umidade, absorção, proteção contra vazamento, etc.).

[005] Nesse sentido, há uma necessidade de fraldas de treinamento com uma aparência estética semelhante às roupas íntimas convencionais.

SUMÁRIO

[006] Em um aspecto, um método para a fabricação de artigos absorventes é divulgado. Cada um dos artigos absorventes compreende um chassi e uma estrutura absorvente disposta sobre o chassi. O chassi tem uma região de cintura frontal, uma região de cintura posterior e uma região entrepernas que se estende entre a região de cintura frontal e a região de cintura posterior. O método geralmente compreende dobrar cada um dos artigos absorventes em uma linha de dobra, geralmente dividindo o artigo de modo que as regiões da cintura frontal e posterior são posicionadas de frente uma para a outra e simultaneamente ligar e aparar e afrouxar as regiões da cintura frontal e posterior adjacentes a cada borda do lado oposto do artigo para formar um par de costuras laterais.

[007] Em outro aspecto, um método para a fabricação de artigos absorventes é divulgado. Cada um dos artigos absorventes compreende um chassi e uma estrutura absorvente disposta sobre o chassi. O chassi tem uma região de cintura frontal, uma região de cintura posterior e uma região entrepernas que se estende entre a região de cintura frontal e a região de cintura posterior. O chassi define uma abertura da cintura e um par de aberturas para perna. Um elemento elástico da cintura é adaptado para se estender em volta de pelo menos uma parte da abertura da cintura e um par de elementos elásticos para perna é adaptado para se estender em volta de pelo menos uma parte dos respectivos do par de aberturas para perna. O método geralmente compreende dobrar cada um dos artigos absorventes em uma linha de dobra, geralmente dividindo o artigo de modo que as regiões da cintura frontal e posterior são posicionadas de frente uma para a outra e simultaneamente ligar e aparar e afrouxar as regiões da cintura frontal e posterior adjacentes a cada borda do lado oposto do artigo para formar um par de costuras laterais de modo que pelo menos uma parte de um dos elementos elásticos da cintura e dos elementos elásticos para perna define a parte de cada uma das costuras laterais.

[008] Em ainda outro aspecto, um dispositivo de ligação e corte é adaptado para formar costuras laterais em artigos absorventes. Os artigos absorventes têm uma região de cintura frontal, uma região de cintura posterior e uma região entrepernas que se estende entre a região de cintura frontal e a região de cintura posterior. O dispositivo geralmente compreende um primeiro elemento de ligação e um segundo elemento de ligação tendo um elemento de contato configurado para cooperar com o primeiro elemento de ligação para ligar a região frontal do chassi à região posterior, para definir as costuras laterais e uma cortadeira configurada para agir simultaneamente no material situado na parte externa das ligações de ambas as regiões frontal e posterior do chassi.

[009] Outros recursos da invenção serão em parte aparentes e em parte indicados adiante.

BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

[0010] A Figura 1 é uma perspectiva lateral de uma modalidade apropriada de um artigo absorvente mostrado na forma de uma fralda de treinamento, em que a fralda de treinamento tem costuras laterais ligadas formadas ao longo dos lados da fralda de treinamento.

[0011] A Figura 2 ilustra uma vista plana inferior da fralda de treinamento da Figura 1 com a fralda de treinamento em uma condição não ligada, não-dobrada e plana, mostrando uma superfície da fralda de treinamento adaptada para que fique afastada do usuário durante o uso.

[0012] A Figura 3 é uma vista plana superior semelhante à Figura 2, mas mostrando uma superfície da fralda de treinamento adaptada para ficar voltada ao usuário durante o uso, sendo que porções da fralda de treinamento são cortadas para mostrar os recursos subjacentes.

[0013] A Figura 4 é uma vista em perspectiva lateral ampliada de uma das costuras laterais da fralda de treinamento da Figura 1.

[0014] A Figura 5 é uma seção transversal tomada ao longo da linha 5-5 da Figura 4.

[0015] A Figura 6 é uma seção transversal tomada ao longo da linha 6-6 da Figura 4.

[0016] A Figura 7 é uma seção transversal tomada ao longo da linha 7-7 da Figura 4.

[0017] A Figura 8 um esquema ilustrando um método adequado para ligar as costuras laterais do artigo absorvente ilustrado nas Figuras 1-7.

[0018] A Figura 9 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de um dispositivo de ligação e corte adequado para uso no método ilustrado na Figura 8.

[0019] A Figura 10A é uma vista em perspectiva ampliada tomada da Figura 9 e ilustrando um padrão de ligação adequado.

[0020] A Figura 10B uma vista em perspectiva ampliada semelhante à Figura 10A, mas ilustrando um outro padrão de ligação adequado.

[0021] A Figura 11 é uma outra vista em perspectiva do dispositivo de ligação e corte da Figura 9.

[0022] Caracteres de referência correspondentes indicam as partes correspondentes por todas as diversas vistas dos desenhos.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[0023] Com referência agora aos desenhos, e em particular à Figura 1, uma modalidade adequada de um artigo absorvente é ilustrada na forma de fralda de treinamento no vaso sanitário para crianças e é indicada na sua totalidade pelo número de referência 20. O termo artigo absorvente se refere geralmente a artigos que podem ser colocados contra ou próximos ao corpo de um usuário para absorver e/ou reter vários exsudatos do corpo. A fralda de treinamento absorvente 20 pode ou não ser descartável. Descartável se refere aos artigos que são destinados a serem descartados após um período limitado de uso em vez de serem lavados ou de outro modo restaurados para a reutilização. Entende-se que as modalidades da presente divulgação são adequadas para o uso com diversos outros artigos absorventes destinados ao uso pessoal, incluindo, entre outros, fraldas, fraldas de banho, produtos de higiene feminina (por exemplo, absorventes higiênicos), produtos para incontinência, vestuário médico, absorventes e bandagens cirúrgicas, outras peças de vestuário de higiene pessoal ou de cuidados da saúde e similares, sem desviar do escopo da presente divulgação.

[0024] A título de ilustração apenas, vários materiais e métodos para construção de uma fralda de treinamento, como a fralda 20 da presente invenção, são divulgados no Pedido de Patente n° U.S. 14/062.278 depositado em 24 de outubro de 2013 por Ruman et al.; Pedido de Patente n° U.S. 14/068.918 depositado em 31 de outubro de 2013 por Sina et al.; Pedido de Patente n° U.S. 14/068.913 depositado em 31 de outubro de 2013 por Bennett et al.; Pedido de Patente PCT n° WO 00/37009 publicado em 29 de junho de 2000 por A. Fletcher et al.; Patente de n° U.S. 4,940.464 emitida em 10 de julho de 1990 para Van Gompel et al.; Patente de n° U.S. 5,766.389 emitida em 16 de junho de 1998 para Brandon et al. e Patente de n° U.S. 6.645.190 emitida em 11 de novembro de 2003 por Olson et al., que são incorporados neste documento por referência.

[0025] Como visto nas Figuras 1-3, a fralda de treinamento 20 tem uma região frontal da cintura 22, uma região posterior da cintura 24 e uma região entrepernas 26 que se estende longitudinalmente entre e interconectando as regiões frontal e posterior. A região frontal da cintura 22, a região posterior da cintura 24 e a região entrepernas 26 são indicadas, geralmente, pelos respectivos números de referência. A fralda de treinamento 20 tem duas bordas laterais opostas lateralmente 28 e duas bordas da cintura opostas longitudinalmente, respectivamente designadas borda de cintura frontal 30 e borda de cintura posterior 32. A região frontal da cintura 22 é contígua à borda frontal da cintura 30 e a região posterior da cintura 24 é contígua à borda posterior da cintura 32.

[0026] Com referência às Figuras 2 e 3, a fralda de treinamento 20 inclui um chassi, indicado geralmente em 34 e um conjunto absorvente, indicado geralmente em 36, anexado ao chassi 34. As setas 60 e 62 nas Figuras 2 e 3 mostram a orientação de um eixo longitudinal e um eixo transversal ou lateral, respectivamente, da fralda de treinamento 20. O conjunto absorvente ilustrado 36 se estende longitudinalmente da região frontal da cintura 22 através da região entrepernas 26 até a região posterior da cintura 24. Embora o conjunto absorvente ilustrado 36 seja mostrado e descrito neste documento como se estendendo da região entrepernas 26 até as regiões frontal e posterior da cintura 22 e 24, é contemplado que o conjunto absorvente 36 pode se estender da região entrepernas 26 até principalmente a região frontal da cintura 22 ou principalmente a região posterior da cintura 24, sem se desviar de alguns aspectos desta divulgação. Além disso, o conjunto absorvente 36 pode se estender de qualquer comprimento adequado ao longo da região entrepernas 26 e/ou na região frontal da cintura 22 e/ou região posterior da cintura 24. Na modalidade ilustrada, o chassi 34 e o conjunto absorvente 36 são formados separadamente um do outro. É contemplado, no entanto, que o chassi 34 e o conjunto absorvente 36 podem ser integralmente formados um com o outro em algumas modalidades. É contemplado ainda que em algumas modalidades adequadas o conjunto absorvente 36 pode ser descartável e o chassi 34 pode ser não-descartável.

[0027] Como pode ser visto na Figura 2, o chassi 34 inclui uma porção central que se estende longitudinalmente 38, um par de porções laterais frontais lateralmente opostas 40 que se estendem para fora da porção central 38 na região frontal da cintura 22 (formando assim porções transversalmente externas da região frontal da cintura e, mais amplamente, formando em parte lados transversalmente opostos da fralda de treinamento), e um par de porções laterais posteriores lateralmente opostas 42 que se estendem para fora da porção central na região posterior da cintura 24 (formando assim porções externas transversalmente da região posterior da cintura e, em conjunto com as porções laterais frontais 40, definindo ainda os lados da fralda). Na modalidade ilustrada, a porção central 38 se estende da região frontal da cintura 22 através da região entrepernas 26 até a região posterior da cintura 24 da fralda de treinamento 20.

[0028] Em uma modalidade adequada e conforme visto na Figura 2, as porções laterais frontais 40, as porções laterais posteriores 42 e a porção central 38 são formadas da mesma folha de material. Em outras modalidades adequadas, uma ou mais das porções frontais 40, porções posteriores 42, e/ou a porção central 38 podem ser formadas a partir de dois ou mais elementos separados. Por exemplo, em uma modalidade adequada, as porções laterais frontais 40 e/ou as porções laterais posteriores 42 podem ser formadas separadamente a partir de e anexadas à porção central 38.

[0029] O chassi 34 pode compreender qualquer material adequado, incluindo, por exemplo e sem limitação, um material permeável a líquido que fornece geralmente uma textura similar à roupa. O chassi 34 pode ser uma camada única de material ou uma estrutura laminada em várias camadas. O chassi 34 ou as suas porções podem ser feitas dos materiais dos quais o forro no lado do corpo permeável a líquido 48 é feito. Em outras modalidades adequadas, é contemplado que o chassi 34 pode ser impermeável a líquido. É contemplado ainda que o chassi 34 pode ser impermeável ao vapor ou permeável ao vapor (isto é, "respirável"). Um material "respirável" adequado é composto por uma película de polímero microporosa ou um material de não tecido que foi revestido ou tratado para conferir um nível desejado de impermeabilidade a líquidos.

[0030] É contemplado também que o chassi 34 pode ser extensível e mais apropriadamente elástico. Em particular, o chassi 34 é devidamente extensível e mais apropriadamente elástico pelo menos no sentido transversal ou circunferencial da fralda 20. Em outras modalidades, o chassi 34 pode ser extensível e, mais apropriadamente, elástico, nas direções transversal e longitudinal. É contemplado que o chassi 34 pode ser extensível em qualquer sentido apropriado.

[0031] Como visto na Figura 1, a fralda de treinamento 20 inclui um sistema de cós elástico, indicado geralmente em 21, configurado para cercar totalmente a cintura do usuário durante a utilização. Referindo-se às Figuras 1-3, o sistema de cós elástico 21 da modalidade ilustrada inclui um elemento elástico de cintura frontal de lado de corpo 94, um elemento elástico de cintura posterior de lado de corpo 96, um elemento elástico de cintura frontal da lateral da peça de vestuário 98 e um elemento elástico de cintura posterior da lateral da peça 100. Os elementos elásticos de cintura 94, 96, 98, 100 podem ser formados a partir de qualquer material elástico adequado. Os materiais elásticos adequados exemplares podem incluir folhas, fios ou fitas de borracha natural, borracha sintética ou polímeros elastoméricos termoplásticos. Os materiais elásticos podem ser estirados e aderidos a um substrato, aderidos a um substrato pregueado ou aderidos a um substrato e depois atribuídos com propriedades elásticas ou encolhidos através de, por exemplo, aplicação de calor, de modo que sejam atribuídas forças de retração elástica ao substrato.

[0032] Em uma modalidade adequada, por exemplo, os elementos elásticos de cintura 94, 96, 98, 100 compreendem uma pluralidade de fios elastoméricos spandex de multifilamento coalescido seco vendidos sob o nome comercial de LYCRA® e disponível a partir de Invista, de Wichita, Kansas, EUA. Em outra modalidade adequada, os elementos elásticos de cintura 94, 96, 98, 100 compreendem um material laminado de filamento vertical (VFL). Um VFL é um material composto que tem pelo menos uma camada reunível como um material não-tecido e pelo menos uma camada elástica. Um tipo de laminado de filamento vertical é divulgado, por exemplo, através da patente n° U.S. 6.916.750 de Thomas et al., que está incorporada neste documento por referência. Em outra modalidade adequada, os elementos elásticos de cintura 94, 96, 98, 100 compreendem um composto não-tecido elástico que tem uma película elástica laminada com abertura para um ou mais materiais de trama não-tecida, exemplos dos quais são descritos na patente n° U.S. 7.803.244 emitida em 28 de setembro de 2010 para Siqueira et al., e patente n° U.S. 8.361.913 emitida em 29 de janeiro de 2013 para Siqueira et al., ambas as quais são incorporadas aqui por referência. Outros materiais elásticos apropriados incluem laminados spandex única ou dupla face, laminados ligados por estiramento (SBL), laminados de ligados por estiramento de filamento contínuo (CFSBL), exemplos dos quais são descritos na patente n° U.S. 5.385.775, emitida em 31 de janeiro de 1995 para Wright; patente n° U.S. 6.057.024 emitida em 2 de maio de 2000 para Mleziva et al.; e patente n° U.S. 6.969.441 emitida em 29 de novembro de 2005 para Welch et al., as quais são incorporadas aqui por referência.

[0033] Embora o sistema de cós elástico 21 seja ilustrado e descrito como incluindo elementos elásticos de cintura frontais ou posteriores de lado de corpo 94, 96 e elementos elásticos de cintura frontal e posterior de lado da peça de vestuário 98, 100, entende-se que nas modalidades alternativas o sistema de cós elástico 21 pode incluir qualquer combinação do elemento elástico de cintura frontal de lado de corpo 94, o elemento elástico de cintura posterior de lado de corpo 96, o elemento elástico de cintura frontal de lado da peça de vestuário 98 e/ou o elemento elástico de cintura posterior de lado da peça 100. Na modalidade ilustrada, cada elemento elástico 94, 96, 98, 100 é geralmente retangular na forma. Embora os elementos elásticos de cintura 94, 96, 98, 100 sejam ilustrados e descritos como sendo geralmente retangulares, entende-se que os elementos elásticos de cintura podem ter qualquer forma adequada. Em uma modalidade, por exemplo, os elementos elásticos de cintura de lado da peça de vestuário 98, 100 incluem bordas onduladas e/ou escalopadas.

[0034] Como pode ser visto nas Figuras 2 e 3, as bordas superiores dos elementos elásticos de cintura frontais 94, 98 da modalidade ilustrada são geralmente alinhadas com a borda de cintura frontal 30 da fralda de treinamento 20 e as bordas superiores dos elementos elásticos de cintura posterior 96, 100 da modalidade ilustrada são geralmente alinhados com a borda de cintura posterior 32 da fralda de treinamento 20. Entende-se, no entanto, que as bordas superiores de um ou mais dos elementos elásticos de cintura 94, 96, 98, 100 podem ser separadas da borda de cintura frontal 30 e/ou da borda de cintura posterior 32. Ou seja, as bordas superiores dos elementos elásticos de cintura frontais 94, 98 podem ser separadas acima ou abaixo da borda de cintura frontal 30 da fralda de treinamento 20 e/ou dos elementos elásticos de cintura posteriores 96, 100 podem ser separadas acima ou abaixo da borda de cintura posterior 32 da fralda de treinamento 20. Em uma modalidade adequada, por exemplo, o elemento elástico de cintura frontal de lado de corpo 94 e o elemento elástico de cintura frontal de lado da peça de vestuário 98 se estendem além da borda de cintura frontal 30 e o elemento elástico de cintura frontal de lado de corpo 94 e o elemento elástico de cintura frontal de lado da peça de vestuário 98 são ligados um ao outro, de modo que o chassi 34 não seja visível ao longo da borda de cintura frontal 30. Adicional ou alternativamente, o elemento elástico de cintura posterior de lado de corpo 96 e o elemento elástico de cintura posterior de lado da peça 100 se estendem além da borda de cintura posterior 32 e o elemento elástico de cintura posterior de lado de corpo 96 e o elemento elástico de cintura posterior de lado da peça 100 são ligados um ao outro, de modo que o chassi 34 não seja visível ao longo da borda de cintura posterior 32.

[0035] Na modalidade ilustrada, as bordas superiores dos elementos elásticos de cintura de lado de corpo 94, 96 estão substancialmente alinhadas com as bordas superiores de um elemento elástico de cintura de lado da peça correspondente 98, 100. Adicionalmente, as bordas de lado dos elementos elásticos de cintura de lado de corpo 94, 96 estão substancialmente alinhadas com as bordas de lado de um elemento elástico de cintura de lado da peça correspondente 98, 100. Como resultado, os elementos elásticos de cintura de lado da peça e de lado de corpo correspondentes 94, 96, 98, 100 têm uma aparência unitária similar a dos cós empregados na roupa íntima reutilizável. Além disso, devido ao fato de que os elementos elásticos de cintura de lado de corpo 94, 96 são pelo menos parcialmente alinhados com os elementos elásticos de cintura de lado da peça de vestuário 98, 100, o sistema de cós elástico 21 tem uma espessura maior em que os elementos elásticos de cintura de lado de corpo 94, 96 estão alinhados com os elementos elásticos de cintura de lado da peça de vestuário 98, 100. Essa espessura aumentada facilita a pega e o vestimento da fralda de treinamento 20, particularmente para recém- nascidos ou crianças cujas habilidades motoras não estão totalmente desenvolvidas. Em uma modalidade adequada, por exemplo, a espessura da fralda de treinamento 20 ao longo do sistema de cós elástico está entre cerca de 1,0 milímetro e cerca de 6,0 milímetros e, mais adequadamente, entre cerca de 2,0 milímetros e cerca de 5,0 milímetros.

[0036] Conforme ilustrado nas Figuras 2 e 3, cada uma das bordas laterais dos elementos elásticos de cintura frontal e posterior 94, 96, 98, 100 geralmente se alinham com as bordas laterais 28 da fralda de treinamento 20. Cada um dos elementos elásticos de cintura frontal e posterior 94, 96, 98, 100 se estende de uma borda lateral 28 da fralda de treinamento 20 para a outra, lateralmente oposta à borda lateral 28 da fralda de treinamento 20. Os elementos elásticos de cintura 94, 96, 98, 100 da modalidade ilustrada são configurados para envolver totalmente a abertura da cintura 66 (Figura 1) e o usuário quando a fralda de treinamento 20 é vestida na configuração de uso. Entende-se, no entanto, que as bordas laterais de um ou mais elementos elásticos de cintura 94, 96, 98, 100 podem ser dispostas para fora ou para dentro das bordas laterais 28 da fralda de treinamento.

[0037] Conforme ilustrado nas Figuras 2 e 3, cada elemento elástico de cintura 94, 96, 98, 100 tem substancialmente o mesmo comprimento e a mesma largura. Entende-se, no entanto, que o comprimento e/ou a largura de um ou mais elementos elásticos de cintura 94, 96, 98, 100 podem ser diferentes do comprimento e/ou da largura dos outros elementos elásticos de cintura. Em uma modalidade adequada, por exemplo, cada um dos elementos elásticos de cintura de lado da peça de vestuário 98, 100 tem uma largura maior que uma largura dos elementos elásticos de cintura de lado de corpo 94, 96.

[0038] Conforme indicado acima, os elementos elásticos de cintura 94, 96, 98, 100 podem ser formados a partir de qualquer material elástico adequado incluindo, por exemplo, folhas, fios ou fitas de borracha natural, borracha sintética ou polímeros elastômeros termoplásticos. Em uma modalidade adequada, cada elemento elástico de cintura 94, 96, 98, 100 é formado a partir do mesmo material ou materiais que os outros elementos elásticos de cintura, de modo que cada elemento elástico de cintura tem substancialmente as mesmas propriedades (por exemplo, perfil de elasticidade, coeficiente de atrito, maciez, etc.) como os outros elementos elásticos de cintura. Entende-se, no entanto, que um ou mais elementos elásticos de cintura 94, 96, 98, 100 podem ser formados de diferentes materiais para conferir as propriedades físicas ou visuais desejadas ao elemento elástico de cintura. Em uma modalidade adequada, por exemplo, os elementos elásticos de cintura de lado de corpo 94, 96 têm um coeficiente de atrito maior que um coeficiente de atrito dos elementos elásticos de cintura de lado da peça de vestuário 98, 100 para facilitar a manutenção da posição da fralda de treinamento 20 no usuário e reduzir o atrito entre a fralda de treinamento e vestuário(s) usado(s) sobre a fralda de treinamento.

[0039] Os elementos elásticos de cintura de lado de corpo 94, 96 são fixados ao lado voltado para o corpo 23 da fralda de treinamento 20 (Figura 3) e os elementos elásticos de cintura de lado da peça de vestuário 98, 100 são fixados ao lado voltado para o vestuário 26 da fralda de treinamento 20 (Figura 2). Na modalidade ilustrada, por exemplo, os elementos elásticos de cintura 94, 96, 98, 100 são ligados por ponto ao chassi 34. Nas modalidades nas quais o conjunto absorvente 36 é interposto entre o chassi 34 e os elementos elásticos de cintura de lado de corpo 94, 96, tais como a modalidade ilustrada nas Figuras 1-3, os elementos elásticos de cintura de lado de corpo também podem ser ligados por ponto ao conjunto absorvente 36, tal como ao forro de lado de corpo 48 do conjunto absorvente 36. Alternativamente, os elementos elásticos de cintura de lado de corpo 94, 96 podem somente ser ligados à fralda de treinamento 20 ao longo do chassi 34. Em uma modalidade adequada, por exemplo, os elementos elásticos de cintura de lado de corpo 94, 96 são ligados a um lado voltado para o corpo do chassi 34 e são interpostos entre o conjunto absorvente 36 e o chassi 34.

[0040] Em outra modalidade adequada, as extremidades frontal e posterior do conjunto absorvente 36 são separadas para dentro das bordas inferiores dos elementos elásticos de cintura de lado de corpo 94, 96 e os elementos elásticos de cintura de lado de corpo 94, 96 são ligados ao lado voltado para o corpo do chassi 34.

[0041] Na modalidade ilustrada e como pode ser visto nas Figuras 1 e 2, elementos elásticos de perna 82 são dispostos no lado virado para a peça de vestuário 25 do chassi 34. É contemplado que os elementos elásticos de perna 82 podem ser dispostos no lado voltado para o corpo 23 do chassi 34, além de, ou em vez dos elementos elásticos de perna dispostos no lado voltado para o vestuário 25. Ou seja, em uma modalidade adequada, os elementos elásticos de perna 82 podem ser dispostos em ambos os lados, voltado para o corpo e voltado para o vestuário 23, 25, do chassi 34. Em outra modalidade adequada, os membros elásticos de perna 82 podem ser dispostos no lado voltado para o vestuário 23 ou no lado voltado para o corpo 25 do chassi 34.

[0042] Conforme pode ser visto na Figura 2, cada um dos elementos elásticos de perna 82 inclui uma pluralidade de elementos elásticos (por exemplo, fibras elásticas 83) e uma folha transportadora 84 para facilitar a fixação dos elementos elásticos à fralda de treinamento 20. É contemplado, no entanto, que a folha transportadora 84 pode ser omitida em algumas modalidades e as fibras elásticas 83 podem ser conectadas diretamente à fralda de treinamento 20 (por exemplo, o chassi 34). Embora os elementos elásticos de perna 82 sejam ilustrados como tendo três fibras elásticas 83, as fibras elásticas de perna podem incluir qualquer número adequado de elementos elásticos.

[0043] Na modalidade ilustrada, os elementos elásticos de perna 82 estão fixados (por exemplo, ligados) ao lado voltado para o vestuário 25 do chassi 34 e posicionados geralmente na região entrepernas 26 do conjunto absorvente da fralda de treinamento 20. Conforme ilustrado na Figura 2, os elementos elásticos de perna 82 são alinhados com respectiva borda lateral 28 da fralda de treinamento 20. Mais especificamente, cada um dos elementos elásticos de perna 82 ilustrados é coincidente com a borda do lado respectivo 28. Entende-se, no entanto, que os elementos elásticos de perna 82 podem ter qualquer arranjo adequado. Os elementos elásticos de perna 82 podem ser formados a partir de qualquer material elástico adequado, como, por exemplo, os materiais elásticos acima descritos como sendo apropriados para os elementos elásticos de cintura 94, 96, 98, 100.

[0044] Referindo-se agora à Figura 3, o conjunto absorvente 36 da modalidade ilustrada é anexado ao chassi 34 ao longo, pelo menos, da região entrepernas 26 da fralda de treinamento absorvente 20 por um adesivo, ligações ultrassônicas, ligações térmicas e ligações de pressão ou similares. Adesivos adequados podem ser aplicados continuamente ou de forma intermitente, como grânulos, spray, redemoinhos paralelos ou semelhantes. Ligações ultrassônicas, de pressão e/ou térmicas podem ser formadas contínua ou intermitentemente ao longo do conjunto absorvente 36 para efetuar a anexação do conjunto absorvente 36 ao chassi 34. Na modalidade ilustrada, o conjunto absorvente 36 está permanentemente anexado ao chassi 34. O termo "permanentemente anexado" é sinônimo de termos como "permanentemente unido", "permanentemente aderido" e "permanentemente ligado" e se refere a uma anexação que é, geralmente, não é passível de ser liberada sem algum dano ou substancialmente reduzir a funcionalidade dos componentes que são permanentemente anexados. Em outra modalidade adequada, o conjunto absorvente 36 pode ser anexado ao chassi 34 de forma removível por elementos de fixação passíveis de serem fixados novamente adequados para artigos absorventes, como elementos de fixação adesivos, elementos de fixação coesos, elementos de fixação mecânicos (por exemplo, materiais geométricos de intertravamento, como ganchos, laços, bulbos, cogumelos, pontas de flechas, esferas em hastes, componentes de acoplamento macho e fêmea, fivelas, fechos) ou similares.

[0045] Embora o conjunto absorvente 36 ilustrado na Figura 3 seja mostrado e descrito neste documento como sendo anexado ao chassi 34 ao longo da região entrepernas 26, é contemplado que o conjunto absorvente 36 pode ser anexado ao chassi 34 ao longo de um ou mais regiões entrepernas 26, região frontal da cintura 22 e/ou região posterior da cintura 24, sem se desviar do escopo da divulgação. Além disso, o conjunto absorvente 36 pode ser anexado ao chassi 34 ao longo de qualquer comprimento adequado e/ou a área do chassi 34.

[0046] Conforme visto na Figura 3, o conjunto absorvente 36 ilustrado geralmente tem uma forma retangular, embora seja contemplado que o conjunto absorvente 36 pode ter outras formas adequadas sem se desviar do escopo da presente divulgação. Na modalidade ilustrada, as extremidades frontal e posterior do conjunto absorvente 36 definem porções respectivas das bordas frontal e posterior na cintura 30, 32 da fralda de treinamento 20. É contemplado, no entanto, que a extremidade frontal e/ou a extremidade posterior do conjunto absorvente 36 podem ser espaçadas para dentro das bordas frontais e posteriores na cintura 30, 32 da fralda de treinamento 20. Nessa modalidade, as bordas frontal e posterior na cintura 30, 32 da fralda de treinamento 20 são definidas unicamente pelo chassi 34. Conforme ilustrado na Figura 3, as bordas laterais do conjunto absorvente 36 podem ser espaçadas ligeiramente para dentro das bordas laterais 28 da fralda de treinamento absorvente 20. Em outras modalidades adequadas, as bordas laterais opostas do conjunto absorvente 36 podem formar porções das bordas laterais 28 da fralda de treinamento absorvente 20.

[0047] Em uma modalidade adequada e conforme ilustrado na Figura 3, o conjunto absorvente 36 compreende uma folha posterior impermeável a líquido 46 e um forro no lado do corpo 48 anexado à folha posterior em uma relação de sobreposição por qualquer meio adequado, tal como adesivos, ligações ultrassônicas, ligações por pressão ligações térmicas ou outras técnicas convencionais. Uma estrutura absorvente (ou núcleo absorvente) 50 é disposta entre a folha posterior 46 e o forro no lado do corpo do usuário 48. Duas abas de contenção 52 são integralmente formadas a partir do conjunto absorvente 36 para inibir o fluxo lateral dos exsudados do corpo.

[0048] Em uma modalidade adequada, a folha posterior compreende um material que é substancialmente impermeável a líquido. A folha posterior 46 pode ser uma camada única de um material impermeável a líquidos, ou pode compreender uma estrutura laminada multicamadas, em que pelo menos uma das camadas é impermeável a líquidos. Múltiplas camadas da folha posterior 46 podem ser devidamente unidas por um adesivo, ligações ultrassônicas, ligações por pressão, ligações térmicas ou similares. Adesivos adequados podem ser aplicados continuamente ou de forma intermitente, como grânulos, spray, redemoinhos paralelos ou semelhantes.

[0049] A folha posterior 46 pode ser impermeável a líquidos e vapores ou, mais adequadamente, ela pode ser impermeável a líquidos e permeável a vapor. A folha posterior 46 pode ser feita de uma película plástica fina, embora outros materiais flexíveis impermeáveis a líquidos também possam ser usados. A folha posterior 46 evita que materiais residuais molhem artigos, como lençóis e roupas, bem como o usuário e o cuidador. Em uma modalidade adequada, o material impermeável ao líquido pode permitir que vapores escapem do interior do artigo absorvente descartável, evitando ainda que os líquidos passem pela folha posterior 46. Um material "respirável" adequado é composto por uma película de polímero microporosa ou um material de não tecido que foi revestido ou tratado para conferir um nível desejado de impermeabilidade a líquidos.

[0050] É contemplado também que a folha posterior 46 pode compreender um material permeável líquido, ou a folha posterior 46 pode ser omitida do conjunto absorvente 36 no total. Nessas modalidades, o chassi 34 compreende devidamente um material impermeável ao líquido para fornecer uma barreira de líquidos para os exsudados do corpo. Em uma modalidade em que a folha posterior 46 for omitida, o forro no lado do corpo 48 é anexado ao chassi 34 de modo que a estrutura absorvente 50 esteja disposta entre o forro no lado do corpo 48 e a superfície interna do chassi 34. Em outra modalidade adequada, tanto a estrutura absorvente 50 quanto o forro no lado do corpo 48 estão anexados ao chassi 34.

[0051] É contemplado também que a folha posterior 46 pode ser extensível e mais adequadamente elástica. Em particular, a folha posterior 46 pode ser adequadamente extensível e mais adequadamente elástica, pelo menos no sentido transversal ou circunferencial da fralda 20. Em outras modalidades a folha posterior 46 pode ser extensível e mais adequadamente elástica, em ambos os sentidos transversal e longitudinal.

[0052] O forro no lado do corpo 48 é adequadamente compatível, suave ao toque e não irritante à pele do usuário. O forro no lado do corpo 48 também é suficientemente permeável para permitir que exsudatos corporais penetrem rapidamente passando por sua espessura até a estrutura absorvente 50. Além disso, o forro no lado do corpo 48 pode ser menos hidrofílico do que a estrutura absorvente 50 para apresentar uma superfície relativamente seca ao usuário e permitir que o líquido penetre prontamente através de sua espessura. As propriedades hidrofílicas/hidrofóbicas podem variar em todo o comprimento, largura e/ou profundidade do forro no lado do corpo 48 e a estrutura absorvente 50 para alcançar a desejada taxa de ingestão de líquidos e secura desejada.

[0053] Um forro posterior adequado 48 pode ser fabricado a partir de uma grande variedade de materiais em trama, como espumas porosas, espumas reticuladas, filmes plásticos perfurados, tramas tecida e não-tecidas, ou uma combinação destes materiais. Por exemplo, o forro no lado do corpo 48 pode compreender tramas processadas por fusão e pulverização, um trama termossoldada, ou uma trama cardada ligada composta de fibras naturais, fibras sintéticas, ou uma combinação destas. O forro no lado do corpo 48 pode ser composto por um material bastante hidrofóbico, que pode opcionalmente ser tratado com um surfactante, ou processado para transmitir um nível desejado de capacidade de absorção de água e de hidrofilicidade. O surfactante pode ser aplicado por quaisquer meios convencionais, tais como pulverização, impressão, revestimento com pincel ou semelhantes. O surfactante pode ser aplicado em todo o forro no lado do corpo 48 ou pode ser seletivamente aplicado a seções particulares do forro no lado do corpo, como uma seção média ao longo da linha central longitudinal.

[0054] O forro no lado do corpo 48 também pode ser extensível e, mais adequadamente, pode ser elastomérico. Materiais elastoméricos adequados para a construção do forro no lado do corpo 48 podem ser faixas elásticas, elásticos de LYCRA, películas elásticas sopradas ou fundidas, tramas elásticas não tecidas, tramas fibrosas elastoméricas meltblown ou spunbond. Exemplos de materiais elastoméricos incluem os elastômeros KRATON, elastômeros HYTREL, poliuretanos elastoméricos ESTANE (comercializados pela Noveon de Cleveland, Ohio, EUA) ou elastômeros PEBAX. O forro no lado do corpo 48 também pode ser feito de materiais extensíveis conforme descrito no Pedido de Patente Serial US N° 09/563.417, depositado em 3 de maio de 2000 por Roessler et al., ou materiais biaxialmente extensíveis conforme descrito no Pedido de Patente Serial US N° 09/698.512, depositado em 27 de outubro de 2000 por Vukos et al., sendo que as duas referências são incorporadas a este instrumento por referência.

[0055] Como pode ser visto na Figura 3, a estrutura absorvente ilustrada 50 é geralmente retangular. É contemplado, no entanto, que a estrutura absorvente 50 pode ter qualquer formato e tamanho adequado. Por exemplo, a estrutura absorvente 50 pode incluir recortes arqueados para as pernas (por exemplo, cortando a estrutura absorvente) na região entrepernas 26 da fralda de treinamento 20. Embora a estrutura absorvente ilustrada 50 seja mostrada e descrita neste documento como se estendendo da região entrepernas 26 até as regiões frontal e posterior da cintura 22 e 24, é contemplado que a estrutura absorvente pode se estender da região entrepernas 26 até somente a região frontal da cintura 22 ou somente a região posterior da cintura 24, sem se desviar do escopo desta divulgação.

[0056] A estrutura absorvente 50 é adequadamente comprimível, conformável, não irritante à pele do usuário e capaz de absorver e reter líquidos e certos resíduos corporais. Por exemplo, a estrutura absorvente 50 pode compreender fibras celulósicas (p. ex., fibras de polpa de madeira), outras fibras naturais, fibras sintéticas, lâminas tecidas ou não tecidas, telas de algodão ou outras estruturas estabilizadoras, material superabsorvente, materiais aglutinantes, surfactantes, materiais hidrofóbicos selecionados, pigmentos, loções, agentes de controle de odor ou similares, bem como combinação entre eles. Em uma modalidade específica, a estrutura absorvente compreende uma matriz de felpa celulósica e partículas superabsorventes formadoras de hidrogel. A felpa celulósica pode incluir uma mistura de felpas de polpa de madeira. Tipos adequados de felpa incluem, por exemplo, polpa de felpa comercialmente disponibilizada pela Weyerhaeuser Company sob a designação FR416 (7,5 por cento de umidade) e CF416 (7,5 por cento de umidade). A Weyerhaeuser Company tem escritórios em Federal Way, WA, EUA.

[0057] Os materiais podem ser formados em uma estrutura de trama por meio do emprego de vários métodos e técnicas convencionais. Por exemplo, a estrutura absorvente 50 pode ser formada por meio de uma técnica de formação a seco, uma técnica de formação por ar, uma técnica de formação úmida, uma técnica de formação por espuma e outras semelhantes, assim como combinações dessas técnicas. Métodos e aparelhos para a realização de tais técnicas são bem conhecidos na técnica. Além disso, a própria estrutura absorvente 50 pode abranger camadas múltiplas em uma direção Z (por exemplo, espessura) da estrutura absorvente 50. Estas camadas múltiplas podem tirar vantagem das diferenças na capacidade absorvente, como colocando uma camada de material com capacidade absorvente mais baixa mais perto do forro 48 e um material com capacidade absorvente mais alta mais perto da folha posterior 46. Da mesma forma, porções discretas de uma estrutura absorvente com camada única podem abranger absorventes de capacidade mais elevadas, e outras porções discretas da estrutura podem abranger absorventes de capacidade inferiores.

[0058] O material superabsorvente está presente na estrutura absorvente 50 em uma quantidade entre aproximadamente 0 a aproximadamente 100 por cento em peso com base no peso total da estrutura absorvente 50. A estrutura absorvente 50 pode adequadamente ter uma densidade dentro do intervalo de aproximadamente 0,10 a aproximadamente 0,60 gramas por centímetro cúbico. Os materiais superabsorventes são bem conhecidos na técnica e podem ser selecionados a partir de materiais naturais, sintéticos e polímeros naturais modificados. Os materiais superabsorventes podem ser materiais inorgânicos, como géis de sílica, ou compostos orgânicos, como polímeros de ligação cruzada. Tipicamente, um material superabsorvente tem a capacidade de absorver, pelo menos, aproximadamente 10 vezes seu peso em líquido e, preferencialmente, é capaz de absorver mais de aproximadamente 25 vezes seu peso em líquido. Materiais superabsorventes adequados podem ser encontrados facilmente em diversos fornecedores. Por exemplo, os superabsorventes Hysorb T 9700, que são comercialmente disponibilizados pela BASF de Ludwigshafen, Alemanha, ou os superabsorventes Favor SXM 5600, que são comercialmente disponibilizados pela Evonik de Essen, Alemanha.

[0059] A estrutura absorvente 50 pode alternativamente incluir um material coform (absorvente de alto desempenho). O termo "material coformado" geralmente se refere aos materiais compostos que compreendem uma mistura ou uma matriz estabilizada de fibras termoplásticas e um segundo material não termoplástico. Como um exemplo, os materiais coformados são fabricados por um processo em que pelo menos um cabeçote de matriz para fusão e sopro é disposto perto de uma calha através da qual outros materiais são adicionados à trama enquanto ela está se formando. Esses outros materiais podem incluir, mas não estão limitados a materiais orgânicos fibrosos como polpa celulósica ou não celulósica como algodão, rayon, papel reciclado, lanugem de polpa e também partículas superabsorventes, materiais absorventes inorgânicos, fibras descontínuas poliméricas tratadas e assim por diante. Qualquer dentre diversos polímeros sintéticos pode ser utilizado como o componente melt-spun do material coformado. Por exemplo, em certos aspectos, podem ser utilizados polímeros termoplásticos. Alguns exemplos de termoplásticos adequados que podem ser utilizados incluem as poliolefinas, como o polietileno, polipropileno, polibutileno e similares, poliamidas e poliésteres. Em um aspecto, o polímero termoplástico é polipropileno. Alguns exemplos de tais materiais coformados são divulgados nas Patentes U.S. n°s 4.100.324 para Anderson, et al.; 5.284.703 para Everhart, et al.; e 5.350.624 para Georger, et al.; os quais são incorporados neste documento por referência.

[0060] Em uma modalidade adequada, a estrutura absorvente 50 é extensível de forma a não inibir a capacidade de estiramento de outros componentes aos quais a estrutura absorvente pode ser colada, tal como a folha posterior 46 e o forro no lado do corpo 48. Depois de ser formada ou cortada em uma forma desejada, a estrutura absorvente 50 pode ser envolvida ou circundada por um envoltório adequado (não mostrado) que auxilia na manutenção da integridade e da forma da estrutura absorvente.

[0061] O conjunto absorvente 36 é configurado para conter e/ou absorver exsudados descarregados do usuário. Por exemplo, as abas de contenção 52 configuradas para fornecer uma barreira ao fluxo transversal dos exsudados corporais. Um elemento elástico de aba 72 (Figura 3) pode ser operativamente unido com cada aba de contenção 52. As abas de contenção elásticas 52 definem uma borda parcialmente não fixada, ou livre, que assume uma configuração vertical pelo menos na região entrepernas 26 da fralda de treinamento absorvente 20 para formar um lacre contra o corpo do usuário durante o uso. Em uma modalidade adequada, as abas de contenção 52 podem ser localizadas ao longo das bordas laterais 28 da fralda de treinamento 20 e podem se estender longitudinalmente ao longo de todo o comprimento do conjunto de absorvente 36 ou pode somente estender-se parcialmente ao longo do comprimento do conjunto de absorvente 36.

[0062] Na modalidade ilustrada, o conjunto absorvente 36 também inclui uma camada de gerenciamento de pico 76, que pode ser vista na Figura 3, localizada adjacente à estrutura absorvente 50 (por exemplo, entre a estrutura absorvente 50 e o forro 48). Uma camada de controle de pico 76 ajuda a desacelerar e difundir picos ou jatos de líquidos que podem ser introduzidos rapidamente na estrutura de absorvente 50 da fralda de treinamento 20 pelo usuário. Desejavelmente, a camada de controle de fluidos 76 pode receber rapidamente e armazenar temporariamente o líquido antes de liberá-lo para as partes de armazenamento ou de retenção da estrutura absorvente 50. Exemplos de camadas de gerenciamento de pica adequadas são descritas na patente n° U.S. 5.486.166, emitido em 23 de janeiro de 1996 para Bishop et al.; patente n° U.S. 5.490.846 emitido em 13 de fevereiro de 1996 para Ellis et al.; e patente n° U.S. 5.820.973 emitido em 13 de outubro de 1998 para Dodge, II et al., cujas divulgações inteiras são incorporadas aqui por referência.

[0063] Referindo-se novamente à Figura 1, a fralda de treinamento 20 inclui um par de costuras laterais não passíveis de serem fixadas novamente 70. Uma das costuras laterais 70 é disposta em um lado da fralda de treinamento 20 e a outra costura lateral é disposta no lado oposto da fralda. Entende-se, no entanto, que as costuras laterais 70 podem estar localizadas em qualquer local adequado na fralda de treinamento 20 e que as costuras podem ser formadas usando qualquer método de ligação adequado, como, por exemplo, ligação adesiva, ligação térmica, ligação por pressão e combinações destas. Em um método de ligação adequado, que é descrito mais detalhadamente abaixo, as costuras laterais 70 podem ser formadas usando ligação ultrassônica.

[0064] Como pode ser visto na Figura 1, as regiões de cintura frontal e posterior 22, 24 são anexadas uma à outra por costuras laterais 70 para definir uma configuração de uso da fralda com a abertura de cintura 66 e um par de aberturas de perna 68. As bordas de cintura 30, 32 da fralda de treinamento absorvente 20 são configuradas para envolver a cintura do usuário e, juntas, definem a abertura de cintura 66 e porções das bordas laterais 28 na região entrepernas 26 geralmente definem as aberturas de perna 68. Cada uma das costuras laterais 70 se estende pelo menos parte do caminho da abertura de cintura 66 para a respectiva abertura de perna 68. Na modalidade ilustrada, por exemplo, cada uma das costuras laterais 70 se estende aproximadamente a distância inteira entre a abertura de cintura 66 e a respectiva abertura de perna 68. É contemplado, no entanto, que em algumas modalidades adequadas, as costuras laterais 70 podem se estender a uma distância menor que a distância inteira entre a abertura de cintura 66 e a respectiva abertura de perna 68.

[0065] A Figura 4 uma vista fragmentária ampliada tomada de uma das costuras laterais 70 da Figura 1. Na modalidade ilustrada, as costuras laterais 70 são formadas por ligação por ponto da região frontal da cintura 22 da fralda de treinamento 20 com a região posterior da cintura 24 ao longo das bordas laterais 28, de modo que a superfície voltada para o corpo 23 do chassi 34 na região frontal da cintura é ligada numa relação face-a-face com a superfície voltada para o corpo do chassi na região da cintura. Conforme visto na Figura 4, a costura lateral ilustrada 70 se estende para fora da fralda de treinamento 20. Assim, quando a fralda de treinamento 20 é vestida, as costuras laterais 70 se estendem para longe do usuário. É contemplado, no entanto, que as costuras laterais 70 podem se estender para dentro. Nesta modalidade, as costuras laterais 70 se estenderiam em direção ao usuário quando a fralda de treinamento é vestida 20.

[0066] Em uma modalidade adequada, cada uma das costuras laterais 70 tem uma FW de largura inferior a 5,0 mm e mais apropriadamente inferior a 3 mm. Adequadamente, por exemplo, cada uma das costuras laterais 70 tem uma FW de largura de cerca de 1 mm. Conforme visto na Figura 5, a FW de largura das costuras laterais 70 é uma medida do quão longe a costura lateral se estende para fora da fralda de treinamento 20 em uma direção geralmente paralela ao eixo transversal 62 da fralda.

[0067] Com referência ainda à Figura 4, a ligação por ponto resulta em uma pluralidade de ligações por ponto discretas 43. Em uma modalidade adequada, as ligações por ponto 43 são alinhadas em colunas (Figura 4). Na modalidade ilustrada, por exemplo, as ligações por ponto são alinhadas em duas colunas distintas: uma primeira coluna C1 e uma segunda coluna C2. Entende-se, no entanto, que as ligações por ponto discretas 43 podem ser dispostas em qualquer número adequado de colunas. Ou seja, as ligações por ponto 43 podem ser dispostas em menos colunas (ou seja, uma) ou mais do que as duas colunas ilustradas na Figura 4, sem desviar de alguns aspectos da divulgação. Entende-se também que as ligações por ponto podem ter qualquer arranjo apropriado sem se afastar de alguns aspectos dessa divulgação.

[0068] Conforme pode ser visto na Figura 4, as ligações por ponto 43 de uma coluna são compensadas longitudinalmente em relação às ligações por ponto na coluna adjacente. Como resultado, as ligações por ponto 43 não estão alinhadas em linhas que se estendem transversalmente. Mais especificamente, a modalidade ilustrada, as ligações por ponto 43 da primeira coluna C1 definem uma primeira linha central longitudinal e as ligações por ponto da segunda coluna C2 definem uma segunda linha central longitudinal. Em uma modalidade adequada, uma periferia ou limite exterior das ligações por ponto 43 definindo a primeira coluna C1 é geralmente alinhada a, ou ultrapassa a linha central da segunda coluna C2. Da mesma forma, uma periferia ou limite exterior das ligações por ponto 43 definindo a segunda coluna C2 é geralmente alinhada a, ou ultrapassa a linha central da primeira coluna C1. Também na modalidade ilustrada, a periferia ou limite exterior das ligações por ponto 43 entra em contato com a periferia ou limite exterior das ligações por ponto adjacentes 43.

[0069] Na modalidade ilustrada e como melhor visto nas Figuras 5-7, as ligações por ponto 43 formam recessos geralmente abobadados, mas entende-se que as ligações por ponto 43 podem formar qualquer forma adequada ou arranjo relativo. Em uma modalidade adequada, cada uma das ligações por ponto 43 é geralmente do mesmo tamanho e forma. Entende-se, no entanto, que o tamanho e a forma das ligações por ponto 43 podem diferir. Ou seja, as ligações por ponto 43 que formam a costura lateral 70 podem variar em tamanho e/ou forma. Apropriadamente, no entanto, todas as ligações por ponto 43 formando a costura lateral 70 são do mesmo tamanho e forma, conforme ilustrado na Figura 4.

[0070] Em uma modalidade adequada, cada uma das ligações por ponto 43 tem um diâmetro (ou, mais amplamente, uma extensão maior) entre cerca de 0,5 mm e cerca de 2 mm. Adequadamente, por exemplo, o diâmetro de cada uma das ligações por ponto 43 é cerca de 1,5 mm. Conforme explicado acima, as ligações por ponto 43 das duas colunas C1, C2 se sobrepõem. Em uma modalidade adequada, as ligações por ponto 43 das colunas adjacentes C1, C2 sobrepõem-se em cerca de metade do diâmetro das ligações por ponto adjacentes. Por exemplo, em uma modalidade tendo ligações por ponto 43 com um diâmetro de 1,5 mm, as ligações por ponto de uma das colunas C1, C2 se sobrepõem às ligações por ponto da outra coluna em cerca de 0,75 mm.

[0071] As Figuras 5-7 são seções transversais tomadas ao longo de vários locais da costura lateral 70 da Figura 4. Especificamente, a Figura 5 é uma seção transversal tomada através da costura lateral 70 formada no sistema de cós elástico 21. Conforme ilustrado lá, as ligações por ponto 43 são formadas através do elemento elástico de cintura frontal de lado de corpo 94, o elemento elástico de cintura posterior de lado de corpo 96, o elemento elástico de cintura frontal de lado da peça de vestuário 98, o elemento elástico de cintura posterior de lado da peça 100 e o chassi subjacente 34. A Figura 7 é uma seção transversal tomada através da costura lateral 70 formada através do respectivo elemento elástico de perna 82. Como pode ser visto na Figura 7, as ligações por ponto 43 são formadas através do elemento elástico de perna 82 e o chassi subjacente. A Figura 6 é uma seção transversal tomada através da costura lateral 70 em um local entre o sistema de cós elástico 21 e o elemento elástico de perna 82. Conforme ilustrado na Figura 6, as ligações por ponto 43 são formadas através do chassi 34.

[0072] Em uma modalidade adequada, as ligações por ponto 43 formadas através do sistema de cós elástico 21, o elemento elástico de perna 82 e a porção do chassi 34 localizada entre o sistema de cós elástico e o elemento elástico de perna são substancialmente as mesmas. Ou seja, as ligações por ponto 43 em todo o comprimento da costura lateral 70 tem substancialmente o mesmo tamanho e forma e são aplicadas no mesmo padrão e com a mesma densidade. Em outra modalidade adequada, as ligações por ponto 43 formadas ao longo do comprimento da costura lateral 70 podem diferir no tamanho ou na forma, ou ser aplicadas em diferentes padrões ou em diferentes densidades. Por exemplo, as ligações por ponto 43 formadas através do sistema de cós elástico 21 podem diferir das ligações por ponto formadas através do elemento elástico de perna 82 e/ou a porção do chassi 34 localizada entre o sistema de cós elástico e o elemento elástico de perna. Em outro exemplo, as ligações por ponto 43 formadas através dos elementos elásticos de perna 82 podem diferir das ligações por ponto formadas através do sistema de cós elástico 21 e/ou a porção do chassi 34 localizada entre o sistema de cós elástico e o elemento elástico de perna.

[0073] Uma pluralidade de fraldas de treinamento 20 ilustradas nas Figuras 1-7 pode ser fabricada usando qualquer método de fabricação apropriado. Em um método adequado de fabricação, cada fralda de treinamento 20 da pluralidade de fraldas de treinamento é dobrada em uma estação de dobramento apropriada. Mais especificamente, cada uma das fraldas de treinamento 20 é dobrada em uma linha de dobra que geralmente divide as fraldas de treinamento (ou seja, dobrada sobre o eixo transversal 62). Como tal, as regiões de cintura frontal e posterior 22, 24 de cada fralda de treinamento 20 são posicionadas em relação voltada uma para a outra. Mais especificamente, a superfície voltada para o corpo 23 da região frontal 22 do chassi está posicionada em relação face-a-face com a superfície voltada para o corpo da região posterior 24, conforme ilustrado na Figura 8.

[0074] Uma vez que a fralda de treinamento 20 é dobrada, as costuras laterais 70 podem ser formadas em uma estação de ligação e corte, indicada geralmente em 200 na Figura 8. Como pode ser visto na Figura 8, a estação de ligação 200 ilustrada compreende um primeiro dispositivo de ligação e corte 202 e um segundo dispositivo de ligação e corte 204. O primeiro dispositivo de ligação e corte 202 é configurado para formar a costura lateral 70 em um dos lados (ou seja, ao longo de uma das bordas laterais 28) da fralda de treinamento 20, e o segundo dispositivo de ligação e corte 204 é configurado para formar a costura lateral do lado oposto (ou seja, ao longo da borda do outro lado).

[0075] Na modalidade ilustrada, o primeiro dispositivo de ligação e corte 202 é independente do segundo dispositivo de ligação e corte 204. Ou seja, o primeiro dispositivo de ligação e corte 202 pode ser operado independentemente do segundo dispositivo de ligação e corte 204. Em outra modalidade adequada, o primeiro e o segundo dispositivos de ligação e corte 202, 204 podem ser dependentes um do outro. Nesta modalidade, por exemplo, o primeiro dispositivo de ligação e corte 202 e o segundo dispositivo de ligação e corte 204 podem ser formados em um único rolo em uma relação espaçada uma com a outra.

[0076] Em uma modalidade apropriada e conforme ilustrado na Figura 8, tanto o primeiro quanto o segundo dispositivo de ligação e corte 202, 204 são substancialmente os mesmos e compreendem dispositivos de ligação apropriados. Entende-se que qualquer dispositivo de ligação apropriado pode ser usado sem se afastar de alguns aspectos dessa divulgação. Cada um do primeiro e o segundo dispositivos de ligação e corte 202, 204 compõe um primeiro elemento de ligação e um segundo elemento de ligação capaz de ligar a costura lateral 70. Mais especificamente na modalidade ilustrada, o primeiro e o segundo dispositivos de ligação e corte 202, 204 compreendem, cada um, uma corneta giratória ultrassônica 208 (em geral, o primeiro elemento de ligação) e um batente giratório de cooperação 210 (em geral, o segundo elemento de ligação) adaptado para ligação por meio de ultrassom e, mais especificamente, ligação por ponto da região frontal 22 do chassi 34 com a região posterior 24 para definir as costuras laterais 70 e para cortar, marcar, perfurar ou enfraquecer o material situado na parte externa das ligações por ponto de ambas as regiões frontais e posteriores do chassi. A corneta 208 e o batente 210 definem cooperativamente, pelo menos em parte, o dispositivo de ligação ultrassônica. Cornetas giratórias ultrassônicas adequadas estão disponíveis a partir de Aurizon Ultrasonics, LLC de Kimberly, WI, EUA.

[0077] Como o primeiro e o segundo dispositivos de ligação e corte 202, 204 são os mesmos, a operação apenas do primeiro dispositivo de ligação e corte 202 é descrita neste documento com o entendimento de que o segundo dispositivo de ligação e corte 204 funciona da mesma maneira. Com referência agora às Figuras 9 e 11, que ilustram a operação do primeiro dispositivo de ligação e corte 202, a corneta ultrassônica 208 e o batente 210 são configuradas para girar inversamente uma em relação à outra. Ou seja, a corneta ultrassônica 208 gira em uma direção e o batente gira na direção oposta. Na modalidade ilustrada, por exemplo, a corneta ultrassônica 208 gira no sentido horário e o batente 210 gira no sentido anti-horário.

[0078] Uma engrenagem adequada da corneta (não mostrada) pode ser conectada operativamente à corneta ultrassônica 208 para girar a corneta ultrassônica e uma engrenagem adequada do batente (não mostrada) pode ser conectada operativamente à bigorna 210 para girar o batente. A engrenagem da corneta e a engrenagem do batente podem ser mecanismos de condução separados, ou podem ser o mesmo mecanismo de condução. Em uma modalidade apropriada, a corneta 208 pode ser girada por um mecanismo de condução e a engrenagem do batente pode ser conduzida pela pressão de contato entre a corneta, a fralda de treinamento 20 e o batente 210. O mecanismo de condução adequado pode incluir, por exemplo, partidas de um eixo de linha energizado, motores, motores elétricos ou semelhantes, bem como suas combinações.

[0079] Como pode ser visto nas Figuras 9 e 11, a corneta ultrassônica 208 ilustrada é um cilindro circular com uma superfície periférica externa 288. Entende-se, no entanto, que a corneta ultrassônica 208 pode ter qualquer forma e/ou configuração apropriada. Em uma modalidade apropriada, a corneta ultrassônica 208 pode ser girada por sua engrenagem correspondente para fornecer uma velocidade periférica externa em sua superfície externa periférica 288. Apropriadamente, a velocidade periférica externa da corneta ultrassônica 208 pode ser entre cerca de 100 m/min e cerca de 600 m/min e mais apropriadamente entre cerca de 200 m/min e cerca de 400 m/min. Por exemplo, em uma modalidade adequada, a velocidade periférica externa da corneta ultrassônica 208 é de cerca de 300 m/min. Entende-se, no entanto, que a corneta ultrassônica 208 pode operar a qualquer velocidade periférica externa adequada sem se desviar de alguns aspectos desta invenção. Entende- se ainda que a velocidade periférica externa pode ser substancialmente constante, ou pode ser inconstante (ou seja, variável) conforme desejado.

[0080] Em uma modalidade adequada, o batente rotativa 210 pode ser girada por sua engrenagem correspondente para fornecer uma velocidade desejada do batente na sua superfície exterior e periférica. Apropriadamente, a velocidade periférica externa do batente 210 pode ser entre cerca de 100 m/min e cerca de 600 m/min e mais apropriadamente entre cerca de 200 m/min e cerca de 400 m/min. Por exemplo, em uma modalidade adequada, a velocidade periférica externa do batente 210 é cerca de 300 m/min. Entende- se, no entanto, que o batente 210 pode operar em qualquer velocidade periférica externa adequada sem se desviar de alguns aspectos desta invenção. Entende-se ainda que a velocidade periférica externa pode ser substancialmente constante, ou pode ser inconstante (ou seja, variável) conforme desejado.

[0081] Com referência ainda às Figuras 9 e 11, o batente ilustrada 210 compreende um disco externo 212, um disco interno 214 e um elemento de contato 216 disposto entre os discos internos e externos. Na modalidade ilustrada, o elemento de contato 216 é espaçado dos discos interno e externo por um par de recessos anulares 218. Contempla-se que o batente 210 possa ter qualquer configuração adequada sem se afastar de alguns aspectos da divulgação.

[0082] O elemento de contato 216 é configurado para cooperar com a corneta 208 ligar por ponto ultrassonicamente a região frontal 22 do chassi 34 à região posterior 24 para definir as costuras laterais 70 e para preparar ou agir no material na parte externa de ambas as regiões frontal e posterior do chassi. Mais especificamente e conforme ilustrado na Figura 10A, que é uma ampliação de uma parte do elemento de contato 216 da Figura 9, o elemento de contato tem uma superfície de encaixe 220 que se estende sobre a circunferência do elemento de contato 216 tendo uma pluralidade de elementos de ligação 222 adaptados para ligar por ponto a região frontal 22 e a região posterior 24 do chassi 34 e uma talhadeira 224 adaptada para cortar tanto a região frontal 22 quanto a região posterior 24. É contemplado, no entanto, que a talhadeira 224 pode ser adaptada para enfraquecer (marcar, perfurar) ao invés de cortar uma ou ambas a região frontal 22 e a região posterior 24 do chassi 34, para facilitar a posterior remoção do material na parte externa das ligações por ponto 43.

[0083] Os elementos de ligação 222 do elemento de contato 216 podem ter qualquer configuração adequada (incluindo, por exemplo, tamanho, forma, espaçamento) para alcançar o padrão de ligação desejado. Na modalidade ilustrada, os elementos de ligação 222 circundam a circunferência completa do elemento de contato 216. Em outras palavras, os elementos de ligação 222 são fornecidos continuamente em toda a distância circunferencial do elemento de contato 216. É contemplado, no entanto, que os elementos de ligação 222 podem se estender ao longo de apenas uma parte ou partes discretas da circunferência do elemento de contato 216. Também é contemplado que elementos de ligação 222 podem ser fornecidos na corneta ultrassônica 288 além de ou em vez dos elementos de ligação no elemento de contato 216 do batente 210.

[0084] Na modalidade ilustrada, os elementos de ligação 222 são configurados para alcançar a pluralidade de ligações por ponto discretas 43 ilustradas na Figura 4. Mais especificamente, os elementos de ligação 222 da Figura 10A estão alinhados em duas colunas distintas. Entende-se, no entanto, que os elementos de ligação 222 podem ser alinhados em qualquer número adequado de colunas. Ou seja, os elementos de ligação 222 podem ser alinhados em menos colunas (ou seja, uma) ou mais do que as duas colunas ilustradas na Figura 10A, sem se afastar de alguns aspectos da divulgação.

[0085] Como pode ser visto na Figura 10A, os elementos de ligação 222 de uma coluna são compensados longitudinalmente em relação aos elementos de ligação 222 na coluna adjacente. Como resultado, os elementos de ligação 222 não estão alinhados em linhas que se estendem transversalmente. Mais especificamente, na modalidade ilustrada, uma linha central que se estende circunferencialmente CCL1 através de uma coluna de elementos de ligação 222 é espaçada de uma linha central que se estende circunferencialmente CCL2 através da outra coluna de elementos de ligação 222 por uma distância D1. Enquanto a distância D1 pode ser qualquer distância adequada, em uma modalidade adequada a distância D1 é entre cerca de 0,5 mm e cerca de 2 mm e mais adequada entre cerca de 0,6 mm e cerca de 1 mm. Por exemplo, na modalidade ilustrada, a distância D1 é aproximadamente 1 mm.

[0086] Na modalidade ilustrada, os elementos de ligação 222 geralmente são nós de tronco, mas entende-se que os elementos de ligação podem ter qualquer forma adequada ou arranjo relativo. Em uma modalidade adequada, cada um dos elementos de ligação 222 tem diâmetro máximo (ou, mais amplamente, uma maior extensão) entre 0,5 mm e cerca de 2 mm. Adequadamente, por exemplo, o diâmetro de cada um dos elementos de ligação 222 ilustrado na Figura 10A é cerca de 1 mm. Em outra modalidade adequada, que é ilustrada na Figura 10B, o diâmetro de cada um dos elementos de ligação 222 é cerca de 1,5 mm. Entende-se que os elementos de ligação 222 podem ter qualquer diâmetro adequado (ou maior extensão).

[0087] Em uma modalidade adequada, os elementos de ligação 222 dispostos sobre o elemento de contato 216 são todos do mesmo tamanho e forma e estão dispostos no mesmo padrão e com a mesma densidade sobre a circunferência inteira do elemento de contato. Entende-se, no entanto, que os elementos de ligação 222 podem se estender sobre apenas uma parte da circunferência do elemento de contato 216. Entende-se ainda que os elementos de ligação 222 dispostos sobre o elemento de contato 216 podem variar em tamanho, forma, padrão e/ou densidade sobre a circunferência do elemento de contato 216. Nessa modalidade, o elemento de contato 216 tem uma pluralidade de zonas de elementos de ligação 222 com cada zona tendo pelo menos um dentre tamanho, forma, padrão, e/ou densidade diferente. Cada uma das zonas dos elementos de ligação 222 pode ser dividida em fases (ou registrada) com uma parte ou partes da costura lateral 70. Por exemplo, uma zona de elementos de ligação 222 pode ser dividida em fases com a parte da costura lateral 70 que compreende o sistema de cós elástico 21, outra zona de elementos de ligação pode ser dividida em fases com a parte da costura lateral que compreende os elementos elásticos de perna 82 e ainda outra zona de elementos de ligação pode ser dividida em fases com a porção do chassi 34 localizada entre o sistema de cós elástico 21 e o elemento elástico de perna 82.

[0088] Como pode ser visto nas Figuras 9 e 11, a talhadeira 224 da modalidade ilustrada do batente 210, que é contínua na circunferência do elemento de contato 216, está alinhada com as bordas externas da coluna mais externa dos elementos de ligação 222. Mais especificamente, na modalidade ilustrada, a talhadeira 224 entra em contato com as bordas externas da coluna mais externa dos elementos de ligação 222. É contemplado que em outras modalidade adequadas, a talhadeira 224 pode ser ligeiramente espaçada dos elementos de ligação 222, de modo que a talhadeira é livre de contato com os elementos de ligação. Por exemplo, em uma modalidade adequada, a talhadeira 224 pode ser espaçada dos elementos de ligação 222 por uma distância entre cerca de 0,5 mm e cerca de 5 mm.

[0089] A talhadeira 224 do elemento contato 216 do batente 210 é adaptada para aparar o material 250 da região frontal 22 e da região posterior 24 do chassi 34 simultaneamente aos elementos de ligação 222 colando as regiões frontal e posterior (Figura 9). Assim, a região frontal 22 e a região posterior 24 do chassi 34 estão sendo cortadas e coladas ao mesmo tempo que o chassi passa pelo primeiro dispositivo de ligação e corte 202.

[0090] Um excitador ultrassônico (não mostrado) é operativamente ligado à corneta ultrassônica 208 para direcionar uma quantidade suficiente de energia ultrassônica para a corneta através de guias de onda ultrassônica adequados, elementos impulsionadores e componentes de conexão/transmissão. Em uma modalidade apropriada, por exemplo, o excitador ultrassônico é operativamente ligado à corneta 208 e é capaz de fornecer uma quantidade operacional de energia ultrassônica a uma frequência dentro da faixa de cerca de 15-60 KHz (Kilo-Hertz). Excitadores ultrassônicos, conectores ultrassônicos, impulsionadores ultrassônicos e guias de onda ultrassônicos adequados são bem conhecidos na técnica e estão disponíveis a partir de fornecedores comerciais. Exemplos de sistemas de energia ultrassônica apropriados incluem, mas não estão limitados a, um sistema Modelo 20A3000 disponível a partir de Dukane Ultrasonics, que tem escritórios localizados em St. Charles, Illinois; e um sistema Modelo 2000CS, disponível a partir de Herrmann Ultrasonics, que tem escritórios localizados em Schaumburg, Illinois.

[0091] Em operação, uma pluralidade de fraldas de treinamento dobradas 20 são alimentados em sucessão para a estação de ligação e corte, indicada geralmente em 200 na Figura 8. Na modalidade ilustrada, as fraldas de treinamento 20 são alimentadas na direção da máquina com a região entrepernas 26 primeiro mas, entende-se que as fraldas de treinamento podem ser alimentadas para a estação de ligação e corte 200 de qualquer maneira apropriada, incluindo, por exemplo, com a região entrepernas 26 por último, ou em uma direção contrária à máquina.

[0092] Na estação de ligação 200, o primeiro dispositivo de ligação e corte 202 forma a costura lateral 70 de um lado (ou seja, ao longo de uma das bordas laterais 28) da fralda de treinamento 20 e o segundo dispositivo de ligação e corte 204 forma a costura lateral do lado oposto (ou seja, ao longo da borda do outro lado). Mais especificamente, as fraldas de treinamento 20 que, como mencionado acima, estão sendo alimentadas na região entrepernas 26 primeiro na modalidade ilustrada, passam através do estreitamento definido pela corneta ultrassônica 208 e o batente 210 para cada um do primeiro e segundo dispositivos de ligação e corte 202, 204. A corneta 208 de cada um dos dispositivos 202, 204, que está operando por meio de ultrassom, coopera com a respectivo batente 210 para ligar por ponto e aparar a frente e as regiões de cintura frontal e posterior 22, 24 do chassi 34 adjacentes às bordas laterais 28.

[0093] Como explicado acima, o elemento de contato 216 de cada batente 210 é configurado para cooperar com a respectiva corneta 208 para ligar por ponto ultrassonicamente através dos elementos de ligação 222 da região frontal 22 do chassi 34 à região posterior 24 para definir as costuras laterais 70 e aparar o material na parte externa das ligações por ponto de ambas as regiões frontal e posterior do chassi. A talhadeira 224 do elemento de contato 216 de cada uma das bigornas 210 apara material 250 da região frontal 22 e da região posterior 24 do chassi 34 simultaneamente aos elementos de ligação 222 que unem as regiões frontal e posterior para formar as costuras laterais 70. Assim, a região frontal 22 e a região posterior 24 do chassi 34 são cortadas e ligadas ao mesmo tempo em que o chassi passa através do primeiro e do segundo dispositivos de ligação e corte 202, 204.

[0094] Conforme a fralda de treinamento 20 passa através da estação de ligação 200, a parte da costura lateral 70 que se estende através do respectivo elemento elástico de perna 82 é formada primeiro. Como visto na Figura 7, as ligações por ponto 43 formadas pelos elementos de ligação 222 são formadas através do elemento elástico de perna 82 e o chassi subjacente. Além disso, a talhadeira 224 apara material do elemento elástico de perna 82 e do chassi subjacente 34 (ou seja, a região frontal 22 e a região posterior 24).Conforme ilustrado na Figura 7, o material que define a borda lateral 28, que foi aparado pela talhadeira, tem uma primeira espessura.

[0095] A Figura 6 é uma seção transversal tomada através da costura lateral 70 em um local entre o sistema de cós elástico 21 e o elemento elástico de perna 82. Conforme ilustrado na Figura 6, as ligações por ponto 43 são formadas pelos elementos de ligação 222 através do chassi 34. A talhadeira 224 apara material do chassi subjacente 34 (ou seja, a região frontal 22 e a região posterior 24). Conforme ilustrado na Figura 6, o material que define a borda lateral 28, que foi aparada pela talhadeira, tem uma segunda espessura que é substancialmente menor que a primeira espessura.

[0096] A Figura 5 é um corte transversal tomado através da costura lateral 70 no sistema de cós elástico 21. As ligações por ponto 43 são formadas pelos elementos de ligação 222 através do elemento elástico de cintura frontal do lado do corpo 94, o elemento elástico de cintura posterior do lado do corpo 96, o elemento elástico de cintura frontal de lado da peça de vestuário 98, o elemento elástico de cintura posterior de lado da peça 100 e o chassi subjacente 34. A talhadeira 224 apara o material do sistema de cós elástico 21 e do chassi subjacente 34 (ou seja, a região frontal 22 e a região posterior 24). Conforme ilustrado na Figura 5, o material que define a borda lateral 28, que foi aparado pela talhadeira, tem uma terceira espessura que é significativamente maior do que ambas as espessuras primeira e segunda. Assim, conforme as fraldas de treinamento 20 são alimentadas através da estação de ligação 200, a corneta ultrassônica 208 e o batente 210 têm que acomodar três espessuras diferentes das costuras laterais 70.

[0097] Ao introduzir os elementos da presente invenção ou sua(s) modalidade(s) preferencial(is), os artigos "um", "uma", "o(a)" e "referido(a)" têm a intenção de indicar que há um ou mais dos elementos. Os termos "compreendendo", "incluindo" e "tendo" se destinam a ser inclusivos e significam que pode haver elementos adicionais além dos elementos listados.

[0098] Uma vez que várias mudanças podem ser feitas nas construções acima, sem se afastar do escopo da invenção, pretende-se que toda a matéria contida na descrição acima ou mostrada nas figuras anexas seja interpretada como ilustrativa e não em um sentido limitante.

Claims

1. Método para a fabricação de artigos absorventes, cada um dos artigos absorventes, caracterizado pelo fato de que compreende um chassi e uma estrutura absorvente disposta no chassi, o chassi tendo uma região de cintura, uma região de cintura posterior e uma região entrepernas estendendo- se entre a região de cintura frontal e a região de cintura posterior, o método incluindo: dobrar cada um dos artigos absorventes sobre uma linha de dobra, geralmente dividindo o artigo de modo que as regiões de cintura frontal e posterior sejam posicionadas de frente uma para a outra; ligar simultaneamente e aparar e enfraquecer as regiões de cintura frontal e posterior adjacentes a cada borda lateral oposta do artigo, para formar um par de costuras laterais.

2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a ligação e corte simultâneos compreendem ligar e aparar simultaneamente as regiões de cintura frontal e posterior adjacentes a uma borda lateral do artigo usando um primeiro dispositivo de ligação e corte e ligar e aparar simultaneamente as regiões de cintura frontal e posterior adjacentes à outra borda lateral do artigo usando um segundo dispositivo de ligação e corte.

3. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que ligar e aparar simultaneamente as regiões de cintura frontal e posterior em cada um do primeiro e do segundo dispositivos de ligação e corte compreende direcionar as regiões de cintura frontal e posterior através de um estreitamento definido por uma corneta ultrassônica e um batente.

4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a corneta ultrassônica é uma corneta ultrassônica giratória e o batente é um batente giratório, a corneta ultrassônica e o batente sendo configurados para girar inversamente em relação um ao outro.

5. Método, estabelecido na reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o primeiro dispositivo de ligação e corte é operativamente independente do segundo dispositivo de ligação e corte.

6. Método para a fabricação de artigos absorventes, cada um dos artigos absorventes, caracterizado pelo fato de que compreende um chassi e uma estrutura absorvente disposta sobre o chassi, o chassi tendo uma região de cintura frontal, uma região de cintura posterior e uma região entrepernas estendendo-se entre a região de cintura frontal e a região de cintura posterior, o chassi definindo uma abertura de cintura e um par de aberturas de perna, um elemento elástico de cintura adaptado para se estender em torno de pelo menos uma porção da abertura de cintura e um par de elementos elásticos de perna, cada um dos elementos elásticos de perna sendo adaptado para estender pelo menos uma porção de uma abertura de perna do par de aberturas de perna, o método incluindo: dobrar cada um dos artigos absorventes sobre uma linha de dobra, geralmente dividindo o artigo de modo que as regiões de cintura frontal e posterior sejam posicionadas de frente uma para a outra; ligar e um de aparar e enfraquecer simultaneamente as regiões de cintura frontal e posterior adjacentes a cada borda lateral oposta do artigo para formar um par de costuras laterais de modo que pelo menos uma parte de um dentre o elemento elástico de cintura e o elemento elástico de perna define parte de cada uma das costuras laterais.

7. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que ligar e aparar simultaneamente compreende a ligar e aparar o chassi, o elemento elástico de cintura e o respectivo elemento elástico de perna para formar as costuras laterais.

8. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a ligação e corte simultâneos compreendem ligar e aparar simultaneamente as regiões de cintura frontal e posterior adjacentes a uma borda lateral do artigo usando um primeiro dispositivo de ligação e corte e ligar e aparar simultaneamente as regiões de cintura frontal e posterior adjacentes à outra borda lateral do artigo usando um segundo dispositivo de ligação e corte.

9. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que ligar e aparar simultaneamente as regiões de cintura frontal e posterior em cada um do primeiro e do segundo dispositivos de ligação e corte compreende direcionar as regiões de cintura frontal e posterior através de um estreitamento definido por uma corneta ultrassônica e um batente.

10. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a corneta ultrassônica é uma corneta ultrassônica giratória e o batente é um batente giratório, a corneta ultrassônica e o batente sendo configurados para girar inversamente em relação um ao outro.

11. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que ligar e aparar simultaneamente compreende ligar por ponto as regiões de cintura frontal e posterior.